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Macaé (RJ), terça-feira, 22 de novembro de 2016, Ano XLI, Nº 9182
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Escritor macaense ganha novo espaço no mundo literário O premiado Paulo Emílio Azevedo lança seu nono livro intitulado ‘O Amor não Nasce em Muros’ Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
P
rofessor, Doutor pela PUC-RJ em Ciências Sociais, escritor, poeta e coreógrafo, o premiado Paulo
Emílio Azevedo anuncia mais uma novidade para o cenário literário. O macaense lança seu nono livro intitulado ‘O Amor não Nasce em Muros’, nesta terça-feira, no Rio. O lançamento oficial acontece na Casa da Lei-
tura em Laranjeiras, seguido do lançamento em Macaé marcado para o dia 8 de dezembro na Feira do Conhecimento, na Cidade Universitária. Na oportunidade, o Poeta PAz, como é conhecido, vai
conversar sobre a obra e seus desdobramentos e estará distribuindo autógrafos. Ainda celebrando o prêmio Nacional de Poesia “Olaria das Letras”, recebido ano passado, além de ter recebido homena-
gens na Alemanha, na França e no Uruguai, Paulo completa com a atual publicação ‘O Amor não Nasce em Muros' dez livros escritos, sendo o nono publicado. O escritor lembra que entre as
suas obras, destacam-se ‘Meninos que não criam permanecem no CRIAM - histórias sobre adolescentes em conflito com a lei (2008); Palavra projétil, poesias além da escrita (2013) e Ensaios de um poeta só (2015).
"O Amor não Nasce em Muros" O escritor Paulo Azevedo ressalta que, quando estava quase finalizando a redação do livro ‘O Amor não Nasce em Muros’, lembrou-se de uma fala de Ariano Suassuna em que ele afirmava, enfaticamente, que a língua portuguesa é aquilo que compunha a parte mais
importante de seu material de trabalho. O poeta divagou sobre isso até que tal provocação lhe gerasse alguma forma mais ampla de responsabilidade sobre o exato instante em que arremessasse no papel, na tela, no corpo, no desejo, o embrião de um texto.
Paulo Emílio Azevedo Professor, Doutor pela PUC-RJ em Ciências Soc i a i s , e s c r i to r, p o e t a e coreógrafo. Recebeu diversos prêmios, entre eles “Rumos Educação, Cultura e Arte” (2008/10) pelo Instituto Itaú Cultural e “Nada sobre nós sem nós” (201112) no âmbito da Escola Brasil/Ministério da Cultura para publicação do livro “Notas sobre outros corpos possíveis” (2014) - com este concorreu à final do Prêmio Rio Literário (2015) na categoria “Ensaio”. Com a atual publicação “O amor não nasce em muros” (2016) completa dez livros escritos, sendo o nono publicado. Entre os demais, destacam-se “Meninos que não criam permanecem no CRIAM histórias sobre adolescentes em conflito com a lei” (2008); “Palavra projétil, poesias além da escrita”
(2013) e “Ensaios de um poeta só” (2015). Sendo um dos introdutores das práticas do poetry slam no Estado do Rio de Janeiro, vem desenvolvendo uma série de ações no campo da poesia falada e performance. É idealizador do sarau “Tagarela, o maior slam do mundo”, professor da oficina “Palavra Projétil” e autor do projeto “Biblioteca de gritos”, os quais receberam contemplação em editais da Secretaria Municipal de Cultura do Rio. Coordena a Rede de Criação e Protagonismos Cia Gente e a Fundação PAz. No ano de 2016 foi um dos escritores convidados pela FLIP, Paraty/ RJ e da Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes/ RJ. Em sua principal pesquisa na Literatura está a criação do gênero/método Reestruturalismo.
“Ali, entendi o mestre e sua tese brechtniana; tratava-se de um apelo em defesa do óbvio que, justamente, por não estar sendo tão bem exercido por tantos que escrevem ou falam, precisava ser, pois, melhor refletido: ora, se palavra não fosse importante não era para
ser comunicada - o exercício é o cuidado para não ser leviano com o uso da mesma; cantou Renato Russo em ‘Índios’ o verso ‘fala demais por não ter nada a dizer”, disse ele. Mais reflexões e outras experiências fizeram com que o autor chegasse ao resultado final do livro.