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Macaé (RJ), sábado, 21, domingo, 22 e segunda-feira, 23 de janeiro de 2017, Ano XLI, Nº 9230
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Lita Lopes
Abertura de Carnaval vai agitar o Sentrinho Noite de folia e muita animação promete rolar no Sentrinho no próximo dia 17 Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
J
á desponta por aí a folia carnavalesca, sacudindo a animação do público macaense. Trata-se da Escola Sentrinho anunciando que vai promover a Abertura do Carnaval Macaense, em mais uma
edição de sucesso do Gourmet Sentrinho-Unimed. A festa carnavalesca vai rolar no próximo dia 17 de fevereiro, prometendo uma noite de muita folia e animação. O evento acontecerá a partir das 21h30 nas dependências da Escola Sentrinho, constando de um super Baile e Concurso
de Fantasias. E para animar a festa estará uma super banda, comandada por Lita Lopes, Vicente de Paula e Gil Savana. No repertório, as tradicionais Marchinhas, Marchas-Rancho e Sambas de Enredo. “Vamos reviver os grandes bailes de carnaval dos clubes de Ma-
caé”, afirmam as diretoras do Sentrinho, Rita de Fátima Manhães Barreto e Renata Monteiro Jaber, que informam ainda que a venda antecipada de mesas acontece na sede da escola. Os contatos podem ser feitos pelos telefones (22) 2762-9647. A promoção consta ainda de pista de dança.
SERVIÇO
Abertura do Carnaval de Macaé 17 de fevereiro 21h30 ● CONVITES: Individual - R$ 30 / Mesa 4 cadeiras - R$ 120 ● RESERVAS de Mesas: (22) 2762 9647 - Horário Comercial / (21) 99971-6482 (Zap Ilza) (22) 999716482 (Seila) ● DATA:
● HORÁRIO:
Gil Savana
Marcha de Carnaval
Vicente de Paula
Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha de carnaval", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais. No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, os centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas. A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. Um estilo musical importado para o Brasil, descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacandose Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917. Inicialmente calmas e bucólicas, a partir da segunda década do séc XX passaram a ter seu andamento acelerado, devido a influência da
música comercial norte-americana da era jazzbands, tendo como exemplo as marchinhas Eu vi e Zizinha, de 1926, ambas do pianista e compositor José Francisco de Freitas, o Freitinhas. A marchinha destinada expressamente ao carnaval brasileiro passou a ser produzida com regularidade no Rio de Janeiro, a partir de composições de 1920 como Pois não, de Eduardo Souto e João da Praia, Ai amor, de Freire Júnior e Ó pé de anjo, de Sinhô, e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo. O último grande compositor de marchinha foi João Roberto Kelly. As marchinhas de carnaval tiveram seu auge nos anos 30, 40 e 50. Depois delas, muito foi produzido, pouco aproveitado. Dos anos 60 em diante, as marchinhas começaram a perder espaço para os sambas-enredo. As escolas de samba, agremiações de grandes sambistas, começavam a ditar quais eram os sucessos. Alguns compositores, como Chico Buarque, se arriscaram a escrever as suas marchinhas.
Caetano Veloso também se arriscou, mas flertou com outro gênero, o frevo, que anima em Pernambuco, tal qual as marchinhas no Rio de Janeiro, a festa de carnaval. Mas ficou nisso. Nos anos 80 algumas regravações chegaram a fazer sucesso, como Balancê, de João de Barro e Alberto Ribeiro - talvez a maior dupla de compositores de marchinhas - lançada por Gal Costa em 1980 e Sassaricando, de Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães, gravada por Rita Lee para a trilha sonora da novela de mesmo nome; mas era muito pouco para um País que somente em 1952 produziu cerca de 400 músicas de carnaval, a maioria delas marchinhas alegres e divertidas.
GOURMET SENTRINHO - UNIMED Com edições mensais, o programa reúne música e gastronomia, integrando alunos, equipe e a comunidade. As edições anteriores registraram um estrondoso sucesso, apresentando bandas e chefs de cozinha dos mais destacados. “O projeto cultural Goumert Musical é um momento muito especial que reúne amigos no nosso pátio, onde a alegria, a solidariedade, o carinho nos fazem acreditar que vale a pena sonhar e lutar”, frisou a diretora Rita.