www.odebateon.com.br
Macaé (RJ), sexta-feira, 19 de setembro de 2014, Ano XXXIX, Nº 8505 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MA
‘Um Dia a Casa Cai’: uma overdose de gargalhadas
DIVULGAÇÃO
O espetáculo ‘Um Dia a Casa Cai’ é a grande atração da noite desta sexta-feira (19) Isis Maria Borges Gomes
isismaria@odebateon. com.br
U
ma noite de muitos risos e talento está na agenda do público de Macaé e região. Tudo vai girar em torno da comédia ‘Um Dia a Casa Cai’, que acontece nesta sexta-feira (19) no Teatro Municipal de Macaé. O espetáculo acontece às 21h, prometendo levar o público
ao delírio com texto e direção de Claudio Cunha, tendo no elenco o autor Claudio Cunha e Alexandra Dias. Aliás, Cláudio Cunha é autor das peças ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’, e ‘Analista de Bagé’, clássico do teatro brasileiro que levou em cartaz 32 anos. São 90 minutos de puro riso e muita diversão. A Classificação etária é de 14 anos. Os ingressos custam os valores de R$ 50 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 40 (antecipado).
RECORDE DE SUCESSO
Em 1982, o cineasta paulistano Claudio Cunha, após vários sucessos no cinema, voltava as suas origens de ator interpretando o Analista de Bagé. Na pele do machão gaúcho, ele fez rir milhões de espectadores indo parar no Guinness Book com recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo num personagem. Agora dando um descanso nas bombachas do Freud dos Pampas surge com novos espetáculos garantindo novas gargalhadas.
‘Um Dia a Casa Cai’ segundo o autor Claudio Cunha, a intenção é levar o público a um passeio pelas várias facetas do humor: do Valdeville a Stravagança italiana; do Teatro do Absurdo a Chanchada, da Comédia Dell Art ao Teatro de Revista. Após um prólogo de 15 minutos com a plateia, emoldurado por hilárias anedotas, Claudio Cunha e Alexandra Dias dão uma prévia do que está por vir. No quadro que nomeia o espetáculo, os atores vivem os personagens Napoleão e Cleópatra, um casal unido na luta pela sobrevivência. Ele é um bacharel em direito, que após várias tentativas em tirar a carteira da OAB, engaveta o diploma, sonhando em dar um “golpe de mestre”. Ela, aparentemente uma “Amélia”, ajuda o marido, usando seus atributos físicos, no que ele se faz de “sonso”. Diante das necessidades do dia-a-dia, Cleópatra acaba fazendo uma parceria com a irmã, ambas contratadas como “mula”, incumbidas de levar 4 quilos de cocaína a Miami. A morte de um poderoso magnata, dono de um complexo de comunicação, pode mudar o destino de todos. Personalidades de todo o mundo prometem comparecer ao enterro. Napoleão, num gesto de audácia, sequestra o corpo do milionário do necrotério, na esperança de obter um resgate. Sem defunto não tem enterro! A chegada do cadáver atrapalha os planos de Cleópatra, mas o entusiasmo do marido e seus
planos mirabolantes acabam por contagiá-la. Até que o inesperado acontece. CLAUDIO CUNHA
Remanescente do Cinema da Boca do Lixo Paulista, Claudio Cunha estreou como ator na novela Sangue do Meu Sangue, de Vicente Sesso, dirigida por Sérgio Brito. No teatro a estreia foi na peça A Irmandade dos Maridos Puros (1969). Fez Hair, sob a direção de Ademar Guerra e em seguida a novela Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, produzida pela TV Cultura (SP). Sua estreia na direção foi com o filme O Clube das Infiéis (l972), roteirizado por Marcos Rey. A convite de Benedito Ruy Barbosa, associado ao ex-governador Laudo Natel, dirigiu O Dia Em Que O Santo Pecou (l973). Depois vieram Vítimas do Prazer - SNUFF” (l974 - 4 milhões de espectadores), escrito em parceria com Carlos Reichenbach; Amada Amante (1976 - 5 milhões de espectadores) e Sábado Alucinante (1978), ambos roteirizados por Benedito Ruy Barbosa; O Gosto do Pecado (1979), escrito em parceria com Inácio Araújo; e Profissão Mulher (1982), adaptado do livro Animal dos Motéis, de Márcia Denser; e OH! Rebuceteio (1983), escrito em parceria com Mário Vaz Filho. Voltou às suas origens de ator com a peça O Analista de Bagé, acumulando ainda as funções de autor e diretor. As
várias adaptações do personagem, baseado no “best-seller” de Luís Fernando Veríssimo, fizeram rir mais de 2 milhões de espectadores em 28 anos de andanças pelos palcos de todo o Brasil. Ainda para o teatro produziu Ricardão SOS - escrito em parceria com Marcelo Madureira (Casseta & Planeta)”. Com Gugu Olimecha, escreveu e produziu A Cama Cor de Rosa, O Brasil de Cuecas, Eu Te Amo Mensalmente, Atrás do Su$exo, Um Avião na Minha Cama e É Tudo Piada, acumulando sempre as funções de diretor e ator. Na televisão, teve um quadro fixo no programa A Praça é Nossa, formando dupla com Edna Velho e Paola Rodrigues, Benzão e Nenezona. Na TV Globo, participou da mini-serie Araponga, vivendo o personagem Coruja. Protagonizou o caso intitulado O Sedutor, no programa Linha Direta, além de participações no programa Zorra Total (TV Globo). ALEXANDRA DIAS
Formada em Educação Fisica, Alexandra Dias ingressou na televisão participando do seriado “Os Gozadores”, no Multishow. Já animou o TV Xuxa e fez a alegria do pessoal do Casseta e Planeta, no papel da bailarina na dança dos estilosos. Fez várias campanhas em publicidade. Seu “vestibular prático” foi na peça ‘O Analista e a Sexóloga’ quando, ao lado de Claudio Cunha, se apresentou em vários teatros do país.
SERVIÇO
‘Um Dia a Casa Cai’ 19 de setembro 21h ● LOCAL: Teatro Municipal de Macaé ● CLASSIFICAÇÃO: 14 anos. ● INGRESSOS: R$ 50 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 40 (antecipado). ● DATA:
● HORÁRIO:
"A intenção é levar o público a um passeio pelas várias facetas do humor: do Valdeville a Stravagança italiana; do Teatro do Absurdo a Chanchada, da Comédia Dell Art ao Teatro de Revista" CLAUDIO CUNHA
No quadro que nomeia o espetáculo, os atores vivem os personagens Napoleão e Cleópatra, um casal unido na luta pela sobrevivência