www.odebateon.com.br
Macaé (RJ), sábado, 14 de junho de 2014, Ano XXXIX, Nº 8422
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MACAÉ MA
Clássicos da MPB iluminam o Teatro Municipal hoje O show do cantor e compositor João Bosco acontece às 20h deste sábado (14) Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
S
obe ao palco na cidade o cantor e compositor João Bosco, para um super show, que acontece às 20h deste sábado (14) no Teatro Municipal de Macaé, promovendo uma noite de muito diversão ao público macaense. É a Fundação Macaé de Cultura que encerra em grande estilo a temporada de grandes espetáculos gratuitos, através do projeto Viva Teatro, celebrando a reabertura do Teatro Municipal de Macaé, e assim, reiniciando uma nova e iluminada fase do Teatro Municipal de Macaé. Famoso por seu virtuosismo ao violão, o cantor e compositor João Bosco apresenta em Macaé o show ‘40 Anos Depois’, que celebra os seus 40 anos de carreira artística. No repertório, algumas das canções que marcaram a sua trajetória, desde o primeiro sucesso, Agnus Sei, até De frente pro Crime, que faz parte de seu álbum de inéditas mais recente. Com parceiros como Vinícius de Moraes e Aldir Blanc, compôs centenas de canções, entre elas Dois pra lá e dois pra cá e O bêbado e a equilibrista, músicas imortalizadas na voz de Elis Regina.
No ano passado, João Bosco foi premiado com o Prêmio da Música Brasileira, como artista honorário. ‘40 ANOS DEPOIS’
Famoso por clássicos como O Bêbado e a Equilibrista, Dois pra Lá, Dois pra Cá e Tanajura, em ‘40 Anos Depois’, o músico João Bosco revisita grandes sucessos que marcaram sua carreira, como “Tarde”, “Trem Bala” e “Pra que Mentir”, além de homenagear compositores que o influenciaram, como Milton Nascimento, com “Lilia”, Paulinho da Viola, com “Tudo se Transformou”, e Tom Jobim, com “Fotografia”.
REPERTÓRIO
Com Vinícius de Moraes, que conheceu quando ainda estava na faculdade, compôs Samba do Pouso e O Mergulhador, mas foi Aldir Blanc o grande parceiro de Bosco. Escreveu com ele, entre outras, Falso Brilhante, Fantasia e O Bêbado e a Equilibrista, célebre na voz de Elis Regina. Por três noites consecutivas, o astro apresenta sozinho no palco os clássicos que permearam os mais de quarenta anos de carreira DIVULGAÇÃO
Famoso por seu virtuosismo ao violão, o cantor e compositor João Bosco apresenta em Macaé o show ‘40 Anos
João Bosco filho de pai libanês, e nascido em Ponte Nova (MG), João Bosco Mucci começou a tocar violão aos 12 anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Alguns anos depois, iniciou na Escola de Minas em Ouro Preto cursando Engenharia Civil. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicavase sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Foi em Ouro Preto, em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, que conheceu Vinícius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: Rosa-dos-Ventos, Samba do Pouso e O Mergulhador, dentre outras. Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a Equilibrista, Bala com Bala, Kid
Cavaquinho, Caça à Taposa, Falso Brilhante, O Rancho da Goiabada, De Frente pro Crime, Fantasia, Bodas de Prata, Latin Lover, O Ronco da Cuíca, Corsário, dentre muitas outras. A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome. Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá. No mesmo ano, gravou um disco de bolso, projeto do jornal O Pasquim, em que de um lado estava um “tal” de João Bosco e do outro o grande maestro Tom Jobim. Nesses 40 anos de carreira, já gravou 25 discos.