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Macaé (RJ), sábado, 12, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de agosto de 2017, Ano XLII, Nº 9371
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Bailarina oriental é aplaudida em Macaé Sheila Iman, que tem o seu talento aplaudido nos salões da cidade, ganha destaque no cenário artístico da Região com toda a sensualidade da dança oriental árabe
Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
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ailarina macaense se destaca no cenário artístico da Região, encantando o público com toda a sensualidade da dança oriental árabe. Trata-se de Sheila Iman, que tem o seu talento aplaudido nos salões da cidade, onde ela vem se apresentando em festas, ca-
samentos, aniversários, comemorações em geral. Sheila Iman é conhecida no mundo da dança oriental pelo seu trabalho que envolve o público com os movimentos vibrantes da dança do ventre originada há milênios antes de Cristo no Oriente Médio. Formada em dança oriental árabe, a macaense fez os mais diversos cursos de formação, tendo estudado dança nas Es-
colas Al Qamar, de São Paulo, e Shangrila, também de São Paulo; a Escola Mosaico do Rio de Janeiro, entre outras. Além dos shows, Sheila também é professora de dança do ventre com experiência em workshops e apresentações pelo Brasil, tendo ela feito cursos com bailarinos famosos do Egito, como Khaled Seif, Gamal Seif, Raqia Hassan, entre outros.
Brilho da bailarina Com movimentos marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco, isoladas ou combinadas, e ondulações de braços e mãos, e batidas de quadril, a bela bailarina é uma mais esperadas atr aç õ e s a r ti s ti c a s d o s
e v e n to s q u e p a r t i c i p a . Sempre com um sorriso no rosto e seu expressivo talento, Sheila já dançou ao som do cantor famoso Tony Mouzayek e sua banda ao vivo. “Estou muito feliz por começar a ser reconhecida
A beleza oriental
Sheila apresenta nas festas um show especial de dança oriental árabe, usando um figurino belíssimo, e mostrando estilos diferentes de danças orientais. Segundo a bailarina, a sua dança conta a história dos povos, já que cada região tem a sua dança típica, como Dabke, que é dançado de uma forma diferente em todo o oriente; a Beduína do Egito, a beduína da Síria, a dança típica de Damasco, dentre tantas outras. A macaense ressalta que, para cada estilo, ela tem um figurino próprio, para mostrar a cultura daquele determinado povo. A bailarina frisa que o figurino que as pessoas mais conhecem é o da saia comprida, blusa com bojo e barriga de fora, o que ela chama de básico egípcio ou estilo clássico. Sheila revela que seus figurinos são confeccionados por estilistas de São Paulo, e outras são egípcias. De acordo com a bailarina, um dos seus figurinos mais exuberantes é o do folclore egípcio, da dança estilo Said (dança com bastão), na cor branco com listras pretas e todo bordado em pedrarias coloridas. Para ela, o estilo que mais agrada ao público é o estilo clássico e o que mais aplaudem é o folclore egípcio, como a dança Gawazee (dança dos ciganos orientais), que é muito animada e a plateia interage completamente. METAS E DESAFIOS
A bailarina Sheila Iman informa que prossegue atuando como fisioterapeuta em Macaé, mas paralelamente ao trabalho da dança e continua acalentando o sonho de ir ao Egito. Ela pretende fazer novos cursos de aperfeiçoamento. “Venho batalhando para isso. Espero realizar este projeto muito breve”, concluiu. O telefone de contato com a bailarina é (22) 99265-9854. Outras informações pelo Facebook Sheila Iman.
aqui na cidade em que nasci, pois acho inconcebível ser valorizada e conhecida em São Paulo e na minha cidade não ser. É preciso valorizar os artistas locais porque nossa cidade ainda esconde grandes talentos”, declarou a bailarina.
Dança do ventre
Sheila Iman
A bela Sheila Iman nasceu em Macaé e desde criança estudou dança, fazendo ballet clássico, jazz, flamenco, e outros. “Meu sonho sempre foi a dança árabe”. Sou verdadeiramente fascinada pela cultura do Egito”, dise a bailarina. Na fase adulta, Sheila se formou em Fisioterapia em Niteroi (RJ) e passou a trabalhar em Macaé. A partir daí, passou a conciliar trabalho aqui na cidade e muito estudo da dança em São Paulo, nos finais de semana. Durante dois anos, ela teve que morar em São Paulo, período
em que foi aluna da professora na Al Qamar. “Sempre busquei o meu aperfeiçoamento técnico e de talento, e fiz curso de pilates para bailarinos com o coreógrafo da Madonna, Michael King”, relatou, acrescentando que, a convite da professora Hanna Hadara, ela dançou no Khan El Khalili, a maior casa de chá árabe do país “Procuro mostrar a verdadeira dança de raiz oriental, que nasceu nas cidades do interior dos países orientais, e não a que é levada aos palcos do mundo”, frisou.
Popularmente conhecida como ‘dança do ventre’, a dança oriental árabe é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher, através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre surgiu na França, em 1893. É composta por uma série de movimentos vibrantes, impactantes, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.