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Macaé (RJ), domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014, Ano XXXIX, Nº 8573 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
CRÉDITO
Tertuliano e Anatércia são dois irmãos que vivem numa localidade rural em uma chácara herdada do pai
Risos e aplausos na cena macaense Entra em cena na Rinha das Artes‘Tertuliano e Anatércia’, nas próximas quarta e quinta-feiras (10 e 11), garantindo noites de muita diversão Isis Maria Borges Gomes
isismaria@odebateon.com.br
O
público macaense se prepara para dar boas gargalhadas e curtir noites super divertidas. Tratase da peça ‘Tertuliano e Anatércia’, com texto e direção de Reynaldo Barreto Lisboa, que estará em cartaz nas próximas quarta e quinta-feiras (10 e 11), prometendo fazer a plateia explodir em risos. O espetáculo acontece no Centro Cultural Rinha das Artes a partir das 20h, numa promoção da Companhia Teatral da Antiga Capital Federal e produção local da PAN Promoções. A comédia é encenada pelos atores Reynaldo Barreto Lisboa (também autor e diretor) e Marcia Aicram. Os ingressos têm preços populares: R$ 20 (inteira), e R$ 10
(meia). Os interessados devem adquirir seus ingressos na Bilheteria da Rinha das Artes (Rua Julio Olivier, 633 - Centro). DETALHES DO ESPETÁCULO
Todos acreditam que eles possuem mais do que têm, por isso, Tertuliano e Anatércia são vítimas da ambição e da ganância de dois malfeitores. O que os vilões não sabem é que Tertuliano e Anatércia de bobos só têm a cara. ‘Tertuliano e Anatércia’ é um texto que obedece a estrutura clássica da farsa, onde o espectador tem o conhecimento das falcatruas e armações que acontecem em cena, enquanto que os demais personagens desconhecem sua condição de vítima. Esta estrutura antecipa o riso e torna o espectador cúmplice da trama.
‘TERTULIANO E ANATÉRCIA’
Tertuliano e Anatércia são dois irmãos que vivem numa localidade rural em uma chácara herdada do pai, o falecido “Véi” Messias. Como em toda comunidade rural, os boatos se proliferam e se intensificam à medida que as histórias e os causos vão sendo contados. Conta-se por lá que Tertuliano e Anatércia, além da chácara, também herdaram do pai, que em certo momento de sua vida trabalhou no garimpo, um baú com um tesouro valioso, e que nem mesmo os herdeiros sabem em que lugar daquela chácara está enterrado este tesouro. Tal história ganhou força na boca do povo e, não raramente, o casal de irmãos é assediado por todo tipo de gente querendo comprar ou usurpar suas terras. Deocleciano Bagatela, um
vigarista afamado por seus golpes, é um desses que ambicionam a propriedade dos irmãos Messias e, ao lado de sua comparsa, Lindaura, não menos cafajeste que ele, tramam um plano infalível para ludibriar Tertuliano e Anatércia e pôr as mãos no tesouro do “Véi” Messias. Os quatro personagens desfilam seus desvios de conduta, estimulados pela ambição, pela ganância e pelo instinto de defesa. Duas perguntas podem povoar a cabecinha dos nossos espectadores ao fim do espetáculo: Os fins justificam os meios? Somos, todos, farinha do mesmo saco? COMPANHIA TEATRAL DA ANTIGA CAPITAL FEDERAL
Tendo iniciado suas atividades em Duque de Caxias (RJ) em 2002, a Companhia Teatral da Antiga Capital Federal
Ficha Técnica Texto e Direção: Reynaldo Barreto Lisboa Elenco: Reynaldo Barreto Lisboa e Marcia Aicram Produção: Marcia Aicram Figurinos e Adereços - Lúcia Reis Cenário - Reynaldo Barreto Lisboa Iluminação: Carlos Ribeiro (Carlão) Trilha: A Cia. Operador de Som: João Bento Oliveira Lisboa
fez a sua estreia com o espetáculo “O Buraco”. O texto de Reynaldo Barreto Lisboa, do gênero absurdo, marcou a trajetória da Cia. pelos prêmios conquistados em diversos festivais; de dramaturgia, ator, cenário, iluminação e melhor espetáculo. Desde então a Cia. da Capital adotou como característica principal o trabalho autoral. Em 2006, a Companhia firmou sua sede na cidade de Rio das Ostras. Em seu caminho, ocorreram algumas interrupções. Felizmente, não por rupturas, mas, sempre, pelas atividades exercidas por seus componentes, fora do Brasil. Em 2002, ano da fundação, o Diretor e Dramaturgo Reynaldo Barreto Lisboa, foi convidado a assumir o posto de Director de Elenco da Televisão Pública de Angola. A seguir, foi a vez da Atriz e Produtora Mar-
cia Aicram se aventurar no território africano com trabalhos artísticos e sociais. De volta ao Brasil em 2005, os trabalhos da Cia. foram retomados com a reestreia do espetáculo “O Buraco”, em 2006. Em 2009 a Cia. participou do Festival de Curitiba. No ano seguinte a Companhia retornaria à capital paranaense com dois espetáculos: “Estou indo embora, não me peça pra ficar e depois que eu tiver ido, não me peça pra voltar” e “Os Marias”. Mas, em 2012, um novo convite levou novamente os artistas a Angola. Em abril de 2014 a dupla volta ao Brasil e retoma as atividades teatrais da Companhia Teatral da Antiga Capital Federal. Em 28 de setembro deste, no Teatro Raul Cortez, em Duque de Caxias, estrearam a comédia “Tertuliano e Anatércia”.