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Macaé (RJ), sábado, 6, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de maio de 2017, Ano XLII, Nº 9303
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Clube Cidade do Sol A consciência do dever cumprido
A
atual diretoria do Clube Cidade do Sol (Clube dos Empregados da Petrobras), presidida por Robson Luiz da Silva Gama, despedese do mandato com a certeza do dever cumprido. Neste último triênio foram implementadas obras para oferecer mais conforto e opções aos associados, com destaque para a inauguração do Centro Aquático, em abril de 2016. Com cerca de 4.500 associados e dependentes, o Clube Cidade do Sol foi fundado em agosto de 1981, após uma árdua campanha de seu idealizador Robson Luiz da Silva Gama, que conseguiu reunir um grupo de 447 empregados
da Petrobras nas unidades da Bacia de Campos. A partir de uma casa adquirida na Praia dos Cavaleiros, o Clube Cidade do Sol é atualmente um dos mais bem equipados do interior fluminense, tendo em sua sede social na Avenida Atlântica, 1622, uma área coberta de 2.500 metros quadrados. A sede Campestre, no Bairro da Glória, com 43 mil metros quadrados, também oferece variadas opções esportivas e de lazer, com campo de grama oficial, churrasqueiras, parque aquático, área de jogos, bar e lanchonete, campo de grama sintética, espaços para festas e quatro quadras de saibro e uma de piso rápido.
Primeiro presidente eleito pelo voto dos associados, Robson Luiz dedicou boa parte de sua vida ao Clube “com paixão e seriedade” - como sempre faz questão de dizer, procurando atender as reivindicações dos associados e mantendo perfeita sintonia com os demais diretores. Foram 15 anos consecutivos na presidência, desde 2002. “Durante esse tempo, acalentei o sonho de fazer uma
obra do porte do Centro Aquático, mas sempre esbarrava com dificuldades. Felizmente, mantendo as finanças em dia e ampliando o quadro social, foi possível realizar. E todos ficaram satisfeitos”, explica Robson Luiz. O Centro Aquático inaugurado em abril de 2016, concretizando um antigo sonho dos associados, possui uma piscina semi-olímpica (25x12,5m) e
uma piscina infantil cobertas e aquecidas. Além das atividades aquáticas que serão ampliadas com a obra, o Clube Cidade do Sol, nas sedes Social e Campestre, mantém escolinhas de futsal, basquete, vôlei e tênis, balé, judô, várias modalidades de ginástica, musculação, futebol de campo, hidroginástica, sauna e salão de jogos. O Clube conta ainda com um bem equipado ginásio poliesportivo.
Outras obras projetadas que foram concluídas: a construção de quiosques com churrasqueiras na sede Campestre, que também ganhou um sistema para captação de água da chuva nos Espaços Azul e Verde, saunas masculina e feminina e revitalização da área de estacionamento. Em breve, será iniciada a construção de nova portaria no mesmo local e a reforma da lanchonete e restaurante na sede Social.
Parceiro de todas as horas Martinho Santafé
Em 1986, o ator e produtor cultural Valter Vilar decidiu criar o Festival Nacional de Dança de Macaé, capaz de agregar talentos desta arte em seus múltiplos estilos que despontavam em várias regiões do país. Mas não tinha ideia de um local apropriado para um evento desse porte, pois se hoje ainda se reclama dos poucos espaços para manifestações artísticas nesta cidade bilionária - embora o discurso da crise esteja cada vez mais impregnado -, imagine naquela época, quando a riqueza trazida pelo petróleo era apenas uma tênue promessa. Um amigo sugeriu que ele procurasse o Clube Cidade do Sol (Clube dos Empregados da Petrobras/CEPE-Macaé), fundado cinco antes e presidido por Robson Luiz da Silva Gama, seu idealizador. A proposta foi aceita de imediato e com este decisivo e fundamental apoio, Vilar conseguiu realizar 22 edições do Festival Nacional de Dança de Macaé - algumas em outros locais -, atraindo companhias consagradas de diversos estados e tornando a cidade um polo de dança clássica e contemporânea. Em 2009, devido à absoluta falta de apoio do poder público
e de outros potenciais patrocinadores - embora a cidade estivesse cada vez mais rica -, o evento foi interrompido e Macaé perdeu mais uma importante referência cultural - o contrário do que fazia Rio das Ostras, que jamais deixou de incentivar o seu Festival de Jazz e Blues, sendo hoje considerado o terceiro em importância no mundo. Mas desta história que não teve o final feliz que tantos desejavam, o Clube Cidade do Sol ficou definitivamente marcado pelo apoio que sempre proporcionou a iniciativas que valorizassem a arte e a cultura macaenses, indo além do que determina seu estatuto e levando o nome de Macaé para outros rincões brasileiros. E mais recentemente, já na
condição de maior e mais bem equipado clube social da região, continua agindo da mesma forma. Em 2014, tendo na presidência o incansável Robson Luiz, este e os demais diretores aceitaram prontamente abrigar a Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, que nas três últimas edições ocupou quase todas as dependências do Clube. Estas edições tiveram um sucesso inquestionável, inclusive por contar com o apoio e a solidariedade dos diretores, funcionários e associados, que receberam o evento de braços abertos. Esta é mais uma característica do Clube Cidade do Sol: abraçar boas iniciativas que agreguem valor aos associados e à sociedade macaense em geral.
Na quinta-feira (4), o presidente Robson Luiz da Silva Gama e sua diretoria inauguraram a Galeria dos Presidentes e o Painel com a história do Clube, incluindo a Ata de Fundação