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Macaé (RJ), terça-feira, 6 de janeiro de 2015, Ano XXXIX, Nº 8598
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MA
DOUTOR ES PALHAÇOS
Uma caravana de alegria e amor ao próximo O grupo Doutores Palhaços de Macaé leva alegria aos pacientes de hospitais e internos de instituições filantrópicas Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
U
ma pequena pausa para planejar novidades, e eles já estão esquentando o clima de animação para colocar em prática os projetos elaborados para 2015. Assim, em clima de grande animação, o grupo Doutores Palhaços de Macaé fazem balanço das atividades realizadas em 2014 e entram em clima de preparativos para retornar com seu maravilhoso trabalho no meio da comunidade macaense, neste ano que se inicia, levando alegria aos que necessitam. Neste sentido, os Doutores Palhaços incrementaram uma super programação durante todo o ano de 2014, levantando a bandeira da alegria para todos
que enfrentam momentos difíceis. Assim, no fim deste ano o grupo realizou as festividades de encerramento dos seus eventos com Natal Solidário, no Recanto dos Idosos, no Lar Francisco de Assis e no Hospital São João Batista. Desta vez, este admirável trabalho foi desenvolvido em parceria com a empresa Ensco, promovendo um dia de muita alegria no Asilo da Imbetiba, levando vibração e positividade aos idosos internos da instituição. METAS PARA 2015
Os jovens do grupo já estão concluindo o planejamento para 2015 e adiantam que os primeiros eventos serão realizados no Asilo da Velhice, na Imbetiba, e no Cemaia, na Virgem Santa.
“Os eventos serão voltados tanto para nossos velhinhos, quanto para as crianças, que já devem estar com saudade da gente, assim como nós também estamos com muitas saudades deles”, declarou um dos integrantes do grupo, Matheus Ramos. Vale ressaltar que a vida dos integrantes do grupo Doutores Palhaços de Macaé é repleta de emoções. O grupo aproveita todo o seu tempo livre para distribuir o que eles têm de sobra: carinho e amor aos que sofrem. De fato, o grupo de amigos do bem se veste com fantasias coloridas de palhaços, espalha solidariedade humana e vai até os que necessitam de um pouco de carinho e atenção para vencer as doenças e os males que os assolam, em hospitais e instituições filantrópicas.
TRABALHO DE DOAÇÕES
É preciso destacar que o Doutores Palhaços não pede dinheiro. Simplesmente eles se juntam e fazem doações durante as campanhas nas instituições, a exemplo dos lanches que eles levam. Recentemente, o grupo reuniu ingredientes para uma feijoada, visando angariar recursos para a criação e legalização da ONG Doutores Palhaços. “Tudo o que fazemos é por amor ao próximo. Nosso trabalho é essencialmente voluntário”, declarou uma das integrantes do grupo, Adriana Leal, acrescentando que o salário do grupo é a alegria compartilhada com cada idoso, com cada criança, cada enfermo que se visita. Os interessados em ajudar podem entrar em contato através do email doutorespalhacos@
yahoo.com.br ou pelos telefones (22) 9853-8115 / 8130-0396 / 9967-6286 - facebook - www. facebook.com/pages/DoutoresPalhaços “Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes”, concluiu a fundadora Érika. DOUTORES PALHAÇOS
A ideia de levar amor ao próximo, ao necessitados, partiu da jovem Érika Leal, que aos 16 anos passou por momentos de depressão. Certa vez, ela foi visitar um doente no HPM e viu ali a tristeza das pessoas que são acometidas por doenças, muitas delas sem receber uma visita sequer. E o amor ao próximo brotou
em seu coração, surgindo aí uma vontade enorme de abraçar e alegrar as pessoas. E esse amor contagiou outros corações, fazendo nascer então o grupo Doutores Palhaços. Assim, surgiu o Doutores Palhaços, grupo apolítico e sem religião, e nem ligado a nenhum outro grupo constituído. Neste sentido, Érika Leal convidou Mateus Macaé, e sua mãe Adriana Leal, para participar do grupo; Letícia Valença chamou a mãe Valquíria; uns foram convidando outros, inclusive, através das redes sociais; e as pessoas foram chegando: pais, tias, tios, amigos. E hoje o grupo apresenta 25 membros ativos ( jovens da faixa de 15 a 25 anos) e mais 18 membros colaboradores, que ajudam nas campanhas.