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Macaé (RJ), sábado, 5 de julho de 2014, Ano XXXIX, Nº 8440
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Genialidade artística ganha sucesso no mundo artístico
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A consagrada pianista Maria Luisa Lundberg se apresenta no Teatro Municipal de Macaé, juntamente com o Trio Galbert Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
G
rande mestre do piano, que se dedicou de corpo e alma a transmitir conhecimentos da arte musical aos alunos, retorna a Macaé colocando em evidência mais uma vez o seu talento e recebendo os merecidos aplausos. Trata-se da consagrada pianista Maria Luisa Lundberg, que apresenta concerto no Teatro Municipal de Macaé, juntamente com o Trio Galbert. O espetáculo está marcado para o dia 15 de julho, quando a pianista executará uma programação especial contendo as mais belas peças da música erudita. A apresentação garante uma noite de arte de muita emoção. Mestra dedicada da arte musical, Maria Luísa transmitiu seus conhecimentos da arte
do piano, durante muitos anos. Anualmente, ela promovia um Sarau de Piano, no sentido de mostrar ao pais e ao público em geral o progresso técnico de seus alunos, deixando com eles um legado de sua arte. DESTAQUE NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Sem nunca ter esquecido do seu próprio aperfeiçoamento artístico, a pianista Maria Luisa impulsionou de maneira expressiva o cenário artístico macaense, ao fundar e presidir por muito anos a Sociedade Musical Macaense. Ao longo dos anos, a instrumentista promoveu uma programação mensal de concertos de músicos consagrados, ao mesmo tempo que levando aos palcos os mais diversos talentos artísticos de Macaé. O público macaense já aguardava com certa ansiedade os eventos mensais da Sociedade
Musical Macaense, sendo Maria Luísa muito aplaudida nos bastidores da arte. DESTAQUE NO CENÁRIO ARTÍSTICO
A pianista mantinha seu talento reservado a um público mais restrito, subindo aos palcos em apresentações esporádicas, mais para acompanhar outros músicos, fazendo com eles duos. Na verdade, desde 1992, quando veio residir em Macaé, que ela se dedicou a ser professora de piano desenvolvendo intensa atividade pedagógica. Mas chegou um dia em que Maria Luisa Urquiza decidiu sair do bastidores para enfrentar o público de frente. Ela resolveu se dedicar integralmente a carreira de pianista. Mudou-se para o Rio de Janeiro, buscou novos cursos e ganhou os palcos dos grandes centros.
Maria Luisa impulsionou de maneira expressiva o cenário artístico macaense
Nasce uma estrela Natural de São Paulo, Maria Luisa Urquiza Lundberg começou seus estudos de piano com cinco anos de idade, na cidade de São Paulo. No Rio de Janeiro, formou-se em Bacharel em Piano pela Sociedade Unificada Augusto Motta, em 1982, na classe da professora Lílian Temporal. Apresentouse em diversas salas de concerto no Rio de Janeiro, tais como Sala Cecília Meireles, Espaço Cultural Sérgio Porto, Escola de Música da UFRJ, Escola de Música Lorenzo Fernandez, dentre outros. Apresenta-se regularmente no Teatro Municipal de Macaé por ocasião dos saraus de alunos. Em 1989, participou do I Concurso de Piano Barra Bonita, em São Paulo, conseguindo uma Menção Honrosa. Fez cursos de aperfeiçoamento com Marcelo Verzoni, Luiz Senise, Sonia Maria Vieira, Rioko Katena (Japão ) e Olga Kiun (Rússia). Como professora, trabalhou durante 34 anos no Rio de Janeiro e em Macaé. Teve diversos alunos premiados em concursos nacionais de piano. Durante 19 anos foi presidente da Sociedade Musical Macaense, trazendo figuras de destaque da música brasileira. Em 2011, encerra suas atividades pedagógicas, muda-se para o Rio de Janeiro em julho, começando um trabalho como pianista camerista e de correpetição. Trabalha atualmente como pianista acompanhadora da turma de bacharelado em canto do Conservatório Brasileiro de Música. Concluiu pós-graduação em Música de Câmara, tendo como orientador o violoncelista David Chew em 2012 e no ano seguinte, concluiu a pós-graduação em Piano de Acompanhamento, tendo como orientadora Maria Teresa Madeira, ambas pelo Conservatório Brasileiro de Música.
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Maria Luisa Urquiza Lundberg começou seus estudos de piano com cinco anos de idade, na cidade de São Paulo
Prêmios e participações Maria Luisa participou de diversas masterclasses, tais como Fábio Luz (Brasil-Itália), Fany Solter (Brasil-Alemanha ), Geraldo Robbins (EUA), Laura Lowen (Canadá), Art Metal Quinteto, Quarteto Radamés Gnatalli, Lucia Barrenechea, Quinteto Villa-Lobos, dentre outros. Como camerista, ganhou o primeiro lugar no 2º Concurso Eduardo Tagliatti, na cidade de Juiz de Fora neste ano (2012), com Dhiego Lima, violinista. Conquistou também o 2º lugar neste mesmo concurso com o flautista Guilherme Andreas e prêmio de melhor interpretação de música do século XX (sonata para flauta e piano de Prokofieff). Já se apresentou no Conservatório Brasileiro de Música, no Clube de Engenharia, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Museu da República, na Escola de Música da UFRJ, na Sociedade Hebraica, na Igreja da Santíssima Trindade, no Museu Nacional de Belas Artes, no teatro do CCBB, Primeira Igreja Batista do Estácio e na Igreja Batista de Campo Grande, em Belém e João Pessoa. Como camerista se apresenta regularmente com as cantoras Neti Szpilman e Jurema Fontoura, os violinistas Taís Soares e Dhiego Lima, os flautistas Bianca Menezes e Guilherme Andreas, com o trombonista Leandro Dantas e com os trompetistas Márcio Júnior e Thiago Vieira. Como correpetidora, trabalhou na opereta Caso no Júri, de Gilbert e Sullivan ( UFRJ) e também junto ao maestro Ueslei Banus, no Coro Polifonia Carioca, no CBM. Participou de vários festivais como o de Vassouras, o Rio CelloEncounter e o Festival Villa-Lobos. Foi diretora artística e pianista da ópera Domitila, de João Guilherme Ripper, encenada no Teatro Municipal de Niterói, em julho de 2013, com a soprano Neti Szpilman no papel-título.