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confeccionista ANO VII - Nº 43 - FEV/MAR/ABR 2017

EXPANSÃO TERRITORIAL

Como reduzir riscos no varejo de moda O CONFECCIONISTA - ANO VII - Nº 43 - FEV/MAR/ABR-2017

AMTRans Velocidade para quem vende tendência

WWW.OCONFECCIONISTA.COM.BR impressão

editora

SINAIS POSITIVOS ABIT aposta no ano da recuperação

INOVAÇÃO NA MODA

Desenvolvimento ágil e enxuto de coleções

MINAS TREND Evento confirma crescimento do mercado Desfile VICTOR DZENK


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O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017


O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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CARTA AO LEITOR

Para frente e para cima Nesses três últimos anos a sensação que tive é como se eu fosso proprietário de uma loja e para aumentar as vendas eu contratasse moças bonitas para atender os clientes, fizesse banners , colocasse neon na vitrine, abaixasse os preços, mas nada disso adiantou porque não passava ninguém na rua . Por isso, não dá para dizer que uma ação dá mais resultado eu outra pois o mercado esteve totalmente atípico e cada vez pior. Agora que as vendas começam a dar sinais de recuperação e os clientes voltam a passar na rua, vejo algumas empresas retrocederem 10 anos, buscando o corpo a corpo com o cliente, oferecendo agendas e canetas como forma de aumentar as vendas. Não que eu seja contra as agendas e canetas, mas as ferramentas modernas estão aí e não é porque não deram os resultados esperados nesses anos de forte crise que elas não funcionam. Por isso, a revista O Confeccionista deixou de ser apenas uma revista e se tornou um conjunto de mídias que se completam, com a edição impressa e on-line, o site, os e-mails marketing e agora com os vídeos que vão colocar as empresas fornecedoras diretamente em contato com os confeccionistas de todo o Brasil. Em um vídeo, o comprador vai poder ver a máquina funcionando, a explicação de como funciona um software, vai visitar a loja de armarinhos, conhecer a fábrica de tecidos, além dos argumentos do vendedor, tudo isso em um vídeo de 3 minutos, diretamente no seu computador, tablet ou smarphone.. Como diz o ditado, uma imagem vale mais que mil palavras. Esperamos que você, leitor, goste dessa novidade e sempre que encontrar um QRCode no rodapé da página de um anunciante, ao acessa-lo você também poderá assistir ao vídeo desse anunciante, o que vai tornar a revista muito mais dinâmica e interativa e interessante. Daqui em diante vamos para frente e para cima, só não sabemos ainda em que velocidade, mas pelo menos, acredito que o pior já passou. Tenha uma ótima leitura e faça grandes negócios. Um abraço.

Júlio César Mello

Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br

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EDITORIAL

Enxergando a luz no fim do túnel

Linha Direta

REDAÇÃO O CONFECCIONISTA editora@oconfeccionista.com.br (11) 2769.0399

www.oconfeccionista.com.br

confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br Editora - Andressa Volpini MTB 0082623 editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Alex Gasparetto e Sonia Duarte

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Após um longo período de recessão, dúvidas e medo, começamos a sentir que o mercado está, finalmente, voltando aos trilhos. Nos eventos do setor de confecções, o que se vê são profissionais mais otimistas e satisfeitos com o aumento das vendas, mesmo que ainda muito singelos. Vemos exemplos disso a página 34, onde falamos sobre os resultados da 20ª edição do Minas Trend, e em outras feiras, também. Além da confirmação da ABIT, que nos forneceu um artigo exclusivo sobre as expectativas para este ano, que você encontra na página 14. Na página 26, conheça a AMTrans, uma empresa agente de carga nacional com destaque no mercado logístico internacional. Destacamos a importância na velocidade do transporte de peças de vestuário e como isso reflete no mercado. O especialista dessa edição, Alex Gasparetto, dá dicas de como expandir o território no varejo de moda com riscos reduzidos, na página 62. O que se deve continuar fazendo é trabalhar duro e manter-se confiante. O mercado dá sinais que está melhorando e que podemos voltar a acreditar!

Andressa Volpini

Editora editora@oconfeccionista.com.br

Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Vanessa Mello financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br Impressão - Grafilar Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção.

É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão Editora e Publicidade Ltda Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: 11 4127 3435

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O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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SUMÁRIO

confeccionista

confeccionista o

Ano VII - Número 43 - fev/mar/abr 2017

NEGÓCIOS

ANO VII - Nº 43 - FEV/M AR/ABR 2017

14 Sinais positivos no Setor Têxtil em 2017 18 FESPA Brasil 2017 comemora geração

26 Para quem vende tendência,

2017

EMPRESAS EM DESTAQUE

editora

SINAIS POSITIVOS ABIT apo sta no ano da recuperação

AMTRans

Velocidade para quem vende tendência

INOVAÇÃO NA MODA

Desenvolvimento ágil e enxuto de coleções

MINAS TREND

a velocidade importa, sim!

PALAVRA DO PRESIDENTE

Evento confirma crescimento do merca do

32 Mauro Celio de Melo Junior, Vice-presidente do SINVESD, fala a Confeccionista

impressão

Como reduzir riscos no varejo de moda

- Nº 43 - FEV/MAR/ABR-

22 Inovação do fazer moda 64 Vitrine x Comprador

EXPANSÃO TERRITORIAL

O CONFECCIONISTA - ANO VII

de negócios

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Desfile VICTOR DZENK

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4/20/17 10:23 AM

MUNDO TÊXTIL

34 20º Minas Trend confirma a melhora do mercado

36 Desfiles Minas Trend Verão 2018 56 Sustentabilidade marca 15º INSPIRA MAIS 60 44ª COUROMODA registra saldo positivo

SEÇÕES EM DIA

10 Notícias do mercado 12 O Confeccionista de cara nova DICA DO ESPECIALISTA

62 Expansão territorial no varejo de moda 30 Modelagem com Sonia Duarte: O guarda roupa secreto dos Pets CAPA - FOTO: AGÊNCIA FOTOSITE

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O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017


O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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EM DIA PROGRAMA BRASIL MAIS PRODUTIVO BUSCA AUMENTAR PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS

Walter Rodrigues antecipa novidades do Salão Inspiramais

Em parceria entre a Tecnoblu e Salão Inspiramais, no dia 6 de abril, o estilista Walter Rodrigues mediou uma palestra a respeito das tendências do Inverno 2018, na Caza +, espaço de integração em São Paulo (SP). O designer destacou os principais pontos do projeto. Com o foco no Inverno 2018, o estilista pontuou os traços dos direcionamentos que estão por vir. De acordo com a apresentação do designer, a leveza, marcada por formas e imagens, além da elasticidade dos tecidos, são as características mais importantes. Miniaturização de desenhos e estampas, surrealismo, subversão, adaptação e prioridade pela sustentabilidade complementam a temporada. (Fonte: ABIT) 10

O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

Durante o Comitê da Indústria Têxtil da FIESP, foi lançado programa Brasil Mais Produtivo. Trata-se de uma iniciativa do Governo Federal executada pelo Senai que tem como objetivo aumentar a produtividade das empresas participantes em pelo menos 20%. E isso a partir de um trabalho de 120 horas de consultoria especializada. Para participar, basta ter entre 11 e 200 funcionários e fazer parte de arranjos produtivos locais. O custo é de R$ 3 mil, pagos ao final do processo, com pagamento em até três vezes. O programa inclui ainda um convênio com o Sebrae para palestras, workshops, assessorias e produtos tecnológicos.

Dragão Fashion Brasil 2017 completa 18 anos e apresenta novo formato Apoiado no conceito “Viva Essa Festa”, o evento anuncia uma série de mudanças estruturais que incluem a nova nomenclatura para DFB Festival, unindo a moda a cultura, gastronomia e formação. Além do novo nome, o DFB Festival 2017 apresenta uma terceira sala de desfiles, montada no piso superior do Terminal Marítimo, o Pavilhão do Conhecimento, integrando a moda à programação de palestras e mesas redondas do Dragão Pensando Moda, coparceria com o Senac/ CE. Pela primeira vez, o DFB Festival 2017 recebe o Concurso Ceará Moda Contemporânea, correalizado com o Sinditêxtil-CE, com prêmios em dinheiro para as categorias Design, Modelagem e Costura.


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Com portal mais dinâmico e moderno e um canal no YouTube, revista busca se aproximar do leitor e oferecer conteúdo atualizado e de relevância Em janeiro deste ano, a revista O Confeccionista lançou seu novo portal. Mais funcional e informativo, o site conta com um layout moderno e atraente, tornando a navegação do leitor muito mais agradável e leve. O objetivo é proporcionar uma experiência cada vez mais positivo ao nosso leitor, levando informação relevante e de importância para o mercado de forma dinâmica e eficiente. Além do novo site, a revista também aposta na criação de conteúdo audiovisual. Com o novo canal no YouTube, O Confeccionista abre espaço para as principais empresas e os fornecedores do mercado de confecções do Brasil apresentarem seus produtos, falarem sobre a sua marca e o que há de novo para oferecer aos clientes. Buscamos, assim, reforçar a importância da nossa revista para o mercado e encontrar novas soluções para ajudar empresários a voltarem a investir e crescer. Juntos, podemos trabalhar e retomar a força que o mercado da confecção possui.


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NEGÓCIOS

Sinais positivos no Setor Têxtil em 2017 ABIT aposta que este seja o ano do início da recuperação do mercado

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credita-se que 2017 é o ano em que o Setor Têxtil começa a se recuperar de dois anos duros de recessão. Em janeiro, a ABIT divulgou o balanço de 2016 e suas perspectivas para o futuro baseada nesses resultados. Os da14

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dos mostraram alta de 1% na produção de vestuário contra queda de 6,7% em 2016. A produção de têxteis também indica crescimento de 1% contra -5,3% no ano anterior. A perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro seja de R$ 135 bilhões (US$ 40,2 bilhões), o


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que significa um aumento de 4,6% em relação a 2016. O varejo de vestuário deverá crescer 2%. A perspectiva do setor têxtil e de confecção para 2017 é a geração de 10 mil postos de trabalho, ante a perda de 125 mil empregos nos anos de 2016 e 2015, sendo 25 mil e 100 mil, respectivamente. Seguindo a expectativa de retomada para este ano, espera-se o aporte de R$ 1,75 bilhão (US$ 520 milhões) no investimento em máquinas e equipamentos. Isso se deve a estimativa de que a economia brasileira voltará a crescer, mesmo que em pequena escala, , a continuidade na redução das taxas de juros, alguma melhoria do mercado de crédito, inflação em patamar mais próximo do centro da meta e um aumento da confiança das empresas e do consumidor. Segundo Fernando Pimentel, presidente da ABIT, este ano ainda será acompanhado de muitas dificuldades e incertezas. Porém, há sinais de melhora por conta de propostas já encaminhadas e a serem encaminhadas pelo Executivo nas áreas da previdência, trabalhista, tributária e da desburocratização. “A indústria está pronta para ativar a retomada que vier e o setor têxtil e de confecção sempre reagem muito rapidamente”, conclui.

BALANÇO 2016

O ano anterior registrou uma queda de 2,3% nas importações de têxteis e confeccionados. Já as exportações diminuíram 3,7% (199 mil toneladas). O déficit na ba-

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lança comercial foi de US$ 3,2 bilhões, número 33,3% menor do que o registrado em 2015 (US$ 4,8 bilhões), visto que as importações em 2016 tiveram uma redução de 17,4% (1,12 milhão de toneladas) e as exportações apresentaram queda de 3,9% (206 mil toneladas). Em 2016, foi investido em máquinas e equipamentos cerca de R$ 1,67 bilhão (US$ 479 milhões), 25,5% a menos do que em 2015, quando o investimento foi de R$ 2,24 bilhões (US$ 671 milhões). O faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro foi de R$ 129 bilhões (US$ 37 bilhões), valor 1,5% menor que o de 2015, em que o número foi de R$ 131 bilhões (US$ 39,3 bilhões). Ainda em 2016, o varejo apresentou queda de 10,7% (6 bilhões de peças) e, em 2015, de 5,6% (6,7 bilhões peças). Segundo Renato Jardim, o varejo de vestuário se abasteceu com a indústria nacional. “O produto importado foi substituído pelo mercado doméstico que tem mais dinamismo para atender as demandas dos varejistas”, afirmou.

FOTOS: FREEPIK

NEGÓCIOS


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NEGÓCIOS

FESPA Brasil 2017 comemora geração de negócios FOTOS: DIVULGAÇÃ

Edição superou número de visitantes de todas as outras três edições anteriores da feira no país

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ntre os dias 15 e 18 de março, a FESPA Brasil recebeu um número total de 15.154 visitantes únicos e superou as expectativas de geração de negócios. Pessoas de todo o país presenciaram lançamentos em impressão digital para os mais diferentes segmentos, como comunicação visual, sinalização, têxtil, baixas tiragens, O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

dados variáveis e muito mais; são soluções que transformam os conceitos de produção das empresas de impressão. Alexandre Keese, diretor da FESPA Brasil, afirma que o evento foi um tremendo sucesso. “Durante os quatro dias, tivemos corredores lotados, profissionais vindos de todos os estados brasileiros, visitantes internacionais, todos buscando por novas


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NEGÓCIOS tecnologias em hardwares, softwares e substratos, inovações para realmente conquistar um lugar especial em seu negócio. O que há de mais moderno no mundo esteve aqui dentro. Estamos com a missão cumprida”, conta.

OTIMISMO E CONFIANÇA

Depoimentos de expositores confirmam o otimismo do segmento. Muitos expositores relataram que logo entre o segundo e terceiro dia já haviam batido a meta prevista para toda a feira, além dos contatos que serão trabalhados durante o ano. O CEO da FESPA prossegue: "Nós falamos com um cliente que disse: as pessoas estão sorrindo. E isto é um bom sinal. Quando os brasileiros estão sorrindo a economia brasileira está caminhando na direção certa e eu tenho certeza que a impressão tem um futuro positivo no Brasil. Será visto um grande crescimento neste mercado nos próximos anos", finaliza Felton. Bernardo de Lima Galvão, gerente regional de vendas Brasil da MS Printing Solutions, empresa Parceira de Soluções da FESPA ao redor do mundo, conta: "Como todos os anos, a FESPA Brasil é interes-

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O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

sante para manter contato com clientes, dar suporte e explicar novas tecnologias disponíveis no mercado. Este ano foi movimentado, com muito acesso dos clientes ao nosso estande; os dias de feira foram muito positivos".

PRÓXIMAS FEIRAS Em 2018, acontece a ExpoPrint Latin America, o maior evento de impressão das Américas, de 20 a 24 de março nos Pavilhões Azul e Branco do Expo Center Norte; a feira tem realização da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica). A ExpoPrint ocorre paralelamente com a ConverExpo, feira no setor de conversão digital realizada pela Abflexo/FTA-Brasil (Associação Brasileira Técnica de Flexografia). A próxima edição da ExpoPrint Digital / FESPA Brasil está marcada para o mês de março de 2019, novamente na cidade de São Paulo. Fique por dentro de todas as informações nos sites: www.fespabrasil.com.br e www.expoprintdigital.com.br.


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NEGÓCIOS

Inovação no fazer moda O Desenvolvimento Ágil e Enxuto de Coleções Por Christina Rangel, consultora técnica do SENAI CETIQT

A

indústria da moda caminhou, ao longo de anos, sem implantar novas ideias em seus sistemas. Para criar as novas coleções, as apostas eram feitas com base em análise da venda de coleções anteriores, com algumas pitadas de intuição sobre o que seriam os best-sellers para a próxima temporada. Em alguns casos, esperava-se a análise dos pedidos emitidos pós-lançamento, para iniciar a etapa de produção; em outros, cuja venda é por meio de pronta-entrega, a produção era iniciada com maior antecedência para poder preencher as prateleiras. Até bem pouco tempo, esta era a fórmula que melhor garantia os resultados, embora com muitas falhas, já que este método ainda poderia gerar sobras de matéria-prima, produtos encalhados nos estoques e insatisfação do consumidor. No entanto, recentemente, o velho sistema começou a entrar em colapso a partir de mudanças revolucionárias e irreversíveis. Tais mudanças têm provocado uma revisão nos antigos processos de planejamento e desenvolvimento de coleções e favorecido uma verdadeira renovação no setor. • Renovação rápida de produtos imposta pelo fast-fashion que desenvolveram o seu modelo de negócio com eficiência, inserção de produ22

O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

tos novos a cada 6-8 semanas, garantindo o retorno do cliente retornar às lojas com que quase precisão de um relógio. Há vinte anos, nos primórdios da Internet, isto não foi um problema tão grave. • Atualmente, vivemos no império da instantaneidade. A impaciência tornou-se um modo de vida, um hábito e ninguém consegue prender a sua atenção por seis meses. E é inegável que a indústria da moda foi completamente transformada pelas redes sociais e o surgimento de novas plataformas B2B e B2C. Os consumidores de agora são camalêonicos e estão treinados para acreditar que eles podem ter o que querem e imediatamente.


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NEGÓCIOS • Novos meios de comunicação: redes sociais, transmissões ao vivo e equipes de marketing inteiras dedicadas a multiplicar os canais de contato com o consumidor; • Propriedade intelectual dos designers e a vulnerabilidade ao fast-fashion: num mundo conectado as coleções lançadas com muita antecedência estão totalmente suscetíveis à cópia; • Crescimento do e-commerce e do m-commerce (compras através do celular) permitindo que os consumidores comprem com um simples clique e recebam seus produtos em prazos cada vez mais curtos. Nas lojas on-line os custos de operação são mais baixos em termos de armazenamento, logística, aluguel, etc. Neste novo contexto, vale destacar que as indústrias de confecção, independentemente de seus modelos de negócio ou porte, passaram a enfrentar um novo desafio e tem buscado implantar, ainda na fase projetual (planejamento e desenvolvimento de produto/coleções) estratégias que permitam incrementar ou ajustar a entrega de valor para o consumidor. Embora não exista um só caminho, já que devemos considerar caso a caso para construir soluções customizadas de acordo com cada modelo de negócio, ressaltam-se, entre outras, algumas práticas que tem norteado a adequação dos processos nesta importante etapa anterior à produção: • A informação, nos dias de hoje, é o maior patrimônio de um negócio depois dos seus clientes, é claro. Sem informação eficiente, não há como entender o que os consumidores “camaleões” estão querendo. O melhor caminho é adotar um sistema de gestão de informação abrangente e eficiente permitindo acesso a uma base consolidada de dados de vendas, de mercado e de tendências com maior acesso e melhor qualidade das informações. 24

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• Adoção de um modelo de criação de produtos mais flexível, ágil e criativo e, principalmente, de forma integrada e mais próxima do consumidor de forma a responder às novas necessidades com maior valor e mais rápido do que antes; • Aplicação do conceito lean, ou seja, implantar uma abordagem mais eficiente, enxugando os índices de desperdício e os custos invisíveis de projeto ao longo de todas as etapas de planejamento e desenvolvimento de coleção; • Estabelecer meios de aproximação e integração com o consumidor através da melhoria e diversificação dos canais de comunicação, físicos e virtuais, e desta forma criar produtos, serviços e experiências de consumo mais eficientes e assertivas. Em tempos de tantas mudanças, entender e implantar novas abordagens e novos métodos, não só ajudam a diminuir incertezas como também é uma forma de renovar e promover o desenvolvimento estruturado dos negócios de moda para atender as novas e futuras demandas de consumo. Nota: Este tema é parte integrante do programa de Consultoria em Moda 4.0, desenvolvido pela equipe de Design da Coordenação de Serviços de Consultoria do SENAI CETIQT.


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O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017


Para quem vende tendência, a velocidade importa, sim! 26

O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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EMPRESAS EM DESTAQUE


Uma das características do mercado Têxtil é a velocidade como tudo acontece. Por isso, a AMTrans trabalha para que as empresas não percam o ritmo do mercado da moda.

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undada em 2001, a AMTrans Logistics é um agente de carga nacional com destaque no mercado logístico internacional. Atuando no gerenciamento logístico do transporte de exportação e importação, a empresa se consolidou como um dos maiores agentes independentes em movimentação de containers do mercado brasileiro. O Dataliner – entidade que avalia o desempenho das empresas do setor, a AMTrans é o primeiro agente em exportação marítima 100% nacional. A empresa trilha o caminho para se tornar referência nos setores de exportação e importação marítima e aérea, rodoviário nacional e internacional, além de despacho aduaneiro, carga projeto e seguro internacional de cargas. Para alcançar este feito, investe significativamente em tecnologia de ponta e um corpo técnico formado por profissionais altamente qualificados. Com escritórios em Itajaí/SC, Limeira/ SP, São Paulo/SC e Canoas/RS a AMTrans hoje conta com uma equipe de 73 colaboradores dedicados e comprometidos com o serviço e atendimento personalizado ao cliente, comprometidos para melhor atendê-los a cada nova estação. Presente em mais de 500 portos e aeroportos em 90 países, a AMTrans conta, ainda, com parcerias com empresas especializadas de atuação local, garantido o sucesso de quaisquer operações porta a porta. E também conta com o diferencial de trabalhar com um agente que flexibiliza os controles e prazos de entregas dos pedidos.

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EMPRESAS EM DESTAQUE

Na área Têxtil, as linhas atendidas são: • Fios • Tecidos • Outsourcing • Insumos • Químicos e corantes • Trajes especiais

A AMTrans oferece:

• Logística point to point • Coletas e armazenagem de mercadorias avulsas (Warehouse Manaement) • Etiquetagem • Separação de pedidos • Plano de consolidação de cargas • Frete Internacional by air and sea • Follow up completo do processo e flexível (Your Way Fup) • Despacho Aduaneiro • Entrega e Distribuição • GOH - Garments on hangers

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Para aprimorar o atendimento ao mercado, a empresa está investindo em um sistema revolucionário que elevará a qualidade e o nível de informação a clientes e parceiros. Além disso, está finalizando o projeto de construção das novas instalações da matriz, que será inaugurada ainda em 2017. Para saber mais sobre a empresa e seus investimentos sociais, acesse o site e redes sociais: www.amtrans.com.br facebook.com/amtransbrasil twitter.com/amtransbrasil


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modelagem

por Sonia Duarte

O GUARDA ROUPA SECRETO DOS PETS

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modelagem de roupa é uma área tão diversificada que nos leva a adquirir outras áreas de conhecimento, além da roupa e do corpo. Para trabalhar nesse setor, é importante que o profissional se dedique ao estudo da anatomia do contorno do corpo, suas funções esqueléticas e a ergonomia. Tudo isso como um planejamento para que a modelagem fique de acordo com as funções que serão exercidas durante o uso dessa roupa. Nós humanos temos muitas semelhanças por fazer parte de um sistema, cuja cor da pele, varia entre o quase preto para o quase sem cor. Meio bege ou meio rosada. Já a exuberância das cores dos animais, um código indescritível e privilegiado, não toca só a beleza, mas está relacionada à sobrevivência, além de outros sinais. Seja eles com pelos, penas, peles, escamas e até mesmo transparências e outros revestimentos. No seguimento dos Pets, nossos amados animais de estimação, a modelagem de roupas também atuava como um setor exclusivo e firme no mercado de moda. Tudo começou com o consultório do veterinário que oferecia banho, tosa, manicures, de tal forma cresceu tanto que a antessala já funcionava como uma espécie de loja e salão de beleza. Desde então foi-se desmembrando e surgiu o Pet Shop. Sim, eles têm um lugar especial onde podem comprar suas roupas para cada estação.

Profª. de Pós Graduação em modelagem. Atua preparando e posicionando no mercado professores e interessados na área de modelagem, corte e costura.

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Realizada na minha profissão

Não tem palavra que defina fidedignamente o que é ser um modelista de roupas. Uns definem como costureira, outros como uma técnica, já ouvi dizer até que é apenas fazer moldes, costurar e cortar roupas, também já me perguntaram se isso é um trabalho ou coisa de moda. Aconteceu comigo entrar em uma livraria e perguntar se tinham livros de modelagem e fui direcionada de imediato para as prateleiras cheias de livros de modelagem de projetos de matemática, de empresas, entre outros, mas nenhum voltado ao que eu me referia. Tudo bem, posso não ter sido muito clara na pergunta, pois a palavra ‘modelagem’, nas áreas de processos de negócios, tecnologia de informação etc., foi cunhada no ano de 1960. Acontece que logo após a revolução industrial depois do ano de 1840 já se usava o termo que representava um conjunto de moldes na área de roupas. Conclusão: o modelista é o engenheiro do corpo e a modelagem é a panificação da roupa.

*A modelagem e os desenhos foram desenvolvidos pela professora Cintia Hofstede, do MIB Educação, que atua na Escola Jundiaí.


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PERSONALIDADE EM DESTAQUE

Mauro Celio de Melo Júnior é Vice-presidente do SINVESD Sindicato da Indústria do Vestuário de Divinópolis e proprietário da Confecções Chumbrecas/ Camisas MX72, empresa presente no mercado desde 1999

FOTO: DIVULGAÇÃO

Como o Sr. enxerga o atual momento do país? Nós vivemos um momento muito conturbado e de bastante dificuldade, principalmente para o setor confeccionista, porque o cenário político é totalmente instável, ninguém sabe o que vai acontecer esse ano ou no próximo ano e, com isso, todo comércio e indústria em geral fica um pouco estagnado. Acredito que ainda seja necessário aguardar o próximo presidente, nas eleições de 2018, para renovar completamente a confiança no mercado.

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Na sua opinião, quais são as consequências da crise que o Brasil enfrenta? As consequências da crise que o Brasil enfrenta são aterrorizantes. Nós vemos, principalmente no setor da confecção, muitas empresas fechando, porque não temos crédito, O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

Trabalhando para combater a crise O vice-presidente do SINVESD, Mauro Celio de Melo Junior, fala sobre o mercado atual e as expectativas de mudanças positivas para o futuro os juros estão altos. Hoje, a margem de lucro é muito baixa e, se a curto prazo, o presidente não conseguir fazer nada para o setor e para a indústria em geral, a possibilidade de continuarmos passando por dificuldades é bastante grande. Analisando o cenário atual, quando irão começar as recontratações no setor, na sua opinião? Por enquanto, acredito que as recontratações do nosso setor acontecerão apenas nas sazonais, principalmente durante as datas comemorativas, como Dia das Mães e Dia dos Pais. As definitivas, na minha opinião, só começarão a acontecer no nosso setor quando o empresário sentir firmeza na política econômica, quando os juros baixarem mais e o empresário conseguir crédito novamente. Dessa forma, ele terá confiança que os juros e o dólar vão se manter.


O que precisa ser feito para que o Brasil saia da crise definitivamente? Para que o Brasil saia da crise o governo precisa urgentemente tomar algumas atitudes dentro congresso. Por exemplo, a reforma tributária, a trabalhista que já começou e deve ser finalizada agora, acredito que já ajudará bastante. Enquanto os estados não tiverem uma igualdade no ICMS e os impostos continuarem como estão atualmente, atrapalhará demais as indústrias. Portanto, o governo deve mexer tanto na tributação, facilitar às leis, mesmo da previdência, para renovar a confiança no país e todos voltarem a crescer. O que o governo pode fazer para ajudar? O Governo pode ajudar justamente baixando os juros, igualando o ICMS fazer um imposto único. A tributação na maneira em que é feita hoje, com os embaraços e de burocracias na contabilidade deixam as empresas engessadas. É muito difícil trabalhar no Brasil sem o apoio do governo para a melhoria na tributação e na facilitação de cálculo de impostos em geral. Qual a situação atual do mercado de importações de vestuário? Falando como empresário da confecção, digo que a importação de vestuário é um dos problemas mais graves do setor interno do país. O número de importações cresce a cada dia e o empresário brasileiro sofre ao disputar espaço com produtos baratos, que vem da China, por exemplo. Isso, de certa forma, acaba com as pequenas empresas, pois quando os produtos chegam nos portos, não é feita a tributação devida. Assim, os preços que chegam no mercado brasileiro são incompatíveis com qualquer empresa nacional. Se o governo não nos ajudar nessa parte, vamos enfrentar uma crise ainda maior do que esta que atual, onde todas as fábricas de Americana estão fechando as portas.

Como a inovação e a tecnologia podem ajudar o setor? Inovação e tecnologia são coisas que sempre trazem benefícios ao setor. Porém, são poucas as empresas que podem investir, por conta de toda a dificuldade de obtenção de crédito, da qual já falamos anteriormente. Quais são as suas expectativas e perspectivas para o mercado de confecção neste ano? As perspectivas para o mercado, nesse ano, já não são tão positivas como eram em janeiro, por exemplo. Analisado o primeiro trimestre, o mercado ainda está patinando muito lentamente. Olhando para os próximos meses, acredito que o cenário não terá muitas mudanças, teremos pouco crescimento e depositaremos nossas esperanças no ano seguinte. Como empresários podem continuar investindo mesmo com a dificuldade na obtenção de crédito? Devido à todas as dificuldades que já citamos, está cada vez mais difícil obter crédito e investir. O empresário procura os bancos, mas não está conseguindo crédito e quando consegue os juros estão exorbitantes perante a margem de lucro muito baixa. O ideal para o momento é manter os pés no chão. Na sua opinião, como a mídia pode auxiliar no crescimento do setor? Sim, ela pode ajudar e muito. Quando os canais de comunicação fazem divulgações positivas sobre os nossos produtos, os resultados tendem e melhorar sempre. Reforçar o compromisso que nosso mercado tem com o trabalhador, tentando extinguir completamente a escravidão. Ao contrário da China, por exemplo, que hoje é o nosso maior concorrente, e todos sabemos quais são as condições de trabalho lá. Então, acredito ser importante mostrar esse lado para o consumidor final, a fim de deixar claro o que ele está consumindo e com o que está colaborando. O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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MINAS TREND VERÃO 2018

20º MINAS TREND

CONFIRMA A MELHORA DO MERCADO

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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á é possível notar que o mercado está, mesmo que lentamente, começando a se recuperar. E isso se comprovou em todos os dias da 20ª edição do Minas Trend, que reuniu 201 expositores dos setores de vestuário e acessórios. O clima foi de otimismo e muito trabalho, já que a crise que afeta o país começa gradativamente a se dissipar, revelando um comprador mais otimista e estimulado para investir em seus estoques. Para o presidente da FIEMG, Olavo Machado

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Junior, os 10 anos do Minas Trend marcam um novo ciclo da indústria de moda mineira. “A década de trabalho com a cadeia produtiva do setor resgata a genuína vocação da Federação que é estimular, qualificar e divulgar a produção do estado, gerando competitividade e negócios”, afirma. Esta edição já se mostrou mais rentável, em comparação a anterior. Segundo Valléria Melo, gestora comercial da Skunk, expositora no Minas Trend, a empresa se preparou

FOTOS: GABRIEL COLOMBARA/FOTOSITE

Completando dez anos, o evento contou com expositores otimistas e crescimento nas vendas Por Andressa Volpini


durante seis meses para receber os compradores do evento, realizando ações que inclui renovação do layout da marca, agendamento de clientes e convenção de vendas para treinamento de equipe, entre outras. “No primeiro dia do evento vendemos a meta estabelecida para os quatro dias de participação. Além de agregarmos 18 novos clientes no primeiro dia e 23 novas adesões no segundo dia de participação”, conta. Eduardo Mendes, proprietário da Unity Seven, considerou que a estreia da grife no line up de desfiles dessa edição possibilitou um impacto positivo nas vendas. Em comparação à edição primavera/verão anterior, Mendes afirma que nos dois primeiros dias dessa edição vendeu o equivalente aos quatro dias da temporada anterior. “Abrimos novos clientes de vários estados e também conquistamos nosso primeiro cliente internacional no Chile”, ressalta o proprietário, que atribui a algumas mudanças estratégicas na produção o sucesso obtido. “Introduzimos uma linha que tem um mark-up melhor para que lojista tenha um lucro maior na ponta final, aumentado sua margem de lucro, além de aumentar nossas opções para 300 referências, fato que além de elevar o número de compradores, aumentou o valor por cliente”, destacando que a grife tem crescido uma média de 30% em cada participação no evento.

O clima entre os 201 expositores do evento foi de otimismo, já que a crise que afeta o país começa gradativamente a se dissipar.

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Reforçando o espirito comemorativo, o evento contou com um espaço especial para exposições. A exposição “Tempo” reuniu looks das grifes mineiras participantes do Salão de Negócios inspirados nas simbologias do tempo e na importância dos 10 anos da moda mineira para o Brasil por meio de uma visão que permita novas possibilidades para o futuro. Já a exposição “Minas Trend + 10”, contou com a colaboração da grife Plural, que registra 16 participações no Salão de Negócios e 12 desfiles realizados durante os dez anos de evento. Nela, foram apresentada sua concepção sobre a democratização das tecnologias como fenômeno pop do século XXI, aliadas às novas necessidades do mercado que se volta, cada vez mais, para a busca da personalidade individual através da exclusividade customizada.

A 20ª edição do Minas Trend contou com a participação de mais de 10 mil visitantes, incluindo cerca de 2,8 mil lojistas, 270 jornalistas, 180 influenciadores digitais, além dos 7 mil convidados que estiveram nos desfiles e palestras que integraram a programação do evento. *A jornalista viajou à convite do Minas Trend O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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DESFILES MINAS TREND VERÃO 2018

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a abertura da 20ª edição do Minas Trend, um desfile em celebração aos dez anos de evento apresentou as principais apostas dos expositores para a temporada Primavera/Verão 2018. O stylist Paulo Martinez buscou referências na escola Bauhaus e no construtivismo alemão e revelou uma estação com looks fluidos e transparências compostos com acessórios e aplicações baseados no esporte e no militarismo. Dominado pelo preto e pontuado por toques de cores pri-

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márias, como o amarelo, o azul e o vermelho, o desfile teve como objetivo destacar a mulher de verdade, que anda nas ruas diariamente. “Procurei mostrar a mulher do dia a dia. Tem tudo, a mulher de turbante, a muçulmana, a viúva, as duas meninas que namoram, o skate, a noite, tem tudo junto. A rua é democrática, pode pra todo mundo”, analisa Martinez. A trilha sonora, apresentada ao vivo pelo rapper mineiro Flavio Renegado, reforçou o conceito de pluralidade e urbanidade que devem pautar a próxima estação.

FOTOS: ZE TAKAHASHI/FOTOSITE

Minas Trend ano.dez


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DESFILES MINAS TREND VERÃO 2018

NATALIA PESSOA

A coleção de primavera/verão 2018 de Natalia Pessoa aposta na alegria e vivacidade das cores. Com proposta casual e descontraída, porém sem perder o glamour, a marca trabalhou looks monocromáticos, exaltando tons de bege, preto, branco, azul e amarelo. O toque especial dos tops, calças e vestidos foram os detalhes de amarração, volumes, transparências e plissados. Segunda a estilista, a criação tem como objetivo enaltecer a feminilidade em cada peça.

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Com parceria de cocriação com o designer de acessórios Carlos Penna, que inovou e desenvolveu bolsas e sapatos exclusivos para essa colab, a Plural celebra bodas de zinco com uma coleção primavera/ verão de inspirações saudosistas com perfume futurista. Na passarela, peças com shapes soltos e volumosos e em tons predominantemente neutros, o estilo da coleção unia o clássico e o despojado em perfeita harmonia. 40

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ANNE EST FOLLE

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A divertida e nada convencional Anne est Folle, estreante no Minas Trend, apresentou uma coleção cheia de cores e nada entediante. Enaltecendo a descontração charmosa na moda feminina, a marca contou com looks exuberantes, marcados por estampas radiantes, cores vivas e leveza nos tecidos. Para a primavera/verão 2018, o objetivo é oferecer conforto e frescor com peças despojadas e soltas.

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DESFILES MINAS TREND VERÃO 2018

LUCAS MAGALHÃES

FOTOS: ZE TAKAHASHI/FOTOSITE

A proposta de Lucas Magalhães para o próximo verão é descontruir. A criação das peças desta temporada foi desenvolvida em um processo de desconstrução dos padrões da alfaiataria tradicional masculina. Para isso, estampas como pied de poule, xadrez, príncipe de galles e risca de fiz foram traduzidas e transformadas para a silhueta feminina. A coleção é pensada para a mulher dinâmica, ativa, e traz peças que atendem todos os momentos da vida dessa mulher, que está sempre em movimento.

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DESFILES MINAS TREND VERÃO 2018

Esta coleção da Bob Store busca mesclar a sofisticação das principais tendências apresentadas nas passarelas internacionais com o conforto do loungewear em quatro temas distintos: pijamas; universo retrô; facilidade em pelas utilitárias e streetwear. Com modelagens retas e comprimento alongado, as peças oferecem conforto e elegância na medida certa. As estampas variam de formas geométricas a prints de gravataria e coelhos. As cores azul marinho, preto e o cinze se unem a tons mais vivos, como amarelo e coral, dando vida a calças, camisas e slip dresses. 46

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BOBSTORE


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UNITY SEVEN

FOTOS: ZE TAKAHASHI/FOTOSITE

Com styling assinado por Giovanni Frasson, a coleção da Unity Seven se traduz em um olhar introspectivo, refletindo a essência da marca: sofisticada, minimalista e festiva. Na passarela, foram apresentados vestidos em tons nude com estruturas modernas e elementos tecnológicos, remetendo ao início da empresa, quando atuava exclusivamente no e-commerce.

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Sabendo que o investimento em qualidade já não é mais uma

opção, a IBG mantem a mais de uma década de trabalho, total integração com as tendências europeias relacionadas à tecnologia e fabricação de botões poliéster, importando maquinário de fabricação italiana e oferecendo o que ha de melhor e mais moderno no mercado.

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DESFILES MINAS TREND VERÃO 2018

A Manzan, também estreante no evento, apresentou uma coleção de extremo bom gosto e inspirada na cultura tailandesa. Peças fluidas, vestidos longos, camisas e jaquetas jeans compuseram um desfile leve e envolvente em tons pastéis. Nos detalhes que dão a cara da marca, se destacaram os acabamentos desfiados, bordados em relevo e aplicações de contas que deram um toque de exclusividade em cada peça.

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Também comemorando uma data especial, seus 45 anos, a Ellus buscou voltar a sua essência e recuperar o que realmente importa dentro da moda. Adriana Bozon, diretora de criação da marca, afirma que o principal objetivo foi criar algo com identidade. A linha Ellus XLV, apresentada no desfile, é uma espécie de reedição de ícones da marca, como jaquetas de couro, coturno e jeans. Nos acessórios, o clima fetichista e rocker aparece com força total e complementam a essência Ellus. 52

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FOTOS: ZE TAKAHASHI/FOTOSITE

ELLUS


VICTOR DZENK

O verão de Victor Dzenk se inspira na natureza e na mulher brasileira, ambas carregadas de intensa originalidade, segundo o estilista. Nomeada de Safari Tropical, a coleção apresenta muitas cores, texturas e composições em estampa, bordados e shapes. Os tecidos utilizados são os cetins pesados misturados com musselines e chiffons, jersey, tules, rendas e seda. Para reforçar a exclusividade da marca e a identidade do estilista, as estampas da coleção são exclusivas, que trazem a fauna e a flora e elementos geométricos.

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MUNDO TÊXTIL

EFI Reggiani apresenta tecnologia de ponta na FESPA BRASIL

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urante a Fespa Brasil/Expoprint Digital, que aconteceu entre os dias 15 e 18 de março, a EFI Reggiani, empresa especializada em impressão digital para o segmento de vestuário, apresentou sua tecnologia de ponta, a impressora nova EFI Reggiani NEXT.

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Os visitantes foram recepcionados no estande da empresa por um time de especialistas da EFI Reggiani, que realizaram demonstrações ao vivo de impressão em papel trans para aplicações em roupas esportivas, moda e sinalização. Apresentada ao público brasileiro durante a Febratex 2016, em Blumenau, este

FOTOS: FREEPIK E DIVULGAÇÃO

Com a expansão do mercado têxtil nacional, a EFI apresentou novidades em impressão digital para o segmento de moda, roupas esportivas, decoração de interiores e sinalização


equipamento já conquistou mercado por ser a primeira impressora de entrada industrial sem esteira, que funciona com tintas ecológicas à base de água e suporta impressão digital em substratos de 1,80 até 3,40 metros de largura. A impressora Reggiani NEXT imprime de forma eficiente em algodão, poliéster, poliamida e tecidos mistos, utilizando dispersão direta, reativa, ácido, dispersos de sublimação ou tintas pigmentadas. Proporciona níveis mais elevados de produtividade e qualidade, que são únicos em impressoras têxteis de entrada industrial, com impressão grayscale variável de 4 a 72 picolitros, uma resolução superior de 2.400 pontos por polegada e velocidades de produção de até 350 m2 por hora. Voltada para o mercado de moda e decoração, a linha Reggiani agrada o público pela fidelidade das cores, alta qualidade de impressão, flexibilidade em aplicações de produção e velocidade avançada. A EFI Reggiani NEXT faz parte do ecossistema crescente dos produtos da linha EFI Reggiani que oferecem uma impressão têxtil com baixo custo operacional, incluindo tecnologias de front-end digital e máquinas pré/pós-tratamento.

EFI Reggiani NEXT

A impressora é uma das muitas tecnologias da linha EFI Reggiani. São 70 anos de inovação tecnológica que tornaram a linha Reggiani uma das principais referências em soluções para o mercado têxtil com as marcas Reggiani Macchine, Mezzera e Jaeggli. Focando no desenvolvimento de processos sustentáveis, desempenho, alta qualidade e excelência no atendimento, a empresa busca ajudar seus clientes a obter resultados superiores com suas impressoras tradicionais e digitais e máquinas de pré e pós-tratamento. Na Fespa, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o desenvolvimento de impressão ecológica da marca com as novas tintas reativas a base de água AQUA. Projetadas para uso com os cabeçotes de impressão Kyocera, as tintas oferecem um processo de impressão mais seguro e recursos de imagem de alta qualidade, além de prolongar a vida útil dos cabeçotes de impressão.

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MUNDO TÊXTIL

Sustentabilidade marca 15º INSPIRAMAIS

Edição Verão 2018 é a primeira a abordar a moda sustentável de forma ampla e concreta

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om melhores perspectivas para o mercado, o INSPIRAMAIS Verão 2018, que aconteceu nos dias 16 e 17 de janeiro, teve como principal objetivo conscientizar o setor da importância de investir em sustentabilidade. O tema ganhou um espaço exclusivo dentro do evento, que abrigou projetos que integram o INSPIRAMAIS, com o propósito de difundir as ideias sustentáveis em todo o processo de desenvolvimento de materiais das fabricantes de componentes. No dia 16, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (AsO CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

sintecal), Milton Killing, abriu a coletiva de imprensa afirmando a importância desta 15ª edição. “Esta é a primeira vez que um evento de moda trabalha a sustentabilidade de uma forma tão ampla e concreta, fortalecido com a união de todo o setor. Antes, já trabalhávamos em sintonia com os fabricantes de couro e outros materiais e, a partir de agora, por meio da parceria com a Abit, estamos também alinhados com os têxteis”, comemorou Killing. Durante o Salão, fabricantes, varejistas, pesquisadores e profissionais envolvidos com toda a cadeia da moda superaram expectativas para geração de negócios, como também extensão de network e conhecimento.


Os visitantes puderam conferir itens para o Inverno 2018 alinhados a todos os setores.

Para os que integram o Sistema Moda (fabricantes e varejistas ligados aos segmentos de calçados, de acessórios, couros, têxtil, joalheria, móveis, artefatos, entre outros), o 15º INSPIRAMAIS foi de grande importância. Durante a edição Verão 2018, os visitantes puderam conferir, também, antecipação para o Inverno 2018 alinhadas e direcionadas para todos os setores.

MODA SUSTENTÁVEL

Nesta edição, o INSPIRAMAIS apresentou propostas sustentáveis para todo o processo de desenvolvimento de materiais das fabricantes de matérias-primas para roupas, calçados, couros e acessórios em geral. Os participantes da feira tiveram acesso a novas formas de trabalhar dentro do Sistema Moda, por meio de projetos de organizações como a Mix by Brasil, Origem Sustentável, EcoDesign e Saberes Manuais. As palestras promovidas durante o evento auxiliaram os visitantes a se inteirar um pouco mais sobre o assunto. Nomes como Chiara Gadaleta, André Carvalhal, Cristiano Bronzatto (LouLoux), Rozalia Del Gaudio (C&A), Edmundo Lima (ABVTEX), Guilherme Brammer (WiseWaste), Eloisa

Artuso (UN Moda Sustentável) e Walter Rodrigues dissertaram sobre inovação e sustentabilidade por meio da apresentação de cases e pesquisas.

CRESCIMENTO NOS NEGÓCIOS

A Rodada de Negócios do 15º INSPIRAMAIS contou com a presença de dez importadores da América Latina, por meio do Projeto Comprador. Realizado pela Assintecal e By Brasil Components and Chemicals, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a ação estima geração a cerca de US$ 250 mil em negócios durante dois dias, superando a marca registrada nas últimas edições. Do Equador, o gerente de produção Pedro Campoverde veio pela segunda vez conferir as novidades da feira e ampliar suas possibilidades de negócios. “É inevitável: a moda chega antes no Brasil. No Equador, não apenas as tendências, mas os próprios fornecedores acabam aparecendo mais tarde. Por isso, estar presente em uma feira como essa é essencial para que possamos iniciar uma prospecção de mercado mais embasada e contundente”, acredita. O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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MUNDO TÊXTIL

44ª COUROMODA registra saldo positivo

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om investimento total de cerca de R$ 40 milhões (em estrutura, montagem, decoração e organização do evento), a Couromoda 2017 fechou sua edição com resultados bastantes positivos. Considerando o cenário econômico atual, o balanço agradou organizadores e empresários do setor. Durante os dias de evento, o clima foi de otimismo entre os visitantes. Jeferson Santos, diretor geral da Couromoda, afirma que o número de participantes, em relação ao ano anterior, cresceu consideravelmente. “O número final passou do esperado pelos organizadores, totalizando cerca de 35 mil visitas únicas. E o mais importante foi o nível de qualidade do público visitante, composto por profissionais dispostos de fato a comprar”, informa. O diretor afirma que o forte investimento para essa edição já apresenta resultados para 2018. “Cerca de 70% dos expositores já garantiram seu espaço para 58

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o ano que vem na Couromoda. Diante deste quadro, projetamos uma ampliação da área locada entre 10% e 15%”, finaliza. A São Paulo Prêt-á-Porter, que acontece dentro da Couromoda, também registrou bons resultados. “Muitas mudanças já estão sendo planejadas para a próxima edição. Esse ano, a feira já teve algumas novidades como exposição e novas áreas dando mais espaço para novos criadores. Essas mudanças foram aprovadas pelos nossos visitantes e vamos, cada vez mais, seguir nessa linha apostando em moda, novos criadores e marcas com design diferenciado”, conta Jeferson Santos. O fundador e presidente da Couromoda, Francisco Santos, afirma que o balanço do evento de 2017 é muito positivo, tanto na presença de lojistas e importadores, quanto nos volumes de venda, levando em conta o momento econômico atual. “A Couromoda sinaliza um ano de recuperação lenta e firme”, conclui.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Edição agradou empresários e apresentou novas perspectivas com otimismo


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DICA DO ESPECIALISTA VAREJO

ALEX GASPARETTO é Graduado em Ciências Econômicas pela UNISINOS-RS, com MBA em Gestão no Varejo (PROVAR) pela FIA-USP e Professional & Executive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching-SP.

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Expansão territorial segura no varejo de moda Como minimizar riscos se baseando no comportamento do mercado, costumes e práticas de consumo de certas regiões e populações O processo de expansão de lojas nunca será simples e também não obedecerá a uma mera “fórmula” para o sucesso. No setor de vestuário, por exemplo, os consumidores precisam perceber que a loja, além de organizada, está com as roupas ou calçados bem distribuídos e de acordo com a “circulação natural” dos clientes no interior do ponto de vendas. Também deve-se atentar para não misturar o público: saber segmentar roupas infantis, vestuário feminino, masculino, esportivo, casual e comunicar adequadamente é imprescindível para melhorar as vendas. A decoração deve ser compatível com os produtos e definir o modelo das vitrines, da fachada e o formato da exposição de mercadorias, que precisam seguir a mesma linha de comunicação e do estilo das roupas que a loja comercializa. O “conjunto da obra” precisa utilizar uma linguagem que vá ao encontro do seu consumidor, seja qual for o tipo de produto que a loja comercializa: de roupas esportivas, jeans, calçados a cama, mesa e banho. Móveis e expositores “alinhados” ao perfil dos produtos é outro ponto que merece atenção, assim como a iluminação que, numa loja de confecções, pode afetar diretamente o resultado das ven-

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das, ainda mais se estivermos nos referindo a um ponto novo dentro de um projeto expansionista. O mesmo pode ser considerado em relação à climatização e o som do ambiente. Contudo, outros fatores precisam ser considerados para minimizar riscos e aumentar exponencialmente a possibilidade de assertividade durante a expansão no varejo de moda. O posicionamento estratégico no mercado em que se pretende entrar ou ampliar a participação, por exemplo, deve ser levado em consideração. Para tanto, é preciso avaliar o comportamento do mercado, onde estão as oportunidades e se isso está claro para todos os envolvidos no processo. Sem de um lado, as fachadas dos novos pontos de vendas irão gerar o primeiro impacto dos clientes para a nova marca ou loja, o seu tamanho e formato precisam estar diretamente relacionados com a sua localização. O novo empreendimento pode estar localizado em um Shopping Center, numa via expressa, em uma rua de bairro, esquina, galeria, ter a frente recuada, com ou sem estacionamento na frente. Pode ser uma loja de “passagem”, popular, de luxo, em rua de fluxo de pedestres gigantesco, ou de carros, enfim, tudo isso


precisa ser analisado para que o ponto tenha o devido destaque e fique perfeitamente inserido no novo “ambiente”. Apesar disso, ainda há empresários que baseiam a localização do imóvel pelo valor da locação. Outras perguntas que devem ser feitas: se o sentido da circulação de veículos é importante; se há uma parada de ônibus em frente ao ponto ou nas proximidades; se há uma estação de metrô por perto ou um terminal de ônibus; se há concorrentes no mesmo lado da calçada. Até a posição solar pode ser determinante para o sucesso do negócio e poucas pessoas levam isso em consideração. O sortimento de produtos, categorias, exposição, apresentação, sinalização também são primordiais para o sucesso da loja: um estabelecimento na 25 de março, por exemplo, pode expor os produtos nas portas e nos “pontos focais”. Mas num shopping isso nem é

permitido. Os preços, as promoções, o visual merchandising vai depender da estrutura do ponto, de sua localização, de seu público-alvo, de possíveis sazonalidades ou características regionais ou locais, da logística. Mas de nada adiantará trabalharmos à exaustão e com assertividade todos os fatores relatados anteriormente se houver falhas no atendimento! A equipe de vendas será sempre a força motriz dos resultados e pode até compensar alguns deslizes no planejamento. Mas não haverá nada que compense um atendimento abaixo das expectativas dos clientes. E aqui é preciso acertar na contratação, na ambientação, no perfil dos funcionários, no treinamento - e tudo isso deve estar em sincronia com as características do ponto de vendas, que vai variar de cidade para cidade, estado e até mesmo entre bairros. O que nos remete a outro aspecto importante no sucesso da expansão no varejo: o pós-venda.

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NEGÓCIOS

A importância dos Cool Hunters para os pequenos negócios Boletim do Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae apresenta aos empreendedores dicas para transformar tendências de mercado em novas oportunidade

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omo os empresários do segmento de vestuário podem conhecer e aplicar as tendências do mundo a moda a seus negócios? De que forma colocar nas araras, da melhor maneira possível, peças que representem as novidades das passarelas e editoriais de moda? Há uma diversidade de informações disponibilizadas por empresas e organizações que podem ajudar o empreendedor a tomar conhecimento das tendências de moda, como destaca o boletim do Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae voltado ao setor de vestuário. A utilização de cool hunters é uma das apostas para este segmento. O termo cool hunting significa observar pessoas e, de acordo com o comportamento delas, identificar tendências. Estes profissionais são responsáveis, portanto, por traduzir tendências de curto e longo prazo para um determinado público-alvo - o empresário pode contar com um cool hunter em sua equipe ou contratá-lo como um fornecedor. Outra ferramenta importante para o estudo de tendências é a pesquisa etnográfica, originária da Antropologia e que ganha destaque por interpretar, por meio da observação, os comportamentos e necessidades que as pessoas apresentaram em determinadas situações. Antes utilizada massivamente por acadêmicos nas ciências humanas, hoje em dia a pesquisa etnográfica tem sido bastante difundida no ambiente corporativo. Uma das formas de aplicá-la é atuando em parceria com demais empresários para a contratação de profissionais especializados (pesquisadores) ou contando com apoio de grupos de pesquisa em universidades. Para compreender a utilização das tendências nas coleções de moda, uma dica é a "Pirâmide de Desenvolvimento de Produtos", que representa todo o mercado - da indústria ao varejo - e é dividida em três estágios que representam os desejos dos consumidores. O estágio de 10% (o topo da pirâmide) representa as tendências mais ex-

clusivas, voltadas para a inovação e a criação de ideias - são investimentos a médio e longo prazo, pois são os produtos que criarão o desejo de consumo na sociedade e serão utilizados por formadores de opinião. Já o estágio de 30% representa os consumidores que estão à frente da maioria do mercado nos produtos utilizados. Os 60% que formam a base da pirâmide representam a fase de massificação em que os produtos já passaram pela exposição em diversas mídias e são de fácil aceitação. O empresário João Zunino criou uma marca própria que representasse sua essência, usando o conceito de um homem excêntrico e extravagante. As peças, produzidas na cidade de São João Batista (SC), são vendidas apenas comércio eletrônico - e por isso, ele só faz marketing online. Zunino acompanha as tendências para verificar o que está acontecendo no mundo, mas não segue à risca. Dentre as dicas que dá a outros empresários, a mais importante é unir, no momento da criação, o DNA da empresa às tendências de mercado.

Para os empresários que se interessaram em pesquisas de tendências, o SIS/Sebrae recomenda: · Participe de eventos da área e

acompanhe os desfiles de moda apresentados no São Paulo Prêt à Porter, Minas Trend, Fenin Fashion, São Paulo Fashion Week, New York Fashion Week e London Fashion Week; · Confira o conteúdo estratégico e voltado para tomada de decisão que o SIS oferece para o setor de vestuário, tais como: · Pesquisa de tendência: uso estratégico no vestuário · Geração na moda – Os perfis de consumo e o impacto no setor · Processos criativos para o segmento de vestuário

· Acesse o Portal de Atendimento do SEBRAE (www.sis.sebrae-sc.com.

br) e confira outras dicas úteis para o seu empreendimento. Busque auxílio na unidade do Sebrae mais próxima ou entre em contato pelo telefone 0800 570 0800. O CONFECCIONISTA FEV/MAR/ABR 2017

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FOTO: FREEPIK

NEGÓCIOS

Vitrine x Comprador Qual o comportamento dos consumidores perante as vitrines de lojas e como elas podem ajudá-lo a decidir pela compra

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IEMI realizou uma pesquisa, em março deste ano, a fim de obter um levantamento sobre o comportamento dos consumidores de vestuário perante as vitrines. Foi constatado que 96,8% das pessoas analisam vitrines antes da decisão de compra e que elas influenciam muito na conclusão. A pesquisa reforça a importância da opinião do consumidor, como um dos principais motores que fazem a economia girar, principalmente quando o assunto é varejo. Levando isso em consideração, os lojistas, em especial os de vestuário, devem se basear nas preferências do seu público para, assim, atrair um volume cada vez maior de clientes. A vitrina de uma loja não é apenas um lugar para colocar peças aleatórias e exibi-las descuidadamente. Ela é a cara de uma marca, ela define o estilo da 64

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loja e serve para captar os olhares de quem tem realmente se identifica com aquele determinado estilo. Por conta disso, a importância de investir e repensar a forma de trabalhar vitrines e o visual merchandising com criatividade e inovação. Outros dados do IEMI confirmam isso. Aqueles que não entrariam em uma loja, caso não gostassem da vitrine, na pesquisa realizada em março, entre os que responderam sempre e às vezes, representam 83,4% dos consumidores. E em relação à pesquisa de 2014, estes representaram 84,2%, praticamente, também, não havendo alteração, entre o período pré-crise e o atual. Sendo que ter uma vitrine bem montada, atraente e dinâmica é essencial aos varejistas de moda. Segundo o IEMI, o número de consumidores que não se atentam a esse detalhe é quase irrelevante, totalizando apenas 3,2% desse público. ➤


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NEGÓCIOS CONFIRA A COMPARAÇÃO DAS PESQUISAS DE 2014 E 2017 Estudo do Comportamento do Consumidor de Vestuário 2017 Tem o hábito de reparar na vitrine (% dos consumidores) Repara na vitrine

Total

Sempre / às vezes

96,8%

Nunca

3,2%

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Não entra na loja se não gostar da vitrine (% dos consumidores) Deixaria de entrar

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Total

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Estudo do Comportamento do Consumidor de Vestuário 2014 Tem o hábito de reparar na vitrine (% dos consumidores) Repara na vitrine

Total

Sempre / às vezes

96,9%

Nunca

3,1%

Total

100,0%

Não entra na loja se não gostar da vitrine (% dos consumidores) Deixaria de entrar

Total

Sempre / às vezes

84,2%

Nunca

15,8%

Total Fonte: IEMI

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