INVERNO.NA.ALMA
INVERNO.NA.ALMA Ricardo Ruiz
“e a branda crica nacarada e lisa em pingos verte alvo licor desfeito” - Manuel du Bocage Nasci em plaga tropical
Leva mais tempo para engrenar. É verdade !
Não tenho resistência ao inverno, mesmo com dois cobertores
Mas, quando passa a quarta marcha chega aos 140 brincando Com a velocidade que o moleque ergue a montanha Ao mirar a menina que passa de bikini
Esse frio polar irrita minha pele Essa invasão glacial me leva a sonhar Com uma boceta rasgada que me deixe de pau duro Rápido como um piscar de olhos Daquelas que não precisam fazer nada para provocar uma ereção
E na textura da malha, permite observar todas as saliencias Que ela mostra sem a menor cerimônia Ah ! Minha Lobinha !
Bela Bailarina
Você sabe que falo de você
Não desprezo vossa beleza nem vossa boceta
Sabe o que sonho com meu falo fazer
Tampouco o charme e o rebolado cativante
Percebe que quero o sabor
É que Meu Pau sabe o que quer, não posso enganá-lo
De todos seus líquidos escorrendo pelos canais
Oferecendo-lhe belas imagens ou paisagens
Com os quais minha língua já se fartou
Ele anseia por aquela expertise matreira, sorrateira Que finge que é beira, mas no fundo, lá no fundo Possui a chama equatorial amazônica
Vaginais, orais e espirituais Com a felicidade do menino que chupa manga Ah ! Manga Rosa ! Ativa. Sativa Mais que canábica, canibal, caniboa. Antropofágica !
Me aquece sem que eu precise fazer absolutamente nada
Me come pelas beiradas
Apenas usufruir o prazer que a ondulação na elevação de meu caralho produz
Lambe o prato devagarzinho
Depois, quando não sobra mais nada Prolongando o uso desavergonhado dos sentidos - “ ... vai com tal ânsia trabalhando
Ele é meio gastinho, é vero !
Que os homens é que vem a ser fodidos. “
Porém, ainda gostoso, guloso, corajoso Vou mais longe, ouso chamá-lo cabacinho Pois nunca viu aquele comprimido azulzinho
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