Revista OAB Jundiaí #20

Page 1


NÃO DÊ ESMOLAS VOCÊ NÃO TEM IDEIA DO QUE SE FAZ COM ELA

DOE A UMA ENTIDADE SOCIAL APOIADORES


Criminalidade

Drogas Prostituição

Alcoolismo

Comodismo

REALIZAÇÃO 33ª Subseção Jundiaí Comissão de Segurança Pública GESTÃO PELA ORDEM 2013 /2015

AAJ

Associação dos Advogados de Jundiaí


Jundiaí

P Site: oabjundiai.org.br Email: jundiai@oabsp.org.br

Diretor Adjunto: Dr. Alceu Eder Massucato

Redação Luciana Sanfins (MTB: 57245)

Daniel Fernandes

Thiago Bastos (11) 9.7092-6324

ela vontade do Criador, chegamos ao final de mais um ano. O ano de 2014 foi um ano emblemático, atípico para a advocacia e para toda a nação brasileira, posto que a nível local e nacional foi um ano improdutivo, dado que até o Carnaval pouco se produz; quando este passou e estávamos começando a melhorar o rumo da economia para que a advocacia e a sociedade em geral pudessem colher os frutos de seu trabalho, veio a Copa do Mundo de futebol, em que se gastaram bilhões para uma participação pífia de nossa seleção brasileira.

morreu na cruz para salvar a humanidade, então não nos esqueçamos de convidá-lo para se sentar à nossa mesa quando estivermos ceando no dia do seu nascimento. Ao estarmos na companhia do Senhor, é o momento de refletirmos, de avaliar tudo o que realizamos neste ano, as nossas conquistas, as nossas frustrações, os nossos sonhos, mas acima de tudo espalhar esse clima de solidariedade, que envolve todos os corações neste mês, para aqueles com quem iremos nos encontrar e conviver durante todo o Ano Novo e no resto de nossas vidas.

Passado o impacto dessa desastrosa participação brasileira no Mundial, o Brasil voltou seus olhos para as eleições, principalmente a eleição presidencial, via de regra, mais gastos com dinheiro público e nada novamente é realizado para a melhora de nossa economia, com sérios reflexos nas finanças pessoais e profissionais dos brasileiros, circunstância essa que mais uma vez impactou na advocacia e na sociedade, cujos reflexos dessa retração econômica, infelizmente, tendem a repercutir no próximo ano.

No NATAL, comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, essa é a oportunidade que se abre para renovarmos nossas esperanças na natureza humana, no homem e na nossa fé por tempos melhores.

Independentemente da crença de cada um, um novo ano é sempre um momento de esperança de que dias melhores virão, é um momento de renovação, em que devemos acreditar e desejar que o ANO NOVO possa ser para todos o ano da concretização dos nossos sonhos, no qual tenhamos saúde, fé, amor e muita esperança, para Diante de todo esse panorama econômi- que, unidos no bem comum, possamos co negativo e uma vertiginosa queda nas transformar não só o nosso espaço, mas receitas de todas as subseções, e a de Jun- também o mundo. diaí não seria diferente, fizemos um severo controle dos gastos dos serviços prestados Desejo às advogadas, aos advogados, às para os advogados, buscando a elimina- estagiárias, aos estagiários, a todos os função de todos os desperdícios, para valori- cionários e companheiros de Diretoria, aos zar ainda mais o dinheiro despendido por amigos e aos nossos familiares, um NATAL todos os advogados através da anuidade. de paz, de amor e de esperança. Um ANO NOVO abençoado com muita saúde e soliA busca pela valorização de tal numerário dariedade, para que irmanados possamos gerou alguns pequenos contratempos, os ter a energia, a vitalidade e o entusiasmo quais foram de pronto sanados, contra- para concretizar todos os sonhos que aintempos esses que serviram para melhorar da acalentamos. ainda mais a qualidade dos serviços que Desejo também a todos aqueles que, diestamos prestando aos combativos advo- reta ou indiretamente, colaboram, trabagados que se utilizam dos serviços e das lham, conhecem ou têm a expectativa de instalações da OAB Jundiaí. que a OAB possa ser a grande defensora dos seus interesses, um FELIZ NATAL e um Veio dezembro, mês em que as pessoas ANO NOVO com muita saúde, paz e realificam mais sensíveis e solidárias, os espí- zações. ritos se elevam e isso tem um motivo, estamos celebrando o nascimento de JESUS, FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO A TODOS, filho de DEUS e nosso eterno protetor, que COM MUITA SAÚDE, PAZ E AMOR.


ÍNDICE

06 10

22

BEM-ESTAR

LADO A LADO B

ARTIGO JURÍDICO CAPA: CAMPANHA ESMOLA

08 18

ENTREGA DE CARTEIRAS

NOSSO TRABALHO 2014

26


BEM-ESTAR

SINTA-SE BEM EM CASA E NO ESCRITÓRIO

C

riar um ambiente agradável, aconchegante ou estimulante em casa e no trabalho é fundamental para sentir-se bem. Para a arquiteta Tereza Raymundo, todas nós estamos em permanente interatividade com o que está à nossa volta e, por isso, os ambientes e locais por onde passamos, moramos ou trabalhamos nos influenciam constantemente. Cada detalhe tem a sua importância. “Essa influência pode ser positiva quando melhora o humor, aumenta a energia, causa a sensação de bem-estar”, explica.

Em casa A iluminação, as cores, os móveis e os espaços são elementos fundamentais para uma boa ambientação. “A harmonização perfeita e equilibrada desses elementos é o grande segredo para se chegar a um resultado sa-

6 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

tisfatório”, sugere Tereza. Um ambiente mais aconchegante pode ser criado a partir de cores suaves nas paredes, pisos, tetos e móveis. “Por outro lado, se o desejo é conciliar serenidade com energia, para quebrar a monotonia pode se dar um toque sutil de cores exuberantes, ou intercalar uma parede de cores mais fortes. A luz, aliada às cores escolhidas, é essencial para assegurar um ambiente aconchegante e prazeroso. A iluminação indireta proporciona um efeito bastante positivo e desejável.” Móveis confortáveis, almofadas, tecidos diferenciados, cores neutras, madeira no piso e o uso de painéis são itens que também se destacam, mas ainda há outras dicas importantes:


- Praticidade e economia: há boas alternativas para compor espaços de forma harmoniosa e ao mesmo tempo prática, econômica e sem reformas. O papel de parede possui uma diversidade enorme de materiais e preços. A aplicação de adesivos com desenhos nas paredes também pode ser uma opção interessante; - Valorize seu espaço: recomenda-se não colocar muitos móveis em ambientes pequenos, na intenção de facilitar a circulação e o arejamento. Compor esses espaços com espelhos, tapetes e outros itens de tons neutros oferece um ótimo resultado; - O verde é sempre bem-vindo: vasinhos de plantas são opções simples, de baixo custo e dão um frescor a qualquer lugar. Uma minihorta, que pode ser feita com pequenos vasos na cozinha, também é uma alternativa. Para quem não quer se preocupar muito com as plantas, as suculentas são as mais indicadas, pois requerem menos cuidados; - Aquele ventinho: muitas vezes esquecida ou negligenciada, a ventilação adequada faz toda a diferença.

desempenhada naquele ambiente, melhorando seus aspectos funcionais e estéticos. “Da mesma forma, um bom projeto de iluminação no ambiente de trabalho exerce influências psicológicas positivas no comportamento e no desempenho das pessoas que o utilizam, aumentando a produtividade e a qualidade dos resultados finais.” As recomendações para os projetos residenciais também se aplicam aos locais profissionais. Porém, alguns pontos e cuidados específicos devem ser observados com bastante cuidado: - Conhecer o profissional: fazer uma boa leitura do tipo de trabalho que será desenvolvido no ambiente, e da melhor composição do mesmo para as pessoas que irão ali trabalhar, é o passo inicial e fundamental para se produzir um local eficiente e ao mesmo tempo convidativo, inspirador. Equilíbrio é o “x” da questão. Projetar elementos que se combinem e se completem, cujo resultado dessa combinação seja obrigatoriamente o bem-estar e o estímulo adequado é, portanto, o ponto de partida e ao mesmo tempo o objetivo central do trabalho. - Uma boa luz: equilibre iluminação artificial e natural. As janelas devem ser cobertas com cortinas ou persianas para diminuir os reflexos do sol sem escurecer o ambiente; - A mobília correta: os móveis devem priorizar a funcionalidade para manter a organização e preservar a boa circulação, mas é preciso conciliar também o estilo; - Misture: busque sempre um conceito comum para unir as peças e harmonizar o espaço, não tenha receio de misturar;

No escritório A profissional lembra que, da mesma forma que a residência, o ambiente de trabalho precisa ser bem planejado para proporcionar o máximo de bem-estar, mesclar conforto com boas doses de energia e motivação. “O espaço de trabalho deve ser estimulante. Diversos elementos precisam ser avaliados e combinados, como luz, cores, móveis, circulação do ar, iluminação natural e estruturas. Resolver da melhor forma essa equação, composta principalmente pelas variáveis conforto, funcionalidade e ergonomia, é o grande desafio da arquitetura, do design e da decoração”, destaca. A cor é um item que deve ser trabalhado para promover o bem-estar emocional, mas não basta colorir, ela precisa estar integrada e adequar-se à função que é

- Fale com a pessoa certa: a avaliação e a execução de um projeto de interiores precisam ser tecnicamente embasadas, para que todo o restante seja benfeito e que produza os resultados funcionais, emocionais e comportamentais esperados.


LADO A LADO B

Igor Henrique Barrere, Hermes Barrere e Gláucia Henrique da Silva Barrere

DR. HERMES BARRERE N

eto de imigrantes franceses e italianos, Hermes Barrere nasceu em Borda da Mata/MG e iniciou o curso de Direito em 1989 na Faculdade de Direito do Sul de Minas, na cidade de Pouso Alegre.

estudar, esforcei-me para cursar Direito em Minas Gerais. Em 1997, mudei-me para Jundiaí devido ao campo de trabalho. Esta cidade poderia me oferecer mais oportunidades”, destacou o advogado.

Oriundo de uma família simples, teve no valor de justiça o motivador para trilhar a profissão de advogado. Hermes revela que os filmes americanos e as encenações dos grandes tribunais foram fonte inspiradora da escolha da profissão. “Depois de alguns anos sem

1) RO (Revista OAB): Conte-nos um pouco como foi o início da sua carreira.

8 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

HB (Hermes Barrere): O início foi muito difícil. Cheguei a trabalhar praticamente de graça. Nessa época, tinha


acabado de passar no exame da OAB e não tinha quase nenhuma experiência profissional, apenas atuara na defensoria pública e promotoria em MG. Mesmo assim, recebi um convite para realizar uma entrevista com o Dr. José Aparecido de Oliveira, a qual deu tão certo que estamos juntos até hoje. Comecei nas áreas do Direito do Trabalho e Previdenciário, nas quais estou até hoje.

tando na diretoria. Atuando mais de perto, passamos a conhecer as dificuldades da instituição. Temos dificuldades de autonomia financeira, dependendo sempre da Seccional de São Paulo, o que acaba dificultando nossa atuação. Apesar disso, essa vivência contribui positivamente para uma visão administrativa de uma instituição que atende mais de 3400 advogados e estagiários inscritos.

2) RO (Revista OAB): A área do Direito é muito dinâmica e exige uma constante atualização profissional. Qual sua visão a respeito, principalmente no que se refere aos jovens de hoje, que, mesmo que tenham um bom desempenho acadêmico, às vezes não se firmam na carreira?

Com dois anos de gestão, acredito que melhoramos muito a forma de receber e atender o advogado, tanto na área estrutural quanto no atendimento. Estamos muito mais abertos aos advogados no que se refere às áreas pessoal, profissional e ética. Na área esportiva, atuei como jogador e organizador do time de futebol da subseção de Jundiaí. Alcançamos, nos anos de 2011, 2012 e 2013, a vitória no campeonato estadual e o terceiro lugar do campeonato nacional, com nossa equipe representando o estado de São Paulo. Atualmente nossa ação está na organização do time e pretendemos ter bons resultados ano que vem.

HB (Hermes Barrere): Hoje a advocacia exige uma dedicação total. Dificilmente quem não possui essa postura tem êxito na carreira. Os jovens e recém-formados precisam assimilar a diferença que existe na prática do Direito com a teoria da vida acadêmica. A grande maioria não sai preparada para atuar profissionalmente. 3) RO (Revista OAB): Como o Direito e essa escolha profissional contribuíram na sua formação como ser humano?

O objetivo da nossa diretoria para 2015 serão as reformas de salas nos Fóruns e nas salas da assistência judiciária. advocacia exige uma Há uma necessidade enorme de melhorias total. Dificilmente quem estruturais.

Hoje a dedicação não possui essa postura tem êxito na carreira.

HB (Hermes Barrere): A área da advocacia contribuiu no aumento do desejo de justiça e principalmente na complacência com o próximo. Conhecemos o lado da justiça e da injustiça e vivenciamos coisas boas e ruins, o que nos faz repensar nosso trato e missão como ser humano.

4) RO (Revista OAB): Vamos falar um pouco de OAB. Sua atuação política na entidade se deu há pouco tempo, mas você atuou na Ordem em outras áreas. Fale um pouco desse trabalho. HB (Hermes Barrere): Atuei como presidente da comissão do Direito do Trabalho. Minha vontade em participar mais ativamente como diretor se deu com o objetivo em fazer mais pelos colegas de profissão. Assim, ingressei nessa gestão por solicitação dos próprios advogados, formamos uma chapa em 2012 e ganhamos a eleição para comandar a Subseção nos anos de 2013 a 2015. 5) RO (Revista OAB): Qual o balanço que você faz nesse momento que está dentro da OAB como gestor, já que assumir essa responsabilidade é ser vitrine de ônus e bônus? O que diz a esse respeito? HB (Hermes Barrere): Quando se está de fora da OAB Jundiaí se tem uma visão muito diferente do que es-

6) RO (Revista OAB): Falando um pouco de vida pessoal, quem é o Hermes sem terno e gravata, ou seja, fora do escritório? HB (Hermes Barrere): Sou uma pessoa caseira, que gosta muito de jogar futebol e que se dedica muito à família. Vou ao cinema com minha esposa, levo meu filho a estádios de futebol e tenho a culinária como hobby, cozinhando comida mineira para amigos e familiares.


ARTIGO

A IMPORTÂNCIA DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO lato sensu PARA OS CONCURSANDOS

S

em dúvida, os cursos de pós-graduação acrescentam ao concursando o aprofundamento em determinada área de concentração, aprofundamento este que fará diferença em algumas questões objetivas de maior complexidade, nas questões dissertativas e, certamente, na prova oral. É claro que tal aprofundamento depende da qualificação do corpo docente, que é capaz de dar clareza ao que já existe, atualizando posições e pensando em novas soluções. Mas, além do evidente conhecimento agregado, de acordo com a Resolução nº 75 de 2009 do Conselho Nacional de Justiça, os cursos de especialização, presenciais ou telepresenciais, com carga horária superior a 360 horas-aula e avaliação de Monografia ao fim do curso, são considerados como títulos na classificação dos concursos de ingresso na carreira da Magistratura. Importante ressaltar que tão importante quanto o conhecimento, que levará o candidato à aprovação nas

fases preliminares, a pontuação de títulos é capaz de desempatar o candidato, possibilitando, assim, melhor classificação no resultado final do concurso. Já as Resoluções nº 40 e nº 57 do Conselho Nacional do Ministério Público consideram que os cursos de especialização presenciais ou telepresenciais, com carga horária superior a 360 horas-aula, são considerados como atividade jurídica para fins de concursos públicos, entrando no cômputo dos três anos obrigatórios. Vale destacar, por derradeiro, que o concursando precisa observar no edital da carreira pretendida qual a valoração atribuída aos cursos de pós-graduação e quais são os critérios exigidos para que eles possam ser considerados como atividade jurídica. Elisabete Vido é Diretora Pedagógica dos Cursos de Pós-Graduação do Damásio Educacional



COMISSÕES OAB

EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DOS DIREITOS HUMANOS

A

Comissão Nacional da Verdade tem como finalidade examinar e esclarecer as graves violações aos direitos humanos praticadas entre 1946 e 1988, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica, além de promover a reconciliação nacional.

filmagens, de cidadãos perseguidos e defensores dos perseguidos para resgatar a verdadeira história”, conta.

Até o fim deste ano, está prevista a apresentação do documentário premiado no Festival de Gramado, ReSegundo o advogado Valcir Martinhago, presidente da pare Bem, sobre o desaparecimento de Bacuri, no peComissão da Verdade da OAB Jundiaí, o grupo nacio- ríodo da Ditadura, que se encontra desaparecido até nal analisa casos de torturas, mortes, desaparecimen- hoje. Martinhago destaca que alguns membros do tos forçados e outras violações ocorridos no país e no grupo irão para São Paulo para consultar arquivos esexterior. “Também deve identificar e tornar públicos pecíficos da região de Jundiaí no período da Ditadura as estruturas, os locais, as e, após conclusão dos trabainstituições e as circunstânlhos, o objetivo será trazer cias relacionados à prática Em Jundiaí, constataram-se mais a Caravana da Comissão da de violações de direitos huVerdade para esta cidade, fatos prisionais e torturas e não assim como abrir a discussão manos, assim como suas eventuais ramificações nos meio estudantil e populadesaparecimentos no período de no aparelhos estatais e na soção. ciedade”, explica ele. “A Co1964 até 1985. missão Nacional da Verdade “Há mais de 20 comissões deve ainda encaminhar aos semelhantes a essa criadas órgãos públicos competenno mundo todo. Na África tes todas as informações que possam auxiliar na loca- do Sul, o grupo ajudou a esclarecer violações de dilização e identificação dos 140 desaparecidos políticos reitos humanos ocorridas sob o regime do apartheid. e ações realizadas contra a vida. O grupo não tem o Em alguns países, principalmente na América Latina, poder de punir ou recomendar que acusados de viola- militares, policiais e até ex-presidentes foram presos ções sejam punidos, mas pode relatar a historicidade após as pesquisas”, lembra. dos fatos e realizar debates que valorizem a democracia.” A Comissão da Verdade da 33ª Subseção da OAB é formada por Valcir Martinhago, Milton Calzavara, Manoel Em Jundiaí, constataram-se mais fatos prisionais e de Oliveira, Luiz Nelmo Beteli, Fábio P. Garcia e inúmetorturas e não desaparecimentos no período de 1964 ros outros cidadãos. “O grupo está aberto a advogados até 1985. “Temos coletado depoimentos, por meio de e também a qualquer cidadão”, destaca.

12 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014


POR MELHORIAS NA ÁREA TRABALHISTA

D

e acordo com Alex Stevaux, advogado presiden- to ao Judiciário e órgãos a ele relacionados, como a te da Comissão do Direito do Trabalho da OAB Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a DelegaJundiaí, o profissional do Direito encontra apoio cia Regional do Trabalho – DRT e Ministério do Trabae suporte profissional adequado ao desenvolvimento lho, quando necessário”, explica Stevaux. “A Comissão de suas atividades para o está empenhada em esjurisdicionado. “O clientreitar o relacionamento te, seja ele patrão ou com o Judiciário Trabaempregado, consegue lhista e outros órgãos a O objetivo do grupo é dar resolver o litígio de forele ligados, participando suporte e proporcionar melhores ma mais rápida e eficaz, ativamente das correiao mesmo tempo em ções, fazendo críticas condições de trabalho ao que o Judiciário entrega quando necessário, danadvogado que milita nesse setor. a prestação jurisdicional do ideias, sugestões e de forma mais satisfatóparticipando ativamente ria. Pensando nisso, há de todas as ações que um constante debate e tenham como alvo a mefiscalização por parte da lhoria das condições do OAB buscando aprimorar as relações entre o advoga- trabalho, além de buscar cursos e palestras de interesdo e a Justiça do Trabalho”, comenta. se da classe.” Com base nesse cenário, o objetivo do grupo é dar suporte e proporcionar melhores condições de trabalho ao advogado que milita nesse setor. “Nossa tarefa é reivindicar melhorias, celeridade e mais eficiência jun-

Integram a Comissão de Direito do Trabalho da OAB Jundiaí: Alex Stevaux, Renata Magalhães Soares, Camila Polo Navarro, Roberta Álvares Nascimento Piccolo e Cleber Ulisses De Oliveira.


CONGRESSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

A

Comissão de Direito Previdenciário realizou no dia 29 de novembro o primeiro Congresso de Direito Previdenciário na Câmara Municipal de Jundiaí. Com uma densa adesão dos advogados, mais de cento de vinte e pessoas participaram do evento.

ciário, repercussão das decisões trabalhistas e outros foram abordados por grandes nomes do Direito, como Dra. Adriana Bramante, Dr. Theodoro Agostinho, Dr. Paulo Eduardo Vieira de Oliveira, Dra. Argene Aparecida da Silva e Dr. Wlademir Novaes Martinez.

Temas como desaposentação, dano moral previden-

Confira as fotos:

14 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014


DIA 13/12 ÀS 11H · R$ 45,00 (TUDO INCLUSO)

LOCAL: CHÁCARA REI DO SUL ITU

CHÁCARA REI DO SUL N. 479

ROD. D. GABRIEL

CHURRASCO OAB 2014 COCA-COLA

FÁBRICA POSTO BR BAIRRO MEDEIROS PEPSI

TREVO ITU

ITATIBA

SÃO PAULO

CAMPINAS

CHURRASCARIA REI DO SUL

VAGAS LIMITADAS VENDAS: OAB JUNDIAÍ · 11 4521.9736

NOTAS DA LEGISLAÇÃO • LEIS ORDINÁRIAS - 13.025, de 3/9/2014: publicada no DOU de 4/9/2014, altera o art. 1º da Lei no 10.714, de 13 de agosto de 2003, que autoriza o Poder Execu vo a disponibilizar, em âmbito nacional, número telefônico des nado a atender denúncias de violência contra a mulher.

- 13.022, de 8/8/2014: publicada no DOU de 11/8/2014, edição extra, dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.

• LEI COMPLEMENTAR - 146, de 25/6/2014: publicada no DOU de 26/6/2014, edição extra: estende a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Cons tucionais Transitórias à trabalhadora gestante, nos casos de morte desta, a quem de ver a guarda de seu filho.


EFICÁCIA DAS URNAS ELETRÔNICAS BRASILEIRAS NO PROCESSO ELEITORAL

E

leições sempre marcam períodos de debates acalorados entre os eleitores brasileiros, acerca das melhores opções de voto e integridade dos elegíveis. No entanto, esta não é a única arena em que as opiniões se dividem e a discussão política se propicia. Em recorrência que se tornou habitual, verifica-se o questionamento do quão nossas “Urnas Eletrônicas” – genuinamente brasileiras – seriam confiáveis, invioláveis e instrumento para uma apuração idônea. Com interesse na questão, uma análise apartidária pode evidenciar as vantagens e desvantagens do uso de tal instrumento, demonstrando pontos de melhoria e vulnerabilidades que devem ser sanadas. Implantado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 1996, o voto eletrônico obteve sucesso em dificultar fraudes comuns, tais como “votos formiguinha” (onde cédulas originais eram subtraídas por cópias falsificadas em favor do candidato adversário), e impedir votos de protesto que, historicamente, protagonizaram situações jocosas ao somarem maioria em favor de animais como “Macaco Tião” e “Rinoceronte Cacareco”. Indo além, as urnas eletrônicas brasileiras mostraram-se eficientes ao acelerar consideravelmente o processo de apuração de votos. Amigáveis, fornecem em sua tela a foto dos candidatos, cooperando com a conferência do voto a ser depositado, e consequentemente com a inclusão social de cidadãos analfabetos. Passou a evitar a mão de obra anteriormente necessária para interpretar a caligrafia dos eleitores durante

16 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

o processo de apuração. Falando em mão de obra, é perceptível que as urnas eletrônicas trouxeram redução de custos ao processo eleitoral, já que sua logística significou o envolvimento de um menor número de pessoas. Sendo assim, provoca-se a curiosidade dos motivos pelos quais o processo eleitoral com apuração sob o modelo internacionalmente já conhecido como DRE (Direct-Recording Eletronic) – aqui manifestado na figura da urna eletrônica brasileira – foi severamente rejeitado em importantes países desenvolvidos e tantos outros. As variadas justificativas transitam da transparência à confiabilidade. A título de exemplo, o DRE foi excluído das normas técnicas norte-americanas em 2007, proibido na Holanda e abandonado no Paraguai em 2008. Foi declarado inconstitucional na Alemanha em 2009, sendo que a constituição alemã impõe, por bem da aproximação entre cidadãos e processo eleitoral, que não devem fazer-se necessários conhecimentos técnicos para a participação popular em processos de apuração e auditoria – uma premissa interessante à qual não atendemos atualmente. A Índia, ao identificar vulnerabilidades em seus aparelhos de primeira geração (a mesma presente no Brasil) incluiu em seu processo a paralela impressão dos votos computados, possibilitando recontagem e auditoria conforme necessário. Aqui, mais uma possível defasagem brasileira, sendo que tal impressão não ocorre, e as apurações ou recontagens irão basear-se nos resultados – já con-


solidados eletronicamente (certos ou não) – em cada urna. A tratativa brasileira, com intenção de manter um ambiente informatizado que seja seguro e propício às atividades eleitorais, levou o Tribunal Superior Eleitoral a buscar aprimoramento no software de suas urnas eletrônicas. Adicionalmente, o TSE encomenda, desde 2002, relatórios técnicos que propiciam às principais Universidades e Instituições do país a oportunidade de avaliar o sistema e seu funcionamento. E eis o ponto de atenção: tais relatórios, que apresentaram resultados satisfatórios em seus primeiros anos, acabaram por revelar falhas de sistema em novas avaliações efetuadas nos anos subsequentes – ainda que consultores envolvidos tenham possuído pouco tempo para análise, que é feita em ambiente seguro e controlado. Diego Aranha, docente da UNICAMP e analista de sistemas em nível PhD, foi um dos participantes de avaliação recente que colocou as urnas eletrônicas brasileiras à prova, e levantou brechas reveladoras. Primeiramente, atestou que um suposto trabalhador envolvido no processo eleitoral e que possua acesso privilegiado pode, sim, alterar maliciosamente a programação das urnas que serão distribuídas a uma região, possibilitando uma adulteração em nível massivo. Adicionalmente, Aranha verificou que as chaves de criptografia das urnas (que protegem o código-fonte e dados de funcionamento do aparelho) eram repetidas em diversos aparelhos. Transpondo a estatística e escala dessa repetição de chaves para o número de urnas eletrônicas distribuídas pelo Brasil afora, estimou-se que uma média de meio milhão de equipamentos podem possuir chaves repetidas, ou seja, ao se quebrar um segredo, há o potencial de adulterar-se não só uma urna, mas todas as outras com mesma codificação. Quanto ao grau de dificuldade para a quebra desses segredos, Diego Aranha faz analogia dizendo que a simplicidade do código-fonte contido nos softwares assemelha-se a “esconder a chave de casa embaixo do tapete”, já que não foi necessário conhecimento computacional avançado para quebrar os códigos que testou. A quebra e manipulação de código-fonte das urnas eletrônicas podem significar impactos diversos que vão além da manipulação da contagem de votos, mas também comprometem o sigilo da intenção dos eleitores, que deveria ser-lhes assegurado. O software dos equipamentos trabalha, por padrão, com a dinâmica de “embaralhamento” dos votos computados. Assim, a cada novo voto recebido, tal registro é eletronicamente embaralhado para que não haja ligação entre a contagem de um candidato e o eleitor que depositou o voto. Aqui, pesquisas acadêmicas também denunciam que um ataque forçando o “desembaralhamento” dos votos foi um procedimento possível e relativamente fácil, o que possibilita ações maliciosas a quem queira aferir com certeza matemática a intenção de voto exercida por eleitores influentes. Por fim, é válido frisar

que a dinâmica de “embaralhamento e soma” nas urnas eletrônicas faz com que a apuração não seja “voto a voto”, e sim um extrato consolidado e pronto que apresenta os candidatos votados e sua soma: apontando mais uma possibilidade: se houver a necessidade de uma recontagem emergencial de votos no país, serão recontados os extratos consolidados de cada uma das urnas. Mas, se estas já estavam comprometidas ou adulteradas desde seu código-fonte, votos convalidados erroneamente serão contados da mesma forma. Mesmo assim, pode haver otimismo: o cenário eleitoral pode ser mantido sob controle. De tudo, devemos entender que o avanço tecnológico é algo extremamente positivo e impulsiona os novos paradigmas do mundo moderno, portanto não deve ser evitado com bandeiras conservadoristas que impeçam a evolução e racionalização dos modelos existentes. Os votos de papel protagonizaram diversos cenários que possibilitaram brechas e problemas, que tiveram de ser alvo de muita vigilância e aprimoramentos por parte dos cidadãos e políticos. Com as urnas eletrônicas – subproduto dos próprios aprimoramentos do passado – não deve ser diferente: ainda que possuam as características citadas, fornecem novas situações para que o povo brasileiro exerça sua cidadania sem abrir mão de forte participação para que seus direitos sejam garantidos na eficácia do processo eleitoral. A verdadeira chave dos sistemas de informação – a serviço do eleitor ou setor privado – é o aperfeiçoamento constante. Empresas investem massivamente em segurança da informação todos os anos, com a maturidade de que se trata de um esforço contínuo e ininterrupto. Aqui, o Tribunal Superior Eleitoral deverá ser diligente, não demonstrando ingenuidade, supondo que seus hardwares e softwares seriam para sempre imunes e alvos de escassas atualizações. Democraticamente, devem escutar e respeitar a opinião dos especialistas, assim, tomando as medidas necessárias e mantendo a credibilidade brasileira em suas votações. Os eleitores também devem cooperar com a participação e realização de auditorias que lhe são garantidas por direito. Mobilizações tais como a do projeto “Você Fiscal” (www.vocefiscal.org) têm se mostrado muito úteis para coleta de amostragens que testam a eficácia das urnas eletrônicas brasileiras, permitindo que os cidadãos – principais interessados ao futuro do país - se apoderem do processo eleitoral e caracterizem uma sociedade comprometida com a resolução de problemas e mitigação de riscos. Todos os lados da situação devem estar sempre envolvidos para que, em futuro breve, brechas sejam sanadas dando espaço a novos paradigmas – que sempre necessitarão de tanta atenção quanto já oferecemos hoje.

Fábio Burioli Raphael Engenheiro da Computação e Administrador, atua como Gerente de Projetos na IBM Brasil.


CAPA

Criminalidade

Alcoolismo

Drogas Prostituição Comodismo

NÃO DÊ ESMOLAS A

33ª Subseção da OAB de Jundiaí, a Associação dos Advogados de Jundiaí e a Associação Comercial de Jundiaí realizaram, no dia 24 de novembro de 2014, a partir das 19 horas, na Casa do Advogado, localizada na Rua Rangel Pestana, 636, Centro, o lançamento da CAMPANHA “NÃO DÊ ESMOLAS – Doe a uma Entidade Social”.

ceria entre as entidades, pois, quanto mais unidos podemos alcançar um maior número de pessoas para incentivar a população a não dar esmolas. Temos que conscientizar também as famílias de crianças sobre as penalidades do Estatuto da Criança e do Adolescente para os pais que usam seus filhos para pedir esmolas.

A campanha tem como principal objetivo despertar na população a conscientização sobre o verdadeiro sentido do ato de dar esmolas, que gera efeitos como evasão escolar, prostituição, exploração infantil, criminalidade, incentivo a drogas, comodidade e a mendicância, para, a partir daí, gerar ações que promovam o resgate da dignidade das pessoas que hoje vivem da mendicância.

Com essa campanha, a população será orientada de que o ato de dar esmolas não ajuda a sociedade. A campanha será veiculada nas emissoras de rádio e televisão, em outdoors, como também haverá a distribuição de adesivos de carros com o intuito de atingirmos a sociedade como um todo. Incentivamos que, ao invés da esmola, a população jundiaiense invista em instituições que trabalham para propiciar às pessoas carentes uma melhor condição de vida.

É de se ressaltar que é de suma importância essa par-

A Diretoria

18 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014


Fotos: COMpasso Comunicação


DEPOIMENTOS

Muitos advogam que ao invés de se dar o peixe é melhor ensinar a pescar. No entanto, há no Brasil uma massa de desvalidos que precisam de assistência imediata e, para esses, é que se faz necessário termos os programas sociais. O certo, penso, seria fazer as duas coisas e, ao invés de dar esmolas, encaminhar os pedintes para os programas de assistência social. Deputado Federal Miguel Haddad

Considero de suma importância a iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil. Mudar a cultura de dar esmolas é um desafio que deve ser assumido para que o sentimento coletivo de solidariedade seja revertido em projetos sociais. Quem oferece trocados nos semáforos e nas ruas da cidade deve, antes de tudo, ter a consciência de que a solidariedade não é feita por meio de uma esmola eventual. As pessoas merecem ter reais condições de dignidade para reconstruir seus projetos de vida. Deputado Federal Luiz Fernando Machado

20 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

A campanha organizada pela OAB Jundiaí é extremamente positiva. Nós, do CONSEG Jundiaí Leste, já trabalhamos com a prefeitura, na gestão anterior. Constatamos que 95% do mendigos que estão em Jundiaí são migrantes de outros municípios, que se aproveitam da generosidade do jundiaiense em dar esmolas. É preciso que as pessoas entendam que dar esmolas não resolve o problema daquele pedinte e sim o mantém naquela condição de “rua”. É necessário menos assistencialismo e mais estrutura para tratarmos esses mendigos ou até mesmo os drogados que também se aproveitam dessa “generosidade”. Nelson Messina Filho - Presidente CONSEG Jundiaí Leste


“Dar dinheiro na rua pode prejudicar ainda mais a pessoa, pois a maioria acaba usando-o para sustentar o vicio. É mais correto encaminhar o pedinte para uma entidade. Dar esmola quase sempre amortiza a consciência de quem doa ou mesmo a pessoa o faz para se livrar do pedinte. Por outro lado, não se pode generalizar, pode ser que a pessoa de fato esteja precisando naquele momento e encaminhá-la para uma entidade pode ser um processo burocrático. A campanha Doação Consciente é interessante como proposta, mas não pode ser uma coisa única. Devemos agir não só pela razão e nem só pelo coração. Equilibrando esses dois, sempre vamos acertar. Sugiro ainda uma audiência ou seminário, pois o assunto é muito amplo”. Padre Norberto Savietto, pároco da paróquia Nossa Senhora Aparecida - Jardim Novo Horizonte

A Campanha Não Dê Esmolas - doe a uma Entidade Social é muito importante e com certeza colabora para a reflexão e conscientização das pessoas. Parabéns pela iniciativa. Gerson Sartori Presidente da Câmara Municipal de Jundiaí


A 33ª Subseção da OAB Jundiaí promoveu mais uma solenidade de entrega de carteiras no dia 23 de outubro. O evento reuniu a diretoria da OAB Jundiaí, advogados, estagiários, amigos e familiares. Nossos parabéns aos novos colegas!


• DEFINITIVOS ALAN RODRIGUES

351.028

GABRIELA PAIXÃO ZAVATI

352.182

RICARDO FERNANDES

350.878

ALINE CRISTINE SAMPAIO

351.474

GIOVANNA MILAN FACCHINI

350.104

RUBENS TEIXEIRA

350.210

ANDRÉIA RIBEIRO DE LIMA

348.796

GIULIANA LEARDINI HIRATA

349.948

SÉRGIO SERENO

85.879

ANTÔNIO ROBERTO DAROS

351.059

JAQUELINE DE SOUZA MOREIRA

350.777

SIMONE DE SILVEIRA

350.899

DAVID MARTINS

351.104

JÉSSICA FERNANDA DE MELLO

350.125

TEDDY DUMALAKAS

352.321

EDER COELHO DOS SANTOS

352.161

KAROLINE DE CAMPOS COUTINHO

352.228

VANDERLEY ALVES

352.327

FERNANDA DOS SANTOS SILVA

351.133

RAFAEL ANDRÉ FINATI

350.868

VÂNIA MARIA DE LIMA

345.626

FERNANDO COSTA DE CAMPOS

350.094

RAFAEL SCHMIDT OLIVEIRA SOTO

350.194

DANIELLE CRISTINA DA SILVA

205.306

JÉSSICA TAMIRES VIANNA

206.022

PAULO FERREIRA DE FRANÇA

205.051

EDISON BATISTA DE PAULA FILHO

205.833

MURILO CÁSSIO EUZÉBIO

205.861

RUTINÉIA MOREIRA CAMPOS

206.529

• ESTAGIÁRIOS


GERALDO DIAS NETTO GILSON ROBERTO PEREIRA GIULIANO RICARDO MÜLLER JOSÉ MATEUS LOPES SOARES DA SILVA JOSÉ ROBERTO REGONATO JOSÉ WANDERLEI ROSA MARCOS BRUNNER FREIJO MARYANA SILVA AMBRÓSIO NÚBIA CÂNDIDA BATISTA DE SOUSA RODRIGUES RENATA BERNARDI DO AMARAL RICARDO AIUB DE TOLEDO PRADO SARA CRISTINA CÉZAR XAVIER VERA INÊS BEE RAMIREZ VICENTE DE PAULA SILVA CÍCERA RODRIGUES ALVES ZANATA DIRCE POLI GIHAD AHMID ABOU ABBAS GUSTAVO LEOPOLDO C MARYSSAEL DE CAMPOS JOSUÉ DO PRADO REGIANE DE CARVALHO BERNARDI DE OLIVEIRA RENÊ FERRARI ANDRÉA DE CASTRO JOSÉ AUGUSTO DE SOUZA LIMA NETTO KAITO RIBEIRO ÁLVARES LILIAN VIEIRA DUARTE MARIA ALICE VIEIRA ZICHEL MÁRIO PEREIRA LOPES PAULO ENRIQUE ALVES PEREIRA PEDRO SÉRGIO RÍGOLO BIANCA SETTI TOLENTINO IVONE NAVA LÍVIA LORENA MARTINS COPELLI RAFAEL DE ALMEIDA LEAL VERA LÚCIA LATANCE HENRIQUE CARLA VALÉRIA MICHELETTO DANIELA DOS SANTOS GERALDO NASCIMBENE MÔNICA FORESTI RENATO DA SILVA BORGES SÉRGIO HENRIQUE MILANI AVALLONE

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5

VERA LÚCIA ALCALA ZAPAROLI WALDIR BOSSI CAMARGO FABIANNI LIMA LATINI CORREA FELIPE ANDREUCCETTI JOSÉ ALESSANDRO FERNANDES DE OLIVEIRA LUCILAINE VANESSA VASCONCELLOS MÁRCIA APARECIDA VITAL MARIA HELENA DE MACEDO FERNANDES RAFAEL HECTOR CENSI TARSILA COSTA DO AMARAL THAMY ARIADNNE DOS SANTOS VANILDA POTTES ANNA ELISA BUENO DE OLIVEIRA CAMILA DE SOUZA SEGALOTTI CRISTIANE RAQUEL DELFINO DÁRCIO BORGES EVANGELISTA EDSON PAULO LIMA LAURA CAROLINA AMORIM PAULO EMÍLIO FEHR RAFAEL ALVES CINTRA VLADIMIR POLÍZIO JÚNIOR WALDETTE DE OLIVEIRA CARLA APARECIDA CALONEGO DONINI KÁTHIA REGINA MAGALHÃES CAMPOS MÁRCIA CRISTINA DE LEMOS GIACOMELLI STEL PAULO ROGÉRIO NOVELLI PRISCILLA SIANI ABREU SARITA MOREIRA DE ALMEIDA GIOLO TÂMARA TEALDI FERNANDA ROCHA DE LUCENA JANAÍNA FREIRE HOEHNE KAREN LIMA VIEIRA MARILDA APARECIDA DE OLIVEIRA MAURO DELLA SERRA REGIANE CONSUELO CRISTIANE RODRIGUES RODRIGO NEGRÃO DE SOUSA RONALDO DATTILIO WILLIAM MUNAROLO ADNAN ABDEL KADER SALEM NATÁLIA BOCANERA MONTEIRO

24 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 10

NOÊMIA BARROS FERREIRA VENÂNCIO ORIVALDO VITOR SERRA RAFAELA LORA FRANCESCHETTO RENATO ADRIANO MARTINS SIMONE ZANOTELLO DE OLIVEIRA ANDREA EVELI SOARES MAGNANI ARACY VALENCA DA ROCHA LAPENDA DIRCE ANTÔNIA CARDOSO DE SÁ ELIETE PEROBELI DE OLIVEIRA ELISABETE LIMA CARA GLORILZA MARIA DE ARRUDA LARISSA RAMOS DE SOUZA MAIARA BRESCIANI ZECHIM DANIEL INÁCIO BASSON JACIRA MARIA DE SOUZA KARLA VANESSA TOMAZELLI NACAMICHI LUÍS FERNANDO SIANGA MARINA ZANOTELLO PAULA HUSEK SERRÃO ALEXANDRE DE ALMEIDA DINIZ ANA MARIA PAVAN ANDRÉ JÚLIO SZABO CAMILA NADALIN FORTES JAQUELINE MALTEZ GULLA MARLI PALERMO RAQUEL GRAMORELLI NIVOLONI MEDEIROS SIMONE PICCOLO AVALLONE WANDERLEI RIBEIRO DÉBORAH PALMEIRA MIZUKOSHI KELLY CRISTINA OLIVATO ZULLI LIDIANE BONETTE TÂNIA MERLO GUIM WALTER DE VECCHI ANDRÉ LUIZ MAZZOLA RIVELLI ANTÔNIO FERREIRA DE CARVALHO CARLOS ALBERTO PIRES BUENO ELISEU NOTÁRIO ALVES FRANKLIN RISSAS XAVIER MARLI FERREIRA DA COSTA TEMÓTEO RENATO LUÍS FERREIRA

10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 13 13 13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15


SIMONE GERTRUDES BERALDI ALINE SALVADOR CAVALIERI ÂNGELO JOSÉ MEZZALIRA FÁBIO FRANCO DE OLIVEIRA LEO MARCOS BARIANI MARIA TERESA TREVISAN MORAES ROSICLÉIA ABREU DA SILVA SÍLVIA HELENA ALVES DOS SANTOS SÍLVIA HELENA NATAL ANA MARIA MILANO SILVA EVANETE GENI CONTESINI NIVOLONI FERNANDA HOLANDA RIBEIRO MERIGHI IGOR ROGÉRIO PAVAM IONE SOMMER MARCO ANTÔNIO GOMES MARCO ANTÔNIO VISCAINO RENATA FERNANDES VIVIANE OLIVEIRA LOURENÇO ADRIANA PAULA DE ARAÚJO PIERONI CÍNTIA DE JESUS CAPATTO TROMBONI DANIELA CRISTIANE PANZONATTO EDISON GOMES KATLYN NICIOLI VAZ DE LIMA ODÁCIO MACHADO PAULO HENRIQUE LISBOA LIMA RAFAEL CARLOS DE CARVALHO RENATO AUGUSTO DO NASCIMENTO CAROLINE TOZATTI ROSA JULIANA MARTINS MUSSI KÁTIA REGINA MARQUEZIN BARDI RAQUEL DE SORDI RICARDO CURY JUNQUEIRA SÉRGIO LUIS DO AMARAL GURGEL TONI CARLO CAMARGO VALÉRIA OLIVEIRA DOS SANTOS VIVIANE ESTOPA CANALI CLÁUDIO PINHEIRO RIBEIRO GEDORVARGAS NEIVA PACHECO JACKSON HOFFMAN MORORÓ PRISCILA AMORIM SOUZA MONTAGNOLI RICARDO SOARES LACERDA ROSEMARY ANDRÉ

15 16 16 16 16 16 16 16 16 17 17 17 17 17 17 17 17 17 18 18 18 18 18 18 18 18 18 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20

ALESSANDRA MOURA DA SILVA SANTOS CAMILA ISABELA FURLANETTO POLITO CAROLINA DINIZ CARVALHO DANIELA SILVA SALGUEIRO JULIANA DE OLIVEIRA MENIN LÍVIA VENDRAMIN MARCOS RODRIGUES NATHÁLIA MOREIRA CAMPOS OTÁVIO DANIEL NEVES MARIA PATRÍCIA FERREIRA APOLINÁRIO DE ANDRADE VERA LÚCIA DIAS SUDATTI WALDIR NATALINO CANALLI ALCIMAR ALVES DE ALMEIDA GEIZIANE RUSSANI BUENO LUCIANA DE LIMA MARIANA VANINI PRISCILA VERTOAN CARLA BELLEZZO CURADO FLÁVIA DE CAMPOS PINHEIRO FLÁVIO ROGÉRIO LOBODA FRONZAGLIA JESAÍAS ROMANHA JULIANA RIZZATTI KAREN NICIOLI VAZ DE LIMA LORENA SOLANGE RIGOLLET VALENZUELA ROBERTO DE ARAÚJO MIRANDA BIANCA MARIA STIEVANO ERICKSON APARECIDO OLÍMPIO FRANCISCO CIRO CID MORORÓ FRANCISCO DE SALLES BUENO GISELE POLI VICENTE OBERDAN DE SANTI REGIVANE SILVA ALMEIDA EVALDO LUÍS RUSSI GUARACI ALVARENGA JOSÉ AUGUSTO RIBEIRO LUCIANA CRISTINA JUSTINO DOS SANTOS MARIA LÚCIA DOS SANTOS SENDERSKI NATAL SANTIAGO NILCEU CELSO GARBIM JÚNIOR ANTÔNIO GABRIEL SPINA DÉBORA THAÍS MORASSUTI SANTIAGO FRANCISCO CARLOS PINTO RIBEIRO

21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 22 22 22 22 22 23 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24 24 24 24 24 25 25 25 25 25 25 25 26 26 26

MARTA PALLA 26 PAULO CÉSAR FERREIRA DE AGUIAR 26 PAULO ROBERO FONTES 26 BENEDITO JOSÉ DE SOUZA 27 GILBERTO SOARES 27 MARCELINO CÂNDIDO BASÍLIO 27 MARIA GILCE ROMUALDO REGONATO 27 MOISÉS GOMES DE CAMPOS JÚNIOR 27 SAMANTHA CAROLINE BARROS 27 THAÍS HOROVITZ 27 TIAGO ANDRÉ DE OLIVEIRA 27 ADNA MARIA RAMOS LAMÔNICA 28 ADRIANA VIEIRA 28 CARLOS EDUARDO DELGADO 28 DANIELE DOS SANTOS 28 ÉLVIO DE LIMA FERREIRA 28 ROSEMARY LOTURCO TASOKO 28 ANDRESA LOPES FERREIRA DE BRITO 29 ANTÔNIO TEIXEIRA NUNES 29 ARNALDO MOHOR JÚNIOR 29 JULIANA GRAZIELE MENDES 29 LUCIANA CRISTINA ANDREAÇA LEVADA 29 MAURÍCIO RODOLFO CIAMPAGLIA 29 ROBERTO DE FRANCHI FACCI 29 VÍTOR MUNHOZ 29 CLÁUDIA CÉLIA SOBRINHO MILIATTO 30 EDNA MARGARETH OLIVEIRA ROSSI 30 IVANETE ALVES PEREIRA 30 JOÃO ALBERTO COPELLI 30 LOURDES DE ALMEIDA 30 MAURÍCIO MENEZES VIANNA 30 NORMA SUELI RÔMULO MARINHO BERTAGNI 30 STEPHANIE KNOX DA VEIGA SOUZA NUNES 30 VERA ELISA ZORZETTE CAPELLI 30 FERNANDO PALVARINI 31 MARÍLIA DE CARVALHO MACEDO GUARALDO 31 ROGÉRIO BETTIN 31


NOSSO TRABALHO EM 2014

A

33ª Subseção da OAB Jundiaí realizou várias atividades durante o ano. Foram mais de cinquenta e oito palestras e cursos de vários assuntos e te-

mas, os quais tiveram a adesão de mais de mil e oitocentos participantes. Além disso, separamos algumas imagens, confiram!

HOMENAGEM NALINI • EDIÇÃO DE MARÇO

FEIJOADA • EDIÇÃO DE JULHO

REFORMA CASA DO ADVOGADO • EDIÇÃO DE AGOSTO

26 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014


NOVA SEDE OAB NA CIDADE ADMINISTRATIVA • EDIÇÃO DE SETEMBRO

BAILE DOS ADVOGADOS • EDIÇÃO DE SETEMBRO

INSTALAÇÃO SALA ITUPEVA • EDIÇÃO DE OUTUBRO


OAB JUNDIAÍ MODERNIZA SEU CANAL DE COMUNICAÇÃO COM OS ADVOGADOS

É

fato. Com o crescimento dos meios digitais, as pessoas estão cada vez mais conectadas e buscam informações via notebooks, tablets e smartphones. Baseada nesse cenário, a partir de janeiro de 2015, a tradicional revista da 33ª Subseção da OAB dará lugar ao boletim informativo digital, que trará informações de maneira mais ágil e interativa ao advogado. “O lançamento do boletim vem atender ao projeto de modernização, sustentabilidade e economia da OAB. A nova ferramenta trará uma navegação interativa e diversos recursos multimídia, como vídeos, galerias de imagens e animações, que contribuem para uma leitura ainda mais rica. Não obstante, o material on line oferece um custo-benefício mais interessante do que a revista impressa, pois envolve menos etapas para a produção e maior possibilidade de interação com o leitor”, avalia Airton Sebastião Bressan, presidente da Subseção.

28 OABJUNDIAÍ novembro/dezembro de 2014

De acordo com Katiê Tedesco, diretora da Nort Marketing Estratégico, agência responsável pelo projeto, o objetivo é profissionalizar a comunicação da organização. “O meio digital permite trabalharmos com elementos que deixam a leitura mais interessante pois, além do texto, é possível agregar links relacionados, várias fotos, vídeos, realizar pesquisas e diversos outros atrativos e funcionalidades. Com periodicidade quinzenal, o boletim trará informações mais atuais aos profissionais”, explica. O novo periódico da OAB Jundiaí está em fase de estruturação e em breve será apresentado. “Advogados, funcionários, governo e imprensa terão acesso ao canal, o que permite ampliarmos a visibilidade das ações desenvolvidas pela 33ª Subseção, como cursos, palestras, comunicados, campanhas, convênios, entre outros”, conclui a diretora.


LULUZÃO

DICAS

Código Civil Comentado Editora: RT Autor: Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery A obra apresenta temas como o funcionamento das cooperativas de trabalho Lei.12.690/2012 - e alienação e locação de abrigos para veículos em condomínios edilícios - Lei 12.607/2012, além de novas tendências jurisprudenciais do direito de família e as mais recentes súmulas do STJ e STF. Direitos da Personalidade Autor: Sílvio Romero Beltrão Editora: Atlas Este livro orientou-se por uma metodologia de aplicação do Direito, tendo em vista a definição teórico-científica do Direito da Personalidade e a possibilidade efetiva da aplicação de seus pressupostos nas questões jurídicas, de modo a obter soluções para os casos práticos que surgem na sociedade. Obra de relevante interesse para advogados, especialmente para fundamentar as ações de indenizações por danos morais e para a compreensão e solução dos conflitos entre os diversos direitos da personalidade. Pessoa com deficiência e teletrabalho - Um olhar sob o viés da inclusão social Autora: Michelle Dias Bublitz Editora: Livraria do Advogado A humanidade chegou ao século XXI diante de um mundo globalizado e informatizado. A tecnologia da informação e comunicação possibilita que as relações de trabalho transcendam locais fechados, permitindo que os trabalhadores realizem suas tarefas de qualquer lugar. Novas relações de trabalho se impõem e o teletrabalho se apresenta como uma realidade e possibilidade de meio de subsistência para qualquer trabalhador. Apresenta-se como uma possibilidade de inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O

advogado Reynaldo Porchat foi Diretor da São Francisco e o primeiro Reitor da USP. Era um homem alto e magro. Coerentemente, tinha um cachorro alto e magro. O advogado Benedicto Costa Netto foi Ministro da Justiça. Não era um homem baixo, mas, incoerentemente, tinha um cachorro baixinho, um Dachshund, que no Brasil é geralmente chamado, erradamente, de Basset (menos no Rio Grande do Sul, onde é chamado de ratoneiro). O cachorro do Porchat era avermelhado, mais ou menos da cor de um setter irlandês. Os netinhos do Porchat, Eusébio de Queiroz Mattoso (o sexto Eusébio de uma sequência na qual o segundo foi o autor da Lei Eusébio de Queiroz) e Jayme Porchat de Queiroz Mattoso, brincavam com esse cachorro, com aquele estabanamento de crianças: puxavam o rabo, pulavam em cima etc. Até o dia em que uma visita qualquer constatou que aquilo não era um cachorro, era um lobo-guará. Continuou servindo como cachorro, mas, por precaução, as crianças foram proibidas de brincar com ele. Quem me contou essa história foi Edith Porchat, viúva do quinto Eusébio de Queiroz Mattoso, aquele que virou nome de ponte sobre o Rio Pinheiros. O cachorro do Costa Netto chamava-se Gaspar. Mas, quando o dono foi nomeado Ministro da Justiça do Presidente Gaspar Dutra e foi morar no Rio de Janeiro, que ainda era a Capital, o nome do cachorro mudou, por motivos óbvios, para Baltasar. No Rio, todos conheciam o bicho como Baltasar. Quando aparecia alguma visita de São Paulo, recebia insistentes advertências de que o nome do cachorro agora era Baltasar e não podia, em hipótese alguma, ser chamado de Gaspar. Dona Anita Costa Netto recomendou tanto a um parente de São Paulo que não chamasse o cachorro de Gaspar que o parente teve um curto-circuito mental e chamou: - Dutra! Dutra! Agora que já contei as anedotas, vou contar uma fofoca quente: foi Reynaldo Porchat quem escreveu a Oração aos Moços, atribuída a Ruy Barbosa. O Ruy estava em campanha eleitoral contra o Hermes da Fonseca e deu um cano nos estudantes que o haviam convidado para paraninfo. Mandou um telegrama pedindo que a Douta Congregação indicasse alguém para representá-lo. Indicaram o Porchat que, com muita elegância, simulou estar lendo um texto mandado pelo Ruy. Mas o texto era dele, Porchat, o primeiro ghost writer brasileiro.


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL - JUSTIÇA DO TRABALHO

TABELA ÚNICA PARA ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS ATÉ 30 DE SETEMBRO DE 2014 - PARA 1º DE OUTUBRO DE 2014*

*TR prefixada de 1º de setembro/2014 a 1º de outubro/2014 (Banco Central) = 0,08730%

TABELA DE DÉBITOS JUDICIAIS 1987

1988

1989

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

129,98

596,94

6,170000

102,527306 1.942,726347 11.230,659840 140.277,063840 3.631,929071

1990

1991

1992

1993

1994

13,851199

16,819757

18,353215

19,149765

19,626072

21,280595

22,402504

24,517690

151,85

695,50

8,805824

160,055377 2.329,523162 14.141,646870 180.634,775106 5.132,642163

14,082514

17,065325

18,501876

19,312538

19,753641

21,410406

22,575003

24,780029

181,61

820,42

9,698734

276,543680 2.838,989877 17.603,522023 225.414,135854 7.214,955088

14,221930

17,186488

18,585134

19,416825

20,008462

21,421111

22,685620

24,856847

207,97

951,77

10,289386

509,725310 3.173,706783 21.409,403484 287.583,354522 10.323,157739

14,422459

17,236328

18,711512

19,511967

20,264570

21,448958

22,794510

25,010959

251,56

1.135,27

11,041540

738,082248 3.332,709492 25.871.123170 369.170,752199 14.747,663145

14,699370

17,396625

18,823781

19,599770

20,359813

21,468262

22,985983

25,181033

310,53

1.337,12

12,139069

796,169320 3.555,334486 32.209,548346

15,077143

17,619301

18,844487

19,740888

20,369992

21,457527

23,117003

25,203695

366,49

1.598,26

15,153199

872,203490 3.940,377210 38.925,239176 610.176,811842

11,346741

15,351547

17,853637

18,910442

19,770499

20,384250

21,521899

23,255705

25,357437

377,67

1.982,48

19,511259

984,892180 4.418,739003 47.519,931986

799,392641

12,036622

15,729195

18,067880

18,944480

19,715141

20,535093

21,821053

23,513843

25,649047

401,69

2.392,06

25,235862 1.103,374709 5.108,946035 58.154,892764

1.065,910147

12,693821

15,889632

18,158219

18,938796

19,618536

20,648036

22,085087

23,699602

25,869628

424,51

2.966,39

34,308154 1.244,165321 5.906,963405 72.100,436048

1.445,693932

12,885497

16,075540

18,161850

18,957734

19,557718

20,728563

22,180052

23,803880

26,084345

463,48

3.774,73

47,214881 1.420,836796 7.152,151290 90.897,019725

1.938,964701

13,125167

16,300597

18,230865

19,012711

19,579231

20,927557

22,215540

24,027636

26,493869

522,99

4.790,89

66,771284 1.642,203168 9.046,040951 111.703,347540

2.636,991993

13,554359

16,546736

18,292849

19,041230

19,543988

21,124276

22,279965

24,337592

27,392011

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

28,131595

31,052744

32,957268

34,620735

35,594754

37,429911

39,855905

41,495485

44,178247

46,864232

49,768770

52,537233

28,826445

31,310481

33,145124

34,752293

35,769168

37,688177

40,110982

41,860645

44,593522

47,103239

50,226642

52,868217

29,247311

31,432591

33,290962

34,832223

35,919398

37,869080

40,235326

42,153669

44,834327

47,286941

50,487820

53,206573

29,647999

31,611756

33,533986

34,926270

36,077443

38,062212

40,315796

42,452960

45,130233

47,372057

50,790746

53,642866

30,057141

31,741364

33,839145

34,968181

36,171244

38,305810

40,537532

42,762866

45,455170

47,675238

51,090411

54,061280

30,354706

31,868329

34,076019

35,013639

36,265289

38,673545

40,780757

42,946746

45,714264

47,937451

51,269227

54,385647

30,336493

32,027670

34,038535

34,989129

36,377711

39,025474

40,952036

42,899504

45,814835

48,062088

51,412780

54,527049

30,348627

32,261471

34,048746

35,027617

36,494119

39,251821

41,046225

42,869474

45,814835

48,268754

51,345943

54,597934

30,403254

32,422778

34,048746

35,020611

36,709434

39,334249

41,079061

42,839465

46,007257

48,485963

51,428096

54,696210

30,652560

32,477896

34,099819

35,076643

36,801207

39,393250

41,144787

43,070798

46,214289

48,791424

51,566951

30,772104

32,533108

34,297597

35,227472

36,911610

39,590216

41,243534

43,467049

46,362174

49,137843

51,881509

30,885960

32,676253

34,482804

35,375427

37,070329

39,740658

41,396135

43,914759

46,626438

49,403187

52,161669

468.034,67937 21.049,339606

OBSERVAÇÃO I - Dividir o valor a atualizar (observar o padrão monetário vigente à época) pelo fator do mês do termo inicial e mul plicar pelo fator do mês do termo final, obtendo-se o resultado na moeda vigente na data do termo final, não sendo necessário efetuar qualquer conversão. Esclarecendo que, nesta tabela, não estão incluídos os juros moratórios, apenas a correção monetária. PADRÕES MONETÁRIOS A CONSIDERAR: Cr$ (cruzeiro): de out/64 a jan/67 NCr$ (cruzeiro novo): de fev/67 a mai/70 Cr$ (cruzeiro): de jun/70 a fev/86 Cz$ (cruzado): de mar/86 a dez/88 NCz$ (cruzado novo): de jan/89 a fev/90 Cr$ (cruzeiro): de mar/90 a jul/93 CR$ (cruzeiro real): de ago/93 a jun/94 R$ (real): de jul/94 em diante Exemplo: Atualização, até setemrbo de 2014, do valor de Cz$1.000,00 fixado em janeiro de 1988 Cz$1.000,00 : 596,94 (janeiro/1988) x 54,696210 (setembro/2014) = R$91,62

OBSERVAÇÃO II - Os fatores de atualização monetária foram compostos pela aplicação dos seguintes índices: Out/64 a fev/86: ORTN Mar/86 e mar/87 a jan/89: OTN Abr/86 a fev/87: OTN "pro-rata" Fev/89: 42,72% (conforme STJ, índice de jan/89) Mar/89: 10,14% (conforme STJ, índice de fev/89) Abr/89 a mar/91: IPC do IBGE (de mar/89 a fev/91) Abr/91 a jul/94: INPC do IBGE (de mar/91 a jun/94) Ago/94 a jul/95: IPC-r do IBGE (de jul/94 a jun/95) Ago/95 em diante: INPC do IBGE (de jul/95 em diante), sendo que, com relação à aplicação da deflação, a matéria ficará "Sub judice". OBSERVAÇÃO III - Aplicação do índice de 10,14%, rela vo ao mês de fevereiro de 1989, ao invés de 23,60%, em cumprimento ao decidido no Processo G-36.676/02.




Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.