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Geral

São Luís, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de abril de 2018

Para cuidados com o bebê

Programa Pequeno Maranhense entrega mais de 11 mil kits

Agentes da Prefeitura usaram teatro de fantoche para falar sobre a importância do combate ao Aedes aegypti

Mães recebem o kit para cuidar dos bebês

“Agradeço por esse projeto existir e ser tão gratificante. Várias mães precisam e estou muito feliz por ver que a minha filha já é bem cuidada desde o nascimento”. É o que diz Raquel Conceição Santos, 26 ano s , um a da s 11. 679 mães que receberam kit de primeiros cuidados com o bebê. A entrega é ação do Programa Pequeno Maranhense, que incentiva a mãe atendida pela rede pública estadual de saúde a fazer o pré-natal e a participar de atividades educativas de orientação. Realizado desde maio de 2016 pela a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Instituto Acqua, o progra-

ma já beneficiou mães de 61 municípios maranhenses, além de Marabá, no Estado do Pará. Entre as maternidades incluídas no programa estão a Benedito Leite, a Maternidade Nossa Senhora da Penha, e a Maternidade Marly Sarney. Além das maternidades, hospitais regionais e m acr orregionais como os das cidades de Barreirinhas, Coroatá e Itapecuru também oferecem kits para mães. Segundo a coordenadora do programa, Analamácia Brito, o maior objetivo do Programa Pequeno Maranhense é o incentivo ao pré-natal, o que impacta na redução da mortalidade materna e neonatal. “Um

pré-natal bem acompanhado é fundamental em termos de previsão e detecção precoce de patologias tanto materna como fetais, permitindo o desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos para gestantes”, afirma ela. De acordo com a enfermeira, o kit de cuidados é composto de fraldas, toalhas, gazes, álcool em gel e cartilha informativa sobre gestação, parto e pós-parto, importante para as mães que não têm condições de comprar nem o essencial. “A primeira higiene do neonato tem por finalidade remover secreções maternas e reduzir a colonização microbiana. O kit contempla a efetividade dessa ação vis-

to que algumas usuárias do SUS não têm condições financeiras que possibilitem a compra de fralda, que seria o básico”, diz. Humanização Analamácia Britto explica que, para receber o kit, as mães precisam realizar seis consultas de pré-natal, das sete definidas pelo Ministério da Saúde. Elas também devem comprovar que tomaram vacinas e fizeram exames de rotinas do prénatal (VDRL, HIV, Tipagem Sanguínea e Hemograma Completo). Desde 2016 já foram realizados 29.093 atendimentos médicos e exames de apoio pelas equipes multiprofissionais que cuidam das mães do programa Pequeno Maranhense, totalizando 38.516 procedimentos. Além do pré-natal, as mães também participam de rodas de apoio ao parto e ao nascimento, o que consolida o programa pequeno maranhense como uma medida de humanização no atendimento à saúde. “Mais que entrega de produtos, o Pequeno Maranhense é uma ação de acolhimento. As rodas de apoio acontecem com a presença das mães e de familiares. É uma forma de acolhimento, que serve para a humanização do parto e conscientização do aleitamento materno exclusivo”, acrescenta.

Trump agradece cooperação da França e Reino Unido em ataque contra Síria: 'missão cumprida' O presidente norte-americano, Donald Trump, agradeceu neste sábado (14) em postagem no Twitter a "sabedoria" e o poder militar da França e Reino Unido no ataque conjunto contra a Síria, realizado na noite anterior. "Um ataque perfeitamente executado na noite passada. Obrigado à França e ao Reino Unido por sua sabedoria e pelo poder de seus excelentes exércitos. Não poderia haver resultado melhor. Missão cumprida!", dizia a mensagem. Trump continuou: "Estou muito orgulhoso do nosso exército que será, depois de investidos bilhões de dólares aprovados, o melhor que o nosso país já teve. Não haverá nada, ou ninguém, sequer próximo!" O dobro de mísseis - A investida foi anunciada pelo próprio Donald Trump em pronunciamento na Casa Branca, na noite de sexta-feira (13), como resposta ao suposto ataque químico contra a cidade síria de Duma no último fim de semana. O regime sírio nega o uso de armas químicas. As forças aéreas e marinhas dos EUA, França e Reino Unido lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília, já madrugada na Síria). Três alvos foram atingidos, segundo o Pentágono:

um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – onde os EUA acreditam que havia estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas. Não há registro de vítimas civis, ainda conforme o Departamento de Defesa dos EUA. Os sistemas de Defesa sírios reagiram, atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco. No total foram lançados 105 mísseis contra os três alvos na Síria, ainda segundo o Pentágono. É quase o dobro da quantidade de armamento usada no ano passado, quando os norte-americanos reagiram a outro ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos. Naquela ocasião, 59 mísseis Tomahawk foram disparados contra uma base aérea do país. Desta vez, de acordo com o Ministro da Defesa do Reino Unido, foram usados mísseis do tipo Shadow. O Departamente de Defesa dos EUA afirma que nenhum dos mísseis lançados foi interceptado. Já as Forças Armadas da Síria falam em 110 mísseis disparados contra o país e diz que a "maioria" deles foi interceptada, segundo a CNN. Do G1

Organizações internacionais propõem parcerias com o Maranhão nas áreas oncológica e de combate ao diabetes mellitus A palestra concedida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) sobre o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, durante o evento da Organização Mundial de Saúde (OMS), na Dinamarca, atraiu o interesse de instituições internacionais especializadas na área de doenças crônicas não-transmissíveis para as políticas de saúde desenvolvidas no Maranhão. A expectativa do Governo do Estado é garantir novos investimentos para as áreas oncológica e de combate ao diabetes mellitus. “A partir do momento em que compartilhamos a experiência do Fundo, líde-

res de Estado e diretores de organizações internacionais demostraram interesse imediato em firmar acordos de cooperação com o nosso estado. Com mais essa participação do governo em eventos internacionais, a gestão Flávio Dino se mostra determinada na execução assertiva da política de saúde para nossa população”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. Imediatamente após a palestra de apresentação do Governo do Maranhão sobre o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, foi procurado por representantes da União

Internacional para Controle do Câncer (UICC), com sede em Genebra, na Suíça. A diretora da UICC, a princesa Dina Mirad, explicou que a organização conta com mais de 1.000 membros e 56 parceiros em 162 países, que poderão contribuir com a formatação de um projeto que vise maior equidade no uso dos recursos do Fundo Estadual de Combate ao Câncer. “Nós temos uma rede extensa de pessoas que podem ajudar a construir o projeto certo, a dar prioridade ao que realmente é necessário, evitando desperdício de recursos. Nossa organização serve para ajudar na construção de ações efi-

cazes para o bem da comunidade que necessita desses serviços”, garantiu a princesa Dina Mirad. Assim como a UICC, a Fundação Mundial do Diabetes aproveitou o encontro da OMS para confirmar a parceria com o Governo do Estado. O objetivo é a im plantaç ão do projeto ‘Cuidado Integral no Controle da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus para a redução da mortalidade materna no Maranhão’. Convênio Até o mês de junho, o Governo do Maranhão e a Fundação Mundial do Diabetes realizarão a assinatura do convênio que permiti-

rá a capacitação de mais de 2 mil profissionais, proporcionando esta linha de cuidado para 43 municípios. “Nós já temos projetos desenvolvidos com o Ceará e a Bahia, agora vamos firmar essa parceria com o Maranhão. O projeto implementará serviços de atenção ao diabetes, o que resulta na melhoria de atendimento ao cidadão”, informou o assessor da América Latina da Fundação Mundial do Diabetes, Bent Lautrup-Nielsen. Na Dinamarca, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) também revelou que estenderá as relações já estabelecidas com o Maranhão, como

no último termo de cooperação técnica firmado entre Governo e OPAS, no ano passado, por meio do projeto ‘Estruturação da Atenção à Saúde’. “Vamos expandir a cooperação já existente e expandir essa cooperação com o estado, a partir do recurso já garantido para o c om bate ao c ânc er. A OPAS contribuirá com as ações no sentido do planejamento e monitoramento do uso desses recursos, expandindo a visão de prevenção e tratamento”, informou a coordenadora de Doenças Não Transmissíveis da Organização PanAmericana da Saúde/OMS, Kátia de Pinho.


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