JULIO 2017
Número 49
40 Aniversario
Amigos de La Rioja
DISEÑO Y MAQUETACIÓN Nuria Arnaiz www.nuriaarnaiz.com
Depósito Legal LR-435-1995
Se autoriza la reporducción total o parcial de los artículos de esta revista, citando siempre su procedencia De los artículos firmados responden siempre sus autores, sin que la Asociación comparta necesariamente las ideas expuestas en los mismos.
Editorial
Sergio Andrés Cabello
7
Federico Soldevilla
Sumario
Amigos de La Rioja y Universidad de La Rioja o el vínculo de una reivindicación
4-6
Un día me hice, amigo de La Rioja Michel López de Dicastillo
XXVI Encuentro de Asociaciones Culturales Riojana - Brieva de Cameros Rosa Mª Herreros Torrecilla
12-13
40 años haciendo historia Antonio Egido
¿Quién es Máximo Sicilia? Julio Arnaiz
16
8-11 14-15
Tertulias Ateneo La redacción
Asamblea general Amigos de La Rioja - La redacción
18-19
Contraportada
Antonio Egido Caridad Íñiguez Elena Fede Soldevilla Michel López de Dicastillo M. Ángel Rodriguez Imaz
3
17 Michel López Dicastillo
COLABORADORES GRÁFICOS
2
Fede Soldevilla Fernando Díaz de Cerio
Antonio Egido Fede Soldevilla Ágreda Fernando Díaz de Cerio Julio Arnaiz Michel López de Dicastillo Rosa Mª Herreros Torrecilla Silvia Landa Sergio Andrés Cabello
1
Excursiones, paseos y visitas
EQUIPO DE REDACCIÓN
Portada
Asociación Amigos de La Rioja Avda. Navarra 2 Entreplanta 26001 Logroño (La Rioja) Tel / Fax: 941 24 14 76 Apdo. Correos 242 - 26080 Logroño amigosdelarioja@amigosdelarioja.com www.amigosdelarioja.com
40 aniversasrio
ario sumario suma
EDITA
20
editorial Queridos amig@s: Felicidades a todos los que formáis y habéis formado parte de nuestra Asociación. Sin vosotros, no estaríamos celebrando 40 años de nuestro nacimiento. En este nuevo número de nuestra revista queremos resaltar las actividades que hemos realizado para celebrar el aniversario. En un artículo repasamos la exposición desarrollada en la Sala de Exposiciones del Ayuntamiento de Logroño, donde gran número de personas pudieron disfrutar de nuestra historia. Documentos, fotografías, carteles, recuerdos, pancartas y reconocimientos formaron parte de esta exposición. Con la ayuda de los socios voluntarios que cuidaron la misma, los visitantes conocieron nuestras actividades de antes y las actuales. En la misma exposición destacábamos, entre los proyectos logrados, la creación de la Universidad de La Rioja, un punto principal de trabajo desde ese ya lejano 1976. Un artículo de Sergio Andrés Cabello, profesor de dicha Universidad, hace un repaso de los tiempos pasados. Un socio nos contará como se hizo amigo de La Rioja. Y de otro socio “Máximo Sicilia” sabremos muchas más cosas. Las páginas centrales están dedicadas al XXVI Encuentro de Asociaciones Culturales de La Rioja, celebrado en Brieva de Cameros, para que los que no pudisteis acompañarnos disfrutéis del mismo. Os mostramos imágenes de la Asamblea General de Socios. Las secciones habituales, tertulias, excursiones, paseos y visitas completarán este número. Estar atentos que seguimos celebrando nuestro 40 aniversario. Buen verano.
Federico Soldevilla Agreda
Presidente de Amigos de La Rioja
¿QUIERES FORMAR PARTE DE NUESTRA ASOCIACIÓN?
¡INSCRÍBETE YA! NOMBRE Y APELLIDOS........................................................................................................................................... DOMICILIO...............................................................................................................................C.P. ........................ LOCALIDAD.......................................................................PROVINCIA.................................................................... D. N. I. .....................................................................TELÉFONO............................................................................. CORREO ELECTRÓNICO........................................................................................................................................ NÚMERO DE CUENTA IMPORTE 24,04 € / AÑO FECHA DE INSCRIPCIÓN ......../........./2017
VENTAJAS Excursiones | Descuentos | Revistas | Novedades y MÁS O si lo prefieres, entra en: www.amigosdelarioja.com en ¿Cómo hacerte socio?
SERGIO ANDRÉS CABELLO
AMIGOS DE LA RIOJA Y UNIVERSIDAD DE LA RIOJA O EL VÍNCULO DE UNA REIVINDICACIÓN Vivimos
gran
r i e s g o s a p e s a r d e s e r u n a re i v i n d i c a c i ó n
v e l o c i d a d , l a re v o l u c i ó n q u e h a s u p u e s t o
e x i s t e n t e . S i e l p ro c e s o s e i n i c i ó c o n e l
Internet
vida
objetivo de dar salida a las demandas de
b o m b a rd e a d o s
C a t a l u ñ a , E u s k a d i y G a l i c i a , m u y p ro n t o s e
cotidiana de
en ha y
un
mundo
que
transformado nos
noticias,
vemos
eventos,
va
a
nuestra
acontecimientos
u n i e ro n o t ro s t e r r i t o r i o s a l m i s m o .
y re c u e rd o s q u e s e n o s e s c a p a n d e l a s
¿ Q u é o c u r r í a c o n a q u e l l a p e q u e ñ a p ro v i n c i a
manos. El espacio para la puesta en valor
d e L o g ro ñ o e n c l a v a d a e n C a s t i l l a l a V i e j a ?
d e c i e r t a s c u e s t i o n e s s e v a re d u c i e n d o ,
Obviamente, La Rioja había sido uno de esos
a p e s a r d e l a p a r a d ó j i c a o m n i p re s e n c i a
territorios del interior peninsular en los que
de Internet, con sus virtudes y defectos.
a lo largo de toda la dictadura se habían
Estamos en 2017, año en el que se cumple
p ro d u c i d o u n a s e r i e d e e s c e n a r i o s c o m u n e s :
p o r u n l a d o e l c u a re n t a a n i v e r s a r i o d e l a
despoblación,
constitución de la asociación Amigos de La
en
R i o j a y, p o r o t ro , e l v e i n t i c i n c o a n i v e r s a r i o
d e s a r ro l l o , e s t a d o d e l a s i n f r a e s t r u c t u r a s
de
instituciones
y de las comunicaciones, etc. La Rioja de
d e n u e s t r a re g i ó n c o m o e s l a U n i v e r s i d a d
1977 había tenido también a su lado a dos
de La Rioja (UR). Quince años separan el
t e r r i t o r i o s c o n s u s f u e ro s i n t a c t o s c o m o
n a c i m i e n t o d e u n a c o n re s p e c t o a l a o t r a ,
eran Álava y Navarra. En consecuencia, los
p e ro s o n d o s h i s t o r i a s q u e e s t á n l i g a d a s e n
m i m b re s p a r a l a g e n e r a c i ó n d e u n d i s c u r s o
t o r n o a u n a re i v i n d i c a c i ó n , l a d e l a i d e n t i d a d
re i v i n d i c a t i v o
riojana, y a la demanda de la autonomía.
r i o j a n a e r a n b a s t a n t e f u e r t e s . P e ro , c u a n d o
Por ello, conviene mirar al pasado para
en no pocas ocasiones se debate en torno
re c o rd a r y p o n e r e n v a l o r h e c h o s q u e h o y
a las cuestiones identitarias, se suelen
d a m o s p o r s e g u ro s y e s t a b l e c i d o s , p a r a
minusvalorar
varias generaciones de riojanos y riojanas
son necesarios para la articulación de las
c o n s u s t a n c i a l e s a e l l o s y e l l a s p o rq u e y a
mismas.
han nacido en una Rioja institucionalizada
c o n s t r u c c i o n e s s o c i a l e s p e ro p re c i s a n d e
políticamente a través de la Comunidad
u n a s e s t r u c t u r a s d e p l a u s i b i l i d a d , e s d e c i r,
A u t ó n o m a . Y, d e l a m i s m a f o r m a o c u r re c o n
que para los integrantes de la misma no se
una
de
las
principales
la
emigración,
segunda
Las
en
fase
incorporación
de
los
términos
ciertos
de
polos
identidad
mecanismos
identidades
de
colectivas
que son
la universidad pública. La Rioja de 1977 ni siquiera se llamaba oficialmente
Rioja,
era
la
P ro v i n c i a
de
L o g ro ñ o d e s d e 1 8 3 3 y e l c a m b i o d e n o m b re t a rd a r í a t o d a v í a e n l l e g a r d o s a ñ o s . L a Rioja de 1977 se encontraba sumergida en u n d e b a t e a c e rc a d e s u f u t u ro e n e l m a p a administrativo-territorial
que
se
estaba
generando en la España de la transición. La
España
de
las
Autonomías
intentó
re s o l v e r e l p ro b l e m a d e a r t i c u l a c i ó n d e u n
4
Estado y de la definición de una Nación que
esté hablando de elementos “extraños” o
t o d a v í a n o h e m o s c e r r a d o n i c re o q u e s e
“ i r re a l e s ” . E n e l c a s o d e n u e s t r a re g i ó n h a y
c o n s i g a . P e ro e n 1 9 7 7 , c u a l q u i e r d e m a n d a
una cuestión que destacaba inicialmente
de descentralización contaba con no pocos
s o b re
todas
las
demás:
el
n o m b re
del
territorio, Rioja que delimitaba al conjunto
E n e s t e c o n t e x t o , e l d i s c u r s o r i o j a n i s t a v i ró
d e l a re g i ó n , f re n t e a l o f i c i a l d e L o g ro ñ o .
h a c i a l a d e m a n d a d e u n a a u t o n o m í a p ro p i a .
R i o j a n u n c a s e h a b í a p e rd i d o , a l c o n t r a r i o ,
El
y una de las primeras demandas de la
u n a c a r re r a i m p a r a b l e q u e s e r í a c o n o c i d a ,
transición en La Rioja fue ese cambio de
de
n o m b re .
todos”. La sociedad civil y los medios de
D e n u e v o re g re s a m o s a l a d u d a , ¿ q u é s e r í a
comunicación
de La Rioja en este nuevo mapa territorial?,
y en ese contexto nace inicialmente el
¿dónde encajaría?, ¿iría a Castilla, como
C o l e c t i v o R i o j a n o , p re c i s a m e n t e f o r m a d o
p a re c í a s e r, o a u n a h i p o t é t i c a e i m p o s i b l e
por muchos estudiantes riojanos y riojanas
R e g i ó n N o r t e ( c o n P a í s Va s c o , N a v a r r a ,
q u e s e e n c o n t r a b a n f u e r a d e l a re g i ó n , y
Cantabria
algunas
en 1977 Amigos de La Rioja. A lo largo de
p ro p u e s t a s ) ? C u r i o s a m e n t e , f u e l a s o c i e d a d
t o d o e l p ro c e s o , h a s t a e l m o m e n t o e n e l
civil la que tomó la iniciativa en todo el
que se inician los trámites de solicitud de la
debate, con el apoyo de los medios de
autonomía en 1979, estas entidades serán
comunicación, especialmente Nueva Rioja
determinantes en la concienciación de la
( l a a c t u a l L a R i o j a ) . E l d i s c u r s o s e c e n t ró
s o c i e d a d r i o j a n a . F u e u n p e r i o d o m u y b re v e
inicialmente en la identidad riojana, a la
d e n u e s t r a h i s t o r i a , a p e n a s t re s a ñ o s q u e
que se le puso el adjetivo de “olvidada”, y
v a n d e 1 9 7 6 a 1 9 7 9 , p e ro n o s e e n t e n d e r í a n
se planteó una lista de agravios derivados
tampoco sin Amigos de La Rioja, uno de sus
d e l a s i t u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a re g i ó n
protagonistas fundamentales. Precisamente,
q u e e s t a b a n m u y p re s e n t e s e n l a s o c i e d a d .
e s t a e n t i d a d t a m b i é n d e m a n d a l a c re a c i ó n
Y
allí,
e
incluso
desde
m a n t u v i e ro n
“café la
para
iniciativa
d e s d e s u s p r i m e ro s c o m u n i c a d o s e n 1 9 7 6 ,
p ro p i a . L a R i o j a c o n t a b a c o n e l C o l e g i o
a p a re c i e n d o e n e l p u n t o d é c i m o d e s u s
Universitario
había
o b j e t i v o s e l “ L u c h a r p o r l a c re a c i ó n d e l a
constituido en 1972 y que se adscribió a
Universidad de La Rioja”, y que también se
la Universidad de Zaragoza, además de la
re c o g e r í a c o m o p u n t o s e x t o e n s u s p r i m e ro s
Escuela de Magisterio, la de Ingeniería,
E s t a t u t o s f e c h a d o s e l 3 0 d e d i c i e m b re d e
etc.,
1976, como un medio de “afirmar y exaltar
muchos
que
riojanos
de
como
empezado
d e u n a u n i v e r s i d a d p ro p i a p a r a l a re g i ó n y a
L o g ro ñ o
uno
i n t e re s a d a ,
había
los
de
comienzo,
en
forma
Autonómico
p r i m e ro s f u e l a c a re n c i a d e u n a u n i v e r s i d a d
p e ro
el
Burgos
Estado
se
tenían
que
a b a n d o n a r s u re g i ó n p a r a l l e v a r a c a b o s u s
la
e s t u d i o s , y e r a m u y d i f í c i l q u e s e p ro d u j e s e
j u n t o a o t ro s p u n t o s c o m o p o r e j e m p l o e l
s u re t o r n o . L a a u s e n c i a d e u n a u n i v e r s i d a d
a n á l i s i s d e l o s p r i n c i p a l e s p ro b l e m a s d e l a s
se vinculaba también a la denominada “fuga
riojanas y los riojanos, estudiar y divulgar
d e c e re b ro s ” d e l a re g i ó n , l o q u e s u p o n í a u n
el conocimiento de la Historia de La Rioja
l a s t re p a r a l a m i s m a . A d e m á s , t a m b i é n s e
y s u s c o m a rc a s , l a d e f e n s a d e l o s i n t e re s e s
limitaban las opciones de seguir estudiando
g e n e r a l e s d e l a re g i ó n , e t c .
l a c a r re r a d e s e a d a d e b i d o a l o s c o s t e s d e
En un momento que tendrá como hitos la
desplazamiento a otras ciudades. Sin duda
c re a c i ó n d e l a b a n d e r a d e L a R i o j a y s u
alguna, esta demanda de una universidad
d i f u s i ó n ; l a c a n c i ó n “ L a R i o j a e x i s t e , p e ro
p ro p i a f u e u n a d e l a s c e n t r a l e s e n l a l i s t a
no es” de Carmen, Jesús e Iñaki como
de agravios cometidos por el poder central
exponentes de todo un movimiento; los dos
s o b re l a re g i ó n , j u n t o a l a s y a s e ñ a l a d a s
p r i m e ro s d í a s d e L a R i o j a e n 1 9 7 8 y e n 1 9 7 9
como la emigración, la situación de la
e n N á j e r a y H a ro , d e s t a c a n d o e l p r i m e ro p o r
i n d u s t r i a , d e l m e d i o r u r a l , d e l a s c a r re t e r a s
e l c o n t e x t o y l a s d u d a s a c e rc a d e l f u t u ro
o las ventajas de Álava y Navarra.
d e l a re g i ó n ; l a re c o g i d a d e m á s d e 4 0 . 0 0 0
identidad
colectiva
de
los
riojanos”
5
XXII ENCUENTRO ASOCIACIONES
riojana, su debate y la comparación con o t r a s , p e ro e s o e s i n e v i t a b l e . La Universidad de La Rioja llegaría en 1992 para convertirse en una de las principales instituciones
de
la
re g i ó n .
No
hay
que
o l v i d a r y h a y q u e re c o rd a r y p o n e r e n f i r m a s d e m a n d a n d o l a p re a u t o n o m í a ; y e l
v a l o r a l o s p ro f e s o re s y p ro f e s o r a s y a l o s
c a m b i o d e n o m b re e n 1 9 7 9 . I n s i s t i m o s , t o d o
e s t u d i a n t e s q u e e s t u v i e ro n e n l a s e n t i d a d e s
e l l o e n u n p e r i o d o d e p o c o m á s d e t re s a ñ o s .
p re - U n i v e r s i d a d d e L a R i o j a . S i n t o d o s e l l o s
P e ro
y ellas, alcanzar una universidad pública
el
p ro c e s o
de
demanda
de
la
a u t o n o m í a e s t a r á m a rc a d o t a m b i é n p o r e l
como
cuestionamiento de la identidad riojana y
C o n t i n u a ro n s u l a b o r m u c h o s y m u c h a s e n
de la viabilidad de un autogobierno para
la Universidad de La Rioja, en donde desde
u n a re g i ó n d e s u s d i m e n s i o n e s y p o b l a c i ó n ,
entonces se han formado miles no solo de
entonces
no
llegábamos
hubiese
sido
r i o j a n o s y r i o j a n a s s i n o p ro c e d e n t e s d e o t r a s re g i o n e s . A d e m á s , l a s u n i v e r s i d a d e s
identidad riojana, los argumentos que se
t i e n e n u n v a l o r s o c i a l y u n a re s p o n s a b i l i d a d
esgrimían no diferían mucho de algunos
con los territorios donde se ubican. En
que se siguen manteniendo, al igual que
este
l o s re f e r i d o s a n u e s t r a p o b l a c i ó n ( “ s o m o s
Universidad de La Rioja es determinante y
menos que un barrio de Madrid”), y giraban
l a s d i m e n s i o n e s d e l a re g i ó n a y u d a n . Y n o
en torno a la invención de una identidad
e s s o l o s u f u n c i ó n c o m o c e n t ro d e f o r m a c i ó n
(todas las identidades son construcciones
sino que también como de investigación y
sociales)
rasgos
e n i n t e rc o n e x i ó n p e r m a n e n t e c o n e l re s t o d e
“ o b j e t i v o s ” ( u n a l e n g u a p ro p i a , u n g r u p o
s e c t o re s d e l a re g i ó n . L a U n i v e r s i d a d d e L a
étnico
Las
R i o j a t u v o m u y c l a ro d e s d e e l p r i n c i p i o q u e
mecanismos
e s a d i m e n s i ó n s o c i a l , i n h e re n t e a l a m i s m a
mucho más complejos y dependen también
como entidad pública, era fundamental. Y la
de una dimensión subjetiva, del sentimiento
ha aumentado.
de
las
C u a re n t a
las
mismas.
la
definido
identidades
ausencia
de
claramente,
colectivas
personas Para
son
que
etc.).
forman
que
se
parte
diesen
de
esas
sentido,
años
vinculados
a
una
institución
de
como
de
Amigos
La
la
re i v i n d i c a c i ó n
la
Rioja, de
la
de
la
estructuras de plausibilidad que decíamos
identidad
anteriormente, ese sentimiento, mayor o
autonomía, y que han seguido durante todo
m e n o r, t e n í a q u e e s t a r, y e s t a b a .
e s t e p e r i o d o d e f e n d i e n d o s u re g i ó n y s u
La
Comunidad
i d e n t i d a d , p o n i é n d o l a e n v a l o r. Ve i n t i c i n c o
Autónoma en 1982, un punto de inflexión
años de Universidad de La Rioja, una de las
para
alguna.
i n s t i t u c i o n e s c e n t r a l e s d e l t e r r i t o r i o . P e ro
H a b e r n o s i n t e g r a d o e n o t r a re g i ó n h u b i e s e
no debemos dar por sentadas las cosas ni
supuesto quedar en una posición periférica.
p e n s a r q u e t o d o e l t r a b a j o e s t á re a l i z a d o .
H a y q u e re c o rd a r e s t o s i e m p re y p o n e r l o
Y,
e n v a l o r, p o r m u c h o q u e a h o r a e s t e m o s
p o rq u e l o g r a r l a a u t o n o m í a o c o n s e g u i r u n a
en un escenario donde las banderas y los
universidad pública fue difícil y costoso, no
signos de la identidad son cotidianos como
lo olvidemos.
Rioja
se
este
describe
convirtió
territorio
Michael
en
sin
Billig
en
duda
para
riojana
ello,
hay
y
la
que
demanda
mirar
Nacionalismo
Banal, además de las generaciones que han sido socializadas como riojanos y riojanas. Seguirá el cuestionamiento de la identidad 6
imposible.
250.000
a
los
actual
habitantes. En cuanto a la negación de la
y
a
la
SERGIO ANDRÉS CABELLO Universidad de La Rioja
al
pasado
MICHEL LÓPEZ DE DICASTILLO XXII ENCUENTRO ASOCIACIONES
Un día me hice, amigo de la rioja
Los que me conocen saben que soy una persona
oí en la SER que un señor, cuyo nombre no se me
curiosa, que casi siempre voy con la cámara enci-
quedó, hacía visitas por Logroño ese domingo a las
ma, sacando tantas fotos que ya no me caben en
11 de la mañana. No pude ir.
álbumes ni en el disco duro.
En la siguiente visita allí estaba yo, puntual a la cita.
Soy navarrico, del otro lado del Ebro. Un día, en
No recuerdo cual era el tema, creo que La Villanue-
1974, pasamos por el puente de piedra, como otras
va, pero no estoy seguro. Salí tan encantado que
tantas veces cuando bajábamos a comprar a la plaza
permanecí atento a la radio para no perderme nin-
el Mercado, a Basoco a por zapatos y la pelota Go-
guna otra. Guardacaños, balcones, comercios, mi-
rila o a cortarnos el pelo en la peluquería que toda-
radores, casas, etc.
vía está en plaza de San Bartolomé. Ese día fue el
Pensé que las fotos que yo iba sacando no me las
último que salimos del pueblo para no volver y nos
podía guardar para mí, sino compartirlas de alguna
quedamos en Logroño hasta la fecha.
manera con la gente que iba a todos aquellos paseos. En aquellos paseos conocí a Federico Soldevilla, el
Al establecerme en la capital de la provincia, enton-
señor que nos citaba a través de la radio y presiden-
ces llamada de Logroño, fui haciendo amigos en el
te de la asociación Amigos de La Rioja, que hacía
entorno de Santa Teresita, gente que cantaba can-
posible todos aquellos paseos y que con el altavoz
ciones comprometidas, que le gustaba el monte, los
al hombro nos iba descubriendo Logroño.
pueblos, el folklore y que leía libros “curiosos”.
Me interesé por todo lo que Amigos de La Rioja ha-
Pasó el tiempo y fui frecuentando el Merlín en Porta-
cía a lo largo del año, y me di cuenta de que bastan-
les, conociendo a personas con mis mismas inquie-
tes de las inquietudes que yo tenía hacia esta tierra
tudes y no sé cómo, me vi como un eslabón más de
coincidían con lo que este grupo me ofrecía, no lo
una cadena, repartiendo pegatinas de una bandera
dude dos veces y me hice socio.
de cuatro colores, luciendo la insignia en el pecho, gritando en el cohete del Ayuntamiento de Portales
No puedo decir en qué fecha, pues para esas cosas
“QUE SAQUEN AL BALCÓN, LA CUATRICOLOR”,
tengo mala memoria, pero si recuerdo que mi bau-
en la plaza de toros en el homenaje a Carmen Me-
tismo fue en la Plaza del Ayuntamiento de Logroño,
drano, etc.
el día de la Concentración de Socios.
Lo que no sabía es que detrás de todo ese tinglado
Allí conocí asociaciones y personas empeñadas en
había gente empujando el carro, a la que iba a cono-
defender el patrimonio, la cultura, el folklore, la idio-
cer años más tarde.
sincrasia y peculiaridades, tanto de su pueblo como de La Rioja entera.
Me había pateado todo el Casco Viejo de Logroño
Y aquí sigo, aportando mi granico de arena, hoy en
sacando fotos y escudriñando los rincones y creía
día desde la directiva, haciendo buenos amigos y
que ya no podía encontrar nada diferente, estaba
conociendo lugares y personas interesantes gracias
equivocado.
al empeño de esta gente, que no cede en llevar a la
Un día entre semana, no recuerdo la fecha precisa,
Rioja como bandera y la Roblanvera en el corazón.
MICHEL LÓPEZ DE DICASTILLO Socio de Amigos de La Rioja 7
ENCUENTRO DE ASOCIACIONES
Brieva de Cameros Estos Encuentros se suelen celebrar cada año
y antiguo presidente, resultó ser el cicerone ideal
en domingo, pero el necesario ajuste de fechas para
para conducir al grupo de visitantes por los lugares
poder desarrollar otros eventos coincidentes, obli-
más significativos de la localidad, comenzando por
gó a la asociación “Brita”, a organizar el Encuentro
la plaza, flanqueada por el noble edificio del Ayun-
de este año el sábado 17 de junio de 2017, por lo
tamiento, la iglesia de San Miguel precedida por un
que esa calurosa mañana dos microbuses llenos de
austero pórtico de doble arco y la amplia y singu-
gente salieron de Logroño rumbo a Brieva de Came-
lar escalera de trazado irregular. En el centro una
ros, el mismo destino de las personas que, proce-
bonita fuente de dos caños rematada en caprichoso
dentes de otros lugares de La Rioja, viajaron en sus
arquillo.
propios vehículos hasta la bella localidad camerana.
Aportó Pablo un buen número de importantes
El tiempo coincidió con las altas temperaturas
datos sobre Brieva: su pertenencia a las Siete Villas;
registradas en La Rioja por esas fechas, amanecien-
sus tres barrios: Mediavilla, Valdiña y Barruso; la in-
do un día de cielo intensamente azul que auguraba
teresante alusión a personajes nacidos en el munici-
un ambiente tórrido aunque afortunadamente se vio
pio destacando la figura de Pedro Duro (1810-1886),
suavizado por la altura y el airecillo serrano, propios
emprendedor de la industria asturiana, y fundador
del enclave donde se asienta Brieva al amparo de la
de la primera gran siderurgia española y de la em-
sierra de Castejón y del monte San Cristóbal.
presa Duro Felguera; la visita a la iglesia de San Mi-
Hacia las once, algunos miembros de la “Aso-
guel edificada en el S. XVI, que alberga pequeños
ciación Brita”, nombre romano de Brieva, recibieron
tesoros materializados en retablitos y esculturas re-
a los visitantes en la plaza del pueblo. Andrea Be-
ligiosas de indudable interés artístico.
rrozpe, su joven y entusiasta presidenta, habló de
En esta iglesia se guardó la imagen de la Virgen de
acogida y de unión, de satisfacción por recibir a las
Valvanera, desde el 18 de diciembre de 1839 hasta
asociaciones riojanas, darles a conocer su pueblo
el 22 de diciembre de 1885 por causa de la ley Men-
y poder compartir con ellas ilusiones y proyectos.
dizábal, que decretó la expulsión de los monjes del
A continuación, por deferencia de la asociación
monasterio y la confiscación de todos sus bienes.
anfitriona, los visitantes disfrutaron de un suculento
Así lo recuerda una lápida, expuesta en el altar ma-
almuerzo con ricas, variadas y abundantes viandas
yor de esta iglesia.
como preludio a un agradable recorrido por los dis-
Abundan en Mediavilla las casas señoriales muchas
tintos espacios de Brieva.
de ellas con amplio jardín, destacando el curioso y
Pablo Fontecha, uno de los socios de “Brita”
8
coqueto “jardín francés”, en el centro del barrio.
XXII ENCUENTRO ASOCIACIONES
La comitiva, guiada por Pablo, visitó también el barrio de Valdiña, en el que abundan las casonas de sólida construcción y cuidada conservación, algunas de las cuales, como ocurre en Mediavilla, alojan sendos pasadizos que las dotan de singularidad, sirviendo quizá en el pasado como lugar de encuentro para la gente del pueblo al resguardo de los rigores del tiempo. El paisaje, debido a su importante pasado ganadero, está dominado por pastizales y matorrales salpicados por pequeñas manchas de robles y carrascas. El entorno del caserío del pueblo aparece adornado por fértiles huertos cultivados con esmero y hermanados con un paisaje espléndido, rebosante de frescura y verdor a lo largo del cauce del río Brieva, que recibe a su hermano menor el río Berrinche y discurre jovial y cristalino bajo pequeños puentes con encanto, dando lugar a un paisaje idílico que invita al disfrute de los sentidos y al esparcimiento del espíritu en conexión armónica con la naturaleza. La visita concluyó en el “Rancho de Esquileo”, un centro que permitió redescubrir, a través de paneles informativos, objetos de uso de los antiguos pastores, y material fotográfico y audiovisual, las actividades del pasado ganadero y lanero de Brieva, hoy desaparecidas, base de la riqueza y prosperidad que disfrutó el pueblo en los siglos pasados, rindiendo homenaje a la figura del esquilador y, por extensión, al mundo de la trashumancia.
9
XXVI ENCUENTRO DE ASOCIACIONES CULTURALES RIOJANAS
Se ofreció a la mirada atenta de los visitantes, el es-
a Margarita Pérez, presidenta de “Almovívena” de
quileo de una oveja al modo tradicional, es decir con
Herce, asociación que gentilmente se ofreció a re-
tijera, y el esquilador se vistió para la ocasión con el
cibir en su pueblo, el próximo año 2018, el XXVII En-
atuendo típico utilizado para tan especial tarea.
cuentro de Asociaciones Culturales Riojanas.
La comida de hermandad tuvo lugar a la som-
Entre aplausos fueron desfilando los represen-
bra de los árboles, en una fresca pradera junto al
tantes de las diferentes asociaciones presentes en
río, donde los comensales disfrutaron del encanto
el Encuentro, que fueron desgranando logros con-
del lugar y dieron buena cuenta de las patatas con
seguidos y proyectos a realizar en el futuro:
chorizo y de las carrilleras servidas con diligencia y
Svetlana Suranova, presidenta de la “Casa Eslava
profesionalidad por una empresa de catering con-
en La Rioja”, destacó la celebración del centenario de
tratada al efecto.
la Revolución rusa de 1917, con diferentes actividades.
Tras la comida, la “Asociación Brita” obsequió al
Julio Bartolomé, presidente de la asociación
personal asistente con un imán ilustrado con la pa-
“Ciudad de Libia” de Herramélluri, comunicó las
norámica de Brieva y su presidenta, Andrea Berroz-
Jornadas culturales programadas para el próximo
pe, explicó el origen de esta asociación creada en
otoño.
el año 1994 con objeto de fomentar las actividades
Ana Antoñanzas, en nombre de “El Colletero” y
tanto recreativas como culturales de Brieva. Forma-
“Panal” de Nalda, resumió las principales activida-
da por unos 300 socios organiza eventos de todo
des que desarrollan estas activas y veteranas aso-
tipo: torneos deportivos, senderismo, juegos infanti-
ciaciones destacando la buena marcha de los huer-
les, cine, recuperación de tradiciones perdidas etc.,
tos ecológicos y el “Pacto Estatal Inter Vegas”, para
además de colaborar en la restauración de edificios
la protección de territorios agrarios históricos.
significativos y en la celebración de la Fiesta de la
Santiago Jiménez, miembro de la asociación
Trashumancia. Se despidió expresando su agradeci-
“Amigos de Préjano”, animando al personal con su
miento a todos por la visita y la satisfacción de “Bri-
habitual entusiasmo, comentó la iniciativa de esta-
ta” por el buen día disfrutado.
blecer en el castillo de Préjano un espacio/museo
Llegó el momento ritual del relevo del testigo. Andrea Berrozpe, en nombre de “Brita” lo entregó
10
dedicado a la historia de las asociaciones culturales riojanas.
ROSA Mª HERREROS TORRECILLA
Fernando del Valle, joven presidente de “Amigos
reivindicando las actuaciones pertinentes para su
de la ermita de Carrasquedo” de Grañón, expresó
protección y promoción tras ser declarado Bien de
la buena disposición de esta asociación para conti-
Interés Cultural.
nuar trabajando por su pueblo tratando de implicar
También anunció la convocatoria del concurso de
a los jóvenes en sus proyectos culturales.
fotografía sobre “Relojes públicos en La Rioja”, así
Antonio González, presidente del “Hogar Navarro” en La Rioja, invitó a los asistentes a disfrutar
como un atractivo Festival de folclore riojano previsto para el próximo mes de octubre.
de las actividades que celebran a lo largo del año
Finalmente, procede mencionar a las asociacio-
en su sede de Logroño y sobre todo a las progra-
nes riojanas que no estuvieron representadas en
madas para las próximas fiestas de San Fermín.
este Encuentro por diferentes motivos, pero que
Finalmente Federico Soldevilla, en nombre de
han expresado su adhesión a esta veterana e im-
todos, agradeció a los anfitriones su excelente y
portante iniciativa:
cordial acogida y a las asociaciones su participa-
“Amigos de Sorzano” que se desplazaron a Brie-
ción en este Encuentro, aludiendo de forma espe-
va al día siguiente, domingo; “Amigos de Arnedo”,
cial a los actos que se están llevando a cabo este
“El Encinar” de Ledesma, “Centro Cántabro en La
año, para celebrar el 40 aniversario de la fundación
Rioja”, “Asociación de Mujeres de Cervera del Río
de “Amigos de La Rioja”, asociación que él preside
Alhama” y “Asociación Cultural Villarrica” de Ven-
con singular dedicación y eficacia, destacando la
trosa de la Sierra.
interesante exposición recientemente exhibida en
Un año más estos Encuentros han demostrado
el Ayuntamiento de Logroño e invitando a asistir a
la disposición de las asociaciones riojanas a seguir
dos convocatorias de interés: el próximo lunes día
trabajando juntas, compartiendo iniciativas y pro-
29 en el Ateneo, la constitución de una Plataforma
yectos, por la dinamización cultural de los pueblos
para la protección del patrimonio cultural riojano,
manteniendo sus tradiciones, preservando e incluso
“Rioxa Nostra”, a propuesta de las asociaciones
recuperando su patrimonio y fomentando la aper-
“Amigos de La Rioja” y “Jarcia Riojanista”. El día 15
tura, la innovación y la respuesta a las nuevas de-
de julio, la subida al Monte Cantabria, organizada
mandas sociales como fuente de progreso local y
por “Amigos de La Rioja”, con objeto de continuar
regional.
ROSA Mª HERREROS TORRECILLA Socia de Amigos de La Rioja
40 años haciendo historia Exposición y cena son las primeras actividades de un año para recordar y fijar nuevos objetivos
La Asociación Amigos de La Rioja ha iniciado la
diferentes proyectos y lucha por mantener el pa-
celebración de sus primeros cuarenta años de vida
trimonio, al tiempo de mantener puentes entre las
con una exposición que fue inaugurada el 5 de ju-
Autonomías vecinas lejos de considerarlas como
nio, en la Sala de Exposiciones del Ayuntamiento de
barreras para la comunicación”.
Logroño, donde se mostraron muchos documentos del continuado trabajo que hemos venido realizan-
Dolores Besga, la primera presidenta de esta Aso-
do junto a la sociedad riojana, y que nos ha llevado
ciación echó la mirada atrás para recordar “la ilusión
por un viaje que comenzó con la consecución del
y alegría con la que abordamos el regionalismo, la
Estatuto de Autonomía, y en la actualidad se man-
identidad riojana, en un tiempo en el que todo era
tiene en la buena conservación de aquellos esce-
obscuro”. De hecho ella nació en 1936 y hasta la
narios que son designados como Bienes de Interés
llegada de la “democracia, que si no hubiera sali-
Cultural (BIC).
do bien nos meten a todos en chirona, no teníamos ni ilusión”. Tuvo un afectuoso recuerdo para Pedro
En la presentación de la exposición a los medios
Zabala, “pues con él nos asegurábamos que no íba-
de comunicación, el presidente de Amigos de La
mos a hacer barbaridades”.
Rioja, Federico Soldevilla estuvo rodeado por Fer-
12
nando Díaz de Cerio, vicepresidente; Dolores Bes-
Jesús Vicente Aguirre puso en presente que hace 40
ga, la primera presidenta de esta Asociación; Jesús
años “estábamos preocupados porque en este país
Vicente Aguirre, uno de sus fundadores y Rafael
nacía la democracia y la libertad y el problema que
González Bals, expresidente y actual contador de
teníamos todos era cómo organizarla”. Sostuvo que
la Asociación. Federico Soldevilla recordó que esta
entonces se debatía todo y recuerda especialmente
Asociación “nació antes que la propia Comunidad
la reunión del primer Día de La Rioja en Nájera, sin
Autónoma y tuvo mucho que ver con el cambio de
olvidar que ya reivindicaban la Universidad para La
denominación de provincia de Logroño por provin-
Rioja o la defensa del Monte Cantabria, así como los
cia de La Rioja”, al tiempo de defender el trabajo
encuentros de la sociedad en diferentes pueblos”
“actual que desarrolla esta Asociación, no tan rei-
ya que todavía no formaban parte de la Comunidad
vindicativo como antes, pero que sigue apoyando
pues no existía.
ANTONIO EGIDO
Por su parte, Rafael González Bals, quiso traer al
vecinales, campesinos, laborales, de enseñanza, de
presente el eslogan que el Gobierno de La Rioja uti-
sanidad, de comunicaciones...; que ha estudiado y
lizó en una de sus campañas publicitarias que de-
divulgado la Historia de La Rioja y sus comarcas; que
cía “Este es tu pueblo, conócelo” y a eso, dijo, “nos
trabajó por reivindicar y conseguir una Universidad
dedicábamos los Amigos de La Rioja: a visitarlos,
para La Rioja; que ha sido la buena conciencia de los
conocerlos y celebrar jornadas muy agradables en
políticos que olvidaban sus promesas; que no des-
las que no faltaba un calderete o la música”.
cansó hasta conseguir una “identidad riojana”, con todos sus matices...
Federico Soldevilla además mostró la satisfacción
Cuarenta años después Amigos de La Rioja sigue
de que Amigos de La Rioja, en el año 1989 recibió la
redoblando los esfuerzos en aquellos aspectos que
Medalla de La Rioja, siendo la primera Asociación a
siguen siendo importantes como el estudio de la
la que le concedían esta distinción, pues hasta ese
Historia de La Rioja y sus comarcas; nos volcamos
año solo se entregaba a personas particulares, lo
en el encuentro e intercambio de experiencias con
que le hizo suponer que “con ese reconocimiento
distintas asociaciones culturales de nuestra Comu-
se nos decía que lo estábamos haciendo bien”.
nidad; fomentamos y apoyamos las iniciativas artísticas y culturales que llevan el sello de “identidad
Una medalla que se exhibió en la exposición así
riojana”; paseamos por lo que hemos definido como
como variados documentos de la historia de Ami-
Museo público para descubrir la historia y cultura
gos de La Rioja que tiene su inicio documentado
que atesoran nuestras calles y edificios; nos entre-
en Nueva Rioja a finales de 1976, cuando se dieron
gamos en la divulgación de todo lo nuestro...
los primeros pasos para el nacimiento de esta Asociación. Su Acta Fundacional está fechada el 30 de
Y con la mirada puesta en el futuro, la Asociación
diciembre del mismo año, en reunión celebrada en
seguirá trabajando con las distintas asociaciones
el Salón de Actos del Colegio de las Madres Agusti-
riojanas para ser los aglutinadores de asociaciones
nas de Logroño donde se acuerda constituir la Aso-
culturales al tiempo de seguir defendiendo el patri-
ciación Amigos de La Rioja. Cinco días después, se
monio de esta Comunidad, de manera especial los
presenta en el Gobierno Civil que la aprueba el 14 de
llamados Bien de Interés Cultural (BIC) para que no
junio de 1977 y quince días más tarde se celebra la
se quede solamente en papel.
1ª Asamblea General Extraordinaria en el salón parroquial de Santa Teresita, donde se nombra como
Además de la exposición, el sábado 10 de junio, los
presidente a Dolores Besga y quedan definidos los
Amigos de La Rioja se sentaron en las mesas del
objetivos de Amigos de La Rioja.
restaurante Delicatto a la hora de la cena para disfrutar de la gastronomía riojana.
En el recorrido por la exposición queda bien definido que la Asociación ayudó a conquistar la Autonomía;
A lo largo del año 2017 seguirán las actividades para
que agitó las conciencias del pueblo en los Días de
recordar el papel de la sociedad, a través de esta
La Rioja; que se volcó en el estudio de los proble-
Asociación que sigue siendo protagonista en el de-
mas concretos de las mujeres y hombres riojanos,
venir de esta Comunidad.
JULIO ARNAIZ
¿QUIÉN ES... MÁXIMO SICILIA?
Máximo Sicilia (Ausejo,1928), agricultor, campe-
pobre, pero no lo disimula. Yo no sé si hasta inclu-
sino o labrador decían antes, hasta los cincuenta
so presume, pues habiendo tenido ocasión de pillar,
años, no se sabe en qué actividad destacó más si
supo mirar para otro lado sin dudarlo.
como fundador de la Unión de Agricultores y Ganaderos de La Rioja (UAGR) al final de los años setenta
Primero en Caja Rural, luego en Caja Rioja trabajó como
o en las numerosas y variopintas actividades que
empleado logrando cotas hasta entonces no vistas.
ejerció a lo largo de su vida, fecunda en unas y en
La ética, esa moral a prueba de sobresaltos y con-
otras. Si había que ser labrador, pues ahí estaba él
tratiempos que acompaña a la gente corriente llena
en defensa de los suyos como el que más. En una
de sentimiento y emoción, despierta en su ánimo y
de las convenciones o congresos de su sindicato,
se convierte en poeta. (Como si hacerse poeta fuera
como quiera que viera peligrar su integridad, futuro
algo así como hacer una carrera, un curso o cursillo
y objetivos tuvo la osadía de pedir la palabra para
o apuntarse en una lista a hacer las prácticas.) Que
decir a aquellos que querían echar a volar por su
ya lo era, por cuanto para lograr semejantes cum-
cuenta convencidos de tener la verdad única, unas
bres hacen falta cualidades únicas que en Máximo
palabras que sabía y sabe de memoria de A. Ma-
ya venían de origen, pero que estaban dormidas y
chado: “Tu verdad no, la verdad, vamos juntos a
a la espera de ocasión propicia para mostrarlas al
buscarla, la tuya guárdatela”. Todavía resuenan en
común. (Sólo por eso, y por muchas cosas más,
los oídos de muchos de aquellos esos ecos autén-
admiraba a Antonio Machado, a quien tenía y tiene
ticos que nacieron de lo más hondo de un alma sin
presente a cada paso por tratarse de español señe-
mancha y que provocara una tormenta de aplausos
ro y prototipo de aquella España que “ha de helar-
de aquí y de allá. Y que, según cuentan algunos pre-
te el corazón”). También a don Quijote, pues de los
sentes entonces, se ruborizó como un infante, tal
dos tiene bastante. En cierta ocasión, hace ya varios
que un niño que sabe bien sabida la lección.
años, me dijo:
Presidente de la Bodega Cooperativa San Miguel
14
“Llamé a Dios y no me contestó,
durante más de cuatro años y del trujal de su pue-
creí que Dios era sordo
blo. Vocal del Consejo Regulador de Origen Rioja,
y al cabo del tiempo comprobé
cuando ser vocal era un esfuerzo añadido y poco o
que el que era sordo era yo”.
nada pagado.
Cuando se jubila, ya con sesenta y cinco años, poe-
Como jugador de pelota, a la que sigue siendo afi-
ta. “Menestra poética”, compendio de su quehacer
cionado, hasta los 28 años fue zaguero y, a decir de
en el mundo de las letras, aunque también había pu-
sus contemporáneos, se entendía bien en la dis-
blicado antes “Humana venganza”. En el primero, se
tancia corta. Luego se demostró que en cualquier
desnuda sin pudor, como tiene que ser, toda vez que
distancia ha sido cercano y directo, llamando a las
ha abierto el alma en canal. En ese alma entera se
cosas por su nombre y no teniendo inconveniente
retrata y evoca a su hija muerta . Esas poesías, que-
en permanecer humilde y sencillo y, lo que es más
rido Máximo, querida Carmen, las leo casi a diario,
difícil, consecuente con su pensamiento. Como con-
fruto de este mi pequeño homenaje a lo mejor del
secuencia de permanecer honrado, no ha salido de
ser humano.
MÁXIMO SICILIA
“Tu verdad no, la verdad, vamos juntos a buscarla, la tuya guárdatela” - como dijo A. Machado. Todavía resuenan en los oídos de muchos de aquellos esos ecos auténticos que nacieron de lo más hondo de un alma sin mancha y que provocara una tormenta de aplausos de aquí y de allá.
¿Quién es Máximo Sicilia?,
son emociones inmensas
me dijeron una vez
que cultiva con su ser,
pensando les contaría
con Carmen y con Violeta,
de qué color es su piel…
también con la que se fue
No me importa su pelaje
que alumbra sus sentimientos
ni por dónde respira él,
y los ecos del porqué.
tan sólo que hace unos versos
¿Quién es Máximo Sicilia?,
como hombre de buena fe,
me pregunto yo también,
es de mirada profunda
que, si es poeta, de loco
como Machado lo fue,
algo tiene que tener,
agricultor y poeta
la distancia es tan pequeña
y, eso, ¿qué tiene que ver…?,
como del ser al no ser,
pues tiene que ver y mucho
pero tú eres hombre entero,
y, eso, ¿quién lo sabe, quién…?,
hombre de una sola ley,
que siembra letras muy hondas
¿cuál verdad ignoras y
en los surcos de la piel
sigues una y otra vez…?
y las labra con esmero
¿Quién es Máximo Sicilia,
y como tiene que ser,
y ya van tres veces, tres,
las abona y cuida a modo
agricultor y poeta,
hasta que germinan bien,
empleado en Cajas fue,
en el alma quedan siempre
versifica con hondura
y en el corazón también
y bastante Quijote es,
esas palabras eternas
igual que Antonio Machado
siempre han de permanecer,
tras la verdad va, como él…
JULIO ARNAIZ 15
TERTULIAS ATENEO Enero - Mayo 2017
Jueves 26 de enero Tertulia - DE TERTULIA
Jueves 30 de marzo - DE TERTULIA
Jueves 23 de febrero - DE TERTULIA
Jueves 20 de abril - DE TERTULIA
“Los barrios periféricos de Logroño”
“Polémico reparto de plantación de viñedo”
“Pacto Estatal InterVegas”
“Panorama de los grupos de teatro aficionado”
Jueves 25 de mayo - DE TERTULIA “N-232 vs. AP-68”
La redacción 16
ASAMBLEA GENERAL DE SOCIOS 27/04/2017
ORDEN DEL DÍA 1º Lectura y aprobación del acta anterior 2º Estudio y aprobación de las cuentas del ejercicio 2016 3º Estudio y aprobación de los presupuestos para el 2017 4º Actividades y proyectos Excursiones-Visitas-Paseos
Tertulias: Ateneo – Radio
Revistas Homenajes Reuniones, etc. Web Proyectos
Información actividades 40 Aniversario
5º Ruegos y preguntas
La redacción Fotografía de Michel López de Dicastillo
17
EXCURSIONES, PASEOS Y VISITAS
EXCURSIONES,PASEOS y VISITAS Os informamos de las salidas organizadas por la Asociación desde la publicación del número anterior de la Revista: Sábado 17 de diciembre de 2016.- PASEO NAVIDEÑO SUBIDA AL MONTE CANTABRIA Y COLOCACIÓN DEL BELÉN Como los últimos años, subimos a la cima del Monte para instalar el Belén de Amigos de La Rioja y cantar unos villancicos. Aprovechamos para ver y comentar la situación del enclave a pesar de su declaración como Bien de Interés Cultural.
También disfrutamos de una cata comentada de tres variedades de vermuts. Domingo 26 de febrero de 2017.- PASEO-HOMENAJE VIDA Y OBRA DEL ARQUITECTO MAXIMIANO HIJÓN Realizamos un recorrido por Logroño guiados por Federico Soldevilla para conocer las principales obras de este Domingo 8 de enero de 2017.- PASEO POR LOGROÑO
arquitecto logroñés del siglo XIX, que fue Arquitecto Mu-
DESCUBRE TU CIUDAD Y PARTICIPA:
nicipal de Logroño y más tarde Provincial de Navarra, vol-
LA CALLE PORTALES (IV)
viendo luego como Arquitecto Provincial su ciudad natal.
Continuamos el paseo por la Calle Portales de Logroño,
Desempeñó una labor fundamental para el patrimonio
que interrumpimos el año pasado en la esquina con Ca-
monumental de nuestra región, como representante de la
lle Sagasta. Pudimos conocer y recordar, acompañados
Real Academia de Bellas Artes de San Fernando.
por Federico Soldevilla, edificios, comercios actuales y
De esta forma homenajeamos su recuerdo y la importan-
pasados, personajes, historias… de la ciudad.
cia de su actividad profesional, además de conocer los aspectos más interesantes de su vida.
Sábado 4 de febrero de 2017.- EXCURSIÓN
Domingo 19 de marzo de 2017.- VISITA
VISITA A BODEGAS MARTÍNEZ LACUESTA DE HARO
ALBELDA HISTÓRICA
Visitamos en coches particulares esta bodega fundada en
Acudimos a Albelda de Iregua en coches particulares
1895, que es famosa, aparte de por sus vinos de Rioja,
para realizar esta visita guiada de la mano de la Asocia-
por la elaboración del VERMUT LACUESTA desde 1937.
ción Cultural para la Historia de Albelda. Pudimos visitar
La guía nos fue mostrando y explicando las instalacio-
la Iglesia de San Martín, el Códice Albeldense, la Expo-
nes de la bodega: Hall-museo, zona de cubas de fer-
sición de Maquetas, La Panera y el Escriptorium.
mentación, sala de barricas, etc, así como su historia.
18
FEDERICO SOLDEVILLA FERNANDO DÍAZ DE CERIO
Jueves 18 de mayo de 2017.- DÍA INTERNACIONAL DE LOS MUSEOS - LOGROÑO MUSEO ABIERTO Los Amigos de La Rioja celebramos el Día Internacional de los Museos, con una visita guiada y gratuita por Logroño. Los museos no tienen por que ser recintos cerrados. Una ciudad como Logroño tiene muchas obras de arte, elementos históricos y monumentos de distintas épocas en sus calles y nosotros pudimos apreciarlo en este paseo guiado por Federico Soldevilla. Domingo 9 de abril de 2017.- EXCURSIÓN FUNGITURISMO EN PRADEJÓN Realizamos esta excursión en autobús para conocer Pradejón, el mayor productor de champiñón y setas de España. Visitamos el Centro de Fungiturismo y su museo, donde tuvimos una degustación. Visitamos tambien una “bodega” familiar de cultivo de champiñón y nos sentimos como seteros profesionales paseando entre cultivos tradicionales de setas de ostra y las nuevas variedades exóticas de shiitake y eryngi. También visita-
Domingo 21 de mayo de 2017.- VISITA
mos una empresa familiar de conservas.
TIERRA RAPAZ EN CALAHORRA
Tras la comida, donde no faltaron setas y champiñón, ya
Visitamos en coches particulares “Tierra Rapaz”, que es
de vuelta hicimos una parada en Lodosa para visitar una
un parque de aves rapaces, junto a Calahorra, donde
empresa de conservas tradicionales.
aprender ciencia y divertirse. Realizamos una visita guiada con un biólogo especialista, y posteriormente asistimos a una exhibición de rapaces diurnas. Tras la comida tuvimos otra exhibición de aves nocturnas en la “Cueva de los Buhos”.
19
Fotografía Michel López de Dicastillo
ASOCIACIÓN AMIGOS DE LA RIOJA Avda. Navarra 2 Entreplanta 26001 Logroño (La Rioja) Tel / Fax: 941 24 14 76 Apdo. Correos 242 - 26080 Logroño ¿Te gustaría colaborar con nostros? Puedes enviar tus escritos, reflexiones, fotografías... amigosdelarioja@amigosdelarioja.com www.amigosdelarioja.com