2011.10.17 Projecto Curricular de Escola

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Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça

PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 2011-2012

Secundário. A oferta pedagógica do Ensino Básico e Secundário sempre se caracterizou pela abrangência e diversidade, implementando Cursos de Educação e Formação Profissional, Vias Profissionalizantes e Cursos Tecnológicos / Profissionais, em articulação com as necessidades locais e os interesses dos alunos. Foi, deste modo, a primeira escola de Alcobaça a oferecer, no 3º Ciclo, primeiro, e depois, no Secundário, o Espanhol como Língua Estrangeira, correspondendo a uma procura forte por parte dos alunos e encarregados de educação. Após a transformação desta escola em Escola Secundária “pura” – o que aconteceu em 2007, por Despacho do Senhor Secretário de Estado da Educação, de 26 de abril (comunicado pelo Ofício DREL nº 22644, de 10 de maio) - passámos a poder oferecer todos os cursos, incluindo, a partir do ano letivo anterior, o de Artes Visuais. Merecem destaque, pela inovação e arrojo das propostas, os Cursos Profissionais de Música e o de Técnico Auxiliar de Saúde. Esta nota introdutória, embora repita, em parte inutilmente, textos semelhantes inseridos no Projeto Educativo, tem como função tornar percetíveis certas escolhas curriculares. A história de uma instituição, a sua cultura institucional, o seu corpo docente, acabam por ter um peso não negligenciável na escolha das disciplinas a oferecer – sendo, no entanto, verdadeiro o princípio fundamental: a escolha tem de partir sempre de impulsos vindos de fora, dos alunos e seus representantes, bem como da evolução da própria sociedade. 2. O IMPERATIVO DA MUDANÇA CONTÍNUA “Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas” (Paulo Freire)

A citação de Paulo Freire constitui uma tentativa de resposta à questão em título: “formar ou educar”?. Ela, para além de um programa, é sobretudo a constatação de um facto: a Escola deslocou-se da sua pura dimensão instrutiva para uma missão também educadora. A realização deste desiderato pressupõe algumas condições: 1) a existência de uma escola autónoma, formada por atores autónomos; 2) a aceitação da mudança como o facto mais permanente da modernidade – o que implica ajustamentos constantes nos programas, nos conteúdos, nos esquemas curriculares, na “rede escolar” de uma região mais ou menos alargada. Assim, o que antigamente estabelecia uma linha de distinção clara entre tipos de ensino /estabelecimentos – “liceus”, “escolas técnicas”, “escolas comerciais e industriais”… - hoje não é possível mais. Aqueles currículos estáveis - que se desdobravam em “livros de texto” estáveis, em

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