Revista da União de Freguesias de Lamas e Cercal - Março 2014

Revista da Uniรฃo de Freguesias de

LAMAS e CERCAL marรงo 2014

Ao Serviรงo da Comunidade

Índice

Mensagem do Presidente

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A União de Freguesias de Lamas e Cercal

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Aldeias e Lugares

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A Serra de Montejunto

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São Salvador

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Cercal

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Património Religioso

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Instituições Particulares de Solidariedade Social

23

Festa de Natal

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Órgãos Autárquicos Eleitos a 29 Set 2013

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ATL Gratuito

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Espaço do Freguês

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Recordações

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COLABORE CONNOSCO ENVIE AS SUAS SUGESTÕES PARA geral@jflamasecercal.pt 2

Revista da União de Freguesias de Lamas e Cercal

Editorial

MENSAGEM DO P R E S I D E N TE V iria t o G ea d a d e C a r v al ho

Caros Amigos e Amigas, Aproveito a nossa revista para me dirigir a todos aqueles que uma vez mais confiaram o seu voto na equipa que está à frente dos destinos da nossa Freguesia, enviando daqui, àqueles que ainda não tive a oportunidade de fazer pessoalmente, o meu muito obrigado, em meu nome e em nome dos restantes membros da Junta.

Alargo os meus agradecimentos a todos aqueles que votaram nesta Junta, mesmo desconhecendo o trabalho que tenho, em equipa, desenvolvido ao longo destes já largos anos à frente da extinta Freguesia de Lamas.

Refiro-me, como não podia deixar de ser, aos residentes na extinta Freguesia do Cercal, a quem, de braços abertos, acolho nesta nova Freguesia de Lamas e Cercal, agora denominada União de Freguesias de Lamas e Cercal.

Revista da União de Freguesias de Lamas e Cercal

Na campanha eleitoral já tinha vaticinado que as nossas freguesias se iriam unir para o progresso, não obstante as atuais dificuldades económicas, aquilo que prometesse, iria cumprir e, unindo esforços, iniciaríamos um novo ciclo da nossa vida autárquica, apostando na melhoria das condições de vida das nossas populações, com uma equipa representativa das duas freguesias extintas.

Na verdade resultou uma equipa que representa o Cercal e as Lamas e que tem funcionado em pleno, para bem de todos nós.

Como sempre estou disponível para falar com todos os fregueses, sempre que assim o entenderem.

Despeço-me até à próxima Revista AO SERVIÇO DA COMUNIDADE. OBRIGADO A TODOS!

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A União de Freguesias de Lamas e Cercal

1- BOIÇA 2- CASAIS DA OLARIA 3- CASAIS DE MONTEJUNTO 4- CASAL CABREIRO 5- CASAL VELHO 6- CASAL VIMEIRO 7- CASALINHO 8- CHÃO DE SAPO 9- CHARCO 10- CORREEIRA 11- DOM DURÃO 12- LAMAS 13- MONTEJUNTO 14- MURTEIRA 15- PÓVOA 16- PRAGANÇA 17- RAMELEIRA 18- ROCHA FORTE 19- VAL BOM 20- VENTOSA 21- CASAL VALE VERDE 22- CERCAL 23- CASAL VENTOSO 24- SÃO SALVADOR

Com uma área de 57,96 Km2, a União de Freguesias de Lamas e Cercal é a maior Freguesia do Concelho do Cadaval, fazendo fronteira com o Concelho de Alenquer, de Azambuja e detendo uma vasta área da Serra de Montejunto nos seus domínios territoriais.

Tem como Freguesias limítrofes Vilar, Pêro Moniz, Cadaval e Peral.

A União de Freguesias de Lamas e Cercal também é a que tem mais habitantes: 3632, segundo dados dos Censos 2011, do INE – Instituto Nacional de Estatística. É constituída por 24 aldeias e lugares, nomeadamente: Boiça, Casais da Olaria, Casais de Montejunto, Casal Cabreiro (parte), Casal Vale 4

Verde, Casal Velho, Casal Ventoso, Casal Vimeiro, Casalinho, Cercal, Chão do Sapo, Charco, Correeira, Dom Durão, Lamas, Montejunto, Murteira, Póvoa, Pragança, Rameleira, Rocha Forte, São Salvador, Val Bom e Ventosa.

Esta é, sem dúvida, a Freguesia mais rica desta região, tanto no aspecto cultural como histórico.

Na Serra de Montejunto podemos encontrar uma paisagem natural de beleza extraordinária e monumentos de elevado valor histórico.

Percorrendo as aldeias e lugares, temos a oportunidade de visitar Igrejas e Fontanários que formam um património extenso e de apreciar as tradições religiosas e festividades de Verão, cada vez mais visitadas por gentes de todo o Oeste.

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Aldeias e

Lugares Revista da Uni達o de Freguesias de Lamas e Cercal

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Aldeias e Lugares

Casais de Montejunto Aldeia com 70 habitações e cerca de 140 moradores.

O que há por cá - Cafés - Minimercado - Moinho - Parque infantil - Pintor automóvel - Pintor de Construção Civil

Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto A Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto (AMCDCM) foi fundada a 19 de Março de 1991 por iniciativa de um grupo de habitantes. Desde 2000 que tem sede própria.

Póvoa Aldeia com 165 habitantes.

O que há por cá - Apicultor e Vendedor de Mel - Bar - Café - Calceteiro - Loja de Artesanato - Oficina de Bate Chapa

Associação de Melhoramentos de Cultura e Desporto da Póvoa A Associação de Melhoramentos de Cultura e Desporto da Póvoa (AMCDP), inaugurada a 12 Dezembro 1986, tem um café de apoio aos sócios e população em geral que está aberto diariamente. A Associação organiza almoços

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e jantares convívio para toda a população na ampla sala polivalente que possui. A AMCDP cede as suas instalações sempre que solicitadas.

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Aldeias e Lugares

Chão de Sapo Uma das maiores aldeias da Freguesia, onde residem actualmente 550 pessoas.

O que há por cá - Barbeiros - Cabeleireiras - Cafés - Caixa Multibanco - Campo de futebol - Carpinteiro - Clube de Vídeo - Comerciante de coelhos - Edifício Sede da União de - Freguesias de Lamas e Cercal - Eletricista - Empreiteiros de Construção civil - Escola Primária - Ferrador - Garrafeira - Jardim de Infância - Mini mercados - Oficinas de Automóveis - Oficina de Motos e Bicicletas - Padaria - Papelaria - Posto de abastecimento de - combustível - Restaurante - Stand automóvel

Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão Sapo O Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo (CCDR), inaugurado a 5 Novembro de 1982, realiza anualmente a festa em honra do Mártir São Sebastião. A festa é o ponto alto das actividades anuais.

Mas o CCDR não funciona apenas durante os festejos.

Desde 2001 que existe uma equipa de cicloturismo que se desloca a vários pontos do país em representação da associação da aldeia.

Lamas Aldeia com 40 domicílios e cerca de 85 habitantes.

O que há por cá - Salão Paroquial

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Aldeias e Lugares

Pragança Aldeia no sopé da Serra de Montejunto, com muita história e vistas deslumbrantes.

Tem 350 habitantes e 150 habitações. Nesta localidade está sedeada uma das maiores empresas do Concelho do Cadaval e uma das mais importantes empresas avícolas nacionais, o Aviário do Pinheiro. Pragança tem mais três empresas avícolas.

O que há por cá - Banda Filarmónica - Café - Carpinteiro - Castro - Eletricista - Empresa de artesanato - Empresa de comércio de carnes - Empresas Avícolas - Mecânico - Mini Mercados - Pedreiro - Rancho Folclórico - Restaurantes - Taberna

Associação Sociedade Filarmónica

Associação Solidariedade Montejunto

1º de Dezembro – 1882 – Pragança Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro – 1882 – Pragança foi fundada, como o próprio nome indica, a 1 de Dezembro de 1882. Contudo, sofreu vários altos e baixos (1919, 1925, 1946 e 1971) com maior e menor número de actividades (banda, teatro, grupo de carnaval) e só nos anos 70 retomou em pleno a sua missão. A sede da associação tem sala de jogos, sala polivalente, bar e sala de convívio, salas de reunião e cozinha. Esta instituição engloba a Banda Filarmónica 1º de Dezembro, o Rancho Etnográfico Os Neveiros de Montejunto, o Grupo Cénico 2P, a Escola de Música, gratuita, e a Escola de Violas.

A Associação de Solidariedade Montejunto, fundada em 1995 com o objectivo principal de construir um Lar na aldeia de Pragança, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos. Promove as respostas sociais de Centro de Dia e Apoio Domiciliário prestando um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sóciofamiliar.

A União de Freguesias de Lamas e Cercal agradece a Elisabete Faustino a oferta de 50 Enciclopédias (com 4 volumes cada) a esta Freguesia. Iremos disponibilizar uma Enciclopédia a cada Escola e a todos os alunos do 4º Ano de Escolaridade que frequentam este ano lectivo as nossas três Escolas Primárias.

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Aldeias e Lugares

Boiça A Boiça é uma pequena aldeia com 40 habitantes e 18 domicílios.

O que há por cá - Empresa avícola

Casal Cabreiro Aldeia com cerca de 70 habitantes e 43 domicílios. Ponto central do Concelho do Cadaval. Realizou-se em tempos a Festa da Espiga.

O que há por cá - Café e Restaurante - Empresa de Publicidade - Lavagem Automática de Veículos - Oficina Automóvel - Oficina de Bate Chapa - Venda de Peças Usadas para Automóvel - Loja de Bicicletas e Acessórios

Casais da Olaria Aldeia com 30 habitantes e 18 habitações.

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Aldeias e Lugares

Montejunto Lugar que dá o nome à Serra. Apesar de ter várias habitações, não mora lá ninguém em permanência.

O que há por cá - Centro de Interpretação Ambiental - Centro de Operações Aéreas Alternativo da Força - Aérea Portuguesa - Parque de Campismo Rural de Montejunto - Real Fábrica do Gelo - Capela Nossa Senhora das Neves - Convento Dominicano

Convento dominicano da nossa senhora das neves

Edifício principal da real fábrica do gelo

Tanques usados para a congelação

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Aldeias e Lugares

Dom Durão Aldeia com 150 habitantes e 60 domicílios, Dom Durão tem muita tradição no Carnaval que até há uns anos organizava. Era nesta aldeia que se realizava a única Festa de Carnaval do Concelho. Contudo, e desde que os festejos carnavalescos começaram a ser organizados na vila, não há Carnaval na terra e os seus habitantes participam no Carnaval do Cadaval.

O que há por cá - Cafés - Canalizador - Construtor Civil - Costureiras - Mini Mercado - Parque Infantil - Prestador de Serviços Agrícolas

Associação do Património, Desporto e Cultura de Dom Durão Fundada a 21 de Abril de 1987, a Associação do Património, Desporto e Cultura de Dom Durão celebra sempre o seu aniversário no feriado de 25 de Abril, Dia da Liberdade.

A APDCDD tem uma ampla sala polivalente com mesas de pingue pongue e snooker, uma cozinha, sala de reuniões e um bar que funciona todas as 6ªs, Sábados e Domingos.

Casal Velho Aldeia entre Casalinho e Lamas onde habitam cerca de 40 pessoas.

O que há por cá - Café - Mini Mercado

Casal Vale Verde Pequeno lugar da Freguesia onde residem sensivelmente 10 pessoas.

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A Serra de

Montejunto Área de ocupação e fixação do Homem préhistórico, lugar sagrado de velhos cultos de montanha cristianizados mais tarde por capelas e conventos, uma herança cultural que os nossos antepassados nos deixaram.

Uma viagem pela História, num dos mais altos miradouros naturais da Estremadura.

Esta estrutura geológica, com 15 kms de 12

comprimento e 7 kms de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos.

Dada a sua natureza e localização privilegiada, Montejunto pede-nos um passeio em todo o seu redor.

Só assim conseguiremos abraçar a sua riqueza histórica e beleza natural.

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Aldeias e Lugares

Correeira A Correeira é uma pequena aldeia, situada entre Ventosa e Pragança, com cerca de 65 habitantes.

Durante anos, festejou-se nesta aldeia os bons reis magos a 6 de Janeiro.

Contudo, com o falecimento de pessoas que eram muito influentes nestes festejos, a festa deixou de se realizar há cerca de 40 anos.

O que há por cá - Azenhas - Construtor Civil - Eletricistas - Ponto de Venda de Gás - Queijaria

Associação Cultural Desportiva e Recreativa da Correeira Foi constituída em 02 de Setembro de 2001 a Associação Cultural Desportiva e Recreativa da Correeira. Actualmente não se encontra em actividade.

Charco Pequeno Lugar onde residem 20 pessoas.

Casal Vimeiro Lugar onde vivem cerca de 30 pessoas.

Casal Ventoso Pequeno lugar da União de Freguesias de Lamas e Cercal onde residem sensivelmente 10 pessoas.

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Aldeias e Lugares

Ventosa Aldeia com 278 Habitantes.

O que há por cá - Café - Construtor Civil - Costureira - Eletricistas - Grupo de Marchas - Grupo de Teatro - Oficina de Bate Chapa - Oficinas de Mecânica - Supermercado - Transportadoras

Ventosa Atlético Clube Associação fundada a 30 de Novembro de 1979. Tem um Grupo de Teatro e um Grupo de Marchas Populares.

O Grupo de Teatro, “Amigos de Bem Fazer”, começou a sua actividade há 30 anos. Depois de alguns anos de interregno, voltou em força no ano de 2000, tendo como encenador, coreógrafo e figurinista, Ruy de Matos.

O número de actores varia conforme a necessidade de cada peça. Uma

costureira trabalha voluntariamente ao serviço do grupo.

O Grupo das Marchas Populares existe desde 2004, tem trinta e seis marchantes e dez costureiras voluntárias. Nas suas actuações usam música gravada e a voz de todos os elementos. No mês de Junho, época dos Santos populares, deslocaramse por toda a Região. É de salientar que estes dois grupos sobrevivem do

trabalho voluntário e dos fundos do Ventosa Atlético Clube.

A associação organiza ainda anualmente o Baile da Pinha, em Março e a festa anual em Honra da Nossa Senhora da Assunção a 15 de Agosto.

O bar do Ventosa Atlético Clube funciona diariamente.

Rameleira Pequena aldeia com 10 habitações e cerca de 20 pessoas.

Val Bom Pequeno lugar entre Boiça e Charco.

Tem 15 habitantes.

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Aldeias e Lugares

Rocha Forte Aldeia junto à Serra de Montejunto. Tem 300 habitantes.

O que há por cá - Cabeleireira - Cafés - Calceteiro - Campo de futebol - Castro - Centro Social e Paroquial de Lamas – - Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário - Eletricista de Construção Civil - Empresa de Extracção e - Comercialização de Britas - Empresa de jardinagem - Empresas de Extracção de Pedra - para Calçada - Oficina de Bate chapa - Vendedor de madeiras

Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte O Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte (CCDRRF) foi fundado a 31 de Outubro de 1960. O CCDRRF realiza todos os anos a festa de São Vicente, uma das festas mais antigas do Concelho do Cadaval, tradição da aldeia de Rocha Forte e que marca o início da época

carnavalesca.

Há vinte e quatro anos que organizam o passeio de bicicleta denominado “Cicloturismo” a 10 de Junho.

O bar do CCDRRF funciona diariamente.

Casalinho Aldeia onde moram cerca de 75 pessoas.

Existe uma associação, a Associação Cultural e Recreativa de Casalinho, que actualmente não está em actividade.

O que há por cá - Café

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Aldeias e Lugares

Murteira Aldeia com 700 habitantes e 255 domicílios.

O que há por cá - Cabeleireiro de homens - Cafés - Campo de futebol - Casa de apoio à Igreja - Construtores Civis - Escola Primária - Jardim-de-infância - Mini mercados - Oficina de Bate Chapa - Padaria - Pintor de Construção Civil - Rancho Folclórico - Vendedor de peixe

Associação Murteirense de Cultura,Desporto e Solidariedade Social A Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social (AMCDSS) é uma instituição privada de solidariedade social, sem fins lucrativos, fundada a 17 de Maio de 1976, então, com a denominação de Grupo Desportivo e Recreativo Murteirense, que assume como objectivos a promoção cultural, desportiva e a acção recreativa e intelectual na formação humana.

No ano de 2002, a 31 de Julho, alarga o âmbito da sua acção e na prossecução de objectivos de solidariedade social, altera a sua denominação, assim como

os seus estatutos e nasce a AMCDSS. A Associação é proprietária do Campo de Jogos - João Jacinto, onde foi edificada a sua sede e tem

desenvolvido actividades desportivas e de convívio.

No ano de 2001 foi adquirida uma quinta rústica com olival com cerca de 24.000m2, onde funciona o Campus Social do Olival.

O Campus engloba um Lar de Idosos com capacidade para 60 utentes, um Centro de Dia para 60 utentes e uma Creche para 66 crianças, bem como um serviço de Apoio Domiciliário.

Em 2006, a AMCDSS foi reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social, tendo obtido o estatuto de Utilidade Pública.

Espaço do Freguês Envie a sua opinião, textos, fotografias, poemas e histórias, o que se lembrar. E nós publicamos!

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Aldeias e Lugares

São Salvador A aldeia de São Salvador, localizada no sopé da Serra de Montejunto tem 150 habitantes e 70 habitações. Tem duas Associações a funcionar em pleno.

O que há por cá - Cabeleireira - Eletricista - Gráfica - Mercearia

Associação Cultural e Recreativa de São Salvador e Espinheira Fundada no dia do Trabalhador em 1974, a Associação Cultural e Recreativa de São Salvador e Espinheira é o ponto de encontro de toda a população daquelas duas

aldeias. Abre diariamente das 08.00 às 23.00 horas. Tem a funcionar a modalidade de Karate. Actualmente, cerca de 10 jovens praticam a modalidade.

Laços de Sangue – Associação Benévola de Dadores de Sangue A Laços de Sangue – Associação Benévola de Dadores de Sangue foi criada em Dezembro de 2005 enquanto Grupo de Dadores de Sangue, tendo-se constituído como associação dois anos depois.

A Instituição tem como objectivos coordenar acções com o fim de promover e desenvolver a dádiva voluntária.

A Laços de Sangue tem cerca de 300 dadores de sangue efetivos, com 20 colheitas já realizadas, com uma média de 60 dadores por campanha. Todas as colheitas são feitas em conjunto com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Também tem 250 dadores de Medula Óssea inscritos.

Preferindo ir ao encontro do dador, e estando sediada no limite dos concelhos de Cadaval e Azambuja, a Laços promove três colheitas por ano. Em 2014, as colheitas previstas são no dia 16 de Fevereiro na Associação de S. Salvador e Espinheira, no dia 15 de Junho em Alcoentre e a 19 de Outubro em Alguber. Qualquer uma delas têm o horário das 9h às 13h.

Sendo filiada da FAS PORTUGAL – Federação das Associações de Dadores de Sangue desde Dezembro de 2007, foi, em Março de 2008, reconhecida formalmente pela Câmara Municipal do Cadaval enquanto “Instituição de Interesse Social para o Concelho do Cadaval”.

Em Junho de 2011, a Laços passou a ter sede própria em S. Salvador, em casa disponibilizada pela Associação Cultural e Recreativa de São Salvador e Espinheira, com a qual já anteriormente estabelecera um protocolo para utilização de instalações nas suas actividades.

As obras de remodelação do espaço que viria a ser a sua sede foram efectuadas com verba resultante de sorteios de rifas bem como com ajudas de empresas e da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval.

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A instituição acolhe quinzenalmente um rastreio de saúde gratuito à população, possuindo um consultório disponível para ser usado por um médico, massagista, psicólogo, fisioterapeuta ou qualquer outro técnico de saúde que o queira utilizar em prol da comunidade. Também disponibiliza consultas gratuitas na área da Psicologia.

Para além das colheitas e dos rastreios de saúde, a associação marca presença regular em diversos certames e eventos, promove sessões de esclarecimento e acções de formação, em especial na área da saúde, presta apoio a peregrinos, entre outras actividades humanitárias ou de promoção de hábitos de vida saudáveis.

A Laços de Sangue pode ser contactada através do e-mail ass.l.sangue@gmail.com ou do telemóvel 966 907 614.

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Aldeias e Lugares

Cercal Cercal tem cerca de 350 habitantes e 150 habitações. A aldeia do Cercal, sede de Freguesia até 2013, altura da reforma administrativa nacional que juntou as Freguesias de Lamas e Cercal dando origem à União das Freguesias de Lamas e Cercal, fica situada na extremidade oriental do concelho do Cadaval e dista 11,4 Km da Vila do Cadaval.

O que há por cá - Cafés - Carpinteiro - Delegação da União de - Freguesias de Lamas e Cercal - Eletricistas - Empreiteiros de Construção Civil - Empresa de Compra e Restauro - de Imóveis - Mercearias - Oficina de Motas - Oficina de Pinturas - Produtor de Vinho - Serralharias

Associação Social, Cultural e Humanitária do Cercal Fundada nos anos 90, esta Associação presta apoio à população da aldeia de Cercal, comprando os medicamentos e transportando os utentes para consultas médicas e exames clínicos.

Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva do Cercal A Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva do Cercal foi fundada a 14 de Maio de 1985. De portas fechadas desde 2004, irá abrir ainda este ano. Nos últimos anos sofreu obras de requalificação e ampliação estando agora com ótimas condições para servir a população.

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Património Religioso

O PATRIMÓNIO RELIGIOSO *elaborado a partir do livro Património Artístico Religioso do concelho do Cadaval, de Dóris Joana Santos, edição da Câmara Municipal do Cadaval, 2005 e do portal Oeste Sagrado - Rota pelo Património Religioso do Oeste – da Oeste CIM. A União de Freguesias de Lamas e Cercal é a maior Freguesia do Concelho do Cadaval, quer em número de habitantes quer em área. Talvez por essa razão, é a Freguesia que reúne o maior número de templos religiosos.

Doze, no total.

Para além da Igreja Paroquial, em Lamas, nela se distribuem mais duas Igrejas e oito Capelas, incluindo a de Nossa Senhora das Neves, no alto da Serra do Montejunto, desde há séculos associada a lendas e romarias.

De referenciar, também em plena Serra de Montejunto, a existência, ainda que em ruínas, do primeiro Convento Dominicano em Portugal.

Capela de São Sebastião, Chão de Sapo

Capela de Nossa Senhora da Fortaleza, Dom Durão

esta última comprovada por uma ara romana epigrafada do Século II d. C., encontrada por José Leite de Vasconcelos, em 1893.

Já existia uma igreja, ainda que de menores dimensões que a actual, quando D. Fernando elevou Cadaval a Vila, em 1371, apesar de São Tomé de Lamas não ter constituído Sede de Freguesia nessa data.

Capela do Senhor Jesus dos Aflitos, Murteira Pequeno templo dedicado a Nossa Senhora da Fortaleza, situado no cruzamento da aldeia de Dom Durão, erguido no cimo de uma escadaria, no Século XVIII. Tem sofrido obras de conservação e beneficiação desde 1948. As últimas obras de melhoramento foram no telhado e no tecto em 1999.

Igreja de São Tomé, Lamas

Localizada num largo na zona ocidental da aldeia de Murteira, esta pequena igreja rural foi fundada em 1797 e ampliada já em 1908 conforme informação em laje à entrada.

A tradição popular atribui a ampliação a um agradecimento dos donos da Quinta do Brigadeiro pelo regresso de uma viagem bem sucedida. O edifício conheceu obras de remodelação em 1990.

Na década de noventa, a partir de um prédio de habitação, foi construída uma capela dedicada a São Sebastião.

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Edifício paroquial, isolado e fora da povoação de Lamas, no sentido Norte, tendo cemitério anexo.

A tradição oral associa ao local cultos antigos e presença romana, Revista da União de Freguesias de Lamas e Cercal

Património Religioso Capela de Santa Ana, Póvoa

triunfal deve assinalar a conclusão das obras de reconstrução ou recuperação do edifício após o terramoto de 1755. A torre foi construída em 1930. O edifício sofreu obras de ampliação e remodelação em 1984.

Igreja de São Vicente, Rocha Forte

Edifício localizado na zona central de Póvoa, inscrito num adro murado, mas com as fachadas Sul e Oeste directamente para a estrada.

Este pequeno templo, com interior muito simples, era já referido em meados do Século XVIII. Foi remodelado e ampliado no Século XX. A torre da capela é datada de inícios/meados do Século XX.

Capela de Santo António, Pragança

Situada fora da Rocha forte, esta igreja poderá ser do final do Século XV ou início do Século XVI mas foi remodelada em meados do Século XVIII. Foi depois reconstruída no final do Século XIX. Segundo a tradição oral, esta igreja é anterior à Igreja de São Tomé de Lamas.

Capela da Nossa Senhora do Rosário, Rocha Forte

No centro do povoado, numa zona mais elevada, em largo ajardinado, ergue-se a Capela de Santo António.

Terá existido uma capela mais antiga depois substituída por esta igreja cuja construção data do final do Século XVIII. A data de 1796 existente no arco Revista da União de Freguesias de Lamas e Cercal

No centro da Rocha Forte encontra-se esta Capela na qual se destaca o retábulo neoclássico da capela-mor, de final do Século

XVIII ou início do Século XIX. É um modesto templo de nave única.

Não conhecemos dados precisos sobe a história desta pequena capela.

Capela de N. Srª das Neves, Serra do Montejunto

No cimo da Serra do Montejunto (altitude 666 m), junto das ruínas do Convento Dominicano, erguese a Capela de Nossa Senhora das Neves, local de romarias pelo menos desde os tempos medievais e de enigmáticos segredos ainda por desvendar.

São poucos os dados históricos reunidos sobre esta capela, cuja fundação se perdeu no tempo.

Poderá ter sido construída no Século XIII mas foi remodelada e ampliada nos Séculos XVI e seguintes. No entanto, já existia no inicio do Século XIII quando Frei Soeiro Gomes, fundador da Ordem de São Domingos em Portugal, instituiu o primeiro Convento Dominicano no País, no topo da Serra do Montejunto.

No mundo românico era frequente a construção de mosteiros ou igrejas sobre locais associados a lendas miraculosas que justificavam o local de implantação.

Em muitos dos casos, a localização era inóspita, em pleno meio 21

Património Religioso rural, procurando os monges o isolamento favorável a uma vida dedicada à contemplação mística.

Assim sucedeu no primeiro convento que estes pregadores tiveram em Portugal.

Em 1217, a infanta D. Sancha, filha de D. Sancho I, deu-a àquele religioso para que “(…) elle e os seus religiosos fossem os capellães de Nossa Senhora das Neves, que então era famosa em todo o reino, pelos muitos milagres que lhe atribuíam, e era este um dos muitos frequentados Sanctuários de Portugal” (Leal, 1873-90c, p.479).

Mas, pouco depois da morte de Frei Soeiro Gomes, em 1226, devido aos rigores do clima, os religiosos abandonaram-no e mudaram-se para o de Santarém, ficando o do Montejunto para “casa disciplinar”, muito pouco habitada.

No entanto, o edifício da capela está claramente relacionado com esse convento que lhe fica anexo, com desenvolvimento sobretudo na sua retaguarda e certamente remodelado ao longo dos Séculos XVII – XVIII, conforme resultados obtidos em sondagens arqueológicas realizadas em 2004, da iniciativa da Câmara Municipal do Cadaval. O painel de azulejos, existente em nave lateral da capela, é alusivo à história daquela ordem religiosa e os monges sentar-se-iam nos dois modestos “cadeirais” durante as celebrações religiosas.

Convento Dominicano, Serra do Montejunto

Situada na zona sul da povoação do Cercal, a Igreja de São Vicente, uma das raras do Concelho do Cadaval ainda a conservar um surpreendente interior de plena decoração azulejar datada de seiscentos. Esta igreja não possui nenhum exemplar de pintura, no entanto, é muito rica em termos de património cultural imaterial.

De destacar no património cultural móvel, a imagem de São Vicente em madeira estufada.

No alto da Serra de Montejunto este foi o primeiro convento da Ordem dos Dominicanos em Portugal e a sua construção data do Século XIII. Hoje encontra-se em ruínas.

Capela de São Salvador, São Salvador

Igreja de São Vicente, Cercal

Pequeno templo em recinto murado no lugar de São Salvador, no limite com a aldeia de Espinheira, Freguesia de Alcoentre, Concelho de Azambuja.

Possui uma imagem do Menino Salvador do Mundo e uma pequena tela da mesma evocação.

PASSEIO DOS SÉNIORES 2014 13 de Abril - Lisboa e Sintra Para mais informações e inscrições, contacte-nos Telefone: 262 695 421 | 263 486 750 22

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Instituições Particulares de Solidariedade Social

Rocha Forte

Atividades 2013 do Centro Social e Paroquial de Lamas O Centro Social Paroquial de Lamas (CSPLamas), com sede no lugar de Rocha Forte, com o registo n.º 58/88, no Livro n.º 3 das Fundações de Solidariedade Social da Direcção Geral de Acção Social e com estatutos aprovados em Diário da República desde 21 de Julho de 1998, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, canonicamente erecta, com personalidade jurídica no foro canónico e civil, pertencente à Paróquia de S. Tomé de Lamas.

Atualmente dispõe de dois equipamentos sociais, onde desenvolve as seguintes respostas sociais: Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Centro de Dia, Apoio Domiciliário, Banco de Ajudas Técnicas e Cantina Social.

Encontro de idosos das IPSS’s do concelho, no Sr. Jesus.

Anualmente, é definido um Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal (PADP), que tem como principal objectivo proporcionar aos utentes uma vida harmoniosa, atrativa e dinâmica, para isso, as actividades implicam a participação e o envolvimento do Utente segundo as suas preferências, competências, capacidades e necessidades.

Partilhamos convosco imagens de algumas das atividades desenvolvidas!

Passeio ao Jardim Zoológico!

Largada de balões!!!

A nossa Marcha Popular!

Celebração do 100º aniversário da D. Matilde Maria, de Lamas

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Na pesca!!! – Jogos tradicionais 23

Instituições Particulares de Solidariedade Social

Murteira

Atividades 2013 do Campus Social do Olival

No Campus Social do Olival realizamos um plano de actividades, elaborado de acordo com as necessidades dos utentes.

As actividades do tipo lúdicorecreativas são implementadas tendo em conta a valorização dos costumes e tradições que têm grande impacto para o bem-estar dos utentes, uma vez que os faz recordar as vivências de cada um, como é exemplo a celebração da “apanha da espiga”, o Natal, Páscoa, entre outras festividades.

No ano 2013 realizámos pela primeira vez a Semana Praia/Campo, onde os nossos idosos tiveram oportunidade de quebrar os hábitos diários e disfrutar de dias de praia como há

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muito tempo não o faziam.

Numa tentativa de auxílio na manutenção biopsicológica dos idosos desenvolvemos actividades desportivas/motoras, com a realização de exercícios de ginástica passiva e dinâmicas motoras, adequadas às diferentes condições de mobilidade de todos. As caminhadas ao exterior e a realização de jogos tradicionais são englobados neste tipo de actividade, contribuindo para a diminuição do sedentarismo e permitindo a socialização entre os mesmos.

As atividades do tipo quotidiano são pensadas de forma a manter os hábitos de vida da maior parte dos nossos clientes, e como tal, estimulamos a realização de tarefas da vida diária, diminuindo o impacto da institucionalização do cliente e do seu dia-a-dia na instituição. Deste modo, e com esse mesmo objetivo, organizamos ateliês semanais de culinária, jardinagem e incentivamos os utentes na colaboração de algumas atividades domésticas da instituição, tais com pôr a mesa, fazer a cama, cuidar das plantas e da horta, entre outras.

As atividades de socialização têm

como grande objetivo a integração do utente na vida institucional e o seu relacionamento com os restantes clientes, procurando amenizar a rotura na vida social mantida anteriormente, através da realização de atividades promotoras de contacto com as camadas geracionais mais jovens (lembrando os “netos”), com a comunidade (lembrando a vizinhança) e com os clientes de outras instituições (lembrando as amizades). Deste modo, realizamos semanalmente o Ateliê dos Avós, desenvolvido em conjunto com as crianças da Creche, englobando diversas atividades entre as quais a Leitura e Dinamização de Histórias, Culinária, Trabalhos Manuais, Expressão Musical e Motora, fazendo com que os clientes se mantivessem ligados a uma geração que pela sua vitalidade transmite alegria aos nossos clientes, ao mesmo tempo que permitimos às crianças um elo de ligação e de afeto pelos “avós”, como são carinhosamente apelidados.

Numa perspetiva de mantermos o

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Instituições Particulares de Solidariedade Social

contacto com as gerações mais novas, desenvolvemos o projeto “Avós do Coração” com as escolas primárias e Jardins de Infância da Murteira e Chão do Sapo, com atividades que proporcionaram momentos de partilha e grande alegria para os intervenientes, como foi o caso do teatro da “Carochinha e João Ratão”, apresentado pelos nossos utentes e a atividade ”Entrelaçados” que constou na troca de correspondência entre idosos e crianças.

diversas atividades que permitiam a interação dos idosos com as crianças, nomeadamente a confeção de enchidos e pão com chouriço, tão característico desta zona rural.

Em 2013, na tentativa de promover a instituição e ao mesmo tempo contribuir para o aumento da autoestima dos nossos utentes, realizámos alguns vídeos promocionais tendo como foco prioritário os nossos idosos, com foi o caso do vídeo “ser velho é ser rei” e o vídeo alusivo à música “Põe a mão na cabecinha” divulgados nas redes sociais e no programa da manhã da TVI., disponíveis para consulta no nosso facebook.

Estivemos ainda envolvidos no corso carnavalesco da vila do Cadaval.

Dentro desta experiencia Intergeracional demos seguimento ao projeto “ Bemme-quer”, com a escola primária da Murteira, onde se desenvolveu a “História de mão-em-mão”.

Ao longo do ano promovem-se contactos sociais com os clientes de outras instituições do concelho do Cadaval, que integram um conjunto de atividades, nomeadamente o Torneio de Bingo, Cartas, Sardinhadas, Gincana dos Avós, entre outras.

Para que o envolvimento não se resigne somente à população da aldeia onde estamos inseridos, consideramos pertinente o envolvimento com a comunidade envolvente.

No ano de 2013 participámos na Animarte, um evento promovido pela Câmara Municipal do Cadaval para as crianças do concelho, no qual fizemos

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Este ano para além das atividades semanais, já realizámos um BaileConvívio de Comemoração do IV Aniversário do Campus Social do Olival, dia 16 de Janeiro, com a animação musical do “Os D’Antanho” e que teve também bastante adesão por parte da comunidade .

Foi também desenvolvida a iniciativa “Hora do Conto” por uma colaboradora da Biblioteca Municipal, resultante do projeto Envelhecer Vivendo da rede social.

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No dia 17 de Dezembro, as 171 crianças das Escolas e Jardins de Infância da União de Freguesias de Lamas e Cercal, Jardim de Infância da Murteira, Jardim de Infância da Chão de Sapo, Jardim de Infância do Cercal, EB1 da Murteira, EB1 de Chão de Sapo e EB1 do Cercal, tiveram a sua Festa de Natal, organizada pela Freguesia.

O Salão Paroquial de Lamas encheu-se de familiares e amigos das crianças que desfilaram alegria, sorrisos e muita animação com o espectáculo.

Todos os presentes puderam constatar a dedicação com que todas as crianças prepararam a festa, dada a fantástica decoração da sala, com árvores de natal, presépios, bonecos de neve e anjinhos, elaborada por eles, com a ajuda das professoras e auxiliares.

A festa começou com o Espectáculo de Palco - Um Natal Travesso, com os duendes do Pai Natal que garantiu muitas risadas à criançada.

O Pai Natal apareceu depois para fazer a entrega das prendas às crianças e as às professoras e auxiliares das seis escolas.

Na festa também estiveram o Rato Mickey e o Pato Donald que brincaram com as crianças e a Mãe Natal que ofereceu esculturas de balões e pipocas feitas na hora.

A festa não terminou sem um lanche para todas as crianças e seus familiares.

A animação da Festa de Natal organizada pela União de Freguesias de Lamas e Cercal, com o apoio do Centro de Informação Europe Direct Oeste esteve a cargo da empresa Animoeste – Eventos & Espectáculos.

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Festa

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Natal

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A União de Freguesias de Lamas e Cercal

ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS ELEITOS A 29 DE SETEMBRO DE 2013

Composição da União de Freguesias de Lamas e Cercal

Composição da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lamas e Cercal

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Saúde e Educação

Rastreios Gratuitos da Cruz Vermelha do Cadaval Em parceria com a União de Freguesias de Lamas e Cercal

A União de Freguesias de Lamas e Cercal em parceria com o Centro de Atendimento Social em Saúde da Cruz Vermelha (Núcleo do Cadaval) continua a organizar rastreios à população.

O Serviço de Itinerância em Saúde e Apoio Social tem agora um custo de 0.50 € pelo rastreio à glicemia e de 1.00 € pelo rastreio ao colesterol.

A partir das 09.15 horas 17 de Março – Ventosa

21 de Março – Murteira

19 de Março – Rocha Forte

24 de Março – Chão de Sapo

A Todos os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos das Escolas Primárias da União de Freguesias de Lamas e Cercal.

Dado a conjuntura económica estar a limitar as famílias da nossa Freguesia, entendeu esta Junta continuar a oferecer os livros do próximo ano letivo aos alunos das Escolas Primárias da Freguesia de Lamas.

Os alunos que sejam contemplados com o apoio da ação social escolar, só irão beneficiar dos restantes livros que a câmara não atribuir, tendo que fazer prova disso.

Caso esteja interessado (a), deverá contactarnos.

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AL F É R IA S D E NAT S A N S E D A ID AT IV

C er ca l e as m a L e d s ia es gu re F e d U n iã o de Natal as ri fé as n o t i u at gr L T A a on ci or prop neiro de Ja de 3 0 a 3 1 0 2 de o br em ez D De 17 de Tempos de s de da vi ti (A L T A o eu rr co de 2014 ovido pela om pr al at N de O IT U T A R G ) es Livr ercal.

C e as m La de as si ue eg Fr de ão ni U de o çã ia oc ss A a m co ia er rc Em pa asais de C de o rt po es D e a ur t ul C s, to en m M elhora ofessoras pr as du ), M C D C M (A o nt ju Monte e desporto ão aç uc ed da ea ár na as ad ci licen das al at N de as ri fé de s ia d os monitorizaram ntes da tu es e es nt de si re , os an 15 s ao 6 s crianças, do na Freguesia. o Equestre tr en C o ar t si vi ra pa po m te da n ai Houve de muitas on a, ad an C e al V em s to an S s Carlo lo. va ca um z ve ra ei im pr la pe m ra crianças monta mo ni ró Je na A e o or id Is na A s ra As professo ATL. do ão aç iz am n i d la pe is ve sá on sp re fora m as todo o ce de ra ag as m La de a si ue eg Fr de A Junta Santos do s lo ar C r.

S ao e M C D C M A à apoio Centro Equestre.

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Foram dias passados com muita animação e diversas atividades, desde a expressão plástica e dramática, música, cinema, desporto, culinária, leitura, dança e jogos tradicionais.

Durante três semanas, cerca de 23 crianças encheram a sala da AMCDCM com cor, risos e vontade de aprender e brincar.

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Educação

Dia de Reis

Crianças das Escolas de Chão de Sapo cantam os Reis na Sede da Freguesia

Como já vem sendo hábito, no dia 10 de Janeiro, 6ª feira, (2ª feira dia 06 choveu muito), as crianças do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico de Chão de Sapo cantaram os Reis pelas ruas de Chão de Sapo e começaram na Sede da União de Freguesias

de Lamas e Cercal.

Pelo 4º ano consecutivo as crianças cantaram as Janeiras com muita alegria e animação.

Abaixo segue a letra da música interpretada.

Cantar as Janeiras Pelo Ano Novo É manter bem vivas As Tradições do Povo.

Somos os Alunos de Chão de Sapo E andamos a estudar Vimos agradecer à Junta Por nos estar sempre a apoiar.

Ano Novo, Vida Nova Ano Novo Melhor Ano Vimos cantar as Janeiras Ao Café do Cigano.

Casa a Casa vamos Ao romper do Dia Cantar as Janeiras Com muita Alegria.

Viva lá Senhor Presidente Com a sua Simpatia Quando mete mãos à obra Faz tudo pela Freguesia.

Boas Festas, Boas Festas Para toda esta gente fina Por isso viemos cantar Às Bombas de Gasolina.

E quem nos recebe Dá-nos um Presente E nós desejamos Paz para a toda a gente.

Boas Festas, Boas Festas Boas Festas com Alegria É o que desejamos aos Funcionários Que são uma Simpatia.

Boas Festas, Boas Festas Boas Festas e um Bom Ano É o que desejamos ao Baco E estaremos cá pró Ano.

Boas Festas, Boas Festas Boas Festas vimos dar Vimos Cantar as Janeiras E um Bom Ano desejar.

Vimos cantar as Janeiras E desejar um Bom Ano A todo o cliente de gosto Que vai ao Café do Peixoto.

Vivam lá os Nossos Pais E é com grande emoção A quem desejamos Bom Ano Do Fundo do Coração.

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Cultura e Lazer

20 Anos a fazer rir

Grupo Gente Gira assinala aniversário com a revista “VENHAM MAIS VINTE!” Com data de estreia marcada para o fim-de-semana de Carnaval no palco do auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, “VENHAM MAIS VINTE!” promete muitas gargalhadas.

Esta revista terá encenação e direção de João Duarte Costa, um dos mais novos encenadores que integrou as duas últimas Revistas no Parque Mayer e é autor de vários musicais infantis, apresentará coreografias de Joana Aires e guarda-roupa executado por Natália Lopes e Rosário Balbi, sob desenhos de Carlos Mendonça, vencedor de inúmeras Marchas Populares de Lisboa.

A música de Carlos Dionísio e a cenografia de David Ventura serão outras garantias de uma revista de elevada qualidade.

A peça prima pela animação, os momentos musicais e pela crítica aos problemas da atualidade, apresentados com humor e acutilância. Com os veteranos Nídia Rodrigues, Ricardo Miguel, Pedro Silva, Gonçalo Costa e Ana Libório, a juventude de Diana

Dinis, Bernardo Vasconcelos e Vítor Santos e as estreias de Ivo Melo, João Graça, Cátia Graça e Alicia Simões esta revista promete ser uma festa a que se junta o Corpo de Baile de seis elementos e duas atrações musicais: Carina Lopes e Nady Tomaz.

Sem desvendar muito, podemos garantir que a bola de ouro de Ronaldo e a actualidade política e social estarão presentes para além de uma bonita homenagem à Real Fábrica do Gelo.

Isto tudo para apreciar a partir de 28 de fevereiro.

NO DIA 23 DE MARÇO VAMOS À REVISTA! Para mais informações e inscrições, contacte-nos Telefone: 262 695 421 | 263 486 750

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Desporto e Lazer

10 Anos de Cicloturismo em Chão de Sapo A equipa de Cicloturismo do Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo (CCDR), festeja em Fevereiro o seu 10º Aniversário.

A ideia de criar esta modalidade, em 2004, no CCDR, partiu de um pequeno grupo de amigos que tinham em comum a paixão pela bicicleta.

O cicloturismo não tem por objectivo a competição mas sim ser uma actividade de lazer e que promove também o convívio dominical com outras equipas de diversos pontos do país, chegando por vezes a juntar centenas de ciclistas, dando a conhecer aos participantes a paisagem das suas terras e no final do passeio existe o tradicional almoço de confraternização.

Ao longo destes 10 anos a equipa teve vários elementos que foram entrando e saindo, mas tem contado sempre com uma dezena de elementos.

A equipa é federada na Federação

Portuguesa de Cicloturismo e participa regularmente em vários eventos do género por todo o país e estrangeiro. Dia 18 de Maio deste

ano vai a Paris participar num evento a convite de uma equipa local.

A equipa tem participado com regularidade nos principais eventos a nível nacional tais como o Tróia-Algarve, Minho Florido e Etapa da Volta, fazendo sempre questão de representar a freguesia e o concelho, ostentando publicidade nas suas camisolas.

No dia 11 de Maio irá realizarse o 6º passeio de cicloturismo integrado na Festa do Caracol, organizada pelo CCDR, e todos os amantes do pedal ficam desde já convidados!

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Cultura e Lazer

Torneio de Sueca

União de Freguesias de Lamas e Cercal volta a juntar Associações A União das Freguesias de Lamas e Cercal, em parceria com as Associações da Freguesia, realiza mais uma edição do Torneio de Sueca com o objectivo de dinamizar e promover o convívio entre as colectividades e os habitantes da Freguesia.

Este projecto tem sido um verdadeiro sucesso.

As Associações de Casais de Montejunto, Chão de Sapo, Pragança, Rocha Forte, Ventosa, Murteira e São Salvador aderiram à iniciativa e inscreveram 3 equipas de 2 elementos cada.

O torneio teve início a 23 de fevereiro em Pragança e termina no dia 27 de abril em Ventosa.

Todos os domingos realizam-se jogos, percorrendo as 7 Associações participantes.

A Associação que vencer o Torneio ficará responsável pela organização do jantar de entrega de prémios a todos os participantes.

Aproveitamos para agradecer a todas as Associações o empenho e a vontade que demonstram nas iniciativas que realizam, assim como na participação nos projetos da agora União de Freguesias de Lamas e Cercal.

GINÁSTICA GRATUITA

PARA TODOS! SE

É

RESIDENTE

NA

UNIÃO DE

FREGUESIAS DE LAMAS E CERCAL, AINDA ESTÁ A TEMPO DE PARTICIPAR!

3ª e 5ª das 20.30 ás 21.30 horas Inscreva-se em Chão de Sapo, na sede da União das Freguesias de Lamas e Cercal, ou na delegação em Cercal.

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O Espaço do Freguês

O que o tempo não apagou...

Hoje parei para pensar, como o faço tantas vezes e, pensei em algumas passagens da minha vida, que sendo já um pouco longa, me permite navegar sobre ela e sobre o tempo. O que me veio à mente desta vez, não foram as coisas boas que ela me tem proporcionado, mas sim aquelas que eu queria esquecer, mas quanto mais as quero esquecer, mais me lembro delas. Ao iniciar estas linhas, já pus de parte tantas passagens tão más que não as descreverei por sensatez, no entanto, não poderei deixar de partilhar algumas passagens que foram para mim muito preocupantes.

A vida de um ser humano embora pareça uma ficção, não o é. Nasce-se puro e limpo como uma folha A4 , começamos por receber os primeiros valores e, felizes dos que os recebem e os conseguem transmitir mais tarde. Nascemos para ser alguém, mas é mesmo necessário querermos, porque de outra forma não seremos com certeza.

A minha vida foi uma vida com tantos altos e baixos que eu muitas vezes não fui capaz de controlar, e foram os baixos que foram sempre para mim motivo de grande preocupação, e foram esses, que eu sempre tentei combater, e quantas vezes eu não conclui que era preciso muito mais força do que aquela que eu tinha, mas nem por isso desisti, raramente recuei, porque o caminho do homem é em frente, e só seguindo em frente, encontraremos o que procuramos.

Quantas vezes me enganei, ao encontrar o que pensava procurar, mas podia vacilar, mas logo que reunia forças partia novamente em busca do que não encontrei. Foram tantas as desilusões, foram tantos os passos em falso, que um dia olhei para trás, e vi que o caminho percorrido era já tão longo que decidi afrouxar e avançar

apenas quando tivesse a certeza que o caminho era seguro.

O que vi, o que vivi e o que eu senti em tantas circunstâncias ao longo da minha vida, não as conseguiria descrever com certeza, e mesmo que conseguisse quem teria a sensibilidade de as entender, porque há coisas que só quem as sente só quem as vive consegue compreender.

Na minha infância vi crianças descalças, cheias de frio e com fome, não

sol a sol, de enxada nas mãos sem sequer terem forças para a levantar, vi jovens como eu, morrerem a meu lado, atravessados por uma bala, sem que eu, nada pudesse fazer por eles, porque alguém sem sentimentos nem escrúpulos, assim o entendia, vi pais a chorar a perda irreparável desses filhos, quando eles estavam ainda em flor, vi jovens como eu, a chorar e rir ao mesmo tempo com um aerograma na mão vindo da metrópole, porque aquele pedaço de papel da cor do céu, era a única coisa que o ligava aos seres que amava, vi jovens como eu deitarem-se com fome por não terem nada para comer, nem tão pouco para comprar porque no mato nada havia.

Mas depois vi homens com o rosto marcado por rugas profundas agarrados aos filhos a chorar de alegria porque eles tinham voltado sãos e salvos, (salvos sim, mas não sãos, mas eles não sabiam), e vi homens com quem brinquei descalços e com frio, vejo-os hoje com uma vida e uma família estável, e com os filhos encaminhados na vida, sem terem o grande dilema que o dia de eles partirem para a guerra está a chegar.

Que preciso eu mais para erguer os olhos ao céu e agradecer por tudo o que a minha geração conquistou e conseguiu, mas continuo triste, porque os homens da minha geração, continuam pobres em cultura, pobres em instrução, porque isso não lhes deram e eles não sentiram vontade de procurar. E fico ainda mais triste, e muito preocupado, porque os jovens do meu país estão novamente a emigrar como aconteceu com os seus avós na década de 60.

“O que vi, o que vivi e o que eu senti em tantas circunstâncias ao longo da minha vida, não as conseguiria descrever com certeza, e mesmo que conseguisse quem teria a sensibilidade de as entender, porque há coisas que só quem as sente só quem as vive consegue compreender.”

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só de comida mas de afeto, de carinho e de compreensão, vi homens que se lamentavam por não conseguirem dar aos filhos tudo o que eles necessitavam inclusive o pão, mesmo trabalhando todos os dias de sol a sol, vi homens e mulheres já sem forças para trabalhar devido à idade avançada, de sacola às costas pedindo esmola de porta em porta, para poderem sobreviver, porque não havia Segurança Social, e os filhos não os conseguiam sustentar, vi homens serem explorados sem dó nem piedade por outros homens, vi crianças como eu, a trabalhar de

Leonel Justino Pragança

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Recordações

O meu pai era “judeu”...

Dr. Miguel Henriques, Advogado Nos idos anos sessenta do século passado, Rocha Forte começou a receber pessoas oriundas de várias zonas, com especial predominância da zona de Alenquer, devido ao facto da exploração das pedreiras ter sofrido um incremento assinalável nessa altura.

Era quase obrigatório, que qualquer forasteiro ou maltez, frequentasse a taberna do Bernardo para beber uns copitos ou matar a fome com as suculentas sopas da ti`Ogena.

Um dia, um tal Manel, homem dos seus cinquenta anos, um pouco rezingão, especialmente quando com um copo a mais, estava sentado a uma mesa da taberna à espera que o padeiro de Pragança, O Sr. Silvino, trouxesse a bucha ainda morna para acalmar o estômago, pois os carapaus fritos e uma copaneira de vinho já se encontravam na mesa à espera do pão. Chega, entretanto, o padeiro que, como habitualmente, coloca um pão ainda quente sobre a mesa do Manel. O Bernardo que estava atrás do balcão e vendo que o Manel se tinha ausentado por uns instantes, não é de modas, troca o pão macio acabado de chegar por um outro com alguns oito dias que tinha ali à mão e rapidamente pôs-se atrás do balcão a lavar uns copos de vinho como se nada fosse. O Manel chega, senta-se à mesa e atira-se ao pão como gato a bofes mas, assim que percebe que o padeiro o enganou, espeta a navalha no pão, fora de si e diz: - Ó ti Benardo então não quer lá ver o malandro do padeiro enganou-me com o pão, então isto são coisas que se façam a um pobre maltez?

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Deixe-o lá vir da volta que quem leva com o pão na tromba é ele, eu seja cão. Dizia o meu pai com ar pesaroso, realmente estas coisas não se fazem a um pobre homem como você, devia de haver mais respeito pelas pessoas. O Manel manteve-se firme e resoluto à espera do padeiro cerca de uma hora, para lhe dar uma boa lição.

Ainda o Silvino não tinha parado a motorizada já o Manel com o pão em riste se preparava para atacar o pobre padeiro, dizendo-lhe: - Oh! Seu malandro não tem vergonha de me ter deixado um pão duro de mais de oito dias? O pobre Silvino que não estava a perceber nada, olhava para o meu pai que se mantinha atrás do balcão e que ria a bandeiras despregadas de todo aquele imbróglio que tinha criado.

Quando começou a perceber que o Manel queria confronto e não se contentava com qualquer explicação, desfez o equívoco, voltou a trocar o pão e tudo ficou em paz com mais um copo ou dois que ofereceu ao pobre Manel.

Por falar em Manel, vem-me à memória um outro episódio.

O meu pai sempre teve cães, para caçar ou para guarda da casa, presos no quintal e aí comiam numa lata da banha, os restos que sobravam da taberna. O meu pai desconfiava que outros cães iam comer da lata dos nossos, pôs-se à espreita e viu que o cão do Manel d`Avó, pai do meu amigo Rui do Carmo, era o freguês que lá ia comer de graça. Quando o melro estava com o focinho dentro da lata caiu-lhe em cima do pescoço o pau de segurar o cordão da roupa que era o que estava ali à mão de

semear, com tanto azar que o prego de segurar o cordel enfiouse no cachaço do animal que assim que conseguiu soltar-se, só parou na casa do dono. Passados dois ou três dias, o Manel D`Avó, que nada sabia deste episódio, em conversa com o meu pai, disse: Oh! Benardo então não é que o meu cão tem o pescoço todo inchado, o que será aquilo? Oh! Manel, sabes, a tua casa fica mesmo junto do mato e naturalmente o animal foi mordido por alguma bibra (víbora).

A propósito de cão, certa altura, alguém arranjou um lá para o quintal que era tão mau que até mordia a quem lhe dava de comer.

O meu pai punha o comer na lata e empurrava-a com um pau atá ao animal. Qualquer pessoa que se aproximasse era mordido ao menor descuido. As pessoas começaram a dizer que o animal era um perigo, sobretudo para qualquer criança e que o melhor era desfazer-se do cão. Teimoso como era, disse logo que não, e que o ia amansar. Passando das palavras aos atos começou por castigá-lo com fome - e então o que é que ele fazia - colocava no fundo da lata umas fatias de pão embebidas em molho e cobria-as de água de modo a encher a lata, onde rapidamente vinham à tona os olhos de gordura do molho. O animal, cheio de fome tinha de beber a água toda para chegar ao pão, dizendo-lhe então ele: - Ainda tens vontade de morder? Era ou não “judeu”? Era! Mas ainda sinto muito a falta dele.

Até breve.

Miguel Henriques

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Recordações A União de Freguesias de Lamas e Cercal agradece a José Quaresma Bento, Adelino de Jesus Nobre e Ana Maria Galhanas pela colaboração nesta rubrica dedicada a fotos de outros tempos.

Anos 60 - José Quaresma Bento de Casal Velho

1945 - Chão de Sapo - Adelino de Jesus Nobre Anos 50 - Chão de Sapo - José Joaquim Nobre

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Recordações 1968 - D. Durão - Grupo de amigos da D. Durão e Lisboa ao pé da antiga casa do Mário do Capitão

1968 - D. Durão - Grupo de amigos da D. Durão e 1958 - D. Durão - João Fialho

Lisboa nas escadas do Fernando Borda D´àgua.

conhecido por João da Rola.

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Ficha Técnica DIRETOR Viriato Geada de Carvalho PROPRIEDADE E EDIÇÃO União de Freguesias de Lamas e Cercal CAPA Serra de Montejunto COORDENAÇÃO E REDAÇÃO NSprojects.com COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Adelino de Jesus Nobre Ana Isidoro Ana Jerónimo Martins Ana Maria Galhanas Amélia Silva Anabela Sá Daniel Espírito Santos Dora Batista Dulce Morgado Inês Germano José Quaresma Bento

Leandro Ferreira Leonel Justino Maria João Costa Miguel Henriques Ricardo Miguel Rui de Almeida Sandra Prazeres Sandra Geada Susana Isidoro IMPRESSÃO GRAFILIPE, Lda. – Cadaval TIRAGEM 1800 EXEMPLARES PERIODICIDADE SEMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DEPÓSITO LEGAL Nº 277823/08 ISSN – 1647 – 0168 ANO 07 Nº 10

CONTACTOS E MORADAS DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE LAMAS E CERCAL SEDE ESTRADA NACIONAL 115 – 1 Nº 27 CHÃO DE SAPO 2550 – 362 LAMAS – CADAVAL DELEGAÇÃO LARGO DO ROSSIO Nº 2 CERCAL 2550-216 CERCAL – CADAVAL TELEFONE CHÃO DE SAPO: 262 695 421 | TELEFONE CERCAL: 263 486 750 HORÁRIOS DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO CHÃO DE SAPO 2ªS, 4ªS E 6ªS DAS 14.00 ÀS 18.00 | 3ªS E 5ªS DAS 14.00 ÀS 20.00 CERCAL TODOS OS DIAS DAS 09.30 ÀS 12.30 E DAS 15.00 ÀS 18.00

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