Edição 06 / 2018

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nova

ANO 1 Nº 06 2018

eva magaz i n e

[ distribuição gratuita ]

Para a mulher que pode tudo! Permita-se. Seja você.

w w w . n ova e va . c o m . b r

Cacau Protásio é fashion Cansada da carência de looks descolados plus size, atriz abre sua loja: ‘Via vestidos legais, mas não achava do meu tamanho e adaptava roupas masculinas’, diz ela, que hoje dita a sua moda

Sarampo Movimento antivacina cresce no Brasil

Balé e Flash Mob Bailarina Morango realiza sonho de mulheres ‘fora do padrão’ www.novaeva.com.br

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Quer dar uma turbinada no bumbum? Ok, mas sem sustos. Pesquise. Informe-se


ESTAMOS NO AR!

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eva maga z i n e

6 | Especial Bailarina Thainá Morango realiza Flash Mob com mulheres reais e lança o corpo de baile MuDança

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Ela é

15 | Informe-se

top

Evite a alienação parental

Novo ícone da moda, Cacau Protásio ousa nos looks. “O importante é eu me sentir bonita. Tem que combinar com a minha personalidade”, diz ela, que é de repetir o figurino, sim.

10 | Saúde & Beleza

Cabelos curtos são a cara do inverno A febre do mega hair ponto americano Vacinação contra sarampo De olho na psoríase Cuidados para aumentar os glúteos Produtos para a mulherada

30 | Divirta-se Exposição aborda o cotidiano, a arquitetura, as ruas, o lúdico e a violência contra a mulher

14 | Garimpo pelo Brasil Pernambucana Francilene Marina estampa a seção

27 | Eva Moda Pais e filhos brincam com estilo

Expediente nova

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m ag a z i n e

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Editora responsável: Valéria Souza | Editora de arte: Viviana Assunção Foto de capa: Janderson Pires | Revisão: Minerva Baden | Estagiária: Tallita Karla Faria Redação: novaevamagazine@gmail.com | Comercial: comercial.novaevamagazine@gmail.com Assessoria de imprensa: Assessoria & Muito Mais (assessoriaemuitomais@gmail.com)

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Eita, que essa edição está demais!

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ssa edição está muito fashion, mais do que o normal. Isso porque a nossa estrela da capa é a querida Cacau Protásio, a atriz e humorista que, mesmo com a vida corrida das gravações para a TV, decidiu mergulhar no mundo da moda. Recentemente, ela abriu a sua loja destinada ao segmento plus size, que expõe nas araras figurinos para todos os gostos e estilos. Mas vamos além da sua faceta business na nossa matéria. Para nós, ela fala de tudo um pouco: a vontade de ser mãe, a missão de levar alegria em hospitais, o preconceito que viveu e os novos projetos. Está imperdível! Temos uma entrevista bacana com a bailarina Thainá Morango que está à frente da ação Flash Mob, que será lançada nas ruas do Rio, mas tendo apenas mulheres reais em sua formação. Ela conta ainda sobre o seu novo balé, o MuDança, que reúne homens e mulheres “fora do padrão” que nunca dançaram antes por acharem que o peso era uma barreira. A saúde está em pauta, claro. Uma matéria sobre a vacina contra o sarampo está entre os destaques. É oficial: cresce o movimento antivacina em todo o mundo, inclusive no Brasil. Consequentemente, diminui o número de imunizados. Acende-se, assim, um alerta na população. Esse assunto é seríssimo e precisa ser discutido. Também abordamos a procura cada vez maior de mulheres que querem aumentar o bumbum. Infelizmente, muitos casos acabam em morte devido à negligência e falta de informação,

como temos visto com frequência nos noticiários. O procedimento pode e deve ser feito de maneira segura e adequada. Leia e saiba como. Também separamos dicas de beleza, como para quem quer alongar os cabelos. A febre do momento é o ponto americano. Hum. Mas o que é? Quanto custa? A gente explica tudinho. Para fechar, a nossa seção Eva Moda aposta em papais estilosos e despojados, que posam com os filhos em meio a brincadeiras num parquinho público. Vire a página e boa leitura.

Valéria Souza Editora responsável

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! a j , a c n a MuD

Especial

ra: t le a m a d n a m Flash Mob e bale

m i s , r a c n a d m e d o p s o d r o g

fotos vicky costa

Por Valéria Souza

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ailarina Thainá Morango comanda ação nas ruas com mulheres reais e realiza o sonho de pessoas 'fora do padrão' que nunca se permitiram dançar por terem sofrido preconceito. sua intenção é abrir o mercado. "Que o gordo possa ocupar um lugar no corpo de baile de um programa de tv porque ele tem competência, não porque ele é uma atração à parte", almeja ela.


Nova Eva: Como surgiu o FatMoves? Thainá Morango: O FatMoves foi criado a partir da minha necessidade de atuar no mercado, através do meu trabalho, talento e da minha pesquisa. Quero atuar nesse campo como uma profissional tão competente quanto uma que se encaixa nos padrões impostos. Tenho a intenção de atuar com bailarinos e dançarinos profissionais ou que estejam estudando dança, a fim de que o grupo consiga obter um bom espaço no mercado artístico e gerar um retorno financeiro. O FatMoves é um grupo fechado para preparo, ensaio, aulas, workshops, gravações e treinos. Nossa pretensão é dançar, gravar e ensinar através dos nossos vídeos. Promover workshops e encontros de dança. NE: Qual seu sonho com o FatMoves? TM: Trabalho no FatMoves um desejo que tenho em mim há tempos. Para que se eu não conseguir, eles consigam. Que é ver gordos e magros dançando juntos sem haver nenhuma distinção corpórea, além do visual. Que o gordo possa ocupar um lugar no corpo de baile de um programa de TV porque ele tem competência o suficiente para aquilo, não porque ele é uma atração à parte.

es urban as “Farem os in terven çõ dan çarem os, em locais públicos, Morango. os e OThainá em ir sa e em g sa MuDança tem en m deixarem os a n ossa dez componentes nesta edição: Alexandra e acon tecido” ss ve ti a ad n se o m co Borges; Dayanny Mara; Lí-

NE: E o que é o Balé MuDança? TM: Dentro do FatMoves, eu trouxe o Balé MuDança, que tem pessoas do FatMoves trabalhando para resgatar a autoestima da mulher e para fazer um trabalho mais psicológico e também físico em mulheres reais. Algumas têm contato com a dança; e outras, não. Algumas tiveram vontade de ser bailarinas quando criança e não foram porque alguém disse que eram gordas pra isso. Tento trazer essa oportunidade para as meninas. Mostrando, através da dança, que um corpo voluptuoso, com curvas, gordo, não tem nada de errado.

NE: Qual a relação dos dois projetos? TM: O Balé MuDança e o FatMoves andam juntos. No FatMoves, eu busco profissionalizar. E o Balé MuDança vai acontecer em várias edições, com pessoas diferentes, pra poder dar espaço para outras pessoas. Tento trazer essa mudança pra vida das mulheres através da dança. Tanto que o nome mesmo já sugere: MuDança. NE: Quantas pessoas participam do FatMoves? TM: FatMoves tem cinco mulheres e um homem: Alexandra Borges, empresária, 37 anos; Dayanny Mara, secretária, 28; Lívia Citelli, professora, 27; Luciana Fernandes, gestora de RH, 36; Pablito Oliveira, professor de ritmos, 29;

via Citelli; Lívia Dutra, técnica em segurança do trabalho, 31; Luciana Fernande; Pamella Felice, modelo, 27; Pablito Oliveira; Dani Nascimento, autônoma, 33; Michelle Andrade, autônoma, 39; e Thainá Morango. NE: Pretende levar os projetos para vários cantos do Brasil? TM: Pretendemos, sim, fazer algo maior com o FatMoves, shows, viagens etc. Mas pretendo levar ambos os projetos pra fora, expandir e trazer mais da arte para esse público que até então acha que a dança não lhe convém. Penso em ter o FatSpace, um local com aulas regulares para quem tem vergonha de frequentar uma escola de dança tradicional. Acima de tudo, busco a segurança, a felicidade e a aceitação de volta à vida das pessoas. www.novaeva.com.br

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fotos vicky costa

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Especial NE: E você vai começar a realizar Flash Mob*. Qual o objetivo? TM: Vamos estrear em 8 de setembro. Faremos intervenções urbanas em locais públicos, dançaremos, deixaremos a nossa mensagem e sairemos como se nada tivesse acontecido. Nessa ação, eu trabalho com mulheres reais. Elas não são dançarinas. A ideia é mostrar que a mulher real, com estria, celulite, também é feliz. NE: Como está a sua vida? TM: Estou no 7° período, cursando bacharelado em teoria da dança na UFRJ. Tenho me dedicado a ambos os projetos, mantendo uma constância de ensaios e gravações no estúdio que eu montei para trabalho próprio. Recentemente, estive no programa da Globo “Conversa com Bial”, para uma entrevista com a Fluvia Lacerda, mulher que foi minha inspiração antes mesmo de eu ser gorda. Meu maior sonho é dançar com a Beyoncé. Será que a revista pode chegar até ela? *Grupo que se reúne repentinamente em ambiente público, realiza uma performance atípica por um tempo e rapidamente se dispersa como se nada tivesse acontecido.

Agradecimentos: Liceu de Artes e Ofícios, Cia de Dança Márcia Lacombe e Professora Leticia Assad www.novaeva.com.br

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Saúde & Beleza fotos arquivo pessoal

Cabelos mais curtos e tonalidades vibrantes ‘bombam’ na época mais fria do ano

M A febre do ponto americano

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para quem é mais moderna e deseja transmitir um ar mais descontraído”, afirma Renata, que ressalta a necessidade de finalização com escova e até produtos para manter a franja no lugar. “É um tipo de corte que precisa ser estudado. Tanto o estilo de vida da pessoa quanto a estrutura do fio para que a franja seja uma boa opção”, pontua. As cores de cabelo também aparecem na tendência de inverno de 2018, como fios escuros, porém iluminados estrategicamente. Os tons de ruivo acobreado e os platinados com a raiz escura e esfumada, com reflexos dourados, são apostas para se investir, caso a intenção seja criar uma aparência atual. Se for apostar na coloração, a saúde dos fios precisa estar em dia. “Antes de começar pela química, indico o tratamento Aminoácido, que equilibra o pH dos fios, fecha as cutículas capilares e evita a quebra. Assim, as madeixas estarão devidamente protegidas e mais fortes”, explica ela. fotos: Divulgação

Quer alongar os cabelos, mas não sabe qual técnica escolher? Vamos dar a dica: ponto americano. Esse procedimento é uma febre. Mas o que é? E qual o custo? O personal hair Márcio Gomes de Assis, que atende no Salão Marcelo Couto, no Shopping Downtown, esclarece tudo para a Nova Eva. O método consiste em mandar tecer telas com fios naturais para serem costuradas nas madeixas, lembrando um crochê. E pode ser feito em qualquer tipo de cabelo. “No curtinho, desde que tenha de 3 a 4 dedos de raiz. O diferencial das outras técnicas é que o ponto americano dura como a queratina, uns três meses. Enquanto o adesivo, dois”, compara. O tempo e o preço para virar Rapunzel variam. “Há dez anos, eu fazia muito o ponto americano. Depois veio a queratina. E, agora, o ponto americano voltou. É um cabelo que mando tecer. Depois de tecido, faço bases na cabeça da cliente com Lastex ou com Microlink. E vou costurando o cabelo tecido do implante na cabeça e moldando nuca, pós-nuca, meiuca, topo e franja, se quiser. O tempo para colocar o alongamento muda de acordo com a quantidade de cabelo e com o número de faixas. Por exemplo, com três, quatro faixas, estará pronto em 1 hora e 20 minutos”, diz. Na primeira vez, o custo será de cerca de R$ 900. Na manutenção, com as faixas já prontas e tecidas, a mão de obra custará a partir de R$ 450. “Quanto mais faixas, mais trabalho, mais caro”, avisa.

ulher adora mudar o visual. E estar ligada nas novidades da hora é só mais um empurrãozinho para passar a tesoura nos cabelos. Então, se estamos no inverno, quais são as minhas opções? Os cortes do momento são o Double Long Bob, que é uma releitura do Long Bob, porém com o comprimento até os ombros; ou o Blunt Cut, alternativa ao longo reinado do chanel que dominou os salões de beleza nas últimas temporadas. Segundo Renata Souza, hair specialist do Spa Déia e Renata, o Blunt Cut é perfeito para quem deseja atualizar o visual da temporada. “Tem um caimento suave e prático, além de combinar com cabelos lisos, ondulados e com menos volume. É um corte reto, com estilo minimalista”, detalha a especialista. Mas também há opção das franjas, para quem curte. Tanto laterais quanto centrais mais curtas, mostrando as sobrancelhas. “Trata-se de uma opção

Giovanna A

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Saúde & Beleza

Sarampo não é brincadeira. Vacine seus filhos

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número de casos de sarampo vem assustando todos nós. O sarampo é uma doença viral, que já foi frequente e causou muitas mortes de crianças brasileiras. O Brasil, inclusive, recebeu o registro de eliminação do sarampo pela Organização Mundial da Saúde em 2016. Recentemente, contudo, novos casos surgiram no país pela migração de venezuelanos infectados por sarampo, especialmente no Norte, e pela existência de brasileiros não vacinados. Segundo a recomendação oficial, pelo vírus do sarampo ser de alto contágio, é preciso que pelo menos 95% das pessoas tenham sido vacinadas para que o sarampo não se espalhe. E, em 2017, a cobertura alcançou somente 83% do público-alvo (primeira dose) e 71% (segunda dose). Mas o que fazer para que o número de pessoas imunizadas aumente efetivamente? “É necessário ampliar a cobertura vacinal através da conscientização sobre o sarampo, suas complicações e sua importância; e veicular informação fidedigna nas mídias e redes sociais. Também é essencial facilitar o acesso da população às vacinas, seja com vacinação casa a casa, com a abertura de postos de saúde em horários alternativos e com a participação de agentes comunitários”, diz a Dra. Adriana Rodrigues Fonseca, diretora da Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece como obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. E mesmo assim, atualmente, existe uma onda com papais que não estão vacinando seus filhos. “O movimento antivacina, sobretudo entre pessoas de alta renda e escolaridade, vem crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil. Várias são as razões apontadas para não vacinarem seus filhos ou a si próprios: receio de eventos adversos; imunidades ‘antinatural’ e agressiva proporcionadas pelas vacinas; falta de necessidade por algumas doenças graves e fatais já estarem controladas; informações de sites e blogs com conteúdo de credibilidade questionável que mistificam as vacinas; e a alegação de que as vacinas são recomendadas porque geram lucros à indústria farmacêutica. A opção por não vacinar os filhos é uma decisão individual, mas com repercussões coletivas, podendo trazer de volta doenças graves e fatais já controladas e afetar outras crianças e adultos que não podem ser vacinados”, alerta a médica. O contágio e os sintomas O sarampo é uma doença causada por vírus. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por tosse, espirro, fala ou respiração. Todos podem pegar a doença, mas recém-nascidos, gestantes, imunossuprimidos (pessoas com doenças ou em uso de remédios que reduzem a imunidade) e desnutridos graves estão mais suscetíveis a infecções graves. Os sintomas começam com febre acompanhada de tosse persistente, ver-

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melhidão nos olhos, coriza, bolinhas vermelhas pelo corpo e manchas brancas na parte interna das bochechas. Muitas pessoas acham que o sarampo é uma doença leve, mas pode complicar com infecção nos ouvidos, pneumonia, hepatite, convulsões, infecção no cérebro e morte. Quem deve ser vacinado Durante todo o ano, a vacinação contra sarampo e poliomielite está disponível nos postos de saúde em todo o Brasil. Então, mamães, levem seus pequenos. Crianças, de 1 a 5 anos de idade, mesmo as que deixaram de receber a dose na idade adequada, devem ser imunizadas. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, deve ser tomada aos 12 meses. Aos 15 meses, é a vez da vacina tetraviral, que protege também contra a varicela (catapora). Quem não foi vacinado quando bebê, deve receber as duas doses até os 29 anos. Dos 30 aos 49, basta uma dose. Os indivíduos acima de 50 anos provavelmente já tiveram sarampo e já estariam imunizados pela vacinação dos mais jovens. As pessoas que estão em dúvida se já tomaram as doses recomendadas para a sua idade ou se já tiveram sarampo no passado, e até as que perderam a caderneta de vacinação, devem procurar os postos de saúde para se vacinar. A vacina é contraindicada para gestantes, pessoas com imunidade baixa (seja por doença crônica ou uso de medicações que enfraquecem o sistema de defesa), crianças menores de 6 meses de idade e pacientes com história de crise alérgica grave após aplicação de dose anterior. Não vamos marcar bobeira. Vacinação já! www.novaeva.com.br

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Saúde & Beleza

Trace estratégias para cuidar da psoríase no inverno

1 – Proteger áreas expostas e aderir ao ‘efeito cebola’ Use toucas, lenços ou chapéus e luvas para se proteger do frio e das ventanias, principalmente para os pacientes com psoríase no couro cabeludo, pescoço e nas mãos. Além disso, é importante que as peças possam ser retiradas ao longo do dia, conforme a mudança climática exigir. 2 – Escolher roupas adequadas Além de leves, as roupas devem ser de tecidos naturais e absorventes, como algodão 100%, com destaque para as camisas por baixo de outra ou utilizadas como ‘’segunda pele’’, que ficam em contato direto com as áreas atingidas pela psoríase. Também é fundamental evitar tecidos que possam causar coceira, como a lã.

Dicas eis imperdív

s algumas Separamo acessórios. e a z le e b e d sugestões inha. Vale a espiad Fragrância feminina, The Body Shop®, Black Musk® Night Bloom, R$ 125 (60ml)

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Divulgação

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a estação mais fria do ano, o ar fica mais seco e as temperaturas sofrem quedas significativas em relação aos índices registrados nos outros períodos do ano. Fica mais difícil se expor à luz do sol e precisamos utilizar roupas mais pesadas. A combinação desses fatores contribui para o surgimento de complicações ligadas à psoríase, doença autoimune que causa lesões descamativas na pele e tende a se agravar, de fato, no inverno. “Durante as estações frias do ano, diversas condições podem causar ressecamento e irritação da pele em pacientes portadores de psoríase, tanto dentro quanto fora de suas casas. São algumas delas a exposição ao vento e à friagem, a utilização de roupas ásperas ou com pouca absorção da transpiração e a falta de hidratação da pele”, analisa a Dra. Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance. Além disso, a falta de contato da pele com a luz solar compromete a melhora das lesões causadas pela doença. Diante de tais fatores adversos, quem tem psoríase pode buscar prevenir ou aliviar as crises com algumas estratégias listadas pela especialista:

3 – Manter a pele hidratada Além de evitar banhos quentes e longos, para não retirar a oleosidade natural da pele, pessoas que sofrem de psoríase devem utilizar produtos que aumentem o conteúdo hídrico da pele, mantendo-a hidratada. O ideal é utilizar cremes espessos e livres de corticoides e aplicá-los duas vezes ao dia nas regiões afetadas. 4 – Prevenir doenças da época A psoríase é diretamente afetada pelo sistema imunológico, portanto qualquer enfermidade que atinge o organismo pode influenciar o problema de pele. Atividades profiláticas, como: tomar vacina contra a gripe, alimentar-se e hidratarse e manter bons hábitos de higiene, saúde e bem-estar são fatores importantes para o paciente evitar outras patologias que podem desencadear ou agravar seu quadro.

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Saúde & Beleza

Quer aumentar o bumbum? Saiba como proceder para não correr riscos desnecessários

A

polêmica envolvendo os riscos de procedimentos estéticos realizados na região dos glúteos tem tomado conta dos noticiários de todo o país. Nas últimas semanas, infelizmente, vieram à tona casos de jovens que morreram por causa de negligência. Conhecido por seus efeitos de preenchimento, modelagem facial e corporal, o PMMA (Polimetilmetacrilato), que ganhou fama como produto utilizado para a bioplastia, a plástica sem bisturi, atrai muitas mulheres pela proposta sedutora de resultados instantâneos, mas pode provocar danos irreversíveis à saúde de imediato ou a longo prazo, podendo até levar ao óbito. Em entrevista à Nova Eva, o cirurgião plástico Giancarlo Dall´Olio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, alerta que o PMMA só pode ser utilizado em casos direcionados e em baixa dosagem. “A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda o PMMA em indicações bem específicas e em pequenas quantidades. O PMMA nunca pode ser utilizado como um substituto do silicone, principalmente para pacientes que buscam a técnica para aplicação nos

glúteos, coxas e panturrilhas, porque a dose utilizada nessas regiões é muito maior do que de um simples preenchimento”, afirma o especialista. PMMA para plásticas reparadoras A Anvisa recomenda o PMMA apenas em plásticas reparadoras, como em pacientes com HIV que tenham uma espécie de atrofia na face, conhecida como lipodistrofia facial, que causa a perda da gordura do rosto. Este produto é composto por microesferas de um material muito parecido com um plástico acrílico e que se espalha pelo tecido da região após sua aplicação. “Este tipo de preenchimento não é recomendado principalmente porque o polimetilmetacrilato não é absorvido pelo corpo e automaticamente endurece dentro da região aplicada como um cimento, causando complicações pela rejeição do organismo”, diz ele, que ressalta as próteses de silicone e a lipoescultura com a enxertia da gordura como as cirurgias mais apropriadas para o aumento do bumbum. É importante frisar que antes de qualquer procedimento o paciente deve ser avaliado clinicamente e que o profissional escolhido, neste caso,

Sabonetes líquidos para as mãos, The Body Shop®, R$ 49 (350ml) cada

o cirurgião plástico, seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (a consulta do nome do médico pode ser feita no site da entidade). “Para qualquer procedimento invasivo de preenchimento o paciente deve sempre procurar um profissional habilitado e ser avaliado clinicamente. Uma das maneiras de constatar a veracidade e integridade do cirurgião plástico é pesquisar pelo médico no Conselho Federal de Medicina e na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, locais onde é possível conferir se ele está registrado no estado e na especialidade a qual se propõe a exercer. Tome cuidado”, finaliza. E não esqueça, nada de realizar esses procedimentos em casa, como temos visto em relatos da imprensa. Deve ser feito em um local habilitado de acordo com as normas técnicas e de segurança ou ambiente hospitalar. É muito importante realizar o procedimento apenas em instalações médicas credenciadas, sendo indispensável que o local tenha o alvará da Prefeitura e da Vigilância Sanitária. É indispensável o registro do local no CRM, documento que deve estar visível e acessível no local.

Bolsas, Sarah Chofakian, R$ 385 cada

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Garimpo pelo Brasil fotos: Ewerton de castro

Espaço dedicado a revelações e aos destaques da moda de todo o Brasil. A seção de hoje traz a modelo de Pernambuco Francilene Marina.

Perfil Nome: Francilene Marina. Idade: 34 anos. Natural de: Recife (PE). Profissão: Recepcionista. Como você virou modelo? Meus familiares e amigos me incentivaram. As pessoas me elogiavam e perguntavam: “você é muito bonita, nunca pensou em ser modelo?” Até que um dia, uma dona de loja me convidou para desfilar na TV. Nunca tinha feito nem ensaio fotografico. Como gosto de desafios, fui. Amei e estou até hoje. A partir desse dia fui vendo o quanto tem pessoas que precisam da minha autoestima. Aonde vou, levo o que tenho de melhor. Frase para o preconceito: As pessoas preconceituosas têm em mente que são mais perfumadas que as outras. Maiores desafios da carreira: Ter visibilidade no mercado, especialmente em Recife. E ser reconhecida.

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Informe-se

A partir do 44

Como evitar a alienação parental no divórcio

O

processo de divórcio pode ser estressante e traumático para a família, em especial, para as crianças e os adolescentes. É saudável que os pais evitem discutir e brigar na frente dos filhos, para não gerar lembranças prejudiciais. Afinal, a ruptura conjugal por si só já acarreta grandes mudanças. A separação do núcleo familiar pode ser agravada com a disputa da guarda dos filhos e as questões financeiras e patrimoniais. Por isso, esse é o momento para os pais pensarem com calma nas decisões. A forma como lidam com esses assuntos influencia na adaptação dos filhos à nova realidade familiar. “Evitar envolver os filhos nas disputas do casal é a melhor maneira de não prejudicá-los no desenvolvimento. Especialistas da Psicologia ressaltam que o despreparo dos pais, principalmente quando tratamos de alienação parental, provoca graves consequências emocionais e na formação social dos filhos”, diz Paulo Eduardo Akiyama, advogado e atuante no direito de família. Prevista na Lei n.º 12.318/2010, a alienação parental constitui qualquer interferência na estrutura psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos seus genitores, avós ou detentores da guarda. “O comportamento dos pais durante e após o divórcio pode trazer a demolição do instituto família, influenciando

psicologicamente as crianças. Estudos comprovam que as inquietações e insatisfações dos genitores se projetam nos filhos, o que já se considera alienação parental”, explica. Ruptura conjugal não significa ruptura parental O Brasil adotou a Oficina de Pais e Filhos, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário. As oficinas são compostas por voluntários capacitados para atuar com pai, mãe, adolescentes e crianças, a fim de promover a reflexão sobre o divórcio e a parentalidade e explanar as mudanças da família. “Nossos legisladores buscam a saúde psicológica e o desenvolvimento de filhos de pais separados. Foi publicada a Lei 13.058/2014, que inclui a guarda compartilhada como meio de convivência entre filhos e cônjuges, especialmente quando os pais não têm consenso sobre a guarda dos filhos e ambos estão aptos a exercê-la. Em 2010, entrou em vigor a Lei 12.318 - Alienação Parental - com o fundamento: ‘inibir a alienação parental e atos que dificultem o convívio entre a criança e seus genitores’”, completa. Pais devem pensar no melhor para os filhos, ou seja, num convívio com os genitores de maneira equilibrada. Afinal, ruptura conjugal não é sinônimo de ruptura parental.

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A passarela

é toda dela

Mesmo com o tempo curto, Cacau Protásio decidiu investir na moda e abriu a sua loja de roupas plus size. Nas páginas a seguir, ela fala dessa sua nova experiência, mas também da vontade de ser mãe, da missão de levar alegria a doentes em hospitais, de novos trabalhos e de como cuida da saúde

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Texto Valéria Souza Fotos Janderson Pires Produção e beleza Cacau Protásio Ela veste MS. Cacau nova eva


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la é incansável e é sucesso na TV, no cinema e no teatro. E como se não bastasse a tripla jornada, ela agora ataca na moda. Estamos falando da talentosa Cacau Protásio. A atriz e humorista brasileira, que nos enche de alegria a cada nova personagem, acaba de inaugurar uma loja destinada ao segmento plus size. A MS. Cacau, no Shopping Downtown, na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, é um achado de peças de qualidade e para estilos variados. Mas por que ela decidiu entrar nesse ramo? Em meio às obras do seu novo espaço antes da abertura, nós batemos um papo com a Cacau e ela falou de tudo um pouco: o mundo fashion, a carreira, a veia de empresária, a saúde e a família. Então, vamos lá. O olhar mais atencioso para a moda surgiu quando ela estava rodando o filme “Gostosas, Lindas & Sexies” (2017). “Foi neste filme que eu despertei para esse universo. Eu trabalho com TV, então, é importante cuidar da minha imagem, mas desde que eu me sinta bem, tenho que estar à vontade. Eu via uns vestidos legais nas lojas, mas não achava um do meu tamanho, tinha que adaptar as roupas masculinas e comprava três ou quatro peças do mesmo modelo. Quando comecei a fazer viagens internacionais, como para Nova York (EUA), por exemplo, vi muito mais opções que no Brasil: roupas modernas do meu tamanho e com o preço acessível. E por que não poderia ter aqui?”, questiona ela, que veste 50.

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Os tamanhos em sua boutique transitam do 44 ao 56, mas ela ainda planeja ter o 60 em suas araras. Muitos looks da sua loja são únicos. E tem mais: bolsas, brincos e colares estão disponíveis para a venda. Cacau ainda não desenhou figurinos exclusivos, mas é algo que pretende fazer em breve. “Não é porque a pessoa está acima do peso que ela vai se boicotar. Eu uso tudo, só não sou fã de estampado, prefiro liso, acho mais elegante para mim. O que importa é eu me achar bonita em frente ao espelho. Tem que combinar com a minha personalidade, com o meu corpo”, diz ela que não está nem aí se os paparazzi a fotografam com figurino repetido de um outro dia. “Eu, hein! Repito roupa de casamento, batizado, não tenho esse problema. Visto tudo que eu achar que ficou bem em mim, e mais de uma vez. E não saio de casa sem os meus óculos, que coleciono, e sem batom. Mas o que eu adoro mesmo são o meu pijama, meu baby-doll e meus chinelos (risos).”

Bullying: ‘Quando eu era criança fui zoada’

Nas redes sociais, ela já escutou (leu) muitos depoimentos de seguidoras que se inspiraram nela para sair da depressão. “Muitas me disseram que as ajudei a elevar a autoestima. Pra mim, é obrigação de todos ajudar o outro”, frisa ela, que já sofreu bullying por causa de suas medidas. “Quando eu era criança fui zoada. Na verdade, fui motivo de chacota mesmo, essa era a palavra usada na minha época. Eu vencia o preconceito dos outros na porrada e no xingamento. Ficava com raiva. Mas, depois de velha, eu percebi que o problema não era meu e, sim, das pessoas. Passei a não ligar mais. ”

icotar. o b e s i a v la e e u q acima do peso tá s e a o s s e p a spelho. e e u o a te n e fr Não é porq m e a me achar bonit u e é ta r o p im e u meu corpo. o Eu uso tudo. O q m o c , e d a d li a n a minha perso m o c r a in b m o c e ais de uma vez Tem qu m e , im m m e m e ar que ficou b h c a u e e u q o d tu Visto


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Quando eu era criança fui zoada. Na verdade, fui motivo de chacota mesmo, essa era a palavra usada na minha época. Eu vencia o preconceito dos outros na porrada e no xingamento. Ficava com raiva. Mas, depois de velha, eu percebi que o problema não era meu e, sim, das pessoas. Passei a não ligar mais

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Quero ser mãe, claro. Eu queria unzinho (filho) Mas se vierem d só. ois, três ou qua tro serão bem-v sabe que terei c indos. Deus ondição de cria r. Tenho vontad e de adotar

Hoje, Cacau Protásio admite que está com problemas de saúde em virtude do sobrepeso e prefere não entrar em detalhes, mas afirma que está se cuidando. “Sou vista como uma representante de uma parte das gordas/ obesas. Mas se emagreço, por questões de saúde, não represento mais? Alguns (seguidores) me atacam e dizem no meu Instagram: ‘se você emagrecer muito vai perder a graça’. Como assim? Comédia não tem a ver com peso. Eu preciso cuidar do meu bem-estar. Tenho que diminuir o peso. Eu serei uma obesa para o resto da vida. Emagreço, mas tenho pensamento de gordo. Sou dessas, sou uma obesa”, dispara ela, que cortou da alimentação açúcar, farinha e refrigerante. “Não gostava de água. Brinco que da torneira da minha casa saía Coca-Cola. Por mim, só comeria hambúrguer e batata frita e tomaria sorvete. Mas parei de comer essas coisas. Minha nutricionista pega no meu pé. Eu preciso me educar”, enfatiza ela, que faz musculação todos os dias, sendo que três vezes na semana com acompanhamento de um personal trainer, e caminha.

Coração solidário

Casada há seis anos com o fotógrafo Janderson Pires, Cacau é muito feliz no casamento e planeja, claro, aumentar a família. “Meu marido me ama e diz que sou linda. Sou feliz. Quero ser mãe. Eu queria unzinho (filho) só. Mas se vierem dois, três ou quatro serão bem-vindos. Deus sabe que terei condição de criar”, diz ela, que sonha adotar. “Tenho vontade de adotar, sim. Eu quero uma família”. De uma a três vezes por mês, a atriz visita hospitais caracterizada de Therezinha, sua personagem no programa do Multishow “Vai que cola”, que está no ar em sua sexta temporada. “Há dois anos que eu vou a hospitais, não gosto de falar onde vou nem quando vou para não ter tumulto. E também não divulgo porque eu faço isso de coração, não

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preciso mostrar para ninguém. Choro muito depois que saio dessas visitas. A criança com câncer, por exemplo, não tem noção de tudo aquilo e o que ela quer mesmo é carinho. É punk. Saio de lá sempre agradecendo ao Papai do Céu por tudo. Eu adoraria abrir um espaço para ajudar crianças ou, então, ajudar com carinho e financeiramente dez crianças, acompanhando, sabe? Não necessariamente adotar alguma. Eu ainda vou fazer isso”, almeja.

A veia dramática

Recentemente, Cacau participava do elenco de “Mister Brau”, seriado da Rede Globo; viajava o Brasil com a peça “Deu a louca na Branca”; e estava na telona com o longa-metragem “Os farofeiros”, sucesso de bilheteria nos cinemas. Ufa! Tudo isso ao mesmo tempo. E já estão no gatilho “Sai de baixo – O filme”, “Os farofeiros 2” e outra produção sobre a vida do saudoso Mussum, em que ela fará a mãe do Trapalhão. Cacau não sossega nem quer. “Graças a Deus tenho essa disposição. Quando estou de folga, eu não sei o que fazer (risos). Deus me deu o dom e eu me entrego. Só peço a Ele saúde para continuar levando alegria às pessoas”, destaca ela, que ainda tem três projetos na manga. “São para o cinema, mas no gênero drama. Eu gosto de fazer drama, embora todos me conheçam mais pelo humor. Fui convidada e topei. Porque gosto de contar histórias que transmitam uma mensagem que eu acredite. Chega muito texto para eu ler, mas só faço o que eu realmente acredito.” E pensar que quase não tivemos Cacau Protásio nos fazendo rir. Ela estudava Psicologia na faculdade quando decidiu fazer teatro. Recebeu muitos nãos na televisão. “Estava difícil pagar as contas. Negra e gorda no Brasil já viu, né? Estava quase desistindo. Ia fazer outra coisa da vida quando apareceu a Zezé, da novela ‘Avenida Brasil (2012) ’, estourei e não parei mais”, comemora ela. Sorte a nossa.


Estava difícil pagar as contas. Negra e gorda no Brasil já viu, né? Estava quase desistindo quando apareceu a Zezé, da novela ‘Avenida Brasil’, estourei e não parei mais www.novaeva.com.br

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Eva Moda Felipe veste camisa social quadriculada, Del Rey, R$ 209; Bruno e Isabel usam Meus Achados/Di Novo: camisa social azul, R$ 29, bermuda de moleton, R$ 26, vestido estampado com flores, R$ 35, e arco de coroa, R$ 19

Vamos r a c n i br d e m o da

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epois de um dia de trabalho estressante e de enfrentar o trânsito, nada melhor que chegar em casa e relaxar, né? Nananinanão. Nada melhor que ser recebido com aquele sorrisão e abraço apertado dos filhos. Então, xô cansaço e bora brincar com os baixinhos no parquinho mais próximo. Neste ensaio, demos uma colher de chá para as mamães e apostamos em papais estilosos, modernos e despojados que topam se jogar nos brinquedos. Por aqui, não há celular nem fones ou tablets. A moda é estar de volta às raízes, num programa em família bem gostoso, longe da tecnologia. As crianças Julia Oliveira, Isabel de Mattos e Bruno de Mattos surgem nos cliques à vontade e arrumadinhas. Já os adultos Felipe Campus e Maykon Douglas adotam as linhas “acabei de chegar do batente” ou “pronto para ir para a rua”. Num clima de diversão, o figurino da família passeia por jeans e brim; camisas de malha, polo e sociais; bermuda de moletom; shorts; e vestido. Além de acessórios, como óculos escuros, arco e mochila. Nessas páginas, mostramos apenas um aperitivo dessa produção delícia! Vá ao nosso site www.novaeva.com.br e veja mais fotos.

Texto Valéria Souza | Foto Hilton Vinicius Ribeiro Modelos Felipe Campus, Maykon Douglas, Julia Oliveira, Isabel de Mattos e Bruno de Mattos Makeup Jupyara Barbosa | Stylist e Produção Larissa Fernandes | Produção e direção Sarah Santana


de do vermelho Julia usa vesti ha, R$ 79,90; e arco in n tricoline, Tu i Novo, s Achados/D de flor, Meu veste Del Rey: camisa n R$ 10; Mayko pa losango, R$ 159; m ta es m polo co 9 jeans, R$ 13 ck re st a lç ca e

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Maykon veste Del Rey: camisa gola careca pêssego, R$ 39, e calça brim bege, R$ 139; Julia usa Tuninha: conjunto de blusa branca com estampa e short listrado coral da Milon, R$ 119,90; e arco de coração, R$ 19, Meus Achados/Di Novo

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Felipe veste camisa polo piquet branca com listras, Del Rey, R$ 119; calça jeans streck, Del Rey, R$ 139; e óculos aviador Chilli Beans, Rchulo, R$ 89,90; Bruno veste camisa azul com estampa sun, Meus Achados/ Di Novo, R$ 20, calça jeans infantojuvenil, Tuninha, R$ 109; óculos aviador Chilli Beans, Rchulo, R$ 79,90, e bolsa cross utope, Rchulo, R$ 49,90


Isabel veste conjunto de blusa branca estampada e short de renda verde água, Meus Achados/Di Novo, R$ 59,90; e Felipe veste Del Rey: camisa gola V de malha cinza, R$ 89, e bermuda de moleton preta Califórnia, R$ 109 *Os preços das roupas podem variar de acordo com as promoções das lojas. www.novaeva.com.br

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Giulia Barciela / divulgação

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O Volta Coletivo de Arte apresenta a nova exposição, ‘Coexistência’, no Centro Cultural Correios

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Volta Coletivo de Arte apresenta a nova exposição, “Coexistência”, no Centro Cultural Correios, no Centro, até o dia 23 de setembro. O público poderá conferir trabalhos de diferentes linguagens contemporâneas: instalações e pinturas inspiradas em olhares diversos sobre o cotidiano, a arquitetura, as ruas, a poesia, os afetos e a violência contra a mulher. Com curadoria de Guido Conrado. As obras são de autoria dos cinco artistas visuais Ana Paula Lopes, Bruno Schmidt, Marcello Rosauro, Paloma Carvalho e Roberto Barciela. O coletivo existe há dois anos e vem se apresentando em instituições culturais, como o Parque da Ruínas, onde a última exposição do grupo foi visitada por 45 mil pessoas. A exposição poderá ser vista de terça-feira a domingo, de meio-dia às 19h,

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Os clássicos infantis “A Cigarra e a Formiga”, “O Patinho Feio” e “A Festa no Céu” são contados com muita música ao vivo e poesia na peça “Era uma vez... quem quiser que conte três”. Entre violão, cavaquinho, violino, pandeiro e divertidos adereços, todo o público sente-se envolvido e contagiado pelo clima lúdico proposto. O infantil do Gene Insanno Companhia de Teatro, que é destinado a crianças da primeira infância, agrada desde os bebês aos papais. De 1º a 29 de setembro, somente aos sábados, às 16h, no Teatro Municipal Serrador (Rua Senador Dantas 13, Centro). Valor do ingresso é R$ 20.

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Clássicos infantis no palco

Aline Casciano / divulgação

no CCC (no Corredor Cultural, salões 1 e 2 do 2º andar), que fica na Rua Visconde de Itaboraí 20. Visitas guiadas com a artista e professora Paloma Carvalho, aos sábados, às 17h, nos dias 22/09 e 29/09. Classificação: 12 anos. E a entrada é gratuita.


Lia Ximenes / divulgação

A memória inventada de uma mulher sem voz A peça “Memória de nós mesmos ou um inventar de mim” está de volta à Sala Baden Powell. Na história, uma mulher deixa de falar e nada se sabe sobre ela. Um pequeno grupo busca vestígios de memória, na tentativa de reinventar a vida dessa mulher sem voz. E, nesse processo, as suas próprias memórias se confundem com a da personagem que tentam criar. A direção é de Sergio Medeiros e a dramaturgia assinada por Eduardo Nunes. Às quintas e sextas-feiras, às 20h, de 6 a 28 de setembro. O ingresso sai a R$ 40. A SBP fica na Avenida Ns. Sra. de Copacabana 360.

MarQo Rocha / divulgação

Chegou o livro 'Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico'

‘Jacques e a Revolução’ reestreia no Teatro Glaucio Gill

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Espetáculo inspirado em músicas de Elis Regina

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“Transversal do Tempo” é uma comédia dramática que tem como fonte de inspiração as músicas que compõem o álbum homônimo da cantora Elis Regina, bem como toda atmosfera do disco/show: a claustrofobia, as angústias, as escolhas – ou a falta das mesmas – e o humor cáustico pertinentes aos dias atuais. Apresentações nos dias 6, 7 e 13 de setembro, sempre às quintas-feiras, às 20h. No Teatro Ziembinski (Rua Heitor Beltrão s/nº, Tijuca). Classificação: 14 anos. Entrada: R$ 30.

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condição humana contemporânea, alinhando tirania, manipulação e jogos de poder em sua narrativa. Sedução e sexo recheiam os diálogos de Jacques, um empregado de segundo escalão, e seu patrão, o empresário. A conversa – amigável e informal, que às vezes resvala para conflituosa – coloca-os em confrontos bem-humorados. Eles passam em revista as suas próprias histórias, ambições e derrotas. No elenco, estão Abílio Ramos, Katia Iunes, Marco Aurélio Hamellin e Patrícia Bello. Ingressos a R$ 40 e a classificação é de 14 anos.

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cada nova temporada a comédia dramática “Jacques e a Revolução ou como o criado aprendeu as lições de Diderot”, de Ronaldo Lima Lins, montagem inaugural da Todo o Mundo Cia de Teatro, dirigida por Theotonio de Paiva, torna-se mais atual. Em sua quinta temporada, a peça reestreia no dia 14 de setembro, no Teatro Glaucio Gill (Praça Cardeal Arcoverde s/nº, Copacabana), e ficará em cartaz até 8 de outubro, às sextas-feiras, aos sábados, domingos e às segundas-feiras, às 20h. A peça tem tintas fortes e diálogos que flertam com a

Fernanda Montenegro lança o seu livro Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, pelas Edições Sesc São Paulo. São 500 páginas, divididas em 11 capítulos, para contar a trajetória pessoal e profissional de mais de sete décadas de carreira da atriz. A obra inclui depoimentos de escritores, diretores, críticos de arte, atores e amigos. O material, organizado pela própria Fernanda, traz fotos inéditas de seu acervo pessoal, cartas e registros raros de atuação ao lado de outros grandes nomes do palco, como Nathália Timberg, Paulo Autran e Sérgio Britto. Ela faz ainda uma homenagem ao seu saudoso companheiro de trabalho e vida, Fernando Torres. R$ 160.

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