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Comissão Europeia está a marcar passo para banir os químicos mais tóxicos

As organizações não governamentais (ONG) Europeias ClientEarth e o EEB, a Confederação Europeia das ONG de Ambiente, da qual a ZERO faz parte, avisaram hoje que o plano da União Europeia para banir as substâncias químicas mais perigosas está em risco de falhar. Este plano representa o passo mais avançado, a nível mundial, no sentido de proteger a saúde humana e o ambiente dos efeitos das substâncias químicas atualmente identificadas como mais perigosas.

Faz hoje exatamente um ano que a Comissão Europeia anunciou que iria banir rapidamente milhares das substâncias químicas mais perigosas que ainda estão presentes em produtos de consumo e estão a contribuir para o aumento de diversas doenças, como por exemplo, problemas reprodutivos, problemas de desenvolvimento, cancro, diabetes, para além dos significativos impactos no ambiente.

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Químicos perigosos para a saúde humana continuam em circulação Há exatamente um ano foi publicado um roadmap que prometia banir os retardadores de chama mais prejudiciais, químicos frequentemente ligados ao cancro e que estão presentes na maioria das nossas casas todos os bisfenóis, com reconhecidos impactos na fertilidade humana, mas com os quais a maioria dos europeus entra em contacto diariamente; e todos os usos não essenciais dos PFAS, os químicos eternos. Cerca de dois mil químicos perigosos, entre eles alguns que podem ser encontrados em fraldas para bebés ou noutros produtos para crianças estavam entre as restantes substâncias propostas para serem retiradas do mercado

A proposta é que as restrições de substâncias sejam feitas em grupo no sentido de evitar as situações em que uma substância química perigosa é substituída por outra ligeiramente diferente (mas menos estudada), apenas para se revelar tão ou mais perigosa após poucos anos de utilização. Trata-se de uma abordagem à família das substâncias e não a abordagem substância a substância (por exemplo, a família dos PFAS tem mais de 4 mil substâncias).

Roadmap também está em falha na abordagem seguida

Uma revisão do progresso atingido um ano após o anúncio, e publicado hoje pela duas 0NG, demonstra que o resultado que está a surgir é muito diferente do esperado. Foram apresentadas propostas de restrição de 14 grupos de químicos. Dois deles são bastante

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