O SEU SALÁRIO REALMENTe O SEU SALÁRIO REALMENTe AUMENTOU EM 2023? AUMENTOU EM 2023?
Não construindo a luta na categoria, a atual gestão do SIMCA vendeu o reajuste
Não construindo a luta na categoria, a atual gestão do SIMCA vendeu o reajuste salarial pelo segundo ano consecutivo ABAIXO da inflação. salarial pelo segundo ano consecutivo ABAIXO da inflação.
Apesar do que diz o jornal do SIMCA de junho de 2023, o último reajuste não ficou acima da inflação, afinal de 2017 a 2023 a perda foi de 33%, enquanto o último reajuste foi de 5,44%. FALTA MUITO PARA ALCANÇAR A INFLAÇÃO!
“Mas houve aumento, será que daria para aumentar mais? Não estaríamos exagerando? Pedindo demais? Pedindo o que não dá?” NÃO!!!
A partir de 2021 diversos prefeitos passaram a conceder pequenos reajustes. Em Cachoeirinha iniciava-se em nossa cidade um novo momento, com a crise do governo Miki e eleição do governo tampão do prefeito Cristian. Abriu-se uma janela de disputa que não foi e não está sendo devidamente aproveitada pela atual Diretoria do Sindicato, que optou por se aliar ao atual governo e encampar para dentro da categoria a posição governista, inclusive defendendo arduamente a proposta do prefeitura em assembleia da categoria de campanha salarial de 2023 Em
Entenda pela tabela que fizemos o que significa a proposta do prefeito e da presidenta do SIMCA na campanha
salarial de 2023
2022, o reajuste proposto pelo Executivo foi aceito pela Diretoria do Sindicato sem sequer debater com a categoria ou buscar uma proposta melhor Se nem tentamos, não temos como saber se conseguiríamos
Este é o papel do sindicato? Acatar sem nem questionar? É isso que chamam de negociar?
Ou seria um acordo? O que você, municipária e mucipário, acha? Na última eleição do município, enquanto o ainda prefeito interino Cristian tentava se credenciar enquanto candidato e estava disposto a abrir os cofres para garantir sua candidatura, a decisão da pessoa que hoje representa a diretoria do sindicato não foi de desestabilizar o atual governo e construir a luta para tentar avançar nas propostas de reajuste salarial. Justamente ao contrário, apaziguou a categoria e aceitou a proposta sem construção de nenhuma luta, isto é negociação ou acordo? O que demonstra deixar de aproveitar uma conjuntura favorável?
Vencimento Vencimento básico 2022 básico 2022 Como ficou? Como ficou? Quanto deveria Quanto deveria ser? ser?
Diferença entre o Diferença entre o que pedimos e o que pedimos o que ganhamos que ganhamos
R $ 1 . 2 0 8 , 7 4 R $ 1 . 3 9 0 , 9 8 R $ 1 . 5 5 0 , 0 0 R $ 1 . 6 6 8 , 0 0 R $ 2 . 2 0 6 , 2 0 R $ 2 . 6 4 7 , 6 7 R $ 3 . 8 1 0 , 7 3 R $ 1 . 2 7 4 , 5 0 R $ 1 . 4 6 6 , 6 5 R $ 1 . 6 3 4 , 3 2 R $ 1 . 7 5 8 , 7 4 R $ 2 . 3 2 6 , 2 2 R $ 2 . 7 9 1 , 7 0 R $ 4 . 0 1 8 , 0 3 R $ 1 . 6 5 2 , 3 5 R $ 1 . 9 0 1 , 4 7 R $ 2 . 1 1 8 , 8 5 R $ 2 . 2 8 0 , 1 6 R $ 3 . 0 1 5 , 8 8 R $ 3 . 6 1 9 , 3 6 R $ 5 . 2 0 9 , 2 7 R $ 3 7 7 , 8 5 R $ 4 3 4 , 8 2 R $ 4 8 4 , 5 3 R $ 5 2 1 , 4 2 R $ 6 8 9 , 6 6 R $ 8 2 7 , 6 6 R $ 1 . 1 9 1 , 2 3
Os reajustes são insuficientes e muito abaixo da inflação! Os reajustes são insuficientes e muito abaixo da inflação!
Na prática, nosso salário real diminuiu! Na prática, nosso salário real diminuiu!
Ou, por acaso, nos últimos anos, o seu poder de compra aumentou
Ou, por acaso, nos últimos anos, o seu poder de compra aumentou
Os servidores públicos de todo o Brasil e, especialmente, os da Região Metropolitana de Porto Alegre sofreram diversos ataques aos seus direitos entre 2016 e 2021. Foram vários os Pacotaços de maldade que destruíram planos de carreira e previdências das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público nesse período Em Porto Alegre,os expoentes desta política de destruição do serviço público foram Marchezan e Melo que
deixaram os servidores sem reajuste salarial por seis anos. Em Gravataí o prefeito Zafalon fez a reforma da previdência dos servidores, extinção do plano de assistência e congelamento salarial por seis anos. Ampliando a terceirização dos serviços públicos para engordarem seus bolsos, os governantes e empresários ainda se utilizaram da pandemia para legalizar o congelamento dos salários dos servidores públicos em todas as esferas do país.
SINDICATO É PRA LUTAR! SINDICATO É PRA LUTAR!
Mesmo com tantos ataques, os trabalhadores e os os seus sindicatos resistiram bravamente e Cachoeirinha foi expoente neste sentido pois por meio da organização da categoria conseguiu desacelerar o desmonte do serviço público, como por exemplo: foi o último município da Região Metropolitana de Porto Alegre a ter aumento na alíquota de desconto da previdência e promover regras de transição no ataque ao plano de carreira, além de postergar a reforma da previdência Não há que se dizer que foram “vitórias” mas são claramente marcas de uma forte resistência realizada por um sindicato combativo e aliado a sua base. Obviamente, isto não é o suficiente, mas um sindicato tem que sobreviver nos momentos difíceis para contra-atacar quando tiver a oportunidade. Se com um sindicato de luta é difícil, imagina com um sindicato que vende direitos, em nome do “diálogo” e da “negociação”!
Sindicato é para lutar! Os trabalhadores não são bobos e não se deixam enganar pelas mentiras e traições dessa gestão entreguista.
São negociações que na prática não passam de acordos e cafezinhos com o governo para troca de favores e emendas parlamentares. E enquanto juntos, governo municipal e gestão sindical, nos concedem migalhas, nas nossas costas negociam a destruição de nossos direitos.
O SIMCA deve ser um instrumento de luta e resistência pelos direitos dos trabalhadores e não um puxadinho do governo e da CUT! Se você também acredita nisso, entre em contato com o coletivo Nós por Nós - Resistir e lutar para se somar à luta em defesa dos nossos direitos!
““Mas e os anos anteriores? Por que houve congelamento? Mas e os anos anteriores? Por que houve congelamento?
estamos avançando agora com
aumento Não estamos avançando agora com o aumento
Não
o
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE para população E QUALIDADE para população E
DIREITOS pra quem trabalha DIREITOS pra quem trabalha
A realidade do município atesta que faltam profissionais pra rede municipal e A realidade do município atesta que faltam profissionais pra rede municipal e valorização dos servidores que atuam no setor. valorização dos servidores que atuam no setor.
Não é novidade que faltam profissionais na rede de serviços públicos em Cachoeirinha. Nos últimos tempos, existe um agravamento desta situação: mais pessoas se aposentam ou saem da rede, enquanto os chamamentos para novos concursos são escassos.
Essa situação toda é sentida pela categoria na forma de sobrecarga de trabalho e consequente adoecimento. Hoje um servidor ou servidora sozinhos têm que dar conta do trabalho onde antes existiam dois, três, quatro, cinco profissionais.
A resposta que tem sido ventilada pela administração, e que infelizmente vem sido acolhida pela direção atual do SIMCA, são os contratos emergenciais. Essa proposta não é, de maneira nenhuma, o caminho a ser tomado para enfrentar o problema colocado. Primeiro porque, sob contratos emergenciais, os novos trabalhadores e trabalhadoras da rede terão menos direitos e menor proteção, estando sujeitos e sujeitas à piores condições de trabalho e salário. Segundo porque, ao serem contratos temporários, o vínculo com a comunidade e usuários fica muito mais frágil, vínculo esse que sabemos que é essencial para um bom serviço público. Terceiro porque, quanto menos servidores e servidoras concursados houverem na rede, mais vulnerável ficará o IPREC, que tem sua principal (e quase única no momento) fonte de rendimentos vinda de contribuições de servidoras e servidores concursados da ativa
Contratos emergenciais são ruins para quem trabalha, para quem se aposenta, para a comunidade e usuários. São a resposta torta que a administração oferece para um problema que eles mesmo causaram: a falta crônica de profissionais na rede Não bastasse isso, testemunhamos uma direção atual do SIMCA que além de não combater enfaticamente os contratos emergenciais, como diversas vezes exigido nos fóruns da categoria (reuniões de delegadas e delegados
sindicais, assembleias, etc), se coloca favorável a essa maneira de enfrentar a questão, entrando no jogo da administração e confundindo a categoria.
Está mais que comprovado pelos estudos do DIEESE e pelos dados da própria prefeitura que há sim recursos e condições para realização de novos concursos públicos. Nós não abrimos mão dessa pauta e seguiremos defendendo junto aos colegas a via do concurso público já!
QUEMÉOCOLETIVONÓSPORNÓS?
Somos o coletivo NÓS POR NÓS –RESISTIR E LUTAR, grupo de servidoras e servidores de Cachoeirinha empenhados na defesa do serviço público gratuito e de qualidade, valorização e melhores condições de trabalho. A história de mais de 30 anos de luta e organização da categoria municipária de Cachoeirinha tem uma experiência de sindicalismo de base, independência e ação direta de classe que são escola de vida para várias gerações de servidores
Desde os primeiros dias dedicados na obra de fundação de nosso sindicato, até as conquistas dos primeiros anos, o apoio mútuo e as peleias coletivas dessa caminhada, gre-
ves, ações, assembléias, estudos e o companheirismo são marcas dessa resistência que formam o Nós por Nós.
O sindicato é uma obra de toda classe trabalhadora, não tem dono particular e não é cupincha de governo.
Por isso nos definimos como oposição sindical no SIMCA Porque queremos um sindicato pela base, lutador, coletivo, solidário, que seja a força e a auto-organização da nossa classe.
Acompanhe nosso calendário de atividades pelas redes sociais do coletivo.
PALAVRA DADA, PALAVRA EMPENHADA!
O relato de uma servidora sobre a assembleia geral do sindicato que desmobilizou a categoria
O relato de uma servidora sobre a assembleia geral do sindicato que desmobilizou a categoria quando a campanha salarial estava começando a esquentar quando a campanha salarial estava começando a esquentar. .
Muitos de nós crescemos ouvindo o ditado “palavra dada, palavra empenhada”. Alguns de nós ouvimos também os mais velhos contarem que uma combinação era mais do que um contrato porque era empenhada “com o fio do bigode”. E as crianças a nossa volta nos cobram as palavras dadas dizendo “mas tu prometeu!”.
Já servidora há alguns anos, percebia que era hora de conhecer melhor o Sindicato. Veio a greve de 2017 e observei que, a cada encontro,
assembleia, reunião, a voz de cada um contava. Me encantava em perceber que quando um colega falava era garantido o silêncio para que todos pudessem ouvir. Foi com esse espírito que decidi que valia a pena dedicar um pouco de meu tempo para participar do Sindicato, e que me tornei delegada sindical. Foi com essas lembranças em mente que no dia de nossa assembleia de municipários de 31 de maio saí do plenarinho da Câmara de Vereadores extremamente decepcionada e triste pois o
exercício da palavra havia sido desrespeitado. Quem estava lá vai lembrar: foram vários os momentos em que o direito à fala foi negado a diversos colegas pela direção do SIMCA, com anuência (nem que seja por omissão) dos membros da mesa de negociação que conduziam o encontro. Então, é urgente que cada um se pergunte: qual o valor que a atual direção do SIMCA dá às palavras de cada municipário? Que tipo de sindicalismo é esse onde nem todas as palavras contam igual?