Relatório Final de Avaliação Externa

ATIVIDADES

1. E-Seminário Rumo ao Crescimento

1.2. Apresentação

1.3. Dados do Seminário

1.4. Participação

1.5. Inquérito de Satisfação

2.Roteiro para o desenvolvimento económico das NUTIII

2.1. Laboratórios de Diagnóstico de Necessidades Empresariais e Regionais

2.1.1. Apresentação

2.1.2. Dados

2.1.3. Calendário e Programa das Ações

2.1.4. Participação

2.1.5. Inquerito de Satisfação

2.2. Laboratórios de Ação para o apoio ao desenvolvimento empresarial

2.2.1. Apresentação

2.2.2. Dados

2.2.3. Calendário e Programa das Ações

2.2.4. Participação

2.2.5. Inquérito de Satisfação

2.3. Estudo sobre Desenvolvimento de Ecossistemas Empresariais na Região Norte

3. Núcleos de Empresas

3.1. Sessões temáticas de Consultoria Coletiva

3.1.1. Apresentação

3.1.2. Dados

3.1.3. Calendário e Programa das Ações

3.1.4. Participação

3.1.5. Inquérito de Satisfação

3.2. Guia “Como Comunicar O Seu Modelo De Negócio”

4. Oficinas de Inovação

4.1. Apresentação

4.2. Dados do Seminário

4.3. Participação

4.4. Inquérito de Satisfação

4.5. Estudo de casos empresariais como benchmarking para micro e PME

5. Concurso Mérito Norte

6. Seminário Cooperação | Inovação | Capitalização

6.1. Apresentação da Iniciativa

6.2. Dados

6.3. Inquérito de Satisfação

10. FERRAMENTAS DE APOIO

1. Plataforma www.novorumoanorte.pt

2. Newsletter

I. INTRODUÇÃO

O presente Relatório Final de Avaliação Externa pretende apresentar os resultados da avaliação ao projeto “Novo Rumo a Norte | Rumo ao Crescimento”, promovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, Câmara de Comércio e Indústria.

O propósito deste relatório é a partilha dos resultados apurados pela Universidade Católica Portuguesa | Centro Regional do Porto, responsável pela Avaliação Externa do Projeto.

II. ENQUADRAMENTO

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria institucional com um conjunto de associações empresariais locais e regionais da Região Norte de Portugal, promovendo a proximidade local ao tecido empresarial, desenvolveu entre julho de 2020 e junho de 2022, a 2ª edição do Projeto NOVO RUMO A NORTE que visou apoiar micro, pequenas e médias empresas da Região Norte de Portugal, no seu processo de crescimento, através da capacitação em fatores críticos de competitividade e através do fomento de um ecossistema empresarial próspero.

Esta iniciativa teve como objetivo potenciar o desenvolvimento de produtos e serviços, através de processos e de modelos de negócio inovadores e da melhoria da comunicação do modelo de negócio à escala nacional e global.

Financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte – NORTE 2020, este Projeto pretendeu dar continuidade a um trabalho específico para PME bem como, dinamizar a Região Norte, tornando-a mais competitiva.

Assente na implementação de um programa focado na capacitação empresarial e atuando em dimensões como a produtividade e a capacidade de criar valor com vista a um incremento dos processos de inovação, das dinâmicas de cooperação, da capitalização para o alcance de ganhos de escala e dimensão e do acesso a mecanismos ajustados de financiamento que contribuam para a introdução de novos produtos ou processos inovadores no mercado, o projeto Novo Rumo a Norte visou facilitar o acesso a informação com valor estratégico para os agentes económicos da região e assegurar com critérios de proximidade a capacitação das PME. A par disto, por via das diversas ações realizadas, potenciou ainda a coesão da região, esbatendo as assimetrias e contribuindo para a melhoria dos indicadores socioeconómicos em toda a região Norte.

Este projeto alavancou-se em três eixos estratégicos, determinantes para que as empresas consigam escalar:

Cooperação: fomentando o desenvolvimento da cooperação entre pares com o apoio de entidades de fomento empresarial

Inovação: promovendo a inovação aberta enquanto prática de colaboração das empresas

Capitalização: informando sobre gestão de risco e alternativas ao autofinanciamento

O Projeto Novo Rumo a Norte - Rumo ao Crescimento previa alguns objetivos estratégicos e operacionais, nomeadamente:

Identificar e sensibilizar as empresas para os fatores críticos de competitividade, com particular incidência na Cooperação, Inovação e Capitalização;

Promover práticas de cooperação e de coopetição entre PME;

Promover iniciativas que potenciem a obtenção e produção de informação económica sobre setores, posicionamento do produto/serviço e financiamento em áreas estratégicas para o crescimento sustentado e competitivo;

Aumentar os processos de inovação (processos, modelos de negócio, produtos ou serviços);

Aumentar as iniciativas de cooperação;

Aumentar o acesso a mecanismos ajustados de financiamento;

Induzir efeitos de arrastamento na economia;

Aumentar a Coesão Territorial, diminuindo as diferenças de acesso a informação e a instrumentos de apoio das empresas das diferentes NUT III da Região Norte;

Consolidar e expandir uma rede cooperativa homogénea e integrada de apoio às empresas da Região Norte, que facilitem o crescimento empresarial.

Desenvolver uma plataforma eletrónica traduzida num serviço de apoio às micro, pequenas e médias empresas da Região Norte;

Contribuir para promover um ecossistema empresarial e institucional de apoio ao desenvolvimento de micro PME, para criarem riqueza e emprego;

Dinamizar iniciativas de consultoria para o apoio à incorporação de inovação;

Atribuir o reconhecimento “Mérito Norte” a micro e PME enquadráveis nos domínios prioritários da RIS3.

Com o surgimento da Pandemia Covid-19 e o contexto de sucessivos estados de emergência e calamidade nacionais entre 2020 e 2022 impuseram-se uma série de restrições que obrigaram a ajustes na forma como este projeto passou a ser conduzido e avaliado.

Nesse sentido, verificou-se a necessidade de a Entidade Promotora do projeto apresentar variadas propostas de reprogramação, bem como, solicitar a autorização do Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte), para a migração de algumas atividades para o modelo online e a prorrogação da data de finalização deste projeto para junho de 2022.

Foram ainda sugeridas algumas alterações ao projeto, nomeadamente:

No caso da atividade Oficinas de Inovação, não sendo possível a realização presencial distribuída nas NUTIII, foi salvaguardada a divulgação das ações online por todo a Região Norte e possibilitado o acesso de qualquer empresa elegível, garantindo a representatividade de todas as sub-regiões no projeto;

Algumas das necessidades identificadas na preparação do projeto foram repensadas, tais como, a produção de material gráfico e promocional e a realização das mini ações ‘Encontros com Norte’;

Reforço das atividades de comunicação com o objetivo de multiplicar os efeitos gerados na disseminação de resultados do projeto atingindo um público mais vasto sendo implementada:

a) Uma campanha de comunicação direcionada a um órgão de comunicação social, com forte impacto regional (campanha realizada no Jornal de Notícias, o jornal com maior impacto na região Norte de Portugal);

b) Uma brochura digital de disseminação de resultados do projeto com inclusão de todos os elementos considerados relevantes para a divulgação dos principais indicadores obtidos ao longo do projeto (disponível em https://issuu. com/nomoreagencia/docs/brochura_nrn)

c) Uma curta animação em vídeo, com um apanhado dos principais elementos de capacitação e com a execução do projeto a ser enviado através de mailing list para um universo de 70.000 micro e PME do Norte (disponível em https:// youtu.be/aX6KT88kw8Y)

d) Uma campanha de divulgação, com produção de imagens e MREC adaptados aos formatos de divulgação do meio de comunicação social parceiro realizada exclusivamente online e com o objetivo de direcionar os consumidores dessa plataforma para o site do projeto onde podem consultar a brochura e o vídeo referidos nos pontos b. e c.

e) Uma campanha de comunicação articulada entre meios de comunicação regional/local e parceiros empresariais, com enfoque nas diversas sub-regiões abrangidas pelo projeto. A campanha pretendeu abordar os benefícios das empresas na participação no projeto, destacando as sessões de Núcleos de Empresas, bem como todas as sessões das Oficinas de Inovação.

f) Dinamização da relação com um meio de comunicação mais especializado nos temas de Economia, para publicação de conteúdos editoriais de forma recorrente, tais como artigos de opinião de responsáveis pelo projeto, divulgação de informação acerca das atividades a realizar, etc.

Candidatura

- 1.3 Evento de encerramento - 2 oradores * 4 hora - Alugueres - Apoio logístico - Catering - Aluguer de equipamento para live streaming

- 3.4 Reunião de Comité de Pilotagem - Alugueres - Deslocações equipa inteira - 5.Oficinas de Inovação - 5.1 Workshop de informação e envolvimento de empresas - Alugueres - Apoio Logísitico - Deslocações equipa inteira

- 5.2 Capacitação para o desenvolvimento de um projeto de inovação - Alugueres - Apoio logístico

- 5.3 Workshop de apresentação dos projetos de inovação - Alugueres - Apoio Logístico - Deslocações equipa interna

Pedido de Alteração

Como em formato online o evento passa a ter 2 horas.

Reforço do contrato de Consultoria às atividades de comunicação e de divulgação. Com o obejtivo de multiplicar os efeitos gerados na disseminação de resultados do projeto atingindo um público mais vasto, sugerimos a implementação de uma campanha de comunicação direcionada a um órgão de comunicação social, com forte impacto regional (sugerimos o Jornal de Notícias por ser, assumidamente, o jornal com maior impacto na Região Norte de Portugal.

Para a concretização da campanha propomos a criação dos seguintes materiais:

1. Uma brochura digital de Disseminação de Resultados do projeto com inclusão de todos os elementos considerados relevantes para a divulgação dos principais indicadores obtidos ao longo do projeto.

2. Uma curta animação em vídeo, com um apanhado dos principais elementos de capacitação a transmitir acerca da execução do projeto a ser enviado através de mailing list para um universo de 70.000 micro e PME do Norte.

3. Uma campanha de divulgação, com produção de imagens e MREC adaptados aos dormatos de divulgação do meio de comunicação social parceiro a ser realizada exclusivamente online e com o objetivo de direcionar os consumidores dessa plataforma para o site do projeto onde podem consultar a brochura e o vídeo referidos nos pontos 1 e 2.

Não execução dado que não haverá deslocações a registar.

Não sendo possível a realização distribuída nas NUT III, será salvaguardada a divulgação por todo o Norte e possibilitado o acesso de qualquer empresa elegível garantindo a representatividade de todas as sub-regiões no projeto.

Não execução dado que não haverá deslocações a registar.

Reforço do contrato de Consultoria às atividades de comunicação e divulgação.

Com efeito, os meios de comunicação social locais/regionais continuam a ser importantes canais de comunicação com o público-alvo definido para o projeto, assim como associações empresariais e outras entidades de proximidade às PME. Consideramos, por isso, pertinente a realização de uma campanha de comunicação articulada entre meios de comunicação regional/local e parceiros empresariais, com enfoque nas diversas sub-regiões abrangidas pelo projeto. A campanha deverá abordar os benefícios das empresas na participação no projeto, destacando as sessões de Núcleos de Empresas ainda por realizar, bem como todas as sessões das Oficinas de Inovação.

Reforço da atividade Concurso Mérito Norte para conceção e produção de um e-book de apresentação dos premiados para servirem de benchmarking a todas as empresas do território.

Não execução dado que não haverá deslocações a registar.

Estas propostas poderão ser analisadas em maior detalhe no pedido de alteração que segue abaixo neste documento:

AVALIAÇÃO EXTERNA

III. ÂMBITO DA AVALIAÇÃO EXTERNA

A presente avaliação externa pretendeu constituir um elemento essencial para a monitorização da implementação e identificação de desvios de cada atividade, mas, sobretudo, atuar como um elemento de suporte à decisão da entidade promotora, fazendo recomendações que pudessem melhorar o alcance e impacto das ações, bem como sugerindo abordagens futuras mais completas e eficazes, e recomendações de política pública relacionadas com a temática principal versada.

Num contexto em permanente mudança, exige-se que os projetos de eficiência coletiva aportem, sobretudo, a capacitação dos seus intervenientes, o fomento de sinergias entre os mesmos e a construção de um nível de cultura institucional.

A presente avaliação externa pretendeu nomeadamente:

Apoiar a intervenção da AEP – Associação Empresarial de Portugal

Identificar as dimensões relevantes do projeto

Avaliar e identificar desvios

Proporcionar feedback aos participantes do projeto, seu promotor e organismos financiadores

Produzir recomendações de apoio à tomada de decisão

Garantir a realização de uma avaliação externa transversal a todo o projeto que permitisse evidenciar resultados, produzir conclusões e recomendações e salientar o potencial de replicabilidade ou transferibilidade do projeto

O presente trabalho de acompanhamento teve ainda como foco identificar em que medida o projeto Novo Rumo a Norte – Rumo ao Crescimento foi bem-sucedido no cumprimento dos seus objetivos, nomeadamente, aferindo a mais-valia do seu contributo para a capacitação das PME envolvidas, mas também para a capacitação

institucional da AEP – Associação Empresarial de Portugal, de forma a prolongar no tempo os resultados do projeto e construir a base para futuras intervenções.

Nesse sentido, esta avaliação incidiu sobre questões estratégicas e questões operacionais do projeto, procurando não só verificar, avaliar e aferir o grau de cumprimento formal do mesmo mas, sobretudo, incidir os resultados no contributo do projeto como resposta às questões e aos objetivos subjacentes ao desenho desta operação.

Nesta segunda vertente, realça-se a importância de avaliar a dimensão central do projeto, a qual passa por contribuir para melhorar as condições envolventes para as PME reforçarem as suas competências empresariais ao nível da informação sobre modelos de inovação, cooperação e estruturas de financiamento.

De destacar que a avaliação da execução deste projeto foi realizada em três momentos, tendo desta avaliação resultado o Primeiro Relatório Intercalar, o Segundo Relatório Intercalar e, por último, o presente relatório – Relatório de Avaliação Final, cuja data de entrega foi postecipada para o final de junho de 2022, considerando os prazos de implementação retificados do projeto.

O 1º Relatório analisou todas as atividades desenvolvidas entre julho de 2020 e janeiro de 2021 enquanto o 2º Relatório abordou todas as atividades realizadas entre Fevereiro de 2021 e julho de 2021.

Face a esta divisão, o presente relatório irá analisar todas as ações e atividades realizadas entre julho de 2021 e junho de 2022, compilando ainda a informação mais importante dos restantes relatórios.

Este relatório pretende realizar um balanço final do projeto, relatando factualmente os resultados e analisando a realização das ações, sendo um espaço de reflexão e de indicação de pistas de desenvolvimento futuro para que em conjunto todos os stakeholders possam continuar a contribuir para o crescimento da atividade empresarial da Região Norte.

Neste sentido, o presente relatório, datado de 30 junho de 2022, apresenta os resultados do projeto até à data de encerramento.

IV. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

Os objetivos desta avaliação externa passaram por:

Analisar se as opções metodológicas adotadas para a intervenção foram as mais adequadas, nomeadamente, em função dos objetivos definidos para o projeto

Evidenciar como as intervenções apoiadas produziram os efeitos observados e quais fatores críticos de sucesso (e de insucesso)

Avaliar o grau de satisfação dos participantes e os níveis de adesão, bem como, identificar indícios que evidenciem o sucesso na capacitação das micro e PME e de uma mudança eventual de comportamento

Avaliar a eficácia e impacto do projeto, nomeadamente, o valor acrescentado em termos de capacitação das micro e PME envolvidas

Garantir sugestões de melhoria e/ou de reforço ainda durante a execução do projeto que que possam ser introduzidos reajustes

Produzir recomendações que possam sustentar a continuidade do projeto ou a sua replicação em outras regiões

Tecer um conjunto de recomendações que servirão a causa pública, elencando pistas de desenvolvimento a implementar na Região Norte

Atendendo a estes objetivos, identificamos algumas dimensões críticas sobre as quais incidir a análise, especificamente:

Pertinência da intervenção: nesta dimensão pretendeu-se analisar se as questões de partida que motivaram a intervenção foram bem definidas e se a intervenção preconizada responde a uma falha de mercado relevante no contexto das PME portuguesas

Objetivos do projeto: aferindo o alinhamento dos objetivos da intervenção com as falhas de mercado e as necessidades de capacitação envolvidas, bem como a adequação entre a ambição definida e os meios envolvidos

Alterações contextuais relevantes: identificar eventuais alterações contextuais que pudessem impactar a boa execução do projeto, produzindo recomendações que permitam aos promotores ajustar as suas ações

Alinhamento estratégico e operacional: avaliar se os instrumentos escolhidos pelo projeto permitiram responder de forma eficaz aos objetivos traçados, bem como se as metas definidas foram cumpridas ou, se ao invés, foi necessário rever quer a estratégia, quer o modelo operacional para elevar os impactos

Gestão do projeto: acompanhando e monitorizando a boa implementação operacional, nomeadamente a calendarização das ações, os desvios na execução física e financeira e alertando para riscos de desvios

O Plano de Avaliação foi constituído por diferentes etapas:

Traçar perfil completo da intervenção proposta e eleger os aspetos que seriam alvo de avaliação, identificando os correspondentes métodos, ferramentas e critérios

Avaliação de resultado de cada atividade: através da verificação do cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidas em sede de candidatura. Foi garantido o acompanhamento in loco ou online das ações, a verificação documental e/ou fotográfica, lista de presenças/atas das reuniões realizadas, entrevistas, questionários, entre outros

Avaliação de processo: avaliação da forma como o projeto foi conduzido, procurando verificar a eficiência do método de trabalho utilizado para atingir os objetivos, sendo analisar a coerência, a qualidade e a viabilidade das técnicas e instrumentos utilizados

Avaliação de impacto: tendo em vista os impactos económicos e sociais que os objetivos propostos causaram na realidade visada pelo projeto e as transformações comportamentais percebidas no público-alvo e na(s) região(ões). Estamos conscientes que os ganhos obtidos não são facilmente medidos, na medida em que se referem a questões comportamentais, culturais e a novas atitudes, medindo a contribuição do projeto para uma organização empresarial mais competitiva.

V. PILARES METODOLÓGICOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

O desenvolvimento do presente estudo orientou-se por pilares metodológicos fundamentais, que enquadraram o seu processo de elaboração, nomeadamente:

Combinação de metodologias e fontes de carácter quantitativo e qualitativo de forma a garantir a triangulação e a obtenção de resultados relevantes, válidos e consistentes. A combinação de diversos métodos e fontes constituiu uma condição base para ultrapassar a viciação de informação recolhida a partir de métodos ou fontes únicas

Participação ativa dos stakeholders do projeto através da recolha direta de informação crítica junto dos principais beneficiários e público-alvo das atividades desenvolvidas

Articulação contínua com o promotor no sentido de garantir as condições operacionais ao desenvolvimento do trabalho, a complementaridade de abordagens entre a monitorização interna e a avaliação externa e a capitalização do conhecimento e experiência da equipa técnica do projeto

Utilização de mecanismos de garantia da qualidade, especificamente através da validação dos produtos por parte do promotor e do recurso a ferramentas internas de gestão de projeto

A avaliação do impacto de um projeto apresenta vários desafios, dada existência de múltiplas variáveis que se correlacionam entre si e que poderão alterar os resultados esperados. Sinteticamente, esses desafios passam por identificar, descrever, quantificar e monitorizar as hipóteses de base, os resultados e impactos e refletir sobre as conclusões obtidas e a mais-valia da intervenção propriamente dita na prossecução dos objetivos traçados.

Como preceito base para a operacionalização da metodologia de avaliação do projeto definimos a produção de resultados e contraditório em tempo útil de forma a possibilitar correções e potenciar o impacto das ações previstas. Com base neste princípio orientador, propusemos que a avaliação externa se estruturasse num exercício de acompanhamento permanente de todas as atividades, de verificação do cumprimento das metas e indicadores, mas sobretudo de monitorização da eficácia e adequação das atividades e da sua operacionalização, apostando num exercício de consulta/entrevista aos participantes nas várias fases do projeto que visasse avaliar se os mesmos resultados seriam atingidos naturalmente ou se poderiam ser alcançados de forma mais eficaz de forma alternativa.

Participantes

Participantes

Seminário

Plataforma

Laboratórios Diagnóstico Necessidades

Laboratórios Ação para o Apoio

Desenvolvimento Empresarial

Participantes nos Núcleos de Empresas

Participantes nas Oficinas de Inovação

Grau de satisfação

stakeholders com a participação

projeto

VII. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O acompanhamento transversal de todo o projeto foi garantido, presencialmente e / ou online, pela equipa técnica, em vários eventos e sessões de capacitação que o projeto incluiu | entre julho de 2020 a junho de 2022.

A técnica da observação por amostragem foi utilizada como forma de aproximação ao objeto da avaliação, sendo materializada na presença em atividades do projeto que mobilizaram e envolveram presencialmente ou onlineempresas e grupos de stakeholders, nomeadamente nos seminários, laboratórios, oficinas e núcleos previstos no projeto;

Realização de entrevistas ao promotor do projeto e a elementos da entidade responsável pela consultoria | entre novembro de 2020 a junho de 2022. O foco central destas entrevistas foram questões relativas à função de gestão e monitorização do projeto, incluindo:

a) A conceção do racional de projeto e a sua fundamentação estratégica;

b)Levantamento do ponto de situação das atividades e a recolha de informação relativa à monitorização dos indicadores e a leitura e discussão dos progressos do projeto e de eventuais constrangimentos na execução.

Acrescem a estas dimensões momentos específicos de trabalho para discutir as conclusões e recomendações da avaliação.

Previu-se a realização destas reuniões de forma periódica e ao longo do desenvolvimento do projeto. Número estimado de reuniões | 6 - integralmente realizadas;

Realização de entrevistas a empresas participantes nos Laboratórios e Núcleos de empresas (no mínimo 5 entrevistas, tendo sido integralmente realizadas). Estas entrevistas tiveram caráter individual assumindo o formato online, através da plataforma zoom. | fevereiro a novembro de 2021;

Análise dos resultados dos inquéritos que o promotor do projeto implementou | outubro de 2020 a junho de 2022;

Implementação de survey autónomo a empresas participantes nos Núcleos de empresas e Oficinas de Inovação, disponibilizado na web através da ferramenta Microsoft forms junho 2022;

Apresentação de recomendações futuras, a incluir no relatório final de avaliação do projeto | junho de 2022.

VIII. COORDENAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA

Gestor Responsável | Ana Côrte-Real – acortereal@ucp.pt

A implementação do trabalho de avaliação constituiu uma tarefa transversal acompanhando toda a execução do projeto.

A execução da avaliação externa contou com uma equipa técnica composta por 2 consultores, com grau de licenciatura em ciências sociais e económicas, com experiência em estudos e nas metodologias propostas e forte ligação a micro e PME.

Relativamente ao acompanhamento transversal do projeto, da responsabilidade da entidade externa de avaliação – Universidade Católica Portuguesa – este foi garantido de forma presencial e remotamente, utilizando as plataformas disponíveis.

ATIVIDADES

IX. ATIVIDADES

1) E -SEMINÁRIO RUMO AO CRESCIMENTO

a. Apresentação

Este evento teve lugar no dia 22 outubro de 2020, tendo como principal propósito assinalar o arranque do projeto para apresentar as ações que seriam desenvolvidas e o estado da arte em torno dos três pilares: Cooperação, Inovação e Capitalização.

Estando inicialmente previsto o acompanhamento in loco por parte dos representantes da Universidade Católica Portuguesa, o mesmo foi assegurado por inscrição e visualização do E-seminário, dada a alteração de formato por parte do Promotor, no seguimento das restrições e confinamentos impostos pelo Governo, face à evolução da pandemia Covid-19.

A Moderação foi assegurada por Paulo Vaz, Administrador AEP das Áreas de Negócio.

Tema: “O estado da arte em torno dos três pilares: Cooperação, Inovação e Capitalização”

Especialistas convidados: António Luís Ferreira | César Martins |Henrique Cruz | Nuno Araújo | Paulo Alves

b. Dados do Seminário

inscrições;

participantes;

questionários válidos;

Ultrapassou o indicador de realização referente à participação contando com 168 participantes (sendo o indicador de referência: 100 participantes);

Ultrapassou o indicador de resultado referente à utilidade da informação, metodologia e ferramentas apuradas junto de PME participantes, com uma taxa de satisfação de 96% (sendo o indicador de referência 70%);

Ultrapassou o indicador de realização referente ao grau de satisfação dos stakeholders com a participação no projeto, com uma taxa de satisfação de 89% (sendo o indicador de referência 75%);

c. Participação

Com a alteração do formato inicialmente previsto para este seminário, foi adotado o carácter integralmente digital, decorrendo o mesmo através da plataforma Cisco Webex. Previa-se uma afluência de 100 participantes para 4h de evento, aos quais acresceriam as visualizações via streaming. Acabou por se verificar uma adesão total de 168 participantes.

Captura exemplificativa de ecrã do dia 22 de outubro de 2020

PERFIL DAS INSCRIÇÕES

Perfil das instituições

aos participantes efetivos, foi assegurada a

de sectores

representatividade

Região.

Inquérito de Satisfação

Este evento foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido

email a todos os participantes.

Obteve-se resposta, de apenas cerca de 23% dos participantes, sendo que os resultados

o evento.

uma satisfação generalizada

O questionário era composto por 10 questões e para a resposta foi definida uma duração aproximada de 2 minutos.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

Numa perspetiva

resultados apresentam-se da seguinte forma:

“NUMA ESCALA DE 1 (MUITO INSATISFEITO) A 5 (MUITO SATISFEITO), CLASSIFIQUE O EVENTO QUANTO AO CONTEÚDO.”

Questão colocada a todos os participantes do evento, sendo que os valores presentes neste gráfico apenas espelham resultados apurados junto dos stakeholders

ÚTIL

METODOLOGIAS

FERRAMENTAS

colocada a todos os participantes do evento, sendo que os valores presentes neste gráfico

junto das PME

resultados

Numa ótica mais qualitativa, os aspetos positivos mais apontados prenderam-se com:

A atualidade dos temas e a adequação dos oradores aos mesmos;

A relevância dos testemunhos das empresas da edição anterior, como fator motivacional para os participantes do corrente projeto;

Facilidade de acesso a contactos e partilha de informação.

Por outro lado, as observações menos positivas e algumas sugestões, apontam para alguns aspetos a considerar:

Expectativa de posterior integração efetiva de todos os participantes envolvidos, instituições, associações, empresas, os colaboradores dessas mesmas empresas e as inovações e projetos, na operacionalização do projeto;

Expectativa de desenvolvimento de uma abordagem aprofundada dos impactos financeiros derivados da pandemia, tais como pressão na tesouraria, moratórias e seus impactos futuros, e evidenciar dentro do âmbito do projeto, soluções que possam vir a ajudar a mitigar esses efeitos;

Sugestão para a dinamização de um contacto operacional no IFD para dar apoio às empresas na conversão das oportunidades.

1) ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DAS NUTIII

Foram dinamizadas intervenções estruturantes no quadro do eixo prioritário definido no Aviso NORTE-53-2019-31: EP2 (Competitividade das Micro, Pequenas e Médias Empresas), na medida em que foram realizadas um conjunto de atividades que vão desde a leitura da situação atual até à elaboração de planos de ação para alcance da situação desejada, de forma a contribuir efetivamente para o desenvolvimento económico da região.

Este roteiro realizou-se em cada uma das Sub-regiões do Norte, garantindo equitatividade aos territórios de baixa densidade: Alto Minho, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Ave, Cávado, Douro, Tâmega e Sousa, Terras de Trás-os-Montes.

i. Laboratórios de Diagnóstico de Necessidades Empresariais e Regionais

a. Apresentação

Estes laboratórios juntaram empresas (micro, pequenas e médias empresas) e entidades de promoção da atividade empresarial (poder local e regional, entidades de ensino superior e investigação, associações, confederações e conselhos empresariais, organismos públicos, entre outros stakeholders com papel preponderante na promoção de práticas de cooperação, no apoio à capitalização e nos incentivos à inovação) para, numa lógica regional (contemplando os NUTS Alto Minho, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Ave, Cávado, Douro, Tâmega e Sousa e Terras de Trás-os-Montes), serem diagnosticadas as necessidades verificadas a dois níveis:

Identificação da informação que faria falta às empresas nos eixos da competitividade Inovação | Cooperação | Capitalização;

Identificação das lacunas no ecossistema de apoio ao desenvolvimento da atividade empresarial (como escalar os negócios).

Ocorreram 8 Laboratórios em formato online, através da plataforma Cisco Webex, um por cada sub-região do Norte, com a duração de 12h cada.

b. Dados

89 participantes, ficando aquém do indicador de resultado referente à participação para o total dos Laboratórios de Diagnóstico de Necessidades Empresariais e Regionais (sendo o indicador de referência: 96 participantes) – de realçar uma taxa de execução de 93%; 28 questionários de satisfação válidos;

Ultrapassou o indicador de resultado referente à utilidade da informação, metodologia e ferramentas apuradas junto de PME participantes, com uma taxa de satisfação de 100% (sendo o indicador de referência 70%);

Ultrapassou o indicador de realização referente ao grau de satisfação dos stakeholders com a participação no projeto, com uma taxa de satisfação de 97% (sendo o indicador de referência 75%).

c. Calendário e programa das ações

Região

Área Metropolitana do Porto Área Metropolitana do Porto

Cávado Cávado Ave Ave

Tâmego e Sousa

Tâmego e Sousa Alto Minho Alto Minho Alto Tâmega Alto Tâmega Douro Douro

Terras de Trás-os-Montes Terras de Trás-os-Montes

d. Participação

Sessão Data

25/11/20 06/01/21 26/11/20 06/01/21 27/11/20 08/01/21 02/12/20 13/01/21 04/12/21 14/01/21 09/12/20 15/01/21 10/12/20 21/01/21 11/12/20 22/01/21

Os Laboratórios de Diagnóstico de Necessidades Empresariais e Regionais decorreram entre novembro de 2020 e janeiro de 2021. A participação variou consoante a região, sendo que a Área Metropolitana do Porto (AMP) foi a que reuniu mais instituições em contrapartida com a do Alto Minho.

A região do Cávado foi a que teve maior número de representantes, e no sentido oposto indicamos novamente a do Alto Minho.

Associações Empresariais Locais e Regionais

Empresariais e Comunidade Empresarial

Municípios e Organismos Públicos

Profissional e Superior

28,6%

18,2%

16,7% 50%

37,5% 37,5%

22,2% 33,3% 33,3%

20% 40% 40%

7,1%

11,1%

e. Inquérito de satisfação

Estes laboratórios foram alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email a todos os participantes.

Obteve-se resposta, de apenas cerca de 31,5% dos participantes, sendo que os resultados traduzem uma satisfação generalizada com o evento.

O questionário foi composto por 10 questões e para a resposta foi definida uma duração aproximada de 2 minutos.

Resultados quantitativos:

“NUMA ESCALA DE 1 (MUITO FRACO) A 5 (MUITO BOM), CLASSIFIQUE ESTE LABORATÓRIO DIAGNÓSTICO QUANTO À ORGANIZAÇÃO”

ESCALA DE 1 (MUITO INSATISFEITO) A 5 (MUITO SATISFEITO), CLASSIFIQUE O EVENTO QUANTO AO CONTEÚDO.”

Questão colocada a todos os participantes

Laboratórios, sendo que os valores presentes

resultados apurados junto

gráfico

“CONSIDERA ÚTIL A INFORMAÇÃO, METODOLOGIAS OU FERRAMENTAS DISPONIBILIZADAS NO ÂMBITO DO PROJETO?”

Questão colocada a todos os participantes dos Laboratórios, sendo que os valores presentes neste gráfico apenas espelham resultados apurados junto das PME

Resultados qualitativos:

Apesar da adesão e participação das empresas presentes ter ficado um pouco aquém das expectativas de alguns dos participantes, por contrapartida, e de uma forma geral, o feedback foi extremamente positivo, sendo os pontos mais elogiados:

Iniciativa da AEP;

Metodologia simples e eficaz;

Brainstorming;

Interação entre players de vários setores e com perspetivas diferentes sobre o desenvolvimento económico de uma região;

Empenho no envolvimento de todos os participantes;

Apelo à inovação;

Conhecimento sobre o contexto económico em evolução.

ii. Laboratórios de Ação para o apoio ao desenvolvimento empresarial

f. Apresentação

Estes laboratórios pretenderam dar resposta às necessidades apuradas nos Laboratórios de Diagnóstico de necessidades empresariais e regionais, com o objetivo de promover o trabalho colaborativo e o desenvolvimento de roadmaps para a ação, visando a inovação e o desenvolvimento empresarial em cada uma das sub-regiões da CIM e AMP.

Para tal, estas sessões foram dinamizadas com recurso a metodologias indutoras de trabalho de equipa orientadas para resultados, tendo como destinatários empresários e representantes de micro, pequenas e médias empresas, bem como os seus stakeholders.

De destacar que estes Laboratórios foram orientados segundo uma metodologia inovadora – “políticas orientadas por missões” – da autoria da economista Mariana Mazzucato - e recentemente adotada pela União Europeia, relevante na estruturação de projetos a enquadrar na Agenda 2030 e no Plano de Recuperação e Resiliência.

Num contexto de elevada volatilidade e incerteza, esta metodologia, afastando-se dos tradicionais processos business as usual que se têm revelado pouco adequados, permitiu estruturar soluções inovadoras para os desafios relevantes que se colocam às empresas e aos territórios. Tendo como desenho a criação de iniciativas catalisadoras de investimentos e de inovação, através da experimentação e da colaboração entre diferentes agentes (públicos, privados, cidadãos) e setores de atividade, procurou-se a criação de novas soluções e formas de valor.

Como output foi gerado um Plano de Ação por NUT III.

h. Calendário e programa das ações*:

Área Metropolitana do Porto

Cávado Ave

Tâmego e Sousa

Alto Minho

Alto Tâmega

Douro

Terras de Trás-os-Montes

Região

19 fevereiro 2021

19 fevereiro 2021

fevereiro 2021

fevereiro 2021

fevereiro 2021

fevereiro 2021

3 março 2021

fevereiro 2021

17 março 2021

18 março 2021

19 março 2021

março 2021

março 2021

26 março 2021

30 março 2021

31 março 2021

Estando inicialmente previsto o acompanhamento in loco por parte dos representantes da Universidade Católica Portuguesa, o mesmo foi assegurado por inscrição e presença online, dada a alteração de formato por parte da Entidade Promotora, no seguimento das restrições e confinamentos impostos pelo Governo, face à evolução da pandemia do Covid-19.

PROGRAMA DAS AÇÕES:

DIA 1 | 14:00 – 17:00

1. Enquadramento e apresentação dos trabalhos a realizar;

2. Seleção dos desafios empresariais a abordar;

3. Definição das Missões de Inovação e Desenvolvimento Empresarial que integrarão cada Desafio (Descrição/Metas; Setores a envolver; Stakeholders a considerar; Domínios/ Temáticas a privilegiar).

seguido de: 4.Trabalho autónomo de análise e reflexão – 5h30

DIA 2 | 09:30 – 13:00

1. Revisitação dos principais outputs obtidos;

2. Desenho do Portfólio de Ações que integrarão as Missões anteriormente definidas;

3. Construção do Canvas de Planeamento das Missões Colaborativas de Inovação e Desenvolvimento Empresarial.

i. Participação

Com a alteração do formato inicialmente previsto, foi adotado o carácter digital, passando a atividade a decorrer exclusivamente em formato online.

Com um total de 91 empresas participantes, o indicador de resultado referente à participação ficou aquém do expectável, uma vez que o número de participantes se cifrava nos 96 participantes, mas de realçar uma taxa de execução de 95% e o contexto de estado de emergência e confinamento nacional simultâneos à realização desta atividade.

Relativamente aos participantes efetivos, foi assegurada a diversidade de setores, organismos públicos e representatividade da Região Norte.

Captura de ecrã exemplificativa registada no dia 19 de março de 2021 - Laboratórios de Ação para o Apoio ao Desenvolvimento Empresarial – Área do Ave

j. Inquérito

Esta ação foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email a todos os participantes.

Obteve-se resposta de apenas cerca de 25% dos participantes (23 respostas válidas), sendo que os resultados traduzem uma satisfação generalizada.

O questionário era composto por 5 questões, duas utilizando uma escala de Likert, duas de opção binária sim/não e uma questão de resposta aberta de comentários.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

Captura de ecrã exemplificativa registada no dia 17 de março de 2021 Laboratórios de Ação para o Apoio ao Desenvolvimento Empresarial – Área Metropolitana do Porto

Numa perspetiva

resultados apresentam-se

“CONSIDERA ÚTIL A INFORMAÇÃO, METODOLOGIAS OU FERRAMENTAS DISPONIBILIZADAS

ÂMBITO

colocada a todos os participantes dos Laboratórios, sendo que os valores presentes neste gráfico apenas espelham resultados apurados junto das PME

Numa ótica qualitativa, os aspetos positivos mais apontados prenderam-se com:

A dinâmica e metodologia do consultor;

Intercâmbio e partilhas de ideias entre os participantes;

A oportunidade de colocar os stakeholders locais a refletir sobre temáticas comuns a cada região.

Por outro lado, as observações menos positivas e algumas sugestões, apontam para alguns aspetos a considerar, nomeadamente a:

Necessidade de captação e participação de um maior número stakeholders;

Capacidade de retenção dos participantes nos dois momentos que constituem a ação, de modo que os grupos de trabalho possam desenvolver as missões propostas;

Implementação de um tutorial ou breve apresentação da ferramenta de trabalho Miro, para os participantes que desconhecem esta ferramenta.

iii. Estudo sobre Desenvolvimento de Ecossistemas Empresariais na Região Norte

Partindo dos outputs dos Laboratórios, complementados com uma extensa atividade de pesquisa e análise, foi elaborado e publicado sob a forma de e-book um estudo dedicado ao Desenvolvimento de Ecossistemas Empresariais na Região Norte como instrumento de apoio ao redimensionamento e transformação de PME, à luz dos racionais de especialização inteligente.

Este estudo teve como propósito analisar o estado da arte sobre o papel dos ecossistemas na transformação e desenvolvimento das empresas, bem como perceber de que forma é que os recursos regionais endógenos a nível local e regional podem ser explorados e capitalizados para a consolidação de um ecossistema empresarial dinâmico e que contribua para fortalecer a especialização inteligente regional.

Produzido em formato integral digital e em formato e-book (informação editada) analisa em detalhe o potencial da região Norte e das suas sub-regiões, em termos de quantidade e qualidade dos elementos-chave e das suas interações, que possam ser capitalizados para melhorar ecossistemas já existentes ou para criação de novos ecossistemas empresariais, bem como identifica lacunas ao nível dos ecossistemas existentes que limitam o seu desenvolvimento.

Encontra-se disponível para download na área de publicações da plataforma Novo Rumo a Norte contando já com 6065 visualizações.

Este estudo conclui ainda que a região Norte apresenta excelentes condições para o desenvolvimento de micro ecossistemas empresarias de natureza setorial e que, estando devidamente alinhados com os domínios da Estratégia Regional de Especialização Inteligente, serão capazes de consolidar o ecossistema empresarial da região Norte e fortalecer a sua competitividade nacional e internacional.

De frisar ainda o papel das Instituições de Ensino Superior como essencial para o desenvolvimento de ecossistemas empresariais pelo seu papel ao nível do investimento em I&D, mas sobretudo pelo seu papel na formação de recursos humanos qualificados através do ensino, nomeadamente em soft-skills.

Especial destaque ainda para a participação das pequenas empresas em redes colaborativas e clusters regionais como uma opção viável para o desenvolvimento de processos de inovação.

3) NÚCLEOS DE EMPRESAS

iii. Sessões temáticas de consultoria coletiva a. Apresentação

Esta atividade contemplou sessões temáticas de consultoria coletiva desenhadas para capacitar os participantes em conceitos que lhes permitam:

Necessidade de captação e participação de um maior número stakeholders;

Concetualizar novos produtos, serviços ou processos;

Promover a inovação organizacional e/ou dos seus modelos de negócio;

Definir estratégias de intercooperação empresarial; Gerir o risco através da tomada de decisão informada;

Tornar mais ágil o acesso a mecanismos de financiamento;

Apresentar o seu modelo de negócio.

Destinatários: Empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas.

Ocorreram 48 sessões, com uma média de 17 participantes por sessão, totalizando 805 participações efetivas.

As sessões de 6h (3h por dia) versavam 6 temáticas diferentes, e foram realizadas online através da plataforma Cisco Webex.

De realçar que foram produzidos 6 vídeos temáticos disponibilizados na plataforma eletrónica Novo Rumo a Norte, para que um maior número de empresas possa ter acesso à informação disponibilizada nestas sessões. Os vídeos terminam com a referência de que mais informações ou esclarecimentos podem sempre ser solicitados via plataforma Helpdesk.

Foram três os principais objetivos subjacentes a esta ação:

1 - Contribuir para que os empresários e quadros aprendam a pensar para além da visão convencional do negócio;

2 - Fomentar o networking que leva à cooperação entre pares e à aprendizagem por pares;

3 - Difundir informação de interesse à comunidade empresarial.

Estando inicialmente previsto o acompanhamento in loco por parte dos representantes da Universidade Católica Portuguesa, o mesmo foi assegurado por inscrição e acompanhamento online, dada a alteração de formato por parte da Entidade Promotora, no seguimento das restrições e confinamentos impostos pelo Governo, face à evolução da pandemia do Covid-19.

b. Dados e participação dos Núcleos de Empresas

Esta atividade contemplou sessões temáticas de consultoria coletiva desenhadas para capacitar os participantes em conceitos que lhes permitam:

Participantes presentes em diversas ações temáticas: 805; Áreas de maior adesão: Área Metropolitana do Porto e Área do Cávado;

Temas que suscitaram maior interesse: “Financiamento & Capitalização: Instrumentos e Boas Práticas”; “Inovar no MarketingeComunicação” e “Apostarnoe-Commerce”;

Destaque para o tema “Gerir em Contexto VUCA: novos desafios, novas formas de pensar e fazer?”, dado o contexto pandémico simultâneo a esta ação;

Número médio de participantes por ação: 16,77;

Questionários de satisfação válidos: 255;

Ultrapassou o indicador de resultado referente à participação para o total dos Núcleos de Empresas contando com 805 participantes (sendo o indicador de referência: de 408 participantes) –de realçar uma taxa de execução de 197%;

Ultrapassou o indicador de resultado referente à utilidade da informação, metodologia e ferramentas apuradas junto de PME participantes, com uma taxa de satisfação de 98 % (sendo o indicador de referência 70%);

Ultrapassou o indicador de realização referente ao grau de satisfação dos stakeholders com a participação no projeto, com uma taxa de satisfação de 98% (sendo o indicador de referência 75%);

Inscritos e participantes por tema*

Inscritos

Participantes*

Gerir em Contexto VUCA: novos

novas formas de pensar e

Financiamento & Capitalização:

e Boas Práticas

Inovar no marketing e comunicação

no E-Commerce

para gerar lucro através

I&D

e Mercados: Serviço,

e Integração da Supply

*Registos únicos

Destinatários: Empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas da Região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Cooperação

Objetivos:

Contribuir para que os empresários e quadros aprendam a pensar para além da visão convencional do negócio;

Fomentar networking que leva à cooperação entre pares e à aprendizagem por pares;

Difundir informação de interesse à comunidade empresarial.

Programa:

Estado da arte, dinâmicas e tendências atuais;

Sensemaking coletivo;

Orientações para a ação em contexto VUCA;

Networking.

de

- 12:30

- 12:30

- 12:30

- 12:30

- 12:30

disponível em

Tema 2 – “Financiamento & Capitalização: Instrumentos e Boas Práticas”

“A saúde financeira de uma empresa é fundamental para o seu crescimento. Esta estabilidade depende de uma multiplicidade de fatores que podem influenciar a sua performance positiva ou negativamente.Porisso,éfundamentalqueasempresasreforcem constantementeassuascompetências,capacidadesestratégicase degestãofinanceiraglobal.Nestasessão,daremosumcontributo paraumamelhorgestãofinanceiradasPME,nomeadamente,noque dizrespeitoaoacessoamedidasdefinanciamentoecapitalização adequadasàsnecessidadesdecadaempresa.”

Destinatários: Empresários e responsáveis financeiros de micro, pequenas e médias empresas da região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Capitalização

Objetivos:

Aceder mais facilmente a mecanismos de financiamento tendo presente a gestão de risco;

Transferir para a empresa boas práticas em financiamento e capitalização;

Ativar contactos entre micro e PME e stakeholders;

Programa:

Sessão 1

e introdução

Apresentação “Gestão Financeira como alavanca de competitividade” Networking

Instrumentos de financiamento e capitalização do Banco Português de Fomento (apresentação + Q&A)

Sessão 2

Quadro geral dos apoios às empresas em Portugal

de apoio do IAPMEI (apresentação + Q&A)

Calendário das sessões

edição

edição

e 21 de fevereiro

e 25 fevereiro

e 25 março

e 22

edição

e

e

14:30 - 17:30

14:30 - 17:30

14:30 - 17:30

- 17:30

14:30 - 17:30

- 12:30

- 17:30

- 13:00

em

Tema 3 – “Inovar no marketing e comunicação”

“Emmercadoscadavezmaissaturadosecomprocuraeconcorrência

singularidadeconsegue-seatravésdaintegraçãodoconhecimento

Destinatários: Empresários e responsáveis de marketing e comunicação ou outro/as colaboradores/as de micro, pequenas e médias empresas da Região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Inovação

Objetivos:

Esta sessão de consultoria coletiva pretendeu informar sobre o estado da arte, interagir, criar momentos de networking e partilhar metodologias dinâmicas para promover a transferência do conhecimento para cada realidade empresarial.

Programa:

Marketing 4.0 - integração do offline com o online;

Marketing interno - a importância da cultura e da felicidade no local de trabalho;

Marketing ético - o respeito pelos stakeholders, pela sociedade e pelo ambiente;

Marca e portefólio - desenvolver uma oferta comercial vencedora;

Comunicação - a jornada de compra do cliente e os pontos de contacto.

sessões:

edição

edição

e 15 de janeiro

e 12 fevereiro

e 12 fevereiro

edição

edição

e 12 março

e 12 março

e 23 abril

e 14 maio

e 14 maio

e 8 junho

edição

e 22 junho

- 12:30

09:30 - 12:30

14:30 - 17:30

- 12:30

14:30 - 17:30

- 12:30

- 12:30

14:30 - 17:30

09:30 - 12:30

10:00 - 13:00

de todos os Núcleos de Empresas disponível em

Tema 4 – “Apostar no E-Commerce”

“DeacordocomoFórumEconomicoMundial,70%donovovalorda próximadécada,vaisergeradoatravésdeplataformasdenegócio online.Defacto,oE-commercetem-seafirmadocomoumaaposta certaenaturalnocrescimentodosnegócios,sobretudonoúltimo anoemqueassistimosaumcrescimentoimpressionante.”

Destinatários: Empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas da Região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Capitalização

Objetivos:

Percorrer a jornada do cliente e da sua intenção de comprar online;

Explorar novas oportunidades na economia digital;

Acelerar a digitalização dos negócios.

Programa:

Sessão 1

O e-Commerce em Portugal

Oportunidades e desafios do e-Commerce

Tipos de e-Commerce

Enquadramento legal do e-Commerce

Estratégias e ferramentas de e-Commerce

Casos práticos

Sessão 2

Perfil do consumidor português no canal digital

Papel das áreas funcionais no e-Commerce

Plataformas tecnológicas de suporte do e-Commerce

Métricas relevantes no e-Commerce

Apresentação a cargo do Grupo CTT

Agenda sessões:

e

- 12:30

14:30 - 17:30

- 12:30

- 17:30

- 12:30

- 12:30

- 17:30

- 12:30

- 13:00

- 13:00

- 13:00

Tema 5 – “Estratégias para gerar lucro através de I&D”

“A investigação e desenvolvimento em Portugal tem assumido cadavezmaisrelevânciaeimportância,verificando-seumaumento gradual do investimento nesta área por parte das empresas, cada vez mais conscientes do respetivo contributo para a sua competitividade estrutural. Esta aposta tem assumido um papel preponderante na capacidade de inovação das empresas e numa oferta cada vez mais diferenciadora e competitiva em mercados cadavezmaisglobais,dinâmicosecomplexos.”

Destinatários: empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas da Região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Cooperação

Objetivos:

Descodificar a propriedade industrial;

Financiar o projeto de I&D: linhas de financiamento, incentivos e outros apoios;

Abordar parceiros estratégicos: empresas e entidades do SCT.

Programa:

Sessão 1

Apresentação dos oradores e do programa I&D numa micro e pequenas empresas: vantagens e desafiosNIBBLE - Engenharia Lda.

Perguntas & Respostas - Moderador Como proteger a I&D na minha empresa?” - TecMinho - Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento

Perguntas & Respostas - Moderador

Sessão 2

Apresentação dos oradores e do programa Copromoção, uma estratégia vencedora? - visão empresa - Sarspec, Lda

Perguntas & Respostas - Moderador

Copromoção, uma estratégia de futuro - visão Sistema Científico e Tecnológico Nacional - TecMinho - Associação UniversidadeEmpresa para o Desenvolvimento

Perguntas & Respostas - Moderador

Agenda sessões:

- 12:30

- 12:30

- 12:30

- 12:30

- 13:00

- 13:00

Tema 6 – “Logística e Mercados: Serviço, Digitalização e Integração da Supply Chain”

“No início da década de 60, Peter Drucker falou da logística como o “continente obscuro da economia”. Esse artigo desde logo prenunciou uma abrangência e importância da área logística no que,nosnossosdias,chamamosdecadeiadeabastecimento.

Num mercado global de um mundo em constante mudança, cabe àlogística,nassuasdiversasatividades-primáriasesecundáriasidentificar, coordenar, controlar e maximizar eficiências nos fluxos físicoseinformacionaisassociadosàdeslocaçãodebens.”

Destinatários: Empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas da Região Norte.

Eixos de Intervenção: Estratégia | Inovação

Objetivos:

Maximizar eficiências na operação logística;

Inovar nos processos e ferramentas; Colaborar na Supply Chain.

Programa:

Sessão 1

Enquadramento e introdução

A Logística vs. Mercados em contexto de Pandemia

Sourcing Estratégico & Procurement

Desafios Logísticos 2030

Sessão 2

Enquadramento e introdução

Logística 4.0. - Sistemas “Autonomáticos” e Digitalização

As Competências Pessoais e Profissionais na Logística 2030”

Agenda sessões:

edição

2ª edição

edição

edição

edição

edição

22 e 26 de março

29 abril e 6 maio

28 maio e 4 junho

e 8 julho

e 9 setembro

e 7 de outubro

14:30 - 17:30

09:30 - 12:30

09:30 - 12:30

10:00 - 13:00

10:00 - 13:00

10:00 - 13:00

*(calendarização de todos os Núcleos de Empresas disponível em www.novorumoanorte.pt/geral/servicosNucleo.aspx)

d. Participação

Com a alteração do formato inicialmente previsto, foi adotado o carácter digital, decorrendo o mesmo exclusivamente em formato online.

Com um total de 805 participantes, o indicador de resultado referente à participação foi ultrapassado, uma vez que o número expectável se cifrava nos 480 o que representa uma taxa de execução de 197%.

Relativamente aos participantes efetivos, foi assegurada a diversidade de sectores e representatividade da Região, com maior destaque para a Área Metropolitana do Porto (AMP) foi a que reuniu mais inscrições, seguida da região do Cávado.

Núcleos de Empresas:

Tema 5 - Estratégias para gerar lucro através de I&D

Núcleos de Empresas:

Tema 5 - Estratégias para gerar lucro através de I&D

Núcleos de Empresas:

Tema 6 - Logística e Mercados: Serviço, Digitalização e Integração da Supply Chain

Núcleos de Empresas:

Tema 6 - Logística e Mercados: Serviço, Digitalização e Integração da Supply Chain

De ressalvar a informação divulgada abaixo que foi partilhada com os participantes que estimulava uma participação ativa:

Esta sessão do Núcleo de Empresas é um momento de consultoria coletiva onde se pretende informar sobre o estado da arte, interagir criando momentos de networking e partilhar metodologias dinâmicas para promover a transferência do conhecimento para cada realidade empresarial.

Os Núcleos de Empresas são sessões dinâmicas de capacitação, online. A participação deve ser feita de forma ativa e recomendamos que os participantes mantenham câmara e mocrofones ligados para que, ainda que digitalmente, possam esclarecer dúvidas, conhecer os pares e participar nas interações.

Ainda de destacar:

A pontualidade de todas as ações;

Presença de elementos da AEP no início das sessões seguido do devido enquadramento inicial e apresentação dos consultores e convidados;

Dinamização de atividades de quebra-gelo entre os participantes com estímulo à interação através de plataformas paralelas como por exemplo Menti.com;

Envio de lembretes aos participantes entre sessões e partilha das apresentações de suporte;

Solicitação de feedback informal aos participantes no arranque das sessões e pedido de sugestões para implementação imediata;

Volume de interação no chat,

Incentivo à utilização do serviço Helpdesk; Sugestões de bibliografia complementar;

Estímulo ao networking na parte final de cada sessão.

e. Inquérito de Satisfação

Esta ação foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email a todos os participantes.

Obteve-se resposta, de apenas cerca de 32% dos participantes (254 respostas válidas), sendo que os resultados traduzem uma expressiva satisfação generalizada.

O questionário era composto por 5 questões, duas utilizando uma escala de Likert, duas de opção binária sim/não e uma questão de resposta aberta de comentários.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

SATISFEITO(A) COM A SUA PARTICIPAÇÃO NESTA INICIATIVA?”

“CONSIDERA ÚTIL A INFORMAÇÃO, METODOLOGIAS OU FERRAMENTAS DISPONIBILIZADAS NO ÂMBITO DO PROJETO?”

Questão colocada a todos os participantes dos Laboratórios, sendo que os valores presentes neste gráfico apenas espelham resultados apurados junto das PME

Empenho no envolvimento de todos os participantes;

A qualidade e experiência dos consultores e dos palestrantes;

A atualidade dos temas;

Conteúdo adaptado à comunicação online;

A informação e ferramentas disponibilizadas.

Por outro lado, as observações e sugestões, apontam para alguns aspetos a considerar, nomeadamente a:

Captação de um maior número de participantes por sessão estimulando a partilha de mais casos e realidades;

Eventual partilha de contactos diretos dos palestrantes de entidades e organizações convidadas (ex. º IAPMEI, Banco Português do Fomento);

Duração das sessões face ao horário laboral em que são dinamizadas, não existindo possibilidade de aceder a gravação das mesmas;

Criação de grupos de trabalho por áreas de atividade e partilha (devidamente autorizada) de contactos de representantes das empresas, para apoio à dinamização de clusters.

v. Guia “Como Comunicar O Seu Modelo De Negócio”

Este guia, acessível a toda a comunidade empresarial, pretende ser uma ferramenta prática de apoio aos empreendedores, empresários e gestores nas suas relações com os investidores e credores externos.

Produzido em formato integral digital e em formato e-book (informação editada) cruza os grandes temas de competitividade tratados neste projeto (qual a estratégia diferenciadora a seguir, como deve ser comunicada ao mercado e a investidores para promover a capitalização das empresas), à luz dos racionais de especialização inteligente.

Além de oferecer um panorama geral sobre as diversas modalidades de financiamento e as suas principais caraterísticas, o guia possibilita orientar os seus potenciais utilizadores nas suas relações e comunicações externas, nomeadamente ao nível do acesso a novas soluções de financiamento adaptadas ao estágio de desenvolvimento de cada empresa.

Encontra-se disponível para download na área de publicações da plataforma Novo Rumo a Norte contando já com 7175 visualizações.

Neste Guia são abordados temas como:

Fontes de Financiamento; Especialização inteligente;

Empréstimos Bancários;

Capital de Risco; Crowdfunding; Comunicar com investidores e credores;

Operacionalização da Comunicação.

Uma vez que o Projeto Novo Rumo a Norte visa apoiar as microempresas e as PME da região Norte no seu processo de crescimento, através da capacitação de determinados fatores de competitividade considerados críticos, este guia surge como um suporte de extrema pertinência, não só pelos seus conteúdos, mas pelo seu formato digital. Este guia, de fácil acesso, cuidadosamente apresentado e com conteúdos redigidos de forma clara e rigorosa, contribui para a, fundamental, literacia financeira dos empresários, explicitando as diferentes modalidades de financiamento bem como as suas caraterísticas e, não menos relevante, sistematiza os desafios da comunicação entre os empresários e os seus potenciais investidores e credores.

De facto, assistimos a enorme dificuldade das microempresas e das PME ao nível da elaboração do seu Business Plan, por desconhecimento essencialmente das fontes de financiamento, mas depois, assistimos, igualmente, a uma enorme dificuldade da sua comunicação junto dos seus potenciais parceiros.

Assim, este E-book, vem reforçar o suporte nestas questões e sistematizar um conjunto de informações, passos e metodologias capazes de tornarem estas empresas mais preparadas, mais confiantes e com mais impacto na atividade económica do país fruto da sua maior sustentabilidade.

4) OFICINAS DE INOVAÇÃO

a. Apresentação

Esta atividade com sessões temáticas de consultoria coletiva, pretendeu colocar a temática da inovação aberta na ordem do dia das empresas do Norte, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de inovação permanente indutora de: novos produtos, novas unidades de negócio, novas fontes de receita, melhorias de comunicação, novos modelos de negócio, mais sustentabilidade, mais criação de emprego, melhor posicionamento na cadeia de valor e mais oportunidades de operação em mercados internacionais.

Foram dinamizadas 14 edições das Oficinas de Inovação, totalizando 644 horas de consultoria coletiva (46 horas por oficina), dispostas com a seguinte agenda:

1 Sessão “Inovação aberta” em que foram explorados os racionais de especialização inteligente

6 Workshops de 6 dias interpolados decorrendo de manhã workshops temáticos (3h) e de tarde a mobilização desses conhecimentos para o desenvolvimento de um projeto de inovação (3h), a realizar em 14 edições;

1 Sessão de apresentação dos projetos de inovação com a duração de 6h.

b. Dados

Estas sessões decorreram virtualmente, entre setembro de 2021 e maio de 2022, através da plataforma Cisco Webex.

As Oficinas de Inovação desenvolveram-se numa lógica de “project based learning”, contemplando workshops temáticos e sessões de mobilização dos conhecimentos adquiridos para a execução de projetos.

O processo de capacitação previu uma forte componente prática, tendo como objetivo apoiar os participantes na conceção e implementação de projetos de inovação concretos nas respetivas empresas.

De realçar que foi produzido 1 vídeo temático disponibilizado na plataforma eletrónica, para que um maior número de empresas possa ter acesso à informação disponibilizada nestas sessões.

Estando inicialmente previsto o acompanhamento in loco por parte dos representantes da Universidade Católica Portuguesa, o mesmo foi assegurado por inscrição e acompanhamento online, dada a alteração de formato por parte da Entidade Promotora, no seguimento das restrições e confinamentos impostos pelo Governo, face à evolução da pandemia do Covid-19.

Outcomes:

Esta atividade teve como objetivo capacitar os participantes em conceitos que lhes permitissem:

Conhecer e compreender conceitos e ferramentas de inovação;

Identificar e definir estratégias de inovação de produtos, serviços, processos e modelos de negócio;

Conceber, liderar e implementar projetos de inovação;

Ativar projetos e atividades de inovação aberta;

Compreender o conceito de Inovação organizacional.

c. Programa e calendário das Sessões

Temáticas abordadas:

Inovação organizacional; Inovação de produtos, serviços, processos e modelo de negócio; Modelo stage-gate; Design Thinking; Lean Startup; Prototipagem; Projeto de inovação.

Destinatários:

Empresários e quadros de micro, pequenas e médias empresas. As empresas podiam inscrever-se no formato individual (com apenas 1 participante) ou em equipa (podendo cada empresa inscrever até 3 participantes). A inscrição em equipa foi amplamente recomendada, uma vez que, permitia maior flexibilidade para a empresa, podendo os elementos articular disponibilidades entre si, mas também, fomentar o trabalho em equipa e acrescentar valor ao desenvolvimento do projeto de inovação, com a diversidade da equipa.

Calendário das sessões:

Edição Data

Edição

Edição

Edição 3 Edição

Edição 5 Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Data

de setembro

de setembro

de setembro

de setembro

de outubro

de novembro

de novembro

de janeiro

de janeiro

de janeiro

de março

de março

de abril

de abril

de outubro

de outubro

de outubro

de novembro

de novembro

de dezembro

de dezembro

de março

de março

de março

de abril

de abril

de maio

de maio

Agenda das sessões:

Sessão “Inovação aberta”

Workshops:

Workshop1: Estratégia e Ideação;

Workshop2: Ferramentas de Gestão de Projetos de Inovação;

Workshop3: Pessoas, Equipas e Colaboração;

Workshop 4: Digitalização, Sustentabilidade e Economia Circular;

Workshop5: Marketing e Comunicação;

Workshop6: Prototipagem e Pitching.

Sessão de Apresentação de Projetos

Sessão “Inovação Aberta”: 09:00 - 13:00

Restantes Sessões: 10:00 - 13:00 | 14:30 - 17:30

d. Participação

Participantes presentes em diversas ações temáticas: 155 empresas;

Número médio de participantes por ação: 11;

Questionários de satisfação válidos: 39;

Ultrapassou o indicador de realização referente à participação contando com 155 participantes (sendo o indicador de referência 140);

Ultrapassou o indicador de resultado referente à utilidade da informação, metodologia e ferramentas apuradas junto de PME participantes, com uma taxa de satisfação de 100 % (sendo o indicador de referência 70%);

Ultrapassou o indicador de realização referente ao grau de satisfação dos stakeholders com a participação no projeto, com uma taxa de satisfação de 100% (sendo o indicador de referência 75%);

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Edição

Nº Empresas inscritas

Nº Empresas participantes

participantes Oficinas de Inovação

e. Inquérito de satisfação

Esta ação foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email a todos os participantes.

Obteve-se resposta de apenas cerca de 25% dos participantes (39 respostas válidas), sendo que os resultados traduzem uma satisfação generalizada.

O questionário era composto por 5 questões, três utilizando uma escala de Likert, uma de opção binária sim/não e uma questão de resposta aberta de comentários.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

Numa perspetiva quantitativa, os resultados apresentam-se da seguinte forma:

“CONSIDERA ÚTIL A INFORMAÇÃO, METODOLOGIAS OU FERRAMENTAS DISPONIBILIZADAS NO ÂMBITO DO PROJETO?”

Questão colocada a todos os participantes das Oficinas de Inovação, sendo que os valores presentes neste gráfico apenas espelham resultados apurados junto dos stakeholders

Numa ótica qualitativa, os aspetos positivos mais apontados prenderam-se com:

A dinâmica e metodologia do consultor;

Intercâmbio e partilhas de ideias entre os participantes;

Por outro lado, as observações menos positivas e algumas sugestões, apontam para alguns aspetos a considerar, nomeadamente a:

Duração das sessões em horário laboral, gerando dificuldade no acompanhamento – sugestão de divisão do tempo da atividade decorrer em um maior número de sessões;

Disponibilização de mais conteúdos prévios ao início das Oficinas, por forma a auxiliar o planeamento do projeto de participação;

Dimensão dos grupos;

Operacionalização do processo de partilha dos links de acesso às sessões;

Criação de uma plataforma comunitária, para desenvolvimento de relações de parceria interpares;

Capacidade de retenção dos participantes durante toda a ação, de modo que os projetos de inovação possam ser desenvolvidos;

i. Estudo de casos empresariais como benchmarking para micro e PME

Produzido em formato integral digital e em formato e-book (informação editada), este estudo pretende assumir-se como um meio de benchmarking para micro e PME, através da demonstração de como equipas inovadoras são capazes de conceber e implementar projetos de inovação nas respetivas empresas e promoveu a compilação das melhores práticas para apoiar o processo de mudança nas empresas.

Estando a cooperação no centro deste projeto, revelou-se essencial sensibilizar a comunidade empresarial da Região Norte para a temática da inovação aberta, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de inovação permanente indutora de: novos produtos, novas unidades de negócio, novas fontes de receita, melhorias de comunicação, novos modelos de negócio, mais sustentabilidade, mais criação de emprego, melhor posicionamento na cadeia de valor e mais oportunidades de operação em mercados internacionais.

Nas Oficinas de Inovação, foram organizadas sessões temáticas sequenciais de consultoria coletiva e workshops para capacitar os participantes em conceitos que lhes permitissem:

Liderar um projeto de inovação;

Compreender o conceito de Inovação organizacional;

Identificar estratégias de inovação de produtos, serviços, processos e modelos de negócio;

Conceber um projeto de inovação.

Com este estudo pretendeu-se observar e destacar os efeitos e resultados das Oficinas de Inovação, reconhecendo assim o real impacto do trabalho desenvolvido.

Para o efeito forma detalhadamente analisados 8 casos:

IoConnect - Plataforma para a Transição Digital das Empresas

Portal do Empresário

Home Shoes e Economia Circular

Novos Conteúdos Digitais para a promoção da Mediação de Seguros

Recriação Colaborativa de Pessoas, Negócios e Organizações

Análise Estratégica para a Criação de Loja Online (B2C)

Hot & Cold Innovation: Vitrina Outoor Sunflower & Mural Futuro 2 - 4 Níveis Aquecidos

Sensibilização da Comunidade Local/Regional para a Relevância e Impacto da Inovação Têxtil no Ambiente e na Economia

Para a realização deste estudo foram realizadas entrevistas individuais a empresas selecionadas com um guião pré-definido.

Este estudo encontra-se disponível para download na área de publicações da plataforma Novo Rumo a Norte.

5) CONCURSO MÉRITO NORTE

O reconhecimento público ao Norte empreendedor

Este Projeto pretendeu distinguir a capacidade empreendedora do Norte, reconhecendo e premiando o espírito empresarial e estimulando o empreendedorismo e o incentivo à implementação de inovação e de práticas de cooperação.

Este Concurso e Prémios “Mérito Norte” visaram reconhecer e divulgar iniciativas e projetos que constituem boas práticas de inovação, desenvolvidas por PME privadas com atividade na Região Norte de Portugal e que tenham participado na atividade “Oficinas de Inovação”.

Foram atribuídos 8 Reconhecimentos a micro e PME que que tenham concorrido e respeitados as regras do regulamento, mediante apreciação por um painel de júris e que se destacaram em boas práticas de inovação.

Esta atividade previu uma definição conjunta, entre a equipa interna da AEP e da Motivos e Memórias Lda. (entidade consultora contratada para a organização desta atividade), dos objetivos, requisitos e linhas gerais para o Concurso e Prémios.

Para esta atividade foram desenvolvidos:

O regulamento do Concurso, disponível na plataforma do projeto;

O modelo de grelha individual de análise de candidaturas;

O modelo de lista hierarquizada das candidaturas a receber.

Os prazos de candidatura definidos foram:

Inicialmente: 1 de junho a 13 de junho de 2022 (23:59:59h), sendo posteriormente o prazo limite adiado para 15 de junho de 2022 (23:59:59 h).

Foi selecionado o seguinte júri para análise das candidaturas:

António Luís Ferreira - Especialista em inovação | Coordenador da equipa de consultores que dinamizou a atividade Oficinas de Inovação

João Campos - Especialista em inovação e sustentabilidade | Membro da equipa de consultores que dinamizou a atividade Oficinas de Inovação

Pedro Cid Ferreira - Especialista em inovação e digitalização | Membro da equipa de consultores que dinamizou a atividade Oficinas de Inovação

Paula Silvestre - Diretora da Competitividade da AEP - Associação Empresarial de Portugal

Foi remetido um convite à participação das entidades potencialmente candidatas, em 2 momentos:

CONVITE ENVIADO A 1 DE JUNHO DE 2022

CONVITE ENVIADO A 9 DE JUNHO DE 2022 (reforço do convite, com informação acerca da prorrogação do prazo até 15 de junho de 2022)

Depois de terminado o período de receção de candidaturas, estas foram analisadas e hierarquizadas, utilizando os suportes précriados.

Foram recebidas 14 candidaturas, que poderão ser analisadas na grelha disponível abaixo, sendo as mesmas analisadas individualmente (através de grelhas individuais e, de acordo com a classificação obtida, foram ordenadas por ordem decrescente de pontuação (e, em caso de igualdade, de acordo com a data/hora de submissão). Foram selecionadas 8 candidaturas para atribuição de prémio, sendo que 2 não cumpriram requisitos de acesso e uma foi submetida fora do prazo limite.

Os prémios assumiram a forma de reconhecimento formal, corporizado numa comunicação emitida pela AEP - Associação Empresarial de Portugal, não assumindo uma contrapartida monetária.

De ressalvar nos critérios de valorização das candidaturas que as PME privadas que completaram o processo de capacitação das Oficinas de Inovação, tendo apresentado a sua iniciativa de inovação na sessão final de Apresentação de Projetos.

“BeBest foi criada como solução para apoiar a organização, planeamento e autoconhecimento - são planners analógicos com

“O projeto reconhecido é o IOCONNECT. Numa só plataforma, toda ela interligada, toda a gente pode ter acesso à informação: é

“O Beyond Happiness é um projeto que atua na felicidade nas organizações - para rsponder a empresas que pretendem implementar este conceito na sua organização, com um provável acréscimo na sua produtividade - e que retendem investir na atração

“O Sunflower [projeto vencedor] é um equipamento de refrigeração comercial com foco na sustentabilidade que surgiu da tendência de mercado no período pandémico - quando o consumo do ponto de venda passou para as esplanadas. É um equipamento para ser usado nas esplanadas, que permite trazer os produtos para o exterior (...) utilizando cortiça para isolamento e um sistema de

É importante referir que, entre as candidaturas finalistas, existiam representantes de 5 das oito sub-regiões NUT III da região Norte, sendo a Área Metropolitana do Porto a mais representada (com 5 candidaturas e a atribuição de 4 reconhecimentos), apresentandose com três projetos a sub-região do Ave, e com 1 projeto as subregiões do Alto Minho, Cávado e Tâmega e Sousa.

De frisar ainda que estes Reconhecimentos foram atribuído a projetos que contemplavam processos de inovação em áreas como a digitalização, sustentabilidade, reaproveitamento de resíduos, economia circular e tecnologias de informação.

Os reconhecimentos foram divulgados e atribuídos na cerimónia de encerramento do projeto que decorreu no dia 28 de junho de 2022.

6) SEMINÁRIO COOPERAÇÃO | INOVAÇÃO | CAPITALIZAÇÃO

a. Apresentação da iniciativa

No dia 28 de junho de 2022 decorreu nas instalações da AEP, em Leça da Palmeira, o Seminário de encerramento do Projeto Novo Rumo a Norte – Rumo ao Crescimento.

Este seminário teve como propósito a devolução dos resultados do projeto à comunidade empresarial e atribuição dos 8 Reconhecimentos Mérito Norte. Esta atividade permitiu ainda realizar um balanço final do projeto e contou com a presença de empresas que se destacaram em áreas como a cooperação, a inovação e a capitalização.

Com a atribuição deste reconhecimento esperou-se estimular o espírito empresarial e incentivar a implementação de inovação e de práticas de cooperação, bem como, atrair as empresas para diferentes mecanismos de financiamento.

O acompanhamento por parte dos representantes da Universidade Católica Portuguesa, foi assegurado por inscrição e presença in loco.

b. Dados 152 inscrições;

55 participantes online acrescidos de 40 participantes presenciais;

38 questionários válidos;

O modelo de lista hierarquizada das candidaturas a receber.

Participação muito próxima de atingir a meta do número de participantes prevista, tendo sido alcançado o grau de execução de 95% por falta de 5 participantes (sendo o indicador de realização referente à participação:100);

Ultrapassou o indicador de resultado referente à utilidade da informação, metodologia e ferramentas apuradas junto de PME participantes, com uma taxa de satisfação de 87% (sendo o indicador de referência 70%);

Ultrapassou o indicador de realização referente ao grau de satisfação dos stakeholders com a participação no projeto, com uma taxa de satisfação de 94% (sendo o indicador de referência 75%);

C. Inquérito

Esta ação foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email a todos os participantes.

Obteve-se resposta de apenas cerca de 17% dos participantes (16 respostas válidas), sendo que os resultados traduzem uma satisfação generalizada.

O questionário era composto por 5 questões, três utilizando uma escala de Likert, uma de opção binária sim/não e uma questão de resposta aberta de comentários.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

AVALIA O EVENTO?

colocada

gráfico apenas espelham resultados

todos os participantes do evento, sendo que os resultados

Numa ótica qualitativa, os aspetos positivos mais apontados prenderam-se com: Dinamismo do evento; Regresso às ações em formato presencial/ híbrido; Iniciativa e excelente organização da AEP.

XI. FERRAMENTAS DE APOIO

Plataforma www.novorumoanorte.pt/

O projeto visou facilitar o acesso a informação com valor estratégico para os agentes económicos da região – através de uma plataforma online e dos serviços das associações que integram a rede colaborativa – e assegurar um aconselhamento técnico de proximidade, o apoio especializado no desenho de candidaturas a programas comunitários e o acompanhamento do respetivo processo, até à conclusão do investimento ou da ação apoiados ao abrigo de programas de âmbito regional, nacional ou europeu.

Vídeo de apresentação da plataforma disponível em: https://youtu.be/p53Qlc6Vf9U

Através da sua consulta, os utilizadores têm acesso a um vasto conjunto de informação precisa, atualizada e relevante para o processo de tomada de decisão com que as empresas se confrontam na sua gestão quotidiana. Esta informação é valiosa para a implementação de estratégias de eficiência coletiva de qualificação das PME e dos territórios, permitindo melhor identificar os constrangimentos à inovação e à competitividade das empresas, bem como, para a promoção da cooperação e da adoção de novos paradigmas como a Indústria 4.0 e a Economia Circular, no contexto da estratégia regional de especialização inteligente.

A Plataforma garante o acesso à informação nos mais variados dispositivos, revelando-se uma experiência agradável de navegabilidade e consulta, estimulando a procura recorrente de novos utilizadores.

A Plataforma eletrónica pretendeu assim garantir a cobertura de notícias – mais de 5300 noticias publicadas, agenda, oportunidades e publicações relativas à região Norte, disponibilizando ainda instrumentos e ferramentas de apoio ao tecido empresarial. Nomeadamente, o acesso a informação útil e o Serviço de Helpdesk.

O Serviço de Helpdesk, merece uma atenção particular, na medida em que mais de 1000 empresas já recorreram a esta ferramenta. Em 48 horas é garantida uma resposta individual aos pedidos de aconselhamento, em interface com Associações Empresariais.

Desenvolvida sobre a plataforma eletrónica do Projeto NOVO RUMO A NORTE - Cooperação, Empreendedorismo e Inovação (2015-2018), por forma a rentabilizar o investimento anteriormente efetuado, designadamente na sua estrutura-base, assim como capitalizar a marca já com uma significativa representatividade na Região Norte, a atual plataforma sofreu melhorias e atualizações, dando resposta à evolução tecnológica, assim como à crescente evolução das ameaças e vulnerabilidades dos sistemas informáticos, em consonância com os mais modernos modelos informacionais e tecnológicos e com a Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço 2019-2023.

No desenho da plataforma foram ainda implementadas as mais modernas técnicas de UI Design (User Interface Design) e de UX Design (UserExperienceDesign) por forma a melhorar a experiência dos utilizadores. A plataforma vai, ainda, cumprir os pressupostos de acessibilidade AA.

Pretendeu-se que o acesso à informação, nos mais variados dispositivos, se revelasse uma experiência agradável e que estimulasse a procura por parte de novos utilizadores já que os mais de 2000 utilizadores registados na plataforma Novo Rumo a Norte - Cooperação, Empreendedorismo e Inovação (2015-2018), foram convidados a efetuarem o seu registo na plataforma deste novo Projeto.

A informação encontra-se classificada em categorias como empreendedorismo, eventos empresariais, financiamento, fiscalidade, cooperação entre entidades, tecnologia, inovação, entre outras.

A informação encontra-se disseminada através de opções de consulta como:

Notícias

Agenda de eventos

Publicações que incluem a produção de conteúdos tais como vídeos

Aplicação Helpdesk

Diretório de contactos.

Esta plataforma, de acesso livre, contribuiu para a disseminação das atividades e resultados do projeto através da difusão de conteúdos criados e outros, criteriosamente selecionados relativamente à sua origem, contexto e pertinência.

A arquitetura de informação proposta prevê um modelo de conteúdos estruturado da seguinte forma:

Difusão de informação

Disponibiliza conteúdos estruturados e contextualizados relativamente ao âmbito do projeto, objetivos e púbico alvo: financiamento e apoios, oportunidades de negócio e cooperação, entidades e serviços de apoio ao desenvolvimento e fomento empresarial.

Promoção da rede de parcerias interorganisacionais

Dinamiza, integra e desenvolve para melhor suporte e abrangência de serviços disponíveis às empresas.

Fomento da Competitividade

Ferramenta de promoção da cooperação interempresarial e dos fatores imateriais de competitividade.

Distinção de casos

Promove experiências de inovação, cooperação e capitalização com o objetivo de dar a conhecer práticas bem-sucedidas.

A plataforma apresenta cerca de 2800 utilizadores registados e cerca de 55000 visualizações, com um tempo médio de permanência em página de 58 segundos desde o início do projeto Novo Rumo a Norte – Rumo ao Crescimento. O número de empresas registadas com menos de 2 anos totaliza 177.

As principais métricas associadas à plataforma são as seguintes:

1850 publicações disponíveis (sendo que apenas 32 delas são posteriores a julho de 2020)

202 eventos divulgados

5300 noticias publicadas (sendo que cerca de 300 das notícias são posteriores a julho de 2020)

1072 pedidos de helpdesk;

Existem inúmeros recursos disponíveis na plataforma destacandose:

Síntese Semanal de Legislação que inclui atualizações diárias; Serviços de Informação identificado como um espaço de partilha de informação, sendo possível encontrar estudos de mercado, legislação, manuais e guias, apresentações e notícias de interesse para a atividade empresarial, bem como, toda a informação relativa aos incentivos e apoios ao dispor das empresas para atingirem os seus objetivos, da internacionalização à qualificação, do investimento à modernização.

Conteúdos originais:

1. Transformação Digital de Negócio – Pilares da mudança e conceitos chave

Este documento tem como principal objetivo apresentar, de forma resumida, explicações dos conceitos relevantes relacionados com a temática da transformação Digital.

2. Glossário sobre a Economia Circular

Este documento tem como principal objetivo apresentar, de forma resumida, explicações dos conceitos relevantes relacionados com a temática da Economia Circular.

3. Inovação em Portugal - Enquadramento no Contexto Internacional

Este documento tem como principal objetivo apresentar, de forma resumida, as principais indicações e conclusões de alguns dos principais estudos e relatórios internacionais dedicados aos temas da Investigação e Inovação, que permitem avaliar e comparar a performance dos países alvo de análise e, dessa forma, compreender a posição e enquadramento do sistema de inovação português no contexto internacional.

Serviço de Helpdesk

O intuito com a criação desta plataforma passa por prestar esclarecimentos sobre aspetos ligados à gestão, jurídicos e burocráticos, mas também, e sobretudo, facilitar o acesso destes players a financiamento por via de fundos europeus e outros instrumentos de apoio direcionados a empreendedores e startups. Os serviços prestados são inspirados numa metodologia que aproveita os recursos endógenos de cada sub-região, em sintonia com a dinâmica de clusterização que assiste ao modelo de desenvolvimento proposto para a Região Norte.

Uma vez chegado à plataforma online, o empreendedor coloca a sua dúvida ou questão. Para o fazer não é necessário preencher um formulário para o registo da empresa.

A AEP analisa a(s) questões colocadas(s), respondendo diretamente quando é da sua competência, sendo que nos restantes casos remete diretamente a dúvida ou questão para a entidade publica ou privada sub-regional, regional ou nacional, com a competência adequada.

A AEP, como entidade beneficiária deste projeto, acompanha todo o processo de resposta, estabelecendo contacto direto com o empreendedor/empresa no sentido de prestar todos os esclarecimentos necessários e apenas nos casos em que não detenha competência, encaminhando a empresa para a entidade responsável.

Deste modo, o apoio às empresas e empreendedores encontrase totalmente garantido, sendo operacionalizado e gerido primordialmente pela AEP ou pela entidade competente para o efeito.

Note-se, no entanto, que este serviço não se dedica apenas a questões relacionadas com o Portugal 2020 e apoios comunitários, apesar de se prever que esse seja o principal foco a longo prazo. Por exemplo, tem sido dado destaque a aspetos ligados ao fomento da cooperação entre entidades, sejam elas participantes diretas neste projeto, ou não.

Assim, o Projeto Novo Rumo a Norte, através da do Serviço de Helpdesk, propôs ainda:

Proporcionar contactos diretos entre empresários e autoridades de gestão responsáveis pela concessão dos incentivos;

Ajudar na procura de Business Angels que estejam interessados em investir em projetos de caracter inovador; Aproximar empreendedores e entidades do Sistema Científico e Tecnológico, potenciando a troca de conhecimentos técnicos;

Auxiliar na pesquisa de parceiros para projetos de investigação, inovação e demonstração.

Nesta plataforma podemos ainda encontrar sempre atualizados os Indicadores do projeto.

b. Newsletter

De ressalvar a implementação de uma newsletter do projeto, assim como, ações junto dos meios de comunicação locais, seguindo as recomendações do relatório final de avaliação externa, da primeira edição do projeto Rumo a Norte.

Nesta edição do Projeto foram enviadas um total de 170 newsletters que abordaram os temas mais relevantes para o público empresarial do Norte.

O envio da newsletter teve prevista uma periocidade semanal, incluindo artigos com temas atuais e relacionados, não só com o projeto, mas igualmente com outras matérias de contextualização económica nacional e internacional, bem como, ferramentas de operacionalização das atividades dinamizadas durante os vários eventos deste projeto, sendo igualmente incluída informação sobre diversas iniciativas de formação.

Os inquiridos nas atividades do projeto revelaram ter tido conhecimento do evento maioritariamente através do email, sendo que grande parte optou por subscrever a newsletter como forma complementar e mais abrangente, de aceder a informação adicional.

De destacar o esforço alocado à captação de novos contactos para subscrição da newsletter, nomeadamente com a integração de um banner no site oficial do projeto www.novorumoanorte. pt, bem como em divulgações nas redes sociais afetos à Entidade Promotora.

À data do encerramento do projeto, podemos contar com 2815 novos subscritores da newsletter, tendo como meta o indicador de resultado de 1500 novos subscritores até ao final do projeto o que representa uma taxa de execução é de 188%.

De realçar ainda a diversidade e pertinência da informação, publicada nas recentes newsletters: Eventos e formação;

Empreendedorismo, acesso a apoios e incentivos;

Atualização de legislação e informação económica;

Novas medidas de apoio destinadas às empresas – muito premente no contexto do projeto com alterações constantes devido à Pandemia Covid 19;

Estudos; Calendarização das atividades do Projeto.

PLANO

XII. PLANO DE COMUNICAÇÃO

O projeto compreendia um conjunto de ações de divulgação, notoriedade e presença mediática, complementadas por ações de demonstração e disseminação, que pretendiam assegurar a publicitação generalizada das ações e dos resultados, dando-lhe visibilidade e projetando-o junto do público-alvo.

O Projeto Novo Rumo a Norte – Rumo ao crescimento apostou no efeito multiplicador através de canais como a plataforma eletrónica, a emissão via streaming e a produção de documentação vídeo e texto para chegar ao maior número possível de empresas.

Assim, foi desenhado um conjunto de atividades, peças e instrumentos a mobilizar para disseminar as ações do projeto e, essencialmente, partilhar os resultados alcançados a fim de potenciar benchmarking e transferência de conhecimento.

Todas as ações aprovadas foram implementadas, por forma a atingir a disseminação da informação junto do público-alvo sobre os fatores imateriais da competitividade, com as correções e ajustamentos que vieram a revelar-se necessários durante a execução do projeto.

De frisar que a implementação do Plano de Comunicação contribuiu para o alcance dos Indicadores do projeto, por exemplo, através da emissão de algumas atividades em streaming, aumentando o número de participantes e através da gravação de outras atividades que foram disponibilizadas através de vídeos editados, a par de um grande investimento nas redes sociais, de acordo com a recomendação da avaliação externa da passada edição deste Projeto.

Para o efeito foi disponibilizada uma verba financeira para a publicitação do projeto nas redes sociais mais abrangentes e procuradas, nomeadamente no Facebook, Instagram e Linkedin.

A assessoria de imprensa garantiu a disseminação do projeto pelos diversos meios de comunicação social, tendo sido produzidos, redigidos e difundidos conteúdos editoriais sobre o projeto, garantindo a sua mediatização estratégica.

A comunicação e disseminação do projeto foi assegurada conjuntamente pela entidade promotora, bem como, pelas agências de comunicação TheCuricoAgency e NoMore, denotando-se uma forte aposta na rede social Linkedin e a promoção da comunicação entre pares, tal como previsto na proposta de ajustamento ao Plano de Comunicação inicialmente aprovado.

Como balanço destacamos:

A adaptação da estratégia fruto do contexto pandémico;

Produção de material promocional diverso;

Ampla utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, incluindo as redes sociais;

Apresentações, eventos promocionais, ações de relações públicas específicas.

1. ASSESSORIA DIRETA AO PROJETO

Com o objetivo de garantir a comunicação clara e regular do projeto, foi efetuada uma aposta em canais de comunicação muito diversificados, de modo a torná-la o mais abrangente e acessível possível.

Entre os meses de outubro de 2020 e junho de 2022 foram publicadas 44 notícias em meios nacionais e regionais, com valor de AAV que ultrapassa os 650.000,00€, com um valor de circulação que atingiu quase 3 milhões de pessoas. De destacar as reportagens emitidas e publicadas em meios como RTP, TSF e Jornal de Notícias, SIC, Jornal de Notícias e Dinheiro Vivo.

Foram dinamizadas ainda 4 campanhas de comunicação e disseminação dos resultados para garantir visibilidade ao projeto e às atividades com a inserção de publicidade em 2 meios de comunicação distintos (JN e Eco online).

Ultrapassou amplamente o indicador de realização referente ao número de ações de disseminação/ difusão que se cifrava em 12 ações, sendo que destacamos abaixo alguns dos exemplos de clipping de maior visibilidade:

1. Entrevista a Luís Miguel Ribeiro, Presidente da Associação Empresarial de Portugal, Antena 1 - Portugal em Direto, 22/10/2020;

2. Novo Rumo a Norte lançado em seminário. Participação gratuita, Agricultura e Mar Atual Online, 21/10/2020;

3. Se vamos ter estes milhões todos, porque não antecipamos já? - entrevista a Luís Miguel Ribeiro, Exame,01/02/2021

4. O que querem as empresas? Redes e apoios à medida, Dinheiro Vivo, 30/01/2021

5. O que querem as empresas? Redes e apoios à medida, Dinheiro Vivo Online, 30/01/2021

6. Empresários transmontanos são os que menos procuram informação sobre programa que tem 623 mil euros para investir na inovação, Mensageiro de Bragança Online, 29/01/2021

7. Empresários transmontanos são os que menos procuram informação sobre programa que tem 623 mil euros para investir na inovação, Mensageiro de Bragança, 28/01/2021

8. AEP estuda empresas da Região Norte, Rádio Região de Basto Online, 28/01/2021

9. AEP promove laboratório no território para apoiar empresas do Norte, Maia Primeira Mão Online,26/01/2021

10. “Inovar no Marketing e Comunicação” é o desafio lançado pela Novo Rumo a Norte, Verdade Online (A),25/01/2021

11. A AEP, Diário As Beiras, 14/01/2021

12. “Novo Rumo a Norte” dá formação a empresários do Tâmega e Sousa, Verdade Online (A), 01/01/2021

13. Projeto em rede da AEP dá impulso a 2600 empresas, Jornal de Notícias, 26/12/2020

14. Sobe e desce, Jornal de Notícias, 26/12/2020

15. Apoio às empresas em tempo de pandemia, SIC - Primeiro Jornal, 18/12/2020

16. AEP quer empresários a debater contexto VUCA, T Jornal Online, 10/12/2020

17. Apoios às empresas, RTP3 - 3 às..., 16/11/2020

18. “Novo Rumo a Norte” promove crescimento das empresas, Vida Económica, 13/11/2020

19. “O problema do Norte é que os centros de decisão estão na capital” - Entrevista a Luís Miguel Ribeiro, Jornal de Notícias, 03/05/2021

20. Programa Novo Rumo a Norte ajuda PME, PME MagazinePortugal. Mundo. Empresas Online, 03/05/2021 4

21. Endividamento das PME´s, RTP1 - Jornal da Tarde, 27/04/2021 5

22. PME´s recorreram à ajuda da Associação Empresarial de Portugal, RTP Online, 27/04/2021 6

23. AEP anuncia nova sessão sobre o contexto VUCA, Verdade Online (A), 18/04/2021

24. YogurtNest - A Iogurteira Multifunções Sustentável, Green Purpose Online, 14/04/2021

25. AEP anuncia sessão “Estratégia e Inovação no Marketing e na Comunicação”, Verdade Online (A),12/04/2021

26. AEP anuncia nova sessão sobre “Logística e Mercados”, Verdade Online (A), 21/03/2021 13

27. “Fórum TSF”: O dinheiro da “bazuca” europeia e o desenvolvimento do país, TSF - Fórum TSF, 18/03/2021

28. Micro, pequenas e grandes empresas do Norte convidadas a “Gerir em Contexto VUCA”, Verdade Online(A), 21/02/2021

29. AEP promove laboratórios de apoio ao desenvolvimento empresarial, Verdade Online (A), 20/02/2021

30. “Estes são os tempos em que podem surgir novas oportunidades para as empresas”, Verdade Online (A) 02/02/2021

31. Empresários da região já se podem inscrever na “Oficinas de Inovação”, Verdade Online (A), 26/09/2021

32. Empresários de micro e PME da região recebem formação sobre “Financiamento e Capitalização”, Verdade Online (A), 18/09/2021

33. AEP promove oficinas da inovação em setembro, Área Metropolitana do Porto, dia 7, Ave, dia 8, e Cávado, dia 9, Santo Tirso Digital Online, 06/09/2021

34. Projeto Novo Rumo a Norte, Verdade Online (A), 05/09/2021

35. Ainda não tem o seu projeto de inovação? A AEP ajuda, Dinheiro Vivo, 28/08/2021

36. Ainda não tem o seu projeto de inovação? A AEP ajuda, Dinheiro Vivo Online, 28/08/2021

37. Oficinas de Inovação | De 8 de setembro a 26 de outubropporto.pt, Pporto dos Museus Online, 10/08/2021

38. Atenção, empresários do Norte: é a última oportunidade para a inscrição nos workshops certos para inovar os seus negócios, Jornal de Notícias Online, 30/03/2022

39. Vêm aí workshops que o ajudam a inovar o seu negócio, Jornal de Notícias Online, 09/02/2022

40. JORNAL MAIA HOJE distinguido pela AEP com Prémio Mérito Norte, Maia Hoje Online, 30/06/2022

41. JORNAL MAIA HOJE distinguido pela AEP com Prémio Mérito Norte, Jornal da Maia Online, 29/06/2022

42. Novo Rumo da AEP teve mais impacto nas empresas do interior do país, ECO - Economia Online, 27/06/2022

43. Projeto Novo Rumo a Norte, Antena 1 - Portugal em Direto, 20/06/2022

44. Portugal em Direto de 20 Junho 2022 - RTP Play, RTP Online, 20/06/2022

45. Foi assim que, a norte, as PME rumaram ao crescimento –JN Online, 29/06/2022

2. REDES SOCIAIS

Nas redes sociais, nomeadamente Facebook, LinkedIn, Instagram e Youtube foram efetuadas comunicações constantes e diversificadas de modo a chegar aos diferentes setores e dimensões do tecido empresarial visado com este projeto.

No âmbito da comunicação do projeto a potenciais interessados e participantes foram realizados planos de comunicação mensais de partilha de informação nas redes sociais, nomeadamente Facebook e Linkedin (desde o início do projeto) e Instagram (a partir de setembro 2021), alternando posts patrocinados e orgânicos.

As comunicações que geraram maior interação foram aquelas que divulgavam ações e dinâmicas do projeto, assim como, as que disponibilizavam acesso a informação específica, como a guias de informação e apoios disponíveis a empresas.

No Facebook e Instagram foram realizados posts com uma cadência semanal, com uma média de partilhas reduzida, mas com um número de interações muito variado e significativo, com posts com alcance superior a 20 mil pessoas.

De forma a aumentar o alcance das publicações com o intuito de atingir um público mais vasto, alguns dos posts foram promovidos no Facebook e Instagram. Estes posts foram bastante variados no conteúdo, alternando entre os formatos imagem e vídeo.

O Linkedin denotou um aumento exponencial de atividade, quer ao nível de posts quer de interações, com cadência de atividade semanal. Tal como no caso do Facebook as publicações referentes à sessão de encerramento obtiveram maior interação por entre os seguidores da AEP nesta rede social.

Como medida de reforço de comunicação na rede Linkedin, de realçar a partilha de vídeos interativos na página da Entidade Promotora.

No Youtube foi criada foi criada uma playlist autónoma, associada à página da entidade promotora que conta com um total de 14 vídeos até à data. Estes vídeos com conteúdos muito diversificado e elevada qualidade gráfica estimularam a partilha do conteúdo das atividades do projeto. De destacar que esta playlist já conta com cerca de 3800 visualizações.

EXEMPLOS DE PUBLICAÇÕES

XIII. ENTREVISTAS E SURVEY AUTÓNOMO

O projeto pressupõe um conjunto de entrevistas, quer à entidade promotora, quer à entidade consultora, garantindo a possibilidade de implementação de recomendações e melhoria contínua.

O foco central destas entrevistas será a gestão e monitorização do projeto, incluindo a:

(i) Conceção do racional de projeto e a sua fundamentação estratégica;

(ii) Levantamento do ponto de situação das atividades e a recolha de informação relativa à monitorização dos indicadores;

(iii) Leitura e discussão dos progressos do projeto e de eventuais constrangimentos na execução.

Acrescem a estas dimensões momentos específicos de trabalho para discutir as conclusões e recomendações da avaliação.

1. ENTREVISTAS À ENTIDADE PROMOTORA

O projeto pressupõe um conjunto de entrevistas, quer à entidade promotora, quer à entidade consultora, garantindo a possibilidade de implementação de recomendações e melhoria contínua.

A primeira entrevista à entidade promotora decorreu no dia 31 novembro de 2020, pelas 14h30, com os representantes da AEP – a Dra. Paula Silvestre e a Dra. Raquel Araújo, e foi conduzida pela Coordenadora da avaliação externa, a Prof. Ana Côrte-Real.

Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação, sendo confirmada pela AEP a exequibilidade, já validada pelo Programa Operacional Regional do Norte – NORTE 2020, para ajustar o cronograma de atividades e modalidade do projeto para o regime online, gerando estes o deslizamento da calendarização do projeto de cerca de um mês e meio.

Face ao exposto, considerou-se mais profícuo, do ponto de vista metodológico, estipular o adiamento do prazo de entrega do relatório preliminar para o dia 31 de janeiro 2021.

Seguidamente foi partilhado um ponto de situação das atividades, nomeadamente do E-Seminário de Abertura | Rumo ao Crescimento e dos Laboratórios de Diagnóstico de Necessidades Empresariais e Regionais que ainda se encontravam a decorrer.

Foi ainda acordado, um ajuste no modelo das entrevistas-inquérito a participantes das atividades, para um registo individual online, de cerca de 20 minutos, com abordagem qualitativa.

Para apoiar a realização destas entrevistas a AEP comprometeu-se a identificar participantes das atividades, abarcando a diversidade e a representatividade das regiões.

Foram ainda abordados temas como:

Plataforma do Projeto

Visitas e subscrições

Acessos à ferramenta Helpdesk

Meios de Comunicação

Indicação da publicação da primeira entrevista do projeto, realizada pelo Dr. Luís Miguel Ribeiro para o Jornal de Notícias

Newsletter semanal – cadência e número de subscritores

Como constrangimentos, foram identificados:

Dinâmicas online; Contexto

A segunda entrevista à entidade promotora decorreu no dia 2 junho de 2021, com as representantes da AEP –Dra. Paula Silvestre e Dra. Bárbara Moreira e foi conduzida pela Coordenadora da avaliação externa, a Professora Ana Côrte-Real.

Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação das atividades, sendo confirmado pela AEP que a atividade Laboratórios de Ação já havia sido totalmente executada, estando a decorrer até julho de 2021 a atividade Núcleos de Empresas. Posteriormente ao período de férias, esta atividade será retomada, terminando em setembro/ outubro do mesmo ano.

Foi ainda partilhado que a AEP requereu ao Programa Operacional Regional do Norte – NORTE 2020 autorização para alongar o cronograma de atividades até março de 2022, bem como, a alteração da modalidade das Oficinas de Inovação para o regime online.

Face ao exposto, considerou-se mais profícuo, do ponto de vista metodológico, estipular o adiamento do prazo de entrega do 2º relatório de avaliação externa para o dia 10 de julho de 2021.

Foi ainda solicitado à AEP o reforço da partilha de um maior número de contactos de participantes nas atividades, para a obtenção de uma amostra mais expressiva e representativa das entrevistasinquérito previstas no projeto. A entidade responsável pela avaliação externa, sentiu esta necessidade considerando a dificuldade de agendamento e execução das referidas entrevistas.

Como constrangimentos, foram identificados:

Capacidade de angariação de participações em todas as fases do projeto, gerando fidelização ao programa como um todo; Dinâmicas online;

Contexto;

A terceira entrevista à entidade promotora decorreu no dia 28 junho de 2022, com os representantes da AEP –Dra. Paula Silvestre e Dr. Francisco Moreira e foi conduzida pela Coordenadora da avaliação externa, a Professora Ana Côrte-Real. Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação das atividades, sendo confirmado pela AEP que todas as atividades haviam já sido executadas.

Face ao exposto, foi confirmado o prazo de entrega do relatório final de avaliação externa para o dia 30 de junho de 2022.

2. ENTREVISTAS À ENTIDADE CONSULTORA

A primeira entrevista à Entidade Consultora, teve lugar no dia 25 janeiro de 2021, pelas 14.30h.

A entrevista foi conduzida pela Coordenadora da Avaliação Externa – Ana Côrte-Real e teve como entrevistado, em representação da Gestão de Topo, António Luís Ferreira.

Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação da 1ª fase do projeto, que já foi concluída, com a realização de todos os Laboratórios previstos e que permitiram auscultar o sistema de apoio às empresas, incluindo as próprias empresas, mas também às outras entidades que têm um papel relevante nesses sistemas, nomeadamente Universidades, Centros Tecnológicos, Municípios, comunidades intermunicipais e outras entidades.

A Taxa de participação face ao número de inscritos, ronda os 40%, onde cerca de 40% a 50% participam mais ativamente.

Em termos de adesão, a representatividade dos sistemas locais ficou aquém das expectativas. Este nível de participação, poderá ser devido ao contexto atual de muitas empresas devido ao impacto da Pandemia Covid-19, do facto das Associações Empresariais não terem participado tanto quanto seria desejável e habitual e do formato online.

Foram ainda avaliados outros fatores:

Perfil, qualidade e motivação de quem esteve presente;

Interesse distribuído pelos 3 eixos da Cooperação, Inovação e Capitalização;

Núcleos suscitam mais interesse dos que os laboratórios;

Motivos pelos quais a aprendizagem coletiva é mais evidente nos Laboratórios;

Como manter o nível de adesão na fase que se segue das Oficinas de Inovação

Finalmente, ficou o grande desafio de fidelização das empresas interessadas no projeto sem prejuízo de ir conseguindo captar novos participantes para o processo.

Pontos-chave a considerar são:

Comunicação – manter uma comunicação eficaz e eficiente;

Como trazer as associações empresariais que estão no terreno.

A segunda entrevista à entidade consultora, GestãodeTopo, teve lugar no dia 26 abril de 2021, via Plataforma Zoom.

A entrevista foi conduzida pela Coordenadora da Avaliação Externa – Professora Ana Côrte-Real e teve como entrevistado, em representação da GestãodeTopo, Dr. António Luís Ferreira.

Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação do projeto e das atividades, destacando-se a mobilização de um conjunto de empresas com um perfil muito heterogéneo e atrativo, nomeadamente na atividade Núcleos de Empresas, fomentando-se deste modo a criação de uma comunidade com elevado potencial para as próximas etapas do projeto.

Relativamente à atividade Laboratórios de Diagnóstico, salientou-se a baixa adesão de participantes, sendo desejável que a representatividade de associações, centros tecnológicos, universidades e outros agentes territoriais fosse mais expressiva.

Conclui-se que este nível de participação, poderá ser motivado pelo contexto atual de falta de recursos disponíveis nas empresas, devido ao impacto da Pandemia Covid-19 e igualmente a um cenário onde decorrem inúmeras iniciativas simultâneas - oferecidas pela AEP e por outras entidades, nomeadamente formação financiada e gratuita, online e muito diversificada.

Esta questão não coloca em causa todas as tentativas da AEP em mobilizar mais participantes, contudo, a falta de adesão será o tema mais sensível do projeto.

No que concerne à atividade Núcleos de Empresas, que ainda se encontra a decorrer, foi constatado que existem temas mais apelativos do que outros e assim garantem um maior número de participantes e número de edições.

Independentemente da adesão, o feedback dos participantes tem sido extremamente satisfatório, com o alerta de uma forte mortalidade entre a inscrição e a presença efetiva, não havendo nenhuma sugestão capaz de ultrapassar esta situação.

IEste aspeto poderá ser particularmente sensível, visto que as conclusões que se poderão retirar do projeto poderão por ser mais frágeis, com base em agentes pouco representativos, podendo levar à possibilidade de enviesamento nas conclusões finais.

Como desafios foram identificados os seguintes pontos:

Como manter o nível de adesão na próxima atividade, Oficinas de Inovação;

Como manter as empresas interessadas no projeto, sem prejuízo de perder o foco na angariação de novas empresas.

A terceira entrevista à entidade consultora, Gestão de Topo, teve lugar no dia 30 de junho de 2021, via Plataforma Zoom.

A entrevista foi conduzida pela Coordenadora da Avaliação Externa – Professora Ana Côrte-Real e teve como entrevistado, em representação da GestãodeTopo, Dr. Paulo Alves.

Esta reunião iniciou-se com um ponto de situação do projeto e das atividades, realçando-se a capacidade de organização da entidade promotora - AEP, bem como, a sua capacidade de atrair participantes para as sessões, fruto da sua proximidade com os públicos-alvo.

Nesta entrevista foi dado o alerta para uma questão central: um programa que pretende incentivar a inovação deveria prever um desenho/conceção que permita dar espaço para que a inovação aconteça. Esta questão é especialmente complexa quando os programas são totalmente fechados, estruturados e não permitem o espaço necessário para que as dinâmicas de cocriação surjam.

Foi ainda reforçada a importância de se pensar nos quadros de referência das formações versus os seus moldes burocráticos.

Globalmente foi realçado que o programa é extremamente exigente do ponto de vista da carga horária o que condiciona o nível de participação.

Ao nível da execução do projeto destacaram-se os seguintes desafios:

O contexto de pandemia impactou o programa: nem todos os públicos estavam preparados para um formato online e as metodologias colaborativas não têm o mesmo resultado quando são feitas presencialmente;

Continua a ser determinante estimular uma atitude colaborativa entre entidades, empresários e pessoas. Constata-se um bloqueio à partida que é fundamental ultrapassar “do nada resulta”. Experiências negativas anteriores em práticas de cooperação condicionam a aceitação destas abordagens, mesmo no âmbito de programas de inovação;

Sugestão para que o programa não se restringisse às NUTS III da Região Norte- este aspeto retira uma dimensão global, setorial e temática que se poderia abordar. Dando como exemplo o setor do turismo, em que poderá fazer sentido uma abordagem transversal;

Equacionou-se a necessidade de criação de parcerias estratégicas para dinâmicas de inovação, fomentando-se um espaço de cocriação.

Relativamente ao perfil dos participantes seria ideal garantir uma maior diversidade de empresas de forma a impactar positivamente o programa, nomeadamente agentes públicos, empresas privadas com experiência na área internacional e cujas partilhas acrescentassem mais-valia efetiva;

Conclui-se que este nível de participação, poderá ser motivado pelo contexto atual de falta de recursos disponíveis nas empresas, devido ao impacto da Pandemia Covid-19 e igualmente a um cenário onde decorrem inúmeras iniciativas simultâneas - oferecidas pela AEP e por outras entidades, nomeadamente formação financiada e gratuita, onlinee muito diversificada.

A quarta entrevista à entidade consultora, Gestão de Topo, teve lugar no dia 30 de junho de 2022, via Plataforma Zoom.

A entrevista foi conduzida pela Coordenadora da Avaliação Externa – a Professora Ana Côrte-Real e teve como entrevistado, em representação da Gestão de Topo, o Dr. António Luís Ferreira.

Esta reunião iniciou-se com uma análise global do projeto, com especial enfoque nas Oficinas de Inovação e no Concurso Reconhecimento Mérito a Norte.

Relativamente à atividade Oficinas de Inovação, que decorreu integralmente online, salientou-se a adesão de participantes ficar aquém do desejável – com uma taxa considerável de desistência no decorrer de cada edição, contudo, não comprometendo o sucesso da ação e do processo de aprendizagem.

Este nível de participação, poderá ser motivado pelo formato muito intenso e a dificuldade de fidelização a uma atividade tão longa, assim como, pelo grau de compromisso nas ações online ser por regra menor.

A entidade consultora ressalvou que foi observada a interiorização da aprendizagem, mas em alguns casos, até a transformação efetiva de comportamentos e o impacto imediato da ação.

De frisar ainda a partilha e colaboração, assim como, a aprendizagem inter-pares, com a criação de relações de cooperação entre empresas e entre projetos desenvolvidos.

Conclui-se que esta atividade foi diferenciadora pela sua abordagem e profundidade em comparação com os Núcleos de Empresas, quer pelo perfil de empresas participantes, quer pelos temas, ferramentas e metodologias selecionadas.

Relativamente ao Concurso Reconhecimento Mérito a Norte, valorizou-se a qualidade dos projetos apresentados, ainda que a quantidade de candidaturas tenha sido reduzida face ao nível de competitividade desejável.

De destacar que a maioria das candidaturas derivou de participantes nas Oficinas de Inovação mais recentes e cronologicamente mais próximas da data do concurso e o timing de candidaturas ser um pouco reduzido para a captação de candidaturas.

3. ENTREVISTAS A EMPRESAS PARTICIPANTES NOS LABORATÓRIOS E NÚCLEOS DE EMPRESAS

Estas entrevistas foram realizadas através da plataforma digital Zoom, assumindo carácter individual, por seleção de amostragem das listagens de participantes nas diversas atividades, sendo conduzidas pela Coordenadora da Avaliação Externa – Professora Ana Côrte-Real e seguindo o guião abaixo apresentado:

Target: participantes nas atividades Laboratórios de Ação para o apoio ao desenvolvimento empresarial e Núcleos de Empresas

Entrevistadora: Ana Côrte-Real

“No âmbito da avaliação Externa do projeto “Novo Rumo a Norte | Rumo ao Crescimento”, promovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, Câmara de Comércio e Indústria, e no seguimento da sua participação nos Laboratórios Ação para o apoio ao desenvolvimento empresarial ou Núcleos de Empresas, contamos com a sua colaboração para esta entrevista, que como dissemos não terá uma duração superior a 30 minutos, com vista a, posteriormente, considerar o seu feedback para que possa ser integradonumrelatórioglobal.

Estasentrevistasrevestemcaráterconfidencialeassuasconclusões não são nominativas.

Mais do que uma entrevista gostaríamos de ter uma conversa ondefossedadarespostaaumconjuntode5tópicosquepassoa apresentar:

Como avalia a sua participação no Programa Novo Rumo a Norte;

Como perceciona as sessões em que participou: conteúdos, dinâmicas,interação,networking,consultores;

Qualasuaopiniãoemrelaçãoatodaalogísticaeserviçosde suporte-concretamenteosprocessosdeinscrição,plataforma, acompanhamento,Helpdesk;

Comofoiaexperiênciadoprogramaonline?

Quaisassuassugestões?”

Laboratórios

Síntese das respostas obtidas através das entrevistas / inquérito aos participantes das atividades:

A. Apreciação global da iniciativa

Questão colocada “Como avalia a sua participação no Programa Novo Rumo a Norte”:

Globalmente a apreciação dos participantes é muito positiva destacando-se os seguintes aspetos:

1. Na primeira fase do projeto (Laboratórios de Diagnóstico de necessidades empresariais e regionais) já tinham sido abordadas ferramentas úteis e dinâmicas que permitiam a capacitação das próprias Associações, focadas no apoio aos empresários;

2. O projeto atual tem conseguido reunir vários stakeholders, que partilham experiências das suas Regiões, permitindo revisitar as estratégias e o plano de resiliência. Este trabalho corporativo e em rede é fundamental, pelo que há muito a agradecer à AEP pela dinamização desta iniciativa.

3. A reunião de diferentes agentes territoriais e a promoção da partilha dos seus pontos fortes e fragilidades, em prol de uma Região Norte mais viva e mais dinâmica, é extremamente positiva.

Como desafio foi referido:

1. A disponibilidade para garantir a participação nas sessões e a continuidade de acompanhamento do projeto. No contexto atual, com equipas reduzidas, com pressões enormes, encontrar tempo para a participação destas iniciativas, independentemente da sua mais valia é extremamente complexo.

B. Apreciação das sessões

Questão colocada “Como perceciona as sessões em que participou: conteúdos, dinâmicas, interação, networking, consultores”:

1. Sessões online:

a) É percecionado que estas sessões não retiram valorização face ao formato presencial;

b) Este formato trouxe enormes desafios para a Entidade Consultora e Entidade Promotora, nomeadamente:

I. Captação da atenção dos participantes;

II. Foco no objetivo da sessão;

III. Promoção do networking.

c) Os participantes valorizam a maior flexibilidade deste formato bem como a implementação de dinâmicas que não são possíveis no presencial;

d) É ainda valorizada a possibilidade de participação de stakeholders mais distantes geograficamente;

2. Na globalidade, os conteúdos são relevantes e inspiradores para empresas de várias áreas de atividade e de negócio;

a) Especial destaque para os conteúdos sobre o e-commerce pela sua atualidade e aplicabilidade imediata para muitos dos participantes;

3. Contacto com os consultores é algo muito valorizado na medida em que se poderá prolongar para além das iniciativas do projeto;

C. Logística e plataforma

Questão colocada “Qual a sua opinião em relação a toda a logística e serviços de suporte- concretamente os processos de inscrição, plataforma, acompanhamento, Helpdesk;”

A apreciação global é muito favorável onde se destaca a disponibilidade total da equipa, o funcionamento do processo de inscrição e a própria plataforma.

Foi valorizada a adaptação do projeto ao formato online e de todo o seu funcionamento permitindo que se realizasse e que não se tornasse mais uma iniciativa adiada.

Destaque para a valorização dada ao serviço de Helpdesk e o seu excelente funcionamento, que se reveste da maior utilidade para quem recorre ao suporte.

D. Sugestões/ expetativas

Realçamos algumas das respostas obtidas através da questão de resposta aberta onde se solicitava aos participantes da entrevista que exprimissem as suas sugestões:

“O trabalho de revisitar a estratégia e definir um conjunto de ações, um rumo, é muito interessante, mas como garantir que isso irá acontecer? “

“A plataforma não tem a notoriedade que deveria ter, pelo que deveria ser comunicada de forma mais clara e permanente. “

“A eventual dinamização de projetos que se foquem na gestão de recursos humanos: uma das maiores dificuldades dos empresários. Encontrar e reter talento.”

4. SURVEY AUTÓNOMO

No final do projeto foi realizado um Survey autónomo, dinamizado pela entidade avaliadora, disponibilizado às empresas que participaram nos Núcleos de Empresas e Oficinas de Inovação do Projeto Novo Rumo a Norte | Rumo ao Crescimento.

Esta ação foi alvo de avaliação de satisfação, através de questionário online, remetido por email aos participantes.

Obteve-se resposta de apenas 19 empresas participantes, sendo que os resultados traduzem uma satisfação generalizada.

O questionário era composto por 17 questões, três utilizando uma escala de Likert, uma de opção binária sim/não e treze questões de resposta aberta de campos de texto curtos ou longos mediante necessidade.

Os resultados deste questionário são apresentados de forma agregada, de modo a preservar o anonimato dos participantes inquiridos.

Estrutura do survey:

1. nome – Campo de texto curto

2. email - Campo de texto curto

3. empresa - Campo de texto curto

4. Gostaríamos de iniciar este inquérito com uma abordagem da perceção global sobre o projeto. Como avalia a experiência da sua empresa? - Campo de texto de desenvolvimento

5. Qual a motivação da sua empresa para aderir ao projeto? Campo de texto de desenvolvimento

6. Quais as fases do projeto em que a sua empresa participou (mais ativamente)? – Escolha múltipla

a. Núcleos de Empresas;

b. Oficinas de Empresas;

7. Apreciação sobre as ações que frequentou? - Escolha única em cada uma das opções com um uma escala entre 1 (mau) a 5 (Excelente)

a. Contribuição para aquisição de novos conhecimentos;

b. Interesse/ utilidade dos conteúdos;

c. Adequação das metodologias utilizados aos temas tratados;

d. Equilíbrio entre a exposição teórica/prática;

e. Duração da ação de consultoria (adequação do tempo ao programa);

f. Organização e condições das sessões online.

8. Indique, por favor, as motivações subjacentes para a definição da inscrição dos participantes/ colaboradores no projeto: - Escolha única

a. Inscrição dos mesmos participantes/ colaboradores em todas as fases da ação;

b. Inscrição alternada em função dos interesses/ temas; c. Inscrição alternada em função da disponibilidade dos participantes/ colaboradores

9. Como avalia os consultores? - Escolha única em cada uma das opções com um uma escala entre 1 (mau) a 5 (Excelente)

a. Domínio e clareza na exposição das matérias tratadas; b. Estímulo à participação ativa nas sessões;

c. Capacidade de motivação/dinamismo para os temas dinamizados;

d. Pontualidade / cumprimento do horário das sessões; e. Disponibilidade no apoio a questões dos participantes.

10. Quais as áreas/ temáticas que mais contribuíram para a sua empresa e porquê? - Campo de texto de desenvolvimento

11. Formato online VS presencial: como avalia? - Campo de texto de desenvolvimento.

12. Consegue partilhar um efeito prático e imediato nas práticas da sua empresa ao participar este projeto? - Campo de texto de desenvolvimento.

13. Em termos de networking e desenvolvimento de relação entre pares, como classifica a experiência? – Atribuição de classificação de estrelas entre 1 a 5

14. Pretendemos agora, de forma sintética que nos indique quais os pontos fortes e pontos de melhoria do projeto.

3 Pontos fortes

3 Ponto de Melhoria 1

APRECIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES QUE FREQUENTOU?

DEFINIÇÃO DA INSCRIÇÃO DOS PARTICIPANTES/ COLABORADORES

Inscrição

Inscrição

Inscrição

TERMOS DE

RELAÇÃO ENTRE

RECOMENDARIA A PARTICIPAÇÃO NUMA NOVA EDIÇÃO DO PROJETO

Numa perspetiva qualitativa, os resultados apresentam-se da seguinte forma:

Como avalia a experiência da sua empresa?

De forma generalizada a experiência foi entendida como sendo positiva ou excelente. Alguns dos aspetos mais relevantes pelos inquiridos foram os conteúdos de grande utilidade, a aquisição de conhecimentos, a interação entre os vários participantes e a especial relevância dos temas para as PME permitindo a indução à autoanálise do estado da empresa.

Qual a motivação da sua empresa para aderir ao projeto?

Os temas da inovação, melhoria da performance da empresa e a possibilidade de pertencer a uma rede colaborativa foram as respostas mais relevantes a esta questão. Outro dos elementos de realce foi a possibilidade de interação com outras empresas e um maior conhecimento do tecido empresarial com o intuito

de fortalecer o networking. Algumas empresas apresentaram motivações concretas como o aumento do volume de vendas, aquisição de conhecimento de ferramentas digitais e metodologias e ainda obter conhecimento sobre programas de apoio às empresas.

Quais as áreas/ temáticas que mais contribuíram para a sua empresa e porquê?

As respostas a esta questão foram bastante variadas e cobriram temas como o marketing, gestão de projetos, tecnologia, etc. passando pelas finanças e fiscalidade. Contudo a área digital recolheu a maioria das respostas, mais concretamente na vertente do marketing ou de ferramentas de gestão online que permitirá a abertura a outros modelos de trabalho. Tal como em perguntas anteriores a questão da inovação, cooperação, criação de valor e visão empresarial foram alguns dos aspetos mencionados.

Formato online VS presencial: como avalia?

As respostas a esta questão foram bastante equilibradas sendo consensual que o formato online funcionou bem e foi positivo, contudo, na componente presencial há uma maior interação e troca de experiências entre os participantes. De realçar que a opinião de alguns dos inquiridos que o formato online propicia a disponibilidade de alguns participantes e com isso um natural aumento da assiduidade.

Consegue partilhar um efeito prático e imediato nas práticas da sua empresa ao participar este projeto?

Uma pequena parte dos inquiridos refere que não existiu utilidade imediata após participação neste projeto, contudo, uma grande maioria referiu melhorias concretas e imediatas tais como o lançamento de novos produtos, implementação de políticas de gestão de redes sociais ou a adoção de ferramentas de criação de conteúdos digitais e de apresentação de resultados. Houve ainda empresas que aproveitaram o conhecimento adquirido para revisitar o site da empresa, ou ainda repensar a estratégia e modelo de negócio tendo em conta a adequação dos processos de I&D.

Na 2ª seção do inquérito, pretendia-se um elencar dos principais pontos fortes e pontos de melhoria associados a este projeto. As respostas ainda que bastante diferenciadas contêm pontos em comum. Nesse sentido, foram apresentados como pontos fortes a qualidade e conhecimento dos consultores, a qualidade do material disponibilizado, os temas e exemplos abordados, a dinamização das sessões online, a adequação ao horário e a organização geral do projeto.

Por outro lado, os principais pontos de melhoria focaram-se na maior responsabilização das empresas inscritas para cumprir com a assiduidade e assim não comprometer a experiência e o networking dos restantes, uma maior interligação entre as oficinas e ainda uma ligação mais estreita entre os conteúdos partilhados. A necessidade de criação de momentos de networking presenciais e a captação de novas empresas foram também temas relevantes e abordados nesta questão.

SÍNTESE

XIV. SÍNTESE E RECOMENDAÇÕES

O Projeto Novo Rumo a Norte-Rumo ao Crescimento contou com 23 meses de execução fruto do contexto pandémico que se iniciou em 2020, o que originou incontornáveis ajustes, reprogramação de atividades e adaptação do regime das atividades para o regime online.

De realçar desde logo a capacidade imediata de adaptação do projeto pela Entidade Promotora, garantindo a sua plena execução.

Cumpre-nos constatar que foram garantidos resultados muito positivos e que nos permitem elaborar um conjunto de principais conclusões e apresentar algumas sugestões de melhoria e recomendações.

O objetivo não é mais do que apoiar a Entidade Promotora, tornando o projeto mais robusto de forma a potenciar a sua replicabilidade e/ ou transferibilidade.

Importa relembrar que esta análise foi efetuada com base em recolha de dados quantitativos e qualitativos, assentes em entrevistas e um survey autónomo, junto dos participantes, mas também junto da Entidade Promotora e das Entidades Consultoras.

Globalmente, podemos referir que o projeto cumpriu com a generalidade dos requisitos, em todas as atividades previstas, quer ao nível do número de participantes quer ao nível do grau de satisfação, com exceção das atividades dos Laboratórios de Diagnóstico e Ação.

Acreditamos que o contexto mundial simultâneo à data destas atividades, vivendo o nosso país o primeiro confinamento e sendo decretados sucessivos estados de calamidade e emergência, impediu a mobilização das empresas, por motivos alheios à execução do projeto pela Entidade Promotora.

No que respeita à taxa de resposta aos inquéritos de satisfação a mesma não é muito elevada, mas não deixa de permitir reter os resultados e garantir uma leitura sustentada.

Verificou-se uma adesão expressiva às atividades das sub-regiões da NUT III com uma prevalência da Área Metropolitana do Porto, Cávado, Ave e Tâmega e Sousa, garantindo-se a representatividade da Região, sendo largamente ultrapassado o indicador de resultado referente às Entidades Envolvidas em ações coletivas apoiadas coma participação de 93 empresas. (indicador de referência =/>30).

Os participantes revelaram um forte envolvimento com o projeto, demonstrando contentamento a vários níveis, desde as metodologias selecionadas, passando pelas ferramentas até aos conteúdos. Realçaram, igualmente, a qualidade da organização não obstante o difícil contexto e os desafios do online.

Os aspetos mais destacados foram a interação e networking gerados, a qualidade dos consultores, a pertinência dos temas e ferramentas disponibilizados.

Em relação aos E-books e conteúdos originais produzidos, podemos atestar o interesse destes suportes, que à data já ultrapassaram o número de visualizações previstas.

A acessibilidade e a pertinência dos conteúdos tornaram estes suportes muito interessantes aos olhos dos participantes e que extravasam o alcance do projeto assim, contribuindo para o desenvolvimento de todos os empresários da região Norte.

Gostaríamos ainda de destacar as transformações comportamentais percecionadas que nos foram relatadas pelas empresas participantes, nomeadamente nas Oficinas de Inovação, que levaram a efetivas implementações dos outcomes desta atividade no dia a dia das empresas.

Face ao que acima foi exposto, e com base nos contributos dos diferentes agentes: Entidade Promotora, participantes e Entidades Consultoras, podemos reforçar a importância do projeto e a excelência de como foi gerido.

Tendo em vista a dinamização de projetos inovadores e de maior interesse para a região, tanto no sentido quantitativo como qualitativo, apresentamos de seguida algumas recomendações, baseando-se esta análise no observado e avaliado no decorrer do projeto Novo Rumo a Norte-Rumo ao Crescimento:

1. Ao nível da participação, ainda que os indicadores sejam atingidos, seria interessante conseguir a adesão de um maior número de empresas, sendo que sugerimos o alargamento a outros perfis de participantes, com mais experiência internacional e de setores mais diversificados, nomeadamente solicitando o apoio da divulgação destas iniciativas junto de incubadoras e Universidades, ao nível da Formação Executiva;

2. Ainda no que respeita à participação seria muito relevante conseguir incrementar a fidelização do número de participantes que percorre todas as fases do projeto que pudessem não só contribuir com um feedback mais abrangente como contribuir para um enriquecimento dos grupos de discussão;

3. Como eventual causa para a dificuldade de fidelização de participantes, recomenda-se avaliar a exigência da carga horária das Oficinas de Inovação e horário das sessões, muitas vezes incompatível com a dimensão das equipas das empresas participantes, estimulando modelos de participação semelhantes ao das Oficinas de Inovação que permitiam a inscrição de equipas multidisciplinares;

4. Sugere-se ainda o reforço da partilha dos vídeos dinamizados pelos consultores (explicitando os outcomes de cada atividade) previamente às atividades, nomeadamente em posts patrocinados nas redes sociais, garantindo mais dinâmica à comunicação do projeto,

5. Gostaríamos de propor a recolha de testemunhos, eventualmente em formato vídeo, junto das empresas participantes, tornando-se um suporte de divulgação das mais valias do projeto, paralelamente, a um resultado efetivo na primeira pessoa do impacto desta experiência;

6. No que respeita à metodologia lança-se o desafio de repensar o formato das atividades de modo a fomentar uma atitude mais colaborativa, dando mais espaço para a inovação e partilha por parte dos participantes;

Ainda em referência à metodologia gostaríamos de ressalvar a importância de as atividades regressarem ao regime presencial (com maior estímulo do networking) mas não menosprezando a possibilidade de acesso remoto, sendo desenhados projetos em formato híbrido que se adaptem à real disponibilidade das empresas. De realçar que o formato online das sessões foi muitas vezes indicado como sendo um fator facilitador em termos de assiduidade dos participantes;

De modo a garantir que a rede de contactos não se esgota no final do projeto, propomos a criação de clusters/ fóruns para estimular o contacto continuado entre empresas, dinamizando as sinergias que possam ter sido identificadas durante as atividades, com eventuais encontros anuais;

7. Relativamente ao Reconhecimento Mérito a Norte gostaríamos de propor que em futuras edições deste projeto existisse a divulgação prévia de uma compensação ainda que não monetária, para os vencedores, estimulando o número de candidaturas e que eventualmente a participação não fosse restrita aos participantes na atividade Oficinas de Inovação;

8. Uma última nota relativa ao número de iniciativas de projetos de capacitação, que decorrem nos mesmos períodos temporais e por vezes promovidas pelas mesmas entidades, o que dispersa os participantes reduzindo a adesão a cada projeto, independentemente do seu interesse e relevância.

Por fim, cabe à Universidade Católica Portuguesa, entidade responsável pela avaliação externa do projeto Novo Rumo a Norte-Rumo ao Crescimento congratular a AEP pelos resultados obtidos e pelo seu notório esforço e dedicação na implementação e acompanhamento deste Projeto.

FICHA TÉCNICA