O "Big Brother" novamente em ascensão?!

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développe les conséquences potentielles d’un usage de la science au profit de l’ordre et de la rentabilité, a su, lui, garder sa puissance de cauchemar’. ● Em torno do Sujeito Humano, livre e responsável. Após algumas andanças e derivas, na questionação intelectual, encontrámos o nosso Centro polar e polarizador. Três Livros principais deixaram o seu sinete na História plasmada da minha Vida. Tudo se começou a passar entre os 15 e 18 anos, em Coimbra (Seminário Maior e logo a seguir, em Roma, no Colégio Português e na Universidade Gregoriana (dos Jesuítas), bem como em outras Universidades, por mim frequentadas, como o Ateneo Angelico (dos Dominicanos), a Universidade Alfonsiana (dos Salesianos), o Instituto Romano ‘Justiça e Paz’ (sito nela Via della Conciliazione, onde fizemos duas teses em italiano ‒ uma em cada ano, num Curso sobre as ACLI (Azzione Cattolica dei Lavoratori Italiani), e a nova Universidade, criada pela UNESCO, junto da Estação ferroviária central da Urbe, a que deram o nome ‘Pro Deo’ com as 1as Licenciaturas em 3 anos, decididas pela O.N.U. e Plano Marshall, com vista à recuperação e reconstrução da Europa, que ficara completamente arruinada pela 2ª Grande Guerra mundial. A descoberta crítica do Sujeito Humano, como Centro polar/polarizador, foi para nós uma sorte de ‘tiro e queda’. O meu despertar crítico intelectual teve o seu início aos 15-16 anos, durante o bacharelato em Filosofia: Tratava-se do Livro de Gordon Childe (arqueólogo e evolucionista): ‘Man makes himself’, que eu li logo em inglês, com o intuito de me adentrar, especializadamente, nas doutrinas e teorias da EVOLUÇÃO, a começar por Charles Darwin. No fim dos 3 anos do bacharelato em Filosofia, o Autor preparou uma Tese (ainda escrita à mão), sob a orientação do Pe botânico e biologista Póvoa dos Reis, ‒ uma Tese de 200 pp., que foi apreciada pelo Júri final e aprovada com distinção. No Natal do meu 2º Ano da Vida de Estudante em Roma, (1957), eu próprio apresentei essa Tese ao especialista em Arqueologia e Evolução, Vittorio Marcozzi, que leu com muito interesse o livro manuscrito e me pediu, encarecidamente, que publicasse a obra, visto que ela tinha muito interesse. Só lhe fazia falta a referência (com um estudo sumá-rio) ao recém editado evolucionista norte-americano (já com uma ed. em italiano, de 1954) George Gaylord Simpson: ‘Il significato dell’Evoluzione’, edição da famosa Editora Bompiani. Como havíamos instaurado (desde 1995) o C.E.H.C., que se foi difundindo pelo Mundo, a partir das obras e séries publicadas por muitos militantes/Autores, e trabalho não faltava (!...), essa Tese (titulada: ‘Evolucionismo ou Fixismo?!’) só veio a ser refundida e editada, pela EDICON de São Paulo (Brasil), na 2ª década do séc. XXI. O 2º Livro, que deixou chancela na Vida intelectual do Autor, foi ‘Le Surnaturel’ do Pe jesuíta Henri de Lubac (que, mais tarde, foi feito cardeal). O meu horizonte e rumo básicos foram, sem dúvida, na linha do inglês; mas foi a obra do francês (que eu li por volta dos 25 anos, já prof. de Filosofia em Coimbra) que me encheu o ‘Armazém’ de dúvidas e recusas, obrigando-me a repensar, criticamente, toda a Mundividência Cultural do Ocidente, joeirando tudo o que tivesse cheiro e sabor ao Dualismo metafísico-ontológico de Platão e Paulo. 28


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