O "Big Brother" novamente em ascensão?!

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trabalhadores da Europa ocidental?’ ‒ interrogava-se o Primeiro ministro Robert Fico, um social-democrata que governa com os nacionalistas. Um mês antes, o seu homólogo checo Bohuslav Sobotka punha em guarda os investimentos estrangeiros quase nos mesmos termos” (ibi). Se a Economia política (tanto na sua parte pública/estatal como na privada) se rege (consabidamente) por leis e um bom catálogo de regras, chamar-se-á a tais excepções à lei verdadeiras prevaricações, justificadas apenas pelo Lucro capitalista (egoisticamente) semper majus. Estas situações são criadas por uma organização societária hipocriticamente dupla: há a política, dum lado, e a economia, do outro. Mas, então, por que, a tais regimes, se dá o nome abusivo de ‘democracia liberal’? Isto só quer dizer que o adjectivo liberal só figura no léxico para alimentar o Lucro egoísta. Isto já não é ciência… é pura Ideologia!... Se o regime era (ou é…) chamado de ‘democracia popular’ (como, ontem, se chamava, abusivamente, nos países satélites da U.R.S.S. ou casos análogos, o adjectivo adicionado não passava de uma fantochada, para iludir um criminoso regime ditatorial, que estava muito longe de ter a sanção do Povo. São, ambas, situações, que já foram referenciadas antes, quando eram identificadas as duas faces do mesmo Sistema capitalista: capitalismo liberal ou capitalismo monopolista de Estado. Curiosamente, nem numa versão nem na outra, há vera Ciência de Economia política. O que, aí, há é pura Ideologia. Por quê e como se distingue a Ciência, qua tal, e a Ideologia?! Produzida por Sujeitos Humanos bem informados, pensantes e criticamente conscientes, eles sabem, ipso facto, que estão a inventar ou processar um empreendimento objectivo e comum (que interessa a todos os cidadãos). Não é objectivo-objectualista, como se passa com todos os produtos ideológicos. Deve, aqui, advertir-se, para um bom e completo esclarecimento, que a Ideologia, qua tal, é filha directa e predilecta da sempiterna Cultura do Poder-Dominação d’abord, que se intromete (ou sistémica ou recorrentemente), nos trabalhos (profissionais) dos cientistas e, muito especialmente, nos cientistas que se aplicam à Investigação (em vertente individual, ou de grupo escolar). De regra, a Ideologia e o trabalho ideológico estão sempre em consonância com os Poderes Estabelecidos. Por seu turno, as práticas científicas genuínas, resultam de cientistas tão sérios e honestos, criticamente conscientes de Si e do Mundo panenvolvente, que, scientes/inscientes, eles estão a fundar ou a colaborar na nóvel Cultura da Liberdade Responsável (para todos) primacial e primordial. Os horizontes de uns e de outros são diametralmente opostos. Os primeiros pertencem ao Grupo-multidão do ‘Homo Sapiens tout court’; os segundos estão congregados na Turma do ‘Homo Sapiens//Sapiens’. ‒ Ciência política versus Globalização. A vera Ciência política está contra todo este processo materialista/mecanicista da Globalização conhecida e em marcha… Os cidadãos, qua tais, e os indivíduos-pessoas são subestimados e menosprezados. Só contam como clientes gulosos das últimas novidades!... Casos e situações: sabe-se, organicamente, muito mais sobre Sexo e Sexualidade. Designadamente, os grupos inscritos no acrónimo: LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros). (Cf. v.g., o excelente livro de Ana Zanatti: ‘O Sexo Inútil’, Sextante Editora (Porto Editora, 2015/2016). 18


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