ANO III - N o 20
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Hora de brindar NATURAL DA TERRA
Descubra o cava, o espumante espanhol que ganhou o mundo
| ANO III - No 20
Perfil
Cleo Pires, a atriz que esbanja beleza natural
É Natal
Edição especial com guia de presentes, dicas para montar a árvore e os clássicos da ceia reinventados em versões gourmets
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Comemore o final de ano com todos os sa Oito países e oito ceias deliciosamente diferentes de tudo que você já levou à sua mesa!
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Alto da Boa Vista Av. Santo Amaro, 6.618 Anuncio_410x275.indd 1 002_005_Ok rev. expediente.indd 2
Brooklin Av. Santo Amaro, 3.493
Espaço Gourmand Av. dos Imarés, 448 12/3/10 7:29 PM
os sabores e tradições do Natal da Terra
Buscando proporcionar alta qualidade e diversidade em produtos, o Natural da Terra traz a você o Natal da Terra, um período para experimentar sabores exóticos, rituais curiosos e a cultura de diversos países de culinária marcante, nesta época mágica de celebração! Acompanhe em nosso blog e lojas a trajetória do nosso viajante, o Naturito, e conheça as tradições e os pratos mais diferenciados que você pode levar à sua mesa, contando ainda com os ingredientes e ofertas especiais que nossas lojas estão prontas para lhe oferecer! Boas festas, bom apetite e boa viagem!
Higienópolis Rua Rosa e Silva, 163 002_005_Ok rev. expediente.indd 3
Itaim Rua João Cachoeira, 1.351
Moema Av. dos Nhambiquaras, 1.856 12/1/10 12/3/10 5:17 7:29 PM PM
é uma publicação do Natural da Terra Diretor Administrativo — Florisvaldo Ruiz Gerente de Marketing — Fabiana Marin Analista de Marketing — Claudio Ivan Bezerra
Festividades à vista
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Diretora Responsável – Mariella Lazaretti Diretor Executivo – Georges Schnyder Rua Andrade Fernandes, 283, telefax (11) 3023-5509, São Paulo, SP, CEP 05421-010, e-mail: 4capas@4capas.com.br Projeto Editorial – 4 Capas Editora R E D A Ç Ã O Diretor de Redação – Ricardo Castilho Editora – Leticia Rocha Projeto Gráfico – Fábio Santos Diretora de Arte – Nina Franco Designer – Paula Portella Revisão – Gil Bertolino e Ruth Figueiredo Tratamento de Imagens – Silvio Rogério da Silva Colaboraram nesta edição: Texto – Bianca Marchetti, Carolina Esquilante, Horst Kissmann, Maria de Gusmão, Reginaldo Melo e Rosane Aubin Fotos – Ricardo D'Angelo, Carol Gherardi (Slide Fotografia), António Rodrigues e Tadeu Brunelli Produção – Cristina Esquilante PUBLICIDADE marketing@naturaldaterra.com.br Jornalista Responsável – Ricardo Castilho PRODUÇÃO GRÁFICA Doron Central e Compras Gráficas IMPRESSÃO Plural Editora E Gráfica Ltda Av. Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues, 700 06543-001, Santana De Parnaiba - SP As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing do Natural da Terra.
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Essa edição chega com aquele contagiante atmosfera de fim de ano. Se as ruas e as vitrines já estão enfeitadas, é hora colocar a casa no clima. Para tanto, convocamos as consultoras Eliana Marcondes e Rose Santos, especialistas em montar árvore de Natal, para nos contar um pouco da história desse costume e também, lançar dicas de como essa tradição pode ser inovada a cada ano. Feito isso, é preciso levar o clima natalino para vários pontos da casa e é hora também de pensar nos presentes. Duas tarefas que você resolve com as sugestões garimpadas por nossa produtora Cristina Esquilante, na seção Tentações. Depois de enfeitar o lar com todos os adornos típicos, é preciso pensar no menu da festa. E quando o assunto é a ceia, não dá para negar, mesmo em tempos de modernidades na cozinha, que há pratos que não podem faltar. Os assados são sabores esperados nessa época, mas será que é possível fugir da mesma receita de sempre? Esse foi o desafio que lançamos à chef e escritora Heloísa Bacellar, que com maestria, nos mostrou que sim, os clássicos podem ser reinventados sem perder a tradição que carregam. Como comprova uma de suas criações, o tender com laranjinha kinkan e purê de ervilhas, escolhido para estampar a capa dessa edição. Na reportagem, ela ainda sugere novos preparos também para peru, lombo e pernil. E se você não é um gourmet tão dedicado assim ou não vai ter tempo para horas de fogão, não se desespere. A chef Luciana Bonamico, do Natural da Terra, preparou um cardápio para a ceia, que traz mais de vinte opções, e mescla tradição e pratos mais leves, adequadas para um Natal dos trópicos. Basta fazer a sua encomenda e deixar essa preocupação de lado e relaxar. E começar a pensar em 2011, afinal, ano novo é tempo de fazer planos. Nós, do Natural da Terra, estamos muito felizes em poder compartilhar o projeto de expansão, que entra em vigor no ano que vem, para marcar nossos dez anos. A primeira nova loja a inaugurar é a da Vila Madalena, já em fevereiro e marca a chegada da rede à zona Oeste da cidade. Já para o segundo semestre, estão planejados os lançamentos das unidades no Alto de Santana e Granja Viana. Por fim, para ler sem pressa na poltrona, a revista ainda traz uma matéria com Cléo Pires, a bela atriz que revela, acreditem, que é boa de garfo e come de tudo! Imperdível. Boas festas, Feliz Natal e um ótimo Ano Novo Fabiana Marin fabiana.marin@naturaldaterra.com.br
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Tudo de bom que a natureza pode oferecer, fica ainda melhor com as laranjas Lucato.
As laranjas Lucato levam o melhor da natureza para sua casa. As frutas são selecionadas eletronicamente, o que garante uniformidade de tamanho, cor, sabor e suco interno. Toda produção passa pelo processo de rastreabilidade; a fruta é monitorada do pomar até o ponto de venda, garantindo, assim, os mais altos padrões de qualidade e das normas de segurança alimentar.
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sumário
NATURAL DA TERRA
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ANO III — nº 20
8 | Vida saudável Pílulas de bem-estar
12 | Produtos
de todos os dias
12 | Nozes • 16 | Tâmaras • 22 | Nectarinas
26 Natal no Natural Ceia de Natal com assinatura da chef Luciana Bonamico
34 Bebida
Cava, o espumante espanhol que ganhou o mundo
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38 Cozinha fácil
Farofa, coadjuvante indispensável na mesa natalina
42 Cliente Gourmet
Spaghetti Amalfi, por Christian do Valle, cliente Natural da Terra Santo Amaro
46 Tentações
Guia traz sugestões para decorar a casa e presentear no Natal
50 Sobremesa
Doces tradicionais e sorvetes rendem um menu açucarado
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CaPa Produção Cris esquilante foto ricardo d'angelo
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54 esPeCial
Clássicos natalinos repaginados em versões gourmets
62 estilo
Especialista dá dicas de como montar uma árvore de Natal
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De trem, uma viagem descortina paisagens de Curitiba à Ilha do Mel, no Paraná
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74 Perfil
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A atriz Cleo Pires, a musa que esbanja beleza natural
78 esPorte
Conheça o kayaksurf, a prática que mescla caiaque e surfe
82 saÚde
Desvendamos o universo dos adoçantes, um hábito da vida moderna
86 Beleza
Produtos indispensáveis para enfrentar o verão
90 diCas do freGuÊs O cliente dá seu recado
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92 muNdo
Natural da terra
Conheça o plano de expansão da rede para 2011
94 um PeQueNo toQue de Chef
As compras do chef Carlos Bertolazzi
98 Cartas
A palavra do leitor
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vida saudável
O PODER DA H2O Você vive brigando com a balança? Tome água! Não é novidade nenhuma que esse líquido é precioso para a saúde e para ajudar na dieta. Tanto que virou objeto de pesquisa científica. O estudo foi uma iniciativa da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e provou que quem bebe dois copos de água antes de cada refeição come menos e, consequentemente, emagrece. A conclusão veio por meio da experiência feita com dois grupos de homens e mulheres que estavam acima do peso. Ambos seguiam a mesma dieta de baixas calorias e somente um adotou o hábito de ingerir o líquido antes de se alimentar. Foram justamente essas pessoas que, depois de 12 semanas, emagreceram 15,5 quilos em média, ante 11 quilos do outro grupo. A explicação é que ao ingerir água o organismo libera dois hormônios, a leptina e o PYY, que estão relacionados à saciedade.
PEQUENOS E SAUDÁVEIS Na fase escolar, a criança precisa de estímulos que ajudem no desenvolvimento da capacidade intelectual. Para tanto, peixe é um dos alimentos que não podem faltar no prato dos pequenos. Principalmente os vindos do mar, que são fonte de ômega 3, ácido graxo essencial e que não é produzido pelo corpo. Ainda são ricos em vitaminas A, E e D, selênio, zinco e proteínas de fácil digestão, o que garante disposição para as crianças, sem pesar no estômago. "Os peixes ajudam ainda a fortalecer o sistema imune, aumentando a proteção de seu filho na hora de brincar e ficar exposto a germes e bactérias", diz a nutricionista Rosa Santos. A melhor forma de inserir os peixes na dieta das crianças é oferecer diferentes espécies em diversas formas de preparo – do filezinho empanado à pescada grelhada com molhos saborosos. Assim, os pequenos conseguem identificar mais facilmente os sabores e passam a experimentar uma variedade maior de alimentos.
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IGUARIA ITALIANA Você já ouviu falar em botarga? É um ingrediente típico do Sul da Itália e de algumas regiões do mediterrâneo e que, pouco a pouco, começa a conquistar os gourmets por aqui. A iguaria é produzida a partir de ovas de tainha, que são limpas, salgadas e desidratadas, fruto de um processo 100% artesanal. Com grande potencial gastronômico, confere sabor ímpar e sofisticado à receitas, e por isso é tão adorada por chefs de cozinha. Se não bastasse essa versatilidade na cozinha, ainda carrega benefícios à saúde, já que é rica em proteínas, ômega 3, ferro e vitaminas A, B, C e E. Por fim, ganha pontos ainda pela baixa quantidade de calorias.
MÚSCULOS FIRMES E FORTES Quem é adepto das academias de musculação para conquistar um corpo enxuto e firme deve ingerir doses diárias de proteína. As de origem animal são consideradas as melhores para os músculos. Mas, cuidado na hora de escolher o alimento. Junto, podem vir grandes quantidades de gordura saturada e colesterol. A dica é optar pelo filé de frango ou pelos cortes magros de carne vermelha, como coxão mole, patinho e alcatra. Iogurte natural, salmão e massa integral também são ótimas opções de baixa caloria.
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Pó de ouro Estudo apresentado no 17o Simpósio Internacional de Medicina Funcional, realizado em 2010 nos Estados Unidos, revela que o açafrão-da-terra ajuda a reduzir as gordurinhas acumuladas na cintura, mantém a vitalidade da pele, protege o fígado, atua contra o câncer, ajuda na digestão das proteínas e regula o metabolismo. Com tantos atributos, esse pó vale mais que ouro. Os benefícios têm a ver com o poder anti-inflamatório e antioxidante do pigmento que dá a cor amarelo-ouro ao açafrão. Use meia colher de chá por dia, no preparo de arroz, sopas ou molhos.
Leite contra a insônia O sono interrompido, agitado, ou a famosa e desagradável insônia, pode ser a causa de diversos problemas de saúde, como falta de resistência, fadiga excessiva e ansiedade. Para garantir uma boa noite de sono, evite o consumo de estimulantes, como café, chocolate, chá preto e mate, guaraná e refrigerantes à base de coca pelo menos 4 horas antes de dormir. Um copo de leite quente pode ajudar bastante. Esse alimento é rico em triptofano, um precursor da serotonina, substância envolvida no processo do sono.
Dica feminina O inchaço na TPM é um velho conhecido das mulheres. E com a chegada do verão e seus dias quentes, o inconveniente pode aumentar. Uma vez que não dá para evitálo, a saída é tentar controlá-lo e, nessa hora, a alimentação saudável pode ser uma boa aliada. Aposte no consumo de alimentos diuréticos como alface, pepino, aipo, alcachofra, salsinha, melancia, tomate, melão, abacaxi e morango. Beba bastante água, diminua o consumo de sal e de produtos industrializados.
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Vedete saudável
Está provado: as nozes fazem parte do time dos alimentos que são antioxidantes naturais. Motivo perfeito para desfrutar a oleaginosa amiga do coração Por Horst Kissmann
ozes, o antioxidante natural. Esse é um dos apelos que vêm conquistando adeptos de uma vida saudável. Gente antenada que já descobriu seus superpoderes e, cada vez mais, tem levado a oleaginosa para compor a alimentação no dia a dia. Tudo isso porque ela é amiga do coração e seu consumo garante vasos sanguíneos mais relaxados e protegidos contra gorduras nocivas. Ou seja, além de um aliado das doenças cardiovasculares, é capaz de baixar o colesterol ruim. Benefícios que, recentemente, foram constatados em pesquisas como a do Hospital Clínic e da Universidade Autônoma de Barcelona, ambos na Espanha. O estudo chegou à conclusão de que 40 gramas, cerca de seis nozes, é a dose diária recomendada para poder usufruir os benefícios. Com tantos pontos positivos, está mais que provado que as nozes podem fazer parte da alimentação o ano todo. E a melhor maneira de começar a explorá-la é agora, em tempos de Natal, época em que estão por toda parte. Aos iniciantes na cozinha ou para quem ainda não é adepto da oleaginosa, uma boa dica é começar, aos poucos, a salpicar nozes picadas nos preparos cotidianos. Saladas, refogados e pratos com carne ganham textura e ficam mais saudáveis. Para o chef Victor Vasconcellos, do bar Número, nos Jardins, um dos ingredientes que mais combinam com ela é o queijo pecorino. Ele também acha que nozes caramelizadas é um grand finale perfeito e gostoso para decorar pratos, especialmente os de massas. As nozes são uma constante na cozinha do chef Sergio Peres, do Restaurante Nó de Pinho, em Gonçalves, Minas Gerais. “Elas constituem excelente benefício para a saúde e, mesmo com sabor significativo, vão bem no receituário doce e salgado”, afirma. 12
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Informações nutricionais As nozes são uma fonte natural de antioxidantes e carregam doses generosas de ômega 3 e polifenóis. Ricas em vitamina E, potássio e proteína vegetal, figuram como uma boa fonte de energia. Mas, cuidado, são altamente calóricas: cerca de 650 calorias por 100 gramas. FONTE: Departamento de Nutrição Natural da Terra
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Focaccia de nozes e alecrim
foto: carol gherardi
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4 porções 80 ml • de água 60 ml • de azeite de oliva 500 g • de farinha de trigo 100 g • de nozes 50 g • de leite em pó 50 g • de açúcar 40 g • de fermento biológico 10 g • de alecrim 10 g • de sal
Modo de preparo 1 Coloque a farinha em um recipiente, com o azeite, o leite em pó, o açúcar e o sal. Misture tudo. 2 Em outro recipiente, dissolva o fermento na água morna, e acrescente lentamente sovando a massa. Quando ficar homogênea, junte o alecrim e as nozes picadas. 3 Coloque a massa na assadeira e deixe descansar por 30 minutos. Em seguida, sove novamente e abra a massa em forma oval. 4 Faça marcas com os dedos e polvilhe sal grosso, alecrim e nozes. Deixe descansar por 1 hora. 5 Asse em forno a 180 ºC, deixe esfriar e sirva. Dica da chef: não deixe o fermento em contato direto com o sal ou com o açúcar, pois ambos atrapalham o processo.
Receita da chef Walgra Mello, consultora de panificação do Natural da Terra.
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foto: tadeu brunelli
Quem faz o melhor queijo, agora também faz a melhor manteiga.
Bolo de nozes com guirlanda de nuts e frutas secas 8 porções
Bolo de nozes 320 g • de claras 140 g • de açúcar de confeiteiro 150 g • de pasta de nozes 100 g • de farinha de trigo 100 g • de farinha de amêndoas 100 g • de açúcar de confeiteiro 100 g • de manteiga 10 g • de fermento em pó
Guirlanda 150 g • de chocolate branco 50 g • de nozes 50 g • de pistache 50 g • de amêndoa em lâminas 50 g • de avelã 50 g • de castanha-do-pará 50 g • de passas 50 g • de damasco em cubos Pó de ouro a gosto, cubinhos de limão confitado e de gengibre cristalizado para decorar
Modo de preparo Bolo de nozes
1. Misture todos os secos, exceto 140 g de açúcar; reserve. 2. Bata a manteiga em temperatura ambiente com a pasta de nozes e adicione os ingredientes secos. 3. Bata as claras em neve com o açúcar
e incorpore à mistura delicadamente. 4. Distribua em quatro forminhas de furo de 14 cm x 5 cm e leve ao forno médio (180 ºC a 200 ºC) até que asse por completo. 5. Espere esfriar um pouco para desenformar.
Guirlanda 1. Derreta o chocolate e misture todos os ingredientes, exceto o limão e o gengibre. 2. Pegue as formas usadas para fazer o bolo e forre o fundo e a lateral com papel manteiga (corte um quadrado de papel manteiga faça um furo igual ao da forma e forre-a). 3. Distribua a mistura de nuts nas quatro forminhas e nivele com uma espátula, coloque os cubos de limão e gengibre em cima e decore com algumas amêndoas e nozes inteiras pintadas de ouro. 4. Leve à geladeira para endurecer. 5. Retire a guirlanda da forma e desgrude o papel manteiga. 6. Derreta um pouco mais de chocolate branco e coloque em cima do bolo de nozes para poder grudar a guirlanda. 7. Polvilhe a guirlanda com um pouco de açúcar de confeiteiro e dê mais umas pinceladas de ouro nas nuts. Receita da chef Mara Mello, da Pâtisserie Mara Mello – Doces de Autor, Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1308, Jardim Paulistano, tel. (11) 3081-5229, São Paulo, SP; www.maramello.com.br
Para fazer os queijos que você já conhece, a Tirolez utiliza o mais puro leite, produzido na melhor bacia leiteira do Brasil, em Minas Gerais. E esse mesmo leite é utilizado na produção da nova manteiga Tirolez. Por isso ela é mais cremosa, mais saborosa e mais saudável. Experimente.
15 D E Z E M éB saudável, RO 2 0 1 0é Tirolez. É gostosa, 012_015_Ok rev. nozes.indd 15
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produtos da estação
Informações nutricionais Em sua composição encontramos ferro, fósforo, cálcio, proteínas e as vitaminas A, B1, B2 e C. Ela também é rica em potássio – elemento indispensável na prevenção de cãimbras musculares. Fonte: departamento de Nutrição Natural da Terra
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foto: ricardo d'aNgelo
Frutinha especial EXPLorE toDA A PotENCIALIDADE DA tÂMArA E PErFuME SEu CArDÁPIo CoM NuANCES DA CoZINHA Do orIENtE MÉDIo POR BIANCA MARCHETTI I FOTOS RICARDO D’ANGELO I PRODUÇÃO CRISTINA ESQUILANTE
exótica, nutritiva e versátil – a tâmara nasceu nas regiões áridas e semiáridas do oriente Médio e viajou pelo mundo até chegar ao Nordeste brasileiro. Lá, ela se adaptou tão bem que começou a dar frutos com apenas 2 anos de idade (em sua região de origem, frutifica apenas aos 8 anos). Graças às propriedades medicinais, como uma fonte natural de açúcar, é muito utilizada na produção de xaropes expectorantes. Os benefícios da fruta não param por aí. Na gastronomia, ela dá um show de versatilidade, pois é um ingrediente que passeia muito bem pelas cozinhas, tanto de doces quanto de salgados. Riqueza que especialmente a culinária típica de países do Oriente Médio sabe explorar muito bem. E que, por aqui, o gourmet pode conferir em casas especializadas, como o restaurante marroquino Tanger, na Vila Madalena. Ali, a fruta aparece no doce Makrout, um bolinho feito com massa de semolina e recheado com tâmaras e nozes, que é passado no mel, depois de frito. Outras iguarias preparadas pela chef da casa, Ariela Doctors, são a laranja marroquina in natura, com tâmaras, nozes e hortelã, perfumada com água de flor de laranjeira, e a tahine de cordeiro, em que a frutinha é servida como acompanhamento. No restaurante Arábia, nos Jardins, ela dá um sabor todo especial ao filé de Saint Pierre ao molho de mel, da chef Leila Kuczynski. O chef Aléssio Battilani, do bufê Citron Gastronomia, na Chácara Santo Antônio, arrisca na mistura da brasileiríssima carne de panela com o molho de vinho do Porto e tâmaras. “Outra maneira de usá-la, e bem simples, é preparar um purê com a fruta e batatas”, diz ele. Ao levar tâmaras para casa, é preciso prestar atenção em sua coloração. Quanto mais claras, mais macias e saborosas. Outra dica importante é descartar o caroço antes de usá-las e não se esquecer de lavá-las bem. Por fim, vale lembrar que mesmo saudáveis, elas não são muito amigas da balança. Ao natural, seu valor energético é de 178 calorias em cada 100 gramas. Quando dessecadas, a mesma quantidade atinge 310 calorias.
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produtos da estação Folhado de Tâmaras, peras e calda de chocolate 10 porções
Folhado 200 g • de tâmaras 100 g • de açúcar 50 g • de manteiga 5 • peras 1 rolo • de massa folhada 1 • ovo Noz-moscada
Calda 400 g • de chocolate meio amargo 20 g • de açúcar 30 g • de manteiga 500 ml • de creme de leite fresco
Modo de preparo Folhado
1. Em uma panela, coloque a manteiga e o açúcar até derreter. 2. Acrescente o damasco cortado em rodelas, as peras cortadas em cubos e acrescente 100 ml de água. 3. Deixe cozinhar para hidratar as tâmaras e cozinhar as peras; espere esfriar. 4. Enquanto isso, corte a massa folhada em 20 círculos de aproximadamente 8 cm. 5. Coloque a compota de tâmaras e peras no centro. 6. Unte as bordas com clara de ovo e feche com um segundo círculo. 7. Pincele com as gemas e polvilhe açúcar. 8. Coloque em uma assadeira e leve ao forno.
Calda 1. Corte o chocolate em pedaços. 2. Em uma caçarola, coloque o creme de leite fresco e o açúcar. 3. Ao ferver acrescente o chocolate e desligue o fogo. 4. Mexa até dissolver completamente. 5. Antes de servir, volte a mistura ao fogo até levantar fervura novamente. 6. Acrescente a manteiga e emulsione.
Dica: a manteiga deve ser colocada na finalização da calda para não perder o aroma e conservar o brilho. Receita de Walgra Mello, chef consultora de panificação e confeitaria do Natural da Terra
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sTIcKY ToFFee pUddING 1 BoLo (AproXIMADAMeNTe 1 KG)
massa do Bolo 250 g • de tâmaras 225 g • de farinha de trigo com fermento 165 g • de açúcar branco 60 g • de manteiga 1 colher (sopa) • de fermento em pó 2 • ovos 1 fava • de baunilha
molho
500 g • de açúcar mascavo 300 g • de manteiga 500 ml • de creme de leite fresco
Modo de preparo massa do Bolo
1 deixe as tâmaras de molho em água fervente. 2 Bata o açúcar e a manteiga juntos até formar um creme claro e fofo. 3 acrescente os ovos, um a um, batendo sempre. 4 acrescente a farinha com fermento e o fermento em pó. 5 Escorra as tâmaras e processe, mas não completamente, deixando alguns pedacinhos. 6 acrescente a pasta de tâmaras à massa do bolo, colocando um pouco da água do molho das tâmaras, se necessário. 7 mexa bem e despeje em uma forma com papel-manteiga. 7 asse a 170 ºc por 20 minutos.
molho derreta a manteiga e acrescente o açúcar; mexa bem até que o açúcar esteja derretido e despeje o creme de leite; ferva por 5 minutos, retire do fogo e deixe esfriar. receita de rod Grossmann, chef do east sussex, The George in rye, Inglaterra; thegeorgeinrye.com
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Nectarina
A fruta, que tem origem no cruzamento de pêssego com ameixa vermelha, está no auge da safra. Aproveite e explore seu potencial nos cardápios festivos Por Horst Kissmann
Nesta época do ano a nectarina rouba a cena na banca de frutas. Originária da China e muito difundida na América do Norte, ela ganha por atributos como cor, perfume e, claro, sabor. Características que são um reflexo de sua origem, já que é fruto do cruzamento de pêssego com ameixa vermelha. Ela está com tudo justamente porque a safra nacional, que começou em outubro, está no auge agora. Antes disso, é possível encontrá-las esporadicamente, de remessas que chegam por aqui a partir do meio do ano, vindas de Espanha, Itália e Argentina. Em relação às importadas, as cultivadas em solo brasileiro podem ser menores, mas são menos ácidas e levam a melhor no quesito doçura. Por isso mesmo, são um prato cheio para explorar na cozinha. Segundo o chef Arturo Frank, do Restaurante Fulana, em Santana, um endereço gastronômico na Zona Norte da capital, a versatilidade na nectarina vai muito além de fruta in natura. Ela pode – e deve – ser explorada em pratos quentes e, simplesmente cozida, rende um acompanhamento “dos deuses” para carne suína. “É um ingrediente muito bom para fazer saladas e tortas doces”, diz Arturo. A chef Priscilla Herrera, do restaurante Banana Verde, na Vila Madalena, acredita que essa é a fruta que mais concentra sabor e mantém a textura quando assada e pode ser um trunfo para explorar no cardápio dos festejos de fim de ano. 22
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produtos da estação Informações nutricionais De pele lisa e brilhante, é rica em pectina, vitamina A e C, niacina e potássio. Digestiva, diurética e pouco calórica, cerca de 50 kcal a unidade, é uma fruta amiga das dietas de emagrecimento. Fonte: Departamento de Nutrição Natural da Terra
Creme de nectarina com lichia em calda e geleia de hortelã 8 porções 100 ml • de água 150 g • de açúcar 40 g • de geleia de hortelã 12 • nectarinas 8 • folhas de hortelã para decorar 1 • lata de lichia em calda
Modo de preparo 1 Descasque as nectarinas, retire-os caroços e corte-as em cubos. 2 Bata no liquidificador as frutas com um pouco da água, açúcar e reserve na geladeira. 3 No momento de servir, coloque a lichia no fundo da taça e acrescente a mistura gelada. 4 Coloque 1 colher (chá) de geleia e 1 folha de hortelã para decorar. Receitas da chef Luciana Bonamico, do Natural da Terra.
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Bolo de Panetone Com FrUtaS FreSCaS 8 porções 1 • panetone ou Pandoro de 750 g 1/4 de xícara (chá) • de açúcar demerara 3/4 de xícara (chá) • de vinho de sobremesa branco 3 • pêssegos maduros e firmes, sem caroço, cortados em gomos 3 • ameixas vermelhas, sem o caroço, cortadas em gomos 3 • nectarinas maduras e firmes, sem caroço, cortadas em gomos
Inove a sua Ceia com produtos orgânicos da Direto da Serra!
Monte saladas com a linha completa de orgânicos: tomates, alfaces americana e roxa, rúcula e radicchio.
1 Preaqueça o forno a 200 °C (quente); forre com papel-manteiga uma assadeira de 26 cm x 30 cm ou uma forma quadrada de 25 cm. 2 Corte o panetone em fatias de 2 cm de espessura e forre a base da forma apertando com as mãos. 3 molhe o panetone com metade do vinho e cubra com as frutas cortadas. 4 molhe as frutas com o vinho restante e polvilhe açúcar; leve ao forno por 25 minutos ou até as frutas ficarem macias e douradas. 5 retire do forno e deixe amornar. dica de chef: sirva pedaços do bolo com creme batido ou sorvete.
E para dar um gostinho especial às carnes, temos temperos verdes: hortelã, manjericão, alecrim, orégano e cheiro-verde. A Direto da Serra atua no mercado de orgânicos desde fevereiro de 2003. foto: antÓnio rodrigUeS
receita da foodstylist Fabiana Badra eid.
A tradição e a experiência no campo, aliada à fertilidade do solo, rica em matéria orgânica e fontes de água com qualidade controlada, permite que ela seja uma empresa diferenciada no segmento de produção de hortaliças. De origem oriental, a empresa possui como objetivos a obtenção de produtos saudáveis e de qualidade, comprometendo-se oferecer aos seus consumidores, vegetais orgânicos com as melhores condições sanitárias e nutricionais possíveis.
Informações:(11) 4724.0148 www.diretodaserra.com.br
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Tender ao molho de laranja e especiarias
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Natal express Natural da Terra oferece vasto cardápio, sob encomenda, para o banquete natalino
Por Bianca Marchetti i Fotos Slide Fotografia i Produção Cristina Esquilante
P o r L e t I c i a ROCHA f o t o s CAROL GHERARDI Produção cristina esquilante
O clima do Natal está no ar. A cidade enfeitada, toda colorida para os festejos do fim de ano. Na agenda, preparativos mil: programar as festas, escolher os presentes, planejar os últimos detalhes da viagem. Com tanta coisa a fazer nem sempre sobra tempo para preparar a ceia natalina. Exige definição do menu, compra de ingredientes e, claro, horas e horas de fogão. Para facilitar a vida dos clientes, o selo Gourmand do Natural da Terra criou um cardápio de Natal (leia o menu completo no quadro) assinado pela chef Luciana Bonamico. Ao todo são 20 receitas de saladas, carnes típicas e seus acompanhamentos. Entre as novidades, uma seleção de entradinhas pensadas justamente para um Natal tropical. “É preciso fazer uma mescla de receitas tradicionais, que têm origem em países frios e, por isso, pedem que sejam mais encorpadas. No Brasil, nesta época, estamos no auge do verão, e o menu pede coisas mais leves e frescas”, diz a chef. Entre as sugestões estão o mix de legumes verdes com gengibre confit, tomate-cereja e alho frito, o mix de feijões com queijo de coalho assado e trigo com camarão, alho-poró e cebola confit. Há ainda farfaline com salmão defumado, molho de iogurte e dill, legumes grelhados com tomilho e batata com maionese e ervas. “São comidinhas mais brasileiras. Como usei muito shoyu e saquê, têm um leve toque oriental.” Indispensáveis nessa festa, os clássicos voltam repaginados com interferências gourmets da chef. Para o pernil, molho rôti e cogumelos; o lombo recebe calda de frutas secas com cardamomo. O tender ganha molho de laranja e especiarias e o lombo de cordeiro uma crosta de nozes e macadâmia. Uma farofa de castanhas portuguesas acompanha o rústico peru assado à moda da casa. Aos que não dispensam um suculento filé-mignon, o corte nesse cardápio é preparado ao molho poivre, um ícone da cozinha francesa. Para completar o banquete festivo, nove acompanhamentos: batata assada com alecrim, couscous marroquino, bacalhau grelhado com brócolis, azeitonas pretas e alho laminado e os míni gâteaux de cenoura e ervilha ou tomate seco e rúcula. Há ainda duas versões de farofa, doce e salgada, e também de arroz, com uva-passa e amêndoas ou um mix de arroz integral e selvagem. As encomendas podem ser feitas até o dia 21 de dezembro. A retirada estará disponível a partir do dia 22, com data e hora previamente agendadas, somente na loja de Moema. Os clientes podem optar por encomendas montadas em louça própria e, para tanto, é preciso avisar e entregá-la com antecedência ao Natural da Terra.
Doces prazeres Para a festa ficar completa, a loja Moema oferece um vasto cardápio em seu setor de Panificação e Confeitaria. Ali está o panetone, um dos maiores ícones do Natal. Feito de maneira artesanal, foi desenvolvido pela chef Walgra Mello – consultora gastronômica do Natural da Terra. A receita é a clássica de frutas cristalizadas, que ganham o perfume da 4 Épices, mix de ervas francesas com gengibre, nozmoscada, cravo e pimentado-reino. Entre as sobremesas, a chef criou quatro tortas: de frutas vermelhas frescas, de pera com chocolate trufado, de amêndoas e de frutas secas. Especialista na arte da panificação, Walgra ainda criou a galette do rei, em alusão ao bolo de Reis, tradicionalmente servido no dia 6 de janeiro.
Pratos brancos, da Suxxar (www.Suxxar.Com.Br) Talheres e sousplats, da Tuttile (www.Tuttile.Com.Br) Bowls e pratos de cerâmica, Lucia Eid para Casa Canela (www.Casacanela.Com.Br) Prato de cerâmica verde-escuro, copos e prato retangular azul (usado no folheado de tâmaras), da ceramista Hideko Honma (www.Hidekohonma.Com.Br) Guardanapos, da Roupa de Mesa (tel. 11/3811-9715) Taças, copos azuis e copo vermelho, acervo da revista
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natal no natural Peru assado à moda da casa
Nosso mascote Naturito é o novo mascote do Natural da Terra. Curioso que é, chegou para compartilhar com os clientes Natural da Terra um pouco de suas descobertas. Dicas de bem-estar, alimentação e culinária, ou seja, todo esse universo que envolve um estilo de vida saudável. Ele ainda vai percorrer o mundo para falar de tradição, histórias, costumes. Para começar em grande estilo, recebeu a missão de contar como uma data tão importante como o Natal é comemorada em várias partes do globo. Acompanhe essa viagem em nossas redes sociais e no blog Natural da Terra.
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Legumes grelhados com tomilho
Trigo com camar茫o, alho-por贸 e cebola confit
Mix de legumes verdes com gengibre confit, tomate-cereja e alho frito
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natal no natural bacalhau grelhado com brócolis, aZeiTonas preTas e alho laminado
mix de feijÕes com Queijo de coalho assado
lombo com calda de fruTas secas
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PrósPero aNo Novo
A Santa Casa de São Paulo está promovendo a campanha “Cupom é Vida” com o objetivo de angariar doações de cupons fiscais que serão revertidos em prol da construção do Centro de Medicina Paliativa Infantil. Deposite suas notas fiscais sem o CPF nas urnas espalhadas em nossos hospitais e parceiros e ajude a levar conforto para crianças com doenças sem possibilidade de cura.
Mais informações acesse
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natal no natural
farofa doce com casTanha porTuguesa couscous marroQuino
SALADAS • • •
batata com maionese de ervas (r$ 26,80) mix de feijões com queijo de coalho assado (r$ 28,80) mix de legumes verdes com gengibre confit, tomate-cereja e alho frito (r$ 26,80) farfaline com salmão defumado, molho de iogurte e dill (r$ 62,80) legumes grelhados com tomilho (r$ 24,80) Trigo com camarão, alho-poró e cebola confit (r$ 24,80)
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baTaTa rÚsTica com alecrim
praTo principal • • • • • •
peru assado à moda da casa (r$ 75,80) Tender ao molho de laranja e especiarias (r$ 64,80) lombo com calda de frutas secas (r$ 68,80) pernil com molho rôti e cogumelos (r$ 75,80) lombo de cordeiro com crosta de nozes e macadâmia (r$ 82,80) filé-mignon ao molho poivre (r$ 64,80)
acompanhamenTos • • • • •
míni-gâteau de cenoura e ervilha (r$ 32,80) míni-gâteau de tomate seco e rúcula (r$ 32,80) farofa doce com castanha portuguesa (r$ 37,80) arroz com uva-passa e amêndoas (r$ 20,80) bacalhau grelhado com brócolis, azeitonas pretas e alho laminado (r$ 98,80) farofa salgada (r$ 9,80) arroz gourmand com mix de grãos integral e selvagem (r$ 19,80) couscous marroquino (r$ 29,80) batata rústica com alecrim (r$ 24,80)
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foto: antónio rodrigues
Fenômeno
borbulhante Histórias e curiosidades da cava, o espumante espanhol que conquistou o mundo Por horst kissmann
Enquanto a centenária produção de champanhe, na França, mantém seu glamour e um consumidor fiel, espumantes produzidos em outros lugares do globo ganham uma legião de fãs. É o caso da cava, a borbulhante bebida dos espanhóis, que comemoram a façanha de seu produto mundo afora. Num ritmo acelerado, a matemática é positiva, com vendas em alta e safras batendo recorde, ano a ano. Assim, os produtores mostram que podem fazer sucesso como os vizinhos franceses. E mais uma vez os números ajudam: hoje, a cava é considerada o espumante mais vendido no mundo. São mais de 200 milhões de garrafas por ano, o que mostra que a bebida já conquistou muitos dos apreciadores de champanhe, prosecco e similares. Boa notícia para os produtores da pequena cidade de Sant Sadurni d’Anoia, em Penedès, próximo a Barcelona, de onde sai a maior parte de toda a produção. O restante vem de 159 municípios vizinhos, de sete comunidades autônomas.
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sobremesas
O vinho cava é feito de uvas pouco conhecidas por aqui, como Macabeo, Xarel.lo, Parellada e Subirat Parent
Cava no Natural da Terra Ficou curioso para conhecer esse fenômeno espanhol? Confira quais rótulos a rede disponibiliza para você • Cava Cristalino Rose 750 ml • Cava Crsitalino Brut 750 ml • Cava Cristalino Semi Seco 750 ml • Cava Freixenet Carta Nevada Semi Seco 750 ml • Cava Freixenet Cordon Negro Brut 750 ml • Cava Marques Res 750 ml
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Para receber a denominação de origem, o vinho deve ser feito pelo método tradicional, com a segunda fermentação em garrafa 36
Diferentemente de outras denominações de origem (DOC), a cava não leva em conta onde é produzida. O que importa é o método pelo qual o vinho é vinificado e as uvas presentes na bebida. É o que diz Rosó Gabarró Llombart, do Institut del Cava, associação que reúne cerca de 70 bodegas, todas com o selo Regulamento de La Denominación de Origen Cavades e que juntas representam grande parte do volume que é exportado. Responsabilidade de gigantes como a Freixenet, que vende anualmente mais de 100 milhões de garrafas, para mais de 150 países. A empresa, aberta ao público, é parada obrigatória para quem visita a Espanha. Um dos pontos altos do passeio é conhecer o estoque subterrâneo, com incríveis 125 milhões de garrafas em processo fermentativo, aguardando o ponto certo para ganhar o mercado. No roteiro, vale incluir o contraponto de conhecer uma bodega familiar. Como a Gramona, aos pés da Cordilheira de Montserrat, à beira do Mediterrâneo, no coração de Penedès. Por lá, além da privilegiada localização, a parada rende o encontro com mais de 125 anos de história no ofício de produzir bebidas elegantes.
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fotos: divulgação
Raio X: cava
A colheita das uvas geralmente ocorre entre os meses de agosto e setembro
A bebida deve amadurecer em contato com as leveduras por no mínimo nove meses
É uma bebida espumante que ganha pela complexidade de aromas e sabores. E para ser considerada cava e ganhar esse nome estampado no rótulo da garrafa não é nada fácil. É preciso seguir rigorosas normas, ditadas pelo Institut del Cava. A começar pelo método de produção, que deve ser o tradicional*, no qual a segunda fermentação acontece na garrafa, e a bebida deve amadurecer obrigatoriamente, no mínimo, nove meses em contato com as leveduras. Para a professora dos cursos de enologia e enogastronomia das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Olga Martino Bermudez, é esse contato do líquido com as leveduras vivas e mortas que garante a complexidade de aromas tão peculiar nesse vinho. Mas não para por aí. Existem ainda as mais evoluídas, que têm esse período estendido por no mínimo 15 meses e, por isso, recebem o nome de reserva ou gran reserva, quando o processo passa dos 30 meses. É nessa faixa mais alta que estão os vinhos com menor adição de açúcar como o brut nature (isento de açúcar), o extra brut e o brut. Para os que gostam da bebida mais açucarada existem outras quatro classificações que culminam com a dulce – e seus mais de 50 gramas de açúcar por litro –, uma boa pedida para acompanhar sobremesas. Segundo o sommelier Yugo Miyashita, do restaurante Arola Vintetres, em São Paulo, é comum a clientela ficar intrigada ao deparar com uma seção só de espumantes na carta de vinhos, e alguns deles com uvas de que nunca ouviram falar. Alguns gourmets questionam mesmo. “Macabeo, Xarel.lo, Parellada e Subirat Parent. O que é isso? Nunca ouvi falar. Até parece nome de remédio!”, diz Yugo, que engata a segunda e dispara: “Nome de remédio? É, pode ser...“, mas, após alguns segundos, vem com a resposta na ponta da língua. “Sim! São os remédios autorizados pelos médicos Baco e Dionísio, vindos sem escalas da Santa Cava espanhola.” Vale lembrar que também podem entrar na produção as internacionais Chardonnay e Pinot Noir – esta última, uva recentemente autorizada a fazer parte da composição. Nos rosados, deixam sua marca as castas Monastrell, Garnacha, Trepat e Pinot Noir. Resta escolher qual experimentar primeiro, reunir os amigos e brindar.
* O método tradicional culmina no degorgement da garrafa. O processo consiste em remover os sedimentos de leveduras que foram introduzidos nela, a fim de provocar uma segunda fermentação. Na hora em que o produtor recebe os pedidos, procede com essa última etapa de girar a garrafa, ou melhor, fazer o remuage, para que as leveduras atinjam o topo e possam ser expelidas, garantindo um produto límpido para o mercado. * Horst Kissmann é repórter de vinhos da revista Prazeres da Mesa, colaborador das americanas Robb Report e Food & Wine Magazine, além de comandante do projeto Minha Primeira Adega (www.minhaprimeiraadega.com.br), com o qual já viajou mais de 45.000 quilômetros em busca de vinhos para sua adega.
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Gazpacho Andaluz
Tradição simples
e saborosa
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A farofa não pode faltar à mesa de Natal. E quem pensa que o prato não é gourmet está enganado. A chef Renata Cruz revela cinco receitas que podem compor ceias clássicas, brasileiras e modernas Por Bianca Marchetti i F o t o s RICAR D O D ' AN G E L O
É hora de comemorar a data mais cristã do ano. A tradição pede que família e amigos se reúnam ao redor da mesa para comemorar o nascimento de Cristo. A fartura é a regra da noite que antecede o feriado bíblico. Aves, carnes, doces e frutas que só dão nesta época do ano fazem parte do cardápio. Mas apesar da variedade há um prato simples que não pode ficar de fora: a farofa, um acompanhamento indispensável em qualquer ceia. A chef Renata Cruz, do restaurante Amici, na Chácara Santo Antônio, se diz apaixonada por todo tipo de farinha e farofa. Para ela, é uma receita coadjuvante que, muitas vezes, rouba a cena. Melhor ainda é que preparar essa delícia não requer muita habilidade ou longas horas na cozinha. Misturar ingredientes que já estão na despensa é uma dica prática para quem tem pressa. Farinha de milho, cubos de bacon e biscoito de polvilho triturado, por exemplo, se transformam em uma farofa crocante e inovadora. Em um jantar à brasileira, a farofa doce de banana é o tiro certo e combina facilmente com carnes vermelhas, principalmente a picanha. “Essa não pode faltar na minha casa. Se eu aparecer por lá no Natal sem a
Farofa: a receita coadjuvante que muitas vezes pode roubar a cena no menu festivo
farofa de banana, não participo da ceia”, diz Renata, que acredita que até numa ceia clássica dá para inovar a boa e velha receita de farofa. Nessa ocasião, a sugestão da chef é prepará-la com nozes-pecãs, frutas secas, maçãs cortadas em cubinhos e uma pitada de canela para realçar os sabores. Batizada de farofa natalina, essa receita é ideal para servir com carnes brancas como peru e chester. Se a intenção é inovar, a chef sugere preparar uma farofa de ervas, com hortelã, salsinha, alecrim, sálvia e manjericão. O resultado é um prato bastante aromatizado, que acompanha bem carne de porco. Para o badalado banqueteiro Viko Tangoda, do bufê paulistano Viko Gastronomia, acredita que a farofa é o melhor exercício contra o desperdício. Basta olhar o que tem na geladeira, o que sobrou do almoço, juntar tudo e eis aí uma nova receita. Viko adora juntar pedaços de abobrinha italiana, rebarbas de carnes, farinha de mandioca e os temperos que tiver à mão, como cebola e alho. “Essa farofa, aliás, pode ser uma boa saída para reaproveitar as sobras da ceia e servir no almoço de Natal”, diz o chef. d e z e m b r o
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Farofa de banana 6 porções 500 g • de farinha de mandioca 250 g • de manteiga 175 g • de açúcar 5 • bananas-prata maduras Ciboulette picada
Modo de preparo 1 Doure a farinha de mandioca em 2 colheres de manteiga derretida; reserve. 2 Em outra panela, derreta o restante da manteiga. 3 Acrescente a banana e o açúcar. 4 Deixe dourar bem as bananas e o açúcar derreter por completo. 5 Agregue essa mistura à farinha. 6 Acrescente a ciboulette e sirva quente ou morna.
Farofa d’água com calabresa defumada 6 porções 500 g • de farinha-d’água 200 g • de manteiga 100 g • de calabresa defumada cortada em cubos 1 • cebola média Sal
Modo de preparo 1 Em uma panela, derreta a manteiga e refogue a cebola. 2 Acrescente os cubos de calabresa. 3 Junte a farinha e acerte o sal.
Farofa crocante 6 porções 500 g • de farinha flocada de milho ou farinha de mandioca torrada 120 g • de cubinhos de bacon 120 g • de manteiga 100 g • de biscoito de polvilho salgado 1 • cebola grande em cubos Sal
Modo de preparo 1 Em uma frigideira, doure os cubinhos de bacon até que fiquem bem crocantes. Reserve. 2 Na mesma gordura, doure os cubinhos de cebola (se necessário, acrescente manteiga). 3 Misture o bacon e a cebola com a farinha. 4 Triture os biscoitos de polvilho no liquidificador. 5 Junte com os demais ingredientes, o restante da manteiga e aqueça.
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Farofa natalina 6 porções 500 g • de farinha de mandioca 150 g • de manteiga 1 xícara (chá) • de nozes-pecãs 2 maçãs cortadas em cubo Uva-passa a gosto Gotas de limão e canela
Modo de preparo 1 Deixe as maçãs em água com as gotas de limão para que não escureçam. 2 Enquanto isso, doure a farinha em 100 gramas da manteiga. 3 Em uma frigideira, derreta as outras 50 gramas de manteiga e doure os cubinhos de maçã. 4 Salpique um pouco de canela sobre a fruta. 5 Agregue os cubos de maçã à farinha. 6 Corte as nozes grosseiramente e junte à mistura. Acrescente a uva-passa.
Farofa de ervas 6 porções 500 g • de farinha de mandioca 150 ml • de azeite de oliva Hortelã, salsinha, alecrim, sálvia, manjericão e pimenta-rosa a gosto
Modo de preparo 1 Parta as ervas e a pimenta para que soltem os aromas. 2 Aqueça 50 ml de azeite e acrescente as ervas e a pimenta. 3 Adicione a farinha, acrescente o restante do azeite e confira o sal. Receitas da chef Renata Cruz, do restaurante Amici, Rua Amaro Guerra, 424, Chácara Santo Antônio, tel. (11) 5641-9110, São Paulo, SP; www.restauranteamici.com.br d e z e m b r o
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Jantar
para dois
Christian Do Valle, cliente Natural da Terra Santo Amaro, mostra que ainda é possível ser romântico nos dias de hoje
Por Carolina Esquilante f o t o s C AROL G H E RAR D I Produção cristina esquilante
uitas mulheres reclamam da falta de romantismo dos homens de hoje. Não é o caso de Cintia, mulher de Christian do Valle, cliente do Natural da Terra Brooklin. O publicitário e produtor de teatro gosta de se aventurar na cozinha para agradar à amada. Entre as receitas preferidas nesses momentos está o espaguete com frutos do mar, chamado carinhosamente por eles de spaghetti Amalfi. O nome veio por causa da viagem de lua de mel, quando foram para a Europa e elegeram a Costa Amalfitana, na Itália, como o lugar de que mais gostaram. “Eu faço esse prato quando quero relembrar os momentos marcantes que passamos naquele lugar incrível”, diz ele. “Era comum pedirmos essa maravilhosa combinação de massa, frutos do mar e um delicioso vinho branco, à beira dos enormes penhascos, com o Mediterrâneo a nossos pés.” Mas não é só ele que vai para a cozinha. O casal se reveza nessa hora. “Como não almoçamos juntos, fazemos questão de um jantar a dois”, afirma Christian, que assume o fogão quando é para preparar frutos do mar ou algo especial. E confessa que a mulher “manda” melhor nas receitas triviais. Seja qual for o cardápio, o casal costuma ir ao Natural da Terra, pelo menos, três vezes por semana. “Morávamos em frente a uma loja do Natural. Íamos todos os dias, pois não como carne vermelha, e lá sempre encontramos peixe fresco”, diz o publicitário e produtor teatral, que a seguir ensina o passo a passo dessa receita especial. Ele ainda faz as vezes de sommelier e indica um vinho branco das uvas Sauvignon Blanc ou Chardonnay para acompanhar o prato. Eis aí uma boa dica para que outros apaixonados possam surpreender a parceira.
Spaghetti Amalfi 2 porções 250 g • de espaguete (massa fina no 2) 150 g • de camarão médio (limpo sem casca) 150 g • de lula (fatiada) 100 g • de mexilhão 1 • pequeno maço de folhas de manjericão fresco Pimenta calabresa em flocos, azeite extravirgem, pimenta-do-reino, queijo ralado, vinho branco, orégano e sal a gosto
Modo de preparo 1. Preaqueça uma frigideira com o azeite. 2. Adicione os frutos do mar, todos devidamente temperados com sal e pimenta-do-reino a gosto. 3. Depois de aproximadamente 5 minutos em fogo alto, adicione o vinho branco; certifique-se de que os ingredientes estejam bem cozidos e reserve. 4. Cozinhe a massa com água e sal por aproximadamente 8 minutos. 5. Quando estiver pronta, acrescente o azeite, a pimenta calabresa e o orégano. 6. Junte a massa com os frutos do mar e decore o prato com algumas folhas de manjericão. 7. Acrescente o queijo ralado. d e z e m b r o
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cliente gourmet A escolha dos ingredientes
Christian do Valle é do tipo romântico à moda antiga. Sempre quer surpreender a amada, tanto que enviou esta receita para a revista Natural da Terra e foi o cliente escolhido para estampar o passo a passo da edição. Ele fez questão de ir às compras e selecionar cada ingrediente com cuidado.
Gostou da ideia?
Que tal ver sua receita estampada nas próximas edições da revista Natural da Terra? Basta escrever para marketing@naturaldaterra.com.br. Conte um pouco de você e de sua receita campeã.
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Pique os frutos do mar.
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Adicione o vinho branco.
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A pimenta calabresa.
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Preaqueça uma frigideira com o azeite.
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Deixe cozinhar por 8 minutos e escorra.
Tempere os frutos do mar com sal e pimenta-do-reino a gosto.
Ferva a água e acrescente a massa.
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E o orégano.
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Junte a massa e os frutos do mar. Decore o prato com algumas folhas de manjericão.
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Adicione os frutos do mar e deixe por aproximadamente 5 minutos em fogo alto.
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Acrescente o azeite.
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Acrescente o queijo ralado.
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Sousplat azul-marinho e avental vermelho, da Tuttile (www.tuttile.com.br) | Prato, da Suxxar (www.suxxar.com.br) | Guardanapo, da Roupa de Mesa ( tel. (11) 3811-9715) | Copo azul de cerâmica, da Hideko Honma (www.hidekohonma.com.br) | Copos azuis de vidro, acervo da revista | Taça azul, acervo do cliente
Modo de preparo
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POR CRISTINA ESQUILANTE | FOTOS RICARDO D'ANGELO
dicas para equipar sua cozinha
Clima natalino, com sugest천es gourmets para presentear e decorar a casa para os festejos de fim de ano
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1. Caneca para chá e boneco de neve. R$ 74, na Spicy • 2. Moedor elétrico Zest, da Peugeot (18 cm). R$ 292, na Gs Internacional • 3. Azeiteiros de cerâmica Florence (capacidade para 1 litro). R$ 33,50 cada um, na Utilplast • 4. Champanheira de prata da Wolff. R$ 362, na Dayan Casa • 5. Conjunto My Set Green, composto de bowl, mug e prato, da S&P. R$ 99, na Imeltron • 6. Prato para bolo com espátula modelo Boneco de Neve. R$ 35, na Tuttile • 7. Conjunto para sobremesa, de vidro, com 6 peças, da Dynasty. Importado pela Full-Fit, R$ 154,90, no Espaço Santa Helena • 8. Taças Rona para vinho, água e champanhe. Importadas pela Full-Fit, preço sob consulta, na Porcelanas Lu • 9. Saca-rolhas Rabbit, da Metrokane. Preço sob consulta, na Spicy • 10. Torradeira inteligente Hamilton Beach, com aberturas largas para qualquer tipo de pão. Preço sob consulta, na Full-Fit * Importante: os preços foram pesquisados na primeira quinzena de novembro e podem sofrer alteração. D E Z E M B R O
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• 11. Petisqueira árvore. R$ 52, na Oren • 12. Garrafa de vidro lapidada, com tampa e bocal de silverplate (banho de prata no inox). R$ 170, na Quadrifoglio • 13. Jarra Kelly, de vidro, decorada e pintada à mão. Capacidade para 1 litro, R$ 189,90, na Laris • 14. Faca para cortes especiais de peixe Miyabi. R$ 2.799, na Zwilling J.A. Henckels • 15. Centro de mesa Amazônia (45 cm x 23 cm), da IVV. R$ 323,90, no Espaço Santa Helena • 16. Champanheira vermelha Kenya. R$ 112, na Spicy • 17. Moedor para sal ou pimenta, da Typhoon. Preço sob consulta, na Bacco’s • 18. Centrífuga de frutas Arno Collection. Com separador de espuma e filtro de aço. Potência de 1.000 W. R$ 499,99, na Home&Cook • 19. Jogo americano Árvores da Copa & Cia. (47 cm x 32 cm). De sarja 100% algodão. R$ 19,90 cada um, na Copa & Cia • 20. Conjunto de xícaras com suporte. R$ 79,90, na Tuttile • 21. Saladeira e dupla de pegadores Sava da Riva. De aço inox, R$ 396, na Riva
* Importante: os preços foram pesquisados na primeira quinzena de novembro e podem sofrer alteração.
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Onde encontrar
Dayan Casa – Tel. (11) 4193-6544 Bacco's – Tel. (11) 3661-7898; www.baccos.com.br Riva – SAC 0800-6061600; www.riva.com.br Gs Internacional – Tel. (11) 3253-6188; www.gsnet.com.br Oren – Tel. (11) 3062-8662; www.oren.com.br Utilplast – Tel. (11) 3078-0121; www.utilplast.com.br Laris – Tel. (11) 5521-1326; www.laris.com.br Espaço Santa Helena – Tel.(11) 3087-5800; www.espacosantahelena.com.br Spicy – Tel.(11) 3062-8377; www.spicy.com.br Tuttile – Tel. (11) 2842-2222; www.tuttile.com.br Home & Cook – Tel. (11) 5572-9590 Copa & Cia – Tel. (47) 3321-9500; www.copaecia.com.br Imeltron – Tel. (19) 3202-1600; www.imeltron.com.br Porcelanas Lu – Tel. (19) 3852-3564; www.porcelanaslu.com.br Full-Fit – Tel. (11) 3577-0585; www.fullfit.com.br Quadrifoglio – SAC (11) 3837-0044; www.quadrifoglio.com.br Zwilling J.A. Henckels – Tel. (11) 3087-3737; www.quadrifoglio.com.br D E Z E M B R O
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Sobremesas com sorvete são a pedida do verão. Mas atenção na escolha de seu gelado. Produtos de qualidade garantem que sua refeição seja encerrada com louvor
Por Bianca Marchetti F OTO S RICAR D O D ' AN G E L O
jantar foi perfeito, receitas divinas e bons vinhos. E mesmo assim, por melhor que tenha sido o menu, é o sabor da sobremesa que vai permanecer, por mais tempo, na memória. Por isso, todo cuidado é pouco na hora da escolha do grand finale. Na dúvida, receitas clássicas, como um bolo de chocolate, sempre fazem bonito na mesa. Ao mesmo tempo, é impossível resistir à tentação de devorar uma taça de sorvete, a pedida ideal para refrescarse nos dias quentes do verão que vem aí. A solução perfeita? Unir tradição e gelados numa sobremesa só. Como comprovam as receitas desenvolvidas especialmente para a revista Natural da Terra, pelo departamento de cozinha experimental da Häagen-Dazs, marca que está no hall dos melhores fabricantes de sorvetes, feitos com matéria-prima fresca e sem aromatizantes artificiais. Entre as sugestões está o sempre bem-vindo Floresta Negra, que, repaginado, ganha fatias de pão de ló de chocolate, sorvete de vanilla, cereja fresca e, por fim, chantilly. Uma tradicional torta de marzipã. A tática para quebrar o excesso de açúcar é mesclá-la com sorvete de chocolate belga, geleia de frutas vermelhas e creme de amêndoas. O resultado é uma verdadeira explosão de sabores.
Taça floresta negra 1 porção 160 g • de sorvete de baunilha 1 xícara (chá) • de chantilly 1 colher (sopa) • de Kirsch 6 • cerejas frescas sem caroço picadas 1 • fatia de pão de ló de chocolate (bolo pronto ou brownie) 1 • cereja fresca com cabo
Modo de preparo 1. Corte a fatia do bolo em 8 quadradinhos; reserve. 2. Coloque no fundo de uma taça 2 colheres (sopa) de chantilly. 3. Distribua os pedaços de bolo de chocolate e regue com o Kirsch. 4. Acomode o sorvete e salpique as cerejas picadas. 5. Cubra toda a preparação com o chantilly restante e enfeite com a cereja inteira; sirva em seguida.
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sobremesas Torta de marzipã e sorvete 15 porções Massa 120 g • de manteiga cortada em cubos 1 xícara (chá) • de farinha de trigo 1/2 xícara (chá) • de açúcar 1 colher (sopa) • de água 1 colher (chá) • de essência de baunilha 1 • gema; sal Recheio 300 g • de amêndoas sem pele 120 g • de manteiga em temperatura ambiente 50 g • de amêndoas com pele, cortada em lascas 1/2 xícara (chá) • de açúcar 4 colheres (sopa) • de farinha de trigo 3 colheres (sopa) • de geleia de frutas vermelhas 1 colher (chá) • de essência de amêndoa 2 • ovos grandes Montagem 1 1/2 kg • de sorvete de chocolate belga (ou sabor de sua preferência)
Modo de preparo
Massa 1 Numa tigela junte a gema, a água e a essência; misture. 2 Em outra tigela maior, junte a farinha, o açúcar e o sal. 3 Acrescente a manteiga e misture com o auxílio de duas facas, formando pedaços pequenos. 4 Acrescente a mistura de ovo e trabalhe até obter uma massa homogênea. 5 Enrole a massa em filme plástico e leve ao congelador por cerca de 30 minutos. 6 Unte uma forma redonda, baixa e canelada, com cerca de 24 cm de diâmetro e forre com a massa. 7 Forre a massa com papel-alumínio e preencha com grãos de feijão. 8 Leve ao forno médio (180 ºC) preaquecido por cerca de 30 minutos. 9 Retire os grãos e o papel-alumínio; reserve. Recheio 1 Bata aos poucos, no liquidificador, as amêndoas até obter uma farofa; reserve. 2 Na batedeira, a manteiga com o açúcar resultarão num creme. 3 Junte os ovos, a farofa de amêndoas reservada, e a essência. 4 Retire da batedeira, acrescente a farinha e misture bem. Montagem 1 Sobre a massa assada, espalhe a geleia. 2 Acrescente o recheio de amêndoas. 3 Espalhe as lascas de amêndoas pela superfície. 4 Leve ao forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 30 a 35 minutos ou até a superfície começar a dourar. 5 Desenforme a torta e sirva uma fatia com uma bola de sorvete.
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BEBA COM MODERAÇÃO
Spumante Pisani Cuvée Extra Dry Itália . Mionetto . Vêneto Espumante elaborado com o assemblage de Pinot Bianco, Chardonnay, Verduzzo, Riesling e Sauvignon. Cada uma das variedades exalta suas qualidades nesse assemblage: o pinot bianco confere as notas de flores e frutas; o Chardonnay revela os perfumes de maçã e mel de acácia; o Verduzzo mostra os aromas de pêra; o Riesling dá os toques de pêssego e o Sauvignon o marcante perfume de pimenta. É um espumante delicado, fino, elegante, leve e intenso em todas as notas aromáticas. À boca é seco, refrescante e muito persistente.
fabrizi fa rizio fasano rizi IM PORT IMPO RTAÇÃO RT AÇÃO E EXPORTAÇÃO RT RTAÇÃO LT . LTDA
Os produtos citados acima podem ser comprados nas lojas Natural da Terra.
Isla Negra Cabernet Carmènere . Isla Negra Syrah Cabernet Sauvignon . Isla Negra Sauvignon Blanc Semillon Maycas Reserva Syrah . Maycas Reserva Sauvignon Blanc . Maycas Reserva Rose . La Loubiere . Spumante Pisani d e z e m b r o
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foto: ricardo d'angelo
Clássicos reinventados Os assados, indispensáveis na ceia natalina, ganham versões gourmets da chef Heloisa Bacellar Por Leticia Rocha I Fotos Ricardo D’angelo I Produção Cristina Esquilante Produção Cristina Esquilante
É praticamente impossível imaginar a mesa natalina sem seus típicos assados. Tender, peru, lombo, pernil são os sabores esperados nessa festa e que, com suaves interferências, podem ser repaginados. Leia-se, sem invencionices, para não perder a tradição. É o que afirma Heloisa Bacellar, a chef multitarefas que aceitou nosso desafio de recriar, especialmente para a revista Natural da Terra, esses ícones da noite festiva. Ela, formada pelo renomado Le Cordon Bleu de Paris, acredita que o primeiro passo para poder mexer num clássico é saber fazê-lo muito bem, para depois poder reinventá-lo. Afinal, se ele faz tanto sucesso, tem explicação e é preciso preservá-lo. “É uma coisa cultural. É difícil substituir essas carnes que são um ícone. As pessoas esperam, pedem e sentem falta se não estiverem no menu da ceia”, afirma Heloisa, que também é proprietária do Lá da Venda, um misto de restaurante e armazém charmoso, bem ao molde daqueles de antigamente. Pitadas de criatividade, esse parece ser o caminho para surpreender no banquete de Natal. “Sempre dá para inovar um pouco, principalmente dando cor, perfume e aroma diferente”, diz ela, autora do tender com laranjinha kinkan e purê de ervilha – receita que estampa a capa desta edição. “Essa não é uma laranja comum, é superespecial. E substitui com elegância o tradicional abacaxi. O amarelo da fruta, em relação ao verde do purê, é uma menção às cores do Brasil.” No cardápio sugerido pela chef, ainda estão o pernil perfumado com arroz de castanha-do-pará e fitas de coco, lombo recheado com confit de tomate e espinafre, e o peru dourado com ervas e legumes caramelizados. Em todas as receitas, Heloisa usou e abusou de ervas e azeite, dupla pela qual ela é apaixonada. “Adoro. Acho que fazem um casamento perfeito. Isso tem um frescor que tem tudo a ver com o verão”, afirma ela. “Pernil todo mundo adora, mas nem sempre dá certo. Para não ficar seco, é preciso assar bem devagarinho, com azeite, legumes e ervas. Fica supersaboroso, molhadinho, irresistível. O peru, outro hit da festa, é mais uma carne que ganha vida
e sabor com ervas e azeite. Feito isso, manteiga sob a pele também ajuda a não ressecar”, diz ela, que sugere servi-lo com arroz de champanhe e amêndoas. Para quem tem família pequena, o lombo pode ser uma boa escolha. Versátil, a carne suína recheada, como a sugerida pela chef, pode ser o prato principal da noite. Para acompanhar, uma saladinha verde e uma boa farofa, que fica pronta em minutos. “Basta aproveitar parte da gordura da carne e nela dourar um pouco de cebola e tudo o mais que vier à imaginação. Farofa fica saborosa sempre!”, afirma Heloísa, que além da cozinha ainda encontra tempo para escrever. Ela é autora de livros que são indispensáveis na biblioteca de um bom gourmet : Cozinhando para Amigos (2005), Entre Panelas e Tigelas a Aventura Continua (2008), Bacalhau – Receitas e Histórias – das Águas Geladas às Caçarolas (2009) e Chocolate Todo Dia (2010), todos pela Editora DBA. Ou seja, uma expert em criar cardápios para festivos encontros entre amigos e a família. d e z e m b r o
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Tender com laranjinha kinkan e purê de ervilha 8 pessoas
Tender 1 • tender de aproximadamente 1 kg 20 • cravos-da-índia 1 • pedaço de 5 cm de canela em pau 750 ml • de vinho branco 50 g • manteiga em temperatura ambiente, aproximadamente 2 xícaras (chá) • de suco de laranja natural
Laranjinha kinkan 1 kg • de laranjinhas kinkan inteiras e bem lavadas; se quiser, use-as com os cabinhos e algumas folhas 4 xícaras (chá) • de água para a calda 5 1/2 xícaras (chá) • de açúcar 1 • pedaço grande de canela em pau 4 • cravos-da-índia 1 • anis-estrelado
Purê de ervilha 500 g • de ervilha fresca ou congelada 1 • cebola picadinha 1 xícara (chá) • de creme de leite (de preferência fresco) 2 colheres (sopa) • de hortelã 4 colheres (sopa) • de salsinha Azeite de oliva, sal e pimenta-branca
Modo de preparo Tender
1. Coloque o tender, 4 cravos, a canela e o vinho num caldeirão, complete com água o bastante para cobrir e aqueça. 2. Quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe por mais ou menos 1 hora, até que o tender esteja macio e perfumado. 3. Aqueça o forno a 200 ºC (médio-alto). Descarte o líquido do cozimento e transfira o tender para uma assadeira pequena untada com manteiga. 4. Com uma faca, faça um quadriculado na superfície do tender e espete um cravo em
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cada cruzamento. Depois besunte tudo com a manteiga, regue com o suco de laranja e leve ao forno por mais ou menos 1 hora, até que o tender esteja bem dourado, macio e perfumado.
Laranjinhas 1. Com um palito, perfure cada laranjinha em dois ou três pontos para a calda conseguir penetrar e não estourar. 2. Coloque todas elas numa panela grande, cubra com água e aqueça e deixe ferver por 2 minutos. Descarte a água fervente, cubra novamente com água limpa, deixe ferver por mais 2 minutos, escorra a água e reserve as laranjinhas. 3. Enquanto isso, numa panela média, aqueça a água, o açúcar, a canela, o cravo e o anis, mexa só até dissolver e deixe ferver por 5 minutos, até virar uma calda rala. 4. Junte as laranjinhas à calda e cozinhe em fogo baixo por uns 40 minutos, até que elas estejam macias. 5. Retire do fogo, espere amornar, passe para um pote limpo e guarde na geladeira por até uma semana.
Purê de ervilha 1. Ferva cerca de 2 litros de água, junte a ervilha e 1 colher de sopa de sal e cozinhe por uns 10 minutos, até que esteja macia, mas ainda bem verde. Escorra, resfrie em água com gelo e escorra de novo. 2. Aqueça um fio de azeite numa panela média e doure ligeiramente a cebola, adicione a ervilha, sal, pimenta e o creme de leite e deixe ferver por 1 minuto. 3. Junte as ervas, mais um fio de azeite, acerte o sal e deixe amornar. 4. Bata no liquidificador ou no processador até obter um creme liso e passe para a travessa de servir (ou guarde na geladeira e aqueça na hora de servir, juntando um pouquinho de água se engrossar demais). 5 Sirva o tender com o purê e as laranjinhas. Receitas da chef Heloisa Bacellar, do restaurante Lá da Venda, Rua Harmonia, 161, Vila Madalena, tel. 3037-7702, São Paulo, SP, www.ladavenda.com.br
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Lombo recheado com confit de tomate e espinafre 8 pessoas 1 • lombo suíno de 1, 5 kg 2 • dentes de alho picadinhos Suco de 2 limões 1 1/2 xícara (chá) • de vinho branco Sal, pimenta-do-reino e azeite de oliva a gosto
Tomate 1 • cebola pequena picadinha 1 • dente de alho picadinho 8 • tomates bem vermelhos, sem pele e sementes, em cubinhos 1 colher (sopa) • de mel 1 • folha de louro Azeite de oliva e sal a gosto
2. Junte o alho, espere perfumar, acrescente o tomate, o mel, o louro e uma pitada de sal; cozinhe em fogo baixo por uns 30 minutos até que o tomate esteja macio e saboroso; acerte o sal e deixe esfriar.
Espinafre 1. Descarte os talos mais grossos, lave e seque as folhas e corte em tirinhas. 2. Aqueça um fio de azeite numa frigideira grande e doure ligeiramente a cebola. 3. Junte metade do alho, espere perfumar, acrescente espinafre, sal e pimenta e aguarde murchar. 4. Adicione a uva-passa, o requeijão; misture e deixe esfriar.
Espinafre
Montagem e finalização
1 maço • grande de espinafre ou 400 g de folhas congeladas 1 • cebola pequena picadinha 1 • dente de alho picadinho 1/4 de xícara (chá) • de uva-passa escura 2 colheres (sopa) • de requeijão cremoso Azeite de oliva, sal e pimenta-do-reino a gosto
1. Sobre o retângulo de lombo, espalhe uma camada de compota de tomate e outra de espinafre (não se aflija se elas se misturarem um pouco). 2. Enrole como um rocambole e amarre com barbante para firmar e não desenrolar. 3. Aqueça o forno a 200 ºC (médio-alto). 4. Aqueça um fio de azeite numa assadeira pequena, ou numa panela média que possa ir ao forno, e, no fogo, doure o rocambole de todos os lados. 5. Regue com o vinho e com um fio de azeite, cubra com papel-alumínio e leve ao forno por mais ou menos 1 h15, regando de vez em quando com o vinho até que, enfiando uma faca ou agulha bem no centro, suba um líquido bem claro e a lâmina saia quente. 6. Descarte o papel-alumínio e volte ao forno por mais uns 20 minutos para dourar. 7. Transfira o lombo para uma travessa, leve a assadeira diretamente ao fogo com um pouco de água e raspe com uma colher de pau para soltar o que estiver grudado no fundo. 8. Deixe o molho reduzir por uns 5 minutos, ajuste o sal e a pimenta e sirva com o lombo.
Modo de preparo Lombo
1. Com pelo menos 3 e até 12 horas de antecedência, prepare o lombo e deixe marinando. 2. Com uma faca afiada, e fazendo um movimento em espiral, abra a carne, no sentido do comprimento, buscando obter uma manta retangular, como um bife bem grande; depois bata com batedor para conseguir uma espessura uniforme. 3. Polvilhe a carne com sal e pimenta dos dois lados, regue com o suco do limão e uma fina camada de azeite; coloque numa assadeira, cubra e mantenha na geladeira.
Tomate 1 Aqueça um fio de azeite numa panela média e doure ligeiramente a cebola.
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especial Peru dourado com ervas e legumes caramelizados 8 pessoas 1 • peru de aproximadamente 4 kg (se quiser, use os miúdos picadinhos na farofa) 100 g • de manteiga 1/4 de maço • de salsinha e de cebolinha 8 • folhas de sálvia 8 • ramos de tomilho 2 • folhas de louro 2 • limões lavados e cortados ao meio 8 • dentes de alho 750 ml • de vinho branco Azeite de oliva, sal e pimenta-do-reino
Legumes 1 colher (sopa) • de açúcar 2 colheres (sopa) • de vinagre balsâmico 1/3 de xícara (chá) • de azeite de oliva 1 • pimentão vermelho pequeno em pedaços de 2 cm; 1 • batata-doce média sem casca em cubos de 2 cm; 1 • cenoura média descascada em rodelas grossas 2 • batatas médias com casca em cubos de 2 cm; 1 • abobrinha italiana pequena e com casca em rodelas grossas; 1 • berinjela média com casca em cubos de 2 cm; 1 • bulbo grande de erva-doce, sem folhas e sem a camada mais externa da polpa em pedaços de 2 cm; 1 xícara (chá) • de abóbora em cubos de 2 cm 8 • cebolas pequenas inteiras e sem casca 8 • dentes de alho inteiros e com casca 2 • ramos de alecrim 6 • ramos de tomilho 1/2 maço • de manjericão Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo Peru
1. Aqueça o forno a 180 ºC (médio) e unte uma assadeira grande com azeite. 2. Com cuidado, solte e levante a pele do peito e das coxas do peru, espalhe a manteiga diretamente sobre a carne, polvilhe sal e pimenta, distribua folhas de salsinha e de sálvia sobre as partes mais carnudas e volte a pele para o lugar. 3. Polvilhe com mais sal e pimenta, coloque os ramos de
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tomilho, as folhas de louro, o restante da salsinha, as metades dos limões e os dentes de alho na cavidade, ponha o peru no centro do refratário e regue com o vinho. 4. Cubra tudo com papel-alumínio e leve ao forno por aproximadamente 3 horas, banhando de vez em quando com o líquido da assadeira. 5. Descarte o papel-alumínio, aumente a temperatura para 220 ºC (alto), pincele o peru com azeite e volte a assadeira ao forno por mais ou menos 40 minutos, até que esteja bem dourado e macio (veja se a coxa se movimenta com facilidade e espete a parte mais carnuda com um garfo para ver se os sucos saem claros). 6. Retire do forno; transfira o peru para a travessa de servir. Com uma concha, retire a gordura da assadeira (se quiser, reserve para usar na farofa), leve a assadeira diretamente ao fogo, acrescente um pouco de água se estiver muito seca e mexa com uma colher para conseguir um molho homogêneo; acerte o sal e a pimenta.
Legumes 1. Aproximadamente 1h30 antes de servir, separe uma assadeira grande e nela misture o açúcar, o vinagre, o azeite, sal e pimenta. 2. Junte os legumes, a cebola, o alho, as ervas, misture para envolver bem com o molho, regue com mais azeite se os legumes ainda não estiverem bem úmidos, polvilhe com mais sal e pimenta. 3. Espalhe bem para deixar uma camada única e sem amontoar, pois eles juntam água se ficarem muito próximos e cozinham, em vez de assar e caramelizar. 4. Leve ao forno a 180 ºC (médio) por cerca de 1h15, mexendo de vez em quando até que os pedaços estejam bem dourados e macios (a assadeira dos legumes pode ir ao forno com o peru, na parte de baixo). 5. Descarte as ervas murchas, coloque ao redor do peru e sirva.
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especial PERNIL PERFUMADO COM ARROZ DE CASTANHA-DOPARÁ E FITAS DE COCO 8 pessoas 1 • pernil suíno de aproximadamente 4 kg 1,5 litro • de vinho branco seco 10 ramos • de tomilho 1 ramo • de alecrim 10 folhas • de sálvia 1 maço • de salsinha 1 maço • de manjericão 4 folhas • de louro 8 dentes • de alho em lascas grossas 1 xícara (chá) • de azeite de oliva, aproximadamente 1 • cebola cortada em rodelas 1 • cenoura cortada em rodelas Sal e pimenta-do-reino
Arroz de castanha e fitas de coco 1 dente • de alho bem picadinho 2 xícaras (chá) • de arroz branco 3 xícaras (chá) • de água fervente, aproximadamente 1 xícara (chá) • de cachaça 1 • folha de louro 1/2 xícara (chá) • de castanha-dopará grosseiramente picadas 150 g • de fitas de coco fresco Azeite de oliva; sal
Modo de preparo Pernil
Travessa retangular de melamina , travessa com alça e copos roxos da utilplast (www.utilplast.com.br) Travessa arredondada quadrada ( usada na foto do tender), e taças flute para champanhe da strauss na suxxar (www.suxxar.com.br) Pilha de pratos rosa da casa amiga (www.casamiga.com.br) Guardanapos da roupa de mesa (tel. (11) 3811 9715 ) Tacinhas douradas para sobremesa do espaço santa helena (www.espacosantahelena.com.br) Talheres de serviço titanium cobre da riva (www.riva.com.br) Enfeites e bolas acervo da revista.
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1. De véspera, tempere o pernil com pimenta, as ervas (deixe os ramos inteiros, só separe as folhas do alecrim), o louro e regue com o vinho. 2. Cubra com filme plástico e leve à geladeira. 3. Uma hora antes de assar, retire o pernil da geladeira. 4. Aqueça o forno a 220 ºC (forno quente), por 10 minutos. Unte uma assadeira grande com azeite e sobre ela espalhe as rodelas de cebola e cenoura. 5. Retire o pernil da marinada, que deverá ser reservada, seque com papel absorvente, tempere com sal e pimenta, coloque na assadeira, regue com o azeite e ao redor espalhe os dentes de alho e as ervas. 6. Leve o pernil ao
forno por aproximadamente 20 minutos. Ao final, retire do forno, regue com um pouco da marinada, cubra com papel-alumínio, abaixe a temperatura para 180 ºC (forno médio) e volte com a assadeira ao forno. 7. Por aproximadamente 4 horas, regue o pernil, de 30 em 30 minutos, com a marinada restante, completando com água, se necessário. Ao final do tempo, verifique o cozimento do pernil: espete a lâmina de uma faca na parte mais grossa da peça de carne, sem encostar no osso; aguarde uns 10 segundos, retire e verifique se a lâmina está bem quente e se os sucos que sobem à superfície estão claros. 8. Descarte o papelalumínio, regue o pernil com mais um pouco de azeite e volte ao fogo por uns 30 minutos para dourar. 9. Transfira o pernil para a travessa de servir e prepare o molho na própria assadeira. 10. Leve a assadeira diretamente ao fogo com umas 2 xícaras de água, raspe o fundo com uma colher de pau, deixe ferver por alguns minutos, coe retirando o excedente de gordura (se quiser, guarde 1/2 xícara para fazer uma farofa), ajuste o sal e a pimenta.
Arroz
1. Numa panela média, aqueça um fio de azeite, junte o alho, espere perfumar e misture o arroz. 2. Quando os grãos estiverem brilhantes e soltinhos, adicione a água, o louro, a castanha baru e o sal e deixe no fogo com a panela semitampada, por uns 25 minutos até que estejam cozidos, mas firmes. 3. Enquanto isso, aqueça mais um fio de azeite numa frigideira grande, junte as fitas de coco e, mexendo de vez em quando, deixe no fogo até que elas estejam ligeiramente douradas, salpique com sal e reserve. 4. Tampe a panela, deixe descansar por 5 minutos, solte os grãos com um garfo, junte as fitas de coco e coloque numa travessa. 5. Sirva o pernil com o molho e o arroz.
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As consultoras Eliana Marcondes e Rose Santos dão dicas para montar a árvore de Natal P o r Ca r o l i n a E s q u i l a n t e f o t o s C A ROL G H E R A RDI
Não se sabe ao certo a verdadeira história da árvore de Natal, mas muitos dizem que começou no ano de 1530, com Marco Lutero. Ele estaria a caminho da reunião familiar natalina e as únicas árvores verdes, ao longo do caminho, eram os pinheiros. As outras estavam “congeladas” e cobertas de neve. Maravilhado, ele quis compartilhar com a família o que tinha visto. Levou um pinheiro para casa e colocou algodão nele para representar a neve. Assim, teria surgido o símbolo do Natal, que significa alegria, paz, esperança e vida. E foi criado o costume de enfeitar a árvore nessa data especial. As consultoras Eliana Marcondes e Rose Santos são apaixonadas pelo Natal e pela tradição de montar a árvore. Presenciamos o trabalho dessa dupla, que deu dicas para agradar a todos os gostos e bolsos. “A árvore deve ser montada quatro domingos antes do Natal. Esse período é conhecido como do advento. Com a família toda reunida, deve-se acender uma vela a cada domingo, começando no dia da montagem e terminando no Natal”, diz Eliana. Antes de qualquer coisa, é feita a iluminação da árvore, com as luzes acesas, para não ter o trabalho de tirar tudo, caso alguma esteja queimada. “Na hora de comprar as luzes, opte pelas de fio mais grosso. Estas são bem mais caras, mas duram muito tempo”, afirma Rose. Para uma
Um enfeite novo por ano: é o que manda a tradição
Decoração clássica: bolas coloridas nunca saem de moda
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As consultoras Eliana Marcondes e Rose Santos adoram quando chega o momento de montar a árvore de Natal
Siga a dica: 600 lâmpadas enfeitam uma árvore de 1 metro árvore de Natal de 1 metro é necessário, aproximadamente, 600 lâmpadas. Os enfeites não saem de moda nem têm quantidade certa. Quanto mais “perua” for a árvore, mais bonita vai ficar. Geralmente, são usadas bolas, um Papai Noel, ursinhos, lacinhos, enfim, o que for da preferência de cada um. Vai de cada pessoa saber a hora de renovar a decoração. Segundo a tradição, coloca-se um enfeite novo por ano durante sete anos seguidos. O enfeite da ponteira deve ter atenção especial. “Cuidado com o tamanho e o peso. Não tem nada mais feio do que a ponta torta e curvada de uma árvore”, diz Eliana. Contam que os Reis Magos teriam demorado 12 dias para chegar até o Menino Jesus, quando ele nasceu. Portanto, no dia 6 de janeiro, a árvore deve ser desmontada, pois seria esse o dia em que o teriam encontrado. 64
Equilíbrio: a árvore precisa ter harmonia. Não exagere nos adornos
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Balanço a caminho do
VIAJE DE CURITIBA PARA A ILHA DO MEL DE TREM, 4X4, A PÉ E DE BARCO TEXTO E FOTOS POR ROSANE AUBIN/DIVULGAÇÃO
ários caminhos levam os viajantes de Curitiba até o mar: dá para ir a pé, de ônibus, carro e trem, com direito a deliciosos momentos ao mar, num flex boat . Para os mais apressados, a BR-277 pode ser a melhor opção. É uma rodovia bonita e moderna que recorta a Serra do Mar, com curvas, viadutos e pontes. Mas ela nem de longe é a opção mais charmosa. Rivalizam no primeiro lugar a Estrada da Graciosa – acredite, ela merece o nome que leva – e a ferrovia, um exemplo de arquitetura, que oferece uma vista mais que privilegiada das montanhas, dos cânions e da floresta atlântica que separam a capital do Paraná do litoral. Se você é daquele tipo viciado em adrenalina, capaz de encarar quilômetros e quilômetros de caminhada no meio do mato, ainda pode optar pelas trilhas antigas usadas pelos índios.
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De treM E que tal experimentar todos esses tipos de transporte numa mesma ida ao litoral? Essa foi a proposta feita a um grupo de jornalistas, que saiu cedinho da Estação Rodoferroviária de Curitiba, num dia de neblina que confirmava o ditado popular que diz “névoa baixa, sol que racha”. Logo que nos acomodamos na litorina, um vagão de luxo sem locomotiva, simpáticas atendentes nos ofereceram taças de prosecco. Os primeiros minutos da viagem foram com vista para os subúrbios sem graça de Curitiba, mas rapidamente a paisagem mudou, revelando a exuberância da Mata Atlântica. Nessas alturas, viajantes mais curiosos descobrem que a melhor vista da via férrea, inaugurada em 1885 com base no traçado feito por Antonio Pereira Rebouças Filho, é a da cabine do condutor. “Meu escritório é na mata”, diz Lílio Sampaio, que trabalha há 33 anos na função e tem sempre uma história interessante para contar aos viajantes. De seu privilegiado campo de visão é possível divisar os despenhadeiros cobertos de verde e flores, as cachoeiras e os rios, os cânions com altura de dar vertigem e, quando a viagem já avançou mais, visualizar o mar e a costa. Os túneis, num total de 13, valorizam mais ainda a paisagem: a cada saída, o escuro meio assustador
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viagem do caminho no seio da terra termina com recortes deslumbrantes de montanhas, céu, verdes e flores coloridas. A intervalos regulares aparecem as antigas estações, a maioria sem conservação. Uma das paradas é no Santuário de Nossa Senhora do Cadeado, local perfeito para tirar fotos do conjunto de montanhas do Marumbi, um colosso de pedra, terra e verde, cujo pico mais alto, o Olimpo, está a 1.539 metros acima do nível do mar. A via férrea tem 110 quilômetros, liga Curitiba a Paranaguá, e é considerada uma das mais arrojadas obras de engenharia do país.
A pé A antiga Estação do Marumbi, que antes era ponto de parada do trem, agora abriga a sede do Parque Estadual do Marumbi, que tem 2.340 hectares e várias opções de lazer: trilhas, banhos de cachoeira e escalada em paredes rochosas de diversos níveis de dificuldade. Nosso passeio continuou após uma pequena parada para ver o acervo do museu sob a orientação de Celso Luis Maceno Filho, sócio da Calango Expedições, uma agência de ecoturismo capaz de realizar os mais inesperados desejos de gente que gosta de natureza e adrenalina. Ou apenas um dos dois itens a cada vez... Seguimos uma trilha de 800 metros, que era usada por índios que subiam a serra para pegar pinhões e desciam para pescar. Ela nos levou à próxima estação, chamada Engenheiro Lange, onde encontramos Carlinhos José Bandeira, uma espécie de guardião do local. Ele vive no meio da montanha, a 7 ou 8 quilômetros do povoado mais próximo, toma conta da estação e tenta manter a natureza a salvo. Com 47 anos, ele deixou a cidade há dez e admite que no começo foi difícil viver isolado. “No início, a solidão doía. O Toninho Palmiteiro (morador do local) me deu dicas, e aprendi que precisava ter um passatempo. Faço caminhadas durante o dia, leio bastante e escuto rádio para me manter bem informado”, diz ele, que mora com seu gato e cultiva flores no jardim de casa. Um dos vasos lembra o personagem Wall-e, do filme de mesmo nome, um solitário que faz tudo para manter viva uma plantinha que brota em uma bota velha. 68
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O trajeto entre as montanhas e o verde: o melhor ângulo é o da cabine do condutor Lílio Sampaio; abaixo, o interior da litorina
A Estação do Marumbi, que virou sede do parque, e o guardião Carlinhos
Vista do conjunto do Marumbi a partir de uma das aberturas do Santuário Nossa Senhora do Cadeado
De 4x4 Após a conversa com Carlinhos, o que nos esperava era um caminho mais esburacado que a face da Lua, que percorremos num 4x4 e nos levou até o Santuário Nhumdiaquara, no município de Morretes, onde almoçamos com vista para o onipresente Marumbi e para um lago com pássaros da fauna local. O Nhumdiaquara foi erguido com técnicas ecologicamente corretas, tem uma decoração rústica e de bom gosto e é uma espécie de três em um: restaurante, pousada e espaço para festas. D E Z E M B R O
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No alto, vista aérea do farol e de parte da Ilha do Mel e, acima, vista a partir do restaurante do Santuário Nhumdiaquara
No alto, o Cais de Antonina, a praia da Ilha do Mel e paisagem da pequena e charmosa Morretes 70
De barco Depois do almoço, tomamos uma van que nos levou até o flex boat – aquele tipo de barco usado em Foz do Iguaçu, que pode atingir a velocidade de até 80 quilômetros por hora –, que nos levaria pela Baía de Paranaguá até a Ilha do Mel, uma estação ecológica com ar de paraíso, que atualmente é mais frequentada por turistas estrangeiros do que por brasileiros. É comum ver grupos de jovens ou casais altos e loiros falando em idiomas impronunciáveis e garotas nórdicas fazendo topless nas praias do lugar. No trajeto entre Morretes, onde navegamos pelo Rio Nhumdiaquara, e a ilha tivemos uma ajuda e tanto da mãe natureza, que organizou um pôr do sol capaz de colocar no chinelo qualquer efeito especial de cinema. No caminho, com sorte, os navegantes assistem às coreografias dos golfinhos e passam pelas cidades de Antonina e Paranaguá, e também pelo porto de mesmo nome, o segundo maior do país. Considerada a terceira baía mais importante do Brasil, a de Paranaguá tem mais de 30 ilhas e uma rica fauna e flora típicas de manguezal. Com a Serra do Mar ao fundo e o oceano à frente, forma uma bela paisagem – salpicada de ilhas.
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Pé na areia Chegamos à Ilha do Mel no lusco-fusco do fim do dia, um bom horário para caminhar pelas trilhas de areia cercadas de jardins e de vegetação típica do local – a maior parte do ecossistema é de restinga e Mata Atlântica. Apesar de ter muitas pousadas, num total de 80 meios de hospedagem, a ilha mantém uma atmosfera de lugar intocado: o silêncio e a penumbra imperam, uma vez que a maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais faz questão de preservar a natureza e a tranquilidade do lugar, que é um parque ecológico e tem regras estritas para a ocupação do solo. Entre as principais atrações turísticas da ilha estão a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, o Farol das Conchas e a Gruta das Encantadas. As praias são consideradas as melhores do Estado do Paraná, mas o grande destaque mesmo é que lá não é permitido usar nenhum veículo automotor, nem sequer de tração animal. Mas não se preocupe, você não terá de carregar a bagagem praia afora, porque há vários carrinhos conduzidos por carregadores. De van Depois de uma noite e um dia completamente zen na ilha, voltamos de flex boat para o continente e tomamos uma van que nos levou até a Casa do Barreado, em Paranaguá, onde degustamos o tradicional prato paranaense preparado pela própria dona, Norma Santos Freitas. Ela abriu o restaurante em 1996, com a ideia de resgatar a forma tradicional de preparar o nutritivo cozido de carne feito em panela de barro, hermeticamente fechada com farinha, que fica pelo menos 12 horas ao fogo. “Esse prato era preparado na época de fandangos e do Carnaval. As pessoas deixavam a comida no fogo enquanto dançavam. Assim, tinham uma refeição bem nutritiva quando voltavam cansados da folia”, diz Norma. Ela serve o barreado em um bufê, e o próprio cliente prepara
o pirão com caldo de carne e farinha de mandioca, antes de se servir da carne. Banana e couve refogada acompanham. Depois do farto almoço, tomamos o caminho de volta pela Estrada da Graciosa (PR-410). Inaugurada em 1873, ela percorre a Serra do Mar, de Morretes a Curitiba. Com um trecho ainda pavimentado em paralelepípedos, é cercada de verde e flores, cursos de rio, cachoeiras, nascentes e pontos de observação da paisagem no meio da floresta. As curvas dão até medo, mas, como todos os que a percorrem estão mais interessados em apreciar a natureza do que em chegar rápido, os acidentes são raros. De volta a Curitiba, descanso e mais passeios pela cidade famosa pelo urbanismo, pela quantidade de parques e pelas bibliotecas, chamadas de Farol do Saber, e pela educação de seus habitantes, que, como a Bozena da série Toma Lá Dá Cá, da TV Globo, sempre terminam as frases com um “daí”. Boa viagem, daí! A jornalista viajou a convite da Braztoa e do Ministério do Turismo (MTur)
Da esquerda para a direita: a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres e o Memorial Ucraniano de Curitiba
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viagem Pacotes Curitiba e Ilha do Mel CVC – Oferece um roteiro rodoviário, a partir de São Paulo, que pode ser feito também com saídas de Brasília (sob consulta). São duas noites no Hotel Slaviero, em Curitiba, passeios por Curitiba, Ilha do Mel, de barco, Paranaguá, Morretes e Serra do Mar em trem turístico. Tel. (61) 3234-0446; www.cvc.com.br Trem da Serra do Mar Paranaense Executivo – De segunda a sábado, partida de Curitiba às 8h15, parada no Marumbi às 10h35 e chegada a Morretes às 11h15; retorno às 15 h. Domingo, retorno às 16 h. Preço, só ida: R$ 39 (econômico), R$ 66 (turístico) e R$ 96 (executivo) . Litorina – Só no fim de semana e nos feriados, partida de Curitiba, às 9h15, chegada a Morretes, às 12h15; retorno às 14h30. Ida, R$ 270. Aceita reservas para grupos também durante a semana. Pacote com descida de trem (R$ 199) ou litorina de luxo (por R$ 300) inclui city tour em Morretes e Antonina, almoço e retorno pela Estrada da Graciosa. Tel. (11) 2093-1445; www.serraverdeexpress.com.br ou www.bwtoperadora.com.br
Pousadas na Ilha do Mel Caraguatá – Apartamentos amplos e arejados, com ar-condicionado, TV, frigobar, armários e lençóis de percal 250 fios. O destaque é o café da manhã, preparado com todo o capricho: são mais de 20 tipos de fruta, iogurtes, cereais matinais, pães e bolos. Tel. (41) 3426-9097, (41) 9998-7770; www.caraguata-ilhadomel.com.br Enseada das Conchas – Apartamentos com varanda, TV, frigobar. A construção foi feita com material reciclado e está localizada na Vila do Farol, com fácil acesso para várias regiões da ilha. Tel. (41) 3426-8040; www.pousadaenseada.com.br Fim da Trilha – Apartamentos e uma casa-chalé com capacidade para 4 pessoas, com ar-condicionado, DVD e frigobar. O jardim bem cuidado, com pássaros que vêm se alimentar nos comedouros, e os quartos decorados com pétalas de rosa, morangos e frutas da época são o diferencial. Tel. (11) 3426-9017; www.pousadafimdatrilha.com.br Pousada das Meninas – Quartos simples, suítes e chalés com ar-condicionado, internet wireless, decoração aconchegante e um lounge com redes para descansar. Tel. (41) 3426-8023; www.pousadadasmeninas.com.br
Restaurantes Casa do Barreado – Serve o prato típico, preparado de acordo com a tradição e com os melhores ingredientes. Ocupa uma casa espaçosa e charmosa num bairro calmo de Paranaguá. Tel. (41) 3423-1830; www.casadobarreado.com.br Santuário Nhumdiaquara – Espaço para eventos, pousada, restaurante, opções de lazer e passeios ecológicos em Morretes. A arquitetura praiana e o paisagismo exuberante são as principais atrações. O restaurante também tem pratos caprichados e oferece o barreado. Tel. (41) 3462-1938; www.nhumdiaquara.com.br Agências de Ecoturismo Calango Expedições – Promove caminhadas, escalada, canoagem, rafting, passeios de jipe e de bicicleta, entre outras atividades. Programas exclusivos sob consulta. Tel. (41) 3462-2600; www.calangoexpedições.com.br Gondwana – Oferece vários roteiros, incluindo a antiga Rota dos Tropeiros, que passa por Curitiba, Tibagi, Castro, Ponta Grossa e Campos Gerais, e pelo Cânion Guartelá. Tel. (41) 3566-6339; www. gondwanabrasil.com.br Posto de Informações Virtual www.viaje.curitiba.pr.gov.br Secretaria de Estado do Turismo do Paraná www.pr.gov.br/turismo/ Fundação Cultural de Curitiba www.fccdigital.com.br
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Café da manhã da Pousada Caraguatá
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Cleo Pires, a musa da beleza natural P or C am i l a S o u z a
A atriz, que está na novela Araguaia, da Rede Globo, confessa que é “boa de garfo” e não tem problemas com a balança. Diz ainda que, em alguns dias, se acha feia. Alguém acredita? A atriz Cleo Pires tornou-se assunto nacional, recentemente, ao ser capa de uma famosa revista masculina. Suas belas formas foram comentadas de Norte a Sul do país e, principalmente, as mulheres passaram a olhar para ela com um misto de inveja e admiração. O que muitos não sabem é que Cleo Pires come, sim, tudo o que deseja. “Nunca tive problemas com a balança. Como de tudo, mas sem exagerar”, afirma a a bela, que está no ar na novela Araguaia, da Rede Globo. “Ela adora experimentar novos pratos, conhecer a culinária brasileira. Comemos muito quando estávamos gravando a novela, em Goiás”, disse o ator Edson Celulari. Segundo ele, os dois saborearam muita pamonha durante as gravações. Nessa viagem Cleo, aliás, serviu de “guia” para os outros atores, uma vez que já conhecia a região do Araguaia, onde sua família tem fazenda. “Mostrei para eles o óleo de babaçu – que serve para espantar os mosquitos – e os melhores lugares para mergulhar no rio.” Em Araguaia, Cleo é uma mulher sensual e muito misteriosa. Nos primeiros capítulos, apareceu casada com o personagem de Edson Celulari, e depois se envolveu em um triângulo amoroso com Solano, interpretado por Murilo Rosa, e Manuela (Milena Toscano). “As pessoas podem até achar que minha personagem é má, mas, na verdade, ela só luta pelo que quer”, afirma Cleo. 74
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ClEO PiRES
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“Tem dias em que me acho feia” Embora tenha boa relação com o espelho, há dias em que Cleo Pires acorda e se acha feia. “Acho que sensualidade tem a ver com o estado de espírito. Eu, por exemplo, adoro a vida, adoro ser feliz”, afirma a atriz. “Mas não há quem não se sinta feia quando leva um fora”, diz ela, que é sempre a favor da beleza natural. A única preocupação que tem é com os cabelos, que, reconhece, é sua marca. “faço limpeza profunda nos fios duas vezes por mês.” Cleo diz ainda que, embora o cabelo seja seu xodó, se precisar cortar por causa de um personagem, não vai ter nenhum problema.
“Sou uma garota rock-and-roll” Outra faceta de Cleo, que muita gente não conhece, é a facilidade com a escrita e a música. “Escrevo algumas coisas, mas fico tímida em mostrar às pessoas. Já cantar eu gosto mesmo”, afirma. A filha de Gloria Pires acredita que herdou esse talento do padrasto, Orlando Morais, a quem chama de pai. “Gosto de todos os estilos musicais, mas meu preferido é o rock. Sou uma garota rock-and-roll”, afirma Cleo, filha biológica do cantor fábio Jr. Apesar de ter uma queda forte pela carreira musical, no momento, Cleo garante que não pretende cantar profissionalmente. “Mas não descarto essa possibilidade.” 76
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caiaque PARECE DIFÍCIL E EXIGE MESMO MUITO TREINO, MAS NADA QUE SUPERE O PRAZER DE PRATICAR KAYAKSURF NO VERÃO POR MARIA DE GUSMÃO
asta o sol apontar lá fora, anunciando o verão, para que pipoquem novidades esportivas por aí. As
ROBERTA BORSARI EM AÇÃO: COMO FALTAM MULHERES DE SEU NÍVEL NO BRASIL, NAS PROVAS NACIONAIS ELA COMPETE COM OS HOMENS
que ganham mais adeptos são, invariavelmente, as que permitem uma alta perda calórica com muita diversão, de preferência ao ar livre. Mundo perfeito: manter a forma e aproveitar a estação mais quente do ano. Nesse sentido, o kayaksurf promete fazer muita gente se mexer. A modalidade não chega a ser nova. Ela existe há mais de 40 anos. O Brasil até já foi sede de campeonato mundial, em 1999. Mesmo assim, o kayaksurf ainda é pouco conhecido, principalmente no Litoral Norte de São Paulo. É um esporte que mistura as técnicas do surfe com as de canoagem. Trata-se literalmente de surfar num caiaque. Não parece fácil, como você bem pode comprovar vendo a imagem que ilustra esta reportagem. Na foto, a atleta paulistana Roberta Borsari, vice-campeã brasileira, mostra sua habilidade. “De fato, é uma atividade que exige treinos, mas que não requer só força, mas também estratégia e equilíbrio”, diz Roberta, uma das principais motivadoras do esporte no Brasil. Para quem quer entrar nessa onda, Roberta sugere o caminho mais fácil: começar aprendendo a remar em águas calmas. Com tranquilidade, o esportista vai entender a embarcação – ponto primordial para avançar no kayaksurf. Importante é saber que o caiaque de mar é diferente do de rio. É mais leve, alguns são feitos de carbono, enquanto os de rio são de plástico, material mais resistente aos impactos em rochas, comuns quando se desce a correnteza. Há dois modelos de caiaque: o aberto, recomendado para iniciantes; e o fechado, que exige que o canoísta encaixe as pernas dentro. Neste, D E Z E M B R O
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é importante que o canoísta já saiba executar a manobra conhecida como solamento, que consiste em retornar à superfície, em caso de queda do caiaque, sem se desvencilhar da embarcação. Nada que treinos não resolvam. “Essa técnica foi desenvolvida pelos esquimós, pais do caiaque, que precisavam virar e sair da água gelada em tempo recorde, em nome da própria vida.” EQUIPAMENTO O mais caro no kayaksurf é mesmo a aquisição do caiaque, que é vendido em São Paulo por preços que variam de 800 reais (o mais simples) a 1.500 reais. “Minha recomendação é começar sempre com um equipamento usado, que chega a custar metade de um novo”, diz Roberta. “A canoa é cara, mas com manutenção pode durar anos e anos.” Mesmo com essa cara de difícil, o kayaksurf não chega a ser um esporte com muitas contraindicações, a não ser para adultos com lesões nos membros superiores ou crianças com menos de 9 anos. É exigência também que o atleta saiba nadar. Como há o risco de o caiaque virar, é melhor que a pessoa fique à vontade na água. Além disso, você só precisa de disposição para os treinos, que ultrapassam o trabalho na água. Roberta, na condição de atleta 80
Para erguer com orgulho a bandeira do Brasil lá fora, Roberta treina de terça a domingo, faça chuva ou sol
profissional, treina seis vezes por semana. Como mora na capital paulista, divide suas atividades em duas partes. Primeiro, de terça a sexta-feira (segunda-feira é seu dia de folga), ela faz um treino funcional – exercícios de força e equilíbrio, musculação, prática de remo e endurance, que é um trabalho de resistência, com exercícios aeróbicos de longa duração, como2 horas remando! Sábado e domingo são os dias de praia. “É quando treino no mar”, diz. Claro, um atleta de verão não precisa tanto. Duas vezes por semana de treinos funcionais (que não precisam ocorrer no mar) e mais um ou dois dias na praia já são suficientes para não fazer feio no domingão. E, melhor, com uma atividade de alto gasto calórico. Dependendo do metabolismo do praticante, e da intensidade e duração da prática, 1 hora de kayaksurf pode significar perda de 500 calorias (caso de remada em intensidade moderada), chegando até a média de 800 calorias (remada com forte intensidade). Difícil imaginar maneira mais divertida para manter a forma.
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calórico não Trocar o açúcar branco pelo adoçante é uma ajuda e tanto para emagrecer. Mas é preciso conhecer a oferta para saber escolher Por Maria de Gusmão i fotos Ricardo D'ANGELO
Os especialistas em alimentação conhecem bem a força do hábito. Iniciar um regime alimentar é difícil justamente porque é preciso quebrar um padrão de comportamento. Pensar num pão de queijo com cappuccino, mas pedir uma torrada integral com chá-verde – eis o desafio. Com o passar das semanas e à medida que a obrigação vira costume, tudo fica mais fácil. Que o digam os brasileiros que trocaram definitivamente o açúcar comum pelo adoçante, mesmo aqueles nem tão leais assim a uma dieta de baixa caloria. Ou você nunca dispensou o açúcar do cafezinho enquanto pedia de acompanhamento um brigadeiro? A boa notícia é que esse hábito isolado (e simples) de aderir ao edulcorante tem suas vantagens que, claro, serão multiplicadas, se aliado a uma dieta equilibrada. Mas, se está difícil o rigor no regime nesta época de festas e férias, comece pelo adoçante, que nada mais é que um produto elaborado com substâncias capazes de adoçar até duas vezes mais do que o açúcar branco. Há várias fórmulas de adoçantes à venda no mercado, por isso em muitos casos é importante ter a recomendação médica antes de escolher qual deles usar. Alguns têm lactose, outros têm na fórmula ingredientes sintéticos, outros ainda têm sacarose (extraída da cana-de-açúcar e da beterraba) e podem não ser recomendados para diabéticos. Em comum entre todos, a capacidade de adoçar sem acrescentar calorias – nada mal. O tipo mais antigo é a sacarina. Há registros desse tipo de adoçante não calórico desde o começo do século XX. Extraído de um derivado do petróleo, adoça até 200 vezes mais que a sacarose. Além do sabor amargo residual, que faz muita gente torcer o nariz, pesquisas sobre a não absorção completa do organismo assustam alguns consumidores. Segundo dados do Centro de Diabetes de Belo Horizonte (CDBH), é certo que 80% da sacarina é metabolizada pelo corpo nas primeiras 24 horas depois da ingestão. A sacarina é alvo de dezenas de estudos. Ela esteve na berlinda da vida saudável com informações tão preocupantes como a de ser agente potencial no desenvolvimento do câncer. Mas em relação a isso a preocupação pode ficar no passado. O Programa Nacional de Toxicologia afastou essa hipótese oficialmente desde 2000. d e z e m b r o
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Outro adoçante dietético bastante comum é o ciclamato, também sintético e à base de derivado de petróleo. Chega a ser ainda mais potente que a sacarina e tem um ponto forte na cozinha: é estável a altas temperaturas. O que significa que pode ser usado em processos de cozimento. O lado ruim é que o ciclamato tem sim um sabor residual doce-azedo. O aspartame é mais jovem, foi descoberto na década de 1960 e é um composto artificial elaborado à base de dois aminoácidos comuns aos alimentos. É mais potente que a sacarose, embora repita seu sabor residual. Nem adianta adicionar aspartame à receita de bolo. Em altas temperaturas, sofre uma reação que faz perder o adocicado. O ideal é que seja incorporado a alimentos prontos, mesmo que aquecidos. A contraindicação é para pessoas com incapacidade de metabolizar a fenilalanina – que representa 50% da composição do aspartame. Ainda entre os adoçantes não calóricos, a stévia é o único de origem vegetal produzido em escala industrial. É extraído da stévia, uma planta originária da Serra do Amambaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai, e tem alto poder adoçante. A stévia tem um forte sabor residual que lembra o do alcaçuz. Adoçantes calóricos Há também algumas opções dos chamados adoçantes calóricos, que têm valor energético, mas bem inferior ao do açúcar. O mais popular deles é a frutose, naturalmente encontrado nas frutas e no mel e que contem 4 calorias por grama. Há estudos que mostram que o consumo da frutose junto a refeições não altera o nível de glicemia. É também usado em cozimentos, uma vez que mantém o sabor quando submetido a altas temperaturas. 84
Na mesma categoria da frutose estão os alcoóis obtidos pela glicose (sorbitol), frutose (manitol) e celulose (xylitol). Por não causar cárie, são muito usados como matéria-prima pela indústria de gomas de mascar e na produção de alimentos dietéticos. Repetem o valor energético da frutose, de 4 calorias por grama.
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Pâte à choux com ganache e crème pâtissière
14 unidades (pequenas)
Massa
150 g • de farinha de trigo 100 g • de margarina sem sal 5 g • de sal 250 ml • de água 4 • ovos
Ganache
Na cozinha
Se a ideia é incorporar o adoçante também aos preparos de comida, vale prestar atenção em algumas características do produto, a começar pelo sabor residual. Não adianta, adoçante tem um gostinho final, sim, que tende ao amargor e que não pode ser visto como um problema. “Esse gosto residual não é ruim, mas muita gente tem preconceito”, diz a chef Meiga Von Liebig, do Château Brillant, restaurante do Recife, Pernambuco. “O importante é considerar esse amargor na hora do preparo e amenizá-lo com outros ingredientes.” Formada pelas bases clássicas francesas, a chef aceitou o desafio e preparou um ícone da pâtisserie sem sequer um cristal de açúcar branco. O pâte à choux é um bolinho de massa macia usado em éclairs, carolinas, profitelores e croquenbouche. Delícias doces que, feitas com adoçante (Meiga usou apenas o produto com base de sacarina), podem ficar até 40% menos calóricas. Tentador e possível.
125 ml • de creme de leite light 250 g • de chocolate meio amargo light 15 g • de margarina sem sal 10 g • de adoçante em pó
Crème pâtissière
500 ml • de leite desnatado 125 g • de adoçante em pó 40 g • de amido de milho 2 • ovos Baunilha a gosto
Modo de preparo Massa
1. Leve ao fogo a água com margarina e sal e conduza até a ebulição. 2. Retire do fogo uma parte e adicione farinha, misturando com espátula. Assim que a massa ficar homogênea, reconduza ao fogo e mexa vigorosamente com a espátula até que a massa seque. Dica de chef: o ponto da massa é quando ela não mais aderir ao recipiente e aparecerem gotículas de margarina. 3. Incorpore os ovos 2 a 2 e mexa até que a massa fique lisa e firme. 4. Porcione em formas desejadas sobre uma placa ligeiramente untada com margarina. 5. Cozinhe em forno a 225 oC até que a superfície fique dourada.
Ganache
1 Em uma caçarola, conduza à ebulição o creme de leite light, o adoçante e a margarina. 2 Em uma mandoline, derreta o chocolate meio amargo. 3 Disponha o conteúdo quente sobre o chocolate e misture bem.
Crème pâtissière
1. Em uma caçarola, leve o leite à ebulição com 2/3 do adoçante, baunilha e a gema de 1 ovo. 2. Em um recipiente de inox misture a outra gema com 1/3 do adoçante para fazer um ruban. Embranqueça bem a mistura. 3. Adicione o amido de milho e bata com vigor para evitar que se formem grumos na composição. 4. Adicione progressivamente o leite desnatado fervente, misturando bem. 5. Coloque no fogo até atingir ebulição e misture para adquirir um creme leve. 6. Transfira o creme para um prato de inox sobre um mármore limpo para esfriar rapidamente.
Montagem: disponha as pâte à choux e, sobre cada uma, primeiro 1 colher (sopa) de ganache e, por cima, 1 colher (chá) do crème pâtissière. Receita da chef Meiga Von Liebig, do Château Brillant, Rua do Sol, 97, tel. (81) 3325-0469; Olinda, PE. chateaubrillant.com
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Experimenteidoo dos produto prefcoerzinha! chefs de
INGREDIENTES • 200 g de spaghetti • Azeite de oliva extra-virgem • Alho em fatias finas • Salsinha • Bottarga Gold ralada • Sal e pimenta.
PROCEDIMENTO Cozinhe o spaghetti e, após escorrer, reserve. Salteie o alho no azeite de oliva, adicione o spaghetti, algumas folhas de salsinha picada e finalize com um toque especial de Bottarga Gold. Sal e pimenta à gosto.
Assista nossas vídeos receitas no site:
www.bottargagold.com * Cada embalagem de Bottarga Gold vem acompanhada de um mini livro de receitas.
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Beleza de
verão
O QUE A INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS TEM DE NOVIDADE PARA PROTEGER E COLORIR O CORPO NA ESTAÇÃO DO CALOR POR MARIA DE GUSMÃO
Chegou o verão e, além de roupas mais curtas, você precisa renovar o nécessaire. Altas temperaturas, umidade, cloro e sal do mar são só algumas das razões para dar nova atenção à beleza. Como ninguém está disposto a abrir mão do que é justamente o melhor da estação – tomar sol, mergulhar na piscina e no mar –, confira uma relação do que vale a pena entre as novidades nas prateleiras.
Proteção aos cabelos tingidos Manter os fios tingidos com brilho nos dias de sol e de altas temperaturas não é fácil. Uma dica é usar um creme finalizador antes de sair de casa, como o Color System, da Aneethun, que não só protege os cabelos da ação de agentes poluentes, como realça a cor. As mulheres que não abrem mão da praia nem dos cabelos tingidos também são o alvo dos lançamentos da Alfaparf Milano. A Semi Di Lino Diamante Color Protection é uma linha desenvolvida nos laboratórios italianos da marca com o objetivo de proteger os fios, mantendo o brilho e a intensidade da coloração. Tem o xampu sem sal, o condicionador, ideal para cabelos compridos, e o óleo finalizador, que evita o desgaste dos fios ante os agentes oxidantes. Preço médio: Shampoo – R$ 54,60 Creme Condicionador – R$ 58,10 Color Protection Crystals – R$ 65,80 SAC 0800-212652 Color System – R$ 33,40 SAC (31) 3275-0270
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Açaí para os cabelos Pouca gente sabe, mas o açaí quando associado à vitamina D-Panthenol (ou pró-vitamina B5) tem alto poder nutricional. Garante cabelos macios, vitalizados. Está explicada a aposta da Griffus Cosméticos com o lançamento da linha Total Color. É um tratamento completo com açaí, e mais 12 aminoácidos e filtro solar. A promessa é hidratar e fortalecer os fios. Mais fortes, eles ficarão mais luminosos e macios. Preço médio: Shampoo sem sal – R$ 27 Condicionador – R$ 24 Creme de Tratamento – R$ 36 SAC (27) 3041-7467
Lábios cuidados e coloridos O máximo em praticidade, o UMA Blush em Creme e Batom Mate, da Natura, reúne duas funções no mesmo produto: pode ser usado como blush ou batom. Acompanha um pincel, mas também pode ser aplicado com os dedos. Disponível em três cores: rosa, coral e bronze. O UMA Gloss, da mesma marca, dá uma corzinha e ao mesmo tempo cuida dos lábios garantindo hidratação imediata, com FPS 15 e proteção UVA. Preço médio: UMA Blush em Creme e Batom Mate – R$ 49,50 UMA Gloss – R$ 29,80 SAC 0800-115566
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Sem enxágue
Pele hidratada e pelos claros
O pós-condicionador é um produto bem prático que, em período de muito desgaste dos fios, pode entrar na rotina sem muita complicação. Afinal, não exige enxágue. O Leave-in Buriti Néctar da Terra, da Tânagra, é feito com extratos da Amazônia. Óleo de buriti, queratina, aminoácidos da seda e filtro solar também estão na fórmula. Preço médio: R$ 23,80 SAC 0800-7734500
Não dá para descuidar da pele nesta estação. Além dos cremes do dia a dia, é importante incluir na rotina de cuidados uma sessão de terapia mais intensa, que pode muito bem ser feita em casa. O kit Pelo de Ouro Spa da Pele reúne produtos que clareiam, limpam, hidratam e nutrem a pele de todo o corpo. Funciona como um clareador ultrarrápido de pelos, garantindo também a limpeza da pele, a nutrição cutânea e a renovação celular. Preço médio: Kit Pelo de Ouro Spa da Pele (kit para uso em casa) – R$ 45 Kit Pelo de Ouro Spa da Pele (kit para profissional) – R$ 215 SAC (14) 3621-5877
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AS COMPRAS E AS DICAS DOS CLIENTES NATURAL DA TERRA DA LOJA ALTO DA BOA VISTA
Quem Catherine e Manuela Medice O que faz Sou fisioterapeuta Minha compra tem... De duas a três vezes por semana, vou ao Natural em busca de frutas e legumes frescos. E dou preferência aos orgânicos
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POR CAROLINA ESQUILANTE FOTOS RICARDO D’ANGELO
Quem Linda Naum Kaba O que faz Sou professora Minha compra tem... Temperos árabes. Sou especialista, e aqui tenho todos esses ingredientes para manter viva a cultura dessa cozinha milenar Quem Walter Corradi O que faz Sou aposentado Minha compra tem... Frutas frescas, como pêssego, pera, maçã e banana. Venho toda semana para comprá-las
Quem Luciana e Luis Fernando O que faz Sou designer Minha compra tem... Alho-poró e abóbora para incrementar meu famoso purê de batatas
Quem Clarice Zimath O que faz Sou aposentada Minha compra tem... Entre as frutas, abacaxi sempre. Levo também palmito pupunha e faço ao forno com um fio de azeite
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AS COMPRAS E AS DICAS DOS CLIENTES NATURAL DA TERRA DA LOJA ALTO DA BOA VISTA
Quem Andrea Bulcão O que faz Sou administradora Minha compra tem... Maçãs para fazer purê. E enlatados diversos, como palmito, picles e aspargos para incrementar saladas
Quem Maria Helga Romer O que faz Sou do lar Minha compra tem... Frutas e iogurtes para o lanche da tarde. Pães e queijos para abastecer a geladeira, para receber bem as visitas inesperadas
Quem Luzanidia Tsuruda O que faz Sou aposentada Minha compra tem... Matéria-prima para fazer sobremesas: morango, suspiro, merengue, chantilly
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Quem Inalde Barp O que faz Sou dentista Minha compra tem... Camarões, catupiry e ervas como manjericão e hortelã
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Quem José Rosolini O que faz Sou aposentado Minha compra tem... Diversos tipos de linguiça. Ficam uma delícia na churrasqueira ou na frigideira
Quem Leny e Vanessa Muller O que faz Sou empresária Minha compra tem... Gergelim, que uso em quase tudo. Para criar uma crosta em peixes e até na sopa
Quem Eliseu de Oliveira O que faz Sou empresário Minha compra tem... Mix de petiscos para a turma de amigos de minha filha, que vai para nossa casa estudar à tarde
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Mundo Natural da Terra
Nossos projetos POR LETICIA ROCHA
Em 2011, o Natural da Terra completa 10 anos. Para comemorar, a rede apresenta seu plano de expansão. Um projeto grande, ousado e que, claro, requer planejamento. Por isso, durante todo este ano o trabalho foi intenso e pensado para executar, na prática, tais novidades. A primeira delas é desafiadora e ao mesmo tempo motivante para uma rede que carrega um histórico de sucesso. Consagrada na Zona Sul da cidade, com quatro lojas, além da unidade em Higienópolis, o Natural da Terra chega à Vila Madalena. Bairro nobre, moderno e com um público ávido por novidades e, sobretudo, por qualidade. Assim, a loja que abre as portas na Rua das Corujas, em meados de fevereiro, é especial. Para começar, vai trazer para a região um padrão de diferencial consagrado: o know-how de ser uma verdadeira butique de frutas e legumes, que preza o produto fresco, seja ele a laranja do cotidiano, seja a exótica pitaia. A Zona Oeste pedia uma loja Natural da Terra, exatamente porque ela é um conceito muito mais que um hortifrúti de qualidade. É um estabelecimento que ajuda no dia a dia, com o selo da rede. Isso inclui floricultura, peixaria, padaria artesanal, rôtisserie, produtos da marca própria, Gourmand, adega, cafeteria, lancheteria, sushi bar. Para completar esse projeto, a loja Vila Madalena é especial. “Vai figurar como uma espécie de ‘âncora’. Nela vamos implantar outros conceitos e apostas, itens
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de que a rede sentia necessidade e os clientes pediam”, diz o diretor administrativo, Florisvaldo Ruiz, que anuncia também para 2011 a chegada do Natural da Terra ao Alto de Santana e à Granja Viana. Só para ter ideia de quanto esse projeto é diferenciado, a unidade de estreia na Zona Oeste terá 6.000 metros quadrados, enquanto uma loja padrão tem 1.500 metros quadrados. Tudo isso porque ela não vai ser só um hortifrúti, mas vai agregar também um boulevard. Nele, além das facilidades que já oferece, o objetivo será trazer um mix de serviços com lojas, restaurantes e farmácia. Destaque também para uma moderna adega suspensa, de 100 metros quadrados, com capacidade para 2.000 vinhos. “Além de privilegiar e trazer para o país rótulos das principais regiões produtoras do mundo, o espaço ainda vai abrigar eventos para enólogos e enófilos. Encontros que ainda vão poder ganhar a companhia de um piano”, afirma Ruiz. SELO VERDE Mais do que necessário hoje, o conceito de sustentabilidade é um dos pilares desse projeto. A loja é toda desenvolvida para absorver e explorar, ao máximo, a luz natural. Ainda nesse capítulo, toda a iluminação do espaço leva lâmpadas em LED, que gastam apenas um décimo da convencional. O reúso de água, que aproveita a da chuva, tira proveito da permeabilidade do solo. Assim, até 90% desse montante pode voltar a ele. Os carrinhos são fabricados 100% com garrafas PET descartadas e são 100% recicláveis. Essa tecnologia é italiana, usada ainda por pouquíssimos estabelecimentos no Brasil. E, por fim, estão à venda sacolinhas biodegráveis e ecobags.
Loja verde: ecobags e carrinhos ecológicos 1oo% recicláveis. No projeto, muita luz natural e reúso de água
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produtos
Um pequeno
toque de chef FOTOS SLIDE FOTOGRAFIA
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arlos Bertolazzi é um dos profissionais mais talentosos da nova safra de chefs da gastronomia paulistana. Comanda o Zena Caffé, restaurante italiano nos Jardins, e o badalado Buffet C.U.C.I.N.A. Estudou em Piemonte, no norte do País da Bota, e
passou por cozinhas de chefs renomados, como do elBulli, na Espanha, e do Flipot, na Itália. Cliente do Natural da Terra do Itaim, Carlos revela os ingredientes que não deixa faltar em seu carrinho. Ele dá dicas de como aproveitar a versatilidade dos produtos.
Tomate italiano em lata Um bom molho italiano exige tomates maduros. Na falta desses, o tomate pelatti em lata é o melhor substituto no preparo do molho ao sugo. Atenção às marcas. Opte por aquelas que usem apenas tomates italianos.
Figo fresco Figo fresco é um supercuringa. Pode ser consumido não só fresco, em saladas, como também assado ou grelhado. Se combinado com mel, antes de ir ao forno, resulta em uma ótima sobremesa. Ele fica delicioso misturado com queijo e presunto Parma.
Zena Caffé Rua Peixoto Gomide, 1901, Jardim Paulista, tel. 3081-2158 www.zenacaffe.com.br 96
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Óleo de canola Alfavaca
Lula Um dos frutos do mar mais consumidos, graças a seu poder de versatilidade, a lula combina com diversos tipos de prato. Que tal uma lula grelhada com redução de balsâmico e vinho branco? Ou em uma massa ao alho e óleo ou ao vinagrete? São pratos bem simples e frescos. A cara do verão!
Esse manjericão de folha larga é a minha erva preferida. Pode ser utilizado em diversas receitas, como o italianíssimo molho pesto, que acompanha bem qualquer massa. Suas folhas também servem para chás, que ajudam em casos de doenças intestinais e a falta de leite materno.
Por ser bem neutro e mais saudável que os óleos de soja ou de milho, é uma boa opção para preparar óleos aromatizados. Faça a experiência com pimentas, manjericão ou com raspas de limão. Basta processá-lo com o ingrediente e coar. Muitos pontos ainda devem ser dados ao óleo de canola, pois ele ajuda na prevenção às doenças do coração.
Fundos de alcachofra em conserva Os fundos de alcachofra em conserva são ótimos para criar entradas. Uma dica é recheá-los com uma mistura de queijos de sua preferência, como o de cabra gratinado ao forno. Sirva-os com uma saladinha verde. Ficam maravilhosos!
Berinjela
Óleo de coco extravirgem O óleo de coco é um produto 100% natural. Pode substituir a manteiga e o óleo comum no preparo de frituras leves. Uma troca simples, supersaudável e que proporciona o fortalecimento do sistema imune.
A berinjela é um ingrediente muito versátil, serve como acompanhamento ou prato principal. Experimente fazer uma “parmigiana di melanzane”. Uma entrada simples, mas que se bem montada impressiona qualquer convidado. É só intercalar fatias de berinjela grelhada, molho de tomate e queijo pecorino. Além de muito saborosa, é ótima no combate ao colesterol.
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cartas Revista em casa Vejo sempre a revista Natural da Terra quando vou à casa de minha filha, em São Paulo. Ela é cliente da loja de Moema, onde já fui várias vezes e sempre me encanto com a qualidade dos produtos. Acho a publicação muito interessante, pois ela traz dicas muito valiosas. Gostaria de também recebê-la em minha casa, pois não é sempre que estou em São Paulo. Lucia Polacow de Barros Conheci a revista na mesa de uma amiga de trabalho. Pedi emprestada e me apaixonei! Parabéns pelo capricho na edição: fotos maravilhosas, ótimas receitas e tão bem escrita. Enfim, é algo que aguça o paladar! Já me programei para conhecer uma das lojas e gostaria de receber a revista em casa. Anna Valéria
Leitura prazerosa A revista é um presente que sempre espero receber! Adoro e até faço coleção. Parabéns pela qualidade das fotografias, das reportagens publicadas, sempre cheias de novidades. É um convite aos cinco sentidos! Fiquei muito feliz com a inauguração de uma loja na Vila Madalena. Rose Fernandes Quem disse que em salas de espera não se encontram revistas de qualidade? Foi assim que encontrei a Natural da Terra, que nos remete a momentos encantadores, como aquelas memórias dos almoços de domingo. Ou as tardes chuvosas, em que as mães faziam receitinhas de família só para segurar a energia da criançada, presa dentro de casa. Parabéns. Romênia Jacomin
Ao ler a revista, conheci o Natural da Terra e gostei muito. Sempre que posso, vou à loja de Higienópolis para comprar principalmente produtos orgânicos. Meire Rastelli Sou morador do bairro do Itaim e frequentador do Natural da Terra. Almocei ali, no restaurante japonês, e fui muito bem tratado. O que mais me chamou a atenção foi constatar que o cheiro do pastel (apesar de adorar o quitute) não nos afeta mais. Gostei de ver o sistema exaustor, que fez a grande diferença. Roberto Mollo
Moro na cidade de Itu, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista. Sempre que estou em Sampa vou até a loja de Moema, que fica perto da casa de minha irmã. Lá, aproveito para pegar uma edição desta excelente revista. Adoro as reportagens, as receitas, as imagens. Enfim, é primorosa. Tenho grande interesse em alimentação e, por isso, gostaria imensamente de recebê-la em minha casa. Maria Lúcia Pereira Guuitte
Confira as edições anteriores em nosso site www.naturaldaterra.com.br
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