Legionário
OH! DIOGENES...
Com o regresso cio ministro Governo Provisorio, que é a figuMello Franco do Sul, precipitou- ra centrai per ser chefe do Gose a crise que sc esboçava no sce- ver no e não chefe do Governo por nario politico da nação. O aban ser a figura central. RÍèdfíççüo c administração: Director: (iiiin/ennrio catliolico com O sr. Oswaldo Aranha, apezar dono de duns pastas por persona R. Immaculada Çonccíção, 5 - Caixa Posta], 3471 PLÍNIO CORRÊA DE OLIVEIRA a 1» prova vão ecclesiastica — gens das que mais se destacaram de todo o prestigio da sua persona realisação da “arrancada de nalidade, apezar de toda a fusciRedactor-secretario t NUM. 130 Outubro” e a imminencia da re- nação que exercem o brilho de S. Paulo, 7 cu Janeiro de. 1934 ANNO VIJ CARLOS WS AUN .IOSE> FILINTO DA SILVA Jr. nuncia de mais quatro ministros sua intelligencia e a imparidade vae re flectindo amplificadamente, de sua audacia, apezar de alma da íítna informação que pare- gravemente, na politica, não só Revolução dc 30, ainda não levandos grandes estados de Minas, S. tou uma bandeira, após a victoria ^ í ce pouco verdadeira Paulo e Bio Grande do Sul, como das armas, que seduzisse um povo -Ifqis jornaes lithuanos, Lietuvos Ziiiih.s o .Jiddische Stimme, de 23 de lambem na das demais unidades ancioso de renovação e uma mo hoyèmbro p. passado, reproduzem da Federação c com repercussões cidade que aspira viver differendeclarações de um americano cheg-adè de Moscou e que se dirigia aos dolorosas no seio da Assembléa temente da geração que fracassou. segundo as quaes o governo “O Legionário” ouve a organisadora da "Semana”, d. Ovila Cintra Ferreira — ^EjjUU. Como Diogenes, o Brasil conti Nacional Constituinte, que deveria Scwietico convencido do fracasso do Tristão de Athayde virá a S. Paulo afim de realizar uma conferencia nesse pia': quinquenal e das tentativas pairar serena, soberana, acima das nua procurando um homem e se para provocar a revolução ., , .... fé í t é veidade que nos momentos das agitações do politiquismo. opportuno certame de Cultura ç Acção Catholica, mundial, renunciaria brevemente . toda agitação communista no extrangrandes calamidades os povos sa A analysc fria da situação actual g\ejjtô e adoptaria uma nova política nos apresenta o paiz ainda uma be mgerar os seus chefes, ainda ve Promovida pelo Centro de Es- racter exclusivamente feminino ou JOSISTAS, NOELISTAS E BAN- èçoiiiomica. remos um dia a Patria reconduzi DEIR ANTES! : accordo com as mesmas infortudos e Acção Social Social de S. não, ao que informou que esse fo. mamões o governo dos Commissarios vez abalado por uma crise que, da aos seus gloriosos destinos. Paulo, realiza-se a partir de ama- ra a principio o pensamento das religiosa idêntica ás das eras pré-outubrisr* w 4o^<Povo daria a liberdade religi Conseguimos saber que m d e & amnistia aos emigrados, concenhã, uma série de conferencias c organizadoras do certame, mas F. de M. debates sobre questões de doutri- devido ao interesse que elle des- attractivos da Semana serão os deU.a-numerosos privilégios taes co- tas, não tem como ponto de parti na e acção catholica, com o fim pertou mesmo entre os homem:, debates a serem travados entre as m<èj.o direito de abrir grandes maga- da uma idéa, um principio ou de orientar as obras que nesse ter- resolveu-se depois de admittir a representantes das organizações .®^SveiSde lnstallar fabricas de au" uma doutrina, mas se origina de de acolhida e de proteção de to ^zend0 votos para C(Ue 0 Soviet simples differenças de accommo- dora reno vem sendo feitas entre nós, inscripção de qualquer pessoa que femininas, sobre a acção operaria dos, porque é justamente a situação E’ a Semana de Acção Catholica, desejasse participar dos debates. ^ catholica. Ao que soubemos, vae • rçcjionheça emfim seus erros religiode quem se debate na ans!a de com iniciativa do Centro de Estudos e —E qual será o programma? ser ardorosamente defendido para so», poiiticos, economicos e -sociaes, dações e ambições pessoaes e re- preender e de vêr; de quem reconhe ce a sua insignificância e sabe bem typo de organização catholica fe- niifguem poderá, deixar no entanto de gionaes. Acção Social, e cuja realização jn — proseguimos. Ul; • / Anor„„ÍA _ Tnr receber estas noticias com muito sceque o corpo inanimado deixa de si al tem sido amplamente divulgada _ “Haverá tres conferencias minina no meio operário a JOU .pt^ismo> Ha dJas ainda> os j0maes Por outro lado, é egualmente la guma coisa acima de nós. E é por pela imprensa. O Ç. E. A. S., nota- por c]|a< sendo uma sobre forma- que começa, com tao btíllOs fructos publicaram telegrarrimas de Paris, em esse motivo que, sentindo, chorando vel aggremiação de mocas que çao espiritual, outra sobre forma- entre nós, havendo quem venha-, qué:. se dizia que a policia franceza mentável a ausência que se veri e -sofrendo as calamidades do Brasil, .„ ter.... preconizar a protecção operaria a#obrir uma «rande espionagem, a fica, entre as figuras de primeira compreendo a dificuldade que se en tanto bem está fazendo á nossa çg0 sociai e finalmente uma trevê no seu futuro, ameaçado de . , .. „ 1 ^ . •, serviço da URSS, segundo se suspeisociedade e á classe operaria ceira sobre problemas práticos noelista e as associações das »an-'tai;f* plana, de um homem que seja destruição, como ameaçados de des que tiveram da qual tem approximado as suuv ^ç organização da acção catholica deirantes que já existem no Bio, Ora, isso se dando. justamente verdadeiramente um homem. Se truição foram aqueleS depois de chorar nos muros sabático*;, associada* com o fim de ministra - em prn São Paulo. A primeira orim^ira série es- donde virá uma delegação par para quando a França e a Rússia trocam em todo noto que ó preciso respeitar a crença si sorrisos e visitas, vem mais ha uma figura central ás operarias de S. Paulo uma soH- ^ a carí?0 do Padre Danti, Beitcr tomar parte ros trabalhos da Se- engíè 5f$rçar a incredulidade que desper- pctn a Ti ...de todos — o estaa minha resposta da formação religiosa, — dá mais do Collegio São Luiz, que disser- mana de Acção Catholica. C movimento, e ella O chefe (Io — sem imposições, que não existem as novas acima. 3 mas com a simples condição facultauma demonstração exhuberarte tará diariamente sobre as bases do ti va. . . do seu valor e de seus contínuos formaçãn christã para a vida de O Sr. Antonio Rodrigues de Sousa progressos. acção. A segunda série constai á — E’ uma imposição disfarçada. Graças aos esforços das P:.a> de curso de palestras sobro proO Sr. Fernando Magalhães — A oste aparte de V. Ex., eu não sei res IJniões de Filhas de Maria e da blemas de acção catholica, deverponder. Liga das Senhoras Catholicas a do falar, entre outros, o Padre O Sr. Toma* Lflbo — Porque não Acção Catholica Feminina vem Leonoldo Ayres (sobre a família), pode responder. tomando ultimamente um impulso 0 Reitor da Faculdade de Philo O Sr. Fernando Magalhães — Não posso, porque seria obrigado a dizer animador. sophia de São. Bento. D. Norberto que a opinião de V. Ex. é também Àindã hoje, effectua-se no Ypi- Vieira (sobre a questão social), o disfarçada. ranga, uma grande assembléa da D. Domingos Schelhoi)n, Abbadc O Sr. Toma* Lobo — Perdão; dis J. O. C. (Juventude Operaria de São Bento (sobre a formação farçada, não. Assumo atitudes, defi Catholica), associação operaria fe- da juventude)» o Prof. Leonardo A oração do Dr. Fernando dél Magalhães — O Sr. Gwyer Azevedo é contrario ás no o meu pensamento. O que desejo é um regime de liberdade. minina que nasceu do apostolado Van Acker (sobre o problema pèemendas catholicas — Qéfliscurso do deputado gaúcho Sr. Frederico Wolfen- O Sr. Fernando Magalhães — Com admiravel exercido nos bairros dagosico)»' o Coneto Francisôõ que intuito? A liberdade está perto butell — Os vehementes jápartes trocados. oobres da cidade, rior D. Lucy BâstòS (sobre a acção catholica'l, da licença.. Ivancko e outras distinctas senho- o. firajmente. sobre a formação O Sr. ’Toma* Lobo — V. Ex. está pregando e querendo impor uma re ritas e senhoras da sociedade pòu- das dirigentes para O Sr. Fernando Magalhães .. - . ... . organização . ..... oraj&or: ês-ses quarenta anos de Recompatibiliza, inteiramente, com mi sr. ligião. Jistana. coordcní>cao C cfricicncm da UC- Presidente, peço a palavra para unia publica destruiram que? Quatrocentos nha sabedoria... (Risos). O Sr. Antonio Rodrigues de Sonsa O Sr. Zoroastro Gouveia — A sa Ao Centro de Estudos è Acção cão catholica. o grande mestre explicação pessoal. ' - anos de ensino religioso que nada bedoria de V. Ex., neste ponto é -es — Religião é questão de conciéncia; Social, comn núcleo formador das Trls.ão dc Alh.ydc onc cacolhc- . ” não pode ser imposta em hipótese al téril. dirigentes dc tal movimento, cabe rops para esse assumpto. Por que o s,.. Fernando Magalhães (para raip ês-ses quarenta anos, que culmi O Sr. Fernando Magalhães — E* guma. O Sr. Fernando Magalhães — Aca grande parte dos méritos pelo poderá falar “de 'Cadeira . sobre uma explicação pessoal) — Meus Se- , naram numa revolução... muito produtiva e prolífica. Ao con exito que vem ecroando Os esfor- 'elle. O Dr. Amoroso Lima accedeu nhores, tomo - parte no debate com a* S*- Deputado — Revolução po- trario, nada tem de estéril. bo de afirmar a condicão facultativa
Inaugura-se amanhã a Sema na de Acção Catholica
COS
da Acção
Social
Feminina,
gentilmente ao nosso convite, de-
“uta^t^htr” daquelaPÍ^Urni!
de pouco, Sousa do dispositivo constituicional. -O V.Sr.Ex.Antonio acabou Rodrigues de dizer, há O Sr. Antonio Rodrigues de Sousa que, depois de 40 anos de Republi— E’ imposição disfarçada. por ca... O Sr. Acir Medeiros — O orador reO Sr. Fernando Mngalhftea — Peré cojno.pai que permi.te á criança li-
‘o\. Pen,»„,l„ Ma*alhae» -...que
Procurando, POIS dar uma segura vpndo estar em sao raulo para da<ie que todas as religiões ensinam, se aponta como purificação, que oríentação a esse trabalho p pro- .f^zer a sua conferencia no sabba- para poder sentir o -pensamento alhefõ resgatar os males reconhecidos mover a collaboracão de todos os dÒC.dia 13. Esta séne í^íe' canfe- sincero e puro, yenha êle donde vier, estf Assembléia. revolucionaria;
voíb
onerar, e que O C. E. A. S'orgácaractor doutrinário p a. rilo ^ lando, em resposta a esta. ou àquela -séria popular, do abandono da Igreja, O Sr. Antonio Rodrigues de Sousa Què ôíl.mais preiSsã: pãò para o nizou programma de theses que reunirão, com nm feitio pratico, afirmação, eu faço com simplicidade dò esquecimento da palavra divim., — V. Ex. também o afirmou.Quero estomago. A Igreja dá o pão espiricorãn na romana on ns anostõoc relnfivnç noc nrobl^- Par» <iue todos compreendam e saibam dó desconhecimento da noção essén- entrar no assunto. Depois de 400 tual, mas nega pão ao estomago. En. f s a mana n.v r O quanto me vai n’alma de profunda ctal da família, quando não se res- anas a instrução para o Brasil foi quanto elk ergue monumentos requismas e0 mexnonos mothodos oe de accao accao catn^ncatlmli- oiedade piedade Dor por aaueles aqueles oue. que, no no meu meu enen- peita, casa; favera foram trazida trazida nelo pelo catolieismn catolicismo, trante. mas peita aa organização oraanizacão da nasasimos, o proletariado morre á min ca em São Daulo. Nestnc sessões tender, seguem o caminho do êrro. êsses quarenta anosda Republica ° Sr* Fernando Magalhães — Não gua de recursos. O Sr. Fernando Magalhães — V. Ex. OUVTNDO A PRESIDENTE DO 'sobretudo, deverão interessar OS D Sr. aioísío Filho — E’ um ponto leiga que aceleraram a catástrofe ua- assegurei isso. d^bpfpç « nrnnirarpmnç tirar rnn- de vista Pessoal> de v- Excional, culminante na Revolução de ° Sr- Antonio Rodrigues de Souru está comparando o material com o r Itpq o nrocuraremos tirar con 0 Sr. Periinndo Ma*alhaes __ Tão 1930. — Eu é que estou asseverando: AgoC. E. A. S. espiritual, o que é diferente. einsoos armlicaveis ao nosso meio. oessoal é o ponto de vista, que recebo, O Sr. Guaraci Silveira — Havia ra indago: como V. Ex. julga o oraO alimento tem fim sórdido; o es Procuraremos conhecer os nro- com a melhor das satisfações o aparte ma*s adultérios antesda Republicador Que o- antecedeu: como ateu ou pirito tem destinos superiores. (TroA reportagem do “O LEGIONÁ blemas romo ellos sn aoresentam de v- Ex» embora êste traduza, nã) do Qtie depois Havia mais filhos homemcristão, igual a V. Ex.? cam-se inúmeros apartes). RIO”. afim de informar segura- ontro nnç n mio nvíctn a roermitn uyna convicção religiosa, mas uma con- ilegítimos antes ou depois. O Sr. Fernando Magalhães — Como O Sr. Presidente (fazendo soar os 1 n ' xi i i < mui u vicçao leiga. Admito, assim, que o ora® Sr. Fernando Magal mento os seus leitores a prooosiEm homem de crença. . Eilhães ° Sr. Antonio Rodrigues de Sousr. tímpanos) — Atenção! to da Semana de Accão Catholica, o o rme hn a fazer dr lltil r bra- dor que me precedeu, revestido de suas matéria de adultério, não discuto com O Sr. Fernando Magalhães — Sr. no mumrnto. Para auxiliar O vêstes talares, saiba, naturalmente, ia- v• Ex- (Riso). — Por que V. Ex. o combate? urocurou ouvir a Exma Srta. D. tico nosso trabalho o colbor SUí?í*ps- Iar em nome da doutrina -sagrada, mas Quero proseguir nessa rápida exO Sr. Fernando Magalhães —...mas Presidente, queria, simplesmente, esOdila Cintra Ferreira, Presidente t/Ãnc voriAo „«,i n^0 p°ss° comPr^nder como os espi- Pbcação pessoal, feita para justificar homem de crença, dentro de uma in- clarecer meus companheiros e a Asr,t0s leigos queiram se insurgir con- minha 'intervenção no debate, mais coerência: — préga a palavrade Deus sembléa Constituinte, para que não do C. E. A. S, que com um zelo ex tops. nisxriDUimos vários ínqucrisobre taes problemas, como setra uma palavra que eles não enten- em homenagem de respeito, do qu-; e não quer que a ouçam. vissem em mim o homem, capaz de traordinário vem dirigindo essa tos iam O do trabalho, da família da dem. (Multü bem). no interesse de divergir. O Sr. Acir Medeiros — A palavra estribar-se em intransigências, nem associação, com todos os direitos arrãn ratbnliea na Ganital p no „ Vai nisso ° meu Pensamento de pie© Ex. Guaraci Silveira — Obrigad.: deo Deus é urna Rodrigues só. imposições... ílf Ca4DItal, e „?° NSo que eu tenha conseguido a. a V. s Sr. Antonio de Soosn admitir O Sr. Tomaz I.Obo - E- o que de-
a ser tida por lider do movimento Quero da juventude catholica feminina interior ao rsraao. crc.. ae uue situação magnifica, em que a crença ° Sr* Fernando Magalhães temos recebido respostas muito empolga ou domine, em absoluto. dizer, nesta simples explicação pesem São Paulo. iuteressanfeç. Vemos ono a Semana ° Sr* Guaraci Silveira — V. Ex. tani- soa » a óue ponto vái meu conheciComeçamos por perguntar se se rlí» Accarv foflrtlií*» «.a., /lo bem está no numero dos leigos? mento das fraquezas alheias, porque ae A ca uainouca poderá ser ae 0 Sl% FCrnan<i0 Magalhães — Menos as meço pelas minhas;, até até que que “por.to bor.to tratava de um movimento de ca- sfrnnde alcance no Interior do Es- inspirado que outros. va; minha misericórdia pela increduimimiiiimtimiiiiiiitmiiiiHMimiiiiimtimmiiiiiiiiiiiiiiiii
+ ★ As emendas religiosas têm provocado já alguns debates na Constituinte. Os artigos sobre o ensino fa cultativo da religião nas esco las são os mais visados geraltnente, por aquellcs que, cons cientemente ou não, querem ileschristianizar o Brasil, rom pendo assim o mais forte liame que une os nossos patricios de norte a sul. Os" que os atacam, reduxidn minoria, faão conseguem con tudo produ*ir mais novos nem melhores argumentos que as ridículas ameaças de sangren ta luta religiosa e que os já sovadissimos sophismas com que os protestantes se dedicam ao ingrato trabalho de minar a fé e a consciência dos ignoran tes. Allega-se também agora que o Decreto do integro Governo Laudo' de Camargo não era bom e foi mal applicado. Si bem que um estudo acu rado dessa lei c de sua appllcação não autorizem as conclu sões dos seus adversários, não precisamos affirmar a sua per feição para defender o nosso ponto de vista. Não nos batekUOs nem por uma nem por ou tra. Batemo-nos, sim, é pelo prineipio da liberdade dc cons ciência, a que tanto têm di reito os que não são catholicox, como os catholicos. Cine remos a liberdade para todos, inclusive para nós. Exigimos, por isso, £ podemos fnzel-o, o ensino religioso facultativo nas escolas publicas, e não pedi mos exclusividade para o nos so Credo. Outra affirmação do sr. Guaracy, no genero das que cita mos acima á a de que os catho licos obedecem a um governo extrangeíro. Um pequeno suelto não com porta uma resposta a essa allegação sexquipedal do depu tado socialista, mas não que remos deixar de notar aqui a nossa extranheza de que ella saia cia bocca dc um pastor protestante, sabido como é que o Governo dos Estados Unidos auxilia ou patrocina as Socie dades Bíblicas que fazem a propaganda protestante-yankee no extrangeíro, notadnmente na America do Sul.
or. mpcrrir. tprrmo oshl- maSa°, não deve ser real: V. Ex., poi __ . . * u exemplo, não foi torrado... (Riso). £ ^ prolbmfl.s. i"-ni»-rn»s. u cone nnnnmoc O Sr. Sr. Acir Acir Medeiros Medeiros — — Não Não o foi Para isso, deverá vir a São Paulo Foram-no, porém, os nossos irmãos e o Visario de Cruzeiro, onde muito a história 0 registra, O. Sr. Barreto se tem -wov.. desenvolvido ca- (jU€ qZ\7]n7”Z,lC,,mpe,° ~ católico Desafio w.-.uw a acção v.ase prove que um s6 padre tbolica oneraria O Padro Bamon tenha queimado alguém, al-guem, em em todo todo oo Urtiz, oun e alem do mais. um mundo. O Sr. Guaraci Silveira — V. Ex. 1<3U ontimn orador, o está em condida Inquisição, de Alexançõos do desenvolver com Plcno ..dreH-stória Herculano? conhecimento do cau«/ n theso de O Sr. Presidente (Fazendo soar os que se incumbirá, sobre a accão tímpano*)—Atenção! Está com a palavra o Deputado Fernando Magalhães. no interior. ^ O Sr. Fernando Magalhães — Sr. encerramento da Semana dar- Presidente, não posso competir com se-á no domingo, dia 14, presidin os tímpanos. .. O Sr. Zoroastro Gouveia — Mas o do. a sessão o Exmo. Sr. Arcebisno tem a voz dos sinos a seu faMetropolitano. Por essa occasião orador ----- (Kisos). deverá fazer a critica dos trabaO Sr. Fernando Magalhães — E lhos da semana, o Revmo. Monse- n°hi*e .. B colega, a voz. dos chocalhos., Tem a voz nhor Garião Liberal Pinto, que * J ' r*.. . Medeiros naclonalassim fechará com uma summula <3a^<í>nCr,encla /'oroasíro Gouveia— Té-los-ia do que fôr realizável no momento, perdido orador? (Trocam-se voeos debates e as suggpstões destes mentes ai»artes). 1 residente (Fazendo soar os sete dias de estudo. Terá, por ta! li. in na*r*nos) ' — Atenção1 forma, a Semana de Accão Catho O 1 Sr. Fernando Magalhães — Nas. lica nlcnncado o resultado pratico condições em que me encontro ST. Presidente, revestido desta serenida o efficicnte que almejamos”. de, tenho que recordar que todos, vinEstas as palavras de D. Odila dos^de pontos longínquos do pais, po Cintra Ferreira ao “O LEGIONA- de,,ão naturalmente, dar exempTo BIO”, que muito agradece a gen que é a sinceridade, católica do povo brasileiro. (Muito hem). Não me retileza das informações. firo ao povo que pontilha a orla do continente, mas àquele que vive coraçao do Brasil, contemplando a magestade de sua Pátria... O Sr. Guaraci Silveira — No Jua 0 JAPÃO QUERERIA LIMITAR A zeiro? O Sr. Fernando Magalhães — ...SenACÇÃO DA SOCIEDADE DAS tindo bem a inspiração divina quo a descobr.u, a protegeu e a fez desen NAÇÕES? volver-se. O Sr. Osório Borba — Onde há .gnoranc:a, mais analfabetis Oonimunicam dc Tokio para a ma:s mo. . . ' Agencia Rcuter: T m Sr. Deputado — Mas foram ês ses analfabetos que elegeram V. Ex ( Apartes). Ç1 O porta-voz do Ministério dos O Sr. Fernando Magalhães — Nesta, «-Negócios Extrangeiros declarou hora, ouço uma voz unanime clamar *que o Japão não retomaria seu lu- contra quarenta anos de Republica ágar na Sociedade das Nações se- inútil, que desperdiçou a j iqueza e ^não se esta abandonasse toda a ac- inutilizou a cultura, que preparou sem conta e ensino sem üUividadc propriamente politica e doutores crédito. Pergunto: que foi que pre ^limitasse sua obra ao dominio cul- parou esta sociedade desorganizada? O Sr. Guaraci Silveira — Indago .1 > ,w tural. ' i ntorinr
minha, vinda no momento em que lanrentei tivesse um ministro de Deus a nos talgia do nada. Não importa. Tenho por isso uma absoluta tolerância: conservem-se no ateismo, na impie dade, aqueles que não precisam crêr. — Que homens felizes' Que aprovoltem a nrónria. Vida! voltem a própria vida! O Sr. Guaraci Silveira — Ninguém deseja mais do que eu que os homens sejam crentes. Não confundamos. O Sr. Fernando Magalhães — Que aproveitem a realidade! A realidade é a vida solta de cada um, á sua vontade, ao seu prazer, ao seu propósito, sem freio, sem òmpecilhos. Esta é que é à realidade. O Sr. Carlos Reis — A vida de ca da um é uma ilusão. O Sr. Fernando Magalhães — Num dos congresso*, leigos realizados na França, em 1906, quando se prégou a necessidade de uma disciplina moral, fora -da religião, um grande anarquista perguntou: — Que seremos nós, depois da morte? A resposta de Que nao seriamos nada, proclamou êle a vantagem de se viver a vida, sem essas pe;as, sem esses impecilhos, sem êsses tropeços, sem essa disciplina -- viver a vida de cada iver um, viver a vida do egoísmo, a vida das deshonras, viver a vida de dissoluções, viver a vida da decadencia nacional! O Sr. Zoroastro Gouveia — E’ ar gumento cie que todos os oradoreq católicos lançam mão, falando á emotividade das multidões. O Sr. Fernando Magalhães — Dan çará V. Ex. mão de outros argumen tos. superpondo, naturalmente, os seus pessoais aos meus, com toda ra zão. Eu os poço — os meus — á pa lavra divina. V. Ex. tem a sua inteligéncia que não deve -ser supe rior. O Sr. Zoroastro Gouveia — E-u o faço abordoado na ciência. O Sr. Fernando Magalhães — V. Er. fala em nome da ciência? O Sr. Zoroastro Gouveia —- Falo abordoado na ciência. O Sr. Fernando Magalhães — Co mo? Pensei que fosse atordoado... (Risos). O Sr. Zoroastro Gouveia — Atordoado ficaria com a ciência de V. Ex.
— v- Ex* é eatólico romano? ° Sr* Fernando Magalhãec __ Não senhor; quem foi que disse isso? Sou catolico fluminense, nascido no Bstado tado do do Rio. Rio. (Riso). (Riso), © S*** Antonio Rodricrues de Sousa
d ade). (Trocam-se veementes apartes)
O Sr. Fernando Magalhães — Eu peço a V. Ex., Sr. Presidente, que me mantenha a palavra, afim de eu poder concluir esta singela explicac^° pessoal, que cresce demasiada mente, por isso que a interrupção constante... O Sr. Acir Medeiros — E’ uma homenagem ao talento de V. Ex. © Zoroastro Gouveia — E’ a vez do orador sentir quão agradável condimento é a pimenta. . . (Riso), © Fernando Magalhães —...de mon*stra, desta vez, a mesma intole rância com que os aparteantes de ain da há pouco favoreceram o orador que me precedeu, o que desapertou a-partes de um lado, como eu provoco de outro. O Sr. Cario*. Reis — Toda vez que se trata de questão religiosa, é isso. O Sr. Fernando Magalhães — Hão de permitir que eu fale um pouco fóra do protocolo parlamentar, ex pressando-me com toda a -sincerida de. Não falo nem politica, nem proto colarmente,e, por isso, digo: meus ca ros amigos. Admiro essas profundas 0 notáveks inteligências, órfãs do es pirito e da idéia divina, que se jul gam com capacidade, com enverga dura. com substancia, com estrutura para, sós, vencerem o mundo. Sinto diariamente necessidade de uma mão na minha mão, seja esta visivel ou invisível, tenho, dentro do meu co ração, esta ansiedade infinita de aaber o que há de vir. Olho para*, trás e vejo gerações sucessivas, que ;se não podiam perder, porque se se per dessem, nós não existiriamos; olho para frente e vejo lugar para as no vas gerações que vêm nos substituir. O Sr. Zoroastro Gonveia — Quanlo mais remontarmos a história, mais o religiosismo faz parte da “psiehé” humana. . . O Sr. Fernando Magalhães — V. Ex. não olha para trás? Terá, porventu ra. medo de virar estátua de sal? (Riso). O Sr. Zoroastro Gouveia — Voltome para trás com receie do carroção do. tradlcionalismo que, com a sabedoria dc V. Ex., pode esmagar... ( Risos). (Risos). O Sr. Fernando Magalhães — Sinto O Sr. Fernando Magalhães — V. Ex. não corre o‘ risco de -se atordoar com portanto, esta disposição, muito hua* minha ciência: o seu séxo se in- mana, muito razoável, muito merece-
sejamos. O Sr. Fernando Magalhães — ...o homem que tem, não um passado ostensivo, mas um passado anonimo, de liberalismo e rebeldia. E- é, justamente, em nome dêsse passado,
tólica _ estou d.e que a idéia de Deus acabará unificando os pensamentos. Nenhum de nós, por maior que seja a nega ção de sua rença, na frase lapidar pode “ter a nostalgia do nada”, quan do cada um de nós só precisa ter “a alegria da Eternidade”. (Muito bem;. muito bem. Palmas. O orador é viva mente cumprimentado e abraçado). (Continfia
2.» pag.)*
#í£ A publicaçbo que fizemos em o ultimo- numero d'“0 Le gionário”, transcrípta fielmen te do “Diário da Assembléa”, «los debates em torno do ensino religioso nas escolas publicas, despertou grande interesse en tre os nossos leitores, Attendendo a esse interesse demons trado, visto como nenhum ou tro jornal, que o saibamos, pu blica na integra, nesta Capital, os debates verificados na Cons tituinte, tencionamos estampar em duas paginas supplementares as discussões do Palacio Tiradentes, sobre as emendas religiosas. Em razão desse melhoratnento (cuja manutenção depende em grande parte do acolhimen to que os nossos assignantes nos dispensarem), de vários ou tros !)Ov que tem passado a nossa folha e de mais alguns que 1 tencionamos introduzir em O LEGIONÁRIO, no decorrer deste anno, as nossas despezas nugiiien taram extraordinaria mente, tendo,, duplicado com parando-se ás de uni anno atraz. Para estabelecer o necessá rio equilíbrio entre a despeza e a receita de nosso orgão, fo mos obrigados a elevar, desde Io do corrente, o preço de nos sa assignatiiru animal, que passará a ser dc 12S000, aliaz muito módica ainda. Esperamos que os nossos lei tores e amigos recebam com sympathia esse acréscimo de preço, certos de que procura remos sempre, e cada vez mais corresponder, ao apoio que delles recebemos.