No dia 27 do corrente haverá um Festival lite= ro musical, em nossa sede social em beneficio da nossa Congregação. Certamente V. Excia. não deixará de concorrer com o vosso auxilio para 0 abrilhantamento do mesmo.
ANNOI
Se amaes as scjencjas/
ORGAM DA CONGREGAÇÃO MARÍANA DA LEGIÃO DE SÃO PEDRO
Mensario com approvação ecclesiastica
K’ de trabalho e de entlrusiâsmo a atmosphera que cerca o grande movimento das forças cafcholicas, na realisação do proximo Congresso. Já se tomam as primeiras provi dencias e é evidente a óptima dis posição que todos apresentam para dar maior brilho e esplendor a este grandioso certamen. Dentre os interessados na sua realisação salientam-se como parte fundamental, as Congregações Marianas, actualmente já constituidas em Federação. Não cremos haver uma unica que não saiba avaliar as extraordiná rias vantagens que hão de advir do proximo Congresso, faevS como as que provieram da sempre lembrada Semana Aloisiana. Muito se espera destas socieda des de Maria, e não ha duvidar não empreguem ellas todas as suas energias afim de que 0 Congresso esteja na altura da catholicidade desta terra. Unidas na Federação estes nú cleos níarianos, cheios de vida e pujantes uo vigor, anceiam por tor nar effectiva a idea do grande cer tamen que virá marcar epocha nas manifestações que todos os catholicos devem effectuar. commemorando o anno jubilar de S. Excia. Rvma. o Sr. Arcebispo Metropolitano, nosso maganimo pastor. O estandarte dos Filhos de Maria se desfraldará levando comsigò a flor da nossa juventude que não teme os mais arrojados emprehendimentos. que sempre permanece fir me ao lado dos “leaders” da nossa santa religião. Já se falia em constituir-se um comité central, localisado nesta Ca. pitai. que tomará as iniciativas princioaes e promoverá as adhesões de todas as dioceses onde se localisarão as juntas rogionaos. A idôa é plausvel e viável, contanto que se fundamente sobre solidos alicerces, isto é. que os membros do comité estejam dispostos, numa convmiinhão do esforços, a concretizar a roalisação do Congresso. Outro assumpto também já expen dido é o de apresentação de thesea. Segundo já dissemos em nosso ulti mo artigo, cremos já ser tempo de se apresentarem os th emas a serem defendidos e a maneira da discus são. E’ necessário que dos themas dis cutidos resulte algum proveito para os congressistas. A apresentação de simules idea, on de theorias não satisfazem o fim ide um Congre gado. Não hão do faltar intclligencias cultas que elaborem planos do. acção immediata. proveitosa, efficiente para todas as associações que fizerem parte da reunião que «e projecta. A elucidação de um assumpto, n discussão de factos que se rela cionem com a acção catholico-social, serão, sem duvida, de grande provei to para todos qu«! tomarem parto nesta grandiosa demonstração de fé e de amor a Jesus. Cnmure não desanimar 0 ter ini ciativas de proveito. Toda vez que se toca a reunir é preciso que todos os catholicos, e mormente a juventude eatholica que é a guarda avançada das grandes cruzadas, estejam bem municiados, promptos para lueta, decididos a combater e vencer. As Congregações Marianas não deixarão faltar o sen apoio impres cindível a esta realisação. Que todas cerrem fileiras em torno dos diri gentes e verão que será nossa a victoria
uma
imprensa que não
(SOB TITULO DA ANNUNCIAÇÃO DE NOSSA SENHORA)
tem feito mais do que
PAROGHIA DE SANTA CECÍLIA
corrompel=as. EDUARDO, Bispo de Goyaz.
São Paulo, 8 de Janeiro de 1928
II A COMMEMORAÇÃO DA FUNDA* ÇÃO DE S. PAULO No dia 25 ido corrente realisar-seá a já tradicional commemoração da fundação de S. Paulo, junto ao mo numento majestoso que se encontra no largo do Palacio. Iniciativa da Congregação Mariana de S. Ephigenia, tem logrado ha trez annos grande exito, demonstrando assim a efficiencia da acção mariana no terreno social. Nesse dia. reunir-se-ão em torno do monumento referido, cerca de 10.000 creanças prestando homena gem devida aos fundadores desta ci dade, capital do Estndo “leader” da TJnião. Aquelles milhares de eoraçõeslnhos despertados para 0 amor da patria è da religião, hão de pulsar de enthusiasmo ante a palavra fluente e vibrante do Dr. Vicente Mellilo. que será o orador da festa. Ahi vemos que nestes movimen tos do grande vulto se sente bem perto a força insuppcravel da juveni.iíuê Cíâí.uOlícã,'"CüjO cOfáÇão é VOtá-
do. não somente A fé mas tamboirí á nutria. No dia em que se commemora 0 fundação de S. Paulo, aquella pe tlzada dc hoje que alli vae depositar as flores votivas do seu serFfimento pátrio, depositarão amanhã os seus serviços a esta terra que tanto ama mos, defendendo-a, engrandecendon. tornando-a a maior das maiores. A nossa Congregação não perma necerá inaetira naquelle dia. Assooian do-se «de coração á festa tão si gnificativa. lá estarão os nossos congregados a cooperar com os de >£. Ephigenia e os das demais con gregações. .
Cooperar para O LEGIONÁRIO é apoiar um grande ideal.
COMO NOS VEEM A ESTRELLA DO MAR, óptima revista, orgam official das Congre gações Marianas do Brasil, (Anno XX, Fase. 223), ao noticiar a pos se da directoria da nossa Congre gação e conKmemoração do seu 1.0 anniversario, tem as seguintes pala vras que muito nos edificam: “Re levamos com muito prazer alguns pontos do DEPARTAMENTO DE PIEDADE da mencionada Congre gação (a nossa). Todos os domin. gos alguns congregados, de ante mão escolhidos e nomeados, vão vi sitar OFFICIALMENTE outras con gregações em nome da sua própria. Com o relatorio deante dos olhos, verificamos e admiramos a actividade e organização desta secção de VISIT ADORES. Traz=nos á lem brança a Congregação Mariana de Porto Alegre, cujos membros vão todos os domingos e dias santos de guarda assistir aos officios divinos ora numa, ora noutra igreja da dita cidade, para dar o exemplo da fre quência e do recolhimento no logar sagrado. No DEPARTAMENTO DE ACÇÃO SOCIAL notamos tambenj com jubilo diversas secções: secção de LEITURAS, de REUNIÕES SO CIAES, de EDUCAÇÃO PHYSICA, de PROPAGANDA, de IMPRENSA. Sinceras felicitações á briosa moei. dade da Congregação da Legião de S. Pedro. Permutamos com o seu in teressante orgam “O LEGIONÁ RIO”. Gratos pelas referencias.
Redacção e Administração: Rua Imonaculada Conceição, N.o 5
NUMERO 8
so para conhecer de vista o que sa bem de outiva, e que aquillo lhes não pode fazer mal, graças á sua idade, experiência, conhecimento real do que lá vae fingido. .. Levantou formidável celeuma na E não é só: cathólicos e acathóimperial cidade de São Sebastião do licos geralmente levam comsigo aos Rio de Janeiro a pròhibição lançada taes espectáculos filhos e filhas que, No dia 8 de Dezembro ins** pelo sr. dr. Mello Mattos, Juiz de com seus paes, riem perdidamente tallou-se esta Congregação, Menóres, de que os menóres de 18 das “graças” pesadíssimas, das ma effçctuando a primeira rece annos assistissem aos espectáculos lícias fortíssimas inherentes ás pe pção de congregados e em= de uma “mui santa e innocente” ças ou que assim se transformam possando a primeira directo** companhia de revistas, espectácu pela collaboração velhaca e infame í ria, tendo á sua frente o pre_ los esses que se sobredoiravam com dos grandes “artistas” da dissolu í claro e virtuoso Conego Baso titulo de vesperaes infantis. E’ ção social. ij tos, vigário da parochia. A directoria empossada tem bom q\ie se leia a portftria mesma Quando se fala aos paes a respei í dada pelo juiz! to da estranha impressão que cau t como presidente o congregado “Portaria — Juizo de Menores do sa o conduzirem até as filhas áquel- 5 José Britto Vianna, transferido Districto Federal. Em 15 de dezem les perversos ambientes, objectam i da Congregação Mariana de bro de 1927. Ji que são ingênuas as suas filhas o. í S. Luiz. Tendo lido nos principaes jòr- riem porque os outros riem. ? E* mais uma flor que se de- |« naes desta capital annuncios de Não vivêssemos nós em S. Paulo, *b sabrocha no jardim da Vir« ? que, no Theatro João Caetano, ha e talvez crêssemos. Nas moças ha 5 gem Santíssima. Tendo como j verá no proximo dia 18, ás 2 3|4 malícia como nos mais. PT optimis. ? padroeiro secundário a S. João ^ horas, “matinée infantil”, com a mo obsoleto isso de pensar e dizer ^ Evangelista, a nova Congrega- j rSVista “Ouro á Bessá”: que basta ser donzella para ser S ção já conta com um numero ^ — considero que a[chamada “ma simples e ingénua. Muito bonito 5 elevado de moços dispostos a J tinée infantil ”, no vocabulário das isso! porém, nem sempre é verda í cooperarem com os demais na ir casas de diversões : publicas, não deiro. Ha as simples e ingênuas, acção mariana. S consiste sô em dar espectáculo diur mas não são essas das revistas, dos \ Apresentamos á nova co- ^ cinemas e dos bailes... Demais, no com assistência de menores, mas V irmã os nossos ardentes votos J também, e principalmente, em exe basta descender de Adão para exi J de prosperidade q gratos fica. ■ cutar um programma de representa gir cauté^as. f mos pela communicação. 5 Outra desculpa é que precisam as ções próprias para estes; moças saber e ver tudo isso para se — considerando que a revista “Oavo á Bessa” 6 imprópria^ para precaverem contra os precalços da em assistência de menoç í p.íio s&ii fei j real 1 cl a do. . tio escandaloso, suas dansas lasci ! Mais um . absurdo. Essa precau Recebemos . este apreciado perió vas, os vestuários indecentes das ção, dar-llúa ha uma educação sé- dico, orgão official da Congregação artistas, seus trocadilhos malicio | ria e religiosa. Se fora mos seguir a Mariana N. Senhora da SaUette, da sos, e outros inconvenientes públi I theoria desses paes, haveria lugares parochia de SanfAnna. Apresentacos e notorios, que íormm essa pe j muito mais proprios para as filhas se grandemente augmentado, com ça, como todas as do seu genero, aprenderem a maldade “preventi- farta collaboração, toda revestida um verdadeiro perigo moral para os ! va”. . . : depois não seriam mais duma marianidade edificante. Animenõres, especialmente para os que vulneráveis pela alheia malícia! ma.nos o progresso do nosso presase acham no critico período da pu Paes frouxos, paes indignos, paes do collega, frueto do esforço e da berdade ; protervos! vós sereis castigados, já tenacidade dos valentes marianós *— considerando que a distribui que nesta terra não ha a justiça que de SanPAnua, que formam a mo ção gratuita de “frasquinhos de vos ensine á fôrça 0 que não que delar Congregação N. Senhora da cheiro” 0 “bon-bons” aos assistentes reis aprender pela razão, e vos cas Sallete. de menor edade não transforma o es tigue pelo abuso da liberdade. Parabéns e vida longa. Vós já não sois brasileiros! mui pectáculo em “matinée infantil”, e nada mais é do que um reclamo em to menos cathólicos! Preparais para Quanto ás outras faces conncxas favor das fabricas que offereeem 0 Brasil nova geração que os vinga do grande caso da regeneração mo dores das nobres tradições e dos su , taes presentes e um engodo para attrair maior numero de especta blimes ideaes pátrios wterão de des ral, continuaremos a protestar, 0 que dores ; truir nas forças e nas guilhotinas 6 a única «coisa que póde fazer o direito legítimo que não tem uma Resolvo, de conformidade com o para não empestar a Nação e at- boa fôrça de coacção. trahir a divina cólera do Altíssimo. artigo 12S paragrapho 4.o combi Mas. .. sería desejável que os >1* * * nado com 0 artigo 129 do Codigo braços, que executam o que quér o de Menores, e usando das attribuiTudo nos vem actualmente re pensamento impossibilitado de o fa ções que me confere o artigo 147 baixar: os volutabros dos livros, fo zer, organizassem uma grande CRU ns. VIII e XV do mesmo Codigo, lhetos e jornaes; a devassidão do ZADA CONTRA O MAU THEATRO piohibir a assistência desse espectá theatro libertino; a praga da cine- 10 O CINEMA, a qual arregimen culo, bem co.no dos que se lhe se matographia estrangeira clesmoraú- tassem (famílias de têmpera antiga guirem, aos menores de 3 8 annos dc zadora; a importação do refugo hu e indivíduos) a não ir assistir ás edade, ainda que se apresentem a- mano dos países europeus. infâmias que nos impõem quotidia eompanhados de seus representan Pelo que toca á nossa parte, da namente. tes lega es. mos parabéns á attitude brasílica do A maioria brasileira e cathólica O que se cumpra, sob as penas da illustre Juiz de Menóres que rea está tão cobarde!... Háverá cora Lei. — O juiz. — J. C. de A. Mel giu contra a baixeza dos explora gem ainda? !? lo Mattos.” dores theatraes. A. J. Veiga dos Santos Muito bem! bravos! Raro 6, porém dá lenitivo áquel. - Congregado les que sonham a regeneração dos nossos costumes moraes em geral, indivídua es, familiares, socines c políticos (por bem ou â força!), o acto dalguém detentor duma parcéla de autoridade pn’bliea que toma medidas radicaes e violentas pa ra este nosso desgraçado ambiente Ave, Maria! encanto nosso e luz, cada dia mais pervertido, por todas Cheia de graça e de sublime amor, as maneiras. O Senhor é comvosco e com fulgor Queria-se impingir (e quantas Para o Bem nos anima e nos conduz! vezes 0 nao fizeram!) como espe ctáculo infantil a lama que existe no mui typico “theatro nacional” Sois vos bemdita e sempre amada a flux que, máximo no género “revistas”, Entre as mulheres; sois divina flor, não passa de uma successao de pou Do vosso ventre 0 frueto redemptor ca-vergonha a que assiste fleugma. Bemdito é — nosso doce Pae. Jesus! ticamente a nossa moralidade de cadente, honra e gíõria da república que nos veio libertar do carolismo Santa Maria, mãe inegualavel, dos tempos em que o Brasil nasceu, Mãe de Deus que noss’alma tanto almeja, cresceu e refulgiu soberbamente. Sabe o que são as revistas toda Por nós, os peccadores, mãe affavel, gente. Cathólicos ha ahi que as condem na m; mas, por uma conse Rogae sempre e imploramos nos proteja quência estúpida do seu catholicisA nossa fé, agora e na implacável mo de fancaria, vão assistil-as Hora de nossa morte! Que assim seja. sem pejo, procurando enganar-se e enganar aos outros. Grandes lorpas! Talvez se enganem, mas aos outros WALDOMIRO SIQUEIRA. 6 que não! Escandaliza o seu máu exemplo; o outros dizem que lá vão
AS CONGREGAÇÕES MARIANAS E Muito bem! PRESERVEMOS AS TRADIÇÕES A ACÇÃO SOCIAL CATHOLICA MORAES DA PÁTRIA. O PROX1MO CONGRESSO DA MOCIDADE CATHOLICA
e as letras não aprecieis
I Congregação Mariana da Consolação
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