O Pilar - 28ª Edição

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ANO XI | Nº 28 | dezembro 2012

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O PILAR JORNAL DO NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA AAC

PROGRAMAS DE MOBILIDADE

O ESSENCIAL PARA PREPARARES A TUA CANDIDATURA

PÁG.14

ciclo de debates - sistemas de transporte em portugal PÁG. 16

VISITAS TÉCNICAS

torneio de futsal PÁG. 16

FUTURO DOS JOVENS ENGENHEIROS EM PORTUGAL

“VER PARA APRENDER” PÁG. 10 e 11

aac vai a votos

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES PÁG. 8

ENTREVISTA AO PROF. PAULO COELHO PÁG. 4 a 7

casas de baixo custo resistem a terramotos PÁG. 15

COM O APOIO:

ACIV - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA CIVIL


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EDITORIAL O PILAR

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PELOURO DA INFORMAÇÃO DO NEEC/AAC

FICHA TÉCNICA: Direção: Joana Fernandes Edição & Revisão: Carolina Silva Joana Fernandes Melissa Pereira Design & Grafismo: Joana Fernandes Redação: Carolina Silva Filipe Teles Joana Fernandes João Gonçalves Melissa Pereira Agradecimentos: Prof. Dr. Paulo Coelho D. Maria José Catarina Agreira Diogo Passadouro Diogo Santo Jorge Graça Luís Coimbra Miguel Gueifão Miguel Figueiredo NEEA/AAC Tiragem: 250 exemplares Impressão: ACIV - Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil Este jornal foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. NEEC/AAC Departamento de Eng. Civil Rua Luís Reis Santos Pólo II da Universidade 3030-788 Coimbra PORTUGAL E-mail: neecivil@gmail.com URL: http://neecaac.com/

Mais um semestre termina quase sem darmos por isso e, como é habitual, com o fim das aulas vem a típica correria dos trabalhos e frequências. Como se isto não bastasse para deixar qualquer um stressado, aproxima-se mais uma penosa ronda de exames, que desta vez quase não nos dá tempo para digerir a Consoada. As noitadas de farra vão ser substituídas pelas de estudo, mas nem tudo é mau: a edição nº 28 do PILAR espera dar-te aqueles minutinhos de descontração e informação que tanto precisas. Com a conjetura económica atual a sacrificar cada vez mais os estudantes, é importante a tomada de um papel ativo na luta contra os cortes orçamentais que “asfixiam” o Ensino Superior português. Nesta edição o PILAR dá destaque a essas lutas e neste seguimento apresenta o resultado das Eleições para a Direção Geral da AAC e Conselho Geral da UC, organismos que visam a representação e a defesa dos alunos. Se te perguntas qual o futuro da Engenharia Civil em Portugal e te preocupas com o desemprego e a possibilidade de emigração, então não deves perder a entrevista com o Prof. Paulo Coelho, que entre estes e outros assuntos, dá também a sua opinião sobre em que formações e especializações apostar.

Outro assunto que tem vindo a levantar algumas dúvidas é o novo regulamento de mobilidade do DEC. O PILAR em parceria com o Pelouro da Pedagogia apresenta-te as principais mudanças e os principais passos, se és um dos interessados em participar nos vários programas de mobilidade disponíveis. Para concluir, o meu maior obrigado e desejo de continuação de um bom trabalho a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para esta publicação. Agradecendo o acolhimento e crítica que a anterior edição teve, é com enorme satisfação que esta equipa espera renovar o voto de confiança daqueles que tão carinhosamente nos felicitaram. Deixo ainda o convite, a ti que tens uma opinião e gosto pela escrita, para participares com o teu texto no espaço “Crónica”. Os textos, ideias ou sugestões para o PILAR podem ser enviados para o e-mail do Núcleo. Resta-me desejar-te boas festas e boa sorte para os exames! Até para o ano!

Joana Fernandes Coordenadora-Geral do Pelouro da Informação do NEEC/AAC


opinião O PILAR

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PALAVRAS DO PRESIDENTE E eis que chega ao fim mais um semestre. Bem, dizer que chega ao fim é um pouco premeditado pois para o estudante universitário o semestre só acabará certamente para meados de Fevereiro. Aproxima-se aquela época do ano de que toda a gente gosta: Natal e Ano Novo, entre família e amigos. É altura para recarregar baterias para a reta final deste semestre que apesar de curto já parece ir longo; aproximam-se as últimas frequências e os tão famigerados exames que prometem tirar o sono a muito boa gente. Nada que deva assustar um aluno bem preparado desta prestigiada universidade e deste belíssimo curso! Olhando para trás foi um semestre marcado por diversos acontecimentos. Se houve lugar para a folia, a diversão e o convívio, com a Receção ao Caloiro e a Festa das Latas e Imposição de Insígnias, houve também lugar para a preocupação em relação ao futuro. Muitos começaram o ano com a sombra de um Regime de Prescrições novo que ameaçava colocar em risco a sua continuação no Ensino Superior, outros sentiram

essa mesma sensação, já a meio do semestre, aquando no anúncio do Orçamento de Estado para 2013. No primeiro caso, os Núcleos de Estudantes de tudo fizeram para amenizar o impacto desta implementação, tendo-lhes chegado mesmo a ser dito por elementos dos vários corpos de representação estudantil que haveria uma luz ao fundo do túnel para este problema. A verdade é que não há e permanece a dúvida se este período de adaptação ao novo regime será alargado. Já no segundo caso, graças a uma ação conjunta do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, o corte anunciado no OE 2013 para o Ensino Superior foi reduzido em 75% do valor avançado ao início, permitindo deste modo que a UC se mantenha no limiar da viabilidade. No entanto, inúmeras eram as preocupações dos Núcleos de Estudantes em relação à Ação Social Universitária, preocupações essas que tivemos a hipótese de expor ao Magnífico Reitor João Gabriel no passado dia 22 de

Novembro. Numa reunião que durou tarde fora foram discutidos vários temas como o possível fecho de cantinas ou redução de serviços dos SASUC. A todas estas perguntas o reitor deu sempre a mesma resposta: a oferta dos SASUC para o ano 2013 não será em nada inferior à do ano 2012, não quer isto dizer que a oferta dos SASUC seja de todo satisfatória para com as necessidades da Comunidade Estudantil. No entanto, e tendo em conta o panorama económico nacional, saber que pelo menos neste setor não haverão (ainda mais) cortes faz-nos ter um certo otimismo, ainda que limitado, relativamente ao ano que se apresta a começar. Despeço-me deste modo com desejos do maior sucesso não só na exigente época de exames que se afigura perante nós, mas também nas realizações académicas e pessoais neste novo ano que se aproxima a passos largos. Jorge Graça Presidente do NEEC/AAC


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ENTREVISTA O PILAR

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FUTURO DOS JOVENS ENGENHEIROS EM PORTUGAL ENTREVISTA AO PROFESSOR PAULO COELHO Por Melissa Pereira Muitos comentários surgem diariamente nos media sobre o atual estado do país, e mais especificamente sobre o setor da Construção Civil. Auto-estradas, estádios, escolas, empreendimentos e outras obras públicas, são apontadas pela sociedade como criadoras de dívidas e sobre elas recaem agora as culpas do estado do país. Será que a crise que tem assombrado o nosso país veio para ficar? Irão os jovens recém-formados em Engenharia Civil ser “forçados” a deixar Portugal? Quais as formações em que devemos apostar e que podem destacar-nos da “concorrência” existente? Certamente que, não só como estudante de Engenharia Civil mas também como cidadão português, já pensaste em todas estas interrogações. A equipa do Pilar procurou junto do Professor Doutor Paulo Coelho algumas respostas a estas questões, que tendo em conta a sua experiência e visão do panorama da Engenharia em Portugal apontou ainda alguns conselhos que não deves perder! O PILAR: Quais prevê serem as áreas da Engenharia Civil com mais carência no futuro? Quais as áreas que é preciso desenvolver tendo em conta o panorama económico e estrutural do país? Prof. PC: Todas as áreas da Engenharia Civil têm tido ao longo da história um papel crucial no desenvolvimento da humanidade e, não será uma qualquer crise que irá modificar de forma permanente esta situação. No imediato, nomeadamente em Portugal, as áreas mais ligadas às grandes obras públicas e à construção residencial poderão ter um desenvolvimento mais fraco. Em teoria, as áreas da Engenha-

ria Civil com maior défice de especialistas, como a geotecnia ou a hidráulica, assim como as áreas ligadas ao ambiente e à construção e desenvolvimento sustentáveis (novos materiais, planeamento de transportes, etc.), reabilitação e preservação de património e eventualmente projetos agrícolas e industriais, podem oferecer maiores oportunidades em Portugal nos próximos anos. Ainda assim, a imprevisibilidade económica e o défice de visão estratégica que atualmente afeta o país limita fortemente o grau de fiabilidade de qualquer previsão.

“(...) os profissionais de Engenharia Civil continuam a ter muita procura nos mercados internacionais.” Gostaria, porém, de referir que as grandes empresas nacionais estão a encontrar oportunidades de negócio no estrangeiro que abrem novas possibilidades para os profissionais de Engenharia Civil, os quais continuam a ter também muita procura nos mercados internacionais. O PILAR: Que formações, cursos

ou workshops são uma mais-valia num Curriculum Vitae? Prof. PC: Qualquer formação ou atividade que desenvolva competências complementares ou reforce as já existentes são uma mais valia num CV, sobretudo num recém-licenciado, e mais do que isso, são um fator preponderante no sucesso profissional. Os Engenheiros Civis têm, aliás, hoje em dia necessidade de fazer formação ao longo da vida. Na minha perspetiva pessoal, as competências mais importantes que os nossos alunos precisam de reforçar são o domínio de línguas estrangeiras, com destaque absoluto para o Inglês, a capacidade de comunicação em ambientes e com interlocutores distintos, assim como de produzir uma argumentação sólida, a motivação e entusiamo no trabalho mais

“ (...) os nossos alunos precisam de reforçar o domínio de línguas estrangeiras, (...) a capacidade de comunicação em ambientes e com interlocutores distintos (...)”


ENTREVISTA O PILAR

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exigente e a adaptabilidade a novas situações. Ainda no domínio das chamadas “soft skills”, a capacidade de liderança e de tomar decisões, espírito de trabalho em equipa e o saber integrar-se em ambientes distintos, com respeito pela diferença mas sem perder o espírito crítico construtivo, são também fatores positivamente avaliados num profissional. Qualquer uma destas competências pode ser adquirida/melhorada através da prática de atividades socioculturais e desportivas, muitas vezes fomentadas no âmbito da própria Universidade, mas que não são naturalmente objeto de avaliação. A participação em programas de mobilidade e o contacto com alunos estrangeiros em Portugal, o interesse por informação em língua inglesa, a prática ou a gestão de atividades desportivas ou culturais, o próprio debate de ideias com professores, dentro ou fora das aulas, profissionais, colegas ou familiares, podem contribuir para o desenvolvimento destas competências, não sendo absolutamente necessário frequentar cursos para isso. Por exemplo, será que um aluno que opta por se submeter a todas as provas de exame que frequentou nesse ano, em época normal e de recurso, sem estabelecer um plano de avaliação coerente e exequível, demonstra capacidade de decisão? Ou prefere uma “não deci-

“ (...) a capacidade de liderança e de tomar decisões, espírito de trabalho em equipa e o saber integrar-se em ambientes distintos (...) são também fatores positivamente avaliados num profissional.” são”, na esperança de que esta lhe permita alcançar o sucesso, ainda que a experiência passada muitas vezes demonstre o contrário? O PILAR: Ouvimos falar cada vez mais no êxodo de Engenheiros para países como Angola, Argélia, Moçambique… Será o estrangeiro uma opção? Que países europeus também abrem portas a Engenheiros portugueses? Prof. PC: Se o “abrir portas” significa oferecer algo fácil, diria que nenhum país está disponível para oferecer isso aos Engenheiros

portugueses. Mas para os mais competentes, sérios e dedicados, muitos países estarão certamente de portas abertas. Na verdade, os Engenheiros Civis continuam a ser dos profissionais mais procurados pelo mundo fora, da Europa à Austrália, ainda que muitos dos nossos recém-licenciados estabeleçam limites mais restritos, erradamente na minha opinião, apenas por causa da barreira linguística. Penso que é um erro falar genericamente de países, sobretudo se misturarmos continentes dis-


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tintos, pois são realidades tão diversas que não se podem comparar. O que posso afirmar é que conheço alunos formados no DEC a trabalhar em países em todas as regiões mencionadas, e até noutras, com grande sucesso. Os Engenheiros Civis Portugueses têm uma formação longa e sólida que lhes permite uma adaptação a condições de trabalho muito diversas, pelo que quem mais tem a perder com o eventual “êxodo” é o país, porque formou com custos muito elevados uma geração altamente qualificada que está a desperdiçar sem qualquer retorno. Considero, por isso, que os alunos empenhados do DEC têm a “felicidade”, em termos relativos, de

possuir uma formação de qualidade, a custos reduzidos, que lhes permite aspirar a encontrar trabalho aliciante e bem remunerado, ainda que porventura fora do país. Naturalmente que para aqueles que preferem manter uma ligação mais sólida ao país e em simultâneo contribuir para a recuperação deste, trabalhar no estrangeiro através de empresas Portuguesas é uma opção atraente quando viável. O PILAR: Quais são as principais diferenças que se encontram entre o mercado estrangeiro (África e Europa) e o português? Prof. PC: Todos os países são diferentes, como são diferentes as culturas empresariais. Os merca-

“Considero que os alunos empenhados do DEC têm a ‘felicidade’ de possuir uma formação de qualidade, a custos reduzidos, que lhes permite aspirar a encontrar trabalho aliciante e bem remunerado, ainda que porventura fora do país.”

dos do Norte da Europa tendem a ser mais competitivos, exigentes e seletivos, face ao maior desenvolvimento que exibem, mantendo em permanência uma procura elevada de profissionais nas áreas da engenharia ainda que muitas vezes para trabalhar à escala global e/ou em áreas que, por interesses económicos momentâneos, se situam na fronteira da Engenharia Civil: exploração de petróleo e de minérios, desenvolvimento e exploração de energias alternativas, etc. Estas são de facto áreas onde tem existido grande investimento nos últimos anos e em que a intervenção dos Engenheiros Civis é por vezes essencial. África tem a grande virtude de ser uma região de oportunidades em grande desenvolvimento, com um enorme potencial de crescimento, sendo mais exigente em termos de adaptação ao estilo de vida. Penso que os restantes continentes não devem ser excluídos do ponto de vista profissional, pois todos eles têm países que oferecem boas oportunidades, ainda que as diferenças culturais possam ser também muito significativas, nomeadamente quando pensamos na Ásia. O denominador comum a todas as alternativas é a elevada exigência que estará sempre presente, pelo que o facilitismo não deve ser um critério a pesar na escolha. As “soft skills” antes referidas podem ser extremamente úteis na adaptação com sucesso ao trabalho em condições mais complexas ou exigentes sob diferentes perspetivas.


ENTREVISTA O PILAR

O PILAR: Considera que o potencial jovem e formado está a “fugir” de Portugal? Quais as estratégias que devem ser adotadas para prevenir esta situação? Prof. PC: Não tenho a aspiração de sugerir estratégias a este nível, por não ter acesso a toda a informação necessária para o fazer com seriedade. Acho porém que, qualquer que seja o horizonte considerado, Portugal perde hoje bem mais do que os seus jovens que estão a sair para trabalhar e produzir no estrangeiro. De facto, ao contrário do que acontecia na década de 60 do século passado em que saiam do país profissionais pouco qualificados, Portugal investiu imenso nos jovens que atualmente estão a sair. No entanto, tenho esperança que em breve muitos destes jovens voltem ou que consigam trabalhar à escala global para empresas Portuguesas, e que consigam aprender noutros países algo que ajude o país a ser mais produtivo e eficiente. Na verdade muitos dos professores do DEC, incluindo eu próprio, passaram alguns anos da sua vida no estrangeiro, tendo adquirido experiências e conhecimentos que na esmagadora maioria dos casos contribuíram de forma significativa para a melhoria da qualidade do ensino e da investigação no DEC. Temo porém que se a saída dos jovens qualificados não tiver qualquer

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tipo de retorno para o país a curto prazo, este possa mergulhar numa crise de dimensão incalculável. O PILAR: Prevê alguma mudança a curto prazo no cenário que se vive atualmente na Construção Civil? E a longo prazo, como imagina o mercado daqui a 10 anos? Prof. PC: No mercado Português acho que ninguém consegue antecipar o que pode acontecer daqui a 2 anos em qualquer área de atividade ou negócio, mas dificilmente se consegue ver uma alteração da situação atual no curto prazo. No longo prazo acredito que o mercado voltará a crescer, mesmo que de forma mais modesta mas, certamente, a competição entre profissionais será maior e haverá maior exigência na seleção por parte das empresas. Por isso, o que recomendo aos jovens em vias de concluir o seu curso é que, seja em Portugal ou no estrangeiro, continuem a desenvolver conhecimentos e competências, muitas das quais facilmente proporcionadas pelo ambiente académico e cultural da Universidade de Coimbra, as quais lhe permitirão ter sucesso no futuro nas circunstâncias mais exigentes. Penso que esta atitude será mais produtiva do que fazer contas sobre o que será a situação económica daqui a 2 ou a 10 anos.

“Temo porém, que se a saída dos jovens qualificados não tiver qualquer tipo de retorno para o país a curto prazo, este possa mergulhar numa crise de dimensão incalculável.”

Não poderia concluir sem referir que o DEC é hoje uma instituição de prestígio internacional, regularmente citada em rankings internacionais que avaliam a qualidade do seu trabalho, podendo os seus ex-alunos beneficiar desta situação quando procuram trabalho no estrangeiro. Os ex-

“(...) o que recomendo aos jovens é que continuem a desenvolver conhecimentos e competências, muitas das quais facilmente proporcionadas pelo ambiente académico e cultural da Universidade de Coimbra” -alunos são também uma componente fundamental da promoção nacional e internacional das atividades e da qualidade do DEC, pelo que este regista com muita satisfação todos os sucessos profissionais dos seus ex-alunos e a imagem positiva que estes consigam transmitir, através do seu bom desempenho profissional e do orgulho institucional, sobre a Engenharia Civil na Universidade de Coimbra. Num mercado competitivo, como é o da Engenharia Civil, é preciso apostar numa formação académica sólida mas também em competências pessoais como liderança, capacidade de decisão e espírito de equipa. É preciso ser “mais e melhor” e principalmente manter uma atitude positiva e de aprendizagem ao longo da vida.


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atualidade O PILAR

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ESTUDANTES DA UC INVADEM REITORIA Por Carolina Silva

Um grupo de estudantes do Conselho das Repúblicas da Universidade de Coimbra invadiu o edifício da reitoria, a 22 de Novembro, manifestando-se contra os cortes no Ensino Superior previstos no Orçamento do Estado. Os estudantes, concentrados no Pátio das Escolas da Universidade ascendiam às três centenas de alunos. Cerca de metade deste grupo subiu a escadaria, começou a bater nas portas e conse-

guiu mesmo entrar no edifício da reitoria. Subiram então ao 1º piso, com os elementos da frente carregando um caixão que simboliza a morte do Ensino Superior., gritando “Chamem o Reitor!”. O Reitor, João Gabriel Silva, que se encontrava na altura reunido com os representantes da DG/ AAC e dos Núcleos de Estudantes das várias Faculdades, desvalorizou a situação. “Não havia necessidade disto, porque eu

recebo toda a gente” declarou o Reitor, frisando também que “ ’O desagrado face ao Orçamento do Estado para 2013 é comum aos alunos e aos reitores.’ ‘No contexto atual, foi positiva a redução dos cortes a um quarto do previsto’. ‘Não estamos satisfeitos, sabemos que teremos de cortar nalguns setores, mas creio que vamos conseguir que a qualidade de ensino não seja afetada’ ”.

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

3062 519 378 717 250 4926

ELEIÇÕES PARA A DG E CONSELHO FISCAL DA AAC

Por Carolina Silva

ceiro lugar ficou a lista T – “TransNos dias 26 e 27 de Novembro, forma a AAC”, encabeçada por os estudantes da Universidade Villas-Boas. de Coimbra votaram para a eleiLISTA L Celina 3062 62,16% LISTA L LISTA A 519 10,54% LISTA A ção dos novos representantes da Esta eleição ficou marcada não LISTA T 378 7,67% LISTA T Academia. que rondou BRANCOSsó pela 717abstenção, 14,56% BRANCOS os NULOS 80%, 250 NULOS como 5,08% também pela quanCom uma percentagem de 62,16 4926 100,00% tidade de votos em branco, que dos votos, a lista L – “Liga-te atingiu os 14,56%. Mais”, liderada por Ricardo Morgado, ganha, pela segunda vez RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA O RESULTADO DASCONSELHO VOTAÇÕES FISCAL: PARA O CF/AAC consecutiva, a corrida à Direção 3,88% Geral da Associação Académica 12,66% 63,74% de Coimbra, confirmando os re8,24% sultados projetados pelos órgãos de comunicação da AAC. A segunda lista mais votada foi a lista A - “A Alternativa És Tu!” – liderada por Alma Rivera e em ter-

11,48%

LISTA L

LISTA A

LISTA T

BRANCOS

NULOS

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA A DIRECÇÃO GERAL E ASSEMBLEIA MAGNA:

62,16% 10,54% 7,67% 14,56% 5,08% 100,00%

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

Relativamente 3,88% à votação para o 12,66% 63,74% conselho fiscal, a Lista L consegue 8,24% reunir 6 dos 7 representantes do 63,74% Conselho 11,48% Fiscal da AAC, ficando 11,48% Jorge8,24% Resende como o presiden12,66% te do órgão fiscalizador da Aca3,88% demia. 100,00%A Lista A consegue eleger LISTA L representante, LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS o último Diogo Xavier.

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA A

DIRECÇÃO E ASSEMBLEIA RESULTADO DASGERAL VOTAÇÕES PARA A DG MAGNA: E AM 5,08% 62,16%

7,67% 10,54%

LISTA L

LISTA A

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RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA O CONSELHO FISCAL:

14,56%

6 1

LISTA T

BRANCOS

NULOS


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ENCENAÇÃO DA TOMADA DA BASTILHA

Por Carolina Silva

Comemorou-se no passado dia 25 de Novembro, o 91º aniversário da Tomada da Bastilha. Ano após ano a Associação Académica de Coimbra relembra, num gesto simbólico, a noite de 1920 onde um grupo de cerca de 40 estudantes da Universidade de Coimbra - “os conjurados” - tomou de assalto o Colégio de São Paulo, situado na Rua Larga, onde se instalava o Clube dos Lentes, para aí afixar a sede da AAC. Caberia a um grupo invadir o Clube dos Lentes, a outro ocupar a Torre da Universidade,

esperando pelo “sinal” do grupo anterior, e aos restantes controlar a área e distrair as autoridades civis e académicas que eventualmente passassem pelo local. A explosão de um morteiro sobressaltou a cidade e os estudantes que se encontravam na Torre repicaram os sinos e logo uma girândola de 101 tiros, lançada das varandas do antigo Clube dos Lentes, declarou à Academia a conquista. Estudantes vindos de todos os lados da cidade, saíram às ruas e participaram na Via-Sacra do Estudante, uma marcha

luminosa hoje recordada como “Cortejo dos Archotes”. A tradição de celebrar esta data não se perdeu, sendo honrada todos os anos pelos Estudantes da UC, com uma encenação dos acontecimentos.

VOTAÇÃO PARA O CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Por Joana Fernandes

No dia 6 de Dezembro de 2012 realizaram-se as eleições para o Conselho Geral da Universidade de Coimbra. O CG é um órgão governativo da Universidade, onde têm assento alunos dos vários ciclos, docentes, não docentes e outras personalidades, e das suas competências destacam-se a eleição do Reitor e a fixação do preço das propinas.

Nas votações para os representantes dos alunos dos 1º e 2º ciclos, um empate entre a lista C e a lista T traduziu-se em dois conselheiros de cada lista: Luís Rodrigues (FDUC) e Beatriz Mendes (FEUC) pela C e José Dias (FCTUC) e Jorge Quaresma (FCTUC) pela T. Para o 3º ciclo de estudos, o doutorando Nelson Coelho da Lista N assegurou o seu lugar por vanta-

INCUBADORA DO SABER Por Joana Fernandes

A 21 de Novembro, por iniciativa de alunos do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica da FCTUC, realizou-se uma “conversa informal” entre investigadores e alunos da UC para aproximar estes dois importantes lados do avanço científico e tecnológico, ao evidenciar a importância da ligação às empresas, da multidisciplinaridade e da inovação.

Esta iniciativa contou com a presença do reitor João Gabriel Silva que começou por dizer que “a crise atrapalha-nos muito mas não nos impede de avançar”. Os seis oradores das mais diversas áreas científicas e tecnológicas partilharam as suas ideias, aliciando os jovens estudantes a apostar na Investigação como hipótese para o Futuro.

gem mínima à candidata da lista D, Ana Pina. Na nomeação de professores e investigadores, a lista E elegeu nove elementos, seguida pela lista U com cinco e pela lista A com quatro elementos. Para conselheiros não-docentes, a lista P e a lista I elegeram um conselheiro cada.


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VISITAS TÉCNICAS - VER PARA APRENDER

Por Melissa Pereira

Ao longo deste semestre, os alunos de Engenharia Civil do DEC, no âmbito de diversas disciplinas, realizaram algumas visitas de estudo a obras e laboratórios de interesse, que serviram principalmente de complemento à matéria lecionada nas aulas.

TecBis IPN No dia 20 de Novembro, realizou-se uma visita técnica no âmbito da cadeira de Tecnologia das Construções, à obra TecBis do Instituto Pedro Nunes. O IPN é o que se designa por Incubadora de Empresas, que apoia a criação de novos projetos empresariais, oferecendo ajuda em áreas como logística, contabilidade, gestão e financiamento. Com a natural

IC3 Tomar - Coimbra

A 21 de Novembro os alunos do perfil de Geotecnia tiveram a oportunidade de visitar as obras no novo lanço do IC3 que atravessa o Pinhal Interior Norte e ligará Tomar e Coimbra.

evolução deste projeto, surge o TecBis, uma aceleradora de empresas, que apoia o crescimento e consolidação de empresas inovadoras de elevado potencial.

soluções adotadas de relevância para a disciplina de TC.

A visita guiada, onde os profissionais responsáveis explicaram e demonstraram as várias fases da obra, focou-se sobretudo sobre os pormenores construtivos e

Acompanhados pelo Prof. Dr. Paulo Venda e por alguns responsáveis da empresa que executa a obra, os alunos analisaram de perto alguns viadutos constituintes do percurso, assim como a execução de um aterro. Esta visita técnica não se restringiu apenas às temáticas inseridas no âmbito do perfil de Geotecnia, tendo abordado ainda outras áreas. Os alunos puderam analisar a componente estrutural dos

viadutos, visualizar o tabuleiro de um viaduto a ser betonado e parte da cofragem de pilares, bem como a execução de estacas de betão armado, em zonas distintas do troço da estrada. Esta aula de campo teve ainda como objetivo proporcionar um contacto dos alunos com a Engenharia posta em prática, elucidando-os sobre o trabalho de terreno e possíveis dificuldades com que se poderão deparar.

ETA da Boavista A 29 de Novembro, os alunos inscritos à cadeira de Saneamento Básico visitaram a ETA da Boavista, responsável pela captação e abastecimento de água aos municípios de Coimbra, Miranda do Corvo, Mealhada, Condeixa-a-Nova, Lousã e Penela. Os alunos tiveram oportunidade de ver de perto o funcionamento da maior estação de tratamento

de água da zona centro. Foi-lhes explicado os procedimentos referentes ao tratamento de água e o percurso que efetua ao sair da estação. Um dos reservatórios abastecidos pela ETA da Boavista é o Reservatório de Santa Clara, sendo este objeto de estudo nas aulas de Saneamento Básico. Por último, seguiu-se a visita ao Reservatório da Quinta Nova,

responsável pelo abastecimento de água à freguesia de Santo António dos Olivais.


ATUALIDADE O PILAR

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Instituto de Meteorologia e Laboratório Nacional de Engenharia Civil No passado dia 5 de Dezembro, os alunos do perfil de Mecânica Estrutural deslocaram-se até Lisboa para uma visita técnica, no âmbito da cadeira de Dinâmica e Dimensionamento Sísmico. Acompanhados pelo Prof. Dr. Pedro Simão visitaram o Instituto de Meteorologia onde assistiram a uma palestra sobre sismos e respetivas medidas de prevenção.

ragens de Betão, Hidráulica e Ambiente, Materiais, Estruturas e Dinâmica. Assistiram a ensaios de compressão de betão com simulação do escoamento de água que, apesar de efetuados em escala reduzida, servem para prever o dimensionamento e funcionamento de barragens

e albufeiras. Fez-se ainda referência ao túnel de vento, utilizado para ensaiar a ação do vento em protótipos, método recorrido em obras tão conhecidas como o estádio do Dragão e de Alvalade, para estimar a pressão do vento nas suas coberturas.

das Rochas mas abrangeu outras temáticas relativas a outras disciplinas do referido perfil.

leria de turbinas, e tiveram ainda a oportunidade de observar os explosivos utilizados para os trabalhos de extensão do mesmo. Seguiu-se a visita ao estaleiro da obra e ao laboratório, no qual se executam ensaios ao betão.

Seguiu-se a visita ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) onde tiveram a oportunidade de aceder aos diferentes departamentos existentes: BarBarragem da Venda Nova III No passado dia 11 de Dezembro, os alunos do perfil de Geotecnia visitaram a obra de Reforço de Potência da Barragem de Venda Nova III, em Vieira do Minho, que está atualmente em construção. Foram acompanhados pelo Prof. Paulo da Venda, Prof. Almeida e Sousa, Prof. Paulo Pinto, Prof. António Alberto e pelo Prof. Luís Lemos. A visita realizou-se no âmbito da cadeira de Mecânica

Na parte inicial da visita, foi feita uma breve introdução sobre os processos construtivos nas várias secções do túnel, desenvolvidos para garantir a sua estabilidade. A cerca de mais de 400 metros de profundidade, os alunos visitaram o túnel que dá acesso à ga-


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cantinho do laboratório O PILAR

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URBANISMO, TRANSPORTES E VIAS DE COMUNICAÇÃO Uma vez mais O PILAR apresenta o “Cantinho do Laboratório”, com o objetivo de divulgar o trabalho desenvolvido pelos alunos do MIEC. Nesta edição iremos dar a conhecer um pouco do que se faz no Laboratório de Pavimentos Rodoviários mas, no entanto, apontamos o foco não às teses desenvolvidas neste laboratório mas sim a teses realizadas no âmbito do perfil de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação. O Laboratório de Pavimentos Rodoviários está preparado para a execução de diversos tipos de ensaios a solos, agregados, betumes e misturas betuminosas e também executa ensaios de avaliação do estado dos pavimentos rodoviários em serviço como ensaios de irregularidade longitudinal, irregularidade transversal, macrotextura, atrito transversal, capacidade de carga e permeabilidade. Os ensaios aqui realizados, além de servirem de suporte a trabalhos de investigação com compo-

nente experimental, auxiliam na prestação de serviços ao exterior através da elaboração de relatórios técnicos para Câmaras Municipais e empresas de construção de estradas. O laboratório presta ainda consultoria técnica em infra-estruturas de transporte, projeto de pavimento novo e/ou reforço de pavimento degradado, reabilitação das características superficiais do pavimento e em estudos e planos de segurança rodoviária. A área científica de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunica-

ção tem como principais domínios o planeamento de equipamentos coletivos e de transportes, a engenharia de tráfego, a gestão da conservação de infra-estruturas de transporte e os sistemas de apoio à decisão em urbanismo e transportes. Coordenador do Laboratório: Prof. Doutor Adelino Jorge Lopes Ferreira Coordenador da Área Científica: Prof. Doutor António Pais Antunes

“Modelos de Otimização para a Expansão de Redes de Aeroportos”, de Miguel Gueifão Uma das teses desenvolvidas na área de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação, mais concretamente em Planeamento de Transportes, foi apresentada no passado dia 3 de Dezembro.

Miguel Gueifão, responsável pela tese de doutoramento, teve como ob- Rede de Aeroportos considerada jetivo o desenvolvimento de modelos de otimização para auxiliar autoridades de transportes nas suas decisões relativamente à expansão de redes de aeroportos. Os modelos desenvolvidos aplicam-se a um conjunto de áreas metropolitanas (ou centros) servidas por aeroportos/sistemas multi-aeroporto e determinam as ações de expansão a aplicar à rede de forma a servir a procura da melhor forma possível, sujeito a um dado orçamento disponível. Os modelos têm em conta o impacto que as deciRede sem melhoria sões de expansão têm no custo de transporte e na procura de transporte aéreo. Um dos modelos desenvolvidos foi aplicado à rede de principais aeroportos dos EUA. Esta rede inclui os aeroportos OEP (que são os maiores, apresentando alguns problemas de congestionamento), assim como os aeroportos secundários na sua vizinhança. De acordo com os resultados obtidos pelo modelo para o 10º dia de pon-


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ta de 2030, o tráfego total aumentaria em cerca de 45% se a rede não fosse expandida. No entanto, dez áreas metropolitanas não teriam capacidade para satisfazer a procura. Com a aplicação de 100 mil milhões de dólares, algumas áreas metropolitanas receberiam capacidade adicional e o tráfego total aumentaria em mais 19%, contudo, este orçamento não seria suficiente para eliminar os problemas de congestionamento na rede. Com a aplicação de um or- Rede depois da aplicação dos 100 çamento de 200 mil milhões de dólares, todas as áreas metropolitanas mil milhões USD teriam capacidade suficiente para satisfazer a procura. Os resultados obtidos pelo modelo são consistentes com as projeções da FAA, exceto para 4 áreas metropolitanas (Cincinnati, Denver, Las Vegas e San Diego). O modelo indica também que menos áreas metropolitanas requereriam capacidade adicional para resolver os problemas de congestionamento na rede. Este estudo foi elaborado no âmbito do projeto AirNets do Programa Rede depois da aplicação dos 200 MIT-Portugal, e foi supervisionado pelo Professor António Pais Antunes mil milhões USD (UC) e pelo Professor Amedeo Odoni (MIT).

“Avaliação do Efeito da Variação de Parâmetros de Calibração na Qualidade dos Resultados de Estudos de Simulação de Tráfego”, de Miguel Figueiredo Com a crescente necessidade de grandes investimentos nos sistemas de transportes, tem sido necessário recorrer ao uso de instrumentos e ferramentas cada vez mais rigorosos, tendo por base a representação virtual das condições reais de circulação, desenvolvendo modelos de microssimulação. O rigor dos resultados obtidos depende da capacidade do modelo em representar a realidade e é neste contexto que se insere a Imagem do software AIMSUN dissertação aqui apresentada, que começou a ser desenvolvida este ano letivo pelo aluno do MIEC, Miguel Figueiredo. A metodologia usada assenta na estimação de valores atribuídos a um conjunto de parâmetros relativos ao comportamento do condutor e às características das diferentes classes de veículos, ajustando com um pequeno erro, típico em processos de modelação de tráfego, os resultados estimados pelo modelo às observações reais. O trabalho desenvolvido tem por base a aplicação do software AIMSUN (Advanced Interactive Microscopic Simulator for Urban and Non-Urban Networks), usando como caso de estudo um cruzamento importante da cidade de Coimbra, potenciando a avaliação dos impactos desses erros ao nível da precisão dos resultados produzidos pelo modelo. As conclusões resultantes da realização desta dissertação irão servir para auxiliar os especialistas que desenvolvem este tipo de projetos, e que trabalham com este software, a tomarem decisões sobre como efetuar uma melhor calibração dos modelos, e consequentemente, conduzir a uma representação da realidade com maior rigor, resultando em projetos com elevada qualidade.


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DESTAQUE O PILAR

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PROGRAMAS DE MOBILIDADE

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES E PASSOS DA CANDIDATURA Por Catarina Agreira No passado mês de Outubro, foi aprovado o novo Regulamento dos Programas de Mobilidade Internacional do DEC. Assim sendo, o NEEC e o NEEA decidiram, em redação conjunta, fazer um resumo das principais alterações ao mesmo, bem como dos principais passos a seguir para te poderes habilitar a participar num dos Programas. Num Programa de Mobilidades, o candidato toma as seguintes responsabilidades: efetivar a sua pré-candidatura, avaliar o plano de estudos pretendidos, elaborar a proposta de Contrato de Estudos e respetivas alterações, formalizar todo o processo de mobilidade junto da Divisão de Relações Internacionais (DRI), e, em caso de desistência, informar o Coordenador de Mobilidade e as Relações Internacionais. Os estudantes podem pré-can-

Condições de Admissibilidade: • 105 ECTS completos, à data de candidatura (excluindo o 1º semestre do ano letivo); • O plano de estudos a qual o aluno se candidata está integrado no 2º ciclo do MIEA/MIEC (podem ainda, ser realizadas em mobilidade, 15 ECTS de unidades curriculares inseridas no 1º ciclo, mediante aprovação da coordenadora para a Mobilidade do DEC); • Nunca ter prescrito ou que não esteja em risco de prescrição; • Nunca ter beneficiado de, no máximo, dois programas de mobilidade distintos; • O período de mobilidade tem uma duração mínima de 3 meses e máxima de 2 semestres, salvo as situações previamente autorizadas pela comissão científica.

didatar-se às instituições com as quais o DEC tenha celebrado um Acordo Bilateral válido para o correspondente ano letivo OU a Instituições Estrangeiras com as quais o DEC não tenha celebrado um Acordo Bilateral desde que a UC tenha acordo com essa Instituição, ficando pendente de aprovação. O processo de pré-candidatura online decorre oficialmente através da plataforma da DRI, de 1 de Dezembro a 31 de Janeiro,

Processo de Seriação A seriação dos candidatos deverá respeitar as regras gerais da UC baseada no mérito académico: a. Média das unidades curriculares já realizadas, ponderada pelos ECTS e apurada até às centésimas; b. Número de créditos ECTS de unidades curriculares já concluídas, à data da candidatura; c. A classificação final resulta da ponderação dos fatores apresentados na a) e b) com pesos de 2 e 1, respetivamente.

incluindo as candidaturas para o 1º e/ou 2º semestre. Os alunos que não cumprirem os prazos de entrega dos documentos para a pré-candidatura a Programas de Mobilidade ficam de imediato excluídos do processo de seriação, sendo que esta só é válida para o ano letivo a que o estudante se candidata. A lista dos alunos selecionados como elegíveis será divulgada até, no máximo, dia 10 de Fevereiro.

Programas de Mobilidade disponíveis • Programa Erasmus (Universidades Europeias); • Programa MAUI / Rede de Utrecht (Universidades Americanas); • Programa AEN / Rede de Utrecht (Universidades Australianas); • Brasil (a Universidade de Coimbra tem vários protocolos com Universidades Brasileiras); • Programa Almeida Garrett (mobilidade entre Universidades Nacionais).


Novidades da engenharia O PILAR

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CASAS DE BAIXO CUSTO RESISTENTES A TERRAMOTOS Por João Gonçalves

Engenheiros da Universidade Politécnica de Madrid projetaram e construíram várias casas de baixo custo resistentes a terremotos, com o principal objetivo de reconstruir o Haiti, que foi devastado por um terramoto em 2010. Esta alternativa, devido ao seu baixo custo, é acessível para regiões mais pobres, sendo este novo sistema de construção batizado de IMS (Integral Masonry System: Sistema de Alvenaria Integral). Consiste na utilização de um conjunto entrelaçado de suportes feitos com barras de aço de construção que são dispostos de forma a terem interseções em três direções, criando uma malha muito

resistente a deformações. O interior dos suportes de aço pode ser preenchido com o material de construção que estiver disponível, o que inclui tijolos comuns. Por cima é apenas necessário uma única laje comum para dar rigidez à estrutura. Foram feitos vários testes práticos, em construções reais e com diversos materiais (como tijolos furados, betão e aço de construção), que provaram que uma casa construída com este sistema suporta fortes terramotos que a sujeitem a acelerações de 1,8G Outro benefício do Sistema de Alvenaria Integral nas áreas mais desfavorecidas é o facto de dispensar betão, podendo ser feito

apenas com materiais locais (a única exceção será o aço de construção, que é necessário importar).

Investigadores afirmam: “Este sistema de construção alternativo possibilita a reconstrução das casas afetadas por um terremoto com a mesma segurança necessária para enfrentar outra catástrofe futura”.

EDIFÍCIOS COM SUSPENSÃO HIDRÁULICA ATIVA Por João Gonçalves

Engenheiros da Universidade de Estugarda, na Alemanha, apresentaram em 2009 um projeto inovador para construção, semelhante ao conceito de suspensão ativa em automóveis. Atualmente, com a colaboração da empresa Bosch, este projeto foi posto em prática através da construção de uma estrutura adaptada que desafia os sonhos dos arquitetos e engenheiros. Foi construída uma concha de madeira com apenas 4 cm de espessura, que se estende por uma área

superior a 100 m2. A reduzida espessura da concha apenas foi possível graças à utilização deste conceito. Considerando que no dimensionamento de uma estrutura é tida em conta a carga máxima a que esta pode ser sujeita e que na maioria dos materiais utilizados, a tensão máxima ocorre, geralmente, com baixa frequência e num curto período de tempo, esta proposta de estruturas ultraleves e adaptadas visa alcançar uma diminuição drás-

tica dos materiais, sem perda da capacidade de suporte. Com o auxílio de elementos hidráulicos instalados nos pontos de apoio da cobertura é possível gerar movimentos, compensando assim qualquer deformação ou tensão dos materiais, causada por fatores ambientais ou de origem humana. O funcionamento destes elementos faz-se através de sensores que registam continuamente o estado de carga nos vários pontos da estrutura, acionando automaticamente os movimentos para neutralizar variações de carga. Segundo os engenheiros, esta suspensão pode ser aplicada em muitas áreas da construção civil, nomeadamente, em coberturas de estádios, edifícios de grande altura, fachadas muito extensas ou em pontes.


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NEEC/AAC O PILAR

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ATIVIDADES DO NÚCLEO Visita a Escola Secundária No passado dia 28 de Novembro, o Núcleo de Estudantes visitou a Escola Secundária Cristina Torres, na Figueira da Foz, juntamente com os restantes Núcleos da Associação Académica de Coimbra. A iniciativa surgiu com o objetivo de divulgar a oferta académica da Universidade de Coimbra e

ajudar os jovens a decidir o seu percurso no ensino superior. No espaço disponibilizado para o NEEC , os alunos do Secundário puderam ter acesso a algumas publicações como o Guia do Caloiro e O PILAR e ainda esclarecer eventuais dúvidas sobre o curso e a Universidade de Coimbra.

Sessão de Esclarecimento sobre as Formações Comunilog No dia 28 de Novembro o NEEC e o NEEA organizaram uma sessão de esclarecimentos relativa às formações da empresa Comunilog. Os alunos do MIEC e MIEA poderão usufruir dos cursos

“Formação Pedagógica Inicial de Formadores” (antigo CAP) e “Formação de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho” (nível VI), em regime B-learning, a um preço reduzido e com aulas

Torneio de Futsal Nos dias 5 e 6 de Dezembro decorreu no pavilhão OAF/AAC o torneio de futsal masculino organizado pelo Pelouro do Desporto do NEEC. Contou com a participação de 7 equipas e a equipa vencedora foi a: “TÁ DEMAIS O BAR DA PRAIA MANINHO”

Esta atividade teve como objetivo não só promover a prática de desporto como também o convívio entre colegas de curso. O NEEC agradece a colaboração e a participação de todos os envolvidos.

Ciclo de Debates Teve lugar, no passado dia 11 de Dezembro pelas 17h, na Sala de Mestrados do DEC, a apresentação do primeiro painel do Ciclo de Debates do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil, dedicado à discussão do tema “Sistemas de Transportes em Portugal”. Esta iniciativa do Pelouro das Saídas Profissionais contou com a presença, como oradores convidados, do Professor Doutor Álvaro Maia Seco e do Professor

Doutor Bruno Santos, estando a moderação a cargo do estudante Luís Coimbra. Esta atividade visa fomentar o espírito crítico, criativo e interessado dos estudantes, docentes e convidados, pretendendo ser um espaço de discussão confinado a temas diretamente relacionados ou transversais à prática da Engenharia Civil e à formação cívica do público.

ministradas no DEC. Esta iniciativa do núcleo reflete a importância crescente destas formações no complemento do currículo académico.


CRÓNICA O PILAR

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QUAL O MELHOR CAMINHO PARA O SUCESSO ACADÉMICO? Quantas vezes já pensou, caro leitor, qual seria o caminho para o sucesso académico? Muitas, certamente. Ir às aulas todas? Ter os melhores apontamentos do DEC com todo o leque de cores que a Rotring oferece? Arranjar apontamentos no Núcleo do tempo em que Saneamento Básico se chamava Hidráulica Aplicada II? Mudar a residência para o gabinete dos professores? Arranjar a maior bibliografia possível? Ou entupir os Kilobytes de memória da Voyage com copianços e programas que fazem os exercícios?

lesterol mau, LDL, além de reduzir o risco de enfarte ou AVC) em gordura saturada onde a sua margem aceitável de consumo é muito baixa, e que sob o menor excesso já é prejudicial à saúde. Estávamos a brincar! LOL! O que realmente concluímos é que o comboio para o sucesso escolar está na maioria das vezes na gare dos caminhos ilícitos. E com esta frase gastámos o orçamento em metáforas. Veja só, caro leitor, que descobrimos que cabular estava na moda. E não é preciso dizer o quanto a juventude é influenciável pelas modas…

Esta questão levou ao rubro os nossos neurónios, chegando até a ser uma discussão acesa nos 2 minutos em que fazíamos gincanas nas escadas do DEC por entre as chávenas de café abandonadas. Mas depois passou uma moça à nossa frente. Passados 2 dias decidimos que era altura de solucionar a teima. Os estudos estatísticos não revelaram ser de grande ajuda por uma grande razão: não os fizemos. Sinceramente, temos mais que fazer! No entanto, sendo ávidos e tesos clientes do bar do DEC, não se consegue contar pelos dedos das mãos a quantidade de vezes que este assunto foi referido e comentado. Verificámos que a maior parte das cadeiras inicia o ano com assiduidades abaixo dos 60%. Logo aí pusemos de parte essa opção. Para além disso, todos sabemos que quem usa muitas canetas de cor são as fêmeas, espécie extremamente rara no DEC (tal como os caloiros, mas isso é outro assunto…). As outras opções variam muito com a preferência de estudo (ou de não-estudo) de cada um. Finalmente e por exclusão de partes chegámos a uma conclusão: é mau fritar com azeite porque o azeite transforma as suas moléculas de gordura monoinsaturada (gordura essa que aumenta o colesterol bom, HDL, e reduz o co-

O caro leitor deve estar agora a pensar “oh… queres ver que estes macacos decidiram escrever uma crónica para falar da malta que cabula?!”. Talvez. Concordamos que há cadeiras e exames que merecem que tal situação ocorra. É como se fossemos avaliados à nossa capacidade de decorar, e quem decora são os decoradores de interiores. Mas também é claro que o patrocínio do Acrobat Reader 10® em exames para obter melhor aproveitamento, é abusar um bocadinho. Tal como criar tertúlias de assistência direta de resolução de exames via SMS. Consulta direta do colega do lado durante as provas de avaliação encontra-se também nesta panóplia de batotas e falcatruas graves. As próprias tecnologias da informação vieram revolucionar o cabulismo e a agilidade destes verdadeiros ninjas do copianço tem melhorado a olhos vistos. Já não nos deparamos com Inspetores Gadgets carregando quantidades de papel nos bolsos da gabardina que chegariam para sustentar a secção de textos durante um mês, mas sim uma nova religião de adoradores de hotspots de wi-fi e auxiliares digitais de memória. Mas caro leitor, isto é crime! Isto é um atentado à decência humana

e à integridade do prestígio e ética académica! Isto é a Universidade de Coimbra, não é a Lusófona. O que é triste é que o crime muitas vezes compensa e quando tal acontece, é natural que se propague e desenvolva. Vá, admitimos que o teor em maldade desta crónica atingiu o seu limite. Sendo nós estudantes compreendemos que por vezes a cabulazinha faz qualquer pessoa sentir-se mais segura e menos stressada na hora de ser avaliado, mesmo que leve e não as use, e já que por vezes se pode levar 300 folhas de um decreto-lei qualquer do arco-da-velha, mais uma folhinha ou duas também não há-de ser por aí. No entanto, não deixa de ser injusto para aqueles que cumprem as regras. Há outras formas de obter aproveitamento: estudar, por exemplo. E não venha o caro leitor com desculpas que não gosta e é chato, porque as pessoas matriculam-se nos cursos com ânsia de aprender e para isso é preciso estudar. Muito! Há depois aquelas pessoas que dizem que não têm tempo para estudar e têm muita coisa para fazer, mas quando se vão registar num website na Internet, alegremente colocam no item relativo à profissão: “estudante”. Ora, queira por favor dizer-me o caro leitor, o que se faz na profissão de estudante!? Certamente alguns dirão “só ponho estudante para não por bêbado que parece mal”. Ok, não estamos aqui para julgar ninguém. Sabemos bem que a classe social de bêbado sofre com os preconceitos. Um bem-haja a todos os bêbados-estudantes, esperemos que um dia inventem um estatuto para vocês.

Diogo L. Santo e Luís Coimbra


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AGENDA CULTURAL O PILAR

DEZEMBRO 2012 Por Filipe Teles

CINEMA

O Segredo de um Cuscuz Slimane é um homem com uma família numerosa que vê a sua vida revirada ao ser despedido dos estaleiros do porto onde trabalha. Quando a sua ex-mulher e a sua amante decidem abrir um restaurante de cuscuz, a sua vida ganha um novo sentido. Abdellatif Kechiche apresenta a sua expeDo Outro Lado

riência ambiciosa e realista, explorando temas pessoais e sociais, nesta odisseia familiar premiada com alguns dos os mais importantes prémios do Cinema. A não perder, dia 18 de Dezembro às 21h30, no Auditório do Mosteiro de Santa Clara (1€)

Nejat, que desaprova o relacionamento do seu pai viúvo com a prostituta Yeter, muda de opinião quando descobre que o Pai envia dinheiro para pagar a faculdade de Ayten, filha de Yeter. Quando subitamente Yeter morre, a distância entre pai e filho aumenta e Nejat decide viajar para Istambul para tentar encon-

trar Ayten. Um filme do realizador Fatih Akin, conta as histórias e dificuldades que Nejat enfrenta quando descobre que Ayten é uma ativista turca fugida à polícia, refugiada na Alemanha. Este drama vai estar em exibição no Auditório do Mosteiro de Santa Clara, no dia 25 de Dezembro às 21h30 (1€).

MÚSICA

TEATRO

Um Grito Parado no Ar

EXPOSIÇÕES

Centro de Artes Visuais

Bernardo Fachada é um dos maiores cantores da sua geração em Portugal e, aos 28 anos, autor e intérprete de uma discografia considerável. Cumprindo a promessa de seguir o estilo da canção portuguesa que não pede desculpa por ser como é e por falar verdades silenciadas há tempo demais, o cantor apresenta agora o seu novo disco Criôlo. Marcará presença em Coimbra, dia 19 de Dezembro pelas 21h30 no TAGV. O preço dos bilhetes é de 5€ (c/ desconto estudante).

No enredo, um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões contemporâneas e faça uma crítica aos preconceitos e problemas da vida moderna. No decorrer de um ensaio dessa peça, os papéis vão se invertendo e os atores acabam por dar voz às próprias questões mal resolvidas. Da autoria de Gianfrancesco Guarnieri e com encenação de António Mercado, esta peça estará em cena até 5 de Janeiro no Teatrão.

O CAV de Coimbra alberga duas novas exposições patentes até dia 27 de Janeiro de 2013. Daniel Malhão apresenta “Obras Selecionadas”, uma coletânea de trabalhos entre 2002 e 2011, que apontam novas direções num estudo espacial focado na arquitetura contemporânea. “O Amor de Alcibíades” é um conjunto de trabalhos elaborados por Eduardo Guerra e organizado em 3 secções complementares: o filme, a fotografia e o artesanato.

B Fachada


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passatempos O PILAR

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SUDOKU

CARTOON J O U L Por E Ricardo J. Rodrigues

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SOLUÇÕES

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PALAVRAS CRUZADAS

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1. Unidade SI de Energia; 2. Módulo que relaciona a tensão aplicada com a extensão sofrida por um determinado material, em Pascal; 3. Solicitação que se apresenta quando se aplica um momento torsor sobre o eixo longitudinal de uma peça prismática; 4. Disciplina ou atividade relacionada com o estudo, regulamentação e planeamento das cidades; 5. Programa de mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior da EU, estabelecido em 1987; 6. Propriedade física que os fluidos apresentam para subir ou descer em tubos extremamente finos; 7. Material de origem vegetal da casca do Sobreiro, com relevante uso em Eng. Civil; 8. Estrutura que apresenta maior número de reações que as equações da estática; 9. Ramo da Física que estuda as trocas de energia em forma de calor entre os corpos e/ou sistemas; 10. Substância que não tem forma própria e que em repouso não resiste a tensões de cisalhamento; 11. Doce típico da época Natalícia, feito à base de pão; 12. Segmento de reta orientado, com determinada intensidade, direção e sentido.

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AVISOS O PILAR

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A TUA NOVA CAMISOLA DE CURSO JÁ CHEGOU! Mostra o teu orgulho com a nova camisola de Engenharia Civil, já disponível no Núcleo por 20€. Não percas tempo e dirige-te ao NEEC para a adquirires!

CALCULADORAS! Sabias que podes encomendar a tua calculadora TEXAS VOYAGE 200 (254,35€) ou TEXAS NINSPIRE CX CAS (171€) no teu Núcleo? Dirige-te ao NEEC para fazeres a tua encomenda!

QUERES SER MEMBRO ESTUDANTE DA ORDEM DOS ENGENHEIROS? Ao seres aluno de um Curso Superior de Engenharia Civil, tens agora a possibilidade de pertencer à Ordem dos Engenheiros e assim usufruir de inúmeras vantagens como: participação em eventos, newsletter e revista da O.E., descontos em publicações, acesso ao portal online exclusivo e muitos outros benefícios em empresas e instituições associadas. Para te inscreveres basta entregares o formulário de inscrição e os documentos necessários no NEEC que nós tratamos do resto! Para mais informações consulta www.ordemengenheiros.pt ou dirige-te ao Núcleo!

FORMAÇÕES COMUNILOG O NEEC tem à tua disposição formações para complementares o teu CV, a preços reduzidos e com aulas no DEC. - Formação Pedagógica Inicial de Formadores (antigo CAP) - 200€ - Formação de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho” (nível VI) - 1000€

QUERES PARTICIPAR?

Para mais informações contacta o NEEC/AAC

Os cursos são da responsabilidade da empresa Comunilog. Para mais informações dirige-te ao Núcleo ou consulta o nosso site ou o site da empresa em www.comunilog.com.

IX ENEEC - ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL O IX ENEEC irá decorrer em Faro, na Universidade do Algarve (UAlg), de 7 a 9 de Março de 2013 e será organizado pelo Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da UAlg e pela FNEEC - Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil. Para mais informações mantém-te atento ao site neecualg.wix.com/ix-eneec. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas dirige-te ao NEEC/AAC ou contacta-nos através do e-mail neecivil@gmail.com Acompanha as novidades em facebook.com/neecaac ou no site do NEEC (www.neecaac.com)



MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL EXAMES DO 1º SEMESTRE - ANO LETIVO 2012/2013 ÉPOCA NORMAL Dia

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Opção V 09:30

EXAMES QUE PODEM SER REALIZADOS NO DEPARTAMENTO DE FÍSICA EXAMES QUE PODEM SER REALIZADOS NO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

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