Revista Costumes 15ª edição

editorial

E

sta edição da Costumes está irresistível! Para começar, em nossa capa o brilho natural de ninguém menos que a baiana Bela Gil. Em entrevista exclusiva, a filha de Gilberto Gil conta sua trajetória até se tornar chef e nutricionista. Fala ainda do sucesso de seu programa na GNT, além de ensinar receitas saudáveis e, ao mesmo tempo, práticas e saborosas.

Ainda falando de cozinha saudável, convidamos três nutricionistas que ensinam receitas de pratos saborosos para quem tem intolerância alimentar, mostrando que é possível desfrutar de momentos deliciosos, sem afetar a qualidade de vida. E você sabe de onde vem a quinoa? Fomos atrás e vamos contar-lhe sobre a origem e os benefícios desse alimento tão versátil, presenteando-o com três receitas de dar água na boca.

E os jogos da Copa, já sabe onde vai assistir? Preparamos um roteiro com dicas de locais para você não perder nenhum lance. Mas se resolveu assistir em casa com a família e os amigos, e ainda não tem ideia

do que vai servir, quatro experientes chefs vão dar dicas e receitas de bons petiscos para a sua recepção.

Quer queimar as gordurinhas extras? Pois nesta edição convidamos você a pular na onda do Kangoo Jump. Essa nova forma de se exercitar é febre nas academias e promete não deixar ninguém parado. Outra atividade aeróbica que está tirando o fôlego é o Ballet Fitness. Recém-chegado em Fortaleza, o exercício mistura Ballet Clássico com a ginástica. O resultado é um corpo torneado, sem precisar passar horas “puxando ferro” na musculação.

O personagem em destaque na seção “Me acostumei com você” é o ilustre cearense Sinfrônio. E ainda, a coluna de cultura com Gigi Borges, as dicas de nutrição de Nívea Albuquerque, as receitas de Mariana Marques e os lugares que valem visitar com Izakeline Ribeiro. Para fechar, a crônica de Nazareno Albuquerque.

Muito mais espera você nas páginas da Costumes. Uma ótima leitura!

A editora

expediente Mercadinhos São Luiz Diretor Presidente: Severino Ramalho Neto Diretor Operacional: Fernando Ramalho Diretora Comercial e de Marketing: Joana Ramalho Revista Costumes Diretor Responsável: Nazareno Albuquerque Editora Chefe: Isabella Purcaru Redação: Ádria Araújo, Camila Vasconcelos, Izakeline Ribeiro e Renato Barros de Castro Fotografia: Davi Farias e Rodrigo Patrocínio Revisão de Textos: Ana Luiza Martins Edição de Arte e Design: Ícaro Guerra Tratamento de imagens: Cássio Braga Produção Gráfica: Carlos Araújo Comercial: Gorette Vasconcelos comercial1@revistacostumes.com.br, (85)8802-7308 e (85)3261-5999 Direção de Arte da capa: Marcos Costa e Paulo Jeyson Impressão: Gráfica Halley Tiragem: 20.000 exemplares A Revista Costumes é uma publicação trimestral, editorada pela NA Comunicação - www.revistacostumes.com.br Exemplares: Rua Monsenhor Bruno, 417 - 1º andar, sala 302 Sugestões de pauta: isabella@revistacostumes.com.br

sumário 18 DE ONDE VEM?!

Descubra a versatilidade da quinoa e seus benefícios para a saúde

28 Parada Obrigatória

Preparamos uma seleção de lugares que oferecem as melhores saladas da cidade

46 MADE IN CEARÁ

34 MOVIMENTE-SE

Conheça o Kangoo Jump, uma modalidade que está dando o que falar nas academias e calçadão da Beira-Mar

Acompanhe um passeio histórico e gastronômico pelos Mercados Central, São Sebastião e dos Pinhões

72 EMPREENder

54 BELA GIL

Conheça a história da Naturalle Ice Up, uma empresa genuinamente cearense que produz picolés de fruta 100% in natura

Em entrevista exclusiva, a chef e nutricionista ensina como podemos ter uma alimentação saudável sem abrir mão do sabor

76 ME ACOSTUMEI COM VOCÊ

O cearense Sinfrônio conta sobre sua vida e como descobriu sua vocação para as charges

88 COPA 100 NOVIDADE

Dê adeus à gordura localizada com o Ilipo, um aparelho que promete reduzir medidas sem cortes e dores

Vai assistir aos jogos em casa?

Quatro chefs dão sugestões de petiscos para você servir à família e aos amigos

No meu carrinho

“Compro na loja do Cocó desde que me mudei para mais próximo daqui. Quando não estou aqui, estou no São Luiz da Virgílio Távora. Hoje, estou levando frutas e verduras para a semana, sempre bem fresquinhas”.

Naiana Batista, fisioterapeuta “Somos clientes desde quando o Neto (Presidente do São Luiz) era menino. Aqui, tudo é de primeira qualidade: frutas, verduras, produtos naturais, light, diet.

Nossas compras de hoje são, especialmente, para fazer um assado de panela para a família”.

Ubirajara Bezerra e Fátima Inês, médico e pedagoga.

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“Gosto de comprar os produtos diferenciados, que só encontro aqui no São Luiz, como os sem glúten, sem lactose, para manter uma rotina com alimentos saudáveis. Minhas compras de hoje são produtos que costumo comer antes de treinar, lanches práticos e alimentos para meu almoço, jantar e café da manhã”.

Juliana Carneiro, estudante.

“O São Luiz tem o melhor atendimento e ainda tem todos os produtos que quero. Aqui é como se fosse a minha Disney.

Toda sexta-feira eu faço a feira da minha mãe e da minha tia, que é diabética. Encontramos tudo o que é diet, é um paraíso”.

Maria Goretti Proença Sucupira, funcionária pública estadual

“Compro no Mercadinhos São Luiz há dez anos e gosto muito da seleção de frutas, da qualidade dos produtos e do incomparável atendimento aos clientes. Há queijos e vinhos que sempre encontro aqui. Estou comprando chocolate, pães, frango, queijo e presunto, para esta semana”.

Regina Sucupira Melo, fisioterapeuta.

“Sempre fui muito bem tratado aqui, o atendimento dos meninos é excelente. Hoje, estou levando as compras da semana, e tudo o que levo é saudável pois na minha idade o metabolismo não funciona tão bem.”

Ruy da Silva, piloto de linha aérea.

novidades São Luiz

Pães artesanais com fabricação própria chegam às gôndolas do São Luiz

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empre buscando oferecer produtos de qualidade, os Mercadinhos São Luiz amplia o serviço de fabricação de pães com a instalação da sua própria padaria, que dispõe de pães integrais, com aveia, com iogurte, linhaça, pão preto, de centeio, 7 grãos, 9 grãos e até 12 grãos. O novo serviço poderá ser encontrado em 8 lojas - todas com este setor - responsáveis pela fabricação de seus produtos.

“Esta é uma das categorias que mais crescem dentro da rede. Temos investido muito na

seção de padaria, com degustação e workshops para os clientes”, afirmou Papoula Ribeiro, Consultora de Desenvolvimento de Padarias dos Mercadinhos São Luiz.

Mensalmente, Papoula visita as lojas do São Luiz, dando orientações aos colaboradores e apresentando os produtos aos clientes. O último evento aconteceu em abril com uma degustação dos novos pães artesanais, contendo novas fórmulas, com maior durabilidade e cada vez mais naturais.

Nutricionista Juliana Barros dá dicas sobre alimentos nos Mercadinhos São Luiz

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Vem aí a 2ª Semana Costume Saudável

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epois do sucesso da 1ª Semana Costume Saudável, o São Luiz promove e convida seus clientes para a 2ª Semana Costume Saudável, que acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro no Centro de Eventos do Ceará.

O evento contará com palestras dos nutricionistas parceiros, aulas de academia, treino longão e yoga, além da presença de uma celebridade global e um atleta de Ironman, que contarão um pouco sobre suas relações com a 12 costumes

vida saudável. As inscrições para a 2ª Semana Costume Saudável estão disponíveis no www.costumesaudavel. com.br. As empresas parceiras interessadas em apoiar o evento poderão fazer sua inscrição no site.

á pensou em ter uma nutricionista para ajudar você a fazer escolhas mais saudáveis? Pensando nisso, o Mercadinhos São Luiz firmou uma parceria com a nutricionista Juliana Barros, do Club Detox. Ela vai estar em encontros mensais na loja do Cocó dando dicas de alimentos saudáveis e como podem ser melhor utilizados.

O primeiro encontro aconteceu em maio, no qual Juliana por duas horas compartilhou suas dicas sobre alimentos saudáveis que podem ser usados nos lanches. Também foi lançada uma seção exclusiva da nutricionista no e-commerce do Mercadinhos São Luiz, onde o cliente faz a sua primeira compra sendo auxiliado pela nutricionista e ainda dispõe de frete gratuito.

sua receita

O jeito Mercadinho de ser atencioso Filha de bons cozinheiros, a servidora pública, Feliza de Sousa, de 42 anos, é mãe de três filhos e, na cozinha, coloca em prática todos os ensinamentos dos pais. Feliza gosta sempre de fazer um prato diferente para agradar os filhos. “Meu pai e minha mãe cozinham muito bem e acabaram me passando a experiência e o gosto pela cozinha. Não costumo cozinhar todos os dias, mas quando vou lá não faço feio. Gosto de incrementar os pratos com ingredientes saudáveis e nutritivos”, conta.

Assistindo ao programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga, Feliza descobriu a receita de um bolo especial, o ‘bolo de milho cremoso’. “Eu achei facílimo e prático. Fiz para o lanche da tarde e foi um sucesso. A minha turma achou uma delícia e interessante, pois no meio do bolo fica uma camada de creme. De lá pra cá, sempre que eu a faço é uma festa. Sem contar que é uma receita nutritiva para a criançada”, explica.

Feliza de Sousa é cliente do Mercadinhos São Luiz há cerca de 15 anos. Ela conta que o que mais gosta no Mercadinhos é a distribuição e variedade dos produtos na loja, a qualidade das frutas, verduras, legumes, frios e, principalmente, o atendimento ao cliente.

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Bolo de Milho Cremoso Ingredientes 3 ovos 2 colheres (sopa) de margarina 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 3 xícaras de açúcar 3 xícaras de leite 1 xícara de massa de milho ou flocão de milho 50g de queijo ralado parmesão 1 pitada de sal canela em pó (se preferir, em cima do bolo) e canela em pau para decorar Modo de fazer Bater no liquidificador todos os ingredientes, exceto o queijo ralado e o fermento em pó, por cinco minutos.

Depois adicionar o fermento e o queijo e bater rapidamente. Colocar a mistura em uma fôrma untada com margarina e farinha de trigo e levar ao forno em temperatura de 180º por, aproximadamente, 50 minutos.

Servir frio, com canela em pó por cima.

sua receita

O jeito Mercadinho de ser prático Mariana Matos, de 28 anos, é mãe do Bento, de 1 ano, e amante da culinária. “Cozinhar sempre fez parte da minha vida, lembro bem de quando eu era pequena na casa da vó, adorava ajudá-la a fazer bolo, enrolar biscoitos e mexer farofa”. Esse gosto pelos sabores a levou a fazer cursos de culinária e a cursar a faculdade de Gastronomia.

Porém, o nascimento do primeiro filho e a descoberta que ele tem uma sensibilidade à proteína do leite de vaca, a fez desenvolver e descobrir novas receitas.

“Como eu amamento, tive que parar de consumir leite e derivados, o que não foi fácil no começo, mas com o tempo tenho descoberto uma gastronomia viva e saudável. Adotei como um novo desafio fazer as pessoas verem que é possível viver sem queijo, sem creme de leite e, ainda assim, comer coisas deliciosas”, conta a mãe de Bento.

A receita que Mariana escolheu é uma adaptação própria. “Eu vou aprendendo, lendo, comendo e assim criando as minhas receitas. Segundo ela, não existe lugar melhor pra comprar os ingredientes de que precisa do que no São Luiz. “O Mercadinho me dá todas as opções de orgânicos que eu preciso. Gosto de lá porque, além de ser muito bem atendida, sempre tem o que eu procuro”.

Almôndegas de cenoura

Ingredientes 6 cenouras orgânicas 2 xícaras de castanha-de-caju ou do Pará 2 cebolas orgânicas 2 tomates orgânicos 2 pimentões orgânicos 1 maço de cheiro verde 1 pacote de farinha de trigo Azeite Gergelim Pimenta-do-reino e sal a gosto Modo de fazer Ralar a cenoura no ralador. Picar castanhas, cebolas, pimentões, tomates e cheiro verde. Juntar tudo em uma travessa boa de mexer. Acrescentar o gergelim, o sal e a pimenta-do-reino a gosto. Depois, acrescentar cerca de uma xícara de azeite até a salada ficar úmida. Por fim, ir colocando a farinha até dar um ponto bom para fazer bolinhos. Untar uma forma retangular, colocar as almôndegas e levar ao forno por aproximadamente meia hora ou até elas dourarem.

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de onde vem?! shutterstock/Eskymaks

Versatilidade ĂŠ a palavra-chave da Quinoa.

Saladas, risotos, pĂŁes, farofa, sopas, tortas e uma infinidade de receitas podem receber o ingrediente encontrado em forma de grĂŁos, farinha ou flocos

Entregue-se ao sabor da quinoa 18 costumes

Texto Izakeline Ribeiro Foto Davi Farias

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riginária da região dos Andes, a Quinoa é nativa da Bolívia, Colômbia, Peru e Chile. Base da alimentação dos povos incas e até chamada de grão sagrado, esse importante alimento de origem vegetal tem uma rica história. Tanto que nas lojas do Mercadinhos São Luiz, a marca Mãe Terra é uma das distribuidoras da quinoa dos Andes, onde os grãos são produzidos de forma orgânica (sem agrotóxicos).

George Rangel, da Fortiori Distribuidora, responsável pela marca em Fortaleza, conta que a Quinoa Real é cultivada nos Andes Bolivianos há mais de 10 mil anos. “Seu plantio obedecia a certos rituais místicos onde o Imperador Supremo (Sapa Inka), anualmente, era responsável por iniciar toda a produção

de quinoa, com sua própria ferramenta de ouro maciço. Depois da colheita, o ritual prosseguia com o adorado grão colocado em potes de ouro e oferecido ao Deus Sol”, conta George.

Atualmente, o produto é obtido através de extrusão termoplástica (processo de tratamento térmico, que combina calor, umidade e trabalho mecânico), utilizando grãos inteiros de quinoa como matéria-prima. A farinha obtida caracteriza-se pela sua elevada solubilidade e baixa densidade. É utilizável em bebidas lácteas instantâneas, alimentos infantis, sopas e similares. O produto é de elevado valor nutricional, de baixo custo de produção e indicado para pessoas com intolerância ao glúten.

Benefícios

A nutricionista Danielle Lodetti conta que a quinoa é um pseudo-cereal, consumido na forma de grão ou farinha, que ganhou atenção internacional devido ao seu alto valor nutricional. Segundo Danielle, o principal constituinte da quinoa é o amido (58%), mas o que mais chama atenção em sua composição nutricional são os 12-15% de proteínas de alta qualidade, compostas de aminoácidos essenciais e não essenciais (conteúdo protéico mais elevado do que os demais cereais). As sementes também são ricas em minerais. A quantidade de potássio, cálcio, magnésio,

fósforo, enxofre, ferro e zinco presente na quinoa está em maior proporção do que a encontrada no trigo e no arroz.

E não para por aí. Seu alto conteúdo de fibras alimentares possui efeito benéfico para a saúde, como por exemplo: favorece a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhora do funcionamento intestinal. Contém vitaminas como a tiamina (0,29%), riboflavina (0,3%) e niacina (1,24%). Além disso, a quinoa é uma ótima opção para pessoas com doença celíaca ou com sensibilidade ao glúten, pois este cereal é isento de glúten.

A nutricionista comenta que pelas propriedades nutricionais da quinoa, o grão cozido pode ser usado no lugar do arroz, macarrão ou de tubérculos como a batata e a macaxeira. Em flocos, ela pode ser consumida no lugar da aveia ou da granola, por exemplo.

Derivada do grão, a farinha de quinoa pode ser usada na alimentação infantil e como ingrediente para pudins, pães, panquecas, biscoitos e até bebidas. A quinoa é uma fonte de carboidratos e com grande teor de proteína e minerais.

E mais. A quinoa não possui contra-indicações e pode ser consumida por adultos e crianças diariamente. “A quantidade que cada um deve consumir é individualizada, ou seja, de acordo com o valor calórico a que cada pessoa tem direito. Se exagerar, ela pode engordar sim! Pode ser consumida todos os dias, sempre em uma refeição balanceada. As únicas pessoas que não devem comer a quinoa são as que possuem alergia ou hipersensibilidade a ela”, ressalta Danielle, que ainda chama a atenção para a hora de comprar. “O consumidor deve ficar atento à questão de cor, cheiro e aspecto da mesma por ser um produto que já chega ao Brasil industrializado”.

Para onde vai...

Que tal aprender algumas receitas com Quinoa? A Revista Costumes convidou três chefs para compartilharem suas receitas com o grão. Confira!

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de onde vem?!

Cookies de quinoa O chef Ivan Melo decidiu fazer Cookies de quinoa para mostrar a versatilidade do grão, além de ser uma boa opção para o lanche de quem busca uma alimentação saudável. “É uma receita superinteressante, até porque hoje em dia a maioria das pessoas estão pensando muito na saúde e no corpo. Então, um biscoito de quinoa é bem mais leve e pode matar a vontade de comer um doce”, comenta.

Ivan Melo é cearense, formado pela Leiths School of Food and Wine (Londres) e Fanor (Brasil).

Descobriu a gastronomia em 2003. Trabalhou em vários restaurantes em Londres como Garfunkels, Lock17, Wagamama. Hoje é Chef e proprietário do restaurante italiano Villa Fornelli e da empresa de eventos Private Chef.

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Por Ivan Melo Ingredientes

2 xícaras de chá de farinha de trigo sem fermento ½ xícara chá de quinoa em flocos 1 xícara chá de mel puro 4 colheres sopa de manteiga 1 colher (chá) de fermento químico 1 ovo caipira inteiro 100g de gotas de chocolate (70% cacau para decorar)

Modo de preparo

Misture com as mãos todos os ingredientes, menos o chocolate. Misture bem, até formar uma massa homogênea. Faça pequenas bolinhas com a massa e coloque-as em uma forma untada com manteiga ou papel-manteiga ou tapete de silicone. Empurre com os dedos a massa para formar pequenos cookies, decore com as gotas de chocolate. Asse-os em forno pré-aquecido a 180°c por aproximadamente 20 minutos. O tempo de cocção vai depender do seu forno.

Retire os Cookies quando estiverem começando a ficar dourados.

Salada colorida crocante de quinoa Por Fabiana Moretti

A chef Fabiana Moretti não esconde seu encanto pelas inúmeras possibilidades da quinoa. “Ela pode ser usada tanto em receitas salgadas quanto doces”, comenta. Fabiana escolheu mostrar uma salada colorida servida na folha de repolho roxo.

“Certamente é um prato simples e sofisticado”, conta. A inspiração para a receita veio da oportunidade de combinar cores, crocância e proporcionar um sabor agridoce num mesmo prato.

(deixar de molho em água) 1/3 xícara de pimentão amarelo picado 1/3 xícara de pimentão vermelho picado 1/3 xícara de pimentão verde picado 2 colheres de sopa de uva-passa 1 colher (chá) de suco de limão Siciliano Pimenta-do-reino, azeite e coentro picado a gosto

Fabiana Jorge Moretti ministra aulas de Culinária e prepara pratos por encomenda.

Modo de fazer

Ingredientes

1 xícara de quinoa em grãos 2½ xícaras de água 1 caldo de galinha 1/3 xícara de cebola roxa picada

Cozinhe a quinoa com a água e o caldo por no máximo 15min. até a água secar. Deixe esfriar com a panela tampada. Depois de fria, acrescente todos os ingredientes e tempere com o azeite. Ajuste o sal, se necessário, e sirva dentro de folhas de alface roxo. Decore com tomates, cerejas e nozes.

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de onde vem?!

Escondidinho de quinoa com recheio de camarão Por Fabiana Dominguez

A chef Fabiana Dominguez destaca que a receita apresentada é uma forma de utilizar ingredientes simples, mas com apresentação de restaurante. “Ela é super fácil de fazer e pode ser utilizada tanto como uma entrada ou como um prato principal”, comenta a chef. Destaca ainda que gosta de utilizar a quinoa para fazer crostas em peixes, resultando em uma textura crocante ou para compor uma salada com hortelã, que é um prato muito refrescante para os dias quentes.

Fabiana Luz Dominguez reside em Fortaleza desde 2008, onde comanda o L’assiette Restaurante, especializado em comida francesa. Recentemente, lançou uma linha de congelados funcionais orgânicos.

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Ingredientes

150g de camarões médios 30g de cebola 60g de quinoa mista cozida 50g de tomate orgânico 250g de batata-doce orgânica cozida 60ml de azeite 2 colheres de sopa de salsa picada 4 dentes de alho 1 colher de sopa de salsa 1 pimentão vermelho orgânico assado Pimenta-do-reino e sal a gosto

Modo de preparo

Aqueça uma colher de azeite, acrescente o alho e adicione a cebola e depois os camarões, o tomate, o sal, a pimenta e a salsa. Deixe cozinhar.

Tempere a batata-doce com sal e pimenta. Asse o pimentão e retire a casca e as sementes. Bata a polpa no liquificador com a salsa, o alho, o sal e o restante do azeite. Em um aro, faça camadas finas de batata-doce, quinoa, camarões, quinoa, batata doce.

Fitness

Ball 24 costumes

let

Quem ama dançar, vai se identificar de cara com o Ballet Fitness. A nova modalidade recémchegada em Fortaleza é, basicamente, uma mistura do ballet clássico com a ginástica Texto Camila Vasconcelos Foto Rodrigo Patrocínio

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magina juntar a beleza e a classe do ballet tradicional à perda de calorias e à conquista de um corpo definido em uma aula divertida e com muita música? Esse método já existe e foi desenvolvido pela Educadora física goiana e, também, bailarina formada pela Royal Academy of Dancing, Betina Dantas, de 36 anos. A atividade chama-se Ballet Fitness. Em Fortaleza, a novidade ainda está chegando, mas já promete ser sucesso absoluto.

Como tudo começou...

Foi uma contusão no tornozelo, no ano de 2000, que levou a bailarina Betina a criar a técnica. “Tive que parar de dançar, pois não pude mais usar a sapatilha de ponta. Mas como não gostava da musculação, meu corpo foi perdendo a definição. Então decidi usar os movimentos clássicos do ballet a meu favor. Juntei o útil ao agradável e criei a ginástica”, conta, revelando que sua experiência no ballet clássico e algumas pesquisas, a ajudaram a elaborar as aulas. “De lá pra cá fui estudando, dedicando-me e construindo uma aula com exercícios específicos para cada parte do corpo.

Como também sou Educadora Física, isso me ajudou bastante na formatação das aulas. Pensava assim: qual exercício do ballet "pega" bastante os glúteos? Então montava uma sequência de pliês com agachamentos. Como sempre achei lindo um glúteo recostumes 25

Fitness dondinho e empinado e uma barriga sequinha, minha aula tem muito foco nisso, então é um sucesso! Falo que é aula pró-biquíni”, completou.

Nas aulas, os praticantes precisam se esforçar: abdominais, flexões de braço e agachamentos utilizando a barra do ballet são alguns dos exercícios básicos. É uma aula “power” e dinâmica, que leva em consideração a postura, além de isometria e sustentação. As aulas trabalham o sistema cardiovascular, promovendo a queima de calorias e, consequentemente, a perda de peso. Betina explica que a técnica constrói realmente um corpo esculpido, tonificado, elegante e flexível. “Além disso, os praticantes ganham tônus muscular, flexibilidade, boa respiração e equilíbrio. E trabalham com o peso do próprio corpo. Afora essas vantagens, a dança é uma forma de expressão e de arte. As músicas são deliciosas, o que promove grande bem-estar aos participantes”, completa.

Cada aula é diferente da outra. Não há um padrão. Segundo a professora, se o praticante aliar a atividade a um hábito alimentar saudável, os resultados serão mais rápidos. "Em um mês já dá para sentir a diferença. Em uma aula apenas, para quem está no nível avançado, é possível gastar até 790 calorias em 30 minutos", afirma. Além de informar que foram realizadas pesquisas para se chegar à comprovação destes resultados. A aula foi monitorizada pelo médico do esporte e marido Franz Burini. "Pelos laudos, descobrimos os benefícios da minha metodologia. De acordo com os testes metabólicos realizados (K4), nesta metodologia específica de Ballet Fitness que criei, além de existir menor catabolismo (desgaste) comparado com os mesmos 30 minutos de corrida, houve ainda menor predomínio do tônus simpático (stress cardiovascular) e maior oxidação de gordura. Concluindo, constatou-se uma otimização de oxidação de gorduras na aula de Ballet Fitness e, ainda, uma variabilidade de frequência cardíaca que sugere menor estresse do ballet frente à corrida”, conta orgulhosa.

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As aulas trabalham o sistema cardiovascular, promovendo a queima de calorias e, consequentemente, a perda de peso.

Na ponta do pé

Quem pretende aderir à aula precisa, no entanto, ter um conhecimento básico de ballet, para acompanhar o ritmo e saber os nomes de cada passo. “Quem não sabe os passos acaba não aproveitando os exercícios, ficando meio perdido e ainda corre o risco de se machucar. Postura errada é lesão na certa”, explica a professora, que sugere ao iniciante a prática de um mês de ballet clássico antes de entrar na versão fitness.

A modalidade já existe há três anos no Estúdio Anacã Cia de Dança, em São Paulo, e aos poucos está sendo difundida em outras regiões do Brasil. Ela mesma é a responsável por treinar novos instrutores e formar novos profissionais do Ballet Fitness. Em Fortaleza, pode-se encontrar a modalidade na Academia Central do Corpo com os professores Humberto Halemberc e Stephanie Pacheco. Eles participaram das aulas de Betina em São Paulo e, até o momento, são os únicos autorizados e certificados a darem aulas da modalidade na capital cearense.

A paulista Michele Gustavo de Souza é mãe de três filhos e conheceu o Ballet Fitness quando morava em Fortaleza. Posso garantir que a aula é surpreendente! Senti todos os músculos sendo trabalhados. A aula é muito dinâmica, você precisa manter a contração muscular o tempo todo e prestar muita atenção para acompanhar. Apesar de praticar o ballet tradicional, tive um pouco de dificuldade no início, mas depois me senti muito à vontade”, conta.

serviço Academia Central do Corpo Avenida Santos Dumont, 2456 Aldeota (85) 3023-8338

Professora Stephanie Pachecho ensina às suas alunas o inovado ballet fitness

Avenida Engenheiro Luís Vieira, 920 - Vicente Pinzon (85) 2181.1715

shutterstock/Jag_cz

Parada obrigat贸ria

Prato Principal:

Salada

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Texto Camila Vasconcelos Foto Davi Farias

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cada dia cresce a preocupação em mantermos uma vida saudável, seja modificando nossa alimentação ou praticando alguma atividade física. Tudo em prol do bem-estar, da qualidade de vida e de um corpo saudável. Para atender à demanda e ajudar as pessoas a manterem suas dietas, mesmo na correria do dia a dia, as saladerias de Fortaleza estão fazendo o maior sucesso.

Especializadas no assunto, elas oferecem molhos especiais em um ambiente aconchegante e confortável. Por isso, você não tem desculpa para fugir da dieta. A Cos-

tumes fez um tour pela cidade e listou para você os locais especializados no assunto.

Variedade é na Saladeria

Inaugurada há um ano e localizada no lado sul da cidade, a casa atrai os amantes de saladas por oferecer variadas opções no cardápio com ingredientes sempre fresquinhos. O proprietário do local, Carllos Sobreira, conta à Costumes que quando veio morar em Fortaleza, há 17 anos, percebeu que as pessoas estavam mais conscientes quando o assunto envolvia ‘cuidar da saúde e da alimentação’, mas viu que não tinham muitas opções de lugares especializados. “Vendo a necessidade, apostei no segmento. Adaptei minhas receitas e lancei-as no cardápio”, disse. Além das tradicionais saladas, o cliente também encontra no cardápio ou-

tras opções saudáveis como sanduíches naturais, wraps, sopas, sucos naturais, tomates recheados, além de sobremesas e cafés.

De acordo com o proprietário, o diferencial da casa é a variedade de saladas, o ambiente agradável, a entrega em domicílio, além de um serviço de qualidade a um preço atrativo. Entre as mais pedidas está a ‘Salada de Salmão’, que tem nos ingredientes um mix de folhas (alface crespa e americana), tomate seco, alcaparras, parmesão, gergelim, croutons, lascas de salmão e molho de mostarda.

A salada individual custa R$ 24,90.

serviço Saladeria Av. Edilson Brasil Soares, nº 250 Parque Manibura - (85) 3239-4062

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Parada obrigatória Cappuccino Fin del Mundo

Saladinha com molhos especiais da Fresh Lean Foods As irmãs e sócias Samea, Suzy e Ana Vitorino estão à frente da Fresh Lean Foods. Segunda elas, a ideia de criar a saladeria surgiu pela percepção do aumento de pessoas em busca de uma vida saudável e prática. “Nossa proposta principal é oferecer aos nossos clientes opções de pratos saudáveis e saborosos para quem quer alimentar-se bem e de maneira nutritiva”, disse Samea.

“Os molhos especiais também são o grande atrativo”, completou.

No cardápio, o amante de saladas não se decepciona. Até quem não é muito fã do hábito, se rende aos sabores e delícias da Fresh Lean Foods. Ao todo, são dez opções de 30 costumes

Café com borda de avelã saladas nos tamanhos médio e tradicional. Entre as opções, o cliente encontra as de salmão, camarão, frango, peito de peru e lombinho light. Segundo Samea, a “Salada Premium” é a mais pedida. Esta leva em seus ingredientes a alface americana, a rúcula, o agrião, o manjericão, o tomate cereja, as alcaparras, o orégano, o champignon, o queijo gorgonzola e o salmão. A porção tradicional custa R$ 21,00 e a média R$ 12,00.

serviço Fresh Lean Foods Rua Vicente Leite, nº 884 Meireles (85) 8878.6608 / 9930.5487

A praticidade da Expresso Light

Para quem não tem muito tempo para alimentar-se na hora do almoço, não quer ou não pode sair de casa para realizar as refeições, a Expresso Light é a opção. Cardápio de saladas variadas e serviço delivery são os principais diferenciais da saladeria. Segundo as sócias Juliana e Vanessa Maia, a Expresso Light foi idealizada pensando na comodidade de seus clientes e na intenção de desmistificar a ideia de que as saladas não são pratos saborosos.

“Fomos as pioneiras neste conceito. Pesquisamos muito e, com a orientação de uma nutricionista, ajustamos o cardápio com o objetivo de acabar com o mito de que saladas são pratos sem graça e ape-

nas para quem está fazendo dieta.

A nossa ‘cereja do bolo’ é aliar a alimentação saudável à praticidade do dia a dia, sem desculpa para não alimentar-se bem”, disse Juliana.

Inaugurada em maio do ano passado, o cardápio conta com cerca de 12 opções de saladas. A mais pedida é a ‘Salada Regional’, composta por alface americana, rúcula, ricota granulada, carne do sol desfiada, palmito, parmesão ralado, além de um molho especial.

Ela custa R$ 20,00 e serve muito bem uma pessoa. Para acompanhar as saladas, a Expresso Light também oferece várias opções de sucos naturais.

serviço Expresso Light Delivery (85) 3035.3382/ 8181.8873 costumes 31

Parada obrigatória

Saladas fresquinhas é na Good Salads Para quem gosta de tradição, a Good Salads é a escolha certa.

Inaugurada em 1989, os sócios Alessandra e Adriano Fontes Tavares afirmam que a ideia da casa surgiu pela falta de opções de comidas leves em Fortaleza.

“Fomos os pioneiros nesse ramo.

Na época, funcionávamos na Avenida Dom Luis. Nossa proposta inicial era oferecer saladas porcionadas e tortas salgadas, além de sanduíches leves e sobremesas. Hoje, trabalhamos com buffet de self service montado com várias opções de comidas frescas e de qualidade, opções de sobremesas e, à noite, oferecemos sopas, sanduíches e alguns pratos quentes”, conta Adriano.

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O cardápio oferece de 13 a 15 tipos de saladas diariamente, com ingredientes para todos os paladares, entre eles estão as saladas com molhos e as saladas light e sem glúten. Segundo o sócio Adriano, o molho da casa é o grande atrativo. O carro chef é a salada ‘Good Salads’, que leva em seus ingredientes o frango defumado, o palmito, o milho verde, o abacaxi e a maçã. Tudo isso regado com molho branco.

serviço Good Salads Rua Coronel Jucá, nº 480 Aldeota - (85) 3267.5633

Refeição saudável é na Natural Leve Inaugurada em junho de 2004, a ideia partiu dos amigos Italo Paulino, Julio Brizzi e Lucas Lima. “Após uma viagem a São Paulo, vimos que a tendência de alimentação saudável já era uma realidade por lá e decidimos apostar nisso em Fortaleza”. Com a aceitação do público, o negócio expandiu e hoje conta com duas unidades e previsão para inaugurar a terceira em julho.” De acordo com os sócios, a principal proposta da casa é a de melhorar a qualidade de vida das pessoas, oferecendo uma alimentação leve em um ambiente descolado. “Temos como compromisso levar um produto de qualidade e, por isso, temos processos rígidos a cumprir desde a escolha dos fornecedores ao manuseio e cozimento”.

Entre as opções de saladas, a mais pedida pelos clientes é a ‘Caesar de Frango’, que leva alface americana, fi-

lé de peito de frango grelhado em tiras, tomate cereja, queijo parmesão ralado e molho caesar. A porção de 340g custa R$ 22,90. Além de várias outras opções de saladas, a Natural Leve oferece sanduíches naturais, sucos da fruta, açaí puro na tigela, cremes de fruta na tigela, sanduíches de forno e tradicionais, além de opções de pratos executivos e sobremesas.

serviço Natural Leve Rua Costa Barros, nº 2000 - Aldeota Rua Gilberto Studart, nº 155 - Cocó (85) 3224.4422

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Mircea BEZERGHEANU / shutterstock

Movimente-se

Queime calorias pulando com o

Kangoo Jump

34 costumes

Três itens são suficientes para a prática da nova modalidade que está tomando conta das academias da cidade: disposição, força de vontade e as botas kangoo. Estamos falando do Kangoo Jump, que em português significa “pulo de canguru” e promete deixar seus adeptos com o corpo de fazer inveja Texto Camila Vasconcelos

A

grande estrela desse exercício são as botas de baixíssimo impacto, que graças a uma espécie de “mola” localizada no solado principal permite que o praticante pule, corra e dance confortavelmente, isto é, sem sobrecarregar as articulações dos joelhos. Não é preciso muita agilidade para usá-la, apenas equilíbrio. Porém, a orientação de um educador físico é imprescindível.

As botas utilizadas hoje no Kangoo Jump surgiram no início do século passado, na Europa, com o objetivo de auxiliar a reabilitação de pessoas que tinham algum dos membros inferiores lesionados.

Com o decorrer do tempo, ela foi aperfeiçoada e descobriu-se que o seu uso gerava alta capacidade de queimar calorias, promover o fim das celulites e a tonificação dos músculos inferiores. No Brasil, o Kangoo Jump chegou há uns cinco anos e, em Fortaleza, a prática já acumula uma legião de fãs praticantes.

Elas mais parecem patins sem rodinhas, mas no conceito dos praticantes é um equipamento poderoso na busca do corpo saudável. Cada bota pesa em média 1,2kg e o primeiro desafio é o de se equilibrar e depois arriscar alguns passos aeróbicos, sempre pulando e mantendo a postura. As botas podem ser compradas em lojas especializadas. O preço varia de R$ 900,00 a R$ 1.500,00.

Colocando em prática

Seja nas academias, no calçadão da Beira-Mar, nas corridas de rua, nos parques ou até mesmo em casa, o Kangoo Jump tem sido um aliado para espantar as gordurinhas indesejadas. Segundo o Educador físico e instrutor do exercício, Elzyfran da Sillva, não há restrições quanto ao tipo de solo para utilização do Kangoo Jump.

costumes 35

Movimente-se

Então, é só escolher o local que mais lhe agrada, seja areia, asfalto, terra ou grama e curtir! Porém, ele explica que alguns cuidados são necessários. “Deve haver uma preocupação com a questão da higienização do equipamento após o uso e lubrificação das partes metálicas.

Recomenda-se também o uso de meias cano longo a fim de manter uma melhor higienização e conforto ao praticante”.

Segundo o instrutor, o praticante experimentará maior estabilidade estando em movimento do que tentando ficar estático; portanto, esse é o comando: ao calçar a bota e levantar-se, caminhe. Pisar sempre no centro do arco também é uma dica válida. O Kangoo Jump foi desenvolvido para deslocamentos e não para ser usado como minitrampolim”, conta. Para os iniciantes, o instrutor orienta que os exercícios sejam realizados passo a passo.“Devido à instabilidade proporcionada pelo equipamento, o trabalho de concentração e equilíbrio são bem explorados, o que se deve também ao processo coreográfico, onde estão presentes mudança de posição e planos de deslocamento”, completou.

Segundo o treinador e coordenador do Departamento Técnico da rede Tônus do Brasil, Mourão Soares, a atividade física não tem restrição de idade e são diversos os benefícios para a saúde. De acordo com Mourão, cada aula, que dura em média 50 minutos, gera um gasto de 700 calorias, dependendo também da intensidade dos exercícios. Ele acrescenta, ainda, que cada sessão equivale a 15 sessões de drenagem linfática. Porém, a atividade não é recomendada para mulheres gestantes, pessoas com labirintite ou com comprometimento motor.

Queimando calorias A Assessora política, Laura Almeida, de 31 anos, casada e mãe de três filhas, há um ano aderiu à prática do ‘Hop’ (modalidade de ginástica coletiva que utiliza o Kangoo). Segundo ela, as mudanças foram significativas. “Eu simplesmente me apaixonei. Nos primeiros treinos, após o término, eu ficava observando as mudanças no meu corpo e percebi que o inchaço ocasionado pela retenção de líquidos não existia mais e o meu processo de emagrecimento foi ainda mais acelerado”, explica.

Atualmente com 61kg, Laura diz que já chegou a pesar 109kg. “Ignorava a importância da prática da atividade física. Hoje acordo às 6h pra fazer 1h de caminhada por dia e às 11h já estou a caminho da academia”. Ela afirma que o que mais gosta no Kangoo Jump é a sensação de leveza ao fazer os movimentos.

“O ritmo, os movimentos e a música são empolgantes. Cada mix lançado é uma festa.” Sobre a adaptação ao equipamento Laura explica

que não é difícil se adaptar e que até já tem o seu próprio Kangoo em casa.

“De início, achei que nunca conseguiria me equilibrar. Na primeira aula, era difícil ficar de pé, mas rapidamente foi superado. Já na segunda semana eu acompanhava muito bem, e hoje, depois de um ano, nosso treinador diz que nascemos para isso. É maravilhoso! Frequentemente me reúno com o grupo da academia para fazermos caminhadas e corridas com o Kangoo.

Sempre é uma festa”, disse satisfeita.

A empresária e modelo Camilla Araújo, de 25 anos, é outra adepta do Kangoo Jump. Há três meses ela começou a pratica e afirma que se apaixonou logo na primeira aula. Segundo ela, no primeiro mês perdeu 2kg e já sentiu melhorias no corpo.

“Meu preparo físico melhorou bastante e meu fôlego também. Quando comecei, não conseguia fazer a aula toda pois ficava logo cansada. Hoje, já estou bem adaptada e bem mais preparada. Faço a aula toda e percebo que meu corpo já está mais modelado que antes”.

Benefícios do

Kangoo Jump

1 2 3 4 5 6

Deixa pernas, bumbum e abdomen durinhos e torneados; Aumenta a densidade óssea e muscular, protegendo seu corpo de lesões;

Melhora o sistema cardiovascular, proporcionando mais fôlego para a prática física; Desenvolve a coordenação motora, a postura, o equilíbrio e a agilidade;

Elimina as gordurinhas indesejadas e celulites; Estimula o sistema linfático e proporciona rápida queima de gordura.

serviço Green Life Academias Avenida Heróis do Acre, 459 – Passaré – Fortaleza - Ceará (85) 3289-3777 Tonu’s Academia Rua Antônio Augusto, 51 – Meireles - Fortaleza - Ceará (85) 3021-0683

Alunos adeptos do Kangoo Jump na Tonu’s Academia costumes 37

restriçþes alimentares

Muito sabor para os

intolerantes

alimentares

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Convidadas pela Revista Costumes, três nutricionistas compartilham receitas de pratos saborosos para quem tem intolerância alimentar, mostrando que é possível desfrutar de momentos deliciosos, sem afetar a qualidade de vida Texto Ádria Araújo Foto Davi Farias

C

ertos alimentos podem causar diferentes reações ao atingirem o aparelho digestivo. Essas reações nem sempre são benéficas, algumas ocasionam dores de cabeça, na barriga, mal-estar, gases, inchaço abdominal, prisão de ventre, dentre outros sintomas que afetam a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida. E este problema tem nome: intolerância alimentar.

Caracterizada pela incapacidade de digerir determinados alimentos ou aditivos corantes e conservantes -, devido à falta ou diminuição da produção de alguma enzima necessária para a correta digestão, a intolerância alimentar acomete cerca de 60% da população mundial, cujo organismo não aceita esses alimentos.

Diferente das alergias alimentares, a intolerância apresenta sintomas mais tardios e não envolve o sistema imunológico. Para o tratamento deste problema, a recomendação é que os alimentos específicos sejam retirados do cardápio diário, e se possível, sejam substituídos por outros que também contenham uma boa quantidade de nutrientes e que não prejudiquem a saúde dos intolerantes.

Para mostrar que é possível, sim, desfrutar de refeições saborosas, mesmo tendo intolerância a certos alimentos, a Costumes convidou três nutricionistas que fizeram receitas para pessoas com intolerância, provando que todos podem comer bem e, ainda sem afetar a qualidade de vida.

1

INTOLERÂNCIA À LACTOSE As pessoas com esta intolerância devem evitar os alimentos que possuem lactose, leite, iogurte, queijo, requeijão e receitas que contenham leite, como bolos, sobremesas, molho branco.

A intolerância pode ser leve, permitindo que as pessoas tolerem pequenas quantidades de lactose; ou no caso da intolerância severa, que tenham forte reação ao menor contato possível com a lactose.

2

INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN OU DOENÇA CELÍACA – Pessoas que não toleram o glúten - proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte - e não conseguem digerí-lo e nem absorvê-lo. Ao entrar em contato com o glúten, o intestino do celíaco sofre uma agressão, ocasionando severa inflamação e apresentando sintomas similares aos da intolerância à lactose. Se esta inflamação não for tratada com a exclusão total do glúten do cardápio alimentar, em longo prazo, poderá acarretar outros problemas de saúde, aumentando o risco para outras doenças intestinais. Os celíacos devem atentar aos rótulos dos produtos, observando se não contêm glúten.

3

INTOLERÂNCIA À GLICOSE – RESISTÊNCIA À INSULINA - A resistência à insulina consiste da dificuldade do hormônio Insulina, produzido pelo pâncreas, exercer a sua função - retirar a glicose da corrente sanguínea e mandar para dentro das células. O corpo não reconhece adequadamente a ação da insulina, levando ao aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Deve-se evitar o consumo de doces e alimentos com açúcar.

Fonte: Danielle Lodetti e Fabiana Fontes

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restrições alimentares

Crepe de chocolate com morangos

Por Fabiana Fontes

A nutricionista Fabiana Fontes ensina um Crepe de Chocolate com Morangos ideal para quem tem resistência à insulina (intolerância à glicose) e não pode consumir muito açúcar, diminuindo assim o risco de contrair diabetes.

Segundo Fabiana, a melhor forma de controlar a produção da insulina é ter uma alimentação equilibrada e retirar do cardápio doces e alimentos ricos em açúcar. “É importante que o indivíduo se alimente de 3 em 3 horas, coma alimentos ricos em fibras, evitefritura e gordura saturada e se preocupe com o tipo de carboidrato e de que forma ele inserido em sua alimentação. Um controle eficiente do carboidrato e uma dieta equilibrada fará com que os níveis de insulina sejam controlados e o risco de diabetes diminuído”, revela.

Ingredientes da massa

½ xícara de farinha de trigo integral ½ xicara de farinha de quinoa 1 xícara de leite desnatado 1 ovo 2 colheres de sopa de farelo de aveia 1 colher de sopa de cacau em pó 1 colher de chá de margarina Becel 1 colher de sopa de adoçante Línea

Ingredientes do recheio

500g de Chocolate em barra diet 200g de ricota sem sal 100ml de leite desnatado 10 morangos

Modo de preparo Para preparar o crepe:

Coloque no liquidificador o leite desnatado, a farinha integral e de quinua, o farelo de aveia, o cacau em pó, os ovos, a margarina e o adoçante. Bata tudo até que a massa fique homogênea. Reserve uma frigideira anti-aderente, leve ao fogo e vá despejando 1 concha média da massa formando discos, até ficarem dourados e reserve.

Para preparar o recheio:

Coloque o chocolate em banhomaria até derreter. Depois, acrescente os morangos picadinhos e a ricota sem sal e o leite desnatado. Misture bem até ficar tudo homogêneo. Recheie os discos em um refratário e sirva.

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Waffle fit funcional Para quem tem intolerância ao glúten (proteína presente no pão, torrada, macarrão, bolacha, massa), a nutricionista Juliana Barros recomenda um prato bem prático e fácil de fazer, ideal para ser consumido no café da manhã – acompanhado de suco verde – ou no jantar. A retirada do glúten nas receitas é muito importante para os intolerantes e traz muitos benefícios à saúde.

“O glúten tem características alergênicas e inflamatórias. A gente já cresce com uma cultura de comer pão, massa, torrada, que são alimentos que fazem parte da nossa rotina. Quando a gente retira, o nosso organismo percebe, é como se ele desinflamasse, proporcionando bem-estar, redução de inchaço, além de fazer com que as pessoas tenham menos flatulências favorecendo o trânsito intestinal, dentre outros benefícios”, revela a nutricionista.

Por Juliana Barros

Ingredientes

1 ovo 3 colheres de sopa cheias de goma de tapioca 1 colher de sopa de leite vegetal (bebida de arroz, macadâmia, aveia, amêndoas) 1 colher de sopa de Cottage 1 colher de sopa do Sabor e Vida diet Uma pitada de sal marinho

Modo de preparo

Colocar tudo no mix e misturar. Depois é só colocar na máquina de waffle e esquentar e escolher o recheio.

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restrições alimentares

Bolo de ameixa com cacau e calda de doce de leite de coco

Por Danielle Lodetti e Carla Maiana

Quem pensa que intolerante à lactose não pode comer bolo, está enganado. A nutricionista Danielle Lodetti, juntamente com a nutricionista Carla Maiana, provam em sua receita que, pessoas com intolerância ao açúcar do leite (lactose), podem fazer substituições saudáveis e desfrutar de um delicioso bolo sem prejudicarem a saúde.

“Para os intolerantes, a retirada da lactose traz maior conforto digestivo e redução dos sintomas de desconforto e diarréia. Para quem não tem intolerância à lactose ou outra doença inflamatória intestinal, retirar a lactose em geral não traz nenhum benefício, apesar dela não possuir funções importantes no nosso organismo”, informa Danielle.

Reviva Nutrição Rua Marcos Macedo – Sala 910 – Aldeota – Pátio Dom Luís Torre Corporate Fortaleza - Ceará (85) 3063-2883 / 8800-2225

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1 xícara de ameixas pretas hidratadas por 2 horas 1 xícara de leite de coco ou de amêndoas 1 xícara de farinha de coco ½ xícara de farinha de linhaça 1 xícara de farinha de arroz 1 xícara de açúcar mascavo 3 ovos 2 colheres de sopa de manteiga da terra ½ xícara de cacau 1 colher de chá de fermento

Calda

2 xícaras de leite vegetal ½ xícara de açúcar de coco 1 colher de sopa de óleo de coco

Modo de preparo

serviços Club Detox – Espaço Santah Avenida Dom Luís, 1233 – Salas 1906 e 1907 – Harmony Medical Center - Fortaleza - Ceará (85) 3081-4986 / 8771-0363

Ingredientes

Nutricionistas Danielle Lodetti e Carla Maiana Araújo

Bata no liquidificador todos os ingredientes, exceto o fermento.

Coloque por último as ameixas escorridas. Adicione então o fermento e acione apenas a tecla ‘pulsar’. Leve a mistura ao forno em forma untada durante uns 40 minutos. Para a calda, leve os ingredientes ao fogo médio até reduzir bem a quantia e engrossar.

Portabilidade Alimentar por Nívea Albuquerque

V

ocê sabia que é possível ser saudável sem fazer dieta restritiva? Nunca se ofereceu tanto alimento nem se exigiu tanta magreza, assim como nunca se falou tanto em nutrição e em alimentação, nem houve tantos obesos e problemas de saúde associados à obesidade. Estamos observando um enfoque moral e quase religioso que a alimentação adquiriu ao longo dos tempos.

Segundo o sociólogo francês, Jean Pierre Corbeau, na sociedade moderna, comer tem sido racionalizado e medicalizado ao ponto da comida ser reduzida apenas ao seu conteúdo nutricional, sendo que numa dicotomização moralizada de saúde versus prazer, onde o prazer em comer é percebido como incompatível com hábitos alimentares saudáveis.

“Hoje, quando se fala de culpa, vergonha e castigo, sabe-se que se está a falar de comida e não de sexo.” A comida não deve ser tratada como um inimigo, como uma negação do prazer alimentar em função de regras para alcançar a “alimentação perfeita”. Esta atitude leva à culpa, ao remorso, ao arrependimento, e pode gerar compulsão alimentar. É como se de repente esquecêssemos que as pessoas comem por diversas outras razões que não só as necessidades biológicas. Como diz o professor da Universidade de Berkeley e um dos jornalistas científicos mais premiados deste século, Michael Pollan: “Comida é prazer, comunidade, família, espiritualidade e relacionamento com o mundo e também a expressão de nossa identidade. Comer é parte de nossa cultura. Nada expressa tão bem a cultura de um povo do que a sua comida”.

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“A comida não deve ser tratada como um inimigo, como uma negação do prazer alimentar em função de regras para alcançar a “alimentação” perfeita”.

Entenda porque fazer dieta restritiva pode ser ruim

Diversos estudos mostram que quando restringimos bruscamente a quantidade de alimentos de nossa dieta habitual em busca de perda de peso, o corpo interpreta esta escassez de alimentos como algo perigoso e o organismo interpreta essa ação como inanição (fraqueza extrema por falta de alimentação)e muda seus mecanismos para um modo de sobrevivência primário, diminuindo o seu metabolismo e aumentando o seu desejo por comida.

Cada pessoa tem um peso e consegue mantê-lo sem esforço.

Esse peso se chama set point ou ponto de referência, esse número não é exato e pode variar de 5 a 10kg para mais ou para menos.

Quando fazemos dietas malucas e perdemos mais peso do que isso, acionamos os nossos mecanismos internos de manutenção de peso, e à medida que repetimos estes comportamentos o nosso organismo se estabiliza de novo, só que dessa vez não usa mais o referencial anterior, o set point fica mais alto. A pessoa perde 4kg e ganha 8kg.

Fisher Photostudio / shutterstock

Em defesa da comida

Mudança de comportamento alimentar é igual a saúde Aprender a comer melhor é fundamental para alcançar o seu peso ideal.

E qual é o peso ideal? É aquele que você consegue manter levando uma vida saudável e prazerosa com a sua alimentação. Comer melhor significa mudar não só o que comemos, mas principalmente a forma como comemos.

Na correria diária, desaprendemos a ouvir o nosso corpo. As pessoas não conseguem saber se estão com fome ou se estão saciadas, muitos de nós não sabemos “ouvir” nossas sensações. Sentamos (quando sentamos) de maneira quase automática para fazer nossas refeições e quase nunca estamos presentes de fato àquele momento; o uso de aparelhos eletrônicos - smartphones, tablets e televisão - são distratores capazes de atrapalhar esta proposta inicial de ouvirmos o nosso corpo. E ele sabe do que precisamos.

Mude suas atitudes: 1. Prestar atenção ao que se está comendo; 2. Parar um pouco, e respirar profundamente no momento da refeição; 3. Saborear o alimento. Pensar mais na comida de maneira qualitativa e não quantitativa; 4. Evitar categorizar os alimentos como bons ou ruins; 5. Parar de encarar as refeições como um dilema ético; 6. Comer uma comida gostosa e mais comida de verdade - feita em casa ou in natura; 7. Cozinhar para si mesmo, de vez em quando; 8. Não retirar da alimentação a comida que gosta, pois toda restrição gera uma compulsão; 9. Permitir-se mais. Comer saudável não é se privar de determinados alimentos por modismo; 10. Repensar a sua relação emocional com a comida, pois ela não deve ser fonte de culpa, mas também não deve ser nossa única fonte de consolo e prazer. Associar a sensação de aconchego ao próprio ato de comer ou a determinadas comidas é tarefa simples para o nosso cérebro.

(Fonte item 10: Jon Kabat Zinn - Médico, Pesquisador do tema obesidade e comportamento alimentar.)

Nívea albuquerque Nutricionista clínica, com experiência no manejo de pacientes com transtornos alimentares e obesidade.

Apaixonada pela Ciência da Nutrição e Comportamento Alimentar, defensora da máxima que “comida boa é comida de verdade”. Integra o corpo clínico do Hospital MonteKlinikum, atendendo adolescentes e adultos e realizando Aconselhamento Nutricional.

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made in cear谩

Um passeio gastron么mico pelos

Mercados de Fortaleza...

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Texto Camila Vasconcelos Foto Rodrigo Patrocínio

O

s Mercados de Fortaleza são legítimos sinônimos de variedade. Se você procura por artigos de artesanatos, verduras e carnes fresquinhas e até temperos, é fácil encontrar todos esses itens em um só lugar, fazendo uma tour pelos principais mercados da capital. Além de centros de compras e gastronomia, eles fazem parte da essência cultural da cidade, tornando-se o programa ideal para quem gosta de apreciar e saborear as delícias da terrinha e levar nas sacolas o que há de mais autêntico na cultura cearense.

A Costumes convida você a experimentar novos olhares e sabores em um passeio democrático aos três principais mercados de Fortaleza.

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made in ceará

Frutas, sucos e artesanatos conquistam os turistas e feirantes que visitam o Mercado Central

Mercado Central: o mais antigo de Fortaleza

A

lém de ser um dos cartões postais de Fortaleza, o Mercado Central é roteiro ideal para a visitação de turistas, seja para comprar a tão procurada “lembrancinha do Ceará”, ou mesmo fazer aquela degustação da culinária local. Construído em 1809, inicialmente em madeira, lá se comercializava carne, grãos, frutas e verduras.

Em 1931, a venda de alimentos foi proibida dentro do prédio e as instalações foram substituídas por boxes de confecções e produtos artesanais.

Depois, várias reformas foram realizadas, mas só em 1975 o Mercado foi totalmente modificado e reinaugurado, com um espaço de 1.200m².

Com o passar do tempo e o aumento do fluxo de visitantes, o lugar pareceu “encolher”. Então, um novo mercado foi idealizado. A intenção era 48 costumes

modernizar as instalações e deixá-las mais amplas para o conforto e segurança dos comerciantes e dos visitantes locais e turistas. Nesse momento, a administração do Mercado foi passada para a Associação dos Lojistas do Mercado Central (Almec) e, em janeiro de 1998, foi inaugurado o novo prédio do Mercado Central de Fortaleza, projetado pelo arquiteto Luiz Fiúza.

A estrutura do Novo Mercado Central tem hoje uma área total de 9.690,75m², com três pavimentos, amplo estacionamento externo e subterrâneo. No espaço comercial ficam localizados 70 quiosques e 559 boxes. É o maior centro de venda de artesanatos e produtos regionais do Norte e Nordeste. Na alta estação, recebe cerca de cinco mil turistas diariamente e no período da baixa estação, cerca de dois mil.

Delícias regionais

Em se tratando de sabores, o Mercado Central tem duas lanchonetes e três restaurantes, que oferecem aos clientes opções de pratos e lanches tipicamente cearenses. É o caso do restaurante Gulodices, localizado no térreo, onde oferece em seu cardápio uma grande variedade de pratos regionais. À frente dos negócios há 16 anos, Alexandre de Oliveira diz que prioriza o cardápio regional. Pela manhã, e no final da tarde, as tapiocas são as mais pedidas. São mais de 20 sabores de tapioca à disposição do visitante para saborear deliciando-se com um café quentinho. Na hora do almoço, o self service disponibiliza mais de 40 opções de comidas autenticamente cearenses, de deixarem qualquer um com água na boca.

Para refrescar o passeio, que tal um suco bem gelado? Localizado no estacionamento subterrâneo do Mercado, os comerciantes José Maria e Ludimeire dos Santos comandam o quiosque ‘Frutas e da Fruta’. Não há um só minuto em que os liquidificadores do lugar fiquem sem funcionar.

São mais de 45 variedades de sucos no cardápio, incluindo vitaminas e saladas. José Maria explica que começou trabalhando no Mercado no ramo de confecções, mas sempre via a procura dos visitantes por frutas da nossa terra. Foi aí que teve a ideia de montar o quiosque e oferecer, além de frutas, os sucos naturais. Entre os mais pedidos estão os de graviola, sapoti, cajá, siriguela, ata, tamarindo, maracujá e jaca. Todos feitos na hora e com a própria fruta. Os únicos feitos da polpa são os de açaí, cupuaçu, bacuri e buriti. Ao todo, José Maria vende uma média de 200 copos de suco por dia.

serviço Mercado Central Av. Maestro Alberto Nepomuceno, 199, Centro (85) 3454-8586 costumes 49

made in ceará

Além de vender frutas frescas, o Mercado São Sebastião também conta com restaurantes que oferecem uma variedade de sabores

Mercado São Sebastião: um passeio democrático

I

naugurado em abril de 1897, sua estrutura inicial era de ferro e o espaço destinado à venda de carne fresca. Quarenta anos depois da sua inauguração, o Mercado foi desmontado e dividido, ficando uma parte na Aldeota, onde hoje funciona o Mercado dos Pinhões, e a outra permaneceu na Praça São Sebastião (Praça Paula Pessoa).

Com o passar dos anos, a estrutura metálica tornou-se pequena para atender o comércio do local e o mercado foi novamente desmontado e levado desta vez para o bairro Aerolândia, onde permanece hoje.

Em 1997, na Praça São Sebastião, foi construída uma estrutura de alvenaria, que foi sendo ampliada no decorrer do tempo, chegando a for50 costumes

mar quatro blocos. O Mercado, que leva o mesmo nome da praça onde se localiza, conta ainda com um estacionamento particular, garagem para desembarque dos alimentos ali comercializados e quiosques espalhados ao redor.

Comidinhas para todos os gostos

O Mercado São Sebastião é frequentado, hoje, em sua maioria, por pessoas à procura de frutas, verduras, legumes, temperos, plantas medicinais, carnes e peixes fresquinhos para o consumo do dia a dia. Ao todo, são 449 boxes a oferecerem produtos nacionais, regionais e internacionais.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Frutas e Verduras de Fortaleza (Sincofrutas), entidade

responsável pela administração do local, cerca de 3 mil pessoas visitam o Mercado diariamente. Nos fins de semana, o número dobra.

Além dos boxes, o Mercado também conta com um polo gastronômico, com restaurantes que oferecem uma variedade de sabores. O carro-chefe nas cozinhas são os pratos regionais. Diferente de um mercado voltado totalmente para turistas, lá os preços são acessíveis e a apresentação dos pratos é mais simples, mas nem por isso parecem menos saborosos.

O restaurante ‘Nem, o Rei da Língua’, por exemplo, funciona dentro do Mercado desde 1990 e oferece pratos que fazem muito sucesso, como por exemplo, a língua de boi, servida com arroz e cuscuz . Segundo o dono do Box, Antônio Serafim da Silva, conhecido por todos como Nem, nos fins de semana atende mais de 100 pessoas. “No fim de semana vendemos cerca de 30 pratos de língua. Vem gente de longe

para comer o prato. Por semana, colocamos uma média de 60 línguas no fogo”, conta.

O Carneiro ao Molho é o prato de maior sucesso no restaurante de Eleuzina Rodrigues. O “Restaurante 5 estrelas” já fazia sucesso desde a antiga localização do São Sebastião e continua fazendo até hoje. Nos fins de semana o movimento é mais intenso, e Eleuzina atende cerca de 400 pessoas. Todas à procura do delicioso Carneiro ao Molho, da panelada e dos caldos. “Vendo por dia 30 caldos. Abrimos cedo.

Quando chego aqui já tem gente esperando. Alguns preferem o tradicional café com cuscuz, mas a maioria gosta mais da comida pesada logo cedinho”, diz satisfeita.

serviço Mercado São Sebastião R. Gen. Clarindo de Queiroz, 1745 Centro (85) 3468-1600

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Mercado dos Pinhões: a essência da cultura cearense

O

Mercado dos Pinhões é um espaço genuinamente cultural de Fortaleza. A sua estrutura de ferro pré-fabricada na França, tem como característica principal a portabilidade, podendo ser desmontada. Seu primeiro endereço em Fortaleza foi na Praça Carolina, hoje conhecida como Praça Waldemar Falcão. Em 1938, sua estrutura foi desmembrada e levada para a Praça Visconde de Pelotas, onde permanece até hoje. Em janeiro de 2006, o lugar foi tombado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e hoje é palco de feiras, encontros, festas e apresentações musicais.

Muita variedade nas feirinhas

Reformado e preservado, o Mercado dos Pinhões realiza uma variada programação cultural. Às terças-feiras, acontece a Feira Orgânica, realizada pela Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica (ADAO). Mensalmente, acontece o Festival de Arte e Cultura Alimentar, também realizado pela ADAO, cujo projeto apresenta dicas para quem busca qualidade de vida e alimentação saudável. A programação conta com boxes de alimentos, palestras, atividades físicas e atração musical.

Na segunda quarta-feira do mês ocorre a Quarta Coletiva. A atividade, que reúne moda, arte, design e gastronomia, traz o que há de mais criativo no mercado alternativo de Fortaleza, promovendo novas tendências ligadas à economia criativa e aos diferentes processos desenvolvidos no cenário

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local. Às sextas-feiras, a programação musical toma conta do Mercado. Geralmente os estilos se revezam entre o Chorinho, o Samba e “Baile do Mercado”. Aos domingos é a vez do forró péde-serra contagiar os visitantes.

Ao todo, funcionam seis box dentro do Mercado. Entre eles está o de D. Luzia Alves Torres, o “Café Cultural”. Além do cappucino, do cafezinho coado, tapiocas, cuscuz, bolos, biscoitos, sucos e salgados de forno, lá os visitantes também encontram livros e revistas. Nos dias de evento, D. Luzia também faz os famosos pratinhos com baião de dois ou arroz, vatapá e paçoca. Aos sábados, o cardápio principal é uma deliciosa feijoada.

O Mercado dos Pinhões também é espaço para se experimentar sabores naturais e alternativos. O box “Oficina do Suco Vivo”, da naturóloga Fátima Alves, é um sucesso. Em nenhuma de suas receitas utiliza água e açúcar. Ao invés destes ingredientes, utiliza a água de coco, folhas verdes e sementes germinadas. Segundo ela, a base dos sucos são a água de coco e a fruta. Um dos mais pedidos é o antioxidante “suco verde”. Além de sucos e vitaminas, Dona Fátima também vende o açaí na quenga. Já ouviu falar? É único em Fortaleza e de sabor inigualável. Vale a pena experimentar.

serviço Mercado dos Pinhões Praça Visconde de Pelotas, S/N (85) 3251 1299

Com uma variada programação cultural, o Mercado dos Pinhões também é espaço para experimentar sabores naturais e alternativos

capa

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Cozinha saudรกvel e prรกtica com

Bela Gil costumes 55

Em entrevista à Revista Costumes, Bela conta um pouco mais sobre seu programa, Bela Cozinha, na GNT, além de revelar seus segredos para ter costumes saudáveis

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Texto Ádria Araújo inônimo de vida saudável, a nutricionista e chef Bela Gil,26, defende a máxima de que é possível, sim, desfrutar de uma boa alimentação com receitas deliciosas, sem abrir mão da saúde e da qualidade de vida. Com o talento musical correndo nas veias, assim como o pai Gilberto Gil e a irmã Preta Gil, Bela foi um pouco mais além e interessou-se a primeira vez pelos benefícios da culinária saudável quando começou a fazer yoga e, depois disso, resolveu mudar sua alimentação.

Aos 18 anos, a jovem foi morar em Nova York para aperfeiçoar o inglês e deparou-se com a necessidade de cozinhar. Sem nenhuma habilidade culinária, resolveu fazer cursos na área, formando-se em Culinária Natural pelo Natural Gourmet Institute e em Nutrição em Ciência dos Alimentos, pela Hunter College, além de estudar a filosofia macrobiótica e a Ayurveda. “Não sou cozinheira nata. Comecei a culinária por necessidade; para comer bem, precisaria cozinhar, porém,estando na cozinha e fazendo receitas, fui me apaixonando mais e mais. Nunca pensei em outro ramo, sempre foi essa minha escolha e acho que deu certo, estou muito feliz nesse caminho”, revela.

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“Eu faço dança, yoga, meditação, tomo sol e como bem, o que significa comer alimentos naturais, frutas, e não produtos industrializados.”

Em Nova York, Bela ainda trabalhou como personal chef e nutricionista, atendendo os amigos que foram, aos poucos, indicando seu trabalho. Lá também estagiou nos restaurantes veganos Candle Café e Candle 79, em Manhattan. De volta ao Brasil, a chef e nutricionista ministrou aulas de culinária, fez consultas e avaliações particulares, atendendo como “Health Coach”, já que seu diploma americano ainda está em processo de revalidação em nosso país.

Mesmo vivenciando a experiência de uma gastronomia internacional, Bela Gil conta do seu xodó por ingredientes regionais e destaca um dos mais queridos: o azeite de dendê. “Sou baiana e os baianos sempre cozinham com azeite de dendê, é um ingrediente que

fotos Daryan Dorneles

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me fascina. Uma vez até fiz no programa pipoca com dendê; as pessoas me mandavam mensagem, impressionadas, porque nunca tinham feito pipoca com dendê. Também sou apaixonada por comida regional, farinha, farofa, tapioca”, conta animada.

Nas horas de lazer, Bela conta que além de incluir em sua rotina o hábito de leitura, estudos e um momento reservado com o marido e a filha, também procura ter hábitos saudáveis para ter uma melhor qualidade de vida. “Eu faço dança, yoga, meditação, tomo sol e como bem, o que significa comer alimentos naturais, frutas, e não produtos industrializados.”

Bela Cozinha

Além das aulas e das consultas esporádicas, Bela ministra palestras em Spa’s, Workshops, dá cursos de culinária e foi convidada para comandar o programa Bela Cozinha, na GNT, onde recebe convidados famosos e prepara receitas saudáveis, explicando e tirando dúvidas e dando informações sobre alimentação, que interessam a todo mundo. Cada episódio do programa tem um tema específico, onde os convidados discutem sobre nutrição e saúde ligadas ao seu cotidiano, além de informações alimentares utilizadas no dia a dia, como questões sobre o consumo de alimentos processados, consumo diário de carne, uso excessivo de laticínios, açúcares, adoçantes, sal, dentre outros.

Bela conta que seu objetivo com o programa é estimular uma reeducação alimentar, auxiliando os espectadores a terem hábitos saudáveis e conseguirem acertar na escolha dos ingredientes, além de fazer receitas deliciosas e saudáveis. “Eu estou bem feliz com o programa e estou curtindo sua proposta, onde eu queria mostrar que comer bem pode ser saudável, gostoso e prático de fazer”, destaca.

Após o sucesso da primeira temporada, Bela adianta que haverá a segunda, ainda sem data confirmada, e que os novos episódios já estão sendo gravados. costumes 57

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Bela ensina...

Fotos Divulgação

A chef e nutricionista compartilha com os leitores da Costumes duas receitas práticas, deliciosas e ainda por cima saudáveis, ideais para fazer no dia a dia

Mousse de Maracujá

Bolinhos de Arroz integral

Ingredientes

Ingredientes

2 maracujás peneirados (reserve as sementes para enfeitar) 2 colheres de sopa de água 1 copo de castanha-do-pará (deixe de molho por pelo menos 4h) 1/3 copo de melado de cana 1 colher de sopa de óleo de coco

Modo de Preparo

Coloque a castanha, o maracujá e água no liquidificador e bata tudo até ficar bem cremoso.

Acrescente o melado e o óleo de coco. Bata por mais alguns segundos, até que a mistura fique bem homogênea. Separe-a em taças para servir.

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2 copos de arroz integral já cozido ou dormido 1 cenoura ralada ½ copo de semente de girassol moída ½ cebola picada ½ maço de salsinha picada 1 dente de alho picado 1 colher de chá de tomilho fresco ½ copo de azeitona picada (opcional) 3 colheres de sopa de óleo de gergelim tostado 3 colheres de sopa de shoyu

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 200ºC. Misture o arroz com o restante dos ingredientes. Faça os bolinhos e coloque-os na forma para assar por 30 a 40 minutos.

Costume Saudรกvel Por Mariana Marques

shutterstock/Dream79

Farofa pode ser saudรกvel?!

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U

ma das coisas que senti mais falta de comer depois da mudança de vida foi a farofa! Sim, essa misturinha tão cearense, tão banal, que sempre tinha na mesa da casa da minha mãe, e que fazia parte das proibições diárias, claro. Além de muito calórica, a nossa farofa sagrada de cada mesa é também muito rica em gordura saturada. Então decidi, pelo menos por um tempo, afastar-me desta tentação que costumava ingerir, pelo menos um pouquinho, sempre que ia almoçar com meus pais, que também adoram!

Mas a gente sabe que pra tudo tem uma receita mais saudável, né? Todos os dias surgem releituras mais magras ou mais nutritivas de muitas iguarias, e que, muitas vezes, não deixam nada a desejar para a receita original. Nesse caso se encaixa perfeitamente a Farofa Funcional, que conheci no Club Detox, programa de emagrecimento e bem-estar, comandado pela nutricionista Juliana Barros e pela administradora Fernanda Cunha.

Estava almoçando no Club quando surgiu no prato aquele “Oásis” em grãos diminutivos, no meio do meu prato. Depois do susto: “tem farofa pro almoço?”, veio o esclarecimento: era um prato supernutritivo, pra substituir a versão original, e o desafio: “duvido que você não aprove!”. Gente, a farofa é simplesmente divina. Deliciosa. Crocante. Sequinha, salgadinha (mesmo sem adição de sal) na medida, e o melhor: ajuda (mesmo) na saciedade. Consegui com a Juliana a receita, até então guardada a sete-chaves, pra dividir aqui com vocês, e fiquei surpresa com tamanha simplicidade.

Ninguém mais precisa sofrer com saudade da farofa, certo? É só ter autocontrole pra consumí-la com moderação. A nutricionista também lembra que a receita é rica em fibras, ácido fólico, vitamina E, selênio e silício, e sua “gordura do bem” ajuda a controlar os níveis de colesterol.

A porção recomendada para o consumo é de 01 colher de sopa. Uma ótima opção para acompanhar a proteína do seu jantar em lugar do arroz ou da quinoa. E, no almoço, pode consumir sem medo, desde que reduza o carboidrato a que está acostumada a ingerir pela metade da porção. Por exemplo: se está acostumada a consumir 4 colheres de arroz, consuma apenas 2 e acrescente 1 colher da sua nova farofa favorita.

Farofa Funcional Ingredientes

1 xícara de castanha-do-pará 1 xicara de castanha de caju 1 colher de sopa cheia de gergelim 1 colher de sopa cheia de chia 1 colher de sopa de aveia em flocos 10 unidades de biscoito integral Nesfit 1 colher de sopa de quinoa em flocos 1 colher de sopa de linhaça

Modo de Preparo

Bata tudo no liquidificador.

Mariana Marques é publicitária e nasceu em Fortaleza em 1982. Gosta do dia e do mar.

Acredita em alimentação saudável com liberdade e arrisca algumas receitas simples na cozinha. Escreve também em marianamesmo. com.br. Se você quer trocar uma ideia com ela, visite seu perfil @ deustavendo no Instagram.

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Acordes do coração

A jornada

do Maestro João Carlos Martins Em parceria com o Mercadinhos São Luiz, a campanha “Acordes do Coração” acolhe todos os tipos de instrumentos musicais para doar às crianças da Associação Tapera das Artes, em Aquiraz, e contribuir com o sonho do Maestro João Carlos Martins em formar 1000 orquestras em todo o Brasil

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Texto Ádria Araújo

“M

úsica é feita, não com projetos bilionários, mas sim com ideais. E é com ideais que nós estamos desenvolvendo nosso trabalho no Brasil, um projeto sério. Eu, com quase 74 anos, realizo 175 concertos por ano, não só em grandes teatros brasileiros ou do mundo, mas também nas periferias, levando a música clássica a todas as pessoas que a ela têm direito.” É com esse sonho que um dos maiores pianistas do mundo viaja pelo Brasil a fim de tornar real o sonho de organizar 1000 orquestras por todo o país. te porque há uma escassez muito grande de aparelhos: 54 instrumentos, ou seja, são sete crianças para cada instrumento.

Acordes do coracao

quinta-feira, 6 de março de 2014 15:41:32

No Ceará, o Maestro lançou por meio do projeto “Orquestra Bachiana Jovem”, da ONG Associação Tapera das Artes, sob a coordenação pedagógica da Fundação Bachiana Jovem, a Campanha “Acordes do Coração”, com a parceria do Mercadinhos São Luiz, que disponibiliza seus pontos de loja para a coleta de instrumentos musicais doados às crianças e jovens da ONG. Esta parceria pretende dar início ao processo de construção de um referencial pedagógico – a metodologia “A la corda”, desenvolvida pelo professor e pesquisador da Música Brasileira Ênio Antunes. “Nós estamos com esse trabalho, junto com o Maestro João Carlos, para ecoarmos a música pelo Ceará inteiro”, destaca a Presidente do Conselho Consultivo da ONG, Ritelza Cabral.

“Quando falei em montar mil orquestras há dois anos, demorou cerca de um ano para formar uma orquestra dessas. Hoje são 32 orquestras. Acho que estamos na caminhada certa. Então, este selo de qualidade que está sendo implantado pelo professor Ênio Antunes com o projeto “A la Corda” é importante para aquele menino que está esperando um instrumento. Ele acaba aprendendo a tocá-lo como se estivesse andando de bicicleta, e esse é o nosso sonho: que a criança aprenda a tocar violino, por exemplo, e depois sem nem se lembrar como aprendeu, ela simplesmente saía tocando”, afirma o Maestro.

A campanha, que começou no mês de março, continua recebendo doações de instrumentos novos e/ ou usados, que servirão para aprimorar o talento musical de crianças e jovens, e transformar vidas. Para o propósito do Maestro - formar 1000 orquestras em todo país - é necessário que as 300 crianças inscritas na ONG Tapera das Artes recebam os instrumentos suficientes para realizar este sonho, principalmen-

A ideia é que esse aprendizado possa influenciar na vida das crianças que, mais tarde serão adultos, com a oportunidade de terem um futuro mais digno e longe da criminalidade ou do tráfico de drogas. “Eu creio que o sonho que aqui está sendo desenvolvido sirva de exemplo para todo o Brasil. Através da música você acaba se tornando, não só um músico, mas um cidadão, porque através dela, a criança acaba ganhando desde o princípio, através

do livro, do amor a pátria e do amor à sua nação. Então, a minha esperança sempre é muito grande com relação a essas crianças, eu vejo um futuro muito promissor para o Estado do Ceará, e para o Nordeste, detentor de talentos com uma musicalidade que muitas vezes me arrepia. Espero que daqui há dois anos possamos dizer que o Ceará está liderando o projeto ‘A música venceu’”, revela o Maestro, esperançoso.

“Acordes do Coração”: a doação de instrumentos mudará a vida das crianças da Tapera das Artes

Para doar os instrumentos, as pessoas podem dirigir-se às doze lojas do Mercadinhos São Luiz - nove lojas em Fortaleza, uma em Juazeiro do Norte e outra no Crato - que estarão com caixas apropriadas para receber todo e qualquer tipo de instrumento, e preencherem uma ficha de cadastro com informações pessoais, tendo a opção de apadrinharem essas crianças e jovens da ONG Tapera das Artes, podendo acompanhar seu desenvolvimento na associação.

“As pessoas também podem doar instrumentos novos, nós vamos fechar parcerias neste sentido; e também recebemos aquele instrumento que está guardado em casa. A intenção do São costumes 63

Crianças da Tapera das Artes tocam seus instrumentos no evento de lançamento da campanha Acordes do Coração

Luiz é de ser o operador logístico da campanha, viabilizando não só o local para o recebimento das doações, mas disponibilizando o acesso do Projeto à toda sua clientela, que tenho certeza vai ficar sensibilizada com essa ação. E os que não são clientes, a casa vai estar aberta para eles também, recebendo aparelhos novos ou usados”, revela o Diretor geral do Mercadinhos São Luiz, Severino Ramalho Neto.

“Quando falei em montar mil orquestras há dois anos, demorou cerca de um ano para formar uma orquestra dessas. Hoje são 32 orquestras.”

A Associação Tapera das Artes trabalha com crianças na idade entre 7 a 14 anos, e jovens de 16 a 29 anos que participam de aulas de música – violão, violino, viola, acordeom, sopros, percussão e canto de coral - além de cursos profissionalizantes, como fotografia e audiovisual.

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Após passar por problemas físicos no braço e na cabeça, João Carlos foi obrigado a abandonar sua carreira de pianista. Mas, depois de ter um sonho com Eleazar de Carvalho, o Maestro decidiu continuar no mundo da música, porém regendo. A partir daí, começou seus estudos de regência, apresentando-se em vários países como regente convidado.

Depois de um tempo, João Carlos fundou a Bachiana Filarmônica e desenvolveu um trabalho de musicalização para crianças e adolescentes por meio da sua Fundação, a Bachiana Jovem, que tem como tema Arte e Sustentabilidade. As orquestras foram unificadas e formam a Filarmônica Bachiana do SESI-SP.

Maestro João Carlos Martins: uma lição de renovação

Nascido em São Paulo, no dia 25 de junho de 1940, João Carlos Martins iniciou seus estudos de piano aos oito anos, com o maior professor de piano na época, José Kliass. Aos 13 anos, iniciou sua carreira no Brasil e, aos 18 anos, no exterior. Seus concertos chamaram a atenção de toda a crítica mu-

sical do mundo e sempre tiveram lotação esgotada.

serviço Designer Fernandes Júnior doa violão que ganhou de presente da sua mãe aos 12 anos de idade

Tapera das Artes e Escola de Música Rua Raimundo Lopes de Queiroz, S/N – Aquiraz – Ceará Tel.: (85) 3361-4074

IGUAL UMA

OVA. OVO

É AVINE!

iferente porque a D pratica rigorosa seleção de

Avine aves selecionadas de matrizes com padrões de nível internacional. Além disso, são observados cuidados especiais de manejo e alimentação. Porque no final das contas, somente aves sadias põem ovos sadios. Avine, o ovo que faz a diferença.

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Mundo Gourmet Foto Miro/Divulgação

A melhor chef mulher do mundo é

brasileira Texto Ádria Araújo

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elhor Chef do Mundo em 2014, mulher e brasileira? Esse poderoso posto é exercido pela chef Helena Rizzo, do Restaurante Maní, em São Paulo. Helena, que já conquistou o Prêmio Veuve Clicquot de “Melhor Chef Mulher da America Latina” no ano passado, agora foi premiada com o mesmo Prêmio, mas na categoria de “Melhor Chef Mulher do Mundo 2014”. Um luxo, não?

“Este prêmio é um reconhecimento do meu trabalho, mas também do trabalho de toda a nossa equipe. Eu não sou e nunca tive a intenção de ser ‘a melhor chef do mundo’, este é um julgamento difícil de se fazer. Cada um de nós pode ser o melhor em uma situação particular, em um determinado momento, para uma determinada pessoa. É claro que eu estou muito feliz e honrada por receber este prêmio e também muito agradecida por isso! No Maní, tentamos dar o nosso melhor to-

serviço Restaurante Maní Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano São Paulo (11) 3085 4148 manimanioca.com.br

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dos os dias, às vezes erramos, mas também às vezes a gente acerta... Tomara que este prêmio faça com que o mundo fique de olho no trabalho das cozinheiras e na gastronomia maravilhosa que temos no Brasil”, declarou Helena.

Helena Rizzo: de Modelo à Melhor Chef do Mundo

Gaúcha, e com 18 anos de idade, Helena mudou-se para São Paulo para seguir carreira de modelo, deixando o curso de Arquitetura, mas o destino deu uma reviravolta e a jovem começou a trabalhar em cozinhas durante um período parcial, deixando de lado também, aos poucos, as passarelas.

Com o passar do tempo, a chef foi se interessando cada vez mais pela gastronomia e, em 1997, estagiou no restaurante Boanne.

Após passar dois anos comandando a cozinha de Na Mata Café, em São Paulo, Helena ingressou em terras estrangeiras, passando uma temporada trabalhando em restaurantes na Itália e na Espanha, e um período em um restaurante que figura no topo da lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo, o El Celler de Can Roca, em Girona, local onde conheceu seu futuro marido e parceiro de gastronomia, o chef Daniel Redondo.

Depois, foi convidada para fazer parte do MOO, restaurante do OMM, onde foi chef por cerca de um ano.

Em 2004, Helena decidiu voltar para São Paulo e trouxe consigo a vasta experiência e seu novo amor e companheiro do mundo gourmet.

Já em 2006, o casal resolveu abrir o Maní, restaurante contemporâneo que une a culinária brasileira com influências espanholas.

Cearense por escolha

Por Ă dria AraĂşjo Foto Davi Farias 68 costumes

A arte em papel Empresário, proprietário da Gráfica Ocho, e também artista plástico, Miguel Guiter fez do papel sua história de vida e um estímulo para criar sua arte. Conheça um pouco desse simpático argentino que escolheu o Ceará como morada há 25 anos

Texto Camila Vasconcelos Foto Davi Farias

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imples papéis coloridos viram grandiosas, minuciosas e detalhadas obras de arte nas mãos do argentino Miguel Guiter. Ao olhar de longe um de seus quadros, dá para pensar que a obra é desenhada a mão. Ao aproximarnos, somos surpreendidos com a riqueza de detalhes empregados através da colagem de pequenas tiras de papéis enrolados, que juntas, transformam-se em lindos quadros.

Com seu tempo bem dividido entre os trabalhos na administração da Gráfica Ocho e a produção de suas obras, Guiter nos revela ser natural da cidade de Paraná, na província Argentina de Entre Rios. Chegou ao Ceará em 1988, e de lá pra cá, fez de Fortaleza a sua morada, consolidando o seu trabalho, exposto e à disposição do público em sua galeria de arte.

“Eu tinha um ambiente de sensibilidade desenvolvida, um som agradável, havia um espírito, um meio, algo inexplicável que me gerou este dom.”

Ainda com sotaque argentino carregado, ele confessa ser um grande admirador da cultura nordestina e dos artistas cearenses. “A xilogravura me encanta e me inspira”. Dentre seus artistas preferidos, Guiter não titubeou ao responder: “Gosto muito do humorista cearense Chico Anysio. Ele era um gênio da dramaturgia”, disse.

Dos negócios às artes, o papel faz a história de Guiter

Miguel conta que chegou ao Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, nos anos 70 para ajudar o pai nos trabalhos. Infelizmente, o pai faleceu um ano após a sua chegada. Sozinho no Brasil, Guiter começou a desbravar o país e a agarrar as novas oportunidades. “Foi ai que comecei uma peregrinação até chegar ao Ceará. Fui contratado por uma empresa, que depois me transferiu para São Paulo, mas acabei saindo de lá, pois o retorno não compensava o esforço. Tratei de emancipar-me comercialmente”. Foi quando teve a ideia de abrir sua primeira gráfica, localizada no interior de São Paucostumes 69

Cearense por escolha

Ao fundo, uma de suas maiores obras que reproduz o Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar

lo, na cidade de Mairiporã. Chamou-a de Ocho, que significa o número oito, relacionando-o aos amigos que o ajudaram no início dos negócios. Quando se mudou para Fortaleza, Guiter trouxe a gráfica junto. Aqui, a transformou em referência e líder no mercado na produção e comercialização de produtos gráficos. Habilidoso para os negócios e para as artes, Guiter testifica com orgulho. “Somos uma empresa especialista em acabamento gráfico e artesanal.

Estamos entre as gráficas mais premiadas do Norte e Nordeste. Prestamos serviços para grandes gráficas não só do Ceará, mas de outros lugares do Brasil também”, disse.

Como tudo começou...

Artesão por excelência, Guiter conta que nunca fez aulas de arte, mas teve grande influência da mãe, que era pianista e da irmã que tinha afinidade com pinturas. “Eu tinha um ambiente de sensibilidade desenvolvida, um som agradável, havia um espírito, um meio, algo inexplicável que me gerou este dom”, disse.

Seu interesse pelas artes começou aos 17 anos, em contato com selos. Na época, era apenas colecionador, mas logo começou a fazer colagens com eles. “A curiosidade me levava e me leva a experimentos e às transformações”,

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explica. Com os selos, cola e uma pinça, Guiter produzia classificadores, envelopes, capas de cadernos e até caixas.

O quiling (técnica manual realizada com tiras de papel enroladas e modeladas) começou como hobby quando já estava no Brasil e, aos poucos, foi se tornando um trabalho mais profissional.

Um dos seus primeiros quadros utilizando essa técnica foi feito para homenagear o neto recém-nascido. “Era um palhaço com um cachorrinho no bolso.

Minha filha ainda guarda este quadro na casa dela”, disse feliz.

A matéria prima dos seus quadros são papéis importados, que não são coloridos depois de prontos e, sim, quando estão sendo produzidos. Ao todo, são mais de 100 cores diferentes.

“Trabalho com a mesma linha de papel utilizado na Gráfica Ocho, mas não uso as sobras, pois o quiling precisa de papéis inteiros”, explicou. Hoje, Miguel se considera mais artista que empresário.

As obras

Daltônico, o artista não tem a deficiência como um empecilho, mas como um desafio. “Tenho um funcionário que me ajuda a separar e a identificar as cores, mas nem sempre foi assim”, conta. Cores fortes e sombras

são algumas das características que Guiter usa em suas obras.

Entre suas maiores obras está o quadro que reproduz o Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar. Foram sete meses de trabalho e mais de 300 mil tiras de papel coloridos para preencher o quadro com 2,75m de altura, que fica exposto dentro da gráfica Ocho. Ele também reproduz obras de outros artistas e, entre os seus preferidos, estão os quadros de Van Gogh e dos cearenses Aldemir Martins e Chico da Silva. Entre os que mais gosta, está a sua obra mais premiada: A ‘Boha’ (vaca), que recebeu uma medalha de prata do 9º Salão de Artes Plásticas da Academia de Meio Ambiente do Rio de Janeiro.

Guiter nos revela que almeja dedicar suas horas exclusivamente às artes. Há cinco meses montou seu ateliê e faz muitos planos. “Quero que saia muitas coisas de lá. Tenho um entusiasmo muito interessante de fazer coisas novas e diferentes. Quero dedicação exclusiva para criação de minhas artes. Meu sonho é trabalhar 15 horas por dia sem ninguém me perturbar, com uma garrafa de café do lado para não perder um só minuto para produzir”.

shutterstock/Anna Ismagilova

Empreendedorismo

A fruta direto no palito

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Para dias ensolarados e de muito calor, que tal um picolé de fruta 100% natural? Parece uma proposta simples, mas é muito mais.

A Naturalle Ice Up apresenta um conceito diferenciado que conquistou o cearense

Texto Camila Vasconcelos Foto Davi Farias

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empresa, genuinamente cearense, utiliza matéria-prima de diversas regiões do Brasil para compor sua cartela de sabores.

Entre os mais solicitados pelos fortalezenses estão: coco, castanha com coco, morango, coco verde, açaí e kiwi. E a ideia de propor esse produto natural e de baixa caloria é do trio capixaba: Norma Luci, Firnilton Silva e Renzy Júnior. Renzy, de 36 anos, herdou a veia empreendedora da família e está à frente da Diretoria Comercial da empresa. Formado em engenharia agrícola, ele pegou gosto pela arte da culinária e cursa, hoje, pós-graduação em Gastronomia Internacional.

Mãe e filho já eram sócios da consolidada Naturalle Sanduíches, que fabrica e revende sanduíches naturais em Fortaleza. Foi quando, em 2011, Firnilton viu uma reportagem sobre picolés de frutas e teve a ideia de criar o produto na cidade, só que sem o uso de produtos artificiais em sua composição. Com à irmã e o sobrinho, lançaram a Naturalle Ice Up. “Visamos um mercado crescente de costumes saudáveis. O mais natural possível. O nome era forte e apostamos no conceito sem medo”, disse Renzy.

O trio, assessorado por profissionais da área de Engenharia de Alimentos, passou, então, a realizar experiências

As frutas trazidas da Ceasa são selecionadas e cortadas para dar início ao processo de produção dos picolés da Naturalle Ice Up costumes 73

Empreendedorismo

com a fabricação de picolés feitos artesanalmente, utilizando frutas selecionadas e água mineral, sem corantes e aromatizantes. As receitas deram certo e é dessa forma que são feitos os picolés da Naturalle Ice Up. “Começamos com 11 sabores e hoje já temos 21”, conta Renzy Júnior.

Sabores de dar água na boca

O picolé natural de coco verde acredita-se ser o único no mercado nacional. De acordo com Firnilton, ele é sucesso de vendas, pois, além de ser delicioso, possui apenas 37 calorias. “No Brasil, apenas a Naturalle Ice Up comercializa este sabor. É diferente e as pessoas gostam de experimentar novos sabores. Eu garanto que quem prova dos nossos picolés vira cliente. Por ser um produto de baixas calorias, as pessoas que fazem dieta, atividade física ou têm alguma restrição alimentar, apreciam muito”, conta Firnilton. Dentre os sabores comercializados, os de coco verde (água de coco), goiaba, manga,

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açaí, abacaxi, limão, acerola, melancia e tamarindo são opções para quem tem intolerância à lactose, pois não utilizam leite em sua composição.

Mais inovação

A Naturalle gosta de inovar e surpreender seus consumidores. Foi para atender inúmeros pedidos que, após meses de testes, pesquisas, adequações técnicas e a colaboração da nutricionista Juliana Barros, no final de 2013 foi lançado o picolé de Açaí com Whey Protein. “Os sabores surgem com o pedido dos nossos clientes e este, em especial, é sucesso nas academias”, explica Firnilton.

Rápido crescimento

A empresa, no início, contava com a colaboração de oito funcionários.

Quase três anos depois, o número mais que triplicou. Ao todo, são 30 colaboradores trabalhando em vários setores. Carlos Eduardo está na Naturalle desde a aquisição do pri-

meiro dos mais de 180 freezers que a empresa tem hoje. “É bom trabalhar na Naturalle Ice Up. Cheguei aqui no início e estou vendo o crescimento rápido dela. Aqui é uma família!” Carlos é motorista e trabalha distribuindo os picolés na cidade. “É bom chegar para entregar os picolés nos locais e as pessoas virem até mim para elogiar o produto. É muito bom trabalhar em uma empresa que todos gostam do produto e do nosso atendimento”, conta, satisfeito.

A fabricação diária é de 20 mil picolés, que são distribuídos em lojas de conveniência, supermercados, lanchonetes, restaurantes e padarias espalhadas em Fortaleza. No Ceará, a Naturalle Ice Up atua também nos municípios de Quixadá, Sobral e Juazeiro do Norte. Os picolés são distribuídos também nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro.

O plano de expansão da marca é ousado e já indica crescimento em outros estados do Brasil.

O desenvolvimento da empresa está alinhado ao crescimento do produto no País. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), em dez anos o mercado de sorvetes cresceu 81,6%, sendo que deste número, o setor de picolés corresponde a 19,58% do mercado. Apesar do crescimento do consumo nacional, para Firnilton, os cearenses estavam precisando de um produto de qualidade e totalmente natural. “A proposta da Naturalle Ice Up oportunizou a carência do mercado. Já existia a necessidade e nós identificamos. Hoje, atendemos uma crescente demanda”, afirmou.

O grande Diferencial

Renzy explica que o grande diferencial dos picolés é a matéria-prima e as técnicas de produção desenvolvidas. As frutas são compradas na Central de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa) e são encaminhadas imediatamente para a fábrica. “Tudo aqui vem da Ceasa, mas os picolés dependem da safra da fruta. Se a fruta estiver na entressafra, não tem como fabricarmos o picolé. Prezamos pela qualidade dos nossos produtos. Se as frutas não estiverem boas, nós não fazemos os picolés, já que dependemos de 100% da fruta. Teve época em que ficamos de 3 a 4 meses sem abacate”, explica Firnilton.

Para os sócios, o melhor prêmio é a aceitação do mercado cearense com a marca. “Quando vemos uma pessoa falando bem do nosso produto é muito gratificante. Sentamos em um restaurante que vende Naturalle Ice Up e ficamos olhando a reação das pessoas que experimentam o picolé. É engraçado, pois sempre todos gostam muito”.

Processo de fabricação dos picolés de frutas 100% naturais

ME ACOSTUMEI COM VOCÊ

SINFRÔNIO NOS TRAÇOS DO RISO 76 costumes

Sinfrônio, o primeiro chargista diário da imprensa cearense, usa a dinâmica da velocidade da informação para criar suas charges

Por Renato Barros de Castro Por Davi Farias

P

ara quem não sabe, fica desde já o aviso: Sinfrônio é nome próprio, nada de pseudônimo ou nome artístico. “Era o nome do meu avô paterno e meu pai foi o único na família a ter coragem de colocá-lo num filho”, é assim que o autor das famosas charges alencarinas explica a causa e o motivo de chamar-se assim, o que lhe trouxe divergências desde o momento de vir ao mundo. “Qual é o nome do menino?”, perguntou a parteira, que, ao ouvir a resposta, contestou imediatamente à mãe da criança: “Deixa de brincadeira e diz mesmo o nome do ‘bichim’...”

Tendo nascido, portanto, na capital do Ceará e já com nome humorístico, o destino parecia se impor muito antecipadamente a Sinfrônio. Na infância transcorrida em um casarão na rua Jaime Benévolo, onde costumava brincar de cowboy imitando heróis de quadrinhos e acompanhar os episódios do programa radiofônico Jerônimo, o herói do sertão, sempre sobrava tempo para desenhar, diversão que logo iria se transformar em atividade profissional exclusiva.

“Tudo na vida é vocação. Toda vocação, entretanto, precisa ser trabalhada e aperfeiçoada no dia a dia. Acredito que o humor corre em minhas veias e dou-lhe materialidade através das minhas charges e cartuns.”

“Lembro de mim, de papo no chão, com dezenas de lápis de cor que meu pai me municiava e muito papel espalhado por todo canto. Aos 7 anos, já dava meus riscos. Lia e relia muita revista em quadrinho e até já produzia as minhas para vender na escola. Fazia tudo à mão, desenhava, grampeava e vendia.

Quase fui expulso por essa prática. Já pensou, comercializar algo dentro da escola e logo quadrinhos, que era cultura perniciosa na época?”, indaga divertido o artista, que, nesses primeiros passos, foi bastante incentivado pelo pai, proprietário de livrarias, onde Sinfrônio costumava expor e vender cartões humorísticos.

O Primeiro chargista diário da imprensa cearense

Admirador do trabalho de Ziraldo no início da carreira (e de quem ainda hoje é grande entusiasta, considerando-o o maior ícone gráfico do humor brasileiro), Sinfrônio foi leitor de “O Pasquim” e de vários jornais alternativos da época de sua juventude (verdadeiros celeiros de grandes cartunistas), por considerar a leitura item fundamental para o trabalho de um bom chargista: afinal, segundo ele mesmo, tudo pode render uma boa charge.

Autodidata em Arte, Sinfrônio cursou até o segundo ano de Engenhacostumes 77

ME ACOSTUMEI COM VOCÊ quinze”, de Rachel de Queiroz, em homenagem ao seu centenário”.

Uma profissão divertida e desafiadora: chargeando Geisel

Diferentemente do início de sua carreira, quando muitos jornais não possuíam charges, Sinfrônio acredita que, hoje, o chargista já tem seu espaço garantido na grande imprensa, por estar ligado a algo de que nenhum órgão de comunicação gráfica pode deixar de prescindir. Para ele, o chargista é um grande formador de opinião, visto que seu trabalho é absorvido quase instantaneamente por milhares de leitores.

“Hoje, o cartunista, o chargista, é uma peça importantíssima em qualquer meio de comunicação, seja ele gráfico ou eletrônico. Ele ajuda a esclarecer uma notícia, reivindica, critica, reclama, serve de tribuna para a grande maioria da população que se identifica com seu trabalho, que vê que a charge expressa aquilo que ele gostaria de expressar e não tem como”, esclarece.

ria Civil na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), mas a vocação falou mais alto, e ele abandonou o curso universitário a fim de se dedicar integralmente ao humor gráfico no jornalismo, onde atua há mais de trinta anos.

“Tudo na vida é vocação. Toda vocação, entretanto, precisa ser trabalhada e aperfeiçoada no dia a dia. Acredito que o humor corre em minhas veias e dou-lhe materialidade através das minhas charges e cartuns”, ressalta.

“Antes do humor gráfico [em jornais] me dediquei à pintura, participei de várias exposições, fui vitrinista e projetei stands para feiras. O humor veio mesmo com os quadrinhos, quando criei os personagens Ming-Au (um pequeno monge do Tibete) e Bráz - O navegador (um navegante desajeitado que não consegue descobrir terra nenhuma). O Ming-Au foi publicado semanalmente pela famosa revista GIBI (o “gibizão”) da Rio Gráfica e Editora, por alguns anos, e me fez guinar para o lado do humor gráfico. Nessa época, fui contratado 78 costumes

pelo jornal O Povo por intermédio do grande José Raimundo Costa, como chargista diário (ele disse que não aceitava quadrinhos, mas me contrataria se fosse para fazer uma charge diária). Assim, praticamente fui o primeiro chargista diário a atuar na imprensa cearense”, afirma Sinfrônio, que passou 16 anos produzindo charges diárias para o jornal O Povo.

Indagado sobre as fronteiras da liberdade profissional para criticar, Sinfrônio é rápido na resposta: “No meu caso, tenho plena liberdade de expressar minha opinião. Eu mesmo faço minhas pautas e escolho os assuntos a meu critério. É claro que uma ou outra charge não reflete o pensamento do jornal e é vetada, sendo solicitada uma nova charge”, explica.

“Em 1991, comecei a produzir charges animadas para a televisão, o que despertou interesse do Sistema Verdes Mares e fui contratado para a tv e o jornal, iniciando assim minha trajetória no Diário do Nordeste, onde estou até hoje. Porém, também atuo na área de produção de conteúdos em computação gráfica 3D através de uma empresa minha, onde já desenvolvi quatro minisséries com essa técnica, a exemplo de Cícero – O santo padre, com participação de Chico Anísio (fazendo a voz do Padre Cícero) e trilha sonora de Raimundo Fagner, e 1915 - O ano em que a terra queimou, baseado no romance “O

O risco de causar incômodo a figuras públicas por meio do trabalho, expondo diretamente as personalidades chargeadas, é uma das questões mais delicadas da profissão de Sinfrônio, uma vez que a charge incita ao riso, e, não raro, ao ridículo: não à toa, ele já teve de enfrentar dois processos judiciais por conta disso. De todo modo, o chargista afirma nunca ter sofrido constrangimento por retratar personagens públicos: “Normalmente, as pessoas ou personalidades chargeadas tentam levar na esportiva, elogiam, mesmo porque não têm muita alternativa. [...] Aconteceu algo interessante no tempo da Di-

tadura, quando eu trabalhava no jornal O Povo. Fiz uma charge com o então presidente Geisel (a primeira caricatura de Geisel publicada num órgão de imprensa) quando ele veio visitar o Ceará.

Na época, o governador era Adauto Bezerra. Quando o presidente chegou, ainda na porta do avião, perguntou ao governador que o estava recebendo: ‘Como é que está o Ceará?’ Ora, no dia anterior o time do Ceará tinha goleado o Ferroviário por 6 a 0. Coloquei então o governador respondendo: ‘Vai bem, deu no Ferrim de 6 a 0’. Essa charge deu um rebu [sic] danado, o governador ligou para o jornal [furioso], mas ficou só nisso mesmo”, rememora.

O processo criativo

Vinculado à cláusula de Exclusividade com o veículo de comunicação no qual atua (não podendo publicar charges inéditas para outros periódicos e similares), o processo criativo de Sinfrônio está ligado à dinâmica da velocidade da informação. Embora não trabalhe dentro da Redação, é essa dinâmica que define seu modo de trabalhar. “Como a charge é factual e as boas notícias, efêmeras, você tem que correr para publicar o quanto antes a sua ideia.

Normalmente, eu só começo a produzir a charge lá pelas 5, 6 horas da tarde, quando todos os acontecimentos do dia já estão consolidados. Pela manhã leio os principais jornais do país, consulto as redes sociais e vou pinçando as notícias que podem render uma boa charge. Ao longo do dia, vou fazendo uma depuração e separando as mais urgentes das menos urgentes, aquelas notícias que podem sobreviver... A partir daí, com o assunto definido, começa a transpiração. Vou rabiscando a ideia até ficar satisfeito com o resultado. Depois, concluo o desenho em p&b e o coloco no escanner, a fim de começar o processo de acabamento, colorização e finalização. Tudo isso demora em média 3 horas. Concluída a charge, é só enviar via internet para o jornal”, explica Sinfrônio.

“No meu caso, tenho plena liberdade de expressar minha opinião.

Eu mesmo faço minhas pautas e escolho os assuntos a meu critério.”

Sinfrônio começou a perceber o reconhecimento de seu trabalho quando passou a ouvir repetidos comentários na rua: “Viu a charge de hoje do Sinfrônio?”. Embora alguns o congratulem pessoalmente, ele se descreve como um ilustre desconhecido, uma vez que apenas o seu nome é popularizado, e não sua imagem, fato que contribui bastante para preservar sua privacidade.

Indagado sobre seus trabalhos mais polêmicos, ele cita dois em especial: “Recentemente, fiz uma charge sobre Hugo Chávez, quando ele estava em Cuba se tratando, e ela repercutiu em toda a América do Sul. Chávez estava deitado numa cama de hospital e a morte na entrada do quarto, com Fidel atrás da porta. A morte pergunta: ‘Quem é, Fidel’?, ao que ele responde, apontando para Chávez: ‘É aquele ali, pode levar!’. Outra que repercutiu mundialmente foi a da rainha Elizabeth colocando a coroa na Dilma sentada no trono, quando o Brasil ultrapassou o Reino Unido no ranking da economia.

Foi capa de publicação inglesa”, ressalta.

Uma das charges mais polêmicas no currículo de Sinfrônio

A rainha Elizabeth coroa Dilma Rousseff Sem nunca ter se arrependido de uma charge publicada, porém arrependido de não ter publicado algumas,

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para receber em casa

Gooooooool!

Chefs dão dicas do que servir aos seus amigos na hora de torcer pelo Brasil Texto Izakeline Ribeiro Foto Davi Farias

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uem resolveu assistir aos jogos da Copa do Mundo em casa deve estar com aquela dúvida cruel: o que servir para os amigos convidados a conferir as partidas em sua companhia? Para resolver o problema, quatro chefs irão dar dicas preciosas do que servir. Alexandre Cordeiro (Deck 5) e Marcelo Diógenes (Burger Street 1130) escolheram as bolinhas, uma das principais referência em tempo de mundial. Já Raquel Cavalcante (Gourmet de Salto Alto) e Phillip Skinner (Cervejaria Devassa) apostaram na versatilidade dos frutos-do-mar na composição dos pratos. Confira!

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Deck Ball por Alexandre Cordeiro Fundamental nas relações entre as pessoas e em datas festivas, principalmente, a comida não pode ficar de fora deste especialíssimo momento esportivo. “Na Copa do Mundo creio que o servir bem é uma grande ferramenta de hospitalidade e entretenimento. Gols, pessoas reunidas, um bom petisco e uma boa bebida podem fazer uma Copa do Mundo sensacional”, comenta Alexandre Cordeiro, chef do Deck5 Bar. Ao pensar em um petisco bom, original e temático, veio a ideia da Deck Ball. “Pensei em criar algo saboroso, que tivesse uma boa relação com a Copa e que ficasse marcado na memória gustativa das pessoas quando esta terminar”, comenta o chef. A Deck Ball tem o formato de uma bola de futebol e possui três texturas. Por fora, tem a crocância do bacon (o couro da bola), no meio sobrecoxa de frango desossada, altamente macia e suculenta, e por dentro da sobrecoxa um delicioso e cremoso molho três queijos. “Usamos ainda crispy de couve-manteiga para decorar, como se fosse o gramado do campo”, completa Alexandre.

Ingredientes 6 tiras de bacon 80g de sobrecoxa desossada 10g de queijo gorgonzola 10g de queijo parmesão 30g de queijo cream cheese 5g de pimenta-do-reino moída 50ml de azeite extravirgem 2 folhas de couve-manteiga

Modo de preparo

Tempere a sobrecoxa com pimenta-do-reino moída e reserve. Coloque os queijos em uma frigideira em fogo baixo até que fiquem bem misturados, tendo cuidado para não queimarem, só até que fiquem na consistência de molho. Reserve-os. Pegue uma concha e disponha nela as tiras de bacon, de forma que fiquem com suas extremidades caindo para depois fecharem. Dentro do bacon coloque a sobrecoxa, e por dentro da sobrecoxa ponha

o molho de queijo. Após, feche o frango e, na sequência, feche o bacon deixando-o no formato de bola. Enrole-o no papel-alumínio e leve-o ao forno pré-aquecido a 180° por 20 minutos. Depois, retire-o do forno e leve-o à frigideira ou chapa para dar uma grelhada. Para decorar, corte a couve-manteiga em tiras bem finas e depois refogue-a no azeite até ficar crocante. Ao servir, coloque a couve refogada no centro do prato e, por cima, a Deck Ball. Daí, é só dar o pontapé inicial.

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para receber em casa

Meatball por Marcelo Di贸genes 82 costumes

Ingredientes 2 colheres de sopa de azeite de oliva 500g carne de bovina 125g de creme de ricota 1 ovo 100g de queijo mussarela 50g de farinha de rosca 2 baguetes 1 cebola grande bem picada 1 pimentão amarelo picado 1 maço de salsa bem picada 1/4 de xícara de orégano fresco 1 colher de chá de pimenta cayenne Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Para Marcelo Diógenes, chef do Burger Street 1130, não pode faltar comida simples, rápida e sexy numa recepção em casa. Para quem vai receber os amigos, Marcelo sugere “chamar poucos, mas bons amigos.

Ter sempre cerveja gelada e, se possível, algumas especiais na temperatura correta. Com relação aos aperitivos, sempre é bom o anfitrião realizar algumas receitas que domine bem, mas nunca esquecer de ter em casa algo como castanha-do-Pará, pistache ou até mesmo chips. Sempre bom também ter algo para os vegetarianos, pois não fica nada legal deixar ne-

nhum convidado sem comer”.

Como sugestão para servir, Marcelo escolheu apresentar as meatballs, também conhecidas como boulette de viande ou as vulgo almôndegas, por serem saborosas e rápidas de preparar. “Além do mais, as meatballs estão voltando à moda com força total nas grandes capitais como São Paulo, New York e Paris”, diz ele, destacando que elas nada mais são que uma variação dos burgers que ele produz no Burger Street. “Criei um prato rápido e colorido lembrando um pouco as cores do Brasil”, afirma.

Pré-aquecer o forno a 230ºC. Colocar azeite de oliva sobre uma assadeira e reservar. Em uma vasilha, misturar todos os ingredientes. Fazer bolinhas de aproximadamente 40g e colocá-las sobre a assadeira.

Levar as meatballs para cozimento durante aproximadamente 15 min ou até que a cocção esteja finalizada. Para os sanduíches: cortar as baguetes de forma que elas possam receber as meatballs. Rechear cada lado da baguete com um molho da sua escolha (nesse caso, usamos molho pesto de manjericão). Sobre cada troço de baguete, colocar uma meatball e, em seguida, cobrir com um pedaço de mussarela ou algum outro queijo de sua preferência. Levar ao forno por aproximadamente 5 min ou até que o queijo esteja derretido.

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Arroz cremoso com frutos-do-mar por Raquel Cavalcante

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Ingredientes 2 xícaras de arroz cru 400g de camarão médio 200g de anéis de lula 2 dentes de alho 1 pimenta-de-cheiro Óleo Sal a gosto 3 colheres de cream cheese Marinada para os frutos-do-mar 10ml de Azeite Sal a gosto Pimenta a gosto Salsinha desidratada a gosto 2 dentes de alho amassados Caldo de vegetais ½ cebola 1 tomate 1 xícara de cheiro verde e cebolinha 10ml de azeite extravirgem Sal e pimenta a gosto

Raquel Cavalcante, proprietária da marca Gourmet de Salto Alto, segue a linha de que uma boa comida sempre será motivo para reunir os amigos, imagina fazer isso durante os jogos da Copa. “Mais um motivo para caprichar no sabor e na apresentação, deixar a mesa convidativa e deliciosa”, afirma.

“Investir em coisas práticas. Deixar a mesa colorida e divertida com mimos verdes e amarelos”, diz a chef. Para os leitores, Raquel sugere um arroz cremoso de frutos-do-mar por ser uma receita prática e muito saborosa. Algo que possa ser uma entradinha ou o prato principal. “Sou apaixonada por frutos-do-mar e morar em Fortaleza me dá o privilégio de ter sempre produtos fresquinhos e com preços acessíveis. Então, adoro poder transformar um simples arroz num prato elaborado”, afirma.

Modo de preparo Começe a receita pela marinada, misturando todos os ingredientes e juntando os frutos-do-mar. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por aproximadamente 30 minutos.

Faça o arroz como de costume. Lave-o em água corrente e escorra bem.

Aqueça o óleo numa panela, acrescente o alho e a pimenta-de-cheiro para refogar. Depois coloque o arroz, misturando bem. Acrescente a água quente até cobrir todo o arroz, tempere-o com sal e cozinhe-o em fogo baixo. Se necessário, adicione mais água durante o cozimento. Bata no liquidificador todos os ingredientes do caldo de vegetais, não muito, o ideal é deixar alguns pedacinhos e virar um caldo grosso. Quando o arroz estiver quase cozido, acrescente aos poucos esse caldo, juntamente com os frutos-do-mar. Misture delicadamente para finalizar o cozimento. Quando os camarões estiverem rosados, em aproximadamente 8 minutos, desligue o fogo. Quanto mais tempo cozinhar, mais “borrachudo” o camarão ficará. Acrescente por último, 3 colheres de cream cheese ou requeijão cremoso. Misture devagar e sirva em seguida. Bom apetite.

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para receber em casa

Camar達o da mam達e por Phillip Skinner

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O chef Phillip Skinner, da Cervejaria Devassa, encontra na mesa um ótimo lugar para demonstrar a própria cultura. Sendo assim, também pode ser uma oportunidade para homenagear outros países.

Entre as opções para compor a mesa, pratos que fazem referência aos países que entram em campo serão sempre uma boa pedida. Às vezes, colocar algumas bandeirinhas nos petiscos já faz aquele diferencial. O Camarão da Mamãe é uma referência ao Ceará e às suas belas praias, além de ser uma boa oportunidade para lembrar das maravilhas da vida, começando pelos sabores.

Ingredientes 500 gramas de camarão 2 ovos Sal e pimenta-do-reino a gosto 50 gramas de Mango Chutney 100g de farinha de Panko 20g farinha de trigo

Modo de preparo Descascar todos os camarões, temperá-los e colocá-los na geladeira por 20 minutos. Enquanto isso, preparar as farinhas e o ovo para empaná-los. Após fritos e crocantes, servir os camarões, deliciando-os com Mango Chutney. costumes 87

Roteiro

para torcer

copa do mundo Texto Camila Vasconcelos

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ortaleza já está fervendo como cidade-sede da Copa do Mundo 2014. Para acompanhar de perto, muitos cearenses já garantiram seus ingressos e vão conferir cada lance de bola no Castelão. Para quem não conseguiu ingresso ou não quis uma vaguinha na arquibancada da Arena, a Revista Costumes listou algumas opções de lugares aconchegantes na cidade, que irão transmitir os jogos e receber você e sua família ou os amigos para comemorar cada gol do campeonato!

MELHORES AMIGOS

shutterstock/Robert Red

O boteco e bar Melhores Amigos repetirá o sucesso da Copa das Confederações e adianta que os jogos mais importantes, incluindo todos os jogos do Brasil, serão transmitidos pelas TVs de 42” e pelos telões espalhados no salão coberto e no espaço ao ar livre. Além de oferecer o melhor chopp do Brasil, vencedor do Prêmio Heineken, os torcedores terão opções de tira-gostos típicos de cada adversário do Brasil nos dias dos jogos.

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serviço Rua Professor Dias da Rocha, 811 Aldeota - (85) 3224.9644

Davi Magalhães

BOTECO PRAIA

O Boteco Praia bar Premium de Fortaleza é outra boa opção para quem quer torcer pela Seleção Brasileira e não perder nenhum lance dos jogos da Copa do Mundo, tomando um chopp gelado e degustando delícias gastronômicas. Com espaço para cerca de 500 pessoas, o Boteco irá transmitir todos os jogos em oito TVs e dois Vídeo Walls (feitos a partir da junção de televisores).

Após os jogos, a programação musical da casa seguirá normalmente.

serviço Boteco Praia Avenida Beira-Mar, 1680 Meireles (85) 3248.4773

COCO BAMBU

Que tal torcer pelo Brasil com sofisticação? As três unidades do restaurante Coco Bambu estão preparadas para receber os torcedores das seleções da Copa do Mundo. Em um ambiente descontraído, muita animação e gente bonita nas transmissões dos jogos do Mundial. No Coco Bambu Frutos do Mar uma estrutura com três telões localizados estrategicamente irão possibilitar que os clientes não percam nenhum lance. Nas unidades Sul e do Meireles, televisores e telões ficarão espalhados pelos ambientes aconchegantes do restaurante.

serviço Coco Bambu Coco Bambu Meireles Rua Canuto de Aguiar, 1317 Meireles (85) 3242-7557

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BUONI AMICI’S

Gustavo Sampaio

Na Copa do Mundo o Buoni Amici’s dará continuidade ao projeto “Amici’s Futebol Clube”. O local passará a abrir mais cedo para que todos os 62 jogos sejam transmitidos. Em jogos de maior demanda, como aqueles envolvendo a Seleção Brasileira, o Amici’s terá três telões e televisores espalhados pelo bar, balcão e mezanino. Nas tardes, antes e após os jogos, os Dj’s Marquinhos e Dado comandarão o som do Amici’s. Durante a noite, a casa seguirá com seus projetos musicais.

fotos divulgação

para torcer

serviço

BAR DO PAPAI

O Bar do Papai irá transmitir todos os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo 2014.

De acordo com a administração do bar, os torcedores poderão assistir aos jogos no andar superior, onde serão disponibilizados dois televisores de 42 e 50 polegadas ou no andar inferior, em um telão de 3x4 metros.

No pré e no pós-jogo, os clientes serão animados pelo samba do “Grande Amor”. Será cobrado um valor de R$ 15,00 por pessoa e é preciso fazer reservas de mesas.

serviço Bar do Papai Rua Monsenhor Bruno, 1386 - Aldeota (85) 3264.3495 90 costumes

Davi Farias

Buoni Amici’s Rua Dragão do Mar, 80 - Praia de Iracema (85) 3219.5454

SHERLOCKS PUB

O Pub Inglês Sherlock é o local mais intimista e aconchegante para quem quiser assistir aos jogos. De acordo com a administração, a casa espera receber até 500 torcedores, que poderão assistir aos jogos em telões e TVs de plasma que ficarão espalhados pelos ambientes do pub.

No cardápio, as cervejas importadas referentes ao país do time que estiver jogando na Copa estarão de promoção.

serviço Sherlocks Pub Rua Silva Paulet, 1222 Aldeota (85) 3044.1222

ARENA BRASIL

PICANHA DO COWBOY

O espaço foi criado especialmente para a Copa das Confederações.

O sucesso foi tão grande que agora irá abrir para receber torcedores do mundial. Desta vez, os interessados que comprarem seus ingressos para assistir a todos os jogos da Copa no ‘Arena Brasil’ receberão um kit com uma blusa exclusiva, copos, corneta e uma bolsa. Além de muita gente bonita, 2 telões de Led e 10 televisores espalhados pela Arena, os torcedores curtirão várias atrações musicais antes e depois de cada jogo.

No bar temático Picanha do Cowboy, os jogos mais importantes da Copa do Mundo, incluindo todos os jogos da Seleção Brasileira, serão transmitidos nos nove telões e um Vídeo Wall (feito a partir da junção de televisores), que ficarão espalhados nos ambientes do restaurante. Não será cobrada entrada e será mantida a mesma forma de atendimento do já tradicional e melhor happy-hour da cidade.

serviço

serviço

Picanha do Cowboy Avenida Dom Luís, 685 - Aldeota (85) 4118.0303

CHICO DO CARANGUEJO

Muita cerveja gelada e caranguejo no capricho estarão no cardápio dos restaurantes da rede Chico do Caranguejo espalhados nos quatro cantos da cidade, nos dias de jogo da Copa. No Chico do Caranguejo Praia, os principais jogos serão transmitidos em um telão de alta definição onde o torcedor não perderá nenhum lance. Nas demais unidades, também haverá transmissão dos jogos.

Davi Farias

Arena Brasil Rua Barão de Aracati, 1304 - Aldeota

serviço Chico do Caranguejo Chico do Caranguejo Praia Avenida Zezé Diogo, 4930 - Praia do Futuro (85) 3262.0108 costumes 91

MASCOTE DA COPA

Tatu-bola da Caatinga para o mundo

Conheça a história do Tolypeutes tricinctus e como ocorreu a escolha deste animal para representar o Brasil como o mascote da Copa do Mundo

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Texto Ádria Araújo Foto Rodrigo Patrocínio

scolhido como mascote da Copa do Mundo de 2014, e batizado de Fuleco, a ideia de propor o tatu-bola como mascote do mundial nasceu em janeiro de 2011, em uma reunião entre os participantes da ONG Associação Caatinga, que buscavam um tema para alavancar as questões inseridas em um dos objetivos da instituição - que é a valorização da floresta da Caatinga – aproveitando positivamente o grande evento e chamando a atenção para a questão ambiental.

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“Pensamos em uma forma de nos envolvermos diretamente no evento fazendo a sugestão de um animal típico e ameaçado da Caatinga. Propusemos o tatu-bola por vermos uma relação entre a bola de futebol, já que é a forma que ele assume quando se sente ameaçado, fechando-se; e para que a gente pudesse ter a oportunidade de divulgar algo sobre ele, onde vive, por que está ameaçado, para salvá-lo e também salvar outras espécies que estão desaparecendo devido ao processo de degradação ambiental”, revela o biólogo e Secretário Executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro.

Segundo Rodrigo, a ideia era aproveitar o uso de mascotes usados nas Copas do Mundo desde 1966 e sugerir à Fifa um animal que representasse o Brasil, mais precisamente a Região Nordeste, e tivesse relação com futebol. “Demos duas ou três propostas, mas uma colega falou “tatu-bola”. Todo mundo ficou em silêncio e achou a ideia genial, tudo a ver. Porque o tatu-bola levanta a bandeira da proteção da Caatinga, ele é o embaixador da nossa luta, e faz uma relação do ambiente com a sociedade, por ser simpático e como o futebol mobiliza e emociona, pode ser que sirva também para divulgar uma questão ambiental”, revela.

Rodrigo Castro, Biólogo e Secretário Executivo da Associação Caatinga, ONG que atua pela proteção da Caatinga

Tatu bola: O mascote da Copa do Mundo

Rodrigo conta que a ideia virou uma campanha. “Banners eletrônicos, Facebook, filme no Youtube, e o site da Associação Caatinga foram o pontapé inicial para o sucesso da campanha, que tinha como lema “Uma nação inteira torce para que o tatu-bola se torne mascote da Copa do Mundo”, gerando consequentemente o interesse de jornais, revistas, rádios e televisões”, afirma ele. Em março de 2012, a equipe da Associação Caatinga formalizou a proposta em 22 páginas para a Fifa, contendo a sugestão, a motivação, as razões, falando sobre a espécie, sobre a situação dela e como ela vivia na Caatinga.

“Fizemos toda uma conscientização, formalizamos a campanha, enviando um dossiê para o comitê organizador local, para o Ministério do Esporte e para a sede da Fifa. Então, tivemos uma grata surpresa: em setembro, o tatu-bola foi oficialmente escolhido como mascote da Copa”, conta.

Depois veio o momento de batizar o animal 100% brasileiro, que representaria o Brasil no mundo inteiro. Unindo as palavras Futebol e Ecologia, “Fuleco” ganhou de Zuzeco e Amijubi com 48% dos votos dos internautas. Para a Associação Caatinga, o nome foi a opção mais adequada, pois se relaciona com o objetivo da entidade em aproximar a luta pela preservação ambiental do público costumes 93

MASCOTE DA COPA

“Vou trabalhar para construir uma carreira na música que eu possa conciliar, tanto no Brasil, quanto lá fora, mostrando a música que há em mim para o mundo”.

do futebol. “O tatu-bola faz a ponte entre quem ama o futebol e quem protege a natureza, unindo futebol e ecologia, então no peso que simboliza o nome, a escolha foi bem feliz de acordo com a nossa proposta de proteção deste animal”, revela.

Associação Caatinga atua em prol da Proteção à Natureza

Criada em outubro de 1998, a Associação Caatinga é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, e reconhecida como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que atua pela proteção à natureza, especificamente pela valorização do bioma Caatinga.

A Associação possui ações voltadas à mudanças climáticas, ações de preservação e de criação de reservas naturais – mantém uma reserva natural chamada Serra das Almas, em Crateús-CE, uma das maiores reservas particulares de patrimônio natural em todo o Brasil.

A missão da entidade é promover a conservação das terras, florestas e águas da Caatinga, garantindo assim a permanência de todas as formas de vida nela existentes. A Caatinga é o ecossistema que predomina no Nordeste Brasileiro e ocupa 10% do território nacional. Possui uma série de plantas e animais endêmicos, e, principalmente, um nível de degradação muito grande.

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“A Associação nasceu para lutar pela proteção da Caatinga e nessa luta envolveu o homem do campo, onde trabalhamos com produtores rurais, com pessoas que conseguem encontrar alternativas para degradar menos, além de várias campanhas que a gente desenvolve para que as pessoas conheçam melhor essa vegetação, e com essa ação na Copa vai valorizar cada vez mais.”, conta Rodrigo Castro.

Uma dessas campanhas é “Eu protejo o tatu-bola”, que tem como objetivo promover a proteção do tatu-bola e reduzir o risco de desaparecimento da espécie, além de aumentar o conhecimento sobre distribuição e ocorrência do animal.

A Associação conta com o apoio de empresas patrocinadoras e necessita de doações voluntárias.

“Uma das ideias do tatu-bola hoje ser uma personalidade é que ele pode trazer junto ainda a mensagem ‘aonde eu vivo, como é a casa que moro’, ou seja, falar um pouco mais de como é a Caatinga. Se ele vai conseguir ser salvo com a divulgação da Copa, não sabemos, mas estamos batalhando para mostrar o que está por trás do Fuleco e quem sabe contar aos nossos filhos e netos que foi graças àquele evento que a Associação conseguiu parceria com empresas e doações para salvar o tatu”, finaliza Rodrigo.

Conheça um pouco sobre o tatu-bola Dentre 19 espécies, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é um animal exclusivamente brasileiro, que vive na Caatinga e em algumas regiões do Cerrado, e está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Seu prato preferido é o cupim, apesar dele se alimentar também de formigas, algumas frutas silvestres e certas plantas da Caatinga. Tem dois sentidos extremamente apurados, que são a audição e olfato, em busca de alimento. Diferente de outras espécies, o tatu-bola não é cavador, é um animal que se esconde e dorme na posição aberta em lugares espinhosos e com muitos garranchos. Sua defesa se dá no formato de bola, no qual ele se fecha para proteger-se.

serviço Associação Caatinga (Núcleo Operacional de Fortaleza) Rua Cláudio Manuel Dias Leite, 50 – Cocó - (85) 3241-0759 www.acaatinga.org.br caatinga@acaatinga.org.br

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retalhos do cariri Por Demontier Tenório

Conheça uma peregrinação de fé com uma vista paradisíaca

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mbientalistas, atletas e fiéis se misturam em um mesmo espaço repleto de misticismo e com uma visão paradisíaca do Verde Vale do Cariri, principalmente na época de inverno. O Santo Sepulcro é um Santuário Ecológico, considerado um dos mais antigos e importantes sítios históricos de Juazeiro do Norte, no Ceará. Situado no alto da Serra do Catolé e em meio a imensas pedras, era o local de martirização dos beatos que construíram capelinhas, criando a auréola mística e de forte imaginário popular.

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Estamos falando do ponto mais alto do município, que pessoas de idade avançada classificam ainda como a antiga morada dos beatos de Padre Cícero. Caminhar até lá é, para os fiéis, prova do seu sacrifício. São trilhas íngremes, tortuosas, repletas de enormes pedras e bem estreitas, cobertas pela vegetação na maioria do percurso em épocas de chuvas. A caminhada é de aproximadamente 4km após a estátua de Padre Cícero no Horto e nem as dificuldades de acesso afastam os milhares de peregrinos nessa escalada.

Hoje, é um dos importantes Geosítios do Geopark Araripe, e além

da beleza do verde encantador, tornou-se uma espécie de muro das lamentações dos penitentes que anseiam alcançar uma graça ou buscam o fortalecimento da fé. Pelo caminho, encontra-se placas indicativas ou com os famosos preceitos ecológicos do Padre Cícero, cruzes até sobre as pedras, pontos de apoio para descanso e um velho engenho de ferro para moer cana-de-açúcar e garantir uma boa “garapa”.

Capelinhas de todos os tamanhos foram sendo construídas sobre as pedras com seus oratórios, exibindo diversas imagens de santos, bem como

ex-votos deixados como pagamento de promessas feitas e alcançadas.

A sensação externada por quem vai ao Santo Sepulcro é a de quem purgou os pecados e agora está de alma limpa.

Não existem sol causticante ou temperatura elevada que afastem os visitantes do lugar, pois tudo faz parte do contexto de sacrifícios, principalmente durante as romarias e a Semana Santa na terra de Padre Cícero. Apesar de haver muita gente de vários lugares do país, há silêncio. É possível, inclusive, escutar bem o canto dos pássaros e o vento que sopra e agita os galhos das árvores.

Uma das capelas mais visitadas é a da Senhora Santana, a protetora das famílias, que foi erguida numa pedra bem no “beiço da serra” tornando-se uma espécie de mirante a oferecer uma visão panorâmica do Vale do Cariri, com alguns riachos formados pelas chuvas que banham a região.

Os que se acham “cheios de pecados” recorrem ao misticismo das pedras. Entre duas delas, por exemplo, existe uma brecha e a forte crença popular ensina que a ultrapassagem nesse espaço representa a libertação dos pecados. Um pouco mais embaixo, outra pedra traz a inscrição “Marco de Padre Cícero” aparentemente feito com o dedo. Para muitos, teria sido uma impressão deixada pelo sacerdote, e este ganhou também uma estátua no cume da Serra ao lado de Frei Damião e Nossa Senhora, cujas imagens estão bastante castigadas pela ação do tempo.

Além da pedra do Pecado, existem ainda as pedras da Crucificação, da Escada, a Cacimba dos Milagres, a Pedra Oca e a da Coluna, na qual muitos esfregam as costas para ficarem curados de dores vertebrais. Os fiéis circulam ainda pelas capelas de Nossa Senhora das Candeias, do Padre Cícero, a Gruta de Nossa Senhora de Fátima e a de Santa Edwiges. Esta última recebe a visitação dos que não estão conseguindo honrar os débitos e buscam o apoio da santa para quitar suas dívidas.

Túmulo do beato Manoel João, no Geopark Araripe, em Juazeiro do Norte

Demontier Tenório

Atual Diretor de Jornalismo e comentarista esportivo da Rádio Vale FM, Chefe de redação do site Miséria e Assessor de Imprensa da Secretaria de Turismo e Romarias de Juazeiro do Norte. Durante 10 anos foi repórter da sucursal do Diário do Nordeste no Cariri,após trabalhar como correspondente do jornal O POVO.

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baião cultural Por Gigi Borges Quem nunca?

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omprou de um galêgo aquela panela de pressão ou um espelho pra colocar na parede do quarto?

A figura deste vendedor está presente na memória dos cearenses. Eram verdadeiras lojas ambulantes em carrinhos que passavam pelas ruas de nossas casas, vendendo objetos que supriam a necessidade de uma dona de casa como: cabides, espelhos, panelas, tapetes e um monte de coisinhas úteis. Mas era tanta tralha, que não sei como esses galêgos percorriam quilômetros e quilômetros. E o detalhe mais interessante era a forma de pagamento parcelado. Lembro que tinha uma ficha/cadastro para cada cliente. Rapaz, o pior é que você não parava de comprar, porque eles estavam sempre com novidades. Pra mim, eles foram os precursores dos crediários e cartões de crédito, só que sem juros. Ôh, tempo bom!

Cuma?

“Diacho desse menino só quer saber de tá no mei da rua!”

Essa expressão retrata muito a infância de quem morava em casas e ainda podia brincar com os amigos da vizinhança de bila, raia, ir até a esquina de bicicleta, pular de corda até perder a noção do tempo. Nossas mães se irritavam quando não atendíamos seus chamados porque o “dicumer” já tava na mesa. “Diacho” era o adjetivo pra não chamar de “diabo”, afinal, chamar filho de diabo é pecado.

Ieeei!

“Eu: - Seu Sebastião, me dê uma cartela com cinco fichas de telefone.

Amigo que encontro na bodega: - Deixa de ser abestada, compra só uma ficha e amarra uma linha nela. Aí, tu coloca no orelhão, fica segurando a linha que ela não cai!”

- “Vou já vestir a farda e calçar meu quichute porque já tá na hora de ir para aula”.

Na minha radiola

Na minha radiola...

O álbum “O retratista” foi lançado em 2010 pela cantora cearense Mel Mattos. Com uma voz encantadora e super afinada, Mel apresenta, nas 13 faixas do CD, causos e personagens do cotidiano cearense, como na música “Maria Bonita”, que retrata a figura feminina nordestina contemporânea, e assimila as referências externas da cultura de massa, a exemplo de personagens do cinema. “Gotas que virão” mostra a realidade do povo do sertão, que reza para que o inverno seja bom, transformando a seca em verde. Destaque para a participação do Mestre Dominguinhos em “Que nem jiló”, regravação digna de uma participação nobre como a dele.

Outros músicos como Manassés e Waldonys também estiveram presentes no CD. Vale ressaltar que, apesar da temática ser nordestina, os arranjos de “O Retratista”, foge dos clichês e apresenta arranjos inovadores em rocks, baladas e xotes. A cantora está em plena produção de seu mais novo trabalho e promete trazer a Música Global Brasileira em cada faixa, afirmando a multiplicidade de ritmos e gêneros, sem preconceito.

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Tem coisa melhor não...

Do que uma bruaca bem quentinha com café. Humm! A bruaca é feita com os mesmos ingredientes de um bolo: farinha de trigo, leite, ovos e açúcar. Mas o pulo do gato está no modo do seu preparo, que é fritando. Ah! E quem quiser recheá-las com banana cortada em rodela, fica uma delícia. É assim que prefiro. O único problema das bruacas é que elas não são tão atrativas visualmente, fazendo com que você as deseje só em olhar. Acho que é por isso que elas viraram um adjetivo pejorativo. Quer bem dizer que nunca chamou alguém de “sua bruaca”?!

Lambe-lambe Para quem não sabe, o prédio que funcionava a Tv Manchete em Fortaleza é um legado deixado por Oscar Niemeyer. Entrou no ar em 1983, operava no canal 2 VHF e foi extinta devido à falência da Rede Manchete, sendo vendida para Amilcare Dallevo, que fundou a RedeTV! Hoje. a emissora se chama RedeTV! Fortaleza.

Cine Pipoca

Filme de drama “O Céu de Suely”, dirigido por Karim Ainouz

Dirigido pelo cearense KarimAïnouz, o filme brasileiro conta a história de uma jovem de 21 anos (Hermila Guedes), que volta para sua cidade natal, a pequena Iguatu, localizada no interior do Ceará, com seu filho (Mateuzinho), e aguarda para daqui a algumas semanas a chegada de Mateus, pai da criança, que ficou em São Paulo para acertar assuntos pendentes.

Mas o drama se dá em torno do desaparecimento de Mateus (pai) e Hermila, desesperada ao perceber que foi abandonada, tenta arranjar uma alternativa para deixar Iguatu e buscar condições de vida melhores. Sem dinheiro e perspectiva, teve a ideia intrigante de rifar seu próprio corpo para comprar passagens de ônibus para longe e iniciar nova vida. O roteiro prende você numa tensão de saber como tudo vai terminar. Quer saber como é? Então assiste, o filme é massa!

Gigi Borges Jornalista, Diretora da Gigi Borges Assessoria de Comunicação e, sobretudo, apaixonada por arte e cultura. Aquariana com ascendente em escorpião, tudo lhe parece encantador quando diz respeito ao outro e a descobertas.

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Dê

beleza

adeus à gordura localizada Aparelho que está fazendo sucesso com as mulheres cearenses, o i-Lipo promete reduzir medidas de gordura localizada em apenas oito sessões, sem dores e cortes Texto Ádria Araújo

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esmo tendo uma alimentação saudável e praticando exercícios físicos, muitas mulheres – e até homens – encontram dificuldades para perderem aquelas gordurinhas localizadas. Algumas conseguem emagrecer, perder peso corporal, notar as roupas mais frouxas, mas há certas gorduras que insistem em permanecer.

Além de uma boa alimentação associada a atividades aeróbicas e tratamentos estéticos diversos, um método revolucionário que está fazendo a cabeça das mulheres, garante a redução das gorduras localizadas em poucas sessões: o i-Lipo, equipamento que utiliza laser de diodo em baixa intensidade buscando romper os adipócitos (células que armazenam a gordura), transformando os triglicerídeos (gordura) em ácidos graxos (moléculas de gordura) e glicerol (gordura líquida), que serão captados pelo sistema linfático e eliminados através da urina, ou utilizados pelo organismo como fonte de energia.

“Este processo de liberação de ácidos graxos é uma resposta natural do corpo, e não cria qualquer reação anormal, nem afeta ou danifica quaisquer estruturas vizinhas, como pele, vasos sanguíneos e nervos periféricos”, completa a fisioterapeuta dermato-funcional Camila Rodrigues.

Indicado para pacientes que possuem gordura localizada, mas que mantêm um estilo de vida saudável - com prática de exercícios físicos e dieta balanceada -, o tratamento é simples, indolor, não invasivo, sem agulhas e dispensa período de recuperação.

“O tratamento é totalmente indolor. A maioria das pessoas se sente muito confortável durante a sessão”, conta.

Depois de selecionada a área que será submetida ao tratamento – que pode ser realizado em todos os tipos de pele e áreas onde haja gordura lo-

Professora universitária Alyne do Vale faz o tratamento com Ilipo com as fisioterapeutas dermato-funcionais Camila Rodrigues e Olga Saraiva

calizada indesejada, como abdômen, flancos, culote, coxas, braços, bochechas e pescoço -, a fisioterapeuta posiciona o equipamento sobre a mesma, seleciona os parâmetros e aguarda o tempo final.

Recomendações

Inicialmente, é recomendado um total de 8 sessões durante um mês – 2 vezes por semana. Logo após este período, a fisioterapeuta recomenda a prática de exercícios físicos até 24 horas depois da aplicação do laser para estimular o organismo a eliminar a gordura trabalhada, impedindo que ela volte a se armazenar no corpo, além de orientar o paciente a manter uma dieta equilibrada neste período, sem o consumo de carboidratos, e a tomar, no mínimo, 2 litros de água por dia.

“Conseguimos excelentes resultados com uma média de oito sessões, porém, uma avaliação prévia sempre é indicada, pois cada paciente é um caso diferente e devemos respeitar suas individualidades

e objetivos”, fala Fisioterapeuta Dermato-Funcional,Olga Vieira.

O procedimento só é contra-indicado para mulheres grávidas, pessoas com câncer, epilepsia, problemas cardíacos, renais, hepáticos ou que tenham disfunção da glândula tireóide.

Resultados

Em uma sessão, que dura em média 25 minutos, pode ser visto um resultado imediato, uma perda de volume de 2 a 4 cm – podendo chegar até 5 cm. “Podemos dizer que este procedimento se assemelha a uma lipo sem cortes. Os resultados são fantásticos e não deixam a desejar para quem realmente quer perder as gordurinhas extras”, complementa Olga.

serviço Stetic Class Rua Pereira Valente, 757 – Meireles (85) 3086-9381 / 3086-2320 costumes 101

vale visitar Por Izakeline Ribeiro

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Indie Café Bistrô encontrou seu lugar na Vila Bachá, uma pequena rua sem saída paralela à Antônio Augusto, na Aldeota. Comandado pelo casal Daniel Veras e Mirella Quesado, o menu variado da casa é assinado pelo consultor Bruno Modolo. As opções se diversificam entre crepes, saladas, massas e frutos do mar. O diferencial da casa está em produzir tudo que é servido no próprio restaurante, como os pães, massas e sorvetes, que são feitos na casa.

Nós provamos e aprovamos o aperitivo do Jeff: dois pastéis de bacalhau, dois pastéis de margherita e seis croquetes de carne de sol, que servem bem de entrada.

Detalhe importante é que os croquetes são empanados com farinha de mandioca. Como prato principal, experimente o Oswaldo Aranha, o típico prato carioca conta com dois filés, arroz branco, alho, batatas e farofa. É bom demais! Para encerrar o jantar, o sorvete de queijo com calda de goiabada é imperdível!

Além de todas estas delícias, a boa música faz parte da rotina do Indie Café Bistrô. Às quintas-feiras, a partir das 20h, tem apresentação de jazz e bossa com voz e piano.

Indie Café Bistrô

O Barney’s Ice Dream é o mais recente empreendimento de Marcelo Pimentel, empresário que já comanda o bem-sucedido Barney’s Burger. Localizada ao lado da hamburgueria, a sorveteria apresenta sorvetes com textura e qualidade dos mais tradicionais gelatos italianos.

Com pastas importadas da Itália são elaborados os mais diversos sabores, que variam entre 24 e 30 opções na vitrine. Entre os mais apreciados, destaque para o cremoso e delicioso iogurte com frutas vermelhas, o sorvete de maracujá que mais parece a fruta congelada com seu azedinho típico e o crumble de maçã. Para quem segue a linha fitness, tem até o sorvete de Whey Protein, além de outras opções sem açúcar. O pote pequeno com dois sabores custa R$ 8,00 e o grande com até três sabores sai por R$ 10,00. A casa agora oferece lanches, saladas, cafés e milkshakes.

Barney’s Ice Dream

serviço Barney’s Ice Dream Rua Maria Tomásia, 746 Aldeota.

Funcionamento às terças, quartas e domingos, das 17h às 23h; de quinta a sábado, das 12h às 0h.

(85) 3045.3001

serviço Indie Café Bistrô Rua Vila Bachá, 05 (por trás do Vila Mosquito - na Rua Antônio Augusto - Aldeota) Funcionamento de terça a domingo, das 19h à 0h.

(85) 3231 6341

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Izakeline Ribeiro

Jornalista de gastronomia, especialista em Marketing e autora do blog Sabores da Cidade, gosta de comer de tudo. As boas experiências ela compartilha no blog, as ruins só conta pessoalmente.

Assina uma coluna no Comes e Bebes (jornal O Povo) e colabora com a revista nacional Prazeres da Mesa.

a seu dispor

O jeito Mercadinhos de atender com carinho

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uando o assunto é bom atendimento, o peixeiro líder Anderson Ranyele, do Mercadinhos São Luiz de Crato, no Ceará, destaca-se na função que desempenha há sete anos – em seu primeiro e único trabalho. Dedicado, Anderson trabalha diariamente com muito amor, montando o balcão e responsabilizando-se pelos pedidos e atendimento aos clientes na loja.

Mesmo sem encontrar muitas dificuldades ao exercer sua profissão desde o início, Anderson conta que sempre participou de diversos cursos com o objetivo de aprimorar cada vez mais seus conhecimentos no setor. Empenhado em aprender sempre mais fora do ambiente de trabalho, o peixeiro frequenta o curso de bacharelado na área de Ciências Biológicas na Universidade Regional do Cariri (URCA). E para Anderson, há muitas vantagens em trabalhar neste setor, principalmente por atuar em uma empresa que, segundo ele, o deixa mais motivado.

“Trabalhar nesta área é muito gratificante e proporcionou-me grande expe104 costumes

riência. Eu pude compreender a ligação entre o vendedor e os clientes, tendo o cuidado de atendê-los sempre com qualidade e carinho”, destaca.

Priorizando unir dedicação, agilidade e qualidade no que faz, Anderson cativa os clientes, buscando conquistar a confiança de cada um atendendo às suas necessidades. “O bom atendimento e uma boa amizade são conceitos fortes para manter uma clientela segura e satisfeita”, completa.

Um dos muitos clientes satisfeitos com o trabalho de Anderson é o empresário João Carlos Lima de Castro, cliente do Mercadinhos São Luiz desde quando acompanhava sua avó às compras. Cativado pela atenção que Anderson lhe dispensa, João revela à Costumes que o peixeiro nunca o deixa sem mercadoria, pois sempre o avisa antes que algum produto falte.

O empresário destaca suas preferências no supermercado e o que o fideliza desde a infância. “O Mercadinhos São Luiz tem uma forma de trabalhar com o cliente que nos deixa super à vontade: o mix de produtos e a forma como os colaboradores interagem conosco é fora de série. Gosto de comprar tudo, principalmente peixes e frutos-do-mar” finaliza.

sempre Lima é s o rl a ão C der ixeiro lí rato sário Jo Empre bido pelo pe C o d ce loja bem re Ranyele, da n o Anders

gÔndola Animados Zoo Doce Para entrar no clima do esporte preferido do brasileiro, a Richester, marca da M.Dias Branco, criou uma edição especial da linha Animados Zoo Doce. Os biscoitos, que até então tinham apenas formatos de animais, ganharam também formato de bola, camisa, chuteira e campo de futebol. Já as embalagens levam as cores do Brasil, verde e amarelo, bem como as camisetas que os personagens vestem. Os biscoitos Animados Zoo Doce da edição especial estão disponíveis nos sabores leite e chocolate em pacotes de 100g, tamanho ideal para os torcedores consumirem curtindo os jogos com os amigos a qualquer hora e em qualquer lugar.

Colgate Plax 2 em 1 Verde e Amarelo Conheça a novidade que vai dar mais confiança pra se dar bem em dia de jogo: Colgate Plax 2 em 1 Verde e Amarelo.

Basta agitar pra misturar os dois líquidos: o verde que refresca e o amarelo que combate as bactérias. Com ele você vê as partículas com bactéria indo literalmente ralo abaixo! Seu hálito fica muito mais fresco e você muito mais confiante na torcida e na pegada! Experimente!

A arte moderna do café Cansado do seu café sem graça do dia-a-dia? Com NESCAFÉ® Dolce Gusto®, marca líder no mercado de sistemas de café espresso e multibebidas, você experimenta café com mais sabor, assim como o melhor da cafeteria com um toque especial. São máquinas com design arrojado e tecnologia profissional, e 12 bebidas exclusivas e surpreendentes que se dividem entre Café da Manhã (Caffè Buongiorno, Lungo e Café au Lait); Espressos (Espresso Barista, Espresso Intenso, Espresso e Espresso Decaffeinato); Especialidades (Latte Macchiato, Cappuccino e Nestea® Limão – este para ser bebido frio) e Chocolates (Chococino e NESCAU®).

As cores modernas das embalagens deixam ainda mais fácil e divertido escolher as suas bebidas favoritas. Não espere mais para se tornar um artista do café.

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Check-out Por Nazareno Albuquerque

Estou na torcida. E você?

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Brasil tornou-se um farto laboratório para experiências e estudos dos antropólogos, diante do recente comportamento social e político do seu povo.

Falar mal do país, da sua cidade, da sua rua, da sua escola, do trânsito, dos hospitais, da sogra, dos políticos, do tomate, do futebol, da insegurança ecoa por toda parte.

Você acaba se achando um estranho, alienado, fora de moda por discordar dessa epidemia diária de mensagens eletrônicas carregadas de desesperança nas redes sociais e dos noticiários de mau gosto.

Para encontrar a felicidade, os mais espiritualizados lançam-se à louvação da Fé nas redes, em apostolado que transmite a sensação de que, quem postou, está a exorcizar pecados alheios. É o contraponto.

Quais as fontes deste estado de maldição nacional, de descrença em si e no outro, de nervosa anedonia coletiva – tipo de patologia que leva ao desprazer e exaltação da infelicidade?

São inúmeros os registros de “depressão coletiva” em várias nações, vítimas de armas psicológicas de guerra ou embates políticos e conflitos territoriais.

Abrangentes e eficazes, a internet e outros meios de comunicação têm o poder, se utilizados, de afetar o proclamado estado de felicidade do brasileiro, do seu povo amigo e ordeiro, sem conflitos raciais e de credo, de alma pacifista e cheia de esperança?

Em meio ao vendaval de insatisfações com o evento da Copa do Mundo, a observação da presidente 106 costumes

“TORNA-SE MUITO SINTOMÁTICA UMA SOCIEDADE QUE, EM MEIO A PROTESTOS, QUEIMA SUA PRÓPRIA BANDEIRA E VESTE LUTO NOS JOGOS DA SELEÇÃO”.

Dilma Rousseff de que “nem no período dos militares se torceu tanto contra a seleção” procede e confirma a anedonia dominante, e um agressivo embate político que envolve sindicatos, PCC, crime organizado e massas políticas ideológicas.

Talvez essas reflexões sejam pouco amenas para esta última página em meio à maior festa do planeta em nossa casa. Mas como hedonista que não se deixou contagiar pelos amigos mal-humorados das redes sociais e dos noticiários convencionais, arrisco um conselho: retome sua esperança no futuro do seu país, porque, por incrível que pareça, enquanto esbraveja como menino desmamado, o mundo inteiro nos observa como nação surpreendente e contemporânea. Quase nada se falou do comentário de um executivo da FIFA que, em entrevista na Europa, chancelou: “os brasileiros nos surpreendem a cada visita que fazemos. Quando esperamos que as obras dos estádios não irão ficar prontas, na próxima visita eles já avançaram além do que podíamos esperar”. Um aval da nossa capacidade como nação. É necessário acordar para entender que não se deve abrir flancos

para o retrocesso. Não se trata de condenar os protestos, as manifestações democráticas, as greves legítimas, o grito das ruas contra a corrupção e a violência. No entanto, torna-se muito sintomática uma sociedade que em meio a protestos queima sua própria bandeira, veste luto nos jogos da sua seleção, incendeia suas escolas, mata seus próprios jornalistas em atividade profissional e amaldiçoa nossa democracia tão duramente conquistada.

Se você se sente assim, tome urgente um antídoto como faz quando em estado febril. Você está gravemente doente.

Ou aceite a receita da escritora Françoise Héretier, apontada como uma das maiores antropólogas da atualidade: “O seu mundo será aquele que você construir, como sua casa ou sua cama. Ele é o seu ‘eu’, que é a nossa riqueza, e construído quando nos abrimos para a aptidão pelo observar, a empatia, a curiosidade. A nossa história de vida não é passadista!; é a própria essência e justificativa de nossas ações no presente e no futuro”.

Nazareno Albuquerque

Jornalista, integra o Núcleo de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO, comentarista de Economia da AM do Povo/CBN e consultor de planejamento mercadológico da NA Comunicação, além de ser o Diretor Responsável pela Revista Costumes