Relatório Turismo 2012 Santa Teresa

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Abril de

2012

Relat贸rio da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa-ES

Foto: Ricardo Soares


Alexandre Passos Secretário de Estado de Turismo Diomedes Maria Caliman Berger Subsecretária de Estado de Turismo Márcia Abrahão Gerente de Gestão do Turismo Vania Chiabai Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo - CONTURES Mário Cesar Correia Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura – SEBRAE Abel Monteiro Analista Técnico da Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura – SEBRAE

Gilson Antônio de Sales Amaro Prefeito Municipal de Santa Teresa - ES – 2009-2012 Luiz Marcelo de Almeida Anacleto Secretário Municipal de Turismo e Cultura

Consultor - Moacir Durães

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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Sumário 1 - Apresentação

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2 – Avaliações quali-quantitaviva da ambiência turística

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3- Análises de Cenários

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3.1 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

11

4 - Análises Ambientais do turismo

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4.1 – Oportunidades

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4.2 – Ameaças

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4.3 – Pontos Fortes

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4.4 – Pontos Fracos

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5- Hierarquizações de Prioridades

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6 – Encaminhamentos e Intervenções

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7 - Percepções do Facilitador

39

8- Relação de presença dos participantes

44

9- Avaliações qualitativas dos participantes

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10- Avaliações quantitativas dos participantes

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1 - Apresentação A Secretaria Estadual de Turismo – SETUR, em parceria com o SEBRAE-ES com o objetivo de analisar e avaliar o sistema municipal de turismo buscando identificar a potencialidade turística, econômica, e cultural, para proceder a uma melhor organização, fortalecimento e integração da governança municipal e integrá-la à governança regional do turismo, promovem uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal de Turismo no sentido de ampliar as ações do Programa Nacional de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. O sucesso da oficina se dá em relação à disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável através das temáticas e experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:  Na instância federal Macro-programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.  Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;  Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional:  Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;  Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo;  Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo;  Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores;  Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e Secretaria de Turismo na esfera municipal Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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 Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada:  Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e planejamentos municipais e regionais;  Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.  Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais:  Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo;  Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos produtivos locais de turismo A solenidade de abertura contou com a presença do Secretário Sr. Luiz Marcelo de Almeida Anacleto, onde recebeu a todos e explanou sobre o atual cenário em que o município se encontra no seu processo de desenvolvimento comparado a outros municípios da Região Turística dos Imigrantes. Deseja a todos um bom trabalho e agradece a presença dos participantes. Em seguida, a Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo - CONTURES, Srta. Vania Chiabai, contextualizou sobre as ações da SETUR e do Programa de Regionalização do Turismo, enfocando o Cadastur previsto no Decreto 7.381 de 02/12/2010, como peça importante de informação e integração do trade turístico. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e depois de encerrado os aquecimentos foram citados algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de levantar dados que gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Discorreu-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem remetem à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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adaptar a esta mudança, desta forma, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).

2 – Avaliação quali-quantitativa da ambiência turística Foi realizada uma pesquisa com 17 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Responderam ao questionário dezesseis pessoas. Os temas são variáveis e para melhor compreensão do facilitador os elementos e variáveis fornecerão dados onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. O objetivo desta pesquisa evidencia a descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.

1.

Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município? A) B) C) D)

Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade NRA

Avaliação: 68,75% escolheram a resposta “B”, seguidos de 18,75% pela letra “A” e 18,75% pela letra “C”. As escolhas indicam que o órgão de turismo atende regularmente em razão das suas condições de trabalho, versatilidade e falta de pessoal.

2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano? A) B) C) D)

Atende muito bem ao atendimento dos projetos Atende precariamente o calendário de eventos Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município. NRA

Avaliação: 68,75% optaram pela letra “B”. Esta informação sinaliza que a dotação orçamentária não é suficiente para os projetos da secretaria.

3.

O Conselho Municipal de Turismo é considerado pelo empresariado local: A) B) C) D)

Como uma instituição sem muita importância para o desenvolvimento do turismo Em razão de que os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais. Como peça importante, mas espera pela iniciativa do poder público à sua funcionalidade. NRA

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Avaliação: 68,75% escolheram a letra “C”. Esta opção evidencia que ainda o empresariado e a sociedade civil, não tem a percepção da integração para que o conselho aconteça como instrumento da democracia participativa. Necessário se faz fomentar a sua funcionalidade.

4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município? A. B. C. D.

Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias. NRA

Avaliação: 75% optaram pela letra “B”. Evidencia que a população não desenvolve melhor o turismo por não entender como se trabalha o turismo. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.

5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município: A) B) C) D)

Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento. Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária. Está sendo atendida, porém são necessários mais recursos para sua manutenção. NRA

Avaliação: 43,75% dos entrevistados escolheram a letra “C”, seguidos de 25% da letra “B”. Fica claro de que o planejamento carece de recursos para sua implementação.

6.

O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município: A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino. B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário. D) NRA

Avaliação: 31,25%os entrevistados escolheram a letra “B”, seguidos de 31,25% pela letra “C”. Evidenciam que 62,50% desconhecem a importância do Inventário Turístico e as pesquisas de demanda para a gestão do turismo.

7.

O que falta para o município manter sua potencialidade turística? A) B) C) D)

Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis. Integração empresarial, social e política. Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. NRA

Avaliação: 62,5% optaram pela letra “B”, seguidos por 25% pela da letra “C”. As opções demonstram claramente que 87,50% dos entrevistados responderam que o município precisa implementar uma política de integração empresarial, social e política associado a uma maior vontade política dos gestores públicos.

8.

A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município.

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A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação. C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas realizações. D) NRA Avaliação: 50% escolheram a letra “C”. Este resultado evidencia que a disposição de cursos está efetivo porém a população não se mantém atraída em participar.

9.

A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município: A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas. B) Está adormecido porque os empresários não acreditam no crescimento do turismo local. C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e melhorias. D) NRA

Avaliação: 37.5% justificam a escolha pela letra “B”, seguidos de 25% pela letra “A”. As respostas evidenciam que os empresários não acreditam no crescimento do turismo local e que associados a isto não têm recursos suficientes para ampliação e melhorias nos empreendimentos.

10. Os atrativos turísticos e culturais do município: A) B) C) D)

São preservados e de fácil acesso às suas exposições Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam. Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser, inclusive, economicamente. NRA

Avaliação: 68,75% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos turísticos não são explorados sustentavelmente.

11. A divulgação do turismo do município é feita... A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de Turismo. C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA Avaliação: 50% sinalizam letra “A”, manifesta que a divulgação é feita entre o governo municipal e o Governo Estadual, enquanto que 25% que escolheram letra “B”, evidencia que existe parceria através de empresas e a Instância de Governança Regional de Turismo. Neste quadro 75% sinaliza de que a divulgação do turismo no município é feita através de parcerias.

12. Os participantes acreditam que o município... A) É referência como destino na Região Turística. B) Está deixando de ser referencial em razão da competitividade de outros novos destinos. C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) para ampliar sua competitividade. D) NRA

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Avaliação: 43,75% optaram pela letra “A”, evidenciando que o município é destino indutor da Região Turística seguidos de 37,5% de que o precisa rever a exploração de seus segmentos turísticos para ampliar sua competitividade.

13. O município organiza a receptividade dos turistas... A) B) C) D)

Com antecedência e em discussão com toda comunidade. Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda. Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos. NRA

Avaliação: 43,75% registram a escolha pela letra “C”, seguidos de 18,75% pela letra “D”, 12,5% pela letra “A” e 12,5% pela letra “B”. Percebe-se que as escolhas são esparsas não representando conhecimento de causa. Estes dados refletem a mesma consideração da análise da pergunta nº 6. Há a necessidade de preparar o trade para a inserção do tema hospitalidade no negócio turismo.

14.

A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira? A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme Decreto 7.381 de 02/12/2010. B) Os empresários não repassam por desconhecer a Lei Geral do Turismo C) Acham que o repasse não é importante para o planejamento municipal D) NRA

Avaliação: 50% dos entrevistados escolheram a letra “B”, seguidos de 18,75% pela letra “C”. Evidencia que 68,75% dos participantes não tem conhecimento da obrigatoriedade que a regulamentação da Lei Geral do Turismo exige através do Decreto 7.381 de 02 de dezembro de 2010. Nota-se a necessidade de fomentar o conhecimento da legislação do turismo no município.

15.

Os planos de turismo elaborados... A) Tem contribuído satisfatoriamente para o desenvolvimento no município. B) Faz com que a sociedade empresarial tenha abraçado e ajudado na sua execução. C) Perdeu a referência de instrumento gerenciador para execução de atividades e ações. D) NRA

Avaliação: 25% dos entrevistados escolheram a letra “A”, seguidos de 18,75% pela letra “B” e outros 18,75% pela letra “C” e 12,5% pela letra “D”. As respostas evidenciam de que os planos de turismo perderam referência como instrumento facilitador para execução dos programas e projetos do município. É clara a percepção de que o turismo do município não se apropria dos planos ora elaborados...

16.

A Roteirização Turística no município é devida... A) Ao fato do conhecimento do empresariado sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. B) Pela excelente mobilização dos gestores públicos e empresários para sua efetivação C) Ao esforço de alguns empreendedores que reconhecem que a roteirização é boa oportunidades de novos negócios D) NRA

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Avaliação: 56,25% dos entrevistados optaram pela letra “C’, sinaliza de que graças ao esforço é possível ampliar a roteirização turística para efetivação de novos negócios.

17.

A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem... A) B) C) D)

Porque as secretarias municipais são integradas com a Secretaria Municipal de Turismo Porque o Executivo Municipal, assim determina a sua integração. Porque o pessoal lotado na Secretaria de Turismo persevera na sua versatilidade. NRA

Avaliação: 62,5% optaram pela letra “C”, 12,5% pela letra “A” e 12,5% pela letra “D”. Evidencia que a maioria reconhece a versatilidade do pessoal lotado na Secretaria permitindo uma integração com as secretarias afins, enquanto que 12,5% afirma desconhecer as contribuições da gestão e relações institucionais do órgão de turismo.

Abertura do evento com a recepção do Secretário Luiz Marcelo de Almeida e a Secretária Executiva do Conselho Estadual do Espírito Santo – CONTURES, Srta. Vania Chiabai Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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3 – Análises de Cenários O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

3.1 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Grupo Eco Vitta

“O município de Santa Teresa reconhecido pelo desenvolvimento sustentável aliado à qualidade de vida.”

Componentes: Adriane Alves Oliveira, Katiane Malacarne de Souza, Murilo Bosa Vago, Viviane Silva, João Paulo Angeli e Maria Cleusa Fardin.

Grupo: Ninho de Graveteiro

“Por sua qualidade de vida com boas opções de lazer e como principal opção de turismo cultural e gastronômico das montanhas capixabas.”

Componentes: Paulo Cesar, Rita de Cássia Faria, Antônio Totola, Sebastião Sérgio Totola, Taciane Souza, Jussara Dalcomo, Marcos Leão,

Grupo: Santa Teresa – Preserva!!!

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“Santa é uma cidade que tem preservadas suas raízes históricas, culturais e ambientais. É uma cidade bonita, limpa, hospitaleira e organizada. Tem um número crescente de turistas e visitantes. A infraestrutura pública e turística tem atendido a visitantes e turistas.” Componentes: Janine de Sá Lima Piatarolo, Luzinete Fontana Bortolini, Rodrigo dos Santos Pizeta, Júlio Alberto Pinheiro e Fernanda Vicente de Freitas.

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4 - Análises Ambientais do Turismo O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes uma visão de objetividade para o desenvolvimento do turismo e produzir subsídios para a construção de caminhos a serem percorridos, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?              

O turista de aventura O turista do ecoturismo O turista científico O turista de eventos O aumento da população da Região Metropolitana da Grande Vitória O turismo da terceira idade Estradas que facilitam o acesso rodoviário ao município (BR 101, ES-261, 080). Instituto Nacional da Mata Atlântica Escola do SENAC a ser implantada Hotel do SESC a ser instalado Funcionários da cadeia produtiva do petróleo e gás. Aumento do fluxo turístico em decorrência do aumento da população. Eventos como a Copa 2014 e Olimpíadas de 2016 O crescente turismo de negócios no Estado, com possibilidades de visitas à região.

Componentes: Adriane Alves Oliveira, Katiane Malacarne de Souza, Murilo Bosa Vago, Viviane Silva, João Paulo Angeli e Maria Cleusa Fardin, Paulo Cesar, Rita de Cássia Faria, Antônio Totola, Sebastião Sérgio Totola, Taciane Souza, Jussara Dalcomo, Marcos Leão, Janine de Sá Lima Piatarolo, Luzinete Fontana Bortolini, Rodrigo dos Santos Pizeta, Júlio Alberto Pinheiro e Fernanda Vicente de Freitas.

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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?        

Hotel SESC (primeiro hotel com gerência profissional como ameaça aos hotéis locais). Aumento do fluxo de veículos nos acessos ao município. Crescimento do fluxo de veículos na sede da cidade. A entrada de drogas tais como: cocaína e crack. Moradores de rua provenientes de outros estados para a colheita do café. Prostituição praticada por pessoas de fora do município. Sazonalidade Caminhões vindos de outros municípios com carga de esterco circulando pela cidade.

Componentes: Adriane Alves Oliveira, Katiane Malacarne de Souza, Murilo Bosa Vago, Viviane Silva, João Paulo Angeli e Maria Cleusa Fardin, Paulo Cesar, Rita de Cássia Faria, Antônio Totola, Sebastião Sérgio Totola, Taciane Souza, Jussara Dalcomo, Marcos Leão, Janine de Sá Lima Piatarolo, Luzinete Fontana Bortolini, Rodrigo dos Santos Pizeta, Júlio Alberto Pinheiro e Fernanda Vicente de Freitas.

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4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?                       

Biodiversidade devido a Mata Atlântica, uma das maiores do mundo. 44% de Mata Atlântica preservada no território do município Reservas biológicas Augusto Rusch e Santa Lúcia Parque natural São Lourenço - Cachoeira do Country Club Clima ameno e agradável. Belezas naturais Qualidade de vida da população teresense Facilidade de acesso ao município Proximidade com a capital Vitória Localização estratégica na Região Turística dos Imigrantes Berço da colonização italiana no Brasil Festa da Imigração Polo de Ecoturismo Museu de Biologia Melo Leitão O pesquisador Augusto Rusch Ser a primeira colônia italiana no Brasil O atrativo turístico Casa Lambert como patrimônio cultural Cultura italiana preservada através da música, dança e gastronomia Ambiente propício para a prática do turismo de aventura Sítio histórico / cultural Divulgação da cidade pela produção de orquídeas Divulgação da cidade como “Cidade dos Colibris” Arquitetura típica do período da colonização italiana

Componentes: Adriane Alves Oliveira, Katiane Malacarne de Souza, Murilo Bosa Vago, Viviane Silva, João Paulo Angeli e Maria Cleusa Fardin, Paulo Cesar, Rita de Cássia Faria, Antônio Totola, Sebastião Sérgio Totola, Taciane Souza, Jussara Dalcomo, Marcos Leão, Janine de Sá Lima Piatarolo, Luzinete Fontana Bortolini, Rodrigo dos Santos Pizeta, Júlio Alberto Pinheiro e Fernanda Vicente de Freitas.

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4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

Quais são os pontos fracos do município que podem prejudicar o turismo local?  Insuficiência de um sistema desenvolvimento do turismo

de

comunicação

de

informações

turísticas

para

o

 Comodismo da população para o turismo como atividade econômica  Moradores de rua localizados em área de interesse turístico  Telecomunicações deficientes em abrangência e constantes apagões  Falta de caixa eletrônico 24 horas na sede do município  Horário de funcionamento do comércio não conciliado com o atendimento ao turista  Atendimento de má qualidade no comércio  Infraestrutura pública deficiente com ruas e calçadas com problemas, bueiros entupidos e poluição visual.  Inadequação no cronograma de recolhimento do lixo  Falta de pesquisa de demanda turística  O Município não oferece guias de turismo  Falta de calendário efetivo de eventos para a baixa temporada  O município possui serviço de táxi precário nos finais de semana  Alto índice de depredação do Patrimônio Público  Falta de entendimento do empresariado local sobre o papel da iniciativa privada e do poder público  Falta de integração do empresariado local  Circulação intensa de caminhões carga no centro

 Opções de lazer não articuladas para atendimento ao turista  Carência de (apropriação) empoderamento da política de turismo Componentes: Adriane Alves Oliveira, Katiane Malacarne de Souza, Murilo Bosa Vago, Viviane Silva, João Paulo Angeli e Maria Cleusa Fardin, Paulo Cesar, Rita de Cássia Faria, Antônio Totola, Sebastião Sérgio Totola, Taciane Souza, Jussara Dalcomo, Marcos Leão, Janine de Sá Lima Piatarolo, Luzinete Fontana Bortolini, Rodrigo dos Santos Pizeta, Júlio Alberto Pinheiro e Fernanda Vicente de Freitas. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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5 - Hierarquizações de Prioridades

Urgência

Tendência

1. Telecomunicações deficientes em abrangência e constantes apagões 2. Insuficiência de um sistema de comunicação de informações turísticas para o desenvolvimento do turismo 3. Falta de pesquisa de demanda turística 4. Estacionamento na sede do município 5. Moradores de rua localizados em área de interesse turístico 6. Inadequação no recolhimento do lixo e seu destino 7. Falta de integração do empresariado local 8. Circulação intensa de caminhões de carga no centro 9. Comodismo da população para o turismo como atividade econômica 10. Mobilidade urbana com ruas e calçadas com problemas 11. Alto índice de depredação do Patrimônio Público 12. Carência de apropriação da política de turismo 13. Falta de programa de paisagismo para embelezamento da cidade 14. O município possui serviço de táxi precário nos finais de semana 15. Falta de caixa eletrônico 24 horas na sede do município 16. Falta de entendimento do empresariado local sobre o papel da iniciativa privada e do poder público 17. Opções de lazer não articuladas ou insuficientes para atendimento ao turista 18. Horário de funcionamento do comércio não conciliado com o atendimento ao turista 19. Atendimento de má qualidade nos equipamentos turísticos (hotéis, bares, restaurantes e similares). 20. Atendimento de má qualidade do comércio em geral 21. Falta de calendário efetivo de eventos para a baixa temporada 22. O Município não oferece guias de turismo

Total

Gravidade

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Ambiência

Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local:

5 5

5 5

5 4

5 5

625 500

5 5 5 5 4 5 5 5 5 3 3 3 3 4

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3

4 5 4 4 4 5 3 3 3 4 4 3 3 3

5 4 4 4 5 3 4 4 4 5 4 4 4 4

500 500 400 400 400 375 300 300 300 300 240 180 144 144

3 3 3

4 4 3

3 3 4

4 3 3

144 108 108

3 3 3

3 3 3

4 3 1

3 4 4

108 108 36


5

Ambiência

Tendência

5

5

625

Total Urgência

Tendência

2. Insuficiência de um sistema de comunicação de informações turísticas para o desenvolvimento do turismo 3. Falta de pesquisa de demanda turística

5

5

4

5

500

5

5

4

5

500

4. Estacionamento na sede do município

5

5

5

4

500

5. Moradores de rua localizados em área de interesse turístico

5

5

4

4

400

6. Inadequação no recolhimento do lixo e seu destino

5

5

4

4

400

7. Falta de integração do empresariado local

4

5

4

5

400

prioridades pontuadas anteriormente;

sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

Urgência

Tendência

Total

Gravidade

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de

Ambiência

Gravidade

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as

5

Ambiência

1. Telecomunicações deficientes em abrangência e constantes apagões

Urgência

de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

Gravidade

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união

Total

8. Circulação intensa de caminhões de carga no centro

5

5

5

3

375

9. Comodismo da população para o turismo como atividade econômica

5

5

3

4

300

10. Mobilidade urbana com ruas e calçadas com problemas

5

5

3

4

300

11. Alto índice de depredação do Patrimônio Público

5

5

3

4

300

12. Carência de apropriação da política de turismo

3

5

4

5

300

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

18


Urgência

Tendência

Ambiência

Total Gravidade

Baixa Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que merecem atenção ao seu monitoramento, mas

13. Falta de programa de paisagismo para embelezamento da cidade

3

5

4

4

240

14. O município possui serviço de táxi precário nos finais de semana

3

5

3

4

180

15. Falta de caixa eletrônico 24 horas na sede do município

3

4

3

4

144

16. Falta de entendimento do empresariado local sobre o papel da iniciativa privada e do poder público

4

3

3

4

144

17. Opções de lazer não articuladas ou insuficientes para atendimento ao turista

3

4

3

4

144

não afetam diretamente o contexto geral.

Tendência

18. Horário de funcionamento do comércio não conciliado com o atendimento ao turista

3

4

3

3

108

19. Atendimento de má qualidade nos equipamentos turísticos (hoteis, bares, restaurantes e similares).

3

3

4

3

108

20. Atendimento de má qualidade do comércio em geral.

3

3

4

3

108

21. Falta de calendário efetivo de eventos para a baixa temporada

3

3

3

4

108

22. O Município não oferece guias de turismo

3

3

1

4

36

Mínima Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Gravidade

Urgência

Ambiência

Total

19


6 – Encaminhamentos e Intervenções No quadro abaixo foram avaliados 22 (vinte e dois) problemas a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados e/ou amenizados. A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos processos praticados por cada gestor.

Problema 1

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta de interesse das operadoras em telefonia em prestar o serviço aliado ao desconhecimento dos gestores de perceber oportunidades em torno do assunto. 1. Promover articulação nas comunidades para o enfrentamento do problema. 2. Promover envolvimento da Prefeitura para articulação com as operadoras.

Telecomunicações deficientes em abrangência e constantes apagões

1. Acessar o site Guia das Cidades Digitais: http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/secao/guia-tcnico-inatel, a fim de conhecer o Programa das Cidades Digitais. 2. Baixar os quatro compreensão:    

Módulo Módulo Módulo Módulo

1 2 3 4

-

módulos

do

Guia

Técnico

Inatel,

para

Início: Junho/2012

melhor

Etapas de um projeto e dimensionamento do sistema Tecnologia WiMAX VoIP Tecnologia Wi-Fi

3. Buscar informações na Caixa Econômica Federal sobre financiamento do Programa através do PNMAT – Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos.

Término: 31/12/2012

Responsável: Jorge Faustino Tononi Natali –Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico Participantes: Luiz Marcelo Anacleto – Secretaria de Turismo e Cultura, trade turístico em geral. Parceiros: SETUR, FAPES

4. Etapas do projeto para se construir uma Cidade Digital: Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

20


    

Levantamento de dados do município Pontos a serem conectados Localização dos pontos Necessidades de tráfego de cada ponto Dimensionamento do sistema

Topologia da rede  Meio de transmissão  Largura de banda e throughput  Padronização  Especificação dos equipamentos Em outro módulo do Guia Técnico Inatel, serão detalhados os aspectos relativos:    

Elaboração da proposta e edital Avaliação das propostas Acompanhamento da implantação e validação Estudos do impacto social e econômico

5. Solicitar parceria da Secretaria Estadual do Turismo para interveniência juntamente com a FAPES para elaboração de estudos.

Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Inexistência de pontos oficiais de informação turística e de um site que aborde com eficiência os equipamentos e atrativos. 1. Atentar para que os dados não devam possuir vícios de origem, ou seja, não devem ser mal recolhidos, ou, recolhidos com imprecisões ou mal formulados, pois poderão comprometer a confiabilidade da informação.

Insuficiência de um sistema de comunicação de informações

2. Atentar para que a informação dada pelos parceiros seja essencial nos processos de planejamento e gestão.

Início: Julho/2012

Responsável: Murilo Bosa Vago Secretaria de Turismo

3. Fazer com que a informação passe a integrar um processo de conhecimento, pois ela contribui para reduzir a incerteza, agilizando a tomada de decisão e

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

21


facilitando a atuação das diversas ações. turísticas para o desenvolvimento do 4. Considerar que a informação é o elemento vital e a tecnologia tornou-se turismo fundamental para que o setor opere de forma eficaz e competitiva. 5. Buscar informações no INVTUR como matriz de dados e informações.

Até: 31/12/2012

6. Produzir informações relevantes, confiáveis, em tempo hábil e a custo condizente, atendendo aos requisitos operacionais, gerenciais e possibilitando a tomada de decisão.

Participantes: Arnúbia Pezente – Secretaria de Comunicação Social, Conselho Municipal de Turismo, Trade turístico, Circuitos Turísticos.

7. Integrar a estrutura organizacional entre as diferentes unidades organizacionais (departamentos, divisões, coordenações etc.), bem como entre as várias instituições do município. 8. Possuir um fluxo de procedimentos internos e externos ao processamento racional, integrado, rápido e com menor custo possível.

Parceiros: SETUR, Ministério do Turismo.

9. Contar com dispositivos de controle interno que garantam a confiabilidade das informações de saída e a adequada proteção aos dados controlados pelo sistema e ser simples, fácil, seguro e rápido em sua operação. 10. Estudar a concepção para o público-alvo, se em CD-ROM, Internet ou Intranet. A partir desse passo é possível orientar o processo de estimativas (de tamanho, custo e esforço). 11. Estudar a forma de armazenamento de dados, transformá-los em informação e disponibilizar de maneira adequada: nas entradas (inputs) e saídas (outputs). 12. Elaborar um protótipo evolutivo, elaborar modelos para a construção de códigos. 13. Implantar o sistema assegurando que os softwares estejam disponíveis para os usuários.

Problema 3

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Não cumprimento do Plano de Marketing Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

22


1.

Falta de pesquisa de demanda turística

Realizar pesquisas periódicas para atualização do inventário da oferta turística, principalmente na realização de grandes eventos.

2.

Desenvolver estudos de prospecção de turistas nacionais;

3.

Realizar anualmente pesquisas de fluxo turístico na baixa, média e alta temporadas

4.

Analisar os resultados planejamento turístico

5.

Divulgar os resultados para o trade turístico

6.

Buscar no SEBRAE parceria para a realização de tal pesquisa.

Problema 4

de

cada pesquisa a fim de

redirecionar

Como resolver ou amenizar o problema

Início: 15/06/2012

Final: 31/12/2012

Tempo

Responsável: Participantes: Parceiros: Conselho Municipal de Turismo, SETUR, SEBRAE.

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta de conscientização da população do centro, que não necessita sair de carro e faz o contrário aliados à falta de transporte coletivo circular.

Estacionamento na sede do município

1.

Buscar um mapa do município em que seja possível avaliar o sistema viário da cidade para reorganização de vagas para estacionamento de veículos leves, motos e bicicletas.

2.

Incentivar ao uso de bicicleta para os moradores da sede do município em detrimento da circulação de veículos.

3.

Medir a quantidade de circulação de veículos no centro da cidade, incluise aí: todos os tipos de veículos automotores.

4.

Identificar áreas que possam ser utilizadas como estacionamento privativo a fim de convencer os proprietários a sua exploração nas entradas da cidade.

5.

Envolver a sociedade local, principalmente os comerciantes, de não deixarem seus veículos ocupando espaços dos veículos de clientes.

6.

Estudar a possibilidade de implantar o estacionamento rotativo buscando

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Início: Junho/2012

Final: Junho/2013

Responsável: Delosmar Antonio Romanha – Secretaria Municipal dos Transportes

Participantes: Câmara de Diretores Lojistas, Associação de Moradores,

23


subsídios legais no Código de Trânsito Brasileiro 7. 8.

Problema 5

Estudar a possibilidade de conveniar a concessão de serviços de estacionamento rotativo

Parceiros: Câmara de Vereadores, Igrejas, Clubes de Serviços, CIRETRAN.

Estudar possibilidade de disposição de transporte público municipal através de ônibus circulares no centro da cidade a fim de reduzir a circulação de veículos.

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Ineficiência de política de ação social associada ao descaso dos contratantes dos catadores de café quanto ao seu retorno à cidade de origem. 1. Envolver a Secretaria de Ação Social para a resolução do problema. 2. Sensibilizar aos responsáveis (contratantes) de que os reflexos se tornam problemas sociais para o município.

Moradores de rua localizados em área de interesse turístico

3. Mobilizar a Associação dos Produtores Rurais quanto ao enfrentamento do problema e seus resultados à sociedade local. 4. Estudar a possibilidade de se criar um Fundo administrado pela Associação dos Produtores Rurais, com recursos oriundos dos produtores de café, a fim de sistematizar o retorno dos catadores às suas cidades sedes. 5. Envolver a Secretaria de Administração sobre a aplicação da proibição de moradores de rua utilizar espaço de interesse turístico.

Início: 15/06/2012 Final: Ação Constante

6. Promover a discussão da responsabilidade dos contratantes de pessoal de colheita do café em retornar os contratados à sua cidade de origem.

Responsável: Jorge Faustino Secretaria Agricultura Desenvolvimento Econômico

– de e

Participantes: Arnúbia Pezente – Secretaria Municipal de Ação Social, Associação dos produtores rurais, INCAPER. Parceiros: Ministério do Trabalho e Promotoria Pública

7. Envolver a Promotoria Pública na questão para auxiliar no processo. 8. Dispor de segurança patrimonial no espaço em questão.

Problema 6

Como resolver ou amenizar o problema

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Tempo

Responsável/Envolvidos

24


Provável causa: Falta de empoderamento da sociedade acerca da problemática em questão. 1. Garantir uma cidade limpa e aprazível de se morar sem lixo e entulhos nas ruas com a prefeitura agindo com eficácia na gestão da coleta e destinação de seus resíduos. 2. Prover o município de condições gerenciais, de equipamentos, de recursos humanos, de local para destino final dos resíduos a fim de manter uma cidade limpa e bonita de se ver.

Responsável: Sebastião Moreira – Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura

3. Promover uma educação ambiental envolvendo escolas, igrejas, imprensa escrita e falada; 4. Mobilizar a sociedade para manter limpos os terrenos baldios 5. Promover mutirões de limpeza regularmente em toda a cidade.

Inadequação no recolhimento do lixo e seu destino

6. Penalizar os infratores com multas e inserir em dívida pública no IPTU sobre a limpeza de terrenos baldios.

Início: 01/06/2012

7. Implementar coleta de entulhos e restos de construção civil (efetuar concessão pública para coleta de entulhos e seu destino final) 8. Incentivar empreendedores a locar coletoras de entulhos na cidade. 9. Implantar horário de coleta de lixo com distribuição de panfletos nas residências através da divulgação também na imprensa escrita e falada; 10. Ampliar a fiscalização e aplicar penalidades a quem produzir sujeira à cidade 11. Informar a fonte de recursos para a comunidade desta despesa e de onde está sendo retirada. 12. Realizar visitas técnicas nos municípios de Montanha e Linhares sobre implantação de coleta seletiva do lixo e sua aplicação social.

Final: 30/12/2012

Participantes: Magaly Florêncio Martins – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luzia Sperandio – Secretaria Municipal de Educação, Andréia Passamani – Secretaria Municipal de Saúde, Rian Bolsoni – Secretaria Municipal da Fazenda, Associação de Moradores, Parceiros: ESFA, Museu Melo Leitão, Conselho Municipal de Turismo, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Prefeituras de Montanha e de Linhares.

13. Realizar campanha de mobilização para implantar projeto de coleta seletiva; Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

25


Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: A falta de entendimento da necessidade do coletivismo empresarial 1. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da atividade turística como fator de desenvolvimento social e econômico. 2. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos empresários sobre a importância da exploração do turismo como atividade econômica. 3. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes e outros serviços a fim de capacitá-los para formação de associação empresarial do turismo.

Início: Primeira quinzena de junho de 2012

Falta de integração do empresariado 4. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos turísticos; local 5. Introduzir a formação de redes de serviços que atendam aos turistas (hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc.)

Final: Ação constante

6. Incentivar junto ao empresariado local o aproveitamento dos profissionais locais, no mercado.

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida Anacleto – Secretaria Municipal de Turismo

Participantes: Empresários do trade turístico, Câmara de Diretores Lojistas

Parceiros: Meios de comunicação, SETUR, SEBRAE.

7. Incentivar formação de redes para contratação de pessoal local. 8. Promover palestras apresentando casos de sucesso sobre a importância dos negócios em rede. 9. Fortalecer o grupo para fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo, através de sua representatividade.

Problema 8

Como resolver ou amenizar o problema

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Tempo

Responsável/Envolvidos

26


Prováveis causas: Localização do município, centralizado em relação à malha rodoviária estadual 1. Buscar mapa georreferenciado do município e região para elaboração de estudos, com destaque para o sistema viário das rodovias e acesso à cidade. 2. Buscar apoio no Governo do Estado para elaboração de projeto de anel rodoviário.

Circulação intensa de caminhões de carga no centro

3. Buscar apoio na Assembleia Legislativa para articulação junto ao governo, considerando que os aspectos de carga pesada no centro da cidade são oriundos de outros municípios vizinhos. 4. Inserir a AMUNES como articuladora de projetos entre o governo e os municípios que sofram com este problema. 5. Efetuar levantamento da circulação de veículos pesados no centro da cidade e seus impactos.

Início: 01/06/2012

Final: Ação constante

7. Estabelecer horários de circulação e entrega de mercadorias por carros médios no comércio local.

Como resolver ou amenizar o problema

Participantes: Sebastião Moreira – Secretaria de Obras e Infraestrutura. Delosmar Antonio Romanha – Secretaria de Transportes. Parceiros: AMUNES, Departamento de Estradas e Rodagem (DER-ES), Assembleia Legislativa

6. Estudar meios de compensação financeira decorrentes dos impactos gerados no centro da cidade, pela alta circulação de veículos de carga pesada oriundos de outros municípios.

Problema 9

Responsável: Jorge Faustino – Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta do despertar da população sobre o turismo como atividade econômica associado à falta de informação e de estímulo devido a não execução de algumas ações importantes 1. Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a sociedade; Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

27


Responsável: Luiz Marcelo de Almeida – Secretaria de Turismo e Cultura

2. Realizar campanha de promoção e divulgação dos potenciais turísticos e fatores positivos (educação, agricultura, social, segurança, saúde e desenvolvimento econômico etc.); 3. Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município, acrescentados das expressões em italiano: “Io amo Stª Teresa”, “Io hodeciso Stª Teresa” e “Io nascità in Stª Teresa”.

Comodismo da população para o turismo como atividade econômica 4. Converter informações em valores e percentuais econômicos (banco de dados) como fonte, a fim de despertar a importância do município no cenário atual;

Início: Primeiro semestre de 2012 Final: Indetermina do

5. Criar programa de rádio específico para a divulgação e valorização dos produtos turísticos 6. Fazer um levantamento das entidades ligadas ao setor (comércio, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, etc.) a fim de incorporar a visão positiva do município.

Participantes: Luzia Sperandio Costa Secretaria de Educação, Djalme Comério – Secretaria de Esportes e Lazer, Jorge Faustino – Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, Rian Bolsoni – Secretaria de Finanças. Parceiros: SETUR, SEBRAE, SENAR, Instância de Governança Regional, Ministério do Turismo.

7. Sensibilizar e mobilizar o empresariado sobre a importância dos eventos promovidos pelo município a fim de fortalecer a rede de negócios. 8. Integrar as ações com o Conselho Municipal de Turismo 9. Envolver as lideranças religiosas como multiplicadoras do potencial do município; 10. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento econômico e social do município; 11. Inserir na educação do ensino médio, de forma transversal o potencial do município, como fatores de desenvolvimento socioeconômico. 12. Criar gincanas e concursos diversos sobre as temáticas positivas.

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Tempo

Responsável/Envolvidos

28


Provável causa: Não cumprimento do Plano Diretor Urbano – PDU, de suas normas e punições 1. Estudar o Decreto nº 5.296 de 02/12/2004, que regulamenta as Leis n.º 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Responsável: Sebastião Moreira – Secretaria de Obras e Infraestrutura

2. Dispor da planta cadastral do município para estudos da melhoria da mobilidade urbana na sede do município. 3. Buscar o modelo da do Projeto Calçada Cidadã Prefeitura de Vitória; 4. Consultar e entender o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) e seus instrumentos;

Mobilidade urbana com ruas e calçadas com problemas

5. Incluir até set/2012 para o Orçamento de 2013, dotação orçamentária para tal investimento. 6. Estudar possibilidade de contratação de consultoria em urbanismo; 7. Consultar o DETRAN sobre as possibilidades de novas configurações do trânsito local

Início: 15/06/2012 Final: 31/12/2012

Participantes: Delosmar Antonio Romanha – Secretaria de Transportes Jorge Faustino – Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico Parceiros: DETRAN, SETUR, Ministério das Cidades.

8. Elaborar projeto par ampliar o sistema binário no trânsito da sede 9. Envolver a comunidade empresarial para discussão de estacionamento na sede da cidade 10. Propor alargamento das calçadas a fim de fortalecer o comércio local 11. Identificar áreas específicas para movimentação (embarque e desembarque de calçadas) 12. Verificar no Plano de Desenvolvimento Municipal se há impeditivos para instalação de empreendimentos que contribuem para o estrangulamento do trânsito, a fim de aplicá-los. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

29


13. Buscar no Ministério das Cidades recursos para financiamento para melhoria da mobilidade urbana

Problema 11

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Vandalismo provocado por falta de responsabilidade cidadã. 1. Instalar equipamentos de vigilância eletrônica (câmeras de vídeo) para monitoramento do patrimônio público.

Alto índice de depredação do Patrimônio Público

2. Aplicar as penalidades constantes no Código de Posturas responsabilizando os autores da depredação. 3. Fazer cumprir a Lei 1.775 de 2007 que trata de disposições sobre a preservação e proteção do patrimônio histórico, artístico, natural, cultural e ecológico do município. 4. Promover educação de preservação patrimonial nas escolas (cidadania sobre a coisa pública).

Início: 01/06/2012

Final: 31/12/2012

6. Incentivar a implantação do Disque-Denúncia para estes casos.

Como resolver ou amenizar o problema

Participantes: Magaly Florêncio – Secretaria de Meio Ambiente, Luiz Marcelo – Secretaria de Turismo e Cultura. Parceiros: Igrejas, Clubes de Serviços, Câmara de Vereadores

5. Promover campanha de valorização e proteção do patrimônio público.

Problema 12

Responsável: Maria José Foeger – Secretaria de Administração

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Desconhecimento da Política de Nacional de Turismo 2007/2010 e do Programa de Regionalização do Turismo a ser aplicado no município. 1. Formar grupo para tomar conhecimento da Política Nacional do Turismo (PNT 2007/2010) e disseminar ao trade do turismo. 2. Acompanhar a aprovação da nova Política Nacional do Turismo (PNT Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

30


2012/2015 na Casa Civil do Governo Federal)

Carência de apropriação da política de turismo

3. Tomar conhecimento de artigo sobre a Legislação Brasileira do Turismo, no blog: Turismo para Gestores (http://moacirduraes.blogspot.com)

Início: 06/06/2012

4. Disseminar a Lei Geral do Turismo (Lei 11.771 de 17/09/2008) e sua regulamentação através do Decreto 7.381 de 02/12/2010. 5. Compreender o art. 180 da Constituição Federal. 6. Fazer cumprir os artigos 163 e seu parágrafo único da Lei Orgânica de Santa Teresa.

Final: 31/12/2012

Responsável: Luiz Marcelo – Secretaria de Turismo Participantes: Empreendedores do trade Parceiros: IACI, SETUR, MTur.

7. Fazer cumprir o art. 180 da Lei Orgânica de Santa Teresa. 8. Incentivar a rede hoteleira a aderir ao Sistema de Classificação Hoteleira, conforme Portaria nº 100 de 10/06/2011, do Ministério do Turismo. 9. Estudar e tomar conhecimento da Portaria 112 de 09 de março de 2012, do Ministério do Turismo.

Problema 13

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Ausência de um planejamento sobre a sinalização turística do município 1- Elaborar um programa de paisagismo considerando as áreas prioritárias ou de interesse

Falta de programa de paisagismo para embelezamento da cidade

2- Identificar as plantas (mudas) adequadas para o município avaliando seu custo-benefício.

Início: Maio/2012

3- Criar um viveiro municipal e/ou envolver outros já existentes para produção de mudas em larga escala.

Final: 31/12/2013

4- Pesquisar legislação sobre a implementação de viveiros;

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Responsável: Magaly Florêncio – Secretaria de Meio Ambiente. Participantes: Rian Bolsoni – Secretaria da Fazenda, Sebastião Moreira – Secretaria de Obras e

31


5- Efetuar parcerias com produtores rurais no fornecimento de esterco para produção de compostagem.

Infraestrutura, Associação dos Produtores Rurais

6- Realizar distribuição de mudas para o Projeto de “Adoção de Jardins e Logradouros” por empresários locais.

Parceiros: SENAR, INCAPER.

7- Envolver as escolas para atuação e ampliação do paisagismo nas propriedades rurais 8- Capacitação dos atores através de cursos oferecidos pelo SENAR, INCAPER etc.

Problema 14

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Ausência de monitoramento dos serviços de táxis oferecidos no município pela prefeitura 1.

O município possui serviço de táxi precário nos finais de semana

Fazer levantamento do cadastro municipal da concessão de serviços de táxi no município.

2. Promover diálogo para a melhoria no atendimento dos serviços para os condutores habilitados através de cursos online pelo SEST/SENAT: http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Cursos-on-line.aspx

Responsável: Delosmar Antônio Romanha – Secretaria dos Transportes

3.

Revisar a regulamentação atual sobre o serviço de táxi terrestre para adequação às novas exigências do mercado.

4.

Fiscalizar as condições dos veículos bem como seus condutores, se prestam serviços de qualidade conforme o art. 12 da Lei Orgânica Municipal: “Ao Município compete prover tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, entre outras, as seguintes atribuições:

Início: Junho/2012

XXI - conceder, permitir ou autorizar e regulamentar os serviços de transporte coletivo e táxis, fixando as respectivas tarifas, inclusive o uso de taxímetro.”

Final: Ação constante

5.

Participantes: Luiz Marcelo de Almeida – Secretaria de Turismo, Taxistas Parceiros: SEST/SENAT, SETUR

Incluir critérios para liberação de Alvará de Estacionamento àqueles

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

32


capacitados em cursos de atendimento e básico de inglês e/ou italiano.

Problema 15

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Desconhecimento do empresariado local sobre as vantagens da oferta dos serviços Banco24horas. 1. Buscar informações junto aos fornecedores possibilidade de instalação no município.

Falta de caixa eletrônico 24 horas na sede do município

de

serviços

sobre

tal

2. Identificar possíveis locais e alternativas a fim de oferecer locação para instalação do equipamento.

Junho/2012

3. Verificar a disponibilidade de linha telefônica e/ou internet para sua funcionalidade.

Disk24Horas: 0800-562400 Ou envie um e-mail para disktecban@tecban.com.br

Como resolver ou amenizar o problema

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida – Secretaria de Turismo Participantes: Trade do turismo.

4. Elaborar estudos para justificar a necessidade e vantagens para o comércio local e ao turismo em geral. 5. Entrar em contrato com a TecBan:

Problema 16

Início:

Parceiros: TecBan - Banco 24 Horas. Final: 30/08/2012

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Acomodação, falta de interesse e envolvimento do empresariado aliado ao desconhecimento da legislação

Falta de entendimento do empresariado local sobre o papel da

1. Elaborar projeto sobre educação turística, ambiental e história do município. 2. Realizar trabalho de conscientização do empresariado sobre a importância da atividade turística com especialista da área.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo Participantes:

33


iniciativa privada e do poder público

3. Promover campanha educativa sobre as responsabilidades e deveres do Estado e do cidadão.

Início: Maio/2012

4. Fortalecer o Conselho Municipal de Turismo através da sua representatividade paritária entre o poder público, entidades empresariais e entidades de civis. Final: 5. Identificar quais seriam os melhores meios de socializar informações com o empresariado local a fim de garantir resultados.

Problema 17

Como resolver ou amenizar o problema

Trade do Turismo, Maria José Foeger – Secretaria de Administração Parceiros: Clubes de Serviços, CDL e Igrejas.

Ação constante

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta de entendimento da potencialidade econômica do turismo no município 1. Realizar pesquisas nos eventos promovidos na cidade a fim de confirmar tal afirmação.

Opções de lazer não articuladas ou insuficientes para atendimento ao turista

2. Fomentar a criação de ações e produtos ligados ao turismo a fim de ampliar a oferta turística 3. Incentivar quem possui equipamento de interesse turístico para o desenvolvimento da atividade enquanto atividade econômica. 4. Sensibilizar a população para o turismo como atividade econômica

Início: Junho/2012

Final: 31/12/1013

Como resolver ou amenizar o problema

Participantes: Trade do Turismo, Maria José Foeger – Secretaria de Administração Parceiros: SETUR, SEBRAE, MTur

5. Realizar inventário das potencialidades do município para efeito de planejamento

Problema 18

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Carência de entendimento do que seja hospitalidade para se trabalhar o turismo. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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Horário de funcionamento do comércio não conciliado com o atendimento ao turista

1. Elaborar pesquisa quantitativa e qualitativa sobre a extensão do atendimento ao turista após o horário comercial para verificar também se é de interesse do comércio local. Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo

2. Definir claramente quais os serviços necessários de atendimento ao turista em horários extras. 3. Entender a clientela existente para se estabelecer novos critérios de horários de atendimento.

Início: Maio/2012

4. Identificar setores da economia ligada diretamente ao turismo para discussão de horário de atendimento aos turistas (farmácias, borracharias, eletricistas, dentistas, locadoras de veículos, lanchonetes, caixas eletrônicos.)

Final: 31/12/2012

Participantes: Trade do Turismo, CDL Parceiros: Sindicatos

5. Envolver entidades afins. 6. Negociar com os sindicatos a possibilidades de horários alternados a fim de ampliar os negócios em rede.

Problema 19

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Escassez de pessoas capacitadas nos equipamentos turísticos 1.

Compreender de imediato, o que significa produto turístico: “O conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço.”

2.

Apresentar aos empresários os aspectos básicos de um produto turístico: transporte, hospedagem e lazer e outros diversos serviços disponíveis ao consumo do turista.

3.

Sensibilizar os empresários para os benefícios da melhoria dos serviços dos hotéis e pousadas;

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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Atendimento de má qualidade nos equipamentos turísticos (hotéis, bares, restaurantes e similares).

4.

Introduzir publicações em catálogos e folhetos específicos para os empreendedores hoteleiros sobre a importância da ampliação de leitos ofertados.

5.

Realizar palestras para classificação dos meios de hospedagem (verificar a regulamentação da Lei nº 11.771 de 17/09/2008, Decreto 7.381 de 02/12/2010)

6.

Desenvolver pesquisa de Demanda da Oferta Turística e de Satisfação do Turista.

7.

Convocar o empresariado em potencial e apresentar os resultados a fim de subsidiar informações para projetos e de viabilidade econômica;

8.

Fomentar a implantação do Projeto “Cama e Café” e seguir todas as normas da legislação.

9.

Buscar linhas de financiamento nas instituições financeiras da localidade para melhorias dos equipamentos.

Início: Maio/2012

Final: 31/12/2012

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo Participantes: Trade do Turismo, CDL Parceiros: SETUR, SEBRAE, SENAR, Ministério do Turismo, Instância de Governança Regional.

10. Capacitar e qualificar os empresários da rede hoteleira em gestão financeira, gestão hoteleira e qualidade no atendimento e serviços. 11. Buscar parcerias no SEBRAE, SENAR para treinamento em serviços de hospedagem (camareiras, garçons, recepção e mensageiros) 12. A Prefeitura estudar possibilidade de criar incentivos fiscais para o setor, expandindo para outros equipamentos turísticos. 13. Promover produtos específicos através de empresas privadas ou em parceria com a administração pública para informar datas, roteiros, preços, formas de pagamento etc.

Problema 20

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Escassez de pessoas capacitadas no comércio local Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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Início: Maio/2012

Atendimento de má qualidade do comércio em geral

1. Aplicar as ações estabelecidas no problema anterior: nº 19.

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo Participantes: Câmara de Diretores Lojistas

2. Envolver a Câmara de Diretores Lojistas para a resolução deste problema em contrapartida da consulta de qualificação de CPFs dos clientes.

Problema 21

Como resolver ou amenizar o problema

Final: 31/12/2012

Tempo

Parceiros: SEBRAE, PROCONDefesa do Consumidor

Responsável/Envolvidos

Provável causa:

Falta de calendário efetivo de eventos para a baixa temporada

1.

Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas para realização de eventos;

2.

Coleta de informações das manifestações culturais, eventos religiosas, esportivos, grupos musicais etc.;

3.

Garantir recursos no orçamento municipal e buscar parcerias;

4.

Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho Municipal de Turismo.

5.

Estabelecer cronograma de atividades do evento;

6.

Dimensionar o evento, se pequeno, médio ou grande porte

7.

Levantar custos e desenvolver projetos de cada evento

8.

Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release)

9.

Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos pertinentes.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Início: Maio/2012

Final: Ação constante

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SETUR, SEBRAE, Ministério do Turismo, Instância de Governança Regional.

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10. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de manutenção e secretaria geral. 11. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (Datashow, filmes, retroprojetor, telas) 12. Identificar suporte de alimentação e bebidas 13. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final. 14. Formatar o calendário anual de eventos 15. Divulgar o calendário nos meios de comunicação e inseri-lo no Calendário Estadual de Eventos;

Problema 22

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Escassez de profissionais na localidade 1. Identificar quais são as fontes de contratação dos guias de turismo na cidade.

O Município não oferece guias de turismo

2. Levantar quais são as agências de receptivos que oferecem este serviço aos turistas 3. Levantar se na cidade existem guias de turismo ou condutores de turismo para atendimento à expectativa apresentada. 4. Verificar no Cadastur se existem profissionais interessados em oferecer serviços em Santa Teresa.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

Início: Maio/2012 Final: Ação constante

Responsável: Luiz Marcelo de Almeida - Secretaria de Turismo Participantes: Agências de Receptivo, Sindicato dos Guias de Turismo Parceiros: SETUR, SEBRAE, MTur, Instância de Governança Regional.

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7 – Percepções do Consultor Moacir Durães O município de Santa Teresa destaca-se na Região Turística dos Imigrantes como sendo o município indutor desta região por peculiaridades de logística rodoviária, oferta de equipamentos turísticos e forte apelo cultural italiano. O seu clima e sua cultura oportunizam aos turistas uma oportunidade única da receptividade dos imigrantes italianos acrescidos de sua capacidade de interagir a sua gastronomia aos que se aventuram a visitar e deste cenário poder conhecer os municípios vizinhos com características similares. Quanto à oficina, é solicitado aos participantes que respondam alguns tópicos constantes num questionário com respostas múltiplas antes da abertura da oficina sem que tivessem nenhuma motivação pelas metodologias aplicadas na oficina. Fato que nos chama a atenção os tópicos abaixo: 4

- A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município? A) B) C) D)

Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias. NRA

Avaliação: 75% optaram pela letra “B”. Evidencia que a população não desenvolve melhor o turismo por não entender como se trabalha o turismo. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.

Evidência: Surge então a necessidade do município em estudar e ampliar suas ações de desenvolvimento do turismo otimizando sua integração para formação de redes de negócios.

7

- O que falta para o município manter sua potencialidade turística? A) B) C) D)

Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis. Integração empresarial, social e política. Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. NRA

Avaliação: 62,5% optaram pela letra “B”, seguidos por 25% pela da letra “C”. As opções demonstram claramente que 87,50% dos entrevistados responderam que o município precisa implementar uma política de integração empresarial, social e política associado a uma maior vontade política dos gestores públicos.

Evidência: Foi notório o distanciamento do empresariado com a gestão pública frente ao convite para participação da oficina de planejamento, conforme lista de presença. No entanto, este aspecto foi percebido por 87,50% das opções das respostas “A” e “B”,


sinalizando que a gestão pública deve estar associada à integração do empresariado, social e politicamente. 14.

A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira? A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme Decreto 7.381 de 02/12/2010. B) Os empresários não repassam por desconhecer a Lei Geral do Turismo C) Acham que o repasse não é importante para o planejamento municipal D) NRA

Avaliação: 50% dos entrevistados escolheram a letra “B”, seguidos de 18,75% pela letra “C”. Evidencia que 68,75% dos participantes não tem conhecimento da obrigatoriedade que a regulamentação da Lei Geral do Turismo exige através do Decreto 7.381 de 02 de dezembro de 2010. Nota-se a necessidade de fomentar o conhecimento da legislação do turismo no município.

Evidência: Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos empresariais para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Em outras palavras é imperiosa uma mobilização para o entendimento da atividade econômica que o turismo proporciona e, portanto o fortalecimento de sua rede de negócios, e para tanto, o atendimento à legislação brasileira do turismo. Durante a Oficina, os participantes nos fizeram perceber de que seu processo de desenvolvimento turístico ainda depende excessivamente das ações de fomento da Prefeitura associado à falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de uma orientação estratégica municipal mais efetiva, embora a cidade promova vários eventos anuais. Nota-se, portanto, que os participantes exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 3.1: Descrições dos Cenários Desejados por Grupos. Vale salientar que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos pertinentes ao turismo local, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, foram praticados, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Os participantes nos permitirem perceber que aparentemente evidencia que não estão sintonizados quanto às relevâncias dos problemas levantados. As discussões em torno dos temas, na maioria das vezes, foram voltados para questões pontuais em detrimento do coletivo, onde através da hierarquização é possível verificar suas notas dadas. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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Entende-se de que a metodologia aplicada procura expressar a vontade da comunidade através de uma mediação de racionalidade e não pela emoção, fato onde se produziu extensas discussões em torno de determinados assuntos e quando da sua pontuação tiveram seu significado com pouca importância de gestão, observados as convenções: O método consiste na pontuação de cada item, identificados nos aspectos e impactos identificados no empreendimento, com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor d o empreendimento. Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. Baixa Prioridade – pontuação de 250 a 126: Itens que merecem atenção no seu monitoramento, mas não afetam diretamente o contexto geral. Mínima Prioridade – pontuação 125 a 1: Itens que não comprometem o processo

Quanto à hierarquização do enfrentamento, os participantes destacaram alguns para serem resolvidos ou amenizados e sinalizaram o problema abaixo com pontuação máxima de 625 pontos: Problema nº 1. Telecomunicações deficientes em abrangência e constantes apagões. Se atentarmos com mais atenção podemos verificar que o enfrentamento deste problema poderá oferecer resultados imediatos quanto à sua abrangência e magnitude, comportando como problema pontual. E estranhamente, o formato de avaliação dos problemas pontuais persistiu em sua grande maioria ao longo das avaliações em plenária. As intervenções propostas pela mediação não foram aceitas, como podemos destacar abaixo: Problema de nº 7 - Falta de integração do empresariado local. Destaca-se com 400 pontos, caracterizando na avaliação como sendo de Alta Prioridade – em que o merecerá especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriores. Como podemos perceber o enfrentamento deste problema é que facilitaria o enfrentamento do primeiro, no entanto sua nota foi inferior. Problema de nº 9 - Comodismo da população para o turismo como atividade econômica. Destaca-se com 300 pontos, caracterizando na avaliação como sendo de Média Prioridade – em que o problema não oferecerá grandes impactos negativos em razão de sua Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. Neste quadro evidencia que as resistências surgidas, na sede do município, não incorporam nem comprometem a vocação turística do município mas de fato polarizam a discussão sobre sua própria vocação. Problema de nº 12 - Carência de apropriação da política de turismo; Destaca-se, também com 300 pontos, refletindo de que seu enfrentamento não oferecerá impactos negativos. O Programa de Regionalização preconiza de que a comunidade deve estar sensibilizada, mobilizada e ciente de suas responsabilidades conforme descrito nos Princípios estabelecidos pelo Conselho Brasileiro para o Turismo Sustentável (CBTS), e neste aspecto, no seu primeiro Princípio o de Respeitar a Legislação Vigente. Problema de nº 16 - Falta de entendimento do empresariado local sobre o papel da iniciativa privada e do poder público. Apresenta-se com 144 pontos, onde se caracteriza como de Baixa Prioridade – pontuação de 250 a 126: Itens que merecem atenção no seu monitoramento, mas não afetam diretamente o contexto geral. Exercício de cidadania sobre a coisa pública deve ser mantida em seus preceitos de resolutividade coletiva. Problema de nº 19 - Atendimento de má qualidade nos equipamentos turísticos (hotéis, bares, restaurantes e similares). Problema de nº 20 - Atendimento de má qualidade do comércio em geral; Problema de nº 21 - Falta de calendário efetivo de eventos para a baixa temporada. Os problemas de nº 19, 20 e 21, foram citados como problemas de Mínima Prioridade – onde não comprometem o processo. Embora tenhamos frisado a citação de Albino A. C. de Novais de que : “A razão é uma maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível. É, também, a confiança de que podemos ordenar e organizar as coisas porque são organizáveis, ordenáveis, compreensíveis nelas mesmas e por elas mesmas, isto é, as próprias coisas são racionais.” Inversamente, alguns problemas, principalmente os citados acima, merecem uma nova discussão de avaliação. É certo de que o planejamento permite esses ajustes e assim o será com outra oficina e que estejam presentes mais cidadãos teresenses. Bom, fica patente que a população deixa transparecer é a de que a mesma não exercita o conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas. Embora exista uma boa estrutura funcional e administrativa o órgão de turismo se encontra um pouco distante do empresariado, conforme apresenta o questionário e esta situação pode ser um reflexo, quem sabe, da atuação de gestões anteriores. Ressalta-se também que conscientizar a sociedade será um dos maiores desafios a serem enfrentados, no entanto, a municipalidade já conta com dispositivo legal para a aplicação de ferramentas, através do art. 163 da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O município em cooperação com o Estado, incrementará o turismo, reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica”, destacando no seu parágrafo único que: Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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“...juntamente com os segmentos envolvidos no setor, estabelecerá à política municipal de turismo, nela assegurada à adoção de um plano integrado e permanente, na forma da lei, para o desenvolvimento regionalizado do turismo.” Na oficina, foram identificados 22 (vinte e dois) problemas e que após, democratizados concentrou-se em 176 (cento e setenta e seis) ações para serem resolvidos ou amenizados. Notadamente sugere-se que o município recorra ao orçamento anual ainda de 2012 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde possa fortalecer o planejamento, à implementação para ações em 2013. Para tanto, este é um ano atípico para os gestores públicos em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral municipal. A garantia de rubricas para o Orçamento de 2013 é imprescindível a fim de associar as ações municipais com as estaduais sem haver rupturas de processos de desenvolvimento turístico regional. Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será sediada no Rio de Janeiro e que neste contexto Santa Teresa já se beneficiará. A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 permitirão articulações para a vinda de europeus para conhecerem a cidade que tem grande influência cultural da Itália. Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, na Copa da África em 2000, apresentou resultados de entrevistas face a face com 4.835 turistas, onde 83% dos turistas teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos onde representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. E em seguida as Olimpíadas de 2016. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas, desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município turisticamente.

Encerramento da oficina Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Teresa – ES Consultor: Moacir Durães

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8- Relação de presença dos Participantes


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9- Avaliação dos participantes quanto à oficina

“Eu aprendi que o que importa não é o que temos na vida, mas sim o que queremos ter. É nós em minoria queremos o melhor para o lugar onde vivemos. Então vamos à luta.” – Rita de Cássia Faria - APROAST. “Devia ter mais oficinas durante o ano.” Julio Alberto Pinheiro – Pousada Pietrobelli Ltda. “Foi muito satisfatória e propícia esta oficina devido ao conhecimento que obtivemos e a discussão que tivemos. Cresce o nosso aprendizado (apesar da quantidade do grupo pequeno a palestra está sendo de qualidade).” – anônimo. “A oficina poderia ter mais tempo. Achei pouco tempo para discussão em grupos, porém foi muito proveitoso. Espero que seja colocado em prática e que mais pessoas possam ser atingidas.” – Fernanda Vicente de Freitas – APROAST. “Poucos participantes frente à importância do assunto. Acredito que muito não foram convidados. A oficina deveria acontecer com maior número de horas, bem como que a mesma acontecesse mais vezes.” – Jussara Tononi – Via Trento Turismo. “O tempo para as oficinas foi insuficiente, que pode causar um resultado inesperado ou diferente do propósito.” – anônimo. “Excelente oportunidade oferecida à comunidade de expor suas opiniões e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.” – Paulo Cesar – GPCEM Ltda. “Maior tempo nos grupos e até mesmo da Oficina.” – João Paulo Angeli – Condutor de Turismo. “Item 3: Insatisfeito devido ao tempo estipulado para o cumprimento das tarefas”. Sugestão: mais de 01 dia para a realização da Oficina. – anônimo

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10 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento

Sobre a Oficina 1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 4. Grau de participação do grupo 5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados

Muito satisfeito %

Satisfeito %

Insatisfeito %

33,33

60,00

6,67

26,66

60,00

13,34

20,00

53,34

26,66

73,33

20,00

6,67

73,33

26,66

46,66

53,34

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

6. Qualidade global da Oficina

Sobre o Facilitador

Total %

100,00

Muito satisfeito

Satisfeito

7. Conhecimento técnico do facilitador

80,00

20,00

100,00

8. Condução da Oficina pelo facilitador

46,66

53,34

100,00

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Insatisfeito

Total

49


“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: Só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. “E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.” “HENFILL” Em 23/05/2012 Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7

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