Relatório de Estágio

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programa com uma componente mais pública (auditório, museu, café), enquanto os andares de escritório (1º e 2º pisos) se voltam para o Jardim através de um peristilo contínuo no lado interior e se abrem para a vista na fachada oposta. O interior do edifício divide-se em dois corpos, um servindo o outro, ligados por um vazio transversal que estrutura os acessos verticais, a todo o edifício onde se desenvolvem todas as circulações, ao mesmo tempo que traz luz para o seu interior.

UR BAN A

O

PRAÇA DA AMI

CONSOLIDAÇÃO DA FRENTE URBANA, LIBERTANDO A ESQUINA

PÁTIO

ESPAÇO SERVIDOR VAZIO\CIRCULAÇÕES

ESPAÇO SERVIDOR

ESPAÇO SERVIDO ESPAÇO SERVIDO

OR GA NIZ AÇ ÃO

r. s. gabriel EDIFÍCIO COMO EXTENÇÃO DO JARDIM

PIS O

00

r. s. josé

O

O acesso principal efectua-se a partir do passeio contíguo à rua S. José, conduzido para o corredor de distribuição interior – um eixo central que interliga espaços servidos e servidores. Animado pelos vazios transversais dos pátios, recebe os pais e as crianças no átrio de entrada. Um espaço generoso, que incorpora a recepção, o gabinete do director, e permite ainda franca relação com o vazio gerado pelo refeitório/ pátio. Este pode ser um espaço polivalente e de ampliação do recreio através de painéis amovíveis na fachada junto ao pátio exterior.

REL AÇ ÃO

JARDIM DA AMI

O

A creche remata o terreno a topo poente/sul, definindo um espaço mais sossegado e um limite para o jardim público. O edifício é constituído por um único volume, esculpido por uma lógica formal de disposição de programas compactos com outros transparentes e pátios exteriores. Um conjunto envolvido por um ritmo de elementos exteriores estruturais e de sombreamento. A topografia natural do terreno foi mantida quanto possível, aproveitando árvores existentes, aumentando o volume do edifício nas cotas mais baixas, adequando a sua escala ao jardim público e ao diálogo com a sede da AMI, permitindo ainda colocar algum equipamento técnico sob o edifício.

EDIFÍCIO LIGA CIDADE

av. s. miguel

PÁTIO

OPEN SPACE

REFEITÓRIO GABINETES SALAS

PIS O

O

A hierarquia das salas de actividades é estabelecida de acordo com a evolução da idade das crianças, garantindo partilha de espaços de recreio (pátios exteriores) entre cada grupo etário. Persiste uma presença constante do jardim publico pela permeabilidade visual das salas para o exterior; uma relação directa com os espaços de apoio (sala de convívio dos educadores, sala de isolamento); e uma permanente vigilância dos responsáveis da creche (através de envidraçados à cota do olhar do adulto).

01

OPEN SPACE

GABINETES

02

O

PERISTILO RELAÇÃO COM O JARDIM

RELAÇÃO COM A PAISAGEM URBANA

GABINETES

OPEN SPACE

PERCURSO VERTICAL

PERCURSO HORIZONTAL

S

O

RS

U

RC

PE E

D EM IA

C ÊN

G

ER

O primeiro ciclo associado à idade entre os 3 e os 36 meses, corresponde ao núcleo do berçário, incluindo a sala de berços, sala parque, e a sala de actividades (12-36 meses). O espaço de recepção (intermédio às salas), no topo do corredor, recebe luz do exterior, e fica circunscrito pela proximidade dos vestiários, i.s. de apoio, copa de leites e sala de refeições do berçário, ou seja, um espaço polivalente animado pelas refeições e pelas actividades comuns. A sala de berços requer maior segurança, privacidade, silêncio e conforto para os períodos de repouso prolongado. Localizado no topo nascente usufrui da calma da natureza, e deve permitir obscurecimento total da sala contígua, através de painéis amovíveis, separando os bebés em repouso das brincadeiras dos que estão em actividade na sala parque. Associado à aquisição de marcha, a idade seguinte (12-36 meses), evolui para uma sala de actividades, com mais espaço para “correr”, não menosprezando o tempo fundamental de repouso. O ciclo seguinte, o núcleo de jardim-de-infância (3-5 anos), reclama valências reforçadas nas salas de actividades: flexibilidade, relação com o exterior, maior dimensão. A flexibilidade pela união das duas salas através de divisória central amovível, permitindo ampliação e prolongamento até aos pátios, transformando-as num espaço polivalente, com potencial p. ex. para actividades extra curriculares ao serviço da comunidade. Arrumos de partilha de material escolar são também integrados. A luz de uma clarabóia junto do corredor, recebe as crianças junto das salas, iluminando os vestiários, e instalações sanitárias contíguas.

PIS O

O

diagramas explicativos

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA .FACULDADE DE ARQUITECTURA _ HUGO NASCIMENTO _ LICENCIATURA ARQUITECTURA _ SUPERVISOR M. ARQ. MARIA MANUEL GODINHO DE ALMEIDA ENTIDADE DE ACOLHIMENTO CVDB ARQUITECTOS LDA _ ORIENTADOR M. ARQT. CRISTINA VERÍSSIMO _ ANO LECTIVO 2007/2008 _ RELATÓRIO DE ESTÁGIO VIA PROFISSIONALIZANTE

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