A fronteira, segundo Gloria Anzaldua, é o lugar onde moram osatravessados: estrábicos, estranhos, perversos, queers,problemáticos, mortos-vivos, mestiços, monstros e todas asfiguras criadas pela modernidade colonial para falar dos(as) quenela não cabem. Daqueles(as) que, nas palavras de Trinh Min-ha,são inapropriados/áveis, a quem não servem as máscaras do “eu”e do “outro” oferecidas pelas narrativas ocidentais da identidade (HARAWAY, 1999).
(...)