
TEMP OR ADA FR ANÇA-BR ASIL 2025
Please scan for English version.
A socióloga nigeriana Oyèrónke Oyěwùmí cunhou o termo “cosmopercepção” para confrontar a tradição europeia da “cosmovisão”, que privilegia a visão como meio de apreensão do real e instrumento de organização do mundo 1 A “cosmopercepção”, ao contrário, define um modo de se relacionar com a natureza por meio da integração dos sentidos e da atenção a todas as formas de vida, humanas e não humanas. Trata-se, no fundo, de um chamado ao abandono das categorias de pensamento que nos fizeram acreditar na ideia de que a objetividade e a razão – na origem dos princípios da ofensiva colonial – autorizam a dominação e o uso funcional da natureza Priorizar os conhecimentos sensíveis, desvinculados da lógica produtivista do capital, não seria possível, assim, sem a retomada plena e irrestrita dos sentidos, sem a restauração da subjetividade e sem a escuta de uma inteligência específica de quem aprendeu a perceber os sinais que a natureza dá. Reaprender a interpretar esses sinais eis o lugar onde os projetos ar tísticos de Diamb e se ent recruzam com os de Ayrson Heráclito, cujos trabalhos apresentados nessa mostra operam tanto na chave da crítica à economia simbólica do colonialismo quanto na chave da proposição de uma alternativa no trato das coisas vivas baseado no cuidado e na cura.
com o ambiente uma relação de troca direta e horizontal de fluidos. A rotina miúda dos insetos, a um só tempo frágeis e potencialmente fatais no transpor te de doenças infecciosas, também interessa a Diambe como manifestação de uma vida quase invisível. Um último aspecto que une os trabalhos de Diambe e de Heráclito, bem colocados nesta mostra, diz respeito a uma atenção à natureza como corpo vivo, muitas vezes personificada Oxum, divindade dos rios e das cacho eiras, é a própria torrente for te da água doce, na mesma medida em que as raízes pintadas por Diambe não são pacíficas, mas dotadas de uma força quase animal. A natureza, para ambos, não é objeto, mas sujeito das ações no mundo, tanto quanto o corpo negro foi – e segue sendo –“a semente noturna do ritmo/a consciência amarga da dor/florescida aos toques anunciadores/da perenidade das coisas vivas” 2
RENATO MENEZES Exp osição SET OUT 2025
Na série de fotoper formances intitulada Devolta, realizadas em 2020, Diambe elabora uma ação que envolve criar um círculo de fo go em torno de monumentos públicos no Rio de Janeiro que exaltam ícones da história colonial e imperial do Brasil, que veicularam uma imagem distorcida de vitória da civilização e do progresso sobre a barbárie Cerca de 20 anos antes, Ayrson Heráclito concebeu a per formance Transmutação da Carne, em que pessoas são convidadas a vestir roupas de carne de charque, sobre as quais são feitas marcas a ferro quente com insígnias de engenhos da Bahia colonial, como forma de expurgar a memória da violência cometida contra pessoas negras escravizadas no Brasil
O fogo presente tanto em Devolta quanto em Transmutação da Carne é o elemento sem o qual não se realiza a “queima” do trauma, mas também não se revitaliza o corpo afrodiaspórico. Essa vitalidade resgatada aparece de maneira flagrante na videoinstalação Ogum, referência ao valente orixá do ferro, da forja e do calor, mas também da tecnologia e da agricultura que, com seu agadá (ferramenta que evoca uma espada), transforma a iminência do perigo em caminho aber to e seguro.
Tanto Diamb e quando Ayrs on Herácli to enc ont raram também, em seus respectivos trabalhos, formas terapêuticas de se repor tar ao corpo afrodiaspórico, historicamente adoecido. Em Bori, uma de suas mais célebres per formances, Heráclito reencena, de maneira dessacralizada, o ritual de alimentação da cabeça (orí), voltado para o reequilíbrio da mente e o for talecimento do corpo. O ar tista contorna a cabeça de 12 par ticipantes com alimentos votivos de 12 orixás, combinando a energia desses vegetais ao calor dos atabaques ativados pelos ogãs (responsáveis pela música dos terreiros). Diamb e, p or sua vez, volta-se para os vegetais, encarando-os como corpos cheios de vida, capazes de estabelecer

E T AYRSON HER ÁCLITO
La so ciolo gue nigériane Oyèrónke Oyěwùmí a forgé le terme "co smop erc ept ion" p our c onfronter la t radit ion europ é enne de la "cosmovision" qui privilé gie la vision comme moyen d'appréhension du ré el et instrument d'organisation du monde 1 La "cosmop erception" au contraire, définit une manière de se relier à la nature par l inté gration des sens et l'at tention à toutes les formes de vie humaines et non humaines. Il s agit, en somme, d'un app el à l'abandon des caté gories de p ensé e qui nous ont fait croire que l obje ctivité et la raison – à l origine des princip es de l offensive coloniale – autorisent la domination et l utilisation fonctionnelle de la nature Prioriser les savoirs sensibles, détachés de la lo gique pro ductiviste du capital, ne serait donc p ossible qu'à travers une reprise pleine et entière des sens, une restauration de la subje ctivité et une é coute d'une intelligence sp écifique de ceux qui ont appris à p ercevoir les signes que la nature donne Réapprendre à interpréter ces signes voilà le lieu où les projets ar tistiques de Diamb e s'entre croisent ave c ceux d Ayrson Heráclito, dont les œuvres présenté es dans cet te exp osition op èrent à la fois dans la clé de la critique de l'économie symb olique du colonialisme et dans celle de la prop osition d'une alternative dans le traitement des êtres vivants fondé e sur le soin et la guérison
Dans la série de photo-p er formances intitulé e D evolta, réalisé e en 2020 Diamb e élab ore une action qui consiste à cré er un cercle de feu autour de monuments publics à Rio de Janeiro qui exaltent des icônes de l'histoire coloniale et imp ériale du Bré sil, véhiculant une image déformé e de la victoire de la civilisation et du pro grès sur la barbarie Près de ving t ans auparavant, Ayrson Heráclito conçoit la p er formance Transmutação da Carne [Transmutat ion de la chair], dans laquelle des p ersonnes sont invité es à p or ter des vêtements en viande de charque (viande sé ché e salé e) sur lesquels sont marqué es au fer chaud des insignes de grandes exploitations sucrières de la Bahia coloniale, comme une forme d exorcisme

de la mémoire de la violence commise contre les p ersonnes noires ré duites en esclavage au Brésil Le feu présent tant dans D evolta que dans Transmutação da Carne e st l élément sans le quel ne s op ère pas la "mise à feu" du t raumat isme, mais aus si la revi talisat ion du corps afro-diasp orique Cet te vitalité retrouvée apparaît de manière flagrante dans la vidé oinstallation O gum, référence au vaillant orixá du fer, de la forge et de la chaleur, mais aussi de la te chnolo gie et de l'agriculture qui, ave c son agadá (outil évo quant une ép é e), transforme l'imminence du danger en chemin ouver t et sûr.
Diamb e et Ayrson Heráclito ont é galement trouvé dans leurs travaux resp e ctifs des formes thérap eutiques de rapp or t au corps afro-diasp orique, his toriquem ent m eur t ri
Dans Bori, l'une de se s p er formanc e s le s plus célèbre s, Herácli to rejoue, de manière désacralisé e, le rituel d'alimentation de la tête (orí), destiné à rééquilibrer l esprit et à renforcer
le c orp s. L'ar t iste entoure la tête de douze par ticipants ave c des aliments votifs de douze orixás, combinant l'énergie de ces vé gétaux à la chaleur de tamb ours traditionnels afro-brésiliens act ivé s par le s o gãs (re sp onsable s de la musique dans les terreiros) Diamb e, à son tour , se tourne vers les vé gétaux en les considérant comme des corps pleins de vie, capables d'établir ave c l'environnement une relation d é change dire cte et horizontale de fluide s. La rout ine infime de s ins e cte s, à la fois fragiles et p otentiellement mor tels dans le transp or t de maladies infe ctieuses, intéresse é galement Diamb e c omme mani fe stat ion d'une vie presque invisible
Un dernier asp e ct qui unit les œuvres de Diamb e et d Heráclito, bien mises en valeur dans cet te exp osition, concerne une at tention à la nature en tant que corps vivant, souvent p ers onni fié. Oxum, divini té de s rivière s et des cascades, est le torrent puissant de l'eau
douce tou t comme le s racine s p einte s par Diamb e ne sont pas pacifiques, mais doté es d'une force presque animale La nature p our les deux ar tistes n est pas un objet, mais le sujet des actions dans le monde, tout comme le corps noir a été, et continue d'être "la graine no cturne du ry thme/la conscience amère de la douleur/fleurie aux touches annonciatrices/ de la p érennité des choses vivantes" . 2
RENATO MENEZES
OYĚWÙMÍ Oyèrónke “Visua iz ng the Bo dy Western Theor es and Afr can Subjects” In: COET ZEE Peter H.; ROUX, Abraham P J (eds) The African Phi osophy Reader New York Rout edge 2002 p 391-415 2 Ab d as do Nasc mento O Agadá da transformação 1982
DIAMBE Carapanã 2023
AYRSON HERÁCLITO Irawo Bor , 2023
AYRSON HERÁCLITO Òsún com Ab eb ê e Ofá 2020 DIAMBE Novo coração 2024 DIAMBE Formigamento 2023

A Temp orada França-Brasil 2025 chega ao Museu Paranaense com um evento mult idisciplinar que ent relaça diálogos, acordes e olhares. Inspirados p elas temát icas nor teadoras da temp orada, colo camos em cena a diversidade da relação ent re Brasil e França, evo cando também os profundos laços históricos com o continente africano Desse encontro, ainda que forçado, marcado pela violência colonial, emergiram expressões culturais que hoje estão profundamente enraizadas, tanto no Brasil quanto na França
O desejo de resgatar essas raízes impulsionou parcerias que tornaram p ossível uma pro gramação singular. Em um dos encont ros, as relaçõ es ent re ecologia e est ruturas so ciorraciais são p ensadas a par tir de narrat ivas ambientais e ar t ísticas, em uma conversa que reúne olhares múl t iplos: o de Maya Mihindou, ar t ista e jornalista franco-gabonesa cuja trajetória transita entre ar tes visuais e ativismo; o de Blick Bassy, músico camaronês que ar ticula sua prát ica ar t íst ica a uma for te dimensão p olít ica; e o de Diamb e, ar t ista não binárie, que também par ticipa da exposição temporária ao lado de Ayrson Heráclito, referência cent ral na ar te contemp orânea brasileira. A mediação de Renato Menezes, curador da Pinacote ca de São Paulo, conduz a conversa no entrecruzamento de histórias, linguagens e cosmologias.
A aproximação ent re Diamb e e Ayrson se dá p or meio de p esquisas e poéticas que atravessam territórios, temporalidades e cosmologias diversas, com ênfase em perspectivas afrodiaspóricas capazes de desafiar paradigmas o cidentais dominantes. Inters e ccionando ancest ralidade, ativismo e sonoridades transat lânt icas, o pro grama celebra ainda uma per formance musical de Blick Bassy, que canta em bàsàa, sua língua nat iva, reafirmando a p otência de uma expressão que resiste ao apagamento
Ar ticulando prát icas ar tíst icas e ativismo em torno de dimensões antirracistas e emancipatórias, esse encontro convida o público a imaginar novas alianças e solidariedades a par tir das ar tes, da memória e da escuta. É desse dinamismo e da organicidade das coisas vivas que nasce este evento realizado p elo MUPA, em parceria com Agir p our le Vivant, Instit ut Français, Aliança Francesa e com o ap oio da Galeria Simõ es de Assis.
La médiation de Renato Menezes, commissaire d'exposition de la Pinacothèque de São Paulo, guide la conversation à la croisée des histoires, des langages et des cosmologies
Le rappro chement entre Diamb e et Ayrson se fait à travers des re cherches et des expressions po étiques qui traversent divers territoires, temp oralités et cosmolo gies, en met tant l'accent sur des p ersp ectives afro-diasp oriques ca pa ble s de rem et t re en que s t ion le s pa radig m e s o ccidentaux dominants. Croisant ancrage, activisme et sonorités transatlantiques, le programme célèbre également une p er formance musicale de Blick Bassy, qui chante en bàsàa, sa langue maternelle, réaf firmant la puissance d'une expression qui résiste à l'effacement.
Ar ticulant pratiques ar tistiques et activisme autour de dimensions antiracistes et émancipatrices, cet te rencontre invite le public à imaginer de nouvelles alliances et solidarités à par tir des ar ts, de la mémoire et de l'é coute C'est de ce dynamisme et de l'organicité des choses vivantes que naît cet événement organisé par le MUPA, en par tenariat avec A gir p our le vivant, l'Institut Français, l'Alliance Française de Curitiba et le soutien de la Galerie Simõ es de Assis
AGIR POUR LE VIVANT
Realizado anualmente na cidade de Arles, na França, e em países como Colômbia, Camarõ es e Japão, o fest ival internacional Agir p our le Vivant foi criado em 2020 com o prop ósito de fomentar encontros e promover uma reflexão crí t ica s obre novas formas de const ruir uma s o cie dade em harmonia com to dos os s eres vivos, p or meio de uma ab ordagem interdisciplinar e interseccional.
Em sua primeira e dição no Brasil, o evento reúne p ensadores, cient istas, at ivistas, ar tistas e comunidades de práticas de diversas áreas para exp eriências imersivas, inter vençõ es ar t íst icas, ro das de conversa e debates fundamentados em um pensamento ecológico comprometido com a just iça ambiental e so cial, a dignidade de to dos os corp os e seres vivos, e a resistência colet iva Os temas ab ordados incluem o direito à terra e à cidade, a memória e os sab eres ancestrais como formas de compreender a crise ecológica, o internacionalismo solidário, a lib er tação dos corp os e dos territórios, o ecofeminismo e a agricultura comunitária
FR FR La Sais on France-Bré sil 2025 arrive au Mus é e Paranaense ave c un événement multidisciplinaire qui mêle dialo gues, accords et re gards. Inspirés par les thèmes directeurs de la saison, nous met tons en scène la diversité des relations entre le Brésil et la France, tout en évo quant les liens historiques profonds avec le continent africain De cet te rencontre, bien que forcée et marquée par la violence coloniale, ont émergé des expressions culturelles qui sont aujourd'hui profondément enracinées tant au Brésil qu'en France
Le désir de renouer avec ces racines a donné lieu à des par tenariats qui ont rendu p ossible une programmation unique Lors d'une des rencontres, les relations entre l'écologie et les structures socio-raciales sont abordées à partir de récits environnementaux et artistiques, dans une conversation qui rassemble de multiples regards : celui de Maya Mihindou, ar tiste et journaliste franco-gabonaise dont le parcours oscille entre les arts visuels et l'activisme ; celui de Blick Bassy, musicien camerounais qui ar ticule sa pratique ar tistique autour d'une for te dimension politique ; et celui de Diamb e, ar tiste non-binaire, qui par ticip e également à l'exp osition temp oraire aux côtés d'Ayrson Heráclito, figure centrale de l'ar t contemp orain brésilien.
Organisé chaque anné e dans la ville d’Arles, en France, ainsi que dans des pays comme la Colombie, le Cameroun et le Jap on, le festival international A gir p our le Vivant a été cré é en 2020 dans le but de favoriser les rencontres et de promouvoir une réflexion critique sur de nouvelles façons de construire une so ciété en harmonie avec tous les êtres vivants, par le biais d’une appro che interdisciplinaire et interse ctionnelle
Po ur s a première é dit ion au Bré sil, l ’évén em ent réunit des p enseurs, scientifiques, activistes, ar tistes et communautés de pratiques issues de divers domaines, autour d’expériences immersives, d’interventions artistiques, de cercles de dialogue et de débats fondés sur une p ensée écologique engagée en faveur de la justice environnementale et sociale, de la dignité de tous les corps et êtres vivants, et de la résistance collective Les thèmes ab ordés incluent le droit à la terre et à la ville, la mémoire et les savoirs ancestraux comme clés de compréhension de la crise é colo gique, l’internationalisme solidaire, la lib ération des corps et des territoires, l’écoféminisme et l’agriculture communautaire
TEMPORADA FRANÇA-BRASIL
Iniciada p or Emmanuel Macron e Luiz Inácio Lula da Silva, a Temp orada França-Brasil 2025 marca os 200 anos de relaçõ es bilaterais e tem como objet ivo for talecer os laços ent re os dois países. Ela se organiza em torno de t rês grandes temas: Clima e t ransição ecoló gica; Diversidade das so ciedades e diálo go com a África; Demo cracia e Estado de Direito. Além desses temas, a Temp orada, que o correrá de abril a setembro de 2025 na França e de agosto a dezembro de 2025 no Brasil, visa dinamizar a co op eração em áreas como cultura, economia, p esquisa, educação e esp or te, com atenção esp ecial à juventude e aos intercâmbios profissionais.
A Temp orada é organizada e implementada:
Para o Brasil: p elo Instituto Guimarães Rosa, sob a sup er visão do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Cultura, da Embaixada do Brasil na França e do Comissariado brasileiro, a cargo de Emilio Kalil;
Para a França: p elo Inst i tu to Francês, com o ap oio do Ministério da Europa e dos Assuntos Exteriores, do Ministério da Cultura, da Embaixada da França no Brasil e do Comissariado francês, a cargo de Anne Louyot.
A pro gramação frances a no Brasil re c eb e o ap oio do comitê de pat ro cinadores presidido p or Jean-Pierre Clamadieu, presidente da ENGIE, e comp osto p or: Fundação ENGIE, LVMH, ADEO, JCDecaux, Sanofi, Airbus, CMA CGM, CNP Assurances, L’Oréal, Fundação TotalEnergies, VINCI, BNP Paribas, Carrefour, Vicat e Scor.
Initiée par Emmanuel Macron et Luiz Inácio Lula da Silva, la Saison France-Brésil 2025 marque 200 ans de relations bilatérales et vise à renforcer les liens entre les deux pays. Elle s’ar ticule autour de trois thématiques majeures : Climat et transition écolo gique ; Diversité des so ciétés et dialo gue ave c l’Afrique ; Démo cratie et État de droit. Au-delà de ces axes, la Saison, qui se déroulera d’avril à septembre 2025 en France, puis d’août à dé cembre 2025 au Brésil, ambitionne de dynamiser la co op ération dans la culture, l’é conomie, la recherche, l’éducation et le sp or t, avec une at tention par ticulière p or té e à la jeunesse et aux é changes professionnels
La Saison est organisé e et mise en œuvre: p our le Bré sil : par l'Insti t u t Guimarãe s Ro sa, sous tutelle du ministère des Relations extérieures, le ministère de la Culture, l'Ambassade du Brésil en France et le Commissariat brésilien confié à Monsieur
Emilio Kalil ; pour la France: par l'Institut français avec le soutien du ministère de l'Europ e et des Affaires étrangères, du ministère de la Culture, de l'Ambassade de France au Brésil et du Commissariat français confié à Madame
Anne Louyot
La pro grammation française au Brésil b énéficie du soutien du comité des mé cènes présidé par JeanPierre Clamadieu, président d’ENGIE, et comp osé de : Fondation ENGIE, LVMH, Ade o, JCDe caux, Sanofi, Airbus, CMA CGM, CNP Assurances, L’Oréal, Fondation TotalEnergies, VINCI, BNP Paribas, Carrefour, Vicat et Scor
COISAS VIVAS
TEMPORADA FR-BR
Concepção e projeto
Concept and Project Museu Paranaense
Parceiros / Par tners
Agir pour le vivant
Aliança Francesa de Curitiba Institut Français
Ar tistas | Exposição
Ar tists | Exhibition
Ayrson Heráclito Diambe
Convidados |
Mesa de conversa
Guests | Roundtable Blick Bassy
Diambe
Maya Mihindou
Mediação | Mesa de conversa Mediator | Roudtable
Renato Menezes
Per formance musical
Musical per formance Blick Bassy
Produção / Production
Leticia Mar tins Luanna Bach
Acessibilidade (Libras) Accessibility Fluindo Libras
Revisão / Proofreading Mônica Ludvich
Tradução - EN
Translation - EN Miriam Adelman
Tradução - FR Translation - FR
Aliança Francesa de Curitiba
Interpretação
Simultânea - FR Simultaneous Interpretation - FR
Sandra Moreira
Estrutura para interpretação simultânea
Structure for simultaneous interpretation
TRA2 Tradução
Simultânea
Preparação do espaço
Spatial design
Rogério Rosário
Valcir Pinheiro e equipe
Valdivino Rosário
Montagem da exposição
Exhibition design
Diogo Duda e equipe
Iluminação
Lighting Design
Iluminar te
Infraestrutura de som
Sound infrastructure
Erico Yuji Izumi
Registro audiovisual e fotográfico
Video and photographic documentation
Mar Aber to Produtora
Agradecimentos
Special thanks to Galeria Simões de Assis
Governador do Estado do Paraná
Governor of the State of Paraná
Carlos Massa Ratinho
Junior
Vice-Governador do Estado do Paraná
Vice-Governor of the State of Paraná
Darci Piana
Secretária de Estado da Cultura
State Secretar y of Culture
Luciana Casagrande Pereira
Diretora-Geral da SEEC
General Director of SEEC
Elietti de Souza Vilela
Diretor de Memória e Patrimônio
Director of Memor y and Heritage
André Avelino
Coordenador do Sistema
Estadual de Museus
Coordinator of the
Museums State System
Cauê Donato Silva Araújo
Coordenadora de Comunicação
Communication Coordinator Fernanda Maldonado
MUSEU PARANAENSE
Diretora / Director Gabriela Bettega
Diretor Ar tístico
Ar tistic Director
Richard Romanini (SAMP)
Gestão de Conteúdo e Comunicação
Content Management and Communication
Luanna Bach (SAMP)
Zayin Pinheiro Fonseca (SAMP)
Núcleo de Arquitetura e Design
Architecture and Design Division
Juliana F. Oliveira
Estagiárias / Interns
Gabriela Bochi Conte
Mirela Magalhães Bordin
Núcleo de Antropologia Anthropology Division
Coordenadora / Coordinator
Josiéli Spenassatto (SEED)
Estagiárias / Interns
Helena Rebelatto Libos
Mainu Barros
Thiago Zoccoli Pereira
Núcleo de Arqueologia Archaeology Division
Coordenadora / Coordinator
Claudia Inês Parellada
Núcleo de História Histor y Division
Coordenador / Coordinator
Felipe Vilas Bôas
Estagiária / Intern
Julia da Gama S. Alvarez
Núcleo Educativo Educational Division
Helena Stürmer (SAMP)
Jaqueline Kovalechucki (SEED)
Rober ta Hor vath
Wesley da Silva (SAMP)
Estagiárias / Interns
Laisa Gomes Dias
Maria Cecília S F Silva
Raíssa Lopes Miranda
Samea Cristina A. Araújo
Gestão de Acer vo
Collection Management
Denise Haas
Laboratório de Conser vação
Conser vation Laborator y Esmerina Costa Luis
Super visor de Infraestrutura
Infrastructure Super visor
Rogério Rosário (SAMP)







Terça a domingo Tuesday to Sunday 10h —17h30
Entrada gratuita Free admission
Rua Kellers, 289 Alto São Francisco Curitiba, Paraná, Brasil
+55 (41) 3304 3301 museupr@seec.pr.gov.br museuparanaense.pr gov.br museuparanaense
