ENCUENTRO DE MUSEOS UNIVERSITARIOS / Edición 2014

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infraestructuras se encuentran en el centro histórico patrimonial como es el caso del Museo J. M. Cruxent cuya sede está emplazado en la casona histórica del siglo XVII ubicada en pleno perímetro UNESCO, Patrimonio de la humanidad. Tiene mucho que enseñar, mostrar y difundir, a parte de las colecciones que resguarda. Hoy, los museos de la Universidad Nacional Experimental Francisco de Miranda, abren horizontes que no solo se quedan en los aspectos museológicos, sino que van más allá, la búsqueda de una participación del ser social, el camino a la interacción, a la enseñanza de lo que es su patrimonio, de lo que es propio, su herencia. De esta manera no se pierde el norte de estas instituciones, por el contrario, continúan consolidándose las políticas de enseñanza, investigación y deleite.

I - O Memorial da Medicina da UFPE é órgão da Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal de Pernambuco. II - Equipe composta pela autora, pelo prof. Bruno Melo de Araújo e pela discente Nayara Luise Passos, então bolsista de iniciação científica CNPq/UFPE, todos vinculados ao curso de bacharelado em Museologia da UFPE. III - O Hospital Pedro II foi inaugurado em 1861, tendo sido administrado pela Santa Casa durante quase um século. Teve relevante atuação no ensino superior, pois, ao longo de sua existência abrigou um curso de obstetrícia para mulheres, uma Escola de Enfermeiros e, em 1946, mediante convênio com a UFPE, passou a servir de hospital-escola para os estudantes de medicina, com a denominação de Hospital das Clínicas. Anos depois, quando o Hospital das Clínicas (HC) foi transferido para o bairro do Engenho do Meio, as instalações do Pedro II ficaram esvaziadas, ele foi desativado e, logo após, parcialmente ocupado pela Diretoria Regional da Secretaria Estadual de Saúde. A transferência dos setores do Pedro II para o HC ocorreu aos poucos, estendendo-se de 1979 até 1981 (BARBOSA, s/d). IV - Consideramos patrimônio cultural de ciência e tecnologia, todo o conhecimento científico e tecnológico produzido pelo homem, além de todos aqueles objetos (inclusive documentos em suporte papel), coleções arqueológicas, etnográficas e espécimes das coleções biológicas que são testemunhos dos processos científicos e do desenvolvimento tecnológico. Também se incluem nesse grande conjunto as construções arquitetônicas produzidas com a funcionalidade de atender às necessidades desses processos e desenvolvimentos. (GRANATO, 2009, p. 79) Também é importante registrar que não está no escopo deste trabalho debater a cientificidade da medicina. Adotamos a perspectiva das ciências da saúde, que possuem métodos e objetos determinados, e que precisam de hospitais para sua atuação no ensino, na pesquisa e na extensão. V - O “patrimônio universitário” engloba todos os bens tangíveis e intangíveis relacionados com as instituições de ensino superior e o seu corpo institucional, bem como com a comunidade acadêmica composta por professores/pesquisadores e estudantes, e todo o meio ambiente social e cultural que dá forma a este patrimônio. O “patrimônio universitário” é composto por todos os traços, tangíveis e intangíveis, da atividade humana relacionada ao ensino superior. É uma grande fonte de riqueza acumulada, que nos remete diretamente à comunidade acadêmica de professores/pesquisadores e estudantes, seus modos de vida, valores, conquistas e sua função social, assim como os modos de transmissão do conhecimento e capacidade para a inovação (UNIÃO EUROPÉIA, 2005). VI - Agradecemos especialmente à servidora Marta Praxedes, que providenciou este serviço de transporte, imprescindível para o desenvolvimento do projeto. VII - Apesar de serem de implantação obrigatória a partir de 2010, muitos órgãos públicos ainda não se adequaram às NBCTs, contudo, em pouco tempo elas deverão ser realidade em todo o território nacional. VIII - Equipe composta pela autora, pelo prof. Bruno Melo de Araújo e pela museóloga Ana Cláudia de Araújo Santos, todos vinculados ao curso de bacharelado em Museologia da UFPE. IX - Como a UFPE ainda não aderiu às normas da NBC T 16.9, os objetos em questão serão reclassificados na conta contábil da instituição, sendo classificadas como Objetos de Arte, ao invés de serem classificadas como Móveis e Utensílios ou Instrumentos Diversos. X - O conceito de coleção aqui adotado é aquele expresso por Pomian (1984, p. 53): qualquer conjunto de objetos naturais ou artificiais, mantidos temporariamente ou definitivamente fora do circuito das atividades econômicas, sujeitos a uma proteção especial num local fechado preparado para esse fim, e exposto ao olhar público.

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