

ÍNDICE:
4
Oeiras Community Valley: Uma História de Parcerias e Impacto Social
- Entrevista com a Senhora Vereadora, Teresa Bacelar
- A Parceria como Instrumento de Transformação Social com Isabel Martins
- Sessão de Abertura dos 20 anos: Valorizar o passado e abraçar uma nova identidade
25 Espaço empresas
Empresas com propósito
- Entrevista com Gonçalo Granado, Diretor de Comunicação do Grupo Nestlé
Empresas e entidades locais unidas pela comunidade: Boas Práticas e projetos de impacto
- Wellow Network e ARIA juntas pela inclusão: Voluntariado de competências em literacia digital
- Securitas e ARIA juntas pela saúde mental: Protocolo colaborativo intersectorial
- Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal (Wellow Network) e Santa Casa da Misericórdia de Oeiras juntas pela inclusão: Ação de requalificação das instalações do Centro de Acolhimento – Mãos dadas para a Vida
- CUF e entidades locais juntas pela capacitação: Ações formativas em Saúde
- EMDIIP e Fun Languages Oeiras juntas pela empregabilidade: CAPACITAR, um projeto de empregabilidade, diversidade e inclusão
49 Visões estratégicas: o que diz o Conselho Consultivo
- Tendências do Desenvolvimento: o mundo à sua volta
- Stone Soup Consulting: Consultoria de Impacto – de Portugal para o mundo
- PMI Portugal com ONGs – Estamos em movimento!
O que dizem sobre nós
- Ethical: Doing Well by Doing Good - Oeiras Community Valley, um Ecossistema de Impacto para um Futuro Sustentável
59 Projetos e Iniciativas Oeiras
Community Valley
- Campanhas anuais
- Preparar para o Futuro: Sessão de Entrega de mochilas e kits escolares
- A Magia faz-se dentro e fora do Campo: Taça da Colaboração 2024
- Conferência Ecossistemas e Semana do Impacto
- Semana da Floresta Autóctone
Vivemos um tempo de mudanças constantes, onde as desigualdades e os desafios sociais se tornam cada vez mais complexos, intensificados pelas crises ambiental e económico-financeira. Neste cenário de incerteza, assistimos também a uma preocupante redução dos níveis de confiança e de capital social, criando um contexto de insustentabilidade que exige respostas inovadoras e eficazes.

Em Oeiras, temos vindo a consolidar um modelo de cidade inteligente, que alia o urbanismo à inovação, sem nunca perder de vista a dimensão humana. Trabalhamos para encontrar um equilíbrio sustentável entre crescimento económico, desenvolvimento social e preservação ambiental. Reconhecemos que o tecido empresarial desempenha um papel fundamental na construção de uma cidade climaticamente neutra e humanizada. As empresas estão cada vez mais motivadas para colocar a sustentabilidade no centro das suas ações, contribuindo ativamente para que Oeiras continue na linha da frente da inovação responsável. A interdependência entre espaços e agentes impulsiona-nos a construir um ecossistema cada vez mais integrado, onde todos têm um papel a desempenhar. Neste sentido, o Oeiras Community Valley tem sido um pilar essencial. O programa de Responsabilidade Social do Município tem mobilizado as empresas para a criação de impacto social positivo, fortalecendo uma rede colaborativa que, ano após ano, se torna mais robusta. O envolvimento das empresas tem sido determinante para mitigar situações de vulnerabilidade social e garantir que as nossas iniciativas se traduzam em mudanças reais e duradouras.
Esta revista surge não apenas para celebrar duas décadas de trabalho contínuo, mas também para expressar o nosso profundo reconhecimento pelo compromisso das empresas que fazem parte desta comunidade colaborativa. Oeiras tem sido, desde sempre, um território marcado pelo espírito de partilha e cooperação, e é essa identidade única que tem permitido o sucesso deste projeto.
O futuro coloca-nos novos desafios e oportunidades. O fortalecimento da relação histórica entre o Município e as empresas, impulsionado pela colaboração público-privada, será determinante para respondermos às exigências da sustentabilidade. A nossa estratégia passa por envolver o maior número possível de agentes locais, promovendo uma ação coordenada e equitativa, para que o impacto das iniciativas sociais e ambientais seja ainda mais significativo.
Acreditamos que conectar o core business das empresas às necessidades do concelho é essencial para consolidar um modelo de responsabilidade social alinhado com os objetivos comuns da nossa comunidade. Oeiras é já o maior viveiro de inovação, criatividade e tecnologia em Portugal. É com esta ambição que continuaremos a fomentar o desenvolvimento e a criação de riqueza. E é apenas através da prosperidade que, num espírito de solidariedade e compromisso coletivo, conseguiremos melhorar a qualidade de vida de todos. Foi com esta visão que alcançámos o cenário atual: Oeiras, reconhecido como o melhor lugar para viver, trabalhar e estudar.
Agora, numa nova etapa, terei a honra de integrar o recém-criado Conselho Estratégico, permitindo-me acompanhar de perto o desenvolvimento do Oeiras Community Valley e contribuir ativamente para a definição de uma orientação sustentável e de longo prazo, sempre num modelo de governação colaborativa e participada. Estou certo de que esta será uma obra em permanente evolução, moldada pelo compromisso de todos e da qual continuaremos a orgulhar-nos.
O Presidente,

Isaltino Morais

Teresa Bacelar
Vereadora responsável pelos pelouros de Desenvolvimento Social, Saúde e Responsabilidade Social - Programa municipal “Oeiras Community Valley” (OCV) da Câmara Municipal de Oeiras.
“O espírito de missão que nos move é sempre o mesmo: servir as pessoas da melhor forma possível, trazer qualidade de vida, trazer felicidade”
Entrevista: Joana Margarida Fialho Fotografia: Carmo Montanha
Como é que surgiu o Oeiras Community Valley e porquê?
O Oeiras Community Valley começou como o Programa Oeiras Solidária. Começou há 20 anos, quando as multinacionais se começaram a instalar no nosso território, porque queriam trabalhar a sua responsabilidade social aqui, em Oeiras. Começaram a contactar a Câmara, porque não conheciam as instituições e quem melhor do que a Câmara para saber quais os projetos, quem precisa deste apoio e qual a forma de chegar à comunidade. A Câmara começou por ser o mediador destas ações. E, assim, foi criado este projeto, que era o Programa Oeiras Solidária, que era o interface, o mediador, entre as instituições e as multinacionais. Com o tempo foi crescendo, reposicionou-se e, atualmente, é o Oeiras Community Valley.
Houve essa mudança de nome no ano passado. O que originou esta mudança?
Recentemente, houve esta mudança, porque sentimos a necessidade de crescer, porque o Programa Oeiras Solidária deixou de ser suficiente e de ser só aquela ajuda pontual que existe durante as campanhas de Natal ou campanhas de apoio escolar. Percebemos que as instituições necessitavam muito mais das empresas, precisavam do know-how das empresas a nível da comunicação, da inteligência artificial e outras práticas. Precisavam de trazer uma alavancagem para o século XXI e as empresas, aqui, poderiam ter um grande papel no desenvolvimento das instituições. Além disto, as multinacionais e as grandes empresas que temos no nosso território também poderiam ter um papel muito importante nas pequenas empresas – podem impulsioná-las a ter boas práticas de sustentabilidade e governança.

“Queremos que haja esta responsabilidade social, que haja uma atitude responsável, durante todo o ano, porque é o que as instituições, a comunidade e as pessoas precisam.”
Teresa Bacelar


Como é que definiria a relação entre as empresas e as instituições?
Isto é muito engraçado e faz tudo parte de um processo, porque as próprias empresas têm gabinetes de responsabilidade social e sabem as matérias que querem trabalhar. São as empresas que escolhem as instituições que apoiam, já as conhecem. Nós conhecemos os projetos, conhecemos o que se passa na comunidade. Atualmente, o que nós queremos é que as empresas tenham um papel mais estruturado, que sejam “padrinhos” daquela instituição e que o apoio seja ao longo do ano, não seja um apoio pontual, que não haja a tendência de ajudar só no Natal, por exemplo, porque no Natal é quando somos todos muito beneméritos e queremos sossegar o nosso coração e a nossa consciência, não é verdade? Queremos é que haja esta responsabilidade social, haja uma atitude responsável, durante todo o ano, porque é o que as instituições, a comunidade e as pessoas precisam.
Qual a missão e quais os valores que caracterizam o Oeiras Community Valley?
A missão é muito simples. Prende-se com a missão e com os valores da Câmara. A missão é o serviço público, nós estamos aqui para servir a comunidade. No fim do dia, são as pessoas. As instituições servem as pessoas e as empresas, ao trabalharem a sua responsabilidade social, estão a chegar às pessoas e isso é que é o importante. O espírito de missão que nos move é sempre o mesmo: servir as pessoas da melhor forma possível, trazer qualidade de vida, trazer felicidade. Os nossos valores relacionam-se, assim, com o desenvolvimento sustentável, colaboração empresarial, consciência social e valorização da comunidade. Desta forma, contribuímos para o empoderamento cívico das organizações, através de formação e mentoria em projetos de Responsabilidade Social Local, iniciativas e eventos exclusivos para os membros da comunidade OCV, participação em grupos de trabalho para o desenvolvimento local, plataforma de networking colaborativo e um acesso a boas práticas, estudos e conhecimento diversificado e credível.
Entrega de donativo do Novobanco ao Município de Oeiras, para a compra de plantas para futuras reflorestações.
E existir esta colaboração entre todos é importante… Sim, temos este espírito de pertença a este território maravilhoso e extraordinário que é Oeiras.
Qual tem sido o feedback das instituições e também das empresas que apoiam estas instituições?
O feedback é muito bom, o feedback é extraordinário. Não só a nível das empresas, porque as empresas sentem-se muito bem, porque percebem que, realmente, o trabalho que fazem é visível, válido, faz sentido e é diferenciador no trabalho das instituições e as instituições reconhecem que aquilo que estão a receber não é uma ajuda pontual. É algo que fica, é capacitar.
Nós agora estamos a fazer ações de capacitação das instituições. Começámos com Inteligência Artificial e PMI´s (Project Management Institute) e estamos a continuar com várias ações e as instituições cada vez aderem mais. Cada vez temos mais instituições que reconhecem que todas estas formações e estas capacitações são uma mais-valia no seu dia-a-dia, na sua gestão. Para as empresas, o lidar com as instituições, com as pessoas, com a comunidade, é maravilhoso. Às vezes, fazemos estes encontros diretos. Fizemos um recentemente que foi a entrega de material escolar. Das várias empresas que participaram nesta atividade, alguns dos seus representantes até se comoveram, porque ao verem a alegria das crianças a receberem o material escolar novo, as mochilas, faz com que realmente eles percebam o impacto que estas ações têm na vida das pessoas, porque quando estamos no nosso escritório, no nosso gabinete, no computador, e dizem “deram 500 mochilas a crianças” não tem o mesmo impacto de quando estão presencialmente. Participar numa ação como esta é algo espetacular e extraordinário.
Foi como a ação de reflorestação. Ali ao lado, estavam os prédios do Alto da Montanha, que são a nova construção da Câmara no âmbito do PRR, que serão para o Programa de renda acessível, onde vão estar famílias que vão começar uma vida nova, com os seus filhos. Dezenas de empresas estiveram, no âmbito da sua responsabilidade social, a plantar árvores. Vai crescer ali um parque urbano ao mesmo tempo que vão nascer e vão crescer famílias, juntamente com as árvores e é tudo integrado, é tudo sustentável.
Nessa ação específica, acabou por ser um team building para as empresas…
Foi um team building para aquelas empresas, exatamente. Outra coisa muito importante também: para os nossos jardineiros da Câmara, foi maravilhoso, eles adoraram e ficaram muito contentes por ensinarem outros a plantar. Foi um momento muito bonito. Sentia-se uma boa energia e estava toda a gente em confraternização e, lá está, sentimos que pertencemos todos a Oeiras e pertencemos a esta comunidade e queremos pertencer, seja porque trabalhamos, seja porque vivemos. O importante é isto, é Oeiras Community Valley, é isto que nós somos.
Quais foram os momentos mais marcantes ao longo destes 20 anos de Programa de Responsabilidade Social?
Na altura da pandemia foi indescritível a forma como as empresas todas quiseram ajudar, apesar de estarem em casa e em teletrabalho. O meu telefone tocava de cinco em cinco minutos com empresas a quererem enviar donativos em dinheiro, em géneros, a fazerem cabazes para as pessoas não passarem dificuldades, para os idosos não saírem de casa. Houve até uma empresa, que chegou a ceder carros à Câmara para os voluntários andarem de casa em casa a distribuir as refeições. Deram-nos frigoríficos para guardar as refeições dos médicos que estavam a trabalhar. Promovemos respostas sem custos financeiros para o município. Por exemplo: com a participação de empresas e instituições fizemos um centro de acolhimento para sem abrigo, naquela altura com o Programa Oeiras Solidária (POS), a mediar todos os apoios. Uma instituição cedeu um centro de dia, uma empresa dava géneros alimentares para os pequenos-almoços, outra as refeições, um hotel lavava a roupa, a outra fazia o transporte, uma instituição geriu a resposta, portanto, conseguimos montar um centro de acolhimento de um dia para o outro, porque todos queriam que assim acontecesse. Uniram-se esforços. Outro momento marcante foi aquando do início da guerra da Ucrânia. A Câmara Municipal de Oeiras elaborou o Plano Municipal de Apoio ao Povo Ucraniano, que se desenvolveu a partir de três fases que contemplaram o acolhimento de refugiados e, em paralelo, a entrega de bens e produtos, em parceria com diversas entidades locais, tendo sido acolhidas centenas de pessoas no
concelho. No que diz respeito ao acolhimento, a Rede do OCV foi envolvida tanto no apetrechamento da unidade residencial temporária como na doação de equipamentos, eletrodomésticos e mobiliário. Em simultâneo, foi promovido o voluntariado empresarial no Centro de Operações que foi criado para reunir tudo que era angariado para enviar para a Ucrânia. Estes voluntários foram responsáveis pela separação, inventariação, catalogação, embalamento e escoamento dos bens angariados. Quanto à doação de bens e produtos, as empresas contribuíram com bens alimentares, medicamentos, produtos de higiene, produtos para bebé e, ainda, materiais de primeiros socorros.
Foram uns momentos extraordinários, foi uma coisa incrível, e, realmente, isto é um instrumento que a Câmara tem que é inacreditável. Quando há uma necessidade extrema, sabemos que podemos contar com o poder destas empresas. Passámos uma guerra e uma pandemia, não é para todos.


Como é que as empresas se podem envolver no Oeiras Community Valley?
Podem enviar email para ocv@oeiras.pt. Além disso, as empresas que já participam e que já fazem partehá muitas que estão cá há 20 anos, desde o início, são fundadoras - transmitem a outras o que é este Programa.
Atualmente, quantas empresas é que estão envolvidas? 105.
E para o futuro? O que têm planeado?
Para o futuro, temos muita coisa. Nós reposicionámonos, exatamente, porque sentimos esta necessidade de mudança e sentimos necessidade de sermos, uma verdadeira Rede. Isto é, não ser só a Câmara a liderar, sermos todos parte de um todo. Temos no presente o Conselho Consultivo em que a Câmara faz parte, mas também em que outras entidades, outras empresas, estão presentes.
Vamos certificar com o selo OCV, todas as empresas que façam parte desta Rede colaborativa, premiar, de dois em dois anos, as que forem mais ativas, mais participativas no âmbito da responsabilidade social e que promovam um conjunto de ações alinhadas com os ODS. Além disso, estamos a criar ecossistemas de impacto. Queremos mudar vidas com estes ecossistemas.
Por exemplo, o projeto Empowerment Community
procura otimizar a capacidade de resposta das entidades locais abrangidas e “abrir novas janelas” de oportunidade para difundir as suas intervenções, democratizando o acesso aos meios em falta, através dos recursos provenientes das empresas da Rede Colaborativa OCV para o cumprimento deste objetivo. Este trabalho de capacitação e profissionalização dos serviços prestados aos utentes e comunidade, de modo geral, reflete um claro investimento da Rede e, consequentemente, do próprio Município de Oeiras, na sustentabilidade, empoderamento e impacto das entidades intervencionadas dentro do nosso território.
Daqui a vinte anos como é que espera que esteja este programa?
Espero que Oeiras seja um território com uma comunidade única, com redes de vizinhança com um grande espírito de pertença e onde todos colaborem em prol da nossa comunidade, contribuindo para a qualidade de vida e felicidade das pessoas. Acho que é assim que deve ser o nosso futuro.
Uma palavra para descrever este programa? Colaboração.
Ação de reflorestação organizada no Alto da Montanha.


A Parceria como Instrumento de Transformação Social
Texto: Isabel Martins Assessora técnica para a responsabilidade social
O POS surgiu como uma resposta à necessidade de estabelecer pontes entre a disponibilidade das empresas na área da responsabilidade social e as instituições que poderiam beneficiar de apoio. Inicialmente, a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) desempenhou um papel central como mediadora, criando as condições para uma relação que unisse os interesses empresariais e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). As empresas, em sua maioria multinacionais, selecionavam as IPSS mais reconhecidas para direcionar os seus apoios, num modelo de financiamento e execução que resultou em diversas ações de colaboração.
A Evolução para um Modelo Cooperativo
A partir de 2011/2012, o programa passou a adotar um modelo mais cooperativo. A CMO passou a definir a estratégia das parcerias, alinhando-a com as necessidades e problemas identificados a nível local. Este novo enfoque procurava garantir um equilíbrio na distribuição dos apoios, ampliando o impacto social e promovendo o desenvolvimento sustentado do Concelho.
A celebração dos 10 anos do POS, em 2014, marcou a transição para um novo paradigma: o da sinergia. O programa, agora com uma abordagem mais integrada e colaborativa, procurava não só apoiar a comunidade local, mas também estabelecer uma rede de cooperação entre empresas e instituições, com foco nos principais
desafios do território. Entre as várias iniciativas dessa fase destacam-se os protocolos com entidades de referência, a avaliação externa do programa, o lançamento de um portal e a adesão à Aliança ODS Portugal.
Em 2019, a Semana da Colaboração foi um marco importante, reunindo o Fórum da Colaboração, uma Gala Colaborativa e a Taça da Colaboração, com grande envolvimento da Rede e das entidades locais. Mais recentemente, em 2022/2023, o POS lançou uma campanha pública com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sob o lema “Ligados à Comunidade, Geramos Sustentabilidade”, e publicou o guia “Sustentabilidade na Prática”. O ano de 2024 trouxe consigo a celebração dos 20 anos do POS, que incluiu a entrega de prémios às 20 empresas mais ativas da rede e o reposicionamento do programa, agora com uma nova identidade e uma visão renovada para o futuro.
A Parceria como Instrumento de Transformação
Social
O POS sempre teve como objetivo não apenas apoiar financeiramente as organizações locais, mas também promover uma transformação mais profunda. Ao longo dos anos, tem-se procurado que o apoio empresarial não se limite a financiamentos pontuais, mas que envolva também a melhoria de processos, a capacitação e a formação, com especial foco no voluntariado de competências.
A flexibilidade, eficiência e a criação de um território de ação concertada são os pilares que têm permitido ao POS consolidar-se como um modelo eficaz de colaboração, proporcionando soluções sustentáveis para os desafios sociais do território. Além disso, o programa tem sido um verdadeiro catalisador para a transformação social, promovendo a mudança de uma abordagem reativa para uma estratégia mais preventiva e proativa.
O nosso Programa destaca-se assim, a meu ver, pelos seguintes fatores:
1. Pioneirismo na Abordagem e Temática: O POS foi um o primeiro programa de iniciativa municipal a implementar uma estratégia eficaz de colaboração entre o setor empresarial e as organizações sociais, adotando uma abordagem inovadora e inclusiva.
2. Longevidade e Crescimento: Com mais de duas décadas de história, o POS tem-se expandido continuamente, diversificando as suas atividades e ampliando o seu impacto, sempre com o objetivo de promover uma mudança real e sustentável na comunidade.
3. Liderança Municipal: A CMO tem sido um elemento central na gestão e coordenação do desenvolvimento local, garantindo uma visão estratégica alinhada com as necessidades locais e promovendo um maior grau de confiança entre os membros da rede e demais stakeholders. Esta liderança tem permitido uma melhor distribuição de recursos, garantindo que os apoios chegam de forma equitativa e eficaz às organizações que mais necessitam.
O Relacionamento Multissetorial: Pilar da Responsabilidade Social e Desenvolvimento Local
A importância do relacionamento multissetorial no contexto da responsabilidade social e do desenvolvimento local é indiscutível. A colaboração entre diferentes setores da sociedade permite a criação de sinergias, levando à complementaridade de objetivos e à união de esforços. Além disso, a troca de ideias e o intercâmbio de competências fomenta a inovação e a criatividade, gerando soluções mais eficientes e sustentáveis. Outro benefício fundamental dessa abordagem é a maior capacidade de adaptação e flexibilidade na resposta a desafios, permitindo a co-criação de projetos em antecipação aos problemas, ao invés de uma resposta meramente emergencial ou caritativa. O trabalho em rede também contribui para o fortalecimento da capacitação e do crescimento conjunto dos envolvidos, ampliando as oportunidades de desenvolvimento. O entendimento das problemáticas locais e a transformação dos membros da rede em verdadeiros agentes transformadores são, portanto, objetivos centrais do OCV. Com isso, o programa coloca em prática o seu lema: “Juntos para transformar”.
SESSÃO
DE ABERTURA DOS 20 ANOS:
VALORIZAR
O PASSADO
E ABRAÇAR UMA NOVA IDENTIDADE
O Programa Oeiras Solidária celebrou 20 anos de história, tendo comemorado este marco no dia 14 de março de 2024, no auditório do Lagoas Park Hotel. Este evento foi palco para, num primeiro momento, distinguir as 20 empresas parceiras mais ativas, exemplos de excelência no que respeita à responsabilidade social e criação de valor partilhado no Município.

Intervenção da Vereadora da Câmara Municipal de Oeiras, Teresa Bacelar, durante a Sessão Comemorativa dos 20 anos do POS e Apresentação pública do OCV.





Neste mesmo dia, foi desvendada a nova Identidade do Programa, doravante Oeiras Community Valley (OCV). Esta transformação de marca foi motivada pela resposta, cada vez mais diversificada, dada pelo POS no contexto da sua Rede, que transcende a ideia de solidariedade, articulando-se ao forte senso de comunidade. Deste modo, o Oeiras Community Valley procura maximizar o impacto das ações de responsabilidade social das empresas, facilitando a ligação à comunidade local e o alinhamento para com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU.
A comunidade OCV pretende assumir uma personalidade autêntica, acessível, entusiasta e inclusiva, naquele que será o seu contributo de alinhamento com as reais necessidades do território, formação e mentoria em projetos de Responsabilidade Social local ou na organização de iniciativas e eventos exclusivos, com o intuito de promover a partilha de conhecimento e networking colaborativo, como se teve oportunidade de conhecer durante o evento de Comemoração, através do momento artístico – The Valley – concretizado pela Sublime Dance Company. Em simultâneo, as 90 empresas que transitaram da Rede POS, tiveram ainda um momento de unboxing, onde receberam produtos OCV personalizados e o seu cartão de compromisso.


DISTINÇÃO 20 ANOS 20 EMPRESAS
Com a comemoração dos 20 anos de atividade, o POS premiou as 20 empresas com maior contributo no âmbito da Rede colaborativa, destacando-se as mesmas pelo envolvimento significativo e constante disponibilidade para com as solicitações do Programa. Estas empresas representam o mais alto nível de responsabilidade social, quer interna como externamente, reconhecendo-lhes sensibilidade, responsabilidade e motivação no propósito de atuação, alinhando fortemente a retribuição, social e ambiental, ao território que tanto dá às suas estratégias de negócio, independentemente do setor. As empresas premiadas foram:
• Amplifon
• Astrazeneca
• Auchan
• Bayer
• BMW
• CISCO Portugal
• CUF
• DELL
• Federação Portuguesa de Futebol
• FUN Languages
• HP Portugal
• Leroy Merlin
• LG Portugal
• Nestlé Portugal
• Novartis
• PHC-Software
• Seda Ibérica
• SIC Esperança
• Sumol Compal
• Wellow Network

“Em parceria e colaboração, multiplicamos o nosso impacto na comunidade e construímos um presente mais justo e solidário para todos/as!”
Duarte Pinto, Vice-presidente da Sumol Compal

“Esta premiação só é possível com o esforço coletivo da equipa interna que trabalha diariamente estes temas”
“Na Sumol Compal estamos empenhados em contribuir positivamente para a sociedade através das nossas marcas e das iniciativas que compõem a Agenda de Sustentabilidade 2030. Um dos eixos de intervenção da nossa estratégia de responsabilidade social externa, passa pelo desenvolvimento de iniciativas educativas, dirigidas a crianças e jovens. Para a concretização deste compromisso, privilegiamos parcerias com as autarquias, estabelecimentos de ensino e associações locais que conhecem as reais necessidades das áreas de influência onde temos instalações, para que as nossas ações e investimentos tragam maior impacto para as populações, sobretudo, as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.
Foi com muito orgulho que recebi a premiação 20 anos 20 empresas, pois traduz o reconhecimento de um parceiro próximo e muito meritório acerca da nossa intervenção ao nível da responsabilidade social externa. Contudo, devo destacar que, esta só é possível com o esforço coletivo da equipa interna que trabalha diariamente estes temas e que está focada em aportar valor à vida dos nossos consumidores e à população em geral, mas também dos nossos parceiros, que nos inspiram e desafiam a ir mais além e a fazer efetivamente a diferença na vida das pessoas. Este reconhecimento é um exemplo de que juntos conseguimos construir um presente (e um futuro) mais justo e solidário para todos/as!”

“O programa nacional EU PASSO, promovido pelo Programa Oeiras Solidária da Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Associação PREVENIR, o qual financiamos desde 2011, tem como objetivo promover hábitos de vida saudável e prevenir comportamentos de risco na escola EB Sophia de Melo Breyner. Desde 2019, passámos também a financiar o programa Crescer a Brincar, dirigido a alunos da escola EB1/JI Amélia Vieira Luís, que dá resposta a várias problemáticas, tais como, o insucesso e a desmotivação escolar, a depressão infantil e bullying. Ao longo destes anos, estes programas já conseguiram envolver cerca de 75 professores/as e 1800 alunos/as. Para além destes apoios, cuidamos desta nossa comunidade local através da doação de produtos alimentares a várias associações, procurando com estes contributos, promover uma melhor nutrição, hidratação e bem-estar social, através das nossas marcas.”
Duarte Pinto, Vice-presidente da Sumol Compal

EMPRESAS COM PROPÓSITO

ESPAÇO
EMPRESAS
EMPRESAS E ENTIDADES LOCAIS UNIDAS PELA COMUNIDADE: BOAS PRÁTICAS E PROJETOS DE IMPACTO

Entrevista: Joana Margarida Fialho
Gonçalo Granado, Diretor de Comunicação do Grupo Nestlé em Portugal
Em primeiro lugar, como se sente em representar uma empresa centenária?
Representar uma empresa como a Nestlé, é um privilégio e uma enorme responsabilidade. Representa a oportunidade de trabalhar numa empresa que tem como propósito ter um impacto positivo, ajudando a construir um mundo melhor e mais saudável para as pessoas, famílias e animais de companhia, para as nossas comunidades e para o planeta.
Como caracteriza a relação da Nestlé com a comunidade local, nomeadamente com a Câmara Municipal de Oeiras, onde se destaca a relação com a plataforma Oeiras Community Valley?
A Nestlé procura ter uma relação próxima e colaborativa com as comunidades locais onde opera. Com a Câmara Municipal de Oeiras temos relações de colaboração em variados domínios, dado o facto de termos várias instalações no concelho de Oeiras, nomeadamente
em Carnaxide e Linda-a-Velha, onde se situa o Campus Nestlé.
A Nestlé está desde o início no Programa Oeiras Solidária, agora denominado por Oeiras Community Valley (OCV).
Como é que estes caminhos se cruzaram?
A Nestlé é parceira-fundadora desde a criação do Programa Oeiras Solidária (POS), ou seja, há 20 anos, e surgiu por convite da CMO, quando na altura procuraram organizar a rede de parceiros que colaboravam habitualmente com a Câmara. A Nestlé era um desses parceiros, pelo que diria que a nossa integração na rede do POS foi natural.
Créditos: Nestlé Portugal
“Esta parceria permitiu à Nestlé fortalecer a sua presença na comunidade local e impactar mais pessoas”
Porque é que a Nestlé considerou importante aliar-se a este programa de Oeiras?
O POS estava - e está - na sua essência alinhado com os objetivos e valores da Nestlé. Em primeiro lugar, acreditamos na importância de investir e apoiar as comunidades onde estamos presentes. Oeiras é uma região onde a Nestlé tem uma presença significativa, que tem vindo a intensificar ao longo dos anos e, portanto, é-nos essencial poder contribuir, na medida das nossas possibilidades, para o desenvolvimento económico e social e para o bem-estar desta comunidade.
Na Nestlé acreditamos na importância de estabelecer parcerias fortes com as entidades locais, como a Câmara Municipal de Oeiras e o OCV, para fortalecer os laços com a comunidade e promover ações conjuntas que tragam benefícios para todos os envolvidos.
Que tipo de apoios é que a Nestlé presta? Qual é o papel da empresa no Oeiras Community Valley?
Em particular com a OCV, no âmbito de campanhas que ocorrem durante todo o ano ou com caráter sazonal, como o Natal, procuramos apoiar e a responder a pedidos,
como doação de produtos alimentares, equipamentos informáticos, bens de primeira necessidade e material escolar.
De que forma é que esta parceria com o Oeiras Community Valley também fez da Nestlé uma empresa melhor?
A partir do momento em que, através do OCV, podemos contribuir de forma efetiva para melhorar a qualidade de vida das pessoas em Oeiras, estamos a ser uma empresa melhor porque cumprimos também o nosso propósito. A parceria com o OCV permitiu à Nestlé fortalecer a sua presença na comunidade local e impactar mais pessoas, dando-lhe a oportunidade de estabelecer ligações e maior proximidade com a comunidade local, assim como, momentos de partilha de experiências e conhecimentos, que se traduzem em contributos valiosos, para um crescimento conjunto.
A Nestlé já comemorou o seu 100.º aniversário. Como é que celebraram estes 100 anos, como conseguiram envolver milhares de colaboradores e restantes stakeholders numa comemoração desta dimensão?
Em 2023, a Nestlé comemorou 100 anos de presença em Portugal, e ao mesmo tempo concentrou-se em moldar e projetar a sua ação no país para o próximo século. A celebração do centenário adotou o mote “Viver é uma arte. A Nestlé faz parte”. A iniciativa contribuiu significativamente para fortalecer a reputação da marca Nestlé em Portugal, fomentando o envolvimento de todos os stakeholders, internos e externos, sensibilizando o público em geral. O mote da campanha orientou a estratégia 360º traçada, direcionada a todos os nossos stakeholders: consumidores, clientes, fornecedores, autoridades, órgãos de comunicação social e, em especial, os nossos colaboradores.
Como seria de esperar num aniversário tão marcante, a Nestlé Portugal lançou uma série de iniciativas memoráveis, como a visita do Senhor Presidente da República à nossa fábrica de Avanca, em maio, que foi um dos pontos altos do ano. Um outro exemplo foi a grande festa que organizámos no nosso Campus em Linda-a-Velha, para a qual convidámos todos os Colaboradores do Grupo Nestlé em Portugal e que contou também com a presença do senhor presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino de Morais e da senhora vereadora Dra. Joana Baptista e do senhor presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-aVelha e Cruz Quebrada-Dafundo, João Antunes. A par de outras ações como uma grande ação promocional dirigida a todos os consumidores, em setembro, a Nestlé recebeu também o Ministro da Economia e do Mar na nossa fábrica do Porto. Em novembro, concluiuse o ano de celebrações com mais uma plantação de árvores, desta vez em Leiria, como parte do projeto “100 Fronteiras”.
De uma forma necessariamente breve, através de um plano estratégico de comunicação e de iniciativas direcionadas, a parceiros, clientes e com a comunidade em geral, aproveitámos a celebração do 100.º aniversário para reforçar a construção de relações sólidas baseadas na confiança e na partilha de valores, com todos os nossos stakeholders.
O que destacaria nestes 100 anos de empresa?
O papel que a Nestlé Portugal tem tido como membro ativo da sociedade na promoção de uma alimentação equilibrada e de um estilo de vida saudável. Ao longo dos anos a Nestlé contribuiu de forma decisiva para estabelecer standards para a indústria alimentar nacional, estabelecendo melhores práticas e procurando continuamente a melhoria do perfil nutricional dos seus produtos, tornando-os uma referência no mercado. Para quem conhece a indústria alimentar, é indiscutível o papel que a Nestlé Portugal desempenhou no seu seio, promovendo, a título de mero exemplo, a melhoria da informação ao consumidor, a melhoria da literacia nutricional dos Portugueses, o estabelecimento de regras relativas à comunicação comercial de produtos alimentares dirigida a menores ou o estabelecimento de melhores regras sanitárias e de fabricação de produtos alimentares. Com a sua atuação ao longo destes 100 anos, a Nestlé foi um importante membro da comunidade, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da indústria alimentar nacional e da sua competitividade.
Como conseguem garantir o cumprimento de critérios elevados de sustentabilidade (ambiente, pessoas e governance), atuando sob mercados e regulamentações tão diversos?
De uma forma aparentemente simples: cumprindo a lei em todos os locais onde a Nestlé exerce a sua atividade e estabelecendo metas mais ambiciosas que a lei – e cumprindo-as - em todas as áreas onde faça sentido fazê-lo. Temos um roadmap claro e público quanto às nossas ambições em termos ambientais, sociais e de governança, e planos concretos para atingir os objetivos a que nos propomos. E publicamos relatórios dando pública nota sobre esses compromissos e sobre o caminho que vamos percorrendo para atingir os objetivos.
Como implementam a política de Responsabilidade Social Corporativa? Em que projetos concretos?
O entendimento de RSC para a Nestlé tem um significado particular, isto é, entendemos a RSC como a capacidade de criarmos e partilharmos valor com a sociedade na qual nos inserimos. Esta capacidade está intrinsecamente ligada ao nosso propósito de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a
qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras. A nossa RSC manifesta-se em todas as ações que desenvolvemos, desde as parcerias com os nossos fornecedores de matérias-primas, estimulando práticas de agricultura regenerativa, até à forma como estimulamos os consumidores a reciclarem as embalagens dos nossos produtos, contribuindo para uma economia circular. Como pode imaginar, numa empresa com o portefólio e a implantação da Nestlé, temos centenas de projetos em curso nas mais variadas áreas.

Há algum projeto que tenha sido mais desafiante ou que tenha marcado a empresa particularmente?
A Nestlé tem desde há 25 anos um programa de promoção da literacia nutricional e da sustentabilidade entre as crianças, suas famílias e professores, em parceria com o Ministério da Educação, a que chama Nestlé por Crianças mais Saudáveis. Pela longevidade da parceria com o Ministério da Educação e pelo impacto que desde há 25 anos vem tendo de forma permanente em várias gerações, creio que este projeto marca de forma particular a forma como a Nestlé está presente junto dos consumidores portugueses.
Que desafios da empresa destaca dentro das três dimensões de sustentabilidade (social, ambiental e de governance/financeiro)?
Os desafios identificados são aqueles que estão na base do nosso propósito e dos nossos valores. Como já disse, queremos desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras e a nossa forma de atuar privilegia três áreas de impacto: Pessoas e Famílias, Comunidades, Planeta. É através destas três áreas
que a Nestlé partilha valor ao longo da sua cadeia de produção, desde a matéria-prima ao consumidor final. Com uma estratégia de longo prazo, o nosso foco é em satisfazer as necessidades dos consumidores, centrada no respeito pelo futuro e sempre alicerçada em fortes compromissos com a sustentabilidade ambiental de todas as operações.
Tendo isto como base, a Nestlé procura garantir a segurança e a qualidade dos produtos, bem como promover uma alimentação equilibrada e nutritiva, sobretudo num contexto onde dados recentes do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde revelam que os hábitos alimentares inadequados são o segundo fator de risco para a mortalidade precoce em Portugal. Desenvolvemos planos de ação dedicados para responder aos nossos desafios de direitos humanos. Estes planos de ação estão no cerne da nossa abordagem aos direitos humanos e põem a nossa Framework e Roadmap sobre Direitos Humanos em prática. Temos como metas atingir a Neutralidade Carbónica, promover práticas de agricultura regenerativa, entre outras soluções que minimizem o impacto ambiental. E, a par de tudo isto, a Nestlé procura garantir a transparência, a ética e a conformidade em todas as suas operações. Isso inclui a gestão adequada de riscos, a prevenção de corrupção, a promoção de práticas comerciais justas e a garantia de uma cadeia de valor responsável.
O que é que ainda falta fazer nesta área? Que preocupações tem para o futuro?
Apesar dos esforços contínuos da Nestlé dentro das três dimensões ESG, há, com certeza, desafios e preocupações a serem priorizadas no futuro, para contribuir para um futuro melhor e mais sustentável. Iremos continuar a reforçar o nosso compromisso de desenvolver e a promover uma alimentação mais equilibrada, através de produtos mais nutritivos e sustentáveis. Iremos, também, continuar a investir em tecnologias e práticas que reduzam ainda mais o nosso impacto ambiental, como a adoção de energias renováveis, a minimização do desperdício de água e a implementação de embalagens mais sustentáveis e, assim, a intensificar os nossos esforços para promover a economia circular e a gestão eficiente de resíduos.

WELLOW NETWORK E ARIA UNIDAS PELA INCLUSÃO: VOLUNTARIADO DE COMPETÊNCIAS
EM LITERACIA DIGITAL
No âmbito da responsabilidade social corporativa da Wellow Network, a equipa de Innovation Technology foi desafiada a participar numa ação de voluntariado e capacitação na ARIA, uma associação dedicada à promoção da inclusão socioprofissional de pessoas com doença mental. A ação decorreu nas instalações do Fórum Sócio Ocupacional de Oeiras, e teve como objetivo a doação e instalação de diversos equipamentos informáticos, bem como a realização de uma ação de formação, enquadrada num plano de quase 20 horas formativas, focada na literacia digital. Esta formação visou não só esclarecer dúvidas dos utentes, mas também potenciar o desenvolvimento de competências no acesso e utilização de recursos digitais.
Para os voluntários da Wellow, esta ação de voluntariado representou uma experiência profundamente enriquecedora e transformadora. A interação direta com os utentes da ARIA, bem como a troca de conhecimentos com a equipa da instituição, proporcionou uma visão mais abrangente sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com doença mental e as barreiras que encontram no seu processo de inclusão socioprofissional. Este contacto permitiu desenvolver um olhar mais humano e empático, reforçando o espírito de equipa e solidificando o propósito de contribuir para um futuro mais inclusivo e acessível.
“Esta iniciativa revela que pequenas ações podem ter um grande impacto, ao promover um futuro mais igualitário e sustentável para todos. Realizar uma ação de voluntariado na ARIA foi, sem dúvida, um privilégio para todos os envolvidos por parte da Wellow. Foi uma oportunidade única de conhecer de perto o trabalho de reabilitação psicossocial e de integração socioprofissional realizado pela instituição, essencial para pessoas com problemas de saúde mental. Esta iniciativa não foi apenas um momento de apoio e capacitação, mas também marcou o início de uma parceria sólida e assente em valores de inclusão, solidariedade e empatia.”

Sónia Marques, Chief Technology Innovation Officer da Wellow Network
SECURITAS E ARIA UNIDAS
PELA SAÚDE MENTAL:
PROTOCOLO COLABORATIVO
INTERSETORIAL
A colaboração entre a Securitas e a ARIA teve início no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em outubro de 2023, no concelho de Oeiras. Neste contexto, a Securitas participou na campanha “Dá Luz Verde à Saúde Mental”, uma iniciativa do Fórum Sócio-Ocupacional de Oeiras da ARIA - Associação de Reabilitação e Integração Ajuda, com o intuito de sensibilizar a comunidade para a importância da saúde mental. A empresa aproveitou esta oportunidade para reforçar o seu compromisso com o bemestar psicológico dos seus colaboradores.
Como resultado deste primeiro contacto, a ARIA e a Securitas formalizaram uma parceria com o objetivo de realizar uma ação conjunta focada na promoção da saúde mental no ambiente corporativo. A ARIA dinamizou um ciclo de sessões sobre saúde mental, em formato webinar, dirigidas aos colaboradores da Securitas. Neste contexto, foram realizadas quatro sessões ao longo do ano de 2024, consolidando uma colaboração que integra a responsabilidade social e a promoção do bem-estar psicológico no local de trabalho.
O trabalho realizado nas sessões de sensibilização sobre saúde mental no local de trabalho está fortemente alinhado com os princípios de promoção de um ambiente laboral saudável. Através de temas como “Saúde Mental em Contexto Laboral”, “Literacia em Saúde Mental”, “Riscos Psicossociais: Avaliação, Prevenção e Intervenção” e “Burnout”, as sessões visaram não só aumentar a consciencialização dos colaboradores da Securitas sobre a importância da saúde mental, mas também equipá-los com as ferramentas necessárias para identificar e lidar com sinais de stress e outras dificuldades emocionais no ambiente de trabalho.
Teresa Ribeiro – Vice-Presidente da ARIA; Rita Constâncio – Diretora Técnica das respostas do Fórum Sócio Ocupacional de Oeiras e ASAs; Anabela Silva – Terapeuta Ocupacional do Fórum Sócio Ocupacional de Oeiras e Mafalda Pessanha, Animadora Sócio Cultural do Fórum Sócio Ocupacional de Oeiras (leitura da esquerda para a direita).


Estas ações estiveram diretamente ligadas à criação de uma cultura organizacional mais inclusiva e responsável, em que o diálogo sobre saúde mental seja normalizado e o estigma reduzido. Esta abordagem está em perfeita consonância com a necessidade de promover espaços de trabalho onde a comunicação aberta seja encorajada, permitindo que os colaboradores se sintam mais à vontade para partilhar as suas preocupações emocionais.
Além disso, a contribuição financeira à ARIA, destinada a apoiar os residentes do Apartamento de Suporte à Autonomia para Pessoas em Situação de SemAbrigo, exemplifica um compromisso mais amplo com o bem-estar social e psicológico. Ao apoiar um projeto social que visa ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, a Securitas vai além da responsabilidade interna, demonstrando uma preocupação com o impacto da saúde mental na comunidade em geral. Essa ação de responsabilidade social reflete a compreensão de que a saúde mental não se limita apenas ao ambiente de trabalho, mas também se estende à sociedade, especialmente às pessoas em situações mais precárias.
Estas sessões não só sensibilizaram os colaboradores para os riscos psicossociais no trabalho, como também promoveram um impacto positivo no bem-estar coletivo, tanto dentro da organização quanto na comunidade em geral. Ao integrar este apoio social com a sensibilização interna, a Securitas não só contribui para a redução do estigma sobre a saúde mental, mas também fortalece a sua cultura organizacional, promovendo uma verdadeira mudança de paradigma no cuidado à saúde mental em vários níveis.

“A parceria entre a Securitas e a Aria permitiu a dinamização, sensibilização e a estruturação de várias ações conjuntas no domínio da saúde mental, para os colaboradores da Securitas, do concelho de Oeiras e a nível nacional, permitindo a partilha das boas práticas e da experiência da Aria.”
Jorge Martins, Diretor de Recursos Humanos da Securitas

“Em última análise, as sessões demonstraram os benefícios tangíveis de cuidar da saúde mental, tanto para os indivíduos quanto para a organização. A promoção da saúde mental no ambiente de trabalho está diretamente relacionada com ganhos em produtividade, inovação, competitividade e qualidade do serviço, além de contribuir para a satisfação profissional, motivação e qualidade de vida dos colaboradores. Essa abordagem proativa na proteção da saúde mental resulta numa melhoria do desempenho individual e organizacional, criando um ambiente laboral mais saudável e produtivo.”
Teresa Maria de Matos Ribeiro, Vice-Presidente da Direção da ARIA

BERKSHIRE HATHAWAY HOMESERVICES ATLANTIC
PORTUGAL (WELLOW NETWORK) E SANTA CASA
DA MISERICÓRDIA DE OEIRAS UNIDAS PELA
SOLIDARIEDADE: AÇÃO DE REQUALIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
DO CENTRO DE ACOLHIMENTO - MÃOS DADAS PARA A VIDA


Colaboradores da Berkshire Hathaway HomeServices
Atlantic Portugal uniram-se numa ação de voluntariado com o objetivo de requalificar o Centro de Acolhimento de Paço de Arcos – “Mãos Dadas Para a Vida”, um projeto da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras que presta auxílio a pessoas em situação de pobreza extrema e exclusão social. Durante a ação, este grupo dedicou-se à reparação e pintura das paredes do espaço, com o intuito de melhorar o seu ambiente e torná-lo mais acolhedor e agradável. Este esforço coletivo contribuiu significativamente para a melhoria das condições do local, beneficiando tanto os utentes como os profissionais e voluntários que ali trabalham todos os dias. Além das melhorias físicas realizadas, a Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal

Reabilitação de instalações através de voluntariado corporativo.
contribuiu ainda com a doação de mobiliário para as duas salas que fazem parte do centro.
A participação nesta ação permitiu aos voluntários perceberem, de forma tangível, o impacto positivo que o seu trabalho pode gerar, sublinhando a importância do trabalho em equipa e do compromisso para com a comunidade e reforçando a convicção de que, através da colaboração, é possível transformar realidades. O sentimento de dever cumprido e a vontade de continuar a apoiar causas sociais foram evidentes entre todos os envolvidos, consolidando esta ação como um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

A relação entre a Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal e a Santa Casa da Misericórdia de Oeiras tem sido extremamente positiva, refletindo a admiração da empresa pelo trabalho excecional realizado pela instituição na área da assistência social. Para a empresa, este projeto não foi apenas um gesto de apoio, mas também um testemunho do poder da parceria e da importância de apoiar instituições que desempenham um papel vital na sociedade. No seu testemunho,
Gonçalo Penedo, CEO da Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal, sublinhou o privilégio que foi contribuir para o projeto e expressou o desejo de estreitar ainda mais a parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Oeiras, promovendo futuras ações de voluntariado em apoio ao incrível trabalho que a instituição realiza.
Gonçalo Penedo, CEO da Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal
“Consideramos que estas parcerias são muito importantes no desenvolvimento de ações como estas e a relação que temos com a Wellow Network, tem sido muito gratificante, uma vez que temos trabalhado com o mesmo no âmbito de outras áreas de intervenção.”
Teresa Alves, Coordenadora Técnica da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras

CUF E ENTIDADES LOCAIS UNIDAS PELA CAPACITAÇÃO: AÇÕES FORMATIVAS EM SAÚDE
No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, a CUF, por meio do Programa CUF Inspira, desenvolveu uma série de ações de formação gratuitas, com um foco particular na saúde das comunidades, alinhando-se ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – Saúde de Qualidade. O objetivo principal dessa iniciativa é dotar a população de conhecimentos e competências essenciais em primeiros socorros, capacitando-a para agir de maneira eficaz em situações de emergência, quando o acesso imediato aos meios de socorro não é possível.
A formação, que contou com a colaboração de 18 entidades do Município de Oeiras, envolveu 24 formandos que tiveram a oportunidade de aprender técnicas fundamentais de segurança e prevenção, além
de adquirir noções práticas de emergência médica. Durante os módulos, foram abordadas várias situações de urgência, como obstrução das vias aéreas, trauma, hemorragias, queimaduras e lesões na coluna e cabeça, capacitando os participantes a responder de forma adequada e eficiente perante diferentes tipos de emergência.
“Estas
iniciativas são de extrema importância, pois permitem capacitar os nossos colaboradores com conhecimentos essenciais para uma atuação eficaz em situações de emergência. o Centro Comunitário e Paroquial Nossa Senhora das Dores esteve, pelo segundo ano consecutivo, presente na ação de capacitação em Primeiros Socorros, organizada pelo CUF Academic Center. Esta participação sublinha o nosso compromisso contínuo para com a segurança e o bem-estar da comunidade. A relação de proximidade que mantemos com a CUF tem sido uma mais-valia, contribuindo significativamente para a melhoria da nossa intervenção junto da população. Agradecemos esta parceria e esperamos continuar a fortalecer esta colaboração no futuro.”
Elisabete Magalhães, Coordenadora do Centro de Dia e Apoio Domiciliário do Centro Comunitário Paroquial de Nossa Senhora das Dores
“A CUF tem uma ligação de proximidade às entidades locais, designadamente às que são agentes ativos na promoção do desenvolvimento sustentável. No âmbito desta iniciativa, reforçou-se a ligação à autarquia, que tem tido um papel muito relevante na ativação de parcerias, bem como às associações sem fins lucrativos que beneficiaram desta formação gratuita e certificada que a CUF promoveu. Através deste tipo de ações, a CUF não apenas contribui para a formação de cidadãos mais preparados, mas também fortalece a sua missão de apoio às comunidades, promovendo a saúde e a qualidade de vida de todos.”
Mariana Ribeiro Ferreira, Diretora de Cidadania Empresarial CUF

FUN LANGUAGES OEIRAS E EMDIIP UNIDAS
PELA EMPREGABILIDADE:
CAPACITAR, UM PROJETO DE EMPREGABILIDADE, DIVERSIDADE E INCLUSÃO
O projeto CAPACITAR tem como base iniciativas de estímulo à empregabilidade, com vista à experiência, ocupação profissional e/ou emprego das pessoas com deficiência. Uma das vertentes principais deste projeto é a capacitação das entidades empregadoras para a inclusão de pessoas com deficiência no concelho de Oeiras. Este é um projeto desenvolvido pela EMDIIP - IPSS, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, do Instituto Nacional para a Reabilitação e, desde 2025, que conta também com a colaboração do BPI CAPACITAR.
O objetivo central do CAPACITAR é ampliar a Rede de Suporte ao Emprego Apoiado para pessoas com deficiência, consolidando-se como uma referência na área da empregabilidade dessa população. Esta iniciativa surgiu para contrariar a tendência identificada pelo Observatório da Deficiência e Direitos Humanos, que registou um aumento do desemprego na população com deficiência em 24% entre 2011 e 2017.Para além disso, no relatório “Pessoas com Deficiência em Portugal — Indicadores de Direitos Humanos 2018”, constatou-se que, em 2017, 12.911 pessoas com deficiência estavam inscritas nos centros de emprego, mas apenas 11% conseguiram um emprego, destacando-se ainda a baixa taxa de emprego para pessoas com deficiência grave, que é de apenas 35,6% em Portugal.
Com base nesses dados, o projeto CAPACITAR surge como uma resposta para auxiliar a adaptação das entidades empregadoras às mudanças legislativas recentes, como a Lei n.º 4/2019, que estabelece um sistema de quotas de emprego para pessoas com deficiência, com um grau de incapacidade igual ou superior a 60%. O projeto visa apoiar as entidades empregadoras no cumprimento dessa legislação, facilitando a inclusão e participação das pessoas com deficiência nos quadros de trabalho.


Entrega de bolsas anuais disponibilizadas pela FLO em articulação com a CMO, através do OCV.
O CAPACITAR foi estruturado para obter resultados práticos, baseados em três parâmetros: participação (número de jovens e entidades envolvidos), impacto (número de jovens e entidades que completaram o programa), e eficácia (avaliação do cumprimento do currículo e das medidas de inclusão implementadas pelas entidades). O projeto não só visa aumentar a empregabilidade, mas também fomentar a produtividade e adaptabilidade tanto dos jovens como das entidades empregadoras. Ademais, o CAPACITAR pretende criar um sistema de coaching para jovens e adultos com deficiência no local de trabalho, com monitorização e avaliação contínuas, assegurando a adaptação dos processos e postos de trabalho às necessidades específicas de cada participante.
No corrente ano, o projeto terá continuidade com o nome LINK – BPI, uma adaptação incentivada pelo facto de ter vencido o prémio BPI CAPACITAR 2025.
“O nosso objetivo é que, no ano 2025, o projeto possa crescer no impacto social”
Explica Jeniree Pereira, Diretora Técnica da EMDIIP - IPSS, que convida o leitor a conhecer a instituição e projeto a fundo, fazendo uma ligação inclusiva no âmbito da empregabilidade, através da sua organização.

O Oeiras Community Valley, parceiro operacional do projeto, assume uma posição estratégica na relação com a Rede Social e empresarial do concelho de Oeiras. tendo mediado através da sua rede de parceiros alguns interesses e colocações de jovens integrados no projeto CAPACITAR, como é o caso de sucesso da Fun Languages Oeiras (FLO). A parceria entre a EMDIIP - IPSS e a FLO teve início em 2023, após a apresentação do projeto CAPACITAR, realizada por André Rica, durante a Sessão de Abertura do Ano, do na altura denominado Programa Oeiras Solidária, na Cidade do Futebol. O contacto foi conduzido por Fábio Faustino, coordenador técnico do projeto, em estreita colaboração com toda a equipa da FLO, com destaque para a colaboração da Diretora Geral, Mónica Baptista.
Fábio Faustino, Coordenador CAPACITAR – LINK BPI


Como decorreu este processo de recrutamento e inclusão de um jovem acompanhado pelo projeto Capacitar?
“O projeto CAPACITAR foi-nos dado a conhecer através de um evento sobre solidariedade e responsabilidade social promovido pelo OCV. Após algumas reuniões com o Fábio Faustino, coordenador técnico do projeto, para perceber qual era o tipo de negócio e quais as necessidades que precisávamos, foi-nos apresentado o jovem candidato ao lugar. Este teve alguns meses à experiência, apoiando logisticamente na organização das salas, e na parte administrativa, dando apoio à nossa rececionista e aos professores na preparação de algum material de apoio às aulas. A EMDIIP esteve sempre presente, desde o processo de contextualização da FLO, à escolha do jovem candidato, à integração e ajustamento das tarefas do jovem candidato na nossa escola.”
Que benefícios pode destacar do vosso envolvimento no projeto Capacitar e/ou no processo de recrutamento inclusivo?
“A Fun Languages Oeiras tem uma forte consciência da sua responsabilidade social para com a comunidade onde está inserida. Ao pertencermos ao setor da educação no âmbito da rede OCV, encaramos o projeto Capacitar como um excelente desafio, defendendo a visão da EMDIPP sobre a inclusão. É (um projeto) benéfico para ambas as partes. Do ponto de vista da nossa empresa, há sempre pequenas tarefas que se vão adiando e acumulando, pois parecem insignificante, mas que fazem a diferença no dia-a-dia de qualquer organização. Do ponto de vista dos jovens candidatos é uma oportunidade de encontrar o seu lugar na sociedade, com o valor que lhes é devido e que tem de ser, cada vez mais, reconhecido.”
Como resumiria esta iniciativa numa frase, refletindo sobre o papel das empresas no conceito proposto pelo projeto CAPACITAR?
O projeto Capacitar/Recrutamento inclusivo “capacitanos” a nós, empresas, a valorizar cada pessoa e as suas mais valias, pois todos nós somos importantes, fazemos a diferença no lugar que ocupamos numa empresa, na comunidade onde pertencemos, e na sociedade, desde que nos seja dada essa oportunidade.”

Mónica Baptista, Diretora Geral da Fun Languages Oeiras
Visões estratégicas: O que diz o Conselho Consultivo?
O Conselho Consultivo tem como principal objetivo fornecer conhecimentos especializados, insights e recomendações para melhorar a eficácia das iniciativas de responsabilidade social local o Programa Oeiras Community Valley. A sua diversidade de perspetivas ajudará a tomar decisões mais informadas e alinhadas com os objetivos do Município, contribuindo para enfrentar desafios no Desenvolvimento Local, Sustentabilidade e realidade corporativa.
As entidades convidadas a integrar este Conselho foram selecionadas pela sua experiência e visão, sendo fundamentais para encontrar soluções inovadoras para o trabalho da rede na comunidade local.

Cláudia Pedra, Managing Partner, Stone Soup Consulting
A Stone Soup Consulting é uma empresa de consultoria estratégica cuja missão é maximizar o impacto de iniciativas e organizações. Com sede no concelho de Oeiras, a Stone Soup opera em mais de 70 países, tendo realizado mais de 400 projetos com cerca de 300 organizações de todos os setores de atividade. É uma B Corp Certificada, desde 2016, e tem um forte compromisso com a ética, a diversidade e inclusão e o ambiente. Conta com uma rede de cerca de 70 profissionais, que vivem em vários locais do mundo, peritos nas áreas de especialização da Stone Soup, desde o planeamento estratégico à avaliação, passando por áreas como a comunicação, a angariação de fundos, a gestão de recursos humanos e o desenvolvimento organizacional, entre outras. Os consultores da Stone Soup são também especialistas em áreas temáticas tão diversas como o envelhecimento ativo, o combate à pobreza, direitos de pessoas com deficiência, migrações, entre muitas outras áreas.
A diversidade dos projetos espelha bem a diversidade da comunidade Stone Soup e das organizações com quem colaborou ao longo dos anos. Há projetos de muitas tipologias diferentes, com organizações que trabalham questões de direitos humanos ou com refugiados, que promovem formas de educação inovadora para crianças institucionalizadas, que trabalham com a promoção de novas iniciativas de inclusão social com práticas artísticas, até organizações que apoiam o desenvolvimento local ou que promovem a biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos.
A Stone Soup tem um trabalho contínuo de atualização e de busca de maior inovação e impacto. Estudamos metodologias e processos que são relevantes para as organizações que trabalhamos. E foi assim que nos surgiu como necessário o trabalho na comunicação de crise. Esta área é muito importante porque está interligada com o momento crítico que vivemos em termos mundiais. Num mundo em que há cada vez uma escalada no ataque às liberdades fundamentais e aos direitos humanos internacionalmente consagrados, as organizações da sociedade civil têm sido severamente desafiadas e inibidas nas suas ações. Com um número crescente de beneficiários a precisar de suporte, as organizações, que já têm por si recursos muito limitados, têm grandes dificuldades para poderem atender a todas as solicitações. Nesse momento tornam-se permeáveis a ataques de grupos extremistas, muitos dos quais com grandes recursos e capacidade para manipulação de dados e criação de campanhas de desinformação. A comunicação de crise dá às organizações a possibilidade de contrariar essa desinformação com factos, desenvolvendo uma capacidade de resposta muito ágil, preparando-as para lidar com as alegações feitas por esses grupos. Ajuda a criar uma capacidade de resposta que não aceita os silêncios, mas também não permite as respostas emocionais ou impulsivas. Uma estratégia e um plano de ação ligados à comunicação de crise, permite às organizações estruturar mensagens chave e meios para dar respostas em tempo real, ajudando as pessoas a terem capacidade crítica e não acreditarem na manipulação e nas mentiras propagadas por esses grupos.
A Stone Soup está atualmente a realizar um projeto de comunicação de crise com uma organização portuguesa que trabalha com questões relacionadas com as migrações. O maior desafio é mesmo o de mapear todas as teorias extremistas que circulam sobre a questão migratória e preparar as respostas factuais para esclarecimento público. É especialmente complexo pelo número elevado de “teorias” em circulação, pela profusão de meios que usam (diversos sites e redes sociais) e pelo impacto emocional do trabalho de pesquisa da desinformação, uma vez que fere suscetibilidades ligadas aos princípios e valores da equipa da Stone Soup e do cliente.
A Stone Soup tem vindo a participar, de forma ativa, no Oeiras Community Valley (OCV) e tem agora assento no seu Conselho Consultivo. A OCV tem como premissa a cooperação entre setores, e apresenta-se como uma prática relevante em termos de cooperação, estimulando a colaboração entre os três sectores. A cooperação multissectorial é, aliás, crucial para a comunicação de crise, porque é necessário criar a) capacidade de compreensão do que é a desinformação; b) consciencialização sobre os factos que contrariam as campanhas de desinformação; c) capacidade de apoio às organizações e às comunidades que são atacadas pelos grupos extremistas; d) capacidade de ação coletiva em prol de um objetivo comum. O OCV ao agregar entidades públicas, privadas e da economia social, tem a capacidade de transformar o ecossistema de Oeiras e fazer dele um porto seguro para as organizações que nela operam. Permite também usar a força da cooperação multissectorial para promover ações de consciencialização pública, de educação em direitos humanos e simultaneamente promover a capacitação das organizações no desenvolvimento de estratégias e planos de ação de comunicação de crise.
A Stone Soup, como parte integrante da OCV, continuará a promover o desenvolvimento organizacional e a capacitar as organizações para temáticas cruciais, para que consigam continuar a aumentar o seu impacto e a qualidade dos seus serviços às suas comunidades e beneficiários. Continuará a estimular a ação coletiva e a força das redes de cooperação e as parcerias para promover o impacto sistémico.
Texto: Cláudia Pedra, Managing Partner, Stone Soup Consulting
https://stone-soup.net



PMI PORTUGAL COM ONGS
ESTAMOS EM MOVIMENTO!
O PMI Portugal chapter é desde 2003, a filial em Portugal do PMI - Project Management Institute, a maior associação global de profissionais de gestão de projetos, coordenando 304 chapters espalhados por 180 países e integrando mais de 700 000 associados. O PMI é uma organização sem fins lucrativos que tem como lema “pensar globalmente e agir localmente”
e cuja atuação local é dominantemente na base de trabalho de voluntariado contando com mais de 15000 voluntários e registando mais de 335 000 horas de impacto em programas sociais. O propósito do PMI e dos seus chapters está bem enunciado na estratégia revista em 2024: Maximize project sucess to elevate our world”.
Texto: Isabelina Jorge, Presidente PMI Portugal
Desta forma, o PMI Portugal atua desde logo no desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos associados e da comunidade em geral através de eventos como PM Talks, PM Debates, e outros tipos de oferta virtual, mas também oferta presencial como workshops, PM Lean CoXee e a Conferência anual. Oferecemos também aos nossos membros um Programa de mentoria. Esta atuação na aprendizagem é reforçada pela oferta de um vasto conjunto de certificações, das quais a mais destacada e reconhecida mundialmente é a certificação PMP- Project Management Professional - que conta já com mais de um milhão e seiscentos mil profissionais certificados.
Não menos importante é a área de atuação ligada ao impacto e benefício social, “to elevate our world”, resumida no slogan “give back to the community”. O PMI Portugal iniciou em 2012 trabalho nesta área através do Programa PMI PORTUGAL nas escolas para levar às escolas portuguesas a linguagem universal da gestão de projetos, uma ferramenta essencial para desenvolver as principais competências de aprendizagem: Comunicação, Colaboração Espírito Crítico e Criatividade, os 4 C´s da Educação do Futuro.
Num mundo cada vez mais incerto, volátil, ambíguo e complexo, com a mudança e a inovação a acontecer a uma velocidade estonteante, precisamos de formar cidadãos que sejam capazes de aprender ao longo da vida, para desempenhar funções que ainda desconhecemos e que, não só aceitem a mudança, como a promovam, dentro de valores de cidadania.
Orgulhamo-nos da parceria estabelecida em 2021 com o Departamento de Educação da Câmara Municipal de Oeiras, e o trabalho conjunto para sensibilizar e apoiar as escolas do concelho no investimento na mudança para novas formas de promover a aprendizagem. Em 2024 o PMI Portugal iniciou a sua colaboração com o gabinete de responsabilidade social da Câmara de Oeiras e o programa OCV- Oeiras Community Valley -, para intervirmos na comunidade das OSFL (organizações sem fins lucrativos) e ONG´s, na capacitação em gestão de projetos.
O alinhamento entre o projeto OCV- Empowerment Community e o programa PMI Portugal com as OSFL é total, o que tornou fácil e profícuo o trabalho conjunto que temos vindo a desenvolver em parceria. Este ano o programa OCV selecionou 15 entidades para serem apoiadas e já desenvolvemos duas sessões de apresentação e de formação no kit metodológico a utilizar na gestão de projetos. As entidades selecionadas vão ser apoiadas por voluntários do PMI Portugal, profissionais certificados em gestão de projetos atuando como facilitadores, para apoiar a jornada e o investimento nesta capacitação. Estamos seguros de que iremos continuar nos próximos anos e elevar a capacidade destas organizações para desempenhar melhor os seus projetos, evoluindo em maturidade e extraindo integralmente os resultados e benefícios a que se propõem.
https://pmi-portugal.org/

Texto: Ricardo António, Fundador da Ethical: Doing Well by Doing Good

O QUE DIZEM SOBRE NÓS?
ETHICAL: DOING WELL
BY DOING GOOD
OEIRAS COMMUNITY VALLEY, UM
ECOSSISTEMA DE IMPACTO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL
Num mundo cada vez mais interligado e complexo, a busca por soluções eficazes para os desafios sociais e ambientais exige uma abordagem colaborativa e integrada. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 das Nações Unidas, que apela a parcerias para a concretização dos objetivos, nunca foi tão relevante. Em Oeiras, o Oeiras Community Valley (OCV) emerge como um exemplo inspirador enquanto promotor da colaboração entre organismos públicos, empresas, instituições e a comunidade, gerando desta forma um impacto significativo e duradouro.
A visão de um ecossistema de impacto, onde entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, unem esforços para alcançar objetivos comuns, está a ganhar terreno. Ao trabalhar em conjunto, estas entidades podem partilhar recursos, conhecimentos e experiências, potenciando o impacto das suas iniciativas e maximizando os resultados.
VANTAGENS DO TRABALHO
COLABORATIVO EM ECOSSISTEMA
• Sinergias e Complementaridade: A colaboração permite combinar as competências e recursos de diferentes entidades, criando sinergias que impulsionam a inovação e a eficácia das intervenções.
• Escalabilidade do Impacto: Ao trabalhar em conjunto, as entidades podem alcançar um público mais vasto e implementar soluções em maior escala, multiplicando o impacto das suas ações.
• Partilha de Conhecimento e Boas Práticas: A colaboração facilita a troca de conhecimentos e experiências, promovendo a aprendizagem mútua e a disseminação de boas práticas.
• Otimização de Recursos: A partilha de recursos e infraestruturas permite reduzir custos e evitar a duplicação de esforços, otimizando o investimento em projetos de impacto social e ambiental.
• Fortalecimento da Comunidade: A colaboração entre entidades e a comunidade promove a coesão social, o sentido de pertença e o envolvimento dos cidadãos na construção de um futuro mais sustentável.
O Oeiras Community Valley já é um modelo de sucesso e uma inspiração para outras regiões e Concelhos, tendo ainda uma longa jornada e muitos desafios a superar. Tem desempenhado um papel fundamental na promoção da colaboração e na criação de um ecossistema de impacto em Oeiras. Através da sua ação, o OCV tem conseguido agregar valor, potenciar e escalar o impacto das várias entidades presentes no concelho. A realização da primeira Conferência sobre Ecossistema de Impacto, em 2024, em parceria com a Leroy Merlin e a consultora de impacto social Ethical, é um exemplo concreto do compromisso do Oeiras Community Valley em promover a colaboração e a inovação social.
O trabalho do OCV é um exemplo inspirador de como a colaboração e o compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 podem transformar comunidades e construir um futuro mais sustentável. Ao unir esforços, as entidades de Oeiras estão a criar um ecossistema de impacto que serve de modelo para outras comunidades em todo o país.
O futuro depende da capacidade de todas as entidades trabalharem em conjunto, partilhando recursos, conhecimentos e experiências. O Oeiras Community Valley está a liderar este caminho, construindo um futuro mais próspero e sustentável para todos.
https://ethical.pt/pt/
Projetos e Iniciativas Oeiras Community Valley
CAMPANHAS ANUAIS
O Oeiras Community Valley realiza anualmente campanhas de recolha de bens, com o objetivo de apoiar causas sociais, tendo enquanto principal inspiração o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – Redução das Desigualdades. Essa tipologia de apoio é fundamental para fortalecer a solidariedade e o espírito de cooperação entre as empresas parceiras e a comunidade. O OCV procura contribui assim para a melhoria das condições de vida das populações mais vulneráveis e destaca a responsabilidade social coletiva.
Para as entidades sociais, as campanhas são essenciais para garantir os recursos necessários à continuidade das suas atividades e ao apoio das populações que servem, permitindo que organizações respondam de forma eficaz às necessidades da comunidade. Essas ações geram um ciclo virtuoso de solidariedade, em que empresas e entidades sociais colaboram para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Muitas vezes, as Campanhas de recolha de bens representam o primeiro passo para o desenvolvimento de relações mais profundas entre os diferentes setores.
Nos últimos anos, o OCV tem-se dedicado ao fortalecimento das Mercearias Sociais, proporcionando uma maior autonomia e opções de escolha aos beneficiários de apoio alimentar. Para além disso, entre os meses de junho e setembro, organiza também uma recolha que tem como destinatárias crianças, residentes em bairros municipais, que irão ingressar o primeiro escolar, através da composição de kits, doados pelos parceiros, e na mesma ocasião entrega ainda todo o tipo de materiais deste tipo a associações comunitárias com salas de estudo. Durante o Natal, a rede OCV atende ainda às necessidades de famílias em situação de vulnerabilidade que não cumprem com os requisitos para os apoios formais e por isso não se encontram abrangidos por respostas sociais que lhes confiram maior proteção. Nesse mesmo contexto, o OCV colabora ainda com entidades sociais através da doação de brinquedos para crianças em centros de acolhimento ou apoio através e refeições, roupas e agasalhos à população em situação sem abrigo, por exemplo.


PREPARAR PARA O FUTURO: ENTREGA DE MOCHILAS
E KITS ESCOLARES
Sob o lema “Preparar o Futuro”, decorreu em setembro, no Palácio Marquês de Pombal, a entrega de mochilas e kits escolares, no âmbito da Campanha de Recolha de Material Escolar, organizada anualmente pelo Oeiras Community Valley. Nesta tarde cheia de emoções e boa disposição, o executivo municipal, em conjunto com representantes das empresas que colaboraram nesta iniciativa, entregaram mais de 130 mochilas a crianças que iniciarão este ano o seu percurso escolar, procurando desta forma, promover uma educação socialmente mais justa e condigna. O Município contribuiu, ainda, através da oferta de dicionários escolares, reforçando o seu compromisso para com a educação dos seus munícipes.
Foram, deste modo, abrangidas cerca de 550 crianças e jovens, contando também com o apoio atribuído a entidades locais com salas de estudo, ainda no decorrer desta ação, nomeadamente à Associação Lage em Movimento, Associação Pombal XXI, Associação Moinhos em Movimento, Mundos de Papel, Fundação Marquês de Pombal e à Associação António Ramalho - Boxing Spririt.


No que diz respeito à Campanha, juntaram-se a nós, neste gesto que simboliza a importância da colaboração entre os setores público, social e privado, para a construção de um futuro mais justo e igualitário os seguintes parceiros: Miniclip, Ocean Medical, Farmácia Sacoor, TOTTO, Ayvens, Fundação Ageas, Cisco, GREEN WORLD, Glaxo Simth Kline, HELM Portugal , Lagoas Park, LG Electronics, Fun Languages Oeiras, Parques Tejo, ELITE HOMES Real Estate, Seda Ibérica, Worten Portugal, Soroptimist, Wellow Group, World Trade Center Lisboa e o Instituto Informática,I.P.
O que motivou o vosso envolvimento na iniciativa? Ou como decorreu a parceria com o OCV para a organização desta ação?
“Na Cisco procuramos dar resposta às necessidades da comunidade, através dos programas que a empresa tem na área da responsabilidade social, bem como através do envolvimento dos colaboradores na execução dos mesmos. O nosso envolvimento nesta iniciativa deriva do facto de na Cisco reconhecermos o apoio à educação como um fator que pode ser decisivo no desenvolvimento e melhoria das condições das comunidades, e como tal, estando ao nosso alcance, não poderíamos deixar de o fazer. Contribuir para a educação dos jovens é a nossa forma de influenciar positivamente a comunidade e o futuro dos jovens do concelho.”
Quais os benefícios que a vossa organização obteve com o envolvimento nesta ação?
“Na verdade, o benefício traduz-se na sensação de missão cumprida e de estarmos a fazer algo positivo. Acreditamos no efeito cumulativo das boas práticas que desenvolvemos para apoiar a comunidade e motiva-nos o sentimento de poder fazer a diferença.”
Qual o feedback dos colaboradores/utentes envolvidos?
“Os colaboradores têm orgulho no que fazem quando contribuem positivamente para o bem-estar e desenvolvimento dos outros, e acreditam que os apoios que hoje são postos em prática, se transformarão em benefícios futuros para os indivíduos que por eles são abrangidos.”
“Educação & impacto no futuro dos jovens: se está ao nosso alcance, agimos.”

Catarina Anahory, Buying Programs Operations Specialist, Coordenadora Cisco Citizen; Lídia Cardoso, Regional Process Manager, Membro Fundador Cisco Citizen.
Como decorreu a parceria com o OCV na concretização desta ação?
“A iniciativa decorreu de forma organizada e harmoniosa. As crianças deslocaram-se ao Palácio Marquês de Pombal, onde participaram numa sessão de leitura interativa, seguida de um pequeno lanche. No final, receberam mochilas com material escolar. Além disso, a Ludoteca da Fundação Marquês de Pombal foi igualmente contemplada com material adicional, que será utilizado nas atividades futuras e distribuído conforme as necessidades das crianças.”
Quais os benefícios que a vossa organização obteve com o envolvimento nesta ação?
“O principal benefício foi o reforço dos recursos pedagógicos da Ludoteca, permitindo um apoio mais abrangente às crianças. O material escolar recebido contribuirá para a dinamização das atividades educativas e para a criação de um ambiente mais estimulante e inclusivo.”
Qual o feedback dos colaboradores/beneficiários envolvidos?
“As crianças mostraram grande entusiasmo e alegria ao receberem o material escolar, evidenciando o impacto positivo da iniciativa. Muitas delas não dispõem de recursos adequados para o seu percurso escolar e, frequentemente, dependem de materiais reutilizados por familiares. Este apoio permitiu-lhes iniciar o ano letivo com melhores condições e maior motivação.”
“Uma iniciativa que reforça o compromisso com a educação e proporciona alegria e esperança a muitas crianças.”

Nelson Ferreira Pires, Presidente da Fundação Marquês de Pombal.
A MAGIA FAZ-SE DENTRO
E FORA DE CAMPO:
TAÇA DA COLABORAÇÃO’24
Em setembro de 2024 a Cidade do Futebol acolheu a 2ª edição da Taça da Colaboração, um torneio de futebol interempresas organizado pelo Município de Oeiras, através do Oeiras Community Valley, em parceria com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Este evento, para além de promover o convívio e fortalecer os laços entre as empresas participantes, teve também um carácter solidário, com a angariação de fundos destinados a apoiar o trabalho exemplar da Escola Boxing Spirit by António Ramalho.
Esta instituição recorre à prática do boxe como ferramenta para transformar vidas e promover a inclusão social. O apoio recolhido foi importante para a Associação continuar a sua missão de capacitar e inspirar os jovens da comunidade.
Mais de 200 colaboradores das empresas parceiras – AstraZeneca, Fundação BP, Colt Technology Services, Seda Ibérica, Canal 11, Federação Portuguesa de Futebol, Cisco, NetJets, SIMAS Oeiras e Amadora, Wellow Network e SAP Portugal – marcaram presença no evento. A equipa da Câmara Municipal de Oeiras destacou-se ao conquistar o troféu, mas o verdadeiro triunfo esteve no espírito de camaradagem entre as equipas em campo e na energia vibrante das suas claques, que se fizeram ouvir com enorme entusiasmo.



Texto: Fernando Cardoso, Presidente da Direção da Fundação BP
“Foi importante para todos, pela causa, pelos nossos colaboradores e pelas entidades que nos convidam.”
O que motivou a vossa participação nesta iniciativa?
“A BP Portugal teve sempre uma atitude de compromisso com a Cidadania Empresarial e neste sentido é sempre importante conseguir colaborar com a sociedade civil em atividades de Responsabilidade Social que nos são propostas. Foi importante para todos, pela causa, pelos nossos colaboradores e pelas entidades que nos convidam. No caso, o apoio à Associação António Ramalho, IPSS, a interação com outras empresas do concelho e a colaboração com a CMOeiras, estão em linha com os nossos objetivos de ‘Corporate Social Responsability’.”
Quais os benefícios que a vossa organização obteve com o envolvimento nesta ação?
“A extensão da participação a todos os colaboradores da BP Portugal, por via da Fundação BP, motivou de imediato todos aqueles que quiseram participar, no sentido em que a nossa presença junto da comunidade onde operamos vai para além do nosso ‘Core Business’. Por outro lado, o convívio é fundamental e a participação em atividades proactivamente desenvolvidas pela Autarquia de Oeiras, certamente, contribui para a visão de inclusão sustentada pelo Município.”
Qual o feedback dos colaboradores envolvidos?
“O feedback foi muito positivo e existe a expetativa que possamos colaborar em mais eventos semelhantes.”
“É com grande orgulho que anunciamos que a Boxing Spirit by Antonio Ramalho foi distinguida como Entidade Beneficiária na Taça da Colaboração, uma iniciativa promovida pelo OCV. Este reconhecimento resulta do nosso compromisso, não apenas com o desporto e a formação de atletas, mas também com a educação e o impacto social, através do nosso Centro de Apoio ao Estudo e das diversas atividades que desenvolvemos.
A comparticipação financeira atribuída foi fundamental para a manutenção e aquisição de materiais, permitindonos continuar a oferecer as melhores condições para os nossos atletas e alunos.
O feedback dos nossos colaboradores e atletas não podia ser mais positivo!
Todos ficaram emocionados e gratos por ver a Boxing Spirit by Antonio Ramalho reconhecida num evento de futebol, reforçando que o nosso trabalho vai além do ringue, deixando uma marca no desporto e na comunidade.
Agradecemos a todos os que acreditam no nosso projeto e continuam a apoiarnos nesta jornada!”

António Ramalho, Fundador Presidente Boxing Spirit by António Ramalho


ECOSSISTEMAS DE IMPACTO: MUNICÍPIO
DE OEIRAS
PIONEIRO
EM AÇÃO QUE UNE EMPRESAS E
ENTIDADES LOCAIS NUMA SEMANA
TOTALMENTE DEDICADA AO VOLUNTARIADO
O Município de Oeiras é reconhecido como um espaço de pluralidade, solidariedade e construção de impacto na vida e bem-estar dos seus munícipes, envolvendo os mais diversos atores sociais num Ecossistema de Desenvolvimento e atuação diferenciado. No seguimento da Conferência “Ecossistemas de Impacto - O Voluntariado como Modelo de Trabalho Colaborativo”, uma iniciativa co-organizada entre O Município de Oeiras e a LEROY MERLIN, e que contou ainda com a parceria da Astrazeneca e Ethical, o nosso território recebeu, entre os dias 21 e 24 de outubro, a Semana do Impacto, uma ação liderada pelo Oeiras Community Valley, onde os membros parceiros da rede colaborativa realizaram ações de voluntariado, reunindo os esforços, conhecimentos e experiências dos seus colaboradores em prol da comunidade.


Para cada dia que compôs esta semana, os cerca de 100 voluntários, colaboradores de 13 empresas parceiras do OCV, dedicaram-se a um tema diferente, entre eles a Saúde, a Habitação, a Educação e a Igualdade. Foram organizadas 17 intervenções de voluntariado em 12 instituições locais, abrangendo um leque de 29 respostas sociais distinto. Entre rastreios, sessões de capacitação profissional e de sensibilização para o público geral em áreas como a literacia financeira, Ambiente e Saúde, ações de apoio logístico nas Mercearias sociais e propostas com de cariz mais lúdico, as atividades de voluntariado delineadas para a Semana do Impacto aproximaram as empresas às associações envolvidas e impactaram diretamente o quotidiano de mais de 807 munícipes. Destaca-se a ação conjunta entre a LEROY MERLIN, a Auchan e a Astrazeneca, no âmbito da requalificação de instalações na Casa do Parque, iniciativa que tão bem clarifica os contornos de colaboração e conexão sinérgica de conhecimentos e motivações em prol de um bem comum, representativa da proposta de Ecossistemas de Impacto que o Município procura alcançar.

Como decorreu a parceria com o OCV para a organização desta ação?
A parceria com o Oeiras Community Valley foi extremamente enriquecedora e fundamental para o sucesso da conferência de ecossistemas de impacto. Desde o início, houve um alinhamento de valores e objetivos, o que facilitou a cooperação e o planeamento do evento. O OCV trouxe uma rede valiosa de contactos e conhecimento especializado, ajudandonos a envolver empresas e instituições que partilham o compromisso com o impacto social. A colaboração entre as entidades foi muito fluida e produtiva, resultando num evento bem estruturado e numa taxa de participação bastante interessante.
Acreditamos que esta foi a primeira de muitas iniciativas em parceria com o OCV, sendo um dos parceiros de grande relevância para a continuidade e sucesso do ecossistema de impacto social que a LEROY MERLIN está a lançar.
Quais os benefícios que a vossa empresa obteve com o envolvimento nesta ação?
A participação nesta iniciativa trouxe diversos benefícios para a LEROY MERLIN, em primeiro lugar, fortalecemos a nossa posição enquanto empresa socialmente contributiva e comprometida com o impacto positivo na comunidade. Internamente, o evento impulsionou o engagement dos nossos colaboradores, reforçando o sentimento de propósito e orgulho de pertencer à empresa. Além disso, permitiu-nos ampliar a nossa rede de contactos com outras organizações e entidades que partilham os mesmos valores, abrindo portas para futuras colaborações e iniciativas de impacto social corporativo.
A visão da LEROY MERLIN é sermos a Empresa plataforma do Impacto Social, criando um Ecossistema de Impacto. Acreditamos que o nosso Impacto é maximizado se ativarmos todo o nosso Ecossistema e colaborarmos com outras organizações que possam partilhar do mesmo propósito.
Qual o feedback dos colaboradores envolvidos?
Os colaboradores envolvidos na organização e participação da conferência deram um feedback extremamente positivo. Destacaram a importância de fazer parte de um evento com um propósito tão relevante, assim como a oportunidade de aprender e trocar experiências com outros profissionais e organizações. Para muitos, foi uma experiência inspiradora que reforçou o compromisso com o voluntariado e a responsabilidade social para com as comunidades. Além disso, sentiram-se valorizados por representarem a empresa numa iniciativa de grande impacto.
“Juntos, construímos um ecossistema de impacto, onde o voluntariado é a chave para transformar comunidades! “
João Lavos, Diretor de Impacto Positivo e Sustentabilidade da LEROY MERLIN Portugal
Como decorreu a parceria com o OCV para a organização desta ação?
A parceria com o OCV tem sido cimentada e aprofundada ao longo dos últimos anos. O OCV tem sido um parceiro fundamental para a Casa do Parque, mantendo-se sempre próximo e disponível. Relativamente a esta ação, em particular, muito excedeu as nossas expectativas, quer na rapidez e agilização do processo de envolvimento dos restantes parceiros, quer na execução da intervenção uma vez que se tratavam de reparações com algum grau de complexidade.”
Quais os benefícios que a vossa Instituição obteve com o envolvimento nesta ação?
Os benefícios foram muito significativos. Eram intervenções necessárias que envolveram a reestruturação de alguns espaços da casa e manutenção de outros dotando a casa de maior conforto para acolher as crianças/jovens.”
Qual o feedback das crianças e jovens do vosso Centro? E dos colaboradores?
Quer as crianças/jovens, quer os colaboradores, ficaram surpreendidos com os resultados. A frase “ a casa ficou mais familiar” reflete bem o impacto e a importância da ação.
Bruno Francisco Rosa, Diretor Técnico da Casa do Parque

SEMANA DA FLORESTA AUTÓCTONE: UMA CONTRIBUIÇÃO NOTÁVEL
PARA A BIODIVERSIDADE
Entre os dias 19 e 22 de novembro de 2024, Oeiras foi palco de mais uma ação de plantação, no âmbito da Semana da Floresta Autóctone, realizada no Alto da Montanha, em Carnaxide. Esta iniciativa, que mobilizou 16 empresas do Município de Oeiras, reuniu 297 voluntários que contribuíram ativamente para a preservação da biodiversidade local.
Ao longo de quatro dias, foram plantadas cerca de 350 árvores nativas, entre pinheiros, carvalhos e zambujeiros. Estas espécies foram escolhidas pela sua importância ecológica, ajudando a recuperar o equilíbrio ambiental e a fortalecer o ecossistema.
Empresas como Wellow Network, ETNAGA, Quilaban, Panegara II Distribuição Lda, Atlântica, novobanco, Minisom, uma marca Amplifon, PIN - Partners in Neuroscience, Physioclem, Miniclip, Enshored, Dell Technologies, Ayvens, Novartis Portugal, Körber e Grupo 4Farma desempenharam um papel crucial, promovendo o envolvimento de seus colaboradores para o sucesso da iniciativa.
A ação contou com o empenho dos voluntários na plantação das espécies, e integrou também a entrega de um donativo no valor de 3.650€ pelo Novo Banco, viabilizando a aquisição de redes de rega, terra vegetal e tutores para as árvores e plantas. Este apoio é essencial para garantir que estas terão as condições adequadas para prosperar.
O impacto da Semana da Floresta Autóctone transcende números; trata-se de um legado de compromisso com o meio ambiente. A comunidade local desfrutará agora de uma paisagem mais verde e saudável, enquanto as gerações futuras herdarão um território mais resiliente.


Ação de reflorestação organizada no Alto da Montanha.
De que forma se enquadra esta iniciativa no plano Municipal de arborização de Oeiras?
O plano municipal de arborização de Oeiras tem como objetivo chegar ao número de 1 árvore/ habitante, ou seja, cerca de 176 000 árvores. Para atingir este objetivo, o Município de Oeiras definiu como objetivo para este mandato a plantação média de 6 000 exemplares/ano.
O evento da “Semana da Floresta Autóctone” fez parte do Plano Municipal de Arborização 2024/2025, sendo uma iniciativa do Município de Oeiras que promoveu a preservação e valorização da Flora Nativa, envolvendo a comunidade local e colaboradores de empresas sediadas no concelho na plantação de árvores e arbustos no futuro Parque Urbano do Alto da Montanha, em Carnaxide.
Durante os dias 19 a 22 de novembro, participaram cerca de 300 colaboradores de empresas sediadas no concelho, com o apoio dos Jardineiros e Técnicos do Município.
No total, foram plantadas 460 árvores, representadas pelas espécies:
• Pinus pinea (pinheiro-manso),
• Quercus faginea (carvalho-cerquinho),
• Olea europaea var. sylvestris (zambujeiro).
Além disso, também foram plantados 177 arbustos de espécies autóctones, incluindo:
• Arbutus unedo (medronheiro),
• Punica granatum (romãzeira),
• Tamarix africana (tamargueira),
• Viburnum tinus (folhado).
Este esforço conjunto demonstra a importância de iniciativas sustentáveis para a recuperação ambiental
e o fortalecimento dos ecossistemas locais. A plantação reforça a biodiversidade da área e promove o envolvimento comunitário em prol da conservação ambiental.
Como decorreu a parceria com o OCV na concretização desta ação, em concreto?
A parceria com o OCV foi muito proveitosa e benéfica, numa articulação constante que permitiu alinhar os objetivos do OCV e das empresas com as condições do local, meios disponíveis e necessidades deste Projeto.
Quais os benefícios de envolver empresas neste tipo de iniciativas?
São vários os pontos positivos, dos quais destaco a sensibilização dos colaboradores das empresas parceiras para os benefícios do arvoredo urbano, os seus benefícios para o meio ambiente e a saúde humana, e práticas de manutenção sustentável. As empresas e colaboradores ficam assim também a conhecer as metodologias de trabalho na plantação de árvores, desde os trabalhos preparatórios à sua conclusão. Acrescentaria, ainda, que as empresas demonstraram ter uma capacidade mobilizadora no seio da comunidade difícil de encontrar. Não é fácil reunir mais de 300 colaboradores unidos num único propósito durante 4 dias.
Qual o feedback dos colaboradores envolvidos?
Tal como nas empresas, para os Jardineiros do Município de Oeiras também foi a alegria de participar num dia diferente onde puderam mostrar e ensinar o seu trabalho diário e as suas dificuldades.
João Lourenço, Chefe da Divisão de Gestão da Estrutura Verde da CMO
“A iniciativa de florestação no Alto da Montanha, em Carnaxide, teve lugar no âmbito do programa de team building do novobanco, que pode ter uma ação de voluntariado subjacente. Esta ação foi protagonizada por 73 colaboradores do Departamento de Meios Operacionais (DMO), que responderam positivamente e sem hesitar ao desafio lançado pelo Oeiras Community Valley, plantando, com grande energia, 73 árvores de médio porte numa manhã, da Semana da Floresta Autóctone.
Para além do impacto ambiental, esta ação de florestação foi uma excelente oportunidade para fortalecer os laços entre os colaboradores, promovendo o espírito de equipa e a partilha de uma manhã dedicada ao bem comum. Os participantes do DMO destacaram a satisfação de contribuir para a reflorestação de Oeiras, num ambiente descontraído e alinhado com os valores do banco.
A iniciativa, dinamizada pelo Gabinete ESG, resultou de uma recente parceria estabelecida com o Oeiras Community Valley, que teve lugar devido à transição da sede do novobanco para o concelho de Oeiras, reforçando assim o compromisso do banco com a sustentabilidade na zona onde exerce a sua atividade.
Esta iniciativa representou mais uma ação de reflorestação bem-sucedida do novobanco, integrada no seu programa de voluntariado e team building em prol do ambiente, demonstrando t a importância dada pelo banco e pelos seus colaboradores ao meio ambiente e aos espaços verdes. Alinhado com o ODS 13 (Ação Climática), o banco reforça a sua estratégia de sustentabilidade, demonstrando o compromisso contínuo com a preservação do meio ambiente e o futuro do nosso planeta, enquanto promove a união e o espírito de equipa entre os seus colaboradores.”

Uma ação transformadora que uniu os colaboradores do novobanco em prol da sustentabilidade, plantando 73 árvores e reforçando o compromisso com o futuro do nosso planeta.
Inês Soares,
Responsável do Gabinete ESG do novobanco

Entidades locais mais empreendedoras






FICHA TÉCNICA
Diretor ISALTINO MORAIS
Diretora Adjunta TERESA BACELAR
Produção CARLA ROCHA E NUNO MARTINS
Coordenação JOANA MARGARIDA FIALHO, SÓNIA CORREIA
Direção Executiva BEATRIZ COSTA, ISABEL MARTINS, ISABEL RETO
Fotografias CARLOS SANTOS, CARMO MONTANHA, MAFALDA AZEVEDO, MAFALDA DOMINGOS
Execução GABINETE DE COMUNICAÇÃO
Design e Paginação FILIPE BULAS SALGADO
Conteúdos BEATRIZ COSTA, JOÃO LOURENÇO, JOANA MARGARIDA FIALHO, ISABEL MARTINS, em colaboração com ARIA, Associação Moinho em Movimento, Boxing Spirit by António Ramalho, Centro Comunitário Paroquial de Nossa Senhora das Dores, CERCIOeiras, CISCO Systems, Associação Crescer Ser, CUF, EMDIIP, Ethical: Doing Well by Doing Good, FUN Languages Oeiras, Fundação BP Portugal, Fundação Marquês de Pombal, KOIKI, LEROY MERLIN, Novobanco, Oncoglam, Palco Unânime, PMI Portugal, Santa Casa da Misericórdia de Oeiras, Securitas Portugal, Stone Soup Consulting , Sumol Compal, United To Remake e Wellow Network.
Impressão AF ATELIER – DESIGN DE COMUNICAÇÃO, LDA
Propriedade MUNICÍPIO DE OEIRAS
Tiragem 500 EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA