BM dezembro 2008

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de criação de riqueza e emprego e um contributo importante para as exportações do país”. Como titular da pasta do Desenvolvimento Regional, considera que “este é um sector que tem que ser encorajado e apoiado”, destacando as escombreiras “como o problema ambiental mais sério da região”, dado que a taxa de aproveitamento é de cerca de 20%, destacando a parceria “alargada entre as câmaras municipais, os industriais e a CCDR Alentejo, criando o instrumento para a solução do problema”. O membro do Governo tomou conhecimento do problema ambiental “enquanto Coordenador da preparação do primeiro Plano Nacional de Política de Ambiente concluído em 1995, no qual ficou consagrado que o problema de extracção dos mármores era de primeira importância na região”. Francisco Nunes Correia defendeu que a “economia e o ambiente podem e devem ser aliados, com vantagens para os dois lados e aquilo que temos aqui hoje é um exemplo extraordinário”. Portugal é dos países que começa a ter mais sistemas no terreno para tratar as várias fileiras de resíduos, tomando como exemplo os óleos, os equipamentos eléctricos e electrónicos, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, os pneus, resíduos da construção e demolição e as embalagens, sendo a ADC um “primeiro passo para trazer esta filosofia à indústria das rochas ornamentais”. A construção da ADC3 e as quatro vias de acesso envolveram um investimento de 5,6 milhões de euros, com financiamento ao abrigo do Programa Operacional Regional do Alentejo, com fundos do Estado português e da União Europeia.


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