Notícias de Castro Marim #16

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Leituras Na sua primeira incursão pela escrita de romances, Mercedes Balsemão traça-nos o retrato desta infanta portuguesa, mulher do Renascimento numa Europa do século XVI, palco de batalhas, guerra, alianças e traições. Foi em Sevilha que a filha de D. Manuel I viu pela primeira vez o seu marido. Carlos V, rei da Hispânia e o amor nasceu naquele mesmo instante e durou toda a sua vida, até à morte dela, com apenas 36 anos. Aclamada por todos como a mulher mais bela da sua época, Isabel exerceu na perfeição a sua função de rainha, mulher e mãe. Foi regente de Castela durante as prolongadas ausências do marido e musa de poetas e pintores, tendo desenvolvido intensa atividade cultural na corte. “A Imperatriz que veio de Portugal”, Mercedes Balsemão — PORTO EDITORA

Tudo começa com uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que perseguirá os seus protagonistas durante anos. Depois, há uma aldeia do interior alentejano despovoada aos poucos, até restar apenas um avô e um neto, Filipe, que parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política e ele enreda-se na trama, que se confunde com o seu passado esquecido. Através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política, até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente. “Madrugada Suja”, Miguel Sousa Tavares — Clube do Autor

Viajar por este Alfabeto dos Países é conhecer diferentes terras, gentes e costumes. Tudo começa com o A de Austrália, que fica do outro lado do mundo, terra dos koalas e dos cangurús e continua com o B de Brasil, onde se fala português com sotaque. Quando damos por ela já se está no misterioso Egito dos faraós e das pirâmides. Segue-se a França dos queijos e monumentos. O J é de Japão, a terra do sushi, dos samurais e gueixas e o P é, claro, de Portugal, país vizinho do mar e de navegantes. Segue-se a Suíça, país dos chocolates e dos relógios e quase a terminar, ficamos a conhecer um país que não vem nos mapas: a Xislândia, país de sonhos e segredos onde vivem duendes, fadas e dragões em f lorestas encantadas. “o alfabeto dos países“ TEXTO DE JOSÉ JORGE LETRIA E ILUSTRAÇÕES DE AFONSO CRUZ — OFICINA DO LIVRO


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