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07/09/2015
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Assista aqui ao programa 044
23:42
Página 044
04 Setembro 2015
“PCOs têm que definir-se como partners da organização” >> Patricia afonso pafonso@publituris.pt
>> Fotos: DR
Por altura do 20.º aniversário da empresa, Luísa Ahrens Teixeira, directora da MundiConvenius, fala sobre o negócio, as dificuldades e mais-valias do País enquanto destino e do futuro dos PCOs. O 20.º aniversário da MundiConvenius foi o mote da entrevista a Luísa Ahrens Teixeira, directora-executiva, que revela-nos os momentos mais marcantes na actividade e fala sobre o negócio nos dias de hoje. “O balanço que faço destes 20 anos é que não me queixo e isto, basicamente, resume uma alegria grande e o estar no mercado com resultados muito bons”, começa por dizer a responsável, adiantando que conta, também, “com o reconhecimento do mercado, dos nossos clientes e, portanto, o balanço é extremamente positivo”. “Não nos falta trabalho, continuamos sempre a aumentar a nossa carteira de clientes e, cada vez mais, trazemos para Portugal mais congressos, o que acho que ajuda muito não só o emprego, como a economia da cidade.” Nestas duas décadas de actividade, Luísa Teixeira teve “dois congressos com os quais não fiquei satisfeita comigo própria”. “Obviamente não vou dizer quais foram, mas foram por razoes – e não quero desculpar-me – externas, mas que não controlámos devidamente”,
explica, acrescentado que, de resto, “penso que temos tido grande sucesso e os [congressos] que vou nomear são os maiores ou os que talvez me deram maior gozo de fazer pelo desafio que nos colocaram, não quer dizer que os outros também não sejam importantes”. Aqui, a responsável refere os dois congressos da EADV, “aliás, a MundiConvenius foi fundada para fazer o primeiro, em 1996, quando vieram para Portugal 4500 participantes, o que, na altura, foi considerado um número fantástico e foi feito na FIL Junqueira. O segundo congresso veio em 2011 e vieram 10 mil participantes, o que já não nos assustou”. Segundo Luísa Teixeira, “estes dois congressos foram os mais marcantes porque voltaram a Portugal e isso foi um bom sinal. Por outro lado, porque foram desafios, principalmente o primeiro, quando não sabíamos fazer congressos e fomos, praticamente, lançados aos bichos”. Seguiu-se o congresso europeu da ERA “e, há dois meses, o congresso da ESHRE (European Society of Human Reproduction and Embryology), onde tivemos 10.188 partici-
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pantes e foi o maior de sempre da ESHRE. Novamente um sucesso muito grande, o que quer dizer que Lisboa é um lugar apetecível e um local que atrai muita gente”. “Tivemos outros congressos muito interessantes, como o da UNESCO na parte da arte; congressos da adolescência, em que se fizeram os 20 anos do Programa Erasmus, foi muito giro todo o envolvimento e tipologia de participantes. Tivemos congressos de tipologias diferentes, como de construção civil, também importante por ter um background diferente; e de economia.” MERCADO As mudanças, nomeadamente tecnológicas, são mais que muitas nesta área e é necessário estar atento à evolução e tendência. Questionada sobre a adaptação da MundiConvenius às novas propensões do mercado de congressos, Luíxa Teixeira foi taxativa ao afirmar que “nós é que temos feito as novas tendências de mercado e trazido para Portugal”. “Fomos a primeira empresa a fazer web strikes online, fazer pagamentos online. Hoje em dia é comum, essas plataformas alugam-se todas. Nós é que tentamos adaptar-nos sempre ao mercado e à frente. Neste momento, estamos a fazer novas adaptações para vários aspectos da organização de congressos e sinto que, se não fizermos isto praticamente todos os anos,