Rental news maio junho 2015

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ÍNDICE

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O pior já passou, diz economista do Bradesco no Alugar Brasil 2015

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Em Foco

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Corte no orçamento deve aumentar “mecanização” do canteiro de obra

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Compactação

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Monitoramento

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Contrato

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Contador

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ALEC

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Fique

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Cursos,

de solo:

tire todas as suas dúvidas

dos níveis de vibração

e ruído em obras de locação de bens:

aliado ou vilão?

e empresa

-

via de duas mãos

apoia seminário de segurança e

saúde na indústria da construção

atualizado com alguns dados

relevantes do mercado rental

feiras e novos associados

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EDITORIAL

Prezados Colegas Locadores de Equipamentos, Depois de cinco meses de espera começamos a sentir uma sensível melhora em nosso segmento. Enfim temos uma notícia boa, para as entidades das áreas financeiras que são representadas pelos Bancos, a opinião é de que o fundo do poço foi o mês de abril. Aos poucos, nossa economia vai se estabilizando e as obras começam a seguir em uma nova velocidade, ainda distante da nossa necessidade, porém é a realidade do mercado. No ALUGAR BRASIL, realizado em maio, foram palestras realizadas por entidades representativas da nossa economia - SEBRAE, Sinduscon-SP, BRADESCO, DRT- CPR/SP. Os assuntos apresentados demonstraram uma nova realidade do mercado de construção civil. Todas as empresas, sejam construtoras, fabricantes de insumos para a construção, locadores de equipamentos e fabricantes de máquinas tem um desafio que é o ajuste nos custos para uma redução nos preços. Nesta edição da Revista Rental News, apresentamos matérias importantes para o nosso segmento como uma matéria técnica sobre compactação de solos, um artigo sobre monitoramento dos níveis de ruídos escrito pelo Departamento de Segurança do Trabalho, artigo do Departamento Jurídico sobre a contrato de locação para recuperação de bens locados, matéria com o presidente do SESCON sobre a relação entre empresário e contador e o que muda com o e-Social, cobertura completa da FELOC EXPO RENTAL e do ALUGAR BRASIL, o ALUGAR REGIONAL Sorocaba e ALUGAR REGIONAL SANTOS que também fazem parte desta edição, entre outros assuntos. A ALEC deu início no ALUGAR REGIONAL Santos a uma parceria com o Sinduscon-SP desenvolvendo um trabalho forte para a Capacitação de Mestres de Obras. Este projeto visa passar aos participantes, informações voltadas à aplicação de equipamentos para locação. Serão realizadas mais 6 edições no interior de São Paulo e na Grande São Paulo. Boa leitura! Engenheiro Fernando Forjaz

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A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORES DE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS

Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819 www.alec.org.br Marketing: Allan Sicsic - mkt@alec.org.br Financeiro: Mirian Borges - financeiro@alec.org.br

GESTÃO 2014/2015 Diretoria Executiva Presidente - Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz (Formeq Rental) Vice-Presidente - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor - Rio Claro) Diretor Tesoureiro - Armando Nassiff (Trimak) Diretor Secretário - Francisco Maciel (Casa do Construtor - São Paulo) Supervisor de Expansão - Marcio Martins Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti 1º Vice-Presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena 1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva 2º Conselheiro - Adilson Vicari 3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana 4º Conselheiro - Euclides Carvalho Diretoria/Gerência Regional Diretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão Teixeira Diretor Regional - Bauru/SP - Arlindo Kano Diretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana Rodrigues Diretor Regional - Sorocaba/SP - Sidnei Xavier dos Santos Gerente Regional - Sorocaba/SP - Milton Reis Barbosa Diretor Regional - Rio de Janeiro - Sebastião Lucas Rentes Gerente Regional PTA - Vale do Paraíba/SP - Luiz Fernando Diretoria Distrital Diretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento Diretoria Setorial Diretor de Balancins - Ronaldo Max Ertel Diretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz Lorieri Diretor de Elevadores - Dirceu José Ramos Diretor de Equipamentos - Everton Ferreira de Almeida Diretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes/ Hamilton Diniz Abdala Diretor de Fabricantes de Equipamentos de Energia Portátil e Compactação - Fernando Groba Diretor de Ferramentas Elétricas - Márcio Rodrigues Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida Diretor de Projetores e Misturadores de Argamassa - Stefan Lindenhayn Diretor de Fabricantes de Equipamentos p/ Concreto - Marcelo Emmerich Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade Multifoco Comunicação e Marketing Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138 www.multifocogroup.com.br Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) imprensa@alec.org.br Tiragem: 3000 - Periodicidade: bimestral Edição: maio/junho de 2015 Publicidade: Paschoal F. Neto pneto@multifocogroup.com.br As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.


ESPECIAL

O PIOR JÁ PASSOU, DIZ ECONOMISTA DO BRADESCO NO ALUGAR BRASIL 2015

Fernando Forjaz, presidente da ALEC, abriu o ALUGAR BRASIL 2015 fazendo uma avaliação sobre o mercado rental. “Passados seis meses das medidas econômicas do governo, o mercado da locação está num túnel, só não sabemos se no começo, meio ou fim. Agora, mais do que nunca, é hora de investir em capacitação e ir atrás de clientes. É estar perto dos clientes, não é o momento de se esconder”. Abrindo o ciclo de palestras, Élcio Sigolo, assessor da presidência do Sinduscon/SP, em sua apresentação “Construção civil: cenário atual e perspectivas” afirmou que agora é a hora de “arrumar a casa” e que a recuperação do crescimento neste setor será retomada a partir de 2017. Em 2014, o déficit habitacional era de cinco milhões de domicílios e, em 2024, o país terá o desafio de proporcionar habitações adequadas para mais de 20 milhões de famílias. Portanto, temos muito trabalho pela frente. Só que as obras de infraestrutura serão concretizadas se houver investimento privado. Antonio Pereira, auditor fiscal do CPR/SP, falou sobre o impacto da NR12 na construção civil. Neste setor, em 2013, morreram 451 trabalhadores, vítimas de acidentes de trabalho. Em sua palestra, mostrou as adequações necessárias solicitadas pela Norma para os equipamentos. 6

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ESPECIAL

O consultor de negócios do Sebrae/SP, Paulo Henrique Bueno Tavares, apresentou uma palestra sobre “Estratégia competitiva e gestão por indicadores de metas”. As locadoras podem e devem trabalhar com indicadores, não com “eu acho isso ou acho aquilo”, mas ter parâmetros reais para tomar suas decisões estratégicas. Mais uma vez, prestando serviços para as locadoras, o tema que gera polêmica no setor e vem sendo alvo de enorme demanda nos últimos meses foi apresentado pelo advogado Rodrigo De Natale, na palestra sobre “Contrato de locação e recuperação de bens locados”.

Élcio Sigolo, assessor da presidência do SindusCon/SP afirmou que agora é a hora de “arrumar a casa”.

Antonio Pereira, auditor fiscal do CPR/SP, falou sobre o impacto da NR12 na construção civil e as adequações necessárias nos equipamentos.

No encerramento do ALUGAR BRASIL, a economista do DEPEC – Bradesco, Priscila Pacheco Trigo, traçou o panorama econômico atual e as perspectivas para os próximos meses. “2015 é o ano da faxina, é o ano de colocar a casa em ordem. O pior, que foi o 1º trimestre, já passou. A tendência é de estabilização para o segundo semestre.” A sensação de alta de inflação será menor a partir de julho. E a retomada será a partir de 2016. Para Ronaldo Vidotto, locador de São José do Rio Preto, diante do cenário que estamos vivendo, é preciso ir atrás de números que as palestras oferecem para montar um plano de gestão neste ano tão crítico. “Preciso ter parâmetros para ter uma melhor gestão da minha empresa”, afirma Vidotto, da Máquinas Urano. Foram realizadas, na parte da tarde, duas reuniões setoriais, uma de plataformas aéreas e outra de ferramentas elétricas, quando foram mostradas pesquisas sobre estas linhas de equipamentos e debatidos temas de interesse comum aos locadores destas máquinas.

Paulo Henrique Bueno Tavares, consultor de negócios do Sebrae/SP mostrou como as locadoras devem ter parâmetros reais para tomar decisões estratégicas.

Rodrigo de Natale, advogado do Palma, de Natale & Teracin, mais uma vez trouxe à tona o tema que gera muita polêmica entre as locadoras, o contrato de locação para recuperação de bens locados.

Priscila Pacheco Trigo, economista do DEPEC do Bradesco, afirmou que 2015 é o ano da faxina e que o pior já passou. A tendência é de estabilização para o segundo semestre e a retomada será a partir de 2016. maio-junho/2015

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ESPECIAL

FELOC EXPO RENTAL - UMA OPORTUNIDADE PARA DISCUTIR ESTRATÉGIAS ENTRE FORNECEDORES E LOCADORAS

A Revista Rental News conversou com vários expositores na FELOC EXPO RENTAL e é unânime a postura de que os fornecedores devem estar próximos dos locadores, dando apoio e usando a criatividade para sugerir soluções viáveis e produtivas neste momento econômico que o país está vivendo. Esta fase é de realinhamento e reestruturação das empresas. Elas se prepararam para uma demanda muito grande de projetos de infraestrutura, lembrando que o Brasil é carente neste setor. Adquiriram máquinas, contrataram e treinaram mão de obra. Agora, estão com o quadro inchado. Conversando com Renato Caetano, Gerente Regional da Mecan, ele diz que “com esta crise econômica e política, as empresas precisarão fazer uma reengenharia para se adequar ao novo cenário que ainda vai se estender em 2015 e início de 2016. As empresas que permanecerão no mercado são aquelas que já fizeram um trabalho de base desde 2013, melhorando seus processos, aperfeiçoando seu atendimento, pós-venda, trabalhando em um conceito mais enxuto e com maior produtividade”.

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ESPECIAL O mercado de pequenas e médias construtoras está crescendo e agora, com a Operação Lava Jato, pode abocanhar uma parte maior de negócios. A crise pode dar uma oportunidade para crescimento, melhoria de processo e de gestão. “É hora de atender melhor, praticar preço diferenciado, oferecer melhores condições”, segundo Davi Mendes, da TotalSoft. ANVI

BRIGGS & STRATTON

É neste momento que os fabricantes e prestadores de serviço devem estar presentes junto aos locadores, buscando recursos, trazendo novas tecnologias. Lauro Miguel, da Clipper, diz não acreditar que a crise seja tão longa e nem devastadora como as projeções estão divulgando. “Há uma crise sim, mas com tecnologia, com trabalho, estando próximos das locadoras em feiras como a FELOC, em eventos como o ALUGAR REGIONAL, passaremos por este período turbulento. Estar na Associação nesta hora é fundamental”.

BRUDDEN

CLIPPER

CSM

DAIFORCE

Estratégias diferenciadas surgem em períodos conturbados. É muito interessante como todo mundo começa a pensar numa saída, em planos B, C, D. “Devemos participar de eventos como a FELOC. São períodos de curta duração e temos que sobreviver juntos. Fazer uma ação em conjunto para incentivar a compra de peças e aproveitar este momento para recuperar as máquinas paradas, deixando-as prontas para locação. Mostrar aos clientes que existem outros nichos de mercado, indústrias, comércio, pequenos empreiteiros, além de controlar melhor os custos, adequar despesas e agora, mais ainda, investir em marketing, em contatar os clientes”, é a estratégia de Carlos Hexsel da Weber MT.

FLADAFI

FORTEQUIP

As locadoras para saírem mais fortes desta crise precisam melhorar muito o relacionamento com os clientes, porque na hora que o mercado aquecer elas estarão bem mais fortes que sua concorrência. “Outro fator é o crescimento do mix de produtos”, diz Marcelo Emmerich, da CSM. Segundo ele, tem locador focado em um ou outro produto e agora está alugando menos de tudo. Se ele tiver um mix maior, é possível conseguir um faturamento parecido com o que vinha alugando, um pouco de cada coisa, investindo pouco. Não é para comprar um volume grande. Compra um pouco de cada linha, locando acessórios inclusive. Se alugar betoneira, porque não alugar ferramenta para carregar betoneira? “A ideia é alugar produto principal e produto secundário, que tem um valor menor. Mas, alugando em quantidade, traz faturamento. Por que a locadora não aluga EPI? Por que não vende ferramenta de desgaste? Aproveite o momento para dar mais instrução para a mão de obra. Ofereça mais e melhor assistência técnica. Aperfeiçoe mais seus serviços e suas operações.”, diz Emmerich.

ÁREA EXTERNA maio-junho/2015

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ESPECIAL

Roni Branco, da Menegotti, também está usando a criatividade como estratégia neste momento. “Tivemos um feedback de uma locadora do sul que dificilmente conseguiria crescer neste momento se continuasse no mix que estava atuando. O único jeito seria começar a trabalhar com produtos novos. Estamos negociando com condições especiais de prazo de pagamento, em 10, 12 parcelas e com isso o locador começa a alugar logo no primeiro mês e a própria locação paga o equipamento. Fica todo mundo feliz. Como faturar mais em 2015? Com novos produtos”. Para Marco Lozilla da Metalpama, outro fator preponderante são as pessoas. Esse é o maior diferencial. Este é o momento de investir em marketing, de ficar próximo ao cliente, de não desampará-lo, de não se esconder. Esta crise vai passar e quem esteve presente vai ser lembrado. “Uma forma de parceria da Metalpama num momento como este é uma estratégia bem bacana. Financiamos os equipamentos para nossos clientes”, diz Marco Lozilla. Aproveitamos também para sondar sobre o assunto polêmico da terceirização. Ainda não está muito claro para todos, locadores e fabricantes. Serão necessárias ainda várias discussões e análises sobre o tema. Para alguns, a terceirização pode ser prejudicial às locadoras, pois o fornecedor de mão de obra não tem o mesmo interesse que o locador em treinar este profissional. Afinal, isso exige investimento. Esta é a visão de Luis Carlos Monteli, da Monteli Corretora de Seguros. A influência da terceirização dentro da locadora deve começar pela busca de informação e entender exatamente o que é a terceirização, não simplesmente delegar um serviço que ele não faz ou não tem qualificação para fazer. Deve entender bem as regras desta tal terceirização, os pontos positivos e negativos.

GENIE

HILTI

HITACHI

IPAF

JACTO

JLG

KÄRCHER

LOCAME

“Ao terceirizar deve-se entender qual é a metodologia de trabalho do prestador de serviço, se está qualificado para exercer as atividades pelas quais está sendo contrato, se está alinhado com a cultura da locadora, se faz parte dos mesmos valores dela”, segundo Marcelo Lima, da Hilti. A FELOC EXPO RENTAL e o ALUGAR BRASIL proporcionaram, em um momento muito importante do segmento rental, o encontro entre locadores, fabricantes e prestadores de serviço para a discussão de estratégias de negócios viáveis para enfrentar esta turbulência que vai passar. E da qual sairemos mais fortes.

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ESPECIAL

MECAN

MENEGOTTI

METALPAMA

MONTELI

SISLOC

SKYJACK

A ALEC realizará edições do ALUGAR REGIONAL para levar conhecimento às locadoras do interior de São Paulo e permitir maior aproximação de fabricantes com as locadoras distantes da capital. TOTALSOFT

WEBERMT

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EM FOCO

Carro

porta-bloco

CSM

O carro comporta até 200kg de carga, o que significa transportar em cada viagem até 36 unidades de blocos de concreto ou 90 unidades de tijolos. Garante o deslocamento de material sem esforço do operador, aumentando a segurança e a produtividade nos canteiros de obra. 47 3372-7600 | saccsm@csm.ind.br | www.csm.ind.br

Desempenadeira

elétrica

Menegotti

Ideal para complementar a alta produtividade em sistemas de projeção mecanizada. O equipamento produz até 80m²/h*, possui ajuste na velocidade de rotação, serve para qualquer tipo de trabalho, adaptando-se às exigências do operador. *Depende do tipo de material.

47 3275 8000 | marketing@menegotti.ind.br | www.menegotti.ind.br

HA20 RTJ PRO - HAULOTTE A combinação ideal de peso e dimensões. Ótimo desempenho, conforto e facilidade de uso, cesto modular ainda mais robusto, mais durável e mais ergonômico. 11 3390-4120 | lriga@haulotte.com | www.haulotte.com.br

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EM FOCO

Politriz P2 – BETOMAQ Destinada ao serviço de lixamento, polimento em pisos de concreto e remoção de revestimentos, a politriz Betomaq P2 trabalha com 2 discos multiusos e podem ser utilizadas pedras abrasivas ou insertos diamantados. Para aumentar a eficiência no desbaste, a politriz pode receber um peso adicional de até 50kg. 11 2117-9988 | mkt@betomaq.com.br | www.betomaq.com.br

Rei

do seguro

Seguro para máquinas e equipamentos móveis, incluindo os portáteis, sob consulta prévia de aceitação. A contratação do seguro é uma garantia de tranquilidade para manter a produtividade dos negócios. 11 5521-8786 | vanessa.lemos@reidoseguro.com.br www.reidoseguro.com.br

Plataforma SPJ315 – Socage Brasil Equipamento versátil, capaz de ultrapassar uma porta comum por ter apenas 78cm de largura sem o cesto, o que permite acesso em lugares restritos. Atinge até 15m de altura com alta performance em toda a área de trabalho, suporta até duas pessoas no cesto, pode ser utilizado em rampas e locais com inclinação, pois suas sapatas nivelam a máquina para uma utilização segura. E é indicada para trabalhos externos e internos, sem nenhuma dificuldade de operação 55 19 3115-8000 | info@socage.com.br | www.socage.com.br

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ENTREVISTA

Corte no orçamento deve aumentar “mecanização” do canteiro de obra A redução de recursos para o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e para o (MCMV) Minha Casa, Minha Vida, anunciada pelo governo no final de maio, tem importante impacto na construção civil. No total, os dois programas, consideradas as principais bandeiras da presidente Dilma Roussef, terão redução de quase R$ 33 bilhões no orçamento. Esse volume, para se ter uma ideia da dimensão, representa quase metade de todo o corte orçamentário, que é de R$ 69,9 bilhões. O ajuste fiscal é necessário para o país, mas basear os cortes em investimentos não é a melhor opção. Esse é um consenso entre empresários e economistas. O momento é delicado e requer adequação de custos, revisão de investimentos e buscas por novas oportunidades de negócios. E esse quadro preocupante pode significar oportunidade de crescimento para o setor de locação de equipamentos. Luis Fernando Melo Mendes (foto), economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), diz que o corte no Orçamento Federal, além do desaquecimento da economia e dos efeitos da Operação Lava Jato, deve diminuir ainda mais o número de obras e, por consequência, provocar demissões para reduzir os custos. “O setor está demitindo, mas precisa terminar as obras já contratadas. Com menos trabalhadores, é preciso alugar máquinas e equipamentos. A mecanização nos canteiros é fundamental para que as obras sejam entregues no prazo”. O custo do setor da construção civil vem crescendo muito. Segundo estudo da Cbic, só em abril deste ano, a alta foi de 0,83%. O acumulado de 2015 chega a 1,79%. E, nos últimos 12 meses, 5,7%. “São números que realmente preocupam. Não vejo possibilidade de qualquer crescimento para este ano. 2015 é o ano da faxina. Temos que arrumar a casa. Se fizermos a lição direitinho, poderemos colher os frutos em 2016”. Mesmo que sejam pequenos para o tamanho de nosso mercado, explica Melo Mendes.

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ENTREVISTA

Para o presidente da ALEC, Fernando Forjaz, esse quadro pode ser motivador. E a oportunidade que fabricantes e locadores de equipamentos têm nesse difícil momento é reflexo do que acontece no mundo todo. “O processo de mecanização é uma realidade nas construtoras na Europa, Ásia e Estados Unidos. A necessidade de redução de despesas é urgente. Alugando equipamentos, a construtora diminui custos de pessoal, não investe em manutenção, oficinas, alojamentos para funcionários e ainda ganha tecnologia de ponta para os processos”. As previsões mais otimistas apontam para a retomada do crescimento da economia apenas no início de 2016. Mas Melo Mendes faz um alerta importante: “Quando a situação começar a voltar ao normal, os custos de mão de obra, terreno e outras variáveis deverão continuar altos. Será preciso identificar e buscar alternativas. A industrialização de processos, com equipamentos mais modernos e que aumentem a produtividade, abre ótima oportunidade para fabricantes e locadores de equipamentos”. Ainda segundo Melo Mendes, a “mecanização” pode acomodar os custos da construção civil, pois as margens de lucro certamente serão menores a partir de agora.

E fabricantes e locadores de equipamentos, segundo Forjaz, têm todas as condições de atender à demanda que surge nesta fase de transição política e econômica. “Temos hoje uma demanda reprimida, com cerca de 45% dos equipamentos parados. As locadoras têm total condição de suprir as necessidades do setor da construção civil”. O mercado de locação no mundo faturou em 2014 aproximadamente US$ 75 bilhões, com um crescimento de 17% em relação a 2013. “O mercado brasileiro tem muito o que crescer. Venho ressaltando isso em todos os eventos e palestras realizadas pela ALEC. Já tivemos alguma recuperação desde maio e a tendência é de que possamos evoluir ainda mais”, afirma Forjaz.

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MATÉRIA TÉCNICA

COMPACTAÇÃO DE SOLO

TIRE TODAS AS SUAS DÚVIDAS Nesta edição, a revista Rental News conversa com Carlos Hexsel, Diretor da WeberMT, sobre compactação de solo. A entrevista abaixo traz um panorama sobre este mercado no Brasil, as diferenças com outros países, quais os equipamentos recomendados para cada tipo de solo.

Como você vê o mercado de compactação de solo no Brasil? Um mercado forte, como poucos no mundo. Nosso solo exige compactação de alta qualidade e com equipamentos de alto rendimento.

Quais as grandes diferenças entre o Brasil e os países desenvolvidos? O Brasil é muito extenso e a cultura na compactação é regionalizada, conforme a tradição, e não segue a tendência mundial. Nos países desenvolvidos, a metodologia de compactação de solos é uma diretriz emanada direto de órgãos reguladores, a ABNT, por exemplo, seguida à risca e controlada por medições e/ou aferições de pessoal técnico.

Por que razão, no Brasil, o “sapo” é mais utilizado do que nos outros países? Nosso terreno é muito argiloso e exige uma compactação forte na vertical. Poderíamos, em muitos casos, utilizar placas compactadoras reversíveis, como em países desenvolvidos, que apresentam melhor custo-benefício. Porém, no ato de preparar o terreno, nossos operadores não observam certos requisitos básicos como a espessura de cada camada de solo a compactar, o que prejudica a qualidade da compactação.

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MATÉRIA TÉCNICA

Quais os equipamentos mais recomendados para bloquete, calçada portuguesa, pisos mistos, areia e solos argilosos? Essa operação se divide em duas fases, sendo a primeira a preparação da base/sub-base, quando se utiliza, dependendo do solo, compactador de percussão ou placas compactadoras unidirecionais ou reversíveis. Após o assentamento do pavimento intertravado (bloquete ou similar), se utilizam placas compactadoras unidirecionais ou reversíveis com peso a partir de 85 kg. A escolha da placa compactadora adequada sempre vai depender da qualidade/dureza do pavimento, pois a mesma não deve quebrar/trincar o pavimento. Temos uma opção muito utilizada que são as placas reversíveis com peso acima de 150 kg, porém com uma placa de poliuretano agregada abaixo da placa metálica do equipamento. Assim, as vibrações do equipamento são amortecidas, além de não riscarem o pavimento com o movimento da máquina. Areia basicamente não se compacta, mas, quando necessário, se faz com a utilização de água e vibração mecânica.

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Solos argilosos sempre deverão ser compactados com a utilização do “sapo” ou o rolo tipo “pé de carneiro” de pequeno porte, principalmente quando a umidade é excessiva. Quando o solo está com um grau de umidade baixo, pode ser utilizada a placa reversível, sempre em camadas de 30 cm a 50 cm, dependendo do grau de força centrífuga do equipamento.


MATÉRIA TÉCNICA

Há equipamentos de ponta no mercado brasileiro, por exemplo, máquinas que compactam fundo de vala sem que o operador esteja dentro da vala? Qual o benefício de um equipamento como este?

Existem equipamentos que controlam o nível de compactação desejada? Como funcionam?

Há mais de uma década existe este tipo de rolo com cilindros corrugados ”pé de carneiro”, utilizados em locais de difícil acesso. Eles contam com um sistema de operação através de controle remoto, que permite ao operador estar a uma distância de até 50 metros. Esse equipamento foi introduzido para atender exigências de nossas grandes construtoras, aliado a um trabalho de demonstração e educação dos fornecedores, sendo hoje algo comum em nossos canteiros de obras. Segundo os engenheiros, assim como medições efetuadas, esse equipamento substitui no mínimo o trabalho de quatro “sapos”, além de apresentar um rendimento melhor e segurança de trabalho total, pois o operador não tem o risco de desmoronamentos das laterais das valas.

Sim, desde 2001. É um sistema de medição de compactação em equipamentos de pequeno porte, placas reversíveis. Esse dispositivo tem um sistema de sinalização que permite informar ao operador que o terreno trabalhado está com seu limite de compactação saturado, bem como informa que ainda teria locais onde se deve seguir operando. As vantagens são inúmeras, tais como economizar tempo de operação; não provocar a “descompactação”, pois se o terreno já estiver compactado e seguir insistindo, o solo começará a desagregar; proteção à máquina, porque se o terreno já estiver compactado, ela não absorve mais a força de compactação e, em consequência, a mesma retorna para o corpo do equipamento.

Seu dia rende mais quando você não trabalha no escuro. Chegaram ao Brasil as únicas torres móveis de iluminação com lâmpadas de 1250W. Os modelos Night-Lite Pro iluminam até 4800m², são resistentes ao vento e têm acendimento sequenciado de luzes. Se faltar energia para trabalhos noturnos, ALLMAND RESOLVE.

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NORMA DE SEGURANÇA

Monitoramento dos Níveis de Vibração e Ruído em Obras

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NORMA DE SEGURANÇA

Dentre os inúmeros efeitos das obras civis, tanto em rodovias quanto em áreas urbanas, inclusive de terraplenagem e movimentação de terra, os problemas ambientais mais comuns relativos ao uso de máquinas e equipamentos são vibração, ruído e geração de poeiras. Sempre que obras são realizadas, reclamações da comunidade são constantes, mesmo que as obras sejam feitas em conformidade com a legislação e normas e os níveis de vibração e ruído estejam abaixo dos limites permitidos pela legislação vigente. Normalmente, as reclamações são geradas devido ao desconhecimento da vizinhança, ou seja, a surpresa ou incôdomo causados por uma obra. A ansiedade gerada estimula os proprietários a procurar danos estruturais em suas casas, pois se crêem aparentemente lesados, tanto fisicamente quanto no que concerne a danos nas suas propriedades. No que se refere à saúde, todos nós sofremos com intensas vibrações diariamente. Por exemplo, quando nos deslocamos em um carro ou ônibus sofremos mais vibrações do que uma pedreira pode produzir com muitas detonações. Ocorre que estamos preparados e acostumados com essas vibrações cotidianas, por isso não nos importamos. Porém, poucas pessoas sabem que também podem ser afetadas por atividade humana, como bater portas e janelas, pela ação da natureza, como ventos, variação na temperatura e umidade, tráfego de veículos pesados, além dos problemas decorrentes de má construção do prédio ou qualidade dos materiais empregados. Não obstante existam casos isolados, denunciando o aparecimento de patologias em algumas construções, se observa na maioria das reclamações a decrepitude pela própria idade, falta de programa de manutenção adequado, aliadas à má qualidade da construção e dos materiais empregados. O “Monitoramento dos Níveis de Vibração e Ruído” tem como objetivo a avaliação dos níveis de vibração e de sobrepressão atmosférica decorrente das obras e a comparação com os limites estabelecidos na Norma Brasileira da ABNT. O objetivo é mensurar, através da utilização de sismógrafos de engenharia, os níveis de velocidade de vibração de partícula e de pressão acústica que estariam chegando às estruturas localizadas no entorno da área onde se realizam as obras e verificar se tais níveis estão dentro dos limites preconizados pela NBR 9653:2005. A sua função principal é a analise, medição, registro e comparação rigorosa das características e parâmetros de cada elemento presente na área da obra, cujos efeitos poderiam provocar o aparecimento de patologias nos imóveis vizinhos no sentido de estabelecer ou afastar a relação de casualidade, e dirimir possíveis dúvidas que venham a se insurgir posteriormente.

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NORMA DE SEGURANÇA

Os resultados do monitoramento servem para verificar a relação existente entre os níveis de vibração obtidos e aqueles tecnicamente desejáveis, para que se preserve a integridade física das estruturas e edificações vizinhas à obra e para que se quantifique eventual desconforto sobre as pessoas que habitam ou trabalham no local. Por preservação de estruturas e edificações deve-se entender a manutenção de valores de velocidade de vibração de partícula de pico e de pressão acústica abaixo dos valores que possam causar danos, ainda que cosméticos ou superficiais, a paredes, tetos, telhados, janelas, revestimentos em geral, enfim, danos de qualquer espécie. Por minimizar o desconforto às pessoas que habitam ou trabalham na circunvizinhança da obra, deve-se entender tornar os efeitos supracitados o menos perceptíveis possível. Por desconforto às pessoas que habitam ou trabalham na circunvizinhança à obra, deve-se entender valores que impeçam as pessoas de executarem suas atividades normais por alteração de seu nível de concentração ou por impedirem o seu repouso. Não deve, portanto, ser confundido com a simples percepção do fenômeno.

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No que se refere aos efeitos provocados sobre as pessoas que ocupam os imóveis que sofrem o impacto de vibrações, alguns trabalhos publicados, como o de Wiss e Parmelee, 1974, indicam faixas de vibração que podem ser classificadas como:

levemente perceptíveis

a partir de 0,3 mm/s até 1,5 mm/s

bastante perceptíveis (desconforto)

variando de 2,5 mm/s até 8 mm/s

fortemente perceptíveis (incômodo)

entre 8 mm/s e 25 mm/s


NORMA DE SEGURANÇA

Acima deste nível de vibração, a sensação passa a ser considerada como intolerável. Não há norma brasileira, nem internacional, que estabeleça limites de velocidade de partícula para desconforto humano, por ser esse tipo de sensação extremamente variável de pessoa para pessoa e sujeita a fatores subjetivos. Os pontos de monitoramento são definidos geralmente pela construtora em função da proximidade das edificações no entorno da área da obra e das posições relativas aos locais de operação das máquinas. Desde 1983, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vem coletando e analisando dados técnicos da bibliografia internacional e associando-os à experiência nacional, através da sua Comissão de Estudos CE - 18.205.02. A NBR 9653:2005 estabelece os limites para prevenção de danos superficiais em edificações causados por detonações de rocha com o uso de explosivos. Embora as atividades com máquinas e equipamentos monitoradas não sejam de detonação, utilizamos os parâmetros da NBR 9653:2005 apenas para comparação, considerando que as atividades de compactação de solos também geram vibrações que poderiam causar danos às estruturas mais próximas a área de execução de serviços de terraplenagem.

Alejandro Natanson Engenheiro de Segurança Ecosena Ambiental

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JURÍDICO

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE BENS: ALIADO OU “VILÃO”? Trataremos adiante de um tema de suma importância em qualquer atividade comercial remunerada: o contrato. Em nosso caso, o contrato de locação de bens. A maior parte dos contratos de direito privado é regulamentada com base no Código Civil – Lei nº a10.406/2002, que dispõe acerca de contratos em geral e das várias espécies de contratos. Não discorreremos sobre as espécies de contratos e suas modalidades, mas, como apresentamos em nossa palestra na FELOC EXPO RENTAL – 2015, sobre a importância deste “documento” e, sobretudo, a segurança que “ele” pode nos trazer. O tema “CONTRATO” pode assustar nossos associados e seus clientes. Pode nos fazer associar com litígio, desgaste. Mas é exatamente o contrário que pretendemos com a criação desta rotina administrativa. Sim, ter o bom hábito de propor aos nossos clientes a assinatura de um documento, que regula os direitos e deveres de ambas as partes; determina condições de entrega, devolução e condições de preço; delimita a clara indicação do uso do bem, fazendo com que cada parte tenha real conhecimento de suas responsabilidades; e, por fim, (respeitadas algumas condições), ter um documento que é autoexecutável na cobrança e é, acima de tudo, um investimento em segurança em nosso business.

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Depois de nos convencermos de que este hábito deve virar rotina, passaremos a analisar se este contrato deve ser por adesão (aquele contrato que o cliente apenas admite as condições impostas, negociando datas e prazos de pagamento) ou um contrato usual ou paritário (aquele onde as partes negociam as características do contrato, suas cláusulas, responsabilidades e demais condições). O contrato deve ser adequado, quase sob medida à realidade de cada locador, ou até de cada locação (se tiver demanda e capacidade administrativa para tanto). Na prática, aquela locação de bens de pequeno valor, com baixo risco de exposição ou para um cliente de muitos anos, sem histórico de inadimplência ou risco, provavelmente, a indicação seja de um contrato de adesão. Aquele que qualquer pessoa poderá colher a assinatura e elucidar pequenas dúvidas. Já o contrato paritário será mais bem indicado na locação de maior risco, seja pelo alto valor envolvido ou pela importância dos bens locados.


JURÍDICO

Por fim, para que todas essas responsabilidades, direitos e deveres, de ambas as partes possam ser suscitadas e cobradas, este contrato deve ter a correta qualificação e assinatura das partes e de duas testemunhas.

A característica mais importante de um contrato é a capacidade que ele tem de exprimir a vontade das partes, prevendo a responsabilidade de cada uma delas. Ele deve discorrer sobre as obrigações do locador e do locatário. Deve explicar qual a utilização do bem e indicar claras instruções de uso. Se qualquer pessoa pode manuseá-lo. Se há exigência de habilitação especial. O local de retirada e devolução. Prazo da locação e condições de pagamento. Tudo isso, ou menos do que isso, balizado pela complexidade ou não da locação, pelo valor do bem ou pela importância que esses ou esses bens têm na sua atividade.

O prazo de recuperação de bens locados ou do recebimento de valores em atraso é muito menor quando se tem um contrato assinado pelas partes nas condições acima descritas. As obrigações (de ambas as partes), claramente determinadas em contrato, podem acelerar o recebimento de valores ou a retomada do bem, principalmente no caso de uma ação judicial (reintegração de posse ou cobrança). O hábito e a criação da rotina administrativa que um contrato exige é muito menos custosa do que um processo judicial, muitas vezes “interminável”.

Rodrigo de Natale Palma, de Natale & Teracin

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GESTÃO

Contador e empresa – via de duas mãos Hoje o empresário contábil está em uma busca por melhora de processos muito grande. É uma tendência. Mudou muito de 20 anos pra cá, diz Sergio Approbato Machado Junior, presidente do SESCON, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo. Há duas décadas havia poucos cursos de gestão e de recursos humanos. E só na Capital (São Paulo). Isso mudou muito. Agora há grandes eventos, por exemplo, o SESCON realiza encontros regionais durante o ano. Em maio, aconteceu em Ribeirão Preto (SP) um evento com a presença de 500 profissionais, contadores interessados em se qualificar e se reciclar. A tendência das empresas de contabilidade é se profissionalizar cada vez mais.

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Approbato afirma que “evidentemente existem os bons e os maus profissionais, mas a propensão é sumirem as empresas que não tiverem preparo. Porque é preciso ter conhecimento para atender as exigências do mercado, de arquivos eletrônicos de todas as esferas municipais, estaduais e federais”. O e-Social é um projeto do Governo dentro dessa filosofia, de ter toda a legislação brasileira tributária, trabalhista e previdenciária dentro de um sistema eletrônico, em uma única base de dados. “É um produto de um comitê de gestão formado pelo MT, MTE, INSS, Receita Federal, Secretaria da Previdência e Caixa Econômica. A dificuldade para fazer é enorme. É um processo muito grande e complexo”, acrescenta Approbato.


GESTÃO

Em 2014, o Governo soltou o primeiro manual e o primeiro calendário para a aplicação do e-Social. O Ministério da Micro e Pequena Empresa foi convidado a avaliar o projeto junto com algumas entidades, entre elas o SESCON. E eles se convenceram que não havia possibilidade de implantação imediata, porque o projeto não estava maduro. Foi criado um GT – Grupo de Trabalho, em que estão várias entidades confederativas e algumas estaduais. “O produto eSocial, na minha visão, teve uma formatação inicial muito diferente da realidade brasileira. Usaram como modelo grandes empresas que representam apenas 5% do mercado e têm análises de desempenho, departamento de RH, cargos e salários, folha de pagamento etc. E os outros 95% das nossas empresas, poucas têm departamento de pessoal”, diz Approbato

Uma realidade que deveria ter sido pensada antes da elaboração do projeto. Isso vem sendo trabalhado e os prazos constantemente alterados. Agora está para 2017. No final de 2014, o GT ficou de lançar o segundo layout definitivo, mas isso aconteceu em abril deste ano. Por isso o prazo foi estendido. Se o empregador contrata o funcionário e avisa o contador três dias depois será um problema. Com o e-Social isso não vai mais acontecer. Tem que ser uma parceria de fato entre a assessoria contábil e os empresários. Por exemplo, uma funcionária que se casou e mudou o nome e depois se separou. É preciso atualizar todos os arquivos. Dá para imaginar a complexidade? O cadastro precisa estar totalmente preenchido corretamente em todos os locais. Outro exemplo: um pedreiro esquece o número do PIS e tira outro. Ele acaba tendo vários números de PIS. Ele terá que arrumar isso e ter um único número. Segundo Approbato, “a responsabilidade não é do contador, mas sim do empresário”. O Governo precisa informar e divulgar desde já, com critério, alertando todo o empresariado sobre isso. Não é o contador o responsável. Ele pode orientar, mas 80% das informações geradas por estes arquivos quem deve gerar é o empresário. Apenas 20% é a parte técnica feita pelo contador. Filosoficamente a ideia é que a empresa e o empregado tenham acesso a qualquer momento à sua situação. É incrível, por exemplo, o trabalhador ter acesso à informação de quanto falta para sua aposentadoria e saldo do FGTS. Mas até chegar nisso, tem muito chão. “O mais importante é que o que engorda o gado é o olho do dono. Isso precisa da colaboração do empresário. Não é uma responsabilidade do contador. Seu negócio precisa ser mais rentável e eficiente, logo precisa se ter controle”, diz Approbato.

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FIQUE POR DENTRO

ALEC apoia Seminário Segurança e Saúde na Indústria da Construção O SindusCon-SP e o Seconci-SP organizaram em 29 de maio, o Seminário Segurança e Saúde na Indústria da Construção com o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos profissionais com atuação na área de segurança e saúde sobre a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho. Os públicos-alvos do evento foram Engenheiros e Arquitetos, Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Mestres de Obra, Técnicos de Segurança do Trabalho, dentre outros.

Atlas Copco comemora 60 anos de Brasil, o quinto maior mercado da empresa no mundo

Durante seis décadas, a Atlas Copco esteve presente em obras de infraestrutura importantes para o país, como a construção de usinas hidrelétricas, linhas de metrô, aeroportos e estradas ao longo de todo o território nacional. São obras colossais, como a usina de Tucuruí, nos anos 60, a construção do maior túnel do país, na rodovia dos Imigrantes, nos anos 80 e, atualmente, em Belo Monte. No Brasil, emprega 1.400 funcionários e, em 2013 e 2014, foi o quinto maior mercado da empresa em receitas em todo o mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Alemanha e Austrália.

CUMMINS participa da construção do metrô de Fortaleza A empresa forneceu 12 geradores C1250D2R modelo Powerbox, com potência de 1400kVA em regime prime power, que serão utilizados na construção do metrô de Fortaleza, no Ceará. A energia gerada alimentará as máquinas que perfurarão os túneis por onde circularão os trens.

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FIQUE POR DENTRO

Diretor de Balancins faz palestra na Universidade Anhanguera

A Universidade Anhanguera Educacional de São Paulo – UNIAN – organizou, de 25 a 29 de maio, a I SEC - Semana Acadêmica da Engenharia Civil. O Diretor de Balancins da ALEC, Ronaldo Max Ertel, realizou uma palestra sobre estes equipamentos para 82 alunos na universidade, estudantes do 1° ao 5° ano de engenharia. O objetivo da Semana da Engenharia é oferecer aos alunos informações para atender às necessidades dos que chegam ao ensino superior e para aqueles que estão encaminhando-se à conclusão do curso, buscando inserção no mercado de trabalho.

Diretor de Gruas participa de mesa-redonda na Construção Mercado

O Diretor de Gruas, Paulo Carvalho representou a ALEC na mesa-redonda sobre equipamentos de transporte vertical, em 26 de maio, na sede da Editora Pini, em São Paulo. Na ocasião, participaram fabricantes/fornecedores, especialistas e construtores. O principal objetivo é fornecer informações relevantes às construtoras para a especificação, compra e manutenção de gruas, elevadores entre outros equipamentos.

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FIQUE POR DENTRO

Alugar Regional Sorocaba abre a série de eventos regionais

Em 25 de março, a ALEC realizou o ALUGAR REGIONAL Sorocaba com a colaboração do Diretor Regional, Sidnei Xavier dos Santos, na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba, contando com a presença de 17 locadoras da região.

equipamentos frente as NR12 e NR18”, feita pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho, Antonio Pereira, do CPR/SP, e outra sobre gestão, “Mercado de locação e logística”, realizada pelo presidente da ALEC, Engenheiro Fernando Forjaz.

Patrocinado pelas empresas CSM e Clipper, o evento apresentou duas palestras com conteúdo relevante para o dia a dia das locadoras. “Responsabilidades na locação de máquinas e

Este evento abriu a série das edições do ALUGAR REGIONAL 2015, que tem como meta levar conhecimento e estreitar relações entre locadoras de outras regiões de São Paulo.

MENEGOTTI COMPLETA 75 ANOS NO BRASIL

Em maio, o Grupo Menegotti completou 75 anos no Brasil. “É uma importante conquista para a Menegotti chegar aos 75 anos absolutamente saudável, com excelente performance e em total sintonia com as necessidades de nossos clientes, consumidores, fornecedores e acionistas. E em um ano tão difícil para o mercado brasileiro”, comemorou Pauline Menegotti, Diretora Executiva da empresa. Alinhado ao “Programa de Expansão”, que teve início em 2014, o Grupo Menegotti ampliará ainda mais seu portfólio, com o lançamento de novos modelos para o mercado internacional. Este ano, a Menegotti tem planos para aumentar sua participação no setor e antecipa que 2015 será um ano de crescimento.

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FIQUE POR DENTRO

ALUGAR REGIONAL SANTOS E SINDUSCON-SP REÚNEM LOCADORES E CONSTRUTORES O ALUGAR REGIONAL SANTOS aconteceu em 27 de maio, na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos, reunindo 25 profissionais de locadoras associadas e não associadas e 20 de construtoras da Baixada Santista. Foi a primeira edição promovida pela ALEC em conjunto com o SindusCon-SP e o formato foi muito bem sucedido. Na parte da manhã as palestras tiveram foco no rental. O engenheiro Fernando Forjaz apresentou a ALEC, suas atividades e as soluções específicas que vêm sendo elaboradas para o mercado de locação. Também demonstrou a importância da cobrança do frete e o impacto deste custo no faturamento da locadora. Em seguida, o engenheiro Antonio Pereira, do CPR-SP, apresentou as NR12 e NR18 na construção civil, explicando até onde a locadora pode ser responsabilizada.

No período da tarde o evento foi dirigido às construtoras. A ideia de realizar o ALUGAR REGIONAL em parceria com o SindusCon-SP é capacitar os mestres de obras a usarem os equipamentos corretamente e saber alugar as máquinas para que a produtividade da obra seja maior. Também foi feita uma palestra da Dra. Dora Elisa Rodrigues Tolosa sobre a importância da saúde no canteiro de obra e a responsabilidade da construtora em relação à sua equipe. As locadoras presentes puderem inserir seus catálogos nas sacolas distribuídas para as construtoras e no final, todos os presentes, equipes das empresas locadoras e das construtoras, receberam um certificado de participação. Este evento é uma excelente oportunidade para estreitar relacionamentos. Em um só lugar, locadores, construtores e fabricantes reunidos.

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FIQUE POR DENTRO

Prorrogado o prazo de utilização dos elevadores - União de Forças Foi prorrogado o prazo de utilização dos elevadores para obras. O transporte vertical nos canteiros de obras é indispensável no planejamento operacional das construtoras. Sem ele, a obra simplesmente para. Hoje, existem 20 mil elevadores instalados em obras por todo o Brasil. O setor da construção civil já está vivendo o fantasma do desemprego e, sem os elevadores, esta situação seria agravada. A ALEC esteve totalmente envolvida com a negociação de ampliação do prazo para utilização dos elevadores de acordo com as novas exigências da NR18. Um grupo de trabalho formado por fabricantes e locadores participou de diversas reuniões no SindusCon-SP e no DRT-SP com este objetivo. A ALEC, liderada por seus diretores, Diretor de Elevadores – Dirceu José Ramos, Diretor de Gruas – Paulo Carvalho e os dois Diretores de Estruturas Tubulares – Renato Caetano e Hamilton Abdala, organizou um Grupo de Trabalho que juntou forças entre empresas e entidades para conseguir mostrar o poder que o setor rental tem no mercado de construção civil. Principais resoluções da Portaria no 597 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 7 de maio (DOU de 8/5/2014), revogada disposição anterior de que neste mês aqueles elevadores ficariam proibidos:

- Os elevadores tracionados, com um único cabo para transporte exclusivo de materiais, sem limitação de altura, desde que tenham sido instalados até 10/5/2015, bem como aqueles nestas condições que estejam em edificações com até 13 pavimentos a partir do térreo ou altura equivalente podem continuar sendo utilizados até o final da edificação. - Prorrogada a instalação de elevadores de obra com um cabo só para transporte de materiais até 2017 para empreendimentos de 13 pavimentos. - As novas instalações de elevadores de cremalheira de obra para transporte de materiais e pessoas terão que atender, a partir de agora, todos os requisitos que constam na Portaria 644, de 09/05/2013. Já o prazo para cumprimento de algumas exigências para elevadores de transporte de pessoas instalados até 10 de maio foi estendido para 31/12/2015. - A diretriz ainda estabelece que a data de início da vigência do item 18.14.25.4 da Norma Regulamentadora 18, cuja redação foi dada pela Portaria 224, de 6 de maio de 2011, em relação aos elevadores instalados até o dia 10/5/2015, passa para o dia 1/1/2016. A Portaria também traz outras modificações.

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PESQUISA DE MERCADO

Fique atualizado com alguns dados relevantes do mercado rental Em maio, a ALEC junto como Instituto Zoomerang realizou uma pesquisa com locadoras e os números levantados ajudam você, locador, a entender como está se comportando o mercado e colaboram para ajustar sua estratégia. Segundo a entrevista que foi feita nesta edição com o economista da CBIC, a construção civil vai reagir em começo de 2016 e a tendência é a mecanização do canteiro de obra. Prepare sua locadora para esta demanda!

Na sua opinião, quando o mercado começará a reagir? Segundo semestre de 2015 Primeiro semestre de 2016 Segundo semestre de 2016 Primeiro semestre de 2017 31,82% 18,18% 40,91% 9,09%

Qual sua estimativa do impacto do frete em seu faturamento? 0 até 5% 6 até 10% 11 até 15% 16 a 20% 40,91% 36,36% 13,64% 4,55%

4,55%

Acima de 21%

Como está a taxa de ocupação dos compactadores de solos (Sapo) em abril/2015 comparado com abril/2014?

Aumentou Igual Diminuiu 9,09% 27,27% 63,64%

Como estão os valores de locação de seus compactadores de solo?

Aumentando Estável Diminuindo 4,76% 61,90% 33,33%

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CURSOS

FEIRAS

Dewalt manutenção de ferramentas elétricas Data: 29, 30 e 31 de julho Local: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67 Horário: 8h às 17h

29 de julho a 01 de agosto Expotrade - Pinhais/PR www.feiradoconstrutor.com.br

BOSCH manutenção de ferramentas elétricas

05 a 08 de agosto 2015 Novo Hamburgo/RS www.feiraconstrusul.com.br

Data: 29, 30 e 31 de julho Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98,Boa Vista, Campinas – SP - Portão 4 Horário: 8h às 17h

manutenção de ferramentas elétricas Data: 25, 26 e 27 de novembro Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4 Horário: 8h às 17h

Visite stand da ALEC 26 a 28 de agosto Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo/SP www.concreteshow.com.br

NOVOS ASSOCIADOS ÁGIL ANDAIMES (LOCADORA) São Paulo/SP www.agilandaimes.com.br Produtos: Locação de balancins elétricos, balancins manuais, minigruas, máquinas de projeção de argamassa, serviços técnicos de montagens e manutenções. ANDAR EQUIPAMENTOS (LOCADORA) Sorocaba/SP www.andarequipamentos.com.br Produtos: Andaimes, betoneiras, ferramentas elétricas em geral e martelete rompedor. BAILÉU INDÚSTRIA, COM. E LOC. DE EQUIPAMENTOS (LOCADORA) Itapevi/SP www.baileu.com.br Produtos: Desempenadeira borda V, perfil H 1,20m, régua dentada, desempenadeira dentada, pistola de projeção e acessórios. CENTRAL LOCADORA (LOCADORA) São Paulo/SP www.centrallocadora.com.br Produtos: Gruas, elevadores de cremalheira e minigrua.

EKIPATECK (LOCADORA) São Paulo/SP www.ekipateck.com.br Produtos: Elevadores de cremalheira, guinchos de elevação e gruas. MUNDO EQUIPAMENTOS (LOCADOR) Cotia/SP www.mundoequipamentos.com.br Produtos: Minigrua, elevador de cremalheira e grua. REI DO SEGURO (PRESTADOR DE SERVIÇO) São Paulo/SP www.reidoseguro.com.br Produtos: Seguros de máquinas e equipamentos, responsabilidade civil, empresa, automóvel, vida, saúde e odontológico. TECNOGERA (LOCADORA) São Bernardo do Campo/SP www.tecnogerageradores.com.br Produtos: Grupos geradores de energia, transformadores de energia e banco de carga. TOTAL SOFT (PRESTADOR DE SERVIÇO) São Paulo/SP www.totalsoft.com.br Produtos: Comércio e desenvolvimento de software.

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