Revista Moivmento

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Ano 13 Junho 2011

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Textos:

FOTO: Marquinho Silveira

Darlan Corrêa Marcos Mendes Paula Greco Zenólia de Almeida

Reportagem:

cabeça

feita

Entrevista:

André Merlo


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MODA CLÁSSICA E ESPORTIVA

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ENTREVISTA

André Merlo Com a proximidade da Expoagro, nada mais oportuno que uma entrevista com o presidente da União Ruralista, André Merlo, que cada vez mais vai se revelando uma liderança, não somente no setor de agropecuária e de agronegócio, mas de uma forma mais abrangente no contexto da comunidade valadarense. Nossa excepcional colaboradora, querida Zenólia, que assessora André na União Ruralista, intermediou junto com a diretora da Movimento, Lena Trindade, o convite ao entrevistado e o agendamento da entrevista, além de tê-lo acompanhado no bate-papo com os entrevistadores. Às duas, Zenólia e Lena, se juntaram Valéria Alves, José Altino Machado, Lincoln Byrro e Adolpho Campos, para um divertido e proveitoso bate-papo com André Merlo, de início tenso, mas que, à medida que a entrevista se desenrolava, foi se soltando e ao final estava descontraído e falante. André, na entrevista, fala de si mesmo, da sua atuação no Conselho de Administração da Fundação Percival Farquhar, de política, de família e principalmente de sua atividade profissional e da sua atuação à frente da União Ruralista. Confiram a entrevista nas páginas 22 a 28

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TURISMO Punta Cana

SUMÁR

IO

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REPORTAGEM

Cabeça Feita

6 Qualquer Coisa 10 Olha o Passarinho 12 Darlan Corrêa 16 Suruba 20 Zenólia de Almeida 22 Entrevista 32 Marcos Mendes 48 Empresas e Negócios 58 Receita André Merlo

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EDI TOR I A L A revista Movimento chega vitoriosa à sua edição nº 114. Não é pouca coisa. Uma jornada longa e persistente através dos anos, das crises, enfrentando os maus momentos e surfando nos bons momentos, com a mesma disposição para o trabalho, o que acaba gerando frutos. A 114ª edição está repleta de conteúdo: uma entrevista muito bacana com o presidente da União Ruralista, André Merlo, reportagem sobre moda dos cabelos para o inverno que se aproxima, seções permanentes, textos dos nossos colaboradores, sempre de muita qualidade, coberturas dos eventos sociais e empresariais mais relevantes, enfim, muita coisa boa para o deleite de nossos leitores. A capa e a matéria da página 30 focam a empresária Dginany Bittencourt. Divirtam-se, e até a próxima.

Capa: Dginany Bittencourt Foto Capa: Marquinho Silveira

EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Paula Greco e Marcos Mendes. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Marquinho Silveira Fotos: Ramalho Dias e Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

CONTATO Comercial: rmovimento@gmail.com

(33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434

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QUALQUER QUALQUER COISA

Brasil grande e

o dragão da inflação

P

arece – me que era Nelson Rodrigues quem dizia que o brasileiro tem “complexo de vira-lata”. Pode ser, mas quando a economia dá um refresco, como aconteceu nos últimos anos, os brasileiros, pelo menos aqueles que detêm o poder, passam a ter um assombroso complexo de grandeza. O Brasil vai sediar a Copa 2014 de Futebol e as Olimpíadas de 2016. No lúcido artigo – “Cara Presidente”-

que Roberto Pompeu de Toledo escreveu na veja de 04 de maio, o articulista argumenta que EEUU e África do Sul, países de dimensões continentais como o Brasil, realizaram suas Copas com 9 sedes. O Brasil decidiu ter 12 sedes. Não há outra razão para isso a não ser politicagem. Isso se dá num contexto em que o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada coloca claramente as possibilidades de que o País não consiga se preparar minimamente para esses megaeventos, no que diz res6

peito à infraestrutura, aeroportos, etc. Roberto Pompeu chega a sugerir que o Brasil desista da Copa, ou convoque a poderosíssima FIFA para participar dos investimentos e minorar suas absurdas exigências. Sinceramente, não acho má idéia. Matérias publicadas recentemente pela norte-americana ESPN e pelo britânico “The Guardian” geraram polêmica sobre a “operação cosmética” no Brasil para a organização da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016. Os dois jornalistas miram no aparentemente interminável ciclo de violência, pobreza e desespero que “dura há mais de um século” e que se duvida possa ser solucionado ou minorado nos três anos que faltam para a Copa e nos outros dois até as Olimpíadas. E o governo insiste em continuar falando de Trem Bala, apesar de ter admitido que ele não estaria concluído para os supereventos. Ele ligaria o Rio de Janeiro a São Paulo. Seu orçamento (sem projeto) era de R$18 bilhões, agora (ainda sem projeto) passou a ser de R$33 bilhões. Tudo isso num momento em que o Brasil encara de frente o fantasma da inflação. Há sete meses ele está subindo e pelo segundo ano consecutivo deve ficar acima do centro da meta. Quem já viveu esse tormento, assistiu, em 1993, a inflação no Brasil chegar a 2.477% ao ano. O Plano Real a extirpou, mas ela começa a mostrar, de novo a sua carranca. O brasileiro, atualmente, além de viver a inflação real, é obrigado a assistir a inflação de desculpas do Mantega, do Tombini, do Luciano Coutinho etc. O Diretório Nacional do PT chegou ao absurdo de emitir nota oficial em que diz que os riscos de uma escalada inflacionaria são “mais propagandísticos que reais”. Ah, a imprensa! Entretanto tem muita gente que acredita que a Copa de 2014 vai ser um sucesso, que os aeroportos vão funcionar, a infraestrutura necessária vai estar pronta e que ninguém vai desviar dinheiro público. São os mesmos que acreditam em duendes, Papai Noel, Saci Pererê e outras bobagens.


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GLITZ Um lugar para todas

as idades da beleza U

Mírian Farias, Douglas Passos e Gleyce Farias

Jusley e Jaqueline

Gleyce e Amilton

m novo conceito em Salão de Beleza chega a Governador Valadares, com a recente inauguração do Glitz Espaço Fashion, das empresárias Míriam Maia Farias e Gleyce Oliveira Farias. O empreendimento é fruto de um investimento cuidadosamente planejado por Míriam, que visitou projetos similares nas principais capitais do país e se especializou em gestão de salões de beleza. O resultado final impressiona pela consistência e reúne uma equipe de profissionais de primeira linha – entre cabeleireiros, escovistas, maquiadores, manicures e design de sobrancelha – em um local que prima pelo bom atendimento, estando o conforto e bem-estar dos clientes presentes em cada detalhe. O espaço é bastante amplo, com ambientes climatizados, bancadas bem projetadas, lavatório de design anatômico e local próprio (de maior ventilação) para realização de escovas progressivas. Na sala das manicures, poltronas extraconfortáveis e TV à disposição. Na ala masculina, que fica em sala independente, monitores com vídeo game em todas as bancadas distraem os clientes e fazem a alegria de garotinhos e garotões. A atenção ao público infantil está presente também em uma sala totalmente reservada para as meninas que desde cedo manifestam o gosto pelos cuidados de beleza, com decoração especial, bancadas com monitores para games e karaokê, DVD e um espaço destinado a momentos especiais.

Keilamar, Gleyce e Anny

Vânia Xavier e Biba Homaidan

Mírian e Gleyce com a mãe Creuza Farias

Mírian e Rosélia Barbalho

Equipe de profissionais do Glitz Espaço Fashion


GLITZ - Dia de Princesa Um dos serviços mais interessantes oferecidos pelo Glitz Espaço Fashion é o “Dia de Princesa”, para aniversariantes dos cinco aos 14 anos. Uma forma descolada e original de comemorar aniversário para garotas que não abrem mão de uma bela produção e cuidados com os cabelos e unhas. No pacote disponibilizado pelo Glitz, a aniversariante pode receber até 15 amigas, que passam uma tarde de beleza, com direito a manicure, penteado e maquiagem para todas. A decoração com balões e o buffet também podem ser providenciados pelo próprio salão, ou levados à parte pela anfitriã, caso assim ela deseje. A tarde fashion das meninas não poderia ser encerrada de outra maneira senão com um desfile e muitas fotos. Frufrus, tiaras e até um camarim exclusivo são colocados à disposição da garotada. Para as menores, há também acessórios temáticos nas cores e personagens que fazem sucesso entre elas. Tudo para proporcionar, a estas princesinhas modernas, um dia diferente, de fantasia, brilho e muito glam.

A aniversariante Vitória com a mãe Karla e a tia Carmen

Jully, Ana Clara, Melissa e Karol

Espaço Masculino

Rua Afonso Pena, 2.475 - Centro tel. 33 3278-5162


lha o passarinho!

por PAULA GRECO

“fake do bem”

ídolos

Começo essa edição do nosso “passarinho” com uma informação que me deixou arrasada... por cinco minutos! Foi um pouco tenso saber que o divino @Sergueirock, que eu tão fervorosamente sigo e tanto “retuito” e recomendo, é um fake. O “de verdade” não tem twitter e já deu até entrevista – que eu perdi – falando disso, e quem se faz passar pelo roqueiro é um fã anônimo. Mas, como costumam dizer no jargão tuiteiro, esse é um “fake do bem”, pois não denigre a imagem do Ídolo e até divulga seu trabalho. Pena que é de mentirinha. A informação sobre do twitter do Serguei me foi passada pelo amigo @Biofa, um dos perfis mais movimentos entre os valadarenses adeptos da ferramenta.

Falando em valadarense no twitter, tem valadarense é no Ídolos, o reality show musical exibido pela Record! A cantora Fernanda Portilho (@NaandaPortilho) realizou a façanha de chegar entre os 10 finalistas do programa e até o fechamento desta edição seguia firme e forte na disputa. Com isso, as terças à noite – quando acontecem os concertos semanais – a galera que curte e torce agita as timelines. A moça já ganhou até fã clube no twitter, o @ FCNandaPortilho. Já o twitter pessoal dela está sendo administrado por uma amiga, uma vez que lá na mansão eles até têm acesso às redes sociais, mas não podem postar. E, para quem gosta de acompanhar o programa, duas boas dicas de perfis a serem seguidos: o @ Idolos_oficial é pilotado por alguém da produção e sempre conta detalhes dos bastidores. Já o @colocanoidolos é de uma galera que acompanha o programa desde a primeira edição, conhece tudo e faz os melhores comentários. Vale a pena!

turnê Um dos twitters mais seguidos do mundo, com mais de 10 milhões de seguidores, é o da cantora e celebridade pop Lady Gaga (@ ladygaga). E há algumas semanas, bastou ela anunciar em seu perfil que sua próxima turnê internacional vai incluir o Brasil em 2012, para provocar uma verdadeira comoção nas timelines do fãs brazucas, que não são poucos. Muitos retuítes, muitos comentários, muita comemoração e lá estava ela – novamente – nos Trending Topics (que é o ranking dos assuntos mais comentados do momento). Se com o anúncio da turnê foi assim, dá para imaginar como vai ser quando ela finalmente der as caras pelo Brasil.


de volta

Tem gente que quando dá uma sumida faz a maior falta no twitter. E quando volta é só alegria! E “titia” Rita Lee (@LitaRee_Real) é um desses casos. Depois de um tempo “brigada” com as redes sociais, época em que chegou a pedir a alguém para administrar seu twitter para fazer apenas divulgação de trabalhos, ela está de volta com força total. Suas histórias non sense, suas pérolas filosofais e o jeitão desbocado de responder às pessoas são sempre muito divertidos e, exatamente por isso, despertam também a atenção dos trolls, com quem ela sempre acaba tendo um ou outro bate-boca virtual. Para eles, outro dia, ela mandou essa pérola: “Perdôo meus inimigos. Eles vão ficar putos!” Quem também está de volta depois de um bom tempo ausente – quando chegou até mesmo a cancelar sua conta no twitter – é o jogador de vôlei Gustavo Endres (@gustavollei), o mais engraçado, boca-dura e corneteiro atleta tuiteiro do Brasil. Convocado para a seleção brasileira que disputa a Liga Mundial, ele aproveita os momentos de folga para implicar com os colegas e divertir os fãs. Para quem gosta do esporte, um follow imperdível.

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DARLAN CORRÊA Email:darlancorreadias@gmaiI

B

om, eu seu que eu prometi não ficar perturbando vocês com minha poesia... Mas, recebi uma cobrança de que falo pouco de futebol aqui nesta página... Revendo meus escritos, encontrei estes dois pequenos textos em que abordo o esporte bretão. Espero agradar meus exigentes leitores, amantes do esporte mais popular em nosso país.

Versos futebolísticos CAMPEONATO MINEIRO Ai, meu Deus! Como é difícil misturar poesia com futebol! O Luxa, nas Gerais, nunca mais! O Montillo, virou o Rei de Minas. O Tardelli, não volta nunca mais. E o Obina na China, até rima!

NOITE NO CEMITÉRIO Silêncio... Meia-noite, lua cheia. Bater de asas... Morcegos? Mochos? A tumba: Descanso eterno. Em sua superfície, flores de plástico. Alameda vazia, passos claudicantes, pegadas... de lobo? Atrás do jazigo do coronel, esconde-se um vulto.

Levanta-se sorrateiro, olhar pavoroso: O vampiro!

fissura pela jugular, bote certeiro...

Sedento de sangue, sede secular... Demanda sinistra. Olhos de morcego procuram à vítima. O monstro sente a presença humana. O vigia: Olhos grudados no jogo do Galo. Nem percebe seu triste destino. Nosferatu chega, passos inaudíveis,

Na hora decisiva, afasta-se assustado. O vigia atleticano comia uma pizza de alho! Lamentava a sorte de seu time, sem desconfiar da sua fortuna. Silêncio... Meia-noite, lua cheia, bater de asas, um galo?

Clínica de Otorrinolaringologia Dr. Cristiano Ramos Monte Alto

Christiane Siman Rodrigues Cristo

Otorrinolaringologista

Fonoaudióloga

CRM-44675

CRF -3041

Dr. Emerson Monteiro Rodrigues Otorrinolaringologista CRM-37713

Dr. Walton Pereira Miranda Junior Cirurgião Pediátrico e neonatal CRM-29836

Rua Peçanha, 374 - Sl. 604 - Centro - Governador Valadares - MG - Tel.: (33) 3279-5073


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SURUBA

adolpho campos

Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

Vulgaridade não tem limites... A Casa Cor montou suíte inspirada em Lula. D. Marisa foi entrevistada, enviou fotos da suíte do casal em São Bernardo do Campo e deu dicas de seus gostos. A parede da cabeceira da cama será de palha de seda em tom bege. Ela, também, emprestou fotos e chapéus de Lula para a decoração. O ex-presidente viu tudo e aprovou. D. Ruth Cardoso aceitaria uma bobagem dessas?

É facil Como saber que um carro é velho? Quando tem adesivo “Palmeiras, campeão”.

Saiu do armário O STF saiu do armário e aprovou a união de homossexuais. Por 10X0, goleada! Segundo o José Simão, com a votação dos morcegos (ele diz que os ministros do Supremo, com as capas pretas parecem avôs do Batman) “agora casais gays podem mijar de porta aberta, deixar a toalha molhada em cima da cama, e a tampa da privada levantada. Intimidade para todos!”

Ineditismo Lula deu palestra para executivos da AmBev na Bahia. Recebeu em permuta. Ganhou R$ 200 mil. Liquido.

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Governador Valadares é uma cidade surpreendente, e o ineditismo é uma de suas marcas. Que tal o roubo de um trator, sim senhores, um trator da Prefeitura?

Esse Pelé !!! “É excelente, talentosíssimo, criativo... mas é muito baixinho e não sabe cabecear” Essa é a frase do rei Pelé tentando achar defeito em Lionel Messi, esse gênio do futebol moderno.

Brasil grande “Após a apresentação no Super Bowl nós fomos para a praia de Copacabana tocar no concerto gratuito pago pelo Governo Brasileiro. Eles construíram uma ponte sobre a Avenida Atlântica que ligava nosso hotel diretamente ao palco na praia, só para que pudéssemos chegar la mais facilmente” Vida – Keith Richards com James Fox Rolling Stones – 630 páginas


ADOLPHO CAMPOS

Palocci cai?

Por falar em Palocci o Diário do Rio Doce de domingo 22 de maio publicou uma charge sobre ele que é uma preciosidade. Qualquer chargista famoso, como Angeli, os irmãos Caruso, Jean, etc, gostaria de tê-la feito. Parabéns ao autor, Paulo Espírito Santo.

Não se sabe, mas dizem que Eike Batista está ficando com complexo de inferioridade. Agora, vamos ser justos : o Palocci se defendeu com muita propriedade!

Dica de livro Se o livro “ P e r gu n t e a o Pó”, do escritor americano John Fante, não tivesse as qualidades que tem, ainda assim valeria a pena lê -lo — recomendava nada mais nada menos que o velho Charles Bukowsky o que é, em si, uma garantia de boa leitura.

beto sartori

FMI O diretor do FMI, Strauss – Kahn, atacou a camareira do hotel, foi preso algemado por estupro, teve sua carreira fulminada. Se fosse no Brasil, dispararia nas pesquisas e, segundo José Simão, a camareira posaria para a “Playboy”, além de ser processada por acusar uma “autoridade”. A propósito, da conduta sexual do cara, Nelson Rodrigues dizia que se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém sequer cumprimentaria ninguém.

Livro e filme No cinema, o sujeito observa com espanto um cachorro que ri muito do filme. Atônito, comenta com o dono do cão: - Olha, seu cachorro está rindo do filme! - Também estranhei, diz o outro. — Ele detestou o livro.

Fim de mundo Dizem que o mundo vai acabar em 2012. Do jeito que as coisas estão caminhando o José Simão diz que “o mundo tem que acabar em 2012”.

Palmada Essa foto foi publicada pela Folha de São Paulo. Mas o que fariam juntos, sentadinhos no Senado, Xuxa e o eterno Sarney? Bem, Xuxa, na falta de coisa mais importantes para fazer foi a Brasília defender a aprovação da Lei da Palmada que pretende punir quem dá palmadas nos baixinhos. E Sarney? Bem, Sarney é Sarney! Afe!

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gente que faz

e acontece

Karla, Ten. Mafra, Paulinho Cunha e Lorena

O Bom trabalho de

Magno Souza na Brasauto No mês de abril, a Brasauto completou dois anos de representação da FORD em Governador Valadares e região. À frente deste trabalho, na cidade, está a competência do gerente Magno Francio de Souza, sempre ofere cendo tranquilidade e segurança para os proprietários de veículos da marca. Além da venda de veículos, a Brasauto presta assistência técnica de qualidade com mecânicos treinados na fábrica, além de disponibilizar para vendas peças de reposição, funilaria e pintura de veículos. Neste mês de junho, Magno curte em grande estilo suas merecidas férias, no Peru.

O “toque de Midas”

de Renato Fraga

Quando o assunto é saúde, onde quer que Renato Fraga ponha a mão a evolução acontece. Uma competência cada vez mais reconhecida, que não tem segredo nem fórmula mágica, mas muito trabalho e sobriedade na gestão. À frente da Secretaria Municipal de Saúde, agora, ele conseguiu habilitar em alta complexidade, pelo SUS - (Unacon - Unidade em Alta Complexidade em Oncologia) com radioterapia, o Hospital Samaritano. A portaria nº 237 do Ministério da Saúde foi publicada no dia 27 de maio último. Governador Valadares, assim, se torna polo regional no tratamento de câncer com radioterapia, para 1,5 milhão de pessoas. 18

Paulinho Cunha, José Guilherme do Couto e o Grão-Mestre Antônio José

Paulinho Cunha, Ten. Cel. João Lunardi e Major Wagner

Paulinho Cunha –

exemplo de cidadania

O empresário Paulo Cunha é mesmo um cidadão exemplar. Muito além dos negócios pessoais, ele faz questão de participar de atividades de todas as entidades de classe, clubes de serviço e organizações que visam o bem-estar público e coletivo. Com muita justiça, Paulinho é recorrentemente lembrado – e homenageado – por suas atividades cidadãs. A mais recente delas veio da Polícia Militar, um raro merecimento.

O brilho intelectual da professora

Zenólia Almeida A ca pa cida d e intelectual da professora Zenólia Maria de Almeida não conhece fronteiras. Por onde passa, ela só colhe elogios por seu trabalho sério, sua grande capacidade como gestora, sua competência e sua dedicação acadêmica. Características que mereceram recentemente reconhecimento internacional, com sua aprovação no Doutorado em Gestão da UTAD – Universidade Trásos-Montes e Alto Douro, em Portugal, com direito inclusive a Bolsa para ajuda de custos. Retida em Governador Valadares por compromissos outros, ela adiou o projeto temporariamente, mas o convite permanece.


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ZENÓLIA DE ALMEIDA Mestre em Ciências Sociais. Membro da Academia Valadarense de Letras

Uma visão

mágica do mundo

M

ês de junho. Tempo de devoção, festejos, crenças, magia. Há centenas de anos, solenidades e festejos eram realizados nesse período, em comemoração à chegada do verão e início das colheitas. Era uma forma manifesta de encerrar um ciclo temporal marcado pelo frio e escassez de alimentos. Em algumas sociedades, sacrifícios eram oferecidos aos deuses para afastar os maus espíritos, a fome, as doenças e abençoar a colheita vindoura. Os festejos ocorriam sempre em torno das fogueiras, num repetido festival de oferendas e magias. O calendário cristão destaca no mês de junho algumas comemorações: do Santo Antônio casamenteiro, do São João romântico e do São Pedro, apóstolo fundador da Igreja e guardião das portas do céu, a quem se recorre nas horas difíceis. Bandeirolas coloridas enfeitam as danças de quadrilha e quermesses. Comidas típicas são acompanhadas com muito quentão e cangicão e caldos se misturam a simpatias, pedidos e promessas de moças casadoiras. Trazidas pelos colonizadores europeus, crenças e superstições se misturaram às manifestações culturais do indígena e do escravo africano, integrando-se ao diaa-dia do brasileiro. Quem não foi levado a uma benzedeira para curar “mau olhado”, “espinhela caída”, “ventre virado”, “sol na cabeça”?... Essas e outras “doenças” eram tratadas com reza, simpatia, amuletos, talismãs, patuás, pedras, cristais, santos, incensos e óleos que se misturam num cadinho difuso de práticas místicas que a lógica não explica. Segundo o folclorista Luiz Câmara Cascudo, “as superstições participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença”. No Brasil, o mês de junho é marcado por procedimentos e ações que buscam o desconhecido, o inusitado. Por exemplo, há quem acredite que pode conquistar o coração de outra pessoa colocando o seu nome num pires com açúcar e acendendo uma vela; ver o rosto da pessoa amada olhando 20

numa bacia de água à meia-noite, ou enfiar uma faca na bananeira e nela ter o nome escrito do seu amor correspondido, tudo isso na noite de São João. Diz-se, também, que colocar uma vassoura atrás da porta de casa faz com que um visitante indesejado vá embora, e nunca mais volte. Mesmo afirmando não acreditar em superstições, muitos se recusam a passar debaixo de uma escada, cruzar com um gato preto na rua, e até mesmo se horrorizam com a possibilidade de quebrar um espelho e ser amaldiçoado com sete anos de azar. A sextafeira 13 é considerada um dia de má-sorte, especialmente se cair no mês de agosto. Mas, superstições não prenunciam só azar, mas também, sorte. Encontrar um trevo de quatro folhas, ver uma estrela cadente ou atirar moedas em fontes pode significar ter seu pedido atendido. Muitos ainda acreditam que quando sentimos arder nossa orelha esquerda, alguém está falando mal da gente; nesse caso específico, deve-se morder a gola da blusa que estamos usando, pois isso levaria a faladeira a morder a língua e calar a boca. Mas, se arder a orelha direita, estão falando bem. Acredita-se, também, na proteção dada por talismãs e amuletos Há quem pense que as crendices sobrevivem apenas nas camadas populares, ou seja, entre pessoas que, por não terem acesso às informações do conhecimento científico, incorporam mais facilmente uma explicação baseada no senso comum. Entretanto, parece que essa não é bem a verdade, pois até mesmo “doutores” não a abandonam. Segundo o escritor Afonso Lopes de Almeida “Joaquim Nabuco não era supersticioso, mas não passava por debaixo de uma escada. Nem o Barão do Rio Branco. Nem João Pessoa, presidente da Paraíba”. E, pasmem: trabalhei com um administrador na Universidade que mantinha sempre nas mãos uma pedra lisinha enquanto atendia as pessoas, e tinha sempre, sobre sua mesa, um ramo de arruda. Yo no creo pero... Seja como for, pé de pato, mangalô, três vezes!!!


Obstetras, Ginecologistas e Mastologistas

foram recebidos na Oncoleste

Diretores da Oncoleste: Dra. Ana Beatriz Coppoli, Dra. Eusana Milbratz e Dr. Célio Cardoso com os palestrantes Dra. Ana Alice Vieira Barbosa e Dr. Clécio Enio Murta de Lucena

Dr. Rômulo César Leite Coelho, Pres. da Associação Médica, Dr. Farid Salmen, Dra. Eusana e Dr. Lindolfo Martins

No dia 29 de abril, os médicos Ana Betriz Coppoli, Célio Cardoso e Eusana Milbratz receberam na sede da Oncoleste, Obstetras, Ginecologistas e Mastologistas para discutir dois temas que fazem parte do dia-a-dia dessas especialidades: “Câncer de mama na gravidez” e “Gravidez x Quimioterapia no câncer de mama”. Os temas foram abordados pelos médicos Clécio Enio Murta de Lucena, vice-presidente da Regional Sudeste da Sociedade Brasileira de Mastologia, e Ana Alice Vieira Barbosa, do Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia de Belo Horizonte. Após o evento, uma degustação de queijos e vinhos fechou a noite. Confira nas fotos:

Dra. Ana Betriz, Dr. Célio, Dr. Fause Coelho, Dra. Eusana, Dr. Homero Magalhães, Dr. Rimack Antônio e Dra. Ana Alice

Dra. Ana Beatriz, Dr. Mario Murta, Dr. Roberto Carlos Machado, Dra. Eusana, Dr. Grimaldo Silva, Dr. Marcus Lyrio, Dr. Marcos Mourão, Dr. Luiz Murta e Dr. Célio

Dr. Célio e o filho Miguel, e Mirian, Dr. Alfredo Cardoso, Oncologista no Vale do Aço, e Dra. Josenira Cardoso

Dr. Célio, Dra. Rosane Chagas, Dra. Polliana Carvalhido, Dra. Eusana e Dra. Ana Beatriz

Dr. Rimack, Dra. Eusana, Dr. Lindolfo, Dra. Ana Beatriz, Dr. Farid, Dr. Rômulo e Dr. Célio Cardoso


ENTREVISTA - ANDRÉ MERLO

Porque o presidente da Fundação é um dos conselheiros, e o Conselho pode tirar o presidente, quando entender ser necessário’’

Lincoln – André, onde você nasceu? Estudou aqui? Como foi o início de sua caminhada de vida? André – Nasci em Valadares em 1965, e sempre vivi aqui. Estudei no Chapeuzinho Vermelho da Tia Inês, depois no Colégio Imaculada, durante três anos, depois fiz ginásio e científico no Colégio Ibituruna e me formei em Engenharia Mecânica no MIT, em 1988. Nunca exerci a profissão de engenheiro, porque desde a época dos estudos já estava envolvido com a pecuária, com avicultura, a que me dediquei durante 14 anos, e hoje continuo na pecuária. Me casei com 25 anos.

Adolpho – Agora, depois de ter estudado no MIT, você é do Conselho Diretor da Fundação Percival Farquhar... André - É. Fui convidado há cerca de quatro meses, para fazer parte desse Conselho, e foi interessante porque, dada a situação por que passam a FPF e a Univale, nós da União Ruralista tivemos interesse em fazer algumas reuniões em prol da Univale, e aí eu percebi que a União Ruralista tem uma cadeira no Conselho de Curadores da FPF, e as correspondências não estavam indo para a União Ruralista, e sim, por algum motivo, para o endereço do ex-presidente. Então, participei de uma reunião do Conselho de Curadores e, logo em seguida, com a saída da Tia Inês, fui convidado a participar do Conselho Diretor. Estamos lá, aprendendo e tentando colaborar.

Adolpho – Perguntei isso porque na última entrevista que fizemos, com Wellington Braga, falamos muito a respeito da doação do imóvel onde funcionava o MIT, da Vale para Prefeitura. O Wellington fez uma colocação que achei interessante: que os dirigentes da Fundação e da Univale deveriam ter dado

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ciência disso à população, para mobilizar ex-alunos, ex-professores, etc. Como a Univale é uma universidade comunitária, todo mundo tem alguma ligação com a instituição e, não se tornando pública tal doação, deixou-se de ter o suporte da opinião pública. André – Na primeira reunião da qual participei, esse assunto surgiu, mas já era fato consumado, e eu fiz questão de deixar registrado em ata que a Fundação não poderia deixar isso passar em branco, de maneira nenhuma, e tem que resistir até juridicamente a essa doação. Na minha forma de entender, isso é uma falta de respeito até com a própria cidade. A providência jurídica está sendo tomada, porém a que diz respeito a dar conhecimento à comunidade não foi tomada, e eu não sei os motivos, sinceramente. Acho que ainda é tempo de se fazer essa mobilização, até para sensibilizar a Vale e a própria Prefeitura.

Adolpho - E podem haver medidas compensatórias, já que o fato está consumado. Penso até que no atual contexto aquele imóvel não é essencial para o funcionamento da Univale, como já foi. Mas a instituição realizou muitas benfeitorias no local, e o imóvel já faz parte da história da Univale, o famoso P1.


Valéria – Claro que acho que a FPF cometeu um erro por não ter reagido, por não ter mobilizado população, etc, mas não se tratou de uma pessoa que recebe uma doação da Vale, mas da Prefeitura que recebeu a doação, e ela não tem também uma responsabilidade nisso, ao não se posicionar? André – Nossa prefeita se formou lá, também...

Adolpho – Raciocinando mais pragmaticamente, a Prefeitura fez o papel dela, precisa do imóvel para a Universidade Federal... Quem não fez o papel dela foi a FPF. André – Na verdade são três instituições envolvidas: Vale, Prefeitura e a Univale, e o processo de doação eu desconheço. A FPF teria tido conhecimento prévio disso? Agora, isso é fato consumado. Eu acho muito difícil tirar a Univale de lá, se ela quiser resistir. Inclusive a valorização do imóvel, com as benfeitorias lá realizadas terá de ser discutida. Deixando-se de lado o romantismo da história, cabe uma boa negociação já que as instalações que a Univale tem hoje no Campus II comportam toda a área acadêmica e até a área administrativa, coisa, aliás, que nós conselheiros estamos discutindo, na tentativa de levar a administração da FPF para o Campus II. Essa mudança não é simples, mas existem dados que comprovam que a ida da administração para o Campus II geraria uma economia de R$ 700 mil anuais para a instituição. Hoje, o problema da Univale não é somente um problema atual. É, também, o que foi herdado, as dívidas que vieram, seu acúmulo, pagamento de juros, etc. Mas é uma instituição que tem saída, ainda. Agora, eu sou da opinião do que você falou (Adolpho) há pouco: tem que jogar isso na sociedade, para todas as entidades, para os ex-alunos, etc, porque para poucos decidirem fica difícil. A Univale é viável, trata-se de se equacionar o problema, e às vezes as soluções podem vir de uma cabeça que não esteja lá dentro. Então, por isso é interessante jogar isso para a sociedade. A Univale é comunitária, é da sociedade.

Adolpho – Ela é comunitária, mas não parece, porque a Vale sinalizou que faria a doação do imóvel e a comunidade não tomou conhecimento...

André – Me parece – e aí o Lincoln pode falar melhor – que ela ofereceu o imóvel para vender para a Fundação Percival Farquhar. Eu não estava lá ainda...

Adolpho – A impressão que tenho é que se a Vale se sentir pressionada pela comunidade, pela sociedade valadarense, pelas entidades como você falou, talvez ela se manifeste de outra maneira. Zé Altino – O André, como participante novo na administração da Univale, fica surpreso com alguma coisa e isso é natural, mas os que estão lá há muito tempo deixarem passar batido desse jeito é brincadeira. Uma companhia como a Vale e o Poder Público não iam fazer as coisas na calada da noite. André – Quero dizer que, com todos os problemas, a instituição FPF/Univale é viável. É um diagnóstico do INDG, uma empresa de consultoria a nível mundial, que está lá dentro da instituição. Está concluindo 1 ano de trabalho e nos apresentou esse resultado, e isso não foi divulgado ainda, porque primeiro será apresentado aos professores, aos colaboradores do trabalho e, então, será apresentado à sociedade.

Zé Altino – Mesmo que você tenha uma inventiva moderna, nova, para tirar a Univale dos problemas, a inércia dela é muito grande. André – O INDG não foi contratado para levantar ou resolver questões financeiras da Univale. Foi contratado para instituir e implantar processos lá dentro. A Univale estava com um nível de gerenciamento muito baixo. Ainda está, mas já melhorou. Não foi somente através dessa direção que está lá que se chegou a esse caos administrativo. O Zé Altino falou que lá parece casa de viúva, mas na verdade aquilo lá é, vamos dizer, uma grande prefeitura e, dentro dessa prefeitura, tem facções políticas, infelizmente. Ou felizmente, porque todo mundo, democraticamente, dá opinião, e tem hora que isso trava. Tem a política da Fundação, a política da reitoria, dos professores, dos cursos...

Zé Altino – Tem curso que só consegue aparecer com o insucesso dos outros... André – Infelizmente...

Lincoln – Quero colocar uma questão para o André cidadão, não o diretor da FPF: esse modelo da Fundação Percival Farquhar tem de mudar. O modelo que existe lá desde, sei lá, 30 anos atrás, não funciona. E o INDG já identificou isso. As crises vão se repetindo com esse modelo de gestão. O Conselho Diretor foi feliz em renovar o contrato com o INDG, para assessorar nas mudanças necessárias e fundamentais da sobrevivência da instituição.

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ENTREVISTA - ANDRÉ MERLO

André – Eles não trabalham com suposições ou com sonhos. Por exemplo: eles não consideram possível o curso de medicina, ou o próprio EAD que está sendo implantado... são bem realistas, consideram o fluxo de caixa atual. Gostei muito da apresentação deles. Agora é uma coisa que vai ocasionar mudanças a médio prazo, se for levado do jeito que está sendo colocado. E é necessário que haja algo mais impactante, porque os problemas vão se acumulando rapidamente, com atraso de salários, paralisação de professores, etc. Sobre esse assunto de FPF/Univale não quero defender as pessoas que estão lá, mas acho que elas merecem respeito. Se uma pessoa foi colocada lá, ela não caiu do céu. Alguém a colocou, ou um Conselho colocou, porque o presidente da Fundação é um dos conselheiros, e o Conselho pode tirar o presidente, quando entender ser necessário. A situação é complicada e estamos dando o nosso aval ao Edvaldo, para que ele consiga desenvolver um trabalho a contento, e ele sabe que tem que correr atrás para mostrar um trabalho lá dentro...

Primeiro, não me sinto o grande líder que você está dizendo

Valéria – Até porque ele não quer sair mal de lá... André – Lógico que não. Então, concluindo, vamos dar um crédito... e a gente vê que a coisa é complicada, viu, Zé Altino? Não vou discutir capacidade de ninguém, mas a gente percebe, e o Edvaldo sabe disso, que a cada dia ele está aprendendo lá também. Do jeito que vem sendo tocada a instituição, e não é de agora, não dá. Tem que profissionalizar. O que me surpreendeu é que existe pouco planejamento lá. Já imaginou uma faculdade ou universidade sem planejamento? Aonde eles ensinam a planejar...

Valéria – As pessoas não gostam de ouvir as verdades, principalmente quando você comprova o que está dizendo... Adolpho – Vou falar uma coisa aqui, em off, e proponho mudar de assunto depois... Lincoln – Você é hoje um grande líder do setor rural, um pouco até pelas suas origens, e o setor rural sempre foi um dos pilares da nossa economia. Como é sua visão do setor em Valadares e região, comparando até com outras cidades? André – Primeiro, não me sinto o grande líder que você está dizendo. Estou num cargo, presidente da União Ruralista, numa eleição democrática com o meu amigo Zé Altino, que me ajudou a chegar lá (risos). Não temos problemas, a gente discute idéias...

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Adolpho – Nós já aplaudimos o processo eleitoral de vocês dois várias vezes aqui na revista... André – Todos os processos eleitorais nas entidades têm que ser respeitados, é a parte política. Agora, falando de Valadares e região, Valadares compõe uma região de potencial enorme, principalmente para a pecuária. Agricultura menos, por causa da topografia.

Lincoln – Pecuária de corte ou leiteira? André – Corte e leite. Tanto que somos a maior bacia leiteira da América Latina. Em produção, não em produtividade. E a gente vê que muita gente não liga o Vale do Rio Doce com leite. Estamos inseridos numa região pobre. Se separarmos o Vale do Aço, passamos a ser comparáveis ao Vale do Jequitinhonha, e nós estamos nos recusando a viver essa realidade. Valadares ainda está querendo viver uma realidade dos invernistas, e não se conta dez invernistas aqui. Na região eu vejo muito atraso tecnológico, e eu vejo a região de Valadares mais atrasada, por exemplo, que o Vale do Mucuri. Vamos adquirir um touro melhor, vamos inseminar, vamos fazer transferência de embrião... pouquíssima gente faz.

Lincoln – Por que não houve desenvolvimento? A geração nova... André – Eu falo que aqui não é uma região de muita cria, e Valadares é muito nova. As transformações vão acontecendo devagar. Por exemplo, a Cooperativa está com um trabalho de levar aos cooperados transferência de embrião, para melhorar a genética. Hoje a gente tem que importar uma vaca boa de leite. Por que não criar aqui? As coisas têm melhorado, mas somos ainda muito atrasados em tecnologia na pecuária. Agricultura, praticamente, não existe na região. O José Altino é uma das exceções.

Zé Altino – Valadares é uma região de negociantes. André – É isso mesmo: os invernistas engordavam o gado aqui, comercializavam e iam buscar o gado para engordar no Norte de Minas, Nanuque, Almenara...

Lincoln – Valadares já ensaia um início de agroindústria, com a Barbosa e Marques, a Cooperativa, etc. Como você vê as ações de agregar valor, com indústria de couro, por exemplo? André – Acho fundamental. Nós nunca tivemos uma política pública direcionada para isso. Ao pensar em indústria em Valadares tem que se lincar a isso aí...

Adolpho – Agora, com o Júlio Avelar na secretaria, vamos resolver isso aí (risos)


André – Essa questão de indústria é séria. Um exemplo: nós, um grupo de 19 pecuaristas, resolvemos construir um frigorífico exportador. Isso foi encabeçado, e bem, pelo José Geraldo Sá, e olha que final triste. Até hoje sou indignado com isso. Nós tínhamos o projeto, licença ambiental, licença de implantação, financiamento aprovado no BDMG, terreno, tudo pronto. Sabem o que faltou? Faltou empresário para tocar o negócio. O grande erro do grupo é que todos eram pecuaristas que sonhavam com o frigorífico, mas ninguém queria ser dono. Cada um de nós gastou, na época, cerca de R$ 30 mil, para ao final o projeto morrer. Tenho hoje uma leitura de que perdemos um grande negócio.

pecuarista, não desprezando os grandes, que, aliás, criaram a União Ruralista. Agora, o grande vive sozinho, e hoje são poucos. A maioria é de médios e pequenos pecuaristas. Então, criamos um Leilão Integração, que acontece toda segunda-feira, e não acontecia em Valadares. O pequeno tem a oportunidade de vender até um bezerro ou uma única vaca, assim como o grande pode vender lote fechado. Estamos abrindo as portas da União Ruralista para esse pessoal. Toda segunda-feira temos um público em torno de 400 pessoas. Estamos na 28ª edição e em todas elas temos tido vendedores e compradores diferentes, de diversos municípios da região. Agora, a Cooperativa entrou fazendo frete comunitário para seus associados, numa determinada rota. Esse processo é lento, o pequeno se sente acanhado, mas temos evoluído. Mudando o foco, no próprio Bairro São Paulo, onde estamos inseridos, convidei a comunidade, através do presidente da associação, para conversarmos. Ele falou que nunca imaginou ser convidado para entrar no Parque de Exposições.

Adolpho – Então, você está em campanha mesmo (risos)...

Lincoln – Acho que estamos perdendo uma oportunidade, também, com a silvicultura, e com a produção de madeiras nobres. Por que não desenvolvemos a silvicultura, convivendo inclusive com a pecuária?

André – Alguém falou comigo: “Você já reparou que o Bairro São Paulo só fica com o resto de tudo que é feito aqui? É o som até as madrugadas, é o lixo que fica nas ruas, tudo de ruim”. Aí chamei o pessoal do bairro e quis saber: o que vocês querem da União Ruralista? Podemos corresponder com alguma coisa, alguma ação?

André – O produtor rural que lida com agricultura, facilmente lida com a pecuária, mas o pecuarista não é agricultor. O José Altino tem peito de plantar, não sei quantos sacos de milho, etc. Eu não tenho. Não fui criado para isso, é uma tradição. Nós ainda estamos vivendo essa cultura, mas isso poderia ser uma grande saída, tem que ser discutido. Acho que o Poder Público teria um papel importante no processo.

Adolpho – Vou fazer uma pergunta direta: a União Ruralista, que você dirige, tem feito alguma coisa nesse sentido de avanços tecnológicos ou de diversificação de atividades? André – Veja bem: nós estamos gerando oportunidades de negócios através de outras ações. Não ligadas a leite, que a Cooperativa cuida bem, e não à agricultura, porque não temos vocação para ela. Agora, temos uma parte técnica boa com a Emater, e o que precisa são os governos chegarem junto. Se o governo do Estado e o governo municipal decidirem criar uma indústria baseada na fruticultura, eles criam mesmo. E precisamos disso. Na União Ruralista estamos focados no pecuarista, porém estamos tirando um pouco o foco no grande

Adolpho – Fiz uma brincadeira para mudar de assunto. Agora, a sério: você vai ser candidato a prefeito? (risos) André – Nós todos podemos ser candidatos...

Adolpho – Fiquei sabendo que o José Miguel está promovendo ações junto à classe dos produtores rurais nesse sentido... André – Também falam que para ganhar uma política aqui em Valadares tem que arrecadar dinheiro e dar três meses de férias para o José Miguel, na Europa... (risos)

Adolpho – Isso é opinião geral... André – Veja bem: pelo cargo que estou ocupando, que é um cargo político e classista, às vezes as pessoas confundem isso com política partidária. Mas eu sempre sou assediado para entrar na política, mas confesso que estou por fora de política, dos bastidores da política. Agora, o que eu digo às pessoas que me procuram é o seguinte:se algum dia as coisas convergissem para algo onde eu pudesse ser candidato eu não ia correr do pau. Agora, eu não tenho política na veia, não nasci numa família que tem que ter um político, que o sonho é ter um prefeito, um governador...

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ENTREVISTA - ANDRÉ MERLO

Valéria – Tradicionalmente, pode ser que não, mas política na veia tá na cara que você tem. Lincoln – No segmento rural, como fica a questão da União Ruralista com o Sindicato Rural? André – Acho que a União e o Sindicato têm que andar juntos. Na época da Revolução, em 64, é que houve a separação. Era a Associação Rural, e na época houve um comentário de que o governo ia tomar dos sindicatos, de quaisquer sindicatos, qualquer propriedade. Então foi criada a União Ruralista e o Sindicato Rural, ou seja, nossa origem é a mesma. Hoje o Sindicato passa por situação financeira difícil, assim como a própria União, também. O número de afiliados ao Sindicato e, portanto, contribuintes, diminuiu muito. Acho até que deveria ter sido feito um trabalho mais pesado para recuperar isso. O Sindicato já teve 800 associados e hoje tem trezentos e poucos, quatrocentos. O Sindicato tem uma sede própria muito boa, e a idéia é que o Sindicato alugue e não venda a sua sede, e a União cederia um espaço. Já foi feito esse convite, e o Sindicato passaria a trabalhar no azul e desenvolver seu trabalho com maior tranqüilidade, um trabalho político junto com a Faemg e a CNA. Nós convidamos, foi aceito em assembléia por unanimidade, foi criada uma comissão para tratar dessa mudança, e a coisa está caminhando.

Mas eu sempre sou assediado para entrar na política

Zé Altino – Sempre o presidente da União vai ofuscar o presidente do Sindicato, pela visibilidade. O presidente da União Ruralista tem que aparecer, obrigatoriamente, pela atividade que ela exerce. Já o presidente do Sindicato, não. André – Acho que as pessoas tiverem consciência de cada cargo, não tem problema nenhum. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Valéria – A função da União Ruralista é muito mais social, os leilões, a Expoagro, etc. André – Isso é uma coisa natural.

Adolpho – Quero fazer duas perguntas: primeiro com relação ao Poder Público, que foi mencionado. Como é a relação da União Ruralista com o Poder Público, se é de parceria, de trabalhar juntos, e a segunda, já que se

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falou em CNA, a União Ruralista tem tido alguma posição com relação ao Código Florestal que está na Câmara para ser votado? André – Com relação ao Código Florestal atuamos através do Sindicato, que está ligado à Faemg e ao CNA. Nós damos todo apoio ao Sindicato, sou diretor do Sindicato e acho que ele está bem representado com o Afonso. Poderia haver mais ações? Poderia, assim como na União Ruralista também, mas é muito trabalho no Sindicato, e no regime presidencialista quase tudo se concentra no presidente. Sobre o relacionamento da União Ruralista com o Poder Público, estamos desenvolvendo com a Prefeitura uma parceria muito boa, sem problema nenhum. O que a gente precisa da Prefeitura, estamos sempre bem atendidos, apesar de eu já ter falado com nossa prefeita Elisa que acho que a Prefeitura devia apoiar um pouco mais, não a União Ruralista, mas a Expoagro, por ser a maior festa da região. As taxas são altas, o IPTU que a gente paga... e aqui vai um apelo à prefeita. Afinal, a Expoagro não é um evento dos pecuaristas, virou uma festa da cidade e região, uma festa popular.

Adolpho – Já que se falou em Expoagro, a Zenólia aqui presente nos disse antes da entrevista, que devíamos falar da Expoagro que está se aproximando, destacar que você está muito focado em negócios, em tecnologia, enfim, no aspecto técnico da Expoagro. Zenólia – Estou aqui quieta, mas querendo muito falar. Acho que não é só isso. Esse é um dos aspectos da administração do André, mas nós temos um projeto que é a “Agropecuária na Escola”, que é uma coisa muito importante, que não havia acontecido ainda em Valadares, e que o André poderia falar dele. André – Esse projeto emociona a gente. A gente estava saindo de uma reunião há pouco e percebendo como é um projeto que deu certo. É uma pena que estamos atingindo somente 600 alunos. Não conseguimos atingir mais, devido à logística. Vi esse projeto implantado em Uberaba, e lá ele abrange várias crianças na escola, e também idosos. Um trabalho muito bacana, carinhoso. Mas a intenção do projeto é a seguinte: todos sabemos que o aluno é fruto do meio, ouve os professores, e estes, por desconhecimento, não só na rede pública mas na particular também, colocam a questão em que os pecuaristas e os fazendeiros são os que desmatam, agridem o meio ambiente, etc. que têm que dividir a terra mesmo, e tal. É uma questão polêmica, a gente respeita, mas é necessário um melhor esclarecimento sobre o assunto, mostrar o lado bom da agropecuária. O objetivo do projeto é mostrar esse lado bom da atividade agropecuária. Um dia essa criança pode ser um profissional nessa área. A D. Zenólia trabalha com a gente no setor de relacionamento, mas foi esse projeto que a trouxe para junto da gente.


Zé Altino – Esse é um trabalho que deveria ser tocado pelos pedagogos, orientadores das crianças. Nós, inclusive, temos um curso de agronomia aqui, na Univale... André – Que este ano não conseguiu preencher sequer uma turma de 50 alunos, por falta de envolvimento, inclusive da própria Univale. Sobre essa questão do meio ambiente quero dizer que o Green Peace está sediado na Holanda, onde não existe uma árvore em pé, onde não tem lei ambiental, aliás, como em toda a Europa e nos EEUU. Querem impor isso ao Brasil. Vocês me perguntam: está errado? Não. Acho muito bacana a gente ser o país fornecedor de oxigênio para o mundo. Beleza! Quem vai nos pagar por isso? Essa questão da Reserva Legal imposta, por exemplo, vai ocasionar uma pressão enorme em cima da gente. Eu concordaria se ela fosse feita de outra maneira: “Seu André, o senhor tem uma propriedade de 100 alqueires, e o ideal é que você reservasse 20 alqueires em favor da sobrevivência da humanidade.Se você deixar essa reserva você vai ter, em contrapartida, um imposto menor, vai conseguir no banco um dinheiro mais barato, ou até mesmo o governo vai te bancar isso”. Mas não. É só imposição, multa, etc. Em uma palestra recente, promovida pela Emater, com um professor de Viçosa, que discorria sobre pastagens, topos de morro, florestas, matas ciliares, etc. muito boa a palestra, e o Dr. Reginaldo Vilela fez uma pergunta: “Qual a diferença de uma pastagem bem manejada e uma floresta?”. O professor pensou e respondeu: “Nenhuma. Se a pastagem for bem manejada não haverá degradação, vai haver fotossíntese do mesmo jeito...”.

Adolpho – E os passarinhos? (risos) Valéria – A Zenólia está só ouvindo... André – Vamos liberar D. Zenólia para fazer perguntas.

Adolpho – Eu sou contra. (risos) Valéria – O Adolpho é muito democrático. Mas vamos voltar para a parte técnica da Expoagro, que eu acho um tema interessante... André – Tem a parte da comercialização que são os leilões – vão ser 12 em 10 dias – estamos construindo um novo Tatersal e reformando o antigo. Os leilões, no ano passado, quase atingiram R$ 10 milhões. E tem um comércio na área da Exposição que você não consegue calcular quanto ele gira. A Expoagro, que vinha tendo dificuldade de preencher todos os galpões, no ano passado teve problema com tanto gado que veio, e tivemos que fazer adaptações para comportar. Agora, quem coloca gado na Expoagro é o criador, e aqui em Valadares entre os pecuaristas os criadores são muito poucos. Temos muito poucos criadores, e fica faltando diálogo, reciprocidade ao expositor que vem de fora, de Uberaba, de Vitória da Conquista, do Espírito Santo, etc. é importante numa Exposição a comparação entre os criadores, a sua criação com a dos outros. Por isso é que há julgamentos, pesagem, etc. É função da União Ruralista estimular os criadores, e temos feito isso.

Lena – Agora, se o André fosse candidato ia ser interessante... Valéria – Candidato a prefeito talvez não, mas a deputado talvez, não André? André – Falando de política, a leitura que faço da política aqui em Valadares é que ela está tão aberta, não temos caciques políticos, não temos tradição de famílias de políticos. Temos a política do PT, e de outro lado, talvez o único cacique que tenha é o Mourão, ainda. E ninguém sabe a posição dele... Qualquer um pode ser candidato e com chance de sucesso, se for bem trabalhado, porque o jogo está muito aberto.

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ENTREVISTA - ANDRÉ MERLO

Zé Altino – O problema nosso é que a qualidade eventual dos candidatos não se adequou ao discurso para a classe baixa, para a classe popular. Como a classe popular vota no PT e não compreende o discurso mais elitizado, aí nós passamos a culpar a classe baixa, ao invés de adequar o nosso discurso. André – Posso garantir, apesar da insistência do Adolpho, de que não há nenhuma articulação para minha candidatura a qualquer cargo. Não posso negar que tenho sido assediado, mas é somente isso.

Lincoln – Quando o Aécio elege um técnico, o Lula elege a Dilma, também técnica, você vê o Hartung, do Espírito Santo, que nem fala em público e foi reeleito, a gente percebe que a sociedade, pelo menos no Sudeste, Sul, está desmistificando, como exercício de cidadania, algumas coisas. É um bom caminho. Adolpho – André, você está fazendo algum curso de oratória?

coincidência interessante: a fazenda que hoje é nossa, era do pai da Andréia, na ocasião. Meu pai tinha propriedade próxima, e tinha de passar pela propriedade do pai da Andréia, que é o Sr. Antônio Carlos de Carvalho. Tinha uma porteira perto do curral, e quando meu pai desceu para abri-la a Dª Maria Augusta, saudosa sogra, estava na varanda. Aí papai gritou: “Ó, lá em casa nasceu”, e Dª Maria Augusta respondeu: “Aqui também nasceu”. Meu pai disse: “Lá em casa tem, agora, o André”. E ela: “Aqui em casa nasceu a Andréia”. Quem sabe um dia... e depois de 25 anos nos casamos...

Adolpho – Esse José Miguel não é fácil... (risos) André – Depois de ela ter namorado outros rapazes, e eu ter namorado outras moças, namoramos, noivamos e casamos em menos de um ano.

Valéria – Ela, a Andréia, é uma esposa participante?

“A leitura que faço da política aqui em Valadares é que ela está tão aberta, não temos caciques políticos”

André – Já fiz. Em Belo Horizonte, um curso de final de semana.

Adolpho – Vejam os sinais... curso de oratória... Zé Altino – Acho que a conjuntura atual em Valadares está favorecendo o Mourão. O secretariado da nossa prefeita está isentando o Mourão dos compromissos que ele possivelmente tivesse, com o Paulinho Costa, e agora com um ex-secretário do Mourão que ela colocou lá, o Edmilson Soares. André – Acho complicado montar uma secretaria pensando na política. Tivemos um exemplo: por que o Estado de Minas teve sucesso ultimamente? O Aécio Neves ficou como político-rei, pegou o Anastasia que é técnico, e o primeiro escalão do Aécio era de técnicos. E botou para trabalhar. Se o deputado queria fazer graça com ele, fazia no segundo ou terceiro escalão. Se todo mundo agisse dessa maneira seria uma maravilha.

Valéria – No início da entrevista saltamos uma parte interessante: você se casou, teve filhos, como é essa história? André – Casei em 91 com a Andréia – André e Andréia – temos dois filhos, o Alexandre e a Sophia, e meus pais vocês conhecem, são o José Miguel Merlo e a Creusa. Meus avós por parte de mãe são de Guanhães, a família Coelho, e os do meu pai são de Santa Tereza, do Espírito Santo, origem italiana. Houve uma 28

André – É. Ela é bem meu braço direito, de agir, chega junto.

Adolpho – Ela manda em você? André – Não. Ela tenta mudar minhas idéias e eu vou enrolando, enrolando.. e ela: “De novo vai me enrolar” (risos) Uma coisa que tenho orgulho de dizer é que fomos criados, tanto ela quanto eu, dentro da Igreja Católica, e isso dá uma base muito boa para a família. Tenho muita fé. Agora, minha mãe, tenho uma tia, irmã de meu pai, tia Miriam, que diz o seguinte: “A Creuza reza tanto que se esse negócio de Deus e Jesus Cristo não existir ela vai tomar uma manta!” (risos)

Adolpho – E seu pai? André – Papai vai à missa, já participou...

Zé Altino – Mas ele discorda do padre radicalmente? (risos) Valéria – O Adolpho vai ter que colocar que o pai do André é o segundo entrevistado, de tanto que ele foi mencionado aqui... Adolpho – Vamos falar a verdade: o José Miguel é uma personalidade. E é pai do André. Zé Altino – O José Miguel é um ser político. Ele se mete em tudo. Ele é participativo... (já tarde da noite, André, preocupado, diz:) André – Encerramos? Agradeço à Movimento pela oportunidade aí, viu, gente...

Lena – Acho que foi bacana a entrevista, e nós é que temos que agradecer a você. (Aí, alguém ligou a TV, André se assentou na sala para ver o Cruzeiro, seu time, acabar de perder o jogo, no Mineirão, para o Once Caldas... Mas a entrevista foi boa...


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MARCOS MENDES * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal

Para curtir o inverno valadarense Com as temperaturas mais amenas que tem feito nos últimos dias em Governador Valadares, um bom vinho acompanhado de queijos e uma boa conversa com um grupo de amigos é uma boa pedida. Mas não basta resfriar o vinho e montar uma tábua de frios. Aliás, a harmonização do vinho com a comida ou os petiscos requer atenção especial, caso contrário sua noite pode ter efeitos desastrosos, com a falta de combinação. Para o “friozinho” que tem feito nas últimas semanas, os vinhos rosés e, principalmente, os tintos são os mais

indicados. Quanto aos queijos, em geral apresentam um sabor forte e intenso, algumas vezes salgados, gordurosos e com elevada acidez. A seleção de bons queijos para acompanhar bons vinhos pode ser uma experiência muito agradável. Com tantas opções de vinhos e queijos disponíveis no mercado, é aproveitar a ocasião para um bom bate-papo. Servir frutas secas e pães variados também ajuda bastante na combinação com os queijos. Mas lembre-se, para sua

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noite ser um sucesso, a qualidade é fundamental tanto dos vinhos quanto dos queijos. Indicamos quatro tintos: dois chilenos e dois italianos de excelente relação qualidade/preço. Para os queijos, a sugestão são os de tipo duros, por não agredirem o sabor dos bons tintos. Os queijos duros são os que permitem a mais ampla combinação com estes vinhos, desde os mais leves aos mais encorpados. Um bom Parmiggiano é perfeito com quase todos os tintos. O fondue também é uma boa opção para acompanhar vinhos tintos e reunir os amigos em torno de uma boa conversa nas noites frias do outono/inverno. Apesar de o fondue ser indicado para acompanhar vinhos brancos, como manda a tradição suíça, os tintos mais frutados e com boa acidez são excelentes combinações. Os italianos indicados são Chianti Classico, produzidos na Toscana, região que produz vinhos elegantes, finos e complexos. Promis é um vinho macio e envolvente, com bastante presença de boca, concentração e camadas sucessivas de frutas. Este delicioso tinto é produzido por Angelo Gaja. A segunda indicação italiana é o Lucilla, um saboroso tinto com corte de uvas sanglovese com merlot e cabernet sauvignon . O Chile tem surpreendido o mundo com vinhos excelentes. A variedade de vinhos chilenos é grande e, geralmente, os bons vinhos chilenos são saborosos e concentrados, cheios de frutas maduras, elaborados principalmente com variedades francesas, como a cabernet sauvignon, a merlot e a sauvignon Blanc. A indicação é um Carmem Reserve, que é um ótimo corte de syrah, com a aristocrática cabernet sauvignon. A outra indicação chilena é o Montes Alpha Syrah, da vinícola Vinã Montes. Ele faz parte da indicação dos cem melhores vinhos do mundo. Este syrah é repleto de aromas de café, framboesas, ameixas e cravos, um vinho profundo e cheio de nuances. Todas as indicações apresentadas estão com preços bem razoáveis, principalmente porque o dólar tem apresentado cotações em torno de R$ 1,60. Os quatro vinhos indicados variam de US 45 a US 90. Vinhos, queijos e uma boa conversa são elementos que fazem qualquer noite agradável, principalmente quando as temperaturas oscilam entre os 17 graus. Aproveite. *Informações adaptadas de publicação da Mistral Importadora.


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O casamento de Fabrício Solha e Marcela Otoni transformou a Chácara Boa Vista em um cenário lindo e de puro luxo. Decoração de Maristela Chisté e Célia Bittencourt, que inovou em seu delicioso Buffet. Os pais dos noivos, Augusto Barbosa e Cláudia (noiva), e Luiz Solha e Geane (noivo) receberam muitos amigos para comemorar esta bela união. 34


Fernando Menezes e Ana Elisa

Rômulo Leite e Adriana

Os noivos Fabrício e Marcela Almir Vargas

Os pais da noiva Augusto Barbosa e Cláudia

Os pais da noivo Luis Sôlha e Geane

Carlos Magno e Estela

Kássia e Alexandre Jeunon João Douglas Nico e Patrícia

Antônio Leal e Alzira

Osvaldo Gontijo e Tê

Bonifácio Mourão e Sandra

César Zouain e Dalva

Soraya e Lindolpho Martins

Wagner Damásio e Dora 35


Luiz Gustavo e Fabiana Prefeita Elisa Costa, Daniel Monteiro, Patrícia, Gilson de Souza e Crisitane

o ã ç a r u g u a In

l a h a M Taj

Róbson e Analee Patrícia Monteiro Dr. Marcos Wagner e Adriana

r spetacula urou sua e g u a in s o o ir id ceb l Monte s foram re ário Danie convidado s O empres O . ral, uma lo e ti g s lico em rande e b g ú p m e o l a ra h a imo. P Taj Ma o empre stigiadíss u o tom d e re d p l já te e e u u a, q em co q meira linh ara ficar. ção de pri que veio p a c ti programa lé c e a s a c , u ma endimento

Yuri Morhy, Sandro e Paola

Subtenente Ailton, major Primo Lara e Daniel Monteiro

Rogério Primo e Natália Ju, Jair e Paula Greco

O vereador Glêdston, deputado Hélio Gomes

Josias Barbosa e Sílvia Jefinho e Kk Gontijo 36

Daniel, Marral Lage e Daniela

Toninho Oliveria e amigos


André Merlo e Andréia com os filhos Alexandre e Sophia

Lançamento

Expoagro 2011 Foi dado o “pontapé inicial” para a realização da Expoagro 2011. O presidente da União Ruralista, André Merlo, acompanhado de todo o seu staff, recebeu a imprensa, autoridades e convidados em um prestigiado coquetel, onde foram apresentadas as atrações populares e agropecuárias do evento. André Merlo e prefeita Elisa Costa

José Miguel Merlo e Creuza, e Aldete

Luis Gustavo e Vanessa Merlo

André Merlo e pres. da Cooperativa Guilherme Olinto

Rogério Coelho e Cláudia

Felipe e Carla

João Marques e Silvana

Márcio Rezende e Mariza

José Miguel, Sônia Leão e Alberto Ferreira

Fernando e Arliana


Anfitriã Vanessa Gimenez e Karina Xavier

Noite do Veuve Cliquot A sempre perfeita anfitriã Vanessa Gimenez reuniu as amigas do Grupo do Champanhe para noite especial, regada a Veuve Cliquot, onde imperou, segundo palavras da própria Vanessa, o brilho de “mulheres lindas, felizes, amadas e bem resolvidas. Um brinde a vidas muito bem vividas”. Tim-tim!

Moisés Mendes e Brenda Hastenreiter

C

om certeza o casamento de Brenda Hastenreiter e Moisés Mendes será um dos mais belos acontecimentos da cidade no dia 17 de junho. Cada detalhe da decoração está sendo pensado e trabalhado pela expert Maristela Chisté, que adquiriu peças, mobiliários e adornos para compor essa noite. Para dar charme ao Ilusão Esporte Clube, local da recepção, Maristela Chisté usará o dourado, que lembra o ouro, cadeiras Luiz XV. A prataria na mesa, um luxo só! Taças lapidadas de cristal importadas se encontrarão com suplás da Indonésia e os arranjos de flores imponentes e belíssimos na tonalidade do branco, refletindo assim a ordem do casamento e a tradição e glamour da família Hastenreiter. Brenda Hastenreiter usará um deslumbrante vestido em renda francesa, criado pela estilista Ducarmo Castelo Branco.

Salete Neves

Kátia

Adriana Gonçalves e Débora

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Fatinha Simões

Kelly Costa

Mírian Santiago


Cilene Pereira e Hélio Gomes

O aniversariante Beto Mol e Valéria

Emílio Fróes

Rhayana, Sônia e Getúlio Miranda

Aniversário de Beto Mol Rosa

Jorge Zambom e Alexandra Bel Miranda e Denise

Valéria Mol

Berenice Magalhães

Marcos Sampaio e Cláudia Starling 39


Salãozinho de beleza

Os anfitriões, Lagilda Menenguci Pena, Carolina e Márcio Pena

Os 07 aninhos de Carolina A fofíssima Carolina, filha do Dr. Márcio Pena e Lagilda, recebeu, junto com os pais, muitos amiguinhos para comemorar seus sete aninhos de pura alegria. A bela casa da família ferveu com a alegre agitação da criançada.

Lagilda, Maria, Márcio Pena e Áurea Menenguci com a aniversariante. Carol

Carol e tia Cris

Os parabéns de Carolina com os pais Lagilda e Márcio Pena

Odiney Menenguci Neli e Lene Menenguci

Matheus

Álvaro Portugal e Marcos Armond

Edson e o filho Rafael 40

Vitória

Larissa

Mariane

Vinícius, João e Maria Áurea, Luciane e José Menenguci

Bruninha e amiga

Família Soares Pena, de Caratinga

Renato Fraga e Carmem



12 de Junho

Dia dos Namorados O amor está no ar. E no coração de quem ama. Revelado em beijos, olhares, carinhos, arrepios apaixonados, “borboletas no estômago”! O amor está naquele sorriso luminoso, no suspiro longo, nas frases doces, nos apelidos bobos. Está nos lençóis, no cheiro tão único, no ombro amigo, no braço forte, no abraço perfeito. O amor está aqui, está em todo lugar, na cumplicidade cotidiana das mãos entrelaçadas de cada casal enamorado! Hercilinho Diniz e Maria Luisa

Irany Vargas e Terezinha

Ricardo Miranda e Márcia

Alcir Nascimento e Adriana

Alaor Rocha e Luciana 42

Moacir Pereira e Sinara

Guilherme Olinto e Aguimar


Ricardo Pereira e Marines

José Geraldo Pedra e Amparo

Célio Cardoso e Mírian 43


a i p a r e t Equo

Qualidade de vida

em harmonia com a natureza

A Equoterapia promove mais saúde através do contato com cavalos dóceis Quem alguma vez já teve a oportunidade de andar a cavalo sabe o quanto a atividade é prazerosa, tanto do ponto de vista do exercício quanto da integração com uma das mais doces forças da natureza. Imaginem então os benefícios que podem ser obtidos quando esta atividade é praticada de forma terapêutica. É o que acontece com a Equoterapia, que através de uma abordagem interdisciplinar – reunindo as áreas de saúde, educação e equitação – promove um desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e com necessidades especiais. De acordo com a fisioterapeuta Haragana Leão Soares, especialista em Equoterapia capacitada pela ANDE-Brasil e em hipoterapia com formação pelo Curso Brasileiro de Hipoterapia, e com a psicóloga Ivanete Sara Andrade Coelho, ambas responsáveis pelo tratamento no Centro de Hipoterapia Hipovida, em Governador Valadares, o método é indicado tanto para adultos quanto para crianças com diversos problemas, como paralisia cerebral, AVC, trau-

mas crânio-encefálicos, lesões medulares, síndromes, autismo, TDAH (Transtorno de Décit de Atenção e Hiperatividade), deficiência visual, deficiência auditivia, fobias e estresse. Na Equoterapia, todo o processo de interação com o animal, desde os primeiros contatos, até o ato de montar (sempre em passo lento) é utilizado como forma de socialização, autoconfiança e autoestima. A atividade mexe com todo o corpo, melhorando o tônus muscular, a flexibilidade e a força, proporcionando relaxamento, maior consciência corporal, coordenação motora e equilíbrio. A quantidade de sessões (a partir de uma por semana) é indicada de acordo com cada caso, e nelas os terapeutas estimulam a fala, a linguagem, o tato, a lateralidade, cor, organização e orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditiva, e raciocínio, entre outros aspectos. Sob o aspecto de interação social, a equoterapia é capaz de diminuir a agressividade, construir laços afetivos e estimular comportamentos típicos do bom traba-

lho em equipe, como ajudar e ser ajudado, aceitar regras e as limitações próprias e do grupo, entre outros. O fato de o cavalo ser um animal que apresenta porte e força e, ao mesmo tempo, ser dócil, se permitindo montar e manusear, promove nos pacientes sentimentos de independência e liberdade, ao mesmo tempo em que desenvolve noções de limite e responsabilidade. Na equoterapia, essas atividades são praticadas com o acompanhamento de instrutor de equitação, psicólogo e fisioterapeuta, proporcionando, além dos benefícios, total segurança aos praticantes, independentemente de sua condição física.

Dra. Haragana Leão Soares Fisioterapeuta - Crefito: 11.619

Dra. Magda Galli Miniz Fisioterapeuta

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Sônia Leão, Josias e Luciana Arquiteta Daniela Andrade

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A modelo Maria Medeiros e Josias Kk Gontijo, Sheila e Ramalho Dias

Deuzuita, Josias e Sílvia Benício Reis, Sílvia, Josias e Almiza

Mírian Santiago, Josias e Débora DiSpírito

Gisele Medeiros


empresas&

NEGÓCIOS

Parceria

em cirurgia Uma boa notícia na área de saúde. A nova parceria firmada entre a Dra. Larissa Nominato e Dr. Sandro Byrro, na Clínica Médica Odontológica, proporciona aos seus pacientes a cirurgia-buco-maxilo-facial, na qual o Dr. Sandro é especialista, formado na unidade de Belo Horizonte da Faculdade São Leopoldo Mandic.

Dr. Wagner Damásio exercita sua paixão pela fotografia Apaixonado pela fotografia, que tem como muito mais que um hobby, o Dr. Wagner Damásio comemora a participação do Ibituruna Foto Clube em uma campanha de Gentileza Urbana promovida pela Prefeitura de Valadares. O clube fará uma mostra itinerante que retratará a necessidade de participação das pessoas em atos de cidadania. Além disso, ainda em parceria com a prefeitura, o Núcleo ACPC da Univale e a CONFOTO (Confederação Brasileira de Fotografia), o Ibituruna Fotoclube vai promover um concurso de fotografia em âmbito muncipal. Os aficionados já podem preparar seus clicks.

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Lupo À frente da franquia da Lupo em Governador Valadares, os empresários Hamilton e Imaculada não apenas brindaram a cidade com um belo e totalmente renovado espaço, mas também com um extenso mix de produtos, que inclui mais de 1.500 itens entre meias, underwear masculina e feminina, toalhas, roupas para fitness, roupa casual masculina e feminina e acessórios que fazem sucesso em todas as idades.

Styllo

Country A Styllo Country foi pensada para ser um novo conceito em moda na cidade, criada com a intenção de atender o público feminino, masculino e infantil que aprecia o mundo e a moda country, trazendo novidades e as melhores marcas do mercado. A intenção é atender também o público que prefere a moda urbana, pois algumas marcas originalmente country, como a Tassa, estão se diversificando e trazendo belas peças para a moda urbana.


UNIPAC-GV no Gevê Folia 2011 Mais uma vez, a Universidade Presidente Antônio Carlos de Governador Valadares (UNIPAC-GV) foi destaque no Gevê Folia. Nos três dias de micareta, a marca da instituição esteve presente no Parque de Exposições José Tavares Pereira, reforçando ainda mais que a UNIPAC-GV veio para ficar. A ação de guerrilha feita através dos botecos e a bola show mais uma vez foram sucesso e fizeram também a alegria dos foliões que brincaram durante o carnaval temporão. No camarote, os convidados e autoridades foram recebidos pelo DiretorGeral, professor mestre Rogério Primo, coordenadores dos Cursos, professores e colaboradores.

Cozinha Completa

Rinara Mendes

O novo endereço da Cozinha Completa proporciona aos seus clientes não apenas mais facilidade de estacionamento. No aconchegante espaço da Ilha dos Araújos, as empresárias Edna e Tê mantêm as prateleiras repleta de bom gosto, beleza e qualidade em utilidades para o lar e presentes, que enchem os olhos de quem faz questão de ser impecável em cada detalhe de sua casa.

Quem faz questão de se vestir bem em qualquer lugar e situação não pode deixar de conhecer as lojas da empresária Rinara Mendes. São dois endereços, um para moda masculina e outro para moda feminina, nos quais podem ser encontradas marcas que vestem com estilo, bom gosto e personalidade, como Planet Girls, Chouchou, NT e Dzarm, entre outras.

Rozana Lacerda Neste mês de maio, a neuropsicóloga Rozana Lacerda, uma das maiores defensoras e militantes da Educação Inclusiva na região, reuniu amigos e pacientes no salão de eventos do Colégio Modelo para autografar seu recém-lançado livro, Semear. A obra aborda temas relacionados ao Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H); Dislexia e Síndrome de Asperger.

Stravaganza Tânia Muratori completa, este mês, 10 anos com sua loja Stravaganza. Bom gosto e elegância é o que não faltam nesta empresária.

Lana Pilates Clinical Trapézio

M

Reformer

Cadeira Combo

Ladder Barrel

anter corpo e mente saudáveis não pode ser sinônimo de sofrimento. A Corpore Sano, onde funciona o Lana Pilates Clinical, oferece exercício e condicionamento físico em opções que tonificam e fortalecem sem estresse, como spinning, RPG, massagens terapêuticas e Pilates, técnica indicada para todas as idades – incluindo gestantes – e que garante ao corpo força, flexibilidade, elegância e postura, de maneira harmônica e natural.

Plataforma Vibratória

Marilane Fernandes de Oliveira SalmEn -

CREFITO 11875

Fisioterapeuta, Instrutora do Método Pilates Formada pela Polestar Education / Physiopilates

Soleane braga dupim -

Av. Brasil, 3.277 - 4º andar (atrás da prefeitura) - Centro - Gov. Valadares - MG

CREFITO 102032

33 3271-6020

fernandessalmen@hotmail.com 49


Nos

bastidores

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folia


Os anfitriĂľes Ricardo Miranda e MĂĄrcia

Folia das Baterias Tudor

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K ƚƌĂďĂůŚŽ ĚĂ ĂƌƋƵŝƚĞƚĂ ŶŶĂ ƌŝƐƟ ŶĂ ŽƩ Ă ƌĞŇ ĞƚĞ ďĞŵ o apreço que ela dedica à etapa de projeto, o que se traĚƵnj Ğŵ ŽďƌĂƐ ƋƵĞ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞ ĚŽ ƉŽƌƚĞ͕ ƉƌŝŵĂŵ ƉĞůŽ ĂƉƵƌŽ ŶŽƐ ĚĞƚĂůŚĞƐ Ğ ĞƐƟ ůŽ ĂƚĞŵƉŽƌĂů͘ ĞƐĚĞ ƋƵĞ ŝŶŝĐŝŽƵ ƐĞƵ ĞƐĐƌŝƚſƌŝŽ͕ ŚĄ ŵĂŝƐ ĚĞ ϭϱ ĂŶŽƐ͕ ǀĞŵ ĐŽŶƐƚƌƵŝŶĚŽ ƉĂƌĐĞƌŝĂƐ ƐſůŝĚĂƐ ĐŽŵ ĨŽƌŶĞĐĞĚŽƌĞƐ ĚĞ ŵĂƚĞͲ ƌŝĂŝƐ Ğ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ƉĂƌĂ Ă ǀŝĂďŝůŝnjĂĕĆŽ ĚŽƐ ƐŽŶŚŽƐ ĚŽƐ ĐůŝĞŶƚĞƐ͘ ĞƐĞŶǀŽůǀĞŶĚŽ ƉƌŽũĞƚŽƐ ĚĞ ĂƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ Ğ ĚĞƐŝŐŶ ĚĞ ŝŶƚĞƌŝͲ ŽƌĞƐ͕ ŶĂƐ ĄƌĞĂƐ ƌĞƐŝĚĞŶĐŝĂů Ğ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͕ Ğŵ ǀĄƌŝĂƐ ĐŝĚĂĚĞƐ ĚĞ DŝŶĂƐ͕ ŝŶĐůƵƐŝǀĞ ŶĂ ĐĂƉŝƚĂů͕ ĞŶƚƌĞ ŽƵƚƌĂƐ͕ ŶŶĂ ƌŝƐƟ ŶĂ ĚĞƐƚĂĐĂ Ž ĂƚƵĂů ŵŽŵĞŶƚŽ ĐŽŵŽ ĞƐƉĞĐŝĂů͕ ĐŽŵ Ž ƚƌĂďĂůŚŽ ƌĞŇ ĞƟ ŶĚŽ Ă ŵĂƚƵƌŝĚĂĚĞ Ğ ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ŶĂ ĐŽŶĐŝůŝĂĕĆŽ ĚĂƐ ĞdžƉĞĐƚĂƟ ǀĂƐ ĚŽƐ ĐůŝĞŶƚĞƐ ĐŽŵ ƐĞƵ ƌĞƉĞƌƚſƌŝŽ ƉĞƐƐŽĂů͘ 52


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Fotografias | Bárbara Millen 3D | Augusto G. Ferreira - www.agf3dstudio.com.br Diagramação | Finotrato Design

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TURISMO por Adolpho Campos

PUNTA CANA

Punta Cana, no Caribe, proporciona dias de sonho, sol, aventura e romance

Parece coisa de cinema. Na verdade, pela quantidade de ar tistas e celebridades que escolhem o país como destino de férias (e muitos deles, como Shakira, Julio Iglesias, Antônio Banderas e Jennifer Lopez, com casas ou apartamentos próprios), a República Dominicana ganha cada dia mais a reputação de “Destino dos Sonhos”, para quem planeja férias muito especiais. E quem já fez a viagem garante: a realidade não deve em nada ao mais luxuoso imaginário. Segundo maior país do Caribe, a República Dominicana tem em sua capital, Santo Domingo, a primeira cidade das Américas e o “porto seguro” de Cristóvão Colombo, uma verdadeira jóia histórica e arquitetônica. Mas é na Costa Sul da ilha que fica Punta Cana, com seus resorts “all inclusive”, a grande estrela de uma região fascinante de quase 40 quilômetros de areia branquinha e o deslumbrante mar caribenho. Colaboram para esse status a temperatura agradável e o sol que brilha durante todo o ano. Não por acaso, Punta Cana tem sido um dos destinos mais procurados por casais em lua-de54

mel. Foi o que aconteceu com a fisioterapeuta Marselle Graciolli e o médio Eduardo Nakagawa. Em busca de um roteiro romântico, mas que incluísse também animação, aventura e, se possível, sol e mar, eles descobriram, através da Boutique do Turismo, a viagem a Punta Cana. E pela empolgação de Marselle, ao comentar o que ela mesma chama de “viagem perfeita”, eles não apenas amaram tudo, como pretendem voltar o quanto antes. Além de conferir in loco – e ainda registrar em quase 2.000 fotos – todas essas maravilhas, ela gentilmente se dispôs a relatar suas impressões de viagem. E nada melhor que “ouvir” quem já passou pela experiência. “Escolhemos o Hotel Majestic (5 estrelas) – mas na cidade existem muitas opções, a maioria de luxo e no sistema de All Inclusive. Nosso voo saiu de BH e foi direto. Não fizemos escala, então não foram necessários visto e carteirinha de vacinação de febre amarela. Mas se o voo tiver alguma escala, no aeroporto são exigidos os dois. São cerca de 10 horas de viagem e, no nosso voo, para o mesmo destino, estavam mais 490 passageiros, a maioria de casais em luade-mel”, conta ela.

Sobre o hotel, sobram elogios: “Chegando ao Majestic, os olhinhos brilharam de emoção! Lindo, lindo e lindo! Todo colonial. Ao chegar à suíte, o quarto já estava decorado com pétalas de rosas, espumante, café e chá. Todos os quartos tinham isso, mas decoração no quarto é só para casais em lua-de-mel e que enviam com antecedência o convite de casamento. O resort tem vários restaurantes, com culinária japonesa, francesa, italiana, asiática, mexicana, churrascaria e outros, onde até as bebidas (refrigerante, água, espumante, vinho tinto e branco, wisque, drinks) estão incluídas no pacote. A praia é privativa, cada hotel tem a sua. E todas as bebidas são servidas à beira mar, até o espumante. Nos hotéis tem cassino, shows internacionais, teatro e ainda muita opção de lazer, como piscina, jogos, brincadeiras, dança caribenha.”


Mas é claro que estas opções ultrapassam, e muito, os limites do resort. E são várias, segundo Marselle. “Nós optamos por algumas, como a Caribe Adventure. Embarcamos em um catamarán, com direito a bebidas, comidas e aula de dança típica. Neste momento é possível fazer mergulhos em piscina natural, pegar estrelas do mar, conchas. Possível ainda visitar um banco de areia formado na passagem do furacão Georges, em setembro 1998. Dá para entrar no Mar do Atlântico e no Mar do Caribe e ver sua incrível diferença e delimitação: ver o mar azul marinho e o outro transparente.” “Fizemos também o passeio no Rio Chavon. O rio é incrível, e ainda é possível ver e entrar no mar onde foram gravadas cenas dos filmes Piratas do Caribe 2, Rambo, Apocalypse Now. E, para finalizar, um almoço maravilhoso, cujo prato principal é lagosta na churrasqueira. Esse passeio é mágico! Também fomos a Dolphin’s Island. A imersão com golfinhos foi uma experiência inesquecível, inclusive eles fazem um show à parte, dançam, batem ‘’palmas’’, finalizando com um beijo em cada pessoa! Se ele gostar de você, ele te beija por mais tempo. Dá para passar a mão neles, dar carinho. É lindo demais.” Segundo Marselle, existem muitos outros passeios disponíveis, como a ida a Santo Domingo, Trilhas de Jeep, Dia de diversão no Park Manati, Tour aquático – mundo submarino, a Ilha Saona, além de SPAs e passeios de Jet Ski. “É tudo maravilhoso. Muito amor, muita alegria, muita sintonia e energia!”, conta, lembrando que todo este encantamento ainda tem um custo final bastante acessível. E sentencia: “É um sonho! Um verdadeiro paraíso!”.

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REPORTAGEM

O inverno bate à porta da beleza trazendo cortes, cores, acessórios e cuidados que vão deixar as mulheres com a

Cabeça a moda e na beleza, toda estação tem suas tendências. E o inverno do hemisfério sul chega sob a inspiração dos contos de fadas tornados realidade com a pompa e circunstância do Casamento Real, que, depois de décadas, voltou a agitar a Inglaterra e todo o mundo, trazendo para os holofotes cabeças coroadas e outras nem tão nobres assim, mas de toda forma evidenciando o charme dos cabelos e acessórios de cabeça, que há muito tempo não estavam tão em voga e nem eram tão comentados. A própria New Princess (que na verdade nem tem esse título, mas já virou princesa para o senso comum) tem em seus belos e muito bem cuidados cabelos castanhos um dos pontos fortes de sua beleza. E como não podia ser diferente, seu estilo é o mais copiado do mundo, no momento. O corte em camadas, que rejuvenesce e confere versatilidade, chega com força nesse inverno, em vários comprimentos,

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Feita


Paleta deCores

incluindo desde o longo de Kate Midlleton até os curtíssimos, com franjinhas e franjões auxiliando no movimento e no volume, que são as tendências mais fortes da estação. Os cabelos em estilo Chanel também estão em alta, desde as versões mais clássicas até as mais desconstruídas. Aliás, a brincadeira entre o perfeito e o desarrumado é outro ponto alto dos cabelos deste inverno. Aquele visual “bagunçadinho”, tipo “acabei de sair da academia e vim dar uma pinta no tapete vermelho” ou “fiz esse coque às pressas porque sou blasé” ainda tem muitas adeptas, mas o glamour absoluto inspirado nas divas do cinema dos anos 50 pede seu espaço de volta com fios milimetricamente arrumados e domados com pomadas e mousses, dispostos em coques clássicos, rabos de cavalo arrumadíssimos e tranças de todas as formas, que sobreviveram ao verão e continuam firmes, fortes e bem apertadas com a chegada do frio.

As cores também fazem, literalmente, a cabeça das mulheres, tanto nas tinturas quanto nos acessórios, que vão desde as comportadas faixas até os estilosos chapéus em estilo Panamá, passando por tiaras, headbands, casquetes, minichapéus, gorros e boinas. A opção vai pelo gosto e pela ousadia de cada uma. Entre as cores, os castanhos comandam a paleta, com variações para o chocolate, com mechas douradas em tons de mel, ou acobreados. Um verdadeiro festival de cores (e sabores) quentes, perfeitos para as temperaturas baixas. As loiras também não saem da moda, com destaque para os tons acinzentados e dourados (com mechas). Já as que não abrem mão de madeixas negras, precisam redobrar a atenção

para não ficar com cabelos “envelhecidos”. Entre os acessórios, mais uma vez a influência do Casamento Real se faz presente, com o aumento significativo do uso de casquetes e minichapéus, pelas mais ousadas e descoladas. As It Girls se jogam mesmo nas tiaras e headbands coloridos, que dão um certo frescor vintage (se é que isso é possível) às cabeças mais jovens. E para conter o frio com muito estilo – além de solucionar aqueles dias tensos de bad hair – gorros e boinas quentinhos saem dos armários e ganham as ruas ao lado dos clássicos e sempre chiquérrimos Chapéus Panamás, que agora têm até versões coloridas e também fazem a cabeça dos gatos mais antenados.

Com cuidado Mas como em tudo, a beleza vem aliada à saúde. E com os cabelos não é diferente. Temperaturas em baixa pedem alguns cuidados específicos. O primeiro deles é relativo à temperatura da água. No frio, acaba sendo comum lavar os cabelos com água quente, o que pode torná-los ressecados e quebradiços, ou, em alguns casos, fazer com que o couro cabeludo produza ainda mais oleosidade. O ideal é usar água morna sempre. Sair de cabelo molhado também pode ser temerário, porque o frio facilita a quebra dos fios. O jeito é colocar o secador para funcionar, mas com os cabelos devidamente protegidos por um bom creme termoativado. O uso seguido dos acessórios – especialmente chapéus e gorros – é bem charmoso, mas também pode provocar aumento da oleosidade ou até mesmo o surgimento de alguma bactéria (pelo abafamento constante). O jeito é conciliar o estilo com o bom senso, que aliás tem tudo a ver com beleza, e nunca sai de moda.

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Receita

Refogado de Peru Selvagem à Provençal INGREDIENTES 6-175g peito de peru selvagem, em fatias 4 colheres de sopa de manteiga 3 dentes de alho picados 1 pimentão verde em palitos 1 cebola em rodelas 3 xícaras de chá de tomates sem pele e sementes, picados 1/4 xícara de chá xerez 1 colher de chá páprica 1/4 colher de chá de sal 1/4 colher de chá de pimenta PREPARO Numa frigideira, frite o peru na manteiga por 4-6 minutos de cada lado, dependendo da espessura do filé. Retire e mantenha aquecido. Acrescente o alho, pimentão e cebola à frigideira e refogue até ficar macio. Junte os tomates e deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos. Adicione o xerez e os temperos, cozinhe até que o líquido tenha se evaporado. Coloque os filés numa travessa, despeje o molho por cima e sirva com pilaf de arroz e limão.

Bom apetite!

lastro 58


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