Revista Movimento 122

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Foto: Bebel Tostes

Ano 16 Março 2013

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textos Darlan Corrêa Marcos Mendes Paula Greco Zenólia Almeida

REPORTAGEM

2013 - UM ANO PARA RECOMEÇAR Entrevista

40 anos de FORMADOs nA UNIVALE José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio de Lima

Dginany INSTITUTO DE BELEZA

Bittecourt

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O espaço perfeito para você realizar seus sonhos e receber seus convidados

Buffet servido em mini porcelanas ou taças

Casamentos Debutantes Batizados Bodas Confraternização Reuniões Empresariais


Cazaros Buffet Cazaros mais feliz com a sua festa

Requinte e qualidade fazem parte do sucesso alcançado pelo Cazaros Buffet, que se destaca em proporcionar tranquilidade e segurança, surpreendendo em cada detalhe. O toque especial de um cardápio perfeito vem acompanhado do profissionalismo da empresária Ana Valéria e equipe, que se realizam com a satisfação pessoal de cada cliente. Para ampliar seu belo espaço, o Cazaros inaugura um deck iluminado, com quiosque, tornando seus momentos ainda mais especiais.

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ENTREVISTA

José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio Rodrigues de Lima Pela primeira vez em sua trajetória, depois de dezenas de entrevistas com personalidades importantes e notórias, a revista Movimento entrevista simultaneamente dois empresários valadarenses de sucesso, José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio Rodrigues de Lima. O motivo: eles são engenheiros formados na segunda turma de engenharia do MIT – Minas Instituto de Tecnologia (hoje Univale) e estarão festejando 40 anos de formatura, num evento que reunirá ao menos 20 engenheiros que se formaram no MIT, no longínquo ano de 1973. Além de registrar a confraternização dessa turma de engenheiros, que acontecerá este ano, a entrevista destaca a importância da Univale no universo do ensino superior na cidade e região. Esperamos que a entrevista seja uma contribuição para que a comunidade possa perceber com clareza a importância da Univale e da Fundação Percival Farquhar, que certamente tem outros mais de 30 mil egressos, além dos entrevistados, que participaram e participam da construção do país. Os entrevistadores: Lena Trindade, Valéria Alves, Lincoln Byrro e Adolpho Campos.

SUMÁR IO 2013

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Reportagem

48

Viagem

Patagônia Argentina

Um ANO

para

recomeçar

06 Qualquer Coisa 08 Marcos Mendes 10 Zenólia de Almeida 14 Olha o Passarinho 18 Gente Que Faz 20 Suruba 22 Darlan Corrêa 24 Entrevista

José Geraldo Pedra Sá Mauro Inácio de Lima

54 Empresas & Negócios 62 Receita 4


e d itori al O mercado publicitário cresceu 6% em 2012, segundo o Projeto Inter Meios. Na divisão do bolo coube às revistas 6,4% do total, depois apenas da televisão e do jornal (ver infográfico), com investimentos dos anunciantes de cerca de R$ 2 bilhões. Isso explica um pouco a permanência no mercado da revista Movimento, com 15 anos de circulação. A situação seria até melhor não fosse a proliferação de revistas de curta duração, que aparecem e desaparecem num breve espaço de tempo, mas que abocanham uma fatia do mercado. Outro setor que cresce ano a ano é o de beleza: cosméticos, shampoos, perfumes, etc. Além do crescimento na venda de produtos, há a expansão natural na prestação de serviços nessa área. Nossa capa desta edição e a matéria das páginas 32 e 33 focam exatamente esse setor, com o Instituto de Beleza Dginany Bittencourt. Esta edição traz ainda os textos de nossos talentosos colaboradores, as seções permanentes da revista, e uma entrevista com dois egressos do MIT (Univale) que estão completando 40 anos de formados: José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio de Lima. Boa leitura e até a próxima edição.

Coleção Outono/Inverno

2013

64,7%

6%

foi o crescimento da publicidade em mídia em 2012 11,3%

Televisão Jornal

6,4%

5%

4,5%

Revista

Internet

TV por Rádio assinatura

4%

3% Mídia Exterior

0,9% Guias e Listas

0,4% Cinema

Fonte: Projeto Inter Meios

Capa: Cabelo e Maquiagem da modelo Instituto de Beleza Dginany Bittencurt Foto capa: Bebel Tostes

EXPEDIENTE REVISTA MOVIMENTO CNPJ: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil , 3.277 - Sala 06 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade , Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos , Darlan Corrêa, Marcos Mendes, Zenólia de Almeida , Paula Greco Revisão: Tarciso Alves Design e Diagramação: agência RIX Foto Capa: Bebel Tostes Fotos: Ramalho Dias, Lena Trindade e Bebel Tostes Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinalados e declarados são de total responsabilidade de seus autores .

CONTATO COMERCIAL rmovimento@gmail.com (33)

3083.2807

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www.revistamovimento.com

Rua D. Pedro II, 348 Lj. 9 - Centro 33 3225.2825 5


QUALQUER Qualquer

Coisa

“A vida é um sopro” (1907 – 2012)

Oscar Niemeyer foi um gênio brasileiro e universal. A opinião de expoentes mundiais sobre sua obra atesta sua genialidade: 1 – “Numa nação de pessoas loquazes, parecia extremamente parcimonioso com as palavras. (...) Com relação à política é desconcertantemente ingênuo. Embora declare ser comunista e contribua para o Partido, ele desenha igrejas, clubes de iatismo e cassinos com tanto entusiasmo quanto desenha apartamentos para trabalhadores. John dos Passos – Visitou o Brasil em 1958 e 1962, romancista nascido em 1896 em Chicago e morto em 1970 em Baltimore. Brazil on the Movie em 1963 (O Brasil em movimento). 2 – “É preciso lembrar o que o modernismo foi para o Brasil via Europa e Estados Unidos, mas, através de Niemeyer, o Brasil desenvolveu um tipo totalmente diferente de modernismo.” “Um dos maiores problemas é o equilíbrio entre o mundo racional e o do sentimento. Niemeyer inclinou as coisas um pouco mais para o lado do sentimental. Fazer isso no momento que ele fez foi muito ousado.” “A relação entre a imagem da curva como uma espécie de objeto sensual e a maneira como seu corpo se move através do espaço mostra que não se trata só de imagem, mas da relação do corpo com o espaço. E quando você começa a entender o que faz a arquitetura dele tão poderosa, acessa um domínio essencial.” Nicolai Ouroussof – Crítico de arquitetura do New York Times 3 – “O trabalho de Niemeyer não é apenas um mundo de curvas (...) Ele era um homem de liberdade, e sua arquitetura representa isso. Sua genialidade foi ter uma arquitetura de formas e não de funções.” “Dessa forma ele não era um homem que construiu somente edifícios, mas arte e o que é moderno na arte.” “Niemeyer não tinha interesse no que estava na moda, mas em idéias, na poesia.” Daniel Libeskind – Famoso arquiteto polonês naturalizado norte americano. 4 – “Sua obra é, ao mesmo tempo, expressão rigorosa do modernismo e crítica implícita a seus princípios.” “Raramente a sensibilidade de um arquiteto parece em tamanha sintonia com a de todo um país. Niemeyer não foi apenas um arquiteto que trabalhava e criava no Brasil,

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mas um símbolo nacional, uma figura tão representativa da sua cultura quanto Pelé ou o samba.” “Com todos os problemas de Brasília – e são muitos – Niemeyer conseguiu de modo brilhante transformar a cidade num símbolo do Brasil.” Paul Goldeberg, vencedor do Pulitzer em 1984 e editor colaborador da revista Vanity Fair. Foi crítico de arquitetura de New Yorker. 5 – Prêmios: “O Pritzker, no EEUU; o Imperial, no Japão; a Medalha de Ouro da Riba, na Inglaterra; e o Príncipe das Astúrias, na Espanha; entre outros. Mas dificilmente alguém se lembra que ele foi o único arquiteto latino-americano a ganhar o Prêmio Lenin, recebido na União Soviética em 1963.” Roberto Segre – Arquiteto argentino e crítico de arquitetura.


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Marcos Mendes * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal

Conhecer as castas é fundamental P

ara todo apreciador de vinhos é importante compreender as características de cada uva cultivada em diversos terroir, que produzem os mais variados tipos de vinhos. Isso permitirá que ele perceba como essas características se expressam nos mais variados vinhos. Na Europa, os melhores vinhos são conhecidos pelas suas denominações geográficas ou de origem, o produtor. Estas denominações não especificam apenas uma delimitação de área, mas também o tipo de solo, as castas de uvas usadas, métodos de vinificação e rendimentos por hectare de cada rótulo. As uvas Chadonny e Pinot Noir, por exemplo, são as mais importantes da Borgonha, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Malbec e Petite Verdot são as mais usadas nos vinhos produzidos na região de Bordeaux, na França. Já a Nebbiolo dá origem ao Barolo e ao Barbaresco, a Sangiovese toscana é a matéria-prima do Chianti e a Sangiovese Grosso, a base para o Brunello di Montalcino, vinhos italianos referenciais. As castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Zinfandel são uvas que têm qualidades e características comuns, mas que produzem vinhos de personalidades distintas. Mesmo quando cultivadas em países diferentes e vinificadas utilizando técnicas também diferentes, elas produzem varietais (vinhos produzidos

com uma só variedade de uva ou com grande percentual) que, sempre, exibem certas qualidades. Características e qualidades como o toque de ervas presente nos vinhos Sauvignon Blanc e nos aromas de ameixa, groselha e cereja, bem como os taninos marcantes de um Cabernet Sauvignon varietal. Entender o que uma uva deve ser, como vinho, é fundamental para o apreciador de vinhos apurar seu paladar. A casta Carménère foi amplamente cultivada no Médoc, de onde foi levada para o Chile, por volta de 1860. Foi dada como extinta até 1994, quando produtores chilenos perceberam que seus Merlot varietais com notas de beterraba eram, na verdade, feitos com uvas Carménère. Ela era cultivada, inadivertidamente, junto com uvas Merlot. Redescoberta, a Carménère foi eleita pelos produtores chilenos que, atualmente, extraem dela vinhos tintos suaves e fáceis de beber, que caíram no gosto de quem está se iniciando no universo dos vinhos. Menos adstringente que um Cabernet Sauvignon varietal, também sobressai pela cor lilás e pelo aroma frutado de cereja. O ideal é que se experimente três ou quatro varietais de um mesmo produtor. Assim, o apreciador, mesmo não sendo um iniciado, terá melhores condições de perceber as características de cada casta, descobrindo, inclusive, o que mais lhe agrada.

* Fonte Revista Mistral Inverno 2.012

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Zenólia de Almeida Doutoranda em Gestão pela UTAD. Membro da Academia Valadarense de Letras

O poder do

imaginário

O

homem sempre compartilhou símbolos e representações mentais, produtos de crenças e mitos construídos coletivamente. Gilbert Durand, criador da antropologia do imaginário, afirma, sabiamente, que “o símbolo é a epifania de um mistério.” Ao traduzir o desconhecido, o símbolo materializa-se em algo representativo de uma realidade invisível, que pode ser um objeto, uma idéia, uma crença. Quando o calendário registra sexta-feira 13, recordamos as velhas superstições de que sempre ouvimos falar e que, com o passar do tempo, entram na vida até dos mais céticos. Quem ainda não se assustou com a possibilidade de “passar debaixo de uma escada”, “ver um gato preto cruzar seu caminho”, “ter o espelho quebrado”? Quem já não foi tentado a “colocar uma ferradura atrás da porta” ou “um pé de coelho na bolsa” para dar sorte? Quem é que nunca “entrou numa casa nova com o pé direito” ou não “bateu três vezes na madeira para isolar o azar”, ou “cumpriu a tradição de jogar arroz nos noivos” para dar sorte no casamento? Algumas crenças se encontram tão enraizadas nas nossas vidas que acabam sendo incorporadas ao dia-a-dia, levando-nos a recorrer a algumas delas, sem sequer nos apercebermos. Mas, a grande questão é: se as crenças e superstições são culturalmente construídas, por que se tornam tão poderosas a ponto de, em seu nome, serem cometidos sacrifícios, violações, crimes, guerras, torturas, destituindo o homem de sua humanidade? Causa-nos grande temor saber que, por todo o mundo, mortes e rituais ligados a cultos satânicos fundamentados em crenças e/ou razões místicas, levaram a terríveis consequências. Lembro-me de que, no ano de 1978, James Warren “Jim” Jones, líder e fundador da igreja Templo dos Povos, levou ao suicídio em massa 918 membros da comunidade de Jonestown, na Guiana. No site da Revista “Mundo e Missão”, Ernesto Arosio registra outros fatos trágicos conduzidos por seitas: em dezembro de 1991, 30 pessoas beberam álcool

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industrial durante o ritual do Rev. Ramon Morales, no México; em março de 1993, após resistir por 51 dias a um cerco da polícia, o líder da seita do Ramo Davidiano, David Koresh (EUA), morre num incêndio com mais 70 pessoas; em outubro de 1994, 56 seguidores da Ordem do Templo Solar suicidaram-se ou foram mortos em Cheiry, Suíça e em Quebec, Canadá. Fato semelhante repetiu-se na França com seguidores da mesma seita, em dezembro de 1995; na Califórnia, em abril de 1997, na passagem do cometa Halley, 39 pessoas da seita Porta do Paraíso decidiram-se pela morte, acreditando que ao partir na cauda do cometa estariam buscando um mundo melhor. No ano de 2012, muitas foram as pessoas que acreditaram e se prepararam para uma iminente catástrofe prevista para 21 de dezembro, dia em que, segundo o calendário Maia, o mundo iria acabar. Os Maias tinham uma concepção cíclica do cosmo, com períodos de destruição e criação, onde, simbolicamente, ocorria o fim de uma era e o início de outra. Nesse caso, o encerramento de um ciclo foi interpretado, erroneamente, como o ‘fim do mundo’. Enquanto arqueólogos de diversos países se reuniram ao sul do México, nas ruínas maias, para discutir o suposto desastre, cidadãos dominados pela incerteza e ansiedade construíram bunkers subterrâneos, barcos nos jardins de suas casas, com estoques de alimentos e água, e outros buscaram refúgio em montanhas ou localidades onde (acreditavam) escapariam à destruição do mundo. Deixando de lado superstições e crenças que alimentam o imaginário cultural, suspeito que o grand finale do planeta terra possa estar associado ao cataclismo ambiental, resultado do desequilíbrio crescente na relação homem/natureza. Esse comportamento está levando à morte e à extinção de várias espécies. No futuro (quem sabe?), será a vez do próprio homem. O nome do antídoto é sustentabilidade e está ao alcance de todos nós.


A tendência é ser elegante

Tendências da Estação A boa notícia para quem gosta de estar sempre na moda são os novos tecidos. Com padronagens que vão pad das listras, passando pelos quadriculados e chegando, por que não, aos metalizados, nesta estação, os looks masculinos irão apresentar um visual bastante descolado. As versões “statement” carregam estampas, cores ou tecidos superelaborados. Mas cuidado! Os metalizados estão sim em alta. Se quiser se atrever, use com peças de tons neutros. Afinal, só ele deve sobressair.

REPRESENTANTE EXCLUSIVO DA MARCA EM VALADARES

Rua Belo Horizonte, 333 - Centro/GV [33] 3271-3429 11


Academia “Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco.” Crônicas 20:17

Alunos da Academia Jackson Moura com os faixas pretas: Augusto Santos, Francsico Jr. e Renato José

Sarah Loren Alvarenga: Atleta de MMA – Boxe – Jiu-Jitsu – Muay Thai

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Marlene Brum

Padre Francisco Vidal

Eu já passei por todo tipo de exercício, já fiz de tudo um pouco, e a única coisa de que eu gostei mesmo de fazer foi o boxe e Muay Thai, e vi que tiveram resultado rápido as aulas com o professor Jackson Moura. O exercício é muito bom e as aulas dele são ótimas. Ele é um excelente professor, muito profissional. Por tudo isso é que eu o recomendo a todos.

O período em que pratiquei boxe e Muay Thai foi realmente pela necessidade de condicionamento para o meu bem-estar. E foi ótimo. Tive aulas com o professor Jackson Moura, e posso destacar, do trabalho dele, sua disciplina e seu conhecimento, bem como a excelente técnica por ele adotada.


Jackson Moura O grande nome das artes marciais, como atleta e mestre

D

isciplina, garra, respeito, resistência, espírito de superação, além de um exemplar condicionamento físico. Atleta desde a infância e professor de diferentes modalidades, Jackson Moura conhece bem estes e outros benefícios proporcionados pelas artes marciais, uma paixão que ele herdou do pai, Ciro Antão de Moura, um dos precursores do ensino de judô na cidade. E foi justamente no judô que Jackson começou sua vitoriosa trajetória, chegando à faixa-preta, com muitas medalhas e campeonatos. Anos depois, como atleta do Exército no Espírito Santo, ele abraçou também o JiuJítsu, modalidade na qual também chegou à faixa-preta – conferida pelos mestres Carlson Gracie e Ricardo Delariva – e sagrou-se 5 vezes Campeão Pan-Americano, 4 vezes Campeão Sul-Americano e 4 vezes Campeão Mundial. Com orgulho, ele lembra que é o único faixapreta formado por Carlson Gracie em Minas Gerais. Com o crescimento do MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas), Jackson passou a treinar com o amigo e mestre Rodrigo Damm, em Vitória (ES), tendo como técnicos Daniel Mendes, no Muay Thai; e Adaílson Santos, no Boxe, técnicas nas quais se aprimorou também como professor. Dedicado ao extremo, Jackson sempre conseguiu conciliar suas competições com as aulas e, legitimando-se como professor, graduou-se em Educação Física, sendo inscrito nos conselhos regional e federal da categoria CREF/CONFEF, Nº 05564-MG. Como pós-graduação, ele cursou, na UFMG, uma especialização em Educação Física na Pré-Escola para crianças de 4, 5 e 6 anos, tendo como foco o judô. Atualmente, Jackson mantém seus treinamentos como atleta na Usipa, em Ipatinga, e destaca-se como mestre – faixa-preta de 3º grau – repassando seus conhecimentos marciais a dezenas de alunos a partir de 4 anos de idade. Também professor de MMA, Submission, Boxe, Muay Thai e Wretling, ele realiza um trabalho diferenciado nestas duas últimas modalidade, voltado para o condicionamento físico, e que tem atraído especialmente o público feminino. Em sua ampla e bem estruturada academia na Ilha dos Araújos, que comporta o maior tatame do Estado, ele fala com orgulho também das vitórias dos seus alunos: já são 18 faixas-pretas formados por ele; 12 deles campeões mundiais em suas categorias. Um sucesso profissional que também se traduz no número de filiais em Valadares, como a da Cidade dos Meninos (responsável técnico Augusto Santos - bicampeão mundial), e em outras cidades do Estado, como Ouro Preto e Cataguases, e até em Portugal. Tudo isso conquistado com muito talento, trabalho e o esforço permanente de uma vida inteira dedicada às artes marciais.

JACKSON MOURA TEAM Avenida Rio Doce, 975 – Ilha dos Araújos – Governador Valadares

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Olha o Passarinho! Por Rosane Santiago

Popularidade instantânea – milhares de pessoas esperando a primeira bênção. Ariel em ação no filme colegas

# VemSeamPenn

# Opapaépop.com Bastou a fumacinha branca apontar na chaminé do Vaticano para que, em segundos, as redes sociais fossem inundadas de informações e imagems sobre a escolha do novo papa. A hastag #HabemmusPapam (expressão oficialmente usada pelo Vaticano para anunciar que o nome do pontífice já foi definido) chegou ao topo do Trend Topics mundial em minutos, e por lá permaneceu até o dia seguinte. Depois de pouco mais de uma hora de suspense, o nome do Cardeal argentino Mario Jorge Bergoglio foi anunciado, e imediatamente notícias (boas e ruins) sobre ele começaram a pipocar na rede. No Brasil, além das notícias, multiplicaram-se as piadinhas exaltando a famosa rivalidade entre brasileiros e argentinos. Charges e brincadeiras à parte, o papa Francisco, desde que assumiu, vem numa escalada ascendente de simpatia junto aos fiéis, jornalistas e a opinião popular em geral. Simplicidade e carisma são, hoje, as duas palavras mais associadas a ele, na mídia.

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Uma das melhores coisas que acontecem nas redes sociais é quando as pessoas se mobilizam por uma causa e formam “correntes do bem” que, não raro, emocionam, comovem, aquecem o coração da gente. Recentemente, anônimos e famosos brasileiros fizeram subir a hastag #VeamSeanPenn, que buscava realizar o sonho do ator Ariel Goldenberg, protagonista do filme nacional “Colegas” – uma delicada comédia que fala sobre coisas simples da vida, através do olhar de três jovens com Síndrome de Down apaixonados por cinema. Fã do astro norte-americano, Ariel sonhava em tê-lo ao seu lado na estréia do filme. Com mais de um milhão de views, a campanha chegou até Sean, que não veio, mas recebeu Ariel e a esposa Rita Pokk (que contracena com ele no filme e também tem Síndrome de Down) em sua casa, nos Estados Unidos. O encontro teve direito a abraços, churrasco, caminhada na praia e um mimo especial como estímulo à carreira do brasileiro: a carta de indicação de Sean a melhor ator de 2001, pelo filme “Uma lição de amor” (em que ele interpreta um pai com deficiência mental que luta pela guarda da filha), foi retirada de um quadro na parede da casa do ator, autografada e entregue de presente a Ariel, que, além do presente, pode comemorar o sucesso do seu filme, que já bateu a casa dos 100 mil espectadores em todo o Brasil.

Reservado, Sean Penn não quis muitas fotos do encontro, mas este abraço correu o mundo através das redes sociais


2013 # Oscar O que teve de bom Não existe tapete vermelho mais cobiçado – e nem mais criticado – que o do Oscar. Nas redes sociais, tweets e posts no facebook detonam e elogiam em tempo real os vestidos, as escolhas,os premiados, enfim... tudo o que acontece na maior e mais glamurosa premiação do cinema. Este ano, com as estatuetas bem divididas entre vários filmes, não houve um supercampeão, e a maioria dos comentários acabou sendo mesmo sobre o tapete vermelho, moda e estilo. Respectivamente produtor e diretor vencedores do prêmio de melhor filme, os galãs George Clooney e Ben Affleck subiram ao palco ostentando barbas cerradas, tendência que ganha força entre os homens e divide a opinião das mulheres. Mas nada bombou tanto na rede quanto a queda da atriz Jennifer Lawrence, que tropeçou enquanto subia as escadas para receber o Oscar de melhor atriz, por sua atuação no filme O Lado Bom da Vida. O que acontece é que, além do filme premiado, ela também estrela a série de filmes baseados nos livros Jogos Vorazes, cujos fãs cultivam uma certa rivalidade com outras “trilogias”, como Crepúsculo e coisas do gênero. Daí para uma guerra de comentários tão maldosos quanto pueris entre as “torcidas” foi um pulo. Ou melhor, um tombo.

Os produtores de “Argo” – grande vencedor do Oscar – com o ator Jack Nicholson, que apresentou o prêmio: galã barbudo é “hot” ou “not”?

Momento “uóscar”: traída por seu lindíssimo vestido, Jennifer Lawrence tropeça (graciosamente, acreditem) na escadaria do palco.

# LindaHomenagem

Emoção na vida real e na ficção: cena de Iron Man 3 homenageia Ayrton Senna

Dia 26 de abril é a data de estréia mundial do 3º filme do Homem de Ferro, protagonizado pelo excelente Robert Downey Jr. Para os fãs do personagem a ansiedade é grande, e por isso mesmo o estúdio não se furta em distribuir nas redes sociais e sites especializados traillers, sneack peaks (trechinhos de cenas), pôsteres e imagens. Recentemente, o roteirista Drew Pearce postou o seguinte em seu twitter: “Dark #IronMan3 trailer fact: Pepper holding helmet to head is inspired by the shot of Ayrton Senna’s wife doing same thing at his funeral… [...] as seen in the amazing 2010 documentary “Senna”, about said brilliant, inspiring racing driver”. Deixando de lado a gafe de ele ter chamado a irmã do piloto Ayrton Senna de esposa, a homenagem é realmente linda: inspirada nos momentos em que Viviane Senna se abraça e aperta a cabeça contra o capacete do irmão em seu funeral (exibidos no documentário Senna, de 2010), foi escrita a cena em que Pepper Potts faz o mesmo com a máscara do seu amado Tony Stark. Drew ainda rasgou elogios ao documentário, dizendo que ele deveria ser exibido em escolas de todo mundo, e ao piloto. Em outro tweet, disse que é “uma pequena homenagem, mas significativa, espero“. 15


O brinde de Luana Pinheiro com suas belas clientes

Outono/Inverno 2013 Av. Jk, 1409 - Vila Bretas 33 3277.9069

Juliana Tavares

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Gisele Mira e Luana

Ellen Oliveira e ThaĂ­s Boldrin


Daniele, Regina, Beatriz, Carmen e Nicole

O

dia de lançamento da coleção outono-inverno da Parâmetro foi simplesmente um luxo, com centenas de clientes movimentando a loja durante todo o dia, em torno dos novos hits da estação! O sucesso do evento só comprova que o feeling fashionista da bela empresária Luana Pinheiro acertou em cheio mais uma vez, trazendo para a loja as tendências que estão fazendo a cabeça das mulheres que não abrem mão do estilo e do bom-gosto.

A empresária Luana Pinheiro

Juliana Nalon

Equipe Parâmetro

Ellen Bicalho e Luana

Dginany e Luana

Aline Pascoal e Luana

Sinara Neves e Regina Moreira

Gerlaine Nogueira e Luana

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Os deputados Dinis Pinheiro e Bonifácio Mourão

evento na ONCOLESTE

Dr. Célio Cardoso, Dr. George Simões, Dr. Paulo Bicalho, Dr. Emerson Silveira, Dr. Carlos Magno Jr. e Dra. Ana Beatriz Coppoli

Mirian Cardoso

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Foi um sucesso absoluto a 7ª Jornada de Gastroenterologia, Endoscopia e Cirurgia do Aparelho Digestivo, realizada na Oncoleste, nos dias 15 e 16 de março. Anfitriões de primeira linha, Dr. Célio Cardoso, Dra. Ana Beatriz Coppoli e Dra. Eusana Milbratz receberam dezenas de colegas, para dias de muito estudo e também de confraternização.

Dr. Paulo Roberto de Azevedo Bicalho, Dr. Márcio Resende (presidente do CRM/GV), Dr. João Batista (presidente do CRM/MG), Dra. Eusana Milbratz

Dinis Pinheiro com Geovanne Honório

DINIS PINHEIRO O dinâmico deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, comandou a sessão especial de prestação de contas que a ALMG promoveu na Câmara dos Vereadores, em Governador Valadares, no dia 4 de março. O evento faz parte de uma ação desenvolvida em 17 cidades do interior, com o objetivo de divulgar o que de mais importante aconteceu na Assembléia nos últimos dois anos, e contou com a presença de vários deputados, prefeitos da região, lideranças locais e representantes da comunidade. Entre as reivindicações populares, destaque para os pedidos pela duplicação da BR-381. O deputado Bonifácio Mourão e o vereador Geovanne Honório estiveram presentes.


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Cinquenta Tons de Cinza

ADJetivO: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

Médico / Psicólogo Placa na recepção do consultório do médico: “A consulta do Dr. X não tem tempo determinado, mas vale lembrar que o Dr. X não é psicólogo.”

Lula

Web I

Há uma frase célebre do filósofo Sócrates: “Só sei que nada sei.”

- Menino, sai desse computador. Chega! - Tá certo, mãe. Me dá dinheiro pra sair, então. - Vai pra onde? - Lan House.

Lula descobriu não sei como, gostou e pensou: “Essa é boa, vou usá-la.” Dizem até que ele não foi à posse de Fernando Hadad, a quem elegeu para a prefeitura de São Paulo, porque não sabia. Sobre a Rose, também, ele não sabe de nada.

Hacker baiano invade a rede...... para dormir.

Papa Argentino

Mobilidade Urbana

Os argentinos comemoram: “Perdemos as Malvinas mas ganhamos o Vaticano”.

Me enchi de otimismo e entusiasmo quando soube que o município vai receber R$ 92 milhões do PAC de Mobilidade Urbana. Um ervanário digno de aplausos.

Dizem que alguém perguntou, olhando para o céu: “Mas Deus não é brasileiro?” Veio a resposta: “Yo?”

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Web II

Quando começam as obras? Li no Jornal de Domingo que antes devem ser feitos os projetos executivos: dois anos ao menos. Ah, bom!

Pescam juntos há anos. Agora, a mulher do João bate o pé e diz que ele não vai. Ele telefona para os companheiros, e diz que não irá neste ano. A turma já está montando acampamento quando chega esbaforido o retardatário João. — João, como você conseguiu convencer a “patroa”? — perguntam. — Bem — responde o João. — Anteontem à noite, depois de ler Cinquenta Tons de Cinza, a “patroa” me arrastou para o quarto, mandou que eu a algemasse e a amarrasse à cama. Depois disse: “Agora, faça tudo que quiser”. Então, juntei as tralhas e vim pescar.

Aedes Aegypti Há um livro de Andrew Spielvar, entomologista de Harvard: “Mosquito, a História do Mais Letal Inimigo do Homem”, que afirma que os mosquitos são uma arma de matar eficiente, e estima que mosquitos tenham sido responsáveis por metade das mortes na história humana.


Inferno – O Mundo Em Guerra 1934 / 1945 de Max Hastings

Sem Camelôs

Vale a pena encarar as 750 páginas desse livro para lembrar como se deu a II Guerra Mundial e descobrir coisas incríveis: - “Cerca de 27 mil pessoas morreram diariamente entre setembro de 1939 e agosto de 1945 (ao menos 60 milhões de pessoas no total).” - Assustador lembrar que, durante a guerra, o mundo tinha, como mandatários de seus países, Hitler, na Alemanha, Stalin, na União Soviética, Mussolini, na Itália, e Francisco Franco na Espanha. Não é pouca coisa. - Desanimador descobrir que o papa da Igreja Católica da época enviou mensagem a Hitler congratulando-se com ele por ter escapado de tentativa de assassinato e lhe desejando longa vida.

O jornal O Tempo publicou uma série de reportagens desde 24 de fevereiro comemorando o décimo ano sem camelôs nas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Em 2002 havia ali 2.371 ambulantes cadastrados. A série de depoimentos de lojistas, empresários e lideranças, evidencia a importância do evento: - “Saída dos ambulantes fez a criminalidade cair e devolveu auto-estima ao coração da capital.” - “Concorrência desleal engolia vitrines e lucros.” - “Sem camelôs o centro cresce.”

O Anjo Pornográfico

Speak Spanish!

Vale, sempre, lembrar frases do grande Nelson Rodrigues:

O sujeito, num congresso na Flórida, começou a discursar em inglês, quando gritaram: “Speak spanish please! You are in United States of America!” (Fale espanhol, por favor! Você está nos EUA).

- “O Brasil é muito impopular no Brasil” - “O brasileiro não está preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma, mesmo em cuspe a distância. Isso implicaria uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.”

Uma Thurman Lembram-se da grande atriz Uma Thurman, dos filmes do Tarantino, Kill Bill, Pulp Fiction? Ela batizou sua filha mais nova: Rosalind Arusha Arkadina Altalune Florence Thurman Busson.

A propósito dos EUA, o José Simão diz que “o Obama é coisa nossa, parece filho do Bezerra da Silva (...)”. “Malando é malandro e Mané é Mané.” Bota uma bermuda e uma Havaianas nele. Ele devia ir pro Esquenta de Regina Casé.

Com a criação dos shoppings populares, antigos camelôs falam das mudanças: Zenaide Silva diz que camelôs ganharam respeito da sociedade. - “Não sou mais camelô, sou empreendedor. Nunca pensei que um dia eu seria dono de loja.” (Depoimento do excamelô e hoje microempresário registrado e com ponto fixo no Shopping Xavantes, Hélio Ferreira Pinto.) O prefeito que tirou os camelôs das ruas de BH foi Fernando Pimentel, do PT. Nossa prefeita é do PT. Por que não?!

- “Eu provavelmente não terei mais filhos, então simplesmente coloquei todos os nomes que me agradam mais.”

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Darlan Corrêa E-mail: darlancorreadias@gmail.com

Depois do Final Feliz C

rianças do mundo inteiro adormecem felizes, após o pai ler a célebre frase: ”E foram felizes para sempre”. Sempre gostei de ler (ou inventar) estórias para minhas filhas. E não foram poucas as vezes que perdi o sono pensando: “Mas o que aconteceu depois?”. Fico imaginando o seguinte relato: Branca e Rapunzel dividem um pequeno apartamento no centro de Onírica, capital do País dos Contos de Fadas. São muito amigas e morar juntas é a melhor solução para o momento que estão vivendo. Branca ainda se recuperando do fim da sua relação com o Príncipe Felipe. Como acabou um amor tão bonito?Vários fatores pesaram: o fato de morar no castelo com a sogra, que talvez fosse pior que a bruxa malvada; a profissão de Felipe – É duro ser casada com um príncipe! Um dia um ogro, outro dia um dragão, depois piratas... O marido não parava em casa! Mas, a gota d’ água, foi descobrir que o sem vergonha tinha outra mulher! Imaginem, montou um palácio para uma perua, chamada Adormecida, que ele acordou de um feitiço (parece que sua especialidade era o beijo levanta princesa!). Sogra ruim e marido ausente ela aturou, mas bigamia não, né? Sorte de Branca que Felipe, para abafar o escândalo, aceitou pagar uma boa pensão. Três anos após a traumática separação, sua vida começa a entrar nos eixos. No início foi duro. Começou a trabalhar na empresa do senhor João do Pé de Feijão, milionário do ramo dos ovos de ouro. Estava até indo bem como secretária, mas o safado do João não resolveu assediá-la? Branca conseguiu um advogado competente e ganhou uma boa e justa indenização. Com a grana, pode se dedicar à carreira de cantora. Quando jovem, adorava cantar no quintal do castelo da bruxa. Tinha um público fiel de passarinhos, coelhos e cervos. Hoje canta na noite em bares e consegue sobreviver com relativo sucesso. Sua vida amorosa também está se estabilizando. Engrenou

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um namoro com Feliz (sim, o anão!). Ele se desligou da mina de diamantes, depois de uma discussão com Zangado. Vendeu sua parte e entrou de sociedade com o Grilo Falante numa Radio FM. Ela e o namorado, às vezes, sentem certo preconceito, mas não ligam. Branca, sorrindo, repete os versos que cantava Simone: ”Agora eu tenho é fome de homem que seja feliz!”. Morar com Rapunzel é ótimo. A amiga se separou recentemente do Príncipe Alfredo Leopoldo, preso por se envolver num escândalo financeiro em seu reino. Ela agora só usa cabelo curtinho e sai de óculos escuros, para evitar os paparazzi. A gata está namorando com Pinóchio, um ótimo rapaz, que toca sua fábrica de brinquedos, depois da morte de Gepeto, seu pai. Branca e Rá, no fim de semana, vão sempre visitar a amiga Bela, que está internada numa comunidade terapêutica, para se tratar de problemas com álcool. A coitada não superou a morte de seu maridão, o Fera, depois de prolongado tratamento de moléstia veterinária. Corajosa, Bela está superando sua dependência química com o ótimo tratamento da comunidade e com o apoio de seu novo amor: Quasímodo, o corcunda, rapaz de alma nobre e muito religioso. Ele fundou, inclusive, uma nova igreja Pentecostal “Os corcundinhas do Calvário”. Semana que vem, Branca vai cantar no aniversário da socialite viúva Cinderela (sim, a do sapatinho!). Uma ótima oportunidade descolada por Feliz e seu sócio Grilo Falante. Imaginem que a Cindy agora é dona da boate mais badalada de Onírica! Quando enviuvou do Príncipe George, que engordou demais e acabou tendo um fulminante infarto, pegou sua polpuda herança e, além de fazer uma cirurgia de redução de estômago, montou o negócio dos seus sonhos: a boate “Abóbora de Cristal”. Branca acha que, se agradar na festa, pode descolar uma grana para financiar seu primeiro CD independente.


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entrevista - José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio de Lima

Adolpho – Vamos começar indagando ao Mauro, ou ao José Geraldo, ou aos dois: são quarenta anos de formados, é isso?

José Geraldo – São quarenta anos. Vamos fazer agora, no final do ano, quarenta anos de formados. Nós nos formamos no final de 1973. Adolpho – Na Univale...

José Geraldo – No MIT. Somos da segunda turma de engenharia, houve uma turma antes, mas somos a primeira turma que completa quarenta anos com uma festa, um encontro, que vai acontecer aqui em Valadares. Mauro – Tem uma parte dessa turma que complementou o curso em outros lugares, em Volta Redonda, por exemplo, O Evandro, do Chumbinho, o Gustavo, do Dr. Siva, que foi e depois voltou, o Sérgio Fernandes, o Cacá. Até hoje, eles fazem parte, como se tivessem formados conosco. José Geraldo – Há cinco anos atrás, quando dos 35 anos de formados, também promovemos um encontro da turma, fomos à Univale, tiramos fotos deles. Essa turma tem uma característica interessante: quase metade dela é de oriundos do Colégio Ibituruna, e a outra parte é oriunda de outras cidades, de outras regiões: Rio de Janeiro, Vitória, Volta Redonda, etc. E houve uma grande integração. Sou de Campos (RJ), cidade extremamente tradicional, Vim pra cá e achava muito interessante ninguém perguntar de quem eu era filho, quem era meu pai. Isso porque Valadares era uma cidade muito nova – e ainda é – e naquela época já se falava da característica oposta à de Teófilo Otoni, onde para se entrar no Automóvel Clube era complicado, típica cidade tradicionalista. Aqui não. A cidade recebia – e recebe – a todos de braços abertos. Enfim, esse é o quinto ou sexto encontro que promovemos. No último, fizemos um churrasco de confraternização no Aeté, e fizemos na noite seguinte um jantar no Absolut, restaurante que já fechou. Fizemos também um tour pelo Campus I e pelo Campus II, quando fomos recebidos pela reitora. Hoje, nós já 24

ILUSTRAÇÃO ADOLPHO CAMPOS

O grande patrimônio de uma Escola são os egressos. Harvard tem muito dinheiro por quê?

temos confirmados 20 pessoas para o encontro. A turma era de 29, mas quatro já faleceram. Adolpho – Parabéns. O índice de mortalidade está até baixo (risos)...

José Geraldo – Nós fizemos vários encontros dessa turma, em diversos locais: I Juca Pirama, Pico da Bandeira, etc, mas no último fizemos aqui, e dessa vez os próprios participantes de fora quiseram fazer aqui. Adolpho – Dos de fora, quem são essas pessoas, quem são os mais notórios, os mais famosos?

Mauro – O mais famoso sou eu (risos) ... José Geraldo – Tem o Fernando Paolielo, tem o Manoel Fraga, que tem uma empresa no Oriente Médio... Adolpho – Tem chance de ele trazer uma empresa para nós? (risos)

José Geraldo – ... Sobre vir empresas para cá, ando pensando ultimamente que foi até bom a não vinda da Usiminas para cá. Em 1965, 66, quando da criação do MIT, os líderes de Valadares entenderam que a demanda de Ipatinga era por mão de obra qualificada, e decidiram trazer uma escola de engenharia mecânica e de metalurgia para Valadares, e foi quando começou a grande história da grande indústria que é a do ensino superior em nossa cidade. Uma indústria do século 21. Mauro – A Usiminas foi o primeiro empreendimento do Japão pós-guerra, fora do Japão, e havia ene variáveis para que escolhessem aquele local, para implantá-lo. E sem injunções políticas. Adolpho – Mauro, vocês tiveram contato com o Ildon Pinto?


Mauro – Sim. Quando era chefe do escritório da Usiminas no Japão, fiquei dois meses com ele lá. (Nessa parte da entrevista, ficamos sabendo que o Mauro e o José Geraldo exerceram fortemente a profissão de engenheiros. O Mauro, principalmente na Usiminas, e o José Geraldo com passagens na Açominas, desde sua implantação em Ouro Branco, e depois em Barcarema (PA), num projeto de US$ 6 bilhões.) José Geraldo – Quero insistir no tema de que a vinda de uma grande indústria não seria bom para nós. Mudaria toda a nossa realidade, e perderíamos a bela cidade que temos, sem poluição ambiental, sonora... Adolpho – Duvido que exista outra cidade com a poluição sonora que temos aqui, com as centenas de carros de som que circulam por aí, sem nenhum controle... Valéria – Tem isso em qualquer lugar... Adolpho – Não tem, não. Por causa de uma parceria que temos, o Lincoln e eu, no negócio de construir hotéis, tenho ido a diversas cidades do mesmo porte de Valadares, e não vejo nada parecido. Valéria – Claro que tem. Atendo a Farmácia Indiana, que tem 54 lojas, daqui até Jequié, e em todas têm...

Mauro – Mas aí você está indo para a Bahia, Teixeira de Freitas, etc. Aí não vale. Aqui os carros de som são abusados... Lincoln – Isso é falta de comando, de autoridade. Falta de gestores.

Mauro – Se não fosse isso, a porta do Bradesco não estaria intransitável, como se encontra hoje, por causa dos camelôs. E a Rua Israel Pinheiro não estaria como está. Valéria – Vocês se formaram há 40 anos. Quando se formaram, como imaginavam que estaria Governador Valadares hoje?

Mauro – Eu não pensava nisso. Não lembro (risos)... José Geraldo – Mas, na época, a cidade já era moderna. Em 1968 nós tínhamos nas salas circuito interno de TV. Não havia professores suficientes, e nós assistíamos aulas na TV. Lógico que havia aulas presenciais (palavra moderna essa). Adolpho – Graças a quem vocês tinham essas modernidades? Graças ao Talmir Canuto Costa.

José Geraldo – E graças a quem trouxe o Talmir Canuto. Mauro – Na época, meu pai era presidente da Câmara, e a verba para o veículo da

Câmara – uma Veraneio, talvez, na época – papai pegou essa verba e doou para o MIT. Com esse dinheiro foi comprado o circuito de TV para a escola. Adolpho – Nessa época, seu pai ganhava salário na Câmara?

Mauro – Não. Não ganhava. José Geraldo – Nesse nosso encontro, esperamos retratar o espírito do MIT, o espírito da nossa turma e a participação de lideranças que contribuíram para a nossa formação, como o Prof. Armando Vieira, que vai ser homenageado “in memoriam”, o Prof.. Luiz Cláudio Almeida, que mora hoje em Brasília, e que foi professor no Colégio Ibituruna dessa turma oriunda de lá. Adolpho – Quando articulamos esta entrevista, que está acontecendo hoje, fiquei pensando o quanto a Fundação Percival Farquhar, o MIT, a Univale, têm sido importantes na trajetória de nossa cidade, e que esse encontro de vocês pode servir para dar uma levantada na FPF e na Univale, que têm passado por tantas dificuldades. Por isso mesmo é importante que esse encontro seja divulgado.

José Geraldo – Penso que a FPF e a Univale têm passado por dificuldades, mas podem ser salvas. Acredito que tem saída para essa crise. E um dos caminhos para isso é mostrar o quanto a FPF e a Univale têm sido e são importantes. Mauro – Os formandos aqui, os egressos, têm participado dos principais projetos nacionais: Usiminas, Acesita, Cenibra, Açominas, Belgo, Itaipu, etc. Lincoln – O MIT, antes, e a Univale, agora, têm tido um papel importante, formando profissionais de alto nível.

José Geraldo – Nós temos que buscar excelência para que os pais dos rapazes e moças da nossa cidade não mandem os filhos estudar em outros lugares, como tem acontecido. Adolpho – Vamos manter a moçada aqui, estudando aqui, mas temos que cobrar, permanentemente, melhorias na qualidade do ensino. Valéria – Quando vocês estavam estudando no MIT, imaginavam que a Escola se transformasse, evoluísse, e chegasse a ser uma Universidade?

José Geraldo – Eu imaginava porque eu, ainda estudante, participei inclusive da criação do ETEIT, tendo sido professor ali, e tendo executado o projeto elétrico da construção dele. E via o processo de crescimento e expansão. Na nossa formatura, no auditório do Imaculada, tivemos notícia de que nossa Escola tinha sido reconhecida pelo MEC. As coisas estavam evoluindo, estavam acontecendo. Tive oportunidade de ser professor no ETEIT, inclusive para poder pagar meu curso. Paguei parte do curso lecionando no ETEIT, e com a ajuda do Prof. Armando Vieira, que pagou a minha matrícula no segundo ano de engenharia, porque eu não tinha o 25


entrevista - José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio de Lima

dinheiro. Dois meses depois eu pude reembolsar. Mauro – Ele fez isso com vários alunos... José Geraldo – Com esse espírito, a gente só podia acreditar que as coisas iriam evoluir. Valéria – Como você veio parar aqui em Valadares? E por quê?

José Geraldo – Vim pra cá contra a vontade da minha família. Perdi minha mãe quando tinha 13 anos e fui morar no Rio de Janeiro, com uma tia, e ela era casada com um cientista do Museu Nacional, Prof. Walter, estudioso de astrofísica, mecânica quântica, buracos negros. Morei seis anos com eles. Vi a propaganda do MIT no Jornal dos Sports, que dava cobertura para vestibulares. Então fiz vestibular e vim morar aqui, para estudar e trabalhar. E trabalhei como professor, dando inclusive aulas particulares. Pendurei algumas contas na Drogaria Santa Terezinha...

“...foi quando começou a grande história da grande indústria que é a do ensino superior em nossa cidade. Uma indústria do século 21.” Adolpho – Antônio Rodrigues Coelho, grande cidadão... Lincoln – Voltando para a Univale e FPF, acho que, agora, estamos num momento, com o cenário atual, em que a Univale precisa ser repensada. Com a experiência de vocês, experiência de mercado, com destaque empresarial, vocês podem contribuir participando de um conselho estratégico, que está sendo criado. Quem sabe, vocês que estão comemorando 40 anos de formados não poderiam criar um grupo pensante para ajudar a encontrar novos caminhos para a FPF e a Univale? Adolpho – O Lincoln está dando uma idéia sensacional. A Univale precisa ser revigorada, ela precisa que a cidade a abrace (é uma expressão de que não gosto, mas é útil). A cidade precisa voltar a dizer como dizia no passado: “Queremos a Univale, gostamos da Univale”. Governador Valadares parou de gostar da Univale, talvez por culpa dela mesmo.

Mauro – Acho que a crise que a Univale vive está relacionada à crise do país. Para se ter uma idéia, o último engenheiro que fichei na Usiminas foi em 1979. Veio o choque do petróleo. Fica fácil culpar a administração do Hermírio e de outros. O Hermírio, na época dele na FPF e na Univale, estava dentro de um furacão de uma crise nacional, sob todos os aspectos. Antes do Plano Real o país viveu uma inflação de 80% ao mês. O país estava em ebulição. A Univale sofreu em cheio essa crise. Adolpho – O Mauro fez um diagnóstico acertado. Antes da crise que o Brasil viveu, a Univale recebia recursos polpudos dos governos e da Vale. Essa fonte secou repentinamente.

José Geraldo – A Univale também tem suas culpas. Ela se distanciou da sociedade, e a comunidade tem de se sentir dona da Univale. O presidente da FPF, Francisco Silvestre, outro dia me dizia isso e da necessidade de se criar uma sinergia da universidade com a cidade. Lincoln – Sua turma de egressos pode ajudar... 26

Adolpho – Virou um dos esportes favoritos na cidade falar mal da Univale... Valéria – Inclusive alguns estúpidos que dependem dela.

José Geraldo – Você vai ver que vários egressos da Univale ocupam postos importantes na cidade: a prefeita é engenheira formada lá, o presidente da União Ruralista é egresso da Univale, o ex-presidente da Associação Comercial também se formou na Univale... Lincoln – Juízes, promotores, etc.

Mauro – A Univale tem 37 mil ex-alunos. Vários egressos participaram de projetos importantes para a região e para o país. Então, temos amor pela Escola. Vamos lançar, divulgar o nosso amor pela Univale. Eu me senti muito bem quando, de certa forma, representei a Escola. Na verdade eu não gostava muito do Talmir... Adolpho – (provocando) Ele era de direita, reacionário... (risos)

Mauro – ... é. Reacionário, ditador (risos). Mas eu fui apresentar um trabalho num congresso internacional, e era no Rio, no Hotel Nacional. Eu estava morrendo de medo, tremendo, um “jacaré” de Valadares. Quando me sentei no auditório esperando a minha vez, quem se sentou do meu lado? Talmir Canuto. “Senhor Mauro, estou muito orgulhoso que um ex-aluno nosso esteja aqui. Nosso trabalho lá de trás já dá frutos. Estarei atento”. Me senti orgulhoso de ter me formado aqui. Adolpho – O Talmir era uma figura genial...tenho grande admiração por ele.

José Geraldo – O grande patrimônio de uma Escola são os egressos. Harvard tem muito dinheiro por quê? Um dos motivos é que seus egressos, presidentes, empresários, líderes, dão retorno, inclusive dinheiro, para a universidade. Valéria – A diferença é que Harvard sabe quem são os seus egressos e os valoriza. Se perguntar para a Univale quem são os egressos dela, ela não sabe...

José Geraldo – Acho que aqui, hoje, pode ser um pontapé inicial de valorizar e envolver os ex-alunos. Adolpho – Vocês têm que colocar isso na mídia.

José Geraldo – Foi por isso que conversamos com você e a Lena, para estarmos fazendo essa entrevista. Adolpho – Acho que, a partir da idéia do Lincoln, o encontro festivo da turma de vocês pode ser mais produtivo que os anteriores, em favor da Univale. Acho, inclusive, que a partir de um posicionamento mais firme da sociedade, da cidade, em favor da Univale e da FPF, isso pode influir até em certas decisões judiciais.

Mauro – Os alunos daqui têm que declarar: eu convivi com engenheiros de Ouro Preto, da Federal de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, da USP, da Universidade de Tóquio, de Frankfurt, de


Harvard. Freqüentei tudo isso, sendo formado aqui, lidando com transferência de tecnologia. Tudo começou aqui, e mostra a importância da nossa Escola. Eu me considero um engenheiro de sucesso, tenho diploma de engenheiro e sou engenheiro. Nunca fui desrespeitado ou peitado em lugar nenhum. Lena – Me lembrei que o José Geraldo falou da cidade onde nasceu, das suas origens, e o Mauro, não. Adolpho – A Lena tem razão. Nós sabemos que o Mauro é daqui, mas os leitores podem não saber.

Mauro – Nasci aqui (Mauro é filho de Eurides Inácio de Lima) e meu pai falou assim pra mim: “Você vai estudar em Viçosa, porque os filhos do meu amigo Geraldo de Melo estudam lá. Então, está tudo arrumado e você vai morar lá”. Eu disse a ele: “Meu pai, não vou, não. Vou estudar aqui”. E estudei aqui. Lincoln – Pensei que você tinha nascido em Brejaubinha (risos)...

Mauro – Nasci aqui, na Rua Prudente de Morais. Meu pai também não era de Brejaubinha, era de Roças Novas, e minha mãe, de Naque. Ela é Boechat. Valéria – Mauro, por que você voltou para Valadares?

Mauro – Porque eu tenho uma tendência para ser herdeiro. Minha mulher recebeu uma herança... Valéria – Ela é de onde?

Adolpho – E agora, segundo o José Geraldo, a casa vai ter internet. Wireless! (risos)

(Nessa parte da entrevista, o Mauro vai ao banheiro e encontra duas revistas: Veja e Carta Capital. Volta com as duas e diz: “Por isso é que a Univale é importante: leia o título da Carta, uma revista de esquerda `Morte de um líder´. A praga da revista Veja traz na capa `Chávez, a herança sombria´. O Carlinhos Cachoeira é quem pauta a Veja) José Geraldo – Viemos aqui para falar do nosso encontro, da nossa confraternização... Mauro – Viemos para falar da Univale. Nossa festa não tem a menor importância, se comparada à Univale. José Geraldo – É mesmo? Mauro – Nossa festa é para festejar a Univale, que abriu para nós o mundo. Adolpho – O Mauro, hoje, está inspirado...

Mauro – Abriu para nós o mundo (a Univale). Uns aproveitaram, outros não. Adolpho – Uns foram para o PT, outros para o PSDB... (risos).

Mauro – Eu estaria preocupado se tivesse ido para o PSDB, contumaz perdedor. Adolpho – Perder não é demérito, faz parte...

Mauro – (rindo) Mas ganhar é muito melhor, né?...Gosto da democracia do judeu: “Venha a nós o nosso reino, e seja feita a nossa pura vontade”...

“A Usiminas foi o primeiro empreendimento do Japão pósguerra, fora do Japão...”

Adolpho – Para vocês verem o tanto que ele gosta de judeu...

Mauro – Sou de origem judia suíça ... sou judeu. Boechat é judeu suíço. Adolpho – Conheci um judeu armênio, uma das pessoas mais bacanas que conheci: Levon Necersian, um pedrista. Lena – Vamos voltar às perguntas... Todos – Valéria, desliga esse Ipad!

Mauro – Minha mulher é daqui. Então, ela recebeu uma herança e eu vim cuidar da herança dela. Valéria – E o José Geraldo, por que voltou?

José Geraldo – Desde que vim para Valadares, eu tinha uma tendência a gostar do campo. E comecei a ter contatos com fazendas, e fazenda passou a ser um sonho meu. Depois a fazenda se tornou um negócio da família, e uma oportunidade de investimento da família. Agora, o propósito sempre foi de comprar a fazenda e morar nela, o que veio a acontecer. Adolpho – É raro fazendeiro morar na fazenda...

Mauro – Vocês conhecem a fazenda dele? Num lugar daquele até eu moro, não moro é na minha, onde a casa é uma árvore... (risos)

Lincoln – Quero fazer uma observação sobre o mercado. A Marieta (mulher do Lincoln) dá aula na Engenharia da Univale e observa que vários alunos dela, que não são os melhores alunos, estão bem colocados no mercado. Seria talvez porque o mercado precisa de lideranças, de bons comunicadores com bom relacionamento? E, então, nesse caso, a universidade teria que ter um olhar para essa questão?

José Geraldo – Acho que existe uma dissociação entre as necessidades do mercado e o que é colocado na grade curricular. Acho que o currículo no Brasil ainda é muito direcionado para a pesquisa e o desenvolvimento, e menos para o mercado. A universidade precisa se reciclar. Adolpho – A questão se resume em educação e em foco. O Brasil não tem nem uma coisa nem outra. Vejam os EEUU agora extraindo combustível do xisto, enquanto o Brasil não se encontra para resolver as questões do pré-sal, dos royalties, etc.

José Geraldo – Enquanto isso, a Bolívia seqüestra uma planta industrial da Petrobras, paga com o nosso dinheiro, e o nosso ex-presidente diz: “Não. Eles têm 27


entrevista - José Geraldo Pedra Sá e Mauro Inácio de Lima

direito do subsolo. Vamos entregar para eles”. Se fosse com os EEUU seria diferente: “O quê?! Ou devolve ou vamos ver como fazer”. Isso é cultural, somos colonizados. Adolpho – Ao final tudo se resume numa coisa só: educação. O Brasil deveria votar no Cristovam Buarque, para pelo menos fazer uma tentativa de implantar o foco da educação no país.

Mauro – Eu votaria nele... José Geraldo – Nós estamos com a educação em frangalhos. Mauro – Nós estamos com as famílias em frangalhos. Estamos com a sociedade em frangalhos. O problema nosso é de desagregação social.

“Penso que a FPF e a Univale têm passado por dificuldades, mas podem ser salvas. Acredito que tem saída para essa crise.”

Lena – Valéria, faz uma pergunta...

Mauro – Realmente, a Valéria está calada, ela que era uma repórter polêmica... Valéria – Hoje, eu tenho uma agência de comunicação integrada, a Óbvio. Atendo alguns clientes: Fiemg, Periquito, Cooperativa, Baterias Raiom, Farmácia Indiana. Já fui assessora de imprensa do José Geraldo, na época do frigorífico.

Mauro – Que foi uma idéia boa, e o José Geraldo se dedicou muito, como sempre se dedica. Lincoln – O que eu pude fazer, para a idéia prosperar, eu fiz na Associação Comercial. Achei que a ideia era importantíssima para a cidade. Mas a Matisa quebrou e atrapalhou. É isso José Geraldo?

José Geraldo – Foi. Uma pena, quatro sócios nossos tinham créditos a receber ali. Tínhamos feito uma sociedade de capital aberto e estávamos nos preparando para lançar ações. Dez dias antes, o frigorífico quebrou. O projeto, inclusive, era uma prioridade para o governo estadual. O BDMG abriu as portas, assegurou o financiamento, dali saiu uma carta para o governador, dada a importância do projeto.

as formatações de se aglutinar pessoas em torno de uma idéia, isso também é merecedor de reconhecimento. O que a Associação Comercial fez foi incentivar uma idéia. Mauro – Você deveria ter dado um “toco” nele, na hora. Eu não participo dessa comunidade ativa de Valadares – e até me penitencio por isso – e vejo o José Geraldo sempre participando com muito esforço. Ele é um idealista, um vencedor. E é disso que nós precisamos. A nossa escola (Univale) precisa exatamente de nós, ex-alunos, perguntarmos: o que nós podemos fazer por ela? Esse bate-papo aqui hoje foi muito importante para mim, porque agreguei uma nova idéia acerca do que nós podemos fazer pela escola. Nesse encontro nosso precisamos discutir isso. Nós somos devedores do MIT/Univale. Adolpho – Isso você não pode ficar falando (que são devedores), senão o Francisco Silvestre vem atrás de vocês (risos)...

Mauro – O Chico é meu primo, é casado com a filha da minha prima. Voltando ao assunto, essa escola (MIT) abriu o mundo para nós. Abriu o mundo para mim, eu aproveitei dentro da minha competência, que era muita, e o José Geraldo é um dos caras mais abençoados da nossa turma, porque é um dos milionários da turma. O cara chegou aqui e foi para a Pensão São Felix e hoje é um cara estabilizado, faz o que sempre gostou de fazer – era seu sonho – e tem dois filhos que qualquer um que tiver um dos dois é biliardário. E a mulher dele é fantástica. Esse moço é um dos milionários da nossa turma, graças à nossa escola.

Os formandos aqui, os egressos, têm participado dos principais projetos nacionais: Usiminas, Acesita, Cenibra, Açominas, Belgo, Itaipu, etc.

Mauro – Qual governador? José Geraldo – Aécio Neves. O projeto não se concretizou por uma questão de conjugação empresarial daquele momento. Valéria – Uma pena, porque o projeto andou passo a passo tão bem... Lincoln – E era uma planta que visava exportação. Não entendo Valadares, que é uma bacia leiteira e de pecuária de corte e tem um subproduto que é o couro, que é jogado fora, e ia haver um curtume para contemplar isso.

José Geraldo – Na época, cheguei a receber um troféu e houve gente que veio a mim para criticar: “Ah, mas o frigorífico não está pronto”. Não respondi, mas deveria ter respondido que as idéias, 28

José Geraldo – Escolhi voltar para Valadares para retribuir alguma coisa a Valadares. Fui, inclusive, conselheiro do Conselho Diretor da Fundação Percival Farquhar. Depois saí, mas sempre estive à disposição da FPF. Consegui tantas coisas na minha vida... e na verdade eu sempre quis ajudar, participar e pagar uma dívida minha, que eu sentia ser devedor. A entrevista chegou ao fim com um registro importante: na confraternização de 40 anos dos egressos do MIT, o Fire Boys vai tocar...


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Duas construtoras unidas pela mesma tradição e credibilidade A Construtora Predileta e a Construtora Diretriz são duas empresas familiares que fazem parte do Grupo Predileta, criado por Jadir da Silva Neto e irmãos. A Construtora Predileta foi criada há 37 anos, em 25 de fevereiro de 1976, e a Construtora Diretriz é bem mais nova, nasceu em 2001. As duas têm no comando os empresários Luiz Alberto Jardim e Otto Carlos Neto Oberloser, e uma eficiente equipe de engenheiros, técnicos e estagiários. Ambas possuem o certificado ISO- 9001 e PBQP- H nível A e atuam em duas vertentes.

Construtora

Diretriz Atua na vertente de obras por empreitada global e, muito raramente, por administração. Tem um portfólio de obras importantes, públicas e particulares: n Concessionária Toyota n Praça de Estação n Parque Natural Municipal n Anexo do Hospital Samaritano

Concessionária Toyota

Parque Natural Municipal

Decidiu investir no Programa Minha Casa Minha Vida. Para isso agregou à sua atuação nessa área os parceiros Guimarães Serviços de Engenharia Ltda e Tecplan Engenharia. Nesse segmento já tem diversos empreendimentos: n Figueira do Rio Doce – 372 unidades (entregue) n Residencial Vila do Sol e Residencial Vila do Sol II – 212 unidades

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Praça da Estação

Anexo do Hospital Samaritano

(em fase de conclusão) n Loteamento Santos Dumont – 151 unidades (em construção) n Loteamento Vitória – 653 unidades (em início de obras) Ressalta-se que em alguns desses conjuntos habitacionais foram executados também as obras de infraestrutura, com terraplanagem, abertura e pavimentação de ruas, etc.


Construtora

Predileta A Construtora Predileta atua na vertente de condomínios residenciais e empresariais, obras a preço de custo por administração. Essa modalidade oferece aos investidores/condôminos um preço final do imóvel até 30% menor do que o de mercado. Trata-se na verdade de uma associação de pessoas em condomínio, com o objetivo comum de adquirir um bem imóvel, formando uma poupança para erguer um empreendimento que será construído por uma construtora. O portfólio da Construtora Predileta nesse segmento é invejável:

Residencial Oitis

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Residencial Serra Lima

Residencial Oitis – entregue Residencial Serra Lima – entregue Medical Center – final das obras Residencial Marajoara – em obras Residencial Columbia – em obras Residencial Vitória – em obras Residencial Daflon – em obras Medical Center

Residencial Marajoara

Residencial Columbia

Residencial Vitória

Residencial Daflon

Parceria com a Associação Médica O histórico da Construtora Predileta, sua credibilidade, e a confiança que conquistou no mercado imobiliário credenciaram-na a ser escolhida pela Associação Médica como parceira, em conjunto com a Byrro Associados e a Arquiplan Ltda, para a construção do Empresarial La Vitta, que, quando construído, abrigará a Casa do Médico (sede da Associação Médica). As obras se iniciaram em março, como havia sido determinado pela assembléia dos investidores. 31


Foto: Beth Color

R. Berilo, 1.866 - B. S達o Raimundo - Gov. Valadares - MG Tel: 33 3271-6416 / 33 3271-0542 www.dginanybittencourt.com.br

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Vestido: Requinte Noivas Tiara: Raquel Pegas


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Trabalhamos com maquiagem para fotos e vídeo - HD Definition

Foto: Bebel Tostes

Vestido: Ateliê de Noivas

É no prazer que tem pela profissão que Dginany Bittencourt pauta seu trabalho à frente do seu Instituto de Beleza. Além da estrutura física, Dginany faz questão de trabalhar com os melhores produtos e uma equipe de profissionais de alto nível. Entre os muitos diferenciais, um que merece destaque é o espaço dedicado às noivas, onde elas recebem um tratamento único e especial, à altura de toda a beleza e emoção vividas neste “Grande Dia”.

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“Há 50 anos às margens do Rio Doce nasceu uma obra de Educação e Fé”

Festa de comemoração dos 50 anos Missa celebrada por Dom Werner em comemoração pelos 50 anos do Colégio Lourdinas

Equipe Vespertina do Colégio Lourdinas Amigos Lourdinas, Ivana, esposo e filha Dircilene e Alcyr, Beatriz e Dennilson,

Darley Lima, Graziela, Cida Monteiro e Flávia Maciel

Equipe de coordenadores do Colégio Lourdinas: Irmã Zenilda, Irmã Josea, Irmã Lessandra, Nancy, Vanderléia, Márcia, Beatriz, Irmã do Bom Conselho, Irmã Marta e Adriana

E

m 2013, o Colégio Lourdinas celebra suas Bodas de Ouro. Fundado em 11 de fevereiro de 1963, sob orientação das Irmãs da Imaculada Conceição de Nossa Senhora de Lourdes. Localizado às margens do Rio Doce, na Ilha dos Araújos, num espaço privilegiado, a escola foi crescendo e acolhendo alunos e familiares, tornando-se uma instituição educativa de referência e qualidade em nossa sociedade. A escola conta com um grupo de profissionais altamente qualificados. Faz parceria com a Rede Pitágoras desde 2002, o que garante uma metodologia diferenciada e cada vez mais reconhecida.

Zezé e Irmã do Bom Conselho

Kenia, Marcelo Melo, Paulo e Margarida

Acássio, Joana e Adair José

Lucas Valadares, Márcia Magalhães, Jamila e Edmar Alves

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Vanessa Prado, empresária

Otto Carlos Neto e Rosele

Vilma Lima

Dênis e Vanderléia Valadares, Valéria e Maurício Correia

Daniela, Ariela e esposo

Márcia Dantas, Liliane, Fabíola Moura e Flávia Maria

Minha história com o Colégio Lourdinas começou há quase 20 anos, quando meu filho mais velho, Flávio, foi estudar lá. Desde o primeiro dia, eu me encantei com o sentimento de família que a escola desperta. Fomos muito bem acolhidos pela Irmã do Bom Conselho e por todo o corpo docente. Meu caçula, Henrique, também estudou no Colégio Lourdinas e, ao longo de todos os anos em que eles estiveram lá, eu sempre percebi essa preocupação com a formação integral do ser humano, além de ter um excelente nível de ensino. Sempre fiz questão de ser uma mãe presente na escola e dedicada à educação dos meus filhos, e ter este respaldo e atenção que a escola tem para com a família foi uma coisa que fez toda a diferença. É por isso que eu, meu marido e meus filhos (hoje já crescidos) temos tanto carinho por essa instituição e nos sentimos felizes em ser parte desta celebração de 50 anos de fundação.


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Aniversário de

Francisco Silvestre

Wellington Braga e Socorro

Sandro Fonseca e Valéria

Aniversariante Francisco Silvestre, Tânia com filhos Vinicius, Marcela e Victor

Ao lado de sua linda Tânia, que comandou a festa, Francisco Silvestre recebeu em grande estilo para brindar sua nova idade. O astral dos anfitriões contagiou a todos, transformando a noite no mais absoluto sucesso. Sebastião Siqueira, Lorena e Paulo Cunha

Jackson Lemos e Aline

Ricardo Miranda e Márcia, Francisco Silvestre

Sabbagh e Luciane

Massoca e Bel

Vinicius e namorada

João Marques e Silvana

Mylene Lucca e Norton Calvi Viggiano

Lintz e Cristina

George Simões e Fatinha

Dr. Ronald e Gracinha



Festa surpresa para

Beré

Festa surpresa preparada por Izabel Miranda, com a participação das amigas do coração, emocionou a guerreira Beré Magalhães que fez transbordar de carinho a noite especial, que deixou um gostinho de “Quero Mais”.

Izabel Miranda e Bere

Kaká, Bere, Bel, Delcimar e Cléria

Marinês, Neíla e Vera Vargas

By Larissa

Cristiane Brasil e Rosália Coelho

Denise e Bel

Cristina e Marisa Bretas

Tânia Silvestre e Bere

Prates

Coleção OUTONO/INVERNO 2013 Rua Bárbara Heliodora, 502 | Centro | 33 3271.7940 38


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Aniversário de

Sônia Miranda Aniversariante Sônia Miranda e Rayana

Alegria de Sônia Miranda contou idade nova dia 25 de fevereiro e, como não poderia deixar de ser, recebeu o abraço das queridas amigas para muitos brindes de champã e merecidíssima comemoração.

Silvia Aguiar

Cláudia Starling

Karine e Betinha

Lorena Cunha e Beatriz Neves Luciane Sabbagh, Vanessa e Kátia Lemgruber

Adriana, Mirian Santiago, Kely Neves

40e Paula Miranda Irene

Débora, Kátia, Salete Neves A sexóloga, Valéria Mol

Karine Soares e Sônia Miranda


IMAGEM DE CARATER ILUSTRATIVO

NOVO PALIO Apaixone-se de novo.

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ESTILO

Com um visual sempre impecável e superfemininas elas definem o seu estilo.

Fatinha Simões Tânia Silvestre

Luciene Sabbagh Valéria Mol

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Pres. Edison Gualberto, prefeita Elisa Costa e Wellington Braga

Rômulo Coelho e Silas Costa

O

auditório da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares – ACE/GV ficou lotado na noite de 14 de março. A presença maciça de autoridades, empresários e convidados deu a medida do prestígio das duas diretorias: a de Wellington Braga, que se despedia do cargo, e a do empresário das comunicações Edison Gualberto, que assumiu a posição pela terceira vez (ele foi presidente por dois mandatos consecutivos, de 1988 a 1992). Ao lado do seu vice-presidente Adolpho Campos, e de toda a nova diretoria, Edison destacou a importância de ter todos os empresários e entidades representativas de classe trabalhando unidas para o crescimento e desenvolvimento de Governador Valadares e de toda a região.

Adolpho Campos, Edison Gualberto e Wellington Braga

João Marques, Guilherme Olinto e Afonso Bretas

Ivone e Nilson Persiano

Pres. da Federaminas Wander Luis Silva e Luis Alberto Jardim

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Heládio Esteves

Albino e Albino

Almyr Vargas

Sebastião Siqueira

Ivo de Tassis

Ivaldo Tassis e o filho Renato

Marcos Sampaio e Cláudia Starling

Beto Monte Alto


José do Carmo e Gisele, Maria José Mansur

Norton Calvi Viggiano e Mylene Lucca

Alcyr Nascimento

Bosco Costa

Vereadores: Chiquinho e Geovanne Honório

A PRESTIGIADA POSSE NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

Marcos Mendes Renato Fraga, Paulo Cunha, Célio Cardoso Hercílio Coelho Diniz e Luísa

Charles e Marcone

Dep. Bonifácio Mourão

Luiz Gustavo, Pres. OAB Elias Souto, Rogério Primo

Socorro Braga e Luciene Sabbagh

Sônia e Luciana Leão

José Geraldo Prata e André Merlo

Sandro Fonseca

Denis Leite

Julimar Oliveira, Francisco Sérgio Silvestre

Marcelo Marigo, Antônio João, Wellington Braga, Sebastião Siqueira, Lincoln Byrro e Stefano Couri

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NUCLELESTE Competência do Dr. Einstein Arruda à frente do Nucleleste – Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro se traduz em benefícios para os pacientes. A clínica acaba de adquirir uma nova gama-câmara, com dois detectores e software mais avançado, que proporciona mais rapidez nos exames de cintilografia, gerando mais comodidade e agilidade nos resultados.

comunicar Sob a direção do competente casal Gisele e Marcelo Mira, a empresa valadarense Comunicar é responsável pela central de atendimento da Vivo, que cobre Governador Valadares, Vitória (ES) e várias cidades da Bahia. São 200 funcionários trabalhando 24 horas por dia, para prestar um serviço de alta qualidade para quem é cliente Vivo, nesses três estados.

poliana pires Gisele e Marcelo Mira

anastasia em gv O

governador Antônio Anastasia esteve em Governador Valadares no dia 14 de março, para cumprir uma extensa agenda, na qual o destaque absoluto foi a assinatura da ordem de serviço para o início das obras do Hospital Regional. O investimento – histórico – deve chegar à casa dos R$120 milhões, somando-se as verbas para construção e aparelhamento do hospital, que será inaugurado com 250 leitos, e capacidade para chegar a 400. A previsão é de que a obra dure dois anos e meio.

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A Dra. Poliana Pires tem todos os motivos para comemorar. Participando do Programa de Casos Clínicos de Sucesso com COSOPT, ela teve seu estudo selecionado como um dos 10 melhores, entre mais de 100 casos clínicos recebidos. A pontuação foi estabelecida a partir de avaliação científica e o caso clínico da Dra. Poliana, intitulado “Edema macular no pós-operatório com uso de prostaglandina”, deverá ser publicado em breve, através do programa. Além disso, ela ganhou, a título de estímulo científico, a oportunidade de participar do congresso da Academia Americana de Oftalmologia/2013, que acontece entre os dias 16 e 19 de novembro, em New Orleans.

Dra. Poliana Pires


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Fotos: Lena Trindade

Patag么nia Argentina

A MAGIA DO GLACIAR PERITO MORENO

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O

destino é a Patagônia Argentina, sugestão a Lara (Agência Boutique do Turismo), uma especialista que sempre recomenda: ainda que você já conheça, não deixe de fazer uma escala em Buenos Aires, a charmosíssima capital do Tango. A cada estada por lá ela pode te surpreender com novos encantamentos. Buenos Aires, que teve uma forte influência européia, é a cidade de Recoleta, do charmoso bairro Palermo e La Boca, do Caminito, da incrível Av. Nove de Julho, do Museu Malba. Se tiver oportunidade hospede-se no Hilton Hotel ou no Faena Hotel, ambos na região de Puerto Madero. Então você pode sair a pé por aquele bairro belíssimo que, surpreendentemente foi construído numa região antes degradada de um porto na capital da Argentina. Ali você encontra o que há de melhor em restaurante, bistrôs e cafés, e se surpreende com a Ponte da Mulher, obra do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Vale muito a pena. 49


Fotos: Lena Trindade

Ushuaia / El Calafate

Ushuaia

El Calafate A pouco mais de 3 mil km, ao sul de Buenos Aires, ás margens do Lago Argentino, o maior lago do país, encontramos El Calafate, uma pequena cidade, dentro de uma paisagem desértica, que lembra um pouco, vista do alto, as cidades dos wester-americanos, do Texas ou do Arizona. A particularidade extraordinária dessa cidadezinha é que dela se viaja poucos quilômetros para encontrar uma das paisagens mais impactantes do planete: os glaciares Viedna e Perito Moreno. Este último é o mais bonito e charmoso e se encontra na Província de Santa Cruz a 80 km de El Calafate. Tem quase 5 Km de extensão e incríveis 60 metros de altura (equivalente a um prédio de 20 anda-

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res) sobre o nível do Lago Argentino. O turista, numa embarcação moderna e confortável pode chegar a cerca de 200 metros do gigante de gelo, e se emocionar ao assistir se desprenderem grandes blocos de gelo, que tombam estrepitosamente sobre a superfície do lago. Indescritível! Os glaciares estão no Parque e Reserva Nacional Los Glaciares que a UNESCO, em 1981, incorporou à lista do Patrimônio Mundial da Humanidade. A partir de El Calafate o turista pode também fazer excursão a Torres Del Paine na divisa com o Chile. De mirantes diferentes e estratégicos pode-se avistar e fotografar os imponentes Cuernos del Paine e Cordón del Paine.

Ushuaia é a capital da Província da Terra do Fogo, a cidade mais austral do mundo, na extremidade sul do continente americano. Ela está situada numa baía no Canal de Beagle, que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. A cidade tem um charme peculiar, com edificações do século XIX, em estilo característico de chalés com uso preferencial de madeira revestida de chapas de zinco, e telhados muito inclinados, para não reter neve quando há nevascas. Sua vocação turística proporciona ao visitante bons hotéis, excelente gastronomia, com dezenas de restaurantes de qualidade que oferecem cartas de vinhos excepcionais. Dentre as inúmeras atrações de Ushuaia destacam-se uma visita ao Parque Nacional da Terra do Fogo com direito a uma viagem no Trem do Fim do Mundo, os diversos museus da cidade ou um passeio de catamarã pelo Canal de Beagle, quando o turista pode avistar ilhas com colônias de camarões, pingüins e lobos marinhos. Imperdível, também, uma excursão às montanhas que cercam a cidade, quando o visitante pode-se surpreender com a beleza do Lado Escondido e do Lado Fagnano. Por estar num lugar tão especial o turista tem a sensação de aventura. O clima costuma ser instável e radical: de chuvoso a ensolarado e depois nublado, em poucas horas. De 2ºC a 10ºC rapidamente. Afinal estamos no extremo sul do continente, a somente 800 Km da Antártica.


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Deserto de Atacama O pediatra Marcus Morais e Rita encantaram-se com a beleza do Deserto de Atacama (Chile)

Salar de Atacama

A ideia é brincar de dolce vita em algum belo lugar.

Ao fundo vulcão Lincancabur

Cancun Punta del Este

Cilene Pereira sob o sol e o mar azul de Cancun

Célio Cardoso e Mírian, dias de savoir vivre em Punta del Este, na casa do artista plástico Carlos Páez Vilaró 52


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empresas& NEGÓCIOS Pop Comunicação A Pop Comunicação mudou para uma nova estrutura. Uma sede mais ampla, de fácil acesso e estacionamento. E não é só o endereço que mudou. Embalados neste clima, renovaram também a marca da empresa. Uma agência que está de olho no que acontece no mercado publicitário mundial, trazendo expertise e influências dos grandes centros. Novo endereço: Rua Dezesseis, 1223 – Ilha dos Araújos - www. popcomunicacao.com.br

Equipe Pop Comunicação

A empresária, Daniele Pires

Poshmen A Poshmen está sempre à frente quando o assunto é moda masculina. Desta vez, trouxemos com exclusividade para Governador Valadares a marca Raffer, que já é um sucesso e está dominando a moda executiva e urbana em todo o Brasil. Faça-nos uma visita e conheça as novas tendências da coleção outono e inverno 2013. Os empresários Eneide e Jaílton

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Damel Coleção de inverno que já ocupa as araras e prateleiras da Boutique Damel reúne todas as mais belas tendências da estação, com o estilo chic & glam da empresária Danielle Pires. Entre as muitas marcas de sucesso que disponibiliza para suas clientes, ela tem a exclusividade da Cholet. A grife é responsável pelos looks da “delegada” Helô, personagem de Giovanna Antonelli na novela Salve Jorge, que arranca suspiros pelos seus figurinos superestilosos, que viraram objetos de desejo das fashionistas em todo o Brasil.


Vinho e Cia Sucesso em tudo o que fazem, Rafaela e Carlos Bolsanello formam um casal que esbanja dinamismo. Ela, além de comandar os cursos da FGV em Valadares, está ao lado do marido que comanda a Vinho e Cia., a mais tradicional casa de vinhos, bebidas finas e o que há de melhor em artigos de delicatessen na cidade. Nada melhor que um excelente vinho para você brindar os momentos especiais.

Champagne Festas Salão de Festas Champagne, da dinâmica empresária Darcy Machado, consolida-se a cada dia como uma ótima opção para receber diferentes tipos de eventos e festas. O salão circular em ambiente único, a excelente climatização e o luxo das instalações são alguns dos diferenciais do espaço, que ainda oferece múltiplas formas de decoração e ambientação.

Waldinelly Carlos Bolsanello e Rafaela

1º Mundo Sinônimo de bom-gosto e requinte, a 1ª Mundo traz para seus clientes o que há de melhor em artigos para decoração e presentes. São belíssimas as novidades adquiridas nas mais importantes feiras nacionais e internacionais do setor e contemplam os mais diferentes estilos, garantindo charme e elegância por um excelente custo benefício.

Sempre cheia de deiciosas novidades, a Pizzaria Waldinelly tem a medida exata entre a tradição de mais de 40 anos de mercado e a modernidade do cardápio de massas mais completo da região, que fica ainda mais saboroso sob o comando do chef Marcelo Schlaucher. Impossível não se jogar nessas maravilhas gourmet, seja no amplo e confortável espaço da pizzaria, ou através do excelente serviço de delivery.

O chef Marcelo Vieira Schlaucher

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REPORTAGEM por PAULA GRECO

2013

Um ANO

para

recomeçar Mais ou menos celebrada, conforme os costumes de diferentes culturas, ou até mesmo o estado de espírito de cada um, a chegada de um novo ano sempre nos traz uma gama de emoções e energias. E com 2013 não poderia ser diferente. Ou poderia?

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R

esponder a esta pergunta passa, necessariamente, por uma revista do ano anterior, 2012, que chegou carregando a pompa sinistra das profecias do fim do mundo e despediu-se como apenas mais um ano entre os milhares já vividos e contabilizados por diferentes calendários. Não que nada tenha acontecido. O mundo não acabou, e está tudo como era antes. Ou quase. Porque se não confirmou o fim dos tempos, também não ficou suspenso no ar. Coisas importantes aconteceram. Tivemos eleições importantes, perdas e ganhos, desastres naturais, mortes, mas também nascimentos, conquistas, avanços científicos. Enfim, boas e más notícias, como em todos os anos. Mas não dá para negar: o dia 22 de dezembro passou, o dia 31 chegou e o “Adeus Ano Velho” ganhou um certo tom de alívio. Por que não? Afinal, não crer em bruxas não quer dizer que elas não existam.

Então 2013 amanheceu sem arestas, lento, preguiçoso, se anunciando em pequenos passos, mostrando que a vida segue seu curso, mantém seus ciclos, e que muito além do que anuncia está o que realmente é: um momento mais que perfeito para compreender e principalmente para empreender as mudanças que o mundo e os cidadãos do mundo tanto precisam para preservar e manter “funcionando” essa imensa casa redonda, que é o lar de todos nós. O planeta está desgastado. Isso todo mundo já viu. E a natureza segue enviando seus sinais de alerta, seus pedidos de socorro, nos mostrando que para cada ação de degradação existe uma reação contrária, em que essas práticas se voltam contra o próprio homem em forma de tragédias naturais. Falar sobre isso é chover no molhado. O que não quer dizer que tanto falatório esteja resultando em atitudes e no despertar de uma consciência humanística e solidária.

Mesmos caminhos,

novos passos.

Consciência, aliás, parece ser a palavra da vez, a principal energia deste ano tão propício a grandes mudanças e tomadas de atitude. As próprias profecias que deram origem ao todo o “bafafá” apocalíptico que tomou conta do ano passado remete muito mais a isso do que propriamente ao fim dos tempos. Não se trata de acabar, mas sim de recomeçar. O caminho, neste mundo redondo e giratório em que vivemos, continua o mesmo. A mudança está na forma de trilhá-lo. E não se trata apenas de “papo de ecochato”. E nem se trata apenas das condições naturais. É também, e principalmente, sobre o ser humano, e a sua capacidade dicotômica de perceber e ignorar o que a energia do momento sugere: mais entendimento, mais caridade, mais harmonia com as coisas e sobretudo com as pessoas. Viver com ética, trilhar o caminho da convivência pacífica entendendo que, tanto quanto nós mesmos, os outros também têm direitos e necessidades, interiorizar a percepção de que há espaço para todos, e que o limite da trajetória individual se entrelaça com os conceitos

da coletividade. Em tempos de informação imediata e supersônica garantida pela tecnologia, é preciso que estes recursos, que nos fazem saber de tanta coisa em tão pouco tempo, nos sirvam também para entender que não é preciso ter conceitos e culturas iguais, para conviver pacificamente. Que todos os pensamentos, por mais diferentes que pareçam, cabem harmonicamente debaixo do mesmo céu, e que as diferenças existem e devem ser respeitadas e não eliminadas. Se em 2012 o tal do mundo não se acabou, este 2013 que vivemos se oferece para nós como um tempo de fazer novas todas as coisas, de renovar a espiritualidade, de andar com fé e compreender a fé do outro, mesmo que ela seja muito diferente da nossa. Um certo clamor pela fraternidade universal está no ar: utópica, clichê e absolutamente necessária para a evolução – e felicidade – do ser humano. E já nem tão novo, mas ainda não velho demais, este é o ano em que, para fazer um grande recomeço não é preciso ter passado pelo fim. 57


Juliana

Perret

Decoradora

A

decoradora Juliana Perret desenvolve projetos para fachadas e interiores comerciais e residenciais, em toda a região. Seu trabalho reúne harmonia, beleza e funcionalidade aplicadas às tendências mais atuais e ainda levando em conta o estilo e as necessidades de cada cliente, proporcionando também a mais alta qualidade em serviços e materiais, graças às suas bem sucedidas parcerias com fornecedores de primeira linha. Em seus projetos corporativos – um dos destaques de seu trabalho – Juliana se utiliza dos conhecimentos adquiridos em sua graduação em Administração de Empresas pela ESTV, em Portugal. Para ela, é preciso, antes de tudo, considerar a identidade da empresa e as formas de atender ao público-alvo de uma maneira atrativa e inovadora, através de recursos decorativos, aliados às estratégias de marketing. A decoradora coloca como foco dos seus projetos neste setor a evidência física da empresa, para transmitir credibilidade e otimizar as vendas. Juliana procura levar para os seus clientes o bom gosto, a inovação e o requinte europeu, através dos conhecimentos adquiridos no exterior. Freqüentadora de mostras e feiras de decoração, ela se mantém sempre atualizada, para realizar com charme e competência trabalho pelo qual é apaixonada. “Sintome privilegiada”, diz ela, “pois a cada trabalho ganho um novo amigo; é sempre uma experiência maravilhosa e um novo laço que se inicia”.

Bella Lampe: Iluminação Graffite: Cadeiras e Móveis Planejados Brasileira Cortinas: Móveis e Adornos

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JK Tradição Marmoraria: Granito Combrasil Cores: Tintas Minas Acabamentos: Pedra e Revestimentos

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REPORTAGEM Paula Greco

O chamado “Make Nada” economiza nas cores

e valoriza os traços do rosto

O

O estilo, em si, não é novidade, mas a força com que ele apareceu tanto na temporada dos Red Carpets quanto nas passarelas da Semana de Moda de Paris, reforça sua presença como tendência de maquiagem que continua em alta, contrastando com outros trends tradicionalmente invernais, como os olhos delineados e bocas marcadas com batons em tons de vinho e vermelho fechado. No tapete vermelho do Oscar – o mais glamuroso e observado da temporada – algumas das maiores estrelas da beleza hollywoodiana ostentaram o chamado “make nada”, uma maquiagem cuidadosamente executada para parecer o mais natural possível, abusando dos tons nude, pêssego e rosa bem claro. Nos desfiles da Paris Fashion Week o make nada voltou a aparecer, incorporando o style de algumas das grifes mais importantes do mundo da moda, como Valentino, Pacco Rabane, Chloé, Giambatista Valli, Viktor & Rolf e Stella McCartney, apenas para citar algumas. O segredo e principal foco deste makeup é pele impecável, uniforme e sem imperfeições. Por isso, a preparação para a maquiagem acaba sendo ainda mais importante que a finalização em si. Entre os itens essenciais para esse tipo de look estão uma boa base hidratante, Primer, corretivo, rímel, sombra, blush e batom. Pó fácil com efeito matte (opaco) também pode entrar na lista. Outro item que faz a diferença em uma maquiagem de efeito natural é o BB Cream (Blemish Balm Cream), um dermocosmético poderoso, que alia proteção solar, hidratação, tonalização e regeneração, podendo substituir a base e o primer (vide Box). 60


Então, para fazer um passo a passo, a ordem é: corretivo, primer, base bem levinha (ou BB Cream, que também tem uma cobertura bem suave, substituindo os dois últimos), pó facial bem transparente e aí é partir para valorizar os traços naturais do rosto blush pêssego marcando as maçãs do rosto, e a opção de um iluminador entre o blush e a pálpebra inferior. Falando nos olhos, estes ganham apenas rímel (que pode ser transparente ou preto, apenas para valorizar o olhar) e sombras que harmonizem com a cor dos olhos, sempre em tonalidades bem suaves. Sobrancelhas levemente delineadas e, para

finalizar, boca “cor de boca”, efeito que pode ser conseguido com batons neutros e opções de cobertura matte. Para quem prefere um pouco de brilho, gloss cor de boca; e para um efeito ainda mais natural, basta trocar o batom por um hidratante labial. Como se pode ver, o look passa longe do estilo “cara lavada” e é altamente produzido, mas com o objetivo de construir um visual bem natural, onde cores fortes não se sobreponham à beleza natural, destacada por uma pela bem cuidada, hidratada e iluminada. Porque o make pode ser “nada”, mas o resultado é tudo!

O poder do BB Cream Desenvolvido na década de 60 por dermatologistas alemães, para ser usado em pós-operatórios faciais e peles sensibilizadas por procedimentos como laser e peelling, por suas propriedades calmantes e regenerativas, começou a ser usado como cosmético na Coréia, ainda na década de 80, tornando-se um bem guardado segredo para a pele maravilhosa das estrelas do oriente, até o começo desta década. Nos últimos três anos, o uso do BB Cream se espalhou pelo resto do mundo, através dos produtos lançados pelas principais grifes cosméticas do ocidente, como Anna Pegova, M.A.C., Clinique e Lancome, entre outras. No Brasil, até agora, poucas marcas investiram no produto, e a primeira delas foi a Dermage.

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Receita

Abobrinha refogada com quatro queijos ingredientes: 3 colheres de sopa de azeite 1 cebola em rodelas finas 1 dente de alho bem picado 1 colher de chá de manjericão 3 ½ xícaras de chá de abobrinha em rodelas finas 1/3 xícara de chá de caldo de vegetais 2 colheres de sopa de manteiga 2 colheres de sopa de farinha de trigo 1 xícara de chá de leite 1 gema – batida 2 colheres de sopa de creme de leite s/ soro 3 xícaras de chá de queijo parmesão ralado na hora ¼ xícara de chá de queijo cheddar ralado ¼ xícara de chá de queijo mozarela ¼ xícara de chá de provolone ralado PREPARO: Aqueça o óleo numa frigideira grande, acrescente a cebola, o alho, manjericão e abobrinha e refogue por 3-5 minutos. Acrescente uma colher de sopa de caldo de cada vez, para evitar que os vegetais queimem. Numa panela, derreta a manteiga. Acrescente a farinha e cozinhe em fogo brando por 2 minutos. Adicione o leite e cozinhe, mexendo sempre até o molho engrossar. Retire do fogo. Misture as gemas com um pouco de molho. Junte ao molho, batendo, e cozinhe por mais 2 minutos, sem deixar ferver. Acrescente o creme de leite e os queijos. Despeje sobre a abobrinha e sirva.

Bom apetite!

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A AssembleiA legislAtivA trAbAlhA pArA trAnsformAr nossos sonhos em reAlidAde Você pode comemorar os resultados do trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nos últimos dois anos, ela trabalhou pelo fim das desigualdades e pela promoção social, beneficiando todos os mineiros. Também lutou contra as drogas, buscou mais recursos para a saúde, promoveu a cidadania e defendeu um novo pacto federativo e a renegociação da dívida dos Estados com a União para garantir mais recursos para Minas. Acesse o portal www.almg.gov.br e conheça todas as realizações da Assembleia para que 2013 seja ainda melhor para todos os mineiros.

63 Assista à TV Assembleia


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