19º CONVÍVIO
Quando no ano 2006 se realizou o primeiro convívio entre os feirantes vindos dos vários pontos do país, certamente todos estavam longe de imaginar que o referido evento tivesse uma continuidade que viesse a criar um simbolismo ao ponto de se tornar numa tradição a atingir o estatuto de muito acarinhada não só pelos feirantes que marcam presença, mas também por que os próprios fazem questão de presentear orgulhosamente seus familiares assim como os amigos.
AS VANTAGENS DESTE EVENTO
Poderíamos mencionar neste espaço de texto inúmeras vantagens que os Feirantes têm conseguido. Se para muitos, além das cerimónias religiosas e o repasto sempre de alta qualidade é o mais positivo, para outros é a ligação entre os colegas dos vários quadrantes, a própria animação e até mesmo a presença de polí-
É no recinto desta capelinha que os feirantes se concentram anualmente, frente a N. Sª de Fátima e assistem há 18 anos às cerimónias religiosas.
ticos, que por verem a enorme grandeza do evento aliada à postura dos participantes e o quão positivo tem sido a organização. Digamos que este foi o motor de arranque que serviu para dar à profissão a verdadeira dignidade que merece e orgulhosamente ostenta.
Alguns feirantes lembrar-se-ão deste espaço como sendo um polo de simbolismo no grande passo dado pelas várias Associações então existentes e que no referido ano de 2006 ali formalizaram, em termos oficiais, o nascimento da FNAF — Federação Nacional das Associações de Feirantes. Na altura muitos foram os que lhe desejaram votos de continuidade e essa profecia tornou-se realidade, pois neste 19º convívio é festejado o 18º ano da sua existência.
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Foi o primeiro órgão informativo desta atividade e daí assumir o respetivo nome. Nasceu em abril de 1995 no cumprimento de uma promessa eleitoral da lista que nesse ano concorreu e venceu uma outra, também concorrente nas eleições da AFDL-Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa.
José Manuel Abranja, que na época entrou nestas andanças e assumiu a Presidência da Mesa da Assembleia-Geral, chamou a si a vereação de Desporto e da cultura e, foi nessa base, que se tornou o mentor da ideia. O jornal foi durante muito tempo um órgão autónomo dentro da AFDL e foi singrando ao longo dos anos. Mas quando alguém quis pressionar para que o mesmo perdesse a autonomia financeira e a mesma fosse fundida com a da Associação, em virtude de esta na altura ser ultrapassada pela do jornal. A junção aconteceu e ambos continuaram com as respetivas performances com a certeza de o jornal vir a perder alguma qualidade. Ainda assim foi uma certeza até 2019.
Agora, em pleno 2024, o então seu responsável, apesar de já não exercer a atividade mas da qual fez parte cerca de quatro décadas, sente pela mesma uma espécie de ligação umbilical. Assim, depois de falar com os principais órgãos das respetivas Instituições, resolveu (re)criar O Novo Feirante, naturalmente com inovado figurino e, como órgão informativo nacional, pode ser visto e lido por todos perpetuando o orgulho dos praticantes da atividade.
O Novo Feirante poderá ser por muitos considerado como uma espécie de herança do antigo jornal, mas agora surge em formato online, disponível no website da FNAF, de forma a permitir chegar a todos os feirantes, de norte a sul do país. A gestão e a composição do jornal continuam independentes, mas passa a ser agora pertença da FNAF, que se encarregará da gestão dos proveitos comerciais.
Para a sua continuidade é imprescindível que nos envie as suas crónicas, histórias e informações que considere relevantes. Por favor, envie-nos para joseabranja47@gmail.com. Contamos com a sua colaboração
A Federação Nacional das Associações de Feirantes representa estas organizações perante os poderes públicos e políticos, fazendo com que as mesmas possam reclamar para si maior atenção dos decisores políticos, em defesa da melhoria da qualidade de vida das suas associadas.
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Joaquim
Sabendo que o senhor é o quarto presidente da FNAF, que legado acha que herdou das outras três Direções?
O maior Legado que se herda é o dever de honrar e o respeito com o passado da FNAF na representação da classe, como não deixar com que esta atividade venha a ficar para trás e convencer a geração mais nova que no futuro ainda há mercado para eles nas feiras e mercados deste país, caso o desejem.
Tendo passado de Presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto Douro e Minho para o mesmo cargo da Federação, qual a importância do Salto?
Ao passar da Presidência da AFDPDM para o cargo de Presidente da FNAF encaro como mais nova missão de levar o mais longe possível os problemas da atividade na representação dos feirantes. A nível nacional é para mim uma honra como uma responsabilidade de não os desiludir. Estarei sempre onde for o melhor caminho para os dignificar como honrosamente respeitar esta cultura e forma de fazer comércio que é tão nossa.
Que diferença encontra entre as duas Instituições?
As diferenças entre as duas instituições não são muitas. Numa representava uma região onde desempenhei funções com todo o gosto, mas representar a Federação Nacional das Associações de Feirantes é um desafio que eu e os restantes órgãos diretivos formamos uma equipa a trabalhar com imensa dedicação.
Na direção que lidera tem encontrado o apoio necessário dos outros elementos?
Como Presidente da FNAF sinto com orgulho que traba-
lhamos em rede e que tenho sempre prontos os VicePresidentes para dar o seu melhor, pelo que só me resta uma palavra a dizer: Gratidão por todos sem exceção poderem dar um pouco do seu tempo em prol da atividade.
Que outro tipo de ajuda poderia pedir a quem o rodeia?
A todos os que junto comigo “vestiram esta camisola” ao longo de estes anos um bem-haja.
Desde que assumiu a presidência o que é que já foi feito?
Desde que iniciei a presidência da FNAF, a verdadeira prova foi a resposta dada na pandemia (Covid -19, naturalmente com o apoio da tutela e do Secretário de Estado à época, o Engº João Torres. Por outro lado o trabalho desenvolvido com a Direção Geral das Atividades Económicas e ainda com os restantes Secretários de Estado, D.ª Rita Marques, Dr. Nuno Fazenda com a inclusão da FNAF no inventário das festas, feiras e romarias de Portugal, sendo este um inventário com história.
Do que já foi concretizado, qual o assunto que lhe merece maior destaque?
Destaco o respeito mútuo pela FNAF e a comunicação social que tem feito uma divulgação acentuada desta atividade, assim como dos feirantes e também realçar ao longo dos anos o encontro nacional de feirantes. O reconhecimento pela Assembleia da República e o averbamento a nível nacional do respetivo dia a realizar-se sempre na última 3ª-feira de maio, este ano a 28 já o seu 19º convívio.
O que considera que lhe falta fazer e que pensa conseguir?
O que falta fazer é sempre muito mas sem esquecer que todos os dias é preciso dignificar esta cultura subjacente na carga de cada feirante.
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GRANDE
A
ENTREVISTA
Santos Presidente da FNAF
Amigos Feirantes, fui no passado autor de várias crónicas no antigo jornal e talvez por isso o Abranja, ex diretor do mesmo, me tenha solicitado que escrevesse alguma coisa para o Novo Feirante, agora em formato digital. Então, menciono o seguinte:
Nunca direi mal de alguma Direção, mas na altura fiquei triste por se deixar de publicar aquele órgão, de que tantos Associados gostavam, no entanto compreendi o motivo. Na verdade, nestes últimos anos com a chegada da Covid-19 tudo mudou para os operadores desta atividade; os tempos tornaram-se difíceis, muitos ficaram pelo caminho e aqueles que conseguiram continuar sentem muitas dificuldades. É verdade que as autarquias também nos ajudaram a suportar melhor a crise da altura, mas agora já há algumas a aumentar as taxas para preços incompreensíveis. Digo isto porque se não houver bom senso os poucos feirantes resistentes acabarão por seguir o caminho dos outros na desistência. Sabendo que o mundo atravessa muitas incertezas, eu espero sinceramente que para os feirantes ainda haja uma réstia de esperança, já que os negócios têm tendência a piorar.
Finalizo deixando aqui um abraço para todos, e em especial para o amigo Abranja, que nunca desanima e nos faz acreditar num futuro bem melhor.
Associação Feiras e Mercados da Região Centro
Sendo esta uma das mais recentes associações, também ela ligada à FNAFFederação Nacional das Associações de Feirantes, teve mais um ponto alto na sua curta existência, como foi o importante ato de eleições. Aconteceu no dia 10 de abril de 2024, ficando assim definida:
Direção
Presidente - Vânia Santos
Vice-Presidente - Maria Inês Antunes
Vice-Presidente - Débora Carreira
Secretário - Carlos Silva
Tesoureiro - Nuno Monteiro
Vogal - Tiago Vieira
Vogal - Lício Silva
Assembleia-Geral
Presidente - Luís Valente
1º Secretário - Isidro Silva
2º Secretário - José Luís Monteiro
Conselho Fiscal
Presidente - Virgílio Valente
Vogal - José Carlos Gonçalves Vogal - João Serrada
Todos os membros atrás referidos já faziam parte da lista anterior e foram agora reconduzidos por mais dois anos. No comunicado que chegou a esta redação, apresentam os agradecimentos aos associados pela confiança demonstrada.
Reuniu esta Associação com as Câmaras Municipais de Leiria, Pombal, Marinha Grande, Batalha, Ourém, Montemor-oVelho, Santarém, Cartaxo e Caldas da Rainha e com a Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto. Algumas das reuniões foram positivas e outras nem tanto.
Informação enviada pela Presidente da Associação, Vânia Santos.
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Joaquim Tomás Henriques
AFDL-Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa
Nas edições que se preveem acontecer no futuro, é nossa intenção destacarmos as várias Associações ou algo de relevo relacionado com esta muito nobre atividade. Nesta primeira edição de O Novo Feirante, abrimos um merecido destaque à AFDL-Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa, por ser de todas a mais antiga. Em 1989, na feira da Brandoa, cinco elementos, a saber: José Maria Alegre, Higino Ferreira, António Peres, Abel Videira e José Silva sentiram necessidade de criarem uma comissão de trabalhadores para defender a mudança de feira. Porém, levando a ideia mais à frente, resolveram criar uma Associação para a defesa da atividade e foi assim que, em 24 de outubro do citado ano, se tornava oficial o nascimento da AFDL. Como não poderia deixar de ser os homens em causa formaram uma espécie de Comissão de Gestão, e assim foi mais ou menos gerida até 1995, ano em que foram feitas as primeiras eleições, com duas listas a sufrágio, uma encabeçada por Ramiro Machado outra pelo saudoso Francisco Saramago, tendo este apresentado a desistência da sua lista a favor da primeira, momentos antes da votação, afirmando reconhecer potencialidade e boas propostas da outra lista. Desde então a referida Associação criou estatuto entre as autarquias gestoras de feiras, conseguindo o respeito que até então não lhe era dado devidamente. Aproximou mais os feirantes com al-
Rua Varela Silva, Lote 18 Loja A, Lisboa
guns eventos, como foram os convívios anuais no verão, sempre com enorme participação, os rallypaper, os jogos de futsal semanais restritos a feirantes, algumas excursões e ainda as festas de aniversários. Nesta época nasceu o jornal O Feirante, que ajudou muito a angariar mais Associados e a mantê-los fieis à Associação. Depois, em 2005, com José Abranja já transitado da Mesa da Assembleia para a presidência da Direção, foi organizada a “Feira da Expo”, que fez subir o corpo associativo com mais 250 sócios e dos proveitos angariados foram feitas as obras necessárias na nova sede onde ainda hoje está muito bem instalada a Associação aqui em destaque.
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Quais são, a seu ver, os projetos para o futuro?
A FNAF tem como objetivo clarificar o diploma que rege a atividade REJAC, que na última década tem apagado a ambição de futuras gerações de feirantes, pelo que é urgente rever estas normas para fornecer estabilidade e sangue novo à atividade.
Quando terminar o mandato tenciona recandidatar-se?
No término do mandato, espero que eu e a minha equipa FNAF tenhamos sido capazes de honrar esta atividade e não a deixar morrer ou enfraquecer. Quanto à recandidatura o futuro a Deus pertence e assim sendo o futuro o dirá. Mas sem nunca esquecer que é sempre bemvinda a junção de sangue novo para misturar com a experiência e trazer novas dinâmicas e novas ideias para dar uma vida mais saudável à FNAF.
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História de ficção. Um episódio publicado em cada edição.
1º Episódio
Januário era um jovem do norte, tinha acabado o seu curso de gestão financeira há relativamente pouco tempo. Próximo dos 26 anos, fizera o seu estágio numa grande empresa deixando muito boa impressão, tanto no campo profissional como na parte humana. Assim, quando terminou essa importante tarefa, foi-lhe prometido que os recursos humanos iriam analisar se a respetiva empresa estava em condições de aumentar o seu quadro de pessoal e, em caso positivo, ele seria chamado para ali iniciar o seu percurso profissional. Promessa que naturalmente o deixou esperançado e satisfeito por lhe augurar um bom futuro.
Jacinta era uma jovem muito desimpedida nas suas ações, que trabalhava na área dos recursos humanos da mesma empresa. Também ela fora uma colheita do seu próprio estágio, que já fazia parte de um passado embora recente. Os seus 24 anos pareciam não se adequarem à maturidade profissional que já usufruía, tanto mais que sendo a mais nova na secção já era ela que chefiava o sector sem que as colegas vissem nisso qualquer entrave ou houvesse possível inveja. As quatro pessoas que compunham aquele departamento tinham por hábito se juntarem todos os meses para um jantar fora do contexto laboral. Pretendiam com isso, ape-
nas o objetivo de convívio e diversão. Havia sido uma ideia de Jacinta e as outras sentiam-se gratas.
Naquela manhã de terça-feira, o Diretor-Geral da Socialva, assim se chamava a empresa, dirigiu-se a Jacinta e comentou:
Bom dia, Jacinta, tudo bem consigo?
Bom dia, Sr. Diretor! Está tudo bem muito obrigado. A que devo a honra da sua visita à nossa secção logo pela manhã?
Faz parte do meu trabalho visitar as várias secções da empresa, que mais não seja para ter um contacto presencial com os funcionários ou funcionárias, como é o caso. Porém, desta vez quero que a Jacinta veja se a Socialva precisa de mais alguém para os seus quadros.
Fique descansado, Sr. Diretor, que farei essa pesquisa muito rapidamente; mas se me é permitido perguntar, está alguém a precisar do emprego?
Nós tivemos um jovem a estagiar na área de gestão financeira, que nos tinha solicitado um estágio e que terminou a semana passada. Como a sua postura foi enaltecida pelos colegas deste departamento e o seu desempenho muito positivo, mostrando até tendências para a inovação, a empresa não queria perder a oportunidade de o segurar antes que haja interesse da concorrência.
Está a falar do Januário?
Vejo que já se conhecem…!
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HORIZONTAIS: 1. Trabalhador na feira; Acreditas; 2. Nome feminino; Número; 3. Salgadinho; Arma branca; 4. Meio azoto; Marcha atrás de barcos; Frases; 5. Viagem; Partido político; Cumprimento; 6. Sem roupa; Coisa doce; Divisão da casa; 7. Nem sim nem não; resido; 8. Atendo o telefone; Grito; Período de tempo; Olhei; 9. Observação; 10. Inseto; Local de aprendizagem; 11. Especialista em lide; Casa; 12. Rezai; Oposto de mentira; 13. Robusto; Antes de ontem (Iniciais) cumprimento.
VERTICAIS: 1. Animal selvagem; Mulher sem roupa; Artista; 2. Nome masculino; Trabalha; 3. Afirmativo; Feito na corda; Início de história (Plural); 4. Vivem na água; Imposto; Obrigações;
5. Manda; Metade de hino; 6. Sério; Atmosfera; 7. A tua pessoa; Fruto da galinha; 8. Localização; Mirei; Bera; 9. Nome de homem; Afirmação; 10. Comer a ceia; Objeto redondo; Pena; 11. Separa; Objeto pressionante; 12. Tira a pele; Muro de terra; 13. Membro de ave; Farei pisando.
D Q M R A R O
E S T I M A G
E S I S T I R
I T S E V Á
poste do S S Ó C I O S O O A L E B A T T S Ú A À S I N S
PALAVRAS BARALHADAS: TENTA ENCONTRAR NA POSIÇÃO HORIZONTAL, VERTICAL, OBLÍQUA OU MESMO INVERTIDAS AS SEGUINTES PALAVRAS;
SÓCIOS - SAÚDE - DISTRITO - GOSTO - TABELA - FÁTIMA - ESTIMADESISTIR - AIA - VESTIR - CASOS - SINS - ORAR - FIO
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Estes dois desenhos parecem iguais, mas existem 7 diferenças. Encontre-as e marque-as nos quadrados abaixo!
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Coruja no último andar do 1º prédio. Base do 1º candeeiro. O topo do passeio. Vaso a mais no 3º prédio. Pessoa a entrar no terra-noPessoaprédio.2º ço do prédio do fundo. Gato junto ao
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Ú D W A Y G O I F
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 F E I R A N T E C R E S 2 E L S A U M E S 3 R I S S O L P N A I F A 4 A Z O R E A V E R S O S 5 E I D A L I L O L A 6 N U M E L A S A L A 7 U N I N V M O R O P 8 A L O A I R A N O V I 9 A C R U Z A D A S M A S 10 A B E L H A S E S C O L A 11 T O R E I R O E L A R 12 O R A I V E R D A D E 13 R A S S U D O A O O I
Palavras cruzadas solução