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Notícias

Bernardo Matias

Kjer-Olsen ascende ao MXGP com a Husqvarna

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Agora com 23 anos de idade, Thomas Kjer-Olsen atingiu a idade limite para competir no Mundial de MX2, pelo que forçosamente teria de mudar de campeonato em 2021. E conseguiu-o dando o derradeiro passo na escada rumo ao MXGP, mantendo-se com a Rockstar Energy Husqvarna. O dinamarquês vai suceder a Pauls Jonass como colega de Arminas Jasikonis, num passo que o diretor de equipa Anttti Pyrhönen considera natural depois dos resultados de Kjer-Olsen nas últimas épocas. Concentrado no MX2, o piloto nórdico não escondeu o entusiasmo com a nova etapa da sua carreira, que passa pela categoria rainha do motocross global.

Kjer-Olsen dará o passo rumo ao MXGP em 2021.

© 2020 Federação Motociclismo Portugal

Bühler vitorioso no regresso do CNTT

A Baja TT do Pinhal marcou o regresso do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno (CNTT) a 19 e 20 de setembro. Sebastian Bühler, com as cores da Hero Motosports, levou de vencida na prova disputada em Sertã, Proença-a-Nova e Vila Velha do Ródão. Com um ritmo mais forte desde o início, o luso-alemão já levava 1m06s de avanço no fim do primeiro setor seletivo. No segundo, ainda cedeu perante Maciek Giemza (Orlen/ Husqvarna), mas rubricou uma exibição praticamente imaculada até ao fim e triunfou com uma margem clara: 3m02s de avanço face a Adam Tomiczek (Husqvarna). Em terceiro absoluto, António Maio (Yamaha) foi segundo do CNTT e da classe TT2 mantendo assim a liderança do campeonato, seguindose Mário Patrão (KTM). O piloto de Seia continua a ser o principal perseguidor de Maio nas contas do CNTT.

Vierge mantém-se na Petronas Sprinta Racing

Está consumada a continuidade de Xavi Vierge na Petronas Sprinta Racing. O experiente espanhol, atual sétimo classificado do Mundial de Moto2, mantém-se no segundo patamar dos campeonatos do mundo de velocidade, tendo assim a sempre importante continuidade para singrar. Num comunicado, o espanhol apontou à discussão do título como ambição para 2021: ‘O Moto2 é uma classe difícil e penso que ficar com a mesma equipa, moto e conjunto será crucial para nós. Este ano, apesar de ser uma época estranha, fizemos progresso em cada corrida, aproximando-nos dos nossos objetivos, e se continuarmos assim no ano que vem será incrível. [...]. Por agora, o nosso objetivo mantém-se o mesmo: estar no top cinco em todas as corridas, lutar por pódios e vitórias, e depois veremos como podemos terminar este campeonato. É claro que no próximo ano será o mesmo, mas queremos lutar pelas posições de topo em todas as corridas para lutar pelo campeonato’.

NOTÍCIAS

Ivo Lopes perto de selar o título do CNV em Superbike.

Ivo Lopes deu passo de gigante para o título do CNV

Nacional de Motocross voltou na Lustosa

A terceira passagem do Campeonato Nacional de Velocidade (CNV) pelo Estoril teve um plantel de luxo na categoria principal: além dos habituais protagonistas dos nacionais, Broc Parkes, Marceli Bezulski e Sheridan Morais competiram em preparação da ronda do Mundial de Endurance prevista para o Estoril. Morais (Wojcik Racing Team/ Yamaha) bateu o colega Parkes para conquistar as pole position, sendo Ivo Lopes (BMW Motorrad Portugal ENI) terceiro. Na primeira corrida, o trio confirmou a supremacia face ao resto do pelotão, sendo Parkes a levar de vencida numa prova intensa em que Lopes foi segundo a apenas 0,038s. Morais foi terceiro na frente de Pedro Nuno (Team Target Yamaha), o segundo dos regulares do CNV. Tiago Magalhães (ENI Aprilia Portugal) fechou o top cinco. Na segunda corrida, foi Lopes a impor-se. O piloto da BMW conseguiu rubricar uma boa recuperação e teve Morais como grande adversário cortando a meta com 1,349s de avanço. Parkes foi desta vez o terceiro a 7,258s, com Nuno e Magalhães a repetirem os quarto e quinto lugares, respetivamente. Com 43 pontos de avanço sobre Nuno e 50 em disputa, Lopes está com o título do CNV em Superbike praticamente garantido.

Depois de vários meses de ausência, o Campeonato Nacional de Motocross regressou a 20 de setembro no Crossódromo Quinta da Azenha, na Lustosa. Luís Outeiro e Sandro Peixe foram os grandes protagonistas. Em MX2, Renato Silva (Yamaha/Guga MX) bateu Outeiro na primeira manga, mas o piloto da Honda/Jomotos reagiu na segunda corrida para triunfar na frente do adversário. No somatório, Outeiro e Silva terminaram com os mesmos 47 pontos, mas a vitória foi atribuída a Outeiro. Este segue a seis pontos do comando do campeonato, ocupado por Silva. Quanto ao MXGP, boa prestação de Alex Gamboa na primeira manga, com o piloto a levar a sua Husqvarna ao triunfo na frente de Sandro Peixe (Suzuki/ Moteo/SP 373). Na segunda corrida, os dois voltaram a terminar nas duas primeiras posições, mas desta feita Peixe levou de vencida para ganhar também a ronda. O experiente piloto cimentou a liderança do campeonato, seguindo com 15 pontos de avanço face a João Vivas – terceiro nas duas provas da Lustosa.

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