Mood Life 45

Page 1

LifI

Viver com estilo

17 misturafina

Primavera Verão 2015! Nem saímos do inverno, e os principais desfiles e editoriais já ditam o que teremos de novidade nesta próxima estação.

51 CASAestilo

Mostra Artefacto Curitiba apresenta “Mostra 18 Espaços para 18 Personalidades”.

79 identidade

em Vida de Artista trazemos o sucesso da dupla Caco e Bella. Em Perfil, Carmen Cestari conta sobre a carreira jornalística. O irreverente Rezende Jr ilustra Lounge nesta edição. E em Cases, Dijan de Barros conta a história de sucesso da Ibratin.

115 anos

Nº 45 R$ 10,00

Campo Grande Nesta edição, uma viagem pelas influência culturais que formaram nossa capital, além de entrevista exclusiva com o prefeito Gilmar Olarte.




UM ESPAÇO QUE JÁ NASCE RESERVADO PARA GRANDES EVENTOS.


murano BUFFET

EM BREVE Afonso Pena, 4557 Fone: (67) 3324.9090


Viver com estilo 44 estilo de vida

U

ma edição dedicada ao aniversário da Capital sul-mato-grossense tem que ser especial, conteúdo que representa amor e carinho pela cidade que nos acolhe e que esse mês completa 115 anos. Uma cidade marcada por diversos povos, culturas e uma história recheada de conquistas e evolução. A edição 46 da Mood Life apresenta três matérias em caderno especial. A primeira delas, em Cultura, conta como Campo Grande foi colonizada e de que forma todas essas referências fez que com tivéssemos a nossa própria identidade cultural. Em seguida, um pouquinho da trajetória de duas personalidades, frutos daqui, Luan Santana e Michel Teló, que trilharam suas carreiras na Cidade Morena e, hoje, são reconhecidos em todo o País. Por último, uma entrevista exclusiva com o prefeito Gilmar Olarte, que conta como iniciou sua vida política, desafios e projetos. Em Estilo de Vida, um grupo de empresários que se reúnem assiduamente para pescar e buscar a cada encontro o remédio natural que quebra qualquer rotina: a natureza. No caderno identidade, nomes que fazem história no segmento empresarial e da comunicação de Campo Grande. Identifique-se com essa edição e Boa Leitura!

Pescaria esportiva é mais que lazer ou diversão, é questão de qualidade de vida

68 viagem

Um reduto de sofisticação nas cavernas das Capadócia.

Clarissa de Faria

Capa 115 anos de Campo Grande

6

MOODlife

Foto Marcos Vollkopf

Expediente Jornalista responsável Clarissa de Faria (MTB 854/MS) reportagem@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br equipe editorial Clarissa de Faria e Odirley Deotti Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Studio Miguel Palacios Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição: Texto Adriana Estivalet, Carla Cecarello, Cidiana Pellegrin, Cleidiane Hennes, Dirceu Peters, Douglas Mamoré Junior, Eduardo Fregatto, Fernanda Kintschner, Laís Camargo, Lúcia Coletto, Luciana Petelinkar, Mayara Sá, Thereza Christina Silva. diretores Iara Diniz, Marta Albuquerque Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79102-210. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Gráfica e Editora Alvorada. Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3222-7331 Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br



conteúdo

17 51 misturafina CASAestilo

18 gadgets Novidades

tecnológicas para abastecer seu lado geek.

20 mistura fina Primavera

Verão 2015! Nem saímos do inverno, e os principais desfiles e editoriais já ditam o que teremos de novidade nesta próxima estação.

22 beauty Esportista, moderno,

descolado ou clássico... Cada homem tem seu estilo e vaidade. 26 intimidade Quando as

8

MOODlife

mulheres fingem orgasmo?

Facebook/moodlife

Acompanhe nossos posts e fique por dentro das novidades da Mood

52 design Funcionalidade,

leveza e valor cultural marcam o trabalho do jovem talento Pedro Paulo Venzon Filho.

60 décor Mostra Artefacto

Curitiba apresenta “Mostra 18 Espaços para 18 Personalidades”.

68 viagem Cappadocia Cave Resort: um reduto de sofisticação nas cavernas. 72 gourmet Com apresentações de dar água na boca, os hambúrgueres apresentam versões cada vez mais diferentes e refinadas.

revistamood

79 identidade

80 vida de artista Caco e

Bella, unidos no palco e na vida.

82 perfil "Foi o jornalismo que

se interessou por mim”, conta-nos Carmen Cestari.

84 lounge Rezende Jr, ‘o Rei’ da criatividade em áudio. 88 vox O empresário Victor

Eugênio fala sobre o serviço exclusivo do Buffet Viva la Vida.

92 CASES Há quase 40 anos

inovando, Ibratin coloca no mercado produtos de ‘faça você mesmo’.

Acompanhe o dia a dia da nossa equipe de redação



achados

Fotos Divulgação

Por Clarissa de Faria

Barbershop

Design

10

MOODlife

A luminária da loja Lá em Casa Móveis e Planejados é desenvolvida por meio do reaproveitamento de pallet, em cores e tamanhos diversos. Os valores variam de 50 reais, para as menores, e 150, para as maiores. Além das luminárias, a loja desenvolve cabideiros, feitos da mesma matéria-prima. Para quem curte objetos com design diferente e personalizado, a loja é uma boa pedida. Rua 14 de Julho, 1121. Contato: (67) 3042-8568.

Upsycle

A poltrona tambor Kenzo Minata tem como ideologia o reaproveitamento de materiais descartados. Feita de tambor de óleo, molas de carro, suporte de poste e metais de ferro-velho, o móvel segue todas as normas e padrões de ergonomia. Esse e outros objetos e móveis fazem parte de uma nova linha de produtos da marca Minata, todos voltados para o Upsycle. Os valores variam de R$ 800 a R$ 1.200 e podem ser adquiridos sob encomenda. Contato: (67) 3331-2324 / (67) 8141-2223. Facebook: Kenzo Minata Upcycling Design.

Barba, cabelo e bigode em um espaço cheio de estilo. Assim funciona a Hard Work Barbershop, na Galeria Dona Neta, no andar de cima de um estúdio de tatuagem, o Hard Work Tattoo Parlour. A Hard Work segue o estilo das clássicas barbearias dos Estados Unidos e, além disso, o proprietário, Renan Silveira, buscou imprimir seu gosto musical no local. Shapes de skate, crânios e outros acessórios personalizam a barbearia. Avenida Afonso Pena, 2081 Galeria Dona Neta, sala 17. Instagram @HWBARBERSHOP Facebook: Hard Work Barbershop



tomenota nacional Por Luciana Petelinkar

musical

o rei leão

Foto Bill Greenblatt

Foto Divulgação Foto Catherine Ashmore

Durante todo o mês de agosto, o musical da Disney cumpre sua temporada no Teatro Renault, em São Paulo. Visto por 455 mil espectadores em 2013, o musical é o maior sucesso na história da Broadway. Mais informações no site oficial www.oreileaoomusical.com.br

CULTURA

BIENAL DO LIVRO rodeio

12

MOODlife

Festa do Peão

A Festa do Peão de Barretos acontece de 21 a 31 de agosto. Entre os grandes nomes sertanejos, estão Fernando & Sorocaba, Bruno & Marrone, Luan Santana, Matogrosso & Mathias, Munhoz & Mariano, Cesar Menotti & Fabiano, Daniel, Chitãozinho & Xororó, Victor & Leo, Milionário & José Rico, entre outros. Além disso, neste ano, o evento abre espaço para outros ritmos, com shows de Anitta, Bell Marques, Jamil, Jeito Moleque, Latino e até o infantil Dudinha e a Galinha Pintadinha. Ao todo, são mais de 100 shows espalhados pelos palcos do Parque do Peão. Mais informações e a programação completa no site www.independentes.com.br

A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontecerá entre 22 e 31 de agosto, no pavilhão de Exposições do Anhembi. Com uma programação abrangente, o evento mescla literatura com diversão, negócios, gastronomia e cultura. O visitante encontra em um mesmo lugar as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, além de conhecer os mais importantes lançamentos editoriais e encontrar diversos escritores em bate-papos e sessões de autógrafos. A bienal conta, ainda, com uma programação cultural intensa, para todos os gostos e todas as idades. Mais informações www.bienaldolivrosp.com.br



tomenota Regional

Fotos Divulgação

Por Luciana Petelinkar

negócios festival

Festeja Campo Grande

Na véspera do aniversário da cidade, dia 25 de agosto, o festival Festeja Campo Grande terá quatro atrações sertanejas no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês: Thiago e Graciano, Pedro Henrique e Fernando, o cantor Cristiano Araújo e a dupla Munhoz e Mariano.

feira do empreendedor A Feira do Empreendedor em Mato Grosso do Sul acontece entre os dias 21 e 24 de agosto, e conta com programação variada de cursos e palestras, além de Rodada de Negócios, exposição de marcas e ambientes voltados aos segmentos do comércio, de serviços, da indústria e dos agronegócios. A 6ª edição do evento será realizada no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, e a temática será “Conexões que trazem resultados”. Mais informações e inscrições pelo site http://www.feiradoempreendedorms.com.br

gastronomia

14

MOODlife

Festival do Sobá

O Festival do Sobá realiza este ano sua 9ª edição, comemorando o centenário da Ferrovia de Campo Grande (1914-2014) e os 100 anos da imigração japonesa na Capital. O evento será realizado entre os dias 7 e 17 de agosto, e terá apoio da Prefeitura de Campo Grande, contando com uma diversificada programação, que prevê música, dança, exposições, “cozinha show” e apresentações com artistas regionais.



estante Por Odirley Deotti*

LITERATURA

O velho e o mar (1952) / Ernest Hemingway

Hemingway escreveu sua maior obra quando viveu em Cuba. O livro conta a história de Santiago, um velho pescador que passa por uma maré de azar. Há mais de 80 dias sem fisgar nenhum peixe, ele se lança ao mar com seu pequeno barco, em busca da sobrevivência. A narrativa é fluida e as ações são sempre mescladas com inúmeros momentos reflexivos. É um belo tratado sobre a luta pela sobrevivência, a solidão e, principalmente, a perseverança. A obra foi fundamental para a classificação de Hemingway para o Prêmio Nobel de Literatura de 1954.

"Não faz sentido olhar para trás e pensar: devia ter feito isso ou aquilo, devia ter estado lá. Isso não importa. Vamos inventar o amanhã e parar de nos preocupar com o passado."

16

MOODlife

Steve Jobs

*Odirley Deotti, é editor da revista Mood Life e, algumas vezes, acredita entender de futebol e cultura nerd.

MÚSICA

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972) / David Bowie

Quinto disco de David Bowie, o álbum conceitual foi, sem dúvida, o mais importante da carreira do cantor. Mesmo reconhecido por seus trabalhos anteriores, foi a partir dele que Bowie conquistou o que poucos artistas conseguiram ao longo da história: criar canções e uma estética que revolucionaram o mundo e se tornaram referência. Tanto é que algumas de suas músicas, como “Suffragette City”, “Starman” e “Moonage Daydream” estão entre as mais regravadas de todos os tempos, inclusive por brasileiros, como Seu Jorge e Nenhum de Nós.

CINEMA

A vida secreta de Walter Mitty (2013) / Ben Stiller

O filme é uma adaptação do conto homônimo, publicado por James Thurber, em 1939. Na trama, Walter Mitty (Stiller) é encarregado do setor de negativos da revista Life, vive sonhando acordado com grandes aventuras e se vê forçado a deixar sua vida de fantasias, para buscar uma fotografia perdida para a última edição impressa da revista. A ação será o estopim para toda uma nova forma de ver o mundo, construída ao longo de uma jornada de viagens incríveis e momentos de autodescoberta que levarão Mitty mais longe do que alguma vez poderia imaginar.


18

misturafina Gadgets Estilo Shop Beauty

18 gadgets Abasteça o seu lado geek com os mais recentes produtos tecnológicos. 20 shop Primavera Verão 2015! Nem saímos do inverno, e os principais desfiles e editoriais já ditam o que teremos de novidade nesta próxima estação. 22 beauty Esportista, moderno, descolado ou clássico... Cada homem tem seu estilo e vaidade. 26 intimidade Quando as mulheres fingem orgasmo?

beauty

versãomasculina uma seleção de

17

fragrâncias especiais para os homens!


misturafina gadgets

Alta

performance

evolução A Libratone é conhecida pelos elegantes alto-falantes que podem ser conectados a smartphones Android e IOS. Agora, a plataforma ampliou seu serviço e, por meio do recurso Spotify Connect, os modelos Zipp e Loop podem reproduzir as músicas do Spotify. Mais informações sobre os alto-falantes no site www.libratone.com ou www.amazon.com

Fotos Divulgação

Por Odirley Deotti

A Samsung resolveu entrar na briga dos fones de ouvido de alto desempenho. A empresa lançou recentemente sua linha Level, que conta com três modelos de fones e uma caixa de som portátil. Os acessórios se conectam por meio de bluetooth, NFC ou cabo P2 destacável, para a comodidade do usuário. Os modelos são o Level Over (que cobre as orelhas); o Level On, com tamanho intermediário; e o Level In, que é intra-auricular. Já a caixa Level Box funciona via bluetooth. Mais informações no site www.samsung.com/uk ou www.amazon.com

18

MOODlife

Cameraphone Outro lançamento da Samsung que chega ao Brasil é o “cameraphone” Galaxy K Zoom. O smartphone tem uma poderosa câmera com sensor CMOS retroiluminado, de 20,7 megapixels e zoom óptico de 10x, com estabilização de imagem e flash de xenon. A qualidade e a nitidez das fotos aproximadas são garantidas pelo zoom óptico, diferente do digital de outros aparelhos. Internamente, o aparelho tem processador de seis núcleos (quatro de 1,3 GHz e dois de 1,7 GHz), 2 GB de RAM e 8 GB de armazenamento expansível, com cartão microSD de até 64 Gb. Por R$ 2.099, no site www.livrariasaraiva.com.br



misturafina shop Por Clarissa de Faria

C&A R$119,00 www.c&a.com.br

Damyller R$499,00 www.damyller.com.br

Primavera Verão2015

N

20

MOODlife

em saímos do inverno, e os principais desfiles e editoriais já ditam o que teremos de novidade nesta próxima estação. Os tons pastel, estampas florais e bicolores, assim como tecidos fluidos, listras, pantalonas e saias médias são as grandes apostas para uma estação cheia de vida e cor.

Mandi Feminino R$499,00 www.mandi.net

Blusa Printing R$1.152,00 www.printing.art.br

Saia Printing R$980,00 www.printing.art.br

Mandi Feminino R$799,00 www.mandi.net

C&A R$129,00 www.c&a.com.br



misturafina beauty Por Cidiana Pellegrin

4 8 5

1

2

3

Versão masculina MOODlife

Esportista, moderno, descolado ou clássico... Cada homem tem seu estilo e vaidade. Neste mês dedicado a eles, elegemos nossos lançamentos preferidos para deixá-los ainda mais charmosos e perfumados.

22

6

1

L'Homme Ideal EDP – Guerlain Por R$ 291 (50ml), no site www.sephora.com.br

2

Emblem by Mont Blanc Por R$ 370 (100 ml), no site www.aazperfumes.com.br

7

5

Kenzo Homme Night - Kenzo Por R$179 (30 ml), no site www.sephora.com.br

6

3

Kit Clinique Happy for Him com After Shave Balm 50 ml + Cologne Spray Por R$ 249, informações no SAC 0800 892 1694

4

Brit Rhythm Men – Burberry Por R$ 209 (30 ml), no site www.sepha.com.br

Valentino Uomo - Valentino Por R$ 299 (50 ml), no site www.sephora.com.br Portinari Memórias - O Boticário Por R$ 99 (100 ml), nas lojas de O Boticário

7 8

Horus Cinza Concreto - Natura Por R$ 66,90 (100 ml), no site www.natura.com.br


Pessoas SÃO a nOSSa inSpiraçÃO.

Marelli Campo Grande

O mobiliário Marelli estimula as pessoas que estão sempre buscando novas oportunidades. porque a vida é a nossa maior inspiração.

av. Eduardo Elias Zahran, 1373 Jardim São Bento Fone (67) 3043.7147 www.marelli.com.br


misturafina beauty

Fotos Divulgação

Por Cidiana Pellegrin

Toque de cor

Edição limitada da Clinique, o blush Cheek Pop, em formato de gérbera, está disponível em quatro tonalidades vibrantes e translúcidas, de longa duração. Com toque acetinado o cosmético, é perfeito para colorir as maçãs do rosto com efeito saudável. Por R$ 99, no e-commerce www.clinique.com.br

Hidratados e vibrantes Prática e bela, a coleção de crayons labiais da Revlon apresenta 10 opções de cores com efeito de balm. O acabamento é composto por um complexo de manteigas hidratantes (karité, manga e coco) que oferecem aos lábios três visuais: laqueado brilhante, mate aveludado e a popular versão tinta. Por R$ 49,90, no SAC 0800 7733450.

24

MOODlife

Força extra

A L’Oréal Professionnel renovou sua linha Absolut Repair, incluindo o lipídio na formulação – uma substância natural que auxilia na saúde dos fios, proporcionando mais movimento ao cabelo e pontas flexíveis e seladas. São oito produtos enriquecidos com o componente: xampu, primer, condicionador, máscara, power repair, creme termoprotetor, double sérum sealing repair e sérum. Mais informações no SAC 0800 701 7237

Estação tropical

A nova coleção primavera/verão Make B. Tropical Colors, de O Boticário, apresenta 21 itens de maquiagem, uma fragrância e acessórios com tons vivos, inspirados nas florestas, flores e nos animais exóticos. O portfólio inclui batons, sombras, blush, lápis, máscara, pincéis, esmaltes, adesivos para unhas e uma exclusiva nécessaire em formato de clutch. Tudo disponível nas lojas, no e-commerce www.oboticario.com.br ou com as revendedoras O Boticário

Limpeza profunda Quem sofre com a oleosidade capilar vai aprovar o Pré-Shampoo Esfoliante de Natura Plant, lançamento da Natura. O produto combina diferentes esfoliantes (semente de damasco e arroz), que retiram os resíduos acumulados do couro cabeludo, e garante uma sensação de refrescância, por conta do extrato de hortelã em sua fórmula. Por R$ 21, disponível com as consultoras Natura


exclusividade em campo grande

Quer saber como combater flacidez, celulite e gordura localizada em um só tratamento? Combinação de radiofrequência e pulso magnético, resultando na maior energia do mercado mundial. Estimula produção de colágeno e quebra das células de gordura. Tratamento indolor e com resultados perceptíveis a partir da primeira sessão.

Agende suA AvAliAção estéticA grAtuitA

R. Dr. Arthur Jorge, 1052 67. 3044-7800 . drlaser.com.br


intimidade

Foto Shutterstock.com

Por Carla Cecarello

Quando a mulher está fingindo orgasmo?

N

26

MOODlife

ão dá para saber ao certo, mas você pode ficar atento a algumas pistas. Tremores, por exemplo, são indícios de que o orgasmo chegou (isso para ambos os sexos). Como o clímax, o ápice do prazer vem com uma carga máxima de adrenalina e, logo depois, uma de endorfina, que acalma os ânimos, os nervos e os músculos chegam a apresentar espasmos, igualzinho como acontece com você quando faz uma atividade física muito intensa sem ter condicionamento para isso e pára de repente. As mulheres costumam ter contrações em toda a região pélvica, principalmente na vagina. A lubrificação também ajuda, a saber: se a área estiver seca, é provável que ela não esteja nem excitada (aí

"Quanto maior o comprometimento entre o casal, mais chances de elas simularem que ficaram satisfeitas; tudo para não deixar o parceiro triste ou inseguro"

é bom você trabalhar um pouco mais!). Bom, na falta da certeza do gozo alheio, vale lembrar que o fingimento pode ser uma demonstração de amor (já que as mulheres costumam proteger os homens neste quesito). Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com 16 mil mulheres sexualmente ativas mostrou que, quanto maior o comprometimento entre o casal, mais chances de elas simularem que ficaram satisfeitas; tudo para não deixar o parceiro triste ou inseguro. Estudos realizados em vários países do mundo também mostram que uma em cada cinco mulheres que não tem orgasmo finge ter. Entre os homens, apenas um em cada 20 faz o mesmo.

*Carla Cecarello é Psicóloga e Sexóloga CRP-06/35.812-0 www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3884.2059 e 3887.5123 Acompanhe o quadro sobre sexualidade todas as terçasfeiras às 2h30min, no programa “Okay Pessoal”, do SBT.





especialCampo Grande Por Mayara Sá

A multiculturalidade deCampo Grande Cada um dos grupos imigrantes trouxe consigo não apenas esperanças e vontade de construir a vida aqui, mas também costumes e hábitos. A comida estrangeira, o gosto de fora e o som começaram a ser sentidos pelos campo-grandenses.

30

MOODlife

A

ntes de Campo Grande ser o que é hoje, a Capital era apenas rota de tropeiros que se dirigiam para Minas Gerais. A nossa cultura estava muito ligada à presença dos nativos, os terenas, e também à presença de mestiços, como os paraguaios, que conviviam na região. As mudanças de um pequeno vilarejo para uma grande cidade, e, posteriormente, à capital do Estado de Mato Grosso do Sul, deu-se com a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) e, depois, com a transferência da Circunscrição Militar para cá, a qual era em Corumbá. Historiadora e professora por mais de 50 anos, Alisolete Antônia dos Santos Weingartner conta que a NOB não trouxe apenas desenvolvimento para Campo Grande, mas para muitos migrantes e imigrantes que trouxeram suas culturas e seus hábitos para a cidade. Os primeiros grupos que chegaram foram de japoneses, que pararam primeiro no Peru e, de lá, vieram para Campo Grande. Depois, vieram os turcos, os libaneses, que também fugiam da Europa, da região da Ásia menor, buscando novos lugares, por conta das dificuldades que enfrentavam.

“Com a ferrovia, vieram ainda sírios, libaneses, espanhóis, portugueses. Então, a cidade foi escolhida como o elo de integração. Duas frentes de trabalho foram criadas: uma saindo da barranca do Rio Paraná, e outra saindo da barranca do Rio Paraguai. E Campo Grande foi o ponto de encontro”, diz Alisolete. Cada um desses grupos imigrantes trouxe consigo não apenas esperanças e vontade de construir a vida aqui, mas também costumes e hábitos. A comida e o som estrangeiros começaram a ser sentidos pelos campo-grandenses. E, aos poucos, essa cultura se enraizou à cultura que se formava. “É nessa interação que a gente forma a base cultural de Campo Grande, que a gente chama de ‘multiculturalidade’. Então, você tem a influência paraguaia não só na música, mas também na gastronomia. Hoje, você vai a todos os restaurantes e encontra sopa paraguaia, você encontra a chipa, que muita gente acha que é o pãozinho de queijo, mas tem sua diferença. Você também vai ao restaurante e come o quibe cru, o pão sírio. É muito natural essa convivência cultural”, conta a professora.


Foto Marcos Vollkopf

nas na caserna, eles eram professores nas escolas, eram médicos. Tanto que o Hospital Militar foi um centro médico de excelência”, conta Alisolete, explicando como os militares também influenciaram outras áreas e, por consequência, nossa cultura. Os casamentos entre descendentes veio finalizar essa ‘multiculturalidade’. No começo, afirma a professora, os estrangeiros não se misturavam; mas não demorou muito para o amor bater à porta e regras serem rompidas. “Por um período, cada colônia forçava seus descendentes a se casar com pessoas da mesma colônia. Mas essa regra foi se quebrando. Essa convivência, não só no comércio, mas nas festividades, e o grande elo dessa integração cultural, seja ele sírio, libanês, japonês, acabaram ocasionando encontros. E os imigrantes foram se misturando, formando uma só cultura, que não há mais como definir como única”, finaliza.

31

A Feira Central, que já existia naquela época, é um bom exemplo desta “multiculturalidade”. Onde está o Mercadão Municipal foi ponto de encontro de culturas e local de trabalho de muitos imigrantes. “Onde hoje é o Mercadão foi uma feira livre. Um grande pátio. Inclusive, ali, onde é a feira dos índios. Ali, conviviam todas as culturas. Naquela época, as pessoas iam para a feira de madrugada. E, lá pelas tantas, tinha que se comer alguma coisa, e era interessante que o brasileiro fazia o churrasquinho com a mandioca e, também, a dobradinha; do outro lado, os japoneses faziam o sobá. Hoje, você encontra a dobradinha na barraca de japoneses. É essa convivência cultural que não dá mais para estabelecer um limite”, salienta. Outro fator que vem influenciar a cultura campo-grandense é a presença dos militares. A transferência da Circunscrição Militar para cá, a qual era em Corumbá, criou, nos anos 30, a 9ª Região Militar, atualmente Comando do Oeste, e provocou não somente uma movimentação no sentido de segurança da fronteira, mas também cultural. “Os militares vieram de vários lugares e trouxeram seus costumes. E, naquela época, eles não atuavam ape-


especialCampo Grande Por Mayara Sá

"Cada um desses grupos imigrantes trouxe consigo não apenas esperanças e vontade de construir a vida aqui, mas também costumes e hábitos. A comida e o som estrangeiros começaram a ser sentidos pelos campo-grandenses."

32

MOODlife

Conheça mais NOB

colônia paraguaia

Para construir a NOB, o governo lançou um concurso no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro; dos 35 projetos apresentados, 25 tinham como ponto de partida o porto de Santos, e o de chegada, o Rio Paraguai. O traçado escolhido passava por essa parte central, hoje Mato Grosso do Sul, e ficava na posição estratégica que poderia atender a fronteira da Bolívia e a fronteira do Paraguai.

Você sabia que Mato Grosso do Sul saiu na frente e fez uma lei que considerou o tereré patrimônio imaterial do Estado, e, com isso, o Paraguai criou o Dia Nacional do Tereré? “Houve essa conversa, de que os sul-matogrossenses estavam se apoderando do nosso tereré. Dizendo que é deles. Mas é simplesmente um reconhecimento da bebida”, conta o presidente de Colônia Paraguaia, Ricardo José Cafure.

Campo Grande era praticamente uma ilha, e a ferrovia fazia o papel de ligar a cidade com o resto do mundo. “Nós não tínhamos ligação, ao não ser pela ferrovia. Era isolada. Não tinha a facilidade que temos hoje”, conta o imigrante Jamil David Melke Charro.

– Um dos períodos que mais vieram paraguaios para cá foi durante a revolução que aconteceu no Paraguai, na década de 40. “Por conta da guerra civil, vieram muitos paraguaios, famílias inteiras, que fugiram e se instalaram, principalmente, na Vila Carvalho; entre eles, as famílias Quevedo e Cristaldo”, afirma Ricardo.

Fotos Arquivos pessoais


portugueses

sírios

japoneses

Alguns dos prédios mais bonitos e mais antigos da cidade foram feitos por Manuel Secco Thomé. O imigrante português construiu o prédio dos Correios, do Hotel Americano, do Hotel Colombo, o relógio da 14 e o Obelisco.

No Armazém de Claude Saliba, imigrante síria, 80% dos clientes são brasileiros que adquiriram o costume e admiram os hábitos e sabores vindos de longe.

- Em junho de 2006, foi assinado pelo então prefeito, Nelson Trad Filho, o tombamento do sobá. Com isso, o prato japonês passou a ser um patrimônio cultural de Campo Grande.

Para comemorar a construção da laje do hotel Colombo, Secco Thomé e os peões da obra fizeram uma cervejada e comeram sardinha, enquanto os convidados festejavam a inauguração do hotel.

“O comércio está no sangue do árabe, ele tem todo o jeito, a garra e vontade de trabalhar. Toda nossa família que veio para cá trabalhou inicialmente no comércio, depois, os filhos foram se formando e indo para outras áreas”, revela Claude.

33

Fotos Mayara Sá / Foto prédio Arquivo Família Thomé

Casa dos Thomés na rua Dom Aquino


especialCampo Grande Por Clarissa de Faria

De Campo Grande

para o mundo

34

MOODlife

Frutos de Campo Grande, diversos artistas iniciaram sua trajetória no segmento sertanejo na Capital sul-matogrossense e, hoje, são reconhecidos no Brasil todo. Alguns até mesmo foram do País.

N

omes como Luan Santana, Michel Telo, Maria Cecilia e Rodolfo e João Bosco e Vinicius são considerados referências no segmento sertanejo atual. Iniciaram suas carreiras em Campo Grande e já são reconhecidos fora do Estado com canções que embalam a vida de muitos brasileiros. São verdadeiras personalidades que, na Capital, e em todo o interior encontraram inspiração e se aventuraram no mundo artístico rendendo frutos jamais esperados. Já aos três anos de idade, em Campo Grande, Luan Santana chamava atenção de toda a família com os acordes afinados dos clássicos da música sertaneja. O pai, percebendo o talento, deu de presente um violão para

incentivar ainda mais o pequeno cantor. A partir daí, as apresentações ganharam uma atração a mais, Luan cantava e tentava dedilhar algumas notas musicais no instrumento, que se tornou inseparável. Aos 14 anos realizou sua primeira gravação e o local escolhido foi a cidade de Jaraguari, cidade natal dos pais. Com um gravador amador, ele fez seu show naquele dia, que foi registrado como o primeiro CD, que não agradou ao artista e foi quebrado. Um amigo muito próximo acabou colocando a gravação no Youtube, que rapidamente se espalhou e teve sua música tocada nas rádios de todo o Estado, além de Goiás, Rondônia e Paraná.


35

Fotos Divulgação


especialCampo Grande

36

MOODlife

Foto Roger Hama Sassaki

Por Clarissa de Faria

Em agosto de 2007, na cidade de Bela Vista, Luan Santana subiu ao palco pela primeira vez. Em 2009 a agenda do cantor fechou com 300 shows realizados no Brasil, com média de 25 apresentações por mês. De lá pra cá, mais shows, prêmios e reconhecimento no país todo. Sobre o fato de ter nascido e se criado na Capital, Luan diz ser um sortudo. “Cresci ouvindo o melhor do sertanejo por influência dos meus pais, da minha família, dos meus amigos. Nasci em uma cidade com ótimas referências e essas foram fundamentais para meu crescimento musical. Amo demais essa terra e não posso ouvir uma boa moda que morro de saudades”. E ainda acrescenta: “É uma cidade que evoluiu muito. Um dia quero voltar e ficar. Campo Grande está no meu coração”.


Campo-grandense de criação

37

Foto Divulgação

Michel Teló é paranaense de nascimento, mas residiu na Cidade Morena desde a infância, por 25 anos. Multi-instrumentista, ele se tornou conhecido como vocalista do grupo Tradição, com canções de sua própria autoria. O cantor já figurou na parada Social 50 a frente de Madonna e Coldplay, da revista americana Billboard, que mede popularidade dos artistas nas redes sociais. Em carreira solo, Michel lançou um álbum que recebeu indicação ao Grammy Latino. Em 2011, lançou seu álbum ao vivo, gravado durante a turnê Fugidinha Tur. Nesse mesmo ano ele fez mais de 240 shows. A canção ‘Ai se eu te pego’ rendeu 7,2 milhões de cópias vendidas, fazendo o sertanejo chegar ao topo do ranking em 23 países da Europa e América Latina. Para Michel, o fato de ter sido criado por toda a sua vida em Campo Grande, foi determinante na escolha da sua carreira. “Me criar em Campo Grande foi incrível, pois consegui ter acesso as minhas referências musicais e construir meu caminho por esse motivo”. E ressalta: “Essa cidade é meu refúgio, onde consigo descansar e aproveitar a família com mais tranquilidade. Pena que não tenho tempo de voltar mais vezes”.


especialCampo Grande Por Fernanda Kintschner

Vocação

para liderar

No mês do aniversário da capital de Mato Grosso do Sul, a Mood Life conseguiu um espaço na tão atribulada agenda do prefeito Gilmar Olarte e apresenta uma entrevista exclusiva para vocês. Ele contou sua trajetória de vida até a atualidade e explica como ser pró-ativo faz a diferença nos resultados que obtém.

38

MOODlife

H

omem de família, casado com Andréia Olarte, pai de Igor e Eloá, Gilmar Olarte nasceu em Aquidauana (MS), no dia 30 de maio de 1970 e foi na cidade natal, ainda criança, que seu perfil eloquente começou abrir caminhos para liderança. Com oito anos, já dominando instrumentos musicais, desenvolveu seu talento artístico se tornando regente do conjunto infantil da banda da igreja, aos nove anos, onde comandava o grupo de 40 crianças. Ainda nesse período começou os estudos da Bíblia e, já em seu primeiro sermão, feito para um público de 600 pessoas, encontrou a vocação para a oratória, quando não mais parou de emocionar e promover mudanças pelo dom da palavra. Ao mesmo tempo em que iniciava projetos sociais, começava a perceber que podia participar de transformações positivas no mundo e por acreditar que é pela ação, boa vontade e olhar ao próximo que se realizam melhorias sociais significativas. Pastor, contabilista, radialista e comerciante, já foi vereador, vice-prefeito e agora prefeito de Campo Grande. Um homem que, com simplicidade, competência, fé em Deus e em um futuro melhor, in-

veste na força transformadora da política e do trabalho para conduzir a administração da Capital de Mato Grosso do Sul. O senhor sempre foi envolvido em muitas atividades, como tudo caminhou para entrar na vida política? Tudo foi se encontrando. Ainda cedo comecei a perceber que até os pequenos gestos podem desencadear grandes mudanças, então decidi que precisava trabalhar para ajudar as pessoas. Esse pensamento me acompanhou em todos os projetos que toquei. E foi na política que isso ganhou mais força, pois nos permite ocupar espaços e aproveitar oportunidades para realizar as mudanças necessárias. Conte-nos como foi vir do interior para a capital? Minha família mudou primeiro para Maracaju (MS), após meu pai ser transferido, mas minha mãe ficou doente e acabou mudando para Campo Grande e eu vim com ela, para ajudar cuidar dos meus dois irmãos, além de estudar, trabalhar, pregar e tocar na igreja. Ela vendia roupa e eu também ajudava. Aos 13 anos já ia sozinho para São Paulo comprar roupa para comercializar, quando ela não podia ir.


Foto Gilson Barbosa

A vida pública foi tomando espaço como em sua trajetória? Aos 15 anos assumi a vice-presidência da Umadecamp [União da Mocidade da Assembleia de Deus de Campo Grande] em que eu coordenava 80 igrejas, com isso tinha que lidar com muita gente. Fui vice cinco anos e presidente depois por mais cinco. A vida pública começou por ali, em 1986, quando eu comecei a resgatar jovens drogados da dependência química, com projetos na igreja. Quando você começa a ajudar os outros e não encontra apoio em lugar nenhum você começa a raciocinar que precisa fazer algo. Eu pensava: “mas que coisa, eu quero ajudar e ninguém me ajuda?!”, aí comecei a pensar que algum dia eu seria vereador. Até chegar lá eu tinha meu escritório, minhas ati-

vidades na igreja e um programa de rádio. Comecei como auxiliar de um pastor na rádio Difusora. Um belo dia choveu, ele não foi e ele ligou perguntando se o programa que ele apresentava tinha saído do ar, porque naquela época chovia tudo saía fora do ar e aí me colocou para apresentar. Depois disso não parei. O programa acabou uns dois anos depois, mas eu fui lá, comprei o horário e saí pedindo patrocínio para pagar. Fiz então rádio gospel, popular, com música para cima, alegria e comecei a ficar mais conhecido. A decisão de partir para a vida pública só veio em 2003, quando eu resolvi me preparar para a Câmara de Campo Grande. No intuito de pegar tudo o que eu tinha feito e ampliar. Fui candidato pelo PSC, não tinha estrutura de campanha, não tinha padrinho. Fiz uma campanha simples, só tinha um Verona vermelho e dois cabos eleitorais, além de muitos amigos. Quando abriram as urnas eu tinha 2.645 votos e fui o primeiro suplente do professor Rinaldo Modesto (PSDB). Meu maior cabo eleitoral foi meu pai, que já doente, com câncer de próstata, fazia mobilização nos bairros para as pessoas me apoiarem, tanto que fiz diferença de votos de pessoas mais conhecidas. Meu pai 39

Guardava os cheques assinados e ia, magrelo e alto, parecia homem grande, o que já era em atitude, mas não na idade. Ali já virei comerciante. Aos 18 para 19 anos me formei no curso técnico de Contabilidade, montei meu próprio escritório e por aqui fiquei. Sei como é ter a responsabilidade de ajudar a responder pelo sustento e formação da família.


especialCampo Grande Por Fernanda Kintschner

falava desde 1990 para eu ser vereador, mas eu relutei. Depois eu entendi que se a gente não ocupar os espaços, a gente que tem uma boa intenção, os maus intencionados vão dominar. Dobrei minha votação na outra eleição, mas não me elegi e continuei suplente. Assumi a vaga na Câmara já em outro partido, o PP, em 2007 e 2008 e hoje eu dou graças a Deus por não ter entrado direto como vereador. Por que? Não era sua meta ser vereador até então? Sim, mas se eu tivesse ganhado e não assumido como suplente, eu teria tentado a reeleição e aí muito provavelmente não teria aceitado disputar as eleições de 2012 para vice-prefeito de Campo Grande, onde hoje sou prefeito, após o anterior ser cassado.

40

MOODlife

Como estava a prefeitura quando o senhor assumiu, há cerca de cinco meses? A máquina estava travada. A gestão anterior deixou de arrecadar em 2013 R$ 320 milhões. Contabilizamos vários prejuízos. Mais ou menos 79 obras foram interrompidas. Documentações a serem retiradas na prefeitura estavam enroladas, loteamentos parados. Quase R$ 700 milhões de recursos de ministérios em Brasília (DF) estavam para serem perdidos e hoje só foram liberados para obras na Capital devido ao trabalho da nossa equipe. Também conseguimos a liberação outros R$ 311 milhões, que já estão sendo executados, para a construção de calçada e asfalto para mais de 60 bairros. Lugares que há mais de 50 anos esperam asfalto agora estão recebendo essa melhoria, como Nova Lima, o Jardim Columbia e o Jardim Anache. Também destravamos a indústria e estamos com novas fábricas vindo para Campo Grande. Fale-nos um pouco sobre a área da Saúde, que é muito cobrada pela população. Está na reta final a implementação do Hospital Infantil Municipal, que irá funcionar no atual hospital Sírio Libanês. Ele ampliará o atendimento em 40 leitos e terá dois centros cirúrgicos. Ainda este ano será entregue para a população e dará um salto de eficiência. Vamos entregar novos postos de saúde e já colocamos na Lei de Diretrizes Orçamentárias

do ano que vem a dotação de R$ 100 milhões para o Hospital Municipal de Campo Grande. Estamos em busca desse recurso, não significa que conseguiremos tudo, mas já planejamos reservá-lo para iniciar a construção o quanto antes. Em Educação quero destacar que além dos 79 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) que a cidade tem, vamos inaugurar mais 32 na minha gestão. No Esporte a partir de agosto vamos lançar as obras de 11 Centros de Aperfeiçoamento de Atletas, recursos que também estavam travados e que fomos atrás. Quais as principais metas para seus próximos anos de gestão? Quero terminar toda a execução das obras de asfalto que já estão com recursos liberados. Construir o viaduto no cruzamento da Avenida Costa e Silva, Gury Marques com a Interlagos, onde chamamos de a rotatória da Coca-Cola. Entregaremos em breve o recapeamento da Avenida Guaicurus e uma nova ciclovia em setembro. Recapear as Avenidas Brilhante e a Bandeirantes, também é uma grande meta, para criar o corredor oeste do transporte e melhorar o trânsito. Isso também a população cobra muito. O trânsito já virou um problema. A Agência Municipal de Trânsito (Agetran) divulgou que no primeiro semestre ocorreram 55 mortes e são emitidas diariamente 400 multas. Como reverter este quadro? Temos estatísticas do SAMU [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e da Agetran que nos diz quase que a que horas e local vai acontecer um acidente. Detectamos 12 cruzamentos mais perigosos na cidade e estamos resolvendo, mas a maioria dos acidentes é por imprudência e alta velocidade. Pretendemos então fazer um projeto conjunto com policiamento, trânsito e saúde. Colocar em uma mesma viatura uma guarda de trânsito e um guarda municipal para inibir excessos daqueles que saem tomar cachaça e depois dirigir. Quando diminuímos os acidentes, reduz as internações, abrem mais vagas na Saúde e minimiza uma série de transtornos. Um recurso novo que está chegando são outros R$ 72 milhões para construir um Centro de Controle Operacional de Gestão Integrada da Mobilidade


"Quero ser lembrado por uma gestão humanizada, com capacidade de olhar para todos os aspectos. Uma gestão não se constrói só com concreto, mas sim com ações que vão transformar a vida das pessoas pelo conhecimento." 41

Qual é então a marca da sua gestão? Se nós resolvermos o problema do trânsito e da saúde, que são as coisas que as pessoas mais esperam de mim, eu cumpri minha missão. Claro, sem deixar de olhar para as outras partes. Mas quero ser lembrado por uma gestão humanizada, com capacidade de olhar para todos os aspectos. Uma gestão não se constrói só com concreto, mas sim com ações que vão transformar a vida das pessoas pelo conhecimento. Educação e Cultura fazem com que o ser humano esteja preparado para enfrentar tudo e não ser dependente do governo. É essa dependência que nós precisamos evoluir. Sempre terá que ter assistência, mas um povo educado, com conhecimento ele conquista. Ele não depende mais. É essa a grande transformação que eu quero, é dar ao cidadão condições de ser auto-sustentável. Meu perfil é de cumprir uma missão na Terra sem temer os desafios, porque me sinto fortalecido pela fé. Ela é o canal, que a gente pode contar quando não se tem caminho ou saída. E quando a gente exerce a fé, por meio do poder da palavra, as coisas que não aconteceriam passam a acontecer. Isso é dito, certo e vivido. Eu estou enfrentando muitos desafios que tecnicamente são quase impossíveis de se alcançar, mas aí a gente começa a usar a fé junto com o trabalho e começa a ver a saída. Então que essa fé esteja disseminada, junto com o meu discurso de pró-atividade, em todas as horas da vida. Temos que ser pró-ativos, porque servo que só faz o que se manda é servo inútil. Então temos que ser capazes de inovar, evoluir e transformar.

Foto Gilson Barbosa

Urbana, que vai permitir um melhor ordenamento na cidade, diminuir o tempo dos ônibus. Esse recurso também nos permitirá fazer um estudo de um veículo sobre trilhos, enquanto há espaço físico para isso. É nossa gestão sendo pró-ativa e pensando em longo prazo para a cidade. Esse estudo já permitirá localizar os pontos onde é possível implementar o novo transporte e conectar com todo o já existente.Nosso objetivo é que as pessoas deixem o carro em casa e use o transporte coletivo de tão bom que ele será.




estilo de vida Por Eduardo Fregatto

Remédio natural

Para empresários de Campo Grande, a pescaria esportiva é mais que lazer ou diversão, é questão de qualidade de vida

E

44

MOODlife

m tempos de comunicação instantânea e tecnologia que não dá trégua, imagine deixar tudo para trás e se isolar no meio de um rio, por doze horas, sem acesso à internet ou a qualquer elemento do universo urbano. Mesmo em rápidos cinco dias, a experiência é mais que suficiente para renovar a mente e o corpo de quem busca por novas perspectivas. "Funciona como

uma válvula de escape", afirma o empresário Rui Reiter, 44 anos, casado e pai de dois filhos. Há quase uma década, Rui integra um grupo de amigos que embarca em pescarias esportivas uma ou duas vezes por ano. O grupo é liderado pelo também empresário e pai de duas filhas José Márcio Ferreira dos Santos, 40 anos. Para esses homens, a prática da pesca representa muito mais

que diversão ou simples passatempo. A fuga da rotina, com destino à natureza, rende energia e disposição para enfrentar um novo ano de trabalho e os compromissos. Os peixes, em suas atrativas espécies e variados tamanhos, são o bônus. Tanto quando fisgados, mas, principalmente, quando colocados de volta na água.


45

Foto Shutterstock


estilo de vida Por Eduardo Fregatto

46

MOODlife

EXPEDIÇÃO

Uma das regiões favoritas dos pescadores é a do município de Alta Floresta, em Mato Grosso. Fica lá o principal destino do grupo liderado por José Márcio, que viaja para pescar no Rio Juruena. Contudo, antes da expedição levantar voo, há muito planejamento. "É tudo muito organizado", reitera Rui, um dos integrantes da confraria. Durante dez meses, os doze amigos contribuem financeiramente para o "cofre" da pesca. São R$ 500 mensais de cada um. Preferencialmente nos meses de férias, como dezembro ou junho, os aguardados quatro dias de fuga e tranquilidade se tornam realidade. "Viajamos de voo comercial até Alta Floresta. Desembarcamos e, então, locamos três aviões particulares para nos levar até a pousada", explica José Márcio. Segundo o empresário, a locação de cada avião pequeno sai em torno de R$ 1.300. Há cerca de três anos, os pescadores se hospedam no mesmo local, uma pousada exclusiva para poucos e ilustres hóspedes, onde famosos, como a apresentadora Ana Maria Braga e o cantor Leonardo, são presenças frequentes. "Temos uma boa amizade com os proprietários", revela José. Ainda que ele faça um

pouco de segredo em relação ao local, o preço das hospedagens na região sai na média de R$ 800 a diária, por pessoa. E é tudo incluso – além das acomodações, dos barcos e guias de pescaria, todas as refeições e bebidas em geral. O churrasco à beira do rio fica garantido. Outros destinos recomendados incluem a região Ita Ibaté, na província de Corrientes, na Argentina, onde é possível pescar no Rio Paraná e, claro, o Rio Miranda, no Pantanal sul-matogrossense. "Para mim, é o melhor lugar", enfatiza o industriário Antônio Sidnei Júnior, 34 anos, citando o Passo do Lontra Parque Hotel como sua principal recomendação. "É a região mais bonita do Pantanal, pouco habitada, com flora e fauna ricas". Por ali, os preços saem mais baratos, com diárias em torno de R$ 200. Desde pequeno, Júnior é acostumado à água e aos peixes. "Meu pai sempre pescou", relata. "Eu comecei criança". Ao contrário do organizado grupo liderado por José Márcio, o industriário é mais impulsivo. "É uma questão de oportunidade", diz. Quando surge aquela folga, mesmo que de repente, Júnior escapa para o rio. "Chego a ir pescar oito vezes por ano, com amigos e familiares". A próxima pescaria está

marcada, dessa vez, com mais antecedência. No início do ano que vem, conhecerá o hotel Gêmeos Pesca Esportiva, na Argentina, com parentes.

TERAPIA AGITADA

José Márcio economiza quaisquer gastos que poderia ter com um psicólogo. Durante as pescarias, o empresário diz vivenciar uma sessão de terapia. "Cada um tem o seu conceito. Para mim, é como terapia", confirma. "Quando estou lá, eu me desligo do mundo. A sensação que a gente tem é única". "É como recarregar as baterias", complementa seu amigo, Rui. "Você volta para o ambiente de trabalho com uma nova disposição, como outra pessoa". O curioso é que os momentos de paz e tranquilidade, isolados pela água e pelo verde das matas, são repentinamente interrompidos quando surge a adrenalina de fisgar um peixe. "Dependendo do tamanho e da espécie, o pescador pode demorar até quarenta minutos para puxar o animal". É nessa hora que as habilidades são testadas. "É um esporte, afinal", destaca Júnior. Pescar um peixe, ainda mais dos grandes, vira motivo de orgulho e comemoração. Se hou-


"Quando estou lá, eu me desligo do mundo. A sensação que a gente tem é única. É como recarregar as baterias. Você volta para o ambiente de trabalho com uma nova disposição, como outra pessoa"

Quem entende do assunto avisa: você não irá pescar um grande peixe se não tiver habilidade e um equipamento razoável. A recomendação dos três pescadores de Campo Grande é buscar boas marcas, o que pode demandar um investimento maior. "Três mil reais, mais ou menos", arrisca Rui, em um orçamento de cabeça. O equipamento utilizado por ele é da marca Abu Garcia, o mesmo recomendado por Júnior e José Márcio. As varas variam de preço. Estão disponíveis em valores na faixa dos R$ 100 até mais de R$ 500. Já as carretilhas

GERAÇÃO A GERAÇÃO

Natural de Quirinópolis, em Goiás, José Márcio teve o primeiro contato com a pesca ainda criança. "Era muito pequeno, lembro que pescava no Rio Paranaíba com os amigos", relata. Apesar do gosto que desenvolveu pela prática, a paixão só surgiu intensamente na fase adulta. "Antes, era algo que eu fazia sem prestar atenção, criança é desligada. Hoje, é um momento que eu me importo. A pesca tem um foco, que é o prazer, e também descansar", avalia. Aos 40 anos, José Márcio começa o processo de passar o anzol e a isca para as filhas. A mais velha, de 22 anos, já demonstrou interesse pela pescaria e acompanhou o pai em algumas aventuras. A história se repete na família dos demais pescadores. A caçula de Júnior, a pequena Mariana, de oito anos, insistiu para aprender a pescar e já fisgou bons peixes. Ela aguarda ansiosa a próxima pescaria, segundo o pai.

Foto Arquivos pessoais

O MELHOR POSSÍVEL

chegam a custar mais de R$ 800. Para Júnior, entre o molinete e a carretilha, a segunda opção é sempre melhor. "Depende de como você aprende, mas, depois de usar a carretilha, fica mais fácil, é mais leve e tem mais precisão", defende.

47

ver barcos concorrentes na água, a rivalidade causa provocações bem-humoradas. Mas tudo deve ser rápido, para que o animal seja devolvido ao rio com vida. Tão bom quanto fisgar é devolver o bicho para seu habitat natural, dizem os pescadores esportivos. A regra só ganha exceção quando os amigos decidem cozinhar um prato especial de peixe ali mesmo, na pousada. Mesmo nas pescarias mais bem-sucedidas, com centenas de peixes fisgados, entre jaús, pintados, dourados ou pacus, os pescadores preferem voltar para casa de mãos abanando. "O prazer é muito maior", alegam.


personalidade

Foto Divulgação

Por Clarissa de Faria

48

MOODlife

Eduardo Spohr

Destaque entre os novos nomes do mercado literário nacional, escritor prepara o lançamento do terceiro livro da série Filhos do Éden.


Você permaneceu a pré-adolescência viajando com seu pai, que era piloto de avião. Além dessa, quais outras inspirações você teve, que te influenciaram a se enveredar por esse caminho da literatura? Acho que, principalmente, o cinema – inicialmente, o cinema. Depois, a literatura e, posteriormente, os jogos de RPG. Quais seus autores favoritos, em quais você se espelha e tem como inspiração? No Brasil, minha grande inspiração é o José Louzeiro, um escritor brilhante, que foi meu mestre de roteiro. Sou fã também do Edney Silvestre. Lá fora, curto bastante Stephen King e os autores do período pulp, como o H. P. Lovecraft e o Robert E. Howard. A vontade em escrever um livro sempre foi latente? Não diria de escrever um livro,

mas, com certeza, de contar histórias. O desejo influenciou a escolha pelo jornalismo? O jornalismo foi mais um caminho para a literatura. Aprendi muito sobre como estruturar um texto, afinal, a matéria-prima de um jornalista são as palavras. A literatura fantástica sempre foi uma paixão? Nem sempre, surgiu mais a partir da adolescência. Seus livros foram muito bem recebidos pelo público jovem. Foi intencional? Não. Realmente não acredito nessa ideia de escrever um livro pensando em um público específico. Acredito em escrever histórias que estão em nosso coração, histórias genuínas e verdadeiras (no sentido poético, claro).

Fim do mundo, origem da vida e religião são assuntos muito polêmicos e que, normalmente, geram discussões entre vários pontos de vista. Qual o seu olhar diante dessa temática? Uso alguns desses temas como inspiração para a narrativa. Mas procuro nunca polemizar, afinal, meus livros são obras de ficção, puramente, de fantasia, e não conflitem com nenhuma questão do mundo real. Seu livro foi publicado primeiramente na internet e conquistou logo de cara um público seleto. O que o levou a querer que, mesmo assim, fosse aceito por alguma editora? Na realidade, não era um desejo em especial meu. Para falar a verdade, eu já tinha desistido completamente de ser publicado por uma editora. O que aconteceu foi que, após a publicação pelo site Jovem Nerd, veio a proposta da Verus Editora. Achei bacana e fechei com eles, até para que a obra tivesse um alcance maior, para que pudesse chegar às livrarias. E felizmente deu certo. Como foi seu trabalho de pesquisa durante a construção do primeiro livro? E com os demais? Bom, eu costumo dizer que sempre escrevo sobre assuntos que já gosto, então, a pesquisa é algo que faço, por assim dizer, continuadamente. Na hora de escrever, entretanto, dou uma estudada mais profunda nos temas, mas, de qualquer maneira, creio que o mais importante em um romance são os personagens e a 49

R

eligião, origem da vida, fim do mundo – pano de fundo das obras do jornalista e escritor Eduardo Spohr, autor de “A Batalha do Apocalipse”, que vendeu mais de 200 mil cópias desde 2010. Em 2011, ele lançou o primeiro livro da trilogia “Filhos do Éden”, intitulado “Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida”, e depois, em 2013, publicou o segundo, chamado “Filhos do Éden: Anjos da Morte”. Agora, finaliza o último da série, “Filhos do Éden: Paraíso Perdido”, com lançamento agendado para 2015. Nascido em junho de 1976, no Rio de Janeiro, Eduardo é filho de um piloto de avião e de uma comissária de bordo, fator que o possibilitou viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes. Formou-se em Comunicação Social em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter para Cadê Notícias, StarMedia e iG, bem como analista de conteúdo do iBest e, depois, como editor do portal Click21. Participante frequente do NerdCast, o podcast do site Jovem Nerd, é consultor de roteiro e ministra o curso “Estrutura Literária: a Jornada do Herói no Cinema e na Literatura”, nas faculdades Hélio Alonso (Facha), do Rio de Janeiro.


personalidade Por Clarissa de Faria

trama. O cenário é, como o próprio nome diz, apenas um painel, um plano de fundo. Conte-nos um pouco sobre sua ligação com o site Jovem Nerd, que acompanha seus passos desde o lançamento do primeiro livro. Sempre foi muito forte (a ligação), afinal, lá, somos todos amigos. Participo até hoje do NerdCast, o podcast do site. Gravar é como um encontro virtual entre grandes camaradas. Muito legal. Atualmente, você está terminando o último livro da trilogia “Filhos do Éden”? Como foi o processo de construção dessas três obras? Sim, estou trabalhando no terceiro, "Filhos do Éden: Paraíso Perdido". Tentei trabalhar a série como uma orquestra, com acordes que começam lentos e baixos, e vão crescendo até o "estouro" do final. O próximo e último será definitivamente o mais grandioso entre os três.

50

MOODlife

Quando você decidiu continuar escrevendo sobre a mesma temática, mas em trilogia? Ao terminar "A Batalha do Apocalipse". A série "Filhos do Éden" conta os eventos que se passam antes dessa grande batalha. A crítica “vira o nariz” para autores como você, porém, as editoras têm olhado com carinho para os resultados comerciais dos seus livros. Como escritor e jornalista, de que forma você vê isso?

Sem problemas. Acho bacana o fato de cada um falar o que pensa e o que acredita. Isso é muito importante para a construção de uma sociedade. Seja a crítica especializada, os blogs, os internautas, os leitores, todos têm direito de expressar sua opinião, seja positiva ou negativa. Paulo Coelho declarou, quando indicou seu nome para a lista das 100 personalidades mais influentes de 2011, que você é uma das estrelas da nova geração de escritores ainda desconhecidos do público em geral. Isso acaba sendo um desafio para você? Não penso muito como um desafio. Tento apenas fazer o melhor possível. Às vezes, consigo; às vezes, não. Normal. Estamos sempre aprendendo. Conquistar esse “outro público” é uma consequência natural? Com certeza, como autor, a gente espera ser lido por um público cada vez maior. Se isso irá acontecer ou não, só o tempo dirá. Mas eu torço pra que sim. O que podemos esperar de novo e o que você pode nos adiantar? Novo lançamento em 2015. No momento, concentração total por aqui.

A Batalha do Apocalipse. O livro lançado em 2010 já ultrapassou 200 mil cópias vendidas

Herdeiros de Atlântida. Primeiro livro da trilogia Filhos do Éden, lançado em 2011

Anjos da Morte. Publicado em 2013, é o segundo livro da trilogia


52

casaestilo Décor Arquitetura Design Gourmet Viagem

52 DESIGN Funcionalidade, leveza e valor cultural marcam o trabalho do jovem talento Pedro Paulo Venzon Filho . 56 FEIRA HYPE Móveis, objetos e ideias criativas para vestir seu lar. 68 viagem Cappadocia Cave Resort: um reduto de sofisticação nas cavernas. 72 gourmet Com apresentações de dar água na boca, os hambúrgueres apresentam versões cada vez mais diferentes e refinadas.

artefactoCuritiba apresenta “Mostra 18 Espaços para 18 Personalidades”.

51

Décor


design Por Cidiana Pellegrin

design

expoente Funcionalidade, leveza e valor cultural marcam o trabalho do jovem talento Pedro Paulo Venzon Filho

"P

52

MOODlife

enso em um design que possa ser instigante e que carregue significados”. Com essa premissa, Pedro Paulo Venzon Filho vai construindo sua carreira próspera no design brasileiro. Formado em 2010, pelo Instituto Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, ele já conquistou premiações desejadas por muitos profissionais veteranos. Entre os principais reconhecimentos, estão o Prêmio do Salão Design Móvel Sul, com a mesa Moça, e o IF Design Award 2014, com a caixa Volta – que também foi finalista do IDEA Brasil. “Eu fiquei empolgado com os prêmios, mas tenho em mente que eles são uma parte do meu trabalho. O foco é a realização de um design que possa entender um pouco a cultura em que vivemos e traduzi -la”, revela o jovem de 26 anos. A tradução das inspirações do cotidiano resulta em peças leves, com traços finos e formas simples. Mais sobre essa conexão íntima com o design, ele conta a seguir.

Mesa Moça, peça premiada no Salão Design Móvel Sul


53

Fotos Divulgação


design Por Cidiana Pellegrin

54

MOODlife

A Poltrona Jabuti é uma homenagem à fauna brasileira. A combinação de materiais e texturas faz referência ao animal típico do nosso país. Pensado para diferentes ambientes da casa, o móvel possui assento almofadado feito em lona e estrutura de aço

O interesse

Meu pai trabalhava com movelaria, e eu tinha um contato direto com esse universo. Aprendi muito de produção, de maquinário, e tive uma espécie de laboratório sobre a relação dos usuários com a mobília. Esse know-how técnico e essa percepção, digamos, antropológica foram fundamentais para que eu definisse o design como parte central da minha vida. Não penso que meu trabalho está circunscrito aos objetos em si, mas ao que representam. Assim, acabou sendo um interesse quase "natural" trabalhar com elementos culturais e funcionais, e de buscar entender qual o papel desses objetos na vida contemporânea.

Primeiros passos

Comecei trabalhando em empresas, como designer industrial, e aos poucos fui desenvolvendo um trabalho autoral. Meu modo de produção atual é muito próximo ao de um estúdio, no sentido do processo de criação e de produção. Meu objetivo é estender isso sem perder de vista o contato com as empresas, que têm uma logística consolidada para a produção dos produtos.

Composição

Eu trabalho num trinômio bem específico: desejo-custofuncionalidade. Isso me fez chegar ao metal, ao aço, um material abundante, de baixo custo, muito durável e que se presta a vários usos. Porém, minha pesquisa de materiais passa por vários tipos de madeira, plástico, couro, mármore. É meio que um trabalho constante de observação do que temos disponível tecnologicamente. Também tenho diretrizes formais muito fortes, que guiam meu trabalho. Persigo certa harmonia, mas que guarde perigos, que seja capaz de me dizer algo. Também prezo por uma criação que se preocupe com a alteridade, que seja capaz de comunicar algo.


Tenho trabalhado de forma autônoma e colaborando com outras empresas. Desde o ano passado, por exemplo, tenho uma parceira com A Lot of Brasil, do Pedro Franco. Tudo começou com a Cadeira Tímida e, agora, estamos avançando para uma coleção maior, que será lançada na Design Week deste ano, em São Paulo. Esses produtos darão um panorama das minhas pesquisas e dos seus resultados mais atuais, acrescentando novos itens ao meu portfólio.

Estética

Tento pensar em um universo de artefatos que conversem com alguma tradição brasileira – sobretudo das décadas de 40 e 50 – e que tenham um genuíno apelo contemporâneo. O trabalho também passa pela tentativa de aliar algo muito “tribal” e local a questões mais universais, mais cosmopolitas.

Expoente

A cadeira Tímida venceu um concurso nacional e foi exibida no Salão do Móvel de Milão 2014. Foi incrível estar no Salão, onde também estavam o Mendini, o Fabio Novembre, a Nika Zupanc, e ainda A Lot Of. De longe, via-se a reação das pessoas à peça, que é meio encolhida, tem braços pra trás, mas é muito altiva e um pouco dura. Foi bem divertido.

55

Mercado

Fluída e colorida, a caixa Volta é uma opção irreverente e funcional para os espaços onde circula a cultura escrita. Foi finalista no Prêmio IDEA BRASIL 2013. Já a cadeira Tímida é produzida com estrutura de aço carbono e assento e encosto de tecido. O objetivo é aliar a democratização do design à simplicidade de produção


fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

Lúdica

Articulada

Design para saúde Releitura moderna dos assentos de escritório, a cadeira Tip Ton foi elaborada com base em estudos de orgonomia. A posição de inclinação endireita a pelve e a coluna vertebral, melhorando a circulação para os músculos abdominais e das costas. Assinada pelos designers Edward Barber & Jay Osgerby, para a suíça Vitra, a peça é inovadora, por conseguir unir este benefício em um produto feito de plástico, 100% reciclável e com design leve e descontraído. Informações no showroom da Vitra, localizada na Rua Natingui, número 442, na Vila Madalena, em São Paulo

56

MOODlife

Fotos Divulgação

Integrante da linha “Successful Living”, uma parceria entre a grife de vestuário Diesel e indústria Foscarini, a luminária Duii transita entre um personagem dos quadrinhos sobrinho do Pato Donald e um pequeno robô doméstico, por conta de seu braço flexível articulado. A peça é feita em policarbonato e vidro, e está disponível nas cores cinza e amarelo, em dois tamanhos, na versão para mesa. Informações no site www.lumini.com.br

Inspirada no famoso brinquedo infantil, a mesa lateral Cubo Mágico brinca com o imaginário. Feita de MDF e pintada com diferentes cores de laca, a criação da dupla Saulo Szabó e Fernando de Oliveira, do Studio Haz, gira como divertido passatempo de criança e ainda apresenta 30 nichos, escondidos por pequenas portas, para armazenar os mais diversos apetrechos. Por R$ 8.900. Informações na loja paulista A Lot Of: (11) 3068-8891



fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

COR

Fotos Divulgação

no acabamento O designer carioca Guto Índio da Costa combinou plástico de 12 tonalidades vibrantes a metal cromado, para criar a linha de metais sanitários Lucca, para a Fabrimar. Composta por misturadores, torneiras de banca e ducha higiênica, a coleção une tecnologia e inovação à ideia de dar um toque divertido aos banheiros e lavabos. Mais informações no site www.indiodacosta.com

Fina organização A linha “Kartell by Laufen”, fruto da parceria entre a icônica marca italiana de design Kartell e a empresa suíça de cerâmicas para salas de banho Laufen, apresenta belas peças para dar suporte à organização do banheiro. Feitos em policarbonato, os armários em acrílico colorido apresentam uma leveza típica de quem aprecia um ambiente minimalista e, ao mesmo tempo, arrojado. De R$ 1.500 a R$ 4.100. Informações no site www.laufen.com, ou no showroom na Av. Brasil, 2188, São Paulo. Tel.: (11) 3061-5266

58

MOODlife

Sobrepétalas A designer espanhola Patrícia Urquiola é uma das mais inventivas da atualidade. É ela a responsável pela famosa coleção de poltronas Antibodi, feita para a marca italiana Moroso. Sobre cada peça, flores com pétalas levemente acolchoadas foram minuciosamente costuradas, agregando conforto e também um visual incrível ao móvel. Preços sob consulta, na loja paulista Mi Casa. Mais informações www.micasa.com.br



décor Por Cidiana Pellegrin

Atmosfera refinada Artefacto Curitiba apresenta “Mostra 18 Espaços para 18 Personalidades”

S

ofisticação e requinte são expressões tradicionais da Artefacto. A cada ano, a marca de mobiliário premium lança uma nova mostra de decoração, com as novidades de seu portfólio. Em 2014, arquitetos e designers de interiores renomados foram convidados a criar espaços em referência a personalidades de destaque, entre empresários, políticos, artistas, atores, cantores e esportistas. A edição de Curitiba segue a mesma proposta nacional e apresentou, ainda, ambientes focados em estimular sensações. São 18 projetos que priorizam o conforto, utilizando uma série de móveis contemporâneos que preserva o toque orgânico natural, tão característico da Artefacto. O uso de cores neutras foi a principal aposta dos profissionais, uma escolha feita das paredes às roupas de cama. O jogo de texturas, resultado da composição de almofadas, tapetes e diversos móveis – em couro, metal e vidro –, também ficou nítido na decoração, comprovando seu poder atemporal. Para apreciar a elegância nos mínimos detalhes, selecionamos os principais projetos desse importante evento no Paraná.

60

MOODlife

serviço

13ª Mostra Artefacto Curitiba Rua Comendador Araújo, 672 | Batel | Curitiba-PR *Os ambientes da Mostra Artefacto podem ser vistos de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.

Foto Edison Garcia


Fotos Marcelo Stammer

61

Em homenagem à artista plástica Guita Soifer, Jorge Elmor elaborou um loft cheio de personalidade. Inspirado na Belle Époque – período marcado por transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar –, o espaço incorpora uma paleta de cores quentes, variações de avermelhados e dourados que remetem à atmosfera dos quadros produzidos por Guita. A mistura de outros elementos contrastantes, como couro e pedra, madeira e metal, somam ao décor original que ele propôs.


décor Por Cidiana Pellegrin

62

MOODlife

Anne Taborda criou um living sofisticado e confortável para um apaixonado pelas altas velocidades, o piloto Ricardo Zonta. O espaço é perfeito para receber os amigos e também para os momentos de descanso. No décor, a profissional priorizou tons básicos, que vão do off-white ao preto. Destaque para os móveis em malaca, que trazem um ar despojado, e ainda aos elementos do automobilismo incorporados de forma harmoniosa


Desenvolvido especialmente para Luiza Possi, a sala de estar e jantar assinada por Caroline Andrusko e Eliza Schuchovski é leve e versátil, ideal para momentos descontraídos da cantora, como tocar violão, ler, escutar música, dançar e se encontrar com os amigos. O conceito manteve-se fiel ao estilo de trabalho das profissionais: elementos simétricos e um desenho de marcenaria autoral e compatível com o perfil contemporâneo do mobiliário 63

Fotos Edison Garcia

Neste loft que homenageia Carlos Casagrande, as arquitetas Jocymara Nicolau e Andrea Posonski uniram elementos que trazem aconchego, requinte e alta qualidade. A área de 45 m² contempla quarto, sala de estar e estação para trabalho, decoradas em tons de branco, cru, fendi e castanho. No mobiliário, estão lançamentos como a mesa de centro Smoke e o sofá Urbanus. E, para dar um toque mais pessoal, o ambiente ganhou fotos do ator em diferentes trabalhos artísticos


décor Por Cidiana Pellegrin

Arrojado é o termo que melhor define o loft de campo criado por Marcelo Lopes para a candidata a governo do Paraná Gleisi Hoffmann. O ambiente tem atmosfera rústica e requintada, combinando revestimentos e mobiliário em madeira com peças de fibras naturais. A decoração ainda incorpora finos abajures indianos, itens de antiquário e obras de arte

64

MOODlife

A cor cinza foi o ponto de partida para Priscilla Müller criar o living Voyage Gris. Aqui, a tonalidade é predominante e substitui os clássicos tons de base. As aplicações de linho, couro e madeira em sofás, poltronas e aparadores criam um jogo de texturas. O espaço, que homenageia o candidato a governo do Paraná Beto Richa, ainda permite funcionalidade, com áreas para leitura, conversa e descanso


65

Ao criar um quarto especialmente para o artista plástico José Gonçalves, Sumara Bottazzari buscou a multifuncionalidade. Aqui, seu homenageado poderia descansar, trabalhar, ler e criar. Com base nisso, ela optou por um mobiliário clean e cores sóbrias, além da mescla de texturas, como o veludo da cabeceira da cama, o laminado de madeira do piso e o couro das cômodas. Em contraste, ainda estão obras supercoloridas do artista

Fotos Edison Garcia

Uma atmosfera masculina toma conta do loft de Rafael Egg, que escolheu o jornalista Reinaldo Bessa como homenageado. O ambiente apresenta uma elegante combinação do branco com tons escuros – cinza, marrom e preto. O uso de tecidos como veludo canelado, na cabeceira da cama e no sofá, e do couro, na poltrona, transmite muita sofisticação


66

MOODlife



viagem Por Luciana Petelinkar

Um reduto de sofisticação

nas

68

MOODlife

A

Cavernas

Capadócia é um lugar mágico. No interior da Turquia, a região é coberta por penhascos de rochas sedimentares, cavernas misteriosas, formações rochosas que lembram chaminés, e antigas capelas e casas firmadas na suave rocha vulcânica. O Cappadocia Cave

Resort, como o nome sugere, é um dos muitos hotéis de alto nível que permite que os visitantes vivam a experiência de uma paisagem incomum, com conforto e sofisticação. O resort, na verdade, não está dentro da caverna, trata-se de uma enorme estrutura de pedra, a qual

brilha durante a noite, construída em uma colina do vilarejo de Uchisar e que oferece serviços de alta qualidade e acomodações de luxo, em um ambiente de prestígio. Um verdadeiro paraíso aguarda os hóspedes que procuram por uma mudança completa de cenário.


Fotos Divulgação

69

Construído em uma montanha, o hotel de luxo oferece uma vista panorâmica espetacular sobre a paisagem dramática da Capadócia. Esta região da Anatólia, conhecida por suas estruturas rupestres, é um patrimônio mundial da Unesco. E não são só os arredores que tiram o fôlego: este hotel de 5 estrelas, na Turquia, faz o máximo para proporcionar a cada cliente uma experiência única


viagem Por Luciana Petelinkar

Os hóspedes têm a oportunidade de provar o melhor da cozinha turca, no premiado Restaurante Padishah. Pode-se pedir iguarias regionais, asiáticas ou europeias, além de apreciar uma taça de vinho da Capadócia no terraço, com vista panorâmica para a natureza local. Os ingredientes e os pratos mudam sazonalmente, garantindo a qualidade Três bares, dois restaurantes e uma adega talhada na pedra completam o programa espetacular neste hotel de 5 estrelas, na Turquia, e são excelentes lugares para começar a noite.

70

MOODlife

serviço

Cappadocia Cave Resort http://www.ccr-hotels.com info@ccr-hotels.commail icon Telefone: +90 384 219 31 94 Tekeli Mah. Go Reme CAD Dívanli SK. Nº 83 Uchisar. Nevsehir. Capadócia, Turquia 50240

Em muitos resorts, os SPAs não chamam atenção. Aqui, os tradicionais banhos turcos e o belíssimo Leea Spa coroam com glória o hotel. Durante todo o dia, os hóspedes podem ser mimados com todos os tipos de tratamentos, além de poder aproveitar duas piscinas, sauna e salas temáticas


71

A decoração é inspirada nas curvas e texturas das famosas grutas da Capadócia: muitos dos apartamentos parecem iluminados perpetuamente por luz de velas, com portas baixas e arqueadas, e paredes como as de cavernas. Mas é aí que termina o estilo primitivo. Os móveis ornamentais, rústicos e contemporâneos, vão desde tapetes decorativos até cerâmicas pintadas, prestando tributo à tradição local do artesanato, e as amenidades são modernas, incluindo uma enorme TV de LCD, internet wi-fi e banheiros com hidromassagem e produtos Molton Brown. As suítes também possuem extras, como jacuzzis dentro do apartamento e lareiras


gourmet

Foto Shutterstock

Por Clarissa de Faria

sanduíche

de comer com os olhos Com apresentações de dar água na boca, os hambúrgueres apresentam versões cada vez mais diferentes e refinadas

72

MOODlife

O

s tradicionais carrinhos de lanche espalhados pelas capitais do país já ganharam novo formato há muito tempo, mas, nos últimos anos, o famoso hambúrguer virou uma paixão gastronômica e ganhou várias versões de sua receita, algumas até chamadas de “gourmet”. A base simples e versátil – carne e pão – pode receber di-

versos acompanhamentos, como diferentes tipos de queijos, saladas, molhos e até outros tipos de carne. Essas versões têm ganhado status de pratos à la carte nos restaurantes, às vezes sendo até mais caros. Há sanduíches para todos os gostos, desde a quem aprecia o clássico com bacon e ovo até aquele que exige ingre-

dientes mais incomuns e refinados, como cogumelos e mesmo foie gras. O ponto comum entre eles, além do sabor especial, é o cuidado com a carne. Fizemos uma seleção de quatro lugares espalhados pelo país que apresentam esse conceito diferente.


Le Grand Burger

Desde 2012 em Porto Alegre-RS, a Le Grand Burger tem como inspiração a França. O objetivo do estabelecimento é proporcionar uma nova experiência gastronômica, com diversidade de combinações de sabores em formato de hambúrguer. Ligado ao conceito da gastronomia francesa, o ambiente foi montado com esse mesmo direcionamento, trazendo um ar aconchegante para a hamburgueria. Marques do Pombal, 191 Moinhos de Vento Porto Alegre-RS legrandburger.com.br

Coq Au Vin Burger

Carne de frango marinada no vinho tinto e ervas no pão branco, com queijo camembert, molho LGB, mesclun de alfaces, tomate-cereja, cebola roxa, molho especial coq au vin (legumes, bacon e cogumelos), fitas de cebola e abobrinha.

Burger Lab Experience

Cogumelos ao Gorgonzola

Hambúrguer de entrecot no pão preto, com marcante queijo gorgonzola, molho LGB, rúcula, tomate-cereja, cebola roxa, cogumelos castanhos especialmente temperados e molho de tomate estilo ketchup.

Com duas unidades espalhadas pela capital paulista, a Burger Lab Experience traz hambúrgueres inéditos e exclusivos, além de toppings que você encontra só lá. O grande diferencial do estabelecimento é a possibilidade de o cliente montar seu próprio sanduíche como quiser e na hora. Escolhe o tipo de pão, o hambúrguer, o queijo, os ingredientes extras e a porção de acompanhamento. Possui um blend secreto de carne bovina e dezenas de maioneses caseiras. Rua Jandiatuba, 242 - Panamby | Al. Arapanés, 539, Moema São Paulo - SP burgerlab.com.br

Ananais Sensationnel

Hambúrguer montado com pão australiano, double burger, cheddar, chutney de cebola e bacon 73

Hambúrguer de entrecot no pão branco, com queijo prato, molho LGB, mesclun de alfaces, tomate-cereja, cebola roxa, uma saborosa rodela de abacaxi grelhada e molho de tomate estilo ketchup.


gourmet Por Clarissa de Faria

Alex Silva Lanches

Localizada na cidade de Brotas-SP, a lanchonete existe desde 2012 e possui um ambiente típico do interior, porém, com requinte, para que a experiência do consumidor seja diferente do que estavam acostumados a frequentar na cidade, os famosos carrinhos de lanche. Hambúrgueres de carne bovina selecionada e outros tipos de carnes que se destacam pela suculência, como a linguiça, são o diferencial do estabelecimento na cidade. Av. Lourival Jaubert da Silva Braga, 1250 Brotas - SP www.facebook.com/alexsilvalanches

Brotas

Linguiça artesanal de pernil, requeijão de corte e tomate.

Fraldinha Burguer

Hambúrguer de 180 gramas de pura fraldinha, muçarela e tomate.

Shimeji Burguer

Hambúrguer de 180 gramas de fraldinha, muçarela, shimeji especial e tomate.

Vintage

A Vintage Hamburgueria Gourmet foi inaugurada em janeiro deste ano. O objetivo é oferecer lanches com carnes selecionadas, além de aprimorar mês a mês o cardápio, atendendo às sugestões dos clientes, que são constantemente consultados. Sua principal especialidade é o hambúrguer de carne bovina, com 150 gramas e 250 gramas. Os hambúrgueres não possuem nenhum tipo de mistura, por isso ''100% carne'', e são temperados no momento em que vão para a chapa. Todos os lanches levam salada, o cliente pode optar por alface ou rúcula. Além da carne bovina, existem opções como frango (isca), carne suína (desfiada), carne seca (desfiada) e filé mignon (isca). Apesar de sua especialidade ser hambúrguer de carne bovina, o lanche que mais tem saída é o ''Carne Seca Premium'', feito com pão de hambúrguer, carne seca desfiada, cebola, banana, queijo de minas, alface, ou rúcula, e tomate.

74

MOODlife

Rua 13 de Junho, 2088 Campo Grande-MS www.facebook.com/ vintagehamburgueria

Frango Premium

Pão de hambúrguer, frango em isca, queijo muçarela, bacon, champignon, alface, ou rúcula, e tomate.

Pernil com queijo

Pão francês redondo, carne suína desfiada e abacaxi com açúcar e canela.


Seu grande dia impresso de forma impecável.

Descubra o amor impresso em papéis finos e acabamento personalizado. /papelconvite www.papelconvite.com.br

Descubra a Papel Convite.

Presidente Prudente - SP | 8155-6052

(18) 3221-7822

Campo Grande - MS (67) 3324-7822 | 8128-3905


vinhos Por Douglas Mamoré Jr

Vinhos do mês A dica deste mês é dedicada aos cultuados vinhos norte-americanos, mais especificamente, a uma vinícola muito especial, a Stag’s Leap Wine Cellars, relacionada com um acontecimento mítico que deslumbrou o mundo em 1976, em uma famosa degustação em Paris, originando um livro memorável: “O julgamento de Paris”, do jornalista George M. Taber. Neste evento, jurados, submetidos a uma degustação às cegas, preferiram vinhos até então desconhecidos, da Califórnia (Stag’s Leap Cabernet Sauvignon 73 e Chateau Montelena Chardonnay 73), aos melhores da França, provocando um impacto revolucionário no mundo do vinho.

Hawk Crest Cabernet Sauvignon 2007 Stag’s Leap Wine Cellars/Califórnia Elaborado pela aclamada vinícola Stag's Leap Wine Cellars, produtora do mítico Cask 23, o Hawk Crest Cabernet Sauvignon apresenta altíssimo nível, concentração e profundidade de fruta, com um delicioso toque mentolado.

Hawk Crest Merlot 2006 Stag’s Leap Wine Cellars/Califórnia Macio, rico e cheio de fruta, este delicioso Merlot californiano é elaborado pela mítica Stag's Leap Wine Cellars, em um estilo convidativo e fácil de gostar, com fantástica profundidade de fruta e muita complexidade.

76

MOODlife

Desfrute de dois vinhos herdeiros deste fantástico acontecimento, aqui mesmo, em Campo Grande, no Parrilla Pantaneira ou Vermelho Grill. *Douglas Mamoré Junior. Enófilo desde 2005, dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos douglas@mistral.com.br


VAMOS TRANSFORMAR BIG MAC EM SORRISOS MR

A cada ano, todo mundo se reúne no McDonald’s para um dia e uma causa especial: o McDia Feliz. O dia em que toda a venda de Big Mac, exceto alguns impostos, é revertida para instituições que lutam pela cura do câncer infantojuvenil. Mais de 30 mil crianças, adolescentes e suas famílias são beneficiadas por ano. Participe do McDia Feliz e transforme Big Mac em sorrisos.

COORDENAÇÃO: INSTITUIÇÃO:

APOIO:


UD Dicas para incrementar sua cozinha. Por Cidiana Pellegrin

Breakfast

Amiga do café da manhã, a torradeira Bistrô, da Bodum, vem com grades ajustáveis às proporções das fatias, função de descongelamento, bandeja de migalhas e diferentes níveis de tostagem, para deixar o pão ao gosto do morador. Por EUR$ 79,95, no site www.bodum.com

Hora do vinho

78

MOODlife

O jogo Balloon Mikasa Cheers traz quatro taças de cristal transparente, com lapidações divertidas e elegantes, para saborear um bom vinho. Com 18 cm de diâmetro e 23 cm de altura, cada peça apresenta um design distinto, que vai ajudar o convidado a marcar a própria taça. Por R$ 169, no site www.angeloni.com.br

Flor

de sal

Em formato de vasinho de flores, com uma bela tulipa, esse saleiro vai temperar o prato do dia, bem como deixar a mesa mais bonita. Feito em acrílico e disponível em variadas cores, ele pode ser adquirido em duplicidade, para ser usado, também, como pimenteiro. Por R$ 12,90, no site www.planetamimos.com.br.

Charme na Cozinha A famosa linha My Lovely Kitchen da Tramontina está de volta, totalmente renovada. A coleção de utensílios para a cozinha esbanja estampas modernas e graciosas em panelas, frigideiras, formas, chaleiras, talheres, aventais e outros acessórios, para deixar o preparo da refeição ainda mais prazeroso. Preço sob consulta, na loja on-line www.extra.com.br Fotos Divulgação


Eventos

Perfil

Entrevistas

Cidades

80

identidade Política

80 vida de artista Caco e Bella, unidos no palco e na vida. 82 perfil "Foi o jornalismo que se interessou por mim”, conta-nos Carmen Cestari. 84 lounge Rezende Jr, ‘o Rei’ da criatividade em áudio. 88 VOX O empresário Victor Eugênio fala sobre o serviço exclusivo do Buffet Viva la Vida. 92 CASES Há quase 40 anos inovando, Ibratin coloca no mercado produtos de ‘faça você mesmo’. 94 Ágora Aniversário de Campo Grande e os seus 14 prefeitos em 35 anos como capital.

portrait

giovannaPugaBarbosa, acadêmica

79

de direito, fotografada por Gilson Barbosa.


vida de artista

80

MOODlife

Por LaĂ­s Camargo


YouTube. Formado em publicidade, Caco explica a importância do novo trabalho para a dupla: “Demos uma roupagem nova, inserimos nosso conceito. Quando começamos, temos uma referência, fica parecido com algo; mas, com o passar do tempo, vamos aprimorando e deixando com o nosso estilo”. A ideia de montar a dupla veio acompanhada de um longo processo de estudo de imagem, público e logomarca. Tudo para um mercado cada vez mais crescente. “Fomos para Fortaleza, a passeio, e várias oportunidades surgiram. Achamos isso surpreendente, o sertanejo está sendo aceito no Brasil todo”, comenta Bella. A maior parcela do público da dupla está em cidades de outros estados brasileiros. “Mato Grosso do Sul é um grande exportador de talentos. Aqui, por conta das leis, é difícil fazer evento”, pontua Caco.

Vivendo da música

“Já fiz bico de outras coisas antes de a música dar certo, mas nunca perdi o foco”, afirma Caco, que, aos 26 anos, já tem 250 músicas gravadas por artistas renomados, como a dupla Fernando & Sorocaba. “Para quem trabalha com o que ama, nunca precisa trabalhar. O que mais gosto é a hora do show, que tem o retorno do público”, aponta Bella. Porém, Dia dos Pais, Natal, Ano-Novo e outras datas comemorativas não são garantia de tempo livre para ficar com a família. A maior parte do tempo é na estrada e com uma agenda bastante cheia. “A gente não busca a fama, queremos fazer o que amamos. Eu gosto de criar, ficar sozinho com meu violão”, conta, e a esposa replica: “Sou suspeita, mas acho o Caco muito talentoso”, e Bella segue com mais um olhar apaixonado, o qual afirma que, juntos, ainda vão longe. Foto Gilson Barbosa

D

e um lado, a experiência das noitadas atrás de microfones em barzinhos. De outro, o domínio de palco e a percepção de público que os casamentos e festas de formatura trazem. Caco e Bella se aproximaram pela música, apaixonaram-se pela música e continuam seguindo com a música em suas vidas. A dupla tem apenas um ano, mas já está na produção do segundo CD, “Previsão do Tempo”. De casamento, já são três anos e um filho de um ano e meio. E muitas conquistas estão por vir, tendo em vista que, na primeira semana de lançamento do clipe da nova música de trabalho, foram 50 mil visualizações no

Unidos no palco e na vida

81

Caco e Bella


perfil

82

MOODlife

Foto Gilson Barbosa

Por Cleidiane Hennes

Carmen Cestari “Foi o jornalismo que se interessou por mim�


tinham como me pagar; e, muitas vezes, nem perguntavam o que eu queria”. Nesse período, Carmen já era nacionalmente conhecida, após ter apresentado por dois anos o programa “Dia a Dia”, na Bandeirantes, e a campanha do “Não”, sobre o referendo do desarmamento no Brasil, em 2005. Superfamília, Carmen Cestari tem uma filha de seis anos. “Amo ficar com minha família, levar minha filha ao hipismo, aos parques, ficar com meu marido. Nossa família é muito grande, unida, e sempre estamos juntos nos fins de semana. Amo viajar e queria poder fazer isso mais vezes”, revela. Atualmente, a jornalista apresenta o programa de rádio “Noticidade”, ao lado de Cadu Bortolotti, e o programa “Primeira Pessoa”, na TV Brasil Pantanal. Ela também está à frente de um novo projeto no SBT MS. “É um programa baseado em histórias de sucesso. Tem muita história para contar, de gente que deu certo e que vai servir de inspiração para várias pessoas”, antecipa. O programa estreia em setembro.

"Amo ficar com minha família, levar minha filha ao hipismo, aos parques, ficar com meu marido. Nossa família é muito grande, unida, e sempre estamos juntos nos fins de semana" 83

E

m alguns minutos de conversa, o bom humor e a gratidão ficam explícitos nos sorrisos da apresentadora Carmen Cestari, que, ao final das respostas sobre suas conquistas, usa sempre a expressão “graças a Deus”. Paulista de nascimento, veio ainda criança para Mato Grosso do Sul. Jornalista de formação, tentou ser arquiteta, mas desistiu do curso no último ano. “Foi o jornalismo que se interessou por mim. Iniciei na televisão aos 17 anos, a convite do Jorge Zahran. Fiz uns testes e, em 1981, fui aprovada para ser apresentadora do telejornal da hora do almoço, na TV Morena”, conta. Carmen foi a primeira mulher a apresentar um telejornal em horário nobre, em MS, e engana-se quem pensa que sua trajetória foi fácil. Em 1994, ela foi para São Paulo, onde se graduou em jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero. Lá, atuou nas TVs Cultura, Gazeta e Bandeirantes, trabalhou com assessorias de imprensa e de comunicação, com comunicação empresarial, além de produtoras, produzindo e gravando vídeos institucionais. Após mais de dez anos em SP, já sentindo o cansaço causado pela megalópole, ao vir trabalhar em uma campanha política em Campo Grande, conheceu seu marido, o fotógrafo Victor Chileno, e decidiu retornar para o Estado. Ela lembra que o recomeço foi difícil: “Quando ia procurar emprego, as pessoas falavam que eu era muito cara, que não


lounge Por Laís Camargo

84

MOODlife

Rezende Jr. ‘O Rei’ da criatividade em áudio


E

85

Foto Gilson Barbosa

x-micareteiro, fã do Asa de Águia, mergulhador, locutor, humorista, pai, esposo e mais outras várias funções que nem ele sabe ainda. Como bom comunicador, jornalista e publicitário, não foge de um novo desafio. Já na infância, a paixão pelo rádio se mostrou presente: com 9 anos de idade, com um gravador, uma sonata e alguns discos, surgiram os primeiros programas em fita k7, criados e narrados por ele. Depois, veio de Campinas para Campo Grande, aos 18 anos, para servir à Força Aérea; claro que Rezende, “Meu Rei” (apelido vindo do apreço por micaretas), não parou com o bom humor. Continuou fazendo seus programas de rádio, para 300 soldados. Transmitindo por um mecanismo que alcançava até quatro quarteirões, logo a vizinhança já sabia sobre o cara que imitava personagens famosos e encenava invasões no estúdio. A carreira profissional começou na rádio AM Difusora, por acaso, dando uma canja e sendo reconhecido pelo então diretor. Depois disso, foi trabalhar no governo do Estado, inserindo humor em programas jornalísticos; ele ajudou na implantação da Rádio Ativa – tendo grande participação em memoráveis eventos, como campeonato de arroto, sorteio de vacas leiteiras e montagem de bungee jumping no centro da cidade. Hoje, com sua própria produtora, a Home Mix, que se iniciou em uma pequena sala no Shopping Marrakech, atende a grandes projetos. Depois de ir construindo aos poucos sua vida profissional, com experiência e paciência, o momento, agora, é de muita integração com a família que começou. Com um filho de 2 anos e outra de quase 4 meses, ao contar a rotina de quando chega em casa, fica tudo explicado: “Eu chego e, antes de dar um beijo na minha esposa, já me jogo no chão para brincar, adoro brinquedo”. Extremamente dedicado a suas paixões, Rezende conta que, desde a primeira ida a Fernando de Noronha, já voltou 51 vezes. “Já mergulhei em outros lugares, mas Noronha é incrível, tem uma essência preservada. A sensação de deslizar na água, ir até uma paisagem, um animal, é fantástica”, descreve. Como bom amante do rádio, tem, sim, um ritmo musical preferido, doo-wop – aquele assim: “pom, pom, pom, bidu, bidu, sabe?”. E não é que deu para entender? É, ele realmente nasceu para isso.


etiqueta Por Adriana Estivalet*

86

MOODlife

Pedidos constrangedores Quem já não passou pela saia justa de receber um pedido inconveniente de parentes e amigos? Momento difícil e constrangedor para quem se encontra nesta situação. Por isso, vale a pena avaliar quando, como e a quem pedir certos favores, para o bem de qualquer relação. Há favores que só se pede a pessoas extremamente íntimas e, mesmo assim, elas têm todo o direito de recusar o pedido, por se sentirem desconfortáveis. Uma das situações que é campeã de inconveniência é pedir “coisinhas” para "Não me peça para quem está viajandar a única coisa que do, principalmenpara fora do tenho para vender" te país. Ora, pense que a pessoa estará usufruindo de um tempo que é precioso em uma viagem, e ninguém merece ter que ir atrás daquele perfume, daquela loção, bebida ou outra coisa qualquer. E ainda tem o fato do peso limitado da bagagem nas aeronaves, a cota também limitada no free shop, ou seja, uma série de dificuldades para o viajante. Porém, se o amigo ou parente for muito bonzinho e aceitar o seu pedido tão incômodo de trazer algo, dê o valor antes da viagem. Também há aqueles que pedem para levar algo a ser entregue no destino. Pelo menos solicite para quem vai receber a

tal encomenda que vá até a pessoa que está levando ou envie alguém. Situação também constrangedora é quando alguém está recebendo pessoas em sua residência e pede para o convidado trazer algo caríssimo ou difícil de encontrar, como um determinado vinho de uma safra rara. Nada demais pedir que o seu convidado leve algo, mas é preciso ter bom senso. Outro pedido desagradável para um amigo é o emprego para um parente. Não se deve misturar as coisas. No máximo, peça ao tal parente para deixar seu currículo na empresa do amigo e, em uma oportunidade casual, comente por alto que seu parente deixou um currículo na empresa dele. Sem pressão. Pedir dinheiro emprestado também pode atrapalhar muito uma relação, seja de amizade ou parentesco. Só peça em último caso e pague, impreterivelmente, na data avençada; se, por infelicidade, isso não for possível, não aja como se nada estivesse acontecendo. Dê satisfações do por que ainda não liquidou a dívida, mantenha-o informado. Objetos de uso pessoal, como roupas e sapatos, não se deve pedir emprestado, é algo muito íntimo. A não ser que aquela superamiga já tenha oferecido. Mas não recomendo; roupas e

sapatos podem deformar, se for algum acessório como colar ou bolsa é menos arriscado. O carro, com certeza, só se a pessoa oferecer, e certifique-se de que está assegurado. Nunca se sabe o que pode acontecer. Tem pedidos que ultrapassam a ética, como pedir algo que é o sustento da pessoa. Por exemplo, pedir para aquela amiga dermatologista a indicação de uns “creminhos” para o seu tipo de pele... Faça-me o favor! Marque uma consulta! Ou levar a sua própria bebida para o restaurante daquele seu amigo muito simpático e pedir desconto no valor da rolha. Tem uma frase muito boa que ouvi e não sei a autoria, mas é muito pertinente: “Não me peça para dar a única coisa que tenho para vender”. Nossos amigos e parentes não são obrigados a ficar em uma situação constrangedora e muito menos aceitar certos pedidos que são piores que uma “mala sem alça”. Por isso, é necessário avaliar o que se pede.

*Adriana Estivalet é consultora pessoal e corporativa em Estilo e Imagem contato@adrianaestivalet.com.br www.adrianaestivalet.com.br


Sua saúde em 1º lugar. Otorrinolaringologia Perda de audição | Zumbido | Tontura | Otite | Rinite | Sinusite Ronco | Apneia do sono | Rouquidão Dr. Milton Nakao CRM - MS 107 Dr. Leonardo Nakao CRM -MS 6430 Dr. Bruno Nakao CRM - MS 6160

Odontologia Dentística Restauradora | Clareamento dental Aparelho intraoral para ronco e apneia Priscila Nakao CRO -MS 3096

Fonoaudiologia Tratamento de distúrbio da fala Emília Nakao CRFA - MS 0144

Exames Audiometria | Impedanciometria | Teste da orelhinha | BERA Vectoeletronistagmografia | Nasofibrolaringoscopia | Telelaringoscopia

Clínica Nakao

Odontologia • Fonoaudiologia • Otorrinolaringologia

Rua: Marechal Rondon, 2372 67 3383.4855 | 9227.0606 | 9667.4855 contato@clinicanakao.com.br Responsável técnico: Dr. Milton Nakao CRM - MS 107


vox Por Cleidiane Hennes

Estilo e conforto para eventos

88

MOODlife

Paulista da gema apenas de nascimento, o empresário Victor Eugênio Filho já atuou em diversas áreas, como comércio de veículos, seguros e imóveis, em Campo Grande. Homem politicamente ativo – gosto herdado do pai, o político Dr. Victor Eugênio –, veio ainda criança para a Capital. A partir de sua experiência profissional e de uma necessidade local, ele inaugurou, no fim de 2013, o Buffet Viva la Vida, que reúne elegância, praticidade, conforto e muito estilo, apresentando aos sul-matogrossenses um novo conceito de bem-estar em festas e eventos.

Quais são os diferenciais do Buffet Viva la Vida em relação aos demais espaços para festas e eventos de Campo Grande? O Viva la Vida é rústico e compacto. Oferecemos estacionamento próprio, ar-condicionado em todos os ambientes, cozinha própria e mão de obra extremamente qualificada. O que eu considero mais peculiar é que o custo do contrato é formado pelo número de pessoas vezes o valor do cardápio, uma vez que,

quando o cliente contrata nosso cardápio, não paga a locação do espaço. Também oferecemos os serviços de barman, sushiman, foto e filmagem, e de DJ, com toda a infraestrutura necessária para até 160 pessoas. E como surgiu o conceito rústico -requintado para o espaço? Junto ao meu sócio, Ivamil de Almeida, encontramos este local, que era um galpão de armazenamento de tralhas. Tivemos a intenção de manter as características do galpão, com suas tesouras no telhado e forro de madeira. Transmitimos esse sentimento para as arquitetas Jaqueline Menim e Mariana Paro, que formalizaram o projeto arquitetônico. Tudo foi feito da estaca zero. Não havia estrutura hidráulica, elétrica e muito menos da área expansiva, em que incluímos sofás num pergolado coberto, que, para mim, é o canto mais charmoso do local. Conte um pouco do seu trajeto profissional e de como você passou a trabalhar com espaços para eventos. Sempre fui inquieto no ramo empresarial. Atuei com vendas de veículos, ramo de seguros, locação de autos e construção de

imóveis. Estou sempre envolvido em mais de um projeto empresarial ou mesmo político-partidário, até por conta da influência que tive dentro de casa. E em 2010, minha esposa, Cinthia Samudio de Eugênio – que é gerente do Viva la Vida – e eu investimos no nosso primeiro espaço para eventos, a Lilika Diversões. A partir daí, percebemos a vocação para lidar com o segmento. E por que decidiram instalar o Viva la Vida em um galpão que foi totalmente transformado? Como a Lilika Diversões sempre atendeu um perfil de cliente mais exigente, éramos estimulados a oferecer o serviço de festas por completo, com locação de espaço, mão de obra, alimentos, bebidas e tudo o que se fazia necessário para festas. Além disso, há algum tempo, as pessoas se conscientizaram de que é muito mais prático contratar tudo num lugar só, em vez de fazer suas festas e reuniões em casa. Com essa experiência, percebi que a cidade não contava com um espaço como este, compacto, para até 160 pessoas, sendo ao mesmo tempo aconchegante, rústico, extremamente refinado e bem localizado, com a prestação de serviço completa. Assim, trouxemos para


o Viva la Vida aquela filosofia empresarial que adotamos na Lilika. Victor, com tanto trabalho, o lado familiar não fica comprometido? Tenho três filhos, Victor Neto, Vitória e Isabela. Mesmo trabalhando de segunda a segunda, minha esposa e eu sempre encontramos tempo para aproveitar nossa família, especialmente nos fins de semana que temos livres. Certa vez, o amigo promoter Gustavo Cegonha disse que quem se dispõe a trabalhar com buffet tem que aproveitar os raros fins de semana, e nos esforçamos muito para isso. Como empresário, você possui novos planos profissionais? Neste momento, estou envolvido em pelo menos mais cinco projetos empresariais, inclusive na construção de um prédio entre amigos, que será o primeiro edifício residencial com arquitetura neoclássica da cidade e se chamará Condomínio Edifício Number One. Este ano, também devo concretizar uma atividade rural em parceria com meus familiares Fábio de Souza e Pedro Casino. E, como estamos em ano eleitoral, devo ajudar alguns amigos candidatos em suas campanhas. 89

Foto Gilson Barbosa


PESSOAS E NEGÓCIOS Por Lúcia Coletto*

A mudança de perfil no consumidor campo-grandense

O

bservamos, nesses últimos 20 anos, mudanças significativas no perfil dos consumidores, de forma global; mais ofertas de produtos nacionais e importados, e-commerce, aumento de shopping centers, revitalização das áreas centrais do comércio, sistema delivery, enfim, muitos modelos foram aparecendo para os mais diversos gostos e necessidades. Isso, claro, não poderia deixar de ocorrer em nosso Estado, na Capital, com seus 115 anos. Estamos preparados para esse atendimento tão diversificado? O bom atendimento precisa ser “percebido” pelos clientes – só assim terá alcançado o seu objetivo. A boa intenção, o fazer tudo para agradar o cliente não basta, se sua percepção não tiver sido atingida. Mas como saber se estamos no caminho certo, diante de várias opções no mercado? Primeiro, é preciso ter foco na área em que se atua; depois, a equipe de colaboradores precisa assimilar e incorporar a ideia de que está trabalhando em um bom negócio, e todos os da equipe devem ser os primeiros a acreditar que

90

MOODlife

"O bom atendimento precisa ser “percebido” pelos clientes – só assim terá alcançado o seu objetivo "

podem fazer a diferença; e para completar: os clientes são nossos aliados, não nossos inimigos! Circulo constantemente pelas empresas, centros de comércio e de prestação de serviços, e percebo, muitas vezes, a falta de vontade no atendimento e na solução do problema do cliente. A consequência disso? Uma fuga em utilizar os serviços locais; temos uma parcela significativa de consumidores com poder aquisitivo para consumir em outras cidades e países. Por que, então, adquirir os produtos aqui? Vejo, também, em menor escala (infelizmente), empresas com atendimento impecável, preocupadas, verdadeiramente, com a satisfação dos seus clientes. Ambas as situações nos fazem refletir sobre a diferença entre consumir e colaborar para o crescimento e o fortalecimento das empresas na nossa cidade. O mundo globalizado nos trouxe a oportunidade de investirmos nas relações, parcerias e contato direto entre cliente e consumidor; podemos aperfeiçoar esse atendimento pessoal, que é o que faz a diferença em relação aos sites de compras, televendas e comércio pela TV, importantes também para atendermos um perfil que prefere essa forma de atendimento. Mas

perderemos espaço para esses canais, diante daqueles clientes que preferem o olho no olho, caso não haja uma preocupação em oferecer um ótimo atendimento! Que os 115 da querida Cidade Morena nos façam refletir e amadurecer para investirmos, cada vez mais, na qualidade dos nossos profissionais, dos serviços e do atendimento aos cidadãos campo-grandenses.

*Lúcia Coletto é Coach e Consultora Organizacional Especialista em Gestão de Pessoas e Empresas E-mail: consultoria@aghil.com.br


1.000 Casamentos

13 ANOS

Foto: Revellari

1

com ยบagenda no site

Foto: Marcos Vollkopf

Foto: Messias Ferreira

Fone: (67) 3027-5556 / 3027-5557 Celular: (67) 9964-3061(Vivo-WhatsApp) (67) 9216-1924 (Claro) Site: www.premiumcerimonial.com E-mail: contato@premiumcerimonial.com Rua Calarge,516 - Centro CEP 79004-290 - Campo Grande - MS @antonioosmanio


cases Por Mayara Sá

Há 40 anos inovando

Gerente de marketing nacional, Dijan de Barros fala sobre a história da Ibratin e suas constantes inovações

92

MOODlife

A

Ibratin – Itália Brasil Tintas – tem em seu nome sua história. A empresa, que começou na Itália e veio para o Brasil em 1977, sempre foi sinônimo de pesquisa, qualidade e inovação. Passados 37 anos que Luciano Rolleri chegou ao Brasil, com a experiência de quem já trabalhava com revestimentos, no caso, o antigo arranhado, a empresa continua inovando e trazendo para as prateleiras produtos únicos, feitos sob medida para o consumidor. Gerente de marketing nacional, o sul-mato-grossense Dijan de Barros conta que a empresa nasceu em Franco da Rocha, interior de São Paulo, quando Luciano Rolleri decidiu sair da Itália e investir no Brasil. O negócio, que começou binacional, ficou totalmente brasileiro. O sócio italiano ficou investindo lá, e Borelli aqui, mas a troca de tecnologias continuou. “Essa troca constante de ideias e tecnologias sempre fez a empresa estar à frente no mercado. Essas inovações, o mercado não consegue acompanhar. Não é uma inovação por si só, tem todo um estudo, todo um trabalho”, conta Dijan. Com a dedicação exclusiva no

país, a Ibratin cresceu e, em pouco tempo, a fábrica de Franco da Rocha ficou pequena para atender o mercado, que não parava de aumentar. A Ibratin decidiu, então, investir mais, e Maceió, Campo Grande e Salvador passaram a ter seu próprio plantel. Campo Grande recebeu a fábrica em 2001 e a manteve operando até o ano passado. “Até 2013, a gente trazia toda a matéria-prima para cá, fabricava aqui para atender a região e o Centro-Oeste. Mas, por questão de logística e tributação, a cada ano esse custo foi aumentando, até que começou a inviabilizar a produção. E tem o custo do ICMS daqui”, pontua Dijan, sobre a questão da bitributação que acontece no Estado. Com isso, a Ibratin, por questões estratégicas, decidiu fechar a fábrica e montar um Centro de Distribuição. Mas, para continuar atendendo o país inteiro com a mesma qualidade, antes de fechar o plantel, a fábrica paulista foi totalmente reformada, reformulada e ampliada. “Nós reformamos, ampliamos a planta industrial de Franco da Rocha. Investimos muito, passamos o ano inteiro só aplicando em planta e

maquinário. Absorvemos as máquinas do Centro-Oeste em Franco da Rocha, expandimos a produção e, agora, quando a região de Campo Grande faz o pedido, vem direto de São Paulo. Já vem pronto, sob encomenda para o cliente”, pontua. A vantagem, explica, é que se ganha em produção. “Ganho no time da produção. Com essa estratégia, meu custo de frete reduziu drasticamente, porque, em vez de um caminhão só com resina, vem um caminhão com produtos para vários clientes. O mesmo caminhão que antes vinha só com um item da produção”, explica. E produtos diferentes não faltam na marca. As texturas vão do simples grafiato a revestimentos que parecem veludo, tecido, mármore e até pé de moleque. “Você tem texturas que se parece com pé de moleque. Você olha, você quer encostar na parede, você quer pegar, colocar a mão. Essas inovações o mercado não consegue acompanhar”, frisa. A novidade deste ano, conta o gerente de marketing nacional, é a parceria com o grupo francês Leroy Merlin – maior rede de material de construções do mundo.


Foto Gilson Barbosa

em embalagens para serem aplicados em paredes de 10 m². “Vimos por estudos que, se mudar uma parede de seu ambiente, muda tudo. Você vai lá e escolhe, quero aveludado, marmorizado, o revestimento que quiser. Pega da prateleira, pega o galãozinho, olha o QRCode com o vídeo que produzimos e faz a aplicação. Você mesmo faz sua parede, sem dor de cabeça”, destaca. A divulgação desta nova marca foi desenvolvida pela Agência Diniz, em Campo Grande. “Eu trouxe essa encomenda para cá, porque não deixamos nada a desejar com agência de São Paulo. A Iara que me atendeu. A linha, hoje, é um sucesso”, diz, pontuando que a produção daqui foi levada para o mundo todo. Para finalizar, ele fala sobre o mercado em Mato Grosso do Sul e conta que os consumidores locais são muito criteriosos e

preocupados com a boa aparência e manutenção de suas casas. “Existe uma qualidade e uma seleção no consumidor, ele tem um olho criterioso. Em algumas regiões, pouco importa o que está indo na parede; aqui, não. A Ibratin vendeu permacryl micro (usado para colorir o antigo grafiato) para 63 condomínios em Campo Grande, no ano passado. Em poucas cidades do Brasil você tem essa mesma preocupação, de manter a casa bonita, o prédio bonito, organizado”, diz. “Esse cliente quer qualidade, ele não vai só pelo preço, para, dali a um ano e meio, ter que pintar de novo. O cliente quer um produto que dure, que tenha qualidade, e a Ibratin é campeã nisso”, conclui.

93

“Eles nos convidaram, no ano passado, para lançar uma linha exclusiva, um produto para ser vendido em três lojas da Leroy Merlin no Brasil”, conta, ressaltando que a novidade será levada, no futuro, para fora do país. A Leroy Merlin, conhecida por investir no “faça você mesmo”, propôs a parceria de produtos de bricolagem. “No mundo, isto está explodindo; no Brasil, está começando. É a cultura de você chegar à loja e você mesmo fazer. Eu mesmo faço a prateleira, eu mesmo faço o lustre, eu mesmo instalo a decoração da casa. No mundo, toda a escassez de mão de obra é gritante, então, cada vez mais pessoas acabam fazendo ou decorando a sua própria casa. A Leroy Merlin saiu na frente”, conta Dijan. A linha completa de produtos Ibratin para a Leroy Merlin se chama Elegance e tem produtos


ágora Cidadania, política e urbanismo. Por Dirceu Peters*

Aniversário de Campo Grande

N

94

MOODlife

ossa cidade, a partir do momento em que se tornou capital, teve momentos bastante distintos, quando falamos dos prefeitos. Tudo começou em 1º/01/79, quando foi criado o Estado de Mato Grosso do Sul, com Campo Grande como sua capital. Tínhamos, naquela época, como prefeito, o eng. Marcelo Miranda, eleito em 1976. No regime militar, nas capitais, o prefeito era nomeado pelos governadores; mas, em 1976, Campo Grande ainda não era capital. Miranda cumpriu seu mandato até 29/06/79, quando foi nomeado governador do Estado de MS. Assumiu seu lugar Albino Coimbra Filho, que era o presidente da Câmara Municipal e, depois, foi nomeado por Marcelo Miranda. Seu mandato foi até 07/11/80, quando houve a segunda mudança no governo do Estado, promovida pelo governo federal. Quem substituiu Albino foi Leon Denizart Conte, que, como presidente da Câmara, assumiu interinamente (07/11/60 a 19/11/80), até a nomeação de Levi Dias, que foi nomeado pelo governador e cumpriu seu mandato de 19/11/80 até 06/04/82, quando foi exonerado. Com a saída de Levi, quem assumiu interinamente foi o então presidente da Câmara, Valdir Pires Cardoso (06/09/82 a 12/05/82), até a nomea"Campo Grande, ção de Heráclito de Figueiredo, que como capital de MS, permaneceu no cargo até 14/05/83, assumindo interinamente o presidencontada por meio de te da Câmara, Nely Elias Bacha, até 20/05/83. seus mandatários, Não se pode esquecer que essa úlapresenta 35 anos e tima substituição ocorreu quando da posse de Wilson Barbosa Martins, eleimeio de história com to para governador de MS na primeira eleição para governador, desde 1965. 14 prefeitos" Mas os prefeitos da Capital continuaram sendo nomeados; assim, Lúdio Coelho foi indicado e permaneceu até 31/12/85. O ano de 1985 foi muito agitado politicamente, e os prefeitos deixaram de ser nomeados, terminando o 1º ciclo (1979-1985) com oito prefeitos. Iniciou-se, em 1986, a época dos prefeitos eleitos, começando com Juvêncio César de Fonseca, que administrou a Capital de 1º/01/86 até 31/12/88, quando voltou ao comando do município Lúdio Coelho, desta

vez eleito, permanecendo no cargo até 31/12/92. Juvêncio volta à prefeitura em 1º/01/93, cumprindo seu mandato até 31/12/96. Podemos chamar esse período de 2° ciclo (19861996), com apenas dois políticos no cargo Executivo municipal. Em 1º/01/97, assumiu a Prefeitura de Campo Grande André Puccinelli, que terminou seu primeiro mandato em 31/12/2000, sendo reeleito e exercendo o segundo mandato até 31/12/2004. Quem sucedeu André Puccinelli foi Nelsinho Trad, o qual também permaneceu 8 anos no poder, com o primeiro mandato de 1º/01/2005 a 31/12/2008, e o segundo de 1º/01/2009 a 31/12/2012. Esse foi o que chamei de 3° ciclo, no qual dois políticos governaram Campo Grande por 16 anos, sendo 8 anos consecutivos de André e 8 anos consecutivos de Nelsinho. Em 1º/ 01/ 2013, Alcides Bernal assumiu a prefeitura, mas teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal, em março de 2014, substituído por seu vice, Gilmar Olarte, que exerce cargo atualmente. Esse é o 4° ciclo, que teve um prefeito cassado, com o vice assumindo em menos de 2 anos. Tivemos um 1° ciclo de muita turbulência política, com 8 prefeitos em 7 anos; já no 2° ciclo, iniciado com a eleição direta de nossos mandatos, tivemos 2 prefeitos em 11. Já no 3° ciclo, André e Nelsinho estiveram 8 anos na prefeitura cada um; então, em 16 anos, tivemos 2 prefeitos. E o 4° ciclo tem início em 2013, com a posse de Bernal, o qual não completou 15 meses de mandato e foi substituído por Olarte, que está há cerca de 5 meses no poder. Campo Grande, como capital de MS, contada por meio de seus mandatários, apresenta 35 anos e meio de história com 14 prefeitos, número bastante elevado, considerando-se que o mandato normal é de 4 anos. Essa história fica mais impressionante se considerarmos que, de maio de 1983 até dezembro de 2012, quase 30 anos, somente 4 pessoas ocuparam o cargo de prefeito. São eles: Lúdio Coelho, Juvêncio César da Fonseca, André Puccinelli e Nelsinho Trad. *Dirceu Peters, arquiteto e urbanista, entusiasta das causas político-sociais.



96

MOODlife


97


98

MOODlife



100

MOODlife



astral Por Teca Silva*

Leão e Virgem Porque cada um tem seu jeito de brilhar

L

102

MOODlife

eão é regido pelo Sol e o seu elemento é o fogo. Alegre, aparecido, orgulhoso, metido, festeiro, existem mil adjetivos para designar este signo. Alguns gostam dele, outros, nem tanto, mas o fato é que Leão precisa brilhar, é da natureza do seu elemento. Leoninos são amigos leais, adoram tudo que é glamouroso e bonito, são apaixonados e intensos. Mas nem tudo é festa, odeiam ser ignorados, e esse outro lado mostra uma face rancorosa e inversa ao que eles têm de bom. Como tudo é vital eles, não to"Você reconhece um para leram a indiferenleonino facilmente, ça. reconheporque, de alguma ce Você um leonino facilmente, porque, maneira, ele irá de alguma maneichamar atenção; ra, ele irá chamar até no seu silêncio, atenção; até no seu silêncio, acreacredite. " dite. Pessoas deste signo fazem drama para tudo, tudo tem que ser intenso e colorido; é a turma do cinema, do tapete vermelho, adora um holofote. E a alegria leonina é contagiante. O lado feio é o egoísmo, se não for do jeito do leonino, e

para ele, não serve. E aí vem o orgulho, é o mito do leão ferido, não dá o braço a torcer para alguém que quebrou seu espelho. Precisa aprender a sair de si mesmo e entender que a vida não gira ao redor dele. Virgem já traz uma fama de chato, mas não é bem assim. Pessoas deste signo são organizadas, meticulosas, adoram limpeza, funcionalidade... Alguém tem que fazer essa parte, não? Regidos por Mercúrio e de elemento terra, virginianos são a turma do “Tudo tem que ter um para que”. A praticidade de um virginiano é deliciosa, separam tudo, limpam, organizam e colocam nomes. Sua mente racional funciona assim e, nessa toada, parece que eles observam o mundo de binóculos, como se fossem selecionar a ordem das coisas. O lado ruim dos virginianos é exatamente se perder neste mundo de detalhes, de perfeccionismo; aí, começa a sua bagunça, é tanta análise que o resultado pode virar um nada. Costumam ser ferozes em suas críticas e indiferentes ao que não pertença a sua mania de ordem. E tem o

lado caótico também, existem aqueles que vivem na desordem, mas, ainda assim, apontarão o erro do outro, porque em algum lugar deles há um sensor que enxerga todos os defeitinhos, por isso a fama de chatos. Fora isso, o breque deles é de uma lucidez que encanta! Dedico este texto a todos os leoninos megasuperVIPs e aos virginianos antenados e superfuncionais, adoro!

*Teca Silva é astróloga e taróloga. Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju E-mail: tecaemaju@hotmail.com


É A SUA VIDA QUE NOS INSPIRA.

ESPAÇOS únicos, POSSIBILIDADES infinitas.

/moveisbontempo

bontempo.com.br

Bontempo Campo Grande • Av. Ceará, 1390, Santa Fé • (67) 3384.9455 • Campo Grande/MS



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.