Mood Life 43

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Viver com estilo

23 misturafina

Novidades em beleza, acessórios e perfumaria para ficar ainda mais bela

57 CASAestilo

Com 79 ambientes, CasaCor São Paulo apresenta novas formas de viver e morar

85 identidade

Nº 43 R$ 10,00

Nando Rodrigues

O ator, natural de Campo Grande, mostra-nos mais que sua essência, abre sua rotina e conta fatos que marcaram sua vida

Em Vida de Artista descubra o talento da cantora Bianca Bacha. Em perfil, nossa entrevista é com o empresário Jota Abussafi. Já em Atitude, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, fala sobre saúde e política. Na seção Vox, a advogada tributarista Joselaine Boeira Zatorre explica sobre planejamento tributário. E em Cases, conheça a história da Panan, contada por Roberto Rech.


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Viver com estilo 20 cultura Festa Literária

E

sta é a trigésima edição da Mood Life que passa pelas minhas mãos. Um longo percurso conhecendo histórias de vida fantásticas, ultrapassando desafios, fazendo amigos, despedindo-me de outros. Mesmo nos momentos mais difíceis, aquelas pautas que insistem em não sair, aquela entrevista tão esperada que não dá certo, não desistimos. E digo, é gratificante passar por uma banca e encontrar uma “filha”, depois de passar várias noites trabalhando para leva-la até nossos leitores. E é com esse sentimento de dever cumprido que mais uma vez entregamos a você uma edição feita com esmero. Nas próximas páginas, algumas vidas e histórias são surpreendentes, como o homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, o escritor Millôr Fernandes, um grande crítico do poder, um escritor que fez da ironia uma escola. Já nas páginas de Personalidade, o bate papo foi com a arquiteta Patricia Totaro, que fala sobre as preocupações em transformar academias em lugares de lazer e bem estar. Reconhecida no país todo, Patricia é responsável por mais de 150 projetos de academias em toda a América do Sul. E, em destaque, na capa desta edição a vez é do jovem ator sul-mato-grossense, Nando Rodrigues, que se aventurou no Rio de Janeiro para estudar artes cênicas e galgou seu espaço sem perder a simplicidade. De sorriso fácil, Nando conta um pouco de sua trajetória, desafios, família e o desejo de ajudar quem precisa. São histórias como essas que buscamos todos os meses e tentamos, da forma mais fiel possível, reproduzir em nossas páginas para levar até você. É nossa missão e nosso orgulho. Obrigado por ler a Mood Life.

Capa Nando Rodrigues Foto Guilherme Molento

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MOODlife

Produção Executiva Clarissa de Faria

Internacional de Paraty começa no final de julho com 40 convidados

44 estilo de vida

Arteterapia ajuda a desenvolver criatividade e percepções perdidas

38 personalidade

Expediente Jornalista responsável Clarissa de Faria (MTB 854/MS) reportagem@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br equipe editorial Clarissa de Faria e Odirley Deotti Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Giulliano Gondim, Guilherme Molento, Studio Fernanda Vianna Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição: Texto Adriana Estivalet, Carla Cecarello, Dr. César Benavides, Cidiana Pellegrin, Cleidiane Hennes, Dirceu Peters, Douglas Mamoré Junior, Éser Cáceres, Fernanda Kintschner, Laís Camargo, Lúcia Coletto, Luciana Petelinkar, Mayara Sá, Thereza Christina Silva, Thiago Andrade e Vivianne Nunes. diretores Iara Diniz, Marta Albuquerque Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79102-210. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Gráfica Alvorada. Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3222-7331 Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br e Fabiana Andreia comercial@moodlife.com.br



conteúdo

23 57 misturafina CASAestilo

24 gadgets Novidades

tecnológicas para abastecer seu lado geek.

26 mistura fina Selecionamos

dicas de peças e acessórios perfeitos para sua beleza.

30 beauty Uma seleção de

produtos para o cuidado do corpo e do rosto de quem tem bom gosto.

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MOODlife

34 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides.

Facebook/moodlife

Acompanhe nossos posts e fique por dentro das novidades da Mood

58 design Apostando em

formas puras e estética simplista, Guilherme Wentz constrói uma trajetória promissora no design.

66 décor Com 79 ambientes,

Casa Cor São Paulo apresenta novas formas de viver e morar.

72 viagem Hotel Viura é uma estrutura contemporânea de forma inesperada, que se destaca na paisagem de vila de Villabuena de Álava, na Espanha. 78 gourmet Com cardápio autêntico, Le Manjue Organique confere toque gourmet para a culinária orgânica

revistamood

85 identidade

86 vida de artista Bianca

Bacha lança seu primeiro CD e comemora uma mudança significativa no cenário musical sul-mato-grossense.

88 perfil O empresário Jota

Abussafi abre sua casa e conta: “O segredo para o sucesso é 17!”.

90 atitude Cotado para disputar o Senado, Ricardo Ayache quer levar a saúde como prioridade para o parlamento. 98 vox A Advogada, especialista

em Direito Tributário, Joselaine Boeira Zatorre fala sobre a importância do planejamento tributário.

Acompanhe o dia a dia da nossa equipe de redação



achados

Fotos Divulgação

Por Laís Camargo

maisZEN Após entrar na agenda da cidade com a prática de meditação indiana, toda quarta-feira, quem passa pela rua Antônio Maria Coelho com a rua Bahia percebeu que a loja Namastê está expandindo. O espaço será usado para cursos, eventos e palestras relacionados ao bem-estar. O primeiro evento já está marcado para os dias 13, 14 e 15, com a escola de autoconhecimento Condor Blanco, sobre ervas medicinais.

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MOODlife

Espaço Om Namastê Rua Antônio M. Coelho 2792 Fone: (67) 3211-6597

delícia

Micropigmentação 3D As sul-mato-grossenses têm entrado na moda da sobrancelha de hena ou definitiva por tatuagem. A visão da esteticista Deise Girardi foi certeira: alta definição em maquiagem definitiva. Ela trabalha no Jorge Kehl Cabeleireiros e é a primeira a adquirir um aparelho de micropigmentação 3D, fabricado nos Estados Unidos, que torna a maquiagem definitiva de sobrancelhas, boca e olhos bastante natural. Vale conferir. Salão Jorge Kehl Avenida Afonso Pena, 4909 Fone: (67) 3326-2320

A invenção do pessoal da Niura Festas está fazendo os campo-grandenses aguardarem a terça-feira com ansiedade. O cenourella é um bolinho estilo cupcake de cenoura, com recheio e cobertura de Nutella, ou seja, creme de avelã. Todas as terças, eles fazem promoção de R$ 2,50 a unidade e, muitas vezes, no final da tarde, não sobra nenhum. O local fica na rua Da Paz, 393, entre a rua Bahia e a Rio Grande do Sul. O contato é o 3044-6076.



tomenota nacional

Foto Divulgação

Por Thiago Andrade

teatro

Mestra no palco

exposição

Marieta Severo, sob a direção de Aderbal Freire-Filho, protagoniza “Incêndios”, drama com duas horas de duração, em cartaz no Teatro Poeira – rua São João Batista, 104, Botafogo. No espetáculo, uma mulher árabe pede, em seu testamento, que o casal de filhos gêmeos encontre o pai e também um irmão perdido, em seu remoto e sofrido passado. Elogiada pela crítica, a peça é uma oportunidade de ver Marieta Severo em um de seus maiores papéis no teatro. Em cartaz até 27 de julho.

tragédia tropical

A obra do pintor, gravador, desenhista e escritor gaúcho Iberê Camargo é tema de mostra no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo – na rua Álvares Penteado, 112. A obra do artista, que flertou com o expressionismo, aborda a questão do homem, do corpo e da existência. A curadoria ficou a cargo de Luiz Camillo Osório, que também é curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A mostra fica em cartaz até 7 de julho.

arte

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caminhos oníricos

O pintor catalão Salvador Dalí tem suas obras expostas no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Entre o bizarro e o onírico, seus trabalhos resgatam a atmosfera inefável dos sonhos. São 150 obras, que compõem a maior mostra do artista no país. Além de gratuita, a mostra fica aberta até as 21h. O CCBB carioca fica na rua Primeiro de Março, 66.



tomenota nacional Por Thiago Andrade

gastronomia

Sabor com assinatura

Fotos Divulgação

No número 155 da Praça Japão, em Porto Alegre, o restaurante Floriano Spiess Cozinha de Autor carrega o nome do chef que criou os pratos e deu fama ao espaço, como um dos mais requisitados da gastronomia contemporânea gaúcha. Receitas tradicionais de outros países, como França e Tailândia, ganham novos ingredientes nas mãos do chef.

estilo

Moda na rua

Gosta de looks interessantes, mas não tem paciência para fotos de passarela? O projeto do fotógrafo Scott Schuman, “The Sartorialist”, tornou-se referência quando se trata de moda urbana. No endereço www.thesartorialist.com, é possível conferir fotografias feitas pelo artista em todos os cantos do mundo, das charmosas ruas francesas às estradas de terra mexicanas.

música

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Showna gringa

Um dos mais tradicionais festivais de música e arte do mundo, o Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts acontece entre os dias 25 e 29 de junho. Durante três dias, o festival mergulha a pacata Worthy Farm, no sudoeste da Inglaterra, em um universo que vai da música às performances de dança e teatro. Trata-se do maior festival de música ao ar livre do mundo, que terá Arcade Fire, Metallica e MGMT entre as atrações deste ano.



tomenota Regional Por Thiago Andrade

música

noites de rock

Fotos Divulgação

Durante o mês de junho, o Lendas Pub inicia o projeto 5ª Acadêmica. O bar - localizado na Avenida Mato Grosso, 2090 – promoverá shows todas as quintas-feiras. A proposta é oferecer rock n' roll e esquentar os ânimos para o fim de semana que se aproxima. A programação ainda não está fechada, mas a proposta é convidar bandas da Capital - covers ou autorais - para garantir a diversão. Os ingressos custam R$ 15 (homenes) e R$ 10 (mulheres).

cinema

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Clássicos em cena O Cinemark resolveu presentear os cinéfilos com uma programação especial apenas com clássicos do cinema. Depois de exibir “Taxi Driver” e “Pulp Fiction”, agora é a vez de “Laranja Mecânica”, uma obra-prima de Stanley Kubrick, lançada em 1971. As sessões acontecem 14, 15 e 18 de junho. Os próximos longasmetragens a serem exibidos são “Os embalos de sábado à noite” e “Grease – Nos tempos da brilhantina”. O Cinemark fica no Shopping Campo Grande e os ingressos custam R$ 14.

bar

Música à escolha Cansou de escutar músicas que não gosta no bar? Que tal ir a um lugar em que a trilha sonora é decidida por você? É o que acontece na Terça do Vinil, no Baraúna, onde os clientes levam seus discos e decidem a ordem musical da noite. O espaço é aberto a todas as tribos, portanto, não se acanhe em levar aquele disco de b-sides do Slayer ou a trilha sonora da novela Renascer. O bar fica na Avenida Monte Castelo, 190.



estante Por Éser Cáceres*

LITERATURA

Eclesiastes / Salomão (?)

Reflexão sobre a condição humana, o livro de “Eclesiastes” (Koheleth) integra os escritos judaicos do Ketuvim e a Bíblia Sagrada como referência filosófica atribuída precariamente ao rei Salomão. Deve ter sido compilado ao longo do tempo, com a sabedoria popular hebraica, e remete à vaidade como resumo da aventura do homem, desde que nasce até a morte. Diz que ninguém é melhor ou pior, que todos sofrem, e que a vida é efêmera ‘debaixo do sol’. Fecha com o sábio conselho de se alegrar sempre.

"Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol"

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(Eclesiastes, 9:9)

*Éser Cáceres, é jornalista, professor, pai e filho, amante e amado. Editor do jornal Midiamax, coleciona lembranças em algumas horas vagas e ocupa outras desmontando e montando carros e trecos velhos.

MÚSICA

Mercedes Sosa – 30 años / Mercedes Sosa

Um dos melhores álbuns para conhecer a melhor intérprete latino-americana, “30 Años” (Mercedes Sosa, Polygram, 1993) reúne o melhor de Mercedes Sosa, com autores como Violeta Parra (“Gracias a la Vida”), Pablo Milanés (“Años”), Julio Numhauser (“Todo Cambia”) e Silvio Rodríguez (“La Maza”). Fala de amor, da passagem do tempo e é bom para quem pretende um ‘profundo voo rasante’ na musicalidade dos vizinhos que os brasileiros geralmente não conhecem, por estarem de costas para a América Latina.

CINEMA

Curtindo a Vida Adoidado / John Hughes

Referência para quem viveu a adolescência nos anos 90, não só pelas reprises na Sessão da Tarde, “Curtindo a Vida Adoidado” (“Ferris Bueller's Day Off”, 1986) resume as aspirações de uma geração preocupada com diversão, e com todos sonhando não ser ‘só mais um’. A direção de John Hughes recheia a obra de referências que marcaram uma das melhores fases de minha vida. Foi ótimo adolescer na última década do último século do milênio passado, e as aventuras de Ferris (Matthew Broderick) me lembram disso.


Pessoas SÃO a nOSSa inSPiraçÃO.

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cultura Por Thiago Andrade

Em celebração às páginas Festa Literária Internacional de Paraty começa no final de julho com 40 convidados

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izem que brasileiro não gosta de ler, mas não nega uma festa. Em Paraty, no Rio de Janeiro, entre os dias 30 de julho e 3 de agosto, um evento pretende aliar diversão e intelectualidade para provar, mais uma vez, que a literatura tem futuro no Brasil. A Festa Literária Internacional de Paraty chega à sua 12ª edição, com fôlego e bons convidados. Com curadoria do jornalista e tradutor Paulo Werneck, ex-editor e um dos criadores do caderno “Ilustríssima”, da Folha de São Paulo, a Flip homenageará Millôr Fernandes e contará com 40 escritores convidados, nacionais e internacionais. Tão logo a festa foi lançada, em meados de maio, polêmicas se instauraram. No olho do furacão, as críticas feitas pelo editor-executivo da editora Record, Carlos Andreazza. Em uma rede social, ele reclamou que autores brasileiros foram ignorados. Segundo ele, foram “poucos, pouquíssimos – se com boa vontade – escritores de literatura brasileira” convidados. Para esta edição, foram escolhidos 23 nomes nacionais, dois da Record. “Queremos uma festa aberta, não apenas à pluralidade de vozes da literatura contemporânea, mas às outras áreas da arte e da cultura. Por

isso, temos escritores que também se dedicam ao cinema, à internet, à crítica cultural, ao cartum”, aponta Werneck, que acredita se tratar de uma Flip equilibrada.

Escolhidos a dedo

O jornalista assume o posto deixado por Miguel Conde, curador das últimas duas edições. Para ele, a Flip é um recorte da literatura contemporânea, mas que não visa se tornar um panorama. “Não sou pessimista, o Brasil está em um momento de ascendência literária. Nossos escritores são visados mundialmente, e nossos leitores são cobiçados por novas editoras que estão chegando ao País”, confia. Dentre os convidados, estão Gregório Duvivier, Fernanda Torres, Eliane Brum, Jaguar, Cacá Diegues. O time internacional contará com o jornalista norte-americano David Carr, o escritor e dramaturgo russo Vladímir Sorókin (que ainda não teve obras traduzidas para o português), o escritor paquistanês Mohsin Hamid, entre outros. Já o peruano Daniel Alarcón teve de cancelar a vinda, em razão de compromissos acadêmicos.


Fotos Divulgação

Guru do Méier

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Foto Flip André Melo

“Millôr sempre foi um grande crítico do poder, um escritor que fez da ironia uma escola. Essa é a primeira vez que a Flip homenageia um autor contemporâneo. Tinha que ser o Millôr”, considera Werneck, sobre o homenageado da edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty. Tendo falecido em 2012, foi um intelectual multiuso. Escreveu para jornais históricos, como O Pasquim e o Jornal do Brasil, assinou poemas, fez cartuns e até mesmo peças teatrais fizeram parte de suas criações. Para homenageá-lo, a Flip contará com a tradicional conferência de abertura, no dia 30 de julho, na qual o crítico Agnaldo Farias discutirá o valor da obra de Millôr para a arte brasileira, para, em seguida, abrir espaço à conversa entre os cartunistas “millormaníacos” Hubert, Jaguar e Reinaldo. Na manhã do dia 1º, Cassio Loredano e Sérgio Augusto discutem a relação entre desenho e palavra escrita na obra do “Guru do Méier”, como ficou conhecido um dos moradores mais ilustres do bairro carioca.


cultura

Fotos Divulgação

Foto Bob Wolfenson

Por Thiago Andrade

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Fernanda Torres

Com carreira já consolidada no cinema, na televisão e no teatro, Fernanda Torres decidiu levar a sério mais um campo artístico: a literatura. A estreia aconteceu no ano passado, com o lançamento de “Fim”, publicado pela Companhia das Letras. Aclamado pela crítica, o livro apresenta a história de cinco amigos cariocas, que rememoram momentos marcantes de suas vidas. No domingo, 3, ela fala na Tenda dos Autores, na mesa “Romance em dois atos”.

Gregório Duvivier

Foi a internet que colocou Gregório Duvivier na rota do sucesso. Ele é um dos criadores do canal humorístico “Porta dos Fundos”, mas trabalhos no teatro, cinema e televisão já faziam parte de seu currículo. Seu livro “Ligue os pontos – Poemas de amor e big bang” chegou às livrarias em novembro de 2013, sob a chancela da Companhia das Letras. Ele participa da mesa “Prosa & poesia”, ao lado de Eliane Brum e Charles Peixoto, na quinta-feira, 31.

Vladímir Sorókin

Basta buscar o nome de Vladímir Sorókin no Google para perceber que não se trata de um nome muito conhecido no Brasil. O russo, que escreve romances, roteiros de cinema, peças teatrais e afins, é autor de “Ice trilogy”, trabalho bastante aclamado por misturar referências que vão dos videogames à propaganda comunista. Ele e a crítica literária norte-americana Elif Batuman discutirão Dostoiévski na quinta-feira, 31, na mesa “Os possessos”.


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misturafina Gadgets Estilo Shop Beauty

24 gadgets Abasteça o seu lado geek com os mais recentes produtos tecnológicos. 26 shop Uma seleção perfeita de acessórios para encantar aos olhos. 34 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides. 36 intimidade Quem disse que você é velho?

beauty

belaeperfumada novidades em

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perfumes, cabelos e maquiagem!


misturafina gadgets

Fotos Divulgação

Por Odirley Deotti

Aventureira Registrar suas aventuras mais extremas, sem danificar a câmera, e ainda garantir fotos e vídeos em HD. Essa é uma das promessas da nova Olympus TG-3 Waterproof 16 MP, que chega neste mês ao mercado. A máquina possui corpo resistente a quedas de até 7 pés de altura e impactos de até 100 kg, é à prova d’água (até 15 metros) e suporta incríveis -10 °C. Além disso tudo, ela possui uma lente de encher os olhos, ultrabrilhante 4x zoom f2.0 de alta velocidade, com 4 modos de macro, sendo um deles microscópio, com ampliação de até 44.5x a partir de 1 cm de distância. Mais detalhes no site oficial da marca (www.olympus-global.com). A partir de US$ 349, no site www.amazon.com

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top de linha A LG chamou atenção com seu novo smartphone, o LG G3. O avançado aparelho chega com design refinado, alta performance e uma capa inteligente. Seguindo as novas tendências, o corpo do G3 é curvilíneo, com acabamento que lembra aço escovado, e a tela de 5,5 polegadas tem resolução de 2560x1440 pixels e incríveis 538 ppi. Por dentro, ele vem poderoso, com processador de 4 núcleos, rodando um total de 2,5 Ghz. São duas versões: 2 GB de RAM com 16 Gb de armazenamento, e 3 Gb de RAM com 32 Gb de armazenamento. A câmera do aparelho tem 13 megapixels com autofoco por laser e estabilização óptica IOS+. Além disso, ela reconhece um gesto de fechar a mão para fotografar automaticamente, pensado para facilitar selfies. A partir de junho, nas principais lojas on-line

Refinado

A Monster é mundialmente conhecida pela qualidade e pelo design de seus headphones. E o modelo 24K mostra isso com perfeição. O nome vem do ouro com o qual o corpo do acessório é banhado. Em edição limitada, o headphone de alta performance (recomendado, inclusive, por DJs do mundo todo) conta ainda com isolamento de ruídos e “Control Talk Universal”, que permite atender chamadas e controlar músicas. Por US$ 279,95, no site monsterproducts.com/headphones/24k



misturafina shop Por Clarissa de Faria

Práticas e chiques

Inspiradas

Inspirada por ícones da iluminação e mobiliários industriais, a designer Paula Marques apresenta sua Coleção 02. O mecanismo das luminárias de braços extensíveis, assim como o desenho e a textura dos vidros da Holophane, serviu de base para dar forma às peças de sua segunda coleção. Nos materiais, além do latão, estanho, cristais Swarovski e parafusos, a grande novidade fica por conta do uso da madeira e de alguns banhos novos, como o cobre e o alumínio.

A Bento Store, primeira loja do Brasil especializada em portabilidade de alimentos, traz em sua linha de produtos uma das últimas tendências vistas nas passarelas das semanas de moda: a bolsa "saco de pão", presente nos desfiles brasileiros de Alexandre Herchcovitch e Osklen, bem como nas coleções internacionais da Céline e Jil Sander. A primeira versão, que mais se aproxima do saco de pão, é a Brown Paper Bag, da marca Luckies. Descolada e moderna, ela é feita de um tecido tecnológico chamado Tyvek, que lembra o papel kraft, com interior revestido por um material isolante térmico. A sacola é resistente a rasgos e vazamentos, e ainda é fechada por um ímã duplo. Preço: R$ 150. Em uma versão mais fashion, a Lunchbag OSS é feita do tecido favorito de muitos designers: a lona de algodão encerado. Bonita, impermeável e resistente, essa bolsa possui uma tira de couro que serve para fechá -la. Além, é claro, do charme único, resultado de um acabamento feito à mão. Preço: R$ 250.

cool

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pegada

Inspiradas no mês dos namorados, essa coleção apresenta peças leves e tecidos metalizados. Entre t-shirts, vestidinhos, jaquetas e saias, destaque para aquelas que apresentam uma pegada cool, com trends que vão desde o estilo rock and roll até o romântico. As estrelas dessa campanha são as meninas do trio musical Pearls Negras, que se formou há cinco anos no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Com essas modeletes estilosas, já dá pra ter uma ideia da coleção, que está supermarcante. Fotos Divulgação



misturafina shop Por Clarissa de Faria

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Essa seleção mostra o quanto diverso é esse universo. Espartilhos, sutiãs e camisolas com aplicações em renda são os queridinhos das mulheres. A renda deixa qualquer peça mais sensual e um verdadeiro charme. Espartilho Plisse Recco R$286,00 Sutiã costas nadador Recco R$115,00 Camisola de Charmeuse Recco R$190,00

Fotos Divulgação

indispensáveis

As lingeries deixaram se há muito tempo artigo básico no guarda roupas e fazem toda a diferença quando são escolhidas a dedo. Afinal, para cada ocasião elas vêm em formas, cores e tecidos diversos, com aplicações que dão charme às peças e ao seu look também.



misturafina beauty Por Cidiana Pellegrin

basealiada

A seco

O Boticário lançou o produto perfeito para dar um up nos fios naqueles dias de rotina agitada. O xampu a seco, da linha Cuide-se, é um spray com toque de pó, que serve para substituir o convencional, dispensando a lavagem com água. É só borrifar o cosmético direcionando ao couro cabeludo, aguardar uns minutos, espalhar com uma escova e pronto! Tchauzinho para a oleosidade. Por R$19,99, nas lojas de O Boticário, em Campo Grande

Cílios extra

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O olhar vai ficar mais impactante com os Cílios Glamour com Brilho, da QVS. O par tem padrão cruzado e realces prateados para preencher os cílios naturais e criar a impressão de volume extra. Por R$ 38,78, no site www.sepha.com.br

Versártil

A grife de Elizabeth Arden lançou uma versão mais leve de seu sucesso Untold. Indicada para mulheres espontâneas, que valorizam a feminilidade e a sensualidade, a fragrância apresenta notas cítricas e levemente florais, resultando em perfume que pode ser usado a qualquer hora do dia. A partir de R$ 179, no site www.sephora.com.br

Fotos Divulgação

Os profissionais da beleza são unânimes: a qualidade da base é primordial para manter a maquiagem por um longo tempo. O lançamento da Natura, a Base Mousse Efeito Pó, corrige muito mais que as imperfeições. Com textura mousse e acabamento mate pó, o produto traz em sua composição a tecnologia Chronos antissinais, uma combinação de ativos que ajudam a combater o envelhecimento da pele, suavizar linhas de expressão, além de hidratar e proteger contra o sol. Disponível em 4 cores. Por R$ 66, à venda com as consultoras Natura



misturafina beauty Por Cidiana Pellegrin

A nova coleção Glam Vintage, de Artdeco, traz à tona a opulência dos anos 1920 em vários itens de maquiagem. A linha também apresenta uma série de esmaltes platinados para dar às unhas um toque de glamour. O trio de cores possui em sua composição partículas de cerâmicas, o que o torna mais resistente e garante a durabilidade do brilho. Por R$ 36. Informações no site www.frajo.com.br

Parceiros da

maquiagem

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Lançada em julho do ano passado no exterior, a linha Marc Jacobs Beauty acaba de desembarcar no Brasil. São máscaras, batons, esmaltes, bush, gloss de vários tipos, e por aí vai... Ao todo, são mais de 100 itens no portfólio. Muitos apresentam tecnologias inovadoras em sua composição, como é o caso da base em gel, das paletas de sombras cremosas e o corretivo em caneta com o ingrediente antiaging. Os produtos estão disponíveis com exclusividade pela Sephora, no site www.sephora.com.br

Maisvolume

A Cy° Volumania Curve, da Cyzone, cria uma película resistente nos cílios, prometendo duração da curvatura por até 16 horas. O arqueamento e o volume são potencializados pelo design do aplicador da nova máscara, graças à forma curva da escovinha. Por R$ 23,50. SAC: 08007788992

Beleza do Mar

A Natura Una foi buscar nos mistérios dos oceanos a inspiração para criar sua coleção outono-inverno 2014. A linha conta com três paletas de sombras metálicas, blush rosa e um kit de minipincéis específicos para a região dos olhos – ótimos para estarem na bolsa. A novidade se destaca também pela exclusiva tecnologia Prisma, inédita no Brasil, que garante multiefeitos no momento da aplicação e um acabamento tridimensional. Preço: paletas de sombras – R$ 78; blush – R$ 68; e kit com minipincéis – R$ 29,80. Disponível com as consultoras Natura

Fotos Divulgação

Brilho para as unhas



equilíbrio Por César Benavides*

Resultados x cicatrizes na cirurgia plástica

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uando da decisão pela realização de uma cirurgia plástica, é natural que pacientes façam pesquisas, conversem com amigas, amigos, médicos, conhecidos, busquem na internet e até mesmo passem por consulta com vários cirurgiões plásticos, até que cheguem à conclusão sobre a cirurgia a ser feita e com qual profissional fazer. Na maioria dos casos, a avaliação (ou consulta das fontes) se relaciona aos resultados e às cicatrizes. Mas nem sempre resultado significa cicatriz. Claro que toda cirurgia implica em incisões, dos mais diversos tamanhos, dependendo da cirurgia a ser realizada, todavia, temos que esclarecer algumas informações importantes. Como primeiro exemplo, podemos citar uma paciente que usa sutiã tamanho 50 e, por diversos motivos, gostaria de realizar a chamada mamoplastia redutora. Após consulta e esclarecimento de todas as dúvidas com cirurgião plástico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, finalmente chega-se a um consenso de que se tem como objetivo final um busto que corresponda a um sutiã tamanho 44. A cirurgia é realizada, cumpre-se com tal objetivo e segue-se com o acompanhamento pós-operatório. No final do segundo mês, algumas pacientes com predisposição genética podem apresentar coceira e endurecimento da cicatriz, a qual pode ficar elevada. Pode ocorrer o que chamamos de cicatriz hipertrófica. A cicatriz hipertrófica é mais comum em pacientes de raça negra e asiáticos, todavia, no Brasil, existe tamanha miscigenação (e acredita-se que esta seja a tendência mundial), que poderemos encontrar cicatrizes hipertróficas mesmo em pacientes de pele clara, mas que sejam irmãos ou filhos de pais com pele morena ou clara, com influência genética. As incisões para cada cirurgia são padronizadas, podendo sofrer alterações de acordo com adaptações de pele e anatomia de cada paciente, porém, o aspecto final da cicatriz depende de muitos fatores, como tipo de fio, reação individual de cada paciente ao fio usado, atrito de roupas sobre as cicatrizes, irritação por produtos cosméticos, água quente durante o banho, infecções imediatas ou tardias, ganho de peso (que pode esticar a pele, estimulando endurecimento da cicatriz), consumo de cigarro, tendência genética e técnica cirúrgica. Atualmente, existem diversos grandes centros de pesquisa no mundo que estudam a relação da cicatrização com substâncias tóxicas produzidas em pacientes com sobrepeso e obesidade, bem

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"O importante é saber que para todo procedimento resultará uma cicatriz"

como consequência de uma dieta rica em alimentos ácidos e pró-inflamatórios. Assim, observamos que resultado e cicatriz, em cirurgia plástica, podem ou não estar correlacionados. Claro que a situação ideal é que caminhem juntos, mas nem sempre é assim. O importante é saber que para todo procedimento resultará uma cicatriz. Com qualquer cicatriz, virão todas as possibilidades de ficar com aspecto satisfatório, ou não. A definição do aspecto final da cicatriz pode levar um ano e meio, às vezes até mais que isso. Alguns pacientes costumam falar: “a minha cirurgia ficou ótima, mas infelizmente as minhas cicatrizes ficaram feias”. Dependendo de quando foi realizada a cirurgia, certamente a cicatriz ainda há de melhorar muito. Orientações e cuidados contribuirão para isso. Todavia, tanto cirurgiões plásticos como pacientes devem estar preparados para as revisões de cicatriz. Isso quer dizer que, se, por acaso, a cicatriz final não tem o aspecto que o paciente gostaria, é possível melhorá-la por meio de vários recursos, como aplicação de laser, betaterapia, pomadas, cremes, até que também seja realizada pequena cirurgia e substituição por uma nova cicatriz, com melhor aspecto. Mas, para aqueles pacientes que apresentam má cicatrização (herdada geneticamente), vale a pena pesar prós e contras com seu médico, antes de decidir por uma nova cirurgia. Para cada característica, existe também o lado bom. Geralmente, os pacientes que possuem tendência ao queloide e a cicatrizes hipertróficas, na verdade, produzem colágeno em grande quantidade na pele submetida ao trauma cirúrgico. Isso poderia resultar em uma menor tendência ao envelhecimento cutâneo, observado nos pacientes de pele mais clara e sensível à exposição solar. Podemos, por fim, afirmar que a comunidade científica internacional não está de braços cruzados. Permanece inquieta, na constante busca por caminhos que levem à cicatrização ideal, independentemente de cada característica genética. Enquanto isso, deve predominar o bom senso, e que a aceitação de todas as cicatrizes resultantes de qualquer cirurgia, cujo objetivo é melhorar a autoestima, seja o termômetro para dizer sim ou não a uma cirurgia plástica. *Dr. César Benavides é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da American Society Of Plastic Surgeons. CRM4046 / RQE 2215


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intimidade Por Carla Cecarello

A

sexualidade na terceira idade é frequentemente baseada em velhos estereótipos e preconceitos, como: “Velhos são aqueles que não têm mais tipo algum de desejo sexual e não praticam sexo”. Também existe a ideia de que as pessoas idosas não são mais atraentes fisicamente e são incapazes de sentir algum estímulo sexual. Rugas, cabelos brancos, perda da agilidade e debilidade óssea podem fazer os idosos pensar que não conseguirão mais seduzir e agradar ninguém. Aí, vem a ideia de que já é hora de abandonar a vaidade, de reprimir os desejos e de dar por terminada a vida sexual. Pesquisas mostraram que um vasto porcentual de indivíduos, homens e mulheres, com idade superior aos 65 anos, continuam as suas atividades sexuais. E aqueles que não continuam é porque sofrem forte influência dessas questões culturais citadas acima. O que se sabe, de fato, é que o exercício da sexualidade garante uma vida mais satisfatória e feliz para aqueles que dela desfrutam. Com o passar do tempo, todavia, é possível constatar mudanças físicas acentuadas e uma certa diminuição de resposta aos estímulos. Este fenômeno é relacionado ao processo normal de envelhecimento. A informação de que são naturais essas mudanças físicas, relacionadas ao envelhecimento do corpo, é imprescindível na vida de todos.

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"O exercício da sexualidade garante uma vida mais satisfatória e feliz para aqueles que dela desfrutam"

Foto Shutterstock

Quem disse que você é velho?

Nos homens ocorre: - prolongamento do tempo necessário para haver uma ereção completa; - a ereção pode não ser firme ou ampla como nos últimos anos precedentes; - redução da força de ejaculação; - aumento de duração da fase refratária (intervalo de tempo entre uma ereção e outra); - alguns homens podem necessitar de uma maior estimulação manual. Atualmente, existem também muitas formas de atenuar esses efeitos do tempo. Os homens podem se beneficiar dos comprimidos para a ereção. Mas o mais importante mesmo é poder trabalhar com a cabeça. Não deixar que a ideia de envelhecimento (um fato inevitável da vida) arraste a negação da feminilidade e masculinidade dos indivíduos. Todo indivíduo nesta idade deveria estar convencido de que, tratando-se de sedução, inteligência, experiência de vida, segurança em si mesmo, poderia perfeitamente competir com uma figura bonita e um rosto lisinho!

*Carla Cecarello é Psicóloga e Sexóloga CRP-06/35.812-0 www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3884.2059 e 3887.5123 Acompanhe o quadro sobre sexualidade todas as terçasfeiras às 2h30min, no programa “Okay Pessoal”, do SBT.


Sua saúde em 1º lugar. Otorrinolaringologia Perda de audição | Zumbido | Tontura | Otite | Rinite | Sinusite Ronco | Apneia do sono | Rouquidão Dr. Milton Nakao CRM - MS 107 Dr. Leonardo Nakao CRM -MS 6430 Dr. Bruno Nakao CRM - MS 6160

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personalidade Por Clarissa de Faria

patricia Totaro

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Arquitetura para o bem estar

Foto Guilherme Molento


Ser arquiteta sempre foi seu sonho? Desenho croquis desde que me lembro por gente, mas, quando fui optar pela faculdade, fiquei em dúvida entre ser cientista e arquiteta. Acabei fazendo Química, mas desisti depois de quatro anos e prestei novo vestibular para Arquitetura. O que foi ótimo, pois, já mais madura, aproveitei muito mais a faculdade. Era comprometida e apaixonada pelo que fazia desde o primeiro dia de aula, então, logo fui chamada para fazer estágio com o meu melhor professor, o que acabou sendo uma segunda escola para mim. No quarto ano de faculdade, já montei escritório junto a uma colega, que hoje é amiga.

Durante toda a sua trajetória, quando, de fato, surgiu a ideia em segmentar sua atuação para projetos de academias? Sempre soube que minha vocação era para arquitetura comercial. Fiz algumas lojas e restaurantes, e, quando comecei a me destacar neste segmento, fui chamada para fazer minha primeira academia. Como não conhecia muito bem o mercado, usei este meu lado de pesquisadora e fui atrás de conhecimento. Nesta busca, conheci diversos empresários do setor, pois era o início das academias importantes no Brasil. Com esse networking, realizado de forma totalmente espontânea, os empresários começaram a me chamar para fazer projetos das suas academias. Foi neste momento que decidi investir de verdade na especialização, viajar e conhecer o mercado fora do Brasil; tive contato com escritórios americanos que me passaram conhecimento e, assim, tomei a decisão de só fazer projetos neste segmento. Minha primeira academia foi feita em 1997 e, aproximadamente em 2002, foquei o escritório e os projetos somente nesta área. Vivemos em um período no qual as pessoas se preocupam cada vez mais com a estética do corpo, e a escolha por um ambiente agradável para o desenvolvimento das práticas esportivas influencia muito nesse estilo de vida fitness. Com que olhos você analisa isso e de que forma impacta o seu trabalho? A academia é uma das opções de momento de lazer para as pes-

soas. O mercado de fitness já foi focado somente na forma física, amadureceu ao transformar-se em um mercado de bem-estar, e o grande salto está sendo agora, onde entendemos que ele é um mercado de diversão. A prática do exercício físico tem que ser prazerosa e diversificada, para que os clientes realmente gostem da academia e criem o hábito de frequentá-la, para ter saúde e bem-estar. Meu trabalho ajuda a criar essa aderência à prática do exercício físico, ao proporcionar aos usuários um ambiente bacana, acolhedor e pronto para receber as constantes mudanças que acontecem na academia. Uso muito a iluminação para criar cenários e, assim, deixar uma aula diferente da outra, como fizemos na sala de bike da Via Olímpica. Busco planejar os espaços de forma a entreter vários grupos de pessoas, para que todos se sintam acolhidos, e as áreas de convivência são importantíssimas neste aspecto. Outro ponto que

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A prática do exercício físico tem que ser prazerosa e diversificada,

para que os clientes realmente gostem da academia e criem o hábito de frequentá-la, para ter saúde e bem-estar." 39

À

frente de mais de 150 projetos, ela é referência quando o assunto é arquitetura esportiva. Há 14 anos, Patricia foi contratada para elaborar o primeiro projeto de academia e descobriu uma oportunidade no segmento. Foi assim que a visão empreendedora de Patricia fez uma oportunidade virar um negócio. A arquiteta, formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1995), e com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, lidera um escritório que leva seu nome, com uma equipe de arquitetos e designers que atendem clientes de diversos portes em toda a América do Sul. Entre os projetos, de norte a sul do Brasil, destacam-se academias em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, Pernambuco, no Pará e até em Buenos Aires.


personalidade Por Clarissa de Faria

eu gostaria de ressaltar é a acessibilidade, pois a atividade física pode fazer a diferença entre um cadeirante deprimido e um ativo, inclusive para o trabalho. Quando fazemos um projeto novo, ele já é concebido totalmente acessível, então, as soluções já estão integradas ao ambiente.

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Durante o processo criativo, na elaboração de um projeto de uma grande academia, quais são os fatores que você mais se preocupa ao desenvolver esse trabalho? Começo a planejar um projeto pelo aspecto operacional: dimensionamento das áreas de exercícios, áreas operacionais e vestiários; integração entre os ambientes e o fluxo de alunos e funcionários. Depois, passo a criar o design da academia, que é planejado para agradar o usuário. Pesquiso e analiso o que o futuro cliente gosta, quais as tendências e referências que ele tem em seus espaços de lazer, como restaurantes e lojas. O projeto visual da academia tem como objetivo agradar e surpreender o futuro aluno. É importante ressaltar que a premissa principal de qualquer projeto esportivo é a segurança do usuário: todos os detalhes e materiais de revestimento, especialmente dos pisos, são especificados para garantir segurança, performance e conforto, que são os três pilares da arquitetura esportiva. Quais são suas principais referências quando inicia um grande trabalho (sejam arquitetos

de renome, livros, locais etc)? Minhas referências são os próprios usuários de academia. Pesquiso extensamente o que ele almeja. Também viajo o mundo, conhecendo academias em cidades pequenas, médias e grandes, para entender as tendências do mercado. Quanto ao design, fico antenada nas feiras de design e nos outros segmentos, como os projetos de hotel. Em Campo Grande, você é responsável pela revitalização da maior academia da cidade. Hoje, de cara nova, é a mais moderna em equipamentos e estrutura. Como foi desenvolver esse projeto? Esse projeto foi especialmente gratificante. Foi meu primeiro projeto em Campo Grande e, quando conheci a cidade, há cerca de cinco anos, os clientes de academia tinham pouquíssimas opções. Então, meu cliente me deixou livre para reformar a academia (ela já existia, mas era totalmente diferente) da forma que eu julgasse certa. Tive muita liberdade e, consequentemente, responsabilidade. A única solicitação dele foi que, ao final, a Via Olímpica fosse a melhor academia da cidade. Cuidamos com carinho dos detalhes e, também, planejamos o projeto para que ele fosse executado com a academia funcionando. O ponto de partida foi transformar uma quadra, que era pouco usada, na musculação, com o maior pé direito que eu já vi. Abrimos o máximo possível de paredes para integrar os ambientes, criamos diversos pontos de convivência

e deixei a própria grandiosidade do espaço como ponto de atração. Nas salas de ginástica, criamos ambientação aconchegante, mas com estímulos à prática de exercícios. Também tivemos a preocupação com a acessibilidade, ou seja, a circulação com dimensões mínimas e o elevador para que o cadeirante possa ter acesso aos três andares da academia, além de outras medidas para tornar a Via Olímpica uma academia adaptada e reforçando a máxima de que o aluno é o protagonista. É para ele que nós projetamos a academia. Quero que cada novo cliente que entre lá não pense somente que a arquitetura é bonita, mas, principalmente, sinta-se muito feliz em frequentar a Via Olímpica. Quais as peculiaridades da Capital e do Estado que te influenciaram durante esse projeto? Em Campo Grande, as pessoas moram, em geral, em espaços amplos, ao contrário de cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Muitos têm forte ligação com fazendas e ambientes ao ar livre. Com isso, busquei deixar todos os espaços muito amplos e claros, iluminados. Mesmo as pessoas que gostam de praticar atividade ao ar livre vão se sentir bem lá. De todos os projetos desenvolvidos até hoje, qual foi o mais desafiador ou inovador, diferente? Todos. Para mim, uma academia bonita é uma academia cheia de pessoas felizes usando as suas instalações.





estilo de vida Por Mayara Sá

Arteterapia

Atividade ajuda a desenvolver criatividade e percepções perdidas

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oda arte é produzida a partir de um movimento interno. Como já dizia Carl Gustav Jung, em 1920: “A arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um”. É a liberdade de expressão, sensibilidade, criatividade, vida. E é exatamente em cima desses conceitos que arteterapeutas ajudam pacientes a desenvolver habilidades que até então poderiam ser consideradas perdidas. Crianças, adultos, ou mesmo pacientes que possuem alguma síndrome, como o autismo, por exemplo, tem na arte um apoio, uma nova forma de se expressar. Uma nova forma de olhar. Velhos paradigmas são quebrados e novos sentimentos vividos, de forma a rever o mundo. Lara Scalise, doutora em Educação, sempre trabalhou com práticas inovadoras para o processo criativo. Ela conta que por meio da arte, da criatividade, é

possível instigar o desenvolvimento do sujeito. Em suas aulas, pintura, recortes e costura são apenas o pano de fundo para desenvolver a autoestima e a criatividade, bem como a habilidade de lidar com o erro, o aumento do limiar das frustrações, e fortalecer a persistência, o autocontrole, a paciência, a precisão e a organização do tempo. Ela explica que, quando pede a um aluno para pintar, consegue constatar a impaciência, ou a paciência, ver o empenho, sentir como a pessoa está. “Eu vou vendo aquilo que a pessoa reflete como um movimento interno, no momento em que executa a arte, que concretiza aquilo. Quando vai realizando, é no processo terapêutico que eu vou mostrando outras possibilidades de agir naquele momento”, ensina. Nas crianças, por exemplo, ela afirma que, ao valorizar as produções, criam-se oportunidades para que elas percebam que

podem deixar sua marca no ambiente em que vivem e, portanto, compreender muito melhor sua ação no mundo. “Ao aprender fazer, observar, refletir e apreciar suas manifestações artísticas, estamos formando futuros adultos conscientes de sua participação social na construção da sociedade”, diz. Mãe de trigêmeos, Eduarda Reynaldo Alves de Hollanda Cavalcanti, 38 anos, administradora e estudante de Direito, conta que, desde que os filhos começaram a participar das aulas de arteterapia, o convívio entre eles melhorou, e a forma de ver o mundo se ampliou. “É um apoio fantástico para mim. No cotidiano, surgem necessidades pontuais e tenho, nas aulas de arteterapia, na Lara, um apoio. Eles (os filhos) têm confiança nela. É uma profissional que me dá esse respaldo, que mostra um olhar diferente para as mais diversas situações”, diz.


Fotos ilustrativas - Shutterstock

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Segundo Eduarda, até a convivência entre os meninos melhorou. “Aquela rivalidade fraterna amenizou. As arestas vão sendo aparadas”, diz. João Felipe Reinaldo Alves de Hollanda Cavalcanti, 8 anos, também tece elogios à prática artística. “Fiz muita coisa legal. Aprendi a mudar de ideia. Agora, consigo resolver as coisas com muito mais facilidade”, afirma. Outra mãe, Elaine Settervall, 41 anos, professora, revela que o filho, muito tímido, conseguiu vencer a introspecção e, atualmente, consegue se posicionar diante de qualquer situação. “Foi espetacular. O Paulinho começou a frequentar as aulas no ano passado. Ele é muito introvertido e, hoje, consegue se posicionar”, conta. O próprio menino, Paulo Settervall Filho, 8 anos, confirma. Ele diz que as atividades o ajudam nas aulas de artes e, agora, ele “consegue fazer amizades” com todo mundo.


estilo de vida Por Mayara Sá

Musicoterapia

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O estudante de musicoterapia Jorge David usa suas habilidades para ajudar autistas a se comunicarem. A síndrome afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente), e, com a música, é possível transformar isso. Ele explica que a música é capaz de evocar emoções, ativar regiões responsáveis pelo processamento emocional. E, em seu trabalho, a música é uti-

lizada como instrumento para melhorar e desenvolver essas capacidades ‘adormecidas’ nos autistas. “A música pode desenvolver a vida deles de várias maneiras. Principalmente, porque o autismo é uma doença que prejudica a comunicação. A pessoa tem a linguagem verbal mais debilitada. E o que a música faz? A música é uma linguagem não verbal que acaba entrando no mundo deles e facilitando a comunicação. Estimula. A primeira instância com o autismo é isso: ensinar a se comunicar, a se socializar, a sair do mundinho deles

e a querer interagir”, explica. Jorge David ressalta que a música beneficia qualquer pessoa, independentemente de ter alguma doença ou não. Mas, no autismo, ela é transformadora. Ele explica que percebe a melhora nos pacientes de várias formas, do início de emissão de sons ao desenvolvimento da fala. “Tem alguns que são mais perceptíveis. Tem criança que não fala e, por meio da música, começa a verbalizar as palavras. Tem criança que eu atendo que não falava palavras, emitia sons; e, com a música, começou a falar


Fotos Fernanda Vianna

consegue nem falar o nome inteiro da música, mas fala um pedacinho e você já sabe que ela quer que você toque aquela música. É muito gratificante. Às vezes, a gente nem percebe a evolução que a criança está tendo, mas vem a mãe e te fala: ‘Olha, a minha filha não conseguia chupar canudinho e você começou a trabalhar a flauta com ela e agora ela consegue’. Qualquer coisa que desenvolve a vida da pessoa já á um ganho”, finaliza.

Pesquisas mostram que cantar aumenta a atividade cerebral, desenvolvendo diversas de suas funções, ativa áreas ligadas à atenção, às emoções positivas, à linguagem, ao prazer, além de diminuir o nível de cortisol (hormônio do estresse), liberar endorfina, diminuir a pressão arterial, aumentar as concentrações de imunoglobulina (hormônio responsável pelo sistema imunológico), equilibrar o sistema neurovegetativo, reforçar a atividade dos nervos parassimpáticos (responsáveis pelo relaxamento do corpo), bem como melhorar a concentração e a memória.

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frases”, comemora. Mãe de Manoel Luis Mateus da Silva, 17 anos, Josélia Abadia Martins, 40, afirma que descobriu que o filho tinha autismo quando ele tinha apenas dois anos e, até descobrir uma forma de ajudá-lo, foram anos e anos de sofrimento. “Com dois anos, descobrimos que ele era autista. Percebemos, porque brincávamos e ele não correspondia. Foi muito difícil esse período. Hoje, após anos de tratamento, ele está muito melhor. A gente o abraça e ele retribui. Eu consigo interagir com meu filho”, diz, emocionada. A mesma emoção é relatada pelo professor que não se cansa de se encantar com o desenvolvimento dos alunos. “Eu já cheguei a chorar em terapia, porque é muito emocionante ver uma criança que não fala, de repente, começar a falar. Aí, ela começa a te pedir música. Às vezes, não




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Por Clarissa de Faria


Nando Rodrigues O ator, natural de Campo Grande, que começou a trilhar sua carreira ainda em Mato Grosso do Sul, mostra-nos mais que sua essência, abre sua rotina e conta fatos que marcaram sua vida

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Fotos Guilherme Molento

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sorriso é largo a todo o momento, não é forçado, acreditem, vem da alma. Ele sorri com o coração, daqueles risos que fecham os olhos e mostram a sua essência, sem fazermos muito esforço para notar. É puro. Essa naturalidade e uma certa timidez ainda, em participar de uma seção de fotos, por exemplo, revela um verdadeiro sul-mato-grossense, daqueles que não abrem mão dos velhos costumes e da simplicidade, típica de quem é nascido e criado aqui. Nando Rodrigues mudou-se para o Rio aos 17 anos, onde buscou se aprimorar, participando de cursos, workshops e peças de teatro. A primeira aparição na TV foi em 2009, no SBT, com a novela “Vende-se um Véu de Noiva”, da consagrada autora Janete Clair, com direção de Deo Rangel. Logo na sequência, no ano de 2010, houve seu primeiro contato com uma obra do autor Manoel Carlos, uma pequena participação em “Viver a Vida”, já na TV Globo. Em 2011, interpretou o personagem “Botija”, na novela Malhação. No ano seguinte, 2012, entrou na novela “Aquele Beijo”, de Miguel Falabella, para uma participação que deu tão certo, que virou personagem fixo da trama, Luciano. Em 2013, participou de seu primeiro longa-metragem, o filme “Olhar de Nise”. Recentemente, caiu na graça de todos, já que protagonizou o Virgílio, de “Em Família”, na primeira fase da novela. Agora, ele se prepara para gravar a próxima novela das 19h, “Búu!”. De lá para cá, muitas mudanças, muito assédio e a certeza de que sempre esteve no caminho certo. Durante um bate-papo, Nando revela como tudo começou e como o apoio da família foi essencial para continuar trilhando essa carreira.


capa Por Clarissa de Faria

Quando surgiu o anseio por atuar? Tudo começou quando eu ainda estava na escola. Sempre fui judoca, comecei a lutar desde os seis anos de idade e, com 13 anos, durante uma dessas aulas de judô, enquanto aguardava o professor chegar, um grande amigo da época, o mais descolado, que sempre se dava bem com as meninas, me chamou para uma aula de teatro. Quando cheguei, a professora Andrea Freire me convidou para fazer um exercício de improviso e, logo de cara, não quis, era muito tímido, envergonhado. Mas, para sacanear o meu amigo, acabei topando depois e fiz o exercício conforme a professora havia orientado. A partir daí comecei a fazer teatro no colégio. Fiz minha primeira peça profissional aos 16 anos, chamava-se “Picardias da Corte”, com direção do Nei Freitas; antes dessa, fiz outras peças ao ar livre, e foi paixão ao primeiro contato. Com 17 anos, tomei coragem e falei para minha família que queria estudar artes cênicas, mas a condição era que eu fizesse outra faculdade paralelamente, e comecei Hotelaria. Essa foi minha carta de alforria e, em seguida, me deixaram ir para o Rio estudar. Depois de um ano fazendo Hotelaria, assumi para eles que eu só queria cursar artes cênicas, e lá se vão 14 anos.

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O fato de ter um pai jornalista, que sempre trabalhou com comunicação, influenciou você a se enveredar nessa carreira? De que forma? Por conta disso, sempre estive no meio da televisão, mas foram pouquíssimas vezes que de fato entrei em um estúdio e vivenciei aquilo. Acho que de forma indireta ele me influenciou, sim, mas ele sempre foi muito reservado. O amor pela arte, por exemplo, herdei da minha mãe. Digo que ela é uma artista em estado bruto. Ela toca piano, mexe com argila, pinta, mas nunca levou isso para o lado profissional, foi sempre um hobby. Com certeza, meus pais foram grandes influenciadores, de forma indireta, mas foram. Como foi essa trajetória e transição do teatro para a televisão? A televisão sempre foi um desejo. De fato, as coisas começam a acontecer na vida do ator depois que ele entra para a televisão, e, se a pessoa fala que não é assim, ela está mentindo. Claro que existem casos muitos isolados, que a pessoa acaba se tornando muito conhecida no teatro, no cinema, mas são exceções. O teatro é a paixão, é um prazer que não dá pra mensurar, é um contato com o público totalmente diferente, é puro romantismo. No teatro, não tem o ‘pare e grave de novo’; ali, é ‘se vira, mermão’, realismo absoluto; se

você não convence no palco, dificilmente vai convencer de outra forma. O teatro é, sem dúvida, o maior prazer de todos dessa vida de artista. A televisão foi um salto na minha carreira. Ela entrou na minha vida de maneira inesperada. Meu primeiro trabalho foi no SBT, com a novela “Vende-se um Véu de Noiva”, uma obra de Janete Clair, na qual eu interpretei o protagonista na fase mais jovem, o Rubens Baronese, com uma carga dramática muito grande, com grandes tragédias, e, nessa época, eu tive o privilégio de trabalhar com o diretor Deo Rangel, que foi quem me ensinou tudo, quando eu não tinha qualquer experiência. Eu tive o prazer de estrear no SBT e fui muito cuidado nessa época, para que tudo acontecesse da melhor forma, pois eu nunca havia pisado em um estúdio. Parece que tudo estava conspirando a favor. O Deo me viu no teatro e me chamou para um teste na Band, mas a Band encerrou a dramaturgia em seguida, e toda a equipe técnica foi para o SBT, inclusive o Deo Rangel. Por isso, digo que ele foi meu padrinho. A partir daí, as coisas foram fluindo e acontecendo de forma natural. Desde então, sempre procurei estudar e me aprimorar, evoluir a cada trabalho, e, graças a Deus, já faz cinco anos que faço pelo menos um trabalho por ano na TV, mas sem dúvidas nada com tamanha dimensão como o Virgílio, de “Em Família”.


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Fotos Guilherme Molento


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Por Clarissa de Faria

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O teatro é a paixão, é um prazer que não dá pra mensurar, é um contato com o público totalmente diferente, é puro romantismo.

No teatro, não tem o ‘pare e grave de novo’; ali, é 'se

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vira, mermão', realismo absoluto; se você não convence no palco, dificilmente vai convencer de outra forma." Como você vê teatro dentro do MS e fora daqui? Desde que saí daqui, acompanho esse processo de longe, mas vejo que a cultura no Estado precisa cada vez mais ser fomentada. Temos tanta diversidade cultural aqui, em todas as esferas, seja na música, na arte, na interpretação, e precisamos lapidar isso. Recebo diariamente e-mails e mensagens nas redes sociais, das pessoas me perguntando sobre todo esse processo e os passos que dei para chegar onde estou. Eu tive ousadia em sair daqui, além da dedicação e do apoio da família, que, em muitos momentos, foi minha base e me ajudou a não desistir. É muito difícil, e o caminho é duro. Já fiz de tudo um pouco, fui garçom, feirante, barman, e nessas idas e vindas, em algumas situações, você é humilhado. Quantas vezes cruzei com artistas famosos em festas que eu estava servindo e, hoje, cruzam comigo nos bastidores da nossa profissão. Minha profissão é como qualquer outra, então, não podemos tirar o mérito de ninguém. Tem uma frase que uso muito e que levo para a minha vida toda: “Acredite no que você faz e espere o novo amanhecer”. Eu sou uma parte de tudo aquilo que vivenciei, e isso tudo é o que me dá bagagem e estofo para fazer os meus personagens.

Entre participações e, agora, com um papel que teve muito destaque, como foi essa mudança, levando em consideração os artistas com quem você contracenou e também o período de gravação, que foi maior? O dia em que percebi que eu havia conseguido foi quando Rodrigo Lombardi me parou no corredor do Projac, sem eu nunca tê-lo visto, me cumprimentou e disse: “Parabéns pelo seu trabalho, trabalho maduro”. Isso me tocou de uma forma, mexeu muito comigo. Antes disso, eu contracenei com Marília Pera, Miguel Falabella, Fernanda Souza, a própria Bruna Marquezine, em “Aquele Beijo”, com diversos atores, mas as pessoas me reconheciam de outra forma, bem diferente de agora. Às vezes, as pessoas não te olham nos olhos dentro do set de gravação, e isso magoa muito, mas muito mesmo. As pessoas te atravessam, mas ninguém é melhor do que ninguém ali dentro. Isso era uma coisa que me incomodava muito, saber da qualidade do meu trabalho e de muitas vezes você estar junto de um ator que está começando, assim como você, e a pessoa simplesmente não te reconhecer como colega de profissão. Nós estamos ali para trocar experiência, e a grande magia de contracenar é essa troca.


É nítido o sucesso que você fez na novela “Em Família”, que resultou até em uma campanha nas redes sociais, em que os seguidores pediam para você retornar. Como você enxerga isso? Eu arrepio quando me lembro desse fato. Foi uma parada muito louca (risos). Um perfil no Twitter e Instagram com o nome de Hugo Gloss, que tem milhares de seguidores na rede, começou a fazer posts ao meu respeito e caí na graça dele. Vazou umas fotos minhas sem camisa, era um material antigo, e o fotógrafo esperou eu estrear e soltou na mídia; no segundo dia de novela, eu já estava em 14 veículos de comunicação diferentes, revistas, sites e jornais. Esse tal de Hugo Gloss faz alguns comentários pejorativos, críticas, e, no meu caso, ele fez de tal forma que foi muito positivo, só tenho a agradecer, pois ele fez com que o nome Virgílio ficasse entre os dez nomes mais comentados no trend topics mundial do Twitter, durante a primeira semana de novela. Eu caí na graça da galera e fiquei muito feliz com

isso, e por mais que o cara estivesse falando coisas que não se referem só à interpretação, isso reverberou de forma muito boa. E a fama, como você lida com ela? Isso tudo pra mim é muito novo, o fato de andar no aeroporto e ser reconhecido, por exemplo. Eu vejo como reconhecimento mesmo. Passar por tudo o que eu já passei me deu estabilidade emocional para encarar isso de forma natural. Eu já estava namorando quando a novela estreou, então, eu sempre fiquei mais reservado, só saio de casa para ir a lançamentos e pré-estreias. Acabo lidando com esse assédio em momentos isolados, são momento agradáveis para mim. Fico muito chateado com colegas de profissão, quando vejo que eles não gostam e acabam destratando as pessoas por conta desse assédio. Quando você escolhe estar nesse meio, o assédio é a consequência, é o resultado do seu trabalho. Eu não entendo quando algum artista fala que não quer e não vai tirar foto com um fã. Eu tenho um carinho muito grande com meu púbico. Quando estou com problemas, eu procuro deixá-los em casa, não que eu não possa ter problemas, mas, naquele momento que estou com eles, eles esperam que eu esteja de corpo e alma para atendê-los. Obviamente que sou humano e chega um momento que isso me desgasta, aí, eu peço licença e saio. Mas, para mim, é tudo muito prazeroso, eu adoro receber esse feedback do público. Eu tento ser o mais disponível e o mais próximo possível, e não criar distanciamento. O que o Nando levou da cultura de Mato Grosso do Sul, durante todos esses anos de batalha, que influencia nos seus papéis e a cada passo novo dado? A simplicidade. Como qualquer capital ou estado, tem de tudo, mas Campo Grande é uma cidade que você transita facilmente entre todas as classes sociais. Mas, sem dúvida, a minha família me influenciou muito, principalmente por parte da minha mãe, que são pessoas que vieram do campo e que são de origem muito humilde. É essa simplicidade, essa pureza, esse pé descalço, esse contato com a natureza, a minha família na essência, na raiz, eu não quero perder isso nunca. E como não perder isso? É muito difícil não perder, já que eu vivo em um ambiente onde a cultura é totalmente diferente, eles criam um distanciamento desse universo. Eu fujo pra cá, coloco o pé no chão e estou sempre em contato com a natureza. Eu sou uma pessoa muito reservada, então, estou sempre em contato com minha família e com 55

Para sua carreira, o que representou estar em horário nobre e em uma novela do Manoel Carlos? Foi um divisor de águas. Pela primeira vez, pude apresentar um trabalho com consistência, que teve todo um desenho na trama. Logo que acabou a primeira fase da novela, eu encontrei o Humberto Martins, e ele me falou: “Cara, tô tendo um trabalho em manter a energia que você botou nesse personagem”. Isso é um reconhecimento que não tem preço. Para o Virgílio, foram dois dias de testes, e, no segundo dia, eu fiquei oito horas lendo o texto. É muito angustiante essa expectativa. Foram 700 meninos para um personagem, foi o maior teste que eu fiz. Mas, nesse caminho todo, o mais curioso é que o papel que eu estava lendo era de outro personagem, e não o do Virgílio. Aconteceu que o menino que faria o Virgílio teve alguns problemas e não poderia fazer o papel. No meio das leituras, o Manoel Carlos me olhou e disse: “Lê o Virgílio pra gente”. Eu engasguei, minha fala saiu toda enrolada, simplesmente não consegui logo de início. Essa história é a que sempre conto pra todo mundo que está começando. Eu sou a prova viva disso. Meu pai desacreditou e minha mãe jogou na minha cara por diversas vezes que eu precisava correr, que o tempo estava passando. Eu não tinha carro, comprei meu primeiro carro agora, com meu dinheiro. Na faculdade e ao longo da minha vida, encontrei vários meninos mais talentosos do que eu, mas que se acomodavam com o talento, esperando. Sempre corri atrás, fiz curso de dança, de canto. Uma pessoa que nasce com o dom da interpretação precisa ter obstinação.


capa Por Clarissa de Faria

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MOODlife

Você já está trabalhando em um novo projeto, foi convidado para a próxima novela das 19h. Contenos um pouquinho desse papel e o que poderemos conferir em breve. Não posso falar muito ainda (risos). Trata-se da novela “Búu!”. Eu vou fazer um personagem chamado Ricardo, o qual vai ser um campeão de natação que começa a treinar um pupilo; ele deixa de competir e começa a treinar um jovem de origem humilde. Serei filho de pais nobres, interpretados por dois atores que vocês conhecem muito bem (risos). Uma obra de Daniel Ortiz, que assina sua primeira novela e terá a direção de Jorge Fernando. Novela das sete é normalmente mais leve e regada de comédia. Acho que esse personagem vai transmitir outro universo para todos vocês. Estou muito feliz com essa oportunidade e mais ainda por ter sido convidado. A porteira abriu, agora é trabalhar direitinho para consolidar esse trabalho que eu venho desenvolvendo e levar o nome do nosso Estado para muitos lugares. O que o Nando quer “tirar do papel”, desenvolver um projeto e/ou trabalho que sempre teve vontade e ainda não concretizou? Eu tenho vontade de abrir um instituto para “startar” esse interesse pela arte. Um espaço onde as pessoas possam interagir e trocar conhecimento. Um lugar pra dar informação, para auxiliar as pessoas, descobrir talentos e, de preferência, que seja aqui, em Campo Grande.

Fotos Guilherme Molento

poucos amigos em casa. Eu busco sempre estar na cachoeira, praticando esportes ao livre, como escalada e trilha. Adoro tomar banho de cachoeira, fico no sol me energizando, pois eu acredito muito nisso, isso faz parte da minha criação. Então, essa é a maneira que faço pra trazer esse universo para o meu dia a dia, e tento transmitir isso no olhar. Sinto falta disso no ser humano, esse pé no chão, esse contato com a natureza, esse resgate de valores. A sociedade está caminhando para um lugar muito perdido, há uma urgência em resgatar tudo isso. Hoje em dia, os relacionamentos estão descartáveis, por isso, faço questão de cultivar meu relacionamento com família, amigos e minha namorada. Ela é muito centrada e tem sido fundamental nesse momento, além de compreensiva, pois entende essa necessidade que tenho em trocar conhecimento e carinho com as pessoas que estão próximas de mim. Deus tem sido muito incrível pra mim, tudo está acontecendo no meu melhor momento, de maturidade emocional e profissional. Dessa vez, você veio nos visitar com o propósito de prestigiar um evento promovido pelo Vaquinha Social. O que uma iniciativa como essa, que beneficia entidades filantrópicas, representa para você como figura pública? Não é clichê o que eu vou dizer agora, é de verdade mesmo, de coração. Eu, desde pequeno, vejo meus avós envolvidos em iniciativas como essa. Cresci em uma família que sempre esteve engajada em causas sociais. O fato de eu ter a mídia em minhas mãos facilita muito conseguirmos colocar no alto essas boas ações, que visam ajudar as pessoas. Quero estar em contato com ONGs e colaborar, sempre que puder, quero me doar. Nós, que trabalhamos com um tipo de arte, temos a obrigação de movimentar isso e ajudar. Se eu ainda não posso ajudar financeiramente, por enquanto, que eu possa colaborar mostrando a cara, usando as redes, a mídia. O Vaquinha Social é um projeto que me chamou muito a atenção, pois é a união de jovens empresários bem-sucedidos, que agora não se preocupam em galgar mais, mas sim em contribuir para o crescimento de entidades e das pessoas que dependem dessas. Campo Grande é uma cidade rica, onde muito dinheiro circula, e toda a população pode fazer a sua parte. Enquanto não há uma reestruturação política, precisa haver uma conscientização da sociedade. É muito pequeno aquele ser humano que acha que não precisa ajudar o próximo. Espero que esse seja o start para vários outros projetos sociais.


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casaestilo Décor Arquitetura Design Gourmet Viagem

58 DESIGN Apostando em formas puras e estética simplista, Guilherme Wentz constrói uma trajetória promissora no design. 62 FEIRA HYPE Móveis, objetos e ideias criativas para vestir seu lar. 72 viagem Hotel Viura é uma estrutura contemporânea de forma inesperada, que se destaca na paisagem de vila de Villabuena de Álava, na Espanha. 78 gourmet Com cardápio autêntico, Le Manjue Organique confere toque gourmet para a culinária orgânica.

Décor

casacorsãopaulo Com 79

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ambientes, mostra apresenta novas formas de viver e morar.


design Por Cidiana Pellegrin

Minimalista Apostando em formas puras e estética simplista, Guilherme Wentz constrói uma trajetória promissora no design

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MOODlife

T

raços limpos, cores sóbrias, peças harmônicas e versáteis. A simplicidade é uma característica forte nos trabalhos do gaúcho Guilherme Wentz. Formado em Design de Produtos, pela Universidade de Caxias do Sul, o jovem deu os primeiros passos no mercado como estagiário em um estúdio, em 2010. Mais tarde integrou a equipe da Riva - marca de objetos e utensílios em prata e aço – onde lançou uma coleção assinada com a própria empresa. No mesmo período projetou uma peça de

sucesso para a Decameron, marca com a filosofia de produção artesanal e muito premiada. Daí não parou mais. Ano passado inaugurou seu estúdio e no início de 2014 se mudou para São Paulo para estar mais próximo de fornecedores, clientes e outras grifes do design de produto. Com apenas 26 anos, esse jovem demonstra que está apenas no começo.

A descoberta

Comecei a estudar Design Produto sem conhecer muito sobre a área. Foi um experimento, porque não estava satisfeito com meu curso (administração) e profissão na época. Logo me vi imerso nesse universo e, desde então, o interesse só aumenta. No início me interessava mais por objetos e acessórios, que pareciam ter mais possibilidades de experimentação, enquanto o mobiliário me parecia mais tradicional. Mas hoje, o que me


Simples e multifuncionais, as peças da coleção de gabinetes Gambitos, celebra o minimalismo lúdico em três peças que mudam a proporção entre os pés e o corpo

Fotos Divulgação

Negócio próprio

Decidi montar meu próprio estúdio no início de 2013, logo após me formar na universidade. A decisão foi quando os trabalhos autorais começaram a ganhar corpo e o mercado passou a me procurar para mais projetos. Os primeiros que desenvolvi foram de produção própria, mas logo firmei parceria com marcas

para produzi-los e comercializá-los com maior abrangência. Hoje tenho produtos com as marcas Riva, Decameron, Carbono, Empório das Cadeiras, Nova Marcenaria Brasileira, Toca da Movelaria, e estou trabalhando em projetos com novas marcas que devem ser lançados ainda esse ano.

Na hora do traço

Quando crio, foco meu pensamento no comportamento humano. Vejo o mobiliário e os

O banco Trapiche foi inspirado no desenho dos trapiches (piers) de madeira para pequenas embarcações. A experiência de sentar a beira do mar e observá-lo 59

encanta no mobiliário é explorar formas, materiais e, principalmente, comportamentos.


design Por Cidiana Pellegrin

objetos como ferramentas, ou então, plataformas de estilo de vida. Acho que o mobiliário tradicional não atende mais o estilo de vida contemporâneo e meu objetivo é tentar encontrar soluções e propor novas formas de interação com essas peças.

Inspiração

O trabalho autoral está muito ligado à inovação, à experimentação, então exige sim muita criatividade que, ao meu ver, é uma síntese de nossos estudos e vivências. Minhas inspirações são diversas, mas procuro buscar informações em outras formas de expressão que, de alguma maneira, conversam com o comportamento das pessoas, como moda, fotografia, arte, música, etc.

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MOODlife

Menos é mais

Meu trabalho navega entre alguns estilos, difícil definir com uma expressão específica. Mas, sempre busco reduzir os elementos ao mínimo. Acredito que um projeto inteligente simplifica tan-

to sua estética quanto seu uso. É preciso muito estudo e trabalho para reduzir uma peça a sua essência. Além disso, vejo uma certa poesia e muita beleza quando as formas são puras e simples.

Criação especial

A Mesa Officer tem uma história interessante por ter sido criada na universidade e ter ganhado o mercado mais tarde. Ela foi o resultado de uma pesquisa de como os profissionais criativos interagem com sua estação de trabalho e quais suas necessidades. Acho que ele expressa muito da ideologia do meu trabalho e foi importante, por ser minha primeira peça autoral.

A mesa Officer promove a interação do usuário a partir de um sistema que permite o deslocamento do tampo de madeira para abrir compartimentos internos na superfície da mesa. Os nichos reservam espaço para acessórios e ferramentas de trabalho que ficam embutidos sob o tampo quando fechado. Além do porta-objetos e porta-copos acoplados à mesa, Wentz incluiu pontos de energia que permitem conectar tomadas de aparelhos

Reconhecimento

Foi uma surpresa muito grande. Os prêmios do IDEA Brasil, o Brasil Design Award e o renomado selo internacional If Design Award vieram com as duas primeiras coleções que lancei. Com certeza me deram confiança para continuar fazendo design da forma que acredito.

Criada para a Empório das Cadeiras e feita em madeira natural, com acabamentos arredondados, a Eva é o princípio de um coleção que exalta a simplicidade como estilo de vida



fEIRAhype

Fotos Divulgação

Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

Boa luz Elementos como bronze, ferro forjado, cimento e madeira descartada fazem parte do universo de criação da designer Cristiana Bertolucci, e serviram de matéria-prima para várias luminárias de teto, mesa e piso. As novidades de seu estúdio refletem diferentes estilos, agradando quem aprecia a identidade urbana ou até o clima rústico em casa. Mais informações pelo site www.bertolucci.com.br

Monocromática

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MOODlife

Criada pelo designer Roberto Mannes Junior, a Poltrona Fantasma não vai passar despercebida na sala. A peça representa uma figura dramática, que transforma o ambiente na qual está inserida em um verdadeiro cenário. Informações no site www.inovedesign.com.br



fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

Em sua primeira parceria com a Cassina, uma das mais importantes marcas de mobiliário italiano, representada com exclusividade pela Montenapoleone, o designer francês Patrick Norguet buscou referências nas clássicas poltronas bergère para desenhar a poltrona P22, um tributo moderno às formas clássicas do passado. Além do design contemporâneo, suas formas geométricas remetem a um casulo, garantindo encaixe perfeito do corpo para relaxar. Preço sob consulta, na Cassina – av. Europa, 385, Jd. Europa. Tel.: (11) 3087-1234. Site: www.cassina.com

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ANOS

A designer Jacqueline Terpins buscou inspiração na década de 1960 para compor sua linha de estantes. A proposta é que, além das funções clássicas, como armazenar objetos e decorar a sala, os móveis possam ser utilizados como divisórias de ambientes. O formato não é convencional, são diferentes módulos geométricos sobrepostos, que permitem várias possibilidades de disposição. Além da madeira natural como acabamento, a designer propõe a combinação de diferentes cores de laca numa mesma estante. Mais informações no site www.terpins.com

Fotos Divulgação

Moderna e clássica

Arte no móvel Em vez de uma tela em branco, a ideia da Marcenaria São Benedito, de São Paulo, foi utilizar os móveis para os artistas criarem. A marca apresenta a Linha Concept, que reúne aproximadamente 20 peças New Art, ou seja, mobiliário em madeira de demolição e madeira laqueada, com design exclusivo e ilustrações feitas à mão, por artistas convidados. Outras informações no site www.marcenariasaobenedito.com.br



décor Por Cidiana Pellegrin

Sofisticação dentro de

CASA

Com 79 ambientes, a mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas apresenta novas formas de viver e morar

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A

aguardada Casa Cor São Paulo abriu as portas em seu tradicional endereço no Jockey Club, com o que há de melhor em matéria de arquitetura, decoração e paisagismo. A 28ª edição traz grandes nomes do segmento, como João Armentano, Brunete Fraccaroli, Ana Maria Vieira Santos, Sig Bergamin, Francisco Cálio e Ari Lyra assinando 79 ambientes – entre suítes, salas de almoço e jantar, livings, banheiros e jardins. Reconhecida também por ditar tendências e lançar produtos do setor, a mostra 2014 apresenta diversos espaços mul-

tifuncionais e integrados, como pequenos apartamentos, lofts e estúdios. “Nossos ambientes traduzem o que há de mais moderno e aconchegante”, revela o presidente do Grupo Casa Cor, Angelo Derenze. Além de propostas para decorar a casa, os últimos quatro dias da mostra são reservados para o tradicional Special Sale, em que objetos, obras de arte, móveis e acessórios dos ambientes podem ser comprados com até 70% de desconto. Confira alguns espaços da requintada Casa Cor SP 2014.

serviço

Período: até 20 de julho de 2014. Horário: de terça a sábado, das 12h às 21h30. Aos domingos e feriados, das 12h às 20h. Special Sale: de 17 a 20 de julho de 2014. Local: Jockey Club de São Paulo, na av. Lineu de Paula Machado, 1173, Cidade Jardim, São Paulo-SP. Ingresso: de terça a sexta – R$ 45; sábado, domingo e feriados – R$ 57; passaporte: R$ 120 (válido para todos os dias da mostra).


Espaços multifuncionais são tendência apontada pela Casa Cor SP. O Living do Empresário, projetado por Paola Ribeiro, é um deles. O ambiente abriga hall de entrada, sala de estar e cozinha equipada com lareira ecológica. A unidade de tons neutros, especialmente o bege, traz ao espaço uma sensação de amplitude e um alto nível de elegância, resultado também da combinação de móveis atemporais

Fotos Divulgação

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Os elementos da Art Déco do Hipódromo Cidade Jardim do Jockey Club de São Paulo foram o ponto de partida na criação do Living do Quarto do Casal. Toninho Noronha empregou ao conceito retrô um aspecto mais contemporâneo. A partir daí, as cores do projeto se definem: muito verde, preto e branco, bem como variações de cinza e tons de madeira


décor Por Cidiana Pellegrin

O Living & Spa, de Francisco Calio, divide-se em áreas para receber e relaxar. O espaço de 180 m² traduz conforto e praticidade; e a decoração tem clima retrô, com nuances de azul, cinza e rosa. O destaque vai para a parede revestida com laminados de fórmica, um efeito original ao espaço

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O Apartamento da Jovem Artista é cheio de identidade própria e marcado por um degradê nos tons de azul e cinza. Arrojado e suntuoso, o ambiente, idealizado por pela designer de interiores Patrícia Hagobian, foi pensado especialmente para a atriz Tatá Werneck. Entre as ideias empregadas pela profissional, está o convidativo sofá da sala de estar. Feito em módulos, ele permite a disposição que o morador desejar


Chique, aconchegante e repleto de arte são boas definições para o Loft Metrópole, de Adriana Noya. O espaço de 100 m² traz hall de entrada, salas de estar e jantar, cozinha, quarto e banheiro. Mosaicos em proporções de mural, desenhados pela própria arquiteta, reforçam o clima urbano da composição, em que o branco é a cor de ordem nos ambientes

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Fotos Divulgação

O designer Julio Cesar Dantès comprova que espaços funcionais também podem ser destaque na mostra. Delicatessen, uma espécie de bar com cafeteria, emprega o verdadeiro conceito high-low de decoração: uma harmonia entre peças sofisticadas e simples, com diferentes estilos e décadas. Os móveis fazem referência aos anos 50 e 60, como as mesas que lembram a Catedral de Brasília e o papel das paredes e do teto, que remete às raízes mineiras do Barroco. Trilhos de iluminação complementam com um ar moderno

Sem medo de errar, a arquiteta Maithia Guedes incorporou o dourado na decoração do Wine Bar. O ambiente foi inspirado nas vinícolas da África do Sul e do Chile, e tem, como grande destaque, um painel exclusivo com papéis japoneses, feito à mão pelo artista plástico Enrique Rodrigues


décor Por Cidiana Pellegrin

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Em tempos de residências cada vez mais compactas, a arquiteta Flávia Sá criou a morada perfeita. Sala de estar, quarto, closet e banheiro estão distribuídos de forma harmônica em 40 m². Luxuoso e cheio de personalidade, o Studio da Designer é inspirado na mulher moderna que adora peças assinadas e decoração. O ambiente também é rico em conforto, com vários estofados e almofadas em linho

A criatividade de Luis Pedro Scalise não tem limites. Para a Casa Cor 2014, ele projetou o Lounge de Saída envolto por uma casa de vidro. No décor, lustres com dourado e esculturas de cavalos em tamanho real, decorados com correntes feitas com ouro amarelo e couro de peixe pirarucu. O espaço traz ainda almofadas, tapete e pufes revestidos com estampa animal print usada em coleções de acessórios e calçados – lançadas em parceria com os designers Fabrizio Giannone e Fernando Pires

Fotos Divulgação

Piscina, cozinha com churrasqueira, sala de jantar e living. Vários ambientes estão reunidos no Estúdio Gourmet, assinado por Ricardo Rossi. O profissional apostou no design arrojado no mobiliário e nas peças desenhadas especialmente para o ambiente – como a bancada e a lareira –, além de cores escuras, resultando em uma atmosfera bem masculina e sóbria.



viagem Por Luciana Petelinkar

Mix de história

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e modernidade Ao lado da praça e da igreja na vila de Villabuena de Álava, na Espanha, o Hotel Viura é uma estrutura contemporânea de forma inesperada, que compõe a paisagem montanhosa com os campos de vinho


Fotos Divulgação

mente futuristas, com designs inovadores. Desde sua inauguração, em 2010, o Hotel Viura tem recebido muita atenção. Nesta parte da Espanha, o velho se sobrepõe perfeitamente com o novo. Há séculos, ótimos vinhos são produzidos na região, mas só recentemente, com o funcionamento do hotel, que uma atmosfera de criatividade e investimento atraiu grandes arquitetos de todo o mundo para construir vinícolas com design modernos e edifícios públicos.

O layout cubo-stack, desenhado por Beatrice Perez Echazarreta, do escritório de design e arquitetura espanhol MUP_ARQ, garante que a maioria dos 33 quartos contém vista panorâmica da vila e dos arredores da Serra de Cantábria. As linhas interiores são um pouco mais ortogonais. Assinado por Joseba e Xabier Aranburu, do também espanhol Design Houses, o interior mantém inclinação ocasional nos padrões de parede, para lembrar os clientes do exterior arrojado.

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C

om sua arquitetura vanguardista de cubos de concreto, o Hotel Viura se destaca na paisagem bucólica da vila na região de Rioja Alavesa. Villabuena de Álava, onde se localiza o hotel, é uma entre muitas vilas medievais típicas espalhadas entre os vinhedos desta província, que produz os melhores vinhos espanhóis. Rioja Alavesa oferece aos amantes do vinho uma opção atraente de vinícolas tradicionais, onde as uvas ainda são esmagadas por pés, além de bodegas notavel-


viagem Por Luciana Petelinkar

Com uma extensa lista de vinhos, o restaurante do Viura conta com um ambiente elegante e encanta com o teto cheio de barris em suspensão. Especializado na cozinha basca e da região de Rioja, mas com toques criativos do chef, o restaurante se orgulha de utilizar somente produtos frescos e naturais. O hotel ainda oferece uma adega com mais de 200 rótulos, e o terraço com vista panorâmica para as Montanhas da Serra de Cantábria, bem como para a Igreja de San Andrés, inicialmente construída em 1538.

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O mobiliário é elegante e confortável; camas king size e abundância de almofadas garantem aconchego nos quartos. A interação entre chique e rústico pode ser observada nos banheiros, amplamente equipados com bancada, blocos de madeiras grossas, em vez do esperado mármore e das paredes de vidro. Eco-friendly, o Hotel Viura disponibiliza bicicletas para os hóspedes conhecerem a região, além de tours guiados, cursos de degustação de vinho, voos de balão, canoagem, trilhas, tours em vinícolas modernas, para apreciação da arquitetura, e cursos de culinária, além de colheita de uvas em uma vinícola, com direito a um almoço com tradicionais colonos.

serviço

HOTEL VIURA www.hotelviura.com Calle Mayor s/n Villabuena de Álava 01307 - Álava Espanha Telefone: +34 945 60 90 00 Reservas: info@hotelviura.com

Fotos Divulgação


RADICAL AMÉRICA 2015

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Viva La Vida!

Campo Grande conta, desde dezembro de 2013, com o Viva La Vida Espaço para Festas. Um lugar com proposta inovadora, ambiente preparado para eventos de até 160 pessoas sentadas ou 250 "flutuantes", totalmente climatizado e estacionamento para 40 carros. A arquitetura rústica é charmosa e favorece o requinte e a elegância. Nossa cozinha própria transborda bons temperos e qualidade indiscutível, com equipe qualificada. O Viva La Vida conta ainda com brinquedos que atendem crianças e adultos, e também condições de contratos com cardápios variados, DJ com estrutura completa de som e luz, foto/ filmagem, barman e culinária japonesa. Isso tudo você encontra em um só lugar: Viva La Vida. Venha conhecer e fazer um orçamento para seu evento.

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Fotos Miguel Palácios

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Rua Euclides da Cunha, 1634 – Santa Fé vivalavidafestas@yahoo.com.br


gourmet Por Luciana Petelinkar

Fotos Giulliano Gondim

Gastronomia saudável Com cardápio autêntico, bistrô confere toque gourmet para a culinária orgânica

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m meio a tantas opções em São Paulo, o restaurante Le Manjue Organique vem conquistando com sua cozinha direcionada para o bem-estar e a saúde, a chamada gastronomia funcional, com culinária 100% saudável e sem perder o sabor refinado de um bistrô francês. O chef Renato Caleffi, um apaixonado por sustentabilidade, foi o primeiro brasileiro a estagiar no restaurante Martín Berasategui, categoria três

estrelas Michelin, em San Sebastián (Espanha). É ele quem empresta toda sua expertise da cozinha orgânica e funcional ao Le Manjue. O restaurante está localizado num dos bairros mais charmosos da capital paulista, a Vila Nova Conceição, e hoje é point dos antenados de São Paulo, que buscam a gastronomia saudável como opção de vida. Todas as cores, aromas, texturas e sabores dos


Fotos Tadeu Brunelli

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alimentos orgânicos estão presentes no menu do bistrô, que une ingredientes orgânicos e técnicas de preparo que visam preservar o melhor de cada alimento, principalmente seu valor nutricional. Todos os ingredientes são cuidadosamente selecionados e trazem beleza aos pratos preparados pelo chef. O cardápio, recheado de novidades criativas e com diversas opções de saladas, massas, risotos, peixes e carnes, traz também uma explicação dos pratos sem glúten, açúcar ou lactose. Moderno e aconchegante, o bistrô apresenta em todos os detalhes um ambiente saudável e prazeroso, com conceito sustentável. Nas paredes, frases sobre alimentação saudável, bem-estar e produtos orgânicos dão um toque especial ao local. As mesas e cadeiras são de madeira, elaboradas com móveis de demolição. A frente do restaurante é tomada por uma grande parede de vidro, aproveitando ao máximo a luz solar. Um padrão geométrico diverte e decora os cardápios, além de parte da parede e do chão.


gourmet Por Luciana Petelinkar

Ganache de cacau

Fotos Tadeu Brunelli

Essa sobremesa desenvolvida pelo chef Renato Caleffi é feita com ingredientes funcionais, sem perder a textura e o sabor do chocolate, provando que ser saudável não significa abrir mão de sabores incríveis. É preparada com biomassa de banana verde, leite de coco e cacau. Zero em lactose, glúten e açúcar, pode ser consumida sem culpa, até por pessoas que tenham alguma intolerância a essas substâncias.

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Le Manjue Organique Site: www.lemanjuevbistro.com.br Rua Domingos Fernandes, 608 – Vila Nova Conceição Tel.: (11) 3034-0631/ 3031-2896 Horário de funcionamento: seg. a sex., das 11h às 23h; sáb., das 11h30 às 23h30; dom., das 11h30 às 17h



vinhos Por Douglas Mamoré Jr

Dicas do mês Os destaques deste mês ficam com dois vinhos tintos chilenos perfeitos para o inverno, o Purple Angel Carménère, que já se tornou um clássico sul-americano, opulento e muito classudo, combinando perfeitamente com a estação mais fria; e o Canto de Apalta, um lançamento muito esperado no Brasil. Trata-se do irmão mais novo do fantástico Clos Apata, a mesma pegada, porém, muito mais em conta. Agora, você já pode degustá-los aqui mesmo, em Campo Grande.

Canto de Apalta 2010 Casa Lapostolle Valle Rapel/Chile Saboroso corte de Carménère, Merlot, Cabernet Sauvignon e Syrah, com uma suntuosa combinação de aromas, frutas vermelhas e negras, especiarias, tabaco, chocolate e notas mentoladas, bem como um paladar maduro e redondo. Tem uma finesse que lembra os tintos europeus, aliada à concentração de frutas típica dos exemplares do Novo Mundo. Wine Enthusiast: 91 pontos (safra 2010)

Purple Angel Carménère 2011 Viña Monte Apalta/Chile O Purple Angel é um dos grandes ícones entre os vinhos chilenos e uma das maiores expressões da casta Carménère. Trata-se de um vinho de minúscula produção, "denso, opulento e mastigável", na opinião de Robert Parker. Um tinto realmente grandioso.

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Robert Parker: 93+ pontos (06)

*Douglas Mamoré Junior. Enófilo desde 2005, dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos douglas@mistral.com.br

Estes fantásticos vinhos podem ser encontrados nos melhores restaurantes da capital, como Vermelho Grill ou Cantina Romana.



UD Dicas para incrementar sua cozinha. Por Cidiana Pellegrin

cores na cozinha

Al Dente

A clássica batedeira branca já não reina absoluta nas prateleiras das lojas. O utensílio ganhou cores bem mais atraentes para deixar a cozinha moderna e descontraída. A marca Cadence, por exemplo, apresenta uma linha de tonalidades vivas – como roxo, amarelo, azul e vermelho. Os modelos são equipados com sistema de duplo movimento simultâneo dos batedores, o que deixa as massas com uma mistura mais homogênea. Por R$ 281,51 no site www.magazineluiza.com.br

Fotos Divulgação

Foto Geraldo Tonietto

Entre os vários tipos e formatos de panelas, o modelo específico para massas, com certeza, é um item indispensável na cozinha. A Espagueteira Al Dente, Multiflon, conta com cesto e o escorredor em alumínio, com cinco camadas do exclusivo revestimento antiaderente ultra, o que aumenta a vida útil do produto. O charme fica por conta do acabamento externo, com uma pintura especial em poliéster. Preço sugerido R$ 319. Informações pelo SAC (54) 3025–1133

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Alta temperatura

Evolução das chaleiras de fogão, os modelos elétricos estão ganhando mercado em virtude da praticidade de manter a água aquecida por muito tempo. A chaleira elétrica da linha Pro Line, da marca premium KitchenAid, esquenta até 1,5 l de água, de forma rápida e silenciosa, mantendo o calor na parte de dentro, sem refletir em seu exterior. Além de funcional, o utensílio também é uma peça de decoração luxuosa na cozinha. Por R$ 779 no site www.pepper.com.br

Elegância

Acessórios brilhantes, uma toalha bonita e pequenos toques de decoração tornam o momento da refeição mais especial. O descansa-talher da linha Design Collection, da Tramontina, tem espaço para garfo, faca e guardanapo, e colabora para deixar a mesa bem posta e requintada. Por R$ 152 no site www.pontofrio.com.br


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86 vida de artista Bianca Bacha lança seu primeiro CD e comemora uma mudança significativa no cenário musical sul-mato-grossense. 88 perfil O empresário Jota Abussafi abre sua casa e conta: “O segredo para o sucesso é 17!”. 90 atitude Cotado para disputar o Senado, Ricardo Ayache quer levar a saúde como prioridade para o parlamento. 94 LOUNGE Para Ana Barros prioridade com a família reflete no bem-estar pessoal. 98 vox A Advogada, especialista em Direito Tributário, Joselaine Boeira Zatorre fala sobre a importância do planejamento tributário. 102 cases Do desafio ao sucesso: Roberto Rech conta como a Panan se consolidou em Mato Grosso do Sul.

AlineCristiann

empresária, bailarina e professora de ballet, fotografada por Gilson Barbosa.

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Eventos

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identidade


vida de artista Por Vivianne Nunes

Bianca Bacha 86

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Cantora se diz orgulhosa por fazer parte do grupo de mulheres em destaque no MS


começar a mostrar o outro lado da moeda, vindo dessa mulherada aí, que deixa todos muito orgulhosos”, afirma. Sua influência musical é basicamente de mulheres, entre elas, Gal, Elis Regina, Ella Fitzgerald, Amy Winehouse e Billie Holiday. “Tem também uma safra nova muito boa aí, como Norah Jones, Diana Krall. Ultimamente, tenho ouvido muito uma cantora coreana, chamada Youn Sun Nah, e a portuguesa Maria João”, enfatiza. Ela ganhou seu primeiro violão do pai, aos 12 anos, e conta que naquele instante sentiu que o instrumento poderia mostrar um caminho sem volta. E foi o que aconteceu. Passou por escolas de música e, durante os anos do colégio, participou de festivais estudantis. Aos 18 anos, começou a cantar na noite campo-grandense. Em 2009, já com nova bagagem musical, fez participações com bandas locais. Foi aí que surgiu seu trabalho paralelo com a banda JazzMonde, ao lado de nomes importantes da música regional.

Fotos Gilson Barbosa

JazzMonde

“A JazzMonde é um sonho em minha vida, um divisor de águas, uma escola incrível em que encontrei amigos, admirados (os melhores) músicos; com certeza, a minha maior oportunidade de crescimento”, diz Bianca, que divide o palco com Gabriel de Andrade, Alex Cavalheri, Gabriel Basso, Gil Basso e Sandro Moreno. Para ela, ao unir seu talento com esses nomes, o que houve foi um salto profissional enorme em sua carreira. “Continuaremos sempre juntos, fazendo nosso som, nossas misturas. Meu disco solo é um trabalho bem diferente da JazzMonde, e eu acho fascinante poder trabalhar em duas vertentes tão opostas. Isso me faz ter versatilidade e domínio sobre ambos”, finalizou. 87

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ascida e criada em Campo Grande, a cantora Bianca Barbieri Bacha, 30 anos, lança seu primeiro CD e comemora uma mudança significativa no cenário musical sul-mato-grossense. Para ela, se antes éramos destaque da mídia local e nacional, por conta dos representantes da música sertaneja, hoje, há espaço para vários estilos. “Percebo que a coisa autoral nunca foi tão forte como agora”, afirma. Muito prazer, meu nome é Bianca Bacha, e esse é o meu som. Esse é o título do primeiro trabalho da jovem publicitária. São nove canções, entre elas, cinco parcerias e quatro interpretações de nomes consagrados, como Alzira Espíndola, Alice Ruiz, Anelis Assumpção, Jerry Espíndola e Arruda. “Um orgulho muito grande em gravá-los”, ressalta. Bianca conta, orgulhosa, do presente que ganhou de Antonio Porto. A canção “Aquarelas de Outono” ganhou melodia de Alex Cavalheri, seu amigo e produtor do CD. Dele, Bianca também ganhou outras melodias, as quais receberam letras em inglês e francês. “Foi uma experiência incrível”, afirma Bianca. O disco foi mixado pelo músico Guilherme Cruz e Lampadinha, do Casa do Lampadinha, na masterização, e produzido graças ao Fmic (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura). Bianca diz se sentir orgulhosa por fazer parte de um grupo de mulheres que vêm se destacando no cenário musical sul-matogrossense, com letras e melodias autorais. “Chegou a hora de MS


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Foto Gilson Barbosa

perfil

Por Cleidiane Hennes


JOTAAbussafi “O segredo para o sucesso é 17!”

cionais sobre sua carreira, com o tema “O sucesso anda de limousine”, contabilizando 27 apresentações somente em 2013. Ele também apresenta o programa “Viajar é com Jota”, em que fala sobre turismo e variedades, e é autor de três guias de viagem para pessoas que visitam os EUA. Em sua casa, onde nos recebeu, percebemos sua paixão por arte e, sobretudo, o carinho e a gratidão pelos amigos. São quadros com fotos ao lado de personalidades como Hebe Camargo, Ronaldinho Gaúcho, bilhetes do Faustão, cartas da família e até uma flor emoldurada, recebida da atriz e amiga Claudia Raia, após um de seus espetáculos. “Idealizei cada espaço, e é tudo muito especial. Aqui, posso descansar, refletir e aproveitar tudo o que conquistei”, explica. Apesar de tanto trabalho, o empresário não pretende descansar e revela um sonho: ser secretário de Turismo. “Acredito que nossa cidade e nosso Estado melhoraram muito nas mãos do governador André Puccinelli. Tenho certeza que o turismo de MS pode crescer mais e quero participar desse processo, por meio da minha experiência e de tudo o que vivencio fora do nosso país”, afirma o empresário, que demonstra verdadeira paixão pelo desenvolvimento. Por conta da empresa aberta em Miami, Jota viaja muito. Somente este ano, já realizou mais de 30 viagens, nacionais e internacionais. Nos momentos de lazer, ele gosta de apreciar uma boa culinária. “Meu gosto vai do caviar ao ovo frito. O melhor de tudo é estar em boa companhia e aproveitar todos os momentos”, finaliza Jota, que também gosta de cinema, teatro, shows e, claro, de Carnaval. 89

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om olhar sereno e uma animação capaz de inspirar pessoas do mundo todo, o empresário Jota Abussafi – o Jota Miami – é exemplo de sucesso e empreendedorismo. Ele ficou famoso no Brasil, após Glória Perez criar um personagem inspirado em sua história e com o seu nome, para a novela “América”, da Rede Globo. Mas, antes do folhetim, João Geraldo, seu nome de batismo, já era bem conhecido de artistas, políticos, atletas e empresários brasileiros, os quais iam para os Estados Unidos e não abriam mão de um serviço de transporte de excelência. Nascido em Londrina (PR), veio aos 13 anos para Mato Grosso do Sul com seus pais, advogados. Após algumas decepções profissionais, aos 23, partiu sem muitas pretensões para os EUA. “A princípio, ficaria por 6 meses. Não foi um período fácil. Fui para Orlando, cortei grama, limpei banheiros, lavei pratos, cozinhei e, por ser muito falante, consegui um emprego de motorista em uma operadora de turismo. Pela mesma empresa, fui promovido a gerente da filial em Miami”, resume o empresário, sobre o início de sua trajetória. Mas o empreendedorismo estava no sangue. “Naquele momento, eu descobri que o segredo era 17! Dezessete horas diárias de trabalho me proporcionaram um sucesso que eu jamais pensei alcançar”, revela. Em pouco tempo, tornou-se dono de uma frota de limousines. Pontualidade, serviço personalizado e simpatia abriram as portas para o empresário. Solteiro, hoje, Jota Abussafi é proprietário da Jota+ Group, empreendimento de aluguel de carros e transporte de passageiros, além de ministrar palestras motiva-


atitude Por Mayara Sá

Ricardo Ayache

Cotado para disputar o Senado, médico quer levar a saúde como prioridade para o parlamento

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ova liderança dentro do PT, o cardiologista e atual presidente da Cassems, Ricardo Ayache, fala de sua trajetória dentro da medicina e na vida pública. De Aquidauana, o filho de imigrantes libaneses conta que veio cedo para a Capital estudar. Aqui, estudou no Colégio Dom Bosco, formou-se em medicina e, depois, foi para São Paulo em busca de mais qualificação. De volta a Campo Grande, em 1998, participou do CDC (Centro de Diagnóstico Cardiovascular) até receber o convite para ser diretor de Assistência de Saúde do antigo Previsul. O plano, que tinha gestão pública, passava por sérios problemas estruturais, e, em 2001, ele e outros sonhadores fundaram a Cassems, trazendo um conceito de autogestão que fez do plano o maior e melhor em saúde suplementar de Mato Grosso do Sul.

Ayache, seu nome foi cotado para disputar o Senado. Seu atual cargo é de execução, como pensa contribuir estando no parlamento? Eu fui escolhido por um grupo, pelo movimento social, pelo movimento sindical, pelo Partido dos Trabalhadores, para ser o pré-candidato ao Senado. Isso é fruto do trabalho, da nossa capacidade de dialogar com os mais diversos setores da sociedade e, também, do desejo que nós temos de levar nossa experiência exitosa na gestão da saúde para a vida pública, porque é o que as pessoas estão querendo. As pessoas estão buscando quem possa transformar os seus sonhos, as suas necessidades, em realidade. Pessoas que têm um trabalho prestado na sociedade e que possam levar essa experiência para a vida pública. Transformando, discutindo, debatendo saúde de melhor qualidade para a população. Além da saúde, que outros temas o senhor acredita que precisam de mais debate aqui, em MS? Discutir segurança pública, principalmente aqui, em Mato Grosso do

sul. As pessoas estão incomodadas com a insegurança que vivem. Estão incomodadas com a disseminação do uso de drogas. Com a violência no trânsito. O que podemos fazer para minimizar isso? Estamos colocando o nome à disposição para debater esses grandes assuntos no país. Debater o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, que precisa ser interiorizado. Não podemos deixar apenas três ou quatro cidades se desenvolverem. Precisamos levar isso para outras, gerar emprego, oportunidade, melhores condições de vida para a população. E, claro, debater a educação – que é a base de tudo, para o desenvolvimento pessoal, para a autonomia do cidadão e para que as oportunidades possam ser melhores para cada um de nós. Com exceção da questão econômica e da educação, os pontos que o senhor colocou, trânsito, drogas e segurança pública, interferem diretamente na saúde. Se a pessoa sofre uma violência, vai para o hospital; se sofre um acidente, também; se é usuário,


Foto Gilson Barbosa

dicas e de diagnósticos nos polos regionais. Temos que fazer isso. Precisamos acabar com ambulânciaterapia. As pessoas estão a 500 km da Capital e só têm como alternativa de tratamento Campo Grande? Temos que trabalhar fortemente para ajudar, uma ação articulada entre federação, estados e municípios, para haver ações que visem realmente implantar esses serviços, e a gente possa entregá-los da melhor forma para a população. Qual foi o maior desafio que o senhor encontrou ao assumir a

presidência da Cassems? O maior desafio foi vencer os obstáculos próprios do cenário nacional da saúde suplementar, que os planos de saúde enfrentam. Os desafios de quem gerencia plano de saúde são enormes, no Brasil inteiro. E nós tivemos que compatibilizar os aumentos dos custos assistenciais, que observamos de forma assustadora, nos últimos cinco anos, e manter isso equilibrado. Manter as despesas administrativas equacionadas e ainda ter capacidade de investir em me91

idem. Quais as mudanças necessárias para alterar esse quadro? Existem inúmeros projetos sendo discutidos no Estado e no país, em relação à saúde. Tem que se discutir o aumento do financiamento da saúde. Isso é fundamental. Precisamos, com certeza, melhorar, aumentar os investimentos, para que eles possam ser revertidos em saúde de melhor qualidade para a população. Incrementar a saúde básica; melhorar o atendimento de média e alta complexidade; implantar centros de especialidades mé-


atitude Por Mayara Sá

lhores condições de atendimento.

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Como se faz para fechar essa conta? Não é uma tarefa fácil. Ela exige conselheiros, diretores e a equipe Cassems totalmente integrados e determinados a cumprir as metas. Outro grande desafio que temos é aumentar as atividades de prevenção e promoção à saúde. Hoje, temos promoção à saúde na odontologia, na prevenção do câncer, com um ônibus que percorre o

o nosso modelo de saúde, que é muito voltado para os especialistas, não é um modelo voltado para prevenção, e sim para o tratamento hospitalar.

E é por isso que nós estamos tentando mudar o foco do entendimento da nossa assistência à saúde."

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Estado inteiro, realizando exames que não eram realizados. É um projeto belíssimo. Essas atividades preventivas são formas de reduzir custos e ter mais investimentos? O primeiro objetivo foi melhorar a qualidade de vida. Por quê? Observamos um grande envelhecimento populacional, que continuará ocorrendo nas próximas décadas. Temos que entender a saúde como saúde. Isso significa conseguir promover nas pessoas mudanças de hábitos. Uma nova cultura que

as permita ter qualidade de vida melhor. Isso inclui atividade física, alimentação mais equilibrada, controle do peso, parar de fumar, controlar o estresse... Enfim, todas as orientações que temos passado para nossos beneficiários. Claro que, além de dar qualidade, vai trazer um custo mais equilibrado para o futuro, permitindo a nossa sustentabilidade. O fato de o senhor ser médico e estar em um cargo de gestor ajuda a dar uma visão maior na gestão? Ajuda muito a entender os problemas da saúde como um todo. Ajuda a entender como é que o paciente se sente, no momento em que ele está fragilizado. Mas eu confesso que a Cassems me ensinou algo muito importante. A medicina me ensinou a cuidar de um paciente por vez, e aqui, na Cassems, eu tive que aprender a cuidar de 180 mil pacientes de uma só vez. O senhor falou da questão da saúde suplementar, que são muitos os desafios nacionais. Trazendo para MS, quais são os principais desafios? Os desafios existentes são os mesmos: aumento do custo assistencial, de forma exponencial, em razão do aumento do número de exames solicitados; agregação de novas tecnologias sem a devida crítica; a evolução tecnológica, que aumenta a sua capacidade de resolver problemas, mas agrega custo; a judicialização da saúde; as crescentes exigências da ANS, com novos procedimentos, com novas regulamentações – isso tem

aumentado sobremaneira o custo assistencial; o envelhecimento populacional; e o nosso modelo de saúde, que é muito voltado para os especialistas, não é um modelo voltado para prevenção, e sim para o tratamento hospitalar. E é por isso que nós estamos tentando mudar o foco do entendimento da nossa assistência à saúde. Para você, qual foi a maior conquista que a Cassems obteve em benefício do servidor? A grande conquista da Cassems para o servidor público foi ter um atendimento digno. Hoje, nós contamos com os melhores hospitais, as melhores clínicas do Estado nos atendendo e, ainda, temos a nossa própria estrutura. Isso era inimaginável há 13 anos. Nem o mais otimista de nós poderia imaginar que chegaríamos aqui. E estamos ainda com inúmeros projetos de prevenção, como nosso Centro de Prevenção, e construindo o grande sonho, que é o hospital de Campo Grande. Também temos projeto de construir um hospital em Corumbá. Já estamos trabalhando para viabilizar isso. Para finalizar, além desses hospitais, a Cassems tem mais alguma novidade para os beneficiários? Há o Centro de Prevenção, programado para Dourados, e nós lançaremos o ônibus de atendimento odontológico para percorrer as cidades, assim como o do câncer.


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Foto Gilson Barbosa


lounge Por Laís Camargo

Ana Barros

Prioridade com a família reflete no bem-estar pessoal

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ndo contra a corrente atual, ela saiu do escritório para se dedicar às filhas de 9 e 11 anos, e garante – isso fez toda a diferença. Tanto na formação do caráter das meninas quanto na sua própria vida. Ana Barros é uma mulher determinada e com plena convicção de que a família tem, sim, que vir em primeiro lugar. “Em 2009, nós nos mudamos para São Paulo. Lá, não trabalhava e vi o quanto era diferente acompanhar o crescimento das minhas filhas. Tudo o que a família tem como valores, quem vai passar para os seus filhos é você. Acho que fizemos certo, porque hoje não temos problemas na escola, elas são disciplinadas. Chega a semana de pro-

va, sou uma das únicas mães que fica tranquila”, conta Ana, que é formada em administração e não troca uma boa viagem por nada. Na parede da sala, uma coleção de pratos da associação Restaurante da Boa Lembrança. Até os amigos, que sabem da coleção, trazem pratos para ajudar a decorar a parede. “Ano passado, fomos para a Disney e parecíamos todos crianças, nos divertimos muito. Quando vamos com as meninas, preferimos resorts all inclusive; mas, em casal, é diferente. Estamos planejando Madrid e Barcelona”, detalha. Mas o lugar onde Ana se diverte em casa é uma das partes mais temidas para as mulheres

modernas: a cozinha. “A gente vai perdendo esses dotes, mas ultimamente tenho retomado a vontade de fazer doces, bolos, risotos”, comemora. Como parte da personalidade do casal, ela e o marido participam de um grupo de amigos, bastante organizado, que se encontra todas as sextas, cada semana em uma casa, e claro: com direito a muita comida. A paixão é tanta que eles criaram o Instagram Delícias da Catu, avó do marido. Na página, eles postam fotos de pratos que experimentaram em restaurantes ou que fizeram.


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Foto Gilson Barbosa


etiqueta Por Adriana Estivalet*

Ladies modernas

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ico imaginando os desafios que uma jovem enfrenta nos dias de hoje. Em quem ela busca inspiração para se comportar e vestir. Com a enxurrada de informações de blogs e artistas que atraem uma legião de meninas sedentas em adquirir estilo e atitude, acredito que elas acabam se deixando levar por referências que podem não ser tão positivas. Muitas vezes, deparo-me com moças vestidas e agindo como se estivessem em um clipe musical da Beyoncé ou Rihanna, e quem já assistiu a um "Ladies modernas são clipe delas sabe assim: cultas, ousadas do que estou faNada cone elegantes. E, mesmo lando. tra essas artistas, assim, sabem viver a até gosto, e muito, do som delas vida e se divertir." e dos figurinos, mas é importante lembrar que é um show, tem um contexto. Ver moças fazendo sucesso por todos os motivos equivocados me fez pensar se elas realmente acreditam que usar roupas mínimas e se comportar adotando atitudes vulgares,

como beber demais, rir alto e se expor praticamente “do avesso” nas redes sociais vale a pena. A questão é: que tipo de sucesso?! Percebo que a maioria das pessoas sente-se impactada e atraída por garotas inteligentes, gentis, responsáveis e, mesmo assim, nada caretas em função de se comportarem dessa forma – pelo contrário, elas são muito antenadas com o que está acontecendo em São Paulo, Nova York e Milão. Acho que uma garota, hoje em dia, deve se posicionar e saber fazer escolhas diante de um mundo que descarta facilmente celebridades instantâneas com seus comportamentos escandalosos. Se ela procurar algo maior, com mais sentido e permanência em sua vida, isso ela conseguirá por meio das suas escolhas e atitudes – sem abrir mão de se divertir. Uma moça dos tempos modernos tem um estilo construído com identidade própria e comportamento moldado pela família, cultura e pelas viagens. Conhece o dress code para cada tipo de evento, sempre é requisi-

tada para as festas mais chiques e sabe dar uma festa também. Sabe ser amiga e paquerar sem parecer desesperada ou vulgar. Cumprimenta e trata bem as pessoas, independentemente da aparência delas. Quando viaja, procura os lugares históricos, culturais, boa gastronomia, e não se enfurna apenas nos shoppings. Ladies modernas são assim: cultas, ousadas e elegantes. E, mesmo assim, sabem viver a vida e se divertir.

*Adriana Estivalet é consultora pessoal e corporativa em Estilo e Imagem contato@adrianaestivalet.com.br www.adrianaestivalet.com.br



vox Por Fernanda Kintschner

Acertando as contas

com o Leão A importância de um planejamento tributário

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Foto Gilson Barbosa

dvogada há 17 anos, especialista em Direito Tributário, Joselaine Boeira Zatorre é a única conselheira de Mato Grosso do Sul no Carf, órgão colegiado do Ministério da Fazenda. Apaixonada por números, é sócia em um escritório de advocacia e, recentemente, abriu uma consultoria de planejamento tributário, que ajuda as empresas a evitar problemas com o Leão. Quando as empresas caem na malha-fina, quais são os principais erros? A falta do entendimento de que há o cruzamento de dados é o principal erro. O empresário informa um valor para a Receita, outro para o Estado; no entanto, esquece que a operadora da máquina de cartão tem que informar 100% do valor de suas negociações. Com a informatização, a Receita faz o cruzamento dos dados, e é aí que as empresas caem na fiscalização e levam multa. Um planejamento tributário faz toda a diferença, porque, às vezes, não é má-fé, mas sim a falta de prevenção de erros.


Brasileiro sempre reclama que paga muito imposto. Você concorda que a carga tributária no país é muito alta? A carga é alta justamente porque há muita sonegação. E quem paga por isso é quem declara certinho. Quando se diminui a sonegação, aumenta a arrecadação e aí, sim, pode reduzir o imposto. Não se pode negar que existe uma diferença muito grande entre a empresa que se encaixa no sistema tributário

do Simples Nacional, que paga uma alíquota muito menor, e as grandes empresas que se encaixam no valor presumido. Então, às vezes, a pessoa desanima de crescer, porque paga muito. Neste ponto, lançar mão de uma consultoria também é importante para o planejamento de um crescimento correto. O que oferecemos, neste caso, é uma remontagem das empresas.

Como é a atuação do Carf? O Carf é a última palavra na instância administrativa. Cada Câmara é formada por três conselheiros representantes dos contribuintes e três indicados pelo Ministério da Fazenda. As empresas podem contestar no Carf as multas do imposto de renda, por exemplo. Fazemos esta mediação de processos entre o contribuinte e a Receita Federal.

Além de todos estes serviços, qual seria o diferencial da consultoria? O diferencial é que também ajudamos empresas brasileiras que desejam instalar indústrias no Paraguai. Lá, tem duas grandes vantagens: um imposto menor e o baixo custo com energia elétrica. A importação também tem uma carga tributária inferior, o que facilita muito. Orientamos com todo o planejamento.

Além de todas estas atuações, você é esposa dedicada, mãe de dois filhos e ainda encontra tempo para ser juíza? Pois é (risos). Fui nomeada em 2008, para atuar como juíza leiga titular da 3ª Vara do Juizado Central. Basicamente, atuo sobre causas do consumidor, sobre processos de pequenas causas. Essa é uma atuação paralela, porque gosto mesmo é do Direito Tributário. Adoro um Excel, uma planilha (risos). Minha família é da área da Matemática e, desde meu primeiro estágio, em Mogi das Cruzes-SP, onde fiz a graduação, eu me encontrei na área tributarista. Nasci em Ponta Porã -MS, fui fazer faculdade e, depois que me formei, vim para Campo Grande, onde atuei por dez anos em um escritório estritamente tributário. Por este serviço, tive uma experiência de três anos em Porto Alegre-RS e, quando voltei para Campo Grande, decidi abrir meu próprio escritório, com outros cinco sócios. No mesmo ano, fui nomeada como juíza. Agora, com toda esta experiência, sigo nesse novo desafio em abrir uma consultoria.

Agora, vamos falar do Carf. Sendo a única representante do Estado, como foi sua entrada no órgão? Entrei por indicação da CNC [Confederação Nacional do Comércio], por meio de uma lista tríplice, em que eu fui a escolhida após análise de currículo. Para eu entrar, acabei tirando uma vaga de alguém de São Paulo, do Rio de Janeiro, que são os maiores centros. Foi muito importante para a representatividade de Mato Grosso do Sul e, agora, somos mais reconhecidos. Fui nomeada em janeiro como suplente, e meu mandato é por três anos, com grandes chances de virar titular.

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Um dado que você me apresentou é que, de cada 100 empresas, 90% não são fiscalizadas. Portanto, dá para concluir que o índice de sonegação de impostos é alto? Existe uma margem muito grande de sonegação. O Fisco está com um projeto de mandar um e-mail ao contribuinte alertando que irá cair na malha, para que ele regularize, senão receberá a fiscalização. Quando o fiscal vem, é porque já tem bastante problema. Criei a consultoria com os sócios Rodolfo Bertin e Thiago Bana justamente para isso: colocar a sua empresa na porcentagem em dia com a Receita e evitar que chegue ao ponto de o fiscal bater na sua porta. Um planejamento previne a empresa de sofrer sanções que poderiam ser evitadas. Também oferecemos o serviço de acompanhamento da fiscalização, quando chega a esse ponto. Outro item oferecido é o adequado planejamento societário. Organizamos, por exemplo, as famílias herdeiras e os patrimônios, para que haja uma sucessão organizada.


PESSOAS E NEGÓCIOS Por Lúcia Coletto*

A importância do processo de recrutamento e seleção

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ormar uma equipe de colaboradores exige um processo seletivo que leve em consideração algumas variáveis, e não apenas a qualificação dos candidatos; precisamos estar atentos à adequação dos currículos selecionados, também, sob o ponto de vista comportamental às vagas existentes. “Para manter a competitividade no mundo atual, as empresas estão em busca de resultados de alta performance, produtos diferenciados e com alto valor agregado, inovação, excelente qualidade no atendimento ao cliente, cumprimento dos prazos, melhores preços, entre outras questões. Em virtude dessas características citadas, a qualidade do capital humano tem um papel fundamental dentro das organizações. As empresas estão cada vez mais investindo em gestão de pessoas, pois estão descobrindo que não são feitas somente de estruturas físicas e tecnológicas. Com isto, a “pessoa humana” está sendo cada vez mais valorizada, tendo reconhecimento, também, por seu potencial emocional e intelectual.

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"As empresas estão cada vez mais investindo em gestão de pessoas, pois estão descobrindo que não são feitas somente de estruturas físicas e tecnológicas. "

“Tempos atrás apenas o conhecimento técnico era necessário para ser contratado. Hoje este paradigma vem mudando, pois a organização precisa mais do que um profissional qualificado tecnicamente, precisa de pessoas com comportamentos e atitudes adequados a cultura, a missão, a visão e aos objetivos do empreendimento. Para o preenchimento de vagas de emprego hoje, além da exigência de competência técnica dos candidatos, buscam-se pessoas com habilidades e atitudes muito específicas às necessidades da empresa. É imprescindível que cada candidato saiba trabalhar em grupo, tenha espírito de liderança, carisma, comunicabilidade e equilíbrio emocional para um bom desempenho profissional” (Luciana P., IBDEC). Um processo de recrutamento e seleção bem planejado tem influência direta nos resultados de uma empresa. O desenvolvimento correto dessa seleção contempla as necessidades reais do perfil adequado para o cargo, além de investir em treinamento e desenvolvimento específico desses colaboradores capacitados recém-contratados, colocando-os em locais produtivos, com acompanhamento inicial de suas atividades, realizando feedback pelo desempenho do seu traba-

lho, seja positivo ou não. Os objetivos organizacionais podem ser atingidos somente com e por meio das pessoas, porque: “Uma Empresa não pode aumentar a sua produtividade, mas as pessoas podem" (Thomas E. Dewey). Daí a importância da condução do processo de seleção competente, que visa escolher a pessoa mais adequada sob o pinto de vista técnico e comportamental aos requisitos da vaga. Dessa forma, torna-se essencial saber atrair e reter as pessoas que tenham condições para satisfazer as demandas organizacionais. Um processo seletivo eficiente evita desperdício de tempo, dinheiro e recursos.

*Lúcia Coletto é Consultora Organizacional Especialista em Gestão de Pessoas e Empresas E-mail: consultoria@aghil.com.br



cases Por Fernanda Kintschner

DO DESAFIO AO SUCESSO Como a Panan se consolidou em Mato Grosso do Sul

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o início, era só uma tentativa. Sem muito dinheiro no bolso, mas com grande vontade de desbravar o recém-criado Estado de Mato Grosso do Sul, Roberto Rech saiu de Caxias do Sul (RS), em 1980, com 23 anos e um fusquinha, para se tornar representante comercial de uma marca de refrigeração em Campo Grande. Um ano depois, resolveu abrir seu próprio empreendimento no mesmo ramo. Em 2014, completam-se 33 anos que o desafio virou um grande negócio, a Panan, empresa líder no ramo de maquinário e utensílios para montagem de bares, restaurantes, supermercados, entre outros. Em uma loja de 70 m², na Rua 14 de Julho, foi onde tudo começou. Hoje, a matriz na região da cabeça de boi divide elogios com as filiais em Dourados,

Três Lagoas e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e Cuiabá, Sinop e Rondonópolis, em Mato Grosso. Em toda a rede, são cerca de 120 funcionários. “Muita gente queria vir para cá, mas não tinha coragem, e eu e meu sócio, Ivanor Peruzzo, que depois trouxe o irmão, Gervásio Peruzzo, para ser o terceiro sócio, decidimos agarrar a chance. Eu morava com meus pais, tinha uma vida boa no Sul, mas resolvi tentar. Era solteiro, não tinha nada a perder e eram 50% de chances de ganhar também. A cidade mudou muito depois que chegamos, passamos por altos e baixos, mas soubemos navegar”, afirma Rech. Para crescer, a empresa comercializa, fabrica, revende e, também, é representante comercial de diversos produtos para montar um empreendimento


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cases Por Daiane Libero

comercial do ramo alimentício, desde as prateleiras e gôndolas, até equipamentos de refrigeração, maquinários industriais diversos e utensílios. A Panan ainda investe em logística própria e na capacitação dos empregados. “O investimento em capital humano foi um diferencial para crescer. Oferecemos diversos treinamentos, tem uma sala de aula na loja para isso, mandamos funcionários para feiras e eventos. Na matriz, são 50 colaboradores. Não adianta eu ter boas ideias, se quem está atendendo meu cliente não supera as expectativas. Então, eles precisam ser, de fato, profissionais de vendas”, destacou o empresário. A Panan também conta com uma equipe de vendedores externos, que vai até o cliente, faz o orçamento e o projeto completo do interior do empreendimento, sem compromisso. “Esse é um grande diferencial, porque a gente dá todo o suporte para que o cliente realize seu sonho ao unir com a nossa experiência. Não importa se o objetivo final é montar uma minidistribuidora

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de pães ou uma grande panificadora. Tem gente que economiza uma vida toda para vir aqui e começar a realização desse sonho, então, é muita responsabilidade”, ressaltou Rech. O empresário conta ainda que, para se tornar o sucesso que é hoje, a Panan teve que inovar ainda mais e criou uma assistência técnica própria, para dar suporte ao cliente no pósvenda. “Entendemos que apesar de oferecer um atendimento diferenciado, dar garantia do produto, não era o suficiente para fidelizar o cliente, porque, quando ele precisava de manutenção, chegava à assistência e havia percalços. Foi aí que tivemos essa visão mais ampla de abrir a própria assistência e, de fato, suprir necessidades”, explicou. Campo Grande tinha em torno de 250 mil habitantes quando os sócios chegaram para montar a empresa. “Nosso trabalho não tinha muito marketing. Quando saímos do Sul, lá já estava tudo formado, e aqui não conhecíamos ninguém. Fui me envolvendo com entidades do comércio,

fui presidente do Rádio Clube, da Federação de Futebol de Salão, participando da comunidade e hoje estou aqui, casado, com quatro filhos. Sem querer, a gente consegue crescer com o pé no chão, com uma força que nem sabia que tinha”, brincou. Rech ainda completa que o segredo do sucesso é pensar em longo prazo. “No começo, saíamos com a pastinha embaixo do braço para vender de porta em porta, para ganhar o de amanhã, mas sempre pensávamos: ‘como será daqui a 10 ou 20 anos?’. Hoje, a gente continua assim, tentando sempre melhorar e inovar. Por exemplo, agora, abrimos um setor de utensílios, que pouco menos de dois anos não tínhamos. O futuro é esse, sempre melhorar processos e oferecer qualidade. É claro que você não consegue agradar todo mundo, mas conseguimos satisfazer a maioria e, por isso, estamos aí, com 33 anos de Panan”, finalizou o empresário.

O investimento em capital humano foi um diferencial para crescer. Oferecemos diversos treinamentos, tem uma sala de aula na loja para isso, mandamos funcionários para feiras e eventos. Na matriz, são 50 colaboradores. Não adianta eu ter boas ideias, se quem está atendendo meu cliente não supera as expectativas. Então, eles precisam ser, de fato, profissionais de vendas"



ágora Cidadania, política e urbanismo. Por Dirceu Peters*

E a Copa?

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á me manifestei aqui sobre o que penso da construção dos estádios para a Copa do Mundo de futebol que se iniciou agora em junho, no Brasil. Quando aconteceu a escolha das sedes para o torneio, nós, de Campo Grande, ficamos um pouco frustrados por não termos sido escolhidos; mas, ainda assim, acreditamos que ficariam muitos legados para as outras cidades, principalmente na área de mobilidade urbana. Passaram-se os anos, e o que vemos são obras inacabadas, na maioria das sedes escolhidas. Nós, arquitetos, estamos fazendo uma campanha para que não seja aprovada no Senado a lei que muda o regime de contratação de obras públicas. Esse projeto amplia a lei que instituiu o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para todas as obras públicas no Brasil, sejam estas municipais, estaduais ou federais. Essa lei diz que, a partir de um anteprojeto, a obra pode ser contratada. Ora, esse foi o regime usado para contratação de obras para a Copa e já está provado que não funciona. Em primeira votação no Senado, o projeto foi rejeitado, apesar de ter sido aprovado na Câmara Federal. Temos, ainda, uma segunda votação. Esse regime de contratação possibilita que obras orçadas em R$ 400 milhões passem a custar mais de 1 bilhão de reais, como foi o caso de alguns estádios. Entendemos que, necessariamente, tem que haver um projeto completo do objeto de contratação. Os estádios ficaram muito mais caros do que o previsto inicialmente, os chamados legados urbanísticos não vão existir e, com "Continuo acreditando, obras inacabadas, o dia a dia da população foi dificultado nas sedes da Copa. cada dia mais, que a Continuo acreditando, cada dia mais, que a melhomelhoria das condições ria das condições no Brasil passa prioritariamente pela educação (o que não está acontecendo) e pela saúde, no Brasil passa que está em estado precário com a falta de atendimento digno às pessoas. A falta de segurança pública cada prioritariamente dia mais nos assusta, e nossas estradas, como disse na edição passada, necessitam de reparo e manutenção. pela educação " Como diria o poeta: ‘E agora, José?’ Há cerca de um ano, em 20 de junho de 2013, fui para as ruas de Campo Grande participar das manifestações e escrevi aqui, na Mood Life, um artigo sobre minha posição; mas agora, na Copa do Mundo, vou às ruas para comemorar as vitórias da Seleção Brasileira de Futebol, como sempre fiz em todas as Copas anteriores, e ficarei triste se formos eliminados. Penso que isso não se trata de posicionamento político, mas sim de gostar muito de esporte, já que pratiquei muito e sou de família de esportistas. Sempre procurei torcer pelo futebol, basquete, vôlei, natação, judô e outros esportes em que estivéssemos representados, mas nunca confundindo o esporte com pátria. O Brasil estará representado por sua seleção de futebol e só, não é a pátria que estará em campo, e sim seus atletas. Por eles estarei na torcida, e tenho dito.

em alta A aprovação, em primeira votação, do Projeto de Emenda Constitucional de autoria do Deputado Felipe Orro, que trata da implantação do ensino em tempo integral no Mato Grosso do Sul. A proposta prevê que seja implantando de forma gradativa, possibilitando ao aluno ter reforço escolar, acesso à biblioteca e a prática esportiva.

em baixa A medida em que cresce a importância das redes sociais no Brasil, cai a qualidade do serviço prestado por nossas operadoras. A velocidade de acesso cada dia mais lenta, sinais se perdem ao todo instante. Será que estamos chegando ao mesmo ponto de congestionamento na internet que chegamos em nossas cidades pelo excesso de veículos? No urbano existe o transporte público, que no Brasil não funciona, para que mais passageiros sejam transportados em menos veículos. Será que existe um caminho semelhante a ser seguido na internet?

*Dirceu Peters, arquiteto e urbanista, entusiasta das causas político-sociais.



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astral Por Teca Silva*

Aí, blá, blá, blá...

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elemento dos geminianos é o ar, e o planeta regente é Mercúrio. São as borboletas do Zodíaco, sempre circulando e fazendo conexões. Práticos em suas opiniões, detestam coisa complicada, gente difícil, tudo tem que ser leve e soft. Gêmeos representa a comunicação, todo ir e vir, ele quer conhecer. Compreende tudo por meio de sua intelectualidade; sentir é coisa para Touro, seu signo antecessor. Geminianos gostam mesmo é de dialogar, e sua mente não para nunca. Vivem em dúvida, afinal, são "Para um geminiano, dois. Se há uma coisa que é apanada é para sempre, vorante para este tudo tem a duração signo, é escolher. São tantas as opdo seu modo de ções, sua cabeça pensar, e ele adora faz mil links, que ele se embanana; renovar ideias" e tem mais, quando resolver algo, já mudou de ideia, é um eterno mutante. Esta é uma característica fascinante do signo, porque é capaz de se adaptar com uma imensa facilidade. O que não tolera é ficar enraizado, preso, aí, ele bate as asas mesmo. As pessoas deste signo parecem adolescentes, são inseguras, vivem se questionando – este é o maior problema. Seu raciocínio é tão rápido que, em menos de 3 minutos, já formularam tantas

respostas que se perdem. Se há uma coisa que esse signo não sabe, é sentir; engraçado como o geminiano se perde nas suas emoções e vive confuso, daí, a fama de volúvel. Muita gente diz que geminianos são duas caras, falsos, mas isso é uma inverdade, são capazes de ser grandes amigos, só não os sufoquem. É a turma do bar, do encontro, do bate-papo, sabem de tudo, adoram jornais, fofocas, não falta assunto, nunca. Parecem jornais on-line, tudo rápido e bem resumido, que é para dar tempo de mudar de assunto, afinal, eles têm muita informação para passar. Por possuírem este talento nato de ir e vir, e estar em todos os lugares, geralmente sabem de tudo mesmo. Para um geminiano, a curiosidade matou o gato, sim! Se você vier com aquela de não vou te contar, dançou, ele surta. E odeia estagnação, gente bitolada, rotina, mesmice. Para um geminiano, a vida tem que acontecer, o mundo muda, as pessoas mudam. E gente que não muda de ideia? É o apocalipse para eles. Para um geminiano, nada é para sempre, tudo tem a duração do seu modo de pensar, e ele adora renovar ideias. É inteligente, rápido, nervoso, impaciente, mas não costuma guardar mágoas de ninguém, aliás, ele nem tem o hábito de se lembrar do

que comeu ontem. Signos fixos, como Escorpião e Touro, costumam ter pavor de geminianos; isso porque a volatilidade deles é irritante para quem precisa de tudo seguro. Os signos de fogo, como Áries e Leão, normalmente têm maiores afinidades. Amados por muitos, odiados por alguns, uma coisa é fato: é sempre divertido ter um geminiano por perto, pois eles têm a incrível capacidade de deixar tudo mais divertido e menos pesado. E tem mais, jamais você vai ficar desinformado, eles sempre estão com a notícia do dia! Dedico este texto, em primeiro lugar, para mim, geminiana assumida! E para Rejane Clair Moreira, Carlos Fernando de Camillo, Karol Bonzi e a todos os geminianos que esqueci, afinal, é muita gente!

*Teca Silva é astróloga e taróloga. Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju E-mail: tecaemaju@hotmail.com


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