Mood Life 42

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Viver com estilo

25 misturafina Neste mês, nosso editorial traz noivas ousadas e doces, convencionais, mas estilosas

63 CASAestilo

Do despojado ao clássico, Decora Lider 2014 apresenta suas ideias para vestir a casa

99 identidade

Nº 42 R$ 10,00

Em Perfil, a elegante e expressiva Marcia Ribeiro. Na seção Atitude, José Orcírio Miranda dos Santos conversa com a Mood sobre o contexto político do Estado e em Lounge, trazemos a criatividade sem fronteiras de Erica Estela. Já em Vox, o empresário Antonio Branco fala sobre a Tereré Shop. Em Vox Político, o advogado e deputado estadual, Felipe Orro, conta sobre a luta que trava pela educação, e em Cases, entrevistamos o Diretor regional da Plaenge, Édison Holzmann

Fabrizio Giannone

Designer italiano esbanja originalidade e sofisticação em suas peças.


Melhore o aproveitamento do seu espaço: ocupe tudo com estilo e beleza. Ambientes internos ou áreas externas: em todos os espaços, as texturas Ibratin oferecem o máximo de durabilidade, resistência, beleza, estilo e exclusividade. Visite o Show Room Campo Grande: Rua São Borja, 311-B, Cel. Antonino, Campo Grande Tel.: (67) 3351-1314 • Fax: (67) 3351-2591

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Viver com estilo 18 cultura

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ecentemente li uma entrevista com Carlos Santana, o consagrado guitarrista mexicano e nela, ele fala: “São as mulheres que têm o poder de mudar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem esperto; essa é a realidade. As mulheres põem o mundo em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem elas, nós seríamos um lixo”. Refleti a respeito e concordo plenamente, afinal, existimos por nossas mães, que nos ensinam, nos guiam pelo início da vida, senão, por ela toda. Depois, nos enamoramos, noivamos, casamos, e nossas esposas se tornam parceiras, amigas, confidentes, incentivadoras e, por fim, fazem-nos amadurecer como homens. E nesta edição da Mood Life seria um pecado não trazer uma pequena homenagem as nossas leitoras, que surge como um belíssimo editorial de noivas, em suas formas ousadas mas doces, convencionais, porém estilosas. Na matéria de capa, uma das paixões femininas, as joias, nascem graciosas pelas mãos do designer italiano Fabrizio Giannone, que nos conta sobre sua carreira e afeição pelo trabalho delicado da joalheria. Já em Décor, trazemos um projeto que equilibra cor, decoração retrô e olhar contemporâneo pelas mãos das arquitetas Clarice e Simone Volpi. Além dele, você pode apreciar os ambientes da Decora Lider 2014, que com o tema “As cidades”, reúne 150 profissionais na criação de espaços em suas lojas localizadas em vários Estados. Na seção Gourmet, a Mood buscou as receitas tradicionais, mas produzidas de forma funcional, com mais saúde e sabor. E em Viagem, conferimos o IONLuxury Adventure Hotel, na Islândia, premiado pela Architizer A+ Awards 2014, na categoria Hotéis e Resorts. Fechando a edição 42, entrevistamos um seleto grupo de personalidades transformadoras do nosso Estado. Vale a pena espiar.

Capa Fabrizio Giannone Foto Guilherme Molento

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MOODlife

Produção Executiva Guilherme Molento

A magia do circo em um espetáculo de cores

84 viagem

A beleza da Islândia para contemplação em alto luxo

26 mistura fina

Expediente Jornalista responsável Cidiana Pellegrin (MTB 687/MS) redacao@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br equipe editorial Clarissa de Faria, Cidiana Pellegrin e Odirley Deotti Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Giulliano Gondim, Guilherme Molento, Priscila Mota Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição: Texto Adriana Estivalet, Carla Cecarello, Dr. César Benavides, Cleidiane Hennes, Daiane Libero, Dirceu Peters, Douglas Mamoré Junior, Fernanda Kintschner, Giselli Figueiredo, Laís Camargo, Lúcia Coletto, Luciana Petelinkar, Mayara Sá, Naiane Mesquita, Thereza Christina Silva e Thiago Andrade. diretores Iara Diniz, Marta Albuquerque Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79102-210. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Gráfica Alvorada. Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 4063-9321 Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br e Fabiana Andreia comercial@moodlife.com.br



conteúdo

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26 gadgets Os mais recentes

lançamentos do mundo geek.

28 ESTILO Maio é especial e a

Mood não poderia deixar passar. Confira nosso ensaio de noivas.

40 beauty Uma seleção de produtos para o cuidado do corpo e do rosto de quem tem bom gosto.

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MOODlife

44 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides.

Facebook/moodlife

Acompanhe nossos posts e fique por dentro das novidades da Mood

99 identidade

64 design A frente da TEZ

100 vida de artista Arte

78 décor Do despojado ao

104 atitude José Orcírio

84 viagem IONLuxury Adventure Hotel: A beleza da Islândia para contemplação em alto luxo.

116 VOX político Advogado e

88 gourmet Pratos simples e feitos de forma mais funcional conquistam de forma saudável.

122 cases Diretor regional da Plaenge, Édison Holzmann, fala sobre os 25 anos da marca em Campo Grande.

Living Style, Alex Bigeli apresenta padrões ousados e expressivos.

clássico, Decora Lider 2014 apresenta suas ideias para vestir a casa.

revistamood

contemporânea com traços delicados de Thais Galbiati.

Miranda dos Santos conversa com a Mood sobre sua trajetória e o contexto político do Estado.

deputado estadual, Felipe Orro e a luta que trava pela educação.

Acompanhe o dia a dia da nossa equipe de redação



achados

Fotos Divulgação

Por Thiago Andrade

nostalgia sonora

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Escutar música se tornou algo banal, em razão da velocidade da vida contemporânea e da disponibilidade de milhares de arquivos em MP3 ou streaming, que podem ser ouvidos há qualquer momento. Nesses tempos de crise, portanto, nada melhor do que retornar às raízes e colocar um disco de vinil na vitrola antiga. Do som mais grave às artes de capa que casam perfeitamente com o formato, escutar música dessa maneira é respeitar a arte de quem a criou. Assim, vale fazer uma visita à Subcultura, localizada no segundo piso da antiga rodoviária, onde Pietro Luigi se dedica a garimpar e oferecer ao público os principais lançamentos, além de algumas relíquias mais antigas. Para os mais modernos, também são vendidos CDs e DVDs. A loja funciona ainda como selo musical, já tendo produzido alguns discos de bandas nacionais. Para saber mais, fale com o Pietro pelo telefone 8171-3023 ou envie um e-mail para subculturarecs@gmail.com

saborcaseiro Todas as quartas-feiras, Kite Santana, uma figura poética da boêmia campo-grandense abre as portas do São Chico Restaurante – Rua 13 de Maio, 4551 – para que todos possam saborear as massas produzidas artesanalmente por ela e pela família. Alternando entre massas italianas e esfihas, os sabores são os mais variados. Da esfiha vegana bem temperada à moda árabe ao fettuccine ao molho de abóbora cabotiá e espinafre, as invenções são todas de Kite e sua trupe. Tudo leva a assinatura da Massas Capivara, com pratos produzidos e comercializados por ela. Além do jantar, o lugar também abre espaço para venda de discos e livros. Para saber mais, ligue para 33560229.

Entre brasil e frança Uma vez por mês, a Aliança Francesa de Campo Grande abre as portas para quem é amante da sétima arte. Por meio de ações cineclubistas, a instituição busca alcançar um de seus principais objetivos: difundir a cultura francesa. Dos clássicos aos contemporâneos, a proposta é exibir um filme e abrir espaço para o debate. Em exibições gratuitas, que têm curadoria de parceiros da Aliança, o Cineclube AFCG acontece na última quinta-feira de cada mês. Além de exibições na própria escola – Rua Antônio Maria Coelho, 1719 – há também parcerias com o Clube do Cineclube e o Museu da Imagem e do Som, que em julho promoverá a terceira edição da Mostra de Cinema Francês na Capital. Para conferir a programação cultural da Aliança Francesa: www.facebook.com/aliancafrancesa.afcg, ou pelo telefone: 3321-0339.



tomenota nacional

Foto Marcelo Sarmento

Por Cidiana Pellegrin

Fotos Divulgação

festival

Boa música no litoral

exposição

museu free São Paulo é o berço das atrações culturais gratuitas. Mas, em maio, a cidade ganhou um up na programação, em comemoração à Semana Nacional de Museus. As 18 casas museológicas da Secretaria de Estado da Cultura liberaram a catraca aos sábados. E sem data para terminar. Museu Afro Brasil, Museu da Casa Brasileira, MIS, Museu da Língua Portuguesa, Estação Pinacoteca e outros locais compõem a lista, disponível no site www.cultura.sp.gov.br

Fãs de jazz, blues, R&B e soul podem preparar as malas para a 6ª edição do Bourbon Festival Paraty, que acontece de 23 a 25 de maio, no Rio de Janeiro, com entrada franca. Entre as atrações internacionais, estão: Preservation Hall Jazz Band, de New Orleans; o violonista norte-americano Andy McKee; a cantora de blues Shemekia Copeland; a premiada jazzista Patti Austin e o guitarrista português Paulo Furtado. Artistas nacionais, como Hermeto Pascoal, Big Time Orchestra com Tiago Abravanel e a consagrada Nana Caymmi são alguns músicos que também marcam presença. A programação completa pode ser conferida no site www.bourbonfestivalparaty.com.br

teatro

Terceiro sinal

Os bastidores do teatro viraram tema de um espetáculo de comédia, já bem posicionado pela crítica especialista. Em “Terceiro Sinal”, Rosi Campos é protagonista, na pele da senhorita Dotty Otley, que decide apostar as economias na mais nova trama do dramaturgo Robin Housemonger. Mas será difícil dar certo, já que o texto é uma catástrofe, o elenco, sem prestígio, e o diretor – interpretado por Cassio Scapin – um esnobe. Até 27 de julho, no teatro Folha, localizado no Shopping Pátio Higienópolis – em São Paulo. Outras informações pelo site www.conteudoteatral.com.br/teatrofolha

arte

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é pop

De 21 de maio a 27 de junho, o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, recebe as obras de Yayoi Kusama, uma das maiores artistas japonesas da atualidade. Desde criança, ela sofre de distúrbios psiquiátricos e tem verdadeira fixação por padrões circulares. Intitulada “Obsessão Infinita”, a exposição traz o acervo produzido entre 1949 e 2012, em que sua realidade de pontos multicoloridos é compartilhada em grandes dimensões com os visitantes. Mais informações pelo site www.institutotomieohtake.org.br



tomenota Regional Por Cidiana Pellegrin

show

mistura de ritmos

Fotos Divulgação

A noite do dia 25 de maio vai ser animada com a mistura de ritmos de Léo Verão & Daniel Freitas, na Wood’s Campo Grande. A dupla tem se destacado pelas combinações de rock, pop, reggae e sertanejo, e a releitura de grandes hits, como “I’m Yours”, de Jason Mraz, e “Chora me Liga”, de Michel Teló. A Wood’s fica na Av. Afonso Pena, 7120. A programação completa pode ser acessada pelo site www.woodsbar.com.br/campogrande

beleza

futuro

exposição

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Arte da terra Em maio, o trabalho do artista plástico Ilton Silva volta a ser exposto na Morada dos Baís. Filho de Conceição dos Bugres, ele carrega um dom nato com os pincéis e tornou-se muito conhecido pelas pinturas realizadas em sua série “Cores e Mitos”, com mulheres retratadas, tonalidades chapadas e contornos filetados. Para conferir as obras, basta visitar a Morada dos Baís, na Av. Noroeste, 5140. O horário de funcionamento é das 8h às 18h, de terça a sábado. No domingo, o atendimento é das 9h às 12h. Mais informações pelo telefone 3314-3693

nas passarelas Um dos scouters mais famosos do Brasil desembarca em Campo Grande para uma seletiva de novos modelos, nos dias 7 e 8 de junho, no Novotel, das 10h às 17 horas. Dilson Stein foi responsável pela descoberta de tops como Gisele Bündchen, Alessandra Ambrósio, Carol Trentine, Thairine Garcia, entre outras, e agora ativa seu feeling com os sul -mato-grossenses. Podem participar da seleção, crianças e jovens de 5 a 25 anos, e os menores de idade deverão estar acompanhados por um responsável. A entrada é gratuita. Telefones para contato: 8106-0060 / 8106-0031



estante Por Giselli Figueiredo*

LITERATURA

A culpa é das estrelas / John Green

"Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.” A história é narrada por uma paciente com câncer terminal, de 16 anos de idade, chamada Hazel Grace, que é forçada por seus pais a participar de um grupo de apoio, em que posteriormente se encontra e se apaixona por Augustus Waters, de 17 anos, ex-basquetebolista amputado. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco das suas vidas. Para rir, chorar e ainda querer mais."

"A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz" Steve Jobs

MÚSICA

segue o som / Vanessa da Mata

"O quinto álbum de estúdio é uma homenagem ao maestro Antônio Carlos Jobim. São 13 faixas, sendo 12 de autoria de Vanessa, mostrando o lado compositora da cantora mato-grossense. Uma é regravação de um grande sucesso de John Denver, a belíssima "Sunshine on My Shoulders". A própria Vanessa resume muito bem o seu trabalho: "Nunca tive apenas um som. Gosto de mesclar as coisas, trazer um carimbó diferente, um axé de começo, de brincar com as tecnologias. A gente tem de tudo um pouco."

CINEMA

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Rio 2 / Carlos Saldanha

*Giselli Figueiredo, acadêmica de jornalismo. Quem sou eu? Sou a obra prima da minha vida.

"Continuação do sucesso "Rio", animação americana, mais uma vez dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, o filme é repleto de grandeza, cor e música, e conta as novas aventuras da arara-azul Blu e de sua companheira Jade, na cidade do Rio de Janeiro. Desta vez, Blu e Jade têm filhos, um macho e uma fêmea, e esta última tem medo de voar, exatamente como o seu pai... Jade decide que as crianças precisam aprender a viver como verdadeiros pássaros e insiste para que a família se aventure na floresta. A família deixa sua vida domesticada na Cidade Maravilhosa e se aventura em uma jornada pela Amazônia, com uma variedade de personagens selvagens. Na versão em inglês, Andy Garcia e o cantor Bruno Mars compõem o elenco de dublagem original."



cultura Por Clarissa de Faria

É hora

do

SHOW

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Artistas circenses e suas habilidades, vamos conhecer?

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Fotos Giulliano Gondim


Cinco jovens acrobatas canadenses, usando duas camas elásticas, lembram gatos nas noites urbanas de lua cheia: caminham pelas paredes e pelo telhado, entram e saem de janelas. Tudo em um estilizado prédio de acrílico, que permite ao público acompanhar a sincronia dos acrobatas dos dois lados da parede, ao ritmo descontraído da música Chicago. Sam Softich, 24 anos, um dos artistas do número, conta que entrou para o circo aos 22 anos, quando se mudou para San Diego, na Califórnia, onde assinou seu primeiro contrato. Quanto à preparação para o espetáculo, ele garante que o ritual é essencial para entrar em forma e se preparar. “Nos últimos 10 minutos antes do show, eu faço o mesmo alongamento, mas também ando pelos bastidores com o meu traje. Faço isso todos os dias, dizendo a mesma coisa para mim mesmo, antes de todo o show: Onde você está? Aqui. Qual é o momento? Agora.”

Fotos Giulliano Gondim

Catwall

Pulsadores

A dupla de pulsadores Enkhbat Jamiyandorj e Amar-Altai Yadamtsoo são extraordinários na demonstração de força, equilíbrio e resistência. Nascidos na Mongólia, os ex-ginastas olímpicos apresentam um número altamente técnico, numa performance inigualável. Eles foram contratados após conquistarem o 1º prêmio do Festival do Circo de Barcelona, na Espanha. Trata-se de uma impressionante demonstração de força, equilíbrio e concentração, com performances que exigem muita técnica, tendo como ápice a elevação dos corpos em 180 graus, na vertical.

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Quem nunca foi a um espetáculo circense quando criança e se deliciava com os números habilidosos de artistas de todos os cantos do mundo? A magia do circo faz parte da vida de todos, mas poucos conseguem conferir tão de perto o que tem atrás das cortinas desse palácio que é o circo. Campo Grande foi palco, durante 36 dias, da nova turnê do Tihany Espectacular, que reuniu 140 profissionais, sendo mais de 50 artistas de 25 nacionalidades, recrutados em festivais internacionais de Monte Carlo, Paris, Budapeste, China e Moscou. Inspirados em show de Las Vegas e da Broadway, os números contam com bailarinas, contorcionistas, mágica e muita dança. A equipe Mood conferiu o antes e depois do grande show, e separou alguns cliques que evidenciam essa arte, a qual conta a história de muita gente!


cultura Por Clarissa de Faria

Trapézio

Ekaterina Shavrina, 32 anos, é a protagonista deste número. São 14 anos de trabalho neste ato, e está na vida de circo desde os 13 anos. “Tudo começou em Moscou, onde vivi boa parte da minha vida.” Minutos antes de entrar no palco, Ekaterina massageia todo o corpo e entra em sintonia. “Tenho a sensação de que tudo ocorrerá bem.” Durante todas as andanças de um país para outro, ela está sempre em companhia do marido, que também trabalha no circo, e da filha, ainda criança.

O Palhaço

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Henrry Zambrano, 34 anos, está presente durante praticamente todo o espetáculo, nos intervalos, com aparições e com números exclusivos de muita interação com o público. No Tihany, está há 5 anos; mas, no mundo do circo, desde que nasceu. Já foi de tudo, como equilibrista, malabarista etc. “Sempre fui apaixonado pelos episódios do Charles Chaplin e, com 18 anos, estreei nesse número. Essa vida é emocionante, temos a oportunidade de conhecer continentes diferentes e enriquecer nossa cultura a todo o momento.”


Fotos Giulliano Gondim

É do Brasil

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Aryelle Souza de Freitas, 22 anos, é a única brasileira das 22 bailarinas. De Natal, está no circo há dois anos. A última vez que esteve em sua cidade foi quando teve o primeiro contato com esse universo, durante uma temporada do Tihany em sua cidade, em que trabalhou na equipe de orientação ao público. “Sempre tive o sonho de viajar trabalhando. Quando eles passaram pela minha cidade, decidi fazer um teste e fui aprovada. Desde então, viajo por diversos estados e me sinto plenamente realizada no caminho que decidi seguir.”



Toda a elegância do barroco em uma obra de arte repleta de brasilidade: você.

Veja o passo a passo desse look em: www.boticario.com.br/radarmakeb


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misturafina Gadgets Estilo Shop Beauty

26 gadgets Abasteça o seu lado geek com os mais recentes produtos tecnológicos. 36 shop Uma seleção perfeita de acessórios para encantar aos olhos. 40 beauty As melhores marcas e produtos para renovar a beleza. Novidades em perfumes, cabelos e maquiagem. 44 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides. 46 intimidade Estamos escolhendo bem nossos parceiros?

Mêsdasnoivas Ousadas e doces. Convencionais, mas estilosas!

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Maio!


misturafina gadgets Por Odirley Deotti

Estilosos

Fotos Divulgação

Já mostramos, aqui, vários dock stations bacanas; mas, dessa vez, estiloso é o adjetivo mais adequado pra explicar o dock AeroBull. Sim, é um buldogue em tamanho real, com subwoofer de 5,25 polegadas, 100 W de potência total. Ele aceita iPhone/Ipod e transmite via Bluetooth e NFC. Ah, claro, e ele usa óculos escuros. Por €999, na jarre.com

Design e silêncio

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Controle total A Mobimax trouxe para o Brasil a UP, uma pulseira da Jawbone que monitora o sono, a alimentação e os movimentos do usuário. Por meio de sensores de movimento de precisão e motor de vibração para notificações, ela envia informações para o smartphone, para controlar de forma inteligente o sono, monitorar cada movimento, incluindo distância, calorias queimadas, intensidade e tempo de atividade, e ainda melhorar a alimentação. Registrar o humor e receber alertas de ociosidade são mais alguns recursos disponíveis. Tudo isso para ajudar o usuário a se conhecer melhor e desenvolver hábitos que valem a pena ser mantidos. Fabricada em borracha hipoalergênica em TPU, a pulseira é confortável e é resistente à água, recarrega via USB, e a autonomia é de 10 dias. É compatível com os principais modelos de smartphones iOS (5.1) e Android (4.0). A pulseira UP Jawbone tem preço sugerido de R$ 649,00, no site www.apple.com.br

A Dyson apresentou a sua nova linha de ventiladores Dyson Cool. Além do design futurista e inteligente, esses ventiladores são muito silenciosos, e a nova versão promete até 75% mais silêncio. O aparelho pode ser programado manualmente ou via controle remoto. Os novos Dyson Cool custam 339, 439 e 439 euros, para os modelos mesa, torre e pé, respectivamente.



misturafina estilo Por Clarissa de Faria

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Maio ĂŠ delas Ousadas e doces. Convencionais, mas estilosas!


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Fotos Priscila Mota


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MOODlife


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Fotos Priscila Mota


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Fotos Priscila Mota

Fotografia Priscila Mota Produção de Moda e Executiva CLARISSA DE FARIA Make up and Hair Carlos Braga e Rodrigo Marques Assistente Executiva gabriela galante Vestidos VIS a vis noivas Calçados anita calçados Modelos Kiohara Schwaab mariana vilas boas

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Cenário Esplanada da Ferrovia Apoio Fundac




misturafina shop

Fotos Divulgação

Por Clarissa de Faria

Elegância

A nova linha da marca Orient traz a união perfeita entre a elegância e a versatilidade, em um modelo clássico para mulheres contemporâneas e independentes. A pulseira em malha de aço inoxidável torna a opção mais casual, já a caixa clean de 38 mm, em tons claros, acrescenta ao relógio a elegância necessária para as ocasiões mais importantes do dia a dia. A partir de R$ 398 no site www.orient.mytime.com.br

Franjinhas

Com a volta do estilo folk, as franjas voltaram com força total. Elas trazem “movimento” aos acessórios, além disso, são versáteis e podem ser usadas com diversos looks. A Rafitthy lançou modelos que seguem essa tendência para a coleção outono/inverno 2014. Por R$ 243 no site www.rafitthy.com.br

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BlackWHITE

A marca Calvin Klein lançou a coleção limitada "Francisco Costa” de roupas e acessórios desenhados, exclusivamente, para as lojas C&A do Brasil. Essa coleção marca a primeira vez que Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein Collection Feminina, faz uma parceria com o varejo brasileiro para desenhar uma coleção mais acessível de roupas e acessórios. A bota é um dos artigos de uma infinidade de peças inspiradas no preto e branco. A partir de R$ 159.



misturafina shop Por Clarissa de Faria

coleção

Fotos Divulgação

Dando continuidade à parceria iniciada na última temporada de moda, a West Coast apresentou dois modelos inéditos de calçados, nesta edição da SPFW. As novidades compõem o styling da passarela de João Pimenta – diretor criativo da marca, desde o início deste ano –, amadurecendo a união do estilo worker da West Coast com o design marcante do estilista. Mais informações no site www.westcoast.com.br

moderno

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A Orient, nesta nova coleção, inova ao trazer opções com um design clean e autêntico, que se diferencia dos modelos tradicionais. Com vidro em cristal mineral, pressão de até 100 mm, o que traz ao relógio a modernidade e a sofisticação é a mistura de matérias, como a caixa de aço e a pulseira de silicone. A partir de R$ 398 no site www.orient.mytime.com.br

Rústica

A coleção masculina da Swarovski traz uma perfeição inconfundível nos detalhes. Esta temporada explora uma palheta de cores escura e elegante. Traz uma atitude rústica, com as diversas voltas de couro da pulseira “Alto”, adornadas com cristais pretos e com a corda de couro trançada do pingente em formato de cruz “Antique”, no qual um cristal preto central contrasta com o frio aço inox. Mais informações no site www.swarovski.com



misturafina beauty

Unhasdelicadas Se a estação mais quente do ano pede cores mais vivas nas roupas, nas unhas, ela aparece mais comportada. Essa foi a tendência vista em muitos desfiles da SPFW Verão 2015. Variações de nude nas mãos foram escolhidas por grifes como Animale, Cavalera, Ellus, que apostaram nos esmaltes da linha Complete Salon Manicure, da Sally Hansen. Os produtos garantem cor e tratamento de fortalecimento. Por R$ 25,90 cada um, no e-commerce www.thebeautybox.com.br

Zero Shine

Um dos primers mais queridos pelos maquiadores, o POREfessional, da Benefit, aparece em nova versão. Disponível agora em pó e com efeito matificante, o produto também suaviza a aparência dos poros da face – graças à formulação com extrato de semente de lentilha – garantindo um acabamento especial à pele. Por R$ 153, no site www.sephora.com.br

Lírios são símbolos de feminilidade, beleza e delicadeza. Lady Lily, o novo perfume de O Boticário, traduz todas essas qualidades, do aroma ao frasco. O produto foi elaborado a partir da modernização do enfleurage, um processo primoroso de produção de essências, o que a tornou ainda mais especial. Além do lírio, a fragrância possui notas de mandarina, magnólia, jasmim e sândalo, um floral perfeito para o dia. Por R$ 160, nas lojas O Boticário da Capital, ou pelo site www.oboticario.com.br

MOODlife

Cuidado diário

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floral

Fotos Divulgação

Por Cidiana Pellegrin

De hidratantes corporais a produtos capilares, a Natura não para de ampliar a Sou, sua linha com forte apelo sustentável. Recentemente, a marca apresentou duas opções de sabonetes em barra, puro vegetal, que garantem muita cremosidade e frescor ao banho. Como o slogan da linha já anuncia, as novidades fazem bem “para sua pele e para o mundo”. Por R$ 2,40 (cada um). Disponível com as consultoras Natura.



misturafina beauty Por Cidiana Pellegrin

Cílios turbinados

As máscaras de cílios estão cada vez mais poderosas e tecnológicas. Entre os últimos lançamentos do mercado da beleza, está a Revlon Lash Potion, que garante um volume fascinante e alongamento natural, efeitos da aplicação de proteínas fortalecedoras aos cílios. O resultado não poderia ser diferente de um olhar exuberante. Disponível em duas cores. Por R$ 49,90. Informações no SAC 0800-7733450

Diva

de Cinema

Em novembro do ano passado, a M.A.C anunciou uma coleção inspirada no filme “Malévola”, uma das produções mais aguardadas para este ano e que conta com Angelina Jolie como protagonista. Em junho, a edição especial da grife de maquiagem chega às lojas com 14 produtos: batom, gloss, cílios postiços, delineador, lápis, primer, pó, e outros itens – todos com as asas da vilã nas embalagens. Informações na loja M.A.C do Shopping Campo Grande.

Fotos Divulgação

Parceiros da maquiagem

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BELEZA da estação

Quinze itens de maquiagem – entre batom, blush, sombras, lápis, pincéis, nécessaire, cílios postiços, esmaltes e uma fragrância – compõem a linha outono/inverno Make B. Barroco Tropical, de O Boticário. A coleção marca a parceria entre o make up artist Fernando Torquatto e o estilista Ronaldo Fraga, que tiveram como inspiração a riqueza do barroco, mas com nuances brasileiras. De R$ 12,99 a R$ 109, nas lojas O Boticário da Capital, ou pelo site www.oboticario.com.br

Um bom conjunto de pincéis é indispensável para garantir aquele make com finalização profissional. A Océane Femme lançou dez modelos diferentes, cada um específico para um determinado produto – como sombras, batons, blush, pó – e efeito desejado – como espumar ou delinear. Macios, eles são produzidos com cerdas sintéticas. Os valores vão de R$ 7,10 a R$ 33,80. Mais informações pelo SAC (11) 2171-0142 ou pelo e-mail info@oceane.com.br



equilíbrio Por César Benavides*

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A restauração capilar – Cirurgia de transplante de cabelos Pelo menos na maioria dos homens e mulheres, os cabelos têm sido relacionados ao bom estado de saúde e beleza. Ter cabelos bonitos reflete boa saúde e zelo pelo próprio corpo. Todavia, a perda progressiva dos cabelos é motivo de muito incômodo no sexo feminino e, principalmente, no sexo masculino. A diminuição da densidade capilar pode ter várias causas, desde má nutrição – quando existe deficiência de proteínas e minerais –, bem como carência de algumas vitaminas indispensáveis ao crescimento e à manutenção dos fios, uso de certos medicamentos, estresse, aplicação de produtos químicos lesivos, tanto ao couro cabeludo como à estrutura proteica dos fios, e, entre os homens, o fator genético. A tendência à calvície é transmitida geneticamente, da mãe para o filho. Quando o avô materno é calvo, existe grande probabilidade de desenvolvimento da calvície, que começa a se manifestar desde a adolescência. A explicação para isso ocorre da seguinte forma: os folículos (ou raízes geradoras dos fios de cabelo) estão presentes em todo o couro "Os homens têm se cabeludo. Alguns ou muitos folículos beneficiado cada vez possuem o gene da calvície e são senaos hormônios masculinos. Estimais do transplante síveis mulados por esses hormônios, os focapilar e possuem o lículos, progressivamente, produzem cada vez mais finos; parte deles direito de investir na fios simplesmente se atrofia, os fios caem sua autoestima." e, paulatinamente, o couro cabeludo se transforma em uma pele lisa e sem fios. Curiosamente, existem os mais variados tipos de calvície, como os casos das chamadas entradas discretas ou acentuadas, a calvície do topo da cabeça (coroa), persistência de um tufo de cabelos na área da frente, um misto variado de ambas e até o acometimento de todo o couro cabeludo (menos comum). Na maioria dos casos, os fios de cabelo presentes na parte posterior da cabeça, próximos à nuca, não possuem o gene da calvície. É baseado neste princípio que a cirurgia de transplante capilar é realizada. Removendo-se uma faixa de couro cabeludo da região posterior da cabeça (área não acometida pela calvície androgenética), a equipe cirúrgica, com o uso de instrumentos especializados, separa milhares de unidades foliculares (que possuem de um a três fios de cabelo), que a seguir são trans-

plantadas nas áreas de calvície previamente avaliadas, com dois principais objetivos cirúrgicos: naturalidade e densidade. Obviamente, a avaliação é bem individualizada e, juntamente à equipe cirúrgica, devem ser traçadas áreas de prioridades, que são as regiões que mais incomodam o paciente. Aqui, cabe dizer que nem sempre a área doadora dos fios possui densidade suficiente para uma cobertura ampla, e pode ser necessária uma segunda cirurgia. As situações mais difíceis ocorrem quando o paciente possui menos de 25% do couro cabeludo como área doadora. Se, na região operada (transplantada), ainda possuir fios com o gene da calvície, provavelmente eles podem cair e pode ser necessária cirurgia adicional, alguns anos depois. Apesar de ser uma cirurgia meticulosa e geralmente longa, uma vez que se trabalha com milhares de fios a serem transplantados (giga sessão), a cirurgia pode ser realizada com anestesia local, associada a uma sedação monitorizada pelo anestesista, e, em pouco tempo, o paciente retorna as suas atividades, evitando esforço físico por cerca de 20 dias. Também, na maioria dos casos, não é necessário raspar a cabeça (o que confere discrição e naturalidade no pós-operatório). No primeiro mês, cerca de 90% dos fios transplantados podem cair, e as raízes iniciam a produção dos novos fios, de forma que o resultado pleno ocorre entre 9 e 12 meses, desde a cirurgia. O paciente é acompanhado por equipe multidisciplinar, podendo ser submetido a tratamentos como drenagem linfática e terapias de fortalecimento capilar, como laser, medicamentos para retardar a queda, orientações nutricionais, cuidados com os cabelos e reposição de minerais, para que o êxito ocorra de forma efetiva, minimizando a chance de complicações. Inicialmente adotado pelos cantores, atores de Hollywood e políticos no mundo inteiro, os homens têm se beneficiado cada vez mais do transplante capilar e possuem o direito de investir na sua autoestima.

*Dr. César Benavides é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da American Society Of Plastic Surgeons. CRM4046 / RQE 2215



intimidade

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Como você escolhe seu parceiro? Tenho acompanhado a vida de muitos pacientes e posso afirmar que a causa mais frequente de separação está relacionada à escolha do parceiro. Existem várias exceções, mas grande parte das pessoas se casa precipitadamente, tomando uma decisão tão importante depois de poucas semanas de convívio. Há poucas décadas, uma Se não há tanta pressa mulher que chegasse aos 25 anos e ainda não estivesse senem nos sentimos tão riamente comprometida comesensíveis às pressões do çava a se sentir “encalhada”. Muitas se casaram de forma meio, talvez possamos estabanada com o primeiro obter uma ideia mais clara que lhes pareceu razoável. Umas tantas resistiam e, mesde quem somos, do que mo temendo a solidão, contiefetivamente gostamos e nuavam a manter um elevado padrão de exigência acerca do que pretendemos em das qualidades que esperavam todos os sentidos da vida dos parceiros. Hoje, vemos apenas uma forma atenuada do que acabei de descrever. Porém, ainda é verdade que as mulheres se assustam um pouco quando demoram a encontrar um namorado fixo e que suas famílias se afligem com isso. Todos começam a se preocupar com a idade que ela terá ao engravidar, com o fato de “todas as amigas já estarem casadas”, com a hipótese de que algo esteja errado com ela. E algo errado para a família pode ser, por exemplo, sua mania de exigir demais, de esperar pelo príncipe encantado, quem claro, não existe. Essa ideia contém o germe do desespero do passado. Não posso deixar de ver nela uma espécie de insinuação para que a moça reduza suas expectativas, como se estivesse em liquidação, como se fosse uma mercadoria que tem que sair por qualquer preço. Nunca deveríamos nos ligar a alguém motivados

Foto Shutterstock

Por Carla Cecarello

apenas pelo medo. Aliás, em vez de esperar menos, o ideal seria aprender a viver bem, mesmo sozinhos. As pessoas idealizam um modelo de parceiro e, pela minha experiência, posso afirmar que, em geral, esse modelo não é nada absurdo. São poucos os que efetivamente esperam demais do outro. Mulheres que passam um bom tempo solteiras podem dar sequência aos seus projetos profissionais, ter uma vida mais rica e variada do que as que se casam precocemente. Se não há tanta pressa nem nos sentimos tão sensíveis às pressões do meio, talvez possamos obter uma ideia mais clara de quem somos, do que efetivamente gostamos e do que pretendemos em todos os sentidos da vida. Pessoas mais competentes para ficar consigo mesmas tendem a eleger melhor e mais tardiamente seus pares. Isso, na prática, só tem trazido benefícios, gerando um crescente número de casamentos bem-sucedidos. As escolhas mais tardias costumam se dar por afinidade, enquanto as precoces nos levam, por força da usual falta de autoestima juvenil, ao encantamento pelas pessoas opostas a nós. As afinidades são o pré-requisito para as boas relações. Existe uma fase intermediária, na qual homens e mulheres já não se interessam por seus opostos e ainda não estão prontos para seus afins. Nesse período, não acham graça em ninguém e são, de fato, muito exigentes, Trata-se de uma transição evolutiva. É só esperar que os bons parceiros aparecerão. *Carla Cecarello é Psicóloga e Sexóloga CRP-06/35.812-0 www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3884.2059 e 3887.5123 "Envie a palavra SEXO para 77800 do seu TIM, CLARO ou VIVO e receba, diariamente, dicas sobre sexualidade da Dra. Carla Cecarello."



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estilo de vida Por LaĂ­s Camargo

semeando

um futuro de bons frutos

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Jovens investem nos estudos cada vez mais cedo e traçam objetivos consistentes

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Imagens Shutterstock


os pais confundem a definição de estudar... Estudar não é ficar sentado diante de vários professores um dia inteiro, ouvindo, assistindo, não elaborando. Estudar é um processo produtivo e pessoal”, explica Ana.

Histórico exemplar

Estudante de medicina na UEL (Universidade Estadual de Londrina), Júlia Stapani, 21 anos, foi aprovada no vestibular, logo após o Ensino Médio, e conta que não entrou em uma rotina desgastante de estudos no último ano: “Ia à escola, fazia tarefas e era basicamente isso. Fazia atividade física quatro vezes por semana e até namorava na época (risos); saía fim de semana e tudo! Acho que o meu grande diferencial foi sempre ter feito o que precisava fazer na escola. Sempre fui boa aluna, desde as primeiras séries”, analisa a estudante. Claro que ninguém é de ferro: “Eu fiquei bem nervosa durante as provas do vestibular, mas quem não fica? Só que eu não estava tão preocupada, tinha colocado na minha cabeça que não era o fim do mundo se eu não passasse, que aquela era só a minha primeira tentativa. Fiquei insegura, agitada, mas encarei como desafio e enfrentei. Todo mundo tem que passar por isso na vida”, conclui Júlia. Além disso, ela garante que o vestibular era só a ponta do iceberg, que o desafio real está sendo o curso de medicina em si. A psicóloga explica que os adolescentes que têm como histórico pessoal o hábito do estudo (não é preciso ser o melhor e Imagens Shutterstock

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De casa para a escola, da escola para o cursinho, do cursinho para o inglês, o Kumon, a natação, a aula particular, e nada de ‘emendar’ feriados. É, para quem pensa que a vida do jovem de hoje é tranquila, sem, por exemplo, os agitos das tensões sociais dos anos 60, deve procurar conviver mais com essa nova geração de adolescentes. Alguns deles escolhem uma rotina de estudos bastante disciplinada, desde cedo, e têm plena consciência do que irão colher futuramente pelo esforço de agora. Enquanto algumas pessoas tremem ao ouvir a expressão “último ano do Ensino Médio”, outras vêm se preparando para esse momento há anos. “Mudei de colégio para o Ensino Médio, sei que tenho que me empenhar um pouco mais, ter mais responsabilidade e entrar em um ritmo diferente. Hoje, gosto muito de cinema e música, mas, no futuro, posso decidir por engenharia ou medicina; então, é melhor me esforçar desde agora”, analisa Marcos Diniz, 15 anos, estudante do primeiro ano do Ensino Médio. Para a psicóloga Ana Arruda, este é mesmo o melhor caminho a se trilhar: “Não é no ano do vestibular, do Enem, que tudo tem de ser resolvido. O estresse causado neste ano tem a ver com o fato de que pouquíssimos estudantes têm o histórico de realmente estudar. Eles vão passando de ano, os colégios vão aprovando à custa de inúmeras recuperações”, aponta. O segredo para o equilíbrio na hora dos estudos começa ao mudar a definição do que é estudar. “As escolas, os alunos e


estilo de vida Por Laís Camargo

Imagens Shutterstock

nem tirar melhores notas), rotina e horários, não terão dificuldade alguma no decorrer do processo. “Concorrência tem quem não estudou o suficiente ao longo da vida de estudante, quem não lê, não se atualiza, não vai ao teatro, ao cinema, e passa o dia jogando videogame; esses, sim, têm com o que se preocupar”, afirma Ana Arruda.

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Parceiros na bagunça e na dedicação

Nesse ponto da vida estudantil, os parceiros que eram apenas de bagunça vão ficando para trás e se afinam apenas os amigos que têm visões parecidas. “Como quase toda semana tenho provas, procuro sempre, pelo menos, revisar as matérias ao longo dos dias. Além disso, eu me reúno com alguns amigos e resolvo exercícios, tiramos dúvidas, e os professores também nos apoiam bastante. É essencial ter atenção nas aulas e concentração nos estudos, mas, ao mesmo tempo, temos que tentar regular isso junto dos nossos lazeres”, aposta Pedro Ayache, aluno do primeiro ano do Ensino Médio e colega de sala de Marcos Diniz. “Para mim, ver os amigos influencia, a gente tenta acompanhar para igualar, e é bem legal

ter um grupo que te apoia. Faço futsal, acredito que é bom ter um hobbie, estar com a mente aberta, distrair. Fico 12 horas no colégio e mais duas horas estudando em casa”, relata Marcos. Esse tempo de estudo em casa é bastante importante para que o aluno absorva o conteúdo aprendido nas aulas: “O aluno precisa ler para processar, incorporar o conteúdo aprendido; passar 15 horas por dia diante de alguém que está pensando por ele não faz com que o estudante esteja pronto para qualquer tipo de concurso e provas. Ler, ler e, depois, ler mais é o grande fator de sucesso na aprendizagem”, enfatiza a psicóloga.

Tão cedo e tão decisivo

Mesmo demonstrando bastante maturidade, a maioria dos adolescentes não tem certeza do que quer. E não há problema nisso. Afinal, pensando bem, decidir a profissão que irão seguir pelo resto da vida, quando não se tem ainda nem a permissão para votar, é algo complicado. “A adolescência é uma fase de muitas descobertas, angústias e transições. São muitas informações simultâneas. É necessário processar emocionalmente vários lutos: o do corpo da infância, do

comportamento da infância e dos pais da infância. Tudo é novo e causa insegurança (afinal, uma espinha pode estragar completamente um evento planejado com muita antecedência; e pode ser um grande problema não saber como são as técnicas para um bom beijo, ou ter pais que não o deixam fazer tudo o que quer ou chegar na hora que tem vontade)”, exemplifica Ana Arruda. Donos de muitos prazeres e poucas obrigações, chega a hora de os adolescentes escolherem a profissão. “Esse processo, geralmente, vem acompanhado de muitas dúvidas e desinformações, e, com grande frequência, as escolhas são movidas pelo desejo de ficar rico o ‘mais rápido possível’, o que, na maioria das vezes, não será a realidade. As escolas, por sua vez, contribuem pobremente para a informação acerca das profissões e do mercado, fazem pouco mesmo”, lamenta a psicóloga. O ideal nesse período é buscar se imergir no cotidiano da profissão almejada antes de seguir o primeiro impulso e ingressar na faculdade. Conhecer e questionar são ações que facilitam a decisão.


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Foto Guilherme Molento

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capa

Por Clarissa de Faria


Fabrizio Giannone

Designer italiano esbanja originalidade e sofisticação em suas peças Sua paixão sempre foram as pedras. E, no Brasil, com nossa grande variedade, você começou a confeccionar as suas peças. A paixão por elas hoje é traduzida em suas diversas criações. Esse sempre foi seu sonho? Isso tudo surgiu em virtude do meu gosto pelas pedras naturais, pois elas têm um valor especial devido a energia contida nelas. Por essa razão, nunca gostei ou imaginei vendendo as pedras. Logo, comecei a trabalhar com pedras brasileiras e quis agregar um valor de beleza, com significado de estética ao serem usá-las como acessórios. Suas criações têm como essência a originalidade italiana. Quais outras referências são marcantes no seu processo criativo? A geometria pitagórica euclidear na sua projeção tridimensional. A síntese disso são proporções da natureza, que estão impressas na geometria das minhas peças. E a inspiração vem de onde? Das minhas referências culturais e da exuberância da mulher brasileira, desde que estou no Brasil, há 25 anos. Essa inspiração vem dos meus estudos e do conhecimento adquirido ao longo desses anos de profissão. De um estilo clássico de desenhar, predominante na decoração e arte da Itália. São proporções e referências resgatadas do meu país e 59

Fabrizio Giannone é natural da Itália e reside no Brasil há 25 anos. Formado em geologia e gemologia, em Roma, escolheu o nosso país para começar a trabalhar com as pedras naturais, sua principal matéria-prima, e que resultam em acessórios usados por milhares de brasileiras. Com uma produção totalmente artesanal, suas peças se destacam pela sofisticação e modernidade, inspiradas na típica mulher brasileira. Com 26 unidades pelo Brasil e exterior, as lojas que levam o seu nome estão localizadas em shopping centers, inclusive em um dos shoppings da capital campo-grandense.


capa Por Clarissa de Faria

que sempre fomos acostumados a ver nos livros e filmes e achar encantador. Tudo isso adapto na mulher brasileira, mulher essa que gosta de aparecer mais, de forma a ser tudo bem calculado e de bom gosto, para não ficar desarmônico. Ao desenvolver uma coleção nova, quando, onde e como começa seu trabalho de pesquisa e criação? Começa com ideias que me vem a qualquer momento, em qualquer lugar. Pode acontecer durante uma viagem, bebendo um vinho ou escovando os dentes, por exemplo. Viajar normalmente me ajuda muito durante esse processo criativo. Após isso, faço os esboços em pedaços de papel e trago esses para minha sala de desenvolvimento, onde viram um arquivo digital. Essa criatividade é a intuição, e acontece mesmo quando não estou trabalhando, sempre quando menos espero. Como é essa “sala de desenvolvimento”? Tudo acontece e se inicia de fato nessa sala, que fica no meu ateliê. A única coisa necessária é o meu acervo de pedras, que é riquíssimo, com milhares de pedras naturais com linhas e formas totalmente diferentes. O restante, o que está em volta, é indiferente.

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Qual criação, até hoje, considera o DNA da sua marca? Chama-se colar Idegarba, desenvolvido há 10 anos. Essa peça é feita de muitas pedras, umas diferentes das outras, lapidadas formam um conjunto extremamente rico, agradável e glamoroso. Para chegar a esse resultado foi necessária muita experiência, adquirida ao longo desses anos, sobre lapidação, por exemplo.

Quando a vontade em trabalhar com tantas pedras e outras matérias primas virou de fato um negócio? Aconteceu naturalmente, ao longo desses 25 anos no Brasil. A primeira loja foi aberta há 20 anos, antes disso eu já pensava em como fazer algo que não fosse simplesmente vender pedras, eu queria mais, e foi criando peças com mais complexidade que fui sentindo mais prazer em trabalhar com elas. Saí de um mercado par entrar em outro bem diferente, e o resto foi consequência dessa escolha. De que forma os costumes, a cultura e o modelo da típica mulher brasileira influenciam na sua criação? A exuberância da mulher brasileira me influencia muito, pois na Europa as mulheres usam acessórios de forma mais tímida. No Brasil o uso de joias e acessórios é muito marcante, cheio de cores e dimensões devido ao prazer em sempre aparecer. O clima aqui oscila muito, seja inverno ou verão, sempre veremos coleções com muitas cores e formas. Considerando que não são joias de fato, que tenham como matéria-prima principal o ouro, por exemplo, as peças possuem design marcante, com um valor de mercado, as vezes maior, se comparado a algumas joalherias e demais marcas de acessórios (bolsas, sapatos e cintos). Qual o diferencial das suas peças em relação as demais marcas? O uso de pedras naturais faz com que meu produto tenha um valor de mercado maior que qualquer bijuteria, é um meio termo de uma joia ou acessório fashion. Estou condicionado a um custo maior, visto a dificuldade em trabalhar com uma matéria prima rara e difícil de preparar.


Foto Assessoria de Imprensa

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A exuberância da mulher brasileira me influencia muito, pois na Europa as mulheres usam acessórios de forma mais tímida.

No Brasil o uso de joias e acessórios é muito marcante, cheio de cores e

dimensões devido ao prazer em sempre aparecer"

Recentemente, você firmou uma parceria com o Luis Pedro Scalise, arquiteto de renome que reside em Campo Grande, com peças que compõem o ambiente criado por ele na Casa Cor São Paulo. Como surgiu essa ideia em contribuir com o espaço

e participar de uma idealização do próprio Scalise? A parceria é consequência da nossa presença contemporânea na Casa Cor de São Paulo. Ele como decorador e eu como única joalheria da mostra. Por essa coincidência acabamos nos conhecendo e pensando em criações divertidas para fazermos juntos, seja na decoração, onde posso revestir de pedras e couro um cavalo todo em madeira ou com bolsas em tecidos desenhados por ele. Nas horas vagas, o que costuma fazer pra adquirir mais fôlego e inspiração? Viajar e, se possível, sempre para lugares onde eu possa ter um contato direto com a natureza. Gos61

Para que tipo de mulher Fabrizio Giannone produz? Mulheres que prezam por um design exclusivo, materiais verdadeiramente naturais, caros e que têm um custo intrínseco, sejam as pedras naturais ou até mesmo um couro de qualidade. É uma mulher que deseja autenticidade e qualidade dos materiais, que paga um preço único, dentro do panorama brasileiro.


capa Por Clarissa de Faria

to de poder desfrutar de locais sempre diferentes uns dos outros. Em minha última viagem, durante a Semana Santa, pude conhecer melhor a Bolívia e um pouco da cultura Inca, visitando locais pouco conhecidos pelos turistas. Quais os desafios de empreender nesse setor? Usar pedras naturais remete a mais ou menos as mesmas dificuldades que produzir um bom vinho, pois precisa de um território específico onde possa produzir esse produto. No meu caso, preciso pesquisar e encontrar as pedras que eu uso, mesmo não sendo tão preciosas quanto um diamante ou esmeralda, por exemplo, elas são raras e precisam ser extraídas, para isso ocorre a exploração de determinado território. Em seguida, são necessárias pessoas especializadas e preparadas para trabalhar com essa pedra bruta. O processo não é simples, e passa por cinco estágios até ser limpa, lapidada e polida da forma que podemos usar. Empreender nesse ramo é como fazer um vinho extremamente bom.

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O que podemos esperar de novidade e inovação daqui para frente? Uma coleção de bolsas feitas com tecidos assinados por Scalise, que prometem dar o que falar. Uma infinidade de peças muito diferentes e com variedade em cores e formas.

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Foto Assessoria de Imprensa

acabamos nos conhecendo e pensando em criações divertidas para fazermos juntos,

seja na decoração, onde posso revestir de pedras e couro um cavalo todo em madeira ou com bolsas em tecidos desenhados por ele"


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casaestilo Décor Arquitetura Design Gourmet Viagem

64 DESIGN A frente da TEZ Living Style, Alex Bigeli apresenta padrões ousados e expressivos. 70 FEIRA HYPE Móveis, objetos e ideias criativas para vestir seu lar. 78 décor Do despojado ao clássico, Decora Lider 2014 apresenta suas ideias para vestir a casa. 84 viagem IONLuxury Adventure Hotel: A beleza da Islândia para contemplação em alto luxo. 88 gourmet Pratos simples e feitos de forma mais funcional conquistam de forma saudável.

Décor

sofisticadacombinação

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Projeto equilibra cor, decoração retrô e olhar contemporâneO.


design

Fotos Divulgação

Por Cidiana Pellegrin

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Fina estampa A frente da TEZ Living Style, Alex Bigeli apresenta padrões ousados e expressivos.

Enquanto muitos designers buscam exportar seus traços assinando para grifes internacionais, o paulista Alex Bigeli se lançou ao desafio de conquistar o mercado brasileiro. Formado em Arquitetura Interna com ênfase em design hoteleiro e entretenimento, nos Estados Unidos, ele se dedica ao próprio estúdio e sua marca premium, a TEZ Living Style. O paulista se difere por um trabalho original, elabora padrões para o universo da decoração e de interiores pensando desde as formas ao uso de cores e texturas. Não falo aqui apenas dos itens que mobíliam a casa, mas de criações que vestem cada um desses adereços. “Uma estampa que crio, por exemplo, pode ser aplicada a um tecido, à madeira, ao vidro, à cerâmica, ou a qualquer objeto”, explica.


Há três anos, novas mudanças. Voltou ao Brasil com objetivo de compartilhar sua habilidade e experiência internacional investindo em marcas próprias, como a Tez - especializada em design de superfície. No portfólio se destacam as estampas que revestem uma linha de poltronas desenhada por sete designers, convidados pela marca Benita Brasil. O modelo Pavão, por exemplo, traz o irreverente revestimento Desfeito por TEZ, inspirado nas rendas do Norte do Brasil. Com certeza há muitos detalhes técnicos que necessitam ser levados em conta, mas para ele, criar é uma estado para “deixar o pensamento, os desejos, as visões livres e também conseguir adaptar-se 65

Com apenas 36 anos, o paulista apresenta know-how em projetos de cassinos, teatros, restaurantes e hotéis. “Enquanto arquiteto, selecionava e especificava produtos para o interior dos espaços que eu criava e também desenvolvia alguns itens, como móveis, luminárias, tecidos, etc. Com o tempo, vi que o que mais me interessava no processo era realmente a criação”, confidencia. E assim, ele se entregou a mais um talento. Mudou-se para Paris e depois para Milão, onde concluiu o mestrado em Design de Produto e somou à bagagem do conhecimento suas diferentes experiências culturais, sociais e arquitetônicas do velho continente. Seguiu carreira e realizou trabalhos – como embalagens e frascos para perfumarias - para marcas altamente conceituadas como Carolina Herrera, Prada, Comme des Garçons, entre outras.


design

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Por Cidiana Pellegrin

às possibilidades existentes dos processos de produção”. E nesse momento, entram em cena as mais variáveis inspirações. A natureza é sua fonte inesgotável, onde animais, plantas e os quatro elementos, se unem até mesmo a ciências como astronomia, matemática, história e geografia. Mas nessa mistura, o gran finale é uma boa dose sentimento. “Dessa maneira, cada um pode criar a própria história”, diz Alex. Também muito importantes no processo são as viagens. “Não só uma maneira de renovar minhas energias, mas também de traduzi-las artisticamente”, define. Usando o design como um canal de expressão, seus desenhos surgem da simplicidade, ou até de opções mirabolantes. Há coleções que nasceram das formas pontiagudas de pedras e pedregulhos, da geometria fractal do floco de neve, dos diamantes

lapidados, das civilizações que se orientaram pelas estrelas e, até mesmo, do movimento de rotação criado pelos pés contra os pedais da bike. Apesar de distintas entre si, todas carregam aparências tridimensionais, uma marca do artista. “Isso dá grande profundidade e movimento às peças. Gosto muito de trabalhar com a percepção de luz, reflexos e aparentes texturas em bases planas, diria que isso faz uma grande parte da identidade de meus produtos e da marca Tez Living Style”, acrescenta. E para os próximos anos, a meta é um crescimento exponencial. Sua equipe trabalha com parcerias internacionais e também para que novos pontos de venda sejam abertos em todo país, democratizando suas criações originais para qualquer canto do mundo.





fEIRAhype Fotos Divulgação

Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

Minimalista

Pura, simples, mas escultural. A estante Randomito, em laca branca, foi concebida para ser uma obra-prima minimalista a partir de módulos que, conforme combinados, possibilitam formas versáteis para armazenar objetos no escritório ou sala da própria casa. Dinamismo no móvel e também no ambiente, basta escolher qual o feito desejado na decoração. Preço sob consulta na Montenapoleone, localizada no Jardim Europa, em São Paulo. Outras informações pelo site www.montenapoleone.com.br

clássico

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Reinventado Criada na década de 1960, a cadeira Panton, de Verner Panton, é um ícone na história do design de mobiliário. Sob o olhar do inventivo designer paulista Leo Capote, a peça foi reproduzida com medidas e ergonomia do modelo original, e construída a partir da união por soldagem de 680 porcas em aço-carbono, com pintura eletrostática vermelha. Mais que um móvel, a cadeira ganhou status de escultura. Mais informações no site www.leocapote.com



fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

design espanhol HORA do lanche

Fotos Divulgação

Cada vez mais aprimorado, o micro-ondas se tornou um item indispensável na hora de preparar algumas refeições. Agora ele possui até mesmo a função tostex, que deixa os sanduíches crocantes e saborosos rapidinho. O modelo CME20 Consul Mais 20 litros, lançamento da Consul, é o único do mercado com esta habilidade e ainda acompanha uma sanduicheira exclusiva. Disponível em versões de acabamento amarelo ou azul. Por R$ 419, no site www.colombo.com.br

Lâminas extrafinas de madeira se transformaram em uma luminária luxuosa pelas mãos do designer Remedios Simón, que assina pela indústria espanhola LZF. Intitulada Spiro, a peça hipnotiza com seu efeito espiral, causado pelos diversos círculos que preenchem o interior do pendente. Simples e autoral, ela está disponível em quatro acabamentos. Informações na Novit Light Design, em Curitiba-PR. Telefone: (41) 3667-0707 www.novit.com.br

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Liberdade na cozinha As lojas de decoração estão recheadas de itens, nos mais variados estilos, para transformar a cozinha. A Gorenje, principal fabricante de eletrodomésticos na Europa, também está de olho nas tendências e criou uma linha retrô, com três séries de modelos com design arrojado e toques de nostalgia. A mais divertida é a Funky, ideal para usuários mais descolados que curtem cores vivas, como verde, laranja e pink, no principal eletrodoméstico do cômodo. Mais informações no site www.gorenjedobrasil.com.br ou pelo telefone (11) 2364-3733

Requinte e sofisticação A grife premium de enxovais Trousseau chegou a Campo Grande com a inauguração da Casa Paroschi, uma loja multimarcas que oferece peças para cama, mesa e banho, gifts e aromas de ambientes, cristais e louças portuguesas e francesas de alto padrão. Além da Trousseau, que tem um andar inteiro dedicado aos lençóis em 100% algodão egípcio, com 1.000 fios, cobertores do mais puro cashmere, travesseiros com plumas de ganso e itens com bordados feitos à mão, a empresa reúne um portfólio de produtos da tradicional Scavone, outra marca homewear altamente sofisticada. A Casa Paroschi está localizada na Rua 7 de Setembro, 2.317. Telefones: (67) 3321-3162 e 3384-8494. Informações no site. www.casaparoschi.com.br



décorprojeto Por Cidiana Pellegrin

Sofisticada combinação Projeto equilibra cor, decoração retrô e olhar contemporâneo

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Uma casa para celebrar o lazer com os amigos e a convivência em família. No projeto assinado pelas arquitetas Clarice e Simone Volpi, os moradores deram o ponto de partida até mesmo da decoração. Sofisticação e vintage foram termos recorrentes no briefing das profissionais e o resultado da reforma de mais de 200m², foi uma residência cheia de vida. Mesclar cores fortes com neutras e móveis retrô com peças modernas foram as estratégias para um clima mais descontraído em alguns espaços e mais elegante em outros.


Fotos Gerson Lima

A sala de estar e TV, por exemplo, é marcada por várias décadas. As cadeiras trazem à tona o design dos anos de 1950 e suas cores vivas representam a brincadeira da época de 1970. Até mesmo a padronagem circular do sofá, neste caso em tons neutros, é uma releitura do passado. Cheio de conforto, o mobiliário convive com o contemporâneo painel em laca, branco e amarelo; e para dar mais aconchego, as arquitetas ainda incorporaram madeira. No projeto luminotécnico, os trilhos com spots sobrepostos arrematam com um ar modernista e despojado.

Na bela sala de jantar, mais sobriedade. A mesa apresenta um desenho elegante e marcante, assim como as cadeiras com pé palito e estofado estampado. Ao lado, o Buffet mantém a linha do design e dá praticidade na hora de receber os amigos, deixando os utensílios sempre à mão. Dois lustres com visual clássicos completam o espaço com ar luxuoso.

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A casa se mostra tão completa que comporta até mesmo um salão de jogos. No cômodo da boemia, a mesa de sinuca preta e amarela convida a uma divertida partida enquanto decora com muito estilo. O ambiente também contempla um mix de elementos antigos repaginados, como o jukebox, peça originalmente dos moradores, e os pôsteres vintage de bandas e músicos. Poltrona e frigobar, com design dos tempos da vovó, dão praticidade para receber os amigos e armazenar as bebidas. Já a chapeleira turquesa dá um upgrade ao apoio dos pertences dos visitantes e completa o espaço com muito charme.


décorprojeto Por Cidiana Pellegrin

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Fotos Gerson Lima

A reforma da casa derrubou a copa e abriu a cozinha, possibilitando a colocação de uma bancada de refeições bem moderna, além de cadeiras renomadas, assinadas pelo conceitual designer Harry Bertoia. Grande e prática, ela possibilita jantares especiais com convidados interagindo, enquanto se prepara a refeição. Faixas de ladrilho hidráulico, eletrodomésticos de última geração e planejados em tom de madeira natural finalizam o ambiente.



décor Por Cidiana Pellegrin

Lar de estilo

Do despojado ao clássico, Decora Lider 2014 apresenta suas ideias para vestir a casa

Cosmopolita, industrial, pacata, praiana, moderna, tradicional... Cada cidade mantém características que definem o estilo de vida de seus habitantes, tornando o Brasil rico em cultura e histórias. Com o tema “As cidades”, a 13ª edição da Decora Lider, mostra de decoração da Lider Interiores – uma das maiores empresas de mobiliário nacional – conta com 150 profissionais envolvidos na concepção de 120 ambientes. Os espaços estão abertos à visitação, em unidades

da marca localizadas no Rio de Janeiro, em Campinas, Ribeirão Preto, Vitória, Brasília, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. O evento atua como uma grande vitrine de lançamentos de decoração e suas tendências, apresentados por um time de arquitetos, designers de interiores e paisagistas, responsáveis por criar quartos, salas de jantar e estar, escritórios, lofts e outros espaços. Conheça alguns ambientes e se inspire para renovar o lar.

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serviço

A entrada para a Decora Lider é gratuita. Para conferir o endereço de cada loja, acesse www.liderinteriores.com.br

Pensado para resgatar a convivência familiar e, também, receber os amigos em grande estilo, o Living/Jantar para um Jovem Casal, da Decora Lider de Ribeirão Preto, é assinado pela arquiteta e designer de interiores Thais Lípari. Elegante, o espaço tem como palavra de ordem o conforto, em seus 66 metros quadrados. O toque de estilo descontraído é dado pela cor azul Klein, usada harmoniosamente com os toques em dourado e branco, deixando a sala com um ar moderno.


Fotos Jomar Braganca

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O convívio familiar e com os amigos também foi a preocupação da arquiteta Andrea Ottoni ao criar o home integrado com living, na edição da mostra em Campinas. A inspiração para decorar o ambiente veio do Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes, espaço charmoso e aconchegante, palco de vários movimentos artísticos. Os tons rústicos da madeira foram combinados com mobiliário moderno, e uma tela de vidro com projetor especial proporciona qualidade de som e imagem de última geração. O resultado foi um ambiente perfeito para noites de cinema, um vinho com os amigos e boas risadas.


décor Por Cidiana Pellegrin

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O espaço de 26,37 metros quadrados foi o suficiente para a arquiteta Vanessa Viali elaborar o charmoso Loft do Fotógrafo, com uma atmosfera masculina bem marcante, com o uso de cores sóbrias, como o azul e o cinza. O morador faz do lar também seu escritório e apresenta uma personalidade despojada, que reflete na decoração. Lindas fotos da cidade de Campinas, assinadas por Fernando Riguetto, são apresentadas de uma forma diferente, dando um efeito contemporâneo ao loft.


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Na Sala de Jantar e Música, de 36 metros quadrados, criada pelo arquiteto Mário Costa Santos para a edição Rio de Janeiro da mostra, uma estante Cobogó cobre a parede, formando um painel escultural. Outros destaques do espaço multifuncional são a mesa de jantar e o bufê Diamante, além de peças versáteis, modulares e reversíveis, reforçando as múltiplas funções do ambiente.

Fotos Jomar Braganca

Na Decora Lider Ribeirão Preto, o designer de interiores Fabiano Correia criou um living com a sala de jantar, intitulado A Força da Terra. Clássica e, ao mesmo tempo, ousada, sua decoração teve como ponto de partida os Barões do Café de Ribeirão, e ele utilizou o tom verde-esmeralda como grande destaque do ambiente, que ainda conta com um jardim inspirado na realeza.


décor Por Cidiana Pellegrin

Em sua primeira participação na mostra, o arquiteto Thoni Litsz apresenta um projeto pensado para um casal que mora em Copacabana, um dos mais tradicionais bairros do Rio de Janeiro. O ambiente revela como o amarelo pode ser usado em uma decoração clássica de forma descontraída e elegante.

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Fotos Jomar Braganca

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Na Decora Lider Rio de Janeiro, o arquiteto Mário Brasil quis traduzir o estilo de vida carioca, leve e despojado. Ipanema foi sua principal inspiração para o Quarto do Casal na Praia, de 22 m². O branco nas lacas dos painéis e móveis, o bege dos tecidos em linhas e os tapetes em sisal natural dão um ar de balneário ao ambiente mais íntimo da residência.



viagem Por Luciana Petelinkar

No Círculo Polar

A beleza da Islândia para contemplação em alto luxo

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Em uma paisagem de falhas geológicas, campos de lava ressecada, enormes rochas cobertas de musgo alimentado por riachos glaciais, cachoeiras cristalinas e nascentes de água quente, uma estrutura de concreto que parece flutuar sobre a paisagem chama atenção: O IONLuxury Adventure Hotel. A menos de uma hora de Reykjavík, capital da Islândia, e perto do Círculo Polar Ártico, este hotel, aberto em 2013, é a combinação perfeita de design moderno, exclusividade e paisagem exuberante. O passado austero como dormitório de trabalhadores da Usina Geotermal de Nesjavellir serviu como pano de fundo para

o futuro chique deste hotel, localizado na base do Monte Hengill, perto do Parque Nacional Thingvellir – Patrimônio Mundial da Unesco. Adquirido em 2011 e renovado sob a supervisão de Tryggvi Thorsteinsson, do estúdio de design Minarc, com sede em Santa Monica – EUA, o ION alia respeito à natureza, materiais inovadores, práticas sustentáveis e recursos naturais da Islândia, que são, também, as principais características do design do interior, assinado por Erla Dogg Ingjaldsdottir, também do Minarc, que apostou em um projeto de design discreto, o qual permite que a paisagem extraordinária seja o centro da atenção.


Fotos Ragnar Th. Sigurdsson / ARCTIC IMAGES

Janelas panorâmicas em todo o hotel captam a luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial, proporcionando uma vista privilegiada das maravilhas naturais. A atenção aos detalhes e acabamentos, inspirados no entorno ambiental, na cultura e nas tradições da Islândia, completa o quadro.

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O hotel é composto por 45 quartos de luxo, decorados para se adequarem à paisagem exuberante e que são monocromáticos em sua grande parte, com paredes de concreto e móveis de madeira de reaproveitamento. Roupas de cama de alto nível e banheiros em estilo spa completam o ambiente de elegância.


viagem Por Luciana Petelinkar

O premiado Northern Lights Bar e o requintado Silfra Restaurant oferecem drinks e refeições de primeira classe. Uma combinação da cozinha moderna com a tradicional islandesa, que prioriza ingredientes frescos de fazendas vizinhas. Elementos artísticos em toda a área comum também são ecologicamente sustentáveis. Troncos recuperados foram transformados em muitos dos detalhes em todo o hotel, e até mesmo os lustres sobre o bar são feitos a partir de papelão reciclado. Entre os meses de outubro e março, o hotel ainda oferece um espetáculo à parte: uma vista incrível e privilegiada da aurora boreal. A distância das luzes da cidade e as janelas panorâmicas contribuem para essa experiência única. Entre 20 de maio e 20 de julho, os hóspedes podem contemplar o sol da meia-noite, um fenômeno natural do Círculo Polar Ártico, no qual o Sol é visível durante as 24 horas do dia.

O hotel também atende a praticamente qualquer nível de aventura. Começando por calmos passeios a cavalo, pescaria e visitas em nascentes termais, passeios de SuperJeep, caminhadas e escaladas na geleira, em cavernas e vulcões inativos, e até mergulho na fenda das placas tectônicas da América e da Eurásia. Para quem prefere relaxar, o hotel conta com o Lava Spa, com uma banheira de 10 metros de água geotermal a céu aberto, bem como diversos tratamentos e massagens relaxantes no spa.

Fotos Ragnar Th. Sigurdsson / ARCTIC IMAGES

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MOODlife

serviço

ION Luxury Adventure Hotel Telefone: +354 482 3415 Reservas: reservations@ioniceland.is www.ioniceland.is



gourmet Por Clarissa de Faria

Temperos saudáveis, aroma inconfundível e sabor apurado

Pratos simples e feitos de forma mais funcional conquistam o paladar de pessoas que desejam unir o útil ao agradável

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MOODlife

Fotos Giulliano Gondim


A chef de cozinha Claudia Girelli explica que a simplificação do conceito de gastronomia é uma tendência. "As pessoas querem trazer para dentro de casa essa culinária típica da região, mas de forma simples e saudável. Por isso, a substituição de ingredientes, por outros que possam contribuir para a manutenção da saúde e redução do risco de doenças, o que chamamos de alimentos funcionais.” Claudia garante que uma alimentação equilibrada e variada, incluindo, diariamente, alimentos de todos os grupos, na proporção correta, já fornece combinações com propriedades funcionais naturais. Confira uma combinação de entrada, prato principal e sobremesa que preparamos exclusivamente para esta edição.

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A comida da casa da vó, da mãe, da fazenda. Quem não gosta e não quer fazer em casa aquela comidinha que, durante muito tempo, reuniu e ainda reúne famílias em volta da mesa, a fim de apreciar pratos da culinária regional? A busca pelos prazeres da terra ganha uma nova roupagem, releituras de pratos que podem ser feitos por qualquer um e em qualquer lugar. E quem disse que a culinária regional não pode ser mais saudável? Hoje, ela continua atraindo o paladar, mas está sendo preparada com toques de chef e com ingredientes que não alteram a essência do prato, além de serem considerados funcionais. A ausência da lactose e do glúten, por exemplo, já deixou de ser mania e se tornou algo comum no preparo desses alimentos.


gourmet Por Clarissa de Faria

Fotos Giulliano Gondim

Creme de mandioquinha, gengibre e farripas de cenoura

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MOODlife

Ingredientes: Cenoura 200 g Mandioquinha 800 g Água Sal rosa Noz-moscada a gosto Gengibre fresco 5 g Cenoura ralada 40 g Salsa fresca 10 g Ghee 10 g

benefícios Mandioquinha: é um alimento rico em carboidratos e em diversos minerais e vitaminas. Destaque para as vitaminas A, B1, B2, B3, C, E, além de fósforo, ferro, magnésio e cálcio. Excelente para crianças e idosos, pois é de fácil digestão. Gengibre: essa raiz contém vitamina B6, potássio, magnésio, cobre e, também, o gingerol, que tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo o corpo de bactérias e fungos. É um poderoso termogênico que ativa o metabolismo e auxilia na queima calórica. Sal do Himalaia: é um sal extraído das Cordilheiras do Himalaia, de forma artesanal, que não sofre tipo algum de refinamento. Não contém poluentes, regula o teor de água em todo o corpo, promove um equilíbrio saudável do pH das células, principalmente as do cérebro, promove resistência óssea, entre outros benefícios.


Bori Bori de frango

Ingredientes do molho: Frango caipira 1 Cebolas picadas 250 g Tomate picado 300 g Alho 3 dentes espremidos Óleo 5 colheres Vinho branco 50 ml Limão-cravo 2 unidades Sal do Himalaia 3 colheres de café Pmenta-do-reino moída na hora Salsa e cebolinha 20 g

Ingredientes para as bolinhas: Fubá mimoso 120g Queijo curado ralado 80 g Caldo de frango Ingredientes do caldo: Água 1,5 litros Cebola ½ unidade

Cravo 4 unidades Louro 1 folha Salsa 2 pés Cebolinha 4 pés Sálvia 1 galho pequeno Manjericão 1 galho pequeno Cenoura ½ unidade

benefícios Frango caipira: é criado de forma mais natural, sem hormônios e outros produtos sintéticos. Possui diversas substâncias fundamentais para a boa saúde, entre elas, ferro e fósforo. É rica em proteínas com menor quantidade de gorduras saturadas, além de aminoácidos que auxiliam o humor, a atenção, concentração e qualidade do sono. Fubá ou farinha de milho: é uma farinha que não contém glúten. Contém fibra dietética, um hidrato de carbono benéfico contra a prisão de ventre. O ferro é outro atributo importante desta farinha, o qual ajuda os glóbulos vermelhos no transporte do oxigênio e impulsiona o metabolismo, ativando as enzimas necessárias para a produção de energia.

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É um prato da culinária pantaneira, de origem indígena guarani. É muito conhecido no Paraguai e na Argentina. É simples de preparar e possui uma combinação de sabores e texturas incrível.


gourmet Por Clarissa de Faria

Fotos Giulliano Gondim

Doce de abóbora com gengibre e nozes Ingredientes: Abóbora-moranga 700 g Açúcar orgânico 500 g Canela 1 lasca Gengibre 5 g Nozes 150 g

benefícios Abóbora-moranga: mantém a visão aguçada, pois é rica em carotenoides, que são antioxidantes – incluindo o betacaroteno – que previnem contra o câncer e o corpo transforma em vitamina A. A combinação de alta concentração de fibras e baixas calorias ajuda na perda de peso e proporciona uma sensação de saciedade por mais tempo, em razão da sua textura fibrosa. Açúcar orgânico: apresenta uma quantidade maior de vitaminas e minerais em relação ao açúcar refinado. O diferencial é que a cana utilizada em sua fabricação é cultivada sem fertilizantes químicos.

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Canela: é a melhor especiaria disponível em termos de nutrição e saúde. Contém propriedade curativa, que vem dos componentes ativos nos óleos essenciais achados no seu córtex, além de ser antioxidante.



vinhos Por Douglas Mamoré Jr

Dicas do mês O destaque deste mês fica com dois vinhos portugueses de muito sucesso em Campo Grande. O primeiro rótulo apresenta um produtor de imenso prestígio internacional, o genial Luis Pato, o “rei da Bairrada”; o segundo vinho nos leva à magistral região do Alentejo, em uma das melhores e mais tradicionais vinícolas portuguesas, Quinta do Carmo.

João Pato Touriga Nacional 2011 - Luis Pato Bairrada /Portugal O genial Luis Pato elabora este delicioso Touriga Nacional na região da Bairrada, em um estilo moderno e cativante, provando que é possível oferecer belos tintos desta famosa casta, com uma excelente relação qualidade/preço.

Quinta do Carmo tinto 2010 - Quinta do Carmo Alentejo/Portugal

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A Quinta do Carmo é uma das melhores e mais tradicionais vinícolas de Portugal. A qualidade dos vinhos é fantástica. O Quinta do Carmo é elegante e classudo, muito saboroso e com ótima presença de boca. Perfeito com pratos de inverno.

*Douglas Mamoré Junior. Enófilo desde 2005, dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos douglas@mistral.com.br

Estes fantásticos vinhos portugueses podem ser encontrados nos melhores restaurantes da Capital, como Les Amis Bistrô, Galetteria Zanotto e Zagaia Resort (Bonito). São vinhos versáteis e muito gastronômicos, perfeitos com massas ou carnes.


Um g�ande dia começa com um convite.

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UD Dicas para incrementar sua cozinha. Por Cidiana Pellegrin

cores à mesa

Eficiência

e Sabor

Fotos Divulgação

Café, chá, capuccino, chocolate quente... Tudo fresquinho e no melhor estilo. A qualidade dos produtos do Grupo 3corações todo mundo já conhece, mas agora sua nova marca, Tres, apresenta uma linha de máquinas multibebidas. Entre as opções como o café espresso e o café filtrado, a compacta Modo promete praticidade e sabor a qualquer hora do dia. Além de presentear o usuário com mais de 12 opções de bebidas em cápsulas, o eletroportátil está disponível em sete cores. Preço sugerido R$ 449,00. Mais informações pelo Sac 0800 9792021

Louças florais dão um clima romântico e alegram o ambiente. Pensando nisso, a indústria de porcelanas Oxford traz diversos modelos estampados, como a Linha Coup Sunday, na qual verde, azul, branco e vermelho formam uma combinação que deixará a mesa mais bonita e a refeição mais prazerosa. Preço sugerido R$ 307. Mais informações pelo telefone (47) 3631-3003 ou no site www.oxfordporcelanas.com.br

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fatias de proteção

A mesa de café da manhã vai ficar protegida e ganhar um toque divertido com o conjunto de porta-copos Toast It. Feito de cortiça, em formato de pão de forma, o produto foi sucesso de vendas na loja do MoMa – Museu de Arte Moderna. Além do preço democrático, outra boa notícia é que a criação foi assinada pela arquiteta Patricia Naves, do estúdio mineiro Oiti. Por R$ 80,00 no site www.formafina.com.br

quem quer pão?

A Pro Line, nova linha da KitchenAid – marca premium de eletroportáteis e acessórios de cozinha – inclui uma torradeira que impressiona não só pelo design, mas pelo show de praticidade. O modelo apresenta fendas extralargas que possibilitam a tostagem dos mais diversos tipos de pães; função para descongelar antes de torrar; acompanha acessório para aquecer sanduíches; permite torrar a parte interna do pão, enquanto esquenta suavemente as superfícies externas; entre outras funções. Em Campo Grande, os produtos da marca podem ser conferidos na Formaplas, localizada na Av. Fernando Corrêa da Costa, 1094 – Centro. Telefone (67) 3382-7096


Perfil

Entrevistas

Cidades

Política

102 perfil Elegante, forte, determinada e expressiva são adjetivos de Marcia Ribeiro. 104 atitude José Orcírio Miranda dos Santos conversa com a Mood sobre sua trajetória e o contexto político do Estado. 108 LOUNGE A Criatividade sem fronteiras de Erica Estela. 112 vox Apaixonado pela sua marca, a Tereré Shop, o empresário Antonio Branco fala sobre a loja e seus projetos. 116 vox político Advogado e deputado estadual, Felipe Orro conta sobre a luta que trava pela educação. 122 cases Diretor regional da Plaenge, Édison Holzmann, fala sobre os 25 anos da marca em Campo Grande.

arianeCrystiann

publicitária fotografada por Gilson Barbosa.

portrait

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Eventos

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identidade


vida de artista

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Foto Priscila Mota

Por Thiago Andrade


Arte contemporânea com traços delicados

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Thais Galbiati

Do ponto ao traço, do traço ao desenho. Cores que criam formas abstratas. Personagens cartunescos. Em seus trabalhos, Thais Galbiati oferece um olhar sobre o mundo que se sensibiliza com a individualidade a partir de elementos como esses. Ela é uma das representantes da nova safra de artistas em Mato Grosso do Sul, daqueles que passaram pelos bancos do curso de Artes Visuais da universidade federal. Hoje, aos 25, Thais enfrenta a luta de todo artista que escolhe a criação artística como meio de vida. “Estou sempre em busca de lugares para expor. Tento exposições por meio de editais e salões de arte”, explica. Em Campo Grande, ela já expôs em espaços como as galerias de arte do Sesc, da Morada dos Baís, do Centro Cultural José Octávio Guizzo e do Museu de Arte Contemporânea. Suas obras também já viajaram, chegando a Goiás e Santo André, em São Paulo, onde participou de salões de artes. À medida que ganhou experiência no meio artístico, Thais também mudou seu estilo. “Percebi que trabalhos abstratos não eram bem recebidos em salões ou editais de exposições”. Entretanto, séries mais antigas, como “Dentes guardados” ou “Penso traço”, ambas de 2011, chamam atenção justamente pelo uso de cores e abstrações, de maneira que se assemelham ao design contemporâneo. Desenhista amadora durante a infância, Thais tomou gosto pela criação e optou pelas artes como graduação. “Não é algo tão comum querer trilhar o caminho de artista durante a faculdade. Eu optei por ele, mas não consigo viver apenas disso ainda”, aponta, explicando que retornou à universidade para terminar o curso de licenciatura. Mesmo depois da formação acadêmica, os traços infantis ainda são referências para seu trabalho, assim como o grafite e o artista cearense Leonilson. “Você vai publicar o endereço do meu blog?”, pergunta a artista. Segundo ela, atualmente, manter um portfólio on-line é essencial para quem deseja se inserir no mercado profissional de arte. Seguindo o pedido, segue a página em que Thais exibe algumas obras: www.thais-galbiati.blogspot.com.br.


perfil

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Foto Gilson Barbosa

Por Cleidiane Hennes

Marcia Ribeiro

“Nosso maior aprendizado é com as pessoas” Elegante, forte, determinada e expressiva são adjetivos que definem a servidora pública, arquiteta e designer de interiores Marcia Ribeiro. Casada com Francisco Souza, franqueado da Bontempo em Campo Grande – marca que personaliza e desenvolve móveis planejados de alto padrão –, ela redescobriu um novo sentido para a vida, ao atuar na área de marketing e relacionamento da empresa, há 6 anos. Depois de uma tragédia familiar, Marcia se reestruturou para viver intensamente o que define como trabalho-lazer. “No momento, decidi me dedicar ao que gostava, e então iniciei a segunda graduação, de Design de Interiores. Nesse período, conheci meu marido e passei a ajudá-lo na Bontempo, e aí descobri o quanto amo trabalhar com pessoas”, conta. Quando questionada sobre seu tempo livre, ela é muito específica em afirmar que adora sua rotina profissional. “As pessoas têm que

parar de encarar o trabalho como obrigação. Precisamos de motivações, compensações internas, e eu encontro tudo isso aqui, na loja, mas não abro mão de frequentar exposições, teatro, cinema, para prestigiar todo o movimento cultural que acontece em nossa cidade”, conta. Em abril deste ano, ela esteve na Itália, para receber o prêmio que reconheceu o Espaço Dasm – ambiente idealizado com o colega Hézio de Paula, no evento de arquitetura, decoração e paisagismo Morar Mais por Menos – como um dos melhores projetos da mostra, na categoria “Inclusão Social”. O envolvimento com iniciativas sociais é uma herança paterna que colocou em prática, também, com o projeto “Talento Solidário”, em 2013. Vinte peças foram customizadas por profissionais convidados, que tiveram suas rendas revertidas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “Não só na loja, mas no dia a dia,

nosso maior aprendizado é com as pessoas. É por elas que trabalhamos, vivemos, e é com elas que nos relacionamos, o que implica em um grande respeito que deveria ser seguido em todo mundo”, aconselha. Além de receber os amigos em casa, um dos grandes prazeres de Marcia Ribeiro é viajar. “É bom para sair da rotina e ter outros desafios quanto à cultura do local. Isso traz novos paradigmas. Nesse sentido, é preciso transformação, mudança, o que resultará em qualidade de vida, saúde e bem-estar”, considera. Para este ano, ela pretende, ainda, desenvolver um novo projeto social com visitação à Apae, para que outros profissionais da área de arquitetura possam se mobilizar e contribuir com a entidade, por meio do seu trabalho.



atitude Por Fernanda Kintschner

ZecadoPT

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De opinião forte e coração apaixonado pelo partido do qual foi um dos fundadores, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, abre seu memorial, um cantinho no escritório repleto de homenagens e recordações, para uma conversa com a Mood Life sobre sua trajetória e o contexto político do Estado.

Nascido em Porto Murtinho (MS), no dia 24 de fevereiro de 1950, Zeca é funcionário de carreira aposentado do Banco do Brasil. Foi no movimento sindical dos bancários que iniciou a sua trajetória de luta. Como um dos fundadores do partido, viu no PT a oportunidade de fazer a diferença em Mato Grosso do Sul, pelas bandeiras das minorias sociais e a favor do desenvolvimento aliado à inclusão social. Atualmente vereador por Campo Grande, Zeca é polêmico por quebrar barreiras, como quando foi o primeiro deputado estadual eleito pelo PT no Estado e o primeiro governador pelo partido no Centro-Oeste.

Sua maior conquista foi chegar ao governo, contrariando tudo e a todos. O que a sua eleição representou? Significou uma mudança profunda e o fim de uma hegemonia que se chamava “Wilsismo” e “Pedrismo” – em referência a Wilson Barbosa Martins e Pedro Pedrossian, que se revezavam no poder, desde a fundação de Mato Grosso do Sul. Foi uma ruptura de uma polarização que faliu o Estado. A vontade popular de construir um novo momento foi a escolha, já que salários estavam atrasados, entre outros problemas. Em oito anos, modernizamos o serviço público, começamos o processo de industrialização e fizemos ligação asfáltica de 22 municípios, dos 25 que não tinham quando eu assumi. Além disso, sem recurso algum do governo federal, tínhamos 70 mil famílias protegidas pela Bolsa Escola, que amparava as mais carentes que tinham criança em idade escolar, e o programa Segurança Alimentar às famílias indígenas, acampadas e das periferias das cidades.

Você acredita que o cenário atual está sendo montado para o retorno do PT ao governo do Estado, com a candidatura do senador Delcídio do Amaral? Essa candidatura é, talvez, uma das mais importantes das que o Estado já teve. Ele é um homem preparado, que cumpre um papel muito grande por Mato Grosso do Sul. O meu comportamento ideológico me restringe. Sei que tem uma parcela que não gosta da minha identidade, de ser a favor dos mais pobres. Já o Delcídio é muito mais amplo que o PT. Por isso, a possibilidade do partido voltar ao governo é real. E quanto às alianças? Há uma caminhada para o PT se unir ao PSDB em Mato Grosa do Sul, e você já demonstrou não concordar. Eu sempre senti muita dificuldade de a gente romper com a resistência que o petismo tem nessa coligação. Eu trabalhei por isso, mas, aí, percebi que seria uma violência com o PT no plano nacional, porque são partidos completamente antagônicos. As nacionais proíbem essa aliança. Portanto, não há essa possibilidade.


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Foto Gilson Barbosa


atitude

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MOODlife

Por Fernanda Kintschner


Qual é a alternativa para isso? A única chance é fazer uma coligação branca, cada um lança sua candidatura e, depois, apoiam-se por fora, pela figura do Reinaldo Azambuja [PSDB] e pelo Delcídio, que representam hoje, para o povo, o fim do ciclo de autoritarismo. E o povo só vê no PT a forma de sair disso. Sua citação quanto ao autoritarismo está claramente relacionada ao governo do PMDB. Assim como o Alcides Bernal (PP) afirma, o senhor também acredita que o PMDB é o responsável pela cassação do ex -prefeito? Aconteceu um golpe por parte do PMDB, porque a bancada que deu sustentação para a votação da cassação foi dele, que é comandado pelo governador André Puccinelli. As razões apontadas pela CPI como improbidade administrativa, que baseou o relatório final da Comissão Processante, a qual, por sua vez, propôs a cassação, foram as mesmas apontadas pelo Ministério Público Estadual, em uma ação que a Justiça concluiu pela não improbidade, já que não havia provas, e mandou arquivar. Pois, então, se um juiz, que é preparado para isso, à luz do Direito, decidiu não cassar, não seriam os vereadores que deveriam fazer isso. Portanto, foi um golpe político, sim. Claro que isso não exime a dificuldade de coalizão. O Bernal se isolou, destratou os vereadores e pagou caro por isso. Isso é real. Mas não deixou de ser um golpe.

O que o senhor está achando do novo governo municipal do Gilmar Olarte (PP)? Eu o procurei e disse que a crítica do isolamento ao Bernal eu estava fazendo a ele pelo contrário, ou seja, pela submissão à Câmara de Campo Grande. Você chama os partidos, negocia espaço e passa a ter apoio, mas o Olarte não fez isso, ele se entregou para a Câmara e, particularmente, aos 23 que votaram pela cassação. Se o isolamento é ruim, a submissão é muito pior.

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Qual é o foco do seu atual mandato? Campo Grande é uma cidade bonita no Centro. Ao se afastar da Afonso Pena, vemos bairros abandonados, sem segurança, gente passando necessidade; e a sensação que temos é de um grande loteamento clandestino. Por isso, meu mandato tem o foco da regularização fundiária e da casa própria. Aprovei um projeto na Câmara, que ainda precisa ser regulamentado pelo prefeito, sobre um Portal da Transparência

Se o isolamento é ruim,

a submissão é muito pior.

Vamos falar da sua atuação como vereador. Você estava sem mandato desde 2006. Como foi essa decisão de retornar ao cenário? Eu fui candidato a governador em 2010, em um forte movimento nacional de aliança entre PMDB e PT, mas disse ao ex-presidente Lula que isso era a morte para o PT em Mato Grosso do Sul. Então, saí candidato. Apesar de não ganhar, fiz uma votação expressiva, com 43% dos votos, e, portanto, em 2012, o PT decidiu por um projeto no qual eu saísse a vereador. Eu não queria, mas, em um gesto de carinho com o partido, eu topei e fui o mais votado de Campo Grande e o 6º mais votado no Brasil.

da Casa Própria. Vejo pessoas nos bairros, com 15 anos de inscrição para o sorteio, e não conseguem. Como assim tanta má sorte? Impossível. Ou seja, a constatação é que casa própria é para amigo, para cupincha. Por isso, o Portal será a ferramenta em que a pessoa vai se inscrever e conferir, na tela, a sua colocação no processo de distribuição, para evitar ser enganada. Outro projeto é o programa Papel Passado, do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), que eu entrei com uma indicação na Câmara, para pedir à Capital, e consegui. A prefeitura recebeu a primeira parcela de R$ 750 mil para regularização fundiária. Pessoas moram há 20 anos e não têm escritura. Quando fui governador, eu regularizei 15 mil moradias e vi o quanto isso faz a diferença para a família. Continuo pela inclusão social.


lounge

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Por Naiane Mesquita


Erica Estela Criatividade sem fronteiras

rando, todos os dias, no Parque dos Poderes. Ao lado de um grupo de atletas, ela percorre 6 km correndo em meio à natureza peculiar da região, em Campo Grande. “Eu estou com 32 anos, era muito sedentária. Este ano, comecei a ver o mundo de outra forma. Sempre gostei de me alimentar corretamente, comer fruta, verduras, mas faltava a atividade física. Acredito que ela veio com o amadurecimento”, confessa. A liberdade ao ar livre faz parte de um dos momentos que a designer dedica para cuidar do corpo e da mente. “Por mais que o cansaço exista, a atividade rende um estímulo que me faz continuar, acredito que sejam aquelas substâncias que são liberadas pelo corpo durante os exercícios físicos”, diverte-se. Outro momento íntimo que Érica faz questão de ressaltar é o destinado à fé. “Sou evangélica. Quando não estou trabalhando, gosto de ir à igreja adorar a Deus”, finaliza.

Foto Gilson Barbosa

Grande para morar, confessa que destina horas do dia no escritório ou deixando a criatividade fluir na criação de bolsas, o seu item favorito. “Eu sou muito determinada. Criar a minha marca de acessórios, principalmente de bolsas, sempre foi um sonho. É onde eu imprimo o meu estilo. Quando não estou trabalhando, costumo observar as pessoas, como e o que elas gostam de usar. Criar é uma troca”, afirma. Uma forma de Erica amenizar o lado workaholic é se aventu-

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Ela até tenta, mas dificilmente consegue deixar de lado a profissão para focar o bate-papo nos hobbies e momentos de lazer. A designer e empresária Erica Estela, 32, mantém firmes o jeito sonhador e o desejo de transformar a marca de acessórios que leva o seu nome em uma referência, no competitivo mercado da moda. Para cumprir tal meta, a paranaense, que escolheu Campo


etiqueta Por Adriana Estivalet*

Como ser um bom hóspede

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Como já abordei aqui sobre receber bem um hóspede, não poderia deixar de falar a respeito de ser um hóspede agradável e deixar boas lembranças a quem o acolhe em sua casa. Por mais íntimo que você seja dos anfitriões, é sempre importante lembrar que, se você é uma visita, deve tentar ao máximo não atrapalhar os hábitos da casa. Após o convite feito e o período confirmado (inclusive se o convite se estende a um acompanhante ou não), pergunte se precisa levar roupas de cama e banho, comida, bebida... É importante ter em mente que, se você consome algum alimento específico, leve-o. Providencie um presente para levar aos anfitriões na chegada. Pode ser algo simples, como alguma iguaria feita no local em que você mora (geleia especial, bolos, biscoitinhos...), artesanato, um adorno, enfim, um agrado. Ao chegar, peça informações sobre os costumes da casa e os horários das refeições; isso evita constrangimentos. Nada mais desagradável do que ter que deixar a mesa do café da manhã posta porque o hóspede acorda tarde;

tente acompanhar todas as refeições. Se for se ausentar em alguma refeição, avise os donos da casa, para que eles não fiquem esperando. É importante lembrar de não deixar seus objetos espalhados, isso vale para os produtos de higiene pessoal, roupas e calçados. E mesmo que tenha uma funcionária doméstica, deixe seu quarto impecável – com a cama arruma-

"Se quiser ser inesquecível, quando for embora, envie flores com um cartão, agradecendo a hospitalidade" da e seus pertences em ordem. Não tranque a porta ao sair, a casa não é sua. Prontifique-se em ajudar, com muita boa vontade, nos afazeres da casa e na preparação da comida; mas, se os donos insistirem de que não há necessidade, respeite a decisão. No decorrer da hospedagem, é muito simpático convidar os anfitriões para almoçar ou jantar em algum restaurante e pagar a

conta, isso demonstra agradecimento. Pouco antes de partir, gratifique os funcionários da casa. Coloque um valor em dinheiro dentro de um envelope, com uma mensagem de agradecimento, e avise aos anfitriões. Algumas situações desagradáveis podem ocorrer. Nem sempre uma convivência é bem-sucedida. Caso isso aconteça, diga aos anfitriões que teve um imprevisto e que precisa retornar antes do tempo combinado; mas é muito importante que não pareça um descontentamento com a hospedagem. Não vale a pena criar um conflito e até perder uma amizade, que, muitas vezes, é agradável em outros aspectos. Se quiser ser inesquecível, quando for embora, envie flores com um cartão, agradecendo a hospitalidade e colocando a sua casa à disposição para recebê-los.

*Adriana Estivalet é consultora pessoal e corporativa em Estilo e Imagem contato@adrianaestivalet.com.br www.adrianaestivalet.com.br



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Foto Gilson Barbosa

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vox

Por Luciana Petelinkar


Saborque conquista Há 10 anos no mercado, a marca campo-grandense Tereré Shop conquista espaço no mercado estadual e leva o sabor característico de Mato Grosso do Sul para todo o Brasil. Com estudo e muito aprendizado, os sócios fazem planos de crescimento, que incluem transformar a marca em franquia e diversificar os produtos oferecidos. Como surgiu a ideia de começar a Tereré Shop? Meu sócio e amigo de infância Léo Wenóli mudou para Uberlândia, sentia muita falta de tomar tereré e não tinha erva-mate para comprar lá. Ele até ensinou o pessoal a tomar, mas achar a erva era um entrave. Ele começou a comprar aqui e a vender lá, de uma em uma. O Léo montou o site, depois, a loja, e foi quando eu o reencontrei e começamos a sociedade. Como foi sua entrada no comércio? Eu não tinha experiência com comércio, tinha com administração. Trabalhei 10 anos numa transportadora e distribuidora de cimento, em que eu lidava com 50 funcionários. Eu mexia com a parte administrativa de três em-

presas. Quando eu saí dessa empresa, eu comecei a investir no ramo de construção civil e senti essa vontade de diversificar. Foi quando surgiu a Tereré Shop, que é minha paixão e ocupa 90% do meu tempo. Qual foi o processo para inserir a Tereré Shop no mercado e consolidar o negócio? Nós estudamos sobre a erva-mate, descobrimos que o que estraga o produto é luminosidade, umidade e cheiro. Se a erva-mate fica exposta, ela começa a amarelar e perder o sabor. Então, começamos a embalar nossa erva em uma embalagem prateada, que não pega luz, umidade e nem cheiro. Hoje, é um púbico diferenciado que compra na loja, que se importa com a erva que vai usar no tereré. O Tereré Shop já foi até taxado de ser uma loja cara, de gente rica. Nós temos a erva selecionada, mas também temos a erva mais comum, mais barata, para quem só quer saber de tomar o tereré gelado. Nós temos bombas de cinco reais até R$ 75. Nós somos uma loja para todo tipo de público. Para quem tem o paladar mais aguçado e quer experimentar uma erva-mate diferenciada, até pra quem não se importa com isso. E como a marca está hoje? O site vende em torno de R$ 100 mil por mês e tem em torno de

200 produtos, entre erva-mate e chinelo; e, agora, estamos entrando com a linha de produtos naturais, suplementos e alimentos naturais, e com projeto de camiseta, sempre buscando trazer novidades, agregar valor à marca. E nós queremos e estamos conseguindo ser a maior loja de marcas de tereré. Estamos sendo bem-vistos no ramo de erva-mate, bastante gente nos procura, quer trabalhar junto com a gente e com a nossa marca. A aceitação está sendo muito boa. Vocês estão no processo de franquia. Como está sendo isso? Nós achávamos que o processo de franquia era dar o direito para alguém usar nosso nome e fornecer a erva-mate e os produtos. Mas, na verdade, para a franquia, você tem que doutrinar a pessoa, você tem que ter uma cartilha com os manuais de procedimento a serem seguidos. Hoje, nós estamos no caminho, nós estamos aplicando na loja para começarmos a franquear a marca. Nós já estamos com projeto para abrir no Shopping Bosque dos Ipês e em outro ponto em Campo Grande, para começarmos, depois, a expandir para o interior de Mato Grosso do Sul e, quem sabe, para o Brasil, pois a bebida é regional e, talvez, fora não seria tão rentável. Nós já temos, também, o site que vende para o Brasil inteiro e atende a demanda. 113

Apaixonado pela sua marca, a Tereré Shop, o empresário Antonio Branco fala sobre a loja e projetos.




vox Por Mayara Sá

Felipe Orro Advogado e deputado estadual, Felipe Orro fala da verdadeira política e da luta que trava pela educação Pai de três filhos e casado com a médica Viviane Orro, o deputado estadual Felipe Orro iniciou sua vida política em Aquidauana. Em 1999, candidatou-se a vereador e, já no pleito seguinte, candidatou-se a prefeito. Ficou oito anos na prefeitura, onde realizou diversas conquistas. No setor educacional, promoveu a viabilização da Escola Técnica Federal e implantou a primeira "Biblioteca Virtual". O número de alunos da rede municipal de ensino triplicou durante sua gestão. Na Assembleia Legislativa, luta pelo ensino integral, pela federalização da educação básica e pela autonomia financeira da UEMS.

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Deputado Felipe Orro, como foi o início da sua carreira política? E como você enxerga a política? Fui candidato a vereador em Aquidauana, em 1996. Fui eleito e, já no pleito seguinte, disputei a prefeitura. Ganhei e governei dois mandatos. Este é o meu primeiro mandato como deputado estadual. Para mim, fazer política é uma forma de prestar um serviço à sociedade. Acredito que a boa política, os bons modos e as boas coisas acabam se sobrepondo às coisas erradas, ruins. É possível fazer com que as coisas sejam produtivas, sem envolvimento em corrupção. Política não é isso. Política é uma atividade boa. São pessoas ruins que fazem muito barulho; parece que é endêmico, mas não é. O senhor acredita que a maioria das pessoas que entra na política quer prestar um serviço à sociedade?

Se pegarmos os administradores que passaram pelo município, pelo Estado, se fizermos uma pesquisa, a maioria dos políticos não melhorou sua vida. Não foi alvo de corrupção, investigação. A maioria não tem processo, não tem envolvimento em corrupção. É a minoria que faz muito barulho. Por isso, é importante as pessoas participarem do processo político, olhando, analisando, fiscalizando, cobrando. E, hoje, as redes sociais, a informação, a internet, é uma ferramenta muito forte para isso. O senhor foi o primeiro deputado de MS a fazer uma plataforma totalmente mobile. Qual a importância disso? As pessoas poderem participar do mandato, dando sugestões, críticas, apoio etc. E, também, nós temos a oportunidade dessa participação do mandato de forma interativa. Você colhendo mais opiniões, com certeza, erra menos. E como avalia o feedback das pessoas nesta plataforma? São várias ideias, várias sugestões, que foram recebidas e viraram indicações, projetos. A sociedade nos passou esse mecanismo. E, para mim, para o meu mandato, é fundamental a construção desta participação de todos. Eu tenho essa característica de participar, de não ficar preso ao gabinete. O senhor acredita que as redes sociais podem, de alguma forma, fortalecer a democracia? Com certeza, a informação é tudo. As pessoas precisam ter informação e rapidamente. E isso muda muito. As eleições têm provado isso. Acabaram aqueles candidatos que eram donos dos votos, que se elegiam uma, duas, três, quatro, cinco, dez vezes. Hoje em dia, a população escolhe e muda rapidamente. Então, os políticos têm que estar em sintonia com a população; cada vez mais, a cobrança será maior. Tem que trabalhar e tem que dar resultado. Só discurso ou tapinha nas costas não vai eleger ninguém.


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Foto Gilson Barbosa


vox Por Mayara Sá

Para você, a educação é o grande agente transformador da sociedade? Com certeza, a educação é o maior mecanismo de transformação. Nenhum lugar no mundo, nenhum país progrediu, prosperou senão investindo maciçamente em educação. O Japão saiu arrasado da Segunda Guerra Mundial, bombardeado por duas bombas atômicas, e se tornou uma potência econômica no mundo. Isso, sem ter clima favorável, solo favorável, agricultável, sem grandes riquezas naturais. Uma ilha, pequena, tornou-se uma das maiores potências econômicas, investindo em educação. Diferentemente da Idade Média, em que se dizia que toda riqueza vem da terra, do solo ou do subsolo, hoje, a riqueza vem da tecnologia, do conhecimento, do saber. Por isso, eu aposto na educação.

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O que é preciso ser feito para a educação em nosso país realmente mudar vidas? O governo tem que priorizar a educação. Eu acredito na educação em tempo integral, na federalização da educação, e apoio a nossa universidade estadual, a autonomia financeira da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que é uma bandeira que nós defendemos desde o primeiro dia de mandato. Acredito que o fortalecimento da universidade e a expansão das vagas e dos cursos vão oportunizar aos jovens, principalmente do interior, a possibilidade de sonhar, de ver o filho em uma universidade. Para que a pessoa possa ter um bom trabalho, um bom emprego, mudar a história da sua família, da sua vida. Então, negar essa oportunidade a um jovem é negar a ele a melhor fase da vida, quando ele está apto a captar tudo do mundo. O que diz o projeto de lei que devolve a autonomia financeira da UEMS? O projeto de lei estabelece um porcentual no orçamento do Estado. Desta forma, a UEMS não vai depender ano a ano de aumento, de acordo com a vontade do governante, vai depender do crescimento econômico estadual. Nosso vizinho, Mato Grosso, aprovou essa lei há um ano, que vai estabelecendo gradativamente, até chegar a um porcentual. E esse porcentual já é praticado em vários Estados do Brasil. Veja São Paulo. As universidades de lá recebem um porcentual de mais de 9% do ICMS paulista. Por isso, as universidades, lá, são o que são. Aqui, nós estamos tentando estabelecer o

que já era previsto há mais de dez anos, que chegaria a 3% do orçamento, o que nunca foi praticado por governo algum. Em relação ao ensino integral, qual a importância disso? Essa PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que queremos aprovar trata da implantação gradativa do ensino em tempo integral. Nós já temos 31 escolas funcionando em tempo integral. O aluno vai de manhã, faz sua aula; à tarde, o reforço escolar, faz tarefa, faz seu esporte; e lá, também, pode aproveitar para descobrir a aptidão dele. Seja para o esporte, para a música, enfim, para alguma atividade que ele possa desenvolver de acordo com a sua aptidão. Além de tudo isso, nós tiraríamos esse jovem da rua, onde ele está a mercê de bandidos, de traficantes. Porque os pais trabalham, a mãe não fica em casa cuidando das crianças, quando voltam da escola. E, se a criança está na rua, está à mercê de uma série de riscos. Metade das emendas parlamentares que o senhor tem direito foi destinada para a educação. Por quê? Eu priorizo a educação. Há muitas coisas que temos que atender, mas a prioridade é a educação. Desde o ano inicial fazemos isso, porque, priorizando a educação, ajudando a educação a ter mais recurso, melhora tudo. É assim que as pessoas conseguem empregos, oportunidades. Mato Grosso do Sul passa por um processo de industrialização, mas, se nós não capacitarmos a população, nós vamos dar só o facão para os sul-mato-grossenses cortarem cana, e serrote, para cortarem eucalipto. Os cargos melhores vão ficar com gente de fora, porque não vamos ter qualificação. Para finalizar, deputado, fale sobre a federalização da educação. A proposta do deputado Cristovam Buarque, que é do PDT, é usar os royalties do pré-sal na educação. Com esses recursos, seria criada essa carreira federal de professor, pagando um salário de cerca de R$ 9 mil. Então, os Estados e os municípios, com certeza, teriam sobra de caixa para poder fazer os investimentos, criando a educação em tempo integral. Isso já está em trâmite no Senado Federal, vários senadores já assinaram. É uma luta grande ainda, mas acreditamos que pode acontecer.



PESSOAS E NEGÓCIOS Por Lúcia Coletto*

O impacto do uso das redes sociais no trabalho

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O uso das redes sociais no ambiente profissional ainda divide opiniões. Alguns alegam que a utilização dessas ferramentas provoca perda na produtividade do profissional. Já outros enxergam nas redes de relacionamento uma forma de ampliar setores da empresa e turbinar a inteligência organizacional, e as utilizam como eficiente instrumento de trabalho. Uma recente pesquisa divulgada pela Manpower, multinacional especializada em recursos humanos, revelou que as empresas brasileiras são as que mais exercem controle sobre o uso de mídias sociais no trabalho. De acordo com o estudo, 55% das companhias do Brasil têm alguma política nesse sentido, contra apenas 20% da média global. Entre os fatores mais apontados pelos recrutadores entrevistados na pesquisa, que se posicionaram contra o uso dessas ferramentas no ambiente profissional, estão: resguardar a reputação da empresa, proteção das informações confidenciais das companhias e, escolhida como a principal razão, a perda de produtividade entre os funcionários. Há casos extremos, em que o uso de redes sociais no trabalho pode levar até a demissão do colaborador. Somos um país no qual a juventude possui grande representatividade no ambiente

profissional, o que justifica o uso cada vez mais frequente dessas ferramentas digitais. Por outro lado, a utilização de redes sociais no trabalho, em muitas organizações, abre um leque de oportunidades comerciais para a empresa e pode, de quebra, servir como forma de motivar a equipe. Tudo depende do contexto de sua utilização, isto é, agregar valor ao seu trabalho por meio do uso produtivo dessas

"precisamos estar atentos em como queremos ser vistos no ambiente profissional, o que inclui o nosso comportamento nas redes sociais" redes. O importante é utilizá-las sempre com fim corporativo no seu horário de trabalho. A vida pessoal precisa ser separada das atividades comerciais; não é porque se tem acesso fácil às redes que se pode desperdiçar o tempo, no trabalho, com o uso indisciplinado dessas ferramentas. Além disso, precisamos estar atentos em como queremos ser vistos no ambiente profissional,

o que inclui o nosso comportamento nas redes sociais – a maneira, por exemplo, como nos comunicamos e postamos nossas fotos pode demonstrar a nossa maneira de ser. A liberdade de nos expor também permite que sejamos observados virtualmente, e isso pode ser utilizado contra ou a favor de nós mesmos. Importante ressaltar que, mesmo com todo o avanço tecnológico e o aumento da velocidade das informações, vale a regra que a pessoa que está na nossa frente deve ser mais importante que o teclado da nossa ferramenta digital. Muitas vezes, passamos por situações em que ficamos esperando para falar com o colega de trabalho, em função das interrupções de alguns aplicativos utilizados no celular; isso causa constrangimento e perda do foco em um determinado assunto que precisa ser resolvido. Enfim, bom senso é palavrachave, para que possamos aproveitar ao máximo o uso de uma ferramenta que se torna cada vez mais indispensável na nossa rotina pessoal e profissional.

*Lúcia Coletto é Consultora Organizacional Especialista em Gestão de Pessoas e Empresas E-mail: consultoria@aghil.com.br



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Foto Gilson Barbosa

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cases

Por Daiane Libero


Um olhar sobre o horizonte Diretor regional da Plaenge, Édison Holzmann, fala sobre os 25 anos da marca em Campo Grande

verdadeiros estilos de vida. Mas, quando se conhece de perto o diretor regional da Plaenge, Édison Holzmann, essa dificuldade de entender todo o sucesso e a solidez da marca acaba. Engenheiro civil por formação, Édison ingressou na Plaenge aos 15 anos de idade, em sua cidade natal, Londrina (PR), onde também fica a sede da empresa. Hoje, ele coordena toda a sucursal em Mato Grosso do Sul, estado que adotou como sua morada e local de crescimento pessoal e profissional. Sua voz mansa e calma, de quem está acostumado a grandes desafios sem se alarmar – como a implementação do primeiro edifício residencial em um tempo que o campo-grandense “estranhava” viver em prédios –, dá segurança a quem lhe questiona qualquer coisa a respeito da empresa. “Todo o trabalho que temos aqui é resultado de dedicação, resultados alcançados ao longo do

tempo”, afirma, e completa que, assim como ele, existem centenas de outros funcionários que começaram muito jovens, mas atualmente assumem cargos de extrema responsabilidade na unidade. “Não dá para trabalhar na Plaenge sem ter sintonia com os princípios e valores da empresa, que sempre investiu pesado em desenvolvimento, treinamento e crescimento dos colaboradores”, analisa. Tanto é que os números falam por si. A quantidade de trabalhadores hoje, envolvendo escritórios e obras, chega a somar 1.745 pessoas, e esse dado aumenta para quase 6 mil em trabalho indireto. São 55 arquitetos e engenheiros fazendo parte do corpo de colaboradores. A Plaenge, segundo Édison, investe não só em talentos, mas também em preparo. “A gente ajuda a desenvolver empreendedorismo”, diz. O engenheiro gosta de lembrar de inúmeros 123

Eles estão em um dos maiores cartões postais de Campo Grande, o pôr do sol estonteante que nossa cidade guarda, olhado pelo lago do Parque das Nações Indígenas. Dois prédios da Plaenge estão integrados para sempre na rotina e na vida dos campo-grandenses, e não é de hoje. A marca está há 25 anos na Capital e, por aqui, são mais de 3 mil apartamentos entregues, 15 outras torres em construção e quase dez mil pessoas vivendo confortavelmente em locais que guardam nomes de artistas e personalidades, como edifício Manoel de Barros e Van Gogh. O Grupo Plaenge é considerado um dos maiores grupos de construção do Brasil e, fora do Estado, completou quase meio século de história. Em um primeiro olhar, torna-se difícil imaginar como uma empresa se manteve em uma trajetória linear no mercado, chegando a locais como a nossa cidade e implantando


cases Por Daiane Libero

funcionários que, depois de passarem pela empresa, com a experiência, abriram seus próprios negócios de sucesso. “Temos orgulho de saber que formamos gente talentosa e inspiradora”, revela.

De Mato Grosso do Sul para o mundo

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A maioria dos projetos dos edifícios da Plaenge e da Vanguard tem características muito próprias, e não somente isso: existe, na marca, a preocupação latente de se chegar ao âmago da comunidade que receberá aquele

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O sucesso dos empreendimentos inspira o investimento social. As empresas são feitas de pessoas, e as da Plaenge, desde seu fundador, têm isso como filosofia, a questão de sermos voluntários e estarmos em sintonia com a comunidade em que vivemos" prédio. “Hoje, temos no Chile prédios com churrasqueira, uma característica muito brasileira. Grandes varandas são, também, paixão dos sul-mato-grossenses; então, nós nos preocupamos em recriar isso, e assim por diante”, declara Édison. A empresa também se preocupa em acrescentar melhorias a cada novo apartamento e a cada nova torre. Atual-

mente, em prédios da Plaenge encontra-se de tudo, de quadra de squash a recanto de ervas, em que a pessoa pode cultivar suas próprias ervas aromáticas. Tudo isso em função de uma visão de vida que engloba a sustentabilidade de forma prática. E ele não se esquece de um desafio que o marcou e de um prédio que, quando ele passa em frente, sente orgulho até hoje: o edifício Central Park, na rua Bahia. “Foi nosso primeiro grande residencial, com uma fachada diferente, orgânica, curva, onde apresentamos um projeto de marketing elaborado, um apartamento decorado exclusivo, e foi um sucesso de vendas. O ano era 1994, e a obra foi entregue em 1995”, diz Édison. Outro ponto de destaque na Plaenge é seu cronograma de entrega, sempre seguido à risca em qualquer projeto. “Costumo comparar nosso sistema de entrega de obras a uma cabine de controle de um avião, em que todos os relógios indicam as turbulências e as diretrizes. Nosso sistema de trabalho é assim e, dessa forma, mantemos nosso trabalho”, enfatiza o diretor.

Lado social alinhado

Se a parte técnica, tecnológica e logística está perfeitamente alinhada com a cidade onde a marca se instala, isso também ocorre em outros segmentos da empresa. É impossível não pensar que estar na Plaenge é vivenciar um universo diferente, em sintonia com questões ambientais e sociais. A Plaenge é parceira de diversas empresas do terceiro

setor, ONGs e instituições beneméritas, além de produtores culturais e sociais. E tem sido assim desde sempre. “O sucesso dos empreendimentos inspira o investimento social. As empresas são feitas de pessoas, e as da Plaenge, desde seu fundador, têm isso como filosofia, a questão de sermos voluntários e estarmos em sintonia com a comunidade em que vivemos”, diz Édison. Na Capital, o grupo colabora com seis projetos de diferentes áreas sociais. São eles: AACC (Associação dos Amigos das Crianças com Câncer), que contabiliza 15 anos de parceria e mais de mil crianças atendidas; Abrec/ MS (Associação Beneficente dos Renais Crônicos de Mato Grosso do Sul), com 12 anos de parceria, assistindo cerca de 12 mil pessoas neste período; Casa de Ensaio, com 11 anos de parceria e atendimento a 1,5 mil alunos; Educandário Getúlio Vargas, com quatro anos de parceria e assistência a, aproximadamente, 1.120 crianças; Fundação Barbosa Rodrigues, que soma oito anos de parceria, atendendo mais de 7 mil crianças e adolescentes; e Oficina Santa Rita de Cassia, com três anos de parceria, atendendo 750 gestantes nesse período. E, desse compromisso da empresa com o social, Édison acende os olhos para falar. “Temos orgulho da nossa história”, conclui.


oia.rec.br


ágora Cidadania, política e urbanismo. Por Dirceu Peters*

E nossas estradas? O governo brasileiro, lá na década de 1950, fez a opção pelo transporte rodoviário, em função das obrigações de incentivos à incipiente indústria automobilística nacional. Essa opção, no meu entendimento, foi equivocada, trouxe inúmeras consequências para o país, das quais cito a necessidade de imensa malha viária, em razão da extensão territorial do Brasil. Com a expansão da fronteira agrícola, tornaram-se necessárias a abertura e a pavimentação de rodovias para escoamento da safra, maior a cada ano, por conta do avanço tecnológico que possibilitou o aumento da produtividade nas lavouras. Essa grande produção veio junto do aumento da distância entre a área produtora e os grandes mercados consumidores, bem como os portos usados na exportação de nossos produtos agrícolas, que geram números bastante expressivos na balança comercial brasileira. O aumento das distâncias encareceu os fretes, e se tornaram necessários veículos mais potentes e de maior capacidade, para que os nossos produtos cheguem com preços competitivos aos portos, que, também, carecem de modernização para melhor atender a demanda crescente. A ampliação do transporte rodoviário, já que esse foi o modelo escolhido, como já dissemos, trouxe problemas para a malha viária, além do número de acidentes fatais cada vez maior e do aumento de veículos circulando; hoje, as rodovias foram tomadas por carretas e outros veículos de carga, para os quais não estavam preparadas. Circulando por nossas rodovias, podemos observar os sulcos criados, que só podem acontecer, no meu entendimento, pelo excesso do peso nos veículos de carga. Gasta-se uma grande quantidade de recursos para a construção de estradas, que são dimensionadas para suportar até determinado peso. Com o aumento da distância para o transporte, aumenta-se a carga para viabilizar o custo; tem-se, aí, o grande vilão das estradas: o excesso de peso. Alguns ainda argumentam sobre a má qualidade das obras, mas o peso destrói qualquer rodovia, pois “excesso” já descreve isso. Uma coisa que nunca entendi, já que se gasta muito dinheiro na construção de estradas, é por que não se instalam balanças para aferir o peso dos veículos que por elas trafegam. Essa é a pergunta que fica: a quem interessa a não instalação de balanças nas rodovias?

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"A quem interessa a não instalação de balanças nas rodovias?"

*Dirceu Peters, arquiteto e urbanista, entusiasta das causas político-sociais.

em alta O gesto do jogador Daniel Alves ao comer uma banana arremessada no gramado de futebol tem muito mais repercussão mundial que as providências tomadas anteriormente. Abaixo o preconceito, sempre. Atitudes como essa, de extremo bom humor e sagacidade, são sempre bem-vindas.

em baixa Apesar do grande gasto para construção dos estádios para a Copa no Brasil, a conexão da internet será precária em cerca de 50%, pela não instalação de antenas Wi-Fi.



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astral Por Teca Silva*

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O signo de touro é regido por Vênus e seu elemento é terra. Em Áries, temos o início, o start. A missão de cuidar e manter é taurina. Por isso mesmo, pessoas deste signo têm uma grande necessidade de ter uma base segura, precisam de chão, estabilidade. Consequentemente, sabem, como ninguém, lidar com valores aquisitivos. Para os taurinos, é necessário ser bom, ter durabilidade e, claro, venusianos, ter beleza. Teimosos, lentos, tudo tem seu tempo, muitas vezes, são até preguiçosos e curtem fazer nada para curtir as boas coisas da vida. Aliás, o signo que melhor usa todos os instintos é Touro. Taurinos comem bem, têm olfato apuradíssimo, são extremamente visuais e sensuais. Você reconhece um taurino pelo seu bom gosto impecável; ele pode não ter um centavo no bolso, mas vai parecer que tem milhões no banco, está sempre arrumado e bem vestido. Apegado, um grande defeito do taurino é ter dificuldade com as mudanças, não gosta. É muito comum e até natural do seu signo manter as situações, mudar para quê? Faz parte do ritmo dele essa maneira de pensar. Taurinos têm muita dificul-

dade em se desfazer das coisas e das pessoas, também. Por essa razão, preferem relacionamentos longos, essa coisa de mudar toda hora não está na sua cartilha. Possessivos, o que é deles é deles. Touro tem como ponto fraco essa necessidade de possuir; em compensação, cuida e ama como ninguém, porém,

"Você reconhece um taurino pelo seu bom gosto impecável; ele pode não ter um centavo no bolso, mas vai parecer que tem milhões no banco, está sempre arrumado e bem vestido" cobra fidelidade e lealdade. E aí, nesta hora, desaparece o Touro lento, e ele vem com toda força para defender o que acredita. É bravo, vê tudo vermelho, sim, briga com uma força animal e, também, não muda de ideia, desista. Ele mantém tudo, inclusive aquilo que pensa. As pessoas deste signo são excelentes administradoras, porque sabem muito bem o valor das coisas. Preferem tudo que é bom e odeiam falsificações, coi-

sa ralé. Isso é admirável, taurinos têm um faro para coisa boa, coisa de qualidade. Mal-humorados quando estão sem dinheiro, não sabem lidar com faltas, escassez; como são do elemento terra, precisam ter suas raízes bem nutridas e fincadas. Taurinos têm seu ponto fraco na garganta, geralmente, se eles não digerem tudo, acabam acumulando. E isso vale até para o peso. Eles são adoráveis, têm bons modos, porém, viram animais descontrolados para defender aqueles que amam. E eles gostam de ter prazer, tudo tem que ser gostoso, prazeroso, portanto, jamais fazem algo para agradar os outros, odeiam falsidade e nem sabem ser desta forma. Se a pessoa não gosta, não faz questão, é metida? Não, taurina! Dedico esse texto para minha grande amiga e irmã de alma: Rebeca Ujacow, além de linda e chique, é uma amiga leal demais, como todo taurino é.

*Teca Silva é astróloga e taróloga. Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju E-mail: tecaemaju@hotmail.com


Sua saúde em 1º lugar. Otorrinolaringologia Perda de audição | Zumbido | Tontura | Otite | Rinite | Sinusite Ronco | Apneia do sono | Rouquidão Dr. Milton Nakao CRM - MS 107 Dr. Leonardo Nakao CRM -MS 6430 Dr. Bruno Nakao CRM - MS 6160

Odontologia Dentística Restauradora | Clareamento dental Aparelho intraoral para ronco e apneia Drª Priscila Nakao CRO -MS 3096

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