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AURA IDEIAS - Produto - MONUMENTAL COSMÉTICA SEDE Rua Anhanguera, 697, Barra Funda, CEP 01135-000 São Paulo, Brasil, Fone: (11) 3392-1818 Instagram: @auraideias COSMÉTICA


AURA IDEIAS - Produto - MONUMENTAL COSMÉTICA SEDE Rua Anhanguera, 697, Barra Funda, CEP 01135-000 São Paulo, Brasil, Fone: (11) 3392-1818 Instagram: @auraideias COSMÉTICA
Muito antes de ser tendência, o Grupo Boticário já se preocupava com o meio ambiente. Investiu recursos em uma reserva privada, em tecnologia, reciclagem, em conceitos de governança hoje chamados de ESG (Environmental, Social, e Corporate Governance), adotados por empresas em todo o mundo. Isso re ete a incansável busca por atender o que os consumidores desejam. Mais que isso, surpreendê-los.
O Grupo Boticário tem sete marcas próprias, está presente em 16 países com lojas, e-commerce, marketplace e milhares de revendedores, além da distribuição exclusiva no Brasil de produtos reconhecidos internacionalmente. Contam hoje com mais de 4 mil lojas e espaços de revendedores e sustentam esse enorme ecossistema com muita agilidade e inovação. Apenas em 2021, desenvolveram e lançaram 1.639 novos produtos.
Nos bastidores, dez entre dez especialistas do setor a rmam que existe uma perfumaria brasileira antes e depois de O Boticário. Com Acqua Fresca destacaram a fragrância tupiniquim, com ati focaram nas adolescentes, com Stiletto, no homem brasileiro. Com
Malbec inovaram trazendo o vinho para dentro da colônia. Isso sem falar nos novos tipos de embalagens, processos produtivos, nas maquiagens, franquias – são a maior rede do mundo – nas várias marcas incorporadas: Eudora, Vult, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Multi B, Beleza na Web e O.U.i.
A primeira delas, O Boticário, traz a digital de Miguel Krigsner em tudo. Foi criada em 1977, aviando receitas para dermatologistas. Quarenta e cinco anos depois está presente em 16 países. Eudora foi lançada em 2011, com maquiagens, depois perfumaria, cabelo, corpo, banho, infantil e acessórios. No ano seguinte, a disruptiva Quem Disse, Berenice? de-
mocratizou a maquiagem, e foi ganhando produtos: skincare, perfumaria e acessórios. BeautyBox traz o que há de melhor da Beleza no mundo. Multi B é varejo multimarca com 10 mil pontos de vendas. Vult conquistou as unhas das brasileiras com esmaltes que elevaram a régua do mercado, depois vieram as maquiagens. Beleza na Web é a maior plataforma de venda online brasileira. O.U.i traz a alta perfumaria francesa para o Brasil.
Para um mergulho na vanguarda da companhia, entrevistamos com exclusividade Gustavo Dieamant, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento no Grupo Boticário.
ESG está no dia a dia do Grupo Boticário, que saiu na frente incentivando a reciclagem de embalagens entre outras medidas. Em 2019 o grupo desenvolveu um processo até então inédito na América Latina para reciclagem de tampas de perfumaria produzidas com a resina Surlyn da Dow. Como foi esse processo e os resultados?
Gustavo Dieamant - ESG está no DNA do Grupo Boticário, já falamos do tema muito antes dele se popularizar. Desde 1990, com a criação da Fundação Grupo Boticário, trabalhamos ativamente na proteção e conservação do meio ambiente, mas também atuamos a partir do Instituto nas frentes de impacto social. Além disso, temos metas ousadas para mapear e solucionar os resíduos da nossa cadeia produtiva. Ou seja, sustentabilidade é sim um assunto transversal no Grupo Boticário e está presente em nossas decisões desde o processo de pesquisa, fornecimento e fabricação, até a distribuição e pós-consumo. O SURLYN™ é a resina utilizada em tampas de perfumaria. Sua maior propriedade comercial é a transparência, que confere versatilidade de design e alta resistência à embalagem. O Grupo foi pioneiro na América Latina no processo de reciclagem de tampas de perfumaria. Por ter uma grande complexidade, essa matéria-prima, apesar de ser reciclável em outras categorias, na cosmética até então não era viável. A partir da nossa inovação, as tampas puderam passar a ser recolhidas depois do consumo, separadas por cooperativas de reciclagem e, por m, retornadas ao consumidor em novos produtos.
O Grupo Boticário, primeira empresa nacional a ter uma fundação voltada à preservação orestal, com a Fundação Grupo Boticário de Preservação da Natureza, criada em 1990 e que mantém duas reservas naturais. O que poderia destacar sobre a fundação, pretende ampliar?
Gustavo Dieamant - Fomos pioneiros ao criar a Fundação Grupo Boticário, atuante desde 1990, na causa ambiental. Criada antes mesmo da Rio-92, a instituição é um grande símbolo do pioneirismo e da preocupação visionária do Grupo para proteger os recursos naturais, essenciais para a vida e para as operações de qualquer negócio. Conectada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Fundação atua em diferentes frentes com o objetivo de conservar a natureza, estimulando o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das comunidades. Além de promover a sensibilização e o engajamento da sociedade sobre a importância de proteger a natureza do país com a mais rica biodiversidade do planeta, algu-
mas das suas principais ações estão conectadas com a garantia da segurança hídrica, o combate ao fogo no Cerrado, a adaptação das cidades frente ao caos climático, a promoção do turismo responsável em áreas naturais e o apoio e incentivo a iniciativas e negócios com impacto socioambiental positivo.
Em abril, o grupo reuniu 16 compromissos socioambientais na plataforma “Uma Beleza de Futuro”. Uma das metas é neutralizar as emissões de carbono até 2030 e ter melhor e ciência energética em fábricas e centros logísticos. Como viabilizar essa realidade?
Gustavo Dieamant - Já avançamos muito em ecoeciência em nossas fábricas e CDs, já podemos dizer que 100% da energia consumida em nossas fábricas e CDs é proveniente de fontes renováveis. Além disso, engajamos nosso ecossistema, com 100% de fornecedores estratégicos fazendo parte do programa de fornecedores sustentáveis e engajados em ecoeciência. Em relação a emissões de carbono, alguns projetos são promissores. É o caso da parceria com DHL para expandir a frota de veículos elétricos que realizam entregas do Grupo Boticário. São 23 carros em operação em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Somente no Paraná, serão cerca de R$14 milhões destinados apenas para a gestão sustentável dos recursos hídricos da fábrica. Atualmente, 22% dos recursos hídricos utilizados são de água de reuso, a meta é chegar a 50% até 2023, zerando assim o balanço hídrico industrial.
A empresa também foi a primeira em emissão de títulos verdes atrelados a metas de sustentabilidade do país, em uma captação de R$ 1 bilhão. Como foi esse processo e o que este passo signi ca para o grupo?
Gustavo Dieamant - Nossas duas fábricas possuem certi cações ambientais. Em 2021, obtivemos a certi cação “LIFE” conferida para a fábrica de São José dos Pinhais (PR), selo verde que avalia os impactos à biodiversidade e todas as medidas que a empresa toma para mitigá-los. Tais ações representam o nosso esforço em minimizar ainda mais o impacto das atividades industriais no meio ambiente. Já a fábrica de Camaçari (BA) está na vanguarda quando o assunto é sustentabilidade, tendo sido a primeira do Brasil no setor de cosméticos a obter a certi cação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Em relação aos títulos verdes, no nal de 2020, fomos a primeira companhia brasileira a emitir debêntures com juros ligados a indicadores ESG — os chamados
sustainability-linked bonds. Um dos compromissos vinculados a essa emissão era justamente atingir 100% de consumo de energia elétrica renovável em nossas fábricas, indicador que alcançamos em 2021.
Qual foi o principal aprendizado com a pandemia do coronavírus?
Gustavo Dieamant - Tivemos um amplo aprendizado durante a pandemia, tanto olhando internamente para os nossos colaboradores, parceiros, franqueados e revendedores, quanto para nossos consumidores. Desde o início, a saúde e segurança de todos foi nossa maior prioridade. A pandemia acelerou as mudanças de comportamento do consumidor, cada vez mais conectado ao universo digital. Por isso, de nimos protocolos de segurança em lojas físicas e adotamos estratégias para que os consumidores do e-commerce recebessem seus produtos no menor tempo e maior conforto possíveis. Observamos, então, um enorme crescimento da omnicanalidade. Ao longo do tempo, estivemos comprometidos em apoiar a sociedade com produção de álcool gel, doações e programas sociais que combatam a desigualdade social no Brasil.
Em 2021, na vanguarda do setor, o Grupo Boticário decidiu o cializar a implantação de três novos modelos de trabalho (híbrido, presencial e remoto) para toda a sua operação, conferindo maior autonomia e exibilidade à jornada. Com isso, mesmo depois de tantos desa os, ainda temos times diversos integrados e engajados com a cultura da empresa.
Em 2014 foi inaugurada a planta industrial de Camaçari, está nos planos novos sites ou aprimoramento dos já existentes, como o do Paraná? Quais os planos para curto prazo?
Gustavo Dieamant - Até 2023, planejamos investir cerca de R$800 milhões em nossas duas fábricas, localizadas na Bahia e no Paraná. O aporte reforça o comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, em especial nas regiões dos Polos da Beleza, onde estão reunidas empresas parceiras focadas no universo da beleza. Em abril deste ano, a primeira fábrica do Grupo, em São José dos Pinhais, no Paraná, completou 40 anos de história. Na ocasião, anunciamos o investimento de R$200 milhões com objetivo de aumentar a capacidade produtiva de maneira sustentável em 25% até o próximo ano. Já na Bahia, na fábrica de Camaçari, o investimento anunciado é de R$600 milhões até 2023 para a expansão do ecossistema de beleza baiano, apoiando fornecedores locais e fomentando o desenvolvimento regional.
Atuando há 19 anos no mercado de embalagens, a gráfica Forma Pack se especializou no atendimento ao setor de cosméticos. Embalagens de papel cartão para cremes, batons, perfumes e outros cosméticos sempre foram o forte da empresa. Hoje a gráfica passa por uma transição de gestões, na qual a nova geração da família - Fernanda, Giorgio e Gilbram D’Angelo - vem ampliando sua gama de produtos com a criação de uma área para desenvolvimento e produção de press kits, caixas rígidas e paletas de maquiagem cartonadas.
Segundo o diretor Estratégico da Forma Pack, Giorgio D’Angelo, a estratégia da empresa é sair do convencional: “Hoje está cheio de grá cas por aí fazendo caixinhas simples de papel cartão. Claro que ainda faremos esses itens, mas também queremos inovar, ir além.
Passamos a criar e homologar diferentes materiais, formatos e acabamentos, como produtos com efeito holográ co, glitterizado e laminados metalizados”.
Três anos atrás, a gráfica começou a se aventurar na produção destes itens e, de lá para cá, o negócio bombou. Atualmente atendem clientes exigentes como Payot e Boca Rosa, We Pink de Virgínia, doTERRA, Beyoung, Hinode e a grife doces saudáveis Isabela Akkari.
Com maquinário de última geração e uma linha de produção completa, a Forma Pack consegue garantir a sua qualidade realizando 100% da produção internamente, sem terceirizações. Dentre seus equipamentos, destaca-se a nova impressora offset alemã Koenig & Bauer Rápida 105 Black Piano, a
primeira da América do Sul, e um setor automatizado para produção de caixas e paletas rígidas de diferentes formatos.
“ Consideramos o trabalho que produzimos aqui uma arte, que está na intersecção entre artesanato e tecnologia de ponta ”, afirma Giorgio. “ Esse tipo de trabalho requer máquinas muito especí cas, mas também habilidades individuais que não são fáceis de encontrar. Por isso treinamos os nossos colaboradores por aqui mesmo ”, acrescenta o diretor.
Para a Forma Pack, a falta de expertise do mercado nacional era o que impedia o uso de embalagens rígidas no Brasil. Nesse sentido, a pandemia contribuiu para que as empresas que importavam embalagens rígidas passassem a procurar uma alternativa nacional.
“ Aproveitamos o momento para nos especializarmos. Passamos por uma curva de aprendizado enorme, mas, ao mesmo tempo, superamos a pandemia sem dispensar nenhum colaborador. Hoje produzimos em grande escala paletas de maquiagem 100% nacionais, recicláveis, com preços competitivos e prazos de entrega agressivos ”, destaca Giorgio.
A gráfica conta ainda com um showroom que retrata a personalidade da Forma Pack: descontraída, fora da caixa e profissional ao mesmo tempo. O local é equipado com iluminação certificada para que os clientes possam aprovar as cores de suas produções ao vivo, enquanto tomam um café e exploram os diversos modelos de embalagens expostos nas paredes.
Paixão é o que move a Leclair Indústria e Comércio de Perfumes e Cosméticos, desde a sua fundação, em 5 de junho de 1998. Uma empresa B2B na fabricação de cosméticos, perfumaria, produtos de higiene pessoal e serviços. A empresa foi fundada por Roberto Papov, lho de pai russo e mãe alemã, para fabricar sabonetes para o Grupo Boticário.
“Conheci o Miguel Krigsner na Dragoco. Éramos a extensão da casa dele”, a rma Roberto, que desde o início da carreira atua em Perfumaria. Dessa relação de trabalho surgiu uma grande amizade. “Miguel é um visionário. Os especialistas dizem que há dois momentos da perfumaria no Brasil, antes e depois de O Boticário”, destaca Roberto, que além de fundador é o diretor Administrativo da Leclair. “Ele [Miguel] tinha as ideias e nós trabalhávamos para concretizá-las, desde Acqua Fresca, o primeiro perfume tupiniquim, que explodiu no Brasil inteiro”, lembra.
Quando Roberto se desligou da Dragoco, Miguel o convidou para trabalhar na fábrica em São José dos Pinhais, 18km de Curitiba. “Acabei cando 16 anos
no Grupo Boticário e saí para fabricar sabonetes para eles”, explica. Assim, na busca por novos desa os absorveu essa atividade e abriu a Leclair, vizinha à fábrica de O Boticário. “Tornamo-nos praticamente o quintal deles”, brinca. E Leandro Bandeira, que foi contratado logo no início, passou a atender as demandas de O Boticário. “É um desa o constante”, acrescenta Leandro.
Leandro, atualmente gerente Comercial, e sua equipe tratam de todas as negociações, planejamento, viabilização de novos projetos e fazem também a ponte entre as diversas áreas entre as duas empresas, atendendo de forma e caz todas a marcas que compõem as categorias de produtos do Grupo Boticário. Começaram com sabonetes, depois miniaturas de perfumes e então montagem de kits dos produtos presenteáveis. “Trabalhamos com um ano de antecedência no desenvolvimento dos projetos”, explica Leandro.
Hoje, o Grupo Leclair atende cerca de 30 clientes, entre pequenos, médios e grandes e conta com mil colaboradores, em três unidades em São José dos Pinhais (PR) e uma em Bauru (SP).
Leclair nasceu para atender O Boticário e hoje está em franca expansão
AGrand Pack (GP) foi criada em 1997 por três amigos e tornou-se referência em sachês na área de embalagens. Eles já haviam trabalhado juntos por mais de 18 anos na mesma área. “Tínhamos muita experiência e, em dado momento, resolvemos nos unir e pôr em prática tudo que conhecíamos e vivenciamos em projetos de envase, tanto os bem-sucedidos quanto os que fracassaram”, conta Cidinha Rondelli, CEO da empresa.
“Era um período de ascensão na indústria de cosméticos, um fato inspirador para montarmos a GP. A nossa primeira fábrica funcionou na Vila Santa Ca-
tarina, na cidade de São Paulo, numa área de apenas 750 m²”, recorda a executiva. Esse contexto permitiu que a GP nascesse com o objetivo de ser uma empresa diferenciada e com ideias arrojadas, atendendo, assim, as carências existentes.
No entanto, Cidinha e seus sócios estavam cientes das expectativas e exigências do mercado e das limitações nanceiras. “Fomos montando a nossa empresa aos poucos e sempre de acordo com os projetos e as necessidades dos clientes, até chegarmos ao que somos hoje”, explica.
Cidinha con rmou, em primeira mão, o lançamento, pela GP, de uma nova embalagem para dosagem à res, o Stand Up Pouch, para a qual a empresa fornece o laminado, impressão, formatação e envase de maneira sequencial e garantida para quantidades menores das oferecidas no mercado.
A GP atualmente tem uma área fabril de 10.000 m² e um total de 26 equipamentos de envase. “E isso nos dá uma capacidade de 70 milhões de unidades/mês de sachês na área de cosméticos, 30 milhões de unidades/ mês na área de alimentos, fora outros segmentos com capacidades menores”, revela.
A empresa possui atualmente clientes de grande porte que realizam auditorias periódicas e exigem conceitos de qualidade baseados nas legislações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Boas Práticas de Fabricação (BPF’s). “Atendendo a esses conceitos e padrões também atendemos clientes de médio e pequeno porte”, complementa Cidinha.
Cidinha con rmou, em primeira mão, o lançamento, laminado, impressão, formatação e envase de maneira maior foi o da Covid-19. “Não tenho dúvidas sobre isso.
Ao longo de seus 27 anos de existência, a GP enfrentou muitos desa os e com eles houve muito aprendizado. O maior foi o da Covid-19. “Não tenho dúvidas sobre isso. Mesmo assim, optamos por não reduzir nossa equipe de colaboradores e, com muita fé e esperança em dias melhores, enfrentamos as di culdades investindo no ser humano, nos treinamentos e, por m, na competência dos nossos funcionários, a m de estarmos preparados para a retomada do crescimento e mantendo o atendimento pontual aos nossos clientes”, comenta a empresária.
Sachê é uma embalagem estratégica para alavancar vendas e marketing.
Seu pequeno volume e sua praticidade de armazenamento favorecem o consumidor que sempre tem um sachê em mãos.
Além dessas vantagens, a embalagem em sachê proporciona experiências em conhecer novos produtos por meio de amostras grátis.
Aseu planador, hobby que tem desde os 17 anos. O recorde de voo à vela do Aeroclube de Jundiaí (SP) é dele – 3.786 metros. Vendo o mundo de cima, sempre consegue energia extra para tocar o dia a dia na Aercamp, que faz parte da Indústria de Aerossol, setor no qual é protagonista no Brasil. Antal é o pro ssional na ativa há mais tempo na América Latina e Brasil, atuando desde 1958, quando teve acesso a este sistema com o conhecimento no desenvolvimento e construção de máquinas de envase na empresa suíça Aeratom A.G.
No início do século XX, os Almásy eram da aristocracia húngara. Antal nasceu em Budapeste em 26 de dezembro de 1930, e seus ideais republicanos geravam con itos internos de família. Aos 25 anos, Antal participou ativamente na revolução de 1956, quando a Hungria queria a independência da URSS.
De fato, conseguiram tomar o poder, mas a liberdade durou apenas uma semana. Na retomada pela URSS, 200 mil húngaros fugiram do país. “Guardei o documento de inscrição nº 28 no Partido da Juventude Revolucionária, dentro da sola da bota, me despedi de meus pais, subi na bicicleta e fugi em direção a Áustria, onde morava meu tio-avô. Se casse, seria enforcado como traidor”, recorda.
Ele percorreu mais de 200 quilômetros, sem parar dia e noite, na fuga até a Áustria, onde se apresentou para cadastro de refugiados. Seguindo o conselho do tio-avô, rumou para a Alemanha.
Um fato pitoresco aconteceu no Natal de 1957. “Saindo da Missa de Galo me deparei com um senhor idoso, sem as pernas devido à guerra, vestido com casaco militar, pedindo esmola. Mexendo no meu bolso encontrei a última moeda que me restava, era de 0,50 rappens e, mesmo envergonhado por ter apenas este valor, a doei para o senhor”, recorda. Coincidência ou não, desde então, ele nunca mais teve problema de dinheiro. Aprendeu o idioma alemão e logo viu uma oportunidade e mudou-se para a Suíça. Lá, se formou engenheiro Mecânico. E por destino, conseguiu um emprego como assistente técnico no desenvolvimento e fabricação de máquinas para aerossóis. “Foi em 1958, aprendi tudo sobre o sistema Aerossol com o Dr. Honisch”, destaca.
Vendo as revistas com as fotos das praias brasileiras, o Rio de Janeiro estava na moda, Antal sonhava em um dia morar no Brasil. A oportunidade surgiu e ele não pensou duas vezes. Aceitou ser o diretor técnico da Impacta, empresa suíça de bisnagas de alumínio para aerossóis. “Meu sonho era morar no Brasil”, revela.
Antal chegou aqui sem falar uma palavra em português. “Na época, ele começou organizar o setor, padronizou o bocal das embalagens dos aerossóis, desenvolveu a
primeira lata monobloco de alumínio brasileira, foi organizando tudo e botou ordem no setor junto com a ABNT. Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes (ABAS) em 1963”, conta seu lho, Attila Almásy, hoje diretor Comercial da Aercamp, empresa da família, fundada em 4 de julho de 1968.
Sua irmã Csilla é a presidente do Conselho, onde a mãe deles, Ida (foto acima), assim como Antal, é conselheira. As duas foram destaque da edição 2021 deste guia. A Aercamp é como se fosse o primogênito de Antal e Ida, que estão casados há quase 59 anos. Um caso raro de almas gêmeas. “Hoje acompanhamos as decisões da empresa e damos segurança a nossos lhos, que nos sucederam na gestão”, explica Antal.
Mais de 30 anos depois de ter chegado ao Brasil, Antal mostrou a um historiador o documento da Hungria que conseguiu salvar na bota. “Ele fotografou e mandou para Budapeste. Até então não havia nenhum documento que comprovasse esse capítulo da história, e meu pai foi considerado herói de guerra reconhecido pelo governo húngaro, recebendo um diploma assinado pelo presidente”, relata Attila.
Nesse novo momento, pós pandemia da Covid-19, que ceifou precocemente a vida de Antal György Almásy, que presidia a ABAS e inovou com o álcool 70% em aerossol, Attila, seu irmão, continua na entidade. “O sonho do meu irmão era ser o presidente da ABAS, após décadas como vice, en m trabalhamos muito para isso acontecer, e conseguimos. Hoje seguimos o rumo que ele traçou e seguimos fortes dentro da ABAS”, observa Attila, que está focado na modernização da gestão da entidade, com investimento em compliance. Em junho de 2022, Attila coordenou o 2º Fórum de Aerossóis da FCE Cosmetique, maior feira de negócios da indústria Cosmética e Farmacêuticas da América Latina.
Há quatro gerações, a família Ferraz vem liderando a construção da Coferly, a maior empresa de terceirização de coloração e descoloração capilar da América Latina. Atuam no segmento de coloração há mais de 85 anos, 25 deles na terceirização. Hoje, a marca é considerada um “selo de qualidade” no segmento, atende no Brasil inteiro e tem seus produtos distribuídos por mercados de todo o mundo.
Ao longo dessa jornada, a Coferly foi capaz de superar desa os, mudanças de mercado e tecnológicas, crises econômicas nacionais e internacionais, incorporando em seu DNA a invisível capacidade de se adaptar, assim como de entender e atender às demandas de seus clientes e do mercado. Esta competência a credencia a continuar atenta a todas estas mudanças e continuar a crescer.
“Nosso modelo de negócio é diferente das outras terceiras, em função da oferta de tecnologia própria e desenvolvimento de fórmulas personalizadas para a necessidade do cliente. Criamos um modelo de negócios que possibilita atender também às pequenas e médias empresas, para que elas tenham ao seu alcance, lotes pequenos, com preços competitivos. Dessa forma contribuímos, nesses 25 anos, com centenas de marcas brasileiras a entrarem no mercado e competir com produtos pro ssionais para a venda direta aos salões de cabeleireiros e para o consumidor nal”, explica Bruno Ferraz, diretor geral da
Coferly. Ele lidera a empresa desde a sucessão, em 2016, feita pelos sócios Moacyr Ferraz Filho, Mauro Ferraz e Márcio Ferraz, integrantes da terceira geração, que assumiram cadeiras no Conselho de Administração junto a conselheiros independentes.
Segundo dados da pesquisa Euromonitor 2021 da categoria Haircare e Coloração Brasil, após o baque da pandemia, a tendência é que o setor volte até 2024 ao mesmo patamar de vendas de 2015. Para isso, a Coferly vem ampliando o leque de produtos e serviços, objetivando apoiar o setor de forma mais ativa. “Pretendemos nos tornar uma grande plataforma de negócios, contribuindo com o desempenho das marcas em outros canais de vendas ou, até mesmo, em outras categorias de cabelo, para que eles foquem nas vendas, distribuição e comunicação, enquanto nós atuamos em tudo o que está por trás disso, assumindo mais serviços e gerando maior valor agregado”, a rma Bruno.
Com a pandemia, algumas tendências mundiais, como a do bem-estar e da sustentabilidade, foram aceleradas. “Agora vivemos um momento de demanda ascendente por produtos veganos, orgânicos, menos alergênicos e que não sejam testados em animais. A Coferly, com seu olhar atento ao mercado global, tem incorpora-
do em seus lançamentos todas essas novidades”, observa Bruno. Assim como a linha vegana, a Coferly oferece fórmulas com menos componente alergênicos, sem PPD, produtos mais fáceis de aplicar, e que não daniquem o cabelo. “O consumidor busca por produtos que tragam maior saúde ao cabelo”, acrescenta. No quesito preservação do meio ambiente, a Coferly dedica-se à processos de trabalho que reduzam drasticamente os resíduos, gerando o menor impacto possível.
“ Em 1997, com a ativa participação da terceira geração, já como principais executivos da companhia, a Coferly avança para explorar outros negócios e abrir novas fontes de receita ”, lembra. Novas marcas e novas linhas de produtos passaram a incorporar o portfólio da empresa que, de maneira inovadora, lançou uma linha de tratamento para os cabelos crespos e cacheados, na principal feira do setor cosmético. A linha foi adquirida por uma empresa americana, que exigiu que a Coferly deixasse de
competir nesse nicho. A empresa começa, então, a explorar o mercado em busca de novas oportunidades de negócios e inovação.
“ Contratamos uma consultoria sênior em razão de sua experiência de muitos anos no mercado de coloração capilar na América do Sul, apoiando empresas na transferência de tecnologias para o desenvolvimento de fórmulas e produção de coloração oxidativa em creme, pó descolorante e oxidante ”, criando assim um novo nicho de mercado, ofertando ao setor de cosmético brasileiro a possibilidade das empresas terceirizarem o desenvolvimento de coloração e descoloração capilar nas suas marcas próprias. Em 1998, a nova unidade de negócio de terceirização começa a se desenvolver, primeiro com marcas pro ssionais, e mais adiante, também atendendo a marcas que atuam no canal de varejo especializado. A Coferly logo se destaca, ganha reputação e assume como a líder de terceirização de coloração e descoloração capilar no país.
1998 Novo modelo de negócio: terceirização da coloração 2008 Centro Fabril e mudança de sede: Cotia, 6.500m2
(SP)
2016 Sucessão: 4ª geração e abertura da Filial logística (7.500m2) 2018 Vencem o prêmio Fornecedor Quali cado da ABIHPEC (categoria terceirização)
2019
Bicampeão dos prêmios Fornecedor Quali cado da ABIHPEC e Destaque do Ano 2020 - Recorde de vendas mensais; tricampeão do prêmio Fornecedor Quali cado da ABIHPEC e bicampeão do Destaque do Ano - Inauguração de lial logística (6 mil m2)
2021 Maior receita de vendas da história da marca -
Líder em cores no setor da Cosmética, a SupreColor passou por uma reestruturação e investiu forte em tecnologia de ponta em todos os setores da empresa, assim como em iniciativas de ESG. Tudo para acelerar em 2023 para uma nova era de cores, que está por vir.
“Nosso Departamento de Marketing 4.0 está sempre de olho no futuro, pesquisando o que é necessário para auxiliar os clientes a estarem na linha de frente. Estamos sempre inovando nossos catálogos em Cores e Efeitos, nos mantendo alinhados com as novas tendências”, afirma Eduardo Felix, 27 anos, CEO da SupreColor.
Fundada com o auxílio do Sr. Luiz Carlos Felix, diretor químico com mais de 30 anos de experiência no ramo plástico, a SupreColor vem atendendo com a qualidade que o mercado exige. Nasceu com 900 m² e uma capacidade produtiva de 10 t/mês. Hoje a empresa tem uma área fabril de 3 mil m², com capacidade produtiva de 120 t/mês. Com o pai, desde os 16 anos, Eduardo participou ativamente de todos os processos.
Em 2021, quando a companhia passou pelo processo de sucessão, Eduardo assumiu a administração e se tornou sócio majoritário, em plena pandemia do coronavírus. Focou na expansão da marca, na quali-
dade dos produtos e serviços fornecidos, assim como na responsabilidade da empresa com relação à sustentabilidade do planeta. Para isso, trabalha com diferentes estratégias no intuito de oferecer produtos sustentáveis ao mercado através da Linha SupreEco, que tem como seus principais pilares a sustentabilidade, economia circular, aliados a inovação e modernidade. Vale ressaltar que além da linha SupreEco, que hoje é constituída pelo Projeto GreenColor, SuprePCR e o SupreGreen, a SupreColor tem como seu carro chefe os projetos da Linha SupreEspecialidades, os quais são masterbatches coloridos, formulados com pigmentos de alta performance, com ou sem aditivos.
É através de iniciativas como essas que Eduardo tem como meta firmar como legado uma empresa Sólida, Inovadora, Sustentável e que não somente atenda às exigências do mercado do plástico, mas que ande lado a lado em parceria com seus clientes apresentando soluções.
A equipe técnica é constituída por engenheiros químicos que unem a formação acadêmica à experiência no setor. “O intuito da SupreColor é fazer a diferença por intermédio do fornecimento de seus produtos com soluções positivas através de uma gestão e ciente. A SupreColor está sempre um passo à frente e de olho no futuro”, finaliza o CEO.
Baseado em pesquisas cientí cas, a empresa Botânica do Brasil desenvolve fórmula com ingredientes naturais com alta performance tecnológica em produtos de cuidados pessoais. O foco é apresentar ao consumidor a perfeita combinação de ativos naturais com tecnologia para melhores resultados através de dermocosméticos. A linha Elixir da Amazônia, por exemplo, possui hidratantes e skin care com óleo de pracaxi - seis vezes mais potente do que o amendoim - inclusive para gestantes e para tratamento de Melasma.
“Somos uma empresa engajada a causas ambientais e defendemos o respeito aos animais, à natureza e ao ser humano. Buscamos respeitar a natureza e, através dela, buscar recursos para a evolução humana com respeito e seriedade, protegendo-a”, explica Guilherme Corrale Ferreira, CEO da Botânica do Brasil. Ele acrescenta que o propósito da Botânica Brasil vai além de apenas produtos, acreditam na natureza e na diversidade de peles e etnias brasileiras para as quais trabalham intensamente para proporcionar os melhores cuidados.
ODr. Sergio Prancvitch, CEO da KVTRD Institute & D’Poan - Instituto privado pioneiro em pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas de ativos naturais no Brasil –, tem uma grande novidade. Ele confirmou, com exclusividade ao Guia Monumental Cosmética, o desenvolvimento de novas moléculas naturais que favorecem o equilíbrio da pele, aliviando impactos produzidos pela ação do sol, da poluição ou o sedentarismo e que podem até desacelerar o envelhecimento.
“Trata-se de um processo denominado regulação. Elas (as moléculas) atuam diretamente neste fenômeno epigenético, favorecendo o equilíbrio. Evitam o excesso de radicais livres e produzem a melhoria nutricional celular capaz de inibir even -
tuais impactos do meio – poluição, irradiação solar, como também sedentarismo e os impactos invisíveis do estresse. Essas são as nossas inovações dentro da área aplicada a uma cosmética que visa não apenas a beleza, a estética, mas o estado saudável contínuo das pessoas.”, con rma Prancvitch.
Tudo isso está relacionado ao combate ao envelhecimento acelerado, partindo das pesquisas de epigenética e de nutrigenômica. “A epigenética considera a possibilidade de o meio acelerar o envelhecimento, por exemplo, de parte de um tecido epitelial, das células, do corpo, ele pode ativar um gene que está adormecido ou, ao contrário, pode silenciar”, explica o executivo que também é bioquímico e farmacêutico. “As nossas inovações envolvem exatamente este ponto: são moléculas
naturais capazes de atuar diretamente neste fenômeno epigenético”, completa.
Ele destaca que a KVTRD é um laboratório de inteligência na área de inovação de pesquisas de moléculas naturais, aplicadas para diferentes categorias de produtos cosméticos. “Isso é maravilhoso, porque nós temos um banco de descobertas muito grande. Tivemos a oportunidade de rever essas descobertas e as aplicar. Dentre elas, na área de neuro cosmética, de uma cosmética capaz de atuar em sensores, que possibilita sensações agradáveis. Este é um de nossos focos mais interessantes”, explica o pesquisador.
O período de pandemia foi (e continua a ser) um tempo de superação. Um tempo de desa os. “Mas a vida é um grande desa o. E nós estamos amadurecendo para esses desa os cada vez mais, a cada momento, em cada fase da vida ou em cada acontecimento do mercado”, avalia o CEO. Um dos pontos principais foi o de entender o uxo dos fornecedores nesse tempo e a in uência disso na performance do próprio instituto. “Reforçar as bases foi um dos grandes desa os para esse período de pandemia. Mesmo que isso signi casse silenciar algumas áreas e ativar outras. Essa habilidade de adaptação é essencial nesse momento desa ador”, pondera Prancvitch.
Ele considera que num país como o Brasil, com muita limitação para a área de pesquisa, a pan -
demia trouxe um aperto ainda maior. E aí é que se é instigado a aprender. “Nós passamos a desenvolver nossos produtos, a fazer pesquisas de outras maneiras. Sustentar os avanços, mas também aguardar o momento certo para pesquisar novos produtos, novos ingredientes”, completa.
O pesquisador contou que a procura por pesquisa praticamente parou em razão da pandemia do coronavírus. “Quem vai procurar pesquisa em um momento em que o foco em todos os lugares é outro?”, indaga ao refletir sobre o assunto. E completa. “A nossa atividade, dentro da área da cosmética, envolve uma consciência em relação à saúde. E a saúde ficou em evidência nesse período, seja a saúde física, seja a saúde mental. Esses aspectos foram muito trabalhados pela KVTRD, para trazer a conscientização da importância da sustentação de uma ciência, de uma pesquisa, por exemplo, com neurocosméticos que temos e aplicamos muito”, acrescenta.
Ele reitera que a pandemia foi um fator de inibição para se lançar novos produtos. “Aí, muda-se o foco adaptando-se às condições do momento. E aí está um ponto-chave: porque ao mesmo tempo que se pensa na limitação, precisamos entender e observar o copo meio cheio, como oportunidade de colocar mais água ali. Esse foi o nosso foco. Baseado na observação da dor, perguntar o que o mercado está necessitando? O que o cliente está pedindo? Isso foi altamente positivo para nós, para a continuidade de todos os nossos processos, e mesmo das pesquisas que diminuíram num percentual gigantesco”, conclui.
Com a retomada das atividades presenciais em 2022, após o arrefecimento da pandemia de Covid-19, o consumidor brasileiro recomeçou a usar marcas Premium de cremes de barba, maquiagens, protetores solares, bronzeadores, perfumes e colônias. Produtos esses da cesta de Higiene e Beleza, que tinham perdido mercado em 2020 e 2021. A avaliação é de Tathiane Frezarin, diretora de Contas da Kantar, empresa líder mundial em dados, insights e consultoria. “O consumidor priorizou essas marcas Premium, porque cou tanto tempo sem usar, por causa da pandemia, que acabou dando valor agora para os produtos mais so sticados”, explica Tathiane. Ela acrescenta que Premium não são produtos de luxo, mas produtos com qualidade acima da média. Produtos esses disponíveis em vários canais, inclusive os de venda direta. Apesar dessa tendência, 2022 é um ano de in ação em alta (veja grá co 1) e queda na renda do brasileiro, que acabam marcando a experiência de compra. Segundo o Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatís-
tica (IBGE), o rendimento mensal médio do brasileiro caiu de R$ 2.386 em 2020 para R$ 2.265 em 2021, uma queda de 5,1% - a maior da série histórica e o valor mais baixo desde o início da pesquisa. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que os rendimentos habituais reais médios dos brasileiros caíram 8,7% no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, registrando valor de R$ 2.548. E, embora o índice cheio do desemprego tenha recuado para 9,8% no trimestre encerrado em maio, o número de pessoas sem emprego é de 10,6 milhões, segundo o IBGE.
Pesquisa da Kantar no primeiro trimestre de 2022 mostra que 33% dos lares brasileiros discordam de que a pandemia está próxima do m (veja grá co 2) e que, para 62%, ela continuará afetando negativamente a vida nanceira. Outros 57% acreditam que as mudanças provocadas pela pandemia continuarão mesmo após o seu m.
A alta nos preços e a queda no rendimento médio zeram com que o consumidor brasileiro reduzisse a visita aos cabeleireiros, preferindo colorir os cabelos em casa. Pesquisa da Kantar aponta alta dessa tendência com o aumento da procura por colorações para cabelo. “São tendências importantes para a retomada das pessoas ao dia a dia”, destaca Tathiane.
“Em maquiagem e coloração, identi camos a tendência de ‘faça você mesmo’. E a tendência de ter um look natural (sem usar coloração) não signi ca se maquiar menos. E a tendência de assumir o grisalho anda em paralelo com o crescimento dentro de coloração, com pessoas voltando a sair de casa, que também procuram esse tipo de produto.”
Tathiane lembra que houve também o auxílio emergencial em 2020, cujo volume de recursos foi reduzido em 2021 e 2022, o que re ete também na busca de produtos mais baratos. A principal característica do consumidor no segmento de Higiene e Beleza no primeiro ano de pandemia era o foco exclusivo em produtos de limpeza pesada para a casa e de cuidados com a saúde, como álcool em gel e sabonete líquido.
“Com a exibilização, o consumidor deu uma relaxada nesses itens”, diz a pesquisadora.
Com a volta das atividades presenciais, houve retomada do consumo de sabão em pó, sabão líquido, sabão em pedra e detergente líquido para uso nas lavanderias das casas e nas cozinhas, indicando que as pessoas lavam mais roupa hoje que à época do lockdown, pois estão saindo mais, embora priorizando a alimentação dentro do domicílio. O xampu, cujo consumo cou estável em quase toda a pandemia, voltou agora também a crescer.
“A in ação alta e o desemprego re etem em todas as classes, com uma migração para marcas mais econômicas. O consumidor está ávido para sair de casa, mas está com o bolso apertado. Isso nós notamos no consumo de papel higiênico e creme dental. As pessoas estão priorizando marcas de médio e baixo preços nesses itens”, observa a pesquisadora.
Esse movimento, no entanto, não causa queda na cesta de produtos de higiene e beleza, porque acaba havendo uma compensação entre a busca do consumidor por produtos baratos nesses itens verso a busca por produtos Premium em outros itens, em decorrência do aumento da socialização.
Tathiane ressalta que a grande tendência é a omnicanalidade no varejo. Ou seja, oferecer uma experiência de compra que passa por lojas físicas e canais digitais, como vendas por meio do site, WhatsApp e aplicativos. O e-commerce tem mais de 20% de penetração no Brasil e 20% dos lares utilizam esse canal para a compra de produtos de higiene e limpeza.
Dentro do e-commerce, a Kantar lembra que só as vendas por WhatsApp chegaram a representar 50% dos negócios na pandemia. Isso representa as vendas de produtos de lojas da vizinhança, com o pagamento por meio de PIX, o que democratizou o acesso da população ao e-commerce, antes restrito às classes A e B, que possuem mais acesso a cartão de crédito e conectividade na internet.
“O WhatsApp foi super importante. Mas depois da abertura do varejo, das lojas de vizinhança, essa prática começou a cair. O e-commerce hoje é um canal que continua crescendo em penetração, continua atraindo consumidores, di cilmente vai ter queda. O que está desacelerando é o movimento de volume e valor. É um canal com cada vez mais gente comprando, mas em volume menor, porque as pessoas voltaram a fazer varejo de vizinhança. As pessoas não fazem mais aquela compra do mês, não tem compras concentradas nos primeiros 10 dias do mês. É uma tendência forte que veio com a pandemia e os preços altos. Não tem mais valor alto para despender no abastecimento e o consumidor busca reposição e varejo de vizinhança.”
Há também crescimento nas vendas online de atacarejos, embora o movimento ainda seja muito menor do que o das lojas físicas desse segmento. “Houve crescimento do comércio de vizinhança e do atacarejo. Se analisarmos março de 2022 contra março de 2021, o atacarejo subiu 16%, enquanto o e-commerce, 5%. Mas se pegarmos um ano antes, março de 2021 contra março de 2020, o e-commerce tinha dado um salto de 70% contra alta de 24% no atacarejo”, compara a pesquisadora.
Fundada há 10 anos, a Pharmilab é especialista em lançar e trabalhar na Europa marcas de beleza da América Latina, Ásia, América do Norte e Oriente Médio. Entre as mais de 100 marcas brasileiras com as quais trabalha estão O Boticário, Embelleze, Impala, SalonLine e Feito Brasil.
A Pharmilab tem sede em Coimbra, Portugal e foi fundada por Luís Figueiredo, gestor, e Daniel Ribeiro, químico. Primeiro iniciaram o serviço especí co de regulamentação e seis anos após, abriram os laboratórios próprios e foram ampliando o leque. “Ajudamos as marcas a crescer no mercado europeu e no Reino Unido.”, explica Luís.
Para garantir o uxo dinâmico dessa jornada, há cinco divisões: Inteligência de Mercado, Regulatórios e Testes, Ativação de Vendas, Operação Logística e Canais de Vendas. Depois de uma imersão na marca, a Pharmilab mapeia onde a marca terá mais oportunidades no mercado e como deverá ser o processo.“Cobrimos 100% a parte regulatória e os testes necessários. Fazemos o registro da marca, regis-
tro do produto, camos como responsáveis técnicos em toda a Europa. E nessa parte, abrimos para insumo também”, acrescenta.
O terceiro passo é conectar a marca aos mercados; e o quarto, a logística. “As marcas enviam o estoque em consignação para a Europa, dando agilidade às negociações”, destaca Luís. E para a quinta divisão – canais de venda – criaram a Cosmetikke (www.cosmetikke. com). O marketplace é a ferramenta principal, com iniciativas à volta: criar laços com os pro ssionais de beleza, lojas de experimentação física UX Stores (será aberta em 2023); e plataforma de lives.
Enquanto a marca ainda não tiver empresa aberta na Europa, oferecem soluções para faturamento, para evitar custos numa fase inicial. Para o estoque, as marcas poderão utilizar os galpões da Pharmilab, 1.200 posições pallet em Portugal.
Mais de 20 países
Mais de 300 clientes
Mais de 4 mil produtos
2012 Fundação como serviço regulatório para vários setores 2014 Focaram no setor da Cosmética
2018 Abriram os laboratórios próprios 2022 Criação do Cosmetikke
Aos 49 anos, o administrador de empresas, Murilo Reggiani, tem uma carreira de sucesso no setor de beleza. Sócio fundador da Vult Cosmética em 2004, assistiu a ascensão da marca até 2018, quando ela acabou sendo adquirida pelo Grupo Boticário. Hoje ele ainda cumpre acordo de não competição rmado com a venda da companhia, mas se organiza para voltar a atuar “muito em breve”, sem desrespeitar o que apalavrou e rmou em contrato. “Existem diversas possibilidades e estou em busca das melhores”, adianta Reggiani ao Guia Monumental da Cosmética.
Dono de uma invejável trajetória no setor, Reggiani iniciou sua carreira como distribuidor de maquiagem em uma empresa em que se tornou executivo, mas demitiu-se por divergências de valores e acabou, com a amiga de infância Daniela Cruz, fundando a Vult. “O maior desa o encontrado foi o de viabilizar a ideia de democratizar a beleza por meio da maquiagem, com produtos que oferecessem a melhor relação custo/benefícios/qualidade e apresentação”, revela o empresário, atualmente com investimentos e atividades em outras áreas “para não car parado”.
Reggiani avalia ter atingido de forma tão legítima seus objetivos que acabou formando o que chama de
“Família Vult”. “É como me re ro a todos que me ajudaram a construir a empresa e a atingir os patamares de liderança absoluta que alcancei. Isso foi contagiante”, recorda, trazendo a lembrança da con ança mútua com os colaboradores, distribuidores, varejistas e representantes, que resultou sempre em parcerias saudáveis, verdadeiras e duradouras, segundo ele. “Na maioria das vezes, transformadas em grandes amizades”, conta.
O empresário considera o crescimento acelerado e sustentável da “Borboleta Vult” resultado dos três valores escolhidos para a missão de democratizar a beleza: Integridade, Ética e Lealdade. “Mas nós acrescentamos um quarto valor, Carinho. Sim, carinho pelas pessoas e pelas relações. Isso é mágico, porque gera admiração e reciprocidade, vai muito além do respeito hierárquico, porque inspira”, acrescenta.
Ele, por m, confessa que ama, mais até do que o próprio setor de beleza, estar próximo de todos os amigos que conquistou nessa jornada de 26 anos de atuação. “A ideia de car longe deles é o que mais me dói. Por isso, como já disse, estou me organizando para voltar a atuar muito em breve”, reitera, recordando que o retorno respeitará as regras de seu contrato de não concorrência.
Quando o navio Arizona Maru veio do Japão trazendo imigrantes ao Brasil, trouxe junto milhares de sonhos. Era 1934, e entre os passageiros desembarcou a família Kamachi. Quase nove décadas depois, esta mesma família destaca-se no varejo da beleza com a marca Soneda. Segundo dados da Nielsen, no Estado de São Paulo, a Soneda detém 30% do market share de perfumarias auditadas e 11% em todo o território nacional. O próximo passo é tornar-se a âncora dos shoppings de Beleza.
Tudo isso é fruto de uma gestão familiar sólida e inovadora, com um modelo de negócios disruptivo e um atendimento que preconiza a humanização.
Cada colaborador é encarado como um líder educador. O aprendizado é contínuo e de mão dupla. “Acreditamos que o segredo para o êxito do comércio está nas pessoas e no cuidado que temos com elas. Buscamos fortalecer a cultura da empresa, por isso construímos nossa carta de valores com 800 pessoas, entre colaboradores e fornecedores. E esta é a carta que nos guia no dia a dia”, a rma Minoru Kamachi, CEO da Soneda. Um dos pilares da carta é a Fé. E, independentemente da religião de cada um, todos os dias antes do início das atividades, os colaboradores se reúnem para fazer uma oração em um momento de gratidão.
A rede que está revolucionando o segmento no Brasil
Quando o navio Arizona Maru veio do Japão trazendo imigrantes ao Brasil, trouxe junto milhares de sonhos. Era 1934, e entre os passageiros desembarcou a família Kamachi. Quase nove décadas depois, esta mesma família destaca-se no varejo da beleza com a marca Soneda. Segundo dados da Nielsen, no Estado de São Paulo, a Soneda detém 30% do market share de perfumarias auditadas e 11% em todo o território nacional. O próximo passo é tornar-se a âncora dos shoppings de Beleza.
Tudo isso é fruto de uma gestão familiar sólida e inovadora, com um modelo de negócios disruptivo e um atendimento que preconiza a humanização. Cada colaborador é encarado como um líder educador. O aprendizado é contínuo e de mão dupla.
“Acreditamos que o segredo para o êxito do comércio está nas pessoas e no cuidado que temos com elas. Buscamos fortalecer a cultura da empresa, por isso construímos nossa carta de valores com 800 pessoas, entre colaboradores e fornecedores. E esta é a carta que nos guia no dia a dia”, a rma Minoru Kamachi, CEO da Soneda. Um dos pilares da carta é a Fé. E, independentemente da religião de cada um, todos os dias antes do início das atividades, os colaboradores se reúnem para fazer uma oração em um momento de gratidão.
A Soneda surgiu em 2018, pelas mãos da família Kamachi. Irmãos, primos e sobrinhos da segunda e terceira gerações de imigrantes japoneses que desembarcaram no Brasil à bordo do Arizona Maru em 1934. Juntos administravam 16 lojas da Sumirê até o princípio de 2018, quando em março assumiram o
controle da Perfumaria 2000, rede com dez unidades. Assim chegaram a 26 lojas com uma grande mudança de gestão e em uma essência de transformações corporativas. Hoje, já são 35 unidades espalhadas por 15 cidades paulistas: São Paulo, Atibaia, Amparo, Rio Claro, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha, Santos e Guarujá.
O termo Soneda designa a região japonesa de onde vieram os Kamachi. Local esse que Minoru fez questão de conhecer, e onde se deu conta do seu legado: unir a família no Brasil. Soneda também signi ca “plantação de arroz com raízes profundas”. E no logotipo da marca, há uma referência ao brasão dos antepassados.
Como diz Minoru, antes de empresa, a Soneda é uma família. “Tivemos que sair da caixinha para aprender e tem sido uma jornada muito rica”, conta. “Onde vamos chegar não importa, porque a jornada é tão importante quanto o destino. O fato de estarmos em família nessa construção, só torna esta jornada ainda mais importante. Queremos honrar o legado deixado por nossos antepassados”, acrescenta Minoru.
No total, a Soneda tem mais de 800 funcionários diretos e mantém, desde junho de 2020, um canal de e-commerce com 11 mil SKUs, que já representa 3% das vendas. Mensalmente, a rede atende por volta de 600 mil clientes e mantém um mix total de produtos em torno de 20 mil SKUs. A meta é transformar a marca em uma referência e ser o destino perfeito
quando o assunto for beleza com o melhor atendimento do Brasil.
Minoru, que visita a cada dia uma das lojas, sempre foi um empreendedor visionário no varejo. Já esteve nove vezes na NRF Retail, nos Estados Unidos, e Euroshop, na Alemanha, duas das maiores feiras do varejo mundial, em busca de oportunidades e inteirar-se sobre as novas tendências. Buscando a evolução, foi também participar do curso de atendimento da Disney. Em uma dessas viagens para a NRF, conheceu Júlio Takano, de quem ouviu o projeto de transformação da Riachuelo.
Takano é o CEO da Kawahara & Takano Retailing, que há três décadas trabalha com arquitetura de negócios para criar, reposicionar e expandir marcas do ecossistema de varejo na América Latina, Europa e Oriente Médio. Minoru o convidou para entrar no Conselho de Administração da Soneda, ao lado de Edgar Viana e Ronaldo Souza, além de cinco membros da família Kamachi.
“
Precisávamos fazer essa governança corporativa e trouxemos os melhores modelos para diminuir qualquer tipo de con ito na família. Esse olhar externo traz um frescor para a gestão da empresa”, diz Minoru.
Para Júlio, as mudanças foram extremamente necessárias e ocorreram em tempo recorde. “ A reestruturação da Soneda ocorreu em oito meses, quando habitualmente é um modelo que a maioria dos negócios levaria dez anos para fazer. O que foi fundamental nesse processo foi a união da família em torno do negócio ”, a rma.
A Soneda cresceu, apostou em novos modelos de gestão, em novos conceitos. E a cereja do bolo foi a inauguração da loja da Rua Augusta, a Soneda Experience, totalmente focada na experiência do consumidor. “O mercado percebe que a Soneda está preparada e a inauguração da loja da Rua Augusta cristalizou isso”, argumenta Júlio.
A inauguração foi no dia 3 junho de 2021, na Rua Augusta, 1.670, quase esquina com a Avenida Paulista. “Saímos de um modelo de rua, chegamos aos shoppings e queríamos entregar um espaço com o conceito de ecossistema da Soneda, onde as marcas têm protagonismo”, a rma Minoru sobre a loja da Rua Augusta.
A Soneda Experience tem área de experimentações, já executada com sucesso em outras unidades. “ Essas experiências são um grande diferencial
em nossas lojas. Pensamos em um ambiente para toda a família e para todos os gêneros, pois a Avenida Paulista reúne uma pluralidade de pessoas ”, destaca Minoru. Na loja da Augusta, é possível encontrar um ecossistema de 11 marcas (P&G, Unilever, Coty, Wella, L’Oréal, Truss, Johnson, Maestral, MultB, Nivea e Eico) logo na entrada, que promovem experiências imersivas em três etapas: cuidado, preparo e transformação.
A ideia foi criar um espaço aprazível, acolhedor e inovador, que oferecesse momentos de experiências únicas às clientes. A megaloja tem uma área de 600 m², com 12 mil SKUs e 50 funcionários. Uma das boas ideias disponibilizada na loja da Augusta são as cores das cestas de compra, que de nem se a cliente quer ou não ajuda da consultora. A roxa aponta que ela necessita de auxílio. A preta, por sua vez, é destinada para aquela que prefere fazer suas compras sozinha. A arquitetura minimalista transmite a essência da beleza. Um gigantesco cubo de vidro com pilares recuados, que parece utuar no ar. Um símbolo icônico, que tem chamado a atenção dos paulistanos e turistas que passam por lá.
Outro diferencial é o Studio Soneda, onde as clientes que compram colorações podem aplicá-las gratuitamente com toda segurança e conveniência. No mes-
mo espaço há também serviços complementares de maquiagem e design de sobrancelhas. Outro destaque é a Soneda Drugstore, uma área em que são comercializados produtos da categoria de dermocosméticos e não farmacêuticos. E não acaba por aí. O Rooftof da loja, ainda não inaugurado, deverá funcionar como um espaço de desconexão da rotina. “Todos nós precisamos de 10 minutos de ‘férias’ por dia”, a rma o arquiteto. “A Soneda da Augusta não será simplesmente um oásis da beleza. Mas uma loja pensada para a vida dos nossos clientes, com ecossistemas em um processo simbiótico em que todos ganham”, avalia Minoru.
Antes da pandemia, o cenário era expandir em 2020. De acordo com a Pesquisa de Beleza e Cuidados Pessoais da Euromonitor, até 2020 o Brasil teria uma projeção de aumento acumulado que chegaria a 14,3%, uma média de 2,7% a cada ano.
Com a consultoria da KTV, a Soneda Perfumaria começou a promover mudanças estratégicas em sua gestão, em março de 2020. A primeira foi a criação de um CNPJ único (até então cada uma das lojas da rede tinha o seu próprio registro); promoveu uma reorganização societária, tributária e scal, mas ao mesmo tempo simpli cou as operações. “Foram três meses de estudo para chegarmos ao modelo adequado.
Em novembro, já tínhamos tudo pronto e operando como uma só Soneda”, lembra Minoru. “Antes tínhamos várias jangadas e agora estamos aprendendo a pilotar um navio”, brinca o CEO. E essa mudança aconteceu durante o incerto cenário da primeira onda da pandemia. Já em 2021, a marca se preparava para tornar-se o principal canal distribuidor da beleza no país.
Minoru lembra que o varejo brasileiro viveu, em menos de dois anos, duas pandemias da Covid-19. “A Soneda voltou-se para dentro, reinventando-se e se estruturando internamente, além de manter um ótimo relacionamento com todos os fornecedores. Perguntam-me, muitas vezes, se queremos ser a maior rede de perfumarias do Brasil. Queremos sempre, na verdade, sermos melhores do que ontem. E essa loja do porte da Augusta veio para mostrar o que a família aprendeu em todos esses anos de história”, observa Minoru.
O sinal de que a estratégia de atuar com as classes C+ e B daria certo veio antes, em 2019. “Quando começamos as operações do Shopping Maia em 2019, a loja era a última em faturamento. Hoje, já ocupa o ranking das dez que mais vendem na rede”, compara Minoru. Ele explica que preço nunca pode ser o diferencial. O diferencial é o cuidado com o cliente e o ambiente onde ele será atendido. Não há vendedores na Soneda, mas consultores, porque a equipe de atendimento não está ali à disposição somente para vender, mas dar dicas e uma completa curadoria sobre os produtos.
Desde que foi lançada, em setembro de 2018, a Soneda Perfumaria sempre atuou de maneira muito segura em todo o seu processo de crescimento. Até o início das operações em shopping, há três anos, foi muito bem planejado. “Procuramos começar esse trabalho em um shopping que não tivesse muito uxo. Queríamos um local onde pudéssemos aprender a operar uma loja de shopping”, comenta Minoru, relembrando a chegada da empresa ao Parque Shopping Maia, em Guarulhos, em dezembro de 2019.
Depois veio a parceria com outro braço forte do varejo. “A Casas Bahia tem capilaridade e estamos prontos para crescer nesse ecossistema de inovação do varejo. Ficamos lisonjeados com o convite e esperamos corresponder à altura das expectativas de uma parceira como a Casas Bahia”, diz Minoru.
Em 2020, Minoru recebeu um convite que colocou a rede como um dos principais protagonistas no mercado da beleza no Brasil. A companhia fora selecionada pela direção da Via para ser a loja de cosméticos na nova Casas Bahia Marginal Tietê, em São Paulo, um espaço de 9 mil metros quadrados. A Via selecionou grandes marcas para que juntas funcionem como um laboratório de inovação aberto, onde a companhia testará novas soluções para o varejo, que, se aprovadas pelo público, serão replicadas em outras lojas da rede.
Envoltas em paredes de vidro, reproduções de cozinha e sala equipadas com eletrodomésticos automatizados e dispositivos inteligentes estão abertas ao público para testes na Casas Bahia Marginal Tietê, que tem seus espaços demarcados sem divisórias ou vitrines. Há ainda a área de bicicletas e esteiras, instrumentos musicais, salas de cinema e de áudio para testes de poltronas, caixas acústicas e imagens de TV. Diariamente, das 10 às 20 horas, de domingo a domingo, são disponibilizados serviços agendados com manicure, cabeleireiros e maquiadores. Nesse local, a Soneda tem 270 m² onde oferece 11 mil SKUs em todas as frentes, de higiene à beleza, passando por
dermocosméticos, com ilhas de experimentações em parceria com a indústria da beleza. São 30 funcionários nesta unidade em três turnos de trabalho.
Em setembro de 2021, a Soneda deu início às atividades da parceria também com a Daiso Japan, maior rede de variedades do Japão desde 1972, no segundo andar de sua unidade no centro de Guarulhos, no modelo store in store (SIS). A Daiso Japan começou com suas parcerias no varejo nacional com o Hirota Supermercados, ainda em 2013, e ganhou amplitude com o GPA (Grupo Pão de Açúcar) em 2018.
Para Minoru Kamachi, diretor da Soneda Perfumaria, a operação com a Daiso Japan é uma grande conquista e o reconhecimento da credibilidade que a marca transmite ao mercado. “Fechar uma parceria com uma multinacional japonesa que atua em 28 países é muito grati cante. É o reconhecimento de um trabalho árduo e as pesquisas demonstram a nossa relevância nesse setor da beleza”, declara o executivo.
A parceria entre Soneda e Daiso já chegou, até o nal de junho, a onze lojas: Guarulhos, Vila Nova Cacho-
eirinha, Praça da Árvore, Vergueiro, Pinheiros (São Paulo), Mauá, Atibaia, Santo André, Santos, Guarujá e Rio Claro. Em cada uma delas há entre 2 mil a 3 mil SKUs, de todas as categorias, de papelaria, passando por utensílios domésticos e decoração à jardinagem.
No princípio das operações, em 2018, a família Kamachi estava congregada sob a mesma bandeira, mas cada um com um CNPJ distinto. Uma mesma marca que mantinha a individualidade na operação e na gestão das lojas de cada proprietário. A semente da mudança começou a ser plantada em 2016, quando Minoru reuniu seus irmãos e primos com o objetivo de entenderem como garantir um futuro melhor para a família.
“Não foi uma reunião sobre trabalho, mas sobre a família”, esclarece o empresário. Dessa conversa inicial, teve origem a carta de valores da família Kamachi. Entre diversos aspectos, incluía-se a con ança. Na prática, o primeiro passo foi abrir as senhas dos sistemas das unidades, que até então tinham gestão e condições comerciais distintas.
A Soneda nasceu grande, responsável pelas vendas de 4 mil frascos de xampus, 5 mil de colorações e 13 mil vidros de esmaltes todos os dias. Nessa primeira fase, a grande sacada da Soneda foi mudar o público-alvo, abrindo os olhos para as classes C+ e B, pela primeira vez. A estratégia foi investir na primeira unidade dentro de um shopping center. A
“PRECISÁVAMOS FAZER ESSA GOVERNANÇA CORPORATIVA E TROUXEMOS OS MELHORES MODELOS PARA DIMINUIR QUALQUER TIPO DE CONFLITO NA FAMÍLIA. ESSE OLHAR EXTERNO TRAZ UM FRESCOR PARA A GESTÃO DA EMPRESA”.
unidade no Parque Shopping Maia, em Guarulhos, contou com o projeto da KT Retailing. Até então, a Soneda era focada na classe C, que representa hoje 70% da clientela.
Segundo dados da Nielsen, no Estado de São Paulo, a empresa tem 30% do market share do setor de perfumaria e 11% em todo o território nacional. Se observadas as vendas por categorias, a Soneda é ainda mais destacada. Em tintura para cabelo, ela tem 34% do market share em São Paulo e 16,5% no Brasil. Quando o assunto é pós-xampu, os índices são, respectivamente, de 30% e 15%.
Desde o aniversário de três anos da marca, em setembro de 2021, em todas as lojas da rede há um corner com produtos de higiene e beleza produzidos pela Daiso, como acessórios de cutelaria, skincare, descartáveis e lenços umedecidos. A ideia, como diz Minoru, no novo posicionamento estratégico, é oferecer conveniência aos clientes e visitantes, oferecendo um grande mix de produtos. Além da própria Daiso e Casas Bahia, a Soneda rmou parceria, em maio último, com a Estée Lauder e passou a comercializar os produtos da marca norte-americana, que em seu país estão disponíveis nas melhores empresas de departamentos e lojas especializadas. Junto com o aprimoramento dos processos e as parcerias, a Soneda começa a ver a necessidade de incorporar pro ssionais com formação mais técnica e especí ca para o time. “Criamos gerências regionais, com pro ssionais de fora da família, para manter a nossa cultura do chão
de loja. Não apagamos isso, para manter esse olhar do dono”. Mesmo a área de Compras, na qual a gestão vem sendo aperfeiçoada há mais tempo, o modelo já mudou várias vezes, e continua mudando: por departamento, por marca, por cluster.
Os planos de expansão da Soneda preveem 43 lojas até 2023. Um dos principais empreendimentos é a loja localizada ao lado do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, que será inaugurada ainda este ano, com 1.326 m², um jardim a céu aberto para que clientes possam tomar café, chás, almoçar, fazer massagens, drenagem linfática entre outros serviços. A loja ainda contará com um “coworking” para os cabeleireiros que poderão utilizar o espaço para atender seus clientes.
As ações em 2022 incluem também uma maior participação da rede nos shoppings centers. Atualmente, ela está presente apenas no Parque Shopping Maia e no Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, mas em breve desembarcará no Shopping Light, Shopping Itaquera, Golden Shopping, Shopping Taboão e o Shopping Campo Limpo.
Em 1934, quem chegou ao Brasil foi seu avô?
Minoru Kamachi - No navio veio meu avô paterno, Tadanosuke Kamachi, minha avó Nobuko, com meu pai, Mareki e mais três irmãos: Suminosuke, Kunio e Yoshihiko. Eles vieram de Fukuoka . Meu pai era o caçula. No Japão, a família trabalhava com pedreira e veio atrás de novas oportunidades, assim como todos os imigrantes. No Brasil, nasceu mais uma lha. Faço parte da terceira geração dos Kamachi aqui no Brasil. Meu avô imigrou para trabalhar na lavoura. Primeiro foram para Lins, na Tabokao, uma fazenda de café. Depois foram para Junqueirópolis, interior Paulista, inclusive é a cidade onde nasci. Meu pai era criança, tinha 5 anos de idade. Aqui só estudou até a 3ª série do primário. Teve a 2ª Guerra logo depois, e a di culdade de comunicação era imensa. Meu pai conta que a função dele, aos oito anos, era carregar galões de 20l de água, para as pessoas se hidratarem na lavoura. Só depois de muito tempo é que cada um dos irmãos conseguiu comprar um terreninho.
Seu pai seguiu os passos do seu avô?
Minoru Kamachi - Em 1972, meu pai e meu tio resolveram entrar no varejo de roupas infantis. Naquele tempo, as famílias tinham muitos lhos. Eles venderam os sítios e abriram uma loja de roupa infantil, em Piracicaba (SP). Eu tinha três anos de idade – foi
a época em que saíram da lavoura para ir para o varejo. Em 1975, meu pai se separou do irmão e abriu uma loja de roupas infantis no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo. E em 1992 migramos para a área dos cosméticos. Houve a necessidade de diversi car e as famílias já eram menores, o mercado das roupas infantis encolheu um pouco. Todos oslhos do meu tio mais velho eram caminhoneiros. Isso era muito perigoso, e quando a loja deu certo, meu pai quis tirar meus primos dessa pro ssão. E sugeriu para eles venderem os caminhões e abrirem cada um uma loja, o que seria mais seguro. E meus primos começaram a fazer isso de fato.
Quando você entra para valer no varejo de cosméticos? Minoru Kamachi - Eu entrei no Varejo de Cosméticos em 1994 e sigo até hoje. Tornei-me sócio de minhas duas irmãs. E desde então estamos trilhando esta jornada. Meu pai teve seis lhos, três casais, e eu sou o caçula. O 32º neto. Em 2006, uma das minhas irmãs fez a passagem. Com o sucesso da nossa loja, começamos a incentivar nossos irmãos a migrarem da confecção para a perfumaria. No início eles mantiveram os dois negócios paralelamente. Eu nasci em janeiro de 1969. Meu avô, que veio do Japão, faleceu em outubro de 1969. Antes de morrer, ele pediu para a família gravar na lápide, o endereço dele lá do Japão, esculpido em japonês. É tradição no Japão ir visitar os mortos no Dia de Finados, e sempre viajo até Junqueirópolis para visitar o túmulo do meu avô. Levava meu pai lá todos os anos. Meu pai faleceu em fevereiro de 2022. Perguntei a ele o motivo dessa inscrição na lápide. Ele me explicou que meu avô sabia que nunca mais voltaria a morar no Japão, mas ele queria manter esse vínculo, mesmo que fosse através de uma inscrição na lápide, pois tinha a esperança de que um dia voltássemos à terra natal.
Minoru Kamachi - Em 2016 resolvi conhecer o local de onde veio a família Kamachi. Tinha essa curiosidade. E fui viajar para o Japão. Familiar mesmo, descobrimos um primo do meu pai. E fomos visitá-lo. Lá, ele nos levou para conhecer a casa onde meu pai havia nascido. Era muito próximo à residência do primo. Lá é uma região chamada Soneda. E em japonês esse nome signi ca plantação de arroz com raízes profundas. E lá é exatamente isso, uma região coberta por plantações de arroz. E cada um dos meus irmãos e primos tinha uma loja Sumirê, mas cada uma com um CNPJ diferente. Essa viagem ao Japão z nas férias de julho, e voltei de lá diferente. Voltei
com um sentimento de que nossa família tinha que evoluir. Faltava encontrar um bom motivo para uni-la de fato. Ter conhecido o local da família, visitado o templo budista onde caram guardados os restos mortais dos meus bisavôs, provocou uma re exão. A família atuava no mesmo segmento, mas cada um do seu jeito. Isso não fazia muito sentido.
Essa viagem despertou a vontade de unir a família nos negócios, não só usando o mesmo nome? Foi a semente da união que aconteceu com a compra da Perfumaria 2000?
Minoru Kamachi - Cheguei em julho de 2016 com essa inquietude. Em setembro, convoquei uma reunião com todos os membros da família. Escrevi na parede: De que forma podemos garantir um futuro melhor para nossa família? Não era uma reunião de trabalho, mas, será que fazia sentido no mesmo ramo cada um trabalhar de um jeito diferente? O engraçado foi que mesmo estando em família, a primeira coisa que zemos foi construir uma carta de valor. E o primeiro plano era Con ança. Apesar de sermos parentes, cada um tinha suas negociações. Nessa reunião, não falamos de dinheiro, mas a proposta era trocar ideias. O primeiro passo pós-reunião foi revelar como cada um trabalhava. Todos usando o mesmo ERP, e todos colocaram suas senhas em cima da mesa. Assim, a primeira compra como grupo, de fato, foi concretizada seis meses depois. Isso em março de 2017. E esse núcleo familiar começou a tomar corpo. E por isso, acertamos a compra da Perfumaria 2000 no ano seguinte.
Minoru Kamachi - Quando deixamos a rede, precisamos de um novo nome. Procuramos vários. Chegamos a contratar uma agência para isso, que mapeou
o DNA da empresa. Mas não gostamos de nenhuma sugestão. E foi aí que surgiu Soneda. No primeiro momento, todos caram reticentes, mas depois gostaram. Uma das nossas preocupações era que o brasileiro conseguisse ler sem errar. Soneda é simples de ler e de falar. E resolvemos adotá-lo. E a escolha foi muito feliz. Quando pesquisamos no Google, à época, não existia esse termo. Era um nome praticamente inédito no Google. Tivemos muita sorte nessa escolha.
Como é trabalhar em um grupo familiar numeroso como o da Soneda?
Minoru Kamachi -São seis núcleos familiares. É um desa o. Ficamos sócios dessas dez lojas, que compramos da Perfumaria 2000 e das outras 16 da Sumirê. No começo de 2020, praticamente um mês antes da pandemia, contratamos uma consultoria para fazer essa organização societária. Já éramos sócios das dez lojas, mas faltava organizar como caria com relação às outras 16. Cotizar, se organizar para ter uma governança sólida. E conseguimos realizar tudo até o nal de 2020. E desde novembro de 2020, respondemos como uma empresa única.
O que mais te atraiu no segmento da Beleza?
Minoru Kamachi - São os detalhes. Ter a empatia de se colocar no lugar do cliente. O mundo da Beleza é fascinante, mas sempre vamos além. Nossos novos projetos miram as classes C+, B, e buscando parceiro para isso. Também abrimos a loja na Augusta, que é bem diferente. Ela tem um charme todo dela. Teve a gourmetização das padarias, e é esse movimento que estamos fazendo em nossas lojas. O objetivo é trazer um glamour para as perfumarias. O cliente faz um passeio, além da compra. Nesse espaço, temos um Studio, que é um salão de cabeleireiros, para colocar a experiência na prática.
Olá, somos a Graphline. Estúdio de produção integrada de mídia. Vídeo, digital e impressa.
Uma linha multifuncional de modelagem, estilização e fixação, com sprays, mousse, creme defrisante para cabelos e fixador de maquiagem, que promove brilho e proteção, garantindo o melhor resultado final para qualquer look.
São 30 anos do Prêmio Atualidade Cosmética e da busca incansável para contribuir para a evolução do segmento da Beleza no Brasil. A Atualidade Cosmética, idealizadora e organizadora da premiação, e a Beauty Fair, maior feira de beleza profissional das Américas, acabam de se unir para fortalecer ainda mais o setor e prometem muitas novidades para 2023, em um plano estratégico que está sendo construído a quatro mãos.
Após uma ótima e construtiva conversa entre José de Paula Jr, idealizador do Prêmio, e Cesar Tsukuda, nasceu essa parceria de peso, para que a pre-
miação cresça cada vez mais, reforce ainda mais a notoriedade que ela tem no mercado e, por outro lado, como a Atualidade Cosmética pode ajudar a Beauty nessa rota de crescimento e no desenvolvimento do mercado.
“O mundo atual, mais do que nunca, é o mundo da colaboração. Empresas e pessoas que tenham o mesmo objetivo e competências complementares se juntando, se unindo para que se possa construir algo maior e, como consequência disso, evoluir o mercado como um todo”, destaca Cesar Tsukuda,
diretor Superintendente da Beauty Fair, que é testemunha a muitos anos do excelente trabalho desenvolvido por José de Paula Jr e seu time. E, além disso, compartilha de alguns princípios iguais, principalmente o foco em ajudar a desenvolver o mercado da cosmética no Brasil.
Realizado pela primeira vez em 1993, o Prêmio Atualidade Cosmética já premiou mais de 670 empresas, profissionais e produtos sempre pautado por muita transparência e validado pelos cerca de 60 jurados a cada ano. Conhecido como o Oscar da perfumaria e cosmética da América Latina, a edição de 30 anos está marcada para 8 de novembro, no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista. “Nossa intenção é, desde já, propor caminhos sólidos e aplicáveis ao dia a dia de um mercado que demanda relevância de forma cada vez mais pungente e coerente”, afirma Sueli Cusma, editora da Atualidade Cosmética.
A Beauty Fair atua como plataforma de negócios, relacionamento e desenvolvimento do varejo, indústria e salões de beleza. Além da Beauty Fair, a maior feira de beleza das Américas, a empresa também é responsável por importantes projetos com foco no varejo, como a Delegação Beauty Fair na NRF (New York), Líderes de Perfumaria, Fórum de Varejo de Beleza, Fórum Beauty Fair Farma e
mantém parceria com a Apas Show para aproximar a indústria da beleza do canal alimentar. Com a iniciativa Beauty Fair Brazil, a empresa desempenha importante papel na exportação de cosméticos e na captação de novos negócios para a indústria e varejo. Na área profissional, a empresa promove ainda o Beauty Fair Summit Donos de Salão.
Há 17 anos, a Beauty Fair possui forte representatividade em um dos seus principais pilares, conectando cada vez mais negócios de toda a América do Sul e trazendo um amplo desenvolvimento para o mercado da beleza. Durante o evento, a aproximação da indústria com o perfil adequado de exportadores e distribuidores está entre as prioridades. Além disso, as melhores marcas, preços e negociações do mundo da beleza estão disponíveis. É ainda uma grande oportunidade para profissionais que buscam se atualizar por meio de workshops e congressos que acontecem durante todos os dias.
Os números são destaque do evento. Mais de 200 mil profissionais do segmento de beleza participam e visitam a feira durante os quatro dias. Os expositores ocupam um significativo espaço, somando mais de 500 estandes; 2 mil marcas expõem seus produtos e, os mais de 200 mil visitantes têm acesso a mais de 100 eventos educacionais certificados. São mais de 800 milhões de reais que acontecem em negócios.
Dois ícones do setor de cosmética e perfumaria se uniram para propor novos rumos e um olhar diferente para este segmento tão importante da economia. De um lado, o Prêmio Atualidade Cosmética, com seus 30 anos ininterruptos de serviços prestados para este setor. Do outro, a Beauty Fair, uma das mais representativas feiras mundiais da Beleza. Um verdadeiro templo, comparada às melhores feiras do mundo.
A união dessas duas forças, justamente no ano em que o Prêmio Atualidade Cosmética completa 30 anos de fundação, propõe que essa aliança proporcione e garanta que, nos próximos 30 anos, estarão juntos trabalhando em prol da transformação e o aperfeiçoamento desse mercado.
O Brasil, por ser uma república jovem e uma democracia mais jovem ainda, não tem em seu portfólio empresarial empresas seculares, ou de grande tra-
dição histórica. Infelizmente, no Brasil há poucas. Quando se trata de eventos então, nem se fala. No Brasil tudo se resume ao primeiro. Primeiro encontro, primeiro festival, primeiro congresso etc. São poucos os que conseguem, de alguma maneira, chegar ao quinto e, com muito esforço, ao décimo.
Quando chegamos aos 30 anos do Prêmio Atualidade Cosmética, nos demos conta de que parte substancial do mercado estava lá, justamente no primeiro Prêmio 30 anos atrás. No tradicional Hotel Maksoud Plaza (região da Paulista). Lamentavelmente, hoje fechado.
Tínhamos 30 anos a menos e, hoje, com os benefícios da medicina e da ciência, comemoraremos, seguramente, os 60 anos do Prêmio Atualidade Cosmética. Juntos com a Beauty Fair, estaremos lado a lado trabalhando para o desenvolvimento do mercado da Beleza, Cosmética e Perfumaria, quem sabe, para os próximos 30 anos.
ACapella Editorial completa uma década de muitas realizações. A editora liderada pelo premiado designer Daniel Pereira tem muito o que celebrar. Nessa jornada de excelência foram centenas de obras publicadas, e mais que isso, a concretização de sonhos em forma de livros, com acabamento premium, de artistas, escritores, instituições e empresas.
“Tudo veio através de um sonho, a imaginação me tomou como uma força motora, que me impulsionou a realizar este sonho. E assim completamos dez anos em 10 de janeiro de 2022”, conta Daniel.
Newton Mesquita, Emanoel Araujo, Gregório Gruber, Carlos Araujo e Jair Gabriel são alguns dos nomes. Para o Museu Afro foram dezenas de trabalhos e publicações super relevantes com “Heranças de um Brasil Profundo”, que revela a arte dos povos produzido durante a pandemia do coronavírus.
Guararema e Mogi das Cruzes para o mundo, inclusive com livros infantis. “Trabalhamos com livros de arte, corporativo, para instituições, como a APAE, por exemplo, outras editoras, e também livros de autor, e assim a Capella Editorial vem auxiliando a construir sonhos no dia a dia, imortalizando grandes artistas e boas histórias”, explica Daniel Pereira.
Para a próxima década, os planos são ousados, como a coleção Nova Encanto, que tem como propósito ajudar a preservar a Amazônia. “Que venham mais sonhos, imaginamos um futuro melhor, sempre”
Rua João de Melo 161 Centro • Guararema • SP capella.art.brAURA IDEIAS É um CENTRO CRIATIVO onde nascem vários projetos, ideias, soluções, palestras sobre inovação e tecnologia, gravações de programas para Plataformas Digitais e, sobretudo, Alianças Corporativas.
É composto por vários produtos, eventos e sistemas como a 9ª edição do Guia Monumental Cosmética –Monumental Fragrâncias e Monumental Liderança Feminina; o 1° Prêmio Monumental - Liderança Feminina, que será realizado em março de 2023. Ano em que também acontecerá o 3° Meeting Make up , 4°Meeting Perfumaria, 3° Inovation Week, além de ações na área social com o Instituto dos Sentidos. E também neste ano de 2022, a coprodução do 30° Prêmio Atualidade Cosmética, o Oscar da Cosmética e Perfumaria Nacional e Internacional, considerado o mais importante evento do setor da América Latina.
O espaço contempla o studio da JLPaulaJr Design, que a mais de 40anos cria e desenvolve marcas, linhas de produtos cosméticos, perfumaria, higiene pessoal e bem-estar, para o mercado nacional e internacional.
E tudo isso regado pelo trabalho do dia a dia, o Pack Gallery World, 10°Temporada -um Sistema Inovadorque reúne em um único espaço os Melhores Fornecedores do segmento de Perfumaria, Cosméticos, Higiene
Pessoal, Saúde e Bem Estar - nas áreas da Indústria, Comércio, Distribuição e Serviços -, que receb oes pro ssionais das Marcas que querem conhecer as inovações tecnológicas do mercado, novos conceitos e formas de como fazer negócios de maneira mais sustentável e inclusiva. Pautas importantes que também fazem parte dos Cafés Tecnológicos que acontecem mensalmente com a presença de Diretores, gerentes de mkt e compras das marcas.
Este ano o Pack Gallery World marcou presença na Beauty Fair com um stand que propiciou o encontro das Alianças da Casa, as marcas e visitantes interessados em criação de produtos e aberturas de novos negócios.
En m!! Somos felizes e gratos por todo esse trabalho que a décadas movimenta o mercado. O Grupo Aura Ideias conta com uma equipe valente de pro ssionais que fazem a coisa acontecer mesmo, Nossa sede é um ponto de encontro de vários pro ssionais do setor, acadêmicos e artistas talentosos do mercado.
Será uma honra para nós receber voce em nossa sede.
È só marcar e vir.
SANDRA PÃO – CEO AURA IDEIAS Júlia de Benedetti CATHARINE HILL Vinicus facin & Leonardo Fioretti VIKING Leandro Okamoto L21 COSMÉTICOS Evandro Barros PAYOT Telma Santos RAÍZ LATINA