Revista 40 anos JCI Xanxerê - Jubileu de Rubi

Revista

JCI XANXERÊ Jubileu de Rubi

Carta de Princípios

www.jci.cc - www.jci.org.br

Nós acreditamos: Que a fé em Deus dá sentido e finalidade à vida; Que a fraternidade entre os homens transcende a soberania das nações; Que a justiça econômica pode ser melhor obtida por homens livres, através da livre iniciativa; Que os governos devem ser de leis mais que de homens; Que o grande tesouro da terra está na personalidade humana; E que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.

Henry Giessembier

VISÃO Ser a principal rede mundial de jovens cidadãos ativos.

MISSÃO Proporcionar oportunidade de desenvolvimento que preparem as pessoas jovens a criar mudanças positivas.

MISSÃO DA JCI XANXERÊ Ser reconhecida como melhor organização atuante que oportuniza crescimento e capacitação aos jovens xanxerenses.

EXPEDIENTE

COMPROMISSO DE VIDA Serei uma pessoa de fé e de princípios; Sustentarei a juventude em meu espírito e em meu coração; Serei nobre em meus sentimentos e em meus atos; Serei amigo, companheiro e irmão para todos; Serei uma pessoa de sacrifício e de bem; Serei leal e honrado com tudo e com todos; Conservarei sãos o meu corpo e minha mente; Não terei ódio, rancores e nem egoísmo; Saberei perdoar e esquecer o dano que me fizerem; E, se os homens são meus irmãos, as crianças serão como meus filhos e os idosos como meus pais.

Comissão dos 40 anos Presidente da JCI Xanxerê - Leandra de Oliveira Diretora do Projeto 40 anos - Luciana Sottili Cherubin Secretário - Gilberto Luiz Cherubin Tesoureiros - Claudio e Diana Itikawa Mateada - Maycon e Luciane Bandeira Jantar Festivo - Leandro e Silvana Gauer Concurso Logomarca - Hildo e Nelci Girardini Protocolo -Cleber Leites

www.jcixanxere.org.br Rua Ermindo Tofolo, 1977 - Bairro dos Esportes - Xanxerê SC Fone: (55) 49 3433 3458

Revista Edição Especial - 40 anos JCI Xanxerê - 2013 Jornalista Responsável JP/SC 2931 - Thaise Rossi da Rosa Fotografias – arquivo JCI Xanxerê Elaboração - Gilberto Cherubin e Thaise Rossi da Rosa Revisão - Elidia Stiêven Bastos Impressão - Gráfica Imprimax Diagramação - Daiane Alberici Tiragem -1000 exemplares Distribuição gratuita

História da JCI Xanxerê No ano de 1972, é que a história da então “Câmara Júnior”, hoje JCI Xanxerê, começou a ser traçada no Oeste catarinense com a vinda de Chapecó dos companheiros Ivanor Vanzin e Ledônio Migliorini. Os jovens Aljocir Badotti, Jandir Berto e Valmor Moschetta, iniciaram esse projeto multiplicando a semeando juniorismo em Xanxerê, com a primeira reunião em 08/08/1972. A ideia de uma Organização Mundial para Desenvolvimento de Liderança frutificou rapidamente. Em 05 de maio de 1973, foi fundada oficialmente a JCI Xanxerê com a presença do presidente da JCI Brasil, Ademir Sobreira, que também empossou o primeiro presidente da JCI Xanxerê Severino Orsatto. Os anos passaram e cada presidente foi deixando um legado com feitos audaciosos como a construção do ginásio “CAJURÊ”.

O patrocínio para que o município de Xanxerê tivesse a sua bandeira, o levantamento do tráfego de veículos para o asfaltamento da rodovia Xanxerê - Abelardo Luz, a construção da sala de recursos para deficientes audiovisuais anexa ao colégio Joaquim Nabuco, a construção da casa do escoteiro. O Projeto e Implantação da Praça La Salle e do projeto da praça Tiradentes. A criação do PROCON. A reformulação do trânsito. E ainda projetos como; A reciclagem do lixo eletrônico. Oratória nas escolas. Anti-Corrupção. Melhores Líderes Melhores Sociedades. JCI e Sociedade. Festival do Chopp. Show de Humor. Saúde da Criança, além de campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos.

A JCI Xanxerê, também conquistou reconhecimento no Brasil e Mundo com a formação de instrutores e facilitadores, dirigentes estaduais e nacionais, com destaque para os presidentes estaduais Adão Ribeiro da Silva 1979, Hildo Girardini em 1989, Zélia Daga em 1992 e Gilberto Cherubin em 2000 que também exerceu cargo de 48º Presidente da JCI Brasil no ano de 2003 e Vice presidente Mundial em 2006. O Senado JCI Brasil também teve a liderança de xanxerenses: Vilmo Orsatto em 1987, Gilberto Cherubin em 2005 e Lucir Vieira em 2008. A nossa entidade tem importante destaque no concurso de Oratória da JCI Brasil, obtendo 3 títulos de campeão Nacional com Claudio Itikawa Posse do 10 Presidente em 2001, Leandra de Oliveira em 2010 e Karize Toldo em 2012.

Ao longo dos anos o trabalho dos membros foi consolidando-se e prova disto é que no ano de 2014, a JCI Xanxerê sediará a 60ª Convenção Nacional da JCI Brasil. Evento que reúne cerca de 600 membros do Brasil, para discutir o futuro da Organização, participar de cursos, palestras e concursos e fortalecer o juniorismo.

IDEALIZADORES 08/08/1972 Valter Balbinot Severino Orsatto Aljocir Badotti Nelson Savaris Danilo Marcolino Faccio Demétrio Brolo Rogério Luiz Vieira Walmor Moschetta Ari Natal Sgarbossa João Franci Leonório Bianchi Albino Arcari Aldolfo Wildemann Valdir Bortoluzzi Doilio Domingos Moschetta FUNDADORES 05/05/73 Albino Arcari Aljocir Badotti Jandir Berto Oscar Barbieri Rogério Luiz Vieira Roberto Astolfi Elton Casagrande Walmor Mosquetta Leonório Bianchi Loreno Picinatto Lourenço Valdir Bortoluzzi Wilmo Orsatto Severino Orsatto Nelson Savaris Roni Luzzi Oracil S. Nascimento Doilio Domingos Moschetta Wilson Libero Olibone

Mesa de Honra - Clube Xanxerense

A JCI Xanxerê e sua Importância

Danilo Alceu Kunzler- Presidente da JCI Brasil 1989 e Vice Presidente Mundial 1991

Como você avalia a JCI Xanxerê e sua história produzida nos 40 anos de sua história?

A JCI Xanxerê é uma OLM de muito sucesso e nestes 40 anos de existência criou projetos importantíssimos e executou outros que trouxeram grandes avanços para a comunidade Xanxerense. Construiu uma Sede Social e Esportiva para os seus associados que podemos considerar uma das melhores do Brasil. Contribuiu com lideranças destacadas para o desenvolvimento social e econômico do Município e Região.

Algum fato importante da JCI Xanxerê lhe marcou em sua vida?

Tive diversos fatos marcantes em passagens por Xanxerê. Lembro de um quando presidente Nacional da JCI e da visita Oficial que fiz a OLM, e me foi mostrada a estrutura da JCI Xanxerê que naquela época já era exemplar.

O que a JCI Xanxerê, ao longo de 40 anos, contribuiu com o cenário da JCI Brasil?

O Juniorísmo brasileiro deve um agradecimento muito especial a OLM de Xanxerê pela grande contribuição oferecida ao desenvolvimento e fortalecimento da organização nestes 40 anos. Através de participações maciças nos eventos e também na execução de grandes eventos. Tem uma contribuição no fornecimento de grandes líderes que ocuparam cargos de destaques em nível Nacional e Internacional e deixaram suas marcas de grandes administradores e empreendedores.

Clube de Seniores Para tornar-se um membro da JCI, é preciso assumir um compromisso de vida, que traz em suas linhas o companheirismo, nobreza, juventude do espírito e o respeito a todos. Serei uma pessoa de fé e de princípios (....), E, se os homens são meus irmãos, as crianças serão como meus filhos e os idosos como meus pais.

Seguindo este preceito, a JCI Xanxerê possui um dos maiores Clube de Seniores do Brasil. Para integrar-se este seleto clube é necessário ter mais de 40 anos ou ter recebido o título de Senador JCI. Como Senior, torna-se um orientador dos membros.

O Clube de Seniores da JCI Xanxerê foi fundado em 13 de setembro de 1990 e, desde então, continua realizando projetos em parceria com os membros ou paralelo às atividades da entidade, fortalecendo o companheirismo e melhorando a sociedade.

Senadores JCI O Título de Senador é uma honraria que pode ser concedida a membros ou ex-membros da JCI. É um título vitalício que reconhece juniores que prestaram relevantes serviços para a comunidade, país ou mundo. A escolha é feita através de indicação de um membro ou uma comissão e votada pelos integrantes da Junta Diretiva Local.

Em Xanxerê, já formam homenageados os seguintes membros; Adelmo Ogliari Ademir A. Costella (E. M.) Albino Arcari Aljocir A. Badotti (E. M.) Ângelo Fuzinatto Ângelo L.Pasquali Neto Antônio Geraldo Carminatti, Christian Garghetti

Cláudio H. Itikawa Daniel Girardini Edarci Ogliari Elcir J. Locatelli Eliane Vieira Eliseu Gasparrini Elton Marino Altenhofen Gilberto Luiz Cherubin Hildo Justino Girardini Jaime Cipriani José João Dalla Santa Leandro Gauer Leandro Junior Vigo Lucir Vieira Luiz Alberto Sirino Júnior

Milton Luiz Bordin Nelci Tofolo Girardini Osvaldo de Oliveira Rui Ferronato Severino Orsatto Valdemar Garguetti Valdemar Viecelli Valdir Toniasso Vilmo Roque Orsatto Zélia Daga

Histórico do Município de Xanxerê O bandeirante Jerônimo Pedroso de Barros, em 1641, segundo documentos jesuítas, foi o primeiro branco civilizado a pisar em terras de mata virgem do Oeste Catarinense a procura de índios para escravizar.

Algum tempo depois foi nomeado o primeiro diretor da Colônia Militar de Xanxerê por um período de 17 anos, o Capitão José Bernardino Bormann com a tarefa de executar a fundação da Colônia Militar de Chapecó (Xanxerê) em 1880 e sua instalação em 14 de março de 1882. José Bernardino Bormann faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Marechal.

Em 31 de dezembro de 1917, por ato do governo catarinense o município de Chapecó ficou dividido em cinco (5) distritos, entre os quais, Xanxerê. Pela Resolução nº 05/1917 do Superintendente de Chapecó, Manoel dos Santos Marinho, foi nomeado José Júlio Farrapo para Intendente do Distrito de Xanxerê.

Em 30.12.1953, pela Lei 133, foi criado o município de Xanxerê, desmembrado de Chapecó. Sua instalação oficial deu-se em 27 de fevereiro de 1954, quando um grupo de pessoas compareceu ao Ato, na hoje Rua Victor Konder, em uma simples casa de madeira, assumindo o cargo de Prefeito provisório o professor Teodósio Maurício Wanderley, Inspetor Geral de Ensino do Estado, por designação do então governador Irineu Bornhausen.

Hoje, o município de Xanxerê, possui 44.642 habitantes, e o desenvolvimento econômico voltado às atividades agrícolas, comércio, serviços e metal Fonte: Prefeitura de Xanxerê mecânica .

Leandra De Oliveira Presidente da JCI Xanxerê 2013 Estar presidente da JCI Xanxerê em 2013, é um projeto de vida, um desafio singular. Ser a presidente mais nova e a quarta mulher a estar à frente desta organização tão respeitada é uma responsabilidade muito maior. Vivo esta organização na família desde os três anos de idade. Com ela descobri e aprendi de onde vêm os valores e princípios imprescindíveis para a formação da minha família. Hoje estou à frente desta entidade, a qual possui um valor imensurável para toda nossa sociedade. Somos um grupo seleto de pessoas que dedicam do seu tempo para aprender os conhecimentos da Liderança e para Servir a Comunidade. É com o “SIM”, dado à JCI, que temos um

mundo de possibilidades ao nosso dispor, e com certeza nenhuma outra entidade, escola ou grupo de amigos pode oferecer, porque na JCI aprendemos fazendo (trabalhamos o desenvolvimento através dos quatro campos de oportunidades Individual, Negócios, Comunitário e Internacional). A cada ano, projeto, ação, reunião sonhamos, pensamos e planejamos como fazer melhor cada atividade, sempre com o objetivo de aprender e servir a humanidade.

A recompensa pelos nossos trabalhos, não vem em valores financeiros, vem em algo muito maior, às vezes com um simples sorriso de uma criança ao final de uma atividade, como acontece no Projeto Saúde da Criança, um verdadeiro tesouro, uma recompensa que guardamos para a vida toda.

Os membros desta organização, que chamamos de COMPANHEIROS, são nossos verdadeiros amigos, pois de certa forma, são como nossos professores quando nos ensinam, como nossos pais quando cuidam de nós, como nossos amigos partilhando sentimentos e como nossos filhos que protegemos. Tornamo-nos líderes, pois exercitamos, a todo momento, tudo o que aqui um dia juramos e aprendemos: a fé, os princípios, a juventude, ser homens de sentimento e atos nobres, sermos amigos e irmãos, pessoas de sacrifico e de bem, não ter ódio, rancores e nem egoísmos e cuidar das pessoas como filhos, irmãos e pais, e principalmente sermos leais e honrados com tudo e com todos. Acredito fielmente que a JCI Xanxerê, ao completar 40 anos, viveu e vive cada dia com seus princípios, valores e missão em tudo o que faz, e que isso sirva de exemplo vivo para as próximas gerações. Agradeço à JCI, aos fundadores, aos passados presidentes, membros e a minha família, por terem plantado e regado esta árvore da vida da qual hoje, juntos, colhemos os frutos de 40 anos de ações positivas para uma sociedade melhor.

Ademir Gasparini Prefeito de Xanxerê O momento para a JCI Xanxerê só pode ser de comemoração, nesta data, pelos seus 40 anos de fundação e de atividades neste município. E o Poder Público de Xanxerê não poderia deixar de considerar a importância de sua história nesta comunidade. É fundamental observar a atuação de seus membros, que merecem o nosso reconhecimento, pois sabemos que todos acreditam ser possível melhorar a sociedade, quando cidadãos e líderes são conscientizados de seu papel junto a sua comunidade. Em todos os lugares, observamos membros da JCI preparados

para exercer liderança com qualidade, e isso somente é possível pela atuação planejada desta entidade. É oferecendo capacitação, qualificando seus membros e lideranças comunitárias que podemos almejar uma sociedade melhor, criando mudanças positivas e desenvolvendo parcerias nas mais diversas áreas. Por isso, precisamos destacar a importância desta entidade em Xanxerê, que busca, junto aos seus membros, os princípios e ideais que seguem normas de relevada significância para a vida das pessoas. O envolvimento juniorístico é destacado na comunidade e passa a ser reconhecido quando atua com sentimentos e atos, buscando fazer o bem para o próximo. No serviço público, acreditamos ser fundamental poder contar com a colaboração das entidades constituídas, visando a desenvolver ações que beneficiem a nossa população. Desta forma, manifestamos nosso desejo de continuar contando com a colaboração e apoio da JCI Xanxerê, neste momento de festa em comemoração pelos seus 40 anos. Em nome da Administração Municipal, registro os sinceros votos de muito sucesso e êxito a todos os integrantes da JCI Xanxerê.

Chiara Lucia Milani (Itália) Presidente JCI 2013 Caros companheiros da JCI Xanxerê, Estado de Santa Catarina, Brasil. É com grande alegria e satisfação que envio uma cordial saudação à JCI Xanxerê por ocasião do seu 40º aniversário de fundação. Sinto-me honrada neste momento, pois posso imaginar as inúmeras oportunidades que a JCI Xanxerê ofereceu para os jovens desta cidade, na esperança de que eles sejam os criadores das mudanças sustentáveis e positivas nestes 40 anos de existência.

Soube do empenho deste capítulo no que diz respeito à criação e implementação de projetos e atividades alinhados às ODMs, os Objetivos do Milênio da ONU e com base no Marco da Cidadania Ativa da JCI. Atuando desta forma, seremos reconhecidos como uma organização de jovens cidadãos ativos comprometidos com atividades que trazem resultados positivos passando assim, a ser o fator aglutinador e gerador de mudanças positivas dentro da comunidade.

Vivemos tempos de mudanças. As empresas que antes tinham o seu foco primordial nos lucros, hoje se preocupam com a prosperidade dos habitantes da sua comunidade. Através da Responsabilidade Social Corporativa, podemos nos posicionar como parceiros ideais na execução de programas e criando parcerias estratégicas para a realização de projetos que visão ao bem-estar da população, transformando em ações concretas a missão da nossa organização.

O Marco da Cidadania Ativa da JCI é a receita para a criação de projetos sustentáveis e de impactos positivos a longo prazo, e espero que Vocês utilizem esta receita e liderem um movimento positivo visando à solução dos problemas ao bem-estar de toda a comunidade de Xanxerê.

Parabéns a todos por esta conquista. Vamos unir esforços e seguir trabalhando com afinco para que, juntos, possamos escrever muitas páginas da bela história da JCI Xanxerê nos anos que estão por vir.

Victor Bouças: Um Exemplo para os Jovens Victor Bouças foi responsável pela fundação da organização júnior no Brasil. É. Formado em Economia pela Universidade de Columbia nos Estados Unidos, tendo passado pela escola técnica da IBM. Presidiu a Câmara Júnior do Brasil e Internacional, presidiu o Lions Clube nacional e foi Vice-Presidente da União dos Escoteiros do Brasil. Faleceu em dezembro de 1999.

Quando de sua passagem pela 15ª Convenção Estadual de Palmeira das Missões, em 1989, prestou algumas informações dignas de serem registradas nos anais da história.

Disse na ocasião “sou um jovem de 73 anos de idade, Senador da Câmara Júnior com o maior empenho em dar a minha contribuição ao nosso país”.

“- precisamos fazer juniorismo com muita raça, com muita força de vontade, com muito vigor... precisamos acreditar na nossa força e mostrar isso ao mundo...Muitas vezes nos queixamos dos problemas estruturais de nossas cidades, mas na verdade o que temos que fazer é buscar as soluções para estes problemas...

Estamos nós preocupados em organizar as nossas cidades para o ano 2000?”

Em relação à importância da Câmara Júnior para os jovens, sua manifestação foi de que “...Comparo o jovem que não ingressou na Organização Júnior como aquele que possui uma máquina fotográfica tipo caixão, ele tira fotos em qualquer lugar, mas tem limitações de iluminação e alcance. Já o jovem que participa da organização júnior possui

uma máquina fotográfica moderna com várias lentes, ele também tira fotos em qualquer lugar, só que para ele não existem barreiras de iluminação e distância, pois adapta seu equipamento à realidade do momento e tira proveito em todas as situações.”

“De retorno ao Brasil, em 1947, e contando com outros jovens fundamos a Câmara Júnior do Rio de Janeiro... Hoje me sinto mais que realizado, emocionado por ver que esta filosofia vem a cada dia contagiando jovens do meu país e de todo o mundo.” “...Se a experiência adquirida em 73 anos de vida servisse para dar algum conselho a um jovem eu diria:- Participe ativamente da Câmara Júnior, pois atuando em uma escola de iniciativa você estará adquirindo uma visão mais ampla, mais aguçada, para assim criar mudanças para a sua comunidade e principalmente para você mesmo”.

Fernando Paulo Martins (Joinville - SC) Presidente JCI Brasil 2013 À JCI Xanxerê, Estamos comemorando 40 anos de realizações!!!

Digo "estamos" porque me considero membro desta casa. Em todas as oportunidades que estive em Xanxerê fui testemunha e participante ativo desta história de sucesso.

A JCI Xanxerê ao longo de todo este tempo, tem sido uma organização atuante e com papel decisivo nas mudanças sociais e comportamentais de Xanxerê e região. Através de nossos projetos, oferecemos oportunidade de desenvolvimento aos nossos membros e acabamos por consequência desenvolvendo a sociedade.

Ao longo destes 40 anos, foram muitos os que entraram, ficaram e saíram da JCI Xanxerê, mas sempre levaram em seus corações e em seu comportamento um pouco daquilo que aqui aprenderam, e estas ideias fazem com que, mesmo de maneira silenciosa, a comunidade de Xanxerê tenha muito da JCI. Muitos líderes sociais, políticos, empresários e

empreendedores da região deram o primeiro passo rumo às mudanças de vida, sentando nas cadeiras das reuniões plenárias da JCI Xanxerê. Estas mesmas pessoas serviram não só a JCI Xanxerê, mas também a JCI Brasil, pois em muitas oportunidades, a JCI Brasil esteve sob o comando e orientação de membros da JCI Xanxerê. Isso é resultado de muita competência. A JCI agradece a tudo e a todos de Xanxerê. Sabemos que a JCI Xanxerê mantém-se alinhada aos propósitos do juniorismo mundial. É um capítulo histórico, mas ao mesmo tempo extremamente atualizado, fato este que nos deixa felizes.

Especialmente em 2013, quando a JCI Xanxerê completa 40 anos, a JCI Brasil está diante um grande presente em forma de desafio, pois em Novembro próximo, realizaremos no Brasil o Congresso Mundial da JCI, e temos a certeza de que contaremos com inúmeros membros de Xanxerê. Diante de todo este histórico e de todas as oportunidades que a JCI já desenhou e irá proporcionar em Xanxerê, temos a certeza de que o futuro desta organização será ainda mais promissor do que todos os louros do passado.

Vida longa à JCI Xanxerê e a todos os seus membros!

Um cordial e forte abraço do Presidente Nacional da JCI Brasil 2013.

Luciana Aparecida Sottili Cherubin Diretora Projeto 40 anos O momento certo é aquele em que decidimos agir com todo o nosso ser, ou seja, nosso pensar, sentir e agir integrados e fortalecidos, para concretizarmos ações positivas em nós mesmos e assim, expandir para as pessoas com quem convivemos e com o universo. Por isso, decidi estar nesta comissão em homenagem aos 40 anos da JCI Xanxerê.

Tocar carinhosamente na história destes 40 anos da JCI Xanxerê e caminhar junto em muitos eventos foi um presente muito especial em minha existência. O que mais me mobiliza, é que a fé em Deus dá sentido e finalidade à vida nos pequenos gestos e também na diretoria desta comissão que programou as comemorações que somos merecedores de celebrar. O fortalecimento das amizades juniorísticas nos alimentam para continuar acreditando que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.

Estar em uma organização que estimula desenvolver as habilidades dos juniores para que possam superar seus próprios medos, através de ações em projetos nos diferentes campos de oportunidades, é um caminho de aprender a aprender para que todos possam continuar a missão a qual nosso criador Henry Giessenbier sonhou e tornou uma realidade.

Quando assumimos ser voluntários de uma organização como a JCI nos abrimos a uma viagem de muitos desafios inimagináveis, e eles vêm pra nos dizer que somos capazes de superá-los e deixarmos ações concretas, necessárias à vivência e convivência da humanidade. Minha gratidão ao padrinho Gilberto Luiz Cherubin que acreditou no potencial latente em meu ser para contribuir nessa organização de inúmeras oportunidades. Aos passados presidentes que corajosamente realizaram as ações positivas em suas gestões e confiaram contribuindo com o que foi necessário para o fortalecimento do juniorismo xanxerense, temos a grata alegria em dizer e reverenciar com infinitos muito obrigada.

JCI e a Cidadania Ativa de Onde Viemos e Onde Estamos Por Edson A. Kodama Secretário Geral da JCI Na virada do século XX, a quarta maior cidade dos Estados Unidos, St. Louis era o centro dos acontecimentos. Era aí onde se ditavam as tendências, o centro dos movimentos nas artes e cultura e do desenvolvimento social.

Henry Giessenbier tinha 18 anos quando fundou um clube de danças, o Herculanium Dancing Club que tinha o propósito de preservar a cultura das danças tradicionais de salão.

Com o passar do tempo, o jovem Henry Giessenbier buscava algo mais que reunir os amigos para dançar. Henry Giessenbier estava à procura de algum papel que o grupo pudesse desempenhar. Foi quando ele passou a convidar pessoas influentes da comunidade para falar nas reuniões do grupo. Empresários falavam dos seus negócios, esportistas falavam dos seus feitos até que um dia, Colonel Huse N. Morgan, um grande orador e membro da Câmara de Vereadores da cidade falou de sua preocupação com respeito ao impacto na qualidade de vida dos moradores de uma área onde a prefeitura tinha um projeto de construção de uma avenida.

Alguns dias depois, Henry Giessenbier voltou a procurar o Coronel Huse N. Morgan para dizer da sua ideia de “congregar os jovens desta grande cidade com o propósito de fomentar a amizade e desenvolvimento que possa

transformar um bom menino num menino melhor, um bom estudante num estudante mais aplicado e um bom cidadão num cidadão melhor.”

O grupo se empenhou a bater de porta em porta para falar com a população. Foi quando eles se depararam com o primeiro obstáculo, pois a grande maioria não tinha o domínio de falar com desconhecidos. Aqueles que não tinham o dom da oratória foram ajudados pelo próprio Coronel Huse N. Morgan que mais tarde utilizando o seu conhecimento e a prática, ajudou na formatação daquilo que passou a ser o primeiro curso de capacitação da Câmara Júnior, o “curso de oratória,” tão importante naquela mobilização e ainda nos dias de hoje.

Nascia assim o conceito da “Cidadania Ativa” e o primeiro capítulo da Câmara Júnior foi fundado em St. Louis, Estado do Missouri nos Estados Unidos no dia 13 de Outubro de 1915. Henry Giessenbier tinha 23 anos de idade.

Independentemente do advento da crise causada pela Grande Depressão Americana e da Primeira Guerra Mundial, a Câmara Júnior cresceu nos Estados Unidos e cruzou fronteiras expandindo ao exterior Hoje estamos presentes em mais de 120 países e em mais de 5 mil comunidades ao redor do mundo.

O reconhecimento de entidades respeitadas como a ONU e a Câmara de Comércio Internacional servem para solidificar o nosso posicionamento como uma ONG mundial.

Através da cidadania ativa e ao colocarmos em prática a nossa missão da JCI, fomos, pouco há pouco. às custas de muito trabalho envolvendo todos os membros da JCI pelo mundo afora que recuperamos o nosso prestígio no cenário internacional.

Hoje ocupamos uma cadeira permamente no Conselho Geral da Câmara de Comércio Internacional-Federação Mundial de Câmaras com sede em Paris; somos parceiros da ONU e tivemos a honra de receber a visita do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon em uma visita a nossa Sede Mundial em St. Louis quando fizemos a analogia de que, ao invés de irmos ao Vaticano, o Papa veio nos visitar na nossa capela.

Nunca na história da JCI, tivemos a honra de receber o Secretário Geral da ONU em nossa Sede Mundial.

Somos uma das 150 instituições internacionais que

receberam o convite do Pacto Global da ONU para participar de um workshop na Sede da ONU em Nova Iorque, para discutir as diretrizes do que está por vir depois dos ODMs, os Objetivos do Milênio com prazo determinado para encerrar em 2015.

Enfim, são conquistas que alcançamos quando pudemos refletir e voltar às origens da Câmara Júnior, transformando em projetos e ações concretas que realmente impactam as comunidades. O reconhecimento das instituições internacionais veio gradativamente na medida em que enfatizamos a nossa missão, o nosso real propósito e razão de existência como organização.

Parabéns JCI Xanxerê pelos seus 40 anos.

Ban Ki-moom e Dalai-Lama

Severino Orsatto Presidente em 1972/1973/1974 Empresário

Albino Arcari

Presidente em 1974/1975 Administrador de Empresa

Uma trajetória curta, porém marcante. Sua audácia frutificou uma Entidade que completa 40 anos em 2013. Foi assim, que Severino Orsatto, aos 38 anos, empresário, pai, esposo, fundou com a ajuda de Ledônio Migliori e Ivanor Vanzin, membros da JCI Chapecó a então chamada Câmara Júnior, hoje, JCI Xanxerê. Em meados de 1972, que essa história iniciou com a distintivação dos primeiros membros; Severino Orsatto, Aljocir Badotti, Nelson Savaris, Vilmo Roque Orsatto, Valmor Moschetta, Rogério Luiz Vieira, Leonório Bianchi, Albino Arcari, Doílio Domingos Moschetta, Jandir Berto, Roberto Astolfi, Elton Casagrande, Loreno Piccinatto, Lorenço Valdir Bortoluzzi, Roni Luzzi, Oracil Nascimento, Wilson Libero Olibona e Oscar Barbieri. O momento solene foi conduzido pelo presidente da JCI Brasil, Ademir Sobreira, que também empossou o primeiro Conselho Diretor da JCI Xanxerê. A honra de ser o primeiro presidente da Entidade foi destinada a Severino Orsatto, que assumiu o cargo em 1972, enquanto a Câmara Júnior ainda era provisória e nos dois anos seguintes, já sendo definitiva. Orsatto, aos 80 anos, com os olhos embargados lembra-se de como tudo começou. “Ouvi a “Carta de Princípios” e me emocionei com os dizeres e quão profunda é a mensagem que ela nos transmite”.

Em sua gestão foi destaque a criação das comissões para elaborar estatuto, expansão, relações públicas, finanças, que ainda hoje existem e a extinta comissão de brindes. Além de a JCI iniciar um processo de criação de identidade no Município com a realização de palestras em Indústrias, Entidades e Escolas. E também foi dada a largada para a concretização do tradicionalismo da JCI Xanxerê no cenário nacional com a realização do encontro entre JCI's de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Após 40 anos, a JCI mantém como desafio aos membros a oportunidade de aprender e desenvolver a oratória, através de cursos, debates e treinamentos. O empresário destaca como esse aprendizado mudou sua vida, “aprendi a me expor, falar em público, às vezes a gente tem boas ideias, mas, não sabe como apresentar e tudo se perde”. Orsatto ainda ocupou cargos em coordenadorias como do Festival do Chopp, desenvolvimento da organização e levou essa experiência adquirida para entidades como; Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Associação de Pais e Professores (APP) e Rotary.

“A JCI é uma escola de formação de líderes, desinibindo o jovem a falar em público”, motivos que levaram Albino Arcari, a ingressar na JCI Xanxerê, aos 26 anos.

As mudanças que a JCI proporciona na vida de um membro júnior são muitas, que destacadas por Arcari, denotam a complexidade da Entidade. “A JCI me ajudou a adquirir mais confiança e a entender qual a importância de ser útil à comunidade. Já na carreira, desenvolvi habilidades de liderança e entrosamento com funcionários”.

Em sua gestão assumida no ano de 1974, o projeto Mobral, foi um destaque, com contribuição dos membros que buscaram o aprendizado e depois transmitiram o conhecimento. Ainda nesse ano, foi realizado o trabalho de mobilização de autoridades para a implantação da Caixa Econômica em Xanxerê.

Arcari encontra algumas dificuldades de lembrar-se dos principais projetos que participou ou coordenou, porém destaca um momento singular “Recordo-me que em uma noite, no jantar de confraternização antes do evento, no antigo restaurante Vitrô, a chuva torrencial fazia muito barulho ao cair sobre a cobertura do restaurante, quase não podíamos ouvir os que usavam a palavra. Sentidos, pedimos a compreensão dos convidados pela dificuldade imposta pela chuva. E uma frase dita por um dos homenageados me marcou e segue como exemplo” A nossa vida será muitas vezes cercada de barulhos colocando à prova nossa capacidade de administrálos . “Senti nesta colocação, que é isso que o movimento ensina para nos ajudar a sermos líderes”.

O empreendedorismo comunitário é a marca de Arcari, que enfatiza, as mudanças que cada projeto causa na vida de uma pessoa “O fato que realmente o movimento júnior marca, é a transformação individual. Despertando o líder adormecido dentro de nós e nos dando confiança de que tudo que for dificuldade, em grupo podemos transpor, cada um fazendo sua parte. Nada é tão gratificante como colaborar com sua comunidade, nem que seja com a tarefa mais simples, mas ser útil em sua trajetória como membro”.

Leonório Bianchi Presidente 1975/1976 Técnico em Contabilidade

Jandir Berto (em memória) Presidente em 1976/1977

A história do presidente da JCI Xanxerê, Leonório Bianchi, se confunde com a sua trajetória de vida. Bianchi foi um dos membros fundadores da Entidade. Seu trabalho se destacou no município com a participação em Entidades como a Associação Comercial de Xanxerê (Acix), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e Clube Xanxerense. Também implementou comissões como “comunicação” hoje intitulada Relações Públicas, e também a comissão de treinamentos e lideranças, que agora, compreende a vicepresidência individual. Ingressou na JCI a convite dos membros da JCI Chapecó, madrinha da JCI Xanxerê, Ledônio Migliorini e Ivanor Vanzin, visionando oportunidades de aprendizado em normas de parlamentares e de condução de reuniões, além do desenvolvimento das técnicas de oratória. “Um dos fatos que me marcou foi participar da Convenção Nacional da JCI Brasil em UJUI/RS, porque aprendi muito e fiz amigos”, enfatiza Bianchi. Nesse ano a Entidade conquistou o reconhecimento nacional de “JCI Mais Destacada”, durante a Convenção Estadual realizada em Criciúma. Esse prêmio ainda existe atualmente e, é concedido pela JCI Brasil, às Organizações que mais desenvolvem projetos de relevância à comunidade. Nessa época os membros da JCI Xanxerê, já pleiteavam a construção da sede e do ginásio Cajurê e as aquisições dos terrenos foram feitas durante a gestão de Bianchi.

Ainda teve ampla participação no desenvolvimento do Município com a participação na comissão da União de Desenvolvimento de Xanxerê (UDEX).

O juniorismo se tornou traço familiar com o ingresso de seu filho Antonio Carlos Bianchi, na JCI que mais tarde tornou-se presidente da JCI Xanxerê.

Implantou o sistema em que a participação dos juniores em eventos da comunidade, contaria presença ou pontos para o juniorismo.

Implantou o sistema de presença do companheiro com três faltas consecutivas, sem justificativa o membro seria excluso do grupo.

A JCI fez jantares no centro comunitário da Igreja Matriz, para a conclusão da obra do mesmo.

Realizou treinamento em todas as plenárias, com o “Pinga Fogo”, método em que os membros têm que fazer um discurso alusivo a um objeto.

Adquiriu a caixa postal para a JCI. Realizou o V Festival do Chopp.

Participou do seminário juniorístico em Concórdia.

Doação de móveis à Apae, através da promoção de rifas.

Moção para a canalização do esgoto no perímetro urbano.

A JCI criou o brasão da bandeira do município de Xanxerê.

Moção aprovada e realizada, para que a Prefeitura confeccionasse muitas bandeiras com o novo Brasão e distribuísse nas escolas e repartições públicas.

Cargos Ocupados: Conselho Fiscal.

Tesoureiro do Clube de Dirigentes Lojistas.

Presidente da Apae, por duas gestões.

Presidente da comissão de treinamento e lideranças. *Informações contidas na revista dos 30 anos da JCI Xanxerê.

COMÉRCIO DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA LTDA.

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www.higienizacomercio.com.br Rua Nereu Ramos 589, Bro. Bortolon - Xanxerê SC

Elcir João Locatelli Presidente em 1977/1978 Técnico Agrícola

Vilmo Roque Orsatto Presidente 1978/1979 Empresário Rural

Elcir João Locatelli ingressou na JCI Xanxerê, aos 26 anos, ainda jovem buscava na entidade o amadurecimento pessoal e profissional, com a visibilidade que a JCI propicia aos membros, “quando você faz para os outros, você faz para você”, enfatiza Locatelli.

A JCI Xanxerê é uma entidade consolidada, cujo objetivo é desenvolver nos jovens habilidades em quatro campos; Internacionalismo, Individual, Comunitário e de Negócio, essas oportunidades foram abraçadas por Locatelli, que assumiu diversos cargos na entidade como; vice-presidente, coordenador de diversas comissões, e no Município conquistou destaque em duas legislaturas na Câmara de Vereadores, além de assumir cargos de presidente da Associação Agropecuária de Xanxerê; diretor administrativo dos serviços públicos; secretaria de infra-estrutura e coordenador da IX Femi. Fez parte também da comissão que ajudou na compra do terreno onde hoje está instalado o Parque Rovilho Bortoluzzi.

Na JCI, a presidência foi consolidada no ano de 1977, e no ano seguinte, como marco de sua gestão está à venda do terreno antigo e a aquisição do outro terreno que hoje congrega a sede social da JCI, pátio e ginásio Cajurê. Locatelli destaca a construção do Ginásio como o marco de sua gestão “iniciamos essa obra e conseguimos concluí-la no mesmo ano”. Para a abertura, a JCI em parceria com o Poder Público, realizou a primeira edição dos jogos regionais de Xanxerê, com a participação de vários municípios vizinhos.

Essas obras, que ajudaram a JCI a consolidar seu nome no município foram conquistadas graças à contribuição da população “realizamos duas rifas grandes, uma de um carro e outra de um trator”, lembra Locatelli. Além do Baile do Chopp, que no início acontecia no Palha, onde é a Perdigão hoje.

Locatelli destaca as mudanças que a JCI marcou em sua vida “contribui em tudo, nas melhorias, relacionamentos, auto afirmação, nas questões sociais, um crescimento em todos os sentidos”.

Vilmo Roque Orsatto ingressou na JCI no período em que a entidade ainda era provisória. Cinco anos após assumiu a presidência da Entidade, num período em que a transição de cargos era feita no aniversário da Organização, em Maio. Tempos depois essa troca de cargos passou a ser no final de cada ano. Buscou na JCI, a capacitação e posicionamento na vida através dos projetos e treinamentos proporcionados pela Entidade.

Os membros da JCI são voluntários, ingressam na JCI por convite e permanecem se quiserem. Todo o trabalho desenvolvido é feito sem qualquer remuneração financeira direta, um desafio para o presidente, que precisa dos membros para a efetivação dos projetos e plenárias. Orsatto destaca esse comprometimento “trabalho em equipe foi o destaque da minha gestão, liderar um grupo de pessoas a trabalhar, assumir cargos, responsabilidades, sem qualquer remuneração”.

Com o tempo a JCI Xanxerê foi conquistando espaço e a comunidade demonstrou isso quando o ginásio Cajurê, foi derrubado por um vendaval “as pessoas nos procuravam para doar materiais de construção, para levantarmos novamente o Ginásio, tamanha a nossa credibilidade na população xanxerense”.

Um dos reconhecimentos mais importantes dado a um membro da JCI é o titulo de Senador JCI, considerada uma honraria vitalícia, e destinada a quem prestou bons trabalhos às comunidades. Orsatto foi o primeiro membro de Xanxerê a se tornar um Senador JCI, homenagem que o levou a ser presidente do Clube de Senadores da JCI Brasil. Orsatto ainda ocupou os cargos na JCI Brasil de vice-presidente estadual, e tesoureiro.

QUATRO CAMPOS DE OPORTUNIDADES

Comunitário A JCI Crê que seus membros são um investimento no bem-estar presente e futuro de suas comunidades. Os membros da JCI estão de pleno acordo e respaldam o princípio de “pensar globalmente e agir localmente ”.

Os membros e patrocinadores sabem que a ajuda que dão as suas comunidades repercute na cidade, estado e região; que os projetos regionais beneficiam a todo o país, e que o trabalho que se realiza em um país pode repercutir no mundo. Pondo em prática a última frase do credo da JCI “que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida”. Os membros planejam e realizam a cada ano dezenas de milhares de projetos em milhares de localidades, com o que impulsionam o progresso da sociedade.

Internacionalismo Num mundo que se torna cada vez interdependente, os juniores reconhecem a necessidade da paz mundial, a tolerância e a colaboração entre os povos.

A JCI oferece aos seus membros numerosas oportunidades de compreender assuntos mundiais e de tomar parte deles, através de Congresso Mundial, Conferência das Américas, Academias de Liderança, Capítulos Irmãos e intercâmbios comerciais.

Individual As atividades da JCI têm por finalidade fomentar a superação pessoal dos membros e ajudá-los a aproveitar ao máximo seu potencial. A JCI lhes oferece numerosas oportunidades para desenvolver habilidades como dirigentes e coordenadores de projetos na comunidade, organizações locais e nacionais.

Para dar aos membros os padrões mais elevados de capacitação, a JCI oferece também muitos programas, cursos e palestras, bem como a certificação do Instituto de Capacitação Internacional.

Negócios A JCI oferece aos seus membros contatos, lideranças e capacitação comercial, pessoal mediante seminários e programas comerciais objetivando a superação como jovens empresários e executivos de negócios. A JCI Apoia ativamente o desenvolvimento comercial em todos os países como meio de diminuir a pobreza e o sofrimento humanitário. Inspirada no empreendedorismo, a JCI estabelece Programas que reconhecem os membros que desenvolverem melhores planos inovadores para um novo estabelecimento, empresas ou atividades sociais que ajudem a obter mudanças positivas.

Participação Feminina na JCI: Mérito ou Conquista?

Durante a participação da Conferência das Américas da então, Câmara Júnior, na cidade do México, em 1981, constatamos a participação das mulheres de outros países como membros ativos, atuantes, com trabalhos e premiações significativas e exercendo importantes cargos na JCI em seus paises. E nós, acompanhantes dos maridos juniores xanxerenses, ficamos à deriva da convenção, participando apenas dos eventos sociais. Há trinta e um anos atras, no ano de 1982, houve uma mudança de mentalidade por parte da maioria dos companheiros da JCI, que geraram uma mudança na história juniorística da organização em nível nacional. Conforme a ata número 28/81-82 destaca-se o reconhecimento e valorização que a mulher xanxerense teve, conquistanto de forma definitiva um espaço nas reuniões, treinamentos e assumindo os desafios que os cargos eletivos que se apresentavam na JCI, não como uma exigência nossa, mas sim pela bondade dos companheiros homens que participavam da JCI naquela época. Esse ato foi consolidado pela moção número 28/8182, sendo o mocionante o conselho diretor e secundante Albino Arcari.

Depois de algumas discussões a moção foi aprovada com 11 votos favoráveis.

Desde então as mulheres também puderem se desenvolver em nível pessoal e juniorístico e a convivência e debates geraram muitas conquistas positivas para a JCI e a sociedade. Muitas mulheres se desafiaram a crescer como líderes assumindo a coordenação de projetos, comissões e principalmente tornando-se presidentes. A JCI Xanxerê chega a 2013, tendo quatro mulheres presidentes e muitas ainda traçando o caminho para assumir este cargo. E isso também estimulou o crescimento dos homens.

Ou seja: Juntos podemos muito mais e construimos melhor a nossa história. Tudo isso graças à vontade do CJ. Aljocir Badotti com o apoio da maioria dos companheiros.

Por Mariamabile Triches Badotti

“Ingressei na JCI, por ter ouvido, condensados na Carta de Princípios, todos os ideais e princípios, que uma organização pode ofertar, transformar e aprimorar nos participantes” lembra João José Dalla Santa, o Kareka como é conhecido por todos presidente da JCI Xanxerê durante os anos de 1979 e 1980.

Nas façanhas de José, presidente da JCI aos 33 anos, está na criação da comissão para o asfaltamento da SC 467, que liga Xanxerê a Abelardo Luz, que visava a fazer levantamento do tráfego da rodovia. A obra foi concretizada anos após, os membros da JCI entregarem os dados ao secretário dos transportes de Santa Catarina, Esperidião Amim, durante uma audiência pública. Esses documentos eram compostos por números de carros, caminhos e motos que trafegavam à época, naquela estrada, também o porquê estavam passando por ali, o que comprovou a necessidade do asfaltamento.

As oportunidades de aprimoramento pessoal e profissional também são destaques da trajetória de José na JCI, “ingressei rapidamente na comunidade, criei vínculos com pessoas de bem que me ajudaram prosperar na vida pessoal e profissional”, destaca.

Um crescimento propiciado a José, por assumir cargos locais e em entidades como diretor regional da Federação Catarinense e delegado distrital da Câmara dos Dirigentes Locais (CDL) e secretário do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Neste mesmo ano foi entregue à comunidade xanxerense o ginásio da Cajurê, o Município podia sediar jogos olímpicos. Viabilizou a construção da torre e guarita da TV Clube de Xanxerê, implantação do Clube de Aviação.

Foi honrado com o título de Senador JCI em 1988, durante a Convenção Nacional da JCI Brasil, realizada em Caxias do Sul – RS. “Essa honraria foi o que mais marcou minha trajetória na JCI”, destaca José.

Valdemar Garghetti Presidente em 1980/1981 Consultor Empresarial

José João Dalla Santa Presidente em 1979/1980 Representante Comercial e Comerciante

Valdemar Garghetttti ingressou na JCI Xanxerê, aos 25 anos, exatamente um mês após a fundação da Entidade. “fato que faz com que me considere também como membro fundador da entidade”, lembra Garghetti. Durante sua trajetória, ocupou os cargos locais como secretário de obras, assessor legal, diretor social. Já na JCI Brasil, conquistou o cargo de vice-presidente estadual, região Oeste, tendo sido eleito em uma Convenção Estadual na cidade de Rio do Sul - SC. Tornou-se presidente no ano de 1980, durante a sua gestão foram realizados pela JCI Xanxerê, cursos de oratória, normas parlamentares, Festival do Chopp e a realização de rifas para reverter na reforma do Ginásio. Além da inauguração da rodovia SC462, que liga Xanxerê – Abelardo Luz, projeto que os membros da JCI fizeram levantamento do número do trafego viária e escreveram o projeto pedindo que o Governo, realizase a obra. Para Garghetti, em sua gestão, não houve nenhum fato muito significativo, porém a perca de um membro, foi um triste destaque, “É difícil falar o que mais marcou minha gestão como Presidente. Eram tempos difíceis, pois com alguns presidentes da época, tivemos em mãos a responsabilidade de construir o nosso ginásio de esportes, apenas com a renda conseguida das mensalidades e de nossos Festivais do Chopp. Também perdi meu vice-presidente, João Carlos Casanova (Caio), fato triste, mas superado. Foram muitas ações e participações sem um destaque ou evento mais significativo”.

A JCI oferece muitas oportunidades de mudanças, e com Garghetti, não foi diferente “A JCI me proporcionou enxergar a vida de forma diferente, possibilitando um permanente crescimento, tanto em termos profissionais, como na participação em atividades comunitárias. Embora aposentado, continuo trabalhando e participando de ações comunitárias.”.

A História da Sede da JCI Xanxerê A construção da Casa Júnior foi aprovada no final de 1995 na gestão do CJ. Elves Botta e iniciada no início de 1996 na presidência do CJ. Gilberto Cherubin. Havia recursos em caixa oriundos de eventos como festival do chopp e festcar, mas sabíamos que necessitaríamos de complementos, já que a sede estava orçada em aproximadamente cem mil reais e tínhamos a metade disso.

A comissão era presidida por mim, Adriana, pelo presidente Gilberto e os CJs. Eliseu Gasparrini, Milton Bordin, Fabio Ghelen, Wallace Chillemi, Clairto Zonta, Antonio Bianchi, Angelo Fuzinatto, Elves Botta. Durante o ano todos os membros participaram dos projetos de arrecadação, especialmente do FEST PALIO coordenado pelo CJ. Clairto Zonta, do restaurante da FEMI coordenado pelo CJ. Valdemar Vieceli, e do festival do chopp coordenado pelo CJ. Lucir Vieira.

O projeto tinha que ser simples, mas que lembrasse um templo de estudiosos e pensadores.

Pesquisamos e chegamos às colunas gregas e ao pórtico romano, usamos estes detalhes para à Adriana Rigatti Fonini fachada tornando a construção imponente e clássica. Outra ideia dos antigos era de que para ficarmos mais próximos da luz devemos subir no alto da montanha, assim fizemos a sala da plenária no piso superior liberando o térreo para funções de recepção. A escada circular de acesso ao piso superior também sai do convencional trazendo a ideia de um caracol dentro de um jardim, pois sob a escada projetamos um jardim interno para dar vida ao local. Os revestimentos da sala de reuniões com o assoalho e forro de madeira foram escolhidos para trazer de volta a ideia de que ainda estávamos na casa antiga mas com um visual novo , moderno e aconchegante adequado para as nossas reuniões. A tudo foi pensado e calculado, mas o orçamento sempre apertado e com dificuldades, fazia a comissão, às vezes repensar as atitudes. Porém, nas dificuldades se percebia que os juniores ficavam mais unidos e com mais força para o próximo desafio. Tudo isso engrandecia o grupo, buscando terminar a obra da Câmara Júnior Xanxerê, a qual tornou-se um símbolo da união que existe dentro dessa entidade.No início de 1997, na presidência do CJ. Serjio Soligo, foi inaugurada a sala de reuniões com a presença de autoridades, imprensa, juniores e familiares. Nessa ocasião foi lançado o FestKA que sob a coordenação do CJ Gilberto Cherubin concluiu a arrecadação financeira para o pagamento da obra até então construída. Com certeza, foi a comissão onde nos envolvemos, cada um da sua maneira, mas todos com um objetivo em comum, o de transformar a vontade da entidade de ter uma casa nova, com mais espaço para os treinamentos em uma edificação plena e valorizada. Hoje, 20 anos depois, vejo que tudo valeu a pena, pois ter uma sede como esta com certeza influenciou no desenvolvimento de nossa Organização. Só tenho a agradecer à Câmara Júnior, pois foi minha segunda casa e minha segunda escola.

Ginásio Cajurê De sonhos e realizações é que a história da JCI Xanxerê, está se concretizando ao completar em 2013, 40 anos de atividades. Entre devaneios e desejos dos membros fundadores um era a construção do Ginásio de Esportes Cajurê, porque há 40 anos se percebia a fundamental importância do esporte para a comunidade. Com esse objetivo é que foi dada a largada na caminhada para a construção do ginásio Cajurê no ano de 1975, com aquisição do terreno, no qual hoje, também está a sede da JCI. Com o decorrer dos anos, os presidentes locais encamparam várias campanhas de arrecadação de fundos, eventos e pedidos de auxílio aos Poderes Públicos. Nessa ocasião o município pretendia sediar os Jogos Regionais e para isto a concretização da obra era necessária, por isso a Prefeitura Municipal, comandada pelo prefeito Rovilho Bortoluzzi, firmou um convênio de ajuda financeira, bem como, o Banco Besc e a Secretaria de Esportes, além da comissão de construção que encampou uma venda de painéis e rifas. A inauguração ocorreu no ano de 1980, já com a realização dos Jogos Abertos Regionais em Xanxerê e na sequência havia programação para os Jogos de Primavera, Jogos Estudantis, Campeonatos, torneios e horários para locação.

Já no ano de 1981 o ginásio sofreu com um vendaval no município e os membros iniciaram mais campanhas e venda de rifas para a reconstrução. No decorrer da história a JCI fez investimentos em reformas, melhorias, pinturas e renovação nos painéis. Hoje, o ginásio contribui com o desenvolvimento dos jovens do nosso município, além de servir de área de lazer para a sociedade.

Seniores Adriana Fonini Aloir Conte Alzira Susin Celso Cadore Celso Mattiolo Claiquer Carneiro Clairto Zonta Cleonice Badotti Nicolao Diana Caramori Itikawa Elenilton Carneiro Eliso Bonan Elves Botta Eva Santina Rodrigues Felix Dalmutt Genesio Téo Ilda Cipriani Iloir Fonini Janete Molossi Joares Nicolao José Adenir Panho Kellins Bordin Sirino Lauri Kubineck Leonório Bianchi Loacir Celi Loreno Picinatto Luiz Antonio Ugolini Marcio Vacaro Maria Mabile Badotti Norimar Roberto Fracasso Paulo Augusto Zatta Sandra Nicolao Silvana Modesti Gauer Serjio Soligo

Membros 2013 Adriana Souza Adrien Lopes da Silva Aline Coradi André Wagner Bruno Narciso Christian Garghetti Christiane Bracht Cleber Leites Clediane Leites Cristiane Tonet Daiane Calza Daniel Comerlato Daniel Girardini Daniel Marció Daniela Rodighero Diogo Soligo Douglas Dagostin Duani Dinara Dervanoski Fatima Piva Fernando Ebers Flavio Carvalho Jakson Aliprandini Jaqueline H. Bocalon Joelson Marcante Jonas Dalla Laste Karize Toldo Kelin Regina Bianchi Leandra de Oliveira Leonardo Celi Loredano Mussio Lucas Cherobin Luciana Cherubin Luciane Bandeira Luiz Eduardo Rauen Marco Aurélio Ferronato Marion Faccioni Maycom Bandeira Murilo Soligo Nathan reis Neimar Fuzinato Pedro Brasil Rafael Zonta Rodrigo Calza Ronaldo de Oliveira Rosemilda Fortes Rudimar Marcelo Schneider Silmara Frozza Tatiane Cherobin Thaise Rossi da Rosa Vagner Luiz Toniasso Wilson de Paula

Para compor este relato conversamos com a mulher de Aljocir Antonio Badotti, Mariamabile, que nos contou em detalhes como foi a trajetória de seu esposo na JCI. Badotti ingressou na JCI, aos 30 anos, porque havia assumido um compromisso com os companheiros juniores de Chapecó, Ledônio Migliorini e Ivanor Vanzin, além do interesse em melhorar como pessoa. Foi um dos fundadores da JCI Xanxerê, e assumiu a presidência em 1981 e 1982. Nesses dois anos, o que mais marcou Badotti “ele sempre se emocionava com o desempenho e desenvolvimento de todos que ingressavam na JCI no âmbito pessoal, social e profissional”. Entre os projetos e ações realizados em sua gestão está o projeto Esporte Mirim, para os filhos dos membros. Participação em diversas comissões da Entidade e também assumiu cargos como presidente da Associação dos Supermercados de Xanxerê, secretário estadual da Associação dos Supermercados e ainda foi agraciado com o título de Senador destaque da JCI Brasil.

A JCI nos ofertou possibilidades de mudança e Badotti, aproveitou para desenvolver-se como pessoa, vencer a timidez, porque estava participando de um grupo organizado, lembra Mabi.

Na trajetória de júnior, Mabi, descreve alguns fatos que marcaram a sua vida “A JCI Brasil era formada por homens. As mulheres eram apenas parceiras, sem a possibilidade de desempenhar função alguma como membro ativo.

Após duas ou três moções feitas por Badotti, com muitas argumentações foi aprovada a participação efetiva das mulheres. E assim, várias mulheres da JCI local e nacional puderam colaborar com os mais variados cargos executivos locais, nacionais e internacionais”.

Na revista produzida para celebrar 30 anos de JCI Xanxerê, Badotti, deixou a mensagem “Somente com a participação em grupos comunitários, o homem evitará o isolamento. O individual que traz consigo o consequente hábito de se tornar materialista e individualista que, sem dúvida é o grande promotor da infelicidade” Aljocir Badotti 1943-1992.

Ademir Costella (em memória) Presidente 1982/1983

Aljocir Badotti (em memória) Presidente em 1981/1982 Empresário

Realizou 30 reuniões plenárias, oito festivas e cinco reuniões do conselho diretor.

Realizou três palestras, sendo Problemas de Habitações e Programas Sociais Habitação; Atividades agropastorais da Sadia; Finsocial. Inaugurou parte da obra do ginásio Cajurê.

Realizou jogos de integração em Xanxerê e Chapecó. Buscou recursos junto à Secretária da Cultura, Esportes, Turismo e Secretaria dos Negócios do Oeste para melhorias da Sede e do Ginásio Cajurê, visando a dar oportunidades à comunidade xanxerense, de ter mais opções de lazer. Participou da Convenção Nacional realizada em Blumenau, levando vários membros e divulgando as cidades do oeste para todo o Brasil. Participou da Convenção Estadual em Chapecó.

Implantou a “Carta Alerta” para os companheiros omissos do planejamento estratégico.

Participação na campanha do Agasalho.

Representou e levou o juniorismo para todos os municípios vizinhos, além dos clubes de serviços da cidade e região.

Cargos Ocupados: Vice -Presidente.

Diretor de Mercados e Negócios da JCI Estadual.

Membro do Conselho Fiscal .

Diretor de Esportes da JCI de Santa Catarina.

Vice -Presidente da JCI de Santa Catarina. *Informações contidas na revista dos 30 anos da JCI Xanxerê

Valdemar Vieceli Presidente 1983/1984 Contador

Rui Ferronato Presidente em 1985 Comerciante

Valdemar Vieceli ingressou na JCI aos 32 anos e três anos após, foi eleito presidente da JCI Xanxerê. Inúmeros foram os projetos para solidificar o juniorismo no Município, como festivas para entrosar membros e familiares, palestra em entidades e empresas, campanhas de agasalhos e brinquedos. Além de palestras para os novos membros, que visava apresentar a Entidade e as oportunidades ofertadas pela JCI. Realizou Mini Seminário de Orientação Juniorística, campanhas de agasalho e alimento e festivas de entrosamentos, Festival do Chopp. Ainda agilizou a implantação da agência do INSS em Xanxerê.

Porém, o marco de sua gestão se deu pelo início da construção da sede da Entidade, conhecida como ‘’Casa Júnior’’. Outro desafio de Vieceli foi buscar verba junto ao Poder Público e com auxílio de comissões para a reforma do ginásio Cajurê, destruído por um vendaval.

Na sua trajetória de Junior, Vieceli, ocupou diversos cargos locais como diretor social, secretário, vice-presidente e tesoureiro da extinta JCI Estadual. Também passou por cargos em entidades do Município como tesoureiro e secretário da Associação Empresarial de Xanxerê (Acix). Foi tesoureiro da Coral Rubi, Associação de País e Professores (APP) e membro da diretoria da Escolinha de Basquete.

O aprendizado é o legado que Vieceli, leva da JCI para a vida profissional e pessoal, “aprendi a conduzir reuniões e debates, fiz amizades para a vida e conquistei clientes por influência da JCI”, reforma Vieceli.

Rui Ferronato ingressou na JCI aos 28 anos, buscando desenvolver habilidades de liderança e desenvolvimento pessoal e assumiu a presidência da Entidade no ano de 1985. A sua gestão foi marcada pela entrega da construção da “Casa Júnior”, hoje a sede da JCI Xanxerê, evento celebrado entre juniores, autoridades e a comunidade. “A JCI Xanxerê foi a primeira entidade do município a ter sede própria, um marco em nossa história”, lembra Ferronato. E também realizou o plantio de árvores no pátio da Entidade.

Em sua trajetória como um membro júnior, Ferronato ainda destaca a coordenação da comissão de reconstrução do ginásio Cajurê, que havia sido destruído por um vendaval. “Um dia muito especial para a Entidade que recebeu o político Esperidião Amim, para o primeiro pontapé na bola do jogo de futebol, realizado em comemoração a reabertura do ginásio. Nesse dia, também foram realizados diversos jogos de futebol entre os veteranos, vôlei feminino e diversas brincadeiras para as crianças”.

A JCI tem como norma, a expansão uma vez por ano, com o intuito de dar continuidade aos trabalhos e prover a renovação dos membros, Ferronato descreve essa ação como um marco “o trabalho que a JCI desenvolve precisa ser contínuo e precisamos sempre de novos companheiros”.

Como muitos integrantes da JCI, Ferronato levou o aprendizado adquirido na JCI para a comunidade com trabalhos desenvolvidos em outras Organizações, foi coordenador da III Feira Estadual do Milho (Femi) e vice-presidente da CME.

Hildo Justino Girardini Presidente em 1986 Contador

Norimar Fracasso Presidente em 1987 Empresário

Uma gestão marcada por prêmios, visitas e novos projetos, foi assim que Hildo Girardini conduziu o ano de 1986, como presidente da JCI Xanxerê. Girardini ingressou na JCI aos 30 anos, porque visionava a Entidade como uma casa de oportunidades para conhecer mais pessoas do Brasil e do Mundo, aprender e realizar projetos comunitários.

Um dos campos da JCI é o “internacional”, que objetiva aproximar as pessoas através de viagens para eventos, visitas a países e cidades e fazer cursos. “A JCI abriu para mim e minha família, portas que jamais se abririam como o relacionamento com pessoas de outros países”. É nesse sentido que esse pilar visa a ofertar oportunidades na vida profissional dos membros “mudei o trato com as pessoas, administração do tempo, organização comercial e financeira”, destaca. A visita de autoridades junioristicas também é destaque em sua gestão, com a vinda do vice-presidente mundial Tony Schapiro, da África e o presidente mundial da JCI Mancel Barouni.

Na JCI Brasil, existem algumas formas de buscar premiações e reconhecimentos para as Organizações Locais (OL). Nesse ano, a JCI Xanxerê conquistou o reconhecimento nacional por levar a maior delegação a um evento organizado pela JCI Brasil. Outro destaque de sua gestão foi a construção da sala de recursos para deficientes audiovisuais no Colégio Joaquim Nabuco e a compra de aparelho auditivos para um casal de deficientes e o fechamento do terreno em torno da JCI. Girardini, ainda ocupou o cargo de presidente e vice-presidente estadual da JCI Brasil e também em diversas comissões locais, foi presidente da CME de Xanxerê, Associação de Contabilistas e Vereador. Uma trajetória que frutificou na família com os filhos Luana e Daniel, que também foi presidente da JCI Xanxerê. A sua dedicação continua sendo reconhecida, já conquistando títulos nacionais pelo trabalho na senadoria, sendo escolhido o Senador mais destacado em nível Estadual.

Norimar Fracasso assumiu a presidência da JCI Xanxerê no ano de 1987. A sua marca foi a cobrança pela melhoria contínua. “O constante aperfeiçoamento evita a acomodação natural do ser humano, enfatiza Fracasso. Um membro quando utiliza das ferramentas da JCI, desenvolve e aprimora inúmeras habilidades como destaca Norimar, “o desenvolvimento da oratória, as reuniões plenárias, o uso de normas parlamentares, técnicas de condução de reuniões, planificação de projetos facilita a vida pessoal e profissional do Junior. “Para aqueles que buscam o aperfeiçoamento constante, a JCI tem os melhores meios”. Com o tempo, os juniores passam a utilizar esses meios para prestar serviços em outras Organizações, como fez Norimar, que assumiu a presidência da Associação Empresarial de Xanxerê (Acix), presidente do júnior Moto Clube, presidente do Clube de Tiro Prático de Xanxerê, Conselheiro da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e atualmente como presidente da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc).

Durante as reuniões plenárias são realizados treinamentos para os membros, com cursos e concursos de debates e oratória. Em 1987, essa já era uma prática comum, como descreve Fracasso “Um dos marcos foi o desenvolvimento do treinamento de oratória no qual o Junior tinha seus discursos gravados para posterior análise crítica e corretiva. As avaliações eram feitas por dois membros, um apresentava os pontos fortes e o outro os pontos frágeis da oratória. Utilizávamos na época câmera filmadora, TV e vídeo cassete”.

Em sua gestão um dos fatos que mais marcou, foi de Xanxerê ter sediado a primeira Convenção Estadual da JCI e mais uma vez o companheirismo entre os membros se sobrepôs. “Dada a falta de infra-estrutura que a cidade possuía na época, a união do grupo foi fator decisivo para o sucesso do evento”, finaliza.

Jaime Luiz Cipriani Presidente em 1988 Engenheiro Civil

Entre os quatro campos de oportunidades oferecidos pela JCI, está o Internacional, que propicia aos membros a participação em eventos em outras cidades e países. A Convenção Nacional é o evento de maior grandeza no Brasil, realizado anualmente reúne cerca de 600 membros de todas as Organizações do País. “Dois meses após meu ingresso, o presidente Aljocir Badotti convidou-me para participar da Convenção Estadual, em Chapecó. Senti que deveria ser importante. Foi um evento grandioso e interessante. Havia somente quatro participantes de Xanxerê, mas, para mim, aquela oportunidade, foi o fermento necessário, para que eu permanecesse na Entidade”, destaca Jaime Luiz Cipriani.

Cipriani ingressou na JCI com 30 anos, e seis após assumiu a presidência da Entidade. Porém, a participação na liderança da entidade iniciou quatro anos antes, enquanto o Presidente era Valdemar Vicieli e Cipriani como seu vice presidente “Não havia coincidência do mandato com o ano civil. Era necessário fazer adaptação e o mandato foi prorrogado até o final de 1984. Valdemar não pôde permanecer na presidência até o final e coube ao seu vice concluir o mandado” Explica Cipriani. A sequência desse trabalho se deu no ano de 1986, quando Cipriani assumiu o cargo de vice-presidente estadual e a presidência da Entidade no ano de 1988.

A participação da família da JCI Xanxerê se tornou um diferencial entre as Organizações, dessa forma a semente do juniorismo frutificou nos lares dos membros, fato que também marcou a trajetória de Cipriani na Entidade “Desde os primeiros tempos, a companheira Ilda, também me acompanhava. Cada ano levava uma criança de colo, ficando a marca de uma família crescente e participativa”. Nesses destaques ainda está a elaboração do projeto e a construção da Casa dos Escoteiros e a promoção de eventos esportivos para os membros e familiares.

Cipriani levou o aprendizado da JCI a outras entidades do município como a participação na Associação de País e Professores (APP), Centro Comunitário, Secretaria Municipal, Câmara de Vereadores. “Certamente se não fosse a formação da JCI, não teria tomado a iniciativa de participar do Legislativo Municipal”.

Participação em eventos juniorísticos como pré-olimpíadas júnior, encontro de treinamento e capacitação de líderes, palestras, cursos, convenções, Estadual em Joinville, e Nacional em Blumenau e Olimpíada Catarinense em Maravilha.

Apresentou 13 álbuns de prêmios na convenção Estadual conquistando sete troféus. Realização do concurso de redação, cartazes e oratória sobre o tema de maior ênfase (TME) “direito das crianças para um amanhã melhor”. Sendo premiada com troféus, três alunas do Colégio João Winckler. Realização do programa de expansão interna com 26 membros. Fundação da JCI de Abelardo Luz. Realização de campeonatos, torneios de futebol de salão e vôlei feminino.

Realizou o XIII Festival do Chopp. Participou com trabalhos na I Festa da Amizade, Feira do Gado Charolês e Feira da Novilha. Participação em campanhas do agasalho. Realização do concurso interno sobre o TME. Realização do curso de Administração do Tempo. Realização de palestras com médicos na Cidade sobre “Saúde |Pública”. Iniciou a construção da Casa do Ecônomo da JCI Xanxerê.

Cargos Ocupados: Vice Presidente Presidente das comissões; tenda, restaurante da Femi, feira da novilha, renovação dos painéis do ginásio.

Membro da APP do Colégio La Salle.

Membro da comissão organizadora de festas da Igreja Matriz.

Secretário e diretor social do Clube de Diretores Lojistas.

Membro da diretoria do Clube Xanxerense.

Integrante da diretoria da Acix. *Informações contidas na revista dos 30 anos.

Edarci Ogliari Presidente em 1989 Empresário

Zélia Daga Presidente em 1990 Farmacêutica-Bioquimica

Eliseu Gasparrini Presidente em 1991 Empresário da Construção Civil

“Pioneirismo”, segundo o dicionário Aurélio; aquele que abre caminhos, que traça um novo rumo. Assim é Zélia Daga, primeira presidente mulher da JCI Xanxerê e da extinta Câmara Junior Estadual. Também apontada como candidata a presidente nacional da JCI Brasil e que acabou não aceitando por causa dos compromissos profissionais e familiares, ela seria a primeira mulher a ocupar o cargo máximo dentro da JCI Brasil. Ainda hoje, esses cargos são efetivados através de eleição e Zélia destaca que essa foi uma conquista devido a um trabalho regido pela ética, responsabilidade e compromisso em cumprir o que se propôs, principalmente porque foram disputados com homens. Há cerca de 20 anos, uma mulher eleita presidente de qualquer entidade, assustava algumas pessoas embutidas de preconceitos ou que tinham dificuldades de aceitar mudanças “percebi que esse mal está dentro das pessoas, assim como as limitações, por isso nunca fui atingida”, enfatiza.

Em Xanxerê a marca da gestão de Zélia foi o companheirismo e o trabalho em equipe tanto nas reuniões plenárias como nos projetos. Ressaltada por ela “prezei por isso, pois ninguém faz nada sozinho, precisamos de ajuda, apoio e foi assim que aconteceu”. Outro fato que ainda contribui para o crescimento da JCI Xanxerê foi a criação do Clube de Seniores, destinado aos membros que completam 40 anos e passam a ser os orientadores dos membros.

A JCI é conhecida entre os membros como “uma casa de oportunidades”, porque oferece chances de desenvolvimento em quatro campos (Internacional, Individual, Negócios e Comunitário). Esses quatro pilares objetivam tornar o membros mais preparado para o mercado de trabalho, vida pessoal e assumir responsabilidades em outras Organizações. Foi assim que Zélia assumiu cargos como presidente de associações, integrou comissões e diretorias, um trabalho que ainda hoje gera frutos em sua vida. Zélia finaliza “tudo que o ser humano quiser ele pode, desde que respeite o outro ”.

Eliseu Gasparrini, ingressou na JCI aos 25 anos, a convite do padrinho JCI, membro que convida outro a ingressar na JCI, Valdemar Vieceli, porque queria contribuir com a comunidade e com o desenvolvimento pessoal.

No ano de 1991, tornou-se presidente da JCI, realizando em sua gestão cursos de administração do tempo, relações humanas, planificação de projetos, seminário microrregional. Ainda promoveu concurso de oratória, doou mobília para a creche Favo de Mel, o tradicional Festival do Chopp, campeonato dos veteranos, o primeiro festival Pepsi Cola, com renda revertida para a campanha do agasalho e o primeiro show humorístico com a artista Patropi.

Essa liderança fez com que Gasparrini, continuasse a traçar seu caminho no voluntariado “A experiência de estar em frente a uma entidade com certeza motivou a presidir outras entidades”, assumindo os cargos de presidente da comissão de construção do ginásio da CDL e do Colégio La Salle, presidências nas instituições APP de colégio, ADRC (Ceval), Apae, vice-presidente da Apae, membro fundador da Cruz Vermelha Internacional. Já na JCI, destaque para os cargos de tesoureiro, conselho fiscal e presidente do Clube de Seniores. Na JCI destacou-se como sendo membro que mais utilizou o Pin. Em sua vida a JCI, proporcionou inúmeras mudanças, como descreve Gasparrini, “Abriu um leque muito grande na minha pessoa como: Aprender a ser um bom líder, saber administrar pessoas, crescer profissionalmente e ter contato com muitas pessoas de níveis e profissões diferenciadas”. Já na trajetória de júnior, o marco está descrito por Gasparrini como “as conquistas de trabalhos, contato com pessoas diferentes, valorização familiar e muito aprendizado. Com certeza a JCI foi o Marco para o meu sucesso pessoal e profissional”

Nós acreditamos (...), e que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida, essas são respectivamente a primeira e a última frase da Carta Princípios da JCI, recitada em todos os eventos, projetos e reuniões. Uma filosofia de vida para os integrantes da JCI em todos os países, estados e cidades. E, foi o principal motivador para que Angelo Pasqualli Neto se tornasse membro da JCI, após ouvi-la em uma reunião plenária.

Para Pasqualli, a presidência da JCI Xanxerê aconteceu no ano de 1992, tendo como marca a reforma do ginásio de esportes, realização do campeonato de veteranos, Festival do Chopp, Festival da Pepsi Cola, Natal Apae, além de debates sobre Sistema Único de Saúde (SUS), Rio 92/Eco 92, encontro mundial no Rio de Janeiro que visava debater desenvolvimento sustentável. Posteriormente, enviamos correspondência ao secretário geral deste evento Sr. Maurice Strong e debate sobre imposto único.

Já a contribuição da JCI à vida de Pasqualli, é destacada pelas pessoas. “Acredito que o que mais marcou a minha vida de júnior, foram as oportunidades que podem surgir ao júnior que demonstra interesse em seu crescimento e no desenvolvimento da sociedade”.

Enquanto membro da JCI, Pasqualli ocupou diversos cargos como vice-presidente, diretor de mercados e negócios, hoje, chamada de vice-presidência de negócios e na JCI Brasil, destacou-se como diretor estadual de crescimento, capacitação, instrutor JCI e coordenador da convenção estadual em 1994. Além de assumir os cargos em entidades locais como presidente da Assembleia da Acix e Simmex e membro da comissão organizadora da Femi.

Com todas essas responsabilidades, Pasqualli desenvolveu diversas habilidades pessoais e profissionais, além de viajar para vários lugares do país e mundo “Conheci diversos lugares, pessoas. Aprendi como conduzir reuniões, assembleias, seminários, protocolos, etc. Porém, o maior legado talvez tenha sido os amigos com os quais me relaciono até hoje”, finaliza.

Milton Luiz Bordin Presidente 1993 Arquiteto/comerciante

Ângelo Pasqualli Neto Presidente em 1992 Representante Comercial

A sua gestão foi marcada pelos 20 anos de JCI Xanxerê, entre as atividades do ano de 1993, está a ampla divulgação da Entidade nos meios de comunicação da cidade, com o intuito de tornar a JCI em Organização consolidada. Apesar de ser jovem, Milton Luiz Bordin, se tornou um membro Júnior aos 26 anos, tendo passado a maior parte da infância e juventude em Xanxerê. Essa seria mais uma oportunidade de ingresso na sociedade, já que é natural de Jacutinga-RS, além “da chance de desenvolvimento pessoal através dos projetos que a JCI realiza em todas as áreas”, destaca Bordin.

A JCI em sua filosofia tem como regra, que cada membro possa ocupar apenas uma vez um cargo, abrindo portas de aprendizado a todos os juniores. Com Bordin não foi diferente, ocupando cargos como; vicepresidente individual, além da participação na comissão que criou, construiu e implantou a sala de recursos audiovisuais no Colégio Joaquim Nabuco.

Bordin teve uma atuação que transcendeu as paredes da JCI, chegando a diretor e vice-presidente da Associação Empresarial de Xanxerê (ACIX), presidente da comissão de expansão da Femi e membro do conselho fiscal do Clube Xanxerense.

A JCI tem como preceito tornar os juniores cidadãos ativos, conscientes dos direitos e deveres, através dos cursos, reuniões, projetos e concursos. Bordin destaca a relevância da Organização “Deu-me segurança nas comunicações, especialmente verbal; abriu portas em setores da Sociedade, pelo “sobrenome” Câmara Júnior, como designávamos à época”. Quando um Junior assume um cargo na JCI, ele tem a ciência de que esse aprendizado deve ser aplicado na vida pessoal e profissional. A JCI preparou-me a liderar pessoas, a resolver conflitos e a administrar o tempo. Resumindo: uma escola que me poliu para a vida, e até hoje, passados 20 anos, diariamente uso aprendizados adquiridos na JCI, além dos memoráveis momentos de convívio amistoso com os companheiros que se tornaram amigos, encerra Bordin.

O tradicionalismo do juniorísmo familiar está incutido em mais um membro, Antônio Carlos Bianchi, filho do fundador e presidente Leonório Bianchi, que sempre levou o filho a eventos e reuniões plenárias da Entidade. “Ingressei na JCI porque me identifiquei muito com este grupo e percebi a importância do trabalho que aí era feito”.

A presidência aconteceu em 1994, ano em que a JCI foi sede da XX Convenção Estadual. Como destaca Bianchi “Tivemos eventos importantes naquele ano, mas a Convenção Estadual foi algo muito especial”. Nesse evento reuniam-se membros das JCI´s de Santa Catarina e alguns representantes de outros Estados, com o intuito de discutir o futuro da Organização e preparar os membros para essa gestão.

Durante sua gestão ainda foram realizados projetos como concurso de redação nas escolas; cursos e palestras destinados aos membros, gincanas, festivas, e campanhas de arrecadação de alimentos e roupas. Na convenção nacional em Campos-RJ, a OL de Xanxerê ficou campeã dos 1os jogos abertos do juniorismo brasileiro.

A dedicação à entidade gerou frutos na vida de Bianchi: “A JCI me ajudou a ter um melhor relacionamento com as pessoas, acabou com a minha timidez. Também consegui me expressar melhor em público, isto tem me ajudado no dia a dia até hoje”.

Em sua trajetória de júnior Bianchi ocupou cargos como coordenador do Festival do Chopp, e do 1º Fest-fusca, vice-presidente individual.

Assim como a maioria dos presidentes, Bianchi destaca o companheirismo e respeito entre os membros como destaque em sua passagem pela Entidade “Porém o marco é destinado aos relacionamentos criados, às oportunidades de conhecer locais e pessoas diferentes e os grandes amigos e companheiros ali formados”, ressalta Bianchi.

Elves Botta Presidente em 1995 Empresário

Antônio Carlos Bianchi Presidente em 1994 Engenheiro Civil

Divulgação da JCI na imprensa.

Programa de expansão interna para a integração de novos membros. Realização do XX Festival do Chopp.

Participou em reunião sobre o projeto Saúde da Criança em São Paulo.

Encontro dos dirigentes locais em São José dos Cedros.

Companheiro Gilberto Cherubin, campeão de oratória no encontro regional em Pinhalzinho – SC. Festa Junina Confecção de boletins informativos sobre atividades dos juniores.

Participação na Conferência da JCI – Área C em Assunción no Paraguai. Cursos e Palestras – Oportunidade para Triunfar, Administração do Tempo, com Rubens Marafon, Projeto Nível IV com Paulo Batistella e O Futuro da Criança com Ademir Dalmagro.

Participação da Convenção Estadual em Rio do Sul. Participação na Convenção Nacional em Joaçaba. Inscrição de 10 álbuns premiados na Convenção Estadual.

Palestra aberta a comunidade com Jorge Mattos, Geração Sim Senhor. Palestra beneficente com Cezar Abicalaf com o tema Família.Concurso do TME realizado nos colégios. Entrega de alimentos ao Lar Bom Samaritano. Campeonato de futsal de veteranos e vôlei feminino promovido pela JCI. Participação no ato cívico alusivo a 7 de setembro.

Participação em campanhas comunitárias.

Cargos Ocupados: 1992 – coordenador da sub-comisão divulgação do Festival do Chopp.

1993 – coordenador do Festival do Chopp.

1993- 100% de uso do Pin. 1994 – Vice-presidente Individual.

1994 – Campeão do concurso interno de oratória.

1994 – Campeão do concurso interno da Carta de Princípios.

1994 – 100% uso do Pin. 1995 - Presidente 1995 – 100% uso do Pin. * Fonte Revista 30 anos

“Você prefere ser líder ou liderado? Se você prefere ser líder conheça a Câmara Júnior”. Essa foi a frase apresentada a Gilberto Luiz Cherubin, em 1992 por Silésia Orsatto, que o motivou a ingressar na JCI pois percebeu que poderia debater com um grupo qualificado e assim aprender e desenvolver suas habilidades de liderança já iniciadas no movimento estudantil.

Ao longo dos anos, Cherubin aprendeu e aprimorou essas habilidades através da coordenação de projetos, tornando-se facilitador e participando ativamente dos eventos da JCI. A presidência da JCI Xanxerê em 1996 foi uma conquista natural e com sua empatia conquistou a confiança dos membros para empreenderem os desafios da gestão. O maior deles foi a construção da primeira parte da sede atual sob a coordenação da CJ. Adriana Rigatti Fonini (ver matéria nessa revista). “O arrojo do projeto gerou algumas discussões, porém prevaleceu o formato das colunas, o chão e teto de madeiras, os dois andares com ampla frente de vidro e a escada circular”.

Cherubin lembra que uma ótima equipe de prêmios elaborou excelentes álbuns de prêmios da gestão que conquistaram os prêmios de Melhor projeto de Arrecadação de fundos estadual e Nacional (festival do Chopp); melhor projeto de Crescimento estadual e nacional; melhor projeto especial estadual e nacional( Construção da nova sede); Senador Mais destacado de SC ( Hildo Girardini); Presidente mais destacado do Brasil (Cherubin) e o maior de todos que foi a JCI Xanxerê ter recebido os prêmios de OL Mais Destacada de Santa Catarina e do Brasil.

Gilberto Luiz Cherubin Presidente em 1996 Cirurgião Dentista

Novas oportunidades foram aparecendo e Cherubin foi aceitando, sendo destaque em 2000 a presidência da OEM de SC, a 48ª Presidência da JCI Brasil em 2003, culminando com a Vice-Presidência Internacional em 2006 para os países de México, Colômbia, Venezuela, Panamá, Porto Rico e Peru. Em 2005 também exerceu o cargo de 32º presidente do Senado JCI Brasil.

Atualmente é presidente do Clube de Seniores de Xanxerê.

“Ser um membro ativo, desenvolver-se e auxiliar os outros a crescer, aproveitar e dar oportunidades, fazem você crescer não somente na JCI. Nos maiores desafios que enfrentei como líder da JCI foram os momentos em que melhor fluíram o profissional, familiar e social.”

Das inúmeras coisas inesquecíveis que viveu na JCI, Cherubin destaca que na primeira festiva da OL percebeu numa mesa, quatro vereadores membros da JCI e de diferentes partidos, dividindo suas ideias e opiniões no melhor exemplo de companheirismo. “Entendi que a JCI unia diferentes pessoas e pensamentos em prol da melhora da comunidade”.

“Coragem, determinação, foco em todas as atividades que realizo e o aumento no número de amizades” são os pontos que Sérjio Soligo, destaca como mudanças que a JCI proveu em sua vida. Soligo foi presidente da JCI Xanxerê, em 1997, além de assumir diversos cargos em diretorias, Secretário e vice-presidente local.

Já na presidência da JCI, encampou diversos projetos, entre eles destaque para a primeira campanha de arrecadação de sangue, além da campanha natal sem fome e agasalhos, Festival da Canção Infantil realizado pela JCI. A JCI tem como foco o desenvolvimento pessoal e profissional, atrelado ao fato de que um membro poder assumir uma vez cada cargo. Isso torna a entidade democrática, renovada a cada ano e um celeiro de desafios. Segundo Soligo “ingressar foi um forma de superar desafios e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento pessoal através da oratória”.

Em sua vida junioristica aproveitou as oportunidades oferecidas no campo de internacionalismo, como a participação em Encontros Regionais, Convenções Estaduais, e a Olimpíada Júnior, hoje intitulada de Troféu Brasil.

A JCI oferta a cada ano esses eventos em cidades diferentes, com o objetivo de capacitar os membros que os organizam. E principalmente para oportunizar chances de participar de cursos de oratória, concursos de debates, assistir à palestras, trocar experiências com outros membros e contatos profissionais além de novas amizades.

Sérjio Soligo Presidente em 1997 Representante Comercial

A trajetória de José Adenir Panho, na JCI Xanxerê, é marcada pela inauguração da extinta Câmara Júnior Juvenil, que era destinada aos jovens de 15 a 18 anos. “pois tínhamos inúmeros jovens com menos de 18 anos, que precisavam de apoio, de orientação profissionalizante. Assim organizamos em horário diferenciado a participação dos jovens em reuniões específicas dandolhes a oportunidade de crescimento e formação”. Além de coordenar a reformulação do Baile do Chopp, para Festival do Chopp, passando de cinco horas para 10 respectivamente.

Panho assumiu a presidência da Entidade em 1998, ano em que a JCI, realizou atividades alusivas a 7 de setembro, projeto para angariar verba para custear as despesas da Entidade, como o Festival do Chopp, Fest Car, além da realização de cursos, palestras e concurso de oratória.

A JCI é conhecida como uma entidade que oferta oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, porém, a contrapartida de busca o aprendizado tem que ser do membro. Nessa busca Panho, assumiu diversos cargos, em destaque, diretor de mercados e negócios, hoje, denominada de vice-presidência de negócios, coordenador de XXII Festival do Chopp, da comissão de renovação dos painéis do ginásio, diretor de viagens e secretário, destaca “Tive muitas oportunidade, pois aproveitei e participei em 100% dos eventos, além dos treinamentos, encontros regionais, inclusive um evento internacional. Isso me deu muitos conhecimentos, abriu portas e um crescimento grande como pessoa e profissional”.

Esse conhecimento, Panho, levou para outra a JCI Brasil, quando assumiu o cargo de diretor de marketing da JCI Brasil. Para encerrar, Panho, ainda hoje, agradece a oportunidade “Hoje sou grato pela oportunidade que me foi dada para crescimento.”

Paulo Augusto Zatta ingressou na JCI, aos 23 anos, já com o objetivo de buscar o desenvolvimento pessoal com os cursos e as palestras. Além disso, a organização da entidade também foi um fomento para Zatta “outro motivo que me incentivou foram os eventos que os juniores realizam, sempre muito bem organizados e com espírito de equipe e disciplina que a organização passa até nos dias de hoje”.

Zatta se tornou presidente da Entidade no ano de 1999, após assumir cargos como vice-presidente comunitário, coordenador da campanha de doação de sangue e algumas diretorias. Sua gestão foi marcada pelas festivas do dia dos Pais, São João e reencontro, além de cursos, palestras, o já tradicional Festival do Chopp, e a ação comunitária “Abra seu Coração”, para arrecadar donativos.

Ainda realizou a então chamada de Olimpíada Júnior, hoje, denominado de Troféu Brasil, evento que visa à confraternização entres membros de todas as JCI's do Brasil. Um dos maiores feitos de sua gestão foi a reforma completa do ginásio de esportes. E, em destaque, o apoio para que o membro da JCI Xanxerê, Gilberto Cherubin, se tornasse presidente estadual, e mais tarde, o primeiro xanxerense Presidente da JCI Brasil. Para Zatta, o destaque que mais marcou em sua presidência “foi a união entre os juniores e seniores, um fonte de energia que resulta em grandes projetos, essa união é um combustível poderoso”.

A JCI é uma entidade que precisa sempre se renovar, para que a inovação nas gestões e projetos também aconteçam, porém as marcas deixadas em um júnior ficam para a vida toda. “Na minha vida, a JCI, abriu um leque de relacionamentos e amizades, muitas das quais ainda cultivo. Já na vida profissional as oportunidades que tive me fizeram uma pessoa mais organizada, pontual em meus compromissos e determinado a realizar qualquer tarefa”.

José Adenir Panho Presidente em 1998 Corretor de Seguros

Paulo Augusto Zatta Presidente em 1999 Comerciante

“A JCI é como um sobrenome para os membros, quando chegam a uma cidade que não conhecem ninguém, essa entidade abre portas”, essa é uma das formas que Lucir Vieira, encontrou para descrever a representatividade da JCI em sua vida. Vieira ingressou na JCI em 1996, em Espumoso-RS, e mudou-se para Xanxerê no ano de 1991, mesmo período que começou a fazer parte desta Organização.

A JCI Xanxerê ao longo dos anos conquistou credibilidade perante a comunidade, e por consequência os membros passaram a ter a mesma representatividade no município. “A primeira pessoa que procurei em Xanxerê, foi o então presidente, Eliseu Gasparrini, que muito me ajudou aqui”. A conquista da credibilidade é o somatório de um trabalho feito desde o primeiro presidente da entidade. “Agora é só manter, seguir o caminho certo”, destaca.

Na JCI Xanxerê, Vieira passou por diversos cargos, antes de assumir a presidência, “fiz isso porque quis conhecer a realidade de Xanxerê, antes de me tornar presidente”. Em destaque como coordenador da comissão de infra-estrutura da XX Convenção Estadual em Xanxerê, Festival do Chopp, Fest-Car, diretor social, patrimônio, esportes, vicepresidente administrativo da OL, vice-presidente do setor I de SC e assessor especial da Junta Diretiva Nacional em 2003.

A presidência de Vieira foi no ano de 2000, período marcado pela busca do desenvolvimento individual, “investi todas as fichas na capacitação dos membros, conseguimos inclusive auxiliar financeiramente os companheiros a irem para a Convenção Nacional, em Curitiba”. Além das aquisições de mesas e cadeiras para a sala de reuniões, realizações de cursos, festivas, treinamentos e doações de roupas, alimentos e equipamentos para a Apae. Também foram realizadas campanhas de arrecadação de donativos e a participação na campanha Mundial pela Paz.

Fabiano Radin Presidente em 2001 Empresário

Lucir Vieira Presidente em 2000 Empresário e Repr. Comercial

Fabiano Radin ingressou na JCI Xanxerê, aos 18 anos, na busca por capacitação, desenvolvimento do espírito de liderança para aplicar na sociedade. Sua presidência foi durante o ano de 2001, marcada por projetos comunitários e a participação em eventos organizados pela JCI Brasil e Mundial. Com a participação dos membros em Encontros Regionais, Convenções Nacionais e Congresso Mundial. Nesse ano, os membros da JCI participaram do TME e Escola de Capacitação, Projeto de doação de agasalhos e alimentos, JCI e Sociedade, e participação no projeto SESC e Você.

Em sua gestão, o desenvolvimento das habilidades dos membros também foi foco, com a realização de palestras, treinamento e cursos de línguas. Porém para Radin, a marca está nos membros. “Tínhamos um grupo de pessoas focadas em nossos objetivos, trabalhamos muito, na capacitação e em projetos”. Nesse período a JCI, conquistou prêmios de destaque em nível nacional como Capítulo 100%, destinado às Organizações que cumprem todas as responsabilidades exigidas pela JCI Brasil.

Esse companheirismo foi um marco para a vida de Radin, “Além dos projetos onde nos dedicamos 100% e não ficou nenhum arrependimento, o que mais me marcou foi o companheirismo dessas pessoas, muitos ainda nos dias de hoje.

“Sempre gostei de desafios, e a JCI é um escola de capacitação muito grande. Na organização assumi vários cargos e me tornei presidente após três anos como membro”.

Lembra Radin. Esses treinamentos levaram Radin, a querer cumprir sua missão como Junior, assumindo cargos em outras Entidades, como membro do conselho de administração da Igreja Matriz, presidente do Lions Inovação de Xanxerê, vereador, secretário de obras e atualmente faz parte da diretoria da Simex.

Elton Marino Altenhofen Presidente em 2002 Advogado

Leandro Júnior Vigo Presidente em 2003 Empresário

“Melhora na capacidade de compreensão e atuação diária, habilidades de recursos humanos, interpretação crítica e aprofundada em diferentes situações, saber ouvir mais do que falar, desenvolvimento do espírito empreendedor e a busca contínua da evolução” é assim que Elton Marino Altenhofen descreve a mudança que a JCI causou em sua vida.

Com 22 anos, Altenhofen ingressou na JCI Xanxerê, sua determinação fez com que assumisse cargos estaduais no ano de 2000, como secretário, antes mesmo de assumir a presidência da JCI. Já no ano de 2002, se tornou presidente da JCI Xanxerê, no seguinte foi tesoureiro nacional da JCI Brasil e em 2004 tesoureiro Senado JCI Brasil.

Em sua gestão a JCI Xanxerê sediou o 10º Fórum de Desenvolvimento da JCI Brasil.

“Esse foi o primeiro evento nacional sediado por nossa Organização”, destaca Altenhofen. Como presidente ainda recepcionou o vice-presidente mundial, Rafael Diaz Ganaim, da Venezuela e o presidente nacional da JCI Brasil, Jéferson Machado.

E ainda participou ativamente na fundação da Agenda 21 do Município, desenvolvimento do projeto para a criação do PROCON e projeto de reformulação da praça Tiradentes, implantação dos projetos JCI Amiga da Escola e despoluição do Rio Xanxerê.

A JCI é um celeiro de oportunidades que visam ao crescimento pessoal e profissional de cada ser humano. Um membro júnior nunca pode repetir cargos, seja ele de diretor de alguma pasta, vice-presidente, tesoureiro, coordenador de projeto, secretário ou até mesmo de presidente. Uma regra que objetiva dar oportunidade a todos e colher de cada um a dedicação no desenvolver do ano. “Assumir algum cargo na Entidade é sinônimo de responsabilidade e credibilidade”.

“Ter sido presidente da organização, em 2002, foi uma oportunidade ímpar, me fez aprender a pensar diferente, avaliar e, sem dúvida, agir de maneira inovadora. Foi uma faculdade fora dos bancos escolares... “o maior e mais qualificado curso de gerenciamento pessoal”, destaca Altenhofen.

2003, ano do trigésimo aniversário da JCI Xanxerê, um marco para uma entidade que objetiva oferecer oportunidades de desenvolvimento às pessoas jovens para criarem mudanças positivas, conforme escrito na “missão da JCI”. Um período marcado na vida de Leandro Vigo Júnior, que foi o presidente desse ano, e ainda destaca a sua entrada na JCI, “Ingressei na JCI por ser uma organização mundial de jovens de 18 a 40 anos, que buscam o aprimoramento individual das pessoas, visando assim ao fortalecimento das bases para o desenvolvimento das comunidades onde atuam”.

Para Vigo, a JCI lhe ofertou possibilidade de desenvolvimento e conquistou reconhecimento local e nacional pelos seus feitos. “Durante anos trabalhamos e aprendemos com os juniores, seniores e senadores.

O trabalho em equipe é a grande ferramenta da JCI. Graças ao empenho de todos os envolvidos nos projetos, tive a satisfação de ser agraciado com o prêmio de Junior do Ano do Estado de Santa Catarina de 2000, sendo uma conquista de todos os juniores xanxerenses. No ano de 2005, tive a honra de ser agraciado com o título de Senador da JCI de nº 66044 que me deixou extremamente feliz, sendo uma conquista que divido com meus familiares e com toda a família juniorística de Xanxerê”.

A JCI também é conhecida como uma entidade que forma líderes para a comunidade, através dos cursos e da coordenação de comissões e projetos. Com Vigo, essa habilidade surgiu no âmbito político, quando assumiu os mandatos de vereador e vice-prefeito. Como ele ressalta “Tive a oportunidade de aprender fazendo, me desafiando, assumindo projetos e cargos que me possibilitaram obter muito conhecimento o qual procuro colocar em prática onde atuo, na empresa e na comunidade.

“Como Júnior, tenho responsabilidade de ser um cidadão diferenciado, promover a paz mundial está entre nossas ações, e o fortalecimento das comunidades, onde atuamos visando sempre a uma melhor qualidade de vida. Desta forma, o crescimento e o sucesso são uma consequência”, destaca Vigo.

Christian Garghetti Presidente em 2004 Administrador de Empresa

O incentivo familiar foi o que fez com que Christian Garghetti, ingressasse na JCI aos 22 anos, para assumir a presidência da entidade no ano de 2004 e ser vice-presidente nacional em 2008. Esse espírito familiar ainda se destacou na vida de Garghetti, na entrega do título de Senador JCI a Valdemar Garghetti, seu pai: “A entrega do título de Senador para o meu pai foi um dos acontecimentos que mais marcaram minha trajetória Júnior”. O Titulo de Senador é uma homenagem àqueles que prestaram serviços de relevância à comunidade. Uma honraria aprovada pelo Conselho Diretor, da JCI Xanxerê e concedido pela JCI Mundial.

A JCI também é conhecida como entidade que desenvolve liderança através dos cursos, cargos e treinamentos: “A JCI me deu coragem para assumir outros desafios na comunidade e ter a sensação de poder assumir qualquer organização seja pública, privada ou filantrópica. Melhorou o gerenciamento da empresa que administro, após as práticas de liderança como coordenador de projetos e principalmente como presidente da JCI Xanxerê”.

Durante sua gestão muitos foram os feitos, em destaque, a realização da reunião estratégica em Abelardo Luz com o facilitador de Jaraguá do Sul, Marcio da Silveira; a reconstrução do ginásio de esportes que estava parcialmente destruído pela ação de vendaval no final da gestão anterior e reinício dos jogos; participação da última assembleia da JCI Estadual, onde foi dissolvida a JCI Santa Catarina. Desse ano em diante passou-se a ter as JCI's locais e a JCI Brasil. Realização da 2ª. Edição do projeto JCI Amigos da Escola, que posteriormente se tornou um projeto em nível nacional, palestra com Steve Dubner, com mais de 750 pessoas, sob coordenação da CJ Kellins Sirino.

Entre todos os projetos, Garghetti, destaca ainda “O que muito me marcou foram as amizades construídas. Grandes amigos que tenho até hoje, são de pessoas que participaram da JCI, e são essas amizades verdadeiras que procuro manter e valorizar.

A JCI realiza inúmeros projetos nos municípios também com o propósito de manter o crescimento local da entidade, através do fomento de novos membros. “Ingressei na JCI pelo desempenho dos juniores e suas ações junto à comunidade”, destaca Antonio Geraldo Carminatti.

Carminatti entrou na JCI, aos 34 anos, traçou sua trajetória Júnior no município de Xanxerê, assumindo cargos de diretorias e em comissões. Sua ascensão à presidência da Entidade foi no de 2005. Muitos foram os desafios e marcos em sua gestão, porém o destaque segundo Júnior é “Aprendi a ouvir os colegas, principalmente os senadores e seniores JCI”. Nesse sentido o aprendizado de júnior também se deu pelo fundamento de que as pessoas são diferentes “aprendi a conviver com os diferentes profissionais e as suas limitações de tempo, e essas diferenças são um grande benefício, porque aprendemos muito”, enfatiza. Os membros da JCI são voluntários e não recebem nenhum “salário”, para assumir cargos, por isso, a limitação de tempo é um dos desafios de cada presidente, que precisa também incentivar o espírito voluntário de cada membro.

Com esse trabalho constante de realizar projetos, atender as necessidades da comunidade e ter sempre membros dispostos a se doarem, é que os coordenadores e o presidente desenvolvem habilidades de liderança.

“No âmbito profissional a JCI me ajudou a ter mais coragem, jogo de cintura e a ouvir. Já no pessoal a entidade contribuiu com o meu comprometimento e humildade”.

A JCI é formada por membros de diversas idades. Ao chegar aos 40 anos, o membro passa a integrar o Clube de Seniores, que continua auxiliando as pessoas com menos de 40 anos através de orientação. Essa integração sempre foi fortificada pelas atividades esportivas e festivais feitas na JCI, “tínhamos o objetivo de integrar todos e fazer uma JCI cada vez mais forte”, encerra Carminatti.

Antonio Geraldo Carminatti Presidente em 2005 Comerciante

Daniel Girardini Presidente em 2006 Advogado

A JCI possui diversos projetos que visam a desenvolver a comunidade xanxerense, mas em especial, um é destinado a resolver problemas ou atender demandas da população, intitulado “JCI e Sociedade”. É nesse projeto que os membros trazem para a entidade algumas deficiências do município, que depois de elencadas são votadas. Nesse sentido que a JCI, viabilizou e implantou em Xanxerê o Programa de Defesa do Consumidor (Procon), coordenado por Daniel Girardini, no ano de 2002.

Com o decorrer dos anos, Girardini, assumiu diversos cargos em comissões, bem como a coordenação de projeto, chegando a se tornar presidente da JCI Xanxerê, em 2006. Em sua gestão a capacitação dos membros foi um destaque com a realização do já extinto curso “Prime”, que visava capacitar os membros para ministrar cursos. Hoje esse curso é denominado de “Presenter”, uma reformulação feita pela JCI mundial.

Girardini ainda destaca “Tivemos o Festival do Chopp com maior lucro da história da JCI em 2006”. No âmbito nacional ocupou cargos na comissão de reformulação dos estatutos da JCI Brasil e das Organizações Locais.

A participação familiar, é um marco da Entidade, e Girardini é fruto dessa característica, que também o levou a fazer parte da JCI, ainda com 18 anos “ingressei em 1996, a convite dos meus pais, ambos Senadores JCI, pela história de vida deles e pelo exemplo que recebi em casa, de coisas boas advindas da JCI”.

Em sua trajetória como membro júnior, o presidente do ano de 2006, destaca o aprimoramento profissional e o networking como marco de mudança em sua vida “Os contatos, amizades, exemplos e crescimento intelectual, foram contribuições da JCI em minha vida. Na área profissional, enquanto membro ativo poderia dizer que 80% dos meus clientes são membros da JCI, ou indicados”.

A JCI é uma entidade aberta a qualquer pessoa da comunidade e para fazer parte como membro júnior, tem que ser convidado durante o período de expansão e ter no mínimo 18 anos e no máximo 40. Esses prérequisitos foram atendidos por Luiz Alberto Sirino Junior, que ingressou na JCI aos 26 anos e assumiu a presidência da Entidade no ano de 2007.

A trajetória de um membro júnior pode ser traçada com trabalhos na localidade ou em nível nacional, Luiz Alberto, optou por desenvolver suas habilidades em projetos locais, como explica: “não ocupei cargos nacionais e ou estaduais, me envolvi em cargos locais, nos quais em minha concepção necessitava mais da minha atenção, sendo que estive envolvido em vários projetos locais e coordenações”.

Como uma entidade de voluntários, a JCI segue o preceito da escolha, só assume um cargo seja de diretor ou de presidente quem se dispõe a esse desafio. Quando um membro planeja ser o presidente, tem a ciência de que encontrará grandes barreiras, porém a convicção de que jamais regerá a entidade sozinho, ressalta. “No ano em que assumi a presidência identifiquei que a liderança só acontece pelo envolvimento e confiança com os liderados, com empenho de todas as diretorias, comissões e coordenações e que só é possível liderar se você acreditar na entidade que você representa, estando em sintonia com sua missão, visão e valores”.

Luiz Alberto ainda destaca o que a JCI marcou em sua vida. “Os desafios propostos pela JCI ao assumirmos coordenações e atividades, desafios estes pelos quais somos desafiados, causavam preocupação pela responsabilidade e temor em não conseguir realizá-los mas que depois de concluídos, colhíamos a experiência e a confiança de tê-los executados da melhor maneira e de acordo com as circunstâncias em que nos encontrávamos”.

Luiz Alberto Sirino Junior Presidente em 2007 Contador

Eliane Vieira Presidente 2008 Empresária

Leandro Gauer Presidente em 2009 Cirurgião Dentista

Eliane Fátima Vieira ingressou na JCI aos 19 anos, apesar da pouca idade, já se preparava para o mercado de trabalho, buscando na JCI, conhecimento. Realizando sempre o trabalho com dedicação em todos os anos, conquistou a oportunidade de ocupar vários cargos em nível local, diretorias, secretaria, vice-presidências, comissões, assessoria e a coordenação do Festival do Chopp.

Seu trabalho ganhou destaque Estadual e em 2002, foi convidada a assumir a diretoria estadual de prêmios. Eliane comenta “foi um grande aprendizado na sua vida, muita dedicação, comprometimento e várias viagens”. Em 2008, assumiu a presidência da JCI Xanxerê e conquistou uma gestão marcada pelo companheirismo. “Tive muito apoio nas horas difíceis, na troca de experiências, amizades e muitas confraternizações". Em sua gestão o comprometimento dos membros foi destaque, em especial, a Junta Diretiva Local (JDL), e do Conselho Diretor, que tornaram as reuniões eficazes com plenárias lotadas. “Um ano de muito sucesso com várias realizações”, destaca Eliane.

O encerramento de sua trajetória júnior em 2012 foi assumindo a presidência do Clube de Seniores, que é um grupo formado por membros da JCI Xanxerê que completam 40 anos, tornando-se os orientadores dos membros ativos.

“A superação dos desafios pessoais e profissionais é um dos objetivos da JCI. Para Eliane, a JCI ensinou-me sobre superação pessoal, experiência e planejamento”.

Em sua trajetória de membro júnior, Eliane, foi mais que uma presidente ou companheira: foi mãe, esposa, empresária e empreendedora, tanto do voluntariado como nos negócios. “Quero que as minhas filhas venham a participar desta organização tão maravilhosa que é a JCI. Nasceram e estão crescendo ouvindo e participando junto com seus pais nesta família junioristica. Pretendo continuar até que Deus nos permitir” encerra Eliane.

O filho de Xanxerê Leandro Gauer, após muitos anos morando em outra cidade, devido a estudos, regressa a sua terra natal, já como um profissional. Aproveitou a oportunidade ofertada pelo convite que recebeu para participar da JCI para aprimorar seus contatos. Gauer destaca: “Nessa participação na JCI eu percebi que teria uma oportunidade de transformar esse tempo ocioso em algo útil participando de uma entidade onde eu poderia encontrar pessoas de boa índole, com vontade de progredir e que poderia tornar essas pessoas meus amigos. Hoje posso dizer que meus melhores amigos foram os que encontrei dentro dessa entidade”.

A Presidência da JCI Xanxerê foi uma consequência pelos bons projetos realizados na entidade. Gauer assumiu esse cargo no ano de 2009, porém em sua gestão o marco é destacado por ele como sendo, “As coisas que mais me marcaram durante a minha gestão como presidente da entidade foram também os fatores que fizeram com que eu participasse tanto tempo desse grupo de pessoas, o companheirismo e o comprometimento que existe entre todos os juniores”.

Esse comprometimento faz com que os membros conquistem ascensão na carreira profissional, tornando-se pessoas que se expõem e estão dispostas a contribuir com o desenvolvimento das comunidades, fato que ainda marca a vida de Gauer. “Por estar sempre participando ativamente da JCI, eu tive a grata satisfação de ter o meu nome associado ao nome da JCI Xanxerê. Como a comunidade reconhece a JCI como uma entidade séria, respeitável, confiável e extremamente competente em todas as suas promoções e atividades, isso ajudou muito na divulgação do meu nome profissional como uma pessoa séria, respeitável, de confiança e competente, auxiliando muito a minha carreira profissional”.

Os membros das JCI's têm como característica a ajuda mútua, não importando o fato de se conhecerem pessoalmente ou não, como destaca Gauer, “Pessoas que eu nem conhecia, de outras cidades, estados e países, a quem eu pedi ajuda e que me atenderam prontamente, e vice-versa. Isso nos faz perceber que não importa onde você esteja, em qualquer lugar do Brasil ou do mundo, se por algum motivo você precisar de ajuda e existir JCI por perto, basta procurar um companheiro júnior que você estará amparado”

Ter uma família de juniores foi o principal motivador para Ronaldo de Oliveira, ingressar na JCI aos 18 anos. Após alguns anos de afastamento por causa dos estudos, Oliveira, regressou a JCI, na busca pela melhora no desempenho profissional e pessoal, passando por diversos cargos, como coordenador de projetos, diretor e vicepresidente. Em 2010, assumiu a presidência da Entidade, no ano seguinte foi vicepresidente Nacional da JCI Brasil e em 2012, assumiu a coordenação da primeira Convenção Nacional da JCI Brasil, que acontecerá no ano de 2014, em Xanxerê. “Um sonho de muitos, que terei a missão e a honra de coordenar”, enfatiza. No ano de 2013, é de Oliveira, a responsabilidade de coordenar o projeto nacional Nothin Buts Nets, que visa a arrecadar verba para comprar mosquiteiros, que pretegem famílias da África, contra o mosquito da Malária.

A sua gestão foi marcada por projetos com a ampla participação da comunidade como; o Show de Humor, Festival do Chopp e campanhas de arrecadação de roupas, brinquedos e alimentos, além da decisão, respaldada pela Junta Diretiva Local (JDL) de inscrever na JCI Brasil, somente os membros que estavam atuantes, perdendo assim, um reconhecimento nacional destinado às Organizações que crescem em número de pessoas anualmente. “tomamos essa atitude porque precisávamos atualizar a JCI, mostrando a nossa realidade”.

Desenvolver a habilidade da liderança é dos pilares da JCI. Após 366 dias como líder de uma organização que na época possui cerca de 45 membros, Oliveira destaca o aprendizado que levará para a vida, “aprendi a lidar com as pessoas, e entender que todos são diferentes e dentro de cada diferença existe um potencial”.

Ao longo dos anos, os juniores evoluem gradativamente em posições pessoais, tomadas de decisão, na percepção que tudo é possível fazer, desde que o planejamento seja inerente à atividade.

Entre os quatro campos de oportunidades da JCI está o Individual, que busca o desenvolvimento pessoal dos membros, com cursos, palestras, concursos de oratória e debates. No ano de 2011 a equipe de debates da JCI Xanxerê consagrou-se campeã nacional no concurso de debates da JCI Brasil, entre os integrantes está Oliveira, que novamente destaca o planejamento como principal ferramenta das conquistas pessoais e profissionais “Quando planejamos nossa vida, conquistamos o que queremos”.

Cleber Antonio Leites Presidente em 2011 Engenheiro Civil

Ronaldo de Oliveira Presidente 2010 Empresário

A JCI é uma entidade que oferece oportunidades para realizar sonhos, “O que me marcou foi simplesmente o fato de que sonhava ser um palestrante ou poder conduzir alguma palestra para um público de poucas ou muitas pessoas..., e hoje graças as ferramentas que a JCI oferece tenho êxito neste sonho”, conta Cleber Antonio Leites.

Presidente no ano de 2011, Leites, ingressou na Entidade aos 22 anos, na busca do aperfeiçoamento pessoal e profissional, já que iniciava sua trajetória profissional e como ele descreve, “porque precisava melhorar meu modo de viver e ajudar mais as pessoas, com os projetos que sabia que a JCI realizava”, A sua presidência foi marcada pelo seu desenvolvimento como ser humano, conforme sua descrição “foi um grande aprendizado ser um líder de uma Organização que tem muita responsabilidade na Comunidade, muito além do que a gente imagina....e os amigos que fiz são para toda vida”. Esse aprendizado ou experiência fez com que Leites continuasse a traçar seu caminho no voluntariado, assumindo em 2013, o cargo de vice-presidente nacional, que visa orientar e ajudar as JCI´s de uma determinada região.

Como os demais presidentes, Leites, assumiu diversos cargos em diretorias, comissões, vice-presidências e assessor legal.

Durante a gestão como presidente Leites realizou os projetos, Festival do Chopp, Show de Humor, Oratória nas Escolas, Desfile de 7 de setembro, cursos, palestras, treinamentos em plenárias. Nesse mesmo ano a JCI Xanxerê sediou a segunda edição do Troféu Brasil, evento esportivo, que visa ao entrosamento dos membros com atividades esportivas.

Aos 15 anos Duani Dinara Dervanoski, já tinha espírito de voluntariado, fato que a fez ingressar na JCI Juvenil em Xaxim, conhecida na época como Câmara Junior Coração Verde, hoje extinta. Já aos 18, como membro júnior, mudei para Xanxerê e aos 24 retornei na JCI Xanxerê. “O que me motivou a continuar participando da JCI, foi o Projeto Oratória nas Escolas”, destaca. O projeto nacional que visa a desenvolver questões de oratória e assuntos de interesse popular em alunos da 7ª e 8ª série. Outro motivador para Duani foram as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional que a Entidade oferece.

A JCI tem como premissa preparar os jovens para o futuro “minha concepção de mundo foi formada através dos princípios da organização até pelo fato de eu ter ingressado em um momento da vida de construção de valores pessoais”, enfatiza Duani. Outro ponto destacado pela Projetista é o fato da JCI buscar desenvolver nas pessoas a responsabilidade da solidariedade, perseverança, espírito de melhoramento e segundo Duani “principalmente de ofertar bons exemplos a minha filha, os quais entendo ser a única forma de realmente se educar alguém nos dias de hoje”.

A transição foi o que marcou a gestão da Duani, novos projetos foram realizados como o Saúde da Criança, que objetiva prestar atendimento preventivo e orientação às crianças do Município e o Projeto Parcerias que visa a buscar patrocínio anual para a Entidade. Além da reformulação do Festival do Chopp, que passou a ofertar chopp liberado e venda de pacotes.

A representativa da JCI Xanxerê foi crescendo ao longo dos anos, que resultou em um aumento de responsabilidade e reconhecimento para os presidentes.

Em 2012, Duani destaca uma reunião como um fato marcante “perante a sociedade xanxerense em uma reunião de 25 entidades de classes e autoridades da cidade. Nesta reunião pude perceber a grandiosidade, a responsabilidade e o respeito imposto em ser um membro júnior”. Já na carreira júnior Duani descreve a vitória no concurso nacional de debates como um marco em sua vida “foi um dos debates mais qualitativos da JCI Brasil e mais disputados, assistido por muitas autoridades da JCI Brasil, e por Antoni Garotinho e seus assessores no Rio de Janeiro, durante a Convenção Nacional. Simplesmente fantástico!”

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Duani Dinara Dervanoski Presidente 2012 Projetista de Interiores e Pedagoga