Mitre Experience - 5ªedição

ANO 2 • EDIÇÃO 5

| 2022

CARTA DO

EDITOR #5 – 2022

CRIAR PARA CRESCER

C

riar conteúdo nunca esteve tão em alta como agora. Vivemos numa era em que todo mundo tem livre acesso à informação, podendo não apenas recebê-la, como também produzi-la nos mais diversos meios – redes sociais, blogs, vídeos, podcasts e tudo mais que a tecnologia permitir daqui em diante...

Quando bem conduzida, a informação cria caminhos entre as pessoas.

Para nós, da Mitre, isso faz todo sentido. É por isso que criamos e apostamos na Mitre Experience, que começou com esta publicação impressa que você tem agora em mãos e depois se desdobrou também em aplicativo para celular e perfil no Instagram. Buscamos consolidar cada vez mais nossa presença nessas diferentes plataformas de conteúdo, sempre entregando a melhor curadoria em gastronomia, cultura, design, decoração, arte e lifestyle.

Ao criar conteúdo, nós queremos estabelecer uma conexão maior com você, porque entendemos que a nossa relação não precisa acabar com a entrega das chaves do seu apartamento. Queremos ir além e estar presentes nos mais diversos momentos da sua vida. Queremos que você vivencie a verdadeira experiência de morar com um M a mais.

Estas são nossas metas: encurtar distâncias, estreitar relações, abranger espaços. Com isso em mente, desejamos replicar o sucesso dos últimos anos e seguir ampliando a presença da Mitre em São Paulo, com mais conteúdo, mais novidades, mais lançamentos. Queremos chegar a um número cada vez maior de bairros, abrindo caminhos para aquelas pessoas que almejam realizar seus próprios sonhos e metas. Conte com a Mitre.

Boa leitura!

FABRICIO MITRE CEO MITRE

@mitreexperience

mitreexperience.com.br

CONSELHO EDITORIAL CEO Fabricio Mitre CFO Rodrigo Cagali Marketing Rozeane Ferreira Mayara Mattos Thamiris Bissolatti

A Mitre Experience é uma publicação da RAC Mídia Editora Publisher Rodrigo Cunha Editora-chefe Tarcila Ferro (MTB 42110) tarcila@racmidia.com.br Editora-assistente Cristiane Sinatura cristiane@racmidia.com.br Diagramação Pedro Basaglia Designer assistente Mariane Santana Executivos de Contas Renato Cunha Ensaio fotográfico de capa e das páginas 42 a 45 Fotos: Rayssa Lima (Vitrine MGT) Beleza: Koichi Sonoda (Vitrine MGT) | Modelo: Wesley Jesus (Allure MGT) | Produção Executiva: Mirian Trindade | Estúdio: Casa Vitrine | Agradecimentos: Allure MGT, Vitrine MGT, Edu Hyde RAC Mídia Editora Ltda - ME (tel.: 11 98145-7822). A RAC Mídia não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. A Editora se isenta de quaisquer danos diretos e/ou indiretos causados a terceiros, advindos da exibição dos anúncios em desacordo com as Leis Criminal, Civil e do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor.

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SU MÁ RIO

ENTREVISTA: JULIANA MONTEIRO GAMBA

42 ESTILO

6 MUNDO

O que está rolando nas cidades mais cosmopolitas do globo

10 VIZINHANÇA O que fazer na região do Haus Mitre Jardins

1 2 E N T R E V I S TA

Juliana Monteiro Gamba, Diretora de Incorporação da Mitre

CONCEITO 1 6 Retrospectiva: os lançamentos

da Mitre em 2021

SP COOL 20 A nova cara do MASP 22

Tudo sobre o hotel Rosewood São Paulo, na Cidade Matarazzo

26 A RT E

Conheça a Galeria André, um marco paulistano desde 1959

30 MIMOS

Cadeiras que são verdadeiras obras-primas do design

DECOR 3 4 As soluções inteligentes da arquiteta

Claudia Albertini

CONCEITO 4

38

Do mobiliário aos revestimentos: o toque de ouro da madeira

CRÉDITOS DAS IMAGENS: Págs.: 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 20, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 44, 45, 46, 47, 49, 52, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 66, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 77, 78, 79, 80, 81. Shutterstock.com Págs.: 4, 5, 8, 9, 11, 13, 17, 18, 19, 21, 22, 39, 40, 41, 42, 43, 48, 51, 54, 61, 64, 65, 76, 82. Divulgação | Pág.: 3. Fabio Rizzato | Págs.: 26, 27,28,29. Filip Calixto | Pág.: 15. Fabio Lolli | Pág.: 17. Leonardo Valentim | Pág.: 41. Tarcila Ferro | Pág.: 50.

Alexandre Fachin | Pág.: 67. Anne Pacheco

Entenda como a coloração pessoal pode dar um up no look

V I AG E M 4 6 Todas as delícias da Costa Amalfitana

+ um pulo até Capri

56

Natureza em estado puro nos Lençóis Maranhenses

FOODIE 6 2 Restaurantes para provar o melhor da

comida brasileira em São Paulo

66

O maravilhoso (e precioso) mundo das trufas

70 M E XA- S E

Stand up paddle, windsurfe, remo: os esportes náuticos estão com tudo VIAGEM: LENÇÓIS MARANHENSES

FOODIE: TRUFAS

74 N ÁU T I C A

A tendência dos barcos compartilhados e outras novidades

76 K I D S

Programas divertidos em São Paulo para curtir com a família

78 P E T S

Como garantir o conforto e a saúde do seu cão nos dias quentes

82 GOURMET

Tapioca de café, doce de leite e chocolate, do restaurante Mocotó

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MUNDO

DUBAI

O que está rolando nas cidades mais cosmopolitas do globo

Um novo ângulo das alturas é a premissa do mirante The View, inaugurado em 2021 no arquipélago Palm Jumeirah. A vista panorâmica cobre as águas do Golfo Pérsico e o skyline de arranha-céus faraônicos que despontam em meio ao deserto. A 240 metros de altura, a superfotogênica atração fica no 52º andar do edifício The Palm Tower, onde há também café, loja de suvenires e uma exposição sobre a história do emirado. Outra novidade é a Deep Dive Dubai, a piscina mais funda do mundo, com 60 metros preenchidos por cenários divertidos, que os mergulhadores podem explorar com cilindro ou snorkel.

PARIS Uma das construções mais emblemáticas da Cidade Luz, o Grand Palais está passando por uma bela renovação para receber as competições dos Jogos Olímpicos de 2024. As obras manterão o endereço fechado até meados de 2023, mas, nesse meio tempo, as exposições serão transferidas para o Grand Palais Ephémère, um espaço temporário construído em frente à Torre Eiffel. Outro spot da cena cultural parisiense a reabrir todo renovado é o Museu Carnavalet, que ficou quatro anos em reforma. O elegante complexo de edifícios no Marais conta a história da cidade, agora de forma mais acessível e tecnológica. Por fim, o icônico Hôtel de la Marine, um palácio monumental do século 18 na Place de la Concorde, abriu pela primeira vez ao público, que pode visitar os imponentes salões em circuitos audioguiados.

RIO DE JANEIRO Foram quase trinta anos fechado e outros três de reforma para que o teatro do hotel Belmond Copacabana Palace recuperasse o esplendor de seus tempos dourados. Preservando a identidade original, o projeto arquitetônico de Ivan Rezende promove a valorização do trabalho manual, com marcenaria gaúcha e tapeçaria turca artesanais. Ao mesmo tempo, o espaço, com capacidade para 332 espectadores, conta com tecnologia acústica de ponta, bem como recursos de acessibilidade. O primeiro espetáculo a estrear no teatro será o Copacabana Palace – O Musical, sobre a história do icônico hotel inaugurado em 1923.

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7

MUNDO

COPENHAGUE

ORLANDO No clima das comemorações pelo 50º aniversário do parque Magic Kingdom, o Four Seasons Resort Orlando preparou uma série de experiências especiais para os hóspedes, como o brunch no restaurante Capa, com vista para o Castelo da Cinderela, o jantar tipicamente italiano no restaurante Ravello, que depois termina na área temática de Veneza no parque Epcot e, mais especial de tudo, um jantar privativo com os personagens Disney.

Mesmo quem não está hospedado pode aproveitar algumas exclusividades, como a sobremesa especial em celebração à data no Capa, o café da manhã com personagens no Ravello e, para os pequenos, um dia de princesa ou de cavaleiro no salão de beleza do hotel.

NOVA YORK Manhattan também tem um novo ponto de observação para ver a cidade do alto. Mas está longe de ser apenas mais um mirante entre tantos. No 91º andar do edifício One Vanderbilt, ao lado do Grand Central Terminal, o Summit tem, além das vistas arrebatadoras, uma série de experiências sensoriais e tecnológicas desenvolvidas pelo artista Kenzo Digital. Espaços forrados de espelhos do chão ao teto e cabines com chão de vidro rendem cliques imperdíveis, bem como o bar com área externa que dá de cara com o vizinho Empire State Building. Outra novidade cheia de tecnologia para não perder na cidade é a RiseNY, um simulador que voa pelos cenários mais icônicos de Nova York.

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Mais uma vez, a capital dinamarquesa lidera o ranking de melhores restaurantes do mundo. E não só com uma, mas sim duas medalhas: a de ouro foi novamente para o Noma, do chef René Redzepi, enquanto a segunda ficou para o Geranium, do chef Rasmus Kofoed. Considerado berço da chamada “nova cozinha nórdica”, o Noma já ocupou quatro vezes o topo da lista The World’s Best Restaurant, antes de fechar em 2016 e voltar em um novo endereço dois anos depois. O menu sazonal contempla ingredientes de cada estação e valoriza as tradicionais técnicas escandinavas, em releituras contemporâneas. O Geranium também aposta na sazonalidade e em pratos tão bem apresentados que beiram o status de arte. Outros restaurantes eleitos entre os 50 melhores do mundo são o Central (4º lugar, em Lima), o Don Julio (13º, em Buenos Aires), A Casa do Porto (17º, em São Paulo) e o Cosme (22º, em Nova York).

PORTO Portugal acaba de ganhar a primeira galeria de experiências artísticas imersivas: a Immersivus Gallery, na cidade do Porto. São 2 mil m² de área de projeção em 360 graus, em uma fusão de tecnologia e arte. A exemplo da mesma atração que já existe em Lisboa, o conteúdo multimídia é projetado nas paredes, no chão e no teto dentro do Edifício da Alfândega, contemplando diferentes temas e artistas. Algumas mostras são permanentes, como é o caso da Porto Legends – The Underground Experience, que conta as lendas mais famosas da cidade. Há também exposições temporárias – algumas das anteriores focaram no trabalho de artistas como Claude Monet, Gustav Klimt e Leornado da Vinci.

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VIZINHANÇA 3

Instituto Moreira Salles

Premiado como o melhor projeto arquitetônico de São Paulo em 2007, o instituto tem sete andares dedicados a exposições, além de um cineteatro, uma biblioteca de fotografia, salas de aula, a livraria IMS por Travessa e o café-restaurante Balaio (do chef Rodrigo Oliveira, do premiado Mocotó).

Av. Paulista, 2.424, ims.com.br SPA ANANTARA

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Shops Jardins

O novo endereço de compras nos Jardins reúne mais de 70 lojas de alto padrão, em 5 mil m², incluindo marcas inéditas na América do Sul, como as francesas Isabel Marant e Ines de la Fressange. Tem ainda uma enorme Gucci, com produtos da linha Home, além de Sephora, Chloé, Emilio Pucci, Granado, Hermès e Osklen.

R. Haddock Lobo, 1.626

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MASP JAPAN HOUSE

JARDINS

A poucos passos da Paulista, o novo Haus Mitre Jardins, na Rua Itapeva, é rodeado pelos melhores endereços de lifestyle 1

Japan House

O inovador espaço difunde a cultura japonesa, com exposições sazonais de artistas orientais, biblioteca, café e o restaurante Aizomê, da chef Telma Siraishi. Na fachada, é marcante a harmonia entre a estrutura de madeira japonesa, montada de acordo com tradições milenares, e o painel de cobogós, que homenageia a arquitetura moderna brasileira.

Av. Paulista, 52, japanhousesp.com.br 10

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2

Masp

No inconfundível prédio assinado pela arquiteta Lina Bo Bardi, o primeiro museu moderno do Brasil reúne mais de 10 mil peças de artistas, como Anita Malfatti e Van Gogh. Previsto para 2024, um novo edifício de 14 andares será adicionado ao Masp (leia mais na página 20).

Av. Paulista, 1.578, masp.org.br

Fasano

Não dá para falar de gastronomia italiana nos Jardins sem citar o Fasano, que, no bairro, tem não apenas o sofisticado restaurante de mesmo nome, mas também o Parigi, o Gero e o Nonno Ruggero. Tanto o Nonno Ruggero como o Fasano ficam no luxuoso hotel que leva o nome do grupo.

R. Vitório Fasano, 88, fasano.com.br

Picchi

Spa Anantara 7

As tradições tailandesas conduzem os tratamentos no spa do hotel Tivoli Mofarrej, acrescidas de toques tropicais.

Depois de relaxar, vale emendar com um jantar no descolado restaurante Seen, no topo do hotel, que tem drinques autorais, sushis e DJ. Al. Santos, 1.437, tivolihotels.com 8

Président

O restaurante do chef-celebridade Érick Jacquin contempla pratos da alta gastronomia francesa, em ambiente que lembra um sofisticado bistrô.

O steak tartar é uma das especialidades de Jacquin, que também foi responsável por popularizar o petit gâteau no Brasil, grande estrela do menu de sobremesas.

R. da Consolação, 3.527, @president_jacquin PICCHI

A casa ostenta uma estrela Michelin por sua cozinha italiana, que é pura memória afetiva.

Ao mesmo tempo que prepara receitas tradicionais com essência familiar, o chef Pier Paolo Picchi também faz questão de adicionar toques brasileiros, com ingredientes vindos de produtores regionais.

R. Oscar Freire, 533, restaurantepicchi.com.br

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ENTREVISTA

PROJETOS QUE

“Não importa se é um apartamento studio ou um dúplex, nós trabalhamos os espaços com o melhor aproveitamento possível”

transformam “C

riar uma verdadeira experiência de morar” é o que move o trabalho de Juliana Monteiro Gamba, Diretora de Incorporação da Mitre Realty. À frente do cargo que traz “vida” aos empreendimentos da construtora, Juliana e sua equipe são responsáveis por criarem projetos flexíveis, funcionais e inspiradores. E para colocar sonhos no papel é necessário ir além dos cálculos e das tendências, é preciso entender de pessoas. Para isso, ela destaca a importância de ter um time plural, que traga um olhar sensível para atender as diferentes configurações familiares. “As pessoas precisam se sentir pertencentes ao lugar que escolhem para morar.” E mudar a maneira de fazer os projetos tornou-se ainda mais latente por conta da pandemia, que exigiu buscar soluções rápidas e eficientes para os empreendimentos recém-lançados. “Repensamos tudo: dos espaços internos dos apartamentos às áreas de lazer e até mesmo a portaria.”

Engenheira Civil por vocação e herança, afinal, boa parte de sua família é formada por engenheiros e arquitetos, Juliana é mãe de dois filhos e desde 2019 comanda a área de Incorporação da Mitre Realty. Acompanhando de perto a transformação da empresa desde a entrada na Bolsa de Valores e o ritmo acelerado de crescimento dos últimos meses, a diretora tem uma visão otimista dos próximos passos. A seguir, ela conta um pouco mais sobre os desafios e conquistas da área.

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Como traduzir para os projetos os sonhos e desejos de quem irá morar ali futuramente?

Recebemos da área de Novos Negócios os terrenos, e nesse momento começamos o desenvolvimento arquitetônico dos projetos, propondo a implantação das torres, concepção de fachada e áreas comuns, além de lapidar as plantas dos apartamentos trabalhando as metragens de forma inteligente e que inspire as pessoas a quererem morar em nossos empreendimentos.

Entender as questões desse novo morador e suas necessidades é o que nos diferencia a criar projetos que serão o sonho dos nossos clientes. Por isso, a importância

de ter uma equipe e uma liderança plural que traga diversidade no momento da idealização de um projeto. Entender os desejos e necessidades do nosso público é um passo essencial para construir com sabedoria.

Dez lançamentos em um período de poucos meses. Como foi o processo para conseguir os registros e certificações e concluir tudo em tempo hábil?

Viver esse crescimento foi ainda mais desafiador por estarmos em um período de pandemia. Muitos processos são feitos de forma física e encontrar soluções on-line 13

E N T R E V I S TA para esses trâmites exigiu demais da equipe. Gestão do tempo, organização do time no home office e agora no modelo híbrido também foram bem desafiadores. Por outro lado, a parte dos projetos na etapa de desenvolvimento dos produtos caminhou melhor, exatamente pelo fato de os escritórios de arquitetura terem se adaptado rapidamente ao trabalho de maneira remota. Acredito que muitas mudanças que essa fase nos trouxe vieram para ficar.

De que forma os projetos foram repensados por conta do momento em que estamos vivendo?

Nós repensamos muita coisa na hora de projetar porque a pandemia trouxe novas demandas. O consumo on-line e a quantidade de encomendas chegando nas portarias dos prédios foi algo tão intenso que criou problemas de fluxo nos condomínios. Nos empreendimentos recém-lançados, incluímos espaços de delivery para organizar melhor as entregas. O minimercado também passou a fazer parte dos projetos como uma solução rápida e prática para que o morador tenha ainda mais comodidade. Já tínhamos o coworking nas áreas comuns dos empreendimentos, mas percebemos que era preciso desenvolver plantas flexíveis que proporcionassem uma área para trabalho dentro dos apartamentos. Conseguir proporcionar ambientes integrados, mas que também possuíssem privacidade era fundamental.

Parte dos lançamentos traz as áreas de lazer no rooftop. É uma tendência que veio para ficar?

A opção de levar as áreas de lazer para o alto dos prédios é algo que nossos clientes valorizam muito. É a sensação de estar em um hotel internacional, mas sem sair do seu prédio. Uma vista privilegiada, 14

“A O P Ç ÃO D E L EVA R AS Á REAS D E LAZ ER PARA O A LTO D O S P RÉ DI OS É U MA T EN D ÊN C IA Q U E N O S S O S C LIE NTE S VA LO R I ZA M MU I TO ” privacidade para as áreas de lazer e maior exposição ao sol são fatores que fazem do rooftop um sucesso. Além de contemplar uma vista incrível nos arredores do edifício, o morador desfruta de maior qualidade de vida com momentos únicos ao ar livre, com conforto e tranquilidade, distante do agito das ruas da cidade.

Fatores como mobilidade influenciam na escolha de um novo endereço para um prédio Mitre?

O Plano Diretor de São Paulo estimula o crescimento comercial e residencial próximo aos eixos de transportes, como uma forma de incentivar as pessoas a usarem a malha pública. A Mitre também segue nesse caminho e a questão de mobilidade sempre foi um dos pontos centrais na escolha do terreno e no desenvolvimento dos projetos.

Todos os nossos condomínios ficam próximo das estações de metrô, de corredores de ônibus ou ciclovias. Pensar em mobilidade é pensar em qualidade de vida para os moradores dos nossos prédios.

Como desenvolver projetos mais sustentáveis?

Sustentabilidade é outra preocupação constante que nós temos. E foi com esse olhar para o meio ambiente que a Mitre sempre pensou e desenvolveu os seus projetos.

Nesse caminho, foi precursora em colocar vagas para carros elétricos nas garagens de seus edifícios e a buscar áreas verdes que estimulassem o convívio dos seus moradores.

Além de sempre cuidar de áreas funcionais dos projetos que são importantes para minimizar impactos no meio ambiente, como as áreas reservadas para separação do lixo comum e reciclável, e áreas para bicicletários.

O empreendimento Raízes Premium Mooca recebeu o selo bike friendly. Na linha das certificações, já contamos com dois edifícios, o Haus Mitre Reserva Vila Mariana e o Raízes Premium Mooca, que possuem a pré-certificação EDGE Buildings (que atesta o alto desempenho ambiental através de parâmetros internacionais de sustentabilidade para o uso da energia, água e materiais). Buscamos para as nossas fachadas um design moderno e contemporâneo, mas também que possuam um alto desempenho térmico e lumínico que irão

proporcionar maior conforto aos moradores e uma redução no consumo de energia elétrica. Para as áreas comuns, a iluminação é pensada de forma a obter melhor eficiência e baixo consumo de energia. São essas e outras ações que fazem o desenvolvimento de um empreendimento Mitre mais sustentável.

O que não falta em um projeto Mitre?

Boas plantas e soluções. Não importa se é um apartamento studio ou um dúplex, nós trabalhamos os espaços com o melhor aproveitamento possível, proporcionando ambientes flexíveis e bem dimensionados, pensando sempre no bem-estar de quem vai viver em nossos empreendimentos.

Nossa busca pela qualidade é constante.

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Z HAUS MITRE CAMPO BELO

HAUS MITRE JARDINS

onas norte, sul, leste e oeste: não há uma região de São Paulo que não tenha sido impactada por um empreendimento Mitre. Em seus mais de 50 anos de atuação na capital paulista, a empresa consolidou seu crescimento ao levar sua grife aos quatro cantos da cidade.

Para tal conquista, a companhia uniu seu expertise de construtora e incorporadora com os melhores escritórios de arquitetura e paisagismo do país. Assinando os novos projetos estão profissionais como Beth Miyazaki, Benedito Abbud, Carlos Rossi, Cláudia Albertini, João Armentano, Jonas Birger, Martha Gavião, Patrícia Anastassiadis Arquitetos, entre outros, responsáveis por traduzirem o DNA da empresa em cada um dos lançamentos.

De acordo com Rodrigo Cagali, CFO da Mitre Realty, os resultados dos projetos consolidam a proposta da incorporadora de ser a primeira opção para os clientes em cada uma das regiões onde está localizada. “As linhas Raízes e Haus Mitre são um sucesso em performance de vendas, pois entregam alto padrão de qualidade e a melhor experiência de moradia aos nossos clientes”, pontua. A seguir, confira os lançamentos da Mitre e os principais diferenciais de cada lançamento.

CONCEITO

NOVAS

conquistas

Mitre Realty crava a maior expansão da sua história ao atingir a marca de dez lançamentos em apenas 12 meses

RAÍZES PREMIUM MOOCA

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RAÍZES VILA MASCOTE

Zona Leste Raízes Premium Mooca O bairro se prepara para receber um empreendimento que será uma experiência de moradia completa.

O lançamento dispõe ainda do certificado Bike Friendly, que valoriza residenciais com infraestrutura para os ciclistas. Os apartamentos têm plantas de 139 m² (4 dormitórios ou 3 suítes com living ampliado), de 82 m² (com 3 dormitórios ou 2 dormitórios com living ampliado) e studios a partir de 24 m². Fica a 150 metros da Avenida Paes de Barros e é próximo dos shoppings Anália Franco e Mooca Plaza.

Rua Jupuruchita, 173

RAÍZES TATUAPÉ

Raízes Tatuapé Lançado em um dos bairros que mais crescem em São Paulo, o empreendimento destaca-se por conta das áreas comuns com minimercado, sports bar, espaço wellness, brinquedoteca, spa, piscina adulto e infantil com solário coberto e deque molhado. Há opção de studios a partir de 23 m², com 3 dormitórios ou 2 dormitórios com living ampliado, e studios a partir de 23 m². Tudo isso a 450 metros do metrô Tatuapé.

Rua Soriano de Sousa, 70 17

CONCEITO

Zona Sul Haus Mitre Reserva Vila Mariana O lançamento fortalece a presença da Mitre na região, junto aos empreendimentos Haus Mitre Vila Mariana, Haus Mitre Aclimação, Haus Mitre Vila Clementino e Haus Mitre Ibirapuera. Um dos seus pontos mais marcantes é a área de lazer a 80 metros de altura, integrado ao rooftop com vista 360° para a cidade. Há opção dúplex de 282 m², apartamentos de 4 dormitórios com 142 m² e studios de 24 m². O projeto está localizado em uma rua reservada, a 550 metros do metrô Vila Mariana, próximo à Avenida Paulista e ao Parque do Ibirapuera. Rua Dona Ana, 148

Haus Mitre Campo Belo

Haus Mitre Vila Clementino

Fluido, dinâmico e elegante são os pilares deste empreendimento no Campo Belo, um dos bairros mais desejados da cidade. Seguindo o conceito da linha Haus, esse lançamento eleva suas áreas de convivência para as alturas. A área de parrilla gourmet promete churrasco em alto estilo somado aos demais benefícios, como estúdio de ioga e pilates, academia completa, piscina e solário. Há apartamentos com 3 ou 2 suítes de 109 m² e opções de studios com 25 m². Fica a 900 metros do metrô Campo Belo e a poucos minutos do aeroporto de Congonhas.

Rua João de Sousa Dias, 939

Os futuros moradores encontrarão um condomínio completo de serviços, com minimercado, área de delivery, coworking, studio de pilates e spinning, piscina com vista, deque molhado, solário, praça com lareira, diversas áreas de confraternização e outros itens. As plantas trazem opções de apartamentos de 4 dormitórios ou 3 suítes com living ampliado e studios com 27 m². Os studios desfrutam de área de lazer própria, bastante completa, com piscina, espaço fitness, churrasqueira gourmet, coworking e mais. Localização privilegiada a 500 metros do metrô Santa Cruz.

Rua Borges Lagoa, 360

Haus Mitre Residences 370 Um projeto Mitre totalmente inovador que projeta studios com pé-direito alto de 3,70 metros, onde a luminosidade natural encontra espaço de sobra. Os apartamentos têm 25 m² e área de lazer completa com piscina, salão de festas, pet garden, redário, solários, lareira, além de lavanderia e coworking. Praticidade também na localização, a apenas 30 passos do metrô Brooklin.

Rua Professor José Marques da Cruz, 85 – Brooklin

Raízes Vila Mascote O versátil projeto reserva em seu rooftop uma área de lazer com piscina com vista incrível para o bairro e todo o entorno. As áreas comuns contam com sports bar, sala de pilates, academia, beauty care e espaço para coworking. Moradores que tiverem animais de estimação poderão aproveitar a área do pet place. As plantas apresentam opções de 3 suítes e 106 m², 3 dormitórios com 81 m² e studios com 24 m². Comodidade ainda maior por estar próximo ao aeroporto de Congonhas, aos principais shopping centers e ótimos hospitais.

R. Madre Emilie, 434 RAÍZES VILA MASCOTE

HAUS MITRE VILA CLEMENTINO

Centro-Oeste

Haus Mitre Jardins

Inspirado no melhor da hotelaria internacional, a linha de luxo da Mitre leva os espaços de lazer ao rooftop, onde a piscina, o sky bar, espaço wellness e o espaço fitness trazem um visual único da cidade. Os moradores também contarão com serviços exclusivos de concierge, de lavandeira, além da possibilidade de contratar profissionais das áreas de limpeza, educação e de preparação física. Outro diferencial é o Haus Bar Signature, um bar exclusivo para receber amigos e convidados. Residenciais a partir de 132 m² com 3 suítes, 264 m² com 4 suítes, além de dúplex com 209 m².

Situado em frente à Cidade Matarazzo, novo polo de luxo de São Paulo, e próximo à Avenida Paulista.

Rua Itapeva, 342

Haus Mitre Aclimação Haus Mitre Santa Cruz Em um ponto privilegiado do Alto do Ipiranga, nasce um novo projeto Mitre. Diferenciais como pet place, lavanderia, piscina adulto e infantil e coworking compõem esse projeto que traz plantas de até 131 m² para os apartamentos de 4 dormitórios e 26 m² nos studios. Fica a 450 metros do metrô Alto do Ipiranga.

Rua Assungui, 121 , Alto do Ipiranga 18

HAUS MITRE JARDINS

Este empreendimento Mitre também privilegia a área de lazer em seu rooftop. A piscina, o salão de festas e a exclusiva área de lareira estão no ponto mais alto do prédio. As opções de 127 m² podem ser com 4 dormitórios ou 3 suítes com living ampliado, e há ainda os studios com 27 m². Localizado entre as estações de metrô Vergueiro e Paraíso, perto do parque da Aclimação, e próximo de hospitais e ótimos colégios.

Rua Gualachos, 187 19

PROJEÇÃO DO NOVO ANEXO DO MASP

SPCOOL

maior

UM ÍCONE AINDA

O MASP vai ganhar mais espaço de exposição com um novo edifício de 14 andares, interligado ao prédio histórico de Lina Bo Bardi por uma passagem subterrânea

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U

m dos principais cartões-postais da cidade está prestes a crescer. O Museu de Arte de São Paulo deve inaugurar em 2024 um projeto inédito de expansão, que conecta um novo prédio à sede original de 1968, cujo projeto assinado por Lina Bo Bardi se tornou um marco da arquitetura brasileira do século 20. Com 14 andares, o edifício prevê um aumento de quase 7 mil m² na área total do museu, ocupados por sete novas galerias, salas de aula, laboratório de restauração, restaurante, lojas e áreas de eventos. Assim, a capacidade expositiva vai crescer em 66%, garantindo mais espaço e visibilidade para o acervo do MASP, que atualmente expõe apenas 1% de suas 11 mil obras.

Assinada pelo arquiteto Júlio Neves em parceria com o escritório Metro, a expansão na Avenida Paulista conversará com o desenho original de Lina Bo Bardi, sem competir nem interferir, respeitando o contraste das superfícies ásperas e sem acabamentos do concreto, com a leveza e a transparência do vidro. Nesse sentido, no novo projeto o piso receberá pavimentos transparentes, em um aceno ao vão livre – que, com a expansão, deixa de abrigar as bilheterias e passa a assumir unicamente a função original de praça para convívio da população e integração com o espaço público da cidade. Soluções sustentáveis também são prioridade no projeto, com o intuito de diminuir a emissão de carbono e o consumo de energia, com destaque para a malha metálica que revestirá a fachada – para além do apelo estético, a estrutura também permitirá a formação de uma camada de ar para favorecer a climatização natural do ambiente interno.

A ideia é que o novo anexo abrigue mostras temporárias, e a sede histórica exponha peças da coleção permanente, que tem desde pinturas até vídeos, produzidos em diversos períodos no mundo todo. Isso sem

PROJEÇÃO DE COMO FICARÁ A PARTE INTERNA DA NOVA CONSTRUÇÃO DO MASP

abrir mão, é claro, dos icônicos cavaletes de vidro suspensos, que exibem as obras no segundo andar e subvertem o modelo tradicional europeu, visto que possibilita ao público contornar as obras e até mesmo observar seu verso.

Sob a promessa de ser uma das mais modernas infraestruturas museológicas da América Latina, o projeto tem custo estimado de R$ 180 milhões, totalmente financiado por doações de pessoas físicas.

Tal ampliação certamente se refletirá, também, no protagonismo cultural exercido pelo primeiro museu de arte moderna do Brasil, fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand, inicialmente em um prédio na Rua 7 de Abril, no centro de São Paulo.

Como forma de homenagear outros dois responsáveis pela história do MASP, o anexo vai receber o nome do primeiro diretor artístico do museu, Pietro Maria Bardi, enquanto a sede homenageará a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi. Assim, segue preservada – e amplificada – a história do MASP, um dos maiores ícones da arte brasileira.

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SPCOOL

Luxo A N O VA CARA DO

No complexo Cidade Matarazzo, o hotel seis estrelas Rosewood se revela um verdadeiro refúgio na Rua Itapeva, em frente ao Haus Mitre Jardins

S

ão Paulo agora ostenta seu próprio complexo de luxo, digno das cidades mais sofisticadas do mundo. Localizada na região da Avenida Paulista e bem em frente ao novo Haus Mitre Jardins, a Cidade Matarazzo está inaugurando, em etapas, o hotel seis estrelas Rosewood São Paulo, um centro cultural, uma área de compras com mais de 70 marcas internacionais, 30 restaurantes comandados por renomados chefs e uma alameda com o melhor da moda praia brasileira.

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SP COOL A área de mais de 30 mil m2, rodeada de Mata Atlântica, abriga 10 edifícios que são tombados como patrimônio histórico, entre eles o Hospital Umberto I, mais conhecido como Hospital Matarazzo, a Maternidade Condessa Filomena Matarazzo e a Capela Santa Luzia. Erguidos a partir de 1904 a mando do conde italiano que dá nome ao empreendimento, o complexo foi desativado em 1993 e ficou abandonado durante vinte anos, até ser adquirido pelo empresário francês Alexandre Allard em 2007, com o objetivo de se tornar o ápice do luxo paulistano. Em mais de uma década de renovações, a arquitetura original do conjunto foi preservada e valorizada em projetos que levam a assinatura de consagrados profissionais e escritórios de design, como Philippe Starck, Jean Nouvel, Irmãos Campana, Atelier de France e Tryptique.

da cidade. Um deles é o Le Jardin, que se estende do lobby aos jardins, servindo culinária moderna durante todo o dia. Já o Blaise capricha na fusão entre as cozinhas francesa e suíça, além de exibir, na decoração, o talento dos artesãos locais, com azulejos desenhados à mão e trabalhos originais feitos em madeira.

Envolto por oliveiras centenárias, o terceiro restaurante, Taraz, é uma homenagem à cozinha sul-americana criada pelo chef estrelado pelo Guia Michelin Felipe Bronze, que honra a arte da comida feita na lenha com pratos para compartilhar. O bar Rabo di Galo, por sua vez, tem pocket shows ao vivo para embalar o menu de receitas típicas dos bares brasileiros, regadas a coquetéis. Por fim, o Emerald Garden Pool & Bar, encravado em uma área de vegetação intensa, prepara pratos de culinária familiar, enquanto o Belavista Rooftop Pool & Bar proporciona vista panorâmica da cidade. O luxo, afinal, nunca foi tão paulistano.

SUÍTE PREMIER KING

SÃO PAU LO S EIS E ST R E L AS

LOBBY 24

A inauguração da primeira fase da Cidade Matarazzo presenteia a cidade com o Hotel Rosewood São Paulo, que marca a estreia dessa renomada bandeira hoteleira na América Latina e estabelece um novo patamar para a hospitalidade cinco estrelas no Brasil. O prédio da antiga maternidade ganhou ares contemporâneos e verdejantes nas mãos do premiado arquiteto francês Jean Nouvel, que projetou uma torre com jardins suspensos para a fachada, convidando o hóspede a desfrutar de um verdadeiro oásis urbano já na chegada. Além dos 160 quartos e 100 suítes, o empreendimento terá, ao final de sua inauguração completa, ainda em 2022, duas piscinas, cinema, estúdio de música, amplos espaços para eventos e o spa Asaya. Por ora, as aberturas estão acontecendo de forma gradual.

Sob a filosofia de valorização da identidade local, o design de interiores do

Rosewood São Paulo é assinado por Philippe Starck, que mergulhou no projeto durante sete anos, dissecando a cultura, as matérias-primas e o artesanato brasileiro em uma série de visitas ao país. Disso, resultam o acervo contemporâneo com mais de 450 obras de artistas nacionais, os versos de poetas como Vinicius de Moraes e Clarice Lispector gravados nos espelhos e o mobiliário desenhado por Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer e Fernando Jaeger.

Estendendo esse nível de excelência também para a parte gastronômica, a equipe de alimentos e bebidas do hotel, liderada pelo chef Felipe Rodrigues, conta com várias presenças femininas, como a sous chef executiva Rachel Codreanschi, a chef pâtissier japonesa Saiko Izawa e a premiada chef de mixologia Ana Paula Ulrich.

Ao todo, são seis restaurantes, que garantem um amplo leque de experiências, tanto para visitantes como para moradores

JAZZ BAR RABO DI GALO 25

DESDE 2018, JULIANA BLAU ESTÁ NO COMANDO DA GALERIA ANDRÉ

E N T R E V I S TA

ARTE

VANGUARDA

Cultural Há mais de 60 anos, a Galeria André é um reduto de aprendizado e de valorização da arte nacional. Ícone paulistano, o espaço celebra uma exposição dedicada ao escultor Victor Brecheret, em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna.

“N

ão existe certo ou errado quando se fala em arte.”

Para Juliana Blau, proprietária da Galeria André, é a ausência de respostas corretas e predefinidas que torna a arte algo tão único e especial.

Filha do imigrante romeno André Blau, Juliana hoje comanda a Galeria André, fundada por seu pai em 1959. O espaço modesto aberto na Avenida Vieira de Carvalho, no centro histórico de São Paulo, deu lugar para uma área de quase 2 mil m² na confluência da Avenida Rebouças com a Rua Estados Unidos, no bairro dos Jardins.

A sede atual foi inaugurada em 1982, com uma exposição do artista ítalo-brasileiro Fulvio Pennacchi, um dos principais expoentes de cenas religiosas e campestres do Brasil, no século 20. As obras de Pennacchi compõem até hoje o acervo da Galeria André, que também tem trabalhos de outros grandes nomes da arte brasileira e internacional, como Vito Campanella, Carybé, Kobra, Portinari, Burle Marx, Tomie Ohtake, Victor Brecheret e outros.

“MEU PAI TRANSMI TI A A TODOS À SUA VOLTA O PRAZER DE CO NVI VER E AP RENDER COM A ART E” Foi nesse ambiente de ebulição cultural que Juliana cresceu. “Minhas memórias mais antigas são de ir trabalhar com o meu pai aos sábados. Eu brincava com os tapetes persas, fazia vitrine viva e criava minha própria arte sonhando com o dia de vê-las expostas.”

Empreendedor apaixonado e sensível às mais variadas manifestações artísticas, André, falecido em 2018, construiu mais do que um ponto de exposição e venda de arte, criou um polo de expressão cultural em São Paulo. “Meu pai transmitia a todos à sua volta o prazer de conviver e aprender com a arte. As vendas eram consequência do cultivo de um ambiente pulsante e de relações genuínas entre os artistas, equipe da galeria e o visitante.”

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E N T R E V I S TA MERCADORES DE ILUSÃO, SÔNIA MENNA BARRETO

DA ESQUERDA PARA A DIREITA: ESCULTURAS DE LEOPOLDO MARTINS, CÁSSIO LÁZARO, SANTOS LOPES E SÔNIA EBLING. QUADROS DE LARA MATANA, ARCANGELO IANELLI E DI CAVALCANTI.

Em diversos momentos, a trajetória de muitos artistas se cruza com a própria história da galeria, como nos casos das pintoras Raquel Taraborelli e Sônia Menna Barreto. “Com a Sônia, acompanhamos seu trabalho desde a fase inicial de pintura a óleo até o momento atual de esculturas. Uma relação cultivada há décadas”, explica Juliana.

Desde a fundação, a galeria sempre acolheu abordagens diversas para compor seu repertório. Os estilos das obras passeiam pelo hiper-realismo, surrealista, fantástico e o abstrato, sem abrir mão do contemporâneo. Pinturas, peças tridimensionais, gravuras, desenhos e fotografias são contemplados no rico acervo, aberto ao público gratuitamente. Quem mora fora de São Paulo, pode conhecer as peças por meio da coleção digital, inclusive adquirir obras de forma on-line.

Juliana explica que é comum perguntarem se arte é investimento. “Sempre respondo que o motivo essencial para 28

comprar uma peça é gostar dela, pois será colocada em algum lugar em que a pessoa terá um contato próximo e duradouro. Se lá na frente ela vier a valorizar, é um bônus, mas o principal a ser levado em consideração é a convivência com o objeto”, finaliza.

EVENTOS ESPECIAIS

“A G ALERI A ANDRÉ É U M E S PAÇO ABERTO AO PÚ BLI CO, QUE PO DE VI SI TAR AS OBRAS E AS EXPO SI ÇÕ ES GRAT UITAMENT E”

De março a maio de 2022, a Galeria André estará dedicada à exposição das obras de Victor Brecheret, em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. A mostra terá entrada gratuita e apresentará esculturas, desenhos e itens inéditos que fazem parte da história do artista ítalo-brasileiro e criador do Monumento às Bandeiras, tida como uma das esculturas mais importantes e simbólicas do Brasil.

TORSO FEMININO, VICTOR BRECHERET

Galeria André Rua Estados Unidos, 2280 (11) 3081-9697 galeriandre.com.br

EXPOSIÇÃO ORIENTE-OCIDENTE: HISTÓRIAS DO TECER REALIZADA EM 2021 29

MIMOS

Arte

EA M E S LO UN G E O clássico conjunto de poltrona e otomana, produzido pela marca Herman Miller, é obra do casal Charles e Ray Eames, que estão entre os nomes mais expressivos do design do século 20. Mesmo depois de 65 anos, a peça segue contemporânea, graças à combinação infalível de couro e madeira e às linhas curvilíneas. store.hermanmiller.com.br

CO ST E LA O arquiteto austríaco Martin Eisler fez carreira no Brasil por meio de sua empresa Forma. Ele lançou, nos anos 1950, a icônica poltrona com estrutura de madeira e metal, em parceria com o designer italiano Carlo Hauner. essenciamoveis.com.br

EM FORMA DE CADEIRA Ícones do mobiliário nacional e mundial, estas peças cheias de personalidade transformam toda a decoração

EA M E S D S R C HAIR Outra obra-prima do casal Eames, a inconfundível cadeira lançada em 1950 é uma das peças mais copiadas do design. O assento em formato de concha, inicialmente feito de fibra de vidro e hoje disponível em outros materiais, é sustentado por bases com diferentes designs, incluindo pés de metal inspirados na Torre Eiffel. atec.com.br

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MIMOS CH07 SHE LL BA RC ELON A

Mais um nome de peso do design escandinavo, o dinamarquês Hans J. Wegner lançou em 1963 uma cadeira cheia de personalidade, que, de imediato, causou incômodo no público. Foram precisos mais de 30 anos para que a peça, relançada, fizesse sucesso mundial, com seus três pés arqueados e seus braços curvilíneos. decostore.com.br

O alemão Ludwig Mies van der Rohe foi peça-chave na arquitetura modernista ao dirigir a icônica escola Bauhaus. Junto à designer Lilly Reich, ele desenhou a poltrona Barcelona para acomodar o rei e a rainha da Espanha na Feira Mundial de 1929, sediada na cidade catalã. No Brasil, esse modelo foi escolhido para mobiliar o interior dos palácios de Brasília. essenciamoveis.com.br

MOLE Eis uma das mais icônicas criações do design brasileiro – se não a mais.

A poltrona de madeira e couro criada pelo arquiteto Sergio Rodrigues rompeu os padrões de estética vigentes no país em 1957. Confortável e informal, ela trouxe fama internacional ao seu autor ao vencer um concurso de design de mobiliário na Itália. dpot.com.br

VERMELHA Os irmãos brasileiros Fernando e Humberto Campana ganharam reconhecimento internacional com seu design ousado, criativo e lúdico. Vide esta cadeira de aço coberta com quase 500 metros de corda. firmacasa.com.br

M AST E R S EG G O design escandinavo conquistou o mundo todo com sua proposta funcional, minimalista e moderna. Entre as obras-primas, destaca-se a poltrona desenhada em 1958 pelo dinamarquês Arne Jacobsen, que se inspirou no formato de uma casca de ovo partida ao meio para mobiliar o lobby do hotel SAS Royal, em Copenhague. Para o mesmo projeto, ele criou também a igualmente icônica poltrona Swan. atec.com.br 32

Entre os nomes mais consagrados do design atual, o francês Philippe Starck se inspirou em três famosas poltronas do século 20 para criar uma peça com a fluidez e irreverência típicas de seu trabalho. Ao misturar as silhuetas das cadeiras Serie 7 (de Arne Jacobsen), Tulip (de Eero Saarinen) e Eiffel (do casal Eames), a peça virou a mais vendida do portfólio da marca Kartell. kartellsp.com.br

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DECOR

S O LU Ç Õ E S

inteligentes Parceira em vários empreendimentos Mitre, a arquiteta Claudia Albertini aposta em estéticas contemporâneas e funcionais

É

LIVING INTEGRADO NO DECORADO DO HAUS MITRE PINHEIROS. NO DETALHE, A ARQUITETA CLAUDIA ALBERTINI

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desenhando à mão que Claudia Albertini gosta de fazer os primeiros esboços de seus projetos.

Assim, ela consegue visualizar melhor o espaço e desenvolver ideias de acordo com o perfil e o briefing dos clientes. Soluções inteligentes, afinal, já se tornaram uma das marcas registradas do trabalho de Claudia, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). À frente de seu próprio escritório e com cerca de 25 anos de atuação, ela criou uma metodologia de trabalho repleta de referências que se molda às necessidades dos mais diferentes projetos, sejam eles residenciais ou corporativos. Com a Mitre, a parceria teve início em 2017 e, desde então, Claudia já assinou o design de interiores dos apartamentos decorados e das áreas comuns de uma série de empreendimentos.

Em todos eles, a arquiteta faz questão de imprimir sua personalidade, com presença garantida da madeira, das plantas e dos tons neutros, como cinza. “Eu defino meu estilo como contemporâneo. Em meus projetos, procuro manter a funcionalidade aliada à estética sempre, zelando pelo conforto e praticidade”, avalia Claudia, que, para colocar as ideias no papel, estuda muito. “Tenho por hábito, desde sempre, fazer pesquisas por referências com que me identifico. Mantenho há mais de 16 anos uma biblioteca digital de imagens e novidades, separadas por pastas, de acordo com temas, ambientes, acabamentos.

Sou extremamente metódica e organizada com essas informações, o que me ajuda demais na agilidade do processo de criação.”

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DECOR

IDEIAS QUE FUNCIONAM Inspire-se nas soluções projetadas por Claudia Albertini para os apartamentos decorados em empreendimentos da Mitre

HAUS MITRE VILA CLEMENTINO A área social ganhou sofisticação com a lareira ecológica em mármore e a adega superior em chapa metálica. Esse ambiente foi integrado ao terraço, transformado em sala de jantar e área gourmet com churrasqueira e parede verde (foto 3). Na transição para os dormitórios, os armários foram substituídos por um hall com vitrine expositora iluminada, que facilita a visualização do espaço. Nos quartos, as bancadas podem ser usadas para home office ou como penteadeira.

3. ÁREA SOCIAL HAUS MITRE VILA CLEMENTINO

1. SUÍTE MASTER HAUS MITRE PINHEIROS

4. QUARTO HAUS MITRE BROOKLIN

Assim, surgem projetos que, além de atender às demandas dos clientes, estão em sintonia com o que há de mais moderno no mercado.

Claudia afirma que não se prende a tendências em decoração e arquitetura, mas que existe hoje um grande apelo por conceitos mais abertos, onde o terraço e a cozinha são unificados aos 2. SUÍTE ambientes sociais. A presença do home office HAUS MITRE para os pais e de áreas de estudos dentro dos SANTA CRUZ quartos dos filhos também tem sido item de grande relevância.

DOS DECORADOS ÀS REDES Para criar soluções inteligentes que otimizam e embelezam os espaços, a arquiteta lança mão de recursos como marcenaria sob medida, jardins verticais (que podem ser de 36

plantas preservadas ou permanentes) e revestimentos cada vez mais tecnológicos, que se assemelham muito aos elementos naturais, de forma a garantir um custo-benefício mais vantajoso e sustentável.

Esses são elementos presentes nos apartamentos decorados por Claudia para a Mitre, que buscam retratar a vivência do dia a dia com o máximo de fidelidade possível. Não à toa, o resultado agrada não somente aos futuros proprietários de um apartamento Mitre, como também os 220 mil seguidores de Claudia no Instagram (@claudiaalbertiniarquitetura) e os 3,5 mil inscritos no seu canal do YouTube (Claudia Albertini Arquitetos Associados).

“As pessoas gostam muito de acompanhar os meus vídeos explicativos. Criei uma série denominada Tour 360°, em que eu explico as soluções de layout, as composições dos acabamentos, dou dicas de fornecedores, de especificações dos revestimentos propostos. Isso realmente prende a atenção dos espectadores”, avalia Claudia.

HAUS MITRE SANTA CRUZ A cozinha fechada ganhou uma porta mimetizada em madeira ripada e integrada ao painel da TV, o que permite a escolha entre isolar esse ambiente dos demais ou deixá-lo exposto. Na suíte da menina, merece destaque a arte feita na cabeceira da cama pelo artista Giuliano Martinuzzo (foto 2).

HAUS MITRE PINHEIROS A semi-integração entre a área de estar e a cozinha é feita pelo móvel da TV, cuja parte traseira se torna uma bancada para refeições. O terraço também é integrado, com destaque para a mesa em madeira suspensa por barras de metal, deixando espaço livre para as cadeiras (foto que abre esta reportagem).

Na suíte máster, o miniterraço integrado cria um espaço para home office com parede verde (foto 1).

HAUS MITRE BROOKLIN O desafio aqui foi criar um quarto para duas meninas em um apartamento de 79 m2. Como uma solução na marcenaria, foi feito um beliche com camas desencontradas de forma a deixar a parte inferior livre para um gaveteiro (foto 4).

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DECOR

A F O R Ç A DA

madeira Elegante e atemporal, o material esbanja versatilidade ao mesmo tempo que aquece os ambientes e traz toques da natureza para dentro de casa

DECOR VARANDA GOURMET DO HAUS MITRE IBIRAPUERA

HAUS MITRE IBIRAPUERA

Q

uando o assunto é decoração, poucos elementos são tão democráticos como a madeira, seja pelo amplo leque de tonalidades ou pelas muitas possibilidades de uso. Em qualquer caso, o material tem o poder de trazer calor, aconchego e sofisticação aos ambientes.

Por ser tão versátil, ganha ainda o bônus da atemporalidade – ou seja, nunca sai de moda. “Nesse sentido, a recomendação é recorrer a tons mais neutros, como o freijó e o carvalho, que não têm a cor tão marcada quanto outros tipos de madeira que se usavam há alguns anos, como cerejeira, pau-marfim, mogno e imbuia”, sugere a arquiteta Claudia Albertini, responsável pelo projeto de interiores de vários

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HAUS MITRE BUTANTÃ

empreendimentos Mitre, nos quais a madeira é sempre a protagonista.

Antigamente também era comum usar marcenaria em madeira maciça; hoje o mercado tende a optar mais por estruturas de MDF (que são placas compostas por fibras de madeira de reflorestamento, prensadas junto a resinas sintéticas), revestidas por lâminas naturais. Com isso, há ganho de estabilidade, maleabilidade e durabilidade.

VA I C O M T U D O O uso da madeira não se restringe aos móveis ou acessórios de decoração: ela pode vir aplicada no piso, em painéis de parede, no forro e até como parte estrutural da construção. Segundo Claudia, a dica para manter a harmonia e a “temperatura” visual entre os ambientes, sem errar, seria adotar um único tom em todo o projeto, mas a combinação equilibrada de uma madeira bem clara com outra escura, como o ébano, também pode trazer muita sofisticação. E a versatilidade não termina por aí: ela

ainda casa bem com diversos outros materiais de revestimento ou decoração, como couro, pedras, mármores, lacas e tecidos.

Por outro lado, não é preciso recorrer somente à madeira natural para agregar elegância e conforto ao lar: ela é democrática também porque permite que outros materiais simulem os mesmos efeitos visuais, mas com custo menor e praticidade maior. É o caso dos pisos laminados, vinílicos e porcelanatos em padrão madeira, que surgiram com propostas mais acessíveis em termos de valor e mais facilidade para manutenção e limpeza. Nesses aspectos, a madeira, por ser um material bastante nobre, acaba exigindo alguns cuidados especiais.

“Para mim, a madeira natural é insubstituível, principalmente nos quartos, por exemplo, pois traz conforto térmico”, analisa Claudia. “Mas é possível, sim, adotar outros materiais que reproduzem o aspecto dela. Os porcelanatos vão bem em áreas molhadas, como banheiros e

A MADEI RA TEM O PO DER DE TRAZER CALOR, SOFIST ICAÇÃO E ACONCHEGO AO S AMBI ENTES cozinha, onde o material natural não seria apropriado. Já o vinílico recomendo para ambientes de grande tráfego, onde é necessário limpeza constante, mas com baixa manutenção.”

Por fim, vale ressaltar a importância de contratar bons fornecedores para um projeto de marcenaria, que utilize madeiras de origem sustentável e legalizada.

A Ornare, responsável pelos armários das suítes nos apartamentos decorados do Haus Mitre Jardins, utiliza apenas lâminas com selo FSC, que reconhece produtos originados do bom manejo florestal. Porque, para ser realmente sofisticado, é preciso ser também ecologicamente correto.

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ESTILO

Cor NOSSA DE

cada dia

Q

ue atire a primeira pedra quem nunca se viu diante de um armário cheio de opções, mas insatisfeito por não saber o que vestir (ou não querer usar nenhuma daquelas peças). Há dias em que, realmente, nada parece cair bem. Por outro lado, também há momentos em que queremos inovar, mas não sabemos por onde começar. Pois bem: existe um recurso que pode ser a salvação para boa parte desses problemas.

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Foto: Rayssa Lima (Vitrine MGT)

Grande aliada na hora de escolher roupas, acessórios e até o tom de cabelo, a coloração pessoal pode fazer milagres pela nossa aparência

ESTILO EM UMA ANÁLISE PROFISSIONAL, A COLORAÇÃO PESSOAL REVELA TONS CAPAZES DE MELHORAR A APARÊNCIA DO ROSTO

S UA PA L E TA Pela definição do método mais utilizado atualmente, o Sazonal Expandido, as cartelas de cores se inspiram nas quatro estações do ano. No total, são 12 paletas, já que cada estação tem três subdivisões, baseadas em temperatura (quente ou fria), intensidade (brilhante ou suave) e profundidade (clara ou escura).

Assim, você pode ser um Inverno Escuro, uma Primavera Clara, um Verão Suave ou um Outono Quente, por exemplo. Para chegar à paleta de cores compatível com cada pessoa, profissionais especializados, como Milene, fazem testes de harmonia para comparar diferentes tecidos coloridos e seus efeitos no rosto do cliente, em um ambiente com iluminação correta.

A CONSULTORA DE ESTILO MILENE CARDOSO APOSTA NA COLORAÇÃO PESSOAL COMO FERRAMENTA DE AUTOCONHECIMENTO

um consenso sobre a relação entre as cores ideais e a personalidade individual.

“Quando escolhemos uma roupa no dia a dia, uma maquiagem ou um acessório, temos o poder de transmitir quem somos através da nossa imagem. E as cores são muito potentes nessa questão de conduzir mensagens”, avalia Milene Cardoso, consultora de imagem que compartilha dicas no perfil de Instagram @micardosoconsultoria.“Ter uma cartela de tons para chamar de sua é abrir um leque de novas possibilidades

A COR DAS PEÇAS DE ROUPA QUE FICAM MAIS PRÓXIMAS AO ROSTO IMPACTA DIRETAMENTE NO LOOK

Fotos: Shutterstock e Rayssa Lima (Vitrine MGT)

É a chamada coloração pessoal, uma técnica de colorimetria em que tecidos (de diversas paletas) são aproximados do rosto para verificar a harmonização das cores na nossa aparência. Dependendo da combinação refletida, nossa pele sofre alterações nítidas. Em outras palavras: somos favorecidos por determinadas cores, aplicadas na roupa, na maquiagem ou nos cabelos, de acordo com nossas características físicas, como tom da pele, dos cabelos e cor dos olhos.

Para cada pessoa há um conjunto ideal de cores, que carregam o poder de apagar marcas de cansaço, realçar a cor dos olhos, iluminar a pele. Outras tonalidades, ao contrário, podem ressaltar as olheiras, destacar as imperfeições e deixar o semblante pesado. Acaba sendo um processo de profundo autoconhecimento, ainda que não exista

no seu armário, incluindo cores que você nunca pensou em usar e combinações diferentes para versatilizar o que você já tem.”

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Para surtir efeito, é importante frisar: as cores devem ser usadas próximas ao rosto – ou seja, em peças como blusas, casacos, lenços, chapéus, brincos e demais acessórios. “Um sapato, uma bolsa, um esmalte fora da cartela não desvaloriza em nada a nossa imagem”, avalia Milene. Então, não precisa se desfazer daquela calça queridinha, ou mesmo de uma camiseta, só porque ela não faz parte da sua cartela Primavera Brilhante, por exemplo. Basta trazer um elemento de cor para perto do rosto. “Se você optou por uma blusa que empalidece, pode usar um cachecol da sua cartela por cima, ou brincos e colares”, sugere a consultora de imagem, que, além da coloração pessoal, oferece serviços como descoberta de estilo, montagem de looks e personal shopping. Cor, afinal, é o novo preto.

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POSITANO

VIAGEM

Costa Amalfitana

UM SONHO ITALIANO No sul da Itália, a região faz suspirar com seus vilarejos coloridos em penhascos à beira do mar azul. De quebra, a ilha de Capri adiciona o toque perfeito de glamour

CATEDRAL DE SANTO ANDRÉ, EM RAVELLO

V I AG E M

R

eunindo uma série de vilarejos ao longo de 50 quilômetros, a Costa Amalfitana não foi tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade à toa. É inevitável se derreter pelo padrão de casas coloridas que sobem desde o mar até o alto dos rochedos, recortados por ruelinhas e escadas. Banhada pelo Mar Tirreno, a região é um adendo perfeito para quem está em Nápoles, distante uma hora de carro de Positano, a primeira cidade de uma rota turística que se pendura sobre penhascos à beira-mar e segue até Salerno, ao longo da estrada SS163.

de mar que, semelhante a um fiorde, corta as rochas e forma uma pequena praia), a Grotta dello Smeraldo (uma gruta marinha banhada por reflexos esverdeados de luz, com um presépio subaquático de cerâmica) e as Li Galli ou Sirenuse (um conjunto de três ilhotas habitado, segundo a mitologia, pelas sereias que tentaram seduzir Ulisses). Também há itinerários que levam até as cidades vizinhas, como Amalfi e Ravello.

A outra grande estrela da região é justamente Amalfi, a cidade que dá nome à costa e que guarda heranças dos tempos em que foi uma das potências marítimas da Itália. O trajeto de 20 quilômetros a partir de Positano leva mais de 40 minutos por conta das curvas, da estreiteza da estrada, dos outros carros e das paradas inevitáveis para fotos. Mas é uma viagem linda, salpicada por outros vilarejos, como Praiano e Conca dei Marini. O número de pit-stops fica a seu critério.

FIORDO DI FURORE

Percorrer a costa não é viagem de um dia, ainda que muita gente faça isso saindo de Nápoles ou Sorrento. Hospedar-se em Positano ou em Amalfi pode ser um bom plano para quem quer realmente imergir nesse pedacinho da Itália.

Quem chega a Positano de carro pode estacionar logo na entrada da cidade. Daí em diante, é seguir caminhando e vencendo as ladeiras. Perder-se pelas ruelas do centro histórico é um programa para preencher o dia.

Em toda parte, estão à venda sandálias artesanais, cerâmicas que dão vontade de colecionar e o inconfundível licor limoncello.

O centrinho desemboca na praia principal, a Spiaggia Grande, com diversos restaurantes fofos em sua orla. Passeios de barco são atividades comuns por aqui, com vários roteiros para escolher. É possível navegar pelos principais destaques da costa, como o Fiordo di Furore (um braço 48

AUDITÓRIO OSCAR NIEMEYER, EM RAVELLO

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V I AG E M Chegando a Amalfi de carro, desemboca-se em um estacionamento à beira-mar. Um calçadão com lojas, restaurantes e cafés acompanha a orla e, abaixo, corre a praia, bem cheia no verão. Funciona no mesmo esquema de Positano: balneários cobram pelo uso de espreguiçadeiras e guarda-sóis, mas também há áreas públicas. Um quilômetro à frente, fica a praia de Atrani.

No centrinho de Amalfi, o grande trunfo local é a Catedral de Santo André ou, simplesmente, o Duomo, que remete ao século 9º. Uma grande escadaria conduz às portas de bronze trazidas no século 11 de Constantinopla (atual Istambul). Na

PRAIA DE ATRANI CERÂMICAS TÍPICAS EM POSITANO

entrada, dizem que dá sorte afagar a cabeça da estátua do apóstolo André.

Dirigindo por meia hora morro acima a partir de Amalfi, chega-se à cidade de Ravello. Justamente por estar no alto das colinas, com o mar se esparramando à frente, proporciona vistas espetaculares. Um passeio pela cidade contempla seus belos jardins (como os da Villa Rufolo, com uma torre do século 14, e os da Villa Cimbrone, atual hotel de luxo) e a catedral que remonta ao século 11. Ravello exibe, ainda, um auditório projetado por Oscar Niemeyer e batizado em homenagem ao arquiteto brasileiro.

VILLA RUFOLO

AS CIDADES DE POSITANO E AMALFI SERVEM COMO BASE PARA EXPLORAR A REGIÃO

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V I AG E M MONTE SOLARO

Capri

ESTICADA PERFEITA GROTTA AZZURRA PRAIA DE MARINA PICCOLA COM OS FARAGLIONI AO FUNDO

ARCO NATURAL

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CASAPUEBLO

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V I AG E M

A

famosa e badalada ilha de Capri fica a cerca de 20 quilômetros da costa de Sorrento e a 43 de Nápoles – de ambas as cidades, partem balsas e barcos rápidos até lá. Assim como a Costa Amalfitana, pode ser passeio de um dia, mas dormir na ilha é a chance de sentir a verdadeira atmosfera local, tomada por um glamour à italiana, que atrai celebridades e milionários a bordo de iates durante o verão europeu.

Nessa ilha com pouco mais de 10 km², há duas cidades, uma em cada lado: Capri e Anacapri. Os barcos do continente chegam à Marina Grande, na cidade de Capri. O centrinho fica no alto das rochas e, para facilitar a subida, há um trem funicular. Quem, no entanto, quiser aproveitar a praia, nem precisa subir: a enseada principal fica ao lado da Marina Grande e é famosa por seus beach clubs. A praia de Marina Piccola, ao sul, também é bastante procurada, bem como a que fica de frente para os Faraglioni, dois pináculos de rocha esculpidos pelas ondas que viraram o cartão-postal da ilha.

Um bom jeito de chegar perto dos Faraglioni é o passeio de barco ao redor de TELEFÉRICO PARA O MONTE SOLARO

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LOJA DE CERÂMICA EM CAPRI

RUA DE CAPRI

AS RUELAS DO CENTRINHO DE C A P R I R E V E L A M R E S TA U R A N T E S C H A R M O S O S E LOJ I N H AS D E P R O D U TO S LO C A I S

Capri, saindo da Marina Grande. Também dá para alugar e dirigir lanchas privativas.

Outros pontos de destaque que podem ser vistos no giro marítimo são o Arco Natural (outra formação rochosa icônica) e as grutas Verde, Bianca e Azzurra – esta última é a mais famosa, por conta dos raios de sol que parecem tingir a água de azul.

Imperdível também é passear pelo centrinho de Capri, que se espalha ao redor da Piazza Umberto I, mais conhecida como Piazzeta e ótimo lugar para tomar um drinque. As ruelas são cheias de lojas de produtos típicos, como sandálias artesanais, cerâmicas, licores e perfumes feitos com flores de limão e laranja. A Via Camerelle é a que coleciona vitrines grifadas. A leste de Capri, dá para visitar as ruínas da Villa de Júpiter (Jovis), antigo lar de veraneio do imperador Tibério.

Já no outro extremo da ilha fica a cidade de Anacapri, mais tranquila. Seus destaques são a Villa San Michele, erguida sobre as ruínas de uma antiga vila romana, e o teleférico que leva ao topo do Monte Solaro. Uma vista perfeita para encerrar este sonho italiano...

VILLA DE JÚPITER

Onde ficar

Na cidade de Ravello, na Costa Amalfitana, o hotel Caruso faz jus ao padrão de qualidade da rede de luxo Belmond, ocupando um palácio do século 11 no topo da montanha (belmond.com). Em Anacapri, o Capri Palace Jumeirah eleva a experiência de se hospedar na ilha, com lindas vistas para o mar e o restaurante L'Olivo, dono de duas estrelas Michelin (capripalace.com).

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VIAGEM

Lençóis Maranhenses PAISAGEM ALÉM DO HORIZONTE Com lagoas de água verde-esmeralda em meio às dunas, os Lençóis Maranhenses formam um deserto peculiar e de rara beleza

O

s Lençóis são aquele tipo de lugar que enlouquece fotógrafos: as lentes não conseguem captar toda a beleza que os olhos veem.

A verdade é que dar de cara com um deserto de dunas salpicadas com lagoas verde-esmeralda é o tipo de experiência que não se supera facilmente. Ficar indiferente a tudo que se vê não é uma opção.

Lindo, puro e de essência rústica, os Lençóis são um destino para quem deseja conectar-se com a natureza. O município de Barreirinhas, a 258 quilômetros da capital São Luís, sempre foi o ponto de partida principal para conhecer a região.

Porém, após anos de evolução do turismo, outras duas cidades também passaram a receber os visitantes. Uma delas é a aconchegante e rústica Santo Amaro do Maranhão, encravada em meio a algumas das mais belas lagoas – das quais é o vilarejo mais próximo –, além de estar na beirada do parque nacional. Com outro perfil, sob a égide da praia e dos ventos marais, Atins é um misto de Lençóis com vilarejo praiano. Polo ideal para a prática do kitesurfe e do windsurfe, tem sido apontada como a nova Jericoacoara do Nordeste.

PÔR DO SOL NAS DUNAS

É POSSÍVEL NADAR EM ALGUMAS LAGOAS

Passeio igualmente concorrido, o Circuito da Lagoa Bonita começa a 15 quilômetros de Barreirinhas e costuma ser feito ou pela manhã ou à tarde (o entardecer é lindo, mas a luz da manhã deixa a cor das águas ainda mais surreais). O acesso se dá após a subida de uma duna íngreme de 30 metros de altura.

De um lado, o sem-fim de dunas e lagoas; do outro, a densa vegetação de restinga do parque. Mais à frente, a Lagoa Bonita explica por que tem esse nome. Perto dali está a Lagoa do Clone, batizada assim por ter servido de cenário na novela homônima da TV Globo, entre 2001 e 2002.

Outro clássico que parte de Barreirinhas é a descida pelo Rio Preguiças, o

EXPLORAÇÃO AO NATURAL O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é, desde 1985, o grande local de conservação na região. Espalha-se por uma área de 1.550 km² – o equivalente à superfície do município de São Paulo. Importante registrar que os Lençóis fazem parte da chamada Rota das Emoções, trecho turístico entre o Maranhão e o Ceará, passando pelo Delta do Parnaíba, no Piauí, e pela famosa Jericoacoara.

Não há ordem certa ou errada para conhecer cada ponto do parque. Atrativo mais concorrido, o Circuito da Lagoa Azul começa com um percurso de 12 quilômetros a partir de Barreirinhas, a bordo de jardineiras. Esses veículos 4x4 com ar bem rural e tipicamente brasileiros costumam ser carros do tipo Toyota Bandeirante, adaptados com bancos na parte de trás.

Após cruzar a restinga, você logo terá o primeiro encontro com o “mar” de dunas e lagoas. Essa vista é bem marcante. Dali, caminha-se sobre a areia em um suave percurso de dois quilômetros pelas lagoas da Preguiça, Esmeralda, Azul e do Peixe, a única perene (cheia) o ano todo. Visitantes com dificuldade de locomoção podem conseguir autorização da administradora do parque para alcançar diretamente a Lagoa da Preguiça a bordo de jardineiras.

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LAGOA BONITA

principal da região, até a sua foz. No passeio em barco tipo voadeira, há paradas para conhecer os macacos-prego no povoado de Vassouras e subir ao Farol de Mandacaru. Lá do alto, você se depara com uma das mais belas vistas da região.

O tour termina com uma ótima refeição em Caburé, vilinha graciosa espremida entre o rio e o Oceano Atlântico. Ali você pode alternar mergulhos na água doce e na salgada, distantes apenas cinco minutos. Outra dica é considerar uma esticada de quadriciclo até os chamados Pequenos Lençóis, fora da área do parque nacional, mas igualmente lindos.

Antes de se despedir da região de Barreirinhas, duas dicas. A primeira é uma descida de boia pelo Rio Formigas, bem clarinho e que serpenteia suavemente em meio a palmeiras de babaçu. Já a segunda dica, repleta de adrenalina, é o voo de avião sobre o parque. Da pista de pouso de Barreirinhas, você decola num pequeno monomotor para uma experiência sem igual. Esqueça o drone e suba com seus próprios olhos. Aliás, prepare-se para senti-los marejar.

SOBREVOO PELOS LENÇÓIS MARANHENSES

V I AG E M FAROL DE MANDACARU

ATINS E SEUS VENTOS Dona de um turismo cada vez mais pulsante, Atins ainda tem aquele charme de vilarejo de 800 habitantes, com uma porção de estrangeiros. O carro-chefe é a mistura de dunas com praias e o Rio Preguiças. Sem dúvida, já pode ser considerada a capital maranhense do kitesurfe. As condições de vento são ideais entre junho e dezembro e é um baita lugar não só para descansar, mas para se empenhar em aprender o esporte. Não há muito o que fazer por lá a não ser algumas caminhadas até as dunas mais próximas e curtir a sua pousada. Entre as hospedagens mais bacanas, estão a Lagoa Tropical e a da Capivara.

Não deixe de conhecer o vilarejo do Canto de Atins e concluir por você mesmo qual é o melhor camarão grelhado.

Concorrentes e outrora aparentados, Luzia e Antônio disputam o título de maravilha gastronômica dos Lençóis Maranhenses. Qualquer pesquisa sua com as palavras-chave camarão + Atins o levará até seus honestos restaurantes.

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Prepare sua viagem Quando ir: bonito o ano todo, Lençóis têm seu auge durante alguns meses do ano. De junho a fim de agosto, as dunas ficam entremeadas com as águas das chuvas que caem entre fevereiro e maio. Embora haja algumas lagoas perenes, é nessa época que você encontrará as paisagens mais idílicas. Junho e meados de agosto habitualmente são menos movimentados. Em setembro e outubro, as lagoas já estão com nível de água intermediário. Praticantes de kitesurfe podem considerar a temporada de ventos que começa em julho e vai até dezembro. Evite no entanto os meses de fevereiro e maio, período das grandes chuvas.

Quanto tempo: reserve seis noites na região dos Lençóis, podendo ser duas em cada uma das cidades (Barreirinhas, Santo Amaro e Atins), para garantir um bom número de passeios e lagoas visitadas. Mais uma ou duas noites para conhecer a capital São Luís no começo ou no fim da viagem são um ótimo complemento.

Onde ficar: com ares de oásis, o hotel La Ferme de George é a mais charmosa acomodação de Lençóis, em meio a jardins e uma horta. Os confortáveis lodges abrigam até seis pessoas, o serviço é ótimo e a piscina, belíssima. georges.life

SANTO AMARO:NA ENTRADA DO PARQUE Outro polo em alta para descobrir dunas e lagoas é a vila de Santo Amaro do Maranhão. Cem quilômetros a noroeste de Barreirinhas, o ainda rústico povoado tem uma oferta tímida de hotéis e restaurantes, mas é famoso mesmo por estar cercado de algumas das mais belas lagoas do parque nacional, como a da Gaivota e a da Betânia. E também por elas armazenarem maior volume de água até o fim da temporada. Como as dunas são móveis e desenhadas pelo vento, não apenas mudam de formato como dão às lagoas diferentes formas geométricas.

A cada temporada, muitas lagoas surgem e outras tantas desaparecem. Se tivesse que dar um só conselho, seria: torça para que a Lagoa das Emendadas não suma do mapa. Embora todas as lagoas no entorno de Santo Amaro se destaquem, essa definitivamente supera todas as demais. Mas é claro que o primor cobra um preço: nesse caso, algum esforço físico.

O passeio totaliza quatro horas e começa de jardineira, depois é preciso encarar pouco mais de uma hora de caminhada, em meio à natureza e provavelmente sem ninguém ao redor.

Uma novidade de Santo Amaro é a chance de contemplar os Lençóis sob uma perspectiva diferente. No chamado Luau nas Dunas os visitantes podem contemplar não apenas o pôr do sol, mas o nascer da lua cheia. O mais especial é poder estar à noite dentro da área do parque nacional, iniciativa que vem sendo adotada também em outras áreas de conservação do tipo, como a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e a Serra da Capivara, no Piauí.

A lua prateada refletida nas águas em meio aos montes de areia é um desses momentos com potencial para ser épico.

A BELEZA INCOMPARÁVEL DOS LENÇÓIS MARANHENSES

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Em seus restaurantes, alguns dos melhores chefs de São Paulo primam por receitas brasileiras que valorizam tradições regionais, produtores locais e memórias afetivas

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Maní Helena Rizzo se mostrou uma ótima jurada na oitava temporada do programa MasterChef Brasil, e, em sua cozinha, a performance não é diferente.

A chef executiva do prestigiado Maní coleciona títulos, como Melhor Chef Mulher do Mundo, e seu restaurante mantém uma estrela no Guia Michelin desde 2015. Ao lado do chef belga Willem Vandeven, ela constrói um menu que tem como filosofia pratos brasileiros à base de ingredientes frescos, combinando técnica e sabor, invenção e tradição, provocação e memória afetiva. No cardápio, que preza por simplicidade, sazonalidade e respeito ao pequeno produtor rural, os sabores se manifestam em composições como a dupla de tempurá de quiabo, nhoque de mandioquinha e araruta e dashi de tucupi, peixe na folha de bananeira e muitas outras experiências deliciosamente brasileiras. ► R. Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, manimanioca.com.br

D.O.M. Alex Atala dispensa apresentações. Todo mundo, apreciador de alta gastronomia ou não, conhece o chef celebridade que viaja o Brasil em busca de ingredientes regionais para criar pratos autênticos em seu restaurante detentor de duas estrelas no Guia Michelin – o primeiro do Brasil a conquistar tal honraria. A complexidade de sabores e texturas é difícil de ser captada em apenas um prato (cuja apresentação é sempre um esmero). Por isso, a experiência gastronômica no D.O.M. fica mais completa com o menu degustação, que muda de tempos em tempos, trazendo receitas com ingredientes oriundos de pequenos produtores, como a priprioca (raiz amazônica), o palmito pupunha, os cogumelos yanomani, o mel de abelhas nativas, a baunilha do cerrado e elas, as famigeradas formigas que ajudaram a dar fama às receitas de Atala. ► R. Barão de Capanema, 549, domrestaurante.com.br

Vista Na cobertura do Museu de Arte Contemporânea (MAC), o restaurante ganha pontos, como já diz o nome, pela vista voltada para o Parque do Ibirapuera. O menu do chef Marcelo Corrêa Bastos apresenta versões modernas de clássicos brasileiros, como carne de sol de filé-mignon com mandioca e salada de feijão manteiguinha, arroz de pato no tucupi, wagyu com arroz de pupunha e, aos domingos, leitoa à pururuca. A carta de drinques autorais é exclusiva das noites de terça a quinta, com coquetéis que homenageiam desde as origens indígenas do Brasil até a arquitetura de Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto do prédio do MAC. ► Av. Pedro Álvares Cabral, 1.301, 8º andar, Vila Mariana, vistarestaurante.vistasaopaulo.com.br

PRATO DO MENU DEGUSTAÇÃO E CHEF ALEX ATALA, DO D.O.M.

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FOODIE DADINHOS DE TAPIOCA E CHEF RODRIGO OLIVEIRA, DO MOCOTÓ

Capim Santo Dentro do Museu da Casa Brasileira, o restaurante Capim Santo, da chef de família baiana Morena Leite, traz sabores praianos para uma São Paulo de asfalto, cimento e oásis arborizados.

No espaço rodeado por natureza, Morena coloca na mesa pratos que remetem à Bahia, como acarajés com recheio de camarão, vatapá e vinagrete e salada de anéis de coco com rúcula e tomate marinado. Dentre as opções mais universais, pode-se saborear o nhoque de mandioquinha recheado com brie e mel ao molho de sálvia e o bacalhau em natas, com tapenade de azeitonas negras, servido com batata-doce roxa palha e arroz com brócolis. ► Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano, restaurantecapimsanto.com.br 64

Mocotó O ambiente simples e familiar tem tudo a ver com a história do restaurante que atrai multidões até a zona norte de São Paulo. Tudo começou com uma Casa do Norte, fundada pelo pernambucano José de Almeida, em 1973.

Atualmente, seu filho, o chef Rodrigo Oliveira, é quem comanda o lugar, que marca presença na lista de melhores restaurantes da América Latina e na categoria Bib Gourmand do Guia Michelin. A comida é a típica nordestina e com muito sabor e tradição, como baião de dois, feijão de corda, sarapatel, moqueca, carne de sol na brasa, atolado de vaca e rabada.

Enquanto se aguarda na fila que começa cedo na porta do restaurante, vale apostar na combinação de dadinhos de tapioca com caipirinha. A marca Mocotó, aliás, já se expandiu para outros endereços na cidade, em forma de café, food truck e até filial dentro do Instituto Moreira Salles. ► Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, mocoto.com.br

Tordesilhas

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Sob o comando da chef Mara Salles desde 1990, o Tordesilhas encanta pelo cuidado de sua cozinheira. Honrando a origem simples de Salles, o restaurante parte do básico da cozinha brasileira – arroz, feijão e farofa –, e se expande por toda a culinária nacional. O menu conta com pratos como a tradicional feijoada (apenas aos sábados no almoço), pastelzinho de camarão, pirarucu ao molho de hortaliças e purê de banana-da-terra, costelinha de porco confitada, risoto mulato e couve orgânica e até mesmo sorvetes amazônicos sobre pérolas de jambu para refrescar. ► Al. Tietê, 489, Jardins, tordesilhas.com

CHEF MORENA LEITE

2 1. MOQUECA | 2. FACHADA DO RESTAURANTE | 3. CHEF MARA SALLES

Dalva e Dito A poucos metros de distância de seu outro restaurante, D.O.M., o chef Alex Atala diferencia o Dalva e Dito com uma cozinha afetiva e mais informal. Por meio de pratos que esbanjam sabores tradicionalmente brasileiros, Atala imprime seu toque pessoal. Quem comanda a cozinha no dia a dia é o chef manauara José Guerra Neto, que contribui mais ainda para a personalidade do menu, que abrange o Brasil continental, de Norte a Sul: tem mujica (ensopado amazônico), moqueca baiana com frutos do mar, macarrão de forno, escaldado de farinha de mandioca com caldo de peixe e ovo cozido, estrogonofe de tiras de filé-mignon, costelinha de porco e muito mais. Para completar a experiência, no anexo, é possível comprar pães e bolos artesanais. ► R. Padre João Manuel, 1.115, Jardins, dalvaedito.com.br

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Trufas FOODIE

O OURO DA GASTRONOMIA

Cheio de personalidade, o nobre ingrediente vem direto dos bosques da Itália para brilhar em restaurantes de São Paulo, enquanto o terroir nacional começa a revelar suas primeiras variedades do cobiçado fungo

O

ingrediente de ouro da gastronomia, na verdade, não é dourado. Ele pode ser alaranjado, amarronzado, negro e se torna ainda mais precioso se for branco. Tal qual o ouro de verdade, ele vem das estranhas da terra e não é fácil de ser encontrado. É uma raridade, porque demanda condições específicas para crescer e técnicas corretas para ser colhido, uma combinação de fatores que joga seu preço nas alturas.

Assim são as trufas, um tipo de fungo com sabor e aroma muito marcantes, que se desenvolve em simbiose com raízes de determinadas espécies de árvores, como carvalhos, castanheiras, salgueiros e álamos. Não são, portanto, encontradas em qualquer lugar do mundo, tampouco podem ser facilmente cultivadas como os cogumelos normais. Elas atingem o ápice da nobreza e do sabor na Itália, mais especificamente em Alba (na região de Piemonte) e em San Miniato (na Toscana), onde são chamadas de tartufo.

Seguindo uma tradição centenária, transmitida entre gerações, a caça aos preciosos fungos acontece de forma bastante artesanal nos bosques úmidos, liderada pelos trufeiros (os tartufai) e seus fiéis cães de faro aguçado. A raça canina símbolo desse ofício é o lagotto romagnolo, cujos filhotes são treinados desde cedo para identificar o aroma liberado pelas trufas já maduras, a até 40 centímetros da superfície. Depois que o cachorro sinaliza o ponto exato, o tartufaio cava a terra com uma pá especial, o vanghetto, até retirar das entranhas as bolinhas repletas de protuberâncias, cujo interior tem aparência marmorizada.

Entre outubro e dezembro, é a época das trufas brancas, que são consideradas verdadeiros diamantes da alta gastronomia. Em outros meses, brotam espécies diferentes – menos valiosas que as brancas, mas ainda assim muito valorizadas. É o caso das trufas negras de inverno e de verão,

da bagnoli, da uncinato, da bianchetto e da pregiato di Norcia. Também as regiões de Ístria (na Croácia) e Perigórd (na França) são campos férteis para esses fungos.

Além da dificuldade da caça em si, as trufas são voláteis, perdendo sabor e aroma muito rapidamente. Por isso, o consumo deve acontecer em no máximo 15 dias depois da colheita, o que colabora para o alto valor de mercado – a maior trufa já encontrada, com quase 2 kg, foi vendida em leilão por US$ 61 mil, em 2014. Em geral, a variedade branca é vendida por valores em torno de R$ 70 mil o quilo. Mas, obviamente, ninguém precisa de tudo isso para sentir o perfume e sabor de uma trufa em sua totalidade. Bastam algumas lâminas com a espessura de uma folha de papel para mudar completamente a personalidade de um prato.

TARTUFO NO BRASIL Os tartufi italianos não se restringem à Europa: depois de um rígido e controlado processo de importação, elas dão o ar da graça até mesmo no Brasil. O restaurante Tartuferia San Paolo, por exemplo, nasceu em 2014 como o primeiro especializado em diferentes tipos de trufa na América Latina. Enviadas ao Brasil logo no dia seguinte à colheita, as trufas permeiam praticamente o menu inteiro – até as sobremesas –, de acordo com a sazonalidade de cada espécie. As entradas, como o brie com mel, levam três gramas da trufa escolhida pelo cliente, enquanto os pratos principais são finalizados com cinco gramas. O risotto di funghi e o spaghetti alla carbonara,

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67 POLVO GRELHADO COM TRUFAS BRANCAS, DO TARTUFERIA SAN PAOLO

TRUFAS BRANCAS E NEGRAS

FOODIE

BRIE COM MEL DE TRUFAS DO TARTUFERIA SAN PAOLO

por exemplo, saem a R$ 513 cada um, se a escolha for por trufa branca (disponível de outubro a dezembro). Com trufa negra, os mesmos pratos saem por R$ 186.

“Na gastronomia tradicional, as receitas precisam ser neutras e ter algum teor de gordura para harmonizar bem com a trufa. Massas, risotos e ovos são composições certeiras. Aqui seguimos a gastronomia italiana contemporânea, com pratos desenvolvidos para cada tipo de trufa e inspirados na culinária das respectivas regiões de origem, como Úmbria e Piemonte”, explica Mônica Claro, sócia-proprietária do Tartuferia San Paulo, junto ao marido Carlos, com unidades no Shopping Morumbi e na Rua Oscar Freire.

A marca também funciona como empório, com produtos exclusivos de fornecedores italianos. Além dos clássicos azeites e manteigas trufados, a Tartuferia também tem uma linha de produtos tipicamente brasileiros com toques de tartufo, como brigadeiro, doce de leite, goiabada, geleia de pimenta e requeijão.

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Além de apreciada in natura, a trufa também pode ser consumida em conserva (na salmoura ou em óleo) ou ser adicionada a outros produtos culinários, como queijos, cremes, molhos e azeites – no caso desse último, já bastante popularizado, é importante ficar atento à qualidade, já que, muitas vezes, contêm apenas aroma sintético como forma de baratear. Com preço mais elevado, azeites verdadeiramente trufados são feitos com infusão ou levam até mesmo pedacinhos de trufa em sua composição.

SIM, NÓS TEMOS TRUFAS! Apesar de Itália, Croácia e França estarem entre os países mais reconhecidos quando se fala de trufas, o Brasil também pode se orgulhar de ter suas próprias variedades. A primeira descoberta foi feita em 2016 pelo biólogo Marcelo Sulzbacher, pesquisador e especialista em fungos comestíveis. No interior do Rio Grande do Sul, ele verificou que um bosque de nogueiras-pecãs originalmente trazidas dos Estados Unidos apresentava todas as condições de solo

NERO COM MÔNICA E CARLOS CLARO, DO TARTUFERIA SAN PAOLO

EXISTE M VÁ RIOS TIP OS DE TRUFA: AS BRANCAS, Q UE SÃO AS M AIS VALIOSAS , A M A DURE C E M E NTRE OUTUBRO E DEZ E M BRO, NA E UROPA e clima necessárias para o desenvolvimento dos fungos. Bastou cavar o ponto exato e lá estavam elas, as trufas brasileiras, que se revelaram menores que as espécies do Hemisfério Norte, mas dotadas de características próprias, como a coloração clara amarronzada, o aroma frutado e o sabor com notas de castanha e macadâmia, que se equilibram bem em pratos leves e doces.

Aprovada em 2018 para consumo alimentício, a variedade nacional ganhou o nome popular de sapucay, em homenagem ao tradicional grito gaúcho de origem indígena. Com temporada entre novembro

e dezembro, ela já ganhou até seu próprio menu temático na Tartuferia San Paolo, onde o grama fatiado na hora sobre os pratos sai por R$ 22. Quem quiser receber as trufas em casa pode encomendar pelo perfil @tartuferia_sapucay.

A caça às trufas nacionais, aliás, tem potencial para virar atração turística na cidade gaúcha de Cachoeira do Sul, assim como acontece na Europa. Ali, a temporada passada teve até a participação de um autêntico cão lagotto romagnolo. Nascido no início de 2021, Nero vem da primeira ninhada brasileira da raça e, como mascote da Tartuferia San Paolo, já está colocando em prática todo o adestramento em busca das trufas. Em sua primeira caçada oficial, ele foi responsável por localizar a maior trufa sapucay já encontrada, de 134 gramas.

Mais recentemente, a porção paulista da Serra da Mantiqueira também vem se revelando um ótimo terroir. A trufa branca descoberta em meio a aveleiras na propriedade da vinícola Entre Vilas, em São Bento do Sapucaí, ganhou o nome de bandeirante.

O Brasil, afinal, também pode se tornar um campo fértil para o ouro da gastronomia.

TRUFA SAPUCAY 69

MEXA-SE

A VEZ DOS ESPORTES

Náuticos Atividades como stand up paddle, remo, canoagem e kitesurfe fazem cada vez mais sucesso e lugares para praticá-los não faltam

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remo e a prancha caíram mesmo nas graças dos brasileiros. Com razão: a prática de esportes aquáticos tem efeito poderoso sobre a saúde física e mental, pois melhora o equilíbrio, o fortalecimento muscular e a resistência aeróbica, além de promover a sensação de relaxamento e bem-estar. Mesmo em cidades em que não há mar, caso de São Paulo, modalidades como stand up paddle (SUP) e remo encontram seu lugar ao sol em clubes e represas. Indo um pouco mais longe, o interior e, obviamente, o litoral do estado também se revelam ótimos destinos para mergulhar na prática.

Stand up paddle Ficar em pé em cima de uma prancha é uma prática muito mais antiga do que se imagina. Há 3 mil anos, os pescadores peruanos já usavam embarcações de junco conhecidas como caballitos de totora para se locomover, revelando a ancestralidade de esportes como o surfe e o SUP. Este último ganhou popularidade no Havaí, em meados dos anos 1960, na praia de Waikii, onde professores de surfe remavam em

pé sobre enormes pranchas de madeira.

No Brasil, começou a ganhar fama no início dos anos 2000 e não demorou muito para cair no gosto dos brasileiros.

No litoral norte de São Paulo, Ilhabela é um dos destinos em que o stand up paddle faz sucesso. Isso porque as praias de lá, com suas águas calmas, são ideais para a prática. A Praia do Perequê é uma delas, sendo procurada também para outras modalidades de esportes aquáticos, como o kitesurfe e o caiaque. Para quem quer aprender, no Paddle Club Ilhabela, localizado na Marina Porto Ilhabela, tem aulas e treinos diários de stand up paddle e canoa havaiana.

Há também hotéis no interior de São Paulo que oferecem equipamentos para a prática do esporte, como é o caso do Clara Ibiúna Resort, localizado às margens da Represa de Ibiúna, a menos de uma hora de São Paulo. Sem sair da capital, a pedida é praticar o stand up paddle na represa de Guarapiranga, na zona sul. É possível alugar o equipamento e contratar aulas em clubes no entorno da represa, como o Tempo Wind Clube, o Yacht Club Paulista e o Club Team Brazil.

M E XA - S E Remo e canoagem Também não é preciso sair da capital para praticar remo e canoagem, que, apesar de serem semelhantes, apresentam algumas particularidades. No remo, o leme é fixo, o assento desliza e os praticantes se posicionam de costas em um barco estreito e comprido, usando dois remos longos. Já na canoagem, usa-se um único remo curto, o assento é fixo e os ocupantes se sentam no mesmo sentido do barco, que é menor.

No Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo, o Cepeusp, é possível treinar as duas modalidades com o professor Marcos Ito. Segundo ele, todos podem praticar esses esportes, desde que se sintam confortáveis na água, já que, em algumas situações, é preciso saber nadar. Não há uma idade específica

para começar a remar, mas, antes de escolher o melhor lugar, é preciso considerar alguns aspectos. “O que levamos em conta é a estatura do praticante, pelo fato de cada barco ter sua medida. É como se fosse o tamanho de um sapato: se eu tento colocar um sapato grande, ele não ficará bom e eu posso ter algum problema.

Se um clube tem barcos de várias medidas, pode ser que atenda desde crianças de 1 metro a pessoas de 2 metros de altura.” Também é ideal começar em um lugar de águas calmas, sem muitas marolas, para aprender sem grandes problemas – ainda que existam variações mais avançadas, praticadas em alto-mar ou corredeiras.

O tempo para pegar a prática, de acordo com o professor, depende de cada pessoa.

“Para saber deslocar o barco no remo, por exemplo, é preciso de quatro a seis sessões

de treino, em média. Na canoagem, logo na primeira aula já se obtêm as noções básicas”, explica Ito. De acordo com ele, a frequência ideal para a prática seria de, no mínimo, três vezes por semana, mas duas vezes já ajudam a criar o hábito.

Os cuidados no remo estão relacionados à direção, já que o praticante se desloca de costas e pode acabar batendo em algum obstáculo. Na canoagem, a preocupação está voltada para o nível de sobrevivência na água, ou seja, a pessoa tem que saber o mínimo das técnicas de natação para voltar à margem se o barco virar, o que pode ocorrer com muita frequência.

A prática constante do remo e da canoagem estimula o movimento de diferentes músculos e ajuda no fortalecimento dos membros, além de dar maior resistência física. ”A longo prazo, os benefícios são iguais aos obtidos nas atividades aeróbicas”, explica o professor. As aulas de iniciação no Cepeusp estão previstas para voltar este ano. Mais informações em cepe.usp.br

Kitesurfe Além da água, o kitesurfe se aproveita de outro recurso natural: os ventos. Como uma mistura de windsurfe, surfe e wakeboard, o esporte se caracteriza pelo uso do kite, também conhecido como pipa, que é feito do mesmo material dos paraquedas. O kite é impulsionado pela força dos ventos e faz com que o praticante deslize pela água, sobre uma prancha, usando uma barra de controle para determinar a direção da pipa, controlar seus movimentos e frear, caso seja necessário.

De nível um pouco mais difícil do que os esportes similares, o kitesurfe exige habilidades específicas e o tempo de aprendizado pode ser maior. É preciso ao menos dez horas de aula para aprender a ficar em pé e começar a adquirir alguma prática. Depois de conquistar um certo nível de segurança, vem a parte das manobras e saltos.

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O S ESPO RTES NÁU TI CO S AUXI LI AM NO FORTALECIMENTO MUSCULAR E MELHO RAM O CONDICIONAMENTO FÍSICO Em São Paulo há vários lugares para praticar o esporte, como o Kite Point Guarapiranga, na Represa de Guarapiranga. Já no litoral, as praias de Ilhabela e São Sebastião também são ótimos lugares para fazer kitesurfe, devido aos fortes ventos. Se, por outro lado, a ideia é fazer uma viagem com foco em kitesurfe, o Ceará se apresenta como um dos melhores destinos brasileiros para a prática desse esporte. Hotéis como o Casana, localizado no município de Cruz, e o Jaguaríndia Village, em Fortim, oferecem aulas e todos os equipamentos necessários, tanto para quem está começando quanto para quem já é expert.

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N ÁU T I CA

De vento em Superaquecido, o mercado náutico aposta na tendência de compartilhamento de embarcações, em que os proprietários usufruem sem precisar investir o valor total do barco

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oi-se o tempo em que ter uma lancha ou um barco era um sonho distante. Hoje há muitas facilidades para adquiri-los e as empresas do segmento têm aprimorado produtos e tecnologias para os consumidores. Uma tendência que veio para ficar é a de compartilhamento de embarcações. A lógica é similar ao funcionamento de um condomínio, no qual as pessoas usufruem da mesma estrutura, benefícios e responsabilidades ao serem cotistas de uma parte daquele terreno.

“No compartilhamento de embarcações o comprador pode adquirir um quarto da embarcação, investindo apenas 25% do valor total”, explica Andresa Negherbon, sócia e CEO da Prime Share, empresa que realiza vendas e administra embarcações desse perfil no Brasil e que viu os negócios aumentarem 35% durante a pandemia. “A economia compartilhada começa a fazer cada vez mais parte do nosso presente e será o futuro. Desde que iniciamos esse modelo no país, notamos que, ao dividir a propriedade, os clientes começaram até a utilizar e se interessar ainda mais por suas embarcações.”

Na prática, isso quer dizer que a propriedade dos barcos é dividida entre um determinado número de pessoas, que compartilham dos mesmos direitos e deveres, desde dias e horários de utilização estipulados para cada um até custos com serviços

e manutenções. As diretrizes são definidas por meio de comunicados e até votações, dependendo do modelo de administração.

Com todos os trâmites realizados de forma digital pelas administradoras, a maioria dos cotistas não se conhece e prefere se manter anônima. A garantia do negócio é validada não só com um contrato, mas também por meio de um documento oficial da embarcação, emitido pela capitania dos portos, em nome dos proprietários.

A aquisição fracionada tem contribuído para que pessoas que começaram no universo náutico com barcos de 21 pés hoje possuam lanchas de 40 pés – uma média de seis embarcações entre um modelo e outro, prática parecida e geralmente realizada por quem troca de carro de tempos em tempos, por exemplo.

24 a EDIÇÃO DO SÃO PAULO BOAT SHOW

NOVIDADES A BORDO

No fim de 2021, a 24a edição do São Paulo Boat Show reuniu mais de 100 expositores para apresentar os lançamentos do mundo náutico, com embarcações que vão de R$ 69 mil a R$ 14 milhões. Uma das novidades mais aguardadas pelos amantes de barcos é o iate Atlantis 51, da marca Azimuts Yatchs, que pertence ao grupo italiano Azimut-Benetti. É o primeiro modelo da coleção Atlantis a ser fabricado no Brasil – atualmente, a unidade brasileira produz iates da linha Flybridge, de 56 a 90 pés. A novidade combina design esportivo e aproveitamento de espaços, com áreas de estar e refeições, além de três cabines. O preço começa em R$ 6,9 milhões. Outro lançamento é a lancha NHD 370 Open Deck, da NHD Boats. Ela se destaca por sua ampla plataforma de popa que, somada ao open deck, chega a 16 m² de área útil. Durante o dia, a embarcação tem capacidade para até 15 passageiros e, para pernoite, até cinco pessoas. Com valor de R$ 889 mil, a lancha possui dois motores de 250 hp gasolina.

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MUSEU DO FUTEBOL NO PACAEMBU

KIDS

DIVERSÃO EM

FAMÍLIA

São Paulo esbanja programas de lazer para pais e filhos, que se divertem e aprendem ao mesmo tempo

Museu do Futebol Desde 2008 no Estádio do Pacaembu, o museu apresenta a história do futebol em diversas salas e um acervo riquíssimo que conta com histórias do principal esporte brasileiro, com exposição de itens como troféus e uniformes. Em 2015, a história de atletas mulheres no futebol passou a fazer parte das salas Origens e Anjos Barrocos, celebrando grandes nomes como Marta e Formiga. O museu ainda tem sua própria biblioteca, restaurante e uma loja, que vende desde camisas até bolas.

Praça Charles Miler, s/nº, Pacaembu, museudofutebol.org.br

Aquário

Planetário O Planetário Professor Aristóteles Orsini, localizado no Parque do Ibirapuera, foi inaugurado em 1957, como o primeiro do Brasil.

Após passar por reformas, a atração reabriu recentemente com uma versão atualizada do filme Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez, o mesmo da época da inauguração.

Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 10, Ibirapuera, parqueibirapuera.org 76

O Aquário de São Paulo, no Ipiranga, funciona desde 2006, com atrações como o tanque dos tubarões e o Jurassic Aquarium. O mais novo morador do local é o lagarto-monitor, espécie nativa da África, Ásia e Oceania. Em datas selecionadas, a atração Mergulho das Sereias encanta as crianças, com nadadoras vestidas como sereias interagindo nos tanques. O aquário pertence ao mesmo grupo da Cidade da Criança, parque de diversões infantil em São Bernardo do Campo.

R. Huet Bacelar, 407, Vila São José, aquariodesp. com.br

Museu Catavento Inaugurado em 2009, o museu interativo Catavento, no Parque das Indústrias, tem o objetivo de divulgar a ciência para a população, especialmente para crianças e jovens. Em um espaço lúdico com 250 instalações, o museu é dividido em quatro seções, sendo elas: universo, vida, engenho e sociedade. Dentro desses pilares, são introduzidos ensinamentos sobre a origem do universo e da vida na Terra, descobertas sobre física e química e temas de interesse social, como preconceitos, vícios ou a preservação ao meio ambiente. Algumas das atrações mais populares são o borboletário e a exposição sobre eletromagnetismo, que deixa todo mundo literalmente de cabelo em pé.

Av. Mercúrio, s/nº, Parque Dom Pedro II, museucatavento.org.br

Altitude Park Na zona leste, o Altitude Park é um parque de trampolins, com mais de 450 m², repleto de camas elásticas e atrações variadas para pular e se divertir muito. Uma das mais populares é a Crazy Bubble, em que o visitante fica dentro de uma bolha de plástico. Ao todo, são três unidades na cidade: a primeira fica no Tatuapé, e tem ainda filiais em Moema e no Morumbi.

Av. Dr. Eduardo Cotching, 410/450, Vila Formosa, altitudepark.com.br

Escape Júnior O escape room para pais e filhos na Vila Leopoldina proporciona uma experiência superdivertida, que estimula a mente e o trabalho em grupo.

Na brincadeira, os “investigadores” têm uma hora para desvendar pistas e escapar da sala. São cinco salas com diferentes temas, incluindo escola, museu, cabana, navio pirata e um laboratório científico, cada um com sua própria história. O Escape Júnior é recomendado para crianças a partir de 8 anos e atende de 3 a 8 participantes por jogo.

R. Brentano, 513, Vila Leopoldina, escapejunior.com.br

Pophaus O primeiro parque de brinquedos infláveis do Brasil tem unidades em Santo Amaro e no Tatuapé. Em espaços abertos ou fechados, as crianças se divertem em trampolins, escorregadores, paredes de escalada e muito mais.

R. Dr. Rubens Gomes Bueno, 288, Chácara Santo Antônio | R. Euclides Pacheco, 483, Vila Gomes Cardim.

Parque da Mônica Localizado no SP Market desde 2015, o novo Parque da Mônica oferece experiências interativas dentro do universo da turma, incluindo passeios pela casa da Mônica, pelo quarto do Cebolinha ou pela cozinha da comilona Magali. O espaço conta ainda com brinquedos clássicos como montanha-russa, roda-gigante, carrossel e parede de escalada, todas temáticas para combinar com os personagens.

Av. das Nações Unidas, 22.540, Jurubatuba, parquedamonica.com.br 77

PETS

Canino BEM-ESTAR

Confira dicas e cuidados especiais para evitar que as altas temperaturas afetem a saúde e o conforto do seu pet

E

m dias muito quentes, você toma algum cuidado especial com seu pet? Assim como nós, eles também podem sofrer com calor, cansaço, desidratação e até queimaduras, mas, muitas vezes, o desconforto pode passar batido e acabar desencadeando problemas maiores. Por isso, nesta época, é importante fazer algumas adaptações na rotina de passeios, banhos, alimentação e brincadeiras.

Ao sair para o passeio, a preferência deve ser por lugares ao ar livre, bem ventilados e com sombras para o pet descansar e se expor menos ao calor.

Parques arborizados são boas escolhas. O ideal é evitar os horários muito quentes, já que o asfalto ou a calçada em altas temperaturas podem provocar queimaduras nos coxins (as “almofadinhas” das patas). “É recomendado passear antes das 10h e após as 16h, pois nesses períodos os raios solares estão menos intensos”, explica a veterinária Endiara Brandão, da Zazuu, empresa que oferece atendimentos e serviços veterinários a bordo de pet trucks. “Além de estar atento à temperatura do chão, é importante evitar atividades extenuantes, como corrida e brincadeiras intensas.”

Ela alerta também para a importância do protetor solar, específico para uso veterinário. O produto deve ser aplicado meia hora antes de sair de casa e reaplicado a cada duas horas em casos de exposição prolongada ao sol, em áreas com pouco pelo (focinho, barriga e orelha), principalmente em cães de pelagem clara. “Esse cuidado é fundamental, pois os animais também estão suscetíveis ao câncer de pele”, comenta a veterinária.

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PETS

Em vários de seus empreendimentos, a Mitre oferece pet places, que são áreas externas próprias para os animais de estimação, incluindo estrutura para banho HAUS MITRE PERDIZES

Caso o passeio seja feito de carro, nunca deixe o pet sozinho com os vidros fechados (esteja calor ou não). Em dias quentes, a situação é ainda pior, porque a temperatura tende a subir mais rápido dentro do veículo, oferecendo risco de vida. E, a qualquer momento, dentro ou fora de casa, caso seu cachorro fique muito ofegante, borrife água no dorso e nas patinhas para ajudar a resfriar a temperatura corporal.

Os animais costumam dar sinais claros quando estão sofrendo com o calor. De acordo com Endiara, algumas raças são mais sensíveis e, portanto, mais suscetíveis a sofrer de hipertermia (elevação da temperatura corporal). Os cães braquicefálicos, que têm focinho curto, merecem atenção especial, como o buldogue francês e o inglês, o pug, o pequinês, o boston terrier e o boxer, entre outros. Alguns dos sinais aos quais é preciso ficar atento são o aumento da salivação e saliva grossa, muita sede, cansaço e respiração intensa. Nesses casos, é aconselhável procurar atendimento veterinário.

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DICAS P RÁT ICAS E não é porque está calor que os cães devem tomar banhos com mais frequência que o normal. O excesso pode até ser prejudicial, retirando a proteção natural da pele e favorecendo a ocorrência de alergias e problemas dermatológicos causados por fungos e bactérias. De acordo com Endira, no verão os pets podem tomar banho uma vez por semana, porém respeitando sempre as características da raça e pelagem de cada um. O mesmo vale para a tosa: se feita com muita frequência, também afeta a proteção natural – por mais contraditório que possa parecer, a pelagem ajuda a regular a temperatura corporal.

Da mesma forma, por mais que, na teoria, um banho gelado pareça a melhor ideia para refrescar seu pet depois de um passeio, na realidade isso pode até causar um choque térmico. O ideal é deixar o cachorro descansando em um lugar arejado e com sombra e depois começar o banho com água morna, molhando primeiramente as patinhas e as orelhas. Secar a pelagem para evitar a proliferação de pulgas, carrapatos e fungos é imprescindível, por isso resista à falsa impressão de que deixar secar naturalmente pode ser mais confortável para o bichinho.

Também é vital se manter atento à hidratação do animal, já que ele precisa repor a água perdida na transpiração. Quanto estiver na rua, leve sempre uma garrafa de água – alguns modelos próprios para pets já vêm até com uma espécie de recipiente para facilitar. Em casa, a recomendação é trocar a água constantemente e até adicionar cubos de gelo para deixá-la mais refrescante. Bebedouros do tipo fonte são opções interessantes, pois fazem a água circular, mantendo-a sempre fresca. Água de coco também é uma opção refrescante que pode ser consumida de vez em quando.

Uma boa dica é adicionar alimentos úmidos, como patês e sachês, à ração que o cão já está acostumado a comer. Outra ideia interessante é colocar essas pastinhas em fôrmas de gelo, com um pouco de água, e levar ao congelador. Também dá

para usar frutas amassadas, mas, nesse caso é importante escolher aquelas que podem ser oferecidas aos cães sem causar problemas, como banana, maçã, melão e mamão (sem casca nem semente). Desenformados, os cubinhos viram um petisco refrescante que pode ser oferecido diretamente ao cão ou inserido em brinquedos. Inclusive, existem até mesmo brinquedos mastigáveis próprios para irem direto ao congelador.

Mais um recurso bacana é o tapete feito com gel refrescante, que não precisa de refrigeração e pode ser encontrado em lojas para pets. Ele se mantém até 10 oC abaixo da temperatura ambiente, por até quatro horas, garantindo um espaço mais fresquinho para o cão se deitar. Mais fácil de providenciar, uma toalha molhada também promove efeito similar. O importante é sempre estar atento para garantir o maior conforto possível ao seu amigo.

O S A N I M A I S C O ST U M A M DA R S I N A I S C L A R O S Q UA N D O E STÃO S O F R E N D O COM O CALOR

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GOURMET

TAPIOCA DE CAFÉ, DOCE DE LEITE E CHOCOLATE CHEF RODRIGO OLIVEIRA, DO RESTAURANTE MOCOTÓ

MASSA

RECHEIO

› 500 g de polvilho doce › 300 ml de café coado resfriado › 1 pitada de sal

› › › › › ›

INGREDIENTES

M O D O D E P R E PA R O Junte o sal ao polvilho e hidrate a mistura aos poucos com o café, mexendo sempre e sentindo sua textura. É possível, de acordo com o polvilho, que se use um pouco a mais ou a menos do líquido indicado. Quando todo o polvilho estiver hidratado, passe por uma peneira fina e reserve. Leve para a frigideira quando o recheio já estiver pronto, imediatamente antes de servir. O tempo de cozimento é rápido (aproximadamente 2 minutos).

O ideal é que a tapioca fique maleável e úmida, com uma casquinha crocante.

INGREDIENTES 4 L de leite 1 L de creme de leite 1 kg de açúcar 2 sementes de umburana (opcional) 1 fava de baunilha pedaços grandes da casca de meia laranja, sem a parte branca › 150 g de chocolate amargo em gotas ou pedaços pequenos

M O D O D E P R E PA R O Para fazer o doce de leite com laranja, baunilha e umburana, junte o leite, o creme de leite e o açúcar numa panela grande, misture tudo muito bem e leve ao fogo. Quando ferver, diminua a chama para mínimo e deixe cozinhar sem pressa, mexendo de vez em quando. O processo pode levar até 3 horas. O importante é não deixar o doce pegar no fundo da panela, o que pode acontecer quando estiver mais perto do ponto. Se o doce talhar, passe pelo mixer de mão para retomar a textura lisinha.

Nos momentos finais, junte as cascas de laranja, as sementes de umburana e a fava de baunilha já raspadas e retire do fogo. Deixe descansar por 10 minutos, depois retire a umburana, as cascas e a fava de baunilha. Recheie a tapioca com o doce de leite e chocolate picadinhos e sirva imediatamente.

Rendimento: 10 porções

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oferecimento: