Carta aos Filipenses

Instituto Bíblico Guineense®

2º Trimestre/2021

Carta aos Filipenses

Editorial««««««««« Periódico trimestral criado pelo Instituto Bíblico Guineense e produzido pela Imprensa Cristã Editora para utilização em estudos bíblicos coletivos, Escolas Bíblicas Dominicais e Cursos de Formação de Obreiros.

Comentário Bíblico Iniciamos o estudo da carta aos Filipenses com o objetivo de analisar os principais pontos de cada capítulo. Será impossível comentar todos os aspectos necessários da carta mas nos centramos nos mais aplicáveis a atualidade da Igreja.

É expressamente proibido copiar e reproduzir por qualquer modo total ou parcialmente sem a devida autorização escrita do Instituto Bíblico Guineense®.

Instituto Bíblico Guineense Imprensa Cristã Editora Diretor: Pr. Lucas Pereira

Espero que os irmãos concluam esse trimestre conhecendo toda a carta e aplicando os ensinos de Paulo em nossas congregações de forma a termos um novo tempo de crescimento e glória.

Equipe Instituto Bíblico Guineense - IBG® Comentários: Pr. Lucas Pereira Edição e Diagramação: Pr. Lucas Pereira Revisão e Correção: Pr. Alcindo Pereira Equipe Imprensa Cristã Editora - IpC® Impressão e Acabamento: Joel Monteiro Está revista foi escrita inspirada no livro “Filipenses A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja” de autoria do Pr. Elienai Cabral.

O aproveitamento completo dependerá do esforço individual de cada aluno buscando a Deus em oração e leitura da Bíblia com atenção para compreensão correta do texto.

Obs.: Todas as citações bíblicas são retiradas da Bíblia Tradução Brasileira ou Almeida Revista e Corrigida (CPAD)., salvo indicação especí ca logo após a referência bíblica.

No demais nos colocamos à disposição para quaisquer dúvidas e outras eventualidades referentes à Escola Bíblica Dominical para auxiliar alunos e professores.

Impresso na Guiné-Bissau - Bairro Míssera março/2021

Que Deus vos abençoe.

Comercial««««««««

A Imprensa Cristã Editora oferece duas modalidades para aquisição da Revista da Escola Bíblica Dominical.

A forma mais simples é a compra individual a cada trimestre, de acordo com a disponibilidade.

A segunda forma é através da compra da revista anual, o pagamento é realizado apenas uma vez e você recebe todas as revistas por 1 ano.

As duas formas são tratadas com nossos vendedores.

Não perca a oportunidade de estudar na maior escola bíblica do mundo.

Pr. Lucas Pereira Editor

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Índice 1

A Carta aos Filipenses

02

2

Uma Alegria Soberana

05

3

Uma Conduta Digna do Evangelho

08

4

Cristo, o Exemplo de Humildade

11

5

O Desenvolvimento da Salvação

14

6

O modelo de Obreiro

17

7

Advertências Pastorais a Igreja

20

8

A Suprema Aspiração do Cristão

23

9

Os Inimigos da Cruz de Cristo

26

10

A Alegria do Senhor Gera Firmeza

29

11

Uma Vida Cristã Equilibrada

32

12

O Amor Cristão

35

13

Fortalecidos em Amor

38

Acompanhe todos os eventos da Igreja na Página O cial do Faceboo

Assembleia de Deus Guineense curta, comente e compartilhe - abençoe vidas 3

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Lição 01 0 4 / 0 4 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

A Carta aos Filipenses Texto Áureo: “E estou certo disso: aquele que começou a boa obra em vós irá aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus.

Filipenses 1.6

Objetivos: 1.Definir a autoria e os destinatários da carta 2.Mostrar a comunhão dos santos 3.Apresentar a oração de Paulo

Introdução

claro na carta a função de

Paulo escreveu esta carta

Epafrodito em trazer uma

enquanto estava preso em Roma

“oferta de amor" para o apóstolo

(aprox. 62 d.C.) E ao ler a carta

amado (Fl 2.25-30).

podemos sentir o amor mútuo

Paulo retrata a comunhão

entre os cristãos de Filipos e

entre os santos, que deve ser

Paulo.

exemplo para a Igreja em todas

Apesar de possuir seu trabalho secular, costureiro de

as eras da história como santificação ao Senhor.

tendas, Paulo recebeu ofertas da

Além disso veremos também

igreja para seu sustento, (Fl

a oração que Paulo faz em favor

4.15-16; 2Co 11.9) e fica bem

da Igreja dos Filipenses.

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1. O Autor e a Igreja

2. Santos em Comunhão

Paulo escreveu aos filipenses

Pa u l o d e s t a c a q u e o s

chamando-os de “santos que

“santos” de Filipos participavam

estão em Filipos”, ele os chama

com ele, presencialmente ou

assim porque se referia àqueles

não, em favor do evangelho

que foram salvos e separados

usando a expressão: “vossa

para viver uma nova vida em

cooperação”, e depois ele é mais

Cristo Jesus (2 Co 5.17).

claro: “sois participantes” para

Era o tratamento que Paulo

falar de sua prisão e sofrimento.

dava a todas as Igrejas. Ele

Ao pregar o Evangelho eles

fortalecia a idéia de um estado

cooperavam, e ao sofrer eles

de santidade ativa porque

participavam, como um só

viviam e exerciam sua fé “em

homem ao semear o evangelho

Cristo Jesus”. Essa expressão

e no sofrer por Jesus.

“em Cristo Jesus” foi usada

Mesmo lá em Filipos, Paulo

também em outras cartas para

sofreu na prisão e depois passou

ilustrar a relação dos crentes

pela mesma situação em Roma

entre a “videira e os ramos” (Jo

dizendo que aqueles crentes

15.1-7; 1 Co 12.27).

eram “participantes" com ele.

“Estão com...” (Fl 1.1) é uma

Mesmo estando distante, o

indicação daqueles que vivem

Apóstolo Paulo se sentia ligado

em submissão aos “bispos e

pelo Espírito Santo àqueles

diáconos em Filipos” dos quais

crentes que ele havia levado a

devemos seguir o exemplo.

Cristo, cumprindo

Os destinatários, a Igreja de

“ameis uns

aos outros".

Filipos, portanto, são chamados

O ápice da comunhão é

“santos" pois foram separados

alcançada quando Paulo se

do pecado e vivendo em

entregava em oração ao lembrar

santidade.

dos irmãos (Fl 1.3).

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3. A Oração de Paulo

Conclusão:

O amor de Paulo (1Co 13) é

Pa u l o n o s e n s i n a a

independente de qualquer coisa,

comunhão em Cristo entre os

ele sentia-se alegre ao lembrar

irmãos, pensando cada um nos

dos Filipenses e isso o levava a

interesses dos demais para que

orar pela Igreja. Sua oração era

possamos crescer em todo

específica em 4 objetivos:

entendimento.

a) P a r a q u e o a m o r

Paulo atribui a “boa Obra”

fraternal cresça cada vez

a Deus por meio de Jesus Cristo.

mais no pleno conhecimento

A “boa Obra” pode ser

e em todo entendimento -

interpretada como o

sem o amor fraternal não

aperfeiçoamento da Salvação

haverá crescimento

que só pode ser operado por

(Fl

1.9).

Deus através do Espírito Santo

b) A fim de que possais

para crescimento espiritual

discernir o que é melhor - a

individual do cristão e benefício

Igreja precisaria de discernir

de toda Igreja.

as heresias de Satanás. c) Para que vos torneis

obrigação de buscar o nosso

puros e sem culpa até o Dia

aperfeiçoamento em Cristo, no

de Cristo - Paulo pede a

entanto, a progressão da

Deus pureza a toda Igreja. O

salvação e o estado de santidade

termo “sem culpa” indica

é bondade de Deus e será

que o Diabo não pode

realizada realizada progressiva e

encontrar nada que possa

continuamente.

nos acusar diante de Deus.

Paulo nos ensina que Aquele

d) Plenos de Justiça - uma

que começou a boa obra irá

busca permanente pelas as

permanecer trabalhando até o

coisas divinas.

dia de Cristo.

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Ele cita várias vezes nossa

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Lição 02 1 1 / 0 4 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

Uma Alegria Soberana Texto Áureo: “Mas que importa? De qualquer forma, contanto que Cristo seja anunciado, quer por pretexto, quer não, alegro-me com isso e, sim, sempre me alegrarei.”

Filipenses 1.18

Introdução Paulo dá uma descrição das suas necessidade, mas destaca, acima de tudo o desejo que o consumia: a pregação do Evangelho acima de qualquer adversidade.

Paulo estava preso em Roma mas suas cadeias não o impediam de proclamar o Evangelho, prova disso é que os soldados que o guardavam foram todos evangelizados.

Ele destaca ainda que seu sofrimento serviu de exemplo a

Objetivos: 1. Definir como superar a adversidade 2.Mostrar como o sofrimento d e Pa ul o favor e ce u o evangelho 3.I ncent i var o cr i stão a enfrentar as dificuldades

outros cristãos que se motivaram a pregar o Evangelho com mais ousadia apesar correrem o risco de serem presos também.

A idéia principal é que devemos estar preparados para as lutas, mas que apesar do tema “sofrimento" ser mais enfatizado do que a alegria não podemos deixar de louvar a Deus sabendo que ele nunca nos deixa só e o objetivo principal é que o Evangelho seja pregado, em todas as circunstâncias.

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1. O Testemunho de Paulo Paulo não se utiliza das suas

Paulo se refere “as coisas que

prisões para deixar de pregar,

me aconteceram” para falar de

ele poderia usar isso como

seus sofrimentos que

desculpas para interromper o

contribuíram para o crescimento

avança da Igreja e permanecer

do Evangelho, ou seja, ele não

calado para poupar sua vida.

estava valorizando sua vida nem

Porém a atitude de Paulo

esperava compaixão, mas sentia-

contrariou a expectativa

se feliz em saber que o seu

humana quando ele se utiliza de

sofrimento estava incentivando

suas cadeias para mostrar que o

outras pessoas a pregar o

evangelho está acima de

evangelho.

qualquer sentimento humano.

Ele menosprezava o

O prisioneiro torna-se vital

sofrimento ao ponto de

para o crescimento do

perguntar: “mas que importa?

evangelho pois os demais

[...] contanto que Cristo seja

pregadores do evangelho ao ver

anunciado [...] alegro-me com

como Paulo recebia com alegria

isso [...]”.

o “sofrer por Cristo” animaram-

Paulo nos dá o exemplo de

se e passaram a pregar com

como enfrentar nossas batalhas

mais coragem e e sem medo (Fl

pessoais quando diz: “deixando

1.14).

tudo que nos atrapalha e

A Igreja atual que enfrenta

corramos com perseverança a

diferentes tipos de perseguição,

corrida que nos está proposta”

deve encontrar meios de pregar

(Hb 12.1).

a ponto de deixar claro aos

Se o crente valorizar o seu

perseguidores que é por Cristo

sofrimento pessoal estará

que sofremos e é por Cristo que

menosprezando o sofrimento de

triunfaremos. Aleluia!

Jesus Cristo.

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2. Em favor do Evangelho

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3. Atitude Cristã

Conclusão:

O sofrimento por causa do

O principal ensinamento

Evangelho deve ser motivo de

deixado por Paulo é que o

alegria e não de medo, por isso

cristão deve ter consciência de

Paulo escreve “Somente portai-

que até mesmo o sofrimento do

vos de modo digno do

crente deve favorecer o

evangelho...” (Fl 1.27)

evangelho e por esse motivo

expressando que há uma

devemos estar contentes.

conduta que deve ser adotada diante das adversidades.

Ao escrever aos romanos ele diz que “todas as coisas

Na atualidade passamos por

cooperam para o bem daqueles

perseguições diferentes da de

que amam a Deus” (Rm 8.28) e

Paulo, mas a Igreja é atacada

aos Colossenses ele diz “Agora

constantemente para fechar suas

me

portas, e muitos cristãos acabam

sofrimentos...".

alegro

nos

meus

se portando de forma errada

Apesar de saber que sofreria

envergonhando o evangelho,

as aflições preditas por Jesus (Jo

com medo dos ímpios.

16.33) e que ele mesmo

Pa u l o é c a t e g ó r i c o a o

profetiza ao dizer que lobos

exortar os irmãos filipenses

cruéis entrariam no meio do

contra o medo dizendo: “e que

rebanho (At 20.29), Paulo

em nada estais atemorizados

desejava amava o Reino de Deus

pelos adversários.” (Fl 1.28).

e sofria com alegria por Cristo.

Filipenses acaba sendo uma

O Deus que usou o cajado

carta de regozijo e alegria

de Moisés, os jarros de Gideão e

mesmo em um cenário de

a funda de Davi é o mesmo que

prisão, sofrimento e angústia,

usou as cadeias de Paulo e quer

porque o evangelho está

nos usar em mesmo em meio às

avançando sobre o mundo.

aflições para glória dEle.

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Lição 03 1 8 / 0 4 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

A Conduta Digna do Evangelho

Texto Áureo: “Somente portai-vos de modo digno do evangelho de Cristo [...]”

Filipenses 1.27

Introdução

Objetivos: 1. Definir o comportamento do cidadão do céu 2.Mostrar como devem viver os cristãos na atualidade 3.Incentivar o homem a ser constante na graça

O Apóstolo então, apela aos

Ao exortar aos cristãos

membros da igreja que tivessem

filipenses que se portassem

cuidado em não corromper a fé

d i g n a m e n t e , Pa u l o e s t a v a

recebida em Cristo e lembra

combatendo diretamente cultura

através dessa exortação o fato

da sociedade de Filipos.

de que eles deveriam saber

Ele entendia que a cidade

como viver numa sociedade

que oferecia honras aos seus

comprometida com a cidadania

cidadãos e que levava uma vida

imperial romana, sem se

de adoração a vários deuses

esquecer de que eles tinham

poderia afetar a fé daqueles que

uma cidadania celestial, cujo Rei

ainda eram tenros na fé.

era o Senhor Jesus Cristo.

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1. O Cidadão do Céu

2. Crescendo em Graça

“Somente portai-vos de modo

Paulo faz algumas

digno do Evangelho de Cristo

admoestações que devem ser

[...]”. A palavra chave “portar-

observadas pela igreja atual,

se” pode ser melhor entendida

conforme Fl 1.27 a 2.4:

como um padrão de conduta que Paulo tinha em mente.

Como “cidadão dos céus” os cristãos devem conduzir-se de de forma honrosa ao Evangelho e que não traga vergonha a Cristo. Esse modo digno de conduzir-se é agir com firmeza e equilíbrio na vida cristã cotidiana.

confiança em Jesus Cristo;

- um só espírito, uma só alma: igreja em comunhão

- pela fé do evangelho: através da fé dada por Deus;

- sem medo: confiantes no poder de Deus;

- mesmo pensamento e mesmo ânimo: comunhão de

A palavra “digno" está no texto grego do Novo Testamento com aksios e é usada por Paulo (Ef 4.1; Cl 1.10 e 1 Ts 2.12) para indicar a conduta cristã para de honra ao evangelho.

objetivo e companheirismo;

- sem rivalidade: sem disputas no trabalho divino;

- sem orgulho: humildade em trabalhar pelo evangelho;

- considerando seu

Mais adiante Paulo orienta

próximo como superior:

aos Filipenses: “tudo o que é

amando o próximo como a si

honesto, justo, puro, amável, de

mesmo;

boa fama, se há alguma virtude,

- dando importância as

e se há algum louvor, nisso

coisas alheias: valorizar os

pensai. O que aprendeste,

frutos do irmão para o Reino.

recebeste e viste de mim, tudo praticai; [...]” (Fl 4.8)

O fruto de um é fruto de toda Igreja.

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- permanecer firme:

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3. Caminhando na Graça

Conclusão:

O apelo a comunhão do

A exortação de Paulo é uma

Espírito reforçava o pedido de

chamada de atenção aos crentes

que a igreja deveria manter a

que pouco a pouco estão se

unidade e um único pensamento

desviando do padrão inicial de

essencialmente divino.

Cristo para seguir sua própria

“…se há algum conforto em Cristo” (Fl 2.1) - Paulo pede aos

“Portar-se de modo digno” é

filipenses a que vivam em união

mostrar que existe um padrão

e trabalhem juntos em perfeita

de comportamento que serve a

harmonia. O conforto em Cristo

toda cristandade em todo tempo

é produzido pelo Espírito Santo,

e toda era e que está acima da

por isso, não poderia haver

tradição, cultura e costumes.

rancores e mágoas.

A vida cristã vai além de

“…se alguns entranháveis

aceitar a Jesus, a convivência na

afetos e compaixões” (Fl 2.1) -

Igreja pode gerar atritos. Para

“Compaixões” ou “misericórdias"

que isso

é uma atitude de amor entre os

Paulo diz que o cristão deve:

irmãos que manterá os santos unidos em Cristo.

evitado e resolvido

- manter-se em união em Cristo, rejeitando a formação de

“Nada façais por contenda ou

grupos rivais dentro da igreja ou

vanglória” (Fl 2.3) - o membro

o desprezo por um determinado

do corpo de Cristo deve fazer

segmento cristão que possa

tudo com o objetivo do

possuir costumes diferentes.

crescimento do Reino de Deus e

O cristão é também

não para benefício próprio.

ensinado a considerar o próximo

Vanglória é o termo que define o

como seu superior e assim tratar

sentimento de orgulho e desejo

os irmãos e seus trabalhos para

de aparecer (proeminência).

Deus.

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interpretação do evangelho.

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Lição 04 2 5 / 0 4 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

Cristo, o Exemplo de Humildade Objetivos:

Texto Áureo: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus,” Filipenses 2.5

Introdução

1. Definir o termo “humildade” 2.Mostrar o estado humano temporal de Cristo 3.Mostrar a glorificação final do Filho de Deus

O contexto do capítulo 2

O tema do capítulo 2 de

revela a perfeita divindade de

Filipenses é a “humildade”.

Jesus Cristo mesmo estando ele

Paulo apela aos sentimentos dos

em forma de homem.

cristãos em Filipos para que

Ele nunca deixou de ser

tenham essa qualidade como um

Deus, mas assumiu o papel de

modo de vida exemplificada em

servo, se humilhando até a

Cristo.

morte de cruz.

Queremos destacar duas

O resultado disso, além da

atitudes de Cristo sua humildade

nossa salvação, é a glorificação

e obediência como manifestações

de Jesus. E, no juízo final, todos

de sua humanidade.

irão se prostrar diante dEle!

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1. Humildade

2. O Homem Jesus

Fl 2.5 registra a encarnação

A encarnação de Jesus foi

de Cristo, como a manifestação

sua a maior demonstração de

do amor incondicional pela

humildade. “Aniquilou-se” pode

humanidade.

ser traduzido como “esvaziar-se”,

As admoestações de Paulo

“anular-se”. Ele anulou sua

destacam esse amor de Cristo

divindade, e se esvaziou dos

manifestado em sua encarnação.

seus atributos divinos para se

O sentimento demonstrado por Jesus é a humildade. Sua

Com isso Cristo passou a

encarnação representou o

possuir as mesmas limitações

esvaziamento da sua divindade

que nós temos como fome, frio,

para tornar-se 100% humano.

vergonha, etc. E ainda sujeitou-

Então Ele mesmo diz: “Aprendei

se a ser perseguido e sofrer nas

de mim, que sou manso e

mãos dos ímpios, negando-se a

humilde de coração [...]” (Mt

ordenar os anjos que o

11.28).

protegessem.

Paulo apela para que seja

Por saber que o propósito de

encontrado em nós o mesmo

sua vinda era a morte, Jesus

sentimento de tudo fazer por

Cristo se angustiou tão

amor a Deus.

profundamente que chegou a

Algumas versões registram:

suar gotas de sangue em oração.

“que sendo em forma de Deus”;

A cruz foi o ponto mais alto

outras versões: “o qual, embora

da humilhação e vergonha que o

sendo Deus, não considerou que o

homem cometeu contra seu

ser igual a Deus era algo a que

Criador. No entanto, a tudo isso

devia apegar-se”, a Bíblia King

Ele suportou em silêncio como

James traz: “tendo plenamente a

um cordeiro que é levado ao

natureza de Deus [...]”.

matadouro (Is 53.7).

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manifestar como “homem”.

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3. Jesus Glorificado

Conclusão:

Após todo sofrimento,

O sentimento de Jesus é

angústia e vergonha Jesus Cristo

nobre e desejável, mas difícil de

é ressuscitado e elevado aos

ser alcançado pois inclui

céus diante da vista de mais de

suportar a humilhação e

500 discípulos.

silêncio, tolerar a vergonha para

A bíblia diz que Ele foi

o bem do evangelho e esvaziar-

nomeado “Príncipe e Salvador”

se de qualquer sentimento

(At 5.31) e colocado acima de

humano.

tudo (Ef 1.20-22). O caminho

Devemos compreender a

para a exaltação passou pela

humanidade de Jesus como sua

humilhação e Ele alcançou a

auto humilhação e não como

coroação de glória, tornando-se

sinal de fraqueza, foi um

herdeiro de tudo (Hb 1.3; 3.9;

período em que Ele foi tentado

12.2).

de todas as formas possíveis mas

Deus lhe deu um nome que

não pecou por saber que toda a

é o título exclusivo de Senhor e

humanidade dependia de sua

Salvador de todos. Essa foi a

pureza para perdão dos

principal designação dada por

pecados.

Deus a Jesus Cristo. Além de ser

Jesus aniquila-se até a

chamado de “Senhor" foi

morte de cruz cumprindo todas

colocado sobre todos e

as profecias de seu sacrifício e

ordenado que diante dEle todo

assim é sepultado, porém ao

joelho se dobre e toda boca

terceiro dia ele se levanta dentre

confesse que Ele é o Senhor.

os mortos e é elevado aos céus

Paulo resume a glorificação

onde se assenta ao lado do Pai

em 1Co15.27 dizendo “Porque

(conforme Cl 3.1; Ap 3.21; Ef

todas as coisas sujeitou debaixo

2.6) sendo digno de toda honra,

de seus pés [...].”

louvor e adoração.

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Lição 05 0 2 / 0 5 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

O Desenvolvimento da Salvação

Texto Áureo: “[...] operai a vossa salvação com temor e tremor;” [ARC] Filipenses 2.12

Objetivos: 1. Definir o conceito de salvação 2.Mostrar o caráter dinâmico da salvação 3.Mostrar que a salvação pode ser prejudicada por atitudes erradas

Introdução

deve procurar desenvolver sua

A salvação é um ato

vida cristã em santidade e

definitivo e único mas não

obediência. Ele exorta, dizendo:

podemos esquecer que a

“operai a vossa salvação”, isso

salvação também possui um

não significa salvação pelas

aspecto progressivo, que denota

obras mas sim pela Graça (Ef

crescimento e um envolvimento

2.8) que deve ser cultivada pelo

constante com o Salvador.

cristão

Pa u l o d e s e j a q u e o s

A forma imperativa do

filipenses entendam que a

verbo “operar" deve ser lida

salvação é dinâmica, ativa e

como “desenvolver”. Desenvolver

contínua, e que cada cristão

o que? A SALVAÇÃO!

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1. A Salvação

2. O Cristão e a Salvação

O texto do versículo 12 diz:

O Apóstolo Paulo coloca o

“operai a vossa salvação”. O

verbo obedecer no passado

verbo sugere a ação de

(obedecestes) para reforçar o

movimentar a salvação recebida.

fato de que a obediência é o

A dinâmica (movimento) de

elemento essencial para manter

desenvolvimento da nova vida

a salvação recebida. A vontade

recebida é o princípio que rege o

soberana de Deus é a expressão

desenvolvimento da salvação

de seus atributos divinos de

resumido na “obediência”.

onipotência e presciência. Se

A doutrina de “uma vez

Deus é que opera e efetua a

salvo, salvo para sempre” não dá

obra espiritual na vida das

espaço para desenvolver a

pessoas, sabemos, também, que

salvação, ou seja, a salvação é

Satanás opera nos filhos das

apresentada como algo pronto e

trevas (2º Ts 2.9). No crente

acabado. Portanto tal doutrina é

Deus opera por meio do Espírito

anti bíblica e errônea.

Santo que habita em nós (1ª Ts

“Operar” tem o sentido de levar a bom termo, ou seja, de completar algo já iniciado.

Paulo identifica a obra exclusiva de Deus: É Ele quem

A salvação por parte de

opera, quem realiza, “tanto o

Deus foi operada interiormente

querer como o efetuar”. Ele

pelo mérito da obra no Calvário.

efetua nos crentes o querer, a

Porém, o sentido de “operar a

vontade de obedecer e

própria salvação” refere-se a

desenvolver a salvação. O

demonstração dessa salvação

“efetuar" ou o “realizar" implica

fazendo a obra de Deus e

a realizar mais do que pedimos

cuidando-se de modo a torná-la

ou pensamos, como está

firme até o dia final.

declarado em Efésios 3.20.

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2.13).

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3. Guardando a Salvação

Conclusão:

Toda atitude negativa como

A salvação é o ato realizado

“murmurações e contendas” (vv.

por Deus de livrar o homem do

14,15) afetam e prejudicam o

poder do pecado. Isso é possível

desenvolvimento da salvação.

por causa do pagamento

“Murmurações" - Na língua

realizado por Jesus na cruz.

grega os termos utilizados dão a

No entanto a salvação não é

idéia daquele que “rosna”, ou

estáticas, ou seja, ela é

seja, significa “rosnar como um

aperfeiçoada a cada dia com a

cachorro”. A murmuração

é

santificação. Não depende de

próprio de pessoas invejosas e

nós sermos salvos ou não, mas

rebeldes (Jo 7.12; At 6.1; 1ª Pe

depende de nossas atitudes

4.9) como os israelitas que

buscarmos a santificação através

depois de libertos começaram a

de ações que nos guardem do

murmurar dizendo que jamais

pecado nos preparando para a

deveriam ter saído do Egito (Nm

operação do Espírito Santo.

11.1-6; 14.1-4; 20.2; 21.4,5).

Atitudes como murmurações

Moisés os chamou de “geração

e contendas são simples se vistas

perversa e rebelde” (Dt

por uma ótica humana, mas são

32.5,20).

pecados terríveis quando feitos

“Contendas” - São disputas

no contexto espiritual.

que criam desarmonia. Pode ser

Essas ações tem o “poder”

entendida como disputas e

de nos afastar de Deus e impedir

debates inúteis que criam

o aperfeiçoamento dos santos

dúvidas e separações.

que é operado por Deus e por

É o mesmo que dissensões e

nossa perseverança para o dia

litígios que muitos cristãos hoje

do arrebatamento da Igreja,

em dia fazem no meio da igreja

conforme Fl 1.6; 2Co 12.9; 1Pe

trazendo prejuízo a salvação.

5.10; Hb 10.14; Jo 17.23, etc.

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Lição 06 0 9 / 0 5 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

O Modelo de Obreiro Texto Áureo: “Nenhum outro tenho de igual sentimento, o qual sinceramente cuide dos vossos interesses;” Filipenses 2.20

Objetivos: 1. D e f i n i r a p r i n c i p a l característica de um obreiro 2.Mostrar a necessidade de dedicação 3.Incentivar que o obreiro seja segundo o chamado divino

Introdução

Timóteo teria a mesma atitude

A expressão “de igual

d e a m o r, a b n e g a ç ã o , d e

sentimento” referia-se a Timóteo

compromisso com a verdade e

como alguém que tinha

com a Palavra de Deus.

assimilado a mesma visão e sentimento apostólico.

A consideração que Paulo tinha por Timóteo indicava que

O apóstolo trata como um

tudo quanto ele dissesse a igreja

filho, visto que conhecia sua

seria exatamente o que o

família e tinha relação saudável

próprio apóstolo falaria, porque

com ela desde a tenra idade de

Timóteo era homem fiel, leal e

Timóteo. Ora, agir com “igual

que trataria a Igreja com

sentimento” significava que

fidelidade a Deus.

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1. O Obreiro de Deus

2. Um Obreiro Dedicado

O apóstolo Paulo se tornou

Paulo fala de Epafrodito

nosso maior exemplo de obreiro

como “meu irmão, cooperador e

pois alem de entregar sua vida

companheiro nas lutas” (Fp

para pregar o evangelho ele

2.25). Sua tarefa era de auxiliar

também se preocupou com a

Paulo enquanto estivesse na

formação dos líderes para o

prisão. Entretanto, ao surgir a

futuro da Igreja. Ele investiu em

necessidade de alguém ir a

líderes que surgiam e suportou

Filipos, Paulo não hesitou de

os que desistiram e se

enviá-lo pois sabia que podia

mostraram fracos.

contar com a sua dedicação para

Ele Timóteo, Tíquico, Tito,

qualquer tarefa. Um obreiro que

Lucas, entre outros, que o

se submeteu a prisão para servir

ministério deve ser desenvolvido

um irmão também faria

pensando no futuro,

qualquer outra tarefa em favor

descobrindo líderes em meio aos

do Reino de Deus.

convertidos e dando a eles a

Em Lucas 16.16 Jesus Cristo

oportunidade de desenvolver o

diz: “A Lei e os Profetas duraram

ministério pastoral. Paulo foi um

até João; desde então, é

líder-servo.

anunciado o Reino de Deus, e

Crescente, foi enviado à

todo homem emprega FORÇA

Galácia; Tito, para a Dalmácia,

para entrar nele.”, Ora isso

Tíquico foi para Éfeso e Timóteo

mostra-nos claramente que sem

para Filipos. Paulo não manteve

dedicação na obra de Deus, sem

o seu nome a frente da igreja

empenho no trabalho divino,

que fundava mas enviou e

jamais alcançaremos sucesso em

sustentou espiritualmente os

nosso ministério. Enfrentemos

obreiros enviados. Ele era o

as dificuldades sem medo

líder e era também o servo!

conforme 2Tm 2.3.

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3. O Chamado Divino

Conclusão:

O obreiro deve ter um

Ser um obreiro na seara

caráter provado e aprovado.

divina é algo bom e que deve ser

Jesus Cristo orienta que ainda

desejado por todos (1Tm 3.1),

que sofrendo prejuízo o cristão

no entanto a função requer que

deve sempre preservar o Reino

o candidato seja preparado e

de Deus, evitar o escândalo na

esteja, mas para que o obreiro

igreja e primar pela salvação de

tenha sucesso ele precisa ter

almas para Cristo.

como principal característica o

Em 1Tm 3.1-6 Paulo fala a respeito do cristão que será

Incentivar um cristão a

ordenado ao ministério, ele faz

tornar-se um bom líder é o

uma lista das características que

papel do bom obreiro em defesa

devem ser observadas antes da

do futuro do Evangelho.

ordenação. A principal

Não tratamos aqui apenas

advertência está no versículo 6

do aspecto espiritual mas

dizendo: “Não neófito, para que,

também da dedicação individual

ensoberbecendo-se, não caia na

de cada obreiro. Como resultado

condenação do diabo.”

o chamado divino irá se

Filipenses 2.19 Paulo fala

consolidar e então ocorre a

“Espero, porém no Senhor Jesus”

transformação de seguidor de

para expressar sua total

Cristo para Discípulo de Jesus.

submissão à vontade divina que

Paulo possuia conhecimento

segundo ele é “boa, perfeita e

e experiência suficiente para

agradável” (Rm 12.1).

ensinar seus jovens discípulos e

Tiago nos ensina a dizer: “Se

toda a igreja que se formava,

o Senhor quiser, e se vivermos,

por isso diz: “sede meus

faremos isto ou aquilo.” (Tg

imitadores como eu sou de

4.15).

Cristo." 1Co 11.1.

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caráter de líder servo.

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Lição 07 1 6 / 0 5 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

Advertências Pastorais a Igreja Texto Áureo: “Acautelai-vos dos cães, acautelai-vos dos maus obreiros, aca utela i - vo s d o s fal so s circuncidados.”

Filipenses 3.2

Objetivos: 1. Definir a exortação à alegria 2.Mostrar a advertência contra os maus obreiros 3.I nce nt i var a co nh e cer profundamente a Deus

Introdução

do apóstolo frente as

Pa u l o d e m o n s t r a s u a

adversidades de todas as

preocupação com a infiltração

naturezas que ele enfrentava.

de ensinos errados por parte de

Com a sensação de contínuo

maus obreiros e ele passa a

triunfo Paulo exultava por se

descrever então suas

sentir mais do que vencedor à

experiências no judaísmo e sua

medida que os sofrimentos iam

conversão a Cristo, tornando-o

proporcionando o gozo do

um verdadeiro representante do

Espírito no seu interior. Com

evangelho.

esse comportamento ele nos

Prevalece em toda a carta a alegria que alimentava a alma

ensina a conhecer mais de Deus e dos seus propósitos.

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1. Exortação à Alegria

2. Os Maus Obreiros

Paulo sabia que os filipenses

Pa u l o c h a m a o s m a u s

não iriam suportar o

obreiros de cães porque

aborrecimento produzido por

andavam rosnando e mordendo

falsos obreiros. Isso afetaria a fé

os calcanhares dos gentios,

e diminuiria o entusiasmo por

sobre os quais eles tentavam

Cristo.

recolocar o fardo do judaísmo.

A solução mais eficaz para

Infelizmente em nossas

superar essas dificuldades era a

igrejas temos que conviver com

manutenção da alegria

os maus obreiros que estão nos

e s p i r i t u a l . Po r i s s o Pa u l o

púlpitos, orando, pregando,

demonstra e apela para que o

ensinando, disseminando

regozijo na presença de Deus

heresias e agindo em todas as

fosse a força maior de superação

esferas da igreja em nome de

de todas as tribulações que

Jesus Cristo, mas contra os bons

estavam enfrentando.

obreiros e por interesse próprio.

“Que vos regozijei no Senhor”

Para esses obreiros Jesus Cristo

trata-se de uma exortação

mesmo dirá: “não sei de onde vós

especial para experimentar

sois; apartai-vos de mim, vós

alegria do Senhor como uma

todos os que praticais a

das qualidades do fruto do

iniquidade” (Lc 13.27).

Espírito (Gl 5.22).

As práticas culturais não

Esse ensino é aplicável hoje

devem ser trazidas para dentro

o desânimo é a principal

da igreja nem incorporadas ao

arma do Diabo contra os

cristianismo. Os verdadeiros

crentes, mas está escrito em

cristãos são aqueles que adoram

Neemias 8.10 “portanto não vos

a Deus em Espírito, se gloriam

entristeçais; porque a alegria do

em Jesus Cristo e que não

Senhor é a nossa força”.

confiam na carne.

pois

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3. Conhecendo a Deus

Conclusão:

Paulo, de fato, desejava

O evangelho foi pregado por

conhecer a Deus mais

Jesus Cristo para nos trazer

profundamente e ele buscava

alegria, mas não um alegria

esse conhecimento de modo

carnal por razões humanas, mas

mais profundo do que o mero

uma alegria espiritual pelo

conhecimento intelectual.

crescimento do Reino de Deus.

Percebe-se, então, no capítulo 3,

Apesar de tudo isso Paulo

versículos 10 e 11, três coisas

adverte a Igreja que haveria

que Paulo queria conhecer:

maus obreiros que tratariam a

Conhece-lo pessoalmente: ele não queria conhecer apenas a história ou a teologia, mas sim como amigo, Senhor e Mestre.

igreja com leviandade e fariam negócios do Evangelho.

Paulo os chama de cães por rosnarem (murmuração) contra

Queria conhecer e sentir o

os crentes gentios. Esses maus

poder da sua ressurreição: essa

obreiros estão presentes na

virtude da ressurreição é a

Igreja atual, agindo conforme o

garantia da nossa justificação

espírito da maldade. Agem em

feita por Cristo (Rm 5.25; 8.34;

nome de Cristo mas com

Ef 2.5,6).

sentimento pessoal, humano e

Queria sentir as aflições

individual.

sofridas por Cristo: ele queria

Esses desafios somente

tornar literal a expressão

serão vencidos com o

“padecer por Cristo Jesus”.

conhecimento profundo sobre

O sofrimento de Cristo não

Jesus Cristo, não apenas da sua

é valorizado atualmente por

história do seu ministério

crentes que desejam apenas o

terreno, mas principalmente

amor e não a justiça do

sobre a profundidade espiritual

Evangelho da Cruz.

e da sua natureza divina.

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Lição 08 2 3 / 0 5 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

A Suprema Aspiração do Cristão Texto Áureo: “prossigo em direção ao alvo, para obter o prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.”

Filipenses 3.14

Objetivos: 1. D e f i n i r a b u s c a p el o conhecimento de Deus 2.Mostrar a perfeição espiritual já alcançada 3.Incentivar o exemplo a ser imitado

Introdução

sem Cristo são consideradas

Nos versículos 1 a 11, Paulo

como perda por causa do

faz um retrospecto de sua vida

evangelho. O alvo maior da sua

à luz da experiência pessoal com

vida estava em conquistar a

Cristo. Depois de contabilizar

excelência do conhecimento de

sua vida e abrir mão de seus

Cristo Jesus.

valores do passado, ele assume

Pa u l o e n t e n d e u q u e a

no presente uma postura de

carreira que lhe foi proposta

atleta que corre rapidamente.

tinha obstáculos, mas o segredo

Nos versículos de 7 a 11

da vitória está na perseverança

Paulo diz que todas as suas

em correr até alcançar o prêmio

conquistas feitas no passado

espiritual.

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1. Buscando a Perfeição

2. A Perfeição Espiritual

A satisfação de Paulo com

Paulo usa o termo “perfeito"

Cristo era perfeita, mas ele sabia

para referir-se a “maturidade”.

que não havia vitória na metade

Num sentido especial, todos

do caminho, era necessário

alcançamos a perfeição

seguir até o final.

mediante a obra perfeita de

O alvo do evangelho é o

Jesus no Calvário. nesse sentido,

prêmio final, depois da morte,

a nossa salvação é perfeita e

no Tribunal de Cristo (2Co

completa.

5.10), por isso quem está no

Porém, o contexto do ensino

meio da corrida não deve parar

de Paulo indica que o vocábulo

no meio do caminho, nem deve

“perfeito" refere-se à maturidade

se acomodar à idéia de

espiritual. A vida cristã tem um

contentar-se com o que já tem

caráter progressivo e requer que

recebido, por isso deixou bem

"andemos de acordo com o que já

claro que não corria sem meta.

alcançamos” (Fl 3.16).

Aos Coríntios “…luto, não como

Quando Paulo diz: “andemos

desferindo golpes no ar” (1Co

segundo a mesma regra” está

9.26).

incentivando a andar conforme

Paulo não se deixou enganar

a doutrina de Cristo para buscar

com a idéia de que já havia

o sentimento de Cristo. Esse

alcançado a perfeição. Os falsos

comportamento demonstra a

mestres e os falsos crentes são

maturidade do crente que anda

aqueles que estão satisfeitos

segundo aquilo que já recebeu

com sua condição espiritual e se

de Cristo. Não basta correr e

acomodam, deixam de buscar a

vencer a corrida. O corredor

perfeição e se entregam ao

precisa obedecer às regras

comodismo julgando já estarem

bíblicas da carreira cristã

salvos e perfeitos.

submisso as leis de Deus.

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3. Exemplo a ser Imitado

Conclusão:

Em nossos tempos

O escritor da carta aos

modernos a igreja precisa de

Hebreus diz que deixamos nossa

exemplos, isto é, de referenciais

pátria terrena para buscar uma

aos quais a igreja possa imitar.

pátria espiritual (Hb 11.16).

Paulo é um exemplo de

Te m o s u m a s u p r e m a

como viver a vida cristã. Suas

aspiração que é a busca pelo

ações eram mais forte do que

pleno conhecimento de Deus,

palavras, tendo assim

uma busca que envolve a

autoridade para dizer às igrejas:

dedicação do cristão em lutar

“Portai-vos de modo que não deis

uma luta espiritual cuja

escândalo [...] como também eu

recompensa será entregue no

em tudo agrado a todos, não

dia do Tribunal de Cristo (2Co

buscando o meu próprio proveito,

5.10).

mas o de muitos, [...]. Sede meus

A perfeição que o cristão

imitadores, como também eu, de

deve buscar é a maturidade

Cristo”. (1Co 10.32,33; 11.1).

espiritual de conhecer a Cristo e

Toda a vida de Paulo era

desenvolver o sentimento que

concentrada na pessoa de Cristo

havia em Jesus. Esse sentimento

Jesus. Ele tudo fazia para

é que trará a alegria pregada

agradá-lo. Assim ele dizia: “Já

p o r Pa u l o n a c a r t a a o s

estou crucificado com Cristo; e

Filipenses.

vivo, não mais eu, mas Cristo vive

Paulo tornou-se um exemplo

em mim; e a vida que agora vivo

para nós depois de toda

na carne vivo-a na fé do Filho de

perseverança nos sofrimentos e

Deus, o qual me amou e se

tentações, reconhecendo sua

entregou a si mesmo por mim”

fraqueza diante do pecado e

(Gl 2.20). Paulo se tornou o

confiando inteiramente na

exemplo de cristão e de obreiro.

providencia divina (2Co 12.9).

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Lição 09 3 0 / 0 5 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

Os Inimigos da Cruz de Cristo Texto Áureo: “Pois muitos andam entre nós, [...] eles são inimigos da cruz de Cristo.”

Filipenses 3:18

Objetivos: 1. Definir os inimigos da cruz de Cristo 2.Mostrar o perigo da infâmia e da perdição 3.Incentivar a firmeza na fé

Introdução

infiltrados no seio da igreja, que

O capítulo 3 da Carta aos

eram, de fato, inimigos da cruz

Filipenses mostra o apóstolo

de Cristo.

Paulo como um homem sensível,

Paulo classifica os maus

que chora, mas não se deixa

obreiros como “inimigos da cruz

esmorecer ante a ameaça à fé

de Cristo”. É uma linguagem

dos filipenses promovida pelos

figurada que ilustra aquelas

falsos obreiros.

pessoas que não comungam a fé

No texto dos versículos 17 a

cristã como experiência. Antes

21, o apóstolo Paulo apela aos

de identificá-los, o apóstolo

filipenses para que fiquem

exorta a igreja a que se

atentos com os falsos cristãos

mantenha firme na fé em Cristo.

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1. Os Inimigos da Cruz

2. Infâmia e Perdição

Havia na igreja alguns

O

que

Paulo

diz

cristãos vindos do judaísmo que

incisivamente é que eles

queriam colocar a Lei de Moisés

deveriam se envergonhar das

como condição a obra de Cristo.

coisas das quais se gloriavam.

Portanto Paulo identifica aqueles

Paulo sabia que aqueles crentes

judaizastes como “inimigos da

não tinham o menor escrúpulo

cruz de Cristo”, porque eles

nem vergonha.

negavam o valor da cruz de

Entregavam-se

às

Cristo (Gl 5.11; 6.12,14). Paulo

degradações morais sem o

dá a resposta a este falsos

menor pudor e queriam estar na

cristãos quando diz que “o deus

igreja como se nada fizessem.

deles é o ventre”.

Paulo os trata como inimigos de

Essa frase pode ser analisada de duas formas:

Cristo, porque como seus comportamentos, a obra

1ª - voltada para o sentido

expiatória de Cristo passava a

físico em que o comer e o beber

não ter valor algum e era

obedeciam a ética e à

envergonhada diante dos ímpios

purificação ritual da tradição

(Rm 2.24).

judaica.

A declaração de Paulo é

2ª - à busca do prazer físico

enfática acerca daqueles que

no comer e beber. O termo

negam a eficácia da cruz de

“ventre" tem um sentido

Cristo: a perdição eterna. O fim

figurado que representa os

e a recompensa final daqueles

apetites, os desejos carnais e

que rejeitam a cruz de Cristo é a

sensuais. Paulo acusa esses

perdição total, ou seja, a perda

falsos judeus da bebedice, da

da vida eterna. O castigo dos

imoralidade sexual, satisfazendo

ímpios será inevitável e eterno

todos os desejos lascivos.

(Ap 21.8; Mt 25.46).

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3. Firmeza na Fé

Conclusão:

Avançamos no texto com a

Pa u l o f a z m e n ç ã o d a

exortação de Paulo, quando diz

cidadania celestial e declara que

aos filipenses: “…estai assim

para obter esse direito a pessoa

firmes no Senhor”. O verbo estar

precisa ser transformado.

significa achar-se ou manter-se;

Essa transformação ocorrerá

permanecer. Paulo usa o verbo

no arrebatamento com a

no imperativo “estai” em relação

mudança de um corpo material

ao sentido de estar firme na fé

para um espiritual, colmo Paulo

recebida para poder lutar contra

descreve “o mortal for revestido

as astutas ciladas do Diabo (Ef

da imortalidade.”

6.11,13,14).

O estado atual de nossos

Para confrontar os inimigos

corpos é de humilhação, porque

da cruz, é necessário que as

é temporal, mas por fim se

convicções da obra redentora

levantará transformado e

por meio da cruz de Cristo

glorioso.

sejam mais fortes que os ataques

A transformação será

do Inimigo de nossas almas. Em

instantânea e sobrenatural

toda carta, a alegria é a chave

operada pelo Espírito Santo. O

de superação sobre os

versículo 21 diz que “nosso corpo

problemas.

abatido” será transformado

Hoje Paulo seria tratado como presunçoso, mas é preciso

“para ser conforme seu corpo glorioso”.

entender que ele exortou os

Essa é a recompensa

irmãos de Filipos para que o

destinada aos defensores da

imitassem no testemunho

Cruz de Cristo. Teremos corpos

pessoal. Não em falsa modéstia,

espirituais revestido da

mas como referencial de vida de

habitação celestial (1ª Co

fé em Cristo (1ª Co 4.16,17).

15.22,23,40-44).

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Lição 10 0 6 / 0 6 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

A Alegria do Senhor Gera Firmeza Texto Áureo: “Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor.”

Filipenses 4.1

Objetivos: 1. Apresentar a exortação à firmeza cristã 2.Mostrar a alegria que sustenta a vida cristã 3.Mostrar a importância da oração na vida do crente

Introdução

que exala em todo o texto. São

Depois de várias exortações

palavras que nutrem a alma do

de estímulo à perseverança,

apóstolo e consolam o seu

Paulo demonstra a ternura do

coração.

seu coração pelos filipenses. Ele

A carta de Paulo pode ser

destaca alguns desses irmãos e

dividida em três seções: A seção

refere-se a eles com carinho e

do Amor (1.1-11); A seção da

grande respeito.

Alegria (1.12-3.21); E a seção

Sua carta está cheia de

da Paz (4.1-23), no caso não

palavras como: alegria, gozo,

uma paz comum, mas a paz

regozijo e contentamento. Essas

produzida pelo Espírito Santo

palavras produzem um perfume

mediante a obra de Cristo.

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1. Firmeza Cristã

2. A Alegria da Vida Cristã

“Estai assim firmes no

A alegria é experiência

Senhor” é a parte final do

constante na Carta aos

versículo que demonstra o

Filipenses, destacada na

contínuo cuidado do apóstolo

linguagem de Paulo como uma

pela vida espiritual dos

virtude de sustentação na vida

filipenses. Era, na realidade,

cristã. Ao mesmo tempo, essa

uma forma imperativa do

alegria não era um sentimento

cuidado apostólico de que os

passageiro, ou meramente

filipenses não se deixassem

emocional. É uma alegria

dominar pelos falsos ensinos

gerada pelo Espírito Santo na

que tentavam roubar-lhes a

vida interior do crente que o faz

esperança e adulterar o ensino

superar os momentos difíceis da

que lhes fora dado quando

vida. Paulo falou de sua alegria

Paulo estava com eles.

apesar de perseguido e preso.

O crente em Cristo precisa

Paulo transforma a alegria

ficar firme na fé quando se

numa ordenança pastoral, não

depara com falsas doutrinas. A

meramente uma recomendação.

igreja deve “ficar firme” porque

Manter essa alegria requeria

possui uma herança para

uma atitude de cuidado

preservar (Fp 3.20,21).

espiritual por parte do crente,

Sabedor dos conflitos

porque temos um inimigo

existentes na relação entre

invisível e espiritual que procura

alguns irmãos, Paulo se dirige a

roubar a nossa alegria. Ora, a

duas irmãs que estavam tendo

alegria é o fruto do evangelho e

algum tipo de problema

a presença do Espírito Santo

dizendo: “sintam o mesmo no

dentro de nós produz “o fruto

Senhor” levando a terem um

do Espírito” que é, também,

mesmo sentimento (At 2.43-47).

alegria (Gl 5.22).

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3. Vida Equilibrada O versículo 5 do contexto

da Oração na Vida Cristã.

bíblico lido traz: “Seja a vossa

No versículo 6 encontramos:

equidade notória a todos os

“antes, as vossas petições sejam

homens. Perto está o Senhor.”.

em tudo conhecidas diante de

equidade é “moderação" ou

Deus, pela oração e súplicas, com

“equilíbrio”,

ação de graças”. É indiscutível o

Paulo apela ao controle de

valor da oração na vida do

temperamento com pessoas

cristão. É o caminho mais eficaz

explosivas, destemperadas e

de comunicação com Deus. O

sem domínio próprio. O crente

poder da oração sincera diante

que tem a alegria do Senhor no

de Deus anula a força da

coração tem uma disposição

ansiedade, porque conduz o

amável e honesta para com

crente à presença de Deus. A

outras pessoas, principalmente

oração é elemento disciplinador

com aquelas pessoas

da nossa vontade para aceitar,

provocadoras.

de boa mente, a vontade de

“Perto está o Senhor” é uma

Deus.

declaração que tem sentido

Pa u l o n o s a f i r m a q u e

presente e futuro. no presente, a

através da oração alcançaremos

palavra “perto" refere-se a lugar

a paz de Deus. Essa paz é um

e tempo e indica que nas lutas

dom de Deus que procede dEle

de cada dia o Senhor está perto

para aqueles que o servem. (1

para guardar e proteger aqueles

Co 2.9; Ef 3.20).

que servem a Cristo (Sl 34.19).

A segunda parte do

A expressão no sentido

versículo 7 diz: “guardará os

futuro refere-se a vinda do

vossos corações e os vossos

Senhor. Nesse sentido, todos

sentimentos em Cristo Jesus”. É

devemos estar prontos.

como um muro de proteção.

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Conclusão - A Importância

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Lição 11 1 3 / 0 6 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

Uma Vida Cristã Equilibrada Texto Áureo: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é venerável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe os vossos pensamentos.”

Filipenses 4:8

Objetivos: 1. Definir uma mente espiritual 2.Mostrar o que deve ocupar a mente do cristão 3.Incentivar o cristão a buscar a mente de Cristo

Introdução

dos antigos pensamentos de

Paulo nos apresenta uma

homem natural e carnal.

lista de virtudes que surgem

No entanto devemos

espontaneamente numa vida

compreender que mesmo sendo

transformada pelo evangelho.

regenerados ainda estamos no

Na batalha da mente, o ser

mundo sujeitos às leis naturais

humano recebe ataques

que nos impões limites e

exteriores, tanto do campo

restrições.

material quanto do campo espiritual.

Na vida cristã devemos ter equilíbrio para que haja

O cristão, na sua conversão, deve buscar uma limpeza total

separação entre o material e o espiritual.

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1. Esvaziando a Mente

2. A Mente do Cristão

A grande lição desse texto é

“Tudo o que é verdadeiro” -

que devemos esvaziar nossa

refere-se àquilo que se opõe ao

mente de pensamentos fúteis

falso. Vivemos num mundo de

(inúteis) e enchê-la com

mentiras que influencia a vida

pensamentos

da humanidade e o cristão tem

que

se

harmonizem com o evangelho.

Devemos, em todo o tempo, fazer uma triagem constante dos

por obrigação buscar as verdades do Reino de Deus para se manter limpo (Sl 119.163).

conceitos e idéias manifestos no

"Tudo o que é honesto” -

nosso dia a dia e dos quais

Paulo exorta o cristão quanto a

tiramos conclusões e decisões.

postura e conduta transparente

Ao dizer: “seja isso que ocupe o vosso pensamento” significa a

e decorosa, seja como algo feito a luz do dia (Rm 13.13).

mudança de pensamento

“Tudo o que é justo” - A

contínuo, no sentido de que

palavra justo implica praticar as

passamos a evitar as futilidades

coisas certas e retas. Significa

que ocupam tantas cabeças no

fazer tudo aquilo que não

mundo secular e passamos a

prejudique o seu irmão, nem ter

ocupar a mente com coisas úteis

atitudes iníquas. O retrato do

e maduras. O apóstolo Paulo

injusto está em Amós 8.4-6.

disse aos Coríntios: “Mas nós

"Tudo o que é puro” - Pureza

temos a mente de Cristo” (1ª Co

é o mesmo que limpeza, algo

2.16). O que é que ocupa a

não contaminado ou poluído.

nossa mente nos tempos atuais?

Aqui Paulo está falando acerca

A Bíblia fala dos “amantes

daquilo que é moralmente puro

do século presente” referindo-se

e livre de sujeiras. Uma mente

aqueles que se conformam com

pura significa uma mente

o mundo atual (Rm12.2).

inocente quanto ao pecado.

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“Tudo o que é amável” - É a

3. A Mente de Cristo

característica de ser afetuoso.

Paulo fala sobre o que deve

Significa pensar naquilo que

ocupar nosso pensamento e isso

promove o amor fraternal e à

serve para nos aproximar da

amizade. Aquilo que é amável

mente de Cristo.

não desmerece os outros, mas enaltece o próximo.

Ao escrever aos coríntios ele diz: “nós temos a mente de

“Tudo o que é de boa fama” -

Cristo” (1Co 2.16) deixando

O que é digno de louvor, de

claro nosso vínculo com Jesus.

elogio. Um bom nome significa

Claro que esse vínculo é

ter um bom caráter. Aquele que

limitado e não nos dá o

ocupa a mente com coisas boas

conhecimento e sabedoria plena

acerca do seu irmão “não folga

de Jesus mas caso isso seja

com a injustiça, mas folga com a

alimentado nos aproximaremos

verdade” (1ª Co 13.6).

da mente de Cristo.

“Se há alguma virtude” Refere-se à excelência, bondade,

Conclusão

moral e ética, que rejeita

Paulo sabia que muitas

qualquer inversão de valores. As

outras virtudes mereciam

coisas excelentes são coisas

a p r e c i a ç ã o . Po r é m , n e s s a

elevadas e devem permear a

escritura ele citou apenas

mente do cristão.

algumas delas, mas faz uma

“Se há algum louvor” - Por

ressalva quando diz: “se há

que não louvar atitudes dignas

alguma virtude, se há algum

que merecem elogios? As ações

louvor, nisso pensai”.

positivas das pessoas que

Todas as coisas excelentes

contribuem para a elevação da

que promovem a paz e uma boa

moral devem ser proclamadas e

relação humana e cristã devem

recomendadas.

permear a mente do cristão.

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Lição 12 2 0 / 0 6 / 2 0 2 1 - 2 º Tr i m e s t r e

O Amor Cristão Texto Áureo: “Muito me alegro no Senhor de que já, por fim, tenhais renovado o vosso cuidado para comigo, o qual sempre tínheis, mas vos faltava oportunidade.”

Filipenses 4:10

Objetivos: 1. Definir a gratidão de Paulo 2.Mostrar como a Igreja deve cuidar de seus obreiros 3.Incentivar o obreiro a contentar-se com seu auxílio

Introdução

cuidando de suas almas com

A gratidão é um sentimento

alegria e zelo ( Hb 13.17).

de resposta a um bem quem realizado.

A o s o b r e i r o s Pa u l o s e preocupa em ensiná-los a serem

No contexto dessa lição,

satisfeitos com seus salários,

representa a resposta amorosa

visto que ao obreiros é justo o

de Paulo para seus filhos

sustento financeiro mas que isso

espirituais em Filipos

fosse feito com equilíbrio para

Além disso esse trecho final

que não resultasse em

da carta fala também de como a

murmuração algo que se tornou

Igreja deveria cuidar dos seus

comum na atualidade trazendo

obreiros para mantê-los

muito prejuízo a igreja.

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1. A Gratidão de Paulo

2. Cuidando dos Obreiros

Paulo começa dizendo:

Quando a igreja de Filipos

“muito me regozijei no Senhor”

ainda não tinha uma estrutura

para demonstrar a igreja de

organizacional com capacidade

Filipos que ele suportava as

própria de auto sustento não

provações da prisão em Roma

deixou de se esforçar em favor

com uma atitude de gratidão a

da Obra de Deus.

Deus, a qual lhe proporcionava grande alegria no seu espírito.

O gozo do Senhor na alma e

abençoar o fundador da Igreja. É princípio bíblico que deve

fortalecimento espiritual, moral

nortear a igreja no sentido de

e material quando estamos

sustentar seus ministros. Para

limitados e privados de

isso, a igreja deve organizar um

conforto.

sistema financeiro equilibrado

A palavra “lembrança" quer

para a manutenção dos obreiros.

dizer “cuidado”que reveste-se de

Nenhum obreiro pode fazer da

sentido especial na relação

obra pastoral um modo de

recíproca entre o apóstolo e a

enriquecimento desequilibrado

Igreja de Filipos. Quando diz:

em desajuste com a realidade da

“por, finalmente, reviver a vossa

Igreja.

lembrança” estava, de fato,

A igreja deve assumir a

usando a palavra “reviver" como

responsabilidade de dar o

um modo de lembrar com

sustento necessário aos seus

carinho e demonstrar a

pastores para que eles possam

materialidade desse sentimento

realizar a obra de Deus sem

em donativos que davam

correrem a falta de recursos

condições de sobreviva na sua

para o sustento da própria

prisão em Roma.

família.

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igreja em Filipos reuniu recursos

no espírito é nutriente de

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Mesmo com dificuldades a

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3. Um Obreiro Contente

Conclusão:

O profissionalismo ronda o

A c a r t a d e Pa u l o e s t á

ministério cristão roubando

chegando ao fim, mas não seus

espaço

são

ensinamentos. A profundidade

verdadeiramente chamados para

do que ele escreve atinge a

fazer a obra de Deus. O perigo

igreja de Filipos e ecoa ir todas

reside no fato de que o

as igrejas futuras que desejam

profissional na vida eclesiástica

seguir o modelo de Cristo.

dos

que

cumpre apenas o seus papel

Ele enfatiza com seu

profissional, sem qualquer ardor

exemplo a importância da

espiritual que domina o coração

gratidão e orienta a igreja a

do vocacionado para o

cuidar dos obreiros locais como

ministério pastoral.

estava cuidando dele.

O sustento (dinheiro) não

Esse ensino é atual para que

deve ser o objeto da vida de um

as igrejas compreendam a

obreiro. Ele não pode deixar-se

necessidade da contribuição

dominar pela avareza e pela

financeira para que os obreiros

ganância. O apóstolo Paulo nos

possam ter suas necessidades

dá grande lição quando diz:

atendidas e cuidar do reino de

“aprendi a contentar-me com o

Deus com contentamento.

que tenho”.

Por outro lado ele exorta os

Ele

sabia

que

o

obreiros a se sentirem satisfeitos

descontentamento é como uma

com seus auxílios dentro da

planta má que faz brotar a

realidade da igreja, ou seja, nem

avareza (Hb 13.5,6), o roubo

recebendo em demasia, nem

(Lc 3.14) e a preocupação com

passando carência.

as coisas materiais (Mt 6.25-34).

Que todos possamos seguir

Por isso apega-se ao sentimento

o exemplo do apóstolo e

puro da pregação do Evangelho.

cumprir com seus ensinamentos.

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Encerramento 27/06/2021

Fortalecidos em Amor

Texto Áureo: “Tudo posso naquele que me fortalece.”

Filipenses 4.13

Objetivos: 1. Apresentar as aflições do ministério 2.Mostrar o exemplo da Igreja depois do Pentecostes 3.Mostrar a recompensa da generosidade dos Filipenses

Propósito Neste domingo estaremos encerrando o estudo da carta aos Filipenses e pretendemos apresentar a todos a importância do ensino de Paulo e como isso pode ser aplicado na igreja atual.

Possuímos três objetivos que deverão ser explanados de forma simples e objetiva para que a igreja seja edificada.

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Leitura Bíblica Semana Leia e ore todos os dias.

Segunda-Feira Rm 7.14-20 / Tg 1.12-14 Terça-Feira 1Pe 5.8 / 1 Jo 1.8-10 Quarta-Feira Mt 7.1-5 / Hb 12.1-3 Quinta-Feira Ef 4.32 / 1Pe 3.9 Sexta-Feira Sl 103.12 / 1 Jo 1.8-9 Sábad 1 Jo 2.1-2 / Rm 3.24

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Orientação ao Dirigente Esta Carta contém assuntos doutrinários e assuntos de caráter pessoal da parte de Paulo, além das ações de graças em gratidão e da alegria do Senhor que enchia o seu coração.

Nos versículos 10-13 temos uma das mais bonitas expresses de confiança e contentamento que se acha em toda a Bíblia. Paulo revela, neste final de carta, sua vida de confiança em Cristo lhe dando força interior para continuar a cumprir o seu ministério.

No versículo 13 ele declara que Cristo é a razão de sua fortaleza moral e espiritual. Não é a sua idade, o seu conhecimento, a sua influência, nem os seus talentos, mas Cristo.

Caro professor, procure aplicar esses conceitos de Paulo na vida diária dos membros da tua igreja e colha os frutos que irão resultar desse ensinamento.

Sugestão de Atividades Filipenses nos traz diversos ensinamentos que poderão ser aplicados na igreja, ao longo do trimestre o professor pode organizar uma campanha para custear alguma necessidade da igreja local.

Esse trabalho deve ser desenvolvido com a aprovação do Pastor Local e a necessidade que será atendida deve ser de caráter coletivo.

Além disso, pode-se organizar visitas a obreiros que saíram da tua congregação e estão em outras regiões do País como forma de levar a eles conforto do Espírito Santo e o afeto da igreja onde eles se desenvolveram.

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Instituto Bíblico Guineense O Instituto Bíblico Guineense é uma instituição da Igreja Assembleia de Deus Guineense, fundado em 2014, que tem por objetivo propagar a Palavra de Deus. Para isso produzimos material teológico direcionado ao ensino bíblico para as seguintes áreas de ministração - Discipulado Cristão - Escola Bíblica Dominical - Curso Básico de Teologia - Seminários e Conferências Nosso objetivo é conhecer mais sobre Cristo e destacamos alguns passos para alcançarmos sucesso - Ore e leia a Bíblia Sagrada por no mínimo 30 min por dia

- Faça anotações pessoais sobre tudo o que te chamar atenção durante o estudo bíblico

- Procure compreender o signi cado correto de cada palavra do texto em análise, a interpretação da Bíblia depende da compreensão correta das palavras

- Em caso de dúvida, consulte sempre o teu Pastor A equipe do IBG deseja toda a sorte de Bênçãos sobre você e que o Espírito Santo te guie sempre na busca da verdade e se coloca a disposição para qualquer ajuda que você precise “Conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus…” (Os 6.3 Pr. Lucas Pereir Diretor IBG

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InstitutoBíblicoGuineense 7 Anos de História Em 2021 iremos completar sete anos de história. São sete anos pregando a verdade e ensinando o Caminho para o Céu.

Desejamos ardentemente continuar este trabalho com tua participação e crescimento, por isso te convidamos para que neste ano que se inicia você conquiste mais um aluno para a Escola Bíblica Dominical.

Juntos Somos mais Fortes!

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