Milénio Stadium - Edição 1436 - 2019-06-14

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MILÉNIO | PORTUGAL

14 a 20 de junho de 2019

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Saúde

Créditos: DR

Créditos: DR

Questão administrativa no IPO atrasa exame a doente no Algarve

Ranking

Portugal é o terceiro país mais pacífico do mundo O valor médio da tranquilidade global melhorou pela primeira vez em cinco anos, apesar de o mundo continuar a ser menos pacífico do que há uma década.

S

egundo o 13.º relatório anual do Índice Global de Paz (GPI), elaborado pelo Instituto para Economia e Paz sediado em Sydney, a Europa continua a ser a região mais pacífica do mundo, registando uma ligeira melhoria, e a região do Médio Oriente e Norte de África ainda é a menos pacífica. No total, 22 dos 36 países europeus registaram melhorias no GPI de 2019 face ao ano anterior. Desde o primeiro ano do “Global Peace Index” (Índice Global da Paz), há 13 anos, que a Islândia mantém o título do país mais pacífico do mundo, seguido pela Nova Zelândia, que manteve o segundo lugar do ano passado. Uma das novidades do ranking deste ano é Portugal. Depois de

em 2018 ter deixado o terceiro lugar para ocupar o quarto, este ano voltou a subir, tornando-se novamente o terceiro país mais pacífico do mundo. De acordo com o estudo, Portugal deu passos bastante significativos na tranquilidade, nos últimos cinco anos. No Índice Global da Paz de 2014, Portugal estava em transição para sair da crise financeira nacional e por isso encontrava-se no número dezoito da classificação. Atualmente, Portugal é citado como um exemplo de ressurgimento económico e progresso da paz, após a crise financeira, voltando ao crescimento económico dos níveis de 2009. Em quarto lugar no ranking dos países mais pacíficos está a Áustria, e em quinto encontra-se a Dinamarca. O Afeganistão é agora o país menos pacífico do mundo, substituindo a Síria, que passou a ser o segundo menos pacífico. JN/MS

A Ordem dos Médicos afirmou que o atraso no exame decisivo a um doente oncológico seguido no Centro Hospitalar do Algarve ocorreu por uma questão administrativa imposta pelo IPO de Lisboa, para onde o exame foi enviado.

A

Ordem dos Médicos esteve quarta-feira (12) a ser ouvida na comissão parlamentar de Saúde sobre o atraso num exame pedido pelo Centro Hospitalar do Algarve ao IPO de Lisboa, que era decisivo para um doente com cancro iniciar tratamento, tendo o doente acabado por morrer. Ulisses Brito, representante da Ordem dos Médicos no Algarve, explicou aos deputados da comissão parlamentar de Saúde que houve uma alteração no protocolo celebrado entre o IPO de Lisboa e a empresa farmacêutica que custeava esses exames ao instituto de oncologia. “O protocolo foi alterado. Esse protocolo terminou no final de 2019. E quando foi alterado não sabia [o Hospital do Algarve] que era preciso um termo de responsabilidade”, afirmou. Ulisses Brito garante que em causa não esti-

veram constrangimentos financeiros por parte do Centro Hospitalar do Algarve e afirma que se tratou de uma questão administrativa. Contudo, o representante da Ordem dos Médicos sublinhou que se concluiu que o doente com cancro do pulmão, que faleceu, não teria condições nem indicações para fazer tratamento. Ulisses Brito garantiu que “nunca houve constrangimentos orçamentais” apresentados pelo Centro Hospitalar do Algarve para exames ou até para medicamentos necessários. Atualmente, o Centro Hospitalar do Algarve deixou de enviar essas amostras para serem realizados exames no IPO de Lisboa e passou a enviá-los para Évora, sendo que parte desses exames continua a ter comparticipação de um laboratório farmacêutico. Também ouvida na comissão de Saúde, a presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar, Ana Paula Gonçalves, recusou a ideia de que o atraso no exame tenha acontecido por constrangimentos financeiros. Sobre o caso concreto, disse que o hospital enviou o material para a análise para o IPO, como habitualmente, sendo que “nunca antes” tinha sido pedido um termo de responsabilidade. Foi a falta de envio desse termo de responsabilidade que terá levado a que o IPO devolvesse o exame sem o realizar. Segundo a informação dada no parlamento aos deputados pela administração, o Centro Hospitalar contactou o IPO quando o caso foi tornado público e terá sido informado de que a exigência de um termo de responsabilidade se prendia com alterações nos serviços. JN/MS

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