Jamie begley - série the vip room #03 king

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Disponibilização: Juuh Allves Tradução: Mari Souza Revisão Inicial: Rosa B Revisão Final: Erika P Leitura Final e Formatação: Sonia


King

The Vip Room – Lv 3


JSinopse King Minhas boas intenções sempre levaram ao desastre. A fria e dura verdade é que eu nunca fui concebido para ser um pai para Lily. E ficar em Treepoint, Kentucky por algumas semanas para conhecer a minha filha era para ser um momento de descoberta, em vez disso eu descobri que ela é casada com um assassino e vivia num clube de sexo. Eu vou descobrir como destruir os Last Riders e dar a Lily o futuro que ela merece.

Evie Ele acha que eu sou uma prostituta; Ele não me conhece. Eu não sou nenhuma boba, mas ele acha que vai me usar para encontrar uma fraqueza contra os Last Riders. Esse é o maior erro de todos. Há muito mais em mim do que se pode ver. King acha que ele é bom demais para mim, que eu sou menos do que lixo ao seu ponto de vista. O que o rei de Queen City vai descobrir tarde demais é que eu sou seu juiz, e eu sou a única a segurar a vida em minhas mãos.


Prólogo

— Tem certeza que você não quer que eu fique? — Não, Lily. Vá para casa com seu marido; Henry vai ficar. Com todos os medicamentos que eles me deram eu só vou dormir de qualquer maneira. King respondeu a sua filha enquanto seus olhos percorriam os ocupantes do seu quarto de hospital. Sua filha, Lily, se sentou na ponta de sua cama, segurando sua mão. Sua irmã adotiva Beth, e seu marido, Razer, ambos estavam de pé ao lado de sua cama. O último ocupante do quarto era o marido de Lily, Shade. Ele estava na porta aberta do quarto do hospital, a sua atenção sobre as pessoas que estavam no quarto e aquelas que entravam nele. King não tinha se mantido vivo todos esses anos em uma variedade de atividades ilegais sem ser um bom juiz de caráter. O homem que a sua filha estava casada era um filho da puta assustador, e ele conhecia um quando o via; Ele tinha visto um monte de merda assustadora em seu próprio estilo de vida vergonhoso. Foda-se, ele tinha presenciado mortes desde os treze anos de idade, e era um filho da puta imoral, mas o marido de Lily fazia arrepios descerem por suas costas. Quando Lily se levantou, soltando a sua mão, King sentiu um breve momento de perda. Tinha sido a primeira vez que


ela voluntariamente o tocou. Quando ele a tinha sequestrado da loja da igreja, onde ela trabalhava, ela tinha lutado contra ele, surpreendendo-o com a forma como ela foi capaz de se defender. Ele não tinha dúvida sobre quem tinha ensinado a ela os movimentos. Quando descobriu que sua filha tinha se casado, ele ordenou que seu guarda costas Henry fizesse uma verificação de antecedentes. No entanto, o relatório que Henry tinha trazido de volta não tinha posto qualquer alarme que agora estava disparando em advertência. Na verdade, ele tinha ficado aliviado que ela havia se casado com um homem das forças armadas, cujos ativos incluíam uma grande quantidade de propriedades e uma conta bancária muito saudável. Todos os fatos descobertos tinham sido dados para ele. Porra. Ele deveria saber que era bom demais para ser verdade; Ele deve ter perdido alguma coisa. Pertencer aos Last Riders deveria ter sido um sinal de aviso, mas ele também os tinha verificado. Sua empresa de sobrevivência era muito lucrativa, e eles tiveram alguns desentendimentos com a lei, mas só isso. Inferno, ele certamente não podia jogar pedras por causa disso; Sua própria ficha na polícia durou uma década, antes que ele se tornasse inteligente o suficiente para cobrir seus rastros. No geral, ele tinha ficado satisfeito que Lily seria cuidada até que ouviu que Digger tinha fugido. Tentando proteger Lily, ele a raptou para mantê-la segura. Em vez disso, ele quase a matou. Como ele saberia que os Last Riders tinham mais conexões do que Deus? Lily estava segura onde ela estava; Ele tinha sido o único a estragar. A acusação e a raiva no rosto de Shade davam a certeza


que ele sabia disso também. — Eu vou voltar e verificar você pela manhã. — Lily deu um beijo rápido na bochecha antes de se afastar de sua cama. — Tudo bem. Beth foi para o lado da cama, enquanto Lily se afastava. — É bom saber que Lily e eu ainda temos um parente. — Fiquei triste ao ouvir sobre o seu pai e mãe, Beth. Ele viu a expressão fechada que surgiu no rosto de sua prima. O pai de Beth, Seth Cornett, era o seu tio. O bastardo nunca tinha sido simpático e sempre tinha dado em seus nervos, mas ele tinha fornecido a Lily um lar seguro, que era mais do que King tinha sido capaz de fazer. Razer e Shade ambos deram breves despedidas antes de seguirem suas esposas. King ainda estava olhando para a porta quando Henry entrou no quarto, fechando a porta. King se deitou contra a sua cama, estremecendo com a dor em seu peito, não tentando mais esconder a dor que ele estava sentindo. — Você está bem, chefe? — Diga a enfermeira que ela pode me dar algo para a dor agora. Quando Henry apertou o botão de chamada solicitando a


medicação para ele, King rangeu os dentes por causa da dor. Ele queria estar lúcido enquanto Lily estivesse no quarto e, como resultado, o efeito da medicação há muito tempo havia passado. A enfermeira veio apressada para o quarto, dandolhe uma injeção, então King esperou ela sair. — O que você achou? — Perguntou ao amigo. Henry fechou a porta novamente depois que a enfermeira saiu. — Eu acho que há muito mais sobre ele do que estava no relatório que te dei. Henry franziu a testa. Ele se culparia se algo que ele tivesse perdido viesse a aparecer; No entanto, ele teria que lidar com isso. King concordou com a sua avaliação. Ele estava disposto a apostar sua fortuna que Shade estava escondendo informações de Lily. — Eu também acho. Faça outra busca sobre ele. Desta vez, não use de nossos contatos na polícia; Use Jackal. Se alguém pode descobrir alguma coisa, esse alguém é ele. Ele tinha usado os Predators várias vezes ao longo dos anos, quando precisava ser discreto. Henry pegou o seu celular, fazendo a ligação enquanto King ouvia a conversa unilateral. — Ele está nisso. — Desligando a ligação, Henry se virou para ficar ao lado de sua cama. — O que você vai fazer se ele voltar com más notícias?


Sua cabeça virou no travesseiro duro. — Depende. Eu não quero interferir porque Lily o ama; Isso é óbvio pelo jeito que ela olha para ele. Mas, se isso é tão ruim quanto eu acho que vai ser, então eu vou ter que interferir. — E vai fazer o que? — Me livrar dele. Eu não sacrifiquei deixando de criar a minha própria filha para que ela pudesse ter uma vida melhor só para ver ela se machucar novamente. Ela teve o suficiente dessa merda. — Não vai ser fácil. Você viu aquele que estava com ele? Você vai assumir mais do que o marido dela. — Ligue para Jackal novamente. Inclua os Last Riders em sua busca. Diga a ele para descobrir tudo e qualquer coisa sobre eles e seus membros. King fechou os olhos enquanto Henry se afastou para seguir as suas instruções, sentindo as drogas que a enfermeira tinha dado a ele finalmente surtir efeito. Ele estaria mais lúcido quando acordasse, mas levaria alguns dias para Jackal descobrir a informação que ele queria. Não importava; Ele estaria preso no hospital durante esse tempo. Quando fosse liberado ele ficaria na casa que tinha alugado quando ele trouxe Lily pela primeira vez para Treepoint. Ele ficaria para conhecer melhor sua filha, aprender mais sobre o tipo de mulher que ele e Brenda haviam feito juntos. Pela primeira vez em sua vida, ele seria


um pai para Lily, ela precisando dele ou não. Ele tinha muito para compensar, e se livrar de um marido que não a merecia fosse necessário, então ele iria fazê-lo. Ele não abandonaria Lily novamente.


Capítulo 1 Evie agarrou a bunda de Train, puxando-o para mais perto. — Foda-me mais forte. — Porra, Evie, você está fodendo como se não tivesse acabado de gozar a dez minutos atrás. Sua boca foi para o ombro dele, mordendo. Enrolando suas pernas ao redor de sua cintura, ela levantou sua boceta para receber cada uma de suas estocadas duras. — Você deve estar fazendo algo errado, então, — ela provocou o motoqueiro. Seus impulsos ficaram mais fortes, atingindo o ponto que ela precisava para gozar. Sua cabeça rolou para trás e para frente na cama quando ela gozou, suas mãos liberando a bunda dele quando ele virou para o lado dela. A respiração profunda de Train trouxe um sorriso aos lábios. — Você deve estar ficando velho. Você costumava ser capaz de dar três rodadas sem ficar sem fôlego. — Eu não estou ficando velho; Você apenas acordou com mais tesão. O sorriso de Evie desapareceu. Ela se virou para o lado para que Train não pudesse ver a sua expressão desligando o despertador antes dele tocar.


— Eu tenho que ficar pronta para o trabalho. — Legal, eu estou de folga, então eu vou voltar a dormir. Ele não fez nenhum esforço para sair de sua cama, deitando de barriga para baixo em seu lugar. Evie foi para o seu banheiro. Era o quarto que ela tinha ganhado de Razer quando ele se mudou para a casa que tinha construído atrás do clube. Antes, ela geralmente compartilhava a cama que encontrava durante a noite; Ela realmente preferia que fosse assim. Ela quase sempre estava aqui a menos que houvesse dois ou mais deles fodendo. Jewell e Cash tinham saído há uma hora, tentando pegar algumas horas de sono antes do dia começar. Evie entrou no chuveiro, sentindo a água acordá-la. Ela tinha conseguido dormir menos de duas horas na noite anterior, e seria um dia longo. Depois de terminar o seu turno na fábrica, ela teria que tirar um cochilo. Ela ensaboou seu corpo, lavando o cheiro de Train e dos outros que ela havia compartilhado a cama na noite anterior. Saindo do chuveiro, ela pegou uma toalha, se secou, antes de enfrentar a tarefa de desembaraçar e escovar seu longo cabelo. Ela precisava cortá-lo, mas havia algo sobre os homens segurando o cabelo dela enquanto a fodiam, então ela o manteve longo. Prazer sempre veio antes da conveniência. Ela vestiu uma camiseta azul escura sem se preocupar com um sutiã e, em seguida, colocou um jeans apertado. Ela olhou para a hora quando deslizou o relógio correndo para o outro cômodo para calçar seus sapatos e


jaqueta. Podia ser apenas uma curta distância para a fábrica, mas estava um frio da porra lá fora. No andar de baixo, ela não parou para pegar uma xícara de café; Ela conseguiria um quando chegasse ao trabalho. Com apenas um minuto faltando, ela entrou na fábrica, grata que ela não receberia uma punição de Shade por estar atrasada novamente. Indo para sua mesa de trabalho que dividia com Jewell, ela sentou sua bunda em um banquinho. — Em cima da hora, não é? — Eu perdi a noção do tempo — admitiu Evie para a amiga. — Tipo, você decidiu começar uma rapidinha antes do trabalho. Evie deu de ombros. — Train estava de um jeito raro, e eu decidi aproveitar a oportunidade. Jewell riu. — Desde que ele fodeu Killyama, é como se ele estivesse tentando provar sua masculinidade. — Ele com certeza provou isso para mim na noite passada." Evie sorriu, se levantando para pegar uma xícara de café. Ela estava no caminho de volta para sua mesa quando Shade saiu de seu escritório, fazendo sinal para ela. — O que foi? — Ela perguntou. Shade abriu a porta de seu escritório mais amplo e Evie caminhou para dentro, sentando no canto da mesa. Ele


fechou a porta quando entrou. — Eu preciso que você faça algo para mim. — O que você precisa que eu faça? — Perguntou Evie com curiosidade, tomando um gole de seu café quente. — Beth vem trocando os curativos de King, mas ela está amarrada com a Sra Langley e um novo paciente. Ela queria saber se você seria capaz de parar e cuidar dele para ela. — Sem problemas. Vou depois do almoço. Lá se foi o cochilo. — Eu pensei que ele voltaria para a casa dele. — Ele quer ficar e passar algum tempo com Lily antes de voltar. — Como é que você está lidando com isso? — Ela não tentou esconder seu sorriso divertido. Lily e Shade estavam ainda em fase de lua de mel depois de se casarem na véspera de natal. Não seria muito divertido compartilhar Lily com seu pai, especialmente desde que as duas amigas de infância de Lily ainda estavam visitando, também. Shade, que era uma pessoa privada, devia estar se sentindo como se sua vida estivesse sendo invadida. Quando Shade se sentou em sua mesa, olhando para ela, Evie perdeu sua expressão divertida, e começou a se levantar. — Ele quase matou Lily. O bastardo estúpido não conseguiu protegê-la quando ela era uma criança, e ele


pensa que pode compensar isso agora. Ele se inclinou em sua cadeira, seu olhar mortal fixando Evie no lugar. — Ele deve voltar para Queen City em algumas semanas, no entanto, para que eu possa tolerá-lo por mais tempo, estou pensando em levar Lily para o Alasca no primeiro dia do mês de qualquer maneira, e vamos ficar fora por algumas semanas para que não haja qualquer necessidade dele ficar. — Lily deve estar adorando a ideia. — Eu não disse a ela ainda. — Eu não vou dizer nada. — E ela não diria. Shade e ela tinham compartilhado muitas confidências ao longo dos anos, muitas nunca tinham sido confidenciadas com o resto dos Last Riders. Shade acenou com a cabeça. — Penni decidiu voltar a trabalhar para Kaden Cross. Eu não estou feliz com isso, mas eu não pude fazê-la mudar de ideia. A única condição que eu fui capaz de exigir dela era que os Predators tenham que ficar longe dela. Evie apostava que não tinha sido fácil. Penni, meia-irmã de Shade, era tão obstinada quanto seu irmão, mas além disso, eles eram tão diferentes quanto a noite e o dia. A personalidade de Shade era escura e rodeada de mistérios enquanto Penni era ensolarada e borbulhante. — Eu quero que você vá com ela e passem algum tempo


juntas. — Para se certificar de que ela está segura? — Parcialmente. Penni sempre conseguiu tomar conta de si mesma, mas eu tenho outra razão. — Qual é? — King. Eu quero que você descubra exatamente que tipo de merda ele está envolvido e se isso pode refletir em Lily. — E se isso refletir nela? — Shade permaneceu quieto. — Tudo bem. Deixe-me saber quando ela planeja voltar, e eu vou começar a arrumar as malas. Que motivo você deu para que eu possa voltar com ela? — Preocupação de irmão. Evie bufou. Shade amava sua irmã, mas se ele estivesse realmente preocupado com ela, ele ligaria para sua mãe e colocaria um fim imediato ao seu retorno. — Está bom para mim; Eu poderia pegar um período de férias. Além disso, Lily disse que seu pai dirige um clube de strip; Eu posso sempre pegar algumas novas dicas. — Eu duvido disso. Você provavelmente poderia ensinarlhes uma coisa ou duas. — Eu posso tentar. — Evie sorriu, desfilando sua bunda até a porta. — Evie?


Ela virou a cabeça de volta para ele. — Sim? — Qualquer coisa, um pequeno pedaço de sujeira que possa deixar Lily ferida eu quero saber. Ela perdeu o sorriso, vendo a resolução severa em seu rosto. — Claro que sim. — Ela saiu pela porta, esperando por causa de Lily que ela não encontrasse nada. Seria uma vergonha se Lily perdesse seu pai quando ela tinha apenas acabado de encontrá-lo.


Capítulo 2

Evie bateu na porta, sorrindo quando ela foi aberta por um grande homem em um terno. — Olá, você deve ser Henry. Eu sou Evie. Beth me enviou para cuidar de King hoje. Quando a porta se abriu mais, permitindo a sua entrada, Evie entrou na casa muito bem decorada. Os móveis de couro escuro davam uma aparência moderna, sem muito exagero. Ela seguiu atrás de Henry enquanto descia um pequeno corredor, parando diante de uma porta, onde ele deu uma breve batida somente abrindo quando ouviu uma resposta do outro lado. Os olhos de Evie passaram pelo quarto grande até que sua atenção foi atraída para o homem deitado na cama. Ele estava vestindo jeans escuros e uma camisa branca de botão e sua boa aparência era surpreendente para ela. Ela esperava que de alguma forma o pai de Lily fosse muito mais velho, não esse homem com um rosto agressivamente sexy. Uau, Evie pensou. A semelhança entre Lily e seu pai era notável. Ambos tinham cabelo escuro, mas eram os olhos violeta que não deixavam dúvidas sobre seu parentesco. — Olá, eu sou Evie.


— Beth ligou e disse que você estaria vindo em seu lugar hoje. — O som de sua voz áspera despertavam faíscas que corriam através de seu estômago. E combinava com seu rosto. Evie colocou sua bolsa contendo seu material na cadeira ao lado da cama. — Como você está se sentindo hoje? — Sua personalidade de enfermeira chutou quando ela abriu a bolsa e tirou um par de luvas limpas. — Eu estou indo bem. Evie virou para ele, vendo que ele estava olhando para ela com uma sobrancelha levantada. — Exagerei? — Ela perguntou com um sorriso. — Um pouco. Evie deu de ombros. — Os velhos hábitos são duros de matar. — Ela fez sinal para ele desabotoar a camisa. — Você trabalhou em um hospital? — Sim, quando eu estava no exército e depois do exército. Eu também fui uma paramédica em campo por nove meses. — Evie observava enquanto ele desabotoava a camisa, revelando um peito musculoso e magro. Ele nem sequer tinha uma barriga que ela achava que um homem que ganhava a vida gerenciando um clube de strip deveria ter. De alguma forma, ela imaginava que ele fosse pequeno e grosso com uma cabeça meio careca. Na realidade, ele era o oposto,


musculoso, com abdômen definido. Ele se encolheu quando ela estendeu a mão para tocá-lo. Evie levantou os olhos e foram capturados por seu olhar roxo. Surpreendentemente, ela se sentiu corar. As mãos dela foram para o curativo, retirando

cuidadosamente

a

fita

antes

de

retirar

delicadamente a gaze. Esse não foi o pior ferimento a bala que ela já tinha visto. Não parecia ser a pior lesão que ele tinha lidado durante sua vida, também. Sua experiência como uma paramédica facilmente lhe permitiu identificar as cicatrizes visíveis em seu corpo. Uma cicatriz de faca estava em seu estômago. Isso era ruim o suficiente e Evie pensou que quem o esfaqueou fez o seu melhor para acabar com ele. Ele tinha outra cicatriz do lado que mostrava que ele tinha sido baleando antes também. No início de sua garganta, tinha uma cicatriz fina que mal era capaz de ser notada. Alguém deve ter tentado em vão garroteá-lo. Quando as mãos puxaram a camisa de volta de seu corpo, ela viu as cicatrizes em ambos os pulsos que eram sinais de que ele havia sido amarrado e torturado. As queimaduras de cigarro na parte de trás de suas mãos a enojou ainda mais. Shade havia dito a ela como King havia subido da pobreza lutando e ganhando o controle de Queen City. A brutalidade da sua ascensão

ao

poder

era

exibida

em

seu

corpo.

Silenciosamente, ela descartou as ataduras sujas e as luvas antes de colocar um novo par e pegando curativos limpos. Se sentando na cama, ela limpou a ferida que estava


começando a se curar, e depois colocou curativos limpos no lugar. Em pé ela tirou as luvas, em seguida, descartou-as na mesma lata de lixo. Ela tirou o termômetro, passando a mão em sua testa; Sem febre. Ele estava se recuperando bem do ferimento à bala. Evie colocou o termômetro de volta em sua bolsa fechando, antes de se levantar e colocar a alça por cima do ombro. — É só isso? — Perguntou King. — Sim, a menos que você esteja sentindo alguma dor? — Não. — Então, isso é tudo, Beth me disse tudo que precisava ser feito. Será que ela se esqueceu de me dizer alguma coisa? Evie franziu a testa, tentando lembrar se havia algo que ela tinha se esquecido das instruções de Beth. — Não. — Sua resposta curta e irritada fez Evie inclinar a cabeça para o lado com um olhar curioso à procura dele. — Beth geralmente me traz o almoço quando ela vem. O lábio de Evie se contraiu. — Ela não me disse que eu deveria lhe trazer o almoço. Você gostaria que eu saísse e arranjasse alguma coisa? — Evie ofereceu, se perguntando se ele queria alguma coisa para comer, por que ele não pedia à Henry para conseguir isso para ele. — Não, Henry vai cuidar disso. — Tudo bem então. Foi bom conhecer você, pai de Lily. —


Ela andou em direção à porta. — Você é amiga de Lily? — Eu gosto de pensar que sou, sim. — Marido dela? — Sim. — Quão perto? Evie olhou boquiaberta para ele. O que ele estava tentando perguntar? — Eu conheço Lily desde que ela estava no último ano do ensino médio, e eu conheci Shade quando estávamos no ensino médio e servimos ao exército juntos. Então eu acho que nós somos bons amigos. — Eu só estava me perguntando já que você veio no lugar de Beth hoje. — Oh, eu trabalhar com Beth alguns anos atrás, antes da fábrica abrir. Ajudo sempre que ela precisa de uma mão extra. — Eu vejo. Foi bom conhecê-la. Evie assentiu com a cabeça, se sentindo como se estivesse sendo dispensada. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas depois a fechou lembrando-se de sua amizade com Lily e Beth. Ela realmente não queria deixá-las irritadas chamando o pai de Lily de imbecil arrogante, mas ele definitivamente estava ultrapassando a linha com a sua atitude. Evie saiu pela porta, deixando-a aberta, consciente


de que Henry estava seguindo atrás dela. Ela caminhou para a porta da frente, prestes a abri-la, mas Henry estendeu a mão e abriu para ela. — Ele pode ser um pouco rude. Evie ouviu a borda bem-humorada em sua voz. Essa provavelmente não foi a primeira vez que ele testemunhou seu chefe irritando alguém. — Sem problemas. — Ele gostou de você. — Vou acreditar em suas palavras. — Evie saiu pela porta indo até o carro dela. Ela estava ansiosa por um período de férias com Penni esta manhã, depois que Shade lhe pediu para investigar os negócios de King, mas agora, ela não tinha tanta certeza. Ela tinha a sensação que não seria tão simples como ela tinha pensado no início. Ele certo como a porra não compartilhava a personalidade doce da filha.

***

— Eu acho que você a fez ficar com raiva. — King terminou de abotoar a camisa antes de dar a Henry sua atenção. Ele se deitou contra a cabeceira da cama. — Era o que eu queria. Eu queria ver a reação dela quando mencionei Shade.


Ele enfiou a mão no criado-mudo, puxando uma pasta grossa de papéis, e depois, colocou em seu colo quando ele continuou lendo as informações que Jackal tinha sido capaz de reunir sobre os Last Riders. Ele se perguntava sobre o quanto Beth e Lily tinham conhecimento. — É mais um clube de sexo do que um clube de motoqueiros. A mão de King apertava um dos papéis enquanto lia. Henry permaneceu em silêncio. Seu amigo e guarda-costas sempre sabia quando manter a boca fechada, pressentindo seus humores. Como ela pôde se envolver com tal grupo? Ele não podia imaginar Lily participando das atividades do clube com seu passado, assim ele teve que assumir que ela não sabia de nada. — Lily e Beth ambas vivem em casas atrás do clube. — Beth ia e voltava entre o clube e sua casa antes de sua casa ser construída, — disse King. — Lily somente se mudou para o clube quando o homem que Digger contratou tentou matá-la. — Sim. King continuou a ler. — Parece que Evie é um pouco mais do que uma enfermeira; Ela é uma enfermeira praticante no clube, ela foi à primeira mulher que se tornou membro.


— Então... Ela? — Participa de todas as atividades do clube. Ela é a chefe das mulheres. — King levantou outro papel, o rosto ficando mais severo enquanto ele lia. — Nós estávamos certos sobre Shade. — Quão ruim? — Ele era um assassino a serviços dos militares. Ele também era contratado por outros grupos. — Um assobio deixou seus lábios. — Ele mantém uma taxa bastante robusta de mortes. Quanta certeza Jackal tem em alguns desses assassinatos? — Jackal não comete erros. — Quem me dera ele errasse desta vez. King olhou para o papel em sua mão. O marido de Lily era um desgraçado letal. Seus assassinatos demonstravam muita experiência e eram muito variados e alguns ele tinha ouvido falar, outros não. As que ele teve conhecimento eram sem motivos, ele teria matado gratuitamente dada a oportunidade. Isso fazia o seu intestino se apertar por Lily ter se casado com um homem que poderia matar tão facilmente. — Você viu o seu relatório psicológico? Jackal disse que tinha que pagar extra por esse pedaço de informação, — Observou Henry. King pegou o relatório. — Certifique-se que ele seja


recompensado. — Já cuidei disso. — Henry sempre foi eficiente, conseguindo manter olhos vigilante em todos os seus negócios. King leu o relatório psicológico de Shade. Quando ele terminou, ele sabia que não havia nenhuma maneira que ele poderia permitir que o homem continuasse casado com Lily. Ele

leu

os

papéis

restantes,

descobrindo

todas

as

informações relevantes que ele precisava saber sobre os membros restantes. — Eles são um grupo de homens mortais, cada um tem sua própria habilidade particular. — Não vai ser fácil derrubá-los. — Quando foi que eu já tive medo de um desafio? — King olhou para Henry. — Ela não vai te agradecer por isso. Ela está apaixonada por ele. — Não há nenhuma maneira de Shade estar apaixonado por ela. Eu ficaria surpreso se ele sangrasse. O psiquiatra que fez o exame psicológico dele nem sequer acredita que ele é fodidamente humano. — De acordo com as mulheres, ele é humano. — King olhou para o amigo com frieza, deixando-o saber que ele não gostou da sua piada.


— Ele tem que estar escondendo isso de Lily. Não há nenhuma maneira que ela o deixaria dominá-la. Ela foi muito traumatizada

quando

criança.

Desta

vez,

Henry

permaneceu sabiamente calado. King suspirou, jogando os papéis ao seu lado. — O que você vai fazer? — O que diabos você acha que eu vou fazer?


Capítulo 3

Evie voltou para o clube. Uma vez lá dentro, ela decidiu não dar o seu cochilo. Em vez disso, ela foi ajudar Bliss e Raci a fazer o jantar. — Então, como ele é? — Perguntou Bliss. Evie não teve que perguntar para saber à quem ela estava se referindo. — Ele é mais jovem do que eu pensei que ele seria, e tipo sexy. — Ambas as mulheres olharam para ela. Evie sorriu, levantando as mãos no ar. — Bem, ele é. — Eu tenho que ver esse cara, — disse Jewell. — Quem? — Perguntou Beth, entrando na cozinha. As mulheres ficaram em silêncio. Evie decidiu que ela poderia muito bem falar. — Eu estava apenas lhe dizendo que King era mais jovem do que eu pensava e não é ruim de se olhar, tampouco. — Sim, ele é atraente. — Beth não pareceu ficar perturbada por todo mundo estar falando sobre seu primo. — Como foi em sua casa hoje? — Muito bem, considerando que eu acho que ele estava pescando informações sobre Shade. — Eu imaginei que ele faria. Ele me fez algumas


perguntas sobre Shade, também. Eu acho que isso é muito compreensível. — Por quê? Não é como se ele a tivesse criado, — Raci intrometeu. — Não, mas ele ficou de olho nela. Evie podia perceber que Beth defenderia seu primo, então ela mudou de assunto avisando que o jantar estava pronto. Um por um, os homens vieram da fábrica, enchendo seus pratos. Evie fez o seu próprio prato e, em seguida, se sentou à mesa. Ela estava cansada e realmente não prestou muita atenção à conversa acontecendo ao seu redor, por isso, quando ela terminou, se levantou da mesa. — Evie, eu esqueci de perguntar, você se importaria de cuidar do King outra vez amanhã? Este paciente está distante de todos os meus outros, e Ton está com gripe. Eu queria parar por sua casa e ver como ele está amanhã. — Claro, eu não me importo. Devo levar para ele o almoço? Ele não parecia feliz que eu apareci sem ele hoje. Beth corou. — Eu tenho feito um prato no almoço e levado para ele. Se não for um grande aborrecimento, você se importaria? — Está bem. Eu acho que o deixei de mau humor. — Essa é a sua personalidade normal. — Então eu odiaria vê-lo realmente de mau humor.


— Inferno, Evie, que homem consegue ficar de mau humor perto de você? — Train veio por trás dela, colocando a mão na sua bunda. — Uma abundancia, — disse Evie, se afastando de seu toque. Ela estava cansada demais para ficar atoa hoje à noite. Ela juntou os pratos sujos em seguida, subiu as escadas para o quarto dela, se preparando para dormir. Ela desligou a luz, e trancou a porta. Já fazia um tempo que ela tinha afastado os homens, mas ela precisava de uma boa noite de sono. Ela estava envelhecendo e passar toda noite acordada estava diminuindo seu apelo. Ela não sabia se era porque estava ficando entediada, ela tinha dito a Shade a verdade, ela estava ansiosa para um período de férias. Trabalhando na fábrica durante todo o dia e festejando toda a noite estava ficando velho. Ela tinha começado a pensar recentemente a voltar a trabalhar com Beth ou no hospital. As férias em Queen City lhe daria tempo para pensar sobre isso. Evie rolou de bruços, pensando em Lily e a expressão no rosto de King. Ela tinha um pressentimento de que King não estava feliz com o casamento de Lily. Ela esperava que o homem mantivesse seus pensamentos para si mesmo; Shade não ficaria feliz com a sua interferência. Evie estremeceu debaixo dos cobertores. Ela odiava a ideia dos dois homens não se dando bem. King e Shade ambos trilharam o seu próprio caminho, e por mais que King possa ter lidado com muitos obstáculos em sua vida, ela tinha


certeza que ele nunca lidou com alguém do calibre de Shade. E se ele bater de frente com Shade entrará numa batalha que não ganhará e ele muito provavelmente vai acabar fora da vida de Lily para sempre.

***

No dia seguinte, Henry abriu a porta antes que ela pudesse bater. Ela lhe lançou um sorriso quando pisava dentro da casa, lhe entregando o prato de comida que Beth tinha feito para ele. — Você vai precisar reaquecer antes de dar isso a ele. — Ok. — Ele caminhou com ela pelo corredor, batendo na porta antes de abri-la para ela e fechando atrás dela. Quando ela entrou, viu que King estava sentado em uma cadeira perto da janela. — Olá. Como você está hoje? — Evie perguntou alegremente, com uma voz muito alegre fazendo a si mesma estremecer. — Tudo bem. — Seu olhar zombeteiro fez seu sorriso desaparecer. — Você quer que eu vá para cama? — Não. Eu posso fazer isso de onde você está. — Evie colocou sua bolsa sobre a mesa, abrindo para por as luvas.


Quando ela se virou, King não tinha desabotoado a sua camisa. — Você pode desabotoar sua camisa. Ele desabotoou a camisa, mantendo seus olhos sobre ela o tempo todo. Evie esperou pacientemente, não deixando ele envergonhá-la.

Quando

ele

terminou,

ela

puxou

o

esparadrapo. — Ai. — Desculpe. Isso ensinaria ao filho da puta. Ela não sabia o que ele estava fazendo, mas ela não era uma garotinha ou dependia do dinheiro dele. Ela não tem que tolerar seu comportamento. Ela jogou fora suas luvas sujas e os curativos usados, indo para sua bolsa para pegar os novos. Ela, então, limpou a ferida e colocou um novo curativo. Quando terminou, verificou a sua temperatura. — Você está cicatrizando bem. E está sem febre. — Evie fechou sua bolsa. Henry entrou para levar a comida. Colocando sobre a escrivaninha, ele trouxe uma pequena mesa para frente de King, em seguida, colocou o alimento na frente à ele. — Obrigada por me trazer o almoço, — disse King para Evie, antes de ele começar a comer. Evie deu de ombros. — Isso não é nada; Fazemos muita comida. Todos os


homens têm um grande apetite. — Evie estremeceu com sua má escolha de palavras. Evie ficou parada, esperando silenciosamente para ele fazer um comentário maldoso. — Algo errado? — Será que ele sempre espera você desse jeito? — Henry? — Seus olhos violeta olharam para ela cinicamente. — Sim. Você tem algum problema em levantar a sua bunda e fazer coisas para si mesmo? — Não, eu fui para uma caminhada e me cansei. Henry teve que me ajudar a voltar para o quarto. Porra. Ela deveria ter mantido a boca fechada; Não era problema dela se Henry limpava a bunda de King para ele. — Desculpe, eu deveria ter ficado na minha. Você deveria ter me dito que não estava se sentindo bem. Eu teria verificado você melhor. — Ela colocou a bolsa de volta para baixo, começando a abrir. — Estou bem. Eu só exagerei. — Você tem certeza? — Sim. — Seus lábios se contraíram. Evie fechou a bolsa novamente. — Você só precisa andar em torno de sua casa. É muito cedo para fazer mais do que isso. — Eu vou manter isso em mente. — Evie assentiu com a


cabeça, pegando sua bolsa novamente. — Lily, Beth, e seus maridos virão para o jantar sexta-feira. Você gostaria de vir? Claro que não, Evie pensou, prestes a rejeitar o convite. — Eu pensei que faria Razer e Shade mais confortáveis ter outro conhecido aqui. Evie pensou rapidamente. Se King falar alguma coisa para irritar Shade, talvez fosse melhor ter alguém aqui para ajudar a retirá-lo de King. Não que ela seria de grande ajuda, mas pelo menos ele não daria um soco nela como ele daria em Razer por interferir. — Sim, obrigada. Gostaria disso. — Bom. Eu pensei que poderia dar a todos algo para fazer em uma noite de sexta-feira. Essa cidade não tem muito para mantê-lo ocupado. O que todo mundo faz para se manter ocupado? Evie engoliu. De alguma forma, ele sabia. Como uma cobra prestes a atacar, ele estava esperando por sua reação. O rosto de Evie estava impassível. — Nós vamos ao cinema. — Estou contente de fornecer uma opção melhor esta semana. — Eu vou te ver sexta-feira então. Certifique-se de avisar a Beth se você não estiver se sentindo melhor amanhã.


Evie se virou, saindo da sala antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa. Ela quase correu para Henry quando ela chegou até a porta da frente. O homem estava determinado a lhe bater com a maldita porta. — Até mais, Henry. — Adeus, Evie. Evie soltou a respiração que estava segurando. Indo para seu carro, ela jogou a bolsa no banco de trás, pegando o celular antes de colocar a chave na ignição. Encontrando o número de Shade, ela apertou em discar. — Nós precisamos conversar.

***

King levantou os olhos do prato quando a porta se abriu novamente. — Então? — O telefone estava em sua mão antes dela sair da garagem. — Bom. — King...? — O que? —

Tenha

cuidado.

Esse

cara

não

brinca.

Dois

responsáveis por machucar Lily foram encontrados dentro da


montanha não muito longe daqui. Suas motos pararam de funcionar e eles bateram de cabeça sobre o parapeito das montanhas. Precisou de um helicóptero para tirar os corpos de lá. — Ele não brinca em serviço não é? — Não era uma pergunta; Era uma declaração. — Não, ele não. — Eu vou ter cuidado. Eu não pretendo ser estúpido. — Deixando-o ter certeza que você sabe o que está acontecendo no clube pode não ser inteligente. — É apenas fofoca que eu posso ter escutado no restaurante local. Além disso, eu sei exatamente como eu vou derrubar o Shade. —Como? —Evie. Vou descobrir tudo o que preciso para derrubar o clube através dela. —Você acha que pode fazê-la trair seu clube? — King não disse nada, dando seu amigo um sorriso confiante. — Ela pode ser capaz de resistir aos seus encantos. — Quando alguma mulher resistiu? Além disso, ela é uma prostituta. Ela fode com todos os homens dos Last Riders e a maioria das mulheres. Por que ela iria me recusar? Henry não disse nada, levando o prato sujo e movendo a pequena mesa contra a parede.


— Henry? — Eu não acho que ela vai ser tão fácil de enganar e levála a trair seus amigos. Todos esses relatórios que você esteve lendo mostram como eles são leais uns aos outros, então eu não a vejo quebrar tão facilmente. — Eu disse que seria fácil? Eu acho que ela vai lutar contra sua atração por mim, mas ela vai ceder e me falar tudo o que eu preciso saber quando eu tê-la em minha cama. Eu não sei o que eu vou mais desfrutar, foder ela ou tirar o Shade da vida de Lily.


Capítulo 4 — Isso foi tudo o que ele disse? — O enigmático olhar de Shade repousava sobre ela, esperando por sua resposta. — Sim, eu acho que ele sabe sobre o clube. — Possivelmente. Não seria difícil com Kaley dizendo a todos na cidade. — Você acha que isso é tudo? — Não, eu acho que ele nos investigou. Tenho certeza que ele tem recursos para descobrir o que ele quiser. — Isso não te incomoda? — Não, Lily sabe a verdade sobre o clube. Ele não vai falar a ela nada que eu já não tenha dito. — Você disse a ela tudo? — Evie estava chocada, seu coração batendo rapidamente com a sua declaração. — Nem tudo, não. Apenas as peças que King pode usar contra mim. O resto sobre os meus trabalhos com os militares, não. — Você contou a ela sobre mim? — Evie lambeu os lábios secos. — Não.


— Obrigada. Então, o que você irá fazer? — Nada. Vou deixá-lo fazer a sua jogada. — Você não acha que ele pode ficar entre você e Lily? — Ela perguntou hesitante. — Não. Eu realmente não estou preocupado com alguma besteira que ele acha que vai sair do armário. Se ele fizer, Lily e eu lidaremos com isso. — Legal. Eu estava apenas imaginando você bater a merda fora dele com Lily assistindo. É por isso que eu aceitei seu convite para jantar. — Quando eu lidar com King, Lily não estará por perto. Sou capaz de lidar com ele de homem para homem com o que ele trouxer para o jogo. É o lixo que poderia matar Lily que me preocupa. — Quando é que Penni vai voltar para Queen City? — Daqui a duas semanas. Na mesma semana que Lily e eu iremos para o Alaska. Eu disse a ela ontem à noite. — Ela está animada? — Isso é o mínimo. — Um sorriso iluminou seu rosto brevemente. Isso nunca deixou de atordoar Evie quando via esse olhar em seu rosto. Shade amava Lily desde que a viu quando ela estava no ensino médio; No entanto, ele teve que esperar até que ela tivesse terminado a faculdade antes de se casar com ela.


— Você terminou seu turno? — Sim, eu só tenho que trancar. Quando eles saíram do escritório, Evie ficou ao seu lado enquanto ele trancava a porta da fábrica antes de subir para o clube juntos. O jantar já estava começando a ser servido quando ela se virou para subir. Shade fez uma pausa. — Você não vai comer? — Não, eu não estou com fome. Eu vou dormir mais cedo. Vejo você pela manhã. — Boa noite. — Evie subiu para o quarto, tomou uma ducha antes dela se deitar em sua cama para assistir televisão. Ela ouviu Raci e Jewell no quarto ao lado, com Cash. Alguém bateu na porta dela, que ela ignorou e quem quer fosse foi embora. Sentada na cama, ela passou as mãos pelo cabelo. Ela não sabia o que estava errado com ela recentemente. Ela saiu da cama, indo ao frigobar e pegando uma cerveja antes de subir de volta para cama. Já era tarde quando ela desligou a TV para ir dormir. Seu corpo estava inquieto, mas ela não estava no humor para foder. Quando uma imagem do homem que ela realmente queria passou pela sua mente, Evie jogou seu braço sobre seus olhos, tentando apagar sua imagem. Isso não adiantaria; E nunca adiantou.


***

No dia seguinte, Evie foi à primeira na fábrica. Ela já tinha começado

a

encher

um

pedido

quando

os

outros

trabalhadores começaram a chegar. Jewell e Raci passaram pela porta juntas, dando uma parada quando a viram já no trabalho. — Por que você já está fora da cama tão cedo? — Jewell perguntou quando se estabelecia em sua estação de trabalho ao lado da dela. — Fui para a cama cedo. Além disso, eu vi que os pedidos estavam começando a se acumular com Lily trabalhando em tempo integral na loja da igreja e Geórgia na cadeia. Shade tinha dado ao irmão de Georgia um trabalho para substituí-la, mas ele teve que começar na posição inicial, não como supervisor que era o cargo de sua irmã. Eles também tinham contratado outro funcionário para preencher a vaga de Lily, mas ele ainda estava treinando; Leva tempo para saber onde tudo fica na fábrica. Eles realmente poderiam contratar mais funcionários, mas eles queriam ter cuidado com os que já tinham sido contratados, preferindo oferecer menos vagas e melhores salários e manter a empresa estável. As encomendas poderiam diminuir, e eles não querem despedir trabalhadores que já estavam bem familiarizados com demissões.


— Posso trazer algo, Evie? Ela olhou para cima fechando o seu pacote. — Não. Obrigado, Charlie. Ele estava muito ansioso para agradar. Charlie tinha sido contratado quando Lily pediu à Shade. Com dois filhos e uma esposa doce, sua situação mexeu com o coração de Lily. Tinha sido difícil encontrar outro emprego na construção, quando ele machucou as costas e foi incapaz de fazer o trabalho extenuante. — Jewell? — Eu estou coberta. — Ele se virou, pegando o seu próprio pedido. — Ele é um cara legal. — Sim, eu posso ver por que a Lily queria ajudar. Você conheceu sua esposa e filhos? Quebra o seu coração. Eles passaram por algo tão duro. Viper e Razer carregaram a caminhonete com mantimentos e levaram para eles. Quando voltaram, disseram para Shade pagar o seu salário. Deve ter sido ruim. Evie engoliu a seco. Até chegar a Treepoint ela realmente não tinha entendido a extrema pobreza da região. No início ela não conseguia entender por que eles não se mudaram para uma área com melhores oportunidades. A maioria da população mais jovem se mudou, mas muitos permaneceram. Depois de viver lá por um tempo, ela percebeu o rico legado


da cidade; Montanhas e laços familiares próximos eram o que os mantinha no lugar. Shade entrou, indo para seu escritório, e o trabalho aumentou para uma forma acelerada. Até o verão passado a fábrica tinha sido gerenciada de forma rotativa durante cada mês por cada um dos Last Riders, se revezando. Depois de sua última rotação, Shade tinha ficado mais tempo, sua habilidade em gerenciar a fábrica era evidente pelo aumento dos pedidos. À medida que o dia passava voando, Evie não estava se sentindo tão bem o que reforçava sua crença que ela tinha festejado muito duro no último ano. Era hora de acalmar e tomar um fôlego, pelo menos do álcool e da maconha que ela tinha jogado em seu corpo. — Acabou? — Jewell quebrou o silêncio. — Sim. — Evie jogou o pedido no carrinho dos correios antes de sair pela porta de aço. A luz do sol brilhante no estacionamento fez ela e Jewell hesitarem. Quando seus olhos foram capazes de se ajustar um grande sorriso iluminou seu rosto com o que ela estava vendo. — Caramba. — Jewell tirou as palavras de sua boca. Correndo, ela se jogou nos braços do homem que estava pegando os seus pertences no porta mala de seu carro. — Lucky, seja bem vindo a casa. — Quando um sorriso iluminou seu rosto, Evie pensou que era o primeiro sorriso autêntico que ela tinha visto nos últimos anos. Ele tinha sido


um agente secreto, fingindo ser o pastor Dean da igreja local. Depois do natal, ele finalmente pegou os líderes, e foi capaz de encerrar uma investigação que durou anos. — Por que você não falou que estava se mudando hoje? — Perguntou Evie. — Porque eu não sabia. O novo pastor chegou à cidade na noite passada. Você se lembra de Merrick Patterson? Ele estava à procura de uma nova igreja. Sua esposa está grávida e o tempo frio no extremo norte estava afetando ela, então ele aproveitou a chance para se mudar. — Merrick? — Evie se lembrava dele do serviço militar. Ele e Lucky tinham sido missionários. — Isso é fantástico. — Evie ia à igreja todos os domingos. Ela estava temendo a possibilidade de quem fosse assumir a igreja; Um pregador hipócrita teria tornado difícil de frequentar. — Deixe-me ajudá-lo com suas malas. — Razer e Viper acabaram de levar uma parte para mim, e não há muito mais. Eu joguei todos os meus ternos fora. Eu não quero ver outro terno pelo resto da minha vida. Evie parou de sorrir. Lucky foi um dos melhores pastores que ela já tinha conhecido. Ele tinha uma habilidade natural para tocar as pessoas. Ele, por outro lado, sentia que tinha perdido a sua vocação. Depois Evie ouviu a porta da fábrica se abrir e fechar, Shade veio para ficar ao lado deles.


— Eu vejo que você não perdeu tempo. — Não. Eu queria fazer Merrick confortável. Eu vou entregar a igreja para ele no domingo, e então eu vou estar livre de todos os meus compromissos com a igreja. — Nós precisamos conversar, — disse Shade assim quando Lily entrou no estacionamento. — Foda-se, — disse Lucky. Lily era um membro da igreja de Lucky e era uma das suas seguidoras mais fiéis. Seria difícil para ela ver o outro lado de Lucky que ela não estava familiarizada. — Seja legal, — Shade advertiu a Lucky. — Pastor Dean, oi. Estava me perguntando onde você estaria hoje, — disse Lily quando ela veio até o grupo. — Eu vou dar o fora daqui, — disse Jewell baixinho. —Covarde, — Evie brincou. — Eu sou uma amante, não uma lutadora. Discussão me deixa tensa, — Jewell saiu, mas Evie não estava disposta a se mexer do local. Ela estava morrendo de vontade de saber como os homens resolveriam isso. — Oi, Lily. Eu estava indo te apresentar ao novo pastor mais voltei por que você estava almoçando com King quando eu passei pela loja da Igreja mais cedo. — Você foi almoçar com King? — Shade perguntou abruptamente.


— No restaurante, — respondeu Lily. — Por que você não me contou? — Eu não sabia que eu tinha que lhe dizer cada movimento meu, depois que o perigo passou. — Falaremos sobre isso mais tarde. — Não, não vamos. Foi um almoço, do outro lado da rua. — Lily, nós ainda não sabemos quem Digger contratou para prejudicá-la. Até que nós tenhamos certeza que ele foi parado, você não está completamente fora de perigo. — Oh. — Ela fez uma pausa. —Da próxima vez, eu vou te dizer quando eu sair da igreja. Uma partida vencida por Shade, mas, pelo menos, Lily não tinha cedido à sua ordem sem questionar. Lily se virou para Lucky com expectativa. — Você vai ficar para o jantar? — Na verdade para o jantar e café da manhã. Eu estou me mudando. — Isso é ótimo. Eu estava preocupada que fosse se afastar, e eu não o veria mais. — Eu acho que você verá muito mais do Lucky do que você jamais pensou que veria. — Evie não conseguiu ajudar a si mesma. O olhar duro de Shade e Lucky não a intimidou, tampouco. Ela estava ansiosa para ver como eles iriam lidar com Lily. — Vamos para casa, Lily, — disse Shade, pegando o


braço de Lily e levando-a para o caminho da sua nova casa que ele havia construído atrás do clube. — Desmancha prazeres, — Evie falou depois que eles saíram. — Você está se sentindo corajosa hoje. — Lucky retirou uma caixa da caminhonete, entregando a ela, em seguida, pegou outra para ele mesmo. — Não necessariamente. Lily estava aqui. Você pode se safar de todos os tipos de merda quando ela está por perto. — Vejo que você está tirando proveito da situação. — Foda-se, sim. Claro, ele retribui de volta mais tarde, mas vale a pena. — Vou levar suas palavras em consideração. Ele pode lhe dar um turno extra ou segurar o seu salário. No entanto, se fosse comigo ele só iria bater a merda fora de mim quando ela saísse. — Não seja uma boceta. — Vou tentar. — Eles carregaram as caixas até as escadas do clube quando Viper e Razer estavam descendo. — Nós o colocamos no antigo quarto de Knox. Está bem para você? — Perfeito. Ele tinha a cama maior, — disse Lucky, subindo os degraus. Razer pegou a caixa de Evie, seguindo-o até as escadas.


— Acho que ele vai recuperar o tempo perdido? — Disse Viper. — Eu aposto que ele não teve sequer um boquete nos últimos cinco anos. O que você acha? — Evie perguntou levianamente. Viper riu. — É melhor eu avisar as mulheres. — Tarde demais. — A voz sedutora de Jewell podia ser ouvida vinda do andar de cima. Evie foi até a cozinha, onde Bliss e Stori estavam terminando de fazer o jantar e a maioria dos membros já estavam na fila. Evie pegou um prato. — Lucky está lá em cima, — disse ela casualmente. E Bliss, Stori e Ember colocaram seus pratos para baixo, deixando a sala de uma só vez, Evie ficou na fila que havia diminuído. Winter balançou a cabeça para ela. — Você não vai se juntar a elas? — Perguntou Train surpreso. — Não. Vou deixar que elas tenham Lucky enquanto eu aproveito os benefícios do resto dos homens. — Evie começou a encher seu prato. — Basta deixar algo para mim. — Evie sabia que ele não estava falando sobre a comida. — Não é o que eu faço sempre?


Capítulo 5

Levou várias tentativas antes de conseguir tirar Train roncando de cima dela. Deslizando entre ele e Cash, ela conseguiu sair da cama. Evie se esticou languidamente, olhando para os dois corpos masculinos esparramados na cama, tentada a subir de volta. Infelizmente, ela foi para a porta do quarto, indo para seu próprio quarto para ficar pronta para o trabalho. Vestindo um moletom e calça jeans, ela tirou suas botas forradas de pele. Ela ficaria feliz quando o inverno terminasse. Ela odiava o tempo frio, e o inverno do Kentucky parecia se arrastar para sempre. Depois que ela começou a trabalhar, a fábrica ficou agitada, portanto não havia muito tempo para conversar. Foi quase no final do dia que Evie lembrou que esta era a noite em que ela teria que jantar na casa de King. Depois do trabalho, ela foi para o quarto. Olhando o seu armário, ela estudou suas roupas, tentando decidir o que vestir. Evie estava certa que Lily e Beth estariam ambas usando vestidos, mas ela odiava vestidos. No entanto, ela tinha vários da igreja que ela poderia escolher. Puxando um vestido preto curto entre os seus vestidos de igreja, ela tomou um banho antes de vesti-lo. O V profundo mostrava uma pequena


quantidade de decote dos seus seios, mas não muito. Evie escovou o cabelo, prendendo-o no topo de sua cabeça, e depois recuou para olhar para o seu reflexo. Sua mão agarrou a cômoda. Tinham sido vários anos desde que ela tinha visto o reflexo olhando para ela, e a mulher elegante que ela vislumbrava não tinha sido perdida. As memórias dolorosas que a sua imagem trazia fez Evie soltar o cabelo, penteando e deixando-o solto. Voltando ao seu armário, ela tirou um vestido azul-escuro que não era tão formal e se ajustava em seu corpo. Shade havia mandado uma mensagem a ela que ele e Lily estavam prontos para sair, então ela deslizou um par de sapatos de salto e foi para o térreo, encontrando-os pela porta da frente. — Você parece bem esta noite, Evie, — Lily elogiou. — Obrigada, Lily. Você está linda. — Ela estava usando um vestido roxo escuro que destacava seus olhos violeta. — Você está pronta? — Perguntou Shade. Evie pegou o casaco do armário e o colocou. — Pronta. Levou vinte minutos para chegar à casa de King. Evie estava sentada perto da porta do passageiro enquanto Shade dirigia a caminhonete velha de Cash com Lily sentada no meio. Quando ele entrou na garagem, Evie tinha esperança de que a noite não fosse um desastre. Quando Henry abriu a porta para eles, King estava sentado na sala de estar. Evie observou em silêncio enquanto Lily cumprimentava seu pai,


se abaixando para abraçá-lo e dando um beijo suave em sua bochecha. — Shade. — King. Evie viu os dois homens medindo um ao outro. Shade tinha vestido um dos seus bons jeans, botas e uma camisa preta agradável. Os olhos de King pareciam mais relaxados com os trajes de Shade. Merda. Evie podia ver onde a noite estava indo nos três minutos que passaram pela porta. — Evie, — King cumprimentou. Ela rangeu os dentes contra seu tom condescendente. O homem era inacreditável. — King. — Ela permitiu que sua voz fosse tão condescendente como a porra da rainha Sheba. Uma torção de seus lábios mostrou que ela tinha feito seu ponto. — Henry, traga a todos uma bebida. O olhar desconfiado de Lily quando ela se sentou no sofá de couro mostrou quão pouco King conhecia a sua filha. Ela ainda se sentia desconfortável ao estar perto de bebidas alcoólicas.

Apesar

de

ela

estar

próxima

ao

álcool

constantemente na sede do clube, Evie não achava que a mulher algum diria perderia esse medo; Suas cicatrizes eram muito profundas. Nem Lily nem Shade nunca tinham explicado as razões dos medos de Lily, mas se fosse tão ruim quanto as sombras que costumavam estar em seus olhos, Evie não queria saber. Ela tinha escutado o suficiente na


noite que o porão tinha pegado fogo e quebrou o seu coração, e Evie pensou que isso não fosse mais possível. Ela tinha visto muitas tragédias durante sua vida para ter escrúpulos; No entanto, o que ela havia descoberto naquela noite foi horrendo. Evie estava sentada em uma cadeira quando a campainha tocou novamente. E Beth e Razer entraram na sala de estar, Beth era muito mais casual com King, dando-lhe um abraço e perguntando como se sentia. — Eu estou quase de volta ao normal. Normal não seria como ela definiria o homem com rosto de pedra que estava sentado com seu copo de uísque na mão. — O jantar está pronto. A voz de Henry quebrou o silêncio na sala. Evie agradeceu e se levantou, indo para a sala de jantar. A mesa tinha sido feita ricamente. Ambos Shade e King se sentaram em extremos opostos da mesa, de modo que Evie tinha um lugar disponível, infelizmente, próximo a King. Ela tomou um pequeno gole de vinho antes de pegar seu copo de água. A comida estava deliciosa, a costela assada com batatas e aspargos fazendo Evie querer devorá-los em segundos. Ela estava feliz que se conteve, porém, quando Henry trouxe um mousse de chocolate a fez decadente. Ela lambeu a pequena quantidade de seus lábios, sentindo os olhos de King. Seus olhos encontraram os dela antes de Evie desviar, olhando


para a tigela vazia. — Quer mais? — Não, eu acho que foi o suficiente. Ela deixou sua voz lhe dar um aviso. Ela não aceitaria a sua tentativa de flerte. Ele acenou com a cabeça, voltando sua atenção para Lily. — Quer mais? — Sim, por favor. Eu tenho um fraco por chocolate. Evie terminou a água durante a sobremesa, e quando eles voltaram para a sala, ela começou a relaxar. O jantar tinha ido bem e a noite estava quase no fim. — Como é trabalhar na loja da igreja, Lily? — Eu amo isso. O feriado de natal deixou as nossas prateleiras

quase

vazias.

Então,

nós

faremos

uma

arrecadação de roupas e alimentos neste domingo depois da igreja. O tempo não vai melhorar. Pastor Dean, quero dizer, Lucky achou que seria uma boa maneira do novo pastor conhecer a congregação. — Eu vou ter que participar. Será um bom momento para conhecer o resto de seus amigos. — Isso seria legal. — Você está satisfeita com a loja em vez de usar o seu diploma? Afinal, qualquer um pode ser uma caixa.


Aqui vamos nós, Evie pensou, vendo os outros na sala endurecerem com o insulto indireto. — Não, eu realmente gosto disso. É mais do que ser uma caixa. Eu tenho que aprovar as necessidades das pessoas que vão... — Estou feliz que você não se sente como se estivesse estagnada com as oportunidades de emprego disponíveis em Treepoint. King interrompeu a fala de Lily o que não agradou a Shade ou Beth. Razer não estava muito feliz, mas foi capaz de escondê-lo melhor. — Lily é excelente em seu trabalho. Várias famílias da comunidade se beneficiaram com o trabalho dela. Ela também está ajudando-os a encontrar emprego. O braço de Shade foi em torno do ombro de Lily, e seus olhos sorriram para os dele. Evie engoliu o nó na garganta. A mulher estava profundamente apaixonada por Shade, e qualquer um olhando Shade podia ver que ele retornava os seus sentimentos. King, por outro lado, parecia indiferente à visão comovente dos recém-casados. — Então, como vocês dois se conheceram? — Nós nos conhecemos no lago quando eu estava no ensino médio.


A escolha de palavras de Lily fez King se endireitar na cadeira, sua atitude indolente desaparecendo. — Você permitiu que ela namorasse um homem da idade dele, enquanto ela ainda estava no ensino médio? Sua acusação foi direcionada a Beth, que empalideceu com suas palavras duras. — Claro que não! Comecei a namorar o Razer quando Lily estava no colégio. Como eles são amigos, naturalmente ela conheceu Shade. No entanto, Lily e Shade não começaram a se ver até o último verão. — Um namoro rápido? — Nós nos conhecíamos há anos. — A voz de Shade igualou a atitude de King. A cabeça de Lily ia e voltava entre os homens até que seus olhos pararam em King. — Eu não me senti apressada, se é isso que você está insinuando. — Lily pegou a mão de Shade na dela, agarrando-a com força. — Eu não tive a intenção de insinuar isso. Desculpe-me se eu passei essa impressão. Besteira, Evie pensou. — Estou muito feliz, King. Shade e eu estamos ansiosos por um casamento longo e feliz com crianças. — Você não está grávida, não é? Você só está casada a


um mês! Merda, aqui vamos nós. A expressão abatida de Lily fez a mão de Shade ir ao seu queixo, levantando o rosto para ele. Ele se inclinou e deu um beijo em seus lábios que fez Evie corar. O rosto de Lily estava vermelho quando Shade deixou os lábios dela. — Lily e eu estamos ansiosos para iniciar a nossa família, mas não, ela não está grávida. Ainda. King abriu a boca para responder. — Eu acho maravilhoso, Lily. Você vai ser uma grande mãe, — disse Evie, cortando antes que King tivesse a chance. A boca de King estalou fechada com as palavras dela, e ela viu as mãos apertarem os braços da poltrona que ele estava sentado. Beth se levantou. — Amanhã pode ser sábado, mas eu tenho que estar no trabalho cedo. Lily, você e Evie têm de estar na igreja primeiro também, lembra? O almoço que estamos organizando para o pastor Patterson e sua esposa? — Sim. Rachel está ajudando também, e Willa está trazendo a sobremesa. Você está certa; Nós devemos ir. Eu não quero cansar você, King. Quando

Lily

se

levantou

agradecendo

a

Beth

silenciosamente por intervir, Evie se levantou, também. Lily foi até King, se aproximando em seu rosto com um beijo.


— Eu espero vê-lo no domingo. Quando Lily estava se virando, King pegou a mão dela. — Você não me chamou de pai desde que eu levei o tiro. Evie podia ver pela expressão no rosto de Lily que a mulher não sabia como responder. Evie deu um passo adiante,

pegando

a

mão

de

King.

Ele

soltou

Lily

relutantemente para pegar a mão dela. — Obrigada pelo jantar, King. Evie manobrou seu corpo, dando a Lily a oportunidade de escapar. King rastreou seus movimentos antes de voltar para ela. — Eu vou ver você domingo, também? — Eu vou estar na igreja, — confirmou Evie. Ela estaria lá, mas ela não sabia por que isso importava para ele. — Bom, estou ansioso por isso. Evie assentiu, incapaz de se obrigar a dizer o mesmo. Ela tomou uma respiração profunda de ar fresco quando finalmente saiu. Isso poderia ter ido pior. Não era preciso ser um gênio para descobrir que King não estava feliz com a escolha de marido de Lily, mas Lily e Shade iriam segundafeira para o Alasca e King estaria voltando para Queen City. Evie caminhou até a caminhonete caminhando ao lado de Lily. Estava tranquilo o caminho de volta para o clube. Quanto mais cedo ele fosse embora, melhor. Qual estrago ele


poderia fazer de Queen City?


Capítulo 6

Evie colocou o grande bolo no centro da mesa de sobremesa onde tinham montado como sala de recreação. — Willa, o bolo está muito bonito para cortar. — Evie se virou para a mulher que havia trazido o bolo. Seu rosto amigável corava com o elogio. — Obrigada por me ajudar a carregá-lo Evie. — Eu não me importei. Consegui roubar um gostinho ou dois ao longo do caminho. — Evie sorriu, lambendo a ponta de seu dedo. — Isso só faz um homem querer perder o almoço e ir direto para a sobremesa. Evie se preparou antes de responder a King. Ele tinha conseguido se aproximar delas quando ela não estava prestando atenção. Bolo maldito. Seu fraco por doce tinha conseguido deixá-la em apuros mais de uma vez. Assim que Willa notou que o homem estava perto, ela fechou o sorriso ficando mais reservada. — Willa, este é King, o pai de Lily, — Evie fez as apresentações. Se o babaca falar alguma coisa fora de lugar com ela, eu vou bater na cabeça dele. Ela prometeu a si


mesma. Willa era extremamente tímida e autoconsciente de seu peso. Pessoalmente, Evie não achava que isso era da conta de ninguém, mas sim dela mesma, mas a mulher tinha recebido muitos comentários feios de pessoas insensíveis e indiferentes que acabavam machucando-a. — É bom conhecer você — Willa murmurou. — Será que você fez o bolo? — Willa assentiu. — Já estive em várias cidades grandes e uma variedade de estados, e o seu bolo é um dos mais belos que eu já vi. — Obrigada. — É dona de uma loja? — Não, eu faço em casa. Isso já me mantém bastante ocupada. — Bem, se você decidir abrir uma loja, deixe-me saber. Gostaria de investir não só o meu dinheiro, mas meu estômago, na abertura de uma. Mesmo Evie teve de rir de sua expressão enquanto encarava o bolo. — Eu vou manter isso em mente. — Respondeu a King. — Você trouxe um bolo? A voz de Lucky estava preenchida com descrença,


interrompendo a conversa de King. — Sim. — Os olhos assustados da Willa voaram para Lucky. — Você fez um bolo para homenagear o novo pastor, mas nunca fez um para mim? Olhos

acusadores

de

Lucky

foram

para

o

rosto

envergonhado de Willa. Evie queria chutar o homem idiota. — Eu não teria feito um também. Você se lembra de quando você assumiu? Havia três mesas de comida e quatro de sobremesas. — Havia? — Sim, havia, — confirmou Evie. — Na verdade, eu fiz um bolo quando você chegou. — A voz suave de Willa estava cheia de vergonha. — Georgia o embalou. Quando você a viu, você pensou que ela tinha feito. Lucky ficou vermelho agora. — Me desculpe. Eu não sabia. — Não importa, você comeu. Eu trouxe isso para você comer, não para receber elogios. Todas as mulheres solteiras da paróquia tinham enchido as mesas, tentando chamar sua atenção, mas Willa tinha que deixar alguém levar o crédito pelo seu bolo. — Com licença. Eu não conheço o novo pastor ainda. Willa se afastou indo em direção ao novo pastor, cuja esposa


estava de pé ao seu lado. Pastor Patterson era bonito e da mesma idade de Lucky. Se ele não fosse casado, as mulheres teriam dado em cima dele. E pelo brilho de sua esposa, Evie sentiu que ela não toleraria qualquer mulher se tornando

muito

amigável

com

o

marido.

O

ventre

arredondado de Brooke Patterson mostrava que ela estava grávida, embora Evie não pudesse imaginá-la como mãe. A cadela fria escondia as suas verdadeiras intenções de Merrick, mas Evie estava plenamente consciente de quem ela realmente era. Quando ela entrou na igreja e viu Brooke, havia ficado atordoada e quase ido embora. A única razão que a fez ficar era porque Evie sabia que a mulher manipuladora encontraria uma maneira de usá-la em sua vantagem. Os olhos de Brooke varreram Willa da cabeça aos pés. Depois que Willa se apresentou, ela estendeu a mão para o pastor Patterson, que a pegou, cumprimentando-a de volta. Quando ele liberou apresentou a sua esposa. — Dean me disse que você ensina estudo da bíblia para os jovens na quarta-feira. Eu irei participar. Considero que é meu dever como esposa do pastor. Eu espero que você não se importe? — Não. Não importava se ela o fizesse, Evie pensou, já que Brooke não tinha realmente dado Willa a escolha.


— Se precisar de qualquer coisa que eu possa fazer para ajudá-la com a sua nova igreja... — Willa começou. — Temos uma abundância de voluntárias. Claro, elas são todas mulheres — Brooke interrompeu maliciosamente. Fiel à sua forma, sua saudação gelada para Willa era demais para lidar, e logo depois, Evie viu Willa sair. King e Lucky notaram, também. — Onde ela está indo? — Perguntou Lucky. — Ela está indo embora — disse Evie tristemente. Ela ficaria surpresa se Willa voltasse. — Por quê? — Perguntou Lucky. — Ela nem está tentando lhe dar uma chance? — Ela deu. Lucky estava vestido com calça e camisa. Estava bem vestido mas não usava um terno, aderindo a sua promessa de não vestir um novamente. Homens como Lucky nunca entenderiam uma mulher como Willa, mas a esposa de Merrick entendia; Foi por isso que ela conseguiu assustar Willa. — Vamos comer. Eu estou com fome. Evie andou em direção à mesa. Ela tinha dirigido seu comentário para Lucky, mas King foi o único que foi para lado dela, fazendo um prato para si mesmo. Evie não pode resistir. — Você não trouxe Henry para fazer o seu prato?


— Ele está aqui, mas ele está muito preocupado enchendo seu próprio prato para se preocupar comigo. King acenou para Henry que estava sentado em uma das mesas com dois pratos na frente dele. — Cada um por si? — Quando alguém cozinha, sim. Quando Evie riu, sentando-se em uma mesa, King se sentou ao lado dela. — Onde está Lily? — Ela está lá embaixo na loja da igreja com Rachel. Vários paroquianos trouxeram suas doações hoje. Ela vai ficar até mais tarde. Quando King deu uma mordida em uma caçarola, sua expressão fez Evie lhe entregar vários guardanapos. Ela continuou a comer sua própria comida enquanto ele tentava enxaguar a boca com o chá gelado. — Gina que fez isso. Nunca foi a uma festa americana em sua cidade natal? — Não. Sua voz estava estrangulada quando Evie lhe um conselho. — Da próxima vez, dê uma pequena mordida até que você esteja certo que vai gostar ou não. Claro, eu frequentando a minha cidade natal aprendi algumas dicas e


aproveitei para conhecer os melhores cozinheiros. — Você sabia que o gosto era ruim? — Perguntou King, tomando outro gole de chá. — Eu estava esperando que ela tivesse melhorado. No natal, ela fez uma caçarola de batata que era quase comestível. Parecia realmente bom; Eu estava esperando provar antes de eu pegar um pedaço. Acho que não vou mais provar. A próxima mordida de King foi pequena enquanto mastigava pensativamente. — Você poderia ter me dado um aviso. — Eu achei que você merecia depois da noite passada. — O que eu fiz ontem à noite? Evie colocou o garfo para baixo. — Eu não te conheço a muito tempo, mas eu não acho que você seja estúpido. A menos que eu esteja enganada. — Não. — A simpatia de King desapareceu no vento. — Então não aja como se você não soubesse do que diabos estou falando. — Você está xingando na igreja? — Tenho certeza que Deus sabe que você é um idiota. King caiu na gargalhada. — Você está certa. Não é como se eu pudesse esconder isso.


— Você não fez nenhum esforço para esconder o seu desagrado por Shade, e se você não jogá-lo fora, você vai perder Lily tão rapidamente assim como você decidiu finalmente ser pai. O rosto de King virou pedra. — Não é da sua conta. — Então não faça comentários sarcásticos para os meus amigos na minha frente. Eu posso não saber muito sobre você, King, mas eu estou dizendo que Shade ama Lily. Ele vai ser um bom marido. — Será que Lily sabe que você fodeu seu marido? Evie quase pegou seu prato e jogou em cima dele. Em vez disso, ela não mostrou qualquer reação diferente ao começar a se levantar. King agarrou seu braço. — Sente-se. — Tire a mão de mim agora. Há algo que você precisa saber. Eu não tenho medo de você, e ao contrário de Lily, eu não dou a mínima para você. Eu estava tentando ajudar, porque

eu

sinceramente

vejo

que

você

quer

um

relacionamento com Lily, mas eu posso ver agora que ela está melhor longe de você. A mão de King a soltou. — Me desculpe. Eu estou muito sensível sobre Lily e eu exagerei. Por favor, termine de comer. Vou ficar quieto. — Eu perdi o meu apetite. — Quando ela se levantou novamente, ele a deixou ir.


Evie colocou o prato no lixo, em seguida, foi embora sem dizer adeus a Merrick e sua esposa. Ela deveria ter escapado quando Willa saiu e se salvado de uma dor de cabeça. — Você já está indo embora? — Disse King atrás dela. Ela simplesmente não conseguia ter uma pausa. — Sim, eu estou indo para casa, — disse Evie acelerando seu passo até o seu carro enquanto King a seguia sem esforço. — Ansiosa para voltar para casa para todos os homens? — Ele disse cinicamente. Evie fez uma parada abrupta. — Se você tem algo a dizer, cuspa. — Tudo bem, eu vou. — Sua postura ocasional com as mãos nos bolsos da calça era calma e serena enquanto o temperamento de Evie estava voando. — Você fode a todos ou apenas alguns? Beth e Lily participam das orgias? A mão de Evie voou até bater na cara dele, mas ele agarrou seu pulso antes que ela pudesse acertá-lo. — Você, filho da puta. — Evie tentou se empurrar para longe dele. — Não é da sua conta o que se passa na sede do clube. Você foi o único que quase matou Lily. Você foi o único que foi responsável por um assassino ficar na cola dela, mas você a sequestrou de qualquer maneira, levando-a para


longe de onde ela estava segura e quase recebeu um tiro. As mulheres sempre aguentam o golpe por você? A mão de King desapareceu, o rosto ficou pálido. — Eu cometi um erro. Pensei que estava mantendo-a segura. Como eu deveria saber que toda a cidade era como o Fort Knox? — Se você tivesse tido tempo para conhecer Lily, então você não teria colocado a sua bunda primeiro em uma situação que você não poderia lidar. — Eu estava lidando com isso; Digger escapou. — Cuide para que outro erro como esse não volte a acontecer King. Pode ser a última vez que você vai cometê-lo de novo. — Você está me ameaçando? — Seus olhos se estreitaram sobre ela. Evie suspirou. — Eu só vou lhe dizer uma vez; Nunca tente me agarrar novamente como você fez agora. Ninguém me toca sem permissão, e você com certeza como diabos não tem permissão. — Você é a pessoa que tentou me dar um tapa por insultar você. — Eu não tentei golpeá-lo por me insultar. Eu tentei golpeá-lo por insultar Lily e Beth. Elas são sua filha e prima. Você deveria ter bastante respeito por elas não fazendo


perguntas estúpidas como você acabou fazer. Ambas estão em relacionamento sério, e eles são completamente fiéis um ao outro. Eu, por outro lado, posso foder quem eu quiser. — Isso é um convite? — Você é idiota? Não, não é um convite; Eu nunca foderia um homem como você. — Evie não fez nenhum esforço para esconder seu desgosto. — Eu nunca transaria com você também. Eu poderia pegar alguma coisa. Seu desprezo perfurou um buraco em seu coração. Evie pulou do caminho bem a tempo de se esquivar do punho de Lucky que estava direcionado a King. King cambaleou para trás, mas antes que ele fosse capaz de recuperar o equilíbrio, Lucky estava sobre ele, tentando acertá-lo no chão. King girou de costas, conseguindo bater em Lucky; No entanto, Lucky conseguiu acertar-lhe no peito, onde estava a sua ferida de bala. King caiu no chão enquanto Lucky lhe batia ainda mais duro. Evie tentou puxar Lucky, mas não conseguia movê-lo. Um par de mãos a tirou do caminho antes de puxar Lucky de King. Quando Lucky foi para atacar Henry, Evie o agarrou pela cintura, segurando forte. — Pare com isso, Lucky, — ela gritou. Ele parou de tentar se soltar, olhando para King com olhos mortais quando King estava sendo ajudado a se levantar. Sangue estava aparecendo através do material de sua


camisa. Evie começou a se aproximar para verificá-lo quando ele caiu de costas no chão. — King! — Lily correu para seu pai com Shade sobre os calcanhares, olhando rapidamente para Lucky e Evie com olhos acusadores. Evie olhou King com atenção e percebeu que tinham caído bem no jogo de King. Eles tinham sido usados no jogo do tubarão.


Capítulo 7 — Como ele está? — Evie perguntou quando Beth e Lily entraram no clube. Ela havia estacionado sua bunda em um dos bancos na sala do clube e estava cuidando de um copo de uísque enquanto esperava elas voltarem. — Melhor. Um ponto se soltou, mas parecia pior do que realmente era. — Nem Beth nem Lily olharam para ela de forma acusadora por mais tempo, mas o silêncio tenso entre elas estava falando por si só. Evie pegou seu copo e tomou um gole. — Você quer saber o que aconteceu? — Beth e eu conversamos sobre isso no caminho de casa, — disse Lily. —Queremos pedir desculpas pelo comportamento de King. Eu não estava ciente que ele estava sendo rude com você, ou eu nunca teria ido à sua casa para jantar. Evie colocou o copo no balcão. — Ele falou o que ele me disse? — Não, ele se recusou a falar sobre isso. Eu disse a ele que se ele continuasse a ser rude com meus amigos, eu não


o veria mais. — Então, como é que você sabe o que ele me disse? — Eu não sei. Eu vi vocês dois discutindo quando eu saí da loja da igreja, e eu podia ver pelo seu rosto que era algo ruim quando o pastor Dean - Quero dizer, Lucky - Pulou nele. Depois Beth disse que ele parecia pior do que estava, não demorou muito para descobrir que ele está tentando colocar uma barreira entre mim e os Last Riders. Evie teve que dar um olé para Lily, ela tinha descoberto o jogo do King. Foi só quando Evie tinha visto King piscar os olhos na direção de Lily que ela percebeu. — De qualquer forma, Shade e eu iremos na segundafeira para o Alasca e King vai voltar para Queen City, então tudo vai voltar ao normal. — Disse Lily otimista, ignorando os olhares duvidosos de Evie e Beth. Evie bebeu o resto de sua bebida após as duas mulheres irem para a cama. Ela, então, se serviu de outra, pensando em ficar com um cara de merda e foder. Desde que ela voltaria com Penni na segunda-feira, ela ficaria sem sexo até que voltasse. Evie olhou em torno da sala do clube, vendo Train e Cash jogando cartas. Lucky já tinha ido para o andar de cima com Bliss para expulsar a sua agressão. Rider estava sentado no sofá com Stori que tinha Nickel do outro lado. Vários outros irmãos estavam descansando em torno dos dois sofás no


final da sala. Evie terminou sua bebida, levantando-se languidamente. — Quem ganhou? — Eu ganhei, — disse Cash, mostrando suas cartas. — Gostaria de jogar de novo? — Sim. Então, o que estamos jogando? — Evie observou enquanto ele embaralhava as cartas. — O vencedor pode ficar por cima.

***

King estava junto à janela fumando seu charuto. Ele estava fodido. Ele tinha feito seu movimento muito cedo, subestimando que Lily pudesse ver através dele. Ele deveria saber que não conseguiria fingir estar ferido. Inferno, ele poderia ter tomado uma surra pior do que isso, com três ferimentos à bala. Seus dedos esfregaram os olhos, cansado. Ele nunca se sentiu mal sobre qualquer merda que ele puxou, mas esta noite, a sua consciência estava montando-o com força. Lily não era a fonte de sua culpa; Ela não percebeu no que estava envolvida. A fonte de sua culpa era Evie. Ele nunca tinha maltratado uma mulher antes, e isso não o agradou agora. Ele não tinha


feito outra coisa senão agarrar-lhe o braço, ainda que tivesse cruzado a linha e ele sabia disso. Ele mordeu a ponta do charuto quando pensava sobre a expressão no rosto dela quando tinha dito que podia pegar algo dela. Ela tentou esconder

a

dor

que

ele

tinha

infligido.

Ele

tinha

deliberadamente iniciado a discussão quando Lily tinha lhe mandado uma mensagem avisando que ela estava prestes a sair da loja. Ele havia usado Evie impiedosamente contra os Last Riders quando tinha visto Lucky sair depois de Willa. Ele estava

se

tornado

um

especialista

em

provocar

o

temperamento de Evie, então ele tinha dito a coisa mais dolorosa que poderia dizer a ela e esperou os fogos de artifício. Tudo tinha acontecido do jeito que ele tinha planejado, exceto para a sua própria reação à dor nos olhos de Evie. Lily e Shade estavam saindo na segunda-feira e assim ele. Ele usaria esse tempo para encontrar uma maneira de destruir os Last Riders. Então, quando Lily voltasse, ele voaria de volta para Kentucky. Ele olhou para as montanhas escuras, perguntando qual cama Evie estaria essa noite. Ele tinha uma variedade de parceiras sexuais a sua disposição, bastava uma ligação. Ele normalmente ia para as mulheres pequenas. Ele não era atraído por mulheres com atitudes, nem ele gostava que suas mulheres dessem um mergulho na piscina de alguém. Evie era exatamente o oposto de tudo o que queria; Alta, de cabelos castanhos que tinham destaques


em vermelho e ouro, olhos cor de uísque, e um corpo que era firme e ágil. Ela lhe lembrava de um copo de uísque caro com todas as delícias escondidas e um pedaço forte. King mordeu o charuto. Depois de sua façanha hoje, sua sedução levaria tempo. Jackal tinha ligado no início do dia para informá-lo que Evie estava acompanhando Penni de volta para Queen City. A esposa de um membro do clube de motoqueiro do Jackal era amiga de Penni; Portanto, a informação não era nenhum choque para ele. Os Last Riders estavam o investigando. Sua vida era de violência. Ele mantinha o domínio sobre Queen City. Nenhuma atividade ilegal acontecia em sua cidade sem a sua permissão e um pequeno lucro. Todos aqueles que tentaram, se viram fora da cidade ou a seis palmos abaixo da terra. Os últimos anos tinham sido calmos uma vez que, ao longo dos anos, ninguém ousara desafiar sua autoridade, exceto Digger que agora estava sob custódia protetora, cortesia do estado do Texas.

— Você deveria estar fora da cama? — King não demonstrou surpresa. Ele nem sequer se preocupou em se virar para olhar para o seu genro, continuou em seu lugar olhando através do copo. — Eu precisava me movimentar. Você perdeu de encontrar a Lily e Beth. — Eu as vi sair.


King inspirou profundamente o seu charuto. — Henry está bem? — Ele vai acordar em poucos minutos. King se virou para Shade. — Diga o que você quer dizer. — Pare King. Volte para Queen City. Viva a sua vida. Se você quiser jogar de pai, ligue para Lily uma vez por mês. Venha vê-la por uma semana no verão. Mas fique fora de nossas vidas no resto do tempo. — E se eu não ficar? Eu não sou alguém que você pode fazer desaparecer sem Lily fazer perguntas. — Eu não tenho que fazê-lo desaparecer, King. Os olhos de Shade mantinham a promessa enquanto seu rosto permanecia sem emoção. — Entendi, igual aos dois motoqueiros que quase mataram Lily acabaram no fundo da Black Mountain? O silêncio de pedra de Shade encheu a sala. King conheceu todo o tipo de homem que se possa imaginar em seu ramo de trabalho. No entanto, este homem olhando para ele do outro lado da sala era diferente. Ele não reagiu com raiva às suas manipulações ou pequenas observações. Nada ficava debaixo de sua pele. Ele era tão sangue-frio como uma serpente, e mais cedo ou mais tarde, ele atacaria e feriria Lily. O estômago de King apertou com fúria que sua filha estivesse casada com um assassino sinistro. Um sorriso


irônico surgiu nos lábios de Shade. — Eu entendo o seu desejo de proteger Lily de mim, mas eu nunca vou fazer mal a Lily… Eu morreria por ela. Você, por outro lado, sempre colocou a sua própria necessidade acima da dela. Você foi o único que a deixou sob os cuidados de uma mãe que a vendia. Você foi o único que colocou um molestador de criança em sua casa. E você foi o único que quase a matou três semanas atrás. Lily precisa de proteção de apenas uma pessoa: Você. King esmagou o charuto. — Você não precisa me lembrar dos erros que eu cometi com ela. Eu planejo fazer o melhor por ela. — A única maneira que você possa fazer melhor é ficar fora de sua vida. Você não vai corrigir o seu erro do passado agora. É muito tarde. — Shade foi até a porta do quarto. — Você não vai me manter fora de sua vida. Você é errado para ela, e nós dois sabemos disso. Quando eu provar a ela, ela vai deixá-lo. Você não me assusta, Shade. Tem sido um tempo desde que eu tive que sujar as minhas mãos, mas isso não significa que eu tenha esquecido como fazer isso. — Vá para casa, King. — Shade saiu pela porta tão silenciosamente como ele entrou, King saiu depois dele, mas ele já tinha ido embora. Ele encontrou Henry deitado no chão da cozinha, assim que entrou.


— O que diabos aconteceu? — Ele perguntou quando King o ajudou a ficar de pé. Porra, eu estou ficando velho, ele pensou quando sentiu dores e o sofrimento de seu corpo enquanto ajudava Henry a se levantar. — Shade. — Droga, eu nem sequer o ouvi. — Eu também não, até que ele falou. — Eu acho que você está abocanhando mais do que você pode mastigar com ele, chefe. As palavras de advertência de Henry não eram um impedimento, mas ele não era estúpido também. Ele não viveu todo esse tempo sendo estúpido. — Da próxima vez, eu vou ter mais cuidado. — Se você não tiver, eu não acho que qualquer um de nós vai estar vivo para se arrepender.


Capítulo 8 Penni jogou a revista no sofá entre elas. — Vamos sair para jantar. Estou entediada sentada aqui no apartamento. Evie olhou para a irmã de Shade com diversão. — Nós só voltamos há dois dias. Ela encolheu os ombros. — Eu sei, mas eu quero sair. — Ela se inclinou para frente, olhando para ela com súplica em seus olhos azuis. — Por favor, Evie... Por favor. Evie de brincadeira a empurrou para fora do sofá. — Está bem está bem. Eita. As mulheres pegaram suas jaquetas antes de passar pela porta. O apartamento de Penni estava perto de vários restaurantes mais sofisticados, mas elas escolheram um restaurante que era mais tranquilo, tomaram a decisão de se sentar do lado de fora em uma das pequenas mesas. Elas estavam falando o quanto Penni estava ansiosa para voltar a trabalhar na próxima semana quando um carro escuro parou perto do restaurante do outro lado da rua. Evie reconheceu o homem que saia da porta do lado do motorista. Henry caminhou pela frente do carro, abrindo a porta de trás. King saiu, pegando a mão de uma bela mulher para


ajudá-la a sair do carro; ela estava sorrindo de forma sedutora olhando para um elegante King que estava vestido com um caro terno escuro. O braço de King rodeou a cintura da mulher, ele a acompanhou para dentro de um restaurante caro. O vestido da mulher era de um rosa pálido gelo que fluía contra seu corpo enquanto ela andava. O vestido era impressionante, a seda solta terminava logo abaixo dos joelhos com uma série de babados. Evie usou muitos babados há tempos atrás quando tinha cinco anos de idade. O encontro de King, a com os babados parecia glamorosa e sedutora. Ela era tudo o que Evie tinha dado as costas anos atrás. Evie tomou um longo gole de sua cerveja. — Algo errado? — Perguntou Penni com o seu silêncio repentino. — Não. Você está pronta para ir? — Evie pagou a conta. Caminhando de volta para o prédio, ela escutou o entusiasmo de Penni, que a fez refletir quanto tempo tinha passado desde que ela sentiu o mesmo sobre o seu próprio emprego. Ela adorava estar perto dos Last Riders. Ela até mesmo gostava do estilo de vida descontraído do trabalho na fábrica. No entanto, ela era uma enfermeira que estava sendo ignorada. Ela usaria o tempo que estava em Queen City para tomar algumas decisões difíceis que ela vinha evitando.


*** — Ela está aqui. King

estava

sentado

à

sua

mesa

cuidando

dos

documentos. Com as palavras de Henry, seus olhos foram para a porta, vendo Evie andando como se ela fosse a um show de strip todo sábado à noite. Ele se perguntou quando ela apareceria. Ela tinha estado em Queen City por mais de uma semana. Jackal tinha lhe dito que ela e Penni tinham dirigido até lá, de Treepoint enquanto ele tinha voado para casa. Ele estava confiante que ela apareceria em seu clube de strip; De qual outra forma ela descobriria o que ela precisava saber? Shade gostaria de saber se Lily estava em perigo. Como então ele faria isso a não ser enviando alguém para descobrir? A mulher sexy foi ao local perfeito, também. Seu genro era um bastardo inteligente. King não tinha a intenção de deixar Lily magoada. Na verdade, ele decidiu sair do negócio, mas o homem que ele queria que assumisse estava sendo resistente. Até que ele aceitasse, King seria incapaz de seguir em frente. Ele tinha lutado por anos para chegar à posição em que estava, no entanto, agora, ele não podia se livrar rápido o suficiente. — Diga a Jackal que tenho outro trabalho para ele. Eu quero que ele investigue a fundo sobre Evie. Tenho a sensação de que vou precisar de toda a ajuda que puder conseguir.


Henry se afastou para seguir a sua ordem quando King olhou para Evie enquanto ela se sentava não muito longe do palco, e uma de suas garotas levava para ela uma bebida. As mulheres muitas vezes vêm para assistir os shows, geralmente com seus namorados ou maridos, querendo que eles ficassem com tesão suficiente para irem para a cama juntos. Eu duvido que Evie tivesse esse problema, pensou cinicamente. Ela se sentou à mesa com confiança, ignorando os olhares de admiração dos homens bagunceiros sentados ao seu redor. King acendeu um charuto, estudando-a enquanto ela bebia sua bebida e assistia Sherri no palco. Ela ainda assobiou um par de vezes, gritando de forma a incentivar a Sherri quando ela quase tropeçou ao terminar seu giro antes que ela tivesse recuperado seu equilíbrio. King sinalizou para Henry, que tinha voltado depois de ter feito a ligação para Jackal. — Diga a Sherri que se ela não passar no próximo teste de drogas, ela vai embora. Eu avisei sobre ela tomar algo antes de subir ao palco. — Ela diz que precisa usar algo para subir ao palco. — Henry defendeu a mulher, e isso não era nenhuma surpresa. — Ela não vai precisar disso se não houver um palco para subir. Dá para ver que ela está drogada. — Eu vou falar com ela. — Henry se retirou do seu olhar afiado. Ele estava ficando cansado da porra da Sherri levar vantagem só porque ela era a sua estrela principal. King


voltou a observar Evie, que estava ignorando-o. Ele se levantou da mesa, andando através do espaço. Normalmente, ele enviava alguém para buscar e levar para a sua mesa quem ele quisesse. Ele tinha certeza que Evie ignoraria a sua ordem, no entanto. Quando ele puxou uma cadeira em sua mesa e sentou-se, ela não disse nada. — Está curtindo o show? — King se divertiu com sua fingida indiferença à sua presença. Evie olhou para ele brevemente antes de levantar sua bebida. — As suas garotas estão sempre chapadas? A boca de King apertou. — Não, geralmente eu as demito. Quando Evie terminou sua bebida, King fez sinal para Angel trazer outra. — Como você está curtindo ficar com Penni? O rosto de Evie iluminou com carinho. — Você não pode não gostar de estar perto daquela garota. Ela anda num perpétuo bom humor. — Eu não acho que Jackal concordaria com você. — Seu brilho desapareceu com o seu comentário sarcástico. — O filho da puta que a raptou? — Ele não exatamente raptou; Ele a abraçou como garantia para um de seus amigos. — King justificava. — Eu acho que Penni discordaria com você. — Ele não vai incomodá-la novamente.


— Não, ele não vai. O acordo rápido de Evie fez King se perguntar quais medidas ela tinha tomado para garantir que a Jackal não fosse permitido mais uma oportunidade para chegar perto Penni. — Se ele foder com ela de novo, ele vai conseguir mais do que ele espera. Seu sorriso presunçoso fez King pensar que ele deve ter passado um pequeno aviso para o motoqueiro. Quando Angel colocou a bebida de Evie na frente dela, esfregou os seios contra o ombro de King enquanto se inclinava; Evie pegou o movimento com diversão. — Eu não fodo as minhas garotas. — King interpretou o seu olhar. — Eu não me importo com quem você fode. — Seu olhar firme não se afastou do seu. — Você não se importa em partilhar? — Nunca me importei e nunca importarei. — Isso é um conceito perigoso. Ela se inclinou para frente, colocando o rosto próximo do dele, — Eu sei que você está velho. — O insulto dela atingiu um nervo. — Mas existe uma coisa chamada preservativo. Eu não


sou a única que não pratica sexo seguro. — Eu não sou velho. Eu tenho apenas quarenta e três. Sherri terminou sua apresentação, saindo do palco. — Quando é o próximo show? — Evie fingiu um bocejo. — Quinze minutos. Você quer que eu te mostre o clube? — King ofereceu, tentando se reagrupar. Ele não conseguiria seduzir a mulher se ela o odiasse. Ele realmente teria que trabalhar duro para conseguir que Evie baixasse a guarda. E era sua própria culpa; Até agora, ele tinha sido o mentor das cagadas. Evie deu de ombros. — Eu não tenho nada melhor para fazer por quinze minutos. King se levantou levando-a pelo do clube. Ele a levou para os bastidores, a área onde as garotas se trocavam abrindo o vestiário das garotas sem bater. Sherri estava se vestindo, e uma nova garota que ele havia contratado ha apenas algumas semanas estava colocando a calcinha. Ambas as mulheres estavam nuas da cintura para cima. — King! — Gritou Pepper. A garota soltou o top e correu para ele, pressionando o seio descoberto contra seu peito levantando a mão para beijá-lo. King deixou que ela colasse a boca por um segundo antes de levantar a cabeça, dando um passo para trás e pegando os pulsos para tirar as mãos dele.


— Sherri, Pepper, esta é Evie. Ambas as mulheres estudaram Evie, avaliando-a como uma concorrente no palco, e seus olhares amigáveis desapareceram. King conseguia entender por que. Evie estava sexy em seu jeans apertado que abraçava sua bunda, uma camiseta cor de vinho que deixava o topo dos seios nus, e suas botas de couro preto que ia até as coxas. Em sua garganta estava um colar de couro preto que tinha pregos de prata. Os olhos de King a percorriam. Ela tinha um ar de confiança geralmente encontrado apenas em homens. Ele estava se tornando cada vez mais atraído por ela cada vez que estava em sua presença. Se ela não fosse uma prostituta dos Last Riders ele já teria feito um movimento para fodê-la. — Você vai trabalhar para King? — Perguntou Pepper, colocando o top branco com asa de anjo. — Não. Eu só danço em particular. — Oh, você está numa empresa particular. Eu fiz isso uma vez e fui burra o suficiente para fazer uma despedida de solteiro. Depois eu vim trabalhar para King. — Vou me certificar de não pegar quaisquer despedidas de solteiro. Quando bateram na porta, Pepper sorriu antes de abri-la. — Estou subindo. Depois que a porta se fechou atrás dela, Sherri deu um passo para frente. — Desculpe, King. Henry me falou o que


você disse. Eu vou me certificar de não fazê-lo novamente. — Você pretende fazer essa merda, faça em seu próprio tempo, não no meu. Se você precisa tomar algo para entrar no palco, eu posso colocá-la para servir bebidas. — Não. O dinheiro não é tão bom. — Então não estrague de novo, — alertou sem simpatia. — Eu não vou. — King levou Evie para fora do camarim indo para os fundos. — O que está lá em cima? — Ela apontou para as escadas que levaram para cima. — Eu vou te mostrar. A escada de carpete ouro levava a uma porta dourada grande.

King

apertou

um

botão

e

ela

se

abriu

automaticamente. Ele observou a reação de Evie quando ela entrou na sala VIP. A sala estava agitada esta noite com uma grande multidão. Mostrou-lhe uma cabine na parte de trás da sala, fazendo sinal para ela entrar. Ela avançou, se lançando para que ele pudesse se sentar no assento circular. King se sentou tendo a certeza de ficar perto o suficiente dela para que sua coxa e ombro esfregassem nela. — Oi King. O que posso trazer para vocês dois? — Nos traga dois dalmore 62. Ele viu a expressão divertida de Evie. — O que é tão engraçado?


— Você e Shade têm muito em comum. — Realmente, eu acho que nós somos nada parecidos. — A boca de King apertou com o pensamento de seu genro. Evie começou a rir quando Ashley colocou os copos de uísque caro na frente deles. — Se você não tivesse um pau na sua bunda quando ele está em causa, vocês poderiam ser melhores amigos. — Ela tomou um gole do uísque. Seus lábios estavam brilhando mais do que ele podia resistir. Ele se inclinou, pegando a boca com a dele. Evie afastou a boca para longe da dele. — Pare de me paquerar, King. — Por quê? Eu acho que você é sexy como o inferno. — Você também acha que eu sou uma prostituta. Ela bebeu sua bebida quando ele permaneceu em silêncio. — Você é um verdadeiro filho da puta. — Sim, mas desde quando você só fode caras legais? — King retrucou fechando a boca. Ele não conseguia deixar de irritar a mulher. Seu espírito impetuoso lhe deu uma pausa do tédio que ele tinha vindo experimentar desde o ano passado. Ela se inclinou para ele, sua mão correndo o comprimento de sua coxa debaixo da mesa. Seu pênis se sacudiu com luxúria, engrossando em sua calça de terno, enquanto seus dedos traçavam o contorno antes de colocá-lo em sua mão.


— Eu conheci homens como você toda a minha vida. Homens que pensam que só homem merece satisfação sexual. Mesmo algumas cadelas certinhas pretensiosas que me veem na garupa de uma das motos dos homens vão me chamar de vagabunda porque é muito humilhante admitir para si mesma que eu estou transando e curtindo cada minuto disso. Eu sou bastante jovem e estou me divertindo. Eu jogo com as pessoas que sentem o mesmo, apenas querendo nossa liberdade. Não há nada de errado com isso, não acha? King balançou a cabeça negativamente, cerrando os dentes com dor, porque a mão dela o tinha apertado a cada palavra até que seu pênis estava agarrado em um aperto que ameaçou quebrar a sua compostura. — Entendi o seu ponto de vista. — Eu espero que você tenha entendido, — disse Evie, soltando o seu pênis para pegar a bebida. — Você comeu? Você vai ficar doente só com isso em seu estômago vazio. — Eu jantei antes de vir. Além disso, vai precisar mais do que três copos de uísque para me embebedar. — Bom. — Por quê? — Porque eu não fodo uma mulher quando ela está


bêbada. — Eu não vou foder com você, — ela retrucou. — Eu nem mesmo gosto de você! — Você gostava de todo mundo que você fodeu? — Sim. — Então eu vou ser o primeiro, — disse King, terminando sua bebida. — Deixe-me te mostrar o resto do clube. Ele pensou por um minuto que ela recusaria, mas ela deslizou para fora da cabine. King a levou para o lado da sala onde janelas davam para as salas privadas e puxou Evie mais perto para ver melhor. Dentro do quarto, Jazz estava dando uma lap dance. A dançarina sensual estava de pé sobre o cliente com um pé no lado de sua cadeira enquanto ela moía seus seios no peito dele. Sua bunda estava balançando ao ritmo da música que King e Evie não podiam ouvir. — O quarto é à prova de som, — ele ofereceu, vendo a pergunta em seus olhos. Jazz se endireitou imperceptivelmente, levantando os braços para colocar atrás de sua cabeça. Ela levantou e sacudiu a cabelo em torno de seus seios, cobrindo apenas uma pequena parte de seus mamilos, balançando em frente a sua boca. — Porque a outra cortina está mais puxada no quarto? —


Evie apontou para a sala ao lado da que eles estavam olhando. — O cliente queria privacidade. A sala vermelha tinha uma entrada separada do andar de baixo, onde era dada ao cliente uma chave especial. Era dada a dançarina erótica um código da porta que ela só saberia, na hora do compromisso. A elite da cidade não se importava de pagar seus preços por sua privacidade, no entanto. — Deixe-me te mostrar os meus outros quartos. King pegou o seu braço, andando pelo espaço lotado onde havia um conjunto de três portas. King introduziu um número, que abria uma porta no meio e permitiu que Evie entrasse primeiro. Com sua mão nas costas dela lhe deu um pequeno empurrão para frente. — Eu tenho isso, Trey. Faça uma pausa. O grande homem que fornecia segurança se levantou do banquinho em que ele estava sentado e saiu da sala. King se se encostou à parede, estudando Evie enquanto ela entendia o que estava acontecendo nos dois quartos. O quarto em que estavam era do tamanho de um grande armário. Havia duas portas que dava para dois quartos separados. King tinha certeza que o que estava acontecendo nos dois quartos a tinha deixado de boca aberta; Cada quarto opulento tinha ocupantes fazendo sexo. King cruzou os braços sobre o peito


enquanto assistia a reação dela. Um sorriso feroz veio aos seus lábios quando viu seus mamilos franzirem e ela mudou de posição. Os movimentos inconscientes dela despertaram os instintos predatórios de King. — Isto é suposto me excitar? — Evie se virou para encará-lo, deixando-o completamente surpreso. — Desculpe, eu não fico excitada por mulheres sendo pagas para foderem sua bunda. Nem sendo pagas para fingir estar no ensino médio. — Seus olhos se estreitaram em direção a ele. "Ela está fingindo não é, ela não está no ensino médio? — Claro, eu não lido com crianças. Que tipo de homem você pensa que eu sou? — Alguém que faria dinheiro de outra que seria comida na bunda, — ela respondeu sarcasticamente. Quando King veio para parede com intenção letal, seus olhos se arregalaram. A cadela finalmente se deu conta que tinha ido longe demais. — Para sua informação, quem está sendo pago nesse quarto é Rory, não a mulher. Ela é uma dona de casa que não está recebendo o que ela precisa de seu marido idiota. Levei vários anos para elaborar um sistema que beneficiem os meus clientes e meus funcionários. Eles não fodem pelas ruas ou são machucados por alguém, é assim que psicopatas ficam de fora. Eu proporciono um ambiente seguro,


monitorando os quartos que são limpos e os clientes são verificados antes mesmo de tocarem alguém. Então se eu levo minha parte? Isso é muito menos do que qualquer outra pessoa levaria, e eles não tem que se preocupar se eles ainda estarão respirando mais tarde. Evie não se desculpou por suas duras palavras, mas perdeu o olhar acusador em seus olhos. A mão de King foi para a parte de trás do pescoço dela, trazendo-a para seu peito. — Todos são autorizados a cumprir suas fantasias. Seus lábios traçaram toda a linha de sua mandíbula até que ele foi à boca, levando-a com a sua. Seus lábios se separaram sob a pressão e ele se aproveitou, sua língua deslizou no calor sedoso da boca dela. Ela tinha gosto do uísque caro que tinha acabado de beber. King gemeu, se inclinando ainda mais para ela, apoiando seu peso com uma mão na parede atrás dela. Ele novamente aproveitou a hesitação dela, controlando o beijo, usando anos de experiência com as mulheres para aumentar seu desejo. Quando ele sentiu o cheiro doce de sua excitação, ele afastou a sua boca, traçando a boca por cima de sua delicada orelha. — Qual é a sua fantasia, Evie?



Capítulo 9

Evie colocou as mãos sobre o peito dele, se dando espaço para respirar. — Eu não tenho uma. — Todo mundo tem uma fantasia. — Eu não. Eu mantenho meus pés plantados na realidade. — Evie se afastou de seu toque, saindo pela porta sem esperar. — Isso não deve ser muito divertido. — King veio por trás dela, pegando o braço dela. — É hora de eu sair. — Eu vou te dar uma carona. — Eu vou sair da mesma forma que eu vim, em um táxi. — Evie recusou sua oferta, não querendo gastar mais tempo com ele até que ela pudesse reconstruir sua guarda. King tirou o telefone do bolso, enquanto a levava para a porta da sala VIP. — Leve o carro para frente. Evie fez uma parada súbita. — Eu disse que eu estava pegando um táxi. — É tarde, e vai demorar pelo menos trinta minutos para um chegar aqui. Certamente, te dando uma carona até a


Penni não vai demorar muito tempo. De qualquer maneira, você vai estar presa em minha companhia. Evie suspirou, vendo que ela não venceria esta batalha em particular. — Ok. — Evie percebeu que a maneira mais rápida de ficar longe dele seria aceitar a carona. Eles saíram pela porta da frente do clube de strip onde seu carro preto já estava esperando. King abriu a porta para ela e Evie deslizou dentro do carro, afundando suas costas contra o couro caro. Quando Henry levou o carro para o tráfego leve, Evie olhou pela janela escura. As luzes dos edifícios altos eram bonitos. Treepoint era pequena; Os prédios mais altos teriam sete andares

em

comparação

com

os

arranha-céus

que

alcançavam o céu por aqui. — Faz tanto tempo que estive numa cidade grande que eu havia me esquecido de como era, — Evie murmurou. — Qual cidade você morava? — Evie não respondeu sua pergunta. — O que você vai fazer amanhã à noite? Evie se virou para ele. — Nada por quê? — Vou a um jantar, e eu quero que você venha comigo. — Evie começou a recusar, em seguida, mudou de ideia. Se ela estava tentando descobrir o que precisava saber para Shade, então ela precisava ver todos os aspectos de sua vida, tanto negócios como a vida pessoal.


— Eu posso fazer isso. — Evie respondeu como se não fosse grande coisa. — Você precisa do endereço da Penni? — Não, Henry já sabe disso. — Evie não ficou surpresa. Com as informações que ela já havia reunido na semana passada, não havia muito que King não soubesse sobre o que se passava em Queen City. Cinco minutos depois, o carro parou na frente do prédio de Penni. Henry saiu e abriu a porta para ela. — Boa noite, King. — Boa noite, Evie. Sua resposta zombeteira quase a fez querer mandar ele se foder; em vez disso, ela mordeu a resposta cáustica e saiu do carro. O prédio de Penni era o mais seguro na cidade. Shade pagava por ele, fazendo ela mudar depois que Jackal a tinha sequestrado. Quando o porteiro a deixou entrar, ela lhe agradeceu e viu o brilho curioso em seus olhos quando ele observava King dentro do carro. Depois, o filho da puta intrometido deu a ela um sorriso nada gracioso quando ele empurrou o botão do elevador para ela. Evie ficou aliviada quando as portas se abriram. Obrigando-se a ser educada, ela inclinou antes de entrar. Penni já estava na cama quando Evie chegou ao apartamento. Shade tinha alugado para Penni um apartamento com dois quartos, então Evie foi para o quarto em que ela estava hospedada. Depois do banho, ela se preparou para dormir, escovou os cabelos e vestiu uma


das camisetas de Rider. Se sentindo melancólica, ela foi para sua cama, puxando a corrente de ouro com um medalhão que ela raramente usava agora. Quando Levi tinha morrido, ela usava o tempo todo, sem tirá-la. Gradualmente, ao longo dos últimos anos, ela havia colocado-o em sua caixa de joias, usando apenas quando ela sentia que a sua memória estava sumindo. Pressionando para baixo, ela abriu o medalhão e tirou o anel que escondia. Olhando para ele, ela sentiu um nó na garganta, lutando para enterrar a dor excruciante em seu peito que sentia toda vez que olhava para o diamante. Deitada na cama, ela segurou o anel em sua mão, esfregando o polegar repetidamente sobre ele. Noites como esta ela subiria na cama com um dos membros e os deixava levar todas as mágoas para longe para que ela pudesse finalmente estar esgotada o suficiente para dormir. Algumas noites eram necessários vários deles e vários copos de álcool para afastar a dor e enviá-la para um sono onde ela pudesse esquecer por algumas horas pacíficas. Suspirando, ela saiu da cama. Ela não seria capaz de dormir tão cedo. Ela abriu as cortinas, pegou uma cadeira e puxou-a para a janela, curvando-se sobre ela enquanto olhava para a escuridão pintada com mil luzes brilhantes. Ela ficou na janela tempo suficiente para ver a maioria das luzes se apagarem quando a cidade adormeceu enquanto ela permanecia acordada, revivendo seu passado.


***

— Você parece cansada hoje à noite. — Eu nunca durmo bem quando estou longe do clube. — Ela quase colocou a mão em seu rosto com o seu comentário, mas se forçou a parecer relaxada. Evie esperou King fazer um comentário desagradável e ficou aliviada quando ele não fez. Ela estava cansada demais para colocar uma barreira contra ele esta noite. O carro de King parou em uma grande mansão e Evie levantou uma sobrancelha para ele, assobiando baixinho. — É uma boa coisa que eu me vesti. — Você está linda, — disse King, saindo do carro depois dela. — Primeiro, eu pareço cansada, e agora estou bonita. Você precisa se decidir. A cabeça de King se inclinou para o lado enquanto ele olhava para ela. — Você parece ambos; Bonita, com um toque de vulnerabilidade. Isso combina com você.

A mansão estava cheia de gente. Evie não estava intimidada, ela estava sendo escoltada pela sala lotada por King que fez uma parada na frente de um casal de meiaidade.


— Evie, eu gostaria de apresentá-lo a Desmond Beck e Marta Lewis. — Ela balançou ambas as mãos quando King fez as apresentações. Evie pôde perceber apenas olhando em seus olhos quando eles viajaram sobre seu corpo que Desmond Beck era um bastardo rico, elegante e frio. Marta por outro lado, era docemente açucarada e não tinha duas células cerebrais conectadas. Seus seios eram maiores do que seu QI. Evie foi obrigada a ouvi-la falar sobre seu mais recente pedicure enquanto King e Desmond falavam sobre o investimento em um edifício. Ela ouviu quando eles falaram sobre as novas concessões que tinham assinado enquanto fingia prestar atenção em Marta falando que o seu cabeleireiro estava se casando e quão doloroso seria encontrar um novo. Felizmente, não demorou muito para o jantar ser servido e Evie finalmente foi capaz de se afastar de Marta. — Se você não levá-la para longe de mim, eu vou gritar, — Evie ameaçava em voz baixa. — Você não gostou dela? — Uma criança de cinco anos de idade ficaria melhor com ela do que eu. King riu quando ele puxou uma cadeira para ela. Evie se sentou à mesa elegante, estudando as pessoas já sentadas em torno dele. King havia se cercado com a classe alta. Pelo que Shade havia dito a ela, King tinha sido pobre quando


crescia e agora havia acumulado dinheiro suficiente para andar em círculos mais elevados. Ela estava desapontada que ele pudesse vestir o clichê de querer esfregar aos narizes das pessoas a sua riqueza. Ela tomou um gole de vinho caro, não apreciando o sabor - Evie nunca tinha sido uma boa bebedora de vinho. Colocando seu copo de vinho para baixo, ela pegou o copo de água em vez disso. — Você não gosta do vinho? — Seu anfitrião, Desmond, levantou uma sobrancelha curiosa. — O vinho é bom. Eu apenas não me importo com ele. — Deixe-me adivinhar, sua bebida preferida é uísque? — Eu gosto de qualquer coisa que dê uma sacudida, mas se isso se resume a apenas um, eu fico muito contente com uma cerveja. Evie pegou o garfo de salada, ignorando sua risada divertida. — Para dizer a verdade, eu também. — Desmond fez sinal para o garçom. —Traga-nos duas cervejas. King? — Não, obrigado. Eu vou ficar com o vinho. Evie deu uma mordida em sua salada, detestando. Deus, ela não sentia falta dos dias que teve que engolir comida extravagante que era feita para parecer mais bonita do que realmente ser comida. Quando o garçom colocou as cervejas na mesa, Evie


soltou educadamente seus agradecimentos. — Você é bem-vinda. — Desmond sorriu graciosamente. — Então, como você conheceu King? Evie parou de fingir comer sua salada. — Eu o conheci quando ele estava de férias. — Evie deliberadamente não quis mencionar Lily. — Aonde você vai nas férias, King? — Kentucky. — Kentucky? — Sim. — Isso é um ponto interessante. Eu sinto que eu não sei muito sobre Kentucky, — Desmond meditou. — É lindo. As montanhas, cavalos e pessoas valem a pena lhes fazer uma visita. — Evie afirmou. — Eu vou manter isso em mente. É de onde você é? — Não, é onde eu vivo agora. Eu sou originalmente de Atlanta. — Uma garota de cidade grande indo para uma cidade pequena. Isso foi uma grande mudança. — Na verdade não. O ajuste veio quando entrei para o exército. — Você serviu no exterior? — Sim.


Antes que ele pudesse fazer outra pergunta, Evie fez uma pergunta. — Você e King são parceiros de negócios? — Sim, nós crescemos juntos. Isso foi uma surpresa para Evie. Ela tinha que tomar de volta a sua avaliação inicial sobre King querer esfregar o seu dinheiro. No entanto, tinha sido uma suposição fácil de fazer quando as feições duras de King mostravam os sinais de sua educação difícil enquanto o homem que estava sentado ao seu lado era elegante e refinado. — Tem sido uma parceria muito lucrativa. Eu deixei King lidar com os negócios, e eu colho todos os benefícios. Evie ouviu o riso divertido de King. — Não se menospreze Desmond. Você carrega mais do que seu próprio peso. Desmond ergueu a cerveja para King. O próximo prato era muito mais comestível e Evie foi capaz de gerenciar as costeletas de vitela. Em seguida, recusando o sorvete de creme de designer, ela gostou de um prato de frutas para a sobremesa. Desmond a escoltou da mesa de jantar com King seguindo atrás. Marta já não estava feliz e tinha perdido a sua atitude amigável quando a cumprimentou no início. Sentando em uma cadeira perto de Evie, Desmond se virou para King. —Traga-a de novo. Seu gosto está ficando melhor. Ele se virou para Evie. — Eu preciso circular. Foi bom


conhecer você, Evie. Venha para o almoço antes de voltar para Kentucky. — Eu não sei quanto tempo eu vou ficar. — Ela enrolava. — Talvez King possa fazê-la se afastar da pequena cidade. Uma grande cidade tem suas vantagens. — O mesmo acontece com uma cidade pequena. Pelo menos nos deixam inteligentes lá. — Ela olhou para Marta, que estava impaciente puxando-o pela manga. — Touché, — disse ele, dando-lhe um sorriso torto antes de se afastar. — Isso não foi bom; — disse King, se sentando casualmente no braço da cadeira. — Eu sei, e estou profundamente envergonhada disso. Ela não estava e nunca estaria. Mulheres como Marta eram seu animal de estimação. Ninguém podia ser tão estúpida. A mulher era deliberadamente imbecil e teve que aumentar seus seios para vários tamanhos para poder pegar um amante rico. — Você está pronta para ir? — Sim. — Ela se levantou ansiosa para ficar longe desses esnobes que estavam obviamente a examinando durante toda a noite. King a escoltou para fora, onde Henry estava esperando com a porta do carro aberta. — Há uma coisa com ele, não é? — Perguntou Evie logo


que King fechou a porta do carro. — O que seria? — Abrindo e fechando as portas. — É o seu trabalho, — disse King, se recostando no carro escuro. Evie não conversou no caminho de volta para o apartamento de Penni. Quando a porta se abriu, ela estava prestes a descer quando percebeu que eles não estavam na casa de Penni. — Onde estamos? — Minha cobertura. Eu pensei em termos uma bebida. Evie quase não saiu. Mas apenas o pensamento de outra noite sem dormir a fez tomar a decisão. Ela tomaria uma bebida ou duas, e depois sairia. Não havia uma chance que qualquer outra coisa fosse acontecer. Ele era o pai de Lily, e ela estava aqui para descobrir se ele era um perigo para ela. Mais importante, ela nem estava mesmo atraída por ele. O que poderia dar errado?


Capítulo 10 Evie entrou em sua suíte, espantada com o tamanho da sala de estar. — Uau. Ela não escondeu a sua reação; O ambiente merecia todos os elogios que ela pudesse lhe dar. Decorado semelhante à sua casa em Treepoint com sofás de couro preto e mesas de vidro, que se encaixavam no quarto muito mais do que jamais faria numa pequena casa. O mobiliário moderno se misturava com a arquitetura do edifício com uma parede de janelas que se estendia por toda a sala. Evie foi diretamente para as janelas para olhar para fora. — Isso é fantástico. — Você quer uma bebida? — Sim, por favor. — Evie se afastou da janela, indo para o sofá. Chutando os seus saltos altos, ela se sentou, enrolando os seus pés debaixo dela. — Sinta-se em casa, — disse ele, se sentando ao lado dela e lhe entregando uma bebida. — Meus pés estavam me matando. Faz um longo tempo que eu não uso saltos altos, — Evie admitiu. — Eu nunca teria imaginado, — King respondeu.


— Como é que você acabou com os Last Riders? Você obviamente tem uma parte que diz ser acostumada com dinheiro. — Eu ainda tenho dinheiro. Eu só opto por não gastá-lo em apartamentos caros, — comentou Evie, ela acenava com a mão ao redor da sala. — Isso é bonito, mas artificial. — Você acabou de me insultar? — King colocou o copo sobre a mesa, colocando o braço sobre o encosto do sofá atrás dela. — Com o que você gasta o seu dinheiro? Roupas? — Seus dedos levantaram o tecido do vestido, mexendo entre os dedos. — Dentre outras coisas. — Você faz um monte de dinheiro, preenchendo as encomendas na fábrica? — Isso foi um comentário grosseiro, além de ser desnecessário. — Eu nunca tive problemas com o que as pessoas pensavam de mim. — Eu aposto que você não tem muitos amigos, não é? — Não, Desmond e Henry são muito melhores com isso. No entanto, eu gostaria de contar com você como uma amiga, Evie. Eu acho que nós temos muito em comum. — Não temos nada em comum.


— Você não acha? Eu acho. Eu acho que nós dois somos desajustados emocionalmente. Você pode ir de homem para homem sem deixar o seu coração para trás. Eu posso ir de mulher para mulher sem elas tocarem o meu. Nós somos um casamento feito no céu. — Ou no inferno. — Evie disse em voz baixa, descendo o seu próprio copo. — King, eu preciso que você seja claro antes que isto vá mais longe. Você pode parar de flertar comigo. Você não vai ter sucesso em me seduzir. — Por que não? Você está atraída por mim. Evie pensou em negar, mas decidiu ser verdadeira. — Você é um homem muito atraente. Apesar disso, eu já te dei as minhas razões. — Por quê? Porque eu sou o pai de Lily? — Sim. — Por que isso faria você se sentir desconfortável quando você dormiu com seu marido? Pegando sua bebida, ela terminou o conteúdo antes de colocá-lo de volta para baixo. — Você é inacreditável. — Evie respirou fundo. — Shade e eu nos conhecemos no colégio. Eu já lhe disse isso antes. Razer, Lucky e Knox estavam a serviço juntos, acabamos na mesma base militar. Nós saímos juntos nos fins de semana. — Evie podia ver que ele estava prestes a fazer


um comentário espertinho; Se o fizesse, ela estaria fora daqui. Shade teria que lidar com ele. Felizmente, ele permaneceu em silêncio. — Nós éramos amigos. Fomos enviados depois de uma luta para limpar toda a bagunça e sair casualmente. Eles começaram a puxar Shade para missões especiais, e quando ele foi eles enviavam Cash. Foi assim que nos conhecemos Viper e Gavin. Eles estavam em outra unidade. Eu era jovem, estúpida, e Deus, tão idealista. Evie sacudiu a cabeça devido a sua ingenuidade, mesmo agora. Se levantando ela levou a taça para o bar, se servindo de outra bebida. Em vez de sentar ela se inclinou contra o bar, de frente para ele e mantendo a garrafa próxima. — Não é fácil para uma mulher estar nas forças armadas. Há um monte de sexismo. Eu tive vários problemas com isso, mas tive a sorte de ter amigos que sempre olharam por mim. Eu tinha seis semanas servindo quando um indivíduo alistado no acampamento-base foi ferido por fogo inimigo e mandado para o hospital da base. Eles precisavam de alguém imediatamente, como resultado eu fui requisitada para a nova unidade. A maioria dos homens de lá tinham estado em campo mais tempo, e para muitos deles, era sua segunda ou terceira turnê. O comandante da unidade deveria ter saído do serviço. Era como um sociopata comandando uma matilha de cães selvagens. Eu pensei que eu poderia lidar com ele. Ele era de Atlanta e tinha casualmente namorado com a minha


irmã por um curto período de tempo, quando ele estava de licença. — Ela ainda estava olhando para King mas ela não estava mais vendo ele, sua mente voltou ao passado. — Uma noite, tínhamos de voltar de uma batalha. A adrenalina estava em alta e os homens estavam impacientes. Isso me deixou nervosa por estar apenas perto deles, então eu fui para meus aposentos. Eu não tive nem mesmo tempo para um chuveiro. Eu liguei para Shade para verificar ele e os outros, e ele pôde saber pela minha voz que algo estava errado, que eu estava com medo. Ele me disse para ficar e ele viria tão logo ele tivesse permissão do seu comandante da unidade. — Eu desliguei, e por cerca de dez segundos, eu me senti melhor, acreditava que eu estava apenas imaginando que os homens estavam perdendo o controle. Então eu ouvi a batida na minha porta. Eu não respondi, mas isso não importava. Quatro homens a derrubaram. Um deles era o meu comandante de unidade. Eles riram de mim quando eu tentei lutar com eles. Fizeram piada de mim por entrar no exército, me perguntando por que eu tinha me alistado se eu não queria ser um fornecimento estável de pau. — Evie pegou seu copo, e tomou uma grande golada. — Quando Shade me encontrou na manhã seguinte, eles tinham feito de mim seu brinquedo pessoal. Quando Shade entrou e viu o que tinha acontecido, ele fez o que eu desejei ter conseguido fazer. Precisou de seis homens para tirá-lo


deles. — Você irá gostar desta parte. — Ela levantou a taça para King. — Eu não estou gostando de qualquer parte disso. — King tinha recebido uma biografia básica sobre Evie por Jackal. E parecia ter deixado de fora um pouco de informação pertinente. — Shade fez acusações. Foi uma bagunça. Todas as unidades vizinhas conheceram as histórias. Sempre que eu estava por perto, eles me xingavam por alguns dos nomes mais vis que se possa imaginar. Os homens falaram que eu os tinha levado e os deixei entrar no meu quarto. Eu tinha duas costelas quebradas, um tinha me dado um soco no olho, e eu tinha um ombro deslocado. — Droga. Evie tomou outro gole. — Eles me mandaram de volta para minha unidade original, no entanto. Se não fosse por Shade, eu não sei o que eu teria feito. Ficamos sentados e conversando por horas enquanto ele me ouvia falar e delirar. Quatro semanas mais tarde, eu fui dispensada. Então, quando você joga Shade em mim, isso realmente me irrita. Lily teve sorte que ele a ama. Ela não podia estar em melhores mãos. King se levantou do sofá, chegando a ficar ao lado dela, deslizando a mão sob seu cabelo. — O que aconteceu com


os homens? — Eles foram mortos por fogo inimigo na semana seguinte. Toda a unidade foi quase exterminada. Se eles não tivessem me estuprado, então eu teria ficado com eles e teria morrido. — Você não sabe disso com certeza. — Sim. A esposa de Knox era a minha substituta. Ela foi morta em meu lugar. — Deus. — Eu não sei se Knox concordaria com você, mas foi ruim. Eles só estavam casados há pouco tempo. — Ele é o xerife de Treepoint? — Sim, ele é casado com a Diamond. Fico feliz que ele se apaixonou novamente. — Então, você se juntou aos Last Riders quando você saiu do serviço militar? Evie estava cheia de falar sobre o passado. — Chame o Henry. Eu estou pronta para ir para casa. — Fique. — King usou a mão na parte de trás do pescoço dela para puxá-la para mais perto. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele pegou sua boca com a dele. Seu outro braço em volta da cintura dela, puxando-a para perto de seu corpo quente. Ela estava gelada por falar do seu passado. Evie não queria voltar para sua cama vazia e ficar mais uma noite bem acordada, lembrando-se do passado.


Ela precisava esquecer, e ela tinha um homem disposto a ajudar a fazer isso. Deixando seu peso afundar-se no dele, sua boca lhe deu a resposta. King a carregou levando-a por um corredor escuro em seu quarto, sem se preocupar em ligar as luzes. Colocando-a no colchão, suas mãos foram sob seu vestido para tirar as suas meias. Evie mexeu os quadris, ajudando-o enquanto ela levantava os braços para sair de seu vestido. Ela se sentou ao lado de sua cama, completamente nua, exceto pelo pequeno sutiã cobrindo os seios. As mãos dela em seguida, foram para a fivela dele, mas King a venceu abrindo com um toque de seus dedos. Seu rosto inexpressivo rapidamente se transformou para um rosto cheio de luxúria. Ele empurrou a camisa, arrancando vários botões enquanto tirava os sapatos. Evie se inclinou para frente, abrindo as suas calças puxando seu pênis. Evie deu um murmúrio de aprovação. — Nada mal para um velho. Porra, um homem mais jovem em seus vinte anos estaria com inveja da ereção que ela tinha na mão. Incapaz de resistir, ela deslizou para a extremidade da cama, levando o seu pênis em sua boca. — Porra, — King assobiou. Evie sorriu contra ele quando o levou para o fundo da sua garganta em um movimento experiente que tinha aperfeiçoado há muito tempo. Seus dedos tiravam mais a sua calça para ser capaz de conseguir mais dele. Ela sentiu King retirar as calças abaixadas e


chutá-las sem mexer seu pênis de sua boca ávida. A língua dela deslizou para cima e para baixo no seu comprimento quando ela o levou para o fundo da garganta, engolindo contra ele. Suas mãos foram para seu cabelo, mas ele não tentou empurrá-la para baixo sobre ele; Em vez disso, ele a usou para mantê-la firme quando ele começou a foder sua boca. Sua mão foi para o saco dele, erguendo os sacos pesados quando ela explorava enquanto o levava ainda mais profundo. Evie saiu da cama, ficando de joelhos no chão. Tirando a sua boca de seu pênis, ela foi entre suas coxas para chupar uma bola, depois a outra em sua boca, sua língua açoitando a carne macia. King usou a mão no cabelo dela para trazê-la de volta para seu pênis, guiando-a para trás com a mão. — Abra a boca. — Evie voluntariamente abriu a boca, deixando-o empurrar de volta para dentro. Ela esfregou os seios contra as coxas dele, provocando seus mamilos enquanto suas estocadas aceleravam. Evie pensou que ele estava prestes a gozar; Ele tinha durado mais do que ela pensou que ele duraria. Sua mão puxou o cabelo quando ele empurrou sua cabeça longe de seu pênis, usando-a como suporte. Quando ele a jogou na cama, Evie ofegava, esperando ver o que ele faria a seguir. Quando King se virou para a mesa de cabeceira, Evie viu ele retirar um preservativo, colocando nele. Ela abriu as suas coxas a mão foi entre suas pernas enquanto ela acariciava seu clitóris.


Seu rosto ficou tenso quando ele a olhou. Se aproximando, ele bateu na mão dela. Chocada, Evie tirou a mão. —Isso é meu até que eu termine com ele. Isso significa que ninguém toca nisso, o prazer é só o meu. E isso inclui você. Evie ficou irritada. — Foda-me, então. — Eu vou e dez minutos depois que eu terminar de foder sua boceta, vou de novo. Evie começou a discutir, mas decidiu contra isso. Por que começar uma discussão sobre algo que ele não queria dizer de qualquer maneira e ela não tinha nenhuma intenção de obedecer? — Então se adiante ou eu vou deixar meus dedos fazerem o trabalho. King riu. — O problema é que você se esqueceu do quanto ir devagar pode construir o seu orgasmo. — Você vai me dar uma lição sobre foder? — Será que você nunca vai ficar quieta? Evie estava rindo quando sua cabeça bateu no colchão, e King bateu o seu pênis em um só impulso. Depois disso, o riso se transformou num longo gemido quando ele começou a construir sua paixão pela inclinação de sua pélvis, seu pênis deslizava contra seu ponto G com cada impulso duro. A mão dele pressionou sua barriga, fazendo-a estremecer ao senti-


lo dentro dela. Porra, ele sabia como foder. Evie mexeu os quadris, tentando se empurrar de encontro a ele, mas ele controlava seus movimentos. — Eu gosto de ter você debaixo de mim, Evie. Eu gosto da sua boceta apertada em volta do meu pau. — Porra, é difícil escolher qual deles eu quero mais, entrar em sua vagina ou boca. — Minha boceta. Eu preciso gozar, — Evie deu seu voto. — Você é sempre uma cadela gananciosa quando fode? — Sim, e eu prefiro foder sem toda essa conversa fiada, — ela gemeu. As mãos de King apertaram as coxas dela, espalhando-as mais, seu polegar roçou seu clitóris antes de deslizar debaixo da capa lhe dando o atrito que ela precisava. Evie sentiu a batida do seu clímax quando a onda de sensações a fez gozar, apertando o pênis dele com seus músculos internos. King gemeu, empurrando as pernas dela para cima e puxando seus quadris mais perto, fazendo-a levar cada polegada de seu pau enquanto ele gozava. Quando ele terminou, saiu em seguida, tirou o preservativo, jogando na lixeira ao lado da cama. Evie cansada fechou as pernas quando ela sentiu ser levantada e colocada no meio da cama. O sexo e álcool que ela tinha consumido finalmente bateram nela. Com apenas breves horas de sono na noite anterior, ela estava esgotada. Quando King começou a acordá-la, ela


sentiu que ele não queria que ela dormisse em sua cama, mas ela não tinha intenção de se levantar. Ouviu-o pegar suas roupas do chão antes de ir ao banheiro. Assim que a porta

se

fechou,

ela

subiu

debaixo

das

cobertas,

aconchegando-se na cama. Estendendo-se, ela deixou seu corpo relaxar nos lençóis de seda. — Ele nunca poderá me tirar desta cama. Sua voz sonolenta encheu o quarto de grandes dimensões. O bastardo queria foder, então teria que ser permitido que ela tivesse um pouco de diversão em Queen City, enquanto fazia o que Shade queria. Ninguém disse que ela não poderia descobrir tudo o que precisava saber sobre King e ainda desfrutar um pouco. Se ela pudesse pegá-lo de guarda baixa, ela seria capaz de saber mais sobre ele, enquanto mantinha as suas emoções contidas. Ela estava confiante que poderia permanecer neutra. Ele não tinha uma chance no inferno de ficar dentro do seu coração — isso já havia sido tomado.


Capítulo 11

Em algum momento na manhã seguinte, um tapa afiado na bunda dela a acordou. — Ei! Evie murmurou, se enterrando ainda mais debaixo do travesseiro que estava debaixo de sua cabeça. — Eu tenho que ir para o trabalho. — Então? Vá e me deixe em paz. Ela sentiu a cama afundar ao lado dela, sua mão acalmando o formigamento na bunda antes de sua boca escovar o seu pescoço. — Você me deve uma. Evie virou a cabeça para o lado, abrindo um olho. — Se você tiver tempo, eu tenho habilidade. — Não me tente. Tenho uma reunião em quinze minutos; Eu tenho que ir. Vou mandar Henry para você. Ele vai estar lá embaixo quando estiver pronta. — Ok. A boca de King beijou seus lábios brevemente antes de se levantar da cama. — King?


— Sim? — Da próxima vez, deixe-me uma nota. Não me acorde. — Ela rolou, sentada na cama e esfregando seus olhos turvos. — Eu vou manter isso em mente. — Faça isso. — Ela se jogou para trás na cama, puxando o travesseiro de volta em seu rosto. — Estou tirando férias, caramba. Sua risada o seguiu pela porta quando ele a bateu atrás dele. — Filho da mãe. — Ela não seria capaz de voltar a dormir. Pegando o seu vestido e sua roupa íntima, ela foi até o banheiro onde tomou banho e lavou o cabelo; não demorando muito. Evie saiu do chuveiro e se vestiu rapidamente. Escovou os cabelos, e secou apenas o suficiente para tirar o excesso de água, deixando-os ainda úmidos. Ela foi para o quarto, respirando profundamente e empurrando a culpa para baixo quando ela começou a sua busca.

***

— Você quer que eu mande Henry buscá-la? — Não, deixe-a sozinha.


King assistia a câmera de segurança com o seu chefe de segurança. Dando um sopro em seu charuto, ele assistia Evie vasculhar através de suas gavetas e armário. Ela ainda procurou sob a sua cama e colchão antes de ir para o outro quarto. O outro quarto foi vasculhado do mesmo modo antes dela colocar os sapatos e bolsa, saindo pela porta sem olhar para trás. — Chame Henry e fale que ela está descendo e coloque um dos homens de Jackal a seguindo. Eu a quero vigiada vinte e quatro horas, a menos que ela esteja comigo. — Entendi. King saiu da sala de segurança que era a próxima a porta de seu escritório. Indo para sua mesa, abriu a pasta esperando por ele; Jackal a entregou na reunião. King tomou seu café enquanto lia. Quando ele terminou, ele se sentou fumando seu charuto. Ele deveria ter verificado isso antes, logo no início quando ele percebeu que estava atraído por ela. Ele se recusou a se sentir culpado sobre algumas coisas que ele disse a ela, embora. Como ele poderia imaginar que ela tinha recebido uma mão de merda? King começou a vacilar em seu julgamento sobre Shade, também. Era difícil julgá-los quando a sua própria vida era muito mais suja do que a deles, e algumas das coisas que tinham feito foram para corrigir erros feitos contra eles. Evie lidou com o pior. Ela minimizou a maldade que tinha sofrido ao ser estuprada pelo seu comandante. Ela tinha sido uma maldita boa soldado, e a


marinha perdeu uma mulher que tinha sonhos de fazer do serviço militar sua casa. Ela havia transferido facilmente sua lealdade para os Last Riders, e King não podia culpá-la. Ele mudou o foco, fazendo a sua mente voltar ao trabalho. Ele começou

a

fazer

telefonemas

e

ter

reuniões

que

necessitavam de discrição. Ele também montou uma reunião importante com Ice. Levou a maior parte do dia antes que ele pudesse ter tempo para comer, e depois, antes de voltar ao trabalho, ele ligou para Evie. — Olá? — Evie. — Como você conseguiu meu numero? — Eu olhei em seu telefone antes de eu sair. — O telefone estava na minha bolsa. — Sim, estava. — King não conseguia esconder o sorriso em sua voz. — Você não ouviu falar que é falta de educação bisbilhotar? King pensou que era hilariante vindo da mulher que bisbilhotou até a sua gaveta de roupas íntimas. — Desculpe. — Ele não estava arrependido, assim como ele tinha certeza que ela não sentiu nenhuma culpa ao vasculhar o seu apartamento. — O que você quer? — Jante comigo no clube.


— Você quer que eu coma com você, enquanto as mulheres estão nuas no palco? — Sim. — Parece divertido. Que horas? — Oito. Quando ela desligou o telefone na cara dele antes que ele pudesse dizer mais qualquer coisa, isso realmente o fez sorrir. Ela era a primeira mulher que ele realmente poderia admitir que gostava. No entanto, ele iria vê-la tempo suficiente para descobrir uma fraqueza dos Last Riders e depois a liberar como fez com todas as suas mulheres antes de se tornarem enraizadas muito profundamente em sua vida. Ele poderia transar com ela e permanecer isolado; Ele não podia deixá-la chegar muito perto porque sua vida era muito perigosa, até que ele pudesse falar com Desmond e ele assumisse completamente. Ele não queria vê-la magoada; Ela tinha seus próprios demônios em sua vida para lidar sem precisar lidar com os dele. Ele voltou ao trabalho, parando apenas quando ficou escuro. Ele se dirigiu ao chuveiro em seu banheiro adjacente e vestiu um terno limpo para a noite que enfrentaria. Descendo ao andar de baixo, ele foi sentar em sua cabine, de frente para a porta, em vez do palco. Quando ela passou pela porta, estava vestindo uma minissaia de couro preto que mal cobria sua bunda com saltos que faziam o andar dela sexy como o inferno. Seu top era um colete de


couro com recortes minúsculos, e você podia ver sua pele por baixo. O sutiã preto dela tinha uma pequena quantidade de renda que se exibia no topo. Ela deslizou para dentro da cabine em frente a ele. — O que você está fazendo? — Perguntou King. Ela inclinou a cabeça para ele com curiosidade. — Traga a sua bunda aqui. Quando Evie saiu da cabine, King se levantou se inclinando para beijá-la na boca. Ela abriu para ele imediatamente, deixando sua língua. Quando ele se viu tentado a transar com ela com a língua, ele se separou e a guiou para dentro da cabine ao seu lado antes de ficar perto dela. — Você está ocupado hoje à noite. — Estamos sempre ocupados. — É Sherri no palco? — Sim. — Sherri estava usando peruca e uma máscara hoje à noite. Ela estava sempre experimentando trajes para ver se recebia gorjetas maiores. — Pergunte se eu posso pedir algum dia a sua roupa emprestada. Parece divertido. — Não, isso não. Ela estava vestida como uma dominatrix. — Você não é divertido. Você não gosta de jogar de forma


pervertida às vezes? — Não quando se trata da minha pessoa sendo açoitada. — Não me diga, você pode usá-lo, mas não pode recebêlo. — Eu nunca usei um chicote em uma mulher na minha vida. — Quer? — A pergunta criou imagens dela se inclinando sobre a mesa com sua bunda entregue a ele na posição perfeita. King riu, sacudindo a cabeça antes de ele admitir: — Eu ri mais nos últimos dois dias do que ao longo dos últimos dois anos. — Você é muito sério; Você precisa se iluminar. Sua chef particular trouxe dois pratos de comida, colocando-os em cima da mesa. Evie descobriu o seu prato olhando para o hambúrguer e batatas fritas. — Obrigada, Deus. Se eu tivesse que engolir mais uma refeição pretensiosa, eu estava indo bater no McDonalds mais próximo do meu caminho para casa. — Eu pude perceber que você não ficou encantada com os pratos de ontem à noite. — Desculpe, eu sou apenas uma mulher simples com gostos simples. — Não há nada de simples em você, Evie.


Ela sorriu para ele antes de cavar seu prato de comida, e eles comeram enquanto Sherri dançava. Evie observava as habilidades que a mulher usava para seduzir os homens. Inferno, ela estava fazendo um bom trabalho em seduzi-la. — Você gosta de mulheres, também? — Não, mas eu posso apreciá-las. Eu gosto de um lanche, mas quando eu como o jantar, eu gosto de um bom bife. — Essa é uma boa citação. — Deixe-me colocar de outra forma. Evie se inclinou para o lado dele, passando a mão por sua coxa. Ela passou seus dedos por seu pênis antes colocandoo na palma da mão. — Há várias mulheres no clube que gostam de entrar em disputa de comer boceta. Eu não sou uma delas. Um sorriso surgiu em sua boca enquanto ele tirava a mão dela de sua virilha. — Eu não jogo na frente da equipe. — Eu sabia que você era chato. — Ela se inclinou para longe dele. — Eu preciso verificar o andar de cima. Quer vir? — Claro. Subiram a escada para a sala VIP lotada. King viu uma cabine antes de verificar algumas coisas em seu escritório. Quando ele voltou, Evie estava inclinada sobre Juliet, lambendo os restos de sua dose no estômago da mulher.


King sentiu seu pênis endurecer em suas calças. Indo para o bar, ele tomou um gole de uísque que Garth, o seu garçom, tinha à sua espera. — Posso ser apresentado quando você terminar com ela? — Não. — Ele pegou seu telefone, ligou para o segurança e deu uma ordem. Ele assistia do bar enquanto Evie terminava a sua dose que estava em seu copo e ajudava Juliet a ficar em pé, ao mesmo tempo ele viu dois casais saindo com raiva dos quartos privados para sexo. Ele fez sinal para uma das garotas responsáveis pela limpeza dos quartos, avisando do que ele queria. Ele, então, voltou a olhar Evie enquanto falava com Juliet, lhe entregando o dinheiro da sua dose. Quando ele viu a faxineira sair, ele foi para Evie, envolvendo um braço em sua cintura, em seguida, levando-a para o quarto preparado. — Para onde estamos indo? — Perguntou Evie. Ele a levou para o quarto, fechando a porta atrás deles. Ele bateu no espelho de duas faces. — Faça uma pausa. Confiante de que sua ordem seria cumprida, ele se virou para Evie. — Isso foi sexy pra caralho; Você me deixou duro como uma pedra. — Deixe-me cuidar desse problema para você. — Ela lhe deu um sorriso malicioso antes de tirar completamente a saia. — Esqueça isso; Eu quero te foder com isso.


— Você gostou da saia? — Suas mãos alisaram o couro sobre seus quadris. — Eu amo a porra dessa saia, — disse ele, se movendo para frente quando ela recuou provocativamente para a cama. — Você deveria ver a vermelha que eu tenho. — Você pode usá-la para mim amanhã à noite. — Eu não estou a fim de vê-lo amanhã à noite. — Ela se sentou na beira da cama, e King parou diante dela. — Então eu preciso ter certeza que você vá se divertir esta noite, não é?


Capítulo 12

Evie lambeu o lábio inferior, pensando em lhe dar um boquete para deixá-lo na borda. Mas no lugar ela encontrou as pernas varridas de debaixo dela quando a sua bunda estava sentada no final da cama. King se ajoelhou, colocando as coxas sobre seus ombros. —Jesus, sem calcinha? — Eu não queria perder tempo. — Seu pênis ficou ainda mais duro com as suas palavras. A mulher gostava de sexo, sem qualquer constrangimento. Foi lá sem saber se ele ia transar quando ela chegou. Ela mesma tinha se dado a ele na noite passada, ela tinha entregue o seu corpo para que ele usasse a qualquer momento. As mulheres que ele tinha fodido antes o faziam sentir que devia oferecer um suborno para elas manterem suas coxas abertas; jantares caros, joias ou um ambiente de luxo. No entanto, Evie queria apenas seu pênis e o prazer que ele poderia lhe dar. Ele se inclinou deslizando sua língua por sua boceta escorregadia. — Você está molhada para mim ou Juliet? — Faça sua escolha; Ambos são quentes, — ela brincou. — Eu nunca pensei que estaria competindo com uma das minhas garotas das bebidas antes.


Ele deslizou sua língua dentro de sua vagina, fodendo-a com a língua. Quando sentiu a sua respiração acelerar, ele parou. — Não pare; Eu estava prestes a gozar. — Suba na cama. — King tirou os sapatos e abriu suas calças. Desabotoando sua camisa, ele foi para a cama ao lado de Evie, dando à sua boca um beijo erótico antes de virá-la de bruços guiando-a para os joelhos. Tirando um preservativo do bolso de trás, ele o colocou em seguida, pôs o seu pênis em sua abertura. O gemido de Evie quase o fez gozar antes que ele pudesse dar a ela seu pênis. Ela gemeu enquanto empurrava o seu comprimento dentro dela. — Você precisa do meu pau, bebê? —Sim... Mais duro King. Eu preciso mais duro. — Evie empurrou a bunda de volta para ele, tentando preencher sua boceta necessitada, mas o bastardo só a deixava ter uma polegada de cada vez. Sua frustração estava se construindo por causa de seus movimentos incrivelmente lentos. —Por favor... — Eu não gosto de compartilhar. Da próxima vez que você quiser jogar com uma mulher, eu vou escolher. Você entendeu? — T... Tudo bem. — No seu acordo, ele a deixou ter um pouco mais do seu pênis.


— Droga, King. Foda-me! — Ela gritou de frustração. — Eu não estou preparado para deixar você gozar. Ele levantou a saia de modo que a bunda dela ficasse nua, em seguida puxou para baixo sua parte de cima até que seus seios estivessem fora de seu sutiã e do seu top de couro decotado,

os

empurrando

para

cima.

Seus

dedos

encontraram um mamilo duro, beliscando-o firmemente entre os dedos. Quando Evie começou a balançar a sua bunda a mão foi para a cabelo, enrolando-o antes de puxar a cabeça para trás enquanto ele montava sua boceta. — Você está entediada? — Deus, não. — Eu não penso assim, — disse ele, empurrando dentro dela com golpes mais duros. Evie

empurrou

de

volta

contra

ele,

tentando

desesperadamente gozar. Gemidos quebrados passavam por seus lábios; Ela estava pendurada em um precipício, incapaz de cair. De repente, sentiu um movimento atrás dela, em seguida, a pressão do cinto em sua bunda. — Sim, mais duro. — Evie lhe pediu. — Qual? Meu pau ou o cinto? — Ambos. Evie gritou quando sentiu o cinto contra sua bunda novamente. Ele mudou para a outra nádega, dando um golpe


duro. Ela gozou com a bunda em chamas, implorando por mais quando seu clímax puxava outro. King gemeu, agarrando o mamilo mais duro à medida que ele também gozava. Quando eles finalmente foram capazes de recuperar o fôlego, eles arrumaram suas roupas. — Você está bem? — Perguntou King, estudando-a minuciosamente antes de ela puxar a saia para baixo. — Inferno, sim, vou me lembrar disso cada vez que eu me sentar pelos próximos dias. — Mulher, você está me deixando duro novamente, e nós temos que devolver o quarto. Os quartos foram reservados para o resto da noite e agora estamos devolvendo com um atraso de uma hora. — Nós podíamos ter esperado até voltarmos para o seu lugar. — Não depois que eu vi você lamber Juliet. — Espere até vê-la me dar uma lap dance. Evie podia ver que a imagem imediatamente estava fazendo estragos com seu pau. Levando-a para fora da sala antes que ela pudesse tentálo a transar com ela de novo, eles se acomodaram em sua cabine. Ela assistiu ao show enquanto ele respondia às perguntas de seus funcionários e observava as dançarinas. Evie viu que a multidão tinha aumentado pelo tempo que


tinham estado lá em cima, reconhecendo alguns rostos na sala. Percebeu que todos olhavam várias vezes para a mesa deles. — Será que os Predators vêm sempre aqui? — Sim. Eu tenho o melhor show na cidade. De alguma forma, Evie não pensava que era apenas o show

que

os

trazia.

Evie

olhou

os

homens

mais

cuidadosamente. Eles rivalizavam com os Last Riders na questão testosterona; Ela estava feliz que os dois grupos não viviam perto um do outro. Enquanto eles estavam em paz devido a trégua depois que Eightball havia sido sequestrado e Penni tinham sido levada em retribuição, não demoraria muito para os homens entrarem em confronto. — Eu preciso fazer uma ligação no meu escritório. Eu estarei de volta. Tente ficar longe de problemas. Evie lhe deu um olhar inocente, que fez ele estreitar os olhos em sinal de advertência. No entanto, assim que ela viu a porta se fechar atrás dele, ela foi cumprimentar os Predators. — Oi, Ice, — disse Evie, parando em sua mesa. A loira voluptuosa, que estava sentada em seu colo, olhou para ela. Quando

ele

não

respondeu

imediatamente

ao

seu

cumprimento, o grupo de homens ficou em silêncio enquanto escutavam a troca entre ela e seu presidente. — Eu conheço você?


— Eu sou Evie. Eu vi você na noite em que ajudou Lily em Treepoint. Em seguida, no restaurante antes de sair da cidade. — Você pertence aos Last Riders? — Eu pertenço. — Então por que você está aqui me incomodando? Esses idiotas não eram os motoqueiros mais simpáticos que ela conhecia, mas ela não deixou a sua atitude afetá-la. Seus olhos brilharam em seus rostos, memorizando-os antes de seu olhar ser capturado e detido por um na parte de trás da sala no canto escuro. Seu rosto estava fodido, lhe dando uma aparência ameaçadora. — Tudo bem? — A voz de King vinha atrás dela. Ela olhou por cima do ombro para ele. — Eu estava apenas

dizendo

oi.

Lembrei-me

deles

de

Treepoint.

Especialmente de um; Ele foi o único que levou Penni numa longa viagem, — disse ela enquanto apontava para Jackal no canto. — Ela sente a minha falta? Evie ficou tensa, chegando ao verdadeiro motivo que ela queria falar com os motoqueiros. — Oh, isso é bonito. Estou feliz que você pode fazer uma piada sobre isso. Eu quero te dar um pequeno aviso amigável: Foda com ela novamente e seu pequeno grupo de meninos


vai ser esmagado em um minúsculo supositório que eu pessoalmente enfiarei na sua bunda. Cada homem na mesa endureceu. — São os Last Riders nos ameaçando? — A expressão pasma de Ice olhou para ela. — Porra não. Eu estou ameaçando você. Não a toque novamente. — Isso é o suficiente, Evie. Eu acho que eles entenderam a mensagem. — Eu espero que sim, porque eu ensinei a ela como usar a arma que trouxe. Pessoalmente, eu acho que ela deveria enfiá-la na bunda desse filho da puta pessoalmente. King apressadamente a virou dando-lhe um pequeno empurrão na direção de sua cabine. — Vá se sentar. Evie escorregou a sua bunda de volta para sua cabine, parando no bar para pegar um uísque, falando ao garçom para lhe dar a sua marca mais cara. Tomando seu copo, ela se sentou e esperou King voltar enquanto observava os homens interagirem. Ela propositalmente os chateou; Vários deles ainda estavam olhando para ela. Ela levantou seu copo em sua direção antes de tomar um gole depois viu King acalmá-los, sua pergunta sendo respondida. O rei de Queen City controlava os Predators.


King voltou para a mesa. — Henry está esperando por você lá fora. Ela abafou os seus sentimentos feridos, saindo da cabine, descendo para pegar a bolsa. Ela caminhou em direção à porta

da

frente,

não

deixando

que

seus

olhares

comemorando a afetasse. Lá fora, eles foram em direção ao seu carro. — Não puxe essa merda de novo, Evie. Aqueles não são pessoas que você pode foder. — Nem eu. Ela deslizou para o banco traseiro do carro, não estremecendo quando ele fechou a porta.


Capítulo 13 — Você acordou cedo, — disse Penni quando ela saiu do quarto. Evie estava usando uma das camisetas de Train e seus chinelos. Indo para a cozinha, ela derramou uma xícara de café, bebendo antes de responder. — Eu não preciso de muito sono, — ela mentiu sem remorso. Ela teve uma noite terrível; As sombras escuras sob seus olhos pareciam roxas. — Algum plano para hoje? — Penni falou. Evie a encarou malignamente. — Eu tenho algumas pesquisas que preciso cuidar hoje. O que você vai fazer? — Eu tenho que sair da cidade por dois dias, verificar o palco para o show dos Mouth2Mouth. É fase de renovação, então eu quero ter certeza que estará dentro do cronograma de ser concluído a tempo do seu show ou teremos que cancelar. — Indo sozinha? — Sim. — Garota, você precisa começar a viver. — Eu irei. Eu tenho um plano. Vou me concentrar na


minha carreira para os próximos dois anos, conhecer alguém, namorar por três anos, então me casar. — Eu preciso de uma xícara de café. — Evie proclamou. — Eu espero que você tenha agendado um orgasmo por ai em algum lugar. — Assim que eu ver um homem capaz de me dar um, eu vou deixar você saber. — Você está cercada por roqueiros, — disse Evie amavelmente. — Muita concorrência. Você devia ver quantas mulheres os perseguem. — Vou passar. — Eu tenho um encontro na próxima semana. — Com quem? Evie perguntou, desistindo de beber o café; A irmã de Shade ficou muito assustada pela primeira vez nessa manhã. — O antigo namorado de Lily, Charles. Evie queimou a língua com o seu café, ao mesmo tempo em que ela acidentalmente o derramou. Se afastando de Penni, ela pegou uma toalha de papel para limpar a sua bagunça. — Quando isso aconteceu? — Lily me deu o seu número quando ela descobriu que iriamos ter um show lá.


— Sério? — Sim. Ele é um cara legal, de acordo com Lily. Vai à igreja e tudo. — Ele soa como um príncipe. Quando é o seu encontro? — Próximo sábado. Vou me encontrar com ele depois do show. Nós vamos sair para comer, e ele vai me levar de volta ao meu hotel depois. — Parece que ele tem tudo planejado. — Eu sei. É realmente conveniente. — Isso é o que eu estou pensando. Penni olhou para o relógio na parede da cozinha. — Eu tenho que ir ou eu vou chegar atrasada. Até logo. — Me ligue quando você descer do avião. — Sim, Evie. Eita, você parece como a minha mãe. Evie sentiu como se uma faca estivesse atravessando o seu coração. — Evie...? — Ela deu um sorriso. — É melhor você ir. Você vai perder o seu voo. — Tem certeza? — Vai, menina, e se divirta um pouco. Dê a perereca, mas de forma segura. — Acrescentou com firmeza. — Eu vou tentar, — Penni riu, sua exuberância natural voltando.


Evie esperou até a porta se fechar antes de pegar seu celular em cima do balcão, discando para Shade. — E aí? — Acho que sua irmã tem um encontro no próximo sábado? — Quem? — Ex de Lily, Charles. — O telefone foi desligado. — Ele poderia pelo menos ter me agradecido, — disse ela para si mesma, levando seu copo para a mesa do computador. Ligando o computador dela, ela começou sua busca. Vários cliques depois, tinha uma lista de nomes prontos. Pegando o telefone, ela fez algumas chamadas de alguns velhos amigos nas forças armadas, em seguida, se levantou. Ela estava prestes a pegar outra xícara de café quando ouviu o zumbido do interfone. Andando até a parede, ela apertou o botão. — Sim? — King está aqui para vê-la. Devo deixá-lo subir? — Não. — Você tem uma mensagem para ele? — Diga a ele para se foder. Você pode passar esse longo texto se você quiser. Ela desligou o telefone, se lembrando de dar a ele uma gorjeta na próxima vez que o visse lá embaixo. Ela se serviu de outra xícara de café, puxando a cadeira


para se sentar novamente quando bateram na porta. — Evie, deixe-me entrar. Evie fechou as janelas do computador, indo para outra tela para apagar seu navegador. Ela então desligou o computador antes de ir atender as batidas impacientes. — O que você quer? King entrou pela porta assim que ela abriu, lhe lançando um olhar irritado. — Por que você não me deixou subir? — Porque eu não quero ver você, — retrucou Evie. —Por quê? O homem não podia ser tão estúpido, podia? — Porque você me levou para o seu carro na noite passada me mandando para casa. — Eu estava revoltado como a porra. Você desafiou um grupo de homens perigosos. — Bem, eu agora estou revoltada, então estamos quites. — Evie colocou as mãos nos quadris. — De quem é essa camisa? — O que? — Ela ficou brevemente confusa com a mudança de assunto. — De quem é essa porra de camisa que você está vestindo? — King parecia furioso. Evie lambeu os lábios. — Train.


— Tire. — Você só pode estar brincando comigo! — Tire! Assim que Evie a retirou, arremessou nele, ele pegou no ar. Assim que jogou ela se arrependeu por causa do olhar em seu rosto. — Não se atreva... — Já era tarde demais, o material foi rasgado e desfiado dentro de segundos. —Eu não posso acreditar que você fez isso. Evie se lançou sobre ele, batendo em qualquer parte de seu corpo que podia. No entanto, ela foi rapidamente levantada e jogada por cima do ombro quando ele se virou em direção ao corredor. Ele andou pelo corredor, dando uma parada. — Qual desses é seu? Evie não lhe respondeu, continuando a golpear as suas costas com os punhos e chutando com as pernas. Ele abriu uma porta brevemente antes de fechá-la e abriu outra, entrando e batendo a porta com o pé. Ele a colocou na cama, seguindo-a, em seguida, pegou as mãos dela, colocando sobre sua cabeça. A parte inferior do corpo dele pressionava seu corpo nu na cama. — Evie, pare com isso. Tendo nenhuma escolha, ela ainda estava deitada,


olhando para ele com olhos furiosos. — Você não tinha o direito de fazer isso, King. — Não, eu não tinha, mas mesmo assim eu fiz. Eu lhe disse para tirá-la, então você jogou isso na minha cara. Evie, desde o dia que te conheci, tudo o que posso pensar é você com eles, e isso está me deixando louco. Ela endureceu debaixo dele. — Eu não quero ouvir mais nada. Vá, King. — Por quê? Você não quer ouvir a verdade que eu estou louco por você, que eu não posso manter minha mente no trabalho? Eu não comi uma mulher em um dos quartos, desde o primeiro ano em que assumi o clube. — King, isso não está dando certo. Eu sei que você está apenas tentando me usar para descobrir como chegar à Shade, mas eu não vou deixar você me usar contra ele. Ele salvou minha vida, King. Eu não vou traí-lo nunca. Ela parou de tentar lutar com ele, deitando-se de costas contra a cama. — Não tente negar, King. Nós sabemos que você estava investigando e Shade sabe exatamente o quanto você sabe. Você tem que parar. — Eu não posso Evie. Ela é minha filha. — Evie sentiu a agonia em sua alma. Ele tinha feito merdas com Lily, e como um pai, ele estava tentando compensar. — King, você não vai conseguir mudar o passado, por


mais duro que você tente. Eu estou lhe dizendo, Shade à ama. Deixe-os em paz. Eles merecem ser deixados em paz. Quando King abaixou a cabeça contra seu pescoço, estremecendo, os braços de Evie circularam os ombros, segurando-o perto. — Eu vou tentar. — Isso era tudo o que ela iria conseguir dele. — Tente de verdade. — Evie respondeu, levantando a cabeça para esfregar sua mandíbula áspera com sua boca. — Eu vou tentar, — ele repetiu teimosamente. Evie suspirou, envolvendo suas pernas em volta de sua cintura. — Quer transar? — O que você acha?


Capítulo 14

A mão de Evie alisou a capa que estava sobre ela. Se recostando no banco do táxi, ela olhou pela janela, apenas segurando a antecipação que crescia quando o táxi parou na frente do prédio do apartamento de King. Ela tirou o dinheiro que estava pronto no bolso, pagando o motorista antes de sair. Eles estavam passando muito tempo juntos durante as quatro semanas em que ela esteve em Queen City. Ela estava indo para preparar uma surpresa para King há alguns dias. Normalmente, eles passam a noite juntos quando ele sai do clube. No entanto, ele tinha batido o pé sobre sua ida ao clube, dizendo que ela o estava distraindo e aos clientes. Ele ia se distrair hoje à noite com certeza. Ela havia pegado emprestado de Pepper um figurino; A roupa vermelha brilhante era berrante e sacana. Evie estava esperando se divertir esta noite, quando ela tirasse o casaco, revelando sua roupa de strip. Ele não estava em casa ainda, e ela queria estar esperando no lobby quando ele entrasse. O porteiro lhe deu um olhar estranho. — Boa noite, Evie. — Oi, Anton. Eu só vou esperar por King. Eu vou sentar ali fora até que ele chegue aqui. — Evie começou a ir se sentar até que pegou o olhar em seu rosto. Seu intestino torceu.


— Ele já está aqui. Você gostaria que eu lhe fizesse uma ligação e deixá-lo saber que você está aqui? — Ele está sozinho? — Sua garganta ficou seca enquanto esperava por sua resposta. Seu silêncio foi a única resposta que ela precisava. Ela deu um breve sorriso. — Então não há necessidade de chamar. Obrigada, de qualquer maneira. Ela se virou em seus sapatos de salto alto, deixando o saguão. Evie ficou ali por um momento, antes de atravessar a rua movimentada com cuidado. Estudando os edifícios por vários segundos, ela encontrou o que estava procurando, firmando o seu corpo entre dois edifícios. A sombra iria escondê-la de quem passasse. Ela ficou por mais de uma hora e os seus sapatos estavam começando a beliscar seus pés. No horário que ele normalmente chegava a seu apartamento, que era em média uma e meia a duas horas, o carro de Henry parou em frente ao edifício. Suas mãos se enrolaram nos bolsos do casaco quando ela trocava o peso para se inclinar ainda nas sombras. King saiu com seu braço circundando a cintura de uma bela loira, que parecia mais jovem do que ela e estava usando um vestido azul tão apertado que Evie ficou surpresa que ela conseguia andar. King abriu a porta do carro para ela e, em seguida, se inclinou para lhe dar um beijo antes de ajudá-la a entrar no carro. Fechando a porta, ele bateu no teto, sinalizando a Henry para se afastar. Ele não esperou o seu carro se afastar


antes de voltar a entrar em seu edifício. Evie se obrigou a relaxar suas mãos quando ela sentiu a umidade pegajosa de sangue. Ela sabia que assim que Henry deixasse à loira, ele iria para casa de Penni para buscá-la. Ela pegou o celular do bolso, para chamar um táxi. Felizmente, ele estava por perto. Assim que parou, ela entrou no banco de trás. O motorista lhe deu um olhar assustado, que ela ignorou, lhe dando o endereço de Penni. Assim que o táxi parou, ela saiu e entregou ao motorista o dinheiro. Evie praticamente correu pelo saguão até o elevador, controlando suas emoções furiosas até que ela pudesse entrar no apartamento. Penni se virou do sofá em sua entrada. — Voltou tão cedo? — Mudança de planos. Eu decidi ficar; Eu queria dormir mais cedo. Vejo você pela manhã. Evie foi para o seu quarto antes que Penni começasse a fazer perguntas curiosas. Evie podia ver que ela estava prestes a perguntar. Dentro de seu quarto, ela tirou o casaco, jogando-o no chão e, em seguida, chutando-o para longe antes de tirar a roupa vermelha de stripper. Ela estava com tanta raiva que queria rasgá-la em pedaços. Apenas o fato que não pertencia a ela a fez controlar sua raiva. Evie piscou para conter as lágrimas, sem entender por que ela estava tão chateada. Puxando uma camiseta, ela se sentou na ponta da cama. Ela tinha fodido os Last Riders com outras mulheres do clube, não dando à mínima. Inferno, ela tinha ficado feliz quando eles começaram a casar. Nunca teve uma única vez


que ela sentiu uma pontada de ciúme até que ela tinha visto a boca de King tocar a da loura. Quando seu celular vibrou ao lado de seu quadril, ela olhou para ver que era uma mensagem de King. Henry está te esperando lá fora. Evie estava sentada, olhando para a mensagem. Cansada. Vou ficar em casa. Boa noite. Evie apertou o botão de envio. Colocando o celular cuidadosamente na mesa de cabeceira ao invés de jogá-lo contra a parede, ela se deitou novamente em sua cama e, em seguida, desligou a lâmpada de cabeceira. Em sua mente, ela repassou King e a mulher saindo do seu prédio. Ela se perguntou quantas vezes ao longo das últimas semanas Henry liberava uma das amantes de King e logo e seguida vinha buscá-la. Ela se enrolou em uma bola. A parte mais perturbadora era que ela era um rato idiota. O que tinha começado como uma missão clara para descobrir se as atividades de King poderiam de alguma forma ferir Lily tinha se transformado em mais. Ele tinha ultrapassado a sua guarda, seduzindo-a para se preocupar com ele. Evie se lembrou do rosto de Beth quando ela tinha vindo do hospital depois de ser liberada, e viu Razer com Bliss. A dor da traição, de ambos, Razer e ela como sua amiga por não ter ficado ao lado dela, tinha sido algo que Evie tinha


lamentado por anos. Ela havia sido leal ao clube e não se levantou para Beth, que tinha sido terrivelmente magoada. Ela desejava que Beth estivesse com ela agora. Evie sempre manteve uma parte de si mesma para trás, mantendo seu passado privado. Ela precisava do otimismo tranquilo de Beth lhe dizendo que tudo voltaria ao normal. Para convencê-la que ela realmente não se importava que King estivesse fodendo outras mulheres por ai. O problema era que ela se importava. Desesperadamente, ela se agarrou a imagem de Levi. Eles haviam crescido juntos. Ele tinha sido seu primeiro beijo, seu primeiro amor. Eles tinham aprendido a andar de bicicleta juntos, fizeram álgebra juntos, foram ao serviço militar juntos. Ele podia consertar um motor de caminhão, instalar um balcão da cozinha e caça ao mesmo tempo, ele podia ser tão doce e suave como uma brisa da primavera. Ela não era próxima de seus pais ou irmã, se sentindo sempre do lado de fora. Levi tinha sido sua família, e quando ela o perdeu, ela havia se tornado um caso perdido. Quando ele morreu, a mulher que ela tinha sido também tinha deixado de existir. Ela tinha sobrevivido a seu estupro e a perda de Levi, se tornando o oposto de si mesma. Ela não era mais envergonhada, tímida ou virginal; Seu lado doce que Levi tinha amado nela se foi, enterrado sob anos de festas, álcool e homens. King tinha ressuscitado aquela mulher, fazendo-a rir de novo, fazendo-a se preocupar de novo. Bem, ele tinha mostrado a ela que ele podia manter suas emoções sob


controle. Ela também poderia. Era hora de ela retornar a pista e fazer o trabalho que tinha sido enviada para realizar.

***

— O que você acha? — King tirou os olhos do seu telefone por causa da pergunta do Desmond. — Sobre o que? Desmond suspirou, pegando o copo de vinho. — Sobre a compra do edifício McClure. Eu acho que vai ser um bom retorno em nosso investimento. — Então, compre. King respondeu distraidamente, colocando o telefone de volta no bolso do terno. — O que está acontecendo? Por que você está olhando para o seu telefone a cada cinco minutos? — Nenhuma razão. — King evitou a pergunta, querendo ranger os dentes em frustração. Evie tinha ignorando suas chamadas e textos há três dias. O homem que ele contratou para segui-la tinha dito que ela tinha ido por toda a cidade, explorando e até mesmo ido a vários bares. King não conseguia

entender

a

mudança

drástica

de

seu

comportamento. Uma noite ele estava transando os seus miolos, o próximo ela não estava lhe dando a hora do dia.


— Você ainda está vendo Evie? — Eu não sei. — King respondeu em tom cáustico. — O que diabos isso significa? — Perguntou Desmond, olhando por cima do ombro. — Isso significa que ela não está respondendo às minhas chamadas, — ele retrucou. — Por que você não se vira e pergunta a ela? Desmond acenou com a cabeça em uma mesa atrás deles. Claro que o homem que ela está, pode não apreciá-lo. King franziu a testa, se virando em seu banco. Evie estava de costas para ele; No entanto, o homem sentado em sua mesa estava em seus trinta anos, com cabelos loiros e um sorriso de comedor de merda em direção a Evie. Quando King se virou, Desmond estava olhando para ele com uma expressão divertida. — Gostaria que eu fosse perguntar para ela para você? — Eu não estou no ensino médio do caralho. Eu posso fazer minhas próprias perguntas. — Não se ela não está retornando as suas ligações. — Desmond, se você não calar a boca ... Desmond riu baixinho quando a sua garçonete se aproximou com a conta. Assinando o cheque, King e Desmond se levantaram, evitando a mesa de Evie quando saíram do restaurante.


— Vou entrar em contato quando o negócio for finalizado. — Faça isso, — respondeu King, esperando o carro de Desmond sair antes de entrar no seu. — Leve para o lado do edifício. — King ordenou a Henry. King parou no estacionamento por vinte minutos antes de Evie e seu encontro sairem. Ela tinha os cabelos puxados para cima e estava usando um vestido coral colorido. Sua expressão feliz desapareceu quando viu King encostado em seu carro com os braços cruzados sobre o peito. — Evie, você não retornou minhas ligações. As palavras bruscas de King eram barulhentas na tranquilidade do estacionamento. Eles pararam a alguns centímetros de distância. — Eu não quero falar com você. — Por que não? — King olhou para o homem que olhava fixamente entre Evie e ele. —

Evie...

Seu

encontro

começou,

mas

Evie

rapidamente o cortou. — Vamos, Kell. Evie teve seu braço, tentando contornar o carro de King. King olhou com raiva para ele de forma ameaçadora. — Você sabe quem eu sou? — Kell assentiu com a cabeça, seu rosto vai pálido. — Então, entre em seu carro e vá, — ele ordenou.


— Se eu o vê-lo perto dela novamente, iremos nos conhecer melhor. Você me entendeu? Seus olhos assustados piscaram para Henry, que estava sentado no carro. — Espere um minuto porra! Evie disse ao seu encontro que fugia para seu carro, sem olhar para trás. — Entre no carro. — King abriu a porta traseira para ela. — Vá se foder! — Ela se virou, mas antes que pudesse dar um passo para longe, King a levantou e a jogou no banco de trás. — Você ficou louco? — Evie gritou com ele, se movendo para o outro lado. King entrou no carro, fechando a porta. Evie tentou inutilmente sair do carro enquanto Henry saia do estacionamento. Desistindo, ela se virou para ele. — O que você acha que isso vai dar? — Você vai me dizer qual a razão que você não está mais na minha cama vazia todas as noites? Ela se irritou com as suas palavras. — Vazia? Eu duvido disso. Por que você não chama a loira você estava transando na outra noite? Um sorriso sinistro atravessou sua boca. — Que loira?


— Eu não sei o nome dela porra. Ela estava em seu apartamento na outra noite quando fui mais cedo. Vou lhe dar crédito. Você programou perfeitamente. Uma sai, a outra entra. Henry não fica doente de levar as suas cadelas por ai? — Eu não sei. Eu não perguntei a ele. Ele é pago para fazer o que eu digo para ele fazer. — Bem, eu não estou em sua folha de pagamento. Leveme para o apartamento de Penni. — Evie ordenou. King se aproximou dela no banco. — Você está bonita esta noite. Ela deu a ele um olhar perplexo quando ele colocou a mão sobre sua coxa. — Você está drogado?

— Seus olhos suspeitos

procuraram os dele. — Não, eu não toquei em drogas desde que eu descobri que eu havia concebido Lily drogado. Então você não foi falar comigo porque você estava com ciúmes? — Eu não dou a mínima para quem você fode. — Ela negou a acusação. — Eu acho que você liga. Sua mão deslizou sob o tecido do vestido que tinha cavalgado até os joelhos quando ela fugiu pelo banco do carro. Sua mão desceu sobre a dele, tentando impedi-lo, sem sucesso.


— Por que você veio para meu prédio mais cedo? —

Eu

estava

indo

para

surpreendê-lo;

Eu

tinha

emprestado uma roupa de Pepper. Em vez disso, eu fui a única a ser surpreendida. — Por quê? Será que isso te incomoda? Você não dá a mínima para os Last Riders foderem por ai. — Eu não me importo. Eu simplesmente não estava no clima para um ménage à trois. — Eu pensei que ménage à trois era o seu forte. A mão de Evie voou tentando agredi-lo, mas King a pegou, colocando as suas costas contra o banco até que ela estava deitada com ele entre as coxas. Sua mão foi entre suas pernas. — Você está molhada para mim. Você sentiu falta do meu pau? As mãos de Evie enrolaram enquanto tentava arranhar seu rosto. — Uh-uh, nada disso. — King empurrou seu vestido até que os seios dela saltassem. Pegando um mamilo em sua boca, ele começou a torturar a ponta com os dentes. — Eu não quis foder Lisa. Evie virou o rosto dele. — Não minta para mim, — ela sussurrou. King mordeu mais duro o seu mamilo antes de se afastar.


— Eu não estou mentindo. — Você tem visto outras mulheres antes de eu ir para o seu apartamento. Seus olhos acusadores olharam para ele. — Sim. — Ele admitiu. Evie tentou lutar debaixo dele, mas sua boca se moveu para o outro mamilo. — Até que eu possa sair limpo de Queen City, eu não irei comprometer a sua segurança. Essas mulheres são nada mais do que uma cortina de fumaça. Elas jantam comigo e tomam uma bebida depois vão embora. Embora Evie não acreditasse nele, seu corpo rígido estava escondendo o fato de que ela o queria, sua boceta molhada

respondeu

ao

dedo

que

ele

empurrou

profundamente dentro. Seu suspiro se transformou num gemido quando ele começou a deslizar o dedo para frente e para trás, movendo o polegar para provocar o clitóris. Suas mãos agarraram seus ombros. — Henry vai ver. Pare. — A janela está para cima. Ele não pode ouvir e não vai olhar. Afastando as suas objeções, sua boca cobriu a dela. — Eu não comi outra mulher desde que você veio para Queen City.


Quando ela mordeu a língua dele enquanto ele tentava entrar em sua boca, King parou de esfregar seu clitóris enquanto continuava a fodê-la com o dedo. Ela então abriu a boca, deixando que ele tivesse o seu caminho quando seu polegar voltou a deslizar por sua boceta molhada. — Venha para casa comigo, — ele perguntou. — Eu não preciso de sua proteção. — Evie, eu não vou pôr você em perigo. — Então, tire a sua mão de minha boceta! — Ela gritou com ele, batendo em seus ombros. King se sentou na cadeira, levantando-a. — Estou velho demais para jogar estes jogos, Evie. — Eu não estou jogando. Se você realmente deseja me manter segura, então tudo que você tem a fazer é ficar fodidamente longe de mim. Problema resolvido. Quando Evie cruzou os braços sobre seu estômago, se sentando rígida em seu banco, King olhou para ela. Ela estava ferida, e ela estava tentando esconder, isso era inconfundível. Seus olhos mantinham o brilho de lágrimas, e o idiota então percebeu tardiamente que ela estava vestida como as mulheres sofisticadas que ele geralmente namorava. King a puxou para o seu colo, sua mão levando o rosto para ele. — Você vence, mas nós vamos jogar com as minhas


regras. — Não é isso que estamos fazendo? — Não há mais mulheres atuando como camuflagem, — King cedeu. — E é melhor eu não pegá-la com outro homem mais uma vez. Quando a boca de Evie se abriu, ele podia ver que ela estava indo para atacá-lo. — Você ganhou. Ele disse a ela antes que ela pudesse gritar com ele. — O mínimo que pode fazer é aceitá-lo graciosamente. — Eu ganhei? O que eu ganho? Ela perguntou sarcasticamente. — Eu quero ir para o apartamento de Penni. Então, ela não perdoaria facilmente. King podia lidar com sua raiva; O que ele não podia lidar é em não vê-la. King abaixou a janela tempo suficiente para dizer a Henry para levá-la para casa. — Satisfeita? — Ele perguntou com uma sobrancelha levantada. — Não, eu não estou. — Ela cruzou as pernas. King sorriu para ela sem se arrepender. — Você é um idiota, — ela retrucou, vendo seu sorriso.


King deu de ombros, admitindo sua culpa. Não demorou muito para Henry parar em frente ao apartamento de Penni. Ele saiu para abrir a porta de trás. Evie saiu, e uma vez que estava do lado de fora, ela parou e olhou para dentro do carro. — Você vem? — Ela perguntou irritada. Não foi o convite mais sedutor que tinha recebido, mas foi um que fez seu pau ficar tão duro como um tijolo em suas calças. Saindo do carro, ele ignorou a piscadela de Henry quando ele seguiu atrás dela. — Isso não significa que eu ainda não estou chateada. — Ela apertou o botão para recuperar o elevador. — Eu entendo. Eles entraram no elevador quando as portas se abriram. — Se eu descobrir que você está mentindo para mim sobre outras mulheres, eu vou cortar seu pau. — Ela apertou o botão para seu andar. King teve que tomar um minuto para não rir da sua ameaça viciosa. — Eu não vou. As portas se abriram e King seguiu atrás dela, observando a curva de seu traseiro enquanto caminhava pelo corredor. Ela colocou a chave na porta, mas, em seguida, se virou para ele. — É melhor você fazer as pazes comigo por ser tão idiota


em seu carro e me deixar pendurada. — Evie, se você apenas abrir a porta, eu vou passar a noite fazendo tudo que você quiser, — ele prometeu. — Nesse caso, — Evie abriu a porta larga, — é melhor você começar logo com isso; Você tem um monte para compensar. — Eu acho que posso dar conta do recado. King bateu a porta com o pé antes levá-la em seus braços, para o quarto. Duas horas mais tarde, ela era a única implorando misericórdia quando atingia o clímax em seu pau. — Você me perdoa? — King perguntou enquanto acariciava seu cabelo úmido do rosto. — Pelo quê?


Capítulo 15

Enquanto Evie tamborilava os dedos sobre a mesa, King levantou os olhos divertidos da papelada. — Entediada? — Eu só estou olhando Pepper sacudir os peitos por muito tempo. Ele havia cedido e deixado que ela voltasse para o seu clube, se ela prometesse se comportar. Ela de má vontade concordou. — Você está dizendo que eu preciso obter novos talentos para mantê-la ocupada? — Por que você não deixa o Rory fazer a próxima dança? — Evie lhe lançou um olhar esperançoso. — Porque eu não quero um motim em minhas mãos. Os homens pagam para ver boceta, não pênis. Para aliviar a decepção em seus olhos, ele fez um gesto para Henry trazer uma de suas marcas caras de uísque e lhe dar um copo. Ele tinha começado a guardar suas marcas exclusivas em sua sala de segurança. Evie podia beber como um peixe, e ela tinha desenvolvido um gosto para as marcas mais caras. Os garçons estavam se mostrando ineficazes em mantê-la num limite quando ela lhes dava um de seus


sorrisos sedutores. Henry colocou o seu favorito em cima da mesa. King lhe serviu uma bebida, observando seus olhos se iluminarem em apreciação enquanto tomava um gole. Ele ganhou tempo suficiente para terminar os números que ele estava adicionando. Quando ela pegou a garrafa, ele se antecipou a ela. — Mais uma. King balançou a cabeça para ela, juntando os seus papéis. — Eu tenho algo melhor em mente. — Eu duvido. — O olhar melancólico de Evie em direção ao uísque o fez rir enquanto se levantava da mesa, pegando a mão dela. — Vamos, vejamos se eu posso encontrar algo para mantê-la ocupada. Ele a levou até a escada para a sala VIP, mas em vez de levá-la para dentro, ele caminhou pelo corredor, chegando a outra porta. Colocando o código de segurança, ele abriu a porta quando um clique audível soou. King assistiu a reação dela quando ela observou a sala de jogos elegantemente decorada. Ele não poupou despesas na criação deste espaço para os ricos passarem uma noite relaxante em busca de prazer. Várias mesas de sinuca foram uniformemente espaçadas contra um lado da sala, enquanto as mesas de baralho levavam a outra metade. Um bar circular separava os dois, onde um garçom e várias de suas garotas do bar


mantinham os homens abastecidos com qualquer bebida que eles quisessem. As garotas do bar não eram do mesmo calibre como as outras de seu clube. Não, estas garotas eram excelentes, de beleza excepcional com corpos correspondentes. Não era incomum sair depois de uma noite de trabalho com vários milhares de dólares em seus bolsos, ganhos dos homens com o serviço de bebidas ou nos fundos dos quartos discretamente escondidos no final deste ambiente. — Uau. King sorriu, satisfeito com a reação dela. — Você estava escondendo de mim, — ela acusou. Ele a levou para o bar, ajudando-a a sentar em um dos banquinhos. — Eu vejo onde você mantém Rory escondido. Evie apontou para uma cabine atrás onde o homem atraente estava sentado ao lado de uma mulher mais velha. Ela estava claramente extasiada com o homem, que exalava uma atração sexual. — Evie, por que é que eu estou começando a sentir ciúmes do Rory da mesma forma que sinto com os Last Riders? — Seus olhos se estreitaram em direção a ela. O sorriso impertinente de Evie fez seu pênis crescer. Essa mulher era uma mão cheia. Ele nunca tinha conhecido uma


mulher que gostava de sexo sem vergonha e não escondia isso. Ele achou que isso era refrescante e honesto porque ele estava normalmente rodeado de mulheres que haviam se tornado adeptas ao fingir suas respostas. Quando Evie gozava

em

seu

pênis,

ele

sabia

que

ela

estava

experimentando um verdadeiro orgasmo, não jogando para alcançar alguma recompensa que ela desejasse. — Posso jogar? — No começo seu temperamento começou a subir, pensando que ela estava falando de Rory, mas então percebeu que ela estava focada agora em um jogo de cartas acontecendo em uma das mesas. Desmond, o prefeito, e Tony Reid estavam jogando. — Receio que não. Escolha outra mesa. Esse é um jogo executivo. É apenas por convite e as apostas são elevadas. — Você acha que eu não posso pagar por isso? — Evie inclinou a cabeça para o lado, estudando sua reação. — Você pode? — Sim. King escondeu sua surpresa. Ele estava ciente que ela estava bem financeiramente, mas não na medida em que ela estava insinuando. Então ficou claro para ele que os Last Riders devem ter lhe dado a mesma participação financeira que os membros originais possuíam, desde que ela era uma das primeiras no clube. As patentes que os Last Riders possuíam valiam uma fortuna. King tinha descoberto que as


patentes eram altamente cobiçadas quando os investigou. Ele se recusou a reconhecer para si mesmo que era um gesto que mostrava que eram protetores com ela. Como se estivesse lendo sua mente, Evie lhe deu um sorriso irônico. — Os Last Riders queriam ter a certeza que eu pudesse comprar qualquer bolsa que eu quisesse. O dinheiro não é um problema para mim. Eu também herdei uma herança da família de meu pai. Eles eram uma das famílias mais ricas de Atlanta. Eu cresci cercada por dinheiro antigo e pessoas esnobes. Eu posso te dizer qual o tipo de caviar, só olhando para ele, e o ano de um vinho apenas pelo gosto. Evie estremeceu.

Eu

participei

de

jantares

para

dois

presidentes diferentes e viajei para países que a maioria das pessoas só sonham. King se encostou contra o bar. Foi à primeira informação pessoal que ela tinha revelado sobre sua família. — Você não é próxima de sua família agora? — Isso é o mínimo. Meu pai e minha mãe se divorciaram antes que eu terminasse o ensino médio. — Isso deve ter sido difícil, — King supôs. Evie deu de ombros. — Eu não senti falta das festas ou das pessoas, e eu tenho certeza do caralho que não senti falta do vinho. Eu me juntei ao serviço militar quando me formei e não olhei para trás.


— Wade, me dê uma bandeja de batatas fritas. Quando o garçom colocou uma bandeja de batatas fritas no bar, King deslizou para Evie. — Você quer que eu assine uma nota? — Ela olhou para ele interrogativamente. — Eu acho que você é boa nisso. — Ele tocou a bandeja. — Cem mil é o suficiente? — Para começar. — Evie saiu do banco. King viu quando ela foi para a mesa de Desmond, pedindo para entrar. Os olhos de Desmond foram ao seu, e King deu um aceno imperceptível. Consequentemente, Desmond se levantou da mesa, puxando uma cadeira para Evie. No início, os homens a trataram de forma paternalista, achando que era uma brincadeira, até que ela ganhou os primeiros dois jogos. King notou uma mudança vir sobre a mesa quando, um por um, discerniram que estavam lidando com uma jogadora habilidosa. — Eles não parecem muito felizes agora, — disse Wade. — Dê-me uma bebida. Estou vendo que vou apreciar isso. —

King

sentava

em

um

dos

bancos

quando

Evie

meticulosamente e sem piedade começou a depenar seus amigos. O prefeito durou uma hora antes de desistir de sua mão, saindo com uma expressão frustrada. — As garotas não ficaram felizes hoje, — comentou Wade


enquanto observava o prefeito sair sem olhar para trás. O prefeito sempre escolhe uma das mulheres para passar uma hora antes de ir para casa para sua esposa, muitas vezes deixando uma ficha de cinco mil dólares para a sessão de batidas. — Ele estará de volta amanhã à noite. Ele tem que ter a sua sessão semanal de foda para que ele possa aturar a sua esposa. O jogo continuou com Evie sendo a vencedora. Desmond e Reid não foram mais paternalistas com ela por mais tempo; Ambos mantinham um olhar de aço que fez King enrijecer em seu banco. Evie mantinha o seu próprio durante toda a noite, ganhando ou perdendo igualmente em todas as jogadas como os dos homens antes de ganhar o último jogo, puxando as fichas para ela e graciosamente desculpando-se ao sair do jogo. Nem um homem parecia satisfeito com sua saída levando o seu dinheiro, no entanto. Ele tinha observado de perto. Ela tinha jogado justo, e Desmond e Reid não poderiam dizer o contrário. Deve ser uma pílula difícil de engolir ver sua bunda feminina de pé na mesa com um grande pedaço de seu dinheiro sem poder estourar por isso. Evie veio para ficar ao lado dele no bar, deslizando sua aposta original de volta para ele. — Wade, traga o dinheiro dela, — King ordenou. Wade levou suas fichas antes de ir para a sala de


segurança e voltar minutos depois com um simples envelope de dinheiro para ela. Evie abriu o envelope e, em seguida, tirou uma nota de cem e entregou para Wade. — Posso te pagar uma bebida? — Sua voz sedutora fez a mão de King circular ao redor da cintura dela, de forma dura puxando-a para mais perto do seu lado. — Você pode me comprar a garrafa. Rory veio para ficar do outro lado da Evie no bar. — Dois mojitos, Wade. — King assistiu quando Evie virou devido à voz masculina do seu empregado. — Ela só está lhe comprando um mojito? Você ficará fodido antes que as suas roupas estejam fora. — King quase cuspiu o charuto com o seu comentário. Rory, por outro lado, cujo rosto tinha a aparência sedutora que ele tinha aperfeiçoado, baixou a guarda o suficiente para realmente sorrir para ela. — Vai ser melhor do que aquilo que eu tive que beber na noite passada. — O que é que foi? — Mai Tai. — Evie fez uma careta, olhando para ele com piedade. King rangeu os dentes, vendo a cliente de Rory começar a desenvolver uma carranca. Não foi uma boa olhada. A cadela de idade já parecia uma bruxa.


— Quanto ela está lhe dando pela noite? — Evie. — Sua voz dura não fez com que Rory parasse de responder. — Dez mil pela noite inteira. — Pegue a noite de folga. — Depois Evie deslizou o envelope em sua mão na frente dele, Rory pegou o envelope olhando para dentro. Ele levantou uma sobrancelha para ela. — Tem certeza que você não precisa de nenhuma companhia hoje à noite? Vou seriamente espancá-la quando levá-la para o meu apartamento, King pensou. — Eu já tenho a minha noite tomada, mas obrigada de qualquer maneira. Talvez outra noite. — Eu não posso levar o seu dinheiro sem lhe dar algo em troca. — Rory deu um passo adiante, e antes que King pudesse detê-lo, ele levou Evie em um beijo que deixou King pronto para socá-lo quando a cliente de Rory invadiu a sala. Rory levantou a cabeça, quebrando o beijo apaixonado. — Se você mudar de ideia, me ligue. — Ele foi em seu bolso e tirou um cartão, entregando a ela. King notou que Evie estava lenta em pegar o cartão, ainda confusa com o beijo. — King? — Os olhos de Rory foram ao seu. — Cai fora. Vou chamá-la e compensá-la. Embora, ambos silenciosamente reconhecessem que


seria Rory beijando a bunda dela para fazer as pazes. — Obrigada...? — Sua voz sussurrada fez King se debater se a estrangulava, enquanto todo mundo olhava. — Evie, — King rosnou. — Obrigado, Evie. Eu te vejo por aí. — Sim, você vai. — Evie se apoiou pesadamente contra o bar enquanto Rory saia para aproveitar sua noite de improviso. — King? — Evie suspirou. — O quê? — Retrucou. — Você não cobra o suficiente por ele.

***

King olhou para Evie na cama, a lâmpada de cabeceira do quarto dando um brilho no silêncio. Ela estava deitada esparramada, nua no colchão, sua pele ainda com as marcas de sua mão. Ele levantou a mão, traçando a curva de seu seio macio, notando a corrente de ouro no pescoço. Ele pegou o medalhão grosso, brincando com ele e vendo um pequeno botão ao lado. Pressionando-o com a ponta da unha, ele se abriu. Um anel estava dentro. King o levantou para mais perto para ver melhor. Era um anel de diamante. O diamante era pequeno, mas o anel provavelmente era muito


caro. King queria arrancar o colar para acordá-la e transar com ela novamente. — Não é bom bisbilhotar. — Sua suave recriminação fez seus olhos irem para os dela sonolentos. — Quem deu a você? — Ela baixou os cílios, pegando o colar que estava na mão dele. — Levi, o meu namorado da escola, me deu no dia em que terminei o ensino médio. Ele tinha guardado dinheiro, trabalhando em tempo parcial por um ano e meio. — Sua mão apertou o anel. — Ele estava preocupado que o diamante fosse muito pequeno. Eu lhe disse que nem sequer precisa de um anel. Eu queria ir a um cartório e me casar, mas ele me pediu para esperar. Ele queria ter certeza que ele era o que eu queria. Ele estava com medo porque tínhamos crescido juntos e eu não tinha certeza que ele era o único. A mãe dele era a nossa governanta. Não importa o quanto eu dissesse a ele que não me importava, porém, ele sempre sentiu que o dinheiro estava entre nós. — Ele estava certo? — King viu a dor antes que ela a escondesse. — Não sobre o dinheiro, sobre ele ser o único, — King esclareceu sua pergunta. — Oh. — Ela levou um momento, olhando para o anel. — Não, eu sabia que o amava desde então, até o dia em que


morreu. Eu ainda o amo. A resposta à sua pergunta o atingiu inexplicavelmente no peito. Evie rolou, encostando-se em seu peito. — Eu não sou uma virgem de dezoito anos mais. Não, ela não era. Com seus olhos cor de uísque e cabelo solto, ela era uma sedutora. Uma tímida virgem não seria tão confiante quando pressionava os seus mamilos contra o peito dele ou deslizava a perna intimamente entre as suas coxas. Uma virgem não deslizaria a mão pelo seu estômago até que alcançasse seu pênis, deslizando o dedo sobre a crista. Quando a ponta da língua traçou o lábio inferior, sua mão se curvou contra a nuca de seu pescoço, puxando-a para ele. Sua língua invadiu sua boca, tomando o controle e seduzindo-a, traçando seu lábio inferior enroscando suas línguas juntas. Ela se afastou, respirando profundamente. — A lista não para de crescer. Os Last Riders, Rory, e agora Levi. — King rolou até que ela estava debaixo dele. Deslizando entre suas coxas, ele empurrou seu pênis dentro dela, sem quaisquer preliminares. — Um homem gosta de saber que ele é o único na cama de sua mulher. As coxas de Evie agarraram seus quadris enquanto ela colocava as mãos em seus cabelos, puxando-o para olhar em seus olhos. — Eu sou leal aos Last Riders. Eu estava brincando com você com o Rory. E Levi… — Sua voz quebrou, mas ela


continuou. — Não voltou para casa. Há dezoito anos, uma Evie ainda o ama, mas o tempo não pode congelar ninguém, e eu não sou a mesma mulher. Eu perdi uma parte dela, quando os homens me estupraram, a outra quando Levi morreu, e o resto cada vez que eu fodi alguém. King continuou se movendo sobre ela, gravando o seu corpo sobre o dela. — Se você quer alguém que finja que você é o único, então você está transando com a mulher errada. — Eu não estou transando com a mulher errada. — Sua mão emaranhou em seus cabelos, dirigindo seu pênis com estocadas duras, dominando seu corpo. — Se você quer dizer que não há nenhuma parte daquela velha Evie que desapareceu então, vá em frente, mas eu a vejo em você o tempo todo. Evie começou a lutar contra ele, quando ele pegou o colar tirando dela e colocando-o na mesa de cabeceira. — Você não usava este colar desde que te conheci. O que está errado? Está se apegando a mim? — Não! — Eu acho que está. King aumentou seu ritmo dentro dela, a conduzindo por suas defesas, se certificando que ela fosse incapaz de fazêlo recuar com a sua resposta. Seus punhos pararam de bater nele, circulando seus ombros em vez disso, seus quadris


empurrando de volta contra o seu. — Você queria se lembrar que você pertence a Levi. É por isso que você usava o anel em minha cama. Se você acha que eu vou deixar você colocar uma barreira entre nós, então você é que está transando com o homem errado. — King! — Evie gritou quando ela gozou, mandando-o em seu próprio clímax. King deslizou para o lado dela, puxando o cobertor sobre seu corpo trêmulo. Uma lágrima escapou do canto de seu olho. — Eu não posso amar alguém como aquilo de novo. — Evie, eu nunca quis amar alguém também, mas a única coisa que eu aprendi na minha linha de trabalho é, você não pode parar uma bala uma vez que você puxou o gatilho.


Capítulo 16

Evie se sentou numa mesa nos fundos, olhando para o homem que ela estava lá para se encontrar. Ele sempre estava atrasado; E foi assim que ele conseguiu o apelido de Rabbit quando estavam no serviço militar. Ela estava prestes a pedir outra bebida quando o viu entrar no restaurante. Seus olhos passaram ao redor do restaurante popular até que a viu. Ao se aproximar da mesa, Evie sorriu em saudação. — Tem sido um longo tempo, Evie. — Muito longo. Você deveria aparecer para fazer uma visita. Eu lhe disse que iria lhe apresentar alguma diversão. — Jewell ainda está lá? — Claro. — Eu vou passar, — disse ele, estremecendo. Evie não pode deixar de rir. Jewell e Rabbit tinham sido um casal há um tempo. Eles se separaram quando Jewell o pegou na cama com outra mulher, no entanto. Ela se recusa a falar com ele ou sobre ele desde então. — Eu não sei por que você está guardando ressentimento;


Você foi o único a enganá-la. Eles se sentaram à mesa. — Ela quase me matou. Acredite em mim, vários estados entre nós é o melhor. — Como tem passado desde que você se foi? — Ganhando a vida. — Está fazendo melhor do que isso, pelo que ouvi. Em sua busca para obter informações sobre King, ela descobriu que Rabbit foi gradualmente construindo sua reputação como intermediário para transações envolvendo mercadorias ilegais. Ele comprava e pagava por aquilo que era esperado em seguida, entregava os bens a quem havia contratado os seus serviços. Era perigoso como a merda, e ela esperava que ele soubesse o que estava fazendo. Alguns homens com que ele lidava faziam os cabelos de sua nuca se arrepiar. — Você tem o que eu preciso? Rabbit lhe entregou um pen drive. — Está tudo aí. — Obrigada. Eu coloquei o seu dinheiro no número da conta que você me deu. — Eu vi isso antes de passar por aquela porta. Rabbit só se preocupava consigo mesmo; E era por isso que ele e Jewell nunca tinham sido bons como um casal e ele acabou quebrando seu coração. — Qualquer outra coisa que eu deveria saber?


— Não. Tudo que faltava eu já lhe disse. King foi lentamente tomando o controle sobre Ice, embora Desmond Hart seja o encarregado como um parceiro silencioso. Ele até transferiu a propriedade do clube de strip para Henry. Ele está saindo do negócio o mais rápido e mais limpo possível, e sem irritar algumas pessoas. Essa era a mesma informação que ela tinha descoberto de duas outras fontes. Era óbvio que ele estava tentando manter Lily segura, dando o negócio que ele tinha trabalhado a maior parte de sua vida para construir. — Ele só tem um contratempo e ele estará livre. A mão de Evie congelou enquanto erguia o copo de chá gelado. Esta foi a primeira vez que ela tinha ouvido este pedaço de informação nos quase dois meses que ela esteve em Queen City. Tinha levado muito tempo para ela cavar através de anos de sujeira lutando em seu caminho para se certificar que não havia nada em seu passado ou presente que viesse a tocar em Lily. Ela tinha descoberto, em vez disso, que King estava limpando sua vida há alguns meses. Ela estava esperando por este relatório, pronta para voltar para Kentucky se viesse limpo. Ela ignorou a dor com o pensamento de deixar King. Ela tentou

se convencer que

era só porque

ela havia

compartilhado sua cama todas as noites, não porque ela


estava desenvolvendo sentimentos por ele. — Qual é o contratempo? — Ela perguntou, já temendo a resposta por causa do olhar no rosto de Rabbit. — Existe um negócio acontecendo neste fim de semana com Ramos. E é grande. — King está comprando ou vendendo? — Ninguém sabe. É um carregamento de heroína alcatrão. Ramos tem um comprador, mas as drogas acabaram acidentalmente em Queen City quando o idiota estava transportando e teve que abandonar e escondê-lo antes que ele fosse preso. Agora Ramos tem que vir à cidade para vendê-lo ou assumir uma perda, e Ramos não gosta de perder dinheiro. — Onde é que King entra nisso? Ninguém vende drogas em Queen City sem a sua aprovação e ainda tem que lhe dar uma fatia do bolo. — Ramos não dá a mínima para qualquer um, Rabbit respondeu. — Ele está vindo para vender as drogas, e deixar King sem a sua parte, o que significa que a merda vai bater no ventilador. — E se King simplesmente ignorar Ramos, e permitir que ele passe sob seu radar? — Ramos está tentando diversificar seus negócios fora do Novo México. Ele está testando as águas, de modo que não


seria uma jogada inteligente para King. — Droga. — Isso não era o que ela queria ouvir. — O que ele vai fazer? — Não tenho ideia. Talvez você deva rebolar e perguntar a ele esta noite. Evie ignorou seu comentário espertinho. — Quem está comprando as drogas? — Um homem chamado Morin. — De onde ele é? — Ninguém sabe. Ele é um coringa. E já lidou com Ramos antes, mas isso é toda a informação sobre ele que eu pude encontrar. — Evie assentiu com a cabeça, mordendo o lábio. — Mais alguma coisa? — Rabbit começou a se levantar. — Não, eu acho que isso é o suficiente. Se você ouvir qualquer outra coisa...? — Você vai ser a primeira a saber. Tchau, Evie. — Tchau, Rabbit. Evie observou seu antigo amigo sair, doente do estômago. King estava tão perto de sair; Evie odiava que este negócio pudesse destruir tudo. Ela tinha que ficar para garantir que o negócio acontecesse sem problemas, e se não, que King não tivesse um novo inimigo no final do dia. Ela pagou a conta, em seguida, se levantou da mesa e saiu.


Ela, então caminhou os três blocos de volta ao apartamento de Penni, se certificando de que ninguém a tinha seguido. Ela esperou até entrar no apartamento e ter certeza que Penni não estava em casa antes de ligar para Shade. Ele não ia ficar feliz com o que tinha descoberto. Ela ia ter que comprar algum tempo com King para limpar essa bagunça. Shade atendeu ao telefone no primeiro toque. — Você pode falar? — Espera aí. — Ela o ouviu conversando com Lily no fundo antes do som de uma porta se abrir e fechar era ouvida na linha. — Continue. Evie explicou tudo o que havia descoberto. — Ele está saindo do negócio, Shade. — Então o que há de errado? — Há um acordo que está acontecendo que poderia ir mal. Eu tenho que ver como isso vai terminar e saber se ele pode ir embora limpo. — O silêncio veio da outra extremidade. "Shade, ele não está envolvido no negócio; Alguém está tentando mijar em sua porta. — Se ele se preocupasse com Lily, ele os deixaria mijar e então, passaria a mangueira na porta depois que eles se fossem. — Dê a ele uma chance. Ele está tentando.


— Evie ... — Por favor, Shade? — Com o que você está preocupada? Ela não disse nada por um minuto. — Eu não quero ver Lily magoada, e perder o pai vai machucá-la, Shade. Ela tinha jogado o único cartão que iria funcionar na tentativa de salvar a vida de King, que era Lily. E se não desse certo, ela não tinha mais opções. — Deixe-me saber quando o negócio vai acontecer e o que vier a acontecer. Você precisa que eu envie alguns dos irmãos para te dar cobertura? — Não, eu estou bem. — Diga-me a verdade. — Eu estou bem, eu juro. Se houver algum problema, eu ligo. — Certo, é melhor que você esteja. Eu não vou ficar feliz se você se machucar. — Eu não vou. — Até mais. — Tchau, Shade. — Evie desligou o telefone, passando a mão pelos cabelos. Indo para o computador, ela pesquisou sobre Ramos e Morin durante duas horas. Quando ela terminou, limpou o computador com todas as suas pesquisas.


Ela

e

King

tinham

começado

a

variar

entre

os

apartamentos. Eles geralmente ficavam no apartamento dele, mas quando Penni estava fora da cidade com a banda, ela preferia ficar em seu apartamento. Ambos estavam mais relaxados, suas guardas baixas em terreno neutro. Evie foi tomar um banho, vestindo jeans e uma camiseta. Ela não iria para o clube hoje à noite; Ele e Henry iriam buscá-la depois que fechasse. Ela tinha deitado no sofá para assistir um filme que ela tinha alugado quando Penni veio cheia de sorrisos. — O que você vai fazer esta noite? — Eu vou ficar aqui até mais tarde quando King passar para me pegar. Por quê? — Porque Vida, Sawyer e eu iremos hoje à noite a uma boate. Quer ir? "Sim. Onde estamos indo?" — Flying Champion. — Eu vou me trocar. — Evie começou a ir para o quarto dela. — Evie? Você pode me emprestar uma roupa? Evie olhou para a mulher corando. — Eu não tenho nada para a festa… Quer dizer… Evie deixou a porta aberta. — Venha para o meu quarto a aranha disse à mosca, Evie brincou. — Tenho apenas a roupa.


Demoraram mais de uma hora para se vestir entre experimentando roupas diferentes e fazendo o seu cabelo e maquiagem. Quando elas terminaram, elas se olharam no espelho. — Tem certeza que isso é decente? — Eu nunca disse que era decente. Se você queria algo descente você certo como a porra não deveria ter me pedido para emprestar minhas roupas. Evie estava vestindo uma saia de couro vermelho que era ainda mais curta do que a preta que Penni estava usando. Ambas usavam saltos altos, mas Evie usava um top de paetês preto que brilhava toda vez que ela se movia enquanto Penni usava um top branco alto de couro que deixava um V na pele nua entre seus seios. Elas tinham prendido a peça para que ela não precisasse se preocupar que os seios pulassem para fora. Evie poderia apenas imaginar os olhares cheios de tesão dos homens na bela menina, esperando por um flash de seus seios que eles nunca iriam ver. Evie pegou duas bolsas de seu armário para trocá-las. Despejando os conteúdos menores não foi fácil. — Por que você carrega tanta merda por aí com você? — Eu me esqueço de limpá-la. — A garota deu de ombros. Evie contou lixas de unha, seis esmaltes, três talões de cheques, quatro pacotes de chiclete, e duas barras de granola.


— Você poderia viver fora dessa bolsa. Empurrando carteira e as chaves de Penni na bolsa menor, ela estava prestes a fechá-la quando hesitou e abriu a sua própria bolsa novamente, tirando um pacote pequeno e colocou na bolsa que estava emprestando para Penni. — Isso é um preservativo? — Você nunca sabe quando você precisará estar preparada. Penni desatou a rir, parando de repente quando Evie jogou a bolsa de trabalho para o lado. — Tenha cuidado. — Quando a arma que Shade tinha dado acabou saindo, Evie mal pegou a tempo. — Penni, você deveria mantê-la perto no apartamento, não carregá-la por ai com você em toda parte. — Me faz sentir segura. — Não importa. Você teria que fazer um mergulho para encontrá-la em sua bolsa. Vou deixar a arma aqui por agora. — Evie colocou sob as almofadas do sofá. Penni olhou para seu telefone. — Vida e Sawyer estão lá embaixo. Pronta? — Vamos nos divertir.


Capítulo 17 King pegou o telefone tocando. — Sim? — Ela está no Flying Champion com Vida, Sawyer, e Penni, — Lou informou. Ele era um dos seus melhores homens, escolhidos a dedo para manter um olho em Evie enquanto ela estava na cidade. — Ela está tendo um dia agitado. — Lou também tinha ligado mais cedo naquele dia para lhe dizer do encontro dela com Rabbit antes dela voltar para o apartamento que dividia com Penni. — Elas estão chamando a atenção. — Que tipo de atenção? — Quando seu telefone transmitiu um sinal sonoro ele tirou o telefone da orelha, tocando na tela. Ele cerrou os dentes quando viu como Evie estava vestida. Sua mão se apertou em torno do telefone quando ele colocou de volta em sua orelha. — Se alguém tocar nela, você está demitido. — Como diabos eu vou fazer isso? Você me disse para não deixá-la me ver. — Eu estou a caminho. — Ele fez um gesto para Henry pegar o carro. Ela havia mandado uma mensagem duas horas atrás, dizendo que ela não seria capaz de vê-lo esta


noite. No entanto, ele tinha pensado que ela tinha uma dor de cabeça ou não estava se sentindo bem. — Indo a algum lugar? King não tinha notado Jackal descendo os degraus da sala VIP até que ele falou com ele. Jackal tinha utilizado para reservar uma hora com Juliet. Inferno, a mulher esteve implorando para dar a ele de graça nos últimos seis meses. Em vez disso, Jackal tinha pagado para o seu prazer de modo que a mulher não tivesse ideias de que havia algo mais do que apenas sexo. — Parece que a minha garota quer brincar no playground esta noite com outra pessoa. — King atirou o telefone para baixo furiosamente enquanto reuniu seus papéis. Jackal estendeu a mão, agarrando seu telefone antes que King pudesse detê-lo. Ele ficou olhando para o telefone, com cara de pedra. Lou tinha tirado a foto enquanto Evie e Penni estavam dançando, e ambas as mulheres estavam vestidas para transar com alguém. King esmagou o charuto entre os dentes, pensando sobre a imagem. — Eles estão no Flying Champion? — Porra, ele era bom e descobriu isso só com a foto. — Sim, parece que elas saíram com Vida e Sawyer também. Onde diabos estão Kaden e Colton hoje à noite? Eles não conseguem controlar melhor as suas esposas? Jackal não respondeu, colocando o celular de King em


cima da mesa, em seguida, pegando o seu próprio celular de sua jaqueta de couro. — Irmão, onde você está? — King se levantou da mesa. — Você foi tão legal com sua esposa que a deixou ir numa festa no Flying Champion? — Jackal tirou o celular de sua orelha, desligando a chamada. Um sorriso maligno surgiu em seus lábios. — Eles não sabiam. Gostaria de saber qual deles está mais chateado. King pegou sua papelada. — Eu.

***

Evie levantou os braços no ar, balançando seus quadris, pulando para cima e para baixo com a batida da música. Penni repetiu os movimentos em frente a ela com a batida forte da música. Elas sorriram uma para a outra enquanto dançavam, se divertindo. Evie não conseguia se lembrar de estar tão despreocupada, tentando pensar na última vez. Provavelmente desde que era mais jovem do que Penni, apenas no ensino médio. Quando Sawyer e Vida se juntaram a elas na pista de dança, as mulheres tentaram manobrar uma com a outra para ver quem poderia dançar de forma mais sedutora. Evie parou quando viu os movimentos de Vida; A ex stripper lhe


bateu com os seus movimentos naturais no entanto, Penni estava fazendo concorrência, também. O que faltava na menina em termos de habilidade, ela compensava com entusiasmo. Evie sacudiu os cabelos, seus olhos travaram num rosto sombrio que estava as observando. — Merda! — O quê? — Perguntou Penni. — King está aqui. — Quem se importa? — Disse Sawyer, balançando os quadris e sacudindo a sua bunda. — Somos mulheres modernas; Estamos autorizadas a nos divertir sem os homens nos dizendo o que fazer. — Estou feliz que você pensa assim, porque Kaden e Colton estão aqui, também. Vida quase tropeçou, e a bunda de Sawyer parou de balançar com a música. — Onde eles estão? — Perguntou Vida. — Esperando por nós na mesa. — Eu vou sair pela porta dos fundos, — Sawyer gemeu. — O que aconteceu com eu sou mulher, ouça-me rugir? Evie perguntou sarcasticamente através da música alta. — Ela saiu pela porta quando viu o rosto de Kaden. Vida e eu falamos para eles que íamos sair para jantar, não sair para uma boate.


Penni ria das mulheres enquanto elas permaneciam congeladas, não dançando mais. Seus olhos estavam em um homem de boa aparência encostado na barra, que estava lhe dando um olhar 'venha aqui'. Penni se intrometeu: — Não pode ser tão ruim. O que eles podem fazer? As três mulheres olhavam para a mulher inocente o que fez Penni rir outra vez. — Abraça-me de volta, — Evie disse a Vida. — Ok, estou parando. Mas, falando sério, você deve ver os rostos dos três. O que você quer fazer? — O que podemos fazer? — As três mulheres saíram da pista, voltando para sua mesa. Penni descolada, foi para o bar e flertava descaradamente com o homem que ela estava cobiçando. — Traidora! — Sawyer fervia. Evie teve certeza de ser a última da fila a chegar à mesa, decidindo ser cara de pau quando viu o rosto friamente furioso de King. — King! — Ela colocou os braços ao redor de seus ombros, pressionando os seios contra o peito dele. — O que você está fazendo aqui? — Penni nos implorou para sairmos com ela. Ela disse que viria sozinha se não viéssemos, por isso, saímos para nos certificarmos que ela estava a salvo.


Evie atirou Penni sob o ônibus sem escrúpulos. Ela também notou que Vida e Sawyer acenaram para sua explicação. — Isso aqui é um açougue. — Olhar firme de King não saiu de seu rosto. — Eu sei! Isso foi o que eu disse a ela. Você sabe o quão inocente ela é; A estávamos protegendo. O riso sedutor de Penni podia ser ouvido sobre a multidão. — Será que ela está praticamente forçando a língua na garganta daquele homem? — A pergunta sarcástica de King mostrou que ele não ficou impressionado com sua explicação. Evie ia matar Penni. — Ela deve ter bebido demais. Eu preciso buscá-la. Evie girou sobre os calcanhares; Ela daria um tapa na menina boba quando colocasse suas mãos sobre ela. — Isso não será necessário. — King estendeu a mão, agarrando a cintura pela sua saia e segurando-a no lugar. — Por que não? Prometi a Shade que... — A frase morreu abruptamente quando ela notou vários homens grandes que estavam atravessando a boate lotada. Evie engoliu em seco. Porra. Os Predators tinham invadido a boate e estavam indo para o bar. Desavisada, Penni estava de costas para eles, enquanto beijava o homem que tinha colocado a mão na bunda dela, puxando-a para ele. Evie assistiu, fascinada


quando os motoqueiros os cercaram. Ela não podia ver o que estava acontecendo com a amiga que estava cercada por grandes motoqueiros, e ela não gostou nem um pouco. — Por que eles estão aqui? — Eles devem estar protegendo Penni. — Ela precisa de proteção contra eles. Um segundo mais tarde, a multidão se afastou então Evie podia ver Penni discutindo com um que tinha uma cicatriz no rosto. Ele fez um comentário, e Evie podia ver no rosto de Penni que tinha sido ruim. — Uh, oh, — disse Evie quando viu Penni começar a acertá-lo com sua bolsa. — Por que ela está batendo em Jackal com sua bolsa? — King perguntou a ela. — Ela deve estar um pouco aborrecida, — respondeu Evie. Penni continuou a bater no motoqueiro que levantou o braço para se proteger enquanto empurrava a bolsa da mão dela. A bolsa, que só tinha um fecho simples de pressão, imediatamente se abriu, derramando todo o conteúdo da bolsa no chão. Quando Penni caiu no chão, pegando seus itens espalhados e os colocando de volta em sua bolsa, seu rosto corou vermelho brilhante quando Jackal pegou a embalagem de alumínio da mão dela. Penni ficou em pé, tirando da mão


de Jackal antes de colocá-la de volta em sua bolsa. — Você está pronta? — King pegou a bolsa da mesa. — O que? Eu não posso deixar Penni quando... — Ice vai ter certeza que ela chegue em casa com segurança para mim. — Quando King a manobrou através da multidão, ela olhou pra Vida e Sawyer, que pareciam ter as mãos cheias com os seus maridos irritados. — King, você está exagerando. King não disse nada, levando-a até a porta de seu carro. Henry assistiu sua abordagem com um sorriso. Ela entrou no carro, se virando para King que entrou atrás dela. Sua boca se abriu, pronta para lhe dar o inferno, mas depois se fechou com a mesma rapidez quando viu a expressão em seu rosto que ele não estava tentando esconder. Seus instintos lhe fizeram fugir para longe dele, encostando-se na porta oposta, quando Henry fechou a dele. King se inclinou com insolência contra o couro caro, esfregando a calça com sua mão elegante. — Por que você não me disse onde você estava indo? — Eu não tenho que lhe dizer o que eu faço a cada minuto do dia. — Não, só quando você se encontra com homens ruins e fode em torno de mim. Droga.


Evie reuniu a sua paciência. — Primeiro, eu me ofendi com a sua falta de confiança. Em segundo lugar, eu servi nas forças armadas com Rabbit. Ouvi dizer que ele estava na cidade, e nos encontramos para o almoço. Era isso. Penni queria sair; Eu fui com ela. Eu não tinha intenção de foder hoje à noite. King pegou sua bolsa que estava no banco entre eles. Ao abri-la, sua mão puxou os preservativos. — Então por que você precisava deles? — Ele colocou de volta em sua bolsa, fechando-a em seguida e entregando a ela. — Eu não te devo nenhuma explicação, — disse Evie, olhando pela janela. — Sim, você deve. Depois que o carro parou em frente ao edifício de King, Henry abriu a porta para eles. Eles andaram pelo saguão em silêncio. A viagem no elevador estava cheia de tensão. Dentro do apartamento, King foi para o bar, servindo bebida para os dois, Evie permanecia firme no sofá, tremendo com a atitude fria de King. Ela nunca tinha visto esse lado dele. Ela tinha visto seu lado arrogante e teimoso, e tinha visto ele gerenciar seu clube com uma atitude de negócios, mantendo sempre uma fachada profissional. Mas não este lado frio, desapegado. O homem de pé em frente a ela na sala desabotoando sua camisa mostrando o peito musculoso, era


um homem que tinha lutado seu caminho nas ruas, disposto a fazer o que fosse preciso para tirar o que ele queria. — Eu acho que isso é parcialmente culpa minha; Eu não me fiz claro. Espero certo tipo de comportamento da minha mulher, e um deles não é foder outros homens quando ela é minha. — Eu não sou sua. — Sim você é. Você não quer admitir isso, mas você é, Evie. Toda minha. Quando Evie sacudiu a cabeça, King colocou o copo sobre o balcão. Ela esperava que ele fosse agarrá-la, então ela ficou tensa se preparando para lutar com ele. Em vez disso, ele foi até a janela. — Venha aqui. — Evie deixou sua bolsa sobre o balcão, se movendo até a janela, olhando para fora como ele estava. — Essa é a minha cidade. Eu possuo todas as pessoas nela. A maioria nem sabe disso, mas eu sei. Assim como você. Mais uma vez, Evie começou a sacudir a cabeça, mas no instante seguinte, ele havia se virado tão rápido que ela não teve tempo de reagir. Ele tirou o top e sutiã de seu corpo, em seguida, jogou a saia para longe. Evie tremia quando ficou nua na frente dele, vestindo apenas uma tanga preta que mal cobria sua boceta raspada. Ele pressionou suas costas contra a janela.


— Você colocou esta tatuagem em você, mostrando que pertence ao Last Riders, mas eu vou pagar a Colton para cobri-la. Meu nome vai cobri-la, porque você pertence a mim agora. As mãos dela foram para os ombros para afastá-lo. — Eu pertenço a eles. — Exatamente a quem você pertence? Train? Ele fode tudo que se move. Rider? Ele gosta de compartilhar, não é? Mas ele não quer reivindicar ninguém. Cash? Inferno, ele nem mesmo deixa você dormir em sua cama. Viper? Ele pertence à Winter. Knox? Ele pertence à Diamond. Shade? Ele pertence a Lily. Eu posso continuar falando, Evie. Você é apenas um brinquedo de foda para aqueles homens. — Cale a boca, — gritou Evie. — O que está errado, Evie? Será que a verdade dói? — Não. Isso não acontece. Eu não pertenço a eles; Eu sou uma parte deles. Eles têm as minhas costas. Eles me protegem. — Eles usam você. — Não, eles não usam. É o contrário. Evie riu de sua expressão chocada com a admissão. — Eles me dão suporte para... — Para quê? — Pra tudo. — Evie continuou, ignorando o olhar


interrogativo. — Eles me dão o que eu preciso quando eu preciso disso. Train e Rider podem ambos me foder até que eu esteja muito cansada para pensar e consiga dormir. Cash pode assumir o controle quando eu saio da linha. Viper me ajuda a tomar decisões importantes. Eles me deram ações de seu negócio. Eu sou uma mulher muito rica por causa deles. Knox, é meu melhor amigo. Ele entende como se sente por não ter o que você ama. — O que Shade lhe dá? — Não é da sua fodida conta! — Será que ele fodeu você desde que ele esteve com Lily? Será que ele já a traiu? — Eu nunca fodi Shade! Ele salvou minha vida. Foi ele que me encontrou depois que aqueles homens me estupraram. Ele me limpou e ficou ao meu lado quando todo mundo me chamou de prostituta. Ele me deixou ficar em sua casa com sua mãe e Penni quando eu saí do serviço militar. Ele fez com que eu fosse a um terapeuta. Quando me juntei aos Last Riders, ele tentou me convencer do contrário. Ele nunca me deu seu voto, mas eu precisava dos Last Riders, e ele finalmente recuou. Ele me deu alguém que eu poderia conversar, e eu era alguém que podia ouvi-lo falar sobre Lily. É assim que eu sei que ele nunca vai machucá-la; Ele tem feito nada, além de falar sobre ela por anos. — Por que você não me contou? — Os ombros de King


caíram em derrota. Evie sabia que ele só queria ouvir coisas ruins sobre Shade, e não que ele estava apaixonado por sua esposa e ansiava por ela durante anos. — Porque não é da sua maldita conta! — Qualquer coisa que tem haver com você ou Lily me preocupa. Quando você vai entender? Você não é um brinquedo de foda para mim, Evie. Eu me importo com você. — Sua mão segurou seu rosto. — Você não se importa comigo, King. — Evie o contradisse. — Você está errada. É muito tarde. Ele virou para encarar a janela, pressionada contra suas costas. — Você é minha, assim como cada edifício homem e mulher lá fora me pertencem. Eu nunca vou deixar você ir.


Capítulo 18 — King, eu não posso ficar aqui. Sua boca traçou a linha de um ombro nu para o outro. — Por que não? Eles têm tantas mulheres que não vão sentir sua falta. — Isso não é verdade. — Ela não conseguia manter a dor em sua voz. — Diga-me quem iria sentir sua falta? Qual deles sentiria como se estivessem comendo o seu coração se você não acordasse ao lado deles? Quem sentiria tanta falta de você o suficiente para vir atrás de você? Ninguém. Você os deixou nos últimos dois meses. Quantas vezes alguém te ligou? Quem lhe pediu para você voltar correndo? — Pare com isso, King. — Ele não sabia o que ele estava falando. Já se passaram vários dias desde que eles tinham feito a última ligação, mas eles estavam todos ocupados. Era a época mais movimentada na fábrica. — Eu não posso passar uma hora sem que eu não queira saber onde você está, o que está fazendo. Eu te fodo duro para que você esteja cansada o suficiente para dormir, acordo no meio da noite para me certificar se você ainda está, e quando eu acordo de manhã, faz meu dia a ouvir a sua voz


mal-humorada antes de eu sair pela porta. Se você sai, eu não só sinto sua falta, mas eu gostaria de ir atrás de você e trazer a seu bunda de volta para aqui que é o lugar onde você pertence. Sua mão foi para seu cabelo, inclinando a cabeça para trás, mantendo seu corpo pressionado na janela. Ela o ouviu abrir a calça, e Evie tremeu com o toque erótico de sua mão enquanto seus dedos deslizaram sob sua tanga, passando por sua boceta úmida e parando quando alcançou seu clitóris. Ele o acariciou até que ela empurrou sua bunda de volta contra ele, querendo mais. Colocando as mãos sobre a janela na frente dela, ela se preparou quando sentiu seu pau esfregar contra sua abertura antes de deslizar dentro dela em um movimento tão forte que seus seios ficaram pressionados contra a plana janela. As pernas dela se abriram para facilitar sua entrada. — King... — A mão dele a apertou, trazendo a cabeça para trás para descansar em seu ombro quando ele começou a fodê-la, olhando fixamente em seus olhos. As profundezas violeta de seus olhos vibraram com emoção e a sua imagem marcava a sua alma. Ela se levantou nas pontas dos pés nos saltos altos, tentando se dar mais para ele. — O que você vai fazer Evie? Será que ser minha te assusta tanto? — Sim, — Evie admitiu em voz alta para os dois. — Você


está me usando. Você quer prejudicá-los. — Não quero que isso signifique ferir você. Acredite em mim, Evie. Porque eu mentiria? Não tenho nada a ganhar, exceto você, e isso é tudo o que eu quero. Evie estremeceu enquanto ele continuava a fodê-la, levando o seu desejo onde ele queria que fosse, levando a controlar longe dela, mas dando a ela o que ela precisava em troca. Ela gemeu quando seu dedo esfregou seu clitóris duro enquanto ele dirigia dentro dela mais duro. Ela não conseguia tirar seus olhos longe dele do mesmo jeito que ela começou a acreditar que seria incapaz de deixá-lo. Sua vagina apertou quando seu clímax começou, e foi então que ela percebeu que ele não tinha usado preservativo. Ela tinha quebrado uma regra do clube. Ela tinha fodido sem camisinha. Ela fechou os olhos com força quando sentiu o clímax dos dois roubando sua última chance de escapar. De alguma forma, de alguma maneira, King tinha conseguido roubar um caminho para o seu coração, de modo que ela estaria lhe dando uma chance e confiando nele. Ela tinha que, pelo menos, lhes dar uma chance. Ela queria aquele felizes para sempre apenas uma vez para si. King se afastou da janela. — É uma boa coisa que eu não tenho medo de altura, — Evie brincou, tentando fazer pouco caso da conexão que sentiu entre eles. — Eu nunca iria deixá-la cair. Eu sempre vou estar lá para


pegar você. Ele a pegou, levando-a pelo quarto e indo para o banheiro. Ele retirou seus saltos altos como se ela fosse a Cinderela, em seguida, a levou para o chuveiro, ligando a água. Eles tomaram banho em silêncio. Quando King desligou a água, ele a tirou do chuveiro. Evie, depois ficou no espelho, enquanto ele secava os cabelos dela com o secador. Ele a tratava como se ela fosse especial, como se ela significasse algo para ele. Quando terminou, ela se virou pegando sua mão, em seguida, levando-o para a cama onde ela se jogou para ele. — Não pense que eu não percebi que você não usou um preservativo. — A mão de King começou a brincar com um mamilo. — Eu me empolguei. — Você não se empolgou. — Você toma pílula? — Não, implante. — Evie se inclinou sobre o peito, colocando a cabeça para baixo para que ela pudesse ouvir o seu batimento cardíaco. — O que você está fazendo? — Ela ouviu sua risada estrondosa. — Me certificando se você tem um coração. — Eu tenho um. — Ele pegou sua mão, colocando-a em


seu peito, sua ferida de bala apenas alguns centímetros mais alto. Sua cabeça caiu em seu peito novamente. — Eu não sei como amar você, King, mas eu vou tentar. Ela deixou seu coração brilhar em seus olhos por um breve momento, implorando silenciosamente para não machucá-la, dando-lhe a sua confiança. — Evie... — A voz de King se suavizou. Nenhum deles estava acostumado a expor seus corações. Ambos os guardaram enquanto queriam chegar e pegar a sua própria compreensão de felicidade. Evie queria algo e ela não tinha se permitido querer alguém em anos. Ele a puxou para perto, abraçando-a apertado, enquanto ela enrolava seus próprios braços sobre ele, abraçando-o de volta muito firme.

***

Evie acordou quando os primeiros raios de sol começaram a subir no céu. Deslizando silenciosamente para fora da cama, tentando não acordar King, ela entrou no banheiro. Lembrando-se do seu celular, ela foi para a outra sala para pegá-lo; Ela queria ter certeza que não tinha deixado Penni sem nenhuma mensagem após o fiasco na boate. Ela atravessou a sala, pegando a saia e top do chão antes de ir para o sofá onde ela pegou sua bolsa, acidentalmente


derrubando

a

pasta

que

King

tinha

levado

para

o

apartamento com eles. Ela não iria lê-los; Ela tinha descoberto tudo o que ela já precisava saber. Ela deslizou a papéis de volta para a pasta, se levantando e ela estava prestes a colocá-las para baixo quando King a assustou. — O que você está fazendo? — Evie sorriu para ele com ternura. — Você não consegue deixar de fazer isso por um dia, não é? — O quê? — Perguntou Evie, confusa sobre o porquê de ele estar ficando nervoso. King acenou para a pasta que ela ainda tinha na mão. — Bisbilhotar novamente? Até o momento você deveria saber que eu não manteria qualquer coisa para você encontrar no apartamento. Rabbit não te disse ontem que eu estava saindo do negócio? — Você está me vigiando? Foi assim como você soube que eu estava na boate na noite passada? — Claro, por que eu iria confiar em você? — King retrucou. Evie sentiu como se um buraco tivesse sido perfurado em seu coração. Colocando a pasta no chão ela começou a se vestir, se dando um tempo para colocar suas emoções sob controle. Ela terminou de se vestir e depois, caminhou pelo quarto para ele. Sem dizer uma palavra, ela entrou no banheiro, pegando sua tanga e jogou no lixeiro, e depois,


começou a caminhar. — O que você está fazendo? Ignorando-o, ela caminhou de volta pelo quarto. Ele a agarrou pelo braço no corredor. — Deixe-me ir. — Sua voz mortalmente calma o fez soltar o braço dela. Evie foi para o sofá, pegando sua bolsa novamente. — Saia da confusão com Ramos. Eu não importo como, apenas faça. Eu os verifiquei. Ramos joga sujo. Ele é do tipo que tentará usar Lily contra você. Deixei-o fazer seu negócio ou deixe os Predators lidarem com isso. De qualquer maneira, volte para Treepoint para visitar Lily só depois que isso acabar. Evie foi até a porta, abrindo-a e fechando-a atrás de si. Uma vez no elevador, ela desligou todas as emoções que ela tinha deixado se desintegrar ontem à noite. Ela deveria saber; Ela não podia acreditar que tinha acreditado em suas mentiras. Ele tinha dito a ela que não iria deixá-la cair, mas sentia como se estivesse desmoronando ladeira abaixo de modo que não seria capaz de se recuperar. Andando à luz do dia, ela começou a descer a rua em direção ao apartamento de Penni quando ela ouviu um carro vir atrás dela. Ela não tinha que se virar para saber quem era. Henry se adiantou um pouco descendo a janela. — Entre, Evie.


— Vá embora, Henry. Por favor, me deixe em paz. O homem acenou com a cabeça e a janela elétrica deslizou de volta para cima. Evie continuou a caminhar, os pés ficando doloridos e cansados, mas ela se recusou a entrar em seu carro ou ter qualquer coisa a ver com King novamente. O carro a seguiu até que ela chegou ao prédio de Penni. Penni estava sentada à mesa, pulando para cima quando a viu. — O que aconteceu? — Nada. Estou bem. Se certifique de trancar a porta quando você sair para o trabalho e informar ao porteiro que se alguém bater à porta sem permissão, eu vou chamar o proprietário e me queixar que ele não está fazendo o seu trabalho do caralho. — Ok, você precisa de mim para conseguir alguma coisa? — Não. Vou deitar por um tempo. Vejo você hoje à noite. Evie fechou a porta do quarto antes de Penni chegar mais perto. Indo mancando para o banheiro, ela ligou a água na banheira antes de se despir e entrar assobiando com a dor causada pelos seus saltos quando era engolida pela água morna. Evie levantou os joelhos até o peito, envolvendo os braços ao redor de seus pés. Ela deitou a cabeça sobre os joelhos quando as lágrimas caíram de seus olhos. Evie não conseguia se lembrar da última vez que tinha chorado tanto. Continuando na água, ela chorou até que seus gemidos se


transformaram em soluços. Depois de um tempo, ela desligou a água e saiu da banheira. Envolvendo uma toalha em torno de si mesma, ela foi para seu armário, pegou uma de suas próprias camisetas, em seguida, pegou calcinha limpa e se vestiu. Ela foi para a sala, aliviada ao ver que Penni tinha saído. Indo para a sua bolsa, ela tirou seu telefone e verificou as mensagens. Havia três de King e uma de Shade. Ela tocou na mensagem de Shade. — Indo caçar. Te vejo em breve.

***

— Pegue as fitas de segurança do meu apartamento esta manhã e saia" disse King, entrando na sala de segurança. Trey pegou a fita solicitada depois deslizou sua cadeira para trás antes de sair do quarto. King se sentou na cadeira, colocando a fita na parte que ele queria, então apertou o play, observando Evie entrar na sala. King viu que ela acidentalmente bateu na pasta, e depois quando ela estava prestes a colocá-la de volta para baixo foi quando a viu virar em direção a ele no corredor. King parou a fita, olhando para a expressão em seu rosto. Ela tinha mostrado para ele e ele ignorou. Ele passou por muitas traições ao longo dos anos. Ela não tinha sequer olhado para os papéis nas pastas.


Arrependimento o encheu das coisas que ele tinha dito; Ele deliberadamente a afastou. Ontem à noite tinha sido a melhor noite que ele já havia passado com uma mulher. Inferno, as últimas semanas foram algumas das melhores que ele teve em toda a sua vida. Agora, ele havia destruído sua frágil confiança com algumas palavras cruéis. Ele pegou o seu celular, ligando para ela, e não ficou surpreendido quando ela não atendeu a sua ligação. Ele mandou uma mensagem em seu lugar. — Me desculpe. Encontre-me para conversamos. — Ele enviou a mensagem. Ele recebeu uma hora mais tarde a sua resposta. — Fodase.


Capítulo 19 — Você está partindo amanhã? — Sim. — Evie se virou, colocando os pratos sujos na pia. — Estou aqui há tempo suficiente. — Há muito tempo, Evie pensava. Assim que Rabbit ligasse para ela e lhe falasse que Ramos e Morin estariam saindo da cidade, ela embarcaria em seu avião. Rabbit disse que Ramos havia concordado com a parte de King então não haveria realmente um confronto entre os dois homens. Evie estava aliviada que King não estava ganhando um novo inimigo que estava tentando ganhar o seu território; Ele seria capaz de entregar as rédeas da cidade para os Predators sem conflito. — Eu tenho que ir trabalhar. Jantar hoje à noite? — Claro, eu ainda vou pagar, — Evie ofereceu. — Parece bom para mim. Eu estarei de volta por volta das seis. Quando Penni saiu, deixando-a com nada mais do que o tempo em suas mãos, ela decidiu fazer as malas. Abrindo a mala ela deixou sobre a cama. Uma por uma, ela esvaziou as gavetas do armário, deixando do lado de fora apenas o que ela usaria hoje à noite e amanhã. Quando ela terminou, olhou


para a mala cheia, que resumia a extensão de suas posses. Ela estendeu a mão para um estojo e tirou uma camiseta fina, uma blusa pequena, um vestido modesto, a saia de couro, e um por um, ela os jogou no chão. Evie foi até a cozinha e pegou um saco de lixo, juntando as roupas em uma pilha e colocando-as dentro do saco. Ela tinha quase nada, que era como ela sentia sua vida no momento. Agarrando sua mala, ela saiu pela porta, fechando-a atrás dela. Então, depois de pegar um táxi, Evie foi fazer compras. Não era muito divertido sem Jewell, Bliss ou Raci, mas ela escolheu as roupas que ela precisaria para os próximos meses. Quando terminou, ela pegou um táxi de volta para o apartamento. Passando pelo saguão com suas compras a reboque, ela não aceitou a oferta de ajuda do porteiro. Depois de entrar no elevador, Evie olhou para o relógio. Ela tinha apenas tempo suficiente para tomar banho e se arrumar antes de Penni chegar do trabalho. Ela saiu do elevador, fazendo malabarismos com as sacolas enquanto procurava suas chaves. Finalmente, ela encontrou-as no fundo de sua bolsa. Ela estava tão ocupada tentando abrir a porta com as sacolas que ela não notou alguém subindo atrás dela, até que fosse tarde demais. A dor cegante atingiua na parte de trás de sua cabeça, forçando-a em seus joelhos, as bolsas caíram de suas mãos. Ela estava se empurrando para ficar de pé quando mãos ásperas a arrastaram para o elevador.


Atordoada, Evie foi lenta ao reagir; As portas do elevador estavam fechando antes que ela fosse capaz de começar lutar. — Fique quieta, ou eu vou bater em você de novo. Evie sentiu o cano de uma arma pressionada contra a parte de trás de seu crânio quando o botão do elevador foi empurrado. — Não me importa se você ainda está viva ou não, desde que King pense que você está. Uma mão áspera a puxou para fora do elevador, em seguida um SUV preto estava à espera. Empurrando-a para dentro, ela caiu de rosto em direção ao veículo. Evie conseguiu se sentar no banco sem a ajuda do homem que a empurrou para dentro. Ele estava na faixa dos trinta e poucos anos, com cabelo castanho com uma expressão em seu rosto feio que a deixou saber que ele não se importava se ela estivesse respirando ou não. Ela não tentou conversar. Claramente, ela tinha sido enganada sobre o negócio e tinha sido levada como garantia contra King até que fosse concluído. Ela e King obviamente não foram discretos nas últimas semanas. King tinha sido visto com uma variedade de mulheres ao longo dos anos e ninguém tinha ido atrás delas. Sua irmã tinha sido morta quando era mais jovem, e, desde então, King não tinha se tornado próximo a ninguém. A única razão que Evie tinha sido levada era porque ela era


conveniente. Era fácil arrancá-la e chantagear King. No entanto, se Lily tivesse estado por perto, ela teria sido o alvo. O estômago de Evie afundou. Ela sendo sequestrada vivendo ou morrendo ela tinha selado o destino de King.

***

King estava em seu escritório quando ele recebeu a ligação de Rabbit passando as ordens de Ramos para King ficar fora do negócio e quando terminasse Evie seria liberada. Depois de terminar a ligação, ele chamou Ice. Ele tinha aprendido uma lição dura há vários anos; Eles não tinham intenção de devolver Evie. Ela seria usada sempre que ele quisesse usar a sua cidade. Se ele não cumprisse, ela morreria. King foi para o seu escritório de segurança, chamando reforços de lá também. Depois, Henry estava esperando por ele do lado de fora. Eles sabiam qual a localização da reunião, e porque ele estava prendendo Evie; e eles sabiam onde estavam prendendo-a. Ela estava amarrada no mesmo edifício onde as drogas estavam sendo vendidas. Henry estacionou o carro o mais próximo que pôde do local. King e Henry saíram do carro, usando os caminhos e desvios da cidade que eles eram familiarizados para chegar mais perto. O carro tinha sido coberto para que eles não estivessem


esperando King aparecer. Eles colocaram muita fé em King não lutar contra eles por causa de Evie. Ele tinha se afastado quando levaram sua irmã, e ela tinha sido massacrada. O mesmo não aconteceria com Evie. King e Henry conseguiram chegar perto o suficiente para ver Ramos e Moran entrarem no armazém em carros diferentes. Rabbit estava dentro do carro de Moran. Rabbit tinha sido o único que tinha levado Evie para se certificar que seu negócio lucrativo fosse um sucesso. Ele ganhou uma reputação firme de ver ofertas deste calibre sem envolver qualquer derramamento de sangue para aqueles que pagam por suas habilidades. Infelizmente, ele tinha deixado um rastro de vítimas como Evie quando atingia os seus objetivos. Evie tinha colocado muita confiança em Rabbit porque eles tinham servido no exército juntos. Ela também tinha colocado a sua confiança em King que ele não fosse machucá-la, com medo de ser ferida. Ambos a tinham decepcionado. Ela se agarrou aos Last Riders por uma razão e ela nunca estaria nessa posição com o clube. King viu um movimento por trás do armazém quando os Predators se moveram. Jackal e Ice estavam na liderança, dando indicações e espalhando os homens em todo o armazém. Depois Jackal usou o céu escuro para se aproximar do prédio, abrindo uma porta lateral e entrando, Ice e Max seguiram atrás. King e Henry usaram os carros estacionados para se esconder, fazendo o seu próprio caminho até a porta. Ele levantou a


mão para tocar a maçaneta quando o primeiro tiro foi ouvido de dentro. — Merda. King se empurrou abrindo a porta e entrou no inferno sem um segundo de hesitação.

***

Evie tentou afrouxar o laço apertado do fecho de correr em torno de seus pulsos, mas ela parou quando dois carros pararam no armazém. Homens saíram dos carros, segurando armas casualmente aos seus lados. Rabbit saiu de um lançando um olhar de desculpas em sua direção. Evie já tinha descoberto que ele era a pessoa responsável por pegála como um seguro contra King. Ela tinha se dado de bandeja em suas mãos quando havia pedido sua ajuda para encontrar as informações que ela queria. Evie estava assistindo quando as drogas e dinheiro estavam sendo trocadas quando a pessoa que havia sido deixada para ficar de guarda sobre ela de repente caiu no chão de concreto ao lado dela. Evie o encarou fixamente antes de olhar para cima para ver Jackal puxando uma faca coberta de sangue das costas do homem. Quando Jackal colocou o dedo na boca, lhe dizendo sem palavras para permanecer em silêncio, Evie acenou com a cabeça, mostrando que ela entendia. Jackal, em seguida, se


inclinou sobre a cadeira, cortando o cordão em seus pulsos. Ele a empurrou de sua cadeira quando uma bala o atingiu, derrubando-o para trás. Um pequeno grito passou pelos lábios dela quando Jackal a empurrou para o chão, cobrindo seu corpo com o dele enquanto agarrava sua própria arma e abria fogo. Os homens se espalharam como formigas, cada um

correndo

para

seus

próprios

carros.

Eles

não

conseguiram. Eles foram mortos a tiros antes de chegarem aos seus carros. O que a tinha sequestrado foi um dos primeiros a ser morto. Ramos e Moran foram um para cada lado. Uma vez que seus chefes não estavam mais no controle, seus homens lutaram sem sucesso por suas próprias vidas. Todos os treze homens foram mortos. O único poupado foi Rabbit que havia se agachado ao lado da mesa e não se mexeu. Quando mais ninguém fez um movimento, Jackal ajudou Evie a se levantar. — Você está machucada? Evie começou a sacudir a cabeça, mas tontura tomou conta dela. A mão de Jackal em seu braço foi a única coisa que evitou o seu colapso. — Eu fui atingida na minha cabeça. — Você pode andar? — Sim. Ele não tirou a mão. — Nós temos que sair daqui. — Evie! — King agarrou-a, abraçando-a. Ela tentou


afastar-se dele, no entanto. Ele não a deixou ir, mas permitiu que ela colocasse um pouco de espaço entre eles. — Me solte. — Os braços de King a soltaram por causa de seu pedido frio. — King, precisamos sair, — Jackal ordenou. King acenou com a cabeça, dando um passo para trás. Estava completamente escuro quando eles saíram do prédio. — Vou pegar o carro. — Henry correu fora. — King, obrigado por ter as minhas costas, — disse Rabbit. — Como foi que eles descobriram sobre Evie, Rabbit? A voz áspera de King fez Rabbit parar. Evie olhou para o homem que ela pensava ser seu amigo. Ele estava indo para tentar arranjar um jeito para sair dessa situação. Era assim que fazia tão bem o seu trabalho. Os Predators estavam saindo do armazém atrás deles. Max estava carregando os sacos contendo as drogas e o dinheiro. — E a minha parte? — Perguntou Rabbit, como se ele fosse o único a resgatá-los. — Você não tem... — Evie começou a falar com raiva. Mas um tiro ecoou na noite; Rabbit caiu para trás, com um buraco na lateral da sua cabeça. Os Predators correram para


se proteger, tentando descobrir de onde o tiro tinha vindo. Por instinto. Evie se jogou nos braços de King, pressionando contra ele com toda a força que podia. — Não se mexam! — Evie gritou para todos ao seu redor. Eles estavam sob o escopo de um assassino a sangue frio, e qualquer movimento que eles fizessem poderia ser o último.


Capítulo 20

— Evie... — Não se mova King. — Evie se pressionava contra ele com mais força. O carro de King parou perto deles e ele estendeu a mão, abrindo a porta. — Entre. Se ele atirar em mim, é o que eu mereço. Evie olhou ao redor. Os Predators todos escaparam misturando-se a noite. Eles não eram o alvo, King era. — Entre no carro primeiro. — Não. Evie relutantemente o largou virando em direção ao tiro e olhando para a escuridão. — Por favor. — Ela murmurou, e nenhum som escapou dela. Ela sentiu o cabelo em seus braços ficarem em alerta. — Por favor, não. — Evie, entre no carro. — King estava resignado a ter a sua punição por ter posto ela em perigo, mas Evie não se mexeu até que viu um breve clarão e sabia que ela tinha comprado algum tempo para King. Só então ela finalmente entrou no carro com a cabeça latejando. King fechou a porta do carro, acendendo um charuto com uma mão trêmula. — Você precisa ir para o hospital?


— Não, eu tenho uma concussão. Eu preciso me deitar e relaxar por um tempo, mas vou ficar bem. Eu acho que eu não vou conseguir pegar meu avião na manhã. — Você reservou uma passagem? Você iria embora sem falar comigo? — Não tenho nada a dizer. — Evie, me desculpe se tirei conclusões precipitadas. — Você está cheio de merda. Você me julgou desde o momento em que você me conheceu, tal como fez com Shade. Você é a pessoa que está fodida. Eu confiei em você. Eu pensei que você fosse inteligente o suficiente para se afastar desse negócio. Eu estava errada. A próxima vez que você estragar, eu não vou estar por perto para salvar sua bunda. — Eu me mantive longe. Eu disse a Ramos para fazer o seu negócio e sair da cidade, e depois, Rabbit ligou e disse que Ramos estava com você. Ele não confia em mim para não interferir. Passei a maior parte da minha vida construindo a minha reputação, e você quase foi morta! — Graças a Deus, que não foi a Lily. — Você é tão importante para mim quanto Lily é, Evie. — Não minta, — Evie fervia. — Eu não estou mentindo. Evie se virou, não disposta a discutir com ele. Foi quando


ela percebeu que Henry tinha parado no edifício de King. — Leve-me para a Penni. — Passe a noite. Pelo menos deixe me certificar que você está bem. Você pode dormir no quarto de hóspedes. Você precisa ser vigiada várias vezes por causa de sua concussão. — Penni está lá. — Você quer explicar a ela o que aconteceu? Não, ela não queria. Passarias horas antes que Penni fosse deixá-la dormir se ela falasse. Aceitando seu destino, Evie estava cansada quando saiu do carro, se afastando do toque de King. Silenciosamente, ela seguiu-o até seu apartamento. Ela sabia o caminho para o quarto de hospedes e foi para onde ela caminhou fechando a porta sobre ele antes que ele pudesse falar. Ela tirou os sapatos antes de se deitar na cama, sem se preocupar em retirar os cobertores. Virando para o lado dela, ela olhou fixamente para o vazio da cama e adormeceu em poucos minutos. Ela não tinha dormido durante toda a noite desde a briga com o King. Mais tarde naquela noite, King a acordou com uma bebida fria. Quando ela se sentou, com gratidão tomando um longo gole, ele lhe deu alguns ibuprofenos que ajudaram com sua dor de cabeça. Ela estava prestes a voltar a dormir quando percebeu que ela não tinha sua bolsa. Ela começou a sair da cama. — O que você está fazendo?


— Eu preciso da minha bolsa; Meu celular está nela; — Você vai sair no meio da noite por causa do seu celular? — Eu preciso do meu celular, — disse ela teimosamente. — Volte para a cama. Vou mandar Henry procurar por ele. — Obrigada. — Evie deitou-se, caindo no sono.

***

Algum tempo depois, ela sentiu sua cabeça sendo cutucada. — Pare, com isso está doendo! — Deixe-o te examinar. Os olhos de Evie se abriram para ver um cara mais velho olhando para ela com interesse. — Olá, — disse ele. —Oi. — Ele é meu médico, — disse King. — Eu queria que você fosse examinada para me certificar que está tudo bem. — É apenas uma leve concussão. — Ela está certa, — o médico de King concordou, se endireitando na cama. — Eu te disse, — Evie murmurou depois voltou a dormir.


***

Evie acordou sentindo-se mais lúcida no final do dia. Ela se sentou lentamente antes de se levantar, certificando-se que ela não estava tonta antes de ir ao banheiro. Ela demorou lavando o rosto, encarando seu reflexo pálido; As sombras escuras sob os olhos precisavam de muita maquiagem para cobri-los. De volta ao quarto, ela olhou suas mensagens, em seguida, mandou uma mensagem para Penni que ela estava bem e estaria de volta naquela tarde. Ela então ligou e remarcou a sua fuga, se dando alguns dias antes de viajar. Ela olhou para a camiseta que ela estava usando, surpresa. Ela não tinha imaginado King possuir uma camiseta; Isso não se encaixava com o seu estilo elegante. Ela não podia imaginá-lo com jeans e camiseta. Ele era a antítese completa do tipo de homens que a atraía. Ela pegou suas roupas da cadeira, se vestiu, e King apareceu quando ela estava colocando os sapatos. — O que você está fazendo? — Saindo. Estou me sentindo melhor. — Fique. Você precisa se recuperar. — Eu posso fazer isso na Penni. Ele ficou de pé com as mãos nos bolsos, olhando para ela


com um rosto sombrio. — Eu não posso convencê-la a ficar? — Não. — Evie pegou o telefone e bolsa, pronta para sair do quarto apertado. Ela olhou para ele friamente enquanto ele bloqueava a sua saída. — Evie, eu sei que eu fodi as coisas. — Quantas vezes eu tenho que te dizer que eu não quero falar? — Você nunca fez merda, Evie? — Não quando eu dei a minha lealdade para alguém. A lealdade é tudo. — Ela tocou a tatuagem na curva de seu seio. — Eu machuquei Beth uma vez, e eu sempre vou me arrepender. Eu fiz isso porque eu era leal aos Last Riders. Eu quebrei a lealdade com os homens que ficaram ao meu lado durante anos por você. Eles merecem a minha lealdade, você não. — Evie passou por ele pela sala. — Vou ligar para Henry." Quando Evie ouviu a derrota em sua voz, ela queria virar e se esconder em seus braços. A última coisa que ela queria fazer era deixá-lo, mas ele mostrou que não confiava nela. Ele tinha fingido se importar com ela para descobrir um jeito para machucar seus amigos, e ele quase conseguiu. Enquanto eles estavam sem jeito esperando a chegada de Henry, seus olhos percorriam a tela da televisão atrás do ombro de King. Houve um relatório das notícias descrevendo a violência das últimas vinte e quatro horas. Eles detalharam a descoberta macabra de vários


corpos no armazém, em seguida, o chocante assassinato em estilo de execução de Digger quando ele estava sendo transferido para uma casa segura. King encarava juntamente com Evie enquanto eles assistiam o corpo coberto de Digger sendo carregado na van do legista. — Eu teria pago por isso eu mesmo, — King comentou, não fazendo contato visual. — Não foi por você. Foi por Lily. Seria sempre sobre Lily para Shade. O celular de King tocou, anunciando a chegada de Henry no térreo. King a acompanhou até o elevador e Evie sentiu a escalada de tensão, sentindo que King queria que ela ficasse. No entanto, quando o elevador se abriu, Evie entrou, seu dedo apertou o botão para o saguão. — Adeus, King. Sua mão impediu que a porta do elevador fechasse. — Eu sei que você me odeia agora, e eu não culpo você. Eu pedi a sua confiança sem lhe dar a minha. Eu estava errado. Não foi a primeira vez que eu agi errado com você, e eu tenho certeza que não será a última. Minha irmã foi assassinada porque eu confiei na palavra de alguém que eu não deveria confiar, e ela pagou o preço. Eu não fiz segredo do fato de que eu não gosto de Shade, e eu estava bem consciente que a sua lealdade vinha para ele primeiro. Ontem à noite, você se jogou em minha frente para me salvar dele. Você sabendo ou não, você tomou a decisão de me


escolher sobre os Last Riders. Estou me mudando para Treepoint, mas vai levar algum tempo para terminar aqui. Isso lhe dará algum tempo para esfriar e chegar à mesma conclusão que eu cheguei, que nós pertencemos um ao outro. Nós somos fodidamente bons juntos. E nem você nem os Last Riders vão me impedir de provar que posso ser digno da sua lealdade. Vejo você em algumas semanas. Evie não disse nada, deixando a porta do elevador fechar sobre o homem que ela tinha vindo a amar.

***

Três dias mais tarde, as malas tinham sido arrumadas mais uma vez. Evie olhou para as novas malas que ela tinha comprado junto com as roupas novas. As únicas coisas que ela estava levando que tinha trazido dos Last Riders era uma camiseta que ela usava para dormir. Ela também tinha comprado várias camisolas de cores diferentes. — Eu vou te ver neste verão quando eu for para o piquenique de quatro de julho. — Penni a abraçou. — Tome cuidado, Penni. Evie pegou sua mala, abrindo a porta. —Tenha cuidado quando estiver perto dos Predators. — Eu vou. Eu não tenho nenhuma intenção de me


envolver com eles. Evie olhou para ela com ar de dúvida. Enquanto Penni estava tentando o seu melhor para evitar os Predators, ela esperava que seu receio por eles se mantivesse forte. Ela se alegrou que Penni estivesse dentro e fora da cidade, em turnê com Mouth2Mouth. — Tchau, Evie. — Adeus, Penni, — disse ela com determinação, saindo pela porta. Ela piscou para conter as lágrimas em seus olhos. Ela sentiria falta de Penni. Elas haviam se aproximado nas várias semanas vivendo juntas. Rolando a sua mala pelo elevador, ela parou no balcão do porteiro. O novo funcionário tinha sido contratado quando o antigo tinha deixado o homem sequestrá-la no elevador por uma grande gorjeta. Evie enfiou a mão na bolsa, retirando um envelope grosso. "Fique de olho nela. Se você vir que ela está em qualquer tipo de problema, ligue para o número no envelope. É do irmão dela. — Eu irei. Obrigado, Evie. Ela assentiu com a cabeça, lhe entregando o envelope com o dinheiro antes de rolar a mala para saída, onde o táxi que ela tinha chamado estava esperando. O motorista


colocou a mala no porta-malas enquanto Evie subiu no carro. O motorista fechou o porta malas, em seguida, voltou ao volante. — O aeroporto, — disse Evie, olhando pela janela com lágrimas transbordando em seus olhos. — Onde você está indo? — Ele perguntou, se dirigindo para o tráfego pesado. — Eu estou indo para casa.


Capítulo 21

O táxi parou em frente à pequena casa, que tinha sido bem cuidada com um quintal e um gramado bonito e flores da primavera desabrochando, se alinhando na cerca branca. Evie saiu do táxi, enquanto o motorista pegava a sua mala. Pegando dele, ela se virou para a casa, caminhando pela calçada. Ela se abaixou ao lado de uma pedra decorada, e a pegou, localizando a chave que Beth tinha prometido deixar para ela. Evie destrancou a porta da frente e entrou, fazendo uma pausa no interior da porta para acender as luzes que mostravam todos os tons que estavam desenhados. — Bem vinda ao lar, Evie, — disse ela em voz alta para si mesma, olhando ao redor da casa vazia. Beth e Lily haviam esvaziado todas as suas coisas, e Evie tinha assinado os papéis no dia antes dela sair para o Texas. — Desfrutou de sua viagem? — Evie endureceu quando ouviu a voz atrás dela. Virando-se,

ela

manteve

seu

rosto

uma

máscara

inexpressiva. — Brooke, o que você quer? — Não posso passar por aqui e dizer olá a minha irmã? — Você não é minha irmã. — Seu riso falso soou pelas paredes vazias.


— Eu vi o seu táxi quando eu estava saindo da igreja. Não acontece muita coisa nesta pacata cidade, não é? — Então saia. Volte para Nova York. Inferno vá para casa, para Geórgia; Tenho certeza de que a mãe sente a sua falta. — Evie se sentiu orgulhosa com a falta de ressentimento em sua voz. — Você não é velha demais para ainda ter ciúmes do meu relacionamento com a nossa mãe? — Eu não tenho ciúmes, vocês duas são apenas iguais. — Não vamos começar isso de novo. Eu vim para dizer olá. É hora de começarmos a sermos irmãs novamente. Gêmeas deveriam ser próximas. — Sua mão esfregou sobre a barriga de grávida que tinha crescido de tamanho desde que ela a tinha deixado. — Podemos ser gêmeas, mas nunca fomos próximas. Você deixou isso claro, Brooke, não eu. — Não me diga que você ainda está guardando rancor? O rosto de Evie ficou branco. — Por sua causa eu fui estuprada! Você acha que eu iria perdoá-la? Você tinha Thompson envolvido em torno de seu dedo. Foi quem encorajou aqueles homens quando voltamos para base. — Eu não. — Não minta sobre isso, Brooke. Ele disse a Shade a


verdade. O idiota fodido teria feito qualquer coisa para te fazer feliz. Ele te ligou quando chegamos de volta à base, e lhes disse como os homens estavam me tratando. Então, quando eles começaram a beber, você disse a ele para levar seus amigos para o quarto. Você disse a eles que eu fodia o suficiente na escola e que eu iria gostar. Evie estava praticamente gritando para ela. O rosto de Brooke não mudou de expressão, mas Evie podia ver o brilho malicioso em seus olhos que ela estava conseguindo seu objetivo de perturbá-la. Brooke

sempre

tentou

provocá-la;

Ela

fazia

isso

deliberadamente para obter a reação que queria. Sua irmã gêmea era doente. Foi por isso que Evie tinha se juntado à marinha, para escapar de sua influência quando sua mãe se recusava a ver a verdade. — Eu era virgem. Você sabia e ainda assim você enviou aqueles homens atrás de mim. — Como eu ia saber que você ainda era virgem? Você e Shade estavam constantemente juntos no colégio. Vocês entraram para a marinha juntos. Você, Shade e Levi. Os três estavam juntos o tempo todo. Brooke zombou dela, o ódio que sentia ardia em seus os olhos. — Você não podia aceitar, você podia, Brooke? Eu disse que não havia nada entre mim e Shade. Você sabia que eu


estava apaixonada por Levi, que iríamos nos casar quando saíssemos do serviço militar. — Evie brevemente fechou os olhos. A amizade que os três tinham compartilhado tinha sido forte. Evie e Levi tinham sido namorados na escola. Quando Shade chegou a sua escola em seu primeiro ano, ele e Levi tinham se tornado amigos. Os três tinham se tornado próximos, indo a encontros duplos, dividindo sonhos, e se formando juntos. Em seguida, os três tinham decidido entrar para a marinha juntos. — Mas foi Shade que você falava constantemente, foi no ombro dele que você chorou quando foi estuprada, e foi para a casa dele que você foi quando dispensada. Brooke estava quase gritando para ela, seu rosto se transformando numa cor feia de vermelho. — Como eu poderia ir para casa, Brooke? Você já tinha convencido a mãe que era tudo culpa minha, quando eu tinha feito todas as acusações. Depois que Levi morreu, eu não tinha nenhuma razão para voltar para a Geórgia, não é? — Você vai me culpar pela morte de Levi, também? Eu não vou perder o controle, Evie manteve dizendo a si mesma mais e mais. — Não, isso foi culpa dele. Eu disse a ele para ficar longe de Thompson e seus amigos. Eu o avisei que eles não lutavam justo, e eles não o fizeram. O idiota do Thompson o


socou, e ele caiu e bateu a cabeça num acidente. Evie ainda podia lembrar do rosto de Shade quando ele o tinha entrado em seu quarto enquanto ela estava hospedada com sua mãe e Penni. Ela sabia que era ruim antes mesmo dele abrir a boca. O horror da morte de Levi ainda lhe dava pesadelos. Ela tinha pensado uma vez que ela tinha sido a razão pela qual ele tinha morrido; O que levou muito tempo para Shade convencê-la de que ela não tinha sido responsável. Quando Lily tinha batido a cabeça durante o assalto na loja de Sex Piston ela quase tinha morrido, isso trouxe a dor da perda de Levi de volta para ela e Shade. Ela

tinha

ouvido

falar

como

ele

tinha

reagido

violentamente no hospital e tinha desejado que ela pudesse ter estado lá para ajudá-lo, como ele tinha estado para ela nos últimos sete anos. Evie atravessou a sala, abrindo as persianas para deixar o sol entrar. Andando próxima da janela, ela levantou as cortinas, desejando que Brooke simplesmente saísse. No entanto, ela não sairia até que ela falasse o que ela considerava importante o suficiente ao ponto de confrontar Evie. — O que você quer Brooke? — Eu quero fazer a pazes entre nós; Você, eu e Shade. Evie percebeu exatamente o motivo que Brooke estar lá. — Por favor, não me diga que você não perdeu as esperanças de conseguir Shade. Pelo amor de Deus, Brooke,


você está grávida de Merrick! — Isso foi um acidente, e eu não pretendo deixar que afete minha vida. Além disso, muitos homens acham as mulheres atrativas quando estão grávidas. Evie olhou para sua irmã com nojo. — Como você conseguiu esconder suas verdadeiras intenções de Merrick? — Por que Merrick vê o bem em todos. — Ele se casou com você. O Senhor sabe que eu tentei, sem sucesso, encontrar algo para ser resgatado em você, então eu não tenho certeza de onde ele encontra. Brooke olhou para o relógio. — Eu preciso voltar para a igreja. Eu ofereci a Lily ajuda na loja esta tarde. — O sangue de Evie gelou. — Não mexa com Lily. — Eu nunca esperei que Shade fosse acabar com alguém tão mansa e suave. Ela foi uma grande surpresa. Eu nunca esperei que ele se casasse, então foi um choque quando ela foi apresentada a mim. Dean não disse a Merrick, porque ele não sabia que éramos irmãs, que, aliás, me fez ter um monte de explicação para dar ao Merrick. Evie só podia imaginar o olhar falso de inocência no rosto de Brooke enquanto ela mentia para seu marido. Brooke sempre tinha conseguido fazer Evie parecer como se ela estivesse com ciúmes e ressentida sobre ela.


— Seja o que for que você está pensando em fazer, eu não faria, Brooke. Shade nunca vai ter nada a haver com você, ele te odeia mais do que eu e se você tentar ferir Lily, você vai ver um lado dele que nunca imaginou que existisse. Brooke realmente estremeceu com a sua advertência. — Você realmente é doente! — Disse Evie. Por um breve momento, o rosto de Brooke torceu em uma máscara de ódio. — Eu disse a anos atrás que ele era meu, mas você não me ouviu, Evie. Você o jogou contra mim. Bem, ele vai me ver numa nova perspectiva agora. Você vai ver. — Não, ele não vai. Ele ama a Lily. — Por agora. Não há muito que eu possa fazer até depois que o bebê nascer de qualquer maneira. Brooke se virou para ir até a porta. — Você realmente precisa conseguir alguns móveis. Eu acredito que a loja da igreja tem algumas peças que possam lhe servir. Com isso, Brooke saiu pela porta. Evie queria bater e trancá-la depois que ela saiu. Em vez disso, ela a fechou suavemente, não querendo dar a Brooke à satisfação de ouvir a raiva de Evie. Ela abriu as janelas, deixando o ar fresco aliviar a sala do perfume enjoativo de Brooke e encher a casa com uma brisa leve depois de ter estado vazia desde antes de Lily e Shade se casarem. Evie estava prestes a levar a mala para o andar


de cima quando ouviu o rugido dos motores descendo a rua. Ela não esperou para que eles viessem até a casa; Ela abriu a porta, correndo para o lado de fora. Jewel e Raci pularam das garupas das motos em que estavam montando. — Por que você não ligou? Nós teríamos te pegado no aeroporto, — Jewell reclamou. — Eu não queria deixar vocês em apuros por faltarem ao trabalho. Eu sei como Shade pode ser um feitor de escravos, — ela brincou enquanto Shade ficava olhando toda a comoção de sua moto. — Como você soube que eu estava de volta? Eu estava me preparando para ligar. — Eu vi você quando o alarme de segurança disparou, — Shade falou do assunto com naturalidade, enquanto seus olhos procuravam o rosto dela. — Eu me esqueci de digitar o código. — Sua visita deve ter distraído você. — Seus olhos foram capturados pelos dele. Ele tinha visto a câmera e veio. — Ela não ficou muito tempo. — Quem parou por aqui? — Perguntou curiosamente Jewell. — Ninguém importante. Ela nunca tinha compartilhado qualquer coisa do seu passado com nenhuma das mulheres dos Last Riders,


embora todos os homens soubessem por que tinham sido seu apoio e muleta quando tudo tinha acontecido. Sabendo que não deveriam empurrar as respostas que Evie não ia dar, todos eles entraram na nova casa dela. — Então, qual é o primeiro passo? — Raci olhou ao redor do quarto vazio. — A primeira coisa é a loja de móveis. Quer ir comigo? Raci, Jewell e Ember todas concordaram em ir, enquanto os homens estavam voltando para o clube. — Você vai ficar por aqui hoje à noite? — Train passou um braço em torno do seu ombro. — Não essa noite. Estou cansada da viagem e desejo desfazer as malas, — respondeu evasivamente se afastando ligeiramente. A carranca de Train a fez sorrir. — Eu vou estar no trabalho amanhã cedo, por isso não se preocupe. — Não era o trabalho que eu estava pensando. Eu senti sua falta. Evie sorriu para ele; Aquilo era quase uma admissão de Train. — Eu senti a sua falta também, — Evie admitiu. — Se iremos mobiliar a sua casa, precisamos ir até a loja, — Raci lembrou. — Eu estou indo. — Beth tinha deixado o carro de Evie ontem e as chaves estavam no balcão da cozinha. Pegando-


as e Evie sorriu para suas amigas. — Vamos gastar algum dinheiro; — as mulheres gritaram, enquanto os homens gemeram, quando todos se arrastaram para fora da casa. Shade foi o último e esperou por ela para trancá-la. — Brooke causou algum problema? — A mesma velha Brooke. O que posso dizer? Shade, ela está realmente doente. Eu não posso acreditar que ela é minha irmã. — Ela não está doente; Ela é uma puta do mal. Eu gostaria de ter sabido com quem ela estava casada. Eu teria falado com Locky para evitar que Merrick assumisse no lugar dele. — É tarde demais agora. Nós apenas temos que lidar com ela. Shade se virou para caminhar de volta para sua moto, mas Evie agarrou seu braço. — Shade, ela ainda está fixada em você. Cuidado. Estou preocupada com Lily estar próxima a ela muitas vezes. O rosto de Shade escureceu. — Eu não quis falar com Lily sobre Brooke até que eu falasse com você primeiro. Evie suspirou. — Você vai ter que contar tudo a ela. Compreendo. Eu não quero que você a magoe por querer respeitar minha privacidade. — Você tem certeza?


— Sim. Lily não vai falar sobre o meu passado com ninguém, e ela de todas as pessoas vai entender o por que de eu não querer falar sobre isso. — Eu vou falar com ela esta noite. — Quanto mais cedo melhor. Eu não quero dar a Brooke qualquer oportunidade de prejudicar o que você e a Lily tem. — Se aquela puta te causar mais algum problema, você me fale imediatamente. — Eu irei. Eu prometo. — Shade lhe deu um breve aceno antes de ir para sua moto. As mulheres estavam gritando com ela para se apressar, penduradas nas janelas da caminhonete de Rider. Evie sorriu, correndo em todo o gramado em direção a elas. — É bom estar em casa, — ela disse a eles, pulando para dentro da caminhonete. — Já era hora, — disse Jewell, se afastando para abrir espaço. — Eu pensei que você estava saindo por algumas semanas, não meses. O que a manteve? — Eu precisava cuidar de alguns negócios do clube. Demorou mais tempo do que pensávamos, mas agora estou de volta e não vou deixar os caras novamente. — Obrigado porra. Adivinha quem está cozinhando o jantar amanhã à noite para nós? — Raci riu. Evie gemeu. Ela tinha sentido falta de seus amigos, e não


dos afazeres da cozinha. Dirigindo a caminhonete ela foi para a loja de mรณveis, enquanto ouvia satisfeita as conversas em torno dela. Este era o lugar onde ela pertencia, cercada por seus amigos e os Last Riders. Ela nunca iria esquecer novamente.


Capítulo 22 — Nós temos um problema. — King olhou por cima da tela do computador com o comentário de Henry. — Será que ele tem a ver com o clube? — Sim. — Então é o seu problema. Eu estou saindo em dois dias. Os documentos já estão assinados. É agora o seu clube, o seu problema. — Ele olhou de volta para a tela do computador. — Tudo bem, eu vou mandar Penni se foder. Desde que ela é irmã de Shade, eu meio que achei que faz de vocês relacionados. — Não, não faz, — King rebateu, em seguida deu um suspiro agravado. Ele devia a mulher; Ela havia tomado conta da Lily durante seus anos de faculdade. — Qual é o problema? — Ela não quer me dizer; Ela quer falar com você. Ela está esperando lá embaixo. — Você a deixou lá em baixo por conta própria com o clube cheio? — Sim, a mulher não é fácil. — O que ela fez para te chatear? — King leu a frustração


no rosto de Henry. — Ela ofereceu a Sherri um emprego como sua assistente, disse que ela merecia mais do que ficar balançando a bunda no palco para um grupo de homens velhos com tesão. King quase riu, mas entendeu por que Henry estava chateado; Sherri era sua maior fonte de lucro e uma das favoritas de Henry. Ficando de pé ele foi até a porta. — Você sabe que, eventualmente, ela vai seguir em frente. King parou quando viu a expressão de dor no rosto de seu amigo com o seu comentário casual. — Ela não me quer; Estou muito velho e feio. Ela está com Max agora, de qualquer maneira. — Max vai ter alguém novo em algumas semanas. Quando ele terminar com ela, chame-a para sair. Ela vai sair com você. — Você acha? — Sim. — King abriu a porta e saiu com Henry o seguindo. No térreo, ele parou quando viu o que estava acontecendo. Penni estava sentada no Bar, cercada por suas funcionárias que deveriam estar à espera dos homens no clube ou dançando. — É melhor eu ver o que ela quer antes que nós não tenhamos mais ninguém a trabalhar para nós. Traga-a até


aqui. King se sentou em sua cabine, observando quando Henry pegou o braço de Penni e a levou por toda a sala. — Oi, King. — Ele se encontrou devolvendo o sorriso que a mulher lhe deu. Penni era tão agitada como Lily era quieta e reservada. — Henry me disse que você está tentando roubar minhas funcionárias. — Eu acho que todo mundo merece opções, não é? — Elas têm opções, apenas nenhuma que traga o tipo de dinheiro que elas querem. — Então, eu sei. Sherri estava interessada até que eu disse a ela o valor do pagamento. — Ela encolheu os ombros, indiferente. King percebeu naquele momento que Ice, Jackal e Max entraram pela porta. Eles foram para o final do bar mais próximo de sua cabine, sem vergonha em ouvir a conversa. Penni virou a cabeça para ver o que King estava olhando. Seus olhos azuis podiam ser da mesma cor que o do seu irmão, mas o dele sempre se manteve inexpressivo enquanto Penni mostrava toda emoção que estava sentindo. Agora, eles estavam vomitando ódio em Jackal que estava encostado lateralmente contra o bar, de frente para a mesa com uma cerveja na mão.


— Em que posso ajudá-la, Penni? — King chamou sua atenção de volta para ele. — Eu ouvi que você está indo de volta para Treepoint. King endureceu. — Como você soube disso? — Vida, é claro. Por quê? Existe um problema por eu saber? — Eu não queria anunciar para onde estou me mudando. É mais seguro para Lily dessa forma. Penni acenou com a mão, sem se preocupar. — Você não tem que se preocupar com isso. Eu não vou dizer nada. Eu posso manter um segredo, — ela lhe deu uma piscadela. King criticou Ice com um olhar por deixar a informação vazar. Colton era um membro dos Predators que obviamente tinha confiado em sua esposa, Vida, os planos de King de deixar Queen City. Ice deu de ombros, silenciosamente lhe dizendo que Vida, Sawyer e Penni não eram problema dele. — Eu aprecio isso. King fez sinal para o garçom para lhe trazer uma bebida; Ele tinha uma sensação que precisaria disso antes que ele pudesse se livrar de Penni. — De qualquer forma, Evie deixou algo para mim, e eu decidi que eu não quero isso. Você poderia devolver a ela para mim? — Sim.


— Obrigada. — King viu quando ela, em seguida, cavou em sua bolsa grande. Ele esperava que ela puxasse um par de brincos, e não sacasse um revólver quarenta e cinco que ela jogou na mesa entre eles. — Opa, — Disse Jackal derramando sua cerveja. — Filha da puta, — Ice disse, sua mão indo para suas costas. King levantou a mão para Ice, parando-o, e ao mesmo tempo olhando para Henry para recuar. — Ela deixou para mim para usar como proteção, mas eu quase atirei no meu encontro de ontem à noite quando voltamos para o meu apartamento. Eu esqueci que estava debaixo da almofada do sofá. — Seu rosto vermelho disse exatamente como ela se sentia ao lembrar-se do fato em sua presença. King o pegou da mesa. Felizmente, a trava de segurança estava acionada, então ele simplesmente colocou-o no bolso do terno. — Eu a verei e devolverei. Ele daria de volta para ela, juntamente com algumas palavras fortes por deixar Penni ter o revólver em primeiro lugar. — Eu agradeço. Eu encontrei algo que irá funcionar que não é tão grande. — Quando ela levantou sua bolsa e


começou a procurar por isso novamente, Jackal tomou a bolsa dela. — Me dê isso de volta! Penni gritou, começando a se levantar. Em vez disso, Jackal a empurrou de volta na cabine, se sentando ao lado dela, procurando em sua bolsa. King viu seu sorriso de satisfação

enquanto ele procurava por sua bolsa. Ele

levantou uma sobrancelha quando Jackal veio de mãos vazias. Penni puxou sua bolsa de volta, vasculhando. Quando ela tirou as chaves do carro, os dois homens olharam para eles perplexos em como as chaves poderiam ser usadas como uma arma. — Você vai estrangulá-los com o cordão?" Perguntou Jackal, divertido. As chaves do carro estavam penduradas numa corda de nylon com uma pequena bola na extremidade, envolta no cabo. — Posso? — Penni lhe perguntou. King acenou com a cabeça, interessado em ver se ela tentaria usá-lo para estrangular Jackal, que ainda estava rindo dela. Quando Penni pegou as chaves do carro e jogou a bola na mesa, Jackal parou de rir. King pegou sua bebida no baque que a bola fez contra a mesa. — Se alguém tenta me incomodar, eu vou lhes bater com isso. É suposto que irá derrubá-los. King fechou a boca, olhando para a bola inócua. Poderia


ser uma arma mortal se usada da forma certa. King estreitou os olhos em Penni. A mulher exuberante escondia um traço sombrio. Ela lembrou a King do animal de estimação que uma de suas strippers tinha há vários anos. Sheena tinha um chimpanzé de estimação que ela havia treinado para tirar seu top durante sua performance. Os homens adoraram. Todo mundo pensou que era adorável até o momento em que o filho da puta havia mordido dois dedos de Sheena. — Eu posso ver isso. King estendeu a mão, pegando a bola de cima da mesa. Era uma bola de metal tendo por baixo um cabo enrolado. Jogando com força suficiente na cabeça de um homem, o dano poderia ser permanente. — Então, como eu disse você pode dizer a Evie que eu não preciso da arma. Penni disse alegremente, pegando as chaves da mesa. King começou a rir, incapaz de ajudar a si mesmo. Ele deveria saber que se ela estava relacionada com Shade, ela teria um lado escuro com ela. — O que é tão engraçado? — Perguntou Penni desconfiada. — Nada. Eu vou dar a ela a sua mensagem. — Obrigada. Dê a Lily um beijo por mim. Quando sua expressão facial mudou instantaneamente,


King soube que as duas tinham uma profunda amizade. — Eu queria lhe agradecer por ser uma boa amiga para ela. — Ela é como uma irmã para mim, King. — Ela tem... King limpou a garganta. — Será que ela fala sobre mim? — King, se você precisa de respostas sobre Lily, a melhor pessoa para perguntar é ela mesma. Penni não trairia qualquer uma das confidências de Lily, mas ele tinha esperança de descobrir se ela tinha discutido seus sentimentos sobre ele estar em sua vida. — Eu farei isso. — Bom. Ela é uma pessoa especial. Estou feliz que ela é minha cunhada. Penni se virou para sair, mas foi parada por Jackal, que estava bloqueando sua saída. — "Com quem você saiu? — A pergunta de Jackal levou um sorriso à boca de Penni. — Ninguém que você conheça. Ele é um cavalheiro e um cidadão cumpridor da lei, algo que você desconhece, — ela retrucou. Jackal lhe deu um olhar ameaçador. — Por que eu iria querer ser um? Somente uma boceta seria o que um cavalheiro vê quando se olha no espelho.


Você está criticando o meu registro quando seu próprio irmão... —Não se atreva a dizer nada sobre meu irmão, — ela se inclinou para frente, colocando o rosto no dele. — Ele é um homem melhor do que você jamais poderia ser seu capanga! O rosto de Jackal escureceu com fúria. — Você acabou de me chamar de capanga? — Algo errado com a sua audição? Sim, eu te chamei de capanga. Você faz tudo o que Ice lhe manda? — Penni olhou para Ice com um olhar furioso. — Faça-me um favor e mande o Jackal se foder. — Que tal eu enfiar o meu... — Jackal rosnou, se aproximando do rosto de Penni. — Jackal! — King lhe deu um olhar de advertência. — Talvez você e Ice devessem tomar uma bebida por minha conta. Por um minuto, King pensou que Jackal iria ignorá-lo, mas quando Ice pegou o braço dele, Jackal se levantou se virando. Para adicionar mais insulto à injúria, Penni mexeu os dedos "Tchau" quando o via sendo forçado a recuar por Ice. — Eu não o iria contrariar — King aconselhou. — Eu posso lidar com Jackal, — disse ela, segurando as chaves mais apertadas na mão e, em seguida, encolhendo os ombros, deixando a tensão sair do seu rosto.


— E se eu não puder, há sempre Shade para me apoiar. — Ele está em Kentucky, — ele lembrou a Penni. — E Jackal está aqui no Texas. — Não se preocupe King. Eu planejo ficar longe dele. Ela se levantou. Ele se assustou quando ela avançou sobre a mesa, lhe dando um breve abraço. — Fale com Lily. Talvez ela esteja tão nervosa quanto você está. — Eu duvido disso, — disse ele ironicamente. Sua risada borbulhante enchia o clube escuro, trazendo sorrisos a vários rostos. — Leve-a um pouco de comida chinesa. Ela adora. — Obrigado pela dica. — Sem problemas. Com isso, Penni o deixou com o primeiro sorriso que ele teve em seu rosto desde antes de Evie ter deixado Queen City. Olhando por cima, ele viu o olhar predatório no rosto de Jackal quando a loira teceu seu caminho pelo clube. O motoqueiro experiente e mulherengo não tinha ideia do que ele estava perseguindo. King pensou brevemente sobre lhe dar um conselho, mas Sheena não tinha escutado quando ele havia avisado sobre o chimpanzé louco que ela tinha mimado e estragado até que fosse tarde demais. Portanto, se Jackal achava que ele era homem o suficiente para assumir


aquela mulher, King só podia esperar que ele tivesse 911 em sua discagem rápida. — Certeza que você não quer ficar? — Henry perguntou do seu lado. — Tenho certeza. Fique de olho na situação. Ele acenou para Penni quando ela saia pela porta. — Se isso sair do controle, me ligue. — Ela vai ficar bem, — Henry assegurou. — Não é com a Penni que eu estou preocupado. Jackal é muito estourado, e ela está acostumada a lidar com um irmão que não tem emoções. Jackal é cabeça quente, então quando ela empurrar, ele ela vai ter mais do que ela possa manejar. — Vou ficar de olho neles, — Henri prometeu. — Você já arrumou as malas? — Sim, eu estava pronto para sair, há uma semana. King suspirou. Ele tinha uma última parte do negócio para terminar. Ele acenou para Ice e Jackal que se sentaram em frente a ele. — Você falou com Deacon? — King perguntou ao presidente dos Predators. — Eu falei; Eu o avisei para se afastar de Desmond. Desmond deixou Deacon irritado quando ele comprou um edifício que Deacon queria. Enquanto os dois eram inimigos


de negócios nos últimos três anos, King era o que sempre conseguia manter a paz entre eles. No entanto, agora que ele estava saindo, ele se preocupava que Deacon faria um ataque contra Desmond. — Será que ele te escutou? — Ele fingiu, e até mesmo apertou minha mão e me disse que deixaria Desmond em paz, — Ice afirmou. — Eu devo confiar em sua palavra? Porra nenhuma. Eu coloquei alguns de meus homens sobre ele, por isso, se ele tentar alguma coisa, nós estaremos nele assim como Max está em Sherri. Os motoqueiros riram enquanto Henry endureceu ao lado dele. King esfregou sua nuca. Era essencial que Henry e os Predators se dessem bem ou Queen City estaria fora de controle dez minutos depois que ele deixasse a cidade. — Max tem quatro filhos, todos por acidente. É melhor Desmond não se machucar por causa de falta de precaução. Henry disse secamente. King observou a reação de Ice e Jackal quando os homens deram a Henry um aceno respeitoso. Sua última dúvida de que Henry seria capaz de manter o controle evaporou. Os motoqueiros estavam cientes que, com Henry e Desmond, eles poderiam manter o domínio em Queen City e seria lucrativo para todos eles. Ele havia escolhido Henry como seu guarda-costas por uma razão, ele era capaz de detectar problemas antes que pudesse fazer


qualquer dano. Se os Predators e Desmond ouvissem Henry, ele seria capaz de lhes proporcionar todas as informações que precisassem. O clube de strip servia para todas as esferas da vida, e os homens deixavam cair segredos quando uma bela mulher estivesse esfregando seus peitos em sua cara. Sentou relaxando. Ele perderia seu clube e Queen City, mas nada era comparado a estar mais perto de Evie e Lily. Ele teria que encontrar um novo desafio para mantê-lo ocupado.


Capítulo 23

Enquanto King dirigia pela cidade, ele viu que o culto estava começando com a congregação entrando na Igreja. Ele não viu Lily ou Evie, então ele seguiu para a casa que ele tinha comprado anos atrás. Não demorou muito para chegar. Ele havia desempacotado sua mala antes de ter tido o trabalho de abrir as janelas para deixar a brisa entrar na casa. Ele estava saindo da janela após abri-la quando um movimento na casa de trás chamou a sua atenção. Olhando pela janela, ele viu Evie sair da casa de Lily vestindo um biquíni e carregando um copo na mão. Ele observou enquanto ela caminhava pelo quintal, se sentando em uma cadeira de praia. Por que ela estava lá? Ele esperava que ela estivesse na igreja. Saindo da janela, ele foi para as portas dos fundos; Não havia motivo para não deixá-la saber que ele estava na cidade. Fazia três meses que ele a tinha visto pela última vez. Três meses em estar longe dela lhe tinha ensinado uma lição valiosa: Ele não queria passar mais um dia sem ela. Ele estava finalmente livre para perseguir a mulher que o tinha deixado sem olhar para trás. Ele perguntou a Lily sobre Evie, mas a informação que tinha dado a ele era vaga e incompleta, que ela já não trabalhava na fábrica depois de aceitar um emprego no escritório de um


médico local como uma enfermeira. Ele caminhou ao redor da cerca, vendo a abertura entre as duas cercas que uma árvore

bloqueava.

Ela estava deitada

de

costas

na

espreguiçadeira. — Você está usando algum protetor solar? — Isso iria contra o objetivo de se deitar para pegar um bronzeado, não acha? Sua voz dura mostrou que ela não estava feliz em vê-lo. King ignorou seu comentário espertinho, puxando uma cadeira da mesa do pátio para se aproximar dela. Se sentando,

ele

preguiçosamente

deixou

seus

olhos

vaguearem sobre seu corpo brilhante. — O que você está vestindo? Ela se sentou parcialmente, se recostando sobre os cotovelos. Seus olhos caíram para seus seios que eram exibidos pelo top de biquíni que ela estava usando. O conjunto verde esmeralda se agarrava aos seus seios, deixando o seu decote nu. A visão de sua tatuagem em seu peito não despertou seu ciúme, no entanto. Ele tinha aprendido muito tarde que, por mais que ela tivesse compartilhado seu corpo com alguns membros dos Last Riders, ela não tinha dado seu coração a qualquer um deles. Que tinha sido reservado para o noivo que tinha crescido com ela e ele, agora, se ele conseguir pegá-lo de volta. O único pensamento que fez os meses que estiveram


separados dela suportável foi o fato que Evie não amava levemente, e lealdade significava tudo para ela, mesmo quando essa lealdade não era merecida. Ele não merecia, mas ele iria provar a ela que ele estava disposto a ganhá-la. —Jeans. Por quê? — Desde quando você usa jeans? — Eu usava jeans perto de você antes. — Sim, jeans de grife. Esses são jeans azuis e uma camiseta. —Estou aposentado. Eu posso ficar relaxado. — Evie olhou para ele com ar de dúvida. — É a verdade. Eu mudei meus negócios jurídicos para Desmond. E os outros para os Predators, que já assumiram. Eu até vendi o clube para Henry. — E quanto a sua cobertura? — Eu aluguei para os próximos seis meses até que você decida aonde você quer morar. Ela se endireitou, tirando as pernas da cadeira. — O que importa o que eu quero? Se você se preocupasse com isso a sua bunda não estaria sentada no meu quintal. — Eu teria vindo mais cedo, mas eu queria ter certeza de sair totalmente limpo. Eu cuidei de qualquer coisa que pudesse cair sobre você e Lily.


— Bom, eu estou feliz por causa de Lily. — Ela evitou seus olhos. — Evie, eu admito que eu estraguei as coisas. Eu sei que você não acredita em mim, mas eu me importo com você, e eu quero que a gente passe algum tempo para nos conhecermos melhor sem o meu negócio e os Last Riders colocando um muro entre nós. — Você quer que eu acredite que você aceitou Shade como o marido de Lily? — Evie, você tem que se colocar no meu lugar. Você fecha os olhos para o que ele faz, mas tenho que admitir que ele não seja um homem ruim. — Eu não o descreveria como ruim, não. — King sorriu com a sua resposta rebelde. — Eu o investiguei Evie; nós dois sabemos do que ele é capaz. Eu não podia suportar o pensamento dela se machucar novamente e ficar esperando, sem fazer nada. Eu deveria ter feito melhor por Lily, mas eu esperei até que eu não tive escolha a não ser mudar o caminho que eu estava andando. Precisou dela quase ser morta para perceber que eu teria que deixar essa vida para trás. Eu não só desejo um futuro com Lily; Eu quero você, também, Evie. Se isso significa ter que aceitar Shade como o marido dela, então eu estou disposto a aceitar a sua opinião de que eles fazem bem um para o outro. Eu não vejo isso, mas ela e você também


veem. O que é importante para mim agora é você. Eu estou decidido; Eu vou deixar Lily viver a sua vida enquanto eu faço uma nova para mim. Uma que eu posso estar orgulhoso; Uma que inclua você. — Eu não sei King. — Vamos sair para jantar esta noite? — Eu vou pensar sobre isso, — ela falou. King se levantou. — Eu venho buscá-la às sete. — Eu não disse que sim! — Você não disse que não, também. Ele se abaixou passando a boca na dela e então rapidamente se afastou antes que ela pudesse expressar seu protesto. — Nós vamos para o Pink Slipper. Te vejo às sete. King saiu da mesma maneira que ele chegou, assobiando baixinho enquanto cruzava o quintal, ela estava tranquila, pelo menos falou com ele. Ele estava satisfeito que tinha começado a reparar o dano que ele tinha feito, reparando o relacionamento inexperiente que veio crescendo em Queen City.

***

Evie ficou olhando para a abertura da cerca que King havia desaparecido completamente. Ela tinha ficado maluca


por apenas considerar sequer a sair com ele naquela noite. Se deitando na espreguiçadeira, ela fechou os olhos contra a luz brilhante do sol. Suspirando, ela admitiu para si mesma que ela tinha sentido falta de sua presença esmagadora; Portanto, ela podia continuar zangada com ele ou aceitar seu pedido de desculpas e seguir em frente. Uma pequena voz em sua cabeça murmurou para ficar com raiva, enquanto outra

voz

mais

traiçoeira

minou

sua

determinação,

sussurrando para perdoar o homem por quem ela tinha se apaixonado. Isso realmente não foi uma escolha; Ela poderia ter outra chance ou mantê-lo afastado. Quando ela se deitou de bruços deixando o sol bronzear as costas, ouviu carros descendo a rua de sua casa. A Igreja deve ter ficado cheia. Ninguém, a não ser Lily e Shade entendiam por que ela já não frequentava; Ela queria evitar as perguntas de todos. No entanto, ela sentia falta. Frequentá-la aos domingos tinha se tornado um ritual. Na próxima semana, ela dirigiria a Jamestown para a igreja Batista de lá. Ela não era a única que tinha saído desde que Lucky deixou de ser um pastor. Willa não ia mais. Evie teria que perguntar se ela queria ir para a outra igreja com ela. Ela tinha sido capaz de evitar Brooke desde que começou a trabalhar para o Dr. Jones que a mantinha ocupada. Sentiase contente e feliz com as mudanças que tinha feito em sua vida. Ela ainda ficava alguns dias no clube, mas já não era o foco de sua vida. Ela tinha finalmente aprendido a dormir a


noite sem ter que se esgotar com sexo e uísque para anestesiar a dor de perder Levi. Ela já não usava o sexo como uma forma de provar a si mesma que os homens que a estupraram não a tinham danificado. Ela não tinha feito sexo com ninguém desde que tinha voltado, mas a parte surpreendente era que ela não tinha sido tentada. A memória de King a estava segurando. Ela não conseguia esquecer os momentos que tinha passado em sua cama. Ela também não conseguia se lembrar de quem ela tinha fodido no passado, quando ela tinha deixado o clube antes de ir para Queen City. A dura realidade da situação era que ela não precisava dos Last Riders para continuar sendo a sua muleta. Ela tinha aprendido a ficar sozinha. Quando Levi tinha morrido, ela precisava deles para curá-la, para fazê-la se sentir segura e lhe devolver a sua sexualidade. King tinha feito o resto de sua cura, ele a tinha ensinado a amar novamente. Ela queria mais agora. Ela queria o que Lily e Shade tinham, o que Knox e Diamond tem. Quando ela viu que a gravidez de Beth estava se tornando mais e mais perceptível, ela se doía por dentro; Ela queria um bebê mais do que tudo. Quando ela e Levi tinham planejado seu casamento, eles tinham falado sobre crianças. Eles haviam planejado dois, mas secretamente, ela queria quatro. Ela não iria ter filhos, se ela se agarrasse a sua raiva. Ela tinha que perdoar King ou seguir em frente, e hoje à noite iria ajudá-la a fazer a sua mente. Começando a se sentir como se estivesse se


queimando com o sol, ela foi para dentro para fazer o almoço. Ela comia até que ouviu a campainha tocar, abriu a porta quando ela viu que era Lily. — Eu queria parar e te ver desde que você não estava na igreja hoje. Evie abriu mais a porta, deixando-a entrar. Ela não deu desculpas pela sua ausência. — Eu acho que a melhor maneira para mim e Brooke nos dar bem é ficarmos longe uma da outra. Você gostaria de um copo de chá? — Obrigada. — Lily se sentou no sofá, enquanto Evie foi até a cozinha para pegar o chá. Ela colocou sobre a mesa de café na frente de Lily antes de sentar ao lado dela. — Então o que você realmente está fazendo aqui? — Eu queria saber se você organizaria o chá de bebê da Beth. Ela se apressou. — Eu sei que como sua irmã eu deveria, mas Shade e chás de fraldas não se misturam, e eu prometi a ele depois de Sex Piston, que eu não organizaria outro. Claro que, quando eu prometi, eu não sabia que Beth estaria grávida alguns meses mais tarde. — Eu adoraria. Quando? Lily deu de ombros feliz. — Isso é contigo. Ela está prevista até o fim de agosto.


— Eu vou confirmar, então. — Evie sorriu. — Bom. Eu não estava ansiosa para tentar convencer Shade. — Eu não acho que você teria uma grande batalha; Ele está mais feliz do que eu já vi. Eu o vi caminhando para casa depois de levá-la à loja da igreja na sexta-feira, e ele tinha um sorriso real em seu rosto. Os olhos violeta de Lily eram tão parecidos com o pai que Evie fez uma pausa, olhando para ela. — O que? — Você se parece com o seu pai. — Eu percebi. — Timidamente, ela sondou. — Quando você estava em Queen City com Penni, você viu King? — Nem Lily nem Evie tinham abordado o assunto de sua estadia no Texas. — Sim, nós saímos algumas vezes. — Estou feliz. Eu me preocupei que você estivesse sozinha enquanto estava lá porque eu notei que Penni pode ficar ocupada, envolvida em seu próprio mundo. Fico feliz que você e King fizeram companhia um ao outro. Evie lambeu os lábios. — Você se incomodaria se eu começasse a ver o seu pai, agora que ele está de volta à cidade? — King está em Treepoint?


— Sim, você não sabia? — Não, eu acho que ele fez sua presença conhecida para a mais importante, — ela brincou. — Tenho certeza que ele sabia que você estava na igreja. Evie

começou

a

explicar

para

não

machucar

os

sentimentos de Lily. Lily riu, sacudindo a cabeça. — Ele não teve qualquer problema em encontrar você, não é? Não se preocupe Evie. Eu não estou chateada. Por que eu não iria querer que você visse o King? — Por causa dos Last Riders. — Evie, eu não vou julgar o seu comportamento com os homens e mulheres na sede do clube, se é isso que você está esperando. Pareço egoísta para você? — Não, por quê? — Porque eu quero que você seja tão feliz como eu sou. Lily pegou a mão dela. Evie olhou de volta para a pessoa mais altruísta que já conheceu. Lily realmente era uma mulher de bom coração. Brooke faria picadinho dela se conseguisse a menor oportunidade, e Evie não podia deixar isso acontecer. — Lily, Shade lhe disse sobre Brooke, certo? —

Que

ela

é

sua

irmã,

e

vocês

tiveram

um

desentendimento. Ele disse que ela tinha uma coisa por ele,


e ele pensa que ela está mentalmente perturbada. — Devido às bochechas coradas de Lily, Evie estava certa que aquelas não foram exatamente às palavras que Shade tinha usado. — Não confie nela, Lily. Ela iria machucá-la e não hesitaria um segundo. A mão de Evie enrolou em torno de Lily, tentando fazê-la entender como ela devia levar a sério o aviso. — Eu vou ter cuidado. Shade já me fez prometer não ficar sozinha com ela. Não é fácil comigo trabalhando na igreja, no entanto. E eu realmente gosto do pastor Patterson. Eu não posso me imaginar indo para outra igreja, e eu amo meu trabalho. Você acha que é possível que ela tenha mudado? — Sem chance no inferno.


Capítulo 24

Evie estava à espera quando King tocou a campainha, frustrada consigo mesma por estar tão ansiosa. Ela começou a se vestir cedo e muito mais elegante do que a ocasião merecia. Nervosa, ela abriu a porta, esperando sua reação. — Evie, você está linda. — Ele pegou suas mãos, puxando-a para frente até que ela se sentiu pressionada contra a ele. Sua boca implacável tomou a dela, beijando todas as suas dúvidas para longe enquanto lhe dava novas para se preocupar. — Quer esquecer o jantar? — Seus olhos passaram de forma apreciativa sobre seu corpo. Ela apertou as mãos contra o peito dele, se dando algum espaço para respirar. — Não, eu não decidi se eu vou perdoá-lo hoje, amanhã ou nunca. — Evie deu de ombros em sua jaqueta pêssego, cobrindo o pequeno vestido preto com um cinto de ouro. Ela estava calçando um par de sandálias pretas que tinha recortes até os tornozelos. Ela pensou que parecia equilibrada e elegante enquanto continuava a ter um traço de atitude. King estava de volta em seu terno familiar, o que Evie teve que admitir que ela preferia. Ela se sentiu confortada, como se ele pudesse mantê-la segura e lidar com qualquer


coisa que ela não quisesse. Ela gostava da sensação de feminilidade que sentia perto dele. Ela tinha se escondido por um longo tempo, e agora ela queria sentir isso perto dele. Ela trancou a porta, e depois King a pegou pelo braço, levando-a para a calçada para seu carro e abrindo a porta para ela. Depois que ela entrou, ele fechou a porta, em seguida, caminhou ao redor do carro para chegar ao volante do motorista. — Essa a primeira vez para você? King riu. — Você está insinuando que eu estou sentindo a falta de Henry? — E você está? — Sim, mas não para o trabalho. Nós passamos muitas horas juntos ao longo dos anos, por isso é como sentir falta do meu braço esquerdo. — Vai ser um ajuste para você. — Para Henry, também. Ele já ligou para me checar seis vezes. — Eu vou ter que ligar para ele e lhe dizer que eu vou ficar de olho em você. — Você está tentando aliviá-lo ou fazê-lo se preocupar ainda mais? Evie riu. — Ambos. King entrou no estacionamento do Pink Slipper.


— No espaço de cinco minutos, você pode dirigir de uma extremidade a outra em Treepoint, a menos que você pegue o sinal vermelho do único semáforo da cidade. — É pequena. É por isso que Pink Slipper está tão cheio hoje à noite; É o único restaurante da cidade com autorização para vender bebidas alcoólicas, — ela disse a ele enquanto ele tentava encontrar uma vaga no estacionamento lotado. — Até agora, — disse King, saindo do carro. Evie lhe deu um olhar assustado quando ele abriu a porta. Ele pegou a mão dela, ajudando-a a sair do carro. — Estou pensando em lhes fazer competição. — Eu pensei que você estava se aposentando? — Eu não tenho planos para abrir um clube de strip, se é isso que você está pensando. Estou pensando em algo como isso, um restaurante com bar. — Isso é bom porque suas chances de abrir um clube de strip em Treepoint são nulas. Eu nem acredito que algumas dessas pessoas ficam nuas quando fazem sexo. A voz de Evie caiu para um sussurro quando eles entraram no clube. — Oh, eu acho que eles ficam, — disse King, olhando ao redor do restaurante cheio. — Eu não sei. Evie continuou a provocá-lo quando a anfitriã lhes mostrou


uma mesa reservada. Uma vez sentados, Evie olhou para King, admirando sua agressiva boa aparência, enquanto a garçonete pegava seus pedidos das bebidas. — Quando você começou a beber vinho? Evie olhou para suas mãos, ajustando seus utensílios. — Eu estou tentando cortar o uísque definitivamente. Eu não estou ficando mais jovem. Você sabia que beber em excesso pode te envelhecer? King tomou um gole de uísque, sua expressão suave divertida. — Você está bonita. Você não parece ter nenhum dia mais que vinte e um. — Mentiroso. — Ela revirou os olhos para o seu elogio transparente. A garçonete pegou os seus pedidos de jantar naquele momento. Depois que ela saiu, Evie observou com inveja, King tomando seu uísque enquanto ela tomava um gole de vinho, fazendo uma careta ao sentir o gosto assim quando os seus olhos pararam para algo sobre o ombro dele. Ela estava prestes a virar quando uma voz familiar os cumprimentou. O estômago de Evie deu uma guinada quando ela olhou para cima para ver o rosto de sua irmã, Merrick chegou ao lado de sua esposa, deslizando seu braço protetor em volta da


cintura. Os lábios de Evie apertaram e a mão dela apertou o copo de vinho, ameaçando partir a haste frágil. — Evie. — Pastor Patterson. — Evie se recusou a cumprimentar a sua irmã. — Eu não vi você na igreja desde que eu comecei aqui. Lucky disse que você era uma paroquiana fiel quando ele era pastor. Evie decidiu ser verdadeira. — Eu decidi frequentar a igreja em Jamestown. Ela quase se arrependeu da sua franqueza quando viu o olhar magoado no rosto de Merrick. Ele era um homem bom muito bom - e ele era completamente cego às falhas de sua esposa. — Sinto muito por ouvir isso. Eu estava esperando que você e Brooke superassem suas brigas de infância agora que vocês estão mais velhas. Brooke te enviou inúmeros convites para jantar. O mínimo que você poderia fazer seria responder. Evie, é sua sobrinha que ela está carregando. Nós realmente gostaríamos que o nosso bebê conhecesse a gêmea de sua mãe. Evie ignorado o corpo de King enrijecer do outro lado da mesa com as palavras duras de Merrick. — Eu não acho que isso vá ser possível, Pastor. Eu receio


não ter chegado ao ponto de oferecer a outra face. — Evie, isso foi desnecessário. — A voz chorosa de Brooke atraiu os olhos dos dois homens, um mais exigente do que o outro. — Eu vejo que eu estava errado em fazer um esforço para encorajar Brooke para tentar uma reconciliação. Espero que sua nova igreja possa lhe dar o que você precisa. — Espero que você tire esse véu, Merrick. Eu realmente desejo o melhor para você. Evie foi sincera. Ela não desejaria Brooke para o seu pior inimigo, muito menos para um homem como Merrick que merecia o melhor. — Vamos querido. Eu lhe disse que seria inútil. Brooke deu à King um sorriso doce antes de virar nos braços protetores do marido enquanto ele a levava para longe da mesa. — A investigação que eu fiz sobre ela não lhe fez justiça. Pobre coitado. — Por que investigou sobre ela? — Evie se obrigou a baixar a voz. — Não fique com raiva, mas eu tive que investigar Você, também. Evie começou a sentir uma dor aguda, mas fechou a boca. — Tivemos que investigá-lo também, mas você sabia disso,


assim como eu deveria saber. Então, você já conhecia meu passado antes que eu te contasse? — Uma parte sim, mas fiquei curioso depois que você me contou o que aconteceu. Essa parte não foi encontrada no relatório que me deram então eu pesquisei um pouco mais. Foi quando eu descobri um dos testemunhos dos homens sobre o envolvimento de Brooke. — Você já sabia sobre Levi antes que eu te contasse? King acenou com a cabeça. — Você quer saber a parte irônica disso? Ela fez isso para acabar com a minha amizade com Shade, e isso só a fortaleceu. Ela estava com raiva que estávamos sempre juntos. Eu não conseguiria passar por isso depois que Levi foi morto, se eu não tivesse tido ele para me apoiar. — Eu estou feliz que ele estava lá para você. — Evie viu a verdade em seus olhos. — Ela tem a vida que eu queria. Levi e eu estávamos planejando nos casar e formar uma família juntos. Ela nunca quis crianças. Ela odiava. — Evie... Naquele momento, a garçonete trouxe a comida, e, felizmente, o tema foi alterado, mas a atmosfera alegre tinha ido embora. Evie conseguiu comer uma pequena parte mesmo que não conseguisse se obrigar a tomar outro gole


do vinho horrível. King fez um gesto para a garçonete trazer a conta, lhe entregando o seu cartão de crédito. — Termine de comer. Eu vou ficar bem em um minuto. — O seu apetite não foi o único que ela arruinou, — disse ele, se levantando. Voltaram para a casa dela em silêncio. — King, eu... — ela começou quando chegaram à sua porta. — Vejo você amanhã, Evie. Sua boca roçou nos seus lábios, antes dele recuar indo para seu carro. Ele esperou até que ela estivesse dentro antes de sair de sua garagem. Ela estava tentada a convidá-lo, mas não queria voltar ao seu hábito de usar o sexo para escapar da dor de seu passado. Evie entrou na sala e sentou-se no sofá, olhando para o espaço. King tinha irrevogavelmente mudado. Tudo o que podia pensar era nele. Ela tinha sentido falta dele e queria tocá-lo. Nada disso tinha a ver com a falta que ela sentia de Levi. Ela estava cansada e ressentida por causa de Brooke, mas ela não sentia como se tivesse que sentar e pensar sobre o passado. Isso finalmente perdeu a sua força sombria sobre ela. Evie saiu do sofá e foi para a cama.

***


Segunda-feira era o dia mais ocupado. Ela estava levando um arquivo de volta para o escritório quando olhou para a recepção e viu Beth sentada lá. Evie abriu a porta, acenando de volta. — Eu não sabia que você tinha um encontro hoje com o Dr. Jones. — Ela pegou a breve pontada de dor que Beth tentou esconder. — Eu não tinha. Eu não estou me sentindo bem, então eu pensei em vir para o Dr. Jones me avaliar. Eu sei que eu estou sendo provavelmente paranoica, no entanto. — Eu tenho um quarto disponível. Vá lá dentro, e eu vou dizer ao médico que você está aqui. Evie foi para a enfermeira e passou a mensagem. Beth estava esperando gêmeos, e enquanto ela tinha uma pele naturalmente clara, ela parecia pálida para Evie. Entrando na sala de exame que ela havia colocado Beth, foi para a mesa. — Eu vou colher uma amostra de sangue seu Beth, enquanto esperamos o médico. — Ok. O olhar preocupado de sua amiga a atingiu, Evie engoliu, se obrigando a se concentrar. Ela foi treinada para manter um comportamento profissional, mesmo que Beth tenha se tornado uma amiga próxima. Ela tinha se tornado uma irmã


para ela mais do que sua própria irmã gêmea. Quando a Dra. Jones entrou, seus olhos mostraram a mesma preocupação de Evie. Ambas as mulheres trabalharam juntas para verificar Beth em seguida, falaram silenciosamente antes de se virar para Beth. — Beth, eu estou colocando você em repouso absoluto. — Antes que você pire, — Evie começou: — Eu vou assumir seus pacientes pelo resto da semana. Além disso, você já está treinando Dayton para assumir enquanto você estiver em licença maternidade de qualquer maneira. — Tudo bem. Eu queria dizer não, mas eu não vou correr nenhum risco com os bebês. — Boa escolha. Sua pressão arterial está um pouco elevada, então eu quero que você comece a dormir muito e relaxar. Sem se preocupar com os clientes. — Dra. Jones ordenou em sua voz sem brincadeira. — Se Evie está cuidando deles, então eu sei que vão estar em boas mãos. — Será que você dirigiu até aqui? — Evie lhe perguntou, desconfiada. — Sim, eu não queria preocupar Razer, — Beth admitiu. Evie pegou o celular. — Você não ouse, — disse Beth, estendendo a mão para


tentar afastar o celular. Evie pressionou o número de Razer, colocando o telefone no ouvido. Quando ele atendeu, ela explicou onde Beth estava e as ordens da médica. Ela desligou depois de ouvi-lo brevemente. — Traidora. Evie deu de ombros despreocupadamente. — Ele teria chutado a minha bunda se ele descobrisse que você estava aqui e eu não disse a ele. — Agora ele vai chutar a minha, — disse Beth, sentindo pena de si mesma. Evie reconhece os sintomas da gravidez avançada afetando o seu emocional. — Aquele homem nunca machucaria um fio desses cabelos louros seus, — disse Evie antipática. — Eu vou me vingar por isso um dia, — ela ameaçou. — Talvez sim, mas você é um inferno de muito mais fácil de enfrentar do que Razer.


Capítulo 25

King estava no estacionamento da igreja, à espera de Evie que foi deixar a roupa que ela tinha reservado para a loja. O quintal da igreja estava cheio com a cidade comemorando o quatro de julho, então os olhos de King procuraram por todo o quintal, à procura de sua filha. Ela estava inclinada contra um dos grandes carvalhos, enquanto esperava Shade terminar sua conversa com Viper e Rider. Shade estava de frente para a sua esposa, enquanto os outros dois homens estavam de costas para ela. Se ele não tivesse observando, ele teria perdido a comunicação silenciosa entre o casal. Lily estava olhando para Shade com um suave sorriso em seu rosto, e por um flash de um segundo, o rosto mudou para desejo aquecido antes que ela corasse recuperando a compostura. Shade pegou o olhar e ele retornou com o dele mesmo. Desculpando-se com os seus amigos, ele caminhou pelo pátio até a sua esposa, que estava freneticamente olhando em volta para se certificar que ninguém estava olhando. Seu marido a pegou, curvando-a para sussurrar algo em seu ouvido, antes de colocar um braço em torno do ombro, e depois levá-la através da multidão. — Você está os espionando? — A voz divertida de Evie chamou sua atenção.


— Shade realmente a ama, não é? — Não era uma pergunta. — Isso é o que eu venho dizendo nos últimos seis meses. Eles abriram a porta para o quintal quando Shade e Lily estavam prestes a alcançá-lo. — Saindo cedo? — King observou como Lily ficou vermelha brilhante. — O calor está começando a afetar Lily. Pensamos que poderíamos ir para casa até que esfrie, depois, voltaremos para assistir aos fogos de artifício. — Shade explicava com um rosto inexpressivo. King sorriu para sua filha envergonhada. — Eu te vejo mais tarde esta noite, então. — Vocês dois vão se divertir, — disse Lily rapidamente quando Shade a levou até a sua moto. King olhou atrás deles, quando Shade partia. — Eles ainda são considerados recém-casados, — Evie riu. — Eu nunca pensei que veria o dia em que ela estivesse tão feliz. Sua voz estava cheia de emoção quando ele se virou para Evie. — Estou feliz que viemos. — Eu também. Eu não perdi este piquenique desde que eu vim para Treepoint, mas eu não sei se eu teria vindo se


Lily não tivesse me contado que Brooke não estaria aqui hoje. Lily tinha dito a ela que Brooke havia levado sua sobrinha de volta à Geórgia para ver a sua mãe e ficariam lá nas próximas três semanas. Evie estava triste que a sua mãe e Brooke eram tão próximas, enquanto a mãe tinha virado as costas para ela. Evie não podia imaginar virar as costas para um de seus próprios filhos. Quando todos enchiam os pratos com comidas variadas; King estava muito cauteloso só colocando pequenas quantidades em seu prato. — Você está aprendendo. — Eu aprendo com os meus erros, — disse King, seguindo Evie para onde os Last Riders estavam sentados. Ele não tinha se encontrado com eles ainda, mas ele os reconheceu das fotos que tinham sido enviadas a ele quando investigou Shade. Eles eram um grupo de homens duros que haviam enfrentado muitos desafios. King tinha se criado de forma áspera, mas alguns deles provavelmente poderiam ensinar-lhe uma lição ou duas. — Inferno não, por que não me avisaram que estariam aqui, — o único que King conhecia como Train gemeu. King olhou na direção que ele estava olhando com horror. Um grupo de mulheres que entrou no piquenique estava vestido de forma chamativa, para dizer o mínimo. Uma com um cabelo vermelho brilhante estava vestida sedutoramente em um vestido colado, que deixava seu peito principalmente


nu. Ela tinha tatuagens no peito, que ele não poderia ver por causa da distância, e ela estava empurrando um carrinho duplo como se fosse uma arma de destruição em massa, fazendo as pessoas correr para fora de seu caminho. Se ele fosse imaginar duramente como seria a aparência de mulheres

motoqueiras,

essas

mulheres

caberiam

perfeitamente na imagem em sua mente. Elas estavam vestidas de couro, exibindo tatuagens e tinham cabelos com uma gama variada de cores. Uma das mulheres era mais alta e mais magra do que o resto, vestindo jeans preto apertado e uma camiseta com pontas de metal sobre os ombros. Seu olhar frio analisava os convidados do piquenique antes de virar para ficar atrás de umas garotinhas. As mulheres estavam vindo em direção a sua mesa. — Merda. — Calma Train. Nós vamos te proteger. — Lucky riu do dilema de seu amigo. — Eu não sei o que diabos você acha que é tão engraçado; Você não é mais um pastor. Elas vão considerá-lo carne fresca, — Train provocou. — Ei, cadela, por onde você esteve? King endureceu ao lado de Evie quando percebeu que uma das mulheres estava falando com ela. Sua mão rapidamente parou em sua coxa para evitar que ele desse uma resposta ao seu cumprimento grosseiro.


A mulher no vestido colado deu um tapa no braço da outra mulher. — O que eu disse a você sobre a porra de sua boca? — Ela então se virou para olhar para Evie. — Você vai nos apresentar ao seu novo homem? — King, esta é Sex Piston. Aquela com as pontas de metal é Killyama. Aquela com o cabelo roxo é Crazy Bitch. E T.A e Fat Louise estão lá com as garotinhas, furando a fila para conseguir pintar seus rostos. — Tenho que ensinar as crianças a se viraram sozinhas. — Sex Piston se gabava. — Elas são as únicas que furaram a fila. King

observou

a

mulher

dar

de

ombros

despreocupadamente, sem afastar o olhar perspicaz dele. Com o canto do olho, ele viu Train tentar falar com aquela com as pontas de metal; No entanto, ela o ignorou, caminhando para Lucky. — Este lugar está ocupado? — Bliss está chegando... Não, pode sentar. Lucky deslizou deixando a mulher abrasiva sentar. King, em seguida, notou uma loura pequena e atraente se virando para ir para outra mesa de piquenique. Evie apenas balançou a cabeça para ele quando ele perguntou por que a mulher não voltou para a mesa. Em poucos segundos, King teve sua


resposta quando a mesa foi completamente tomada pelo grupo de mulheres. Não muito tempo depois delas sentarem, King estava tomando um gole de chá gelado quando o bebê de Sex Piston começou a chorar. Ela pegou o bebê e sem mostrar sequer um indício de constrangimento, ela puxou o vestido para o lado, dando de mamar ao bebê na frente de Deus e todos no piquenique. — Um dos momentos mais bonitos da natureza, não é? — Disse Killyama. — É fácil para você dizer; Ele não está mastigando seu mamilo. — Sex Piston respondeu sarcasticamente. King engasgou, tentando conter as lágrimas dolorosas em seus olhos. — Elas têm esse efeito em todos, — Train disse severamente. — Eu vejo que Willa decidiu vir depois de tudo. Eu vou até dizer olá. Evie deu um pulo, feliz por ter conseguido uma oportunidade para escapar. King agarrou a mão de Evie. — Eu vou com você, — disse ele, apressadamente se levantando. — Covarde, — Evie comentou quando eles estavam longe da mesa de piquenique. — O que elas são?


— Elas pertencem aos Destructors. — Outro moto clube? — Sim. — E eu pensei que Treepoint fosse uma pequena cidade monótona, — King murmurou sarcasticamente. — Tecnicamente, os Destructors vivem em Jamestown, mas Sex Piston gosta de visitar, e muito. — Doce Jesus. — Oi, Willa. — Evie, King. — Você trouxe sobremesa? King perguntou sorrindo para a mulher bonita. Ela era tão pequena como a outra loira, mas enquanto a outra era magra e alegre, Willa era mais pesada e mais reservada. Não havia nenhuma comparação quando King olhava em seus olhos azuis ciano. — Sim, eu trouxe os bolinhos com um espumante. King começou a ir para a mesa para pegar uma, mas viu a mesa rodeada por crianças. — Desculpe. Quando Willa riu de seu show de decepção, a boca de King quase caiu aberta, olhando para a mulher, surpreso. Quando ela se esquecia de ser tímida, seu rosto se iluminava,


e o seu sorriso mostrava covinhas gêmeas. Uma dor afiada em seu braço o fez olhar para Evie. — Seja educado. — Ela sussurrou. King percebeu que ao encarar fixamente para Willa estava dando a impressão errada, mas ele não tinha trabalhado a maior parte da sua vida com mulheres sem saber como lidar com isso. — Me desculpe, eu estava encarando Willa, mas é apenas tão refrescante ver uma mulher deslumbrante com uma beleza tão natural. Quando Willa ficou vermelha, King pensou que ela iria se afastar, mas em vez disso, ela começou a lhe fazer perguntas sobre Queen City. — O que você fez lá? — Eu gerenciava várias empresas, — ele respondeu suavemente. — Isso parece interessante. Eu fico tentada muitas vezes em abrir uma padaria, mas eu realmente não quero estar presa ao trabalho todos os dias. Eu já tenho o suficiente para me manter ocupada. — Eu posso ter a solução. Agora que eu estou vivendo aqui, eu estou pensando em abrir um restaurante e bar, e eu certamente estou disposto a comprar as suas sobremesas para o nosso menu numa base regular. — Eu adoraria isso. Eu poderia criar algumas coisas


apenas para o seu menu. Eles continuaram a conversar até que King percebeu que Willa ficou pálida quando um homem entrou no quintal do piquenique com um grupo de cinco crianças. Ele notou as mãos tremerem quando ela enfiou o cabelo atrás da orelha. Até Evie notou seu comportamento, dando a King um olhar preocupado. Quando o grupo se aproximou, King viu que o homem olhou para eles. Ele tinha um rosto agradável, mas o olhar em seus olhos disse a King que era uma fachada. Ele teve a comprovação quando viu Willa se virar em direção a seu grupo. — Olá, Evie, Willa. — Ele acenou com a cabeça alegremente em direção a King, no entanto, ele não tirava os olhos de cima de Willa. — Eu pensei que você disse que não estava vindo para o piquenique. Você tinha uma grande encomenda para entregar; E foi por isso que você não poderia vir comigo. — Eu tinha... Eu tenho. — A voz de Willa estremeceu. —Eu só estava entregando uma das encomendas aqui. E parei para dizer olá para Evie e King antes de eu sair para fazer as outras entregas. — Oh. — Os olhos acusadores do homem não amoleceram. — Lewis é um funcionário na fábrica.


Na apresentação de Evie, King estendeu a mão para ele, o

que

Lewis

retribuir

antes

de

voltar

sua

atenção

imediatamente para Willa que estava tentando discretamente sair. — Você é um homem de sorte por ter tantos filhos. Você e sua esposa devem estar muito orgulhosos. A boca de Lewis se apertou. — Eles não são todos meus; Dois são da minha irmã. Evie olhou para King, explicando. — Sua irmã costumava ser uma funcionária nossa antes de morrer. — Eu sinto muito em ouvir isso, — King ofereceu suas condolências. Lewis deu de ombros, se virando mais uma vez para Willa, dando um passo mais perto dela. — Você vai voltar depois de fazer as entregas? — Não, eu preciso começar a fazer as encomendas de amanhã, — disse Willa, dando um passo para trás. — Willa, tenha cuidado. King tentou avisá-la, mas a mulher nervosa estava tentando ficar longe de Lewis e não estava prestando atenção para onde ela estava andando de costas. Ela colidiu com Lucky que estava carregando um grande prato com bolinhos e os esmagou em seu peito. Quando ele tentou segurar a si mesmo, ele deu um meio passo para trás, se


esbarrando em Rider, que deixou cair o prato no chão. — Que porra é essa, Lucky? Veja o que você está fazendo! — Disse Rider. King estendeu a mão para firmar Willa e ajudá-la a recuperar o equilíbrio. — Eu sinto muito. — Willa pegou o prato de bolinhos para longe de Lucky. — Você sempre foi desajeitada, — disse Lewis, levando o prato para longe de Willa e empurrando para King, que agiu automaticamente para pegar o prato. — Aqui, deixe-me. Evie pegou o prato em seu lugar, dando um passo para o lado e colocando-o em cima da mesa antes de pegar um punhado de guardanapos. Uma das crianças com Lewis se abaixou para pegar um dos biscoitos que Rider tinha abandonado e começou a comer. — Não, Chrissy. Isso é sujo. Willa tentou levar o bolinho para longe, mas a menina empurrou a mão dela, fazendo-a bater nas bolas de Rider. Willa empurrou a mão dela como se tivesse sido queimada. — Chrissy, jogue esse bolinho fora agora mesmo! — Lewis gritou. A menina começou a lamentar, atirando o bolinho em seu pai, que se esquivou, por isso bateu em Willa ao invés.


Quando o lábio inferior de Willa começou a tremer, King a agarrou, puxando-a para o lado dele, rindo. — Eu disse a você que todos estariam lutando por suas sobremesas.


Capítulo 26

Evie fechou a porta para a casa dela por trás deles. — Eu acho que eu tenho bolinho no meu cabelo, — disse ela, rindo enquanto olhava para King. — Você não tem razão para reclamar. Eu tenho que tomar um banho. Eu sinto que estou coberto de chocolate. — Você está. Vamos; Vamos tomar um banho. King hesitou. — Você tem certeza? Evie parou no último degrau. — Foi muito doce o que você fez para Willa. Eu não sabia que você podia ser doce. — Será que isso me dá pontos de brownie com você? — Absolutamente. — Evie sorriu, estendendo a mão para ele. Eles continuaram a subir os degraus para seu quarto. Ela tinha decorado o antigo quarto de Beth em pêssego e verde, parecendo um oásis calmante e foi bem sucedida em fazer um. Eles levaram suas roupas com cuidado para que as migalhas do bolinho não caíssem sobre seu novo tapete. — Eu vou jogá-los na máquina de lavar de manhã, — ela disse a King quando ele ligou o chuveiro, puxando Evie com ele.


— Ugh. Esta é uma casa antiga; É preciso tempo para a água aquecer. Ela odiava chuveiro frio. Depois que a água se aqueceu finalmente, foram capazes de lavar o chocolate pegajoso, e os ombros de King começaram a tremer de tanto rir. — O quê? — Evie perguntou. — Você viu o rosto de Rider quando ela bateu em seu pau? — O da Willa foi pior. — Evie começou a rir. — Lucky parecia que iria chorar por causa daqueles bolinhos, também. Ela deitou a cabeça na parede do chuveiro. — Isso não é engraçado; Eu pensei que Willa ia chorar. E Lewis foi tão ciumento, ele estava prestes a ter um derrame. Eu não acho que ela goste dele, no entanto. — Você acha? Quando ela tentou ir para o carro, ele e todos os cinco filhos a seguiram. King colocou a mão na parede do chuveiro conforme a sua alegria enchia o ambiente. — Você viu como Lucky ficou louco? Quando ele tentou fazer com que Lewis se afastasse, uma das crianças, na verdade, chutou ele. Evie estava rindo tanto que ela estava soluçando. Uma expressão séria atravessou o rosto de King. — Eu acho que ele a tem assediado pelo jeito que ela agiu. Evie assentiu com a cabeça em concordância. — Eu vou


parar em sua casa no meu próximo dia de folga e ver o que está acontecendo. — Boa ideia. Algo me diz que não é uma boa situação. — Eu, também. — A gravidade da situação de Willa permitiu Evie recuperar o controle. — Eu senti sua falta, King. De alguma forma, quando estou perto de você, eu sinto vontade de rir de novo. Ela enxaguou os cabelos, em seguida, estendendo a mão, puxou-o para a ducha com ela. — Eu não quero ficar mais sozinha, — ela admitiu. — Deus, Evie. Você acha que tem estado sozinha? — Ele a tirou do chuveiro, secando-a com cuidado antes de esfregar a toalha mais ou menos sobre seu próprio corpo. Ele então a pegou e levou para o quarto. Se sentando na cama, ele a colocou em seu colo. — Durante os últimos trinta anos, eu passei minha vida não me permitindo ficar próximo de ninguém. Eu até dei a minha filha, pensando que eu a estava protegendo. E na verdade eu estava tentando me proteger; Eu não queria perder alguém novamente depois de perder a minha irmã. Ao invés de endireitar a minha vida me escondi em uma vida que não valia a pena ser vivida. Eu tenho um monte de pecados a pagar. Seus olhos torturados fizeram Evie sentir vontade de


chorar. Ela estendeu a mão, colocando em seu rosto. — Ninguém pode nos prejudicar mais do que o que nós mesmos. — Quando você foi embora uma parte de mim foi com você. Eu pensei que voltar para Queen City, deixando Lily atrás, tinha sido doloroso; Mas quando você partiu você levou minha alma com você. Eu nunca vou deixar você me deixar de novo. — Eu não acho que você vai ter que se preocupar com isso, porque eu não vou a lugar algum. Quando ela se inclinou para beijar sua boca, sua língua lambeu seu lábio inferior, em seguida, puxou-o até que ele se abriu para ela. As mãos dela foram para os ombros, pressionando-o na cama. Ela colocou as pernas em cada lado de seus quadris, sentando em sua barriga se curvando para explorar sua boca. Evie levantou a cabeça para recuperar o fôlego, e King disse: — Alguém já te disse que você é uma beijadora excepcional? — Uma vez ou duas. Evie se levantou recuando para colocar seu pênis na abertura dela. Balançando os quadris, ela deixou a ponta do seu pau mal entrar nela. Sua mão desceu entre suas coxas, esfregando seu clitóris. — Você gosta que eu faça isso? — King trouxe seus


joelhos para cima e se inclinou para trás para que Evie colocasse seu peso em cima deles. — Está bem. Eu dou conta disso, — ela gemeu, deixando outra polegada dele deslizar dentro dela. King se levantou dirigindo seu pênis totalmente dentro dela. — Isso não foi justo. Eu queria ir devagar. — Eu não. Quando

suas

mãos

agarraram

os

seus

quadris,

deslizando para cima e para baixo no seu pênis, Evie ficou surpresa que ele foi capaz de levantar seu peso. Lendo corretamente sua surpresa, ele disse: — Eu estou malhando, — ela gemeu, esfregando seu clitóris mais duro e se empurrando para dele. King arqueou, gemendo, e, em seguida, parou de se mover. — Evie, é um poste de pole dance em seu armário? — Sim. — Por que tem um poste de pole dance em seu quarto? — Porque eu uso para malhar, — disse ela, ficando frustrada. — King, quando eu disse que você não precisava fazer nada, eu estava apenas brincando! — Você vai me dar um show mais tarde?


Evie parou de se mover, olhando para ele. — Isso depende se você não demorar muito em me dar um orgasmo, — ela retrucou. King a virou de costas, surgindo dentro dela em um duro impulso que rasgou um grito de sua garganta. — Baby, eu vou fazer você tão feliz, que quando você for dançar nesse poste você vai se sentir como se estivesse voando. Porra, eu me sinto muito bem agora, Evie pensou. Suas coxas agarraram seus quadris enquanto ele a fodia. Evie já usou uma variedade de homens e posições sexuais; Mas nenhum deles a fez se sentir tão íntima quando King fazia amor com ela. Evie sentiu seu corpo construir em direção a um clímax, agarrando-o com mais força. — Goze comigo, Evie. Com o seu comando ela gozou e sentiu seu pênis gozar dentro dela. Assim que ele saiu de cima dela, ela correu para o banheiro, batendo a porta do banheiro. — Evie, o que há de errado? — Ela o ouviu, mas não respondeu. Pegando uma toalha, sabendo que que seria inútil, mas ela ainda tinha que tentar. Ela freneticamente começou a se lavar, esfregando entre suas pernas tão forte que ela estava ficando vermelha e crua. — Que diabos você está fazendo? — Ele empurrou o pano molhado dela, jogando-o na pia. Evie começou a chorar,


escondendo o rosto em suas mãos. — Não me odeie. Era para eu buscar outra forma de controle de natalidade. Eu fiz a minha consulta com meu ginecologista, mas como Beth está em repouso absoluto, eu não tive tempo. — Evie, querida, acalme-se. Está tudo bem. — Você odiou a Brenda por ficar grávida. King fechou a tampa do vaso se sentando. Suas mãos a puxaram entre suas pernas, em seguida, beijou sua boca e sua barriga nua. — Evie, não há comparação entre você e Brenda. Eu estava drogado e não me lembrava de que tinha transando com ela; Eu não a teria tocado de outra forma. A cadela nunca sequer me disse que estava grávida. Ela tinha escondido Lily de mim, porque a mulher sabia que eu ficaria furioso. O dia que ele viu Lily sentada do lado de fora do edifício de apartamentos, suja e desnutrida, foi o pior dia de sua vida. O fato dele não saber de sua existência não tinha aliviado sua consciência; Só o fez sentir dor pelo tempo perdido que teve com Lily. Seu nascimento, seus primeiros passos, sua primeira palavra. Para ver a garotinha correr para ele gritando papai quando ele chegasse em casa do trabalho. A ligação de um pai e uma filha. Esse tempo não podia ser recapturado. Ele detestava Brenda. Não havia comparação entre ela e


Evie. — Para ser honesto, eu não me importaria se você ficasse grávida. Eu perdi o crescimento de Lily e gostaria realmente de fazer isso. Então, se você ficar grávida, eu prometo que não vou estragar isso pela segunda vez. O pensamento de segurar uma criança que eles tivessem feito preenchia um buraco vazio que ele ainda não tinha tido conhecimento que existia. Este seria um amor que ele poderia se fazer digno de ganhar desta vez. — Sério? — Evie levantou o rosto de suas mãos. — Sério. — Seus olhos violeta estavam cheios de agonia. — Sabe que Lily só me chamou de pai quando ela pensou que ela ou eu iriamos morrer? — King, você não foi o pai perfeito, mas não é tarde demais. Eu conheço Lily a um longo tempo; Essa não vai ser a última vez que ela vai chamar você de pai. Conhecendo-a, ela deve querer ter certeza que está tudo bem para você. Fale com ela. — Eu não sei como criei algo tão bonito como ela. — Baby, você não fez isso sozinho. — Brenda não merece nenhum crédito por dar a luz a Lily. — Eu não estava falando de Lily. — Evie olhou para o rosto que parecia tanto com sua filha. — Lily disse a Shade que se as coisas não tivessem


acontecido do jeito que aconteceu, ela não teria terminado em Kentucky. Eu não acredito nisso, mas eu acredito que ela terminou exatamente a onde ela pertencia. Assim como você, King. Talvez você não tenha sido um bom pai para ela quando ela era uma criança, mas você tem o resto de sua vida para fazer as pazes com ela. Fale com ela e comece de novo. Lily não é a única que precisa se curar. — Eu não quero trazer o passado e perturbá-la. — Então, não traga. Fale sobre o futuro, e deixe-a saber, que você vai sempre estar lá para ela. Ela chegou tão longe nos últimos seis meses, e uma vez que ela souber que você não está mais contra o casamento, ela não vai se sentir dividida entre vocês dois. King se levantou, pegando-a em seus braços. — Vamos dormir um pouco. — Não quer uma dança no pole hoje à noite? — Hoje à noite, eu vou ser o único a agradá-la. Eu tenho muito para compensar. É difícil um homem viver com tanta concorrência. King a carregava de volta para o quarto, colocando-a sobre a cama. Evie procurou seus olhos, talvez censura ou ciúme, e não achou. — King… — Evie, eu nunca estive com medo de um pouco de competição.


Seus dedos apertavam seu mamilo. — Eu estou certamente disposto a provar que eu posso mantê-la satisfeita. Evie sorriu de volta. — King, você pode provar a si mesmo e à mim a noite toda.

***

Evie colocou seu suco de laranja em cima da mesa, olhando para King em estado de choque. — Você vai fazer o quê? — Não fique tão chocada, — King resmungou. — Shade me convidou para ir numa viagem de pesca com todos os homens, a noite você tem o chá de Beth, e eu aceitei. — Você nunca foi pescar ou acampar uma noite em sua vida. King deu de ombros. — Quão difícil isso pode ser? Evie espalhou um pouco de geleia na sua torrada. — A única razão deles estarem indo pescar é para se livrar do chá de bebê, Lily está marcada para a vida por causa do chá de Sex Piston. — Todos os Last Riders estão indo, então eu tomo isso como um bom sinal por me convidarem.


— Merda nenhuma. Você simplesmente não quer ficar preso com todas as mulheres sozinho. — Isso não é verdade. King negou, se servindo uma xícara de café. Ele tinha chegado à conclusão que construir um relacionamento com Lily era mais importante do que acabar com o seu casamento com Shade. Ele ainda não confia no homem, mas ele estava certo que ele nunca faria mal a Lily. Ele imaginou que ir na viagem de acampamento com Shade mostraria a Lily que ele estava disposto a tentar. Shade pareceu surpreso quando ele aceitou o convite e King estava certo que tinha sido dado depois que Lily pediu. — Você sabe que você vai ter merdas na floresta? — Sex Piston e sua tripulação vêm para o chá? — Sim. — Então o acampamento será uma nova experiência que eu vou gostar muito. — Claro que vai, — disse Evie duvidando. — Estou começando a me sentir insultado. King olhou para ela por cima da seção de imóveis do jornal. Evie olhou para as roupas imaculadas de King. — Quando eu olho para você, 'homem ao ar livre' não me vêm à mente. King suspirou e mudou de assunto.


— Tenho uma reunião esta manhã com o proprietário do imóvel que eu disse a você sobre querer comprar para o restaurante. — Eu posso fodidamente garantir que ele não vai vestir um terno de dois mil dólares. — É tudo sobre a intimidação para obter o melhor preço para a propriedade, — King informou. Evie deu uma mordida em sua torrada, mastigando cuidadosamente. — Você já conheceu Drake Hall? — Não, o corretor de imóveis marcou uma reunião. — Ele não vai ser intimidado por você. Você quer um preço melhor na propriedade, leve Bliss com vocês; Ele vai estar muito ocupado olhando para os peitos dela para se concentrar no lance baixo que você jogar para ele. — Eu acho que posso lidar com ele. Eu comprei mais de cem propriedades em Queen City. Evie terminou sua torrada, colocando o prato na pia. — Não diga que eu não avisei. Ela voltou para a mesa, se inclinando para lhe dar um beijo. — Eu tenho que ir. Eu preciso ver alguns pacientes de Beth antes de ir ao supermercado para comprar os mantimentos para a festa de hoje à noite. — Você vai precisar de minha ajuda antes de eu sair? Shade e Rider não estão me pegando até esta tarde.


— Você pode soprar os balões para mim. Eles estão em cima da mesa na sala de estar. Evie podia ver em seu rosto que ele estava menos do que entusiasmado com o desafio de soprar balões. — Eu quis dizer recados que você precisa fazer. — Ele esclareceu. — Não, apenas os balões. Eu acho que se Shade pode fazer outra obra-prima com fraldas, então você pode explodir alguns balões.


Capítulo 27 — Então, como você está lidando em vez de foder com todo um clube de homens para ficar apenas com um homem? Evie encarou Killyama quando ela enchia seu copo de chá, tentada a despejar todo o jarro em sua cabeça. — Killyama! — Beth reprovou sua amiga, salvando Evie de ter que responder a sua pergunta na frente de uma sala cheia de mulheres, sendo que uma delas era a filha do homem que ela estava apaixonada. — Merda, não é como se todo mundo não estivesse pensando a mesma coisa, — continuou Killyama. Evie evitou o olhar divertido de Lily quando ela se sentou no sofá ao lado de Beth. — Então? Evie estava tentando se lembrar que a mulher era uma boa amiga de Beth e foi por isso que ela tinha convidado a equipe de Sex Piston. No entanto, ela estava pensando seriamente em enfiar uma das muitas chupetas que Beth tinha recebido como presentes em sua garganta esquisita. A mulher não calaria a boca até que ela respondesse. — Eu estou apaixonada por ele.


Onde diabos veio isso? Evie nunca teve qualquer intenção de afirmar tão diretamente, mas a cadela não iria deixá-la em paz desde que tinha chegado em sua porta. A sala ficou em silêncio, o que não era uma coisa fácil com tantas mulheres lotando a pequena casa. Todos os olhos se voltaram para Lily, esperando a reação dela. Ela se levantou da cadeira onde ela estava sentada. — Eu sei que você odeia abraços, mas eu vou lhe dar um de qualquer maneira. — Evie abriu os braços e Lily se se abaixou lhe dando um abraço que trouxe lágrimas aos seus olhos. — Porra, se eu soubesse que iríamos nos tornar num bando de maricas chorando, eu teria mantido minha boca fechada, — Killyama reclamou. Evie e Lily se separaram, rindo. — Isso teria sido um pedido impossível, — Beth ameaçou a amiga com um olhar aquecido. Evie deu um sorriso tranquilizador para Beth mostrando que não estava chateada, pegando uma vasilha com batatas fritas e oferecendo para todas como se nada tivesse sido falado. Ela estava determinada a fazer de sua festa um sucesso apesar de seus convidados. Ela tinha prometido a Razer que Beth iria se divertir depois dele ter pegado sua esposa mais cedo e a colocado no sofá. Ele não queria deixá-la, apesar dos homens impacientes apetando a buzina


no lado de fora, até que Evie tinha prometido cuidar bem dela até sua picape chegar de amanhã. Ambas Beth e Lily iriam passar a noite com ela, e Evie estava ansiosa para o tempo das garotas. Evie passou as batatas fritas para Willa. — Não, obrigada. — Filha da puta. O que é isso? — Perguntou Crazy Bitch. — Doce de manteiga de amendoim, — respondeu Willa. — Meu Deus maluco, — Jewell gemeu. — Isto é melhor do que o sexo com Lucky, e se você lhe disser, eu vou negar, ela ameaçou. As mulheres viraram para olhar para Beth. — Como eu saberia? A extensão do meu conhecimento sobre Lucky era só beijo. — Ela encolheu os ombros, corando. — Nós paramos de nos ver antes que isso progredisse tão longe. Evie notou que Willa pegou as batatas fritas. Pensando que a conversa casual sobre sexo a estava perturbando, Evie procurou mudar de assunto. — É realmente delicioso, Willa. Você poderia me mostrar como fazer? — E quanto a você, Evie? Qual é melhor, os doces ou Dean? Killyama se intrometeu antes que Willa pudesse responder. Ela reconheceu o olhar esmagado no rosto de Willa. Evie se


perguntou se Knox iria prendê-la se ela matasse a cadela. Farta, Evie colocou as mãos nos quadris, olhando para as mulheres

interessadas,

que

estavam

evitando

Willa

mastigando as batatas fritas, e a expressão envergonhada de Lily. — E eu só vou dizer isto uma vez, então nós iremos mudar de assunto. Há dois irmãos que eu nunca fiz. Um deles é Shade, o outro é Lucky. Agora, o doce é insanamente incrível, e se você quiser compará-lo com alguma coisa, então é melhor que a lasanha de Winter. — Não pode ser tão bom, — Bliss disse se levantando da cadeira para pegar um pedaço do doce. As mulheres desataram a rir de sua expressão. — Eu sou sua nova melhor amiga, — Bliss disse, pegando outro pedaço antes de voltar a se sentar. — Essa coisa é viciante. — É o mais pedido. Eu não consigo fazê-lo rápido o suficiente, — Willa explicou com um sorriso tímido. — Eu vou levar alguns para o clube, se você não se importa. Rider ama manteiga de amendoim. Eu estive tentando fazê-lo consertar o triturador de lixo por um mês, e esse doce vai me dar o suborno que preciso, — Bliss afirmou com a boca cheia de doces. Sex Piston pegou um pedaço do doce que estava acabando. — Garota, você poderia conseguir qualquer homem na


cidade com essas coisas. — Eu faria se fosse ela, — disse Jewell, levantando a mão para pegar outro, mas Bliss se levantou levando a bandeja para a cozinha. Willa ficou tão vermelha que Evie quase riu, mas ela não queria chamar ainda mais a atenção para a mulher envergonhada. — Os únicos homens que me querem são os únicos que pensam que eu vou ser sua escrava na cozinha. — Tenho certeza que isso não é verdade, — disse Lily pegando na mão da amiga. Willa fez uma careta. — Acredite em mim, é. Quando me chamam para um encontro, eles nunca me levam para um restaurante; Eles esperam que eu cozinhe para eles. — Lewis é um desses homens? — Evie perguntou, observando a reação de Willa. — Lewis acha que eu seria uma boa substituta para a sua mulher que fugiu com outro homem. O rosto de Willa ficou branco e seus olhos mostravam medo que virou o estômago de Evie. — Agora que ele está criando as crianças da irmã com os três dele, ele pensa que eu seria a mãe perfeita. Ele diz que eu sou muito gorda e feia para outros homens me perseguirem, e eu posso cozinhar, limpar e cuidar das crianças. Naturalmente, a parte mais importante é que eu


tenho um negócio próspero para ele sugar. — Você precisa de mim para ter uma conversa com esse filho da puta? — Perguntou Killyama se sentando ao lado de Willa. Os olhos de Willa abriam nas palavras sem filtro de Killyama. — Está bem. Eu tenho tudo sob controle. Evie não acreditava nela; Ela teria uma conversa com Shade quando ele voltasse amanhã. Enquanto Beth continuava abrindo os presentes, Evie organizou tudo para Razer não ter qualquer dificuldade em carregá-los amanhã, quando ele a pegasse. — De quem é este? — Beth perguntou quando Lily lhe entregou o último. — É do Pastor Patterson e esposa. Ele me deu hoje. Ele me disse que Brooke tinha deixado antes dela sair para visitar a mãe. — Ela sabia que estávamos tendo o chá para Beth? — Sim, ela ligou para a loja hoje para me perguntar se eu poderia jantar com o pastor hoje à noite. Eu lhe disse que não podia porque eu estaria muito ocupada ajudando com o chá. Rachel ofereceu para deixar algo para ele antes dela sair. — Disse Lily, pegando o papel de embrulho descartado. — Eu deixei uma tigela de sopa. O homem é impotente na


cozinha, — disse Rachel, pegando um punhado de batatas fritas. — Ela ainda teve a coragem de me perguntar se eu achava que Lily iria de manhã para fazer para ele o café da manhã. Eu disse que não, que ela estava passando a noite com você e Beth. O homem podia fazer sua própria tigela de cereais. Se meus três irmãos conseguem se alimentar, então eu acho que o pastor também pode. — Seus irmãos não sabem cozinhar? — Evie brincou. — Não, eles acham que isso é comigo. Eu continuo esperando que pelo menos um deles vá se casar. — Ela olhou para Killyama. — Você está namorando alguém? — Não. — Quer que eu marque com um deles? — Perguntou Rachel, esperançosa. — Qual? — Qualquer um que você quiser. — Evie não conseguia abafar sua risada na ânsia de Rachel. Killyama olhou para Rachel, desconfiada. — Qual deles tem mais armas? — Tate. — Me fisgou. Vou dar a ele uma chance primeiro. — Primeiro? — Rachel perdeu o sorriso. Killyama assentiu.


— Eu vou dar a todos os três uma chance antes de me decidir. — Deixa para lá. Rachel disse a ela. — Eles já brigam por causa de um chapéu; Eu não preciso deles se matando por causa de uma mulher. — Se você mudar de ideia, me avise. Sem dizer uma palavra, Rachel se levantou, e foi até a cozinha para tentar pegar outro pedaço de doce da bandeja que Bliss estava guardando. Foi depois da meia noite antes que as mulheres começaram a sair. Segurando a porta aberta enquanto elas saiam, Evie ouviu o estrondo de um trovão. — Eu não sabia que uma tempestade estava vindo. — Evie observou, vendo o relâmpago no céu. — Eu não sabia, também, — Winter parou na entrada. — Será que os homens vão ficar bem? — Sim. Não é como se eles estivessem dormindo em tendas. A cabana de Cash é grande o suficiente para manter todos, — assegurou Evie a ela. — Isso é bom. Eu estou preocupada com eles. — Eles estão perfeitamente seguros. Eles têm todas as comodidades: Televisão, rádio e maconhas. Tenho certeza que eles estão apenas bem.


Depois que todas foram embora, Evie e Lily limparam a bagunça. Quando Beth tentou se levantar para ajudar, Evie ameaçou chamar Razer, então Beth se afundou contra o sofá, estremecendo. — Você está bem? — Perguntou Evie. — Estou bem. Apenas um pouco de indigestão. Eu não deveria ter comido todas aquelas almôndegas. — Eu, também, — concordou Evie. Quando a maior parte da limpeza terminou, elas decidiram se entregar. Evie colocou para Beth vários travesseiros e um cobertor. Lily dormiria em seu antigo quarto no andar de cima, que Evie tinha transformado em um quarto de hospedes. — Confortável? — Você está brincando comigo? É verão, mas você pensaria que é inverno lá fora. — Eu tive receio que você ficaria com frio com o ar condicionado, — explicou ela. — Isso está legal. E este sofá é tão grande como uma cama de solteiro, e o banheiro está perto. Vá para cama. — Eu vou. Você está com o seu celular? — Beth pegou da mesa de centro, acenando para ela no ar. — Boa noite, — disse Evie, indo para as escadas. — Boa. — Tem certeza que não quer que eu fique aqui com você


até você se sentir melhor? — Lily hesitou ao lado de sua irmã. — Vá para a cama, Lily. — Eu vou. — Quando subiam as escadas juntos, Evie notou que Lily parecia tensa. — Eu vou vê-la durante a noite, disse Evie antes de ir em seu quarto. — Eu irei também. Eu não durmo muito bem em tempestades. — O trovão soou alto fazendo as duas mulheres pularem. — Nem eu também. Ela foi para o seu quarto depois de ter certeza que Lily não precisava de nada, colocou a camisola. O som da chuva estava batendo a janela quando Evie subiu na cama, esperando que a tempestade não fosse durar muito.

***

King acendeu o charuto enquanto estava sentado no barco. Eles tinham ficado na água por mais de uma hora. Shade e Rider ambos estavam com suas linhas de pesca na água. — Nós poderíamos voltar para a costa para você pegar outra vara, — Rider ofereceu. — Não, obrigado. Eu provavelmente perderia essa, também, — King disse desconfortável, mordendo o charuto.


Ele nunca ouviria o final disso quando Evie descobrisse que ele tinha lutado com um peixe e o peixe tinha vencido, levando

sua

vara

de

pesca

com

ele.

Ele

estava

contemplando a credibilidade em lhe dizer que tinha sido um monstro do lago que estava escondido nas profundezas do pequeno lago, mas não achava que ela iria acreditar. — Não se sinta mal. Temos muitas varas perdidas. Claro, estávamos todos bêbados como merda na época. — Rider brincou. King olhou para um Shade em silêncio, que estava sentado olhando para o lago. Ele teria que ser o primeiro a se mover para reparar o dano que ele havia criado. — Como Lily está se adaptando ao novo pastor e a esposa dele? — King decidiu começar uma conversa com um tema neutro. — Ela está se ajustando, mas não existe a conexão com Merrick como tinha com Lucky. — Dean está morando na sede do clube agora? — King abordou o assunto que ele estava mais interessado. — Sim. — A resposta de Shade foi curta e lhe disse nada. — Como isso funciona? Quando Shade suspirou, se virando para olhar para ele, Rider tinha um sorriso no rosto enquanto ouvia. King estava consciente que ele estava se fazendo de idiota e o homem


estava deixando isso óbvio. — Se você quer saber se ele participa das atividades do clube, sim, ele participa. Não que isso seja da sua conta. Lily e eu temos nossa própria casa separada. Nenhum de nós quer que Lily veja quando ele está festejando, então eu mando uma mensagem para ele quando Lily está na casa. Dean se preocupa com Lily e não tem nenhum desejo de manchar a sua imagem para ela. — Isso é um monte de trabalho que vocês dois tem para se certificar que Lily não fique desconfortável. — Ela vale a pena. As palavras de Shade trouxeram uma dor aguda no peito de King. Ele nunca tinha se dado o trabalho para fazer Lily feliz, enquanto ele tinha condenado Shade por ser um bastado sem emoção. — Sim, ela vale. E agora que estou na cidade, eu quero conhecê-la melhor. — King hesitou antes de acrescentar: — Ambos. Não quero invadir sua vida, apenas me tornar uma pequena parte dela. Eu quero ser capaz de ter um relacionamento com meus netos, quando vocês dois tiverem filhos. Foi o mais perto que ele pode falar a Shade que ele estava aceitando o casamento, independentemente que ele desse a mínima ou não. A única opinião com que Shade se importava era a de Lily. King concordava que sua opinião não


contava, mas ele não queria que nenhum sentimento duro ficasse entre ele ao longo dos anos. O barco ficou em silêncio; O único som era o da água batendo contra a lateral. —

Tem

outro

charuto?

Shade,

eventualmente,

perguntou. Foi a coisa mais próxima de um ramo de oliveira que King iria receber. — Sim, eu tenho. King pegou a sua caixa oferecendo um para cada homem. Quando Shade e Rider pegaram, cada um voltou para sua pesca; King relaxou em seu assento enquanto os homens conversavam num ambiente relampejando. Shade realmente falou com ele várias vezes sem ele iniciar a conversa. Não era muito, mas isso era o início de um novo começo. Shade e Rider conseguiram pegar seis peixes antes que o céu escurecesse e eles decidissem voltar para o acampamento. Eles ancoraram o barco, carregando suas caixas de equipamento e varas, enquanto caminhavam para a cabana. Os outros tinham pescado na margem e já tinha começado a fritar os seus peixes que tinham pescado. — Onde está a sua vara? — Viper perguntou da grelha. — Ele perdeu. — Rider ofereceu a informação. Os Last Riders caíram na gargalhada, fazendo piadas à suas custas. King se pegou bem-humorado, mas prometeu a si mesmo que não mostraria nenhuma piedade se o sapato


estivesse sempre no outro pé. Quando Viper e Cash serviram o

peixe,

que

estava

surpreendentemente

bom,

King

determinou que valeu a pena a gozação que ele havia aturado. Depois do jantar, todos eles limparam o campo em seguida, foram para dentro para fugir dos insetos e jogar cartas. Ele estava vencendo sua quarta mão seguida quando ele olhou para cima para ver que Shade não estava sentado à mesa. — O que você está fazendo? — King perguntou ao genro quando o viu recolhendo suas coisas. — Estou voltando. — Por quê? — King olhou para o relógio. — É depois da meia-noite. — Eu sei que horas são. A tempestade está piorando, e Lily tem medo de tempestades. — Ela está com Evie e Beth; Ela vai ficar bem. Estamos voltando pela manhã, por isso não há necessidade de caminhar quase dois quilômetros de volta a caminhonete nesta tempestade. Ligue para ela se você está preocupado, — Cash aconselhou, lançando duas fichas de pôquer na pilha na frente dele. King não disse nada, vendo a preocupação de Shade por Lily. Em vez disso, ele esmagou o charuto no cinzeiro e ficou de pé. — O que você está fazendo? — Shade parou colocando seu casaco.


— Indo com você. — King colocou suas botas depois de sua jaqueta. — Não há nenhuma necessidade de você vir. — Nós iremos voltar em algumas horas de qualquer maneira; Poderia muito bem ir agora. Shade não discutiu quando King abriu a porta depois de agarrar uma das lanternas. — Espere um minuto. Deixe-me pegar minhas coisas; Eu estou indo, também. Razer disse se levantando da mesa e reunindo suas coisas. — Porra, se vocês irem, então eu tenho que ir. Winter vai jogar isso na minha cara, que vocês foram correndo para suas mulheres, e eu nunca vou ouvir o fim de tudo. — Desgraçados chicoteados por bocetas estão arruinando toda a diversão, — disse Cash, ficando de pé. Quando eles reuniram suas coisas, King não sabia se era a decisão mais sábia deixar a segurança da cabana durante a tempestade furiosa, mas Shade fez King ansioso para sair. Cash trancou a porta atrás deles quando um estouro de um trovão soou alto. King não teve problemas para caminhar com a maioria dos homens quando eles viajaram pela floresta; Contudo, Shade andou num ritmo rápido que era difícil para qualquer


um deles acompanhar. Ele estava esperando por eles quando eles finalmente alcançaram seus veículos. Assim quando King, Cash, Rider, e Viper fecharam a porta da caminhonete, ele saiu do estacionamento, deixando o resto para ir em outra caminhonete. — Foda-se, por que pressa, Shade? — Perguntou Cash do banco traseiro. — As garotas não estão atendendo os seus telefones.


Capítulo 28 Evie rolou em sua cama, em seguida, se sentou; Ela pensou ter escutado um barulho. Pensando ser apenas o trovão, ela estava prestes a se deitar quando pensou ter escutado um barulho novamente. Ela olhou para o relógio de cabeceira e viu que os números iluminados estavam faltando. Foda-se, a energia deve ter caído. Se levantando ela estava colocando seu roupão quando viu a porta se abrir. — Beth, o que está...? — Shh... — Seu sussurro frenético fez Evie fechar a boca e ela correu para a sua amiga no escuro. — Há pessoas tentando invadir as portas da frente e de trás. — "Vamos para o quarto de Lily e ligar para polícia. Podemos nos prender lá até que a polícia chegue aqui. Você tem o seu telefone? — Não, eu o deixei ele lá embaixo. — Beth agarrou seu estômago, gemendo. — Beth! — Evie, pegue o seu telefone. Eu vou para o quarto de Lily. Quando Beth voltou para a porta, Evie correu para sua mesa de cabeceira, pegando o telefone. No entanto, quando


ela saía correndo do seu quarto, havia um homem mascarado no corredor vindo em sua direção. Ele levantou a arma na mão, apontando para ela, e por reflexo, Evie jogou seu telefone celular na cabeça dele. Freneticamente, ela correu para o quarto, que ela tinha dado a Lily, mal conseguindo fechar a porta. — Ajude-me! — Evie gritou quando ela lutou contra o intruso tentando abrir a porta. — Saia, — disse Lily. Evie não tinha escolha, a porta se abriu quando ela saiu, Lily jogou a lâmpada de cabeceira na cabeça do intruso. Evie o empurrou para trás quando ele caiu, derrubando-o de volta para o corredor. Lily e Evie bateram a porta, trancando-a rapidamente. — Ajude-me a deslizar a cômoda na frente da porta, — disse Evie, se virando para o lado da cômoda e começando a empurrá-la em direção à porta. Lily rapidamente ajudou, deslizando

o

mobiliário

pesado,

até

que

finalmente

conseguiram obtê-lo na frente da porta. — Evie! — Beth gemia. Ela correu para Beth, que estava sentada no chão ao lado da cama, ofegante. — Meus bebês estão chegando. — Relaxe, Beth.


— Não me diga para relaxar! Há assaltantes do lado de fora da porta, e meus bebês estão vindo mais cedo. — Lily, onde está seu telefone? — Estou procurando. Estava sobre a cômoda. — Evie viu Lily procurando o telefone no chão enquanto ela examinava Beth. O som de um tiro batendo na porta atraiu gritos de cada uma delas. — Lily, se abaixe! Evie colocou as mãos sob os braços de Beth, a arrastando para o outro lado da cama, empurrando o colchão da cama para fazer uma barreira na frente de Beth. — Lily, fique atrás do colchão, — Evie gritou para ela quando outra bala passou pela porta. — Eu tenho que encontrar o meu telefone. É a única chance que temos, — disse Lily, passando as mãos sobre o chão. — Por favor, Deus. Por favor, Deus, ajude-nos. — O coração de Evie quebrou ao ouvir Lily rezando enquanto ela procurava. Ela rastejou de volta para Beth que estava chorando, tentando abafar seus gritos. Evie suspendeu o vestido de Beth para examiná-la, vendo a coroa da cabeça de um dos bebês. — Beth, me escute. O primeiro bebê está chegando, o que significa que vamos ter que fazer isso sozinhas. Eu já


entreguei alguns bebês, então eu sei o que fazer, ok? Nós podemos fazer isso. Beth choramingou: — Tudo bem. — Achei! — Graças a Deus, — Evie murmurou. — Eu preciso de algo para cortar o cordão umbilical. — Eu mantenho uma faca pequena na minha bolsa. Está na mesa de cabeceira, — respondeu Lily. — Estou ligando para 911. — Diga-lhes para enviar uma ambulância, — instruiu-a Evie. O primeiro bebê já estava fora por agora. Ela empurrou a fronha do travesseiro, envolvendo cuidadosamente no bebê assim que ela verificou que o garotinho estava respirando. Ela cortou o cordão usando o canivete que ela encontrou na bolsa de Lily. Ela olhou por cima do ombro para ver Lily chorando. — Meu telefone não está funcionando. Ele deve ter quebrado quando nós mudamos a cômoda, — Lily sussurrou numa voz baixa, mas Evie sabia que Beth tinha escutado acima do choro do bebê. O som dos homens batendo seus ombros contra a porta fez as duas se levantarem para olhar sobre os colchões; A porta estava praticamente inchada para dentro devido os ataques dos invasores. No entanto, o grito


de Beth fez Evie voltar para ela. — Droga, pode qualquer outra coisa dar errado! Evie disse, em seguida, poderia ter se chutado. Ela não queria alarmar Beth. — O que foi? — Lily caiu de volta ao seu lado. — Segure o bebê. Evie levou o bebê longe de Beth, dando-lhe a Lily. — Evie? O sussurro fraco vinha de Beth enquanto ela tentava freneticamente conter o fluxo de sangue que escapava dela, Evie estava mais aterrorizada do que tinha estado em sua vida. Sua formação chutou enquanto ela trabalhava, se obrigando a se concentrar em salvar Beth e seus filhos, e não na batida da porta ou o som de passos que entraram no quarto. Ela não tirava os olhos quando Beth e ela ouviram os passos parar ao lado de Lily. Evie começou a chorar, sabendo que o próximo som que ouviria seria Lily sendo morta. — Por favor, não machuque o bebê. Evie chorava impotente, ouvindo Lily suplicando com o intruso. — Por favor. Quando um tiro ecoou pela sala, em seguida, mais três, um após o outro, Evie não parou o que ela estava fazendo.


— Lily! — Evie ouviu a voz de Shade. — Chame uma ambulância! Evie gritou quando a sala se encheu com os Last Riders. — E pegue a minha maleta do hospital do meu armário no quarto. Um minuto depois, a maleta estava ao lado dela. — A ambulância está a caminho, — King disse, se afastando. — Beth! Razer tentou chegar a Beth, mas não havia espaço suficiente. O quarto se encheu com os homens quando eles viraram seus corpos, em seguida, tirando a cama do caminho. — Beth. — A voz de Razer quebrou quando ele conseguiu pegar a sua mão. Evie olhou para ele. Ela não tinha que dizer nada; O sangue escorrendo por toda parte disse tudo.

*** A grande sala de espera do hospital estava totalmente silenciosa. Evie sentou ao lado de King, segurando sua mão firmemente. Ela estava usando um conjunto limpo que uma das enfermeiras tinha trazido quando ela tinha entrado na sala de

espera, coberta pelo sangue

de

Beth. Os

paramédicos haviam entregado o segundo bebê a caminho


do hospital. — Você precisa de mim para pegar alguma coisa? — King ofereceu. — Não. Evie limpava suas lágrimas. Eles ainda não tinham saído para lhes dizer se os bebês estavam bem. — Eu presenciei algumas situações assustadoras na minha vida, mas quando ouvi aqueles tiros e não conseguia chegar até você e Lily… Evie agarrou a sua mão com mais força, ouvindo a voz rouca de King. Ela tinha que tranquilizá-lo que estava bem. Razer se sentou ao lado dela petrificado, enquanto Lily e Shade se sentaram no outro lado. Um por um, cada um dos membros dos Last Riders entrou na sala. Evie olhou ansiosamente quando a porta se abriu para ver Sex Piston e sua equipe entrando e em seguida Stud com uma expressão sombria. A porta da sala de espera permaneceu aberta. Havia uma fila de motoqueiros em ambos os lados pelo corredor. Não eram só os Last Riders que lotavam a sala, mas também os membros do Blue Horsemen e os Destructors. Os olhos de Evie estavam encharcados. A simples amizade de Beth com Sex Piston tinha criado uma ponte entre os grupos que deveriam ter sido inimigos. Sex Piston tinha sido uma verdadeira amiga para Beth


quando a própria Evie tinha falhado. A mulher tão cheia de atitude, que levava todo mundo a loucura e amada por muito poucos, se ajoelhou na frente de Razer, colocando a mão sobre sua coxa. — Quando eu conheci Beth, eu pensei que não havia nenhuma maneira que ela pudesse ser real. Ninguém podia ser tão doce ou inocente. Quando cheguei a conhecê-la, eu percebi que ela era a pessoa mais real que eu já conheci. — No último mês da minha gravidez, eu estava com medo, medo do parto, da dor, de ser mãe. As lágrimas corriam pelo rosto de Sex Piston. — Ela me disse para não ter medo, que eu tinha que ter fé que tudo ficaria bem. Razer, nós dois iremos ouvir Beth e ter fé que ela e aqueles preciosos bebês ficarão todos bem. A compostura de Razer quebrou quando ele pegou Sex Piston em seus braços, e Evie se virou para o peito de King quando caiam as suas próprias lágrimas. — Evie, escute-a, Beth vai ficar bem, — King murmurou tentando acalmá-la. — Eu fui uma amiga horrível para ela, — Evie gritou. A culpa de anos atrás, nunca a tinha deixado. — Você salvou a sua vida, nossas vidas, — Lily contradisse. — Hoje à noite, quando aqueles homens chegaram, você


não saiu do lado dela. Você entregou seu filho, e o médico nos disse que foram as suas habilidades como uma paramédica que a manteve viva até que a ambulância chegou. Beth te considera mais do que uma amiga, ela te ama como uma irmã e eu também. — Desculpe-me. O médico exausto de pé na porta olhou para a multidão de aparência rude a espera de notícias. Razer levantou trêmulo. — Sua esposa está em recuperação. Leva pelo menos uma hora antes que você possa vê-la. — Ele apontou para a enfermeira. — Shelley irá levá-lo para o berçário. Há dois garotinhos esperando para se encontrar com o pai.

***

A cabeça de Beth virou em seu travesseiro, fechando os dedos sobre a mão que segurava a dela. — Razer, — disse ela baixinho. Razer levantou a cabeça, se levantando sobre o cotovelo ao lado dela. — Eu não acho que você deveria estar na cama comigo, — ela o avisou fracamente. — Shade vai bater na porta quando alguém estiver prestes a entrar no quarto.


Ela virou a cabeça em seu ombro, e sua mão veio para descansar no topo da cabeça dela. — Se os nossos bebês não estão bem, por favor, não me diga, Razer. Eu não posso aguentar. — Nossos filhos estão no berçário, e eles estão bem. Eles queriam esperar antes de trazê-los. Os seus sinais vitais ainda estão fracos, então assim que eles ficarem mais fortes, eles vão trazê-los. — Meninos? — Dois filhos. Você fez bem, gatinha. — Sua voz se engasgou com seu apelido. — Nós dois fizemos. Lily e Evie? — Elas estão esperando para ver você. — Eu pensei que íamos morrer. Lily nem sequer pediu por sua

própria vida;

Ela apenas

lhes

pediu para não

machucarem o bebê. Lágrimas se soltaram. — E Evie continuou tentando fazer o parto do bebê. Ela nos salvou Razer. — Você tinha dois anjos com você. Quando nós chegamos na entrada da garagem e vimos à porta aberta e as luzes apagadas, nós sabíamos que algo estava errado. Se Shade não tivesse uma boa pontaria... ele matou esses bastardos antes que eu pudesse chegar na porta da frente. Beth estremeceu contra ele.


— Gatinha eu nunca estive tão assustado na minha vida. Quando eu te vi, eu pensei que eu perderia você. — Razer, você nunca vai me perder. Mesmo se eu morresse, eu estaria sempre com você. — Não fale assim de novo! Você não tem permissão para usar as palavras 'eu' e 'morrer' na mesma frase. Você não tem permissão para morrer antes de mim, nunca! Você acha que você não poderia suportar perder nossos filhos? Bem, eu não poderia perdê-la e manter a minha sanidade. Gatinha, eu sei como é a vida sem você. Se eu morresse... Chocada, Beth tentou parar suas palavras, mas seu dedo pressionou contra seus lábios, detendo as suas palavras. — Se eu morresse — continuou ele — você seria forte o suficiente para continuar e criar nossos filhos. Eventualmente, você iria passar por essa vida até que pudéssemos estar juntos novamente. Eu, por outro lado, eu sou um imbecil. Se eu não pudesse tê-la, então não haveria nada de mim para dar a ninguém. — Baby, — ela beijou o dedo pressionado contra seus lábios: — Eu não vou a lugar nenhum. Nós vamos criar esses dois meninos, e você vai estar preso comigo por um longo tempo. Eu prometo. — Eu vou ver se a enfermeira vai trazer os bebês.


Razer levantou delicadamente da cama onde ela estava quase sentada. — Sim, por favor. — Eu quase me esqueci. Colocando a mão no bolso, ele tirou algo e depois, pegou a mão dela, deslizando seus anéis de noivado e casamento de volta com o mesmo olhar em seu rosto que tinha estado no dia do seu casamento. Ela sentiu sua hesitação em deixala, seus olhos nas máquinas conectados a ela. — Vá, Razer. Eu estarei bem aqui esperando... King acenou para Shade, que gentilmente clicou a porta fechada antes que Razer pudesse pegá-la, em seguida, caminhou pelo corredor, aliviado que sua jovem prima estaria bem e ela não segurava nada além de amor em seu coração por Evie.


Capítulo 29

Evie bateu na porta do quarto de hospital, entrando quando Razer a abriu. Ela levava os pacotes pesados para o quarto enquanto King transportava mais atrás dela, parando na cama da amiga. Olhando para o rosto exausto de Beth enquanto ela segurava os dois bebês envolvidos em cobertores azuis, ela fez uma breve oração de agradecimento antes de colocar os sacos na cadeira ao lado da cama. — Eu lhe fiz uma mala. Eu coloquei alguns vestidos, seu novo roupão, sua maquiagem e sua escova de cabelo. Ela levantou uma sacola azul de livro, em seguida, colocou de volta para baixo. — Eu também lhe comprei algumas revistas e palavras cruzadas. Eu encontrei seu Kindle; Ele está lá, também. Eu também lhe comprei alguns livros digitais, então se divirta. Ela se virou, pegando uma pequena mala azul de bebê de King. — Eu trouxe a mala que tinha arrumado para os bebês, também. Tirei o que era cor rosa que você tinha colocado e botei mais roupas de menino. Eu olhei para todos os seus presentes da festa e escolhi o que você precisava antes de chegar em casa e arrumei aquilo também.


Ela se virou para King novamente, pegando as flores e balões dele antes de colocar as flores na mesa de cabeceira. Colocando o ursinho de pelúcia segurando os balões em sua cama, ela foi para o lado de Beth. — Posso segurar um? — Ela perguntou. Beth fechou a boca, se levantando aninhando o pacote em Evie. — Você pode manter os dois. Rindo, ela entregou a King o outro. King pegou delicadamente o bebê, levando contra o peito. — Ele é lindo. — Obrigado. — Evie sorriu com o comentário orgulhoso de Razer. Quando King levou o bebê em seu outro braço, Evie olhou para os bebês, admirando seus minúsculos dedos. — Evie — Ela olhou para cima quando Beth chamou seu nome. — Não há palavras para dizer o quanto eu agradeço o que você fez. Você salvou a vida dos meus bebês. Eu te tenho uma dívida que jamais poderei pagar. — Beth... — Deixe-me terminar, por favor. Razer me disse o que você falou na sala de espera. Eu quero que você saiba que quando eu ataquei você depois que Razer e eu terminamos, eu estava magoada e irritada. Eu não entendia a lealdade


que você sentia pelos Last Riders na época, mas eu entendo agora. Eu quero que você perdoe a si mesma, porque eu já perdoei há muito tempo atrás. Ok? Evie assentiu com a cabeça, muito emocionada para falar. Sex Piston apareceu na porta quebrando o momento emocional. Seguida por Killyama, Crazy Bitch, Fat Louise e T.A, enfileiradas na sala ao lado, com os braços cheios de sacolas, balões e bichinhos de pelúcia. Sex Piston se inclinou sobre a cama, abraçando Beth. — Nem fodendo me assuste de novo assim. — Eu não vou. Sex Piston levantou, olhando o urso de pelúcia grande na cama com os balões. Ela se virou olhando para os itens colocados ao redor. Colocando as mãos nos quadris, ela estreitou os olhos, olhando para Evie que estava segurando os dois bebês. — Você vai repartir? — Você vai xingar quando você estiver segurando eles? — Eu não vou prometer nada, — disse ela, pegando o que estava dormindo. — Quais são os seus nomes? — Perguntou T.A, pegando o outro de Evie. — Nós ainda não decidimos. — Razer se sentou na cama ao lado de sua esposa. Evie se levantou, dando a Beth e Razer um abraço. —


Deixe-me saber quando você precisar de uma babá. — Eu acho que vai ser um pouco antes de eu deixá-los fora da minha vista novamente. Razer os seguiu da porta para o corredor, fechando a porta atrás deles. — Eu pensei que Lily estaria no quarto com Beth? — Evie perguntou. — Ela esteve aqui mais cedo, mas Shade a fez ir para casa para descansar um pouco. Ela vai voltar mais tarde. Ela e Shade vão ficar enquanto eu vou para casa dormir um pouco. Evie viu Rider e Train sentados nas cadeiras na sala de espera. — Eles estão esperando para ver Beth e os bebês? — Não, os irmãos querem manter a guarda sobre eles, até que possamos levá-los para casa. — Por quê? Preocupada, Evie parou de andar; A expressão feroz de Razer disse a ela que algo estava errado. — Porque Knox tem a identidade daqueles homens que invadiram sua casa; Eles eram profissionais. Até nós descobrirmos o que eles queriam, nós iremos vigiar vocês três. Nós conversamos com King ele vai ficar com você, e nós temos Beth e Lily cobertas.


Evie agarrou o braço de King, sentindo como se ela fosse desmaiar. — Evie! — King virou, pegando-a. — Estou bem. Estou cansada depois de ficar acordada por quase 48 horas. Eu vou para casa dormir. Eu verei você amanhã. — Até mais. Razer não pareceu acreditar nela, mas ela tinha que falar com Shade. Ela poderia estar errada, mas se ela estivesse certa, a única maneira de pegar a pessoa responsável era deixar quem estava por trás do ataque acreditar que o caso estava encerrado porque os suspeitos estavam mortos. Voltaram à casa de King, e assim que a porta se fechou atrás deles, King se virou para encará-la. — Não tinha nada a ver comigo. Eu liguei Henry; E está tudo está tranquilo em Queen City. — Isto não tem nada a ver com você. Nós dois sabemos quem foi o responsável. — Brooke? Você acha que ela acredita que pode ter Shade se ela remover os obstáculos em seu caminho? — Não, eu não penso assim. Eu acredito que é mais como, se ela não pode tê-lo, então ninguém pode. — Evie retirou seus sapatos. — Eu tinha esperança que o bebê fosse acalmá-la, fazê-la


um pouco mais humana. Acho que eu estava errada. — Evie, não sabemos nada ao certo. Isso tudo é especulação. Nós não sabemos com certeza. Evie sabia, lembrando-se do atirador de pé ao lado Lily. A arma tinha sido apontada para ela. — Eu nunca vou esquecer Lily implorando pela vida desse bebê. — Evie, acabou. Beth, os bebês, Lily e vocês todos estão vivos. Nada mais importa. Vá para o meu quarto e tome banho. Vou lhe trazer um copo de vinho. — Foda-se o vinho traga-me um uísque. — Tudo certo. Eu estarei lá em um minuto. Evie foi até o quarto de King. Ela havia tomado banho antes, quando ela pegou os presentes de Beth, então outro não seria necessário. Ela estava tirando seu jeans quando olhou para sala. Sorrindo maliciosamente, ela chutou seu jeans para longe. Quando King entrou no quarto, carregando os copos, um flash de movimento chamou sua atenção. — Eu vejo que encontrou a minha surpresa. — Ele colocou seus copos na mesa de cabeceira. — Esse é melhor que o meu, — disse Evie no topo do poste de pole dance. — Eu estava com medo que você pudesse quebrar o pescoço com o que você tinha. Henry providenciou um e


enviou para mim. — Quem instalou? — Perguntou Evie, se lançando de cabeça para baixo. King desabotoou a camisa, tirando suas roupas, sem tirar os olhos de seu corpo. Deitou-se nu na cama, pegando seu uísque antes encostar-se à cabeceira da cama, curtindo o show. — Eu não entendo por que você constantemente acredita que eu não posso fazer as mesmas merdas que homens normais fazem. Evie parou de girar para olhar para ele. Mesmo nu, ele parecia elegante e sofisticado. — Como foi à viagem de pesca? Pegou alguma coisa? — Não. Apenas Cash e Shade. Meu genro está começando a me dar um complexo, — se queixou terminando sua bebida, em seguida, colocando o copo na mesa de cabeceira. Evie riu, descendo e se exercitando do jeito dela no poste. — Eu não vi sua vara de pesca quando Cash trouxe o seu material na minha casa. Onde é que está? — No fundo do lago, — King admitiu relutantemente. Evie riu, girou em torno da parte de baixo do poste, em seguida, virou de costas para ele, deslizando para baixo num agachamento completo.


— Venha aqui. Evie escorregou para o outro lado da sala, se arrastando pela cama para se ajoelhar ao lado dele. — Então quem instalou o poste? — Train e Rider. Evie

estendeu

a

mão,

arrastando

os

dedos

provocativamente na ponta do seu pênis. — Será que você aproveitou o show? — Você não percebeu? Evie se inclinou sugando a ponta do seu pênis em sua boca. A mão dele foi para seu cabelo, puxando-a de volta para o seu rosto, segurando-a. — Henry enviará alguns outros pacotes também. Eu pensei, já que você estaria fazendo um show para mim, assim você pode ter uma fantasia. — Quais? A cabeça de Evie levantou uma fração de segundo. — O laço vermelho para mim, e a dominatrix para você. Quando a cabeça de Evie baixou novamente, sugando-o até o fundo de sua garganta, ele gemeu enquanto sua língua enrolava em torno dele e seus dedos em suas bolas. Sua boca, em seguida, deslizou até seu comprimento novamente. — Lhe disse para enviar o chicote também?


— Isso, eu poderia ter esquecido. Evie começou a se levantar, mas a mão em seu cabelo a impediu. — Eu pensei que você iria querer escolher o seu próprio on-line. — Isso vai funcionar. — Sua cabeça foi para baixo, sua boca fechando sobre ele novamente. — Claro, eu começo a experimentá-lo primeiro. Essa era uma situação ganha-ganha tanto quanto ela estava preocupada. Quando ele estava prestes a gozar, ele usou a mão no cabelo dela para sair de sua boca quase estourando seu pênis. Inclinando-se para frente, ele mudou para cima dela e afundou cada centímetro em sua boceta molhada. Pegando um mamilo em cada mão para esfregar, ele observou seu pênis desaparecer dentro dela. — Eu acho que nós deveríamos sair da cidade na próxima semana. Disse King, assistindo seus mamilos se afastarem, implorando par serem sugados. Ele se inclinou lambendo um. Evie estava prestes a gozar, deslizando para cima e para baixo seu pênis. Seus dedos foram para seu clitóris enquanto ele a fodia. — Ok. Ela estava apenas prestando atenção a seu orgasmo.


— Eu queria ter meu pau perfurado. O que você acha? Ele sorriu contra seu peito. Evie gozou, com os joelhos segurando os quadris de King, enquanto ela moía para fora o seu orgasmo até que ela estava fraca em seu peito. — Eu acho que é uma excelente ideia.

***

Evie atendeu a batida na porta. Ela estava lá embaixo para pegar mais caixas. King queria que ela fosse morar com ele, e tanto quanto ela amava sua nova casa, ela queria mais viver com ele. O quarto era um lembrete constante de que homens tinham sido mortos no andar de cima. A tragédia que quase aconteceu à fez ansiosa para terminar de pegar suas coisas para evitar ir lá em cima mais vezes. Ela não ficou surpresa ao ver Knox do outro lado da porta. Ele tinha ligado mais cedo para perguntar se poderia dar uma passada por lá. — Ei, Evie. — Knox. Ela fechou a porta atrás dele. — Quer uma xícara de café? — Parece bom.


Eles foram para a cozinha, onde Evie serviu a ambos uma xícara. Knox se apoiou no balcão bebendo o seu. — Qual é a notícia que você disse que precisava me dizer? — As identidade que vieram sobre os homens. Eles eram da Georgia. Evie se inclinou trêmula contra o balcão. Evie sabia que sua irmã a odiava, mas ao ponto de realmente ter alguém para matá-la era assustador. Não havia nenhuma dúvida em sua mente que Brooke era responsável pela invasão. — Eu pedi a polícia para verificar uma possível conexão com Brooke e os homens. Eles me informaram que não havia provas suficientes para prosseguir com a investigação. — A família do meu pai tem muita influência. — Então eu juntei. Pedi a alguns de meus amigos que moravam lá para verificar isso para mim. Nós dois sabemos que ela está cobrindo os seus rastros, e como todos os invasores foram mortos, não temos nada para ligar a ela. Estamos praticamente parados até que algo aconteça. Sinto muito, Evie. — É o que eu esperava. Evie colocou seu copo no balcão ao lado do seu. — Eu não posso acreditar que ela me odeia tanto a ponto de realmente tentar me matar. — A coisa é, do jeito que você descreveu a invasão, eu


não acredito que você era o principal alvo. Evie sentiu a cor de seu rosto. O fato de que ela estava relacionada com alguém tão mal revirava seu estômago. Knox a pegou em seus braços, abraçando-a. — Vai dar tudo certo. Shade está cuidando de Lily, e King tem as suas costas. Ela não é estúpida o suficiente para tentar algo novo. Ela sabe que estamos na cola dela. — Então, ela fica longe novamente e impune? — Temo que sim. Evie deu um riso amargo. — Ela foi a responsável pelo meu estupro, e indiretamente, na morte de Levi e Sunshine, agora isso. Eles ainda estariam vivos se não fosse por mim. A culpa que ela tinha abrigado dentro dela por anos aparecia em seus olhos assombrados. Ela se punia de todas as formas possíveis por viver enquanto eles tinham morrido. — Evie, você não foi responsável por qualquer uma dessas mortes. Levi foi morto em uma luta, e Sunshine foi morta por uma bomba. Levi poderia ter saído do bar mais cedo, e Sunshine conhecia os perigos quando ela se juntou ao serviço militar. — Mas... Se eu não tivesse sido estuprada, então nenhum deles teria estado lá. — Você. Não. É. Responsável por seu estupro! Esses


bastardos sim. Eu já lhe disse isso muitas vezes. Evie, acredite em mim; Depois que Sunshine morreu, eu queria alguém para culpar, para me ajudar a lidar com a dor, por isso, acredite em mim quando eu digo que não foi culpa sua. Você finalmente vai acreditar em mim? Evie assentiu com a cabeça contra seu peito. — Você é feliz agora? — Sim. Diamond e eu estávamos destinados a ficar juntos. Ninguém mais poderia lidar com as loucuras dela. Ela praticamente transformou o nosso quarto de hóspede em um abrigo antibombas. E você? Evie riu, levantando a cabeça. — Sim, mas King não consegue consertar um vazamento, se sua vida dependesse disso. — Nem eu posso, tampouco. Rider sempre foi o faz tudo. — Eu não sabia disso, — brincou Evie, se afastando para encher seus copos. Quando ela se virou, ela ouviu King descer os degraus. Indo para os armários, ela retirou outra xícara. — Knox, — King o cumprimentou quando entrou na sala. — King. Os homens se entreolharam cautelosamente. Evie colocou seu café quando Knox repetiu para King o que havia dito a ela. Evie entregou o copo a King,


encontrando seus olhos preocupados. — Não há nada mais que possamos fazer? — Não. — É seguro para Lily ficar na loja da igreja? — Acredito que sim. Brooke é inteligente; Ela não vai fazer nada que vá lançar suspeitas sobre ela. Knox disse severamente, colocando a sua xícara na mesa. — É melhor eu voltar para o escritório. Tome cuidado, Evie. — Eu vou. Evie caminhou para a porta. Quando ela voltou para a cozinha, King estava sentado na mesa, parecendo pensativo. — Você não parece chateada, — disse. — Era o que eu esperava. Evie se sentou à mesa. — Eu estou rezando que Brooke esteja assustada por quase ser pega. — Se não? — Ela está fodida desta vez, ela percebendo ou não. Tenho toda a confiança que Shade vai lidar com Brooke. — Quanto mais cedo melhor. Evie deu uma risada sarcástica. — Ela não tem ideia com quem está lidando King. Ele começou a rir. — O que é tão engraçado?


— Eu nunca pensei que veria o dia em que eu estaria realmente feliz por Shade ser um bastardo de coração frio.

Epílogo

Enquanto King virava o hambúrguer escaldante, ele sentia que era ele que estava queimando no fogo sob o sol de fim de verão; Shade caminhou até ele com uma cerveja na mão lhe entregando. — Obrigado. — King tomou um longo gole da cerveja gelada. — Quer que eu assuma por um tempo? — Shade ofereceu. — Nem sequer pense nisso. Evie acha que eu não posso fazer qualquer coisa de macho. Este é meu jeito de lhe provar que ela está errada. — Churrasco é coisa de macho? — Os olhos de Shade foram para sua camiseta suada. — Não é? Perguntou King, enxugando o suor da testa com uma toalha de papel. — Você não vai se sentir muito viril quando você passar mal com o calor.


— Basta manter as cervejas vindo; Os hambúrgueres estão quase prontos. A multidão se reuniu no quintal da sede do clube para os batismos dos filhos de Beth e Razer. Muitos estavam esperando para serem alimentados, já fazendo seus pratos com o buffet que as mulheres tinham feito. Graças a Deus, ele foi capaz de terminar de fazer o último dos hambúrgueres. Então ele procurou por uma sombra de uma das árvores onde as mesas tinham sido colocadas. Evie acenou para ele do outro lado do quintal, segurando um dos filhos de Beth, enquanto o outro bebê estava nos braços do pai. Ele não conseguia dizer qual Evie estava segurando de onde ele estava sentado, mas ele tinha quase certeza que era Noah. Evie nunca iria admitir isso, mas ela tinha se ligado ao bebê que ela estava segurando. Chance era menor, mas ele era um lutador. Ele tinha nascido azul. Beth disse que foi dada ao seu filho uma segunda oportunidade de vida. King olhou para o anel de casamento em seu dedo; O menino não era o único a quem tinha sido dada uma segunda chance. Ele e Evie, com Lily e Shade, tiveram uma cerimônia tranquila em seu quintal. Com Lucky realizando a cerimônia, foi o momento mais bonito de sua vida. Saindo de seu devaneio, viu Lily saindo de sua casa, carregando um grande livro. Quando o viu sentado debaixo da árvore, ela caminhou até a mesa. — O que está fazendo sentado aqui sozinho?


— Tomando um fôlego, — King admitiu à sua filha. Lily riu, sentando à mesa ao lado dele e colocando o livro na frente dele. — Eu fiz isso para você. — Para mim? Surpreso King estendeu a mão, abrindo a página de recortes para encontrar fotos de Lily com a idade que ele a tinha deixado com os pais de Beth. — Eu tinha oito anos aqui. — Eu sei. King virou a página, olhando para as várias fotos de Lily. Em um delas, ela estava na igreja, em outra ela estava sentada ao lado de Beth. Havia até mesmo uma brincando com uma boneca. King estendeu a mão trêmula, virando outra página. Nesta, ela parecia ser ligeiramente mais velha; esperando o ônibus escolar, jogando no pátio da escola, uma num traje de sereia durante uma Festa de halloween. — Eu tinha nove anos aqui; Disse Lily, colocando a mão sobre a dele. Ela virou as páginas lentamente, lhe mostrando sua vida uma página de cada vez. As sombras e a dor nos olhos dela estavam sempre lá até que ela mudou para a última página. Nessa página, ela colocou as fotos do casamento, e nada


estava em seus olhos a não ser felicidade. — Lily… — Eu não estou lhe dando esse livro para lhe mostrar o que você perdeu, mas para compartilhar com você a vida maravilhosa que você me deu. Obrigada. King poderia apenas acenar. Se ele chorasse todos os Last Riders veriam, assim como Evie. Machos não choram. — Há mais uma foto que eu quero que você veja. Lily mudou para a página final. Nela havia a foto de um ultrassom. — Eu queria que você fosse o primeiro a saber. Shade e eu vamos ter um bebê. Pai, você vai ser avô. King olhou para a foto, chorando. Ele foi de todas as pessoas que ela amava, o primeiro a ser presenteado com a notícia de seu filho. A criança pequena na imagem era seu neto. — Você ainda não disse a Shade? — Sua voz estava cheia de emoção. — Ainda não. Quando ambos assistiram Shade caminhar em direção a eles, King fechou a página de recortes. — Você está pronta para comer? Shade perguntou a Lily. King limpou as lágrimas de suas bochechas.


— Não, você se importaria de ir até o carro? Eu deixei um pacote de fraldas no banco de trás, pensei que podíamos... Lily começou maliciosamente. — Não. Eu não estou fazendo outra coisa de fralda. Eu não me importo para quem seja. Shade parou o seu discurso dando uma boa olhada no rosto King. — É Evie...? — Não — disse King, incapaz de conter seu sorriso por mais tempo. Shade olhou entre eles. Seu rosto abriu um sorriso quando ele levantou Lily da cadeira girando em seus braços. — O que está acontecendo? Evie perguntou quando ela veio ficar ao lado dele. — Você estava chorando? — Sim, — King admitiu. — Por quê? — Lily me chamou de pai.

Fim


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